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Organizador
ADMINISTRAÇÃO EM FOCO
estudos multidisciplinares
Claudio Luiz Chiusoli
Organizador
1ª edição
Guarapuava
Apprehendere
2020
Organização: Claudio Luiz Chiusoli
Conselho editorial
Prof. Aleksander Roncon – Mestre Administração UNISAL
Prof. Alexandre Borges – Mestre Administração UEL
Prof. Luciano Munck – Doutor Administração FEA/USP
Prof. Saulo Fabiano Amâncio Vieira – Doutor Administração pela Universidade
Nove de Julho
FICHA TÉCNICA
Capa e diagramação: Luciano Or z
Revisão: Suellen Fernanda de Quadros Soares
Editores: Isis Lenoah Or z e Luciano Or z
Foto da capa: Pixabay
2020
APPREHENDERE
(42) 3304-0263
Rua Marechal Floriano Peixoto, 1795
Sala 02 - Centro - Guarapuava - PR
www.apprehendereeditora.com
Todos os direitos reservados
prefácio
Escrever um ar go e relato de pesquisa não é tarefa fácil e muito menos organizar uma obra,
pois ela deve ser redigida com critério metodológico e rigor cien fico.
A proposta da organização do livro é des nar aos acadêmicos e professores pesquisadores da
área de ciências sociais aplicadas, para aqueles que desejam navegar na seara da produção
cien fica, por meio da leitura desses relatos de pesquisa que foram estruturados no formato
de capítulos, como proposta da busca da mul disciplinaridade.
Essa obra é desdobramento de muito trabalho, pesquisa e dedicação dos autores envolvidos
que laboram na área acadêmica que estão sempre na busca de aprimoramento constante no
ensino, nas orientações e publicações.
Então, estes relatos de pesquisas são uma coletânea de estudos mul disciplinares que não
foram encaminhados para as revistas e periódicos. Englobam, dessa forma, a variedade de
áreas da administração e torna-se desejo que possa haver uma sequência organizada por
áreas temá cas como marke ng, finanças, produção, recursos humanos e meio ambiente,
bem como outras áreas afins.
Para propor a estruturação do livro, idealizou-se conforme as divisões acadêmicas definida
pela ANPAD (Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Administração), quais
são:
ADI – Administração da Informação
APB – Administração Pública
CON – Contabilidade
EOR – Estudos Organizacionais
EPQ – Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade ()
ESO – Estratégia em Organizações
FIN – Finanças
ITE – Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo
GOL – Gestão de Operações e Logís ca
GPR – Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho
MKT – Marke ng
Assim, os 11 relatos de pesquisa estão adequados em capítulos e seus respec vos resumos
para uma melhor compreensão dos estudos de interesse, na seguinte forma:
Os autores Marcio Alexandre Facini e Joceliane Antunes Araujo Camargo publicam o assunto
“Programa bom negócio Paraná: ação governamental estratégica de fomento ao
empreendedorismo”, com o obje vo de apresentar como o Programa Bom Negócio Paraná
foi executado pelo Núcleo de Apoio ao Empreendedorismo (NAE) da Unicentro de
Guarapuava, de 2012 a 2019.
Resumo:
Diante das transformações do mercado e das mudanças que as empresas enfrentam, a
realização de ações de fomento às Micro e Pequenas Empresas (MPE), torna-se relevante
iden ficar quais são e como estão sendo desenvolvidas ações de fomento às Micro e
Pequenas Empresas (MPE). Portanto, este trabalho obje va apresentar como o Programa
Bom Negócio Paraná foi executado pelo Núcleo de Apoio ao Empreendedorismo (NAE) da
Unicentro de Guarapuava, de 2012 a 2019. Para tanto, foi realizada uma pesquisa teórica bem
como de um estudo descri vo documental dos resultados alcançados pelo NAE desde 2012,
no município de Guarapuava/PR. O estudo permite concluir que o obje vo, quanto ao
público-alvo visado, está sendo alcançado, o que contribui para o alcance do obje vo geral do
Programa. Tais dados podem auxiliar na compreensão de como é composto o perfil dos
concluintes, para planejamento e organização do curso. Por fim, vale salientar que futuros
podem pesquisar o impacto que a par cipação no Programa causaram efe vamente nos
empreendimentos, para atestar a eficiência da ação.
O autor Márcio Luiz Bernardim com o manuscrito in tulado “Os estudantes da educação
profissional: caracterização e relações com a escola”, com o obje vo de conhecer as
caracterís cas sociais e laborais dos estudantes, além de captar suas percepções sobre a
escola e o trabalho.
Resumo
Este texto apresenta o resultado de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública
estadual de oferta noturna, localizada em um município de médio porte do interior do Estado
do Paraná, com o obje vo de conhecer as caracterís cas sociais e laborais dos estudantes,
além de captar suas percepções sobre a escola e o trabalho. Os dados empíricos foram
ob dos mediante a aplicação de um ques onário semiestruturado aos estudantes da oferta
noturna. Para o aporte teórico foram u lizados pesquisadores brasileiros que estudam as
relações entre a educação e o trabalho (KUENZER, 2000, 2006; FRIGOTTO, CHIAVATTA &
RAMOS, 2005; FERRETI & SILVA, 2017, entre outros), e que estudam a(s) juventude(s)
(SPOSITO, 2005; CARRANO & DAYRELL, 2013, entre outros). Também foi u lizada a legislação
e indicadores referentes ao ensino médio e à educação profissional. Os resultados mostram
que a educação profissional de oferta noturna atende a um público menos jovem, mais
feminino, cujas famílias têm um histórico de inserção profissional precária. Seus estudantes
veem no ensino técnico a oportunidade de con nuar na escola, buscando com isso a melhora
das suas condições de trabalho e renda. Tais dados permitem ra ficar a importância da
educação profissional e da sua oferta noturna para atender às expecta vas educacionais e
profissionais de um público que, caso contrário, estaria marginalizado do processo educa vo.
Os autores Thiago Spiri Ferreira e Eliseu Aguiar de Gouveia com relato de pesquisa “Balanced
scorecard (BSC) como ferramenta de gestão estratégica”, com o obje vo de destacar as
principais vantagens na u lização do Balanced scorecard como instrumento para a melhoria
financeira para uma organização.
Resumo
O Balanced scorecard pode ser considerado como indicadores balanceados de perfomance,
pois é uma ferramenta de gestão estratégica, baseada em índices financeiros e não
financeiros, divididos em quatro dimensões, são elas: financeiro, clientes, processos
internos, aprendizado e crescimento. O obje vo do estudo é destacar as principais vantagens
na u lização do Balanced scorecard como instrumento para a melhoria financeira para uma
organização. Este trabalho permeou-se de uma revisão bibliográfica para trazer a luz do
conhecimento, seus aspectos introdutórios desta ferramenta. Começando pela sua história,
conceitos, ferramentas com suas principais vantagens e suas principais causas que auxiliam
na elevação do resultado financeiro.
Os autores Sandro Rolak e Sebas ão Sérgio Prestes de Lima com o tema “Gestão ambiental:
estudo de caso nos postos de combus veis do estado do Paraná”, com o obje vo de
compreender a realidade da gestão dos postos de combus veis no que tange à trata va e
consciência nas decisões para minimização dos impactos ambientais, de acordo com o que
prevê a legislação.
Resumo
Nas úl mas décadas, observa-se que temá cas como meio ambiente, sustentabilidade e
logís ca reversa estão em voga nas mais diversas discussões desde as conversas do dia a dia,
nos no ciários e documentários televisivos, nas empresas e anuentes e de grande expansão e
relevância como disciplina ou conteúdo programá co nos mais diversos cursos no ensino
superior. Neste sen do, o propósito deste estudo é compreender a realidade da gestão dos
postos de combus veis no que tange à trata va e consciência nas decisões para minimização
dos impactos ambientais, de acordo com o que prevê a legislação. É uma pesquisa descri va
que u liza como abordagem metodológica o estudo de caso de cunho qualita vo. Desta
forma, a técnica principal u lizada na coleta de dados centra-se no roteiro de entrevista
semiestruturado com os gestores dos postos de abastecimento de combus veis da cidade de
guarapuava no estado do paraná. Os principais resultados demonstram que a efe vidade da
gestão e dos gestores é primordial para o negócio e para o atendimento das exigências legais
de funcionamento e da gestão ambiental aplicável, entretanto, pouca relevância se dá aos
canais de distribuição reversos a não ser pela disponibilização dos produtos u lizados e
outros, para outra empresa, mediante pagamento ou parceria para a apropriação de
comprovantes que as isentem se possíveis problemas futuros.
A autora Julie Cris ni Dias publica a obra in tulada “Estudos recentes do comportamento
organizacional (C.O.) conforme semead (2016-2018): algumas definições
cons tu vas/operacionais preliminares”, com o obje vo de levantar estudos mais
recorrentes do comportamento organizacional (C.O.) publicados no Seminários de
Administração (SEMEAD/USP) entre os anos de 2016 a 2018.
Resumo
O obje vo deste relato de pesquisa é enunciar estudos mais recorrentes do comportamento
organizacional (C.O.) publicados no Seminários de Administração (SEMEAD/USP) entre os
anos de 2016 a 2018. Sua metodologia é de natureza qualita va em nível exploratório com
técnica de pesquisa de documentação indireta por meio de pesquisa bibliográfica ou de
fontes secundárias. A par r das publicações na área de gestão de pessoas das edições do
SEMEAD/USP informadas anteriormente, obteve-se 25 (vinte e cinco) estudos sobre temas
de C.O. mais recorrentes, sendo: competência profissional na subárea de carreiras e
competências, liderança na subárea de gestão de pessoas e equipes, gestão ou administração
de recursos humanos na subárea de polí cas, modelos e prá cas, qualidade de vida no
trabalho (QVT) na subárea significado do trabalho, sa sfação e mecanismos de recompensa e
por fim, mulher no trabalho em temas emergentes e modismos.
Os autores Silvio Roberto Stefano, José Luiz Pinheiro Gomes, Fernanda Almeida da Silva Rosa
e Luís Fernando Lara com o trabalho “Mercado de trabalho e polí cas públicas de emprego e
renda: uma análise no setor de serviços e comércio”, com o obje vo de analisar os principais
indicadores do mercado de trabalho a respeito do emprego e do desemprego nas empresas
prestadoras de serviços e comércio na cidade de Guarapuava-PR, no Brasil.
Resumo
Este capítulo apresenta uma análise dos principais indicadores do mercado de trabalho a
respeito do emprego e do desemprego nas empresas prestadoras de serviços e comércio na
cidade de Guarapuava-PR, no Brasil. Também foram inves gadas quatro possíveis
agências/ins tuições responsáveis pelo desenvolvimento de polí cas públicas para geração
de renda e emprego. A pesquisa qualita va permi u analisar o mercado de trabalho dos
setores de serviços e comércio, mediante entrevistas semiestruturadas com os
representantes da Agência do Empreendedor, da Agência do Trabalhador, do Sindicato dos
Bancários e do Sindicato Municipal dos Professores e servidores públicos de Guarapuava. Foi
realizada ainda uma pesquisa quan ta va com 100 trabalhadores, abordando aspectos de
empregabilidade e coletando suas opiniões sobre o mercado de trabalho. O estudo revela a
insuficiência e inadequação das polí cas públicas em relação às necessidades do mercado de
trabalho e empregabilidade, além de constatar que os trabalhadores percebem a
necessidade de atualização e capacitação.
Os autores Márcio Luiz Bernardim, Rafael Czuy Ba sta e Juliano Miranda publicam o
manuscrito in tulado “A liderança nas organizações: o que dizem os ar gos publicados em
revistas listadas no qualis/capes”, com o obje vo de inventariar os ar gos publicados nas
revistas de administração, ciências contábeis e turismo, listadas nos estratos B1, B2 e B3 do
Qualis/CAPES.
Resumo
Este texto apresenta os resultados de uma pesquisa a respeito da liderança nas organizações.
O obje vo foi inventariar os ar gos publicados nas revistas de administração, ciências
contábeis e turismo, listadas nos estratos B1, B2 e B3 do Qualis/CAPES. Dentre os ar gos
encontrados mediante o uso de palavras-chave, foram selecionados e analisados aqueles que
abordavam a liderança a par r de uma perspec va organizacional e de gestão de pessoas, o
que permi u iden ficar as revistas que mais abrem espaço para divulgação de estudos sobre
esse tema, os autores que mais publicam e as fontes teóricas mais u lizadas para esse estudo.
Os autores Sandra Mara de Andrade, Julie Cris ni Dias e Marcelo Fernando Viante com o
manuscrito “Presença de caracterís cas empreendedoras nos funcionários da agência do
empreendedor de Guarapuava/PR”, com o obje vo de iden ficar a presença de
caracterís cas empreendedoras nos funcionários da Agência do Empreendedor na cidade de
Guarapuava/PR.
Resumo
A fundamentação de polí cas públicas que visam a saúde econômica de empresas é
fundamental para o desenvolvimento de regiões e municípios. Atrair empresas de grande
porte é uma obrigação da gestão pública, porém também é necessário que a administração
pública crie um sistema econômico capaz de suportar as micro e pequenas empresas,
também responsáveis pela geração de emprego e renda. A gestão pública deve estar
preocupada com todo o sistema que pode auxiliar esses pequenos empreendedores da
melhor maneira possível, seja com a desburocra zação de processos ou até com trabalhos
mais específicos. O obje vo do presente estudo foi iden ficar a presença de caracterís cas
empreendedoras nos funcionários da Agência do Empreendedor na cidade de
Guarapuava/PR. No referencial teórico foram abordados temas como empreendedorismo e
as caracterís cas empreendedoras. A abordagem foi qualita va e descri va realizou uma
entrevista semi estruturada com os 7 funcionários que compunham o quadro laboral no ano
de 2017, buscando evidenciar oito caracterís cas empreendedoras listadas no referencial. Os
resultados apresentados demonstram que os funcionários possuem pelo menos uma das
oito caracterís cas pesquisadas, podendo assim prestar um melhor serviço de atendimento
aos empreendedores da região. As principais contribuições do estudo são a evidenciar a
presença de caracterís cas empreendedoras em funcionários do setor público e auxiliar na
seleção de funcionários para o desenvolvimento de polí cas públicas empreendedoras em
outros municípios.
Os autores Ana Flávia da Cruz, Andressa Moraes de Lima, Matheus Cezimbra Lima e o Rafael
Henrique Mainardes Ferreira com o capítulo “Obsolescência programada como caráter de
inovação de processos e produtos nas Hamburguerias de Guarapuava–Pr”, com o obje vo
de analisar se os empresários desse ramo conhecem esse conceito e, além disso, de que
forma estão o aplicando dentro das hamburguerias como forma de inovação.
Resumo
As relações de consumo sempre pautaram a sociedade, especialmente na pós-modernidade,
onde o cenário tecnológico tomou um caráter de regulação de anseios mercadológicos.
Nesse contexto, o legado das modificações industriais, a globalização e a realidade
socioeconômica da população proporcionaram fatores importantes que permitem definir o
modo de consumo. O conceito de obsolescência programada expõe que todos os produtos
teriam um ciclo de vida programado, obrigando os consumidores a voltarem as compras,
gerando fim à crise. Nesse contexto, o obje vo do presente trabalho consiste em analisar se
os empresários desse ramo conhecem esse conceito e, além disso, de que forma estão o
aplicando dentro das hamburguerias como forma de inovação. Como métodos de pesquisa,
obteve-se a pesquisa qualita va, diante de perguntas específicas direcionadas a alguns
par cipantes apontados como gestores das principais hamburguerias da cidade. Foram
realizadas entrevistas abertas semiestruturadas com gestores dentro das principais
hamburguerias da cidade de Guarapuava-PR, as quais foram apontadas como favoritas pela
população através de pesquisa Top Of Mind realizada anteriormente. Diante das respostas
percebeu-se que todos os gestores desconhecem os conceitos de Obsolescência
Programada, mas quando ques onados sobre a morte programada dos produtos trazem
alguns exemplos daquilo que foi re rado do cardápio como forma de estratégia de negócios.
A obsolescência programada - pelo referencial teórico estudado - pode de fato ser
considerada uma estratégia de inovação, especialmente dentro das empresas de ramos
alimen cios que tem na inovação um trunfo importante na conquista e fidelização do seu
público.
Os autores Renata Santos Ribas, Deivid Lucas Orchanheski Pires, Bianka Antoniely Pacheco
Mariano, Rafael Henrique Mainarde Ferreira e Rosmeiri Aparecida Ribeiro Ferras com o relato
de pesquisa “Acepção e concepção de inovações tecnológicas no setor moveleiro: um estudo
de caso no município de Guarapuava-Pr”, com o obje vo de demonstrar as novas tendências
no ramo moveleiro e a adaptabilidade dos profissionais da área através de um estudo de caso
na cidade de Guarapuava-PR.
Resumo
A presente pesquisa tem por obje vo a discussão da importância da inovação no setor
moveleiro, terá como intenção entender como os gestores estão se adaptando a um
avanço tecnológico no cenário atual, essa pesquisa será aplicada na cidade de
Guarapuava, Paraná. O método de pesquisa u lizado foi a exploratória com caráter
qualita vo, realizado com uma amostra de quatro empresas do ramo sendo divididas em
grandes e micro empresas. A entrevista foi estruturada com perguntas abertas acerca da
acepção e concepção das tecnologias no setor moveleiro para os gestores das
organizações. Com base nos resultados, foi possível iden ficar o entendimento e
conhecimento por parte dos gestores sobre as novas tecnologias do setor, percebeu-se
então que possuem pouco conhecimento sobre o assunto, porém compreendem a
importância de se adequarem às novas tendências.
Os autores Evandro Albino Meurer e Claudio Luiz Chiusoli, cuja obra é denominada “Geração
z: uso das redes sociais e comportamento em relação aos tecnologias”, com o obje vo de
compreender como os indivíduos da Geração Z comportam-se diante do uso dos recursos
tecnológicos e como a tecnologia os afeta.
Resumo
A geração Z que engloba os indivíduos entre 15 a 20 anos nunca viu o mundo sem internet e
está sempre conectada, recebendo e propagando diversas informações simultaneamente.
Dessa forma, os hábitos de consumo e o comportamento diante da tecnologia e da
globalização desenfreada vem mudando e, assim, as empresas devem dar devida atenção à
esses indivíduos, pois estes possuem cada vez mais poder de compra. O referencial teórico
buscou abordar o conceito das diferentes gerações e a evolução das mesmas ao longo do
tempo, bem como os hábitos de consumo da geração em questão e a influências das mídias
sociais no comportamento e na vida dessas pessoas. Desse modo, este estudo teve como
obje vo principal compreender como os indivíduos da Geração Z comportam-se diante do
uso dos recursos tecnológicos e como a tecnologia os afeta. Além disso, buscou iden ficar o
que mo va os indivíduos dessa geração pela u lização constante da tecnologia, bem como
entender como as pessoas dessa geração usam a tecnologia como forma de comunicação e os
hábitos de consumo que norteiam a geração Z e também analisar como as mídias e redes
sociais interferem no comportamento desses indivíduos. Os procedimentos metodológicos
fundamentam-se em pesquisa bibliográfica e exploratória com enfoque quan ta vo com
amostragem não probabilís ca por conveniência, onde foram aplicados 100 ques onários
em escolas e universidades na cidade de Pitanga/PR. Como resultados ob dos, observou-se
que a geração Z está cada vez mais antenada no que diz respeito aos recursos tecnológicos e
os usam para fazer pra camente tudo, seja para se comunicar ou até mesmo para trabalhar.
Além disso, esses indivíduos possuem um poder de consumo constantemente maior e
procuram sempre por mais opções que atendam às suas necessidades e desejos.
Assim, espera-se que seja proveitosa a leitura e também ú l como fonte de consulta
bibliográfica, inclusive nas próprias referências u lizadas pelos autores em seus manuscritos
as literaturas referenciadas.
Também desejo expressar um agradecimento especial aos professores que par ciparam do
conselho editorial que ra ficaram e deram respaldo a essa obra.
Capítulo 1
Programa bom negócio Paraná:
ação governamental estratégica de fomento ao empreendedorismo
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Administração em foco
estudos multidisciplinares
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Administração em foco
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MPE's, ainda é muito significa va, ou seja, um impera vo, existe muito mais do que
diversos empreendimentos não estão visão de futuro e talento individual, pois o
conseguindo ser sustentáveis. Segundo sucesso exige análise, planejamento
especialistas (SEBRAE, 2018), no Brasil os estratégico-operacional e capacidade de
principais fatores limitantes do implementação. Portanto, fica clara a
empreendedorismo são a falta de relevância da busca por capacitação
polí cas governamentais (73,8%), de gerencial, por parte dos
apoio financeiro (42,9%) e de educação e empreendedores, para que um agente
capacitação (40,5%). Ainda, os tão importante para a economia e
especialistas colocam que geralmente o sociedade tenha cada vez mais sucesso.
ensino é focado na formação de mão de 3 Metodologia da pesquisa
obra para o mercado de trabalho ou para Em um primeiro momento esse estudo
o setor público, sem dar ênfase ao caracteriza-se como exploratório, que
empreendedorismo, dificultando assim à segundo Yin (2005) permite ao
lida com os negócios. pesquisador conhecer o assunto, para
Em relação à falta de educação e facilitar o entendimento e criação de
capacitação, Dornelas (2003) defende hipóteses. Assim, o trabalho apresenta
que o empreendedor sempre teve papel uma pesquisa bibliográfica sobre os
fundamental para a sociedade. Então temas abordados, sendo que o
assim como a economia e os meios de levantamento bibliográfico é considerado
produção e serviços se sofis caram, no por Fachin (2002) como a base para as
empreendedorismo também existe a demais pesquisas.
necessidade de se formalizar o No segundo momento, a fim de expor
conhecimento, antes ob dos apenas resultados alcançados e iden ficar o perfil
empiricamente. Na era do conhecimento, do empreendedor que par cipa do
“intensificar e aperfeiçoar o processo de Programa Bom Negócio Paraná, foi
criação de novos produtos, o mizar seu realizada uma pesquisa descri va e
processo produ vo, integrar processos documental, através da coleta de dados
organizacionais, ser rápido na resposta primários e secundários, ob dos
aos clientes, antecipar-se aos u lizando-se as seguintes fontes de
concorrentes” (DORNELAS, 2003, p. 6) evidências apontadas por Yin (2005): a)
são caracterís cas dos novos observação par cipante; b) acesso a
conquistadores de mercado. relatórios e documentos rela vos ao
Então, diversas ações já foram iniciadas programa de extensão Bom Negócio
para superar os fatores limitantes do Paraná; e c) consulta a documentos
empreendedorismo, sendo executada eletrônicos.
pela esfera pública ou privada, sendo que Em seguida foi realizada uma análise dos
“estão em andamento com o propósito de dados ob dos, permi ndo a descrição
trazer cada vez mais bene cios e dos achados mais importantes. De acordo
facilidades para os empreendedores com Oliveira (1997, p. 114) o estudo
brasileiros” (SEBRAE, 2018). Neste descri vo “possibilita o desenvolvimento
sen do, a educação e capacitação, para de um nível de análise em que se permite
obtenção de conhecimento, bem como o iden ficar as diferentes formas dos
apoio governamental, através de ações fenômenos, sua ordenação e
estratégicas, caracterizam-se como classificação”, além de viabilizar a
fatores primordiais para se a ngir a explicação das relações de causa e efeito
sustentabilidade econômica. dos fenômenos e a melhor compreensão
Dornelas (2016) salienta que em uma do comportamento de diversos fatores.
época em que ser empreendedor é quase Ainda, os dados podem ser considerados
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Administração em foco
estudos multidisciplinares
tanto qualita vos quanto quan ta vos, que tenham sua sede e administração no
pois com base nas abordagens de Silva País” (GOVERNO FEDERAL, 1988).
(2005), o estudo u liza a análise e Assim, na esfera Federal, a Lei Geral das
interpretação da realidade estudada, Micro e Pequenas Empresas, ins tuída
muitas vezes sem fazer uso de em 2006 por meio da Lei Complementar
amostragem, tabelas ou gráficos, isto é, nº 123, por exemplo, "estabelece normas
procura compreender os fenômenos que gerais rela vas ao tratamento
ocorrem no ambiente que está sendo d i fe r e n c i a d o e f a v o r e c i d o a s e r
pesquisado e fazer a descrição e dispensado às microempresas e
interpretação de tais fenômenos, mas em empresas de pequeno porte no âmbito
alguns momentos também traduz em dos Poderes da União, dos Estados, do
números as caracterís cas do perfil do Distrito Federal e dos Municípios"
empreendedor em questão, para serem (GOVERNO FEDERAL, 2006), no que tange
analisadas. ao recolhimento de tributos e
Para analisar dados mais específicos, se contribuições, através do Simples
considerou como amostra da população o Nacional, um regime especial unificado
total de 460 empreendedores que de arrecadação; acesso ao mercado, com
realizaram o curso de capacitação, a par cipação em licitações públicas e
ofertado na cidade de Guarapuava pelo regime de exportação diferenciado;
Núcleo da UNICENTRO/Guarapuava, acesso a crédito; etc. Já a Lei
entre os anos de 2012 a 2019. Assim, a Complementar nº 128/2008, criou o
a m o st ra é c l a s s i fi ca d a co m o n ã o Micro Empreendedor Individual, rando
probabilís ca por conveniência, tendo em diversos trabalhadores da informalidade
vista a possibilidade de acesso aos (PORTAL DO EMPREENDEDOR, 2008).
documentos, a par r de uma informação Segundo o disposto e tendo em vista os
fornecida pelos empreendedores ao fatores limitantes do empreendedorismo,
iniciar o curso. Os dados foram tabulados supracitados, é notável que todas as
com auxílio do so ware excel, esferas do Governo devem planejar e
possibilitando o inventário das desenvolver ações estratégicas de
caracterís cas rela vas ao perfil dessas fo m e n t o a s u s t e n t a b i l i d a d e d o s
pessoas. empreendimentos de micro e pequeno
4 Resultados e discussão porte. Neste contexto, Dornelas (2016)
4.1 Polí ca de Governo: Programa Bom comenta que, apesar de não aparecerem
Negócio Paraná de forma estruturada, existem diversas
C o m o c o n sta n a C o n s t u i ç ã o d a formas de fomento provenientes dessas
República Federa va do Brasil (1988) esferas. Entre elas, relacionada a
assegurar o exercício dos direitos sociais e educação e capacitação, há intervenções
individuais é dever dos representantes do que buscam proporcionar condições para
p o v o b ra s i l e i ro . C o n s i d e ra n d o a desenvolver o potencial empreendedor e
relevância socioeconômica do capacitá-los, dotando-os de
empreendedorismo, para o conhecimento, técnicas e habilidades,
desenvolvimento local e regional, o Art. auxiliando-os com ferramentas para
17 0 d a L ei d is p õ e q u e “a o rd em elaboração de planos de negócios,
econômica, fundada na valorização do atendendo aos requisitos na busca de
trabalho humano e na livre inicia va, tem inves mentos em organizações
por fim assegurar a todos a existência financeiras, obje vando dar mais
digna”, sendo que garante o “tratamento consistência e longevidade a esses
favorecido para as empresas de pequeno negócios.
porte cons tuídas sob as leis brasileiras e Para atuar neste âmbito, os governantes
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Administração em foco
estudos multidisciplinares
Nota-se que a média de aproveitamento casos de pessoas que par cipam, mas não
(concluintes em relação ao inscritos) para a n gem o p ercentu al mín imo d e
essas dezesseis turmas concluídas em presença, portanto não são considerados
Guarapuava é 79%. Neste sen do cabe concluintes.
ressaltar que o período que acontece a Para iden ficar o perfil dos concluintes do
maior evasão de empreendedores é no curso, o Quadro 3 demonstra informações
início do curso, sendo que em alguns sócio econômicas extraídas das fichas de
casos as pessoas se inscrevem e não inscrição dos par cipantes.
comparecem em aula alguma além de
Quadro 3: perfil dos concluintes do curso em Guarapuava
Variáveis PBNP
Gênero Masculino 43%
Feminino 57%
Idade De 17 a 24 anos 11%
De 25 a 34 anos 35%
De 35 a 44 anos 29%
De 45 a 54 anos 19%
De 55 a 64 anos 5%
Estado Civil Casado/União Estável 68%
Separado/Divorciado 7%
Solteiro 24%
Viúvo 1%
Escolaridade Fundamental 13%
Médio/2º Grau 43%
Superior 29%
Técnico 6%
Renda Até 3 salários mínimos 63%
Familiar
Entre 4 e 6 salários mínimos 28%
Entre 7 e 10 salários mínimos 6%
Mais de 10 salários mínimos 3%
Fonte: Controles internos do Programa Bom Negócio Paraná (2019), adaptado pelos autores.
Nota-se que não há diferença significa va que possuíam o ensino médio/2º grau
de quan dade entre gêneros, mas que as (43%) ou ensino superior (29%) ao
mulheres se mostram mais par cipa vas concluir o curso, são as mais
no curso oferecido na cidade de representa vas. O percentual que
Guarapuava (57%). A faixa etária merece destaque em relação a renda
predominante dos empreendedores, no familiar dos concluintes, são os 63% que
momento que concluíram o curso, era 25 recebem até 3 salários mínimos mensais.
a 44 anos, com par cipação mais intensa Outrossim, afim de evidenciar como é
de indivíduos com idade entre 25 a 34 composto o público concluinte, o Gráfico
anos (35%), sendo que a par cipação 1 apresenta a ocupação, ou seja, a vidade
decai a par r dos 44 anos. O estado civil profissional desenvolvida no momento da
predominante era de casados/união resposta, desses 460 concluintes do
estável (68%) e em segundo lugar município de Guarapuava.
solteiros (24%). A taxa de par cipação dos
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Capítulo 2
Os estudantes da educação profissional: caracterização
e relações com a escola
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Quadro 2 – Distribuição das matrículas do ensino médio, por turno de oferta – 2012 - em
% do total.
Turno
Rede de Ensino
Matu no Vesper no Noturno Total
Matrículas 4.594.762 1.323.565 2.394.488 8.312.815
% do total 55 16 29 100
Fonte: Elaboração a par r das Sinopses Esta s cas da Educação Básica, tabela 1.23 (INEP,
2013).
Nota: incluídos os dados do ensino médio regular, do Normal/Magistério e do ensino
médio integrado.
D o s q u a d ro s 1 e 2 , p o r ta nto, s e definido para tal. (VERGARA, 1998).
depreende que o ensino noturno não Os dados foram ob dos mediante a
pode ser considerado apenas residual, aplicação de ques onário
visto que representa 29% das matrículas semiestruturado, com questões abertas e
do ensino médio. Além disso, como o fechadas, o qual foi preenchido por 97
público desse turno é menos jovem e está (n oventa e sete) estu d antes q u e
mais inserido no mercado de trabalho, frequentavam diversos cursos de oferta
representa majoritariamente a educação noturna de um estabelecimento escolar
profissional. público de grande porte localizado em um
Logo, enquanto houver um público que município do Estado do Paraná, durante o
d ep en d e d a es co la n o t u r n a p a ra segundo semestre le vo de 2016. Os
con nuar ou concluir os estudos, haverá ques onários foram preenchidos na
necessidade de aparelhar os escola, pelos próprios alunos, com a
estabelecimentos para atender às classes p re s e n ça e a co m p a n h a m e nto d o
populares, que depositam na educação pesquisador. Par ciparam do estudo os
profissional a potencialidade de atender alunos que frequentavam o período mais
aos seus anseios de inserção ou melhora adiantado da oferta (2º, 3º ou 4º
das suas condições no mercado de semestre, conforme o caso) dos cinco
trabalho. cursos em andamento na escola, a saber:
3 Metodologia da pesquisa Técnico em Administração, Técnico em
Quanto aos seus obje vos, esta pesquisa Secretariado, Técnico em Meio Ambiente,
c a ra c t e r i zo u - s e c o m o d e s c r i va , Técnico em Eletromecânica e Técnico em
buscando iden ficar e descrever as Eletrônica, todos de oferta subsequente
caracterís cas dos estudantes da ao ensino médio.
educação profissional, por meio dos O ques onário teve como obje vos obter
dados ob dos com a aplicação de um dados que permi ssem: fazer a
ques onário. Também são considerados caracterização socioeconômica do
descri vos os estudos que visam estudante; a situação de trabalho sua e de
descobrir a existência de associações seus pais; captar suas percepções quanto
entre variáveis de um mesmo grupo (GIL, à escola; compreender suas mo vações
2008). para con nuar estudando; detectar suas
Quanto aos meios, a pesquisa perspec vas profissionais e educacionais
caracterizou-se como bibliográfica, de quando da conclusão do curso.
legislação e de campo. Foi necessário Os dados assim ob dos passaram por um
estudar e estabelecer um quadro teórico trabalho de compilação, tratamento
que permi sse compreender o campo da esta s co e análise, feita à luz da
educação profissional e da juventude, e legislação educacional e de autores que
que subsidiasse a realização da pesquisa tratam da educação básica e da educação
empírica no estabelecimento escolar profissional no Brasil. Para melhor
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cônjuge (no caso dos que se declararam estudantes, o que dá uma ideia da sua
casados), percebemos uma relação de inserção profissional e par cipação no
proporcionalidade escolar; em outras mercado de trabalho.
palavras, o aluno da educação Entre as ocupações dos pais dos
profissional pesquisado está estudando estudantes pesquisados, destacam-se as
para acompanhar o nível escolar do a vidades manuais qualificadas, seguidas
cônjuge, ou até sendo incen vado para das ocupações picas das a vidades
concluir o curso técnico e avançar para o administra vas e/ou manuais e das
ensino superior. a vidades manuais de baixa qualificação
Seria interessante, também, inves gar as e pres gio social (Quadro 3):
ocupações ocupadas pelos pais/mães dos
Quadro 3: Ocupações desempenhadas pelos pais dos estudantes da educação profissional
de nível técnico – cursos de oferta subsequente – noturno.
Grupo ocupacional Ocupações declaradas % dos pais dos estudantes
A vidades manuais Armador, carpinteiro, eletricista,
qualificadas mecânico, motorista, motorista de
caminhão, oficial de obras, operador de 28,9
empilhadeira, operador de máquinas,
pedreiro, segurança.
A vidades Autônomo, administrador, empresário,
administra vas ou técnico de contabilidade, vendedor. 13,4
comerciais
A vidades manuais Auxiliar de produção, auxiliar de serviços 13,4
auxiliares gerais, jardineiro, servente, vigilante,
zelador.
Área rural Agricultor. 8,2
A vidades urbanas Fren sta, latoeiro, preparador de massa, 7,2
semiqualificadas tratorista, vidraceiro.
Outras a vidades Outras áreas ou não informado. 28,9
Fonte: Os autores.
Entre as ocupações das mães, destacam- qualificação e baixo pres gio social e as
se as a vidades não-remuneradas a vidades administra vas e/ou
exercidas no próprio domicílio, seguidas comerciais:
das ocupações manuais de baixa
Quadro 4: Ocupações desempenhadas pelas mães dos estudantes da educação
profissional de nível técnico - cursos de oferta subsequente – noturno.
Grupo ocupacional Ocupações declaradas % das
mães dos
estudant
es
Atividades não- Dona de casa, do lar. 45,4
remuneradas em
domicílio
A vidades manuais Auxiliar de produção, auxiliar de serviços 19,6
auxiliares gerais, diarista, domés ca.
A vidades Autônoma, caixa, empresária, secretária. 8,2
administra vas ou
comerciais
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Capítulo 3
Balanced scorecard (BSC) como ferramenta estratégica para a
gestão das organizações.
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uma organização deve ser u lizado todas Sendo assim, quando a organização
as ferramentas e técnicas propostas por decide implantar o modelo ela precisa
Kaplan e Norton (1997) para o seu inicialmente definir a perspec va
sucesso. Aplicando a perspec va financeira que é definir o desempenho
financeira segundo o modelo financeiro esperado no longo prazo. Essas
desenvolvido pelos seus criadores, a novas medidas de desempenho serão
organização deve traçar os obje vos usadas como a meta principal para a
financeiros a longo prazo incluindo o definição dos obje vos e medidas das
capital inves do, aumento de receita e o outras perspec vas, assim, as demais
lucro. Estes obje vos serão usados como perspec vas trabalham com o obje vo de
a referência para definir os obje vos das fazer a meta financeira ser cumprida.
outras perspec vas. Dessa forma é possível que o BSC é uma
Dessa forma, a organização precisa traçar ferramenta estratégica com o obje vo
obje vos mais ambiciosos para que a final de aumentar o retorno financeiro da
implementação do BSC seja jus ficada. organização.
Um aumento no retorno financeiro, seja O trabalho apresenta limitações de
lucro ou faturamento bruto. Implica em pesquisas quanto aos pos ao
mudanças organizacionais. As demais aprofundamento maior das relações
perspec vas que serão usadas como base causa efeito, a escassez de literatura
essa nova meta no seu planejamento para sobre o tema e o número baixo de
a ngi-la. Mais que uma ferramenta publicações cien ficas por conta do foco
estratégica, o BSC pode trazer retorno em dado a ferramenta em planejamento
financeiro para a organização. estratégico.
5 Conclusão Como sugestões para trabalhos futuros a
O desenvolvimento do presente estudo ampliação ou inves gação com um
possibilitou uma análise de como o aprofundamento desta revisão
modelo Balanced scorecard surgiu, seus bibliográfica; e, a quan ficação ou
conceitos, ferramentas e principais validação deste trabalho com novos
vantagens, e por fim como esta trabalhos compara vos ou
ferramenta voltada para a gestão complementares, para que as riquezas
estratégica pode contribuir também para das informações tenham liberdade de
o aumento o aumento financeiro por acesso aos curiosos sobre esta
meio da relação causa efeito de suas ferramenta que busca um caráter
perspec vas. Dessa forma por meio de estratégico para as organizações que
u m a fe r ra m e n t a d e e s t ra t é g i a a aplicam em busca de um
organização poderá ter maior desenvolvimento con nuo.
desempenho no mercado e também Referências
rendimento superior. AHLERT, F. C.; KRONMEYER FILHO, O. R.
Analisando a pesquisa realizada é possível Relações de causa e efeito no diagrama
verificar a importância do balanced da estratégia do Balanced Scorecard.
scorecard para o planejamento 2004. (Apresentação de
estratégico da empresa, sua metodologia Trabalho/Congresso).
que u liza indicadores financeiros e não CASTRO, C. M. Estrutura e apresentação
financeiros que abrange a organização de publicações cien ficas. São
como um todo, proporciona resultados Paulo:McGraw-Hill, 1976.
mais fáceis de serem interpretados e COSTA FILHO, Jair Croce. COSTA, Helder
precisos. Gomes Balanced scorecard (BSC) e seus
Observa-se que para a organização aplicar efeitos posi vos e nega vos Disponível
o BSC de forma adequada, precisa seguir em: h p://re.granbery.edu.br/ar gos/
as regras impostas pelos seus criadores. MzQy.pdf acessado em 05/04/2018.
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Capítulo 4
Gestão ambiental:
estudo de caso nos postos de combustíveis do estado do Paraná
Sandro Rolak
Docente do curso de administração
Universidade estadual do centro-oeste – Unicentro/Pr
E-mail: sandro.rolak2090@gmail.com
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-7758-6850
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EMPRESA ALFA
Volume do Teste de Foi verificado Em
Tanque Tipo de Ano de operação?
Tanque (em Estanqu vazamento
(Nº) Combus vel Instalação
litros) eidade no taque? Sim Não
1 GASOLINA 15.000 2014 SIM Não X
2 GASOLINA 15.000 2014 SIM Não X
GASOLINA
3 15.000 2014 SIM Não X
ADITIVADA
4 ETANOL 15.000 2014 SIM Não X
5 DIESEL 15.000 2014 SIM Não X
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EMPRESA BETA
Volume do Teste de Foi verificado Em
Tanque Tipo de Ano de operação?
Tanque (em Estanqu vazamento
(Nº) Combus vel Instalação
litros) eidade no taque? Sim Não
1 GASOLINA 20.000 2002 SIM Não X
GASOLINA
2 10.000 2002 SIM Não X
ADITIVADA
3 ETANOL 20.000 2002 SIM Não X
4 DIESEL 10.000 2002 SIM Não X
EMPRESA GAMA (REDE)
Volume do Teste de Foi verificado Em
Tanque Tipo de Ano de operação?
Tanque (em Estanqu vazamento
(Nº) Combus vel Instalação
litros) eidade no taque? Sim Não
1 GASOLINA 10.000 2010 SIM Não X
2 GASOLINA 10.000 2010 SIM Não X
ADITIVADA
3 ETANOL 10.000 2010 SIM Não X
4 DIESEL S50 10.000 2010 SIM Não X
DIESEL
5 10.000 2010 SIM Não X
COMUM
Fonte: Adaptado pelos autores segundo anexo I da resolução 273:2000 (CONAMA).
Além das evidências citadas, quando e combus veis sobre os procedimentos de
ques onado sobre a existência de operação, é um passo a passo, como se
vazamentos nos tanques, em nenhum fosse um check-list. (GESTOR DA EMPRESA
momento foram citados problemas, GAMA)
mesmo que por erro operacional,
vazamentos mínimos, erro de projeto, De acordo com os respondentes, as
aspectos climá cos (pressão nos tanques) empresas atribuem tanto pela mediação
e outros. da bandeira como por empresas terceiras
a realização rigorosa de qualidade tanto
Precisamos seguir à risca a NBR 15.594 dos produtos (combus veis), de poços de
(2008) que fala sobre os procedimentos monitoramento das águas subterrâneas e
de armazenagem de líquidos inflamáveis outros.
Quadro 4 – Agentes influenciadores do funcionamento dos postos
[...] no meu caso a franquia que demonstrou alguns
requisitos e exigências, já em contrapar da exigi e tenho um
contrato de cer ficação de qualidade do produto que
Alfa
disponibilizarei na bomba e a empresas que contrato para
Quem colabora assessoria nos projetos e laudos necessários. As experiências
diretamente destes profissionais impactam nas nossas decisões [...]
para o [...] a Ipiranga pede alguma coisa, como somos franquiados
funcionamento não temos como não seguir, buscamos o apoio de um
Beta
do posto engenheiro ambiental que tem uma empresa nesse ramo
que nos orienta.
[...] a franquia da Petrobrás realmente nos guiou para um
formato de posto diferente, hoje sabemos fazer, assim Gama
iniciamos nosso primeiro posto sem bandeira.
Fonte: Elaborado pelos autores baseado nos dados coletados na pesquisa de campo.
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Nota-se que a principal diferença não está Este eixo visa a iden ficação das
nos procedimentos ou ações que a vidades desenvolvidas pelos postos
necessitam ser executadas, mas na a l é m d o a b a ste c i m e nto ve i c u l a r,
concepção do valor ambiental enquanto denotando-se o entendimento do fluxo
premissa para a tomada de decisão, pois dos processos e suas especificidades. No
conforme exposto pelo proprietário do que se refere às a vidades desenvolvidas,
posto Alfa, a estrutura é oriunda de um não há homogeneidade, mas
posto da década de 80. Conforme diversificação de possibilidade de atuação
i nv e s m e n t o s e i d e a l i za ç õ e s fo i que impactam diretamente nas ações de
totalmente refeito, visando, com con nuidade dos processos conforme
consultorias pagas, com empresas apresentado no quadro 5
Quadro 5 – A vidades desenvolvidas
Empresa Abastecimento Lavagem de Troca de Loja de
Veículos Óleos e Filtros Conveniência Cafeteria
Alfa X X X X
Beta X X X
Gama X X X X
Fonte: Elaborado pelos autores baseado nos dados coletados na pesquisa de campo.
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empresa e suas operações e para o bem posto com combus veis, os óleos
comum de todos e das gerações futuras. lubrificantes, filtros e outros designam
No tocante aos órgãos fiscalizadores, para todos o dever de fazer alguma coisa.
credita-se ao pequeno número de As inicia vas e parcerias para o fim ou
pessoas para a efe va fiscalização posto a des no correto são sabidas e cobradas,
posto ou bomba a bomba as falhas mas pouco, atenção tem a logís ca
existentes. Na região de estudo se faz reversa como agregadora de valor, pela
presente e atuante nas decisões que possibilidade do incremento deste ou de
re p e rc u te m n a co n n u i d a d e d o s outro produto novamente no fluxo direto.
negócios. Dentre as diversas ações e Os poucos comentários realmente
inicia vas para a minimização dos abrangem o rerrefino do óleo lubrificante
impactos ambientais conclui-se que a pelas empresas especializadas que
legislação é fundamental para esta retornam ao ciclo produ vo como outro
realidade e para a conscien zação de produto de caracterís ca similar ou em
todos sobre o papel que exercem na outro derivado.
sociedade. Assim, as legislações per nentes, as
5 Conclusão fiscalizações e as dificuldades para as
Pela interpelação e reflexão atual das liberações dos diversos documentos
ações humanas em função do necessários para a regulamentação e
crescimento da população mundial, da atuação dos postos de combus veis pelas
necessidade de mais recursos, a u lização diversas exigências, fazem com que a
de muitos recursos não renováveis e ins tucionalização de métodos, prá cas e
diante dos mais diversos problemas controle de gestão ambiental sejam
ambientais como efeito estufa, camada executadas pelos gestores e suas equipes,
de ozônio e outros, demonstra-se na antes da implantação de um posto,
análise da ação da gestão dos postos de durante e depois da prestação de serviços
combus veis no contexto de ou quando aa venda de um produto
Guarapuava/PR, a trata va e consciência direto.
nas decisões para minimização dos Referências
impactos ambientais. Portanto, as três AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO GÁS
empresas que englobam sete postos, NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS. Balanço
apresentam suas par cularidades. de produção e coleta de óleos
P r i m e i ra m e nte , p e l o e nt u s i a s m o lubrificantes por região. Disponível em:
presente na empresa Alfa sobre a <h ps:// www.anp.gov.br>. Data de
temá ca, suas prá cas e projeções sobre acesso 03 de Julho de 2016.
o que é feito e pode ser realizado a médio ______. Sistema da ANP. Disponível em:
e longo prazo. Neste caso, a h p://www.anp.gov.br/?id=478. Data de
conscien zação não soa pela necessidade acesso 11 de agosto de 2016.
diante das exigências legais, mas pelos ______. Car lha do posto revendedor de
valores, pela prá ca pautada nos combus veis: inclui procedimentos para
pequenos detalhes para fazer alguma testes de qualidade de combus veis e
d i fe re n ça . N o s d e m a i s ca s o s , a normas para comercialização da mistura
conscien zação, trata vas e a diesel-biodiesel. Rio de Janeiro: ANP,
conformidade estão explícitas tanto nos 2011.
fatos como nos atos, entretanto a ANDRADE, R. O. B., CARVALHO, A. B.,
presença se faz no cumprimento da lei e TACHIZAWA, T. Gestão ambiental -
suas inferências. enfoque estratégico aplicado ao
O conhecimento do fluxo direto dos desenvolvimento sustentável. 2.ed. São
produtos nos diversos relatos, desde o Paulo: Makron Books, 2002.
abastecimento da estrutura sica do
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Capítulo 5
Programa bom negócio Paraná:
ação governamental estratégica de fomento ao empreendedorismo
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Adam Smith tenta resolver a falta de existe uma melhor máquina para o
c o o r d e n a ç ã o e n t r e trabalho, também existem maneiras
produção/distribuição de produtos e a melhores das pessoas executarem suas
relação entre os níveis funcionais nas a vidades (DAVIS e NEWSTROM, 1992, p.
indústrias; esta tenta va cons tui o 7).” Respec vamente, a análise do
começo da Administração Sistemá ca em trabalho (decomposição de tarefas), o
1890, cujo foco de estudos foi o ambiente estudo de tempos e movimentos, estudo
interno de trabalho caó co das primeiras da fadiga humana, divisão do trabalho e
indústrias do século passado especificado especialização do operário, desenho de
por Cotrim (1990). cargos e tarefas, incen vos salariais,
“Em diversas indústrias, a jornada de prêmios de produção, conceito de “homo
trabalho ultrapassava quinze horas economicus”, condições ambientais de
diárias. Os salários pagos eram tão trabalho, padronização e supervisão
reduzidos que mal davam para assegurar funcional integram as orientações da
a alimentação mínima de uma única O.R.T. para os administradores da época
pessoa. Para sobreviver, toda a família (ANDRADE e AMBONI, 2007, p. 22).
proletária era obrigada a trabalhar, Uma decorrência administra va
inclusive mulheres e crianças de até seis importante da O.R.T. centraliza-se na
anos.” (...) Para agravar o quadro de popularização do automóvel Ford “T”
miséria representado pelos salários de ou “Ford bigode” por razões de preço
fome, as fábricas nham instalações baixo, salários elevados pagos aos
péssimas, contrárias a todas as normas de funcionários e facilidades de crédito
higiene e de saúde pública. Num relatório (JACOBSEN e MORETTO NETO, 2009).
apresentado ao Parlamento Britânico, em Todavia, a apreciação crí ca à O.R.T.
1833, apurou-se, por exemplo, que nas dirige-se em apontar o determinismo
fábricas an gas e pequenas o ambiente é exacerbado com relação ao
de sujeira, pouca ven lação, falta de tratamento do indivíduo dentro da
banheiros e de vestuário, ausência de organização, não dis nguindo-o de
exaustores e poeira. Alguns tetos são tão máquinas, equipamentos ou matéria-
baixos que se torna di cil permanecer em prima. Por conseguinte, a limitação
pé. Nessas fábricas existem crianças sobre o entendimento da dimensão
trabalhando o mesmo número de horas humana e social das indústrias da
que os adultos. Os efeitos provocados por época se caracterizou como principal
essa longa jornada de trabalho são: mo vo para o surgimento de estudos
deformação permanente da cons tuição que fundamentaram a Teoria das
sica, aquisição de doenças incuráveis, ...” Relações Humanas (CHIAVENATO,
(COTRIM, 1990, p. 172-173) 2000; ANDRADE e AMBONI, 2007),
Pode-se afirmar que, uma das formas de um marco teórico-administra vo na
expansão da Administração Sistemá ca ciência da Administração.
ocorreu com a Organização Racional do O fundamento cien fico, segundo
Trabalho (O.R.T.) de Frederick Winslow Griffin e Moorhead (2006), de que os
Taylor, que também foi ins gado com a a d m i n i s t ra d o r e s d e v e r i a m s e
mesma preocupação inicial de Adam preocupar com os indivíduos e grupos
Smith. Dentre tantas contribuições - de indivíduos nas organizações veio
teóricas e prá cas - a O.R.T inicialmente, com a Experiência de Hawthorne,
determina a separação das a vidades de coordenada pelo psicólogo Elton
planejamento (trabalho administra vo) Mayo que liderou uma equipe de
de a vidades de execução (trabalho pesquisadores na busca pela
operário) destacando que “assim como iden ficação de possível relação entre
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2017, p. 4-5). O obje vo dos recursos humanos nesta área é permi r que
estas relações humanas apresentem uma melhor qualidade de
convivência. (AHRES, OGLIARA e FISCHER, 2017, p. 4-5)
- Não informadas pelos autores (SCHULER, 1992 apud CASTRO et al,
2018, p. 2).
Fonte: pesquisa de campo (2019)
A par r do Quadro 3 a gestão de recursos incumbida tanto de prá cas de recursos
humanos ou administração de recursos h u m a n o s - re l a ç õ e s d e t ra b a l h o
humanos é caracterizada a) um ator burocrá cas – bem como, das polí cas de
ressalta a corresponsabilidade dos recursos humanos – relações de trabalho
gerente de linha e administração de não-burocrá cas alinhadas ao
re c u rs o s h u m a n o s p e l o re c u rs o s planejamento estratégico das
humanos (ROSA e BOTTER, 2017, p. 2); b) organizações (LIMA e FISCHER, 2017, p. 1;
dois autores informam que a gestão ou TRINDADE e ALBUQUERQUE, 2018, p. 4;
administração de recursos humanos CASTRO et al, 2018, p. 2). Na subárea
realiza além da, provisão e manutenção significado do trabalho, sa sfação e
de recursos humanos, o desenvolvimento mecanismos de recompensa o estudo
dos mesmos (GOETTEMS, GRZYBOVSKI e mais recorrente é qualidade de vida no
PEREIRA, 2017, p. 8; AHRES, OGLIARA e trabalho (QVT), suas definições
FISCHER, 2017, p. 4-5); c) a maioria dos cons tu vas preliminares e elementos
autores apontam a gestão ou cons tu vos/operacionais encontram-se
administração de recursos humanos sinte zados no Quadro 4.
Quadro 4 – área temá ca: gestão de pessoas – subárea: significado do trabalho, sa sfação e
mecanismos de recompensa
ESTUDO: qualidade de vida no trabalho (QVT)
A QVT é considerada “como a relação da sa sfação dos trabalhadores em
seu ambiente de trabalho (...) (DAUBERMANN e TONETE, 2012 apud
BORGES et al, 2017, p. 2)” “Está ligado também aos fatores sicos do
ambiente de trabalho que demonstrem a valorização humana (BORGES
et al, 2017, p. 2).” “A qualidade de vida está também ligada à sa sfação
do profissional com as suas a vidades e seu desempenho (BORGES et al,
2017, p. 2).” “Um estado emocional resultante da interação de
profissionais, suas caracterís cas pessoais, valores e expecta vas com o
ambiente e a organização do trabalho (REBOUÇAS, LEGAY e ABELHA,
2007 apud BORGES et al, 2017, p. 2)”
DEFINIÇÃO “como a incorporação das necessidades e aspirações humanas no
CONSTITUTIVA ambiente laboral em si (PALMA e VILLARDI, 2018, p. 4). Assim, o conceito
PRELIMINAR de QVT é abrangente, envolvendo não somente as condições sicas, mas
também um conjunto de condições psicológicas e sociais do ambiente de
trabalho nas organizações. Nesse sen do, indicadores e fatores que
podem ajudar a determinar a QVT em uma ins tuição ou organização e
assim medir mediante análise sistêmica, o estado de global de bem-estar
no ambiente laboral (PALMA e VILLARDI, 2018, p. 4)”
“resposta individual ao ambiente e a tarefa em si, com noções de
controle, sa sfação, envolvimento, compromisso, work-life balance e
bem-estar (HAMMER e ZIMMERMAN apud MANSANO et al, 2017, p. 3)”
“procura abranger, para além de atos legisla vos, o atendimento às
necessidades e aspirações humanas, propondo a humanização do
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Quadro 5 – área temá ca: gestão de pessoas – subárea: temas emergentes e modismos em
gestão de pessoas
ESTUDO: mulheres no trabalho
“Assim, desde muito cedo, os meninos têm o trabalho como
representação de masculinidade. Ter uma agenda cheia de
compromissos e preocupações laborais dão sen do à existência do
DEFINIÇÃO homem de classe-média, e garante-lhe certo bem-estar psíquico. Em
contrapar da, a não realização desses apelos gera profundo sen mento
CONSTITUTIVA
de mal-estar e fracasso (NOLASCO, 1993 apud ANTUNES et al, 2018, p. 5).
PRELIMINAR A mulher, por outro lado, foi retratada historicamente como mãe, esposa
dedicada e 'rainha do lar'. “Assim, os limites das representações do
feminino se atêm ao espaço maternal e domés co. Aos homens, foi
des nado o espaço público; às mulheres, o privado (COLLING, 2004 apud
ANTUNES et al, 2018, p. 5).”
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Liderança servidora: um estudo numa organizacional no work-lif balance:
organização não-governamental. In: XX estudo em uma ins tuição de saude. In:
SEMEAD. São Paulo. Anais … São Paulo. XXI SEMEAD. São Paulo. Anais … São
Faculdade de Economia e Administração Pa u l o . Fa c u l d a d e d e Eco n o m i a e
da Universidade de São Paulo (USP). Administração da Universidade de São
2017. p. 1-16. Paulo (USP). 2018. p. 1-16.
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1-16.
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Capítulo 6
Mercado de trabalho e políticas públicas de emprego e renda:
uma análise no setor de serviços e comércio
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resultados são bons, alegando que “as geradoras de postos de trabalho no Brasil,
pessoas com qualificação têm a maior merecendo assim uma atenção da
chance de se colocar no mercado de administração pública.
trabalho”. Segundo o SEBRAE (2018), entre janeiro e
O Entrevistado A também ressaltou a setembro de 2018, as MPEs foram
importância de buscar novas parcerias responsáveis pela geração de 575 mil
com outras ins tuições, com o obje vo de postos de empregos com carteira
melhorar e aumentar o número de cursos assinada, sendo quase 5 vezes maior que
para que mais trabalhadores possam ser a quan dade gerada pelas empresas de
qualificados. grande porte, que contabilizaram 130,4
Para Alves e Alberto (1995), terá que mil empregos no país.
ocorrer um enorme esforço do governo Para a Entrevistada “B”, essa segunda
e m p a rc e r i a c o m i n s t u i ç õ e s d e polí ca “pode acabar gerando mais
qualificação profissional, empresas e empregos dentro daquele trabalho que
universidades, para se desenvolver um ela está ofertando naquele momento”. A
po de metodologia que capacite os entrevistada concluiu assim
trabalhadores, de forma a obter os manifestando a sua opinião sobre os
resultados desejados, ou seja, a rápida resultados dessas polí cas públicas: “As
inserção do trabalhador. da secretaria de polí cas públicas para as
A representante do Sindicado dos mulheres está tendo um bom êxito, que
Servidores (funcionários públicos e as mulheres estão conseguindo ser
professores municipais de Guarapuava - encaminhadas para o mercado de
Entrevistada B), ocupa o cargo há 10 anos trabalho, e por parte da agência do
e possui 15 pessoas sob sua coordenação. trabalhador foi posi va, pois regularizou a
Ela falou que o órgão em si não é questão da informalidade”.
responsável direto por nenhuma polí ca A preocupação com a formalização do
de qualificação para os afiliados ou para a trabalhador tem uma razão, pois sem a
s o c i e d a d e e s i m a p e n a s p a ra o s formalidade os trabalhadores não têm
trabalhadores do órgão na área sindical. assegurados os seus direitos e bene cios,
A Entrevistada B, assim como o como aposentaria, licença maternidade,
entrevistado A, relatou que o que se pode licença por acidente de trabalho, entre
observar de polí cas públicas para outros (ESTUMAN; SANTOS, 2017).
geração de emprego em Guarapuava vem A próxima entrevistada, iden ficada
da Prefeitura, através das suas como “C”, foi a encarregada responsável
secretarias, como a da Mulher, que oferta pela a Agência do Empreendedor de
cursos para que as mulheres ví mas de Guarapuava. Segundo ela:
violência domés ca possam obter O órgão tem como essência a
a u to n o m i a fi n a n c e i ra at ravé s d a formalização e a emissão de alvará do
capacitação de alguns cursos como de microempreendedor individual, mas que
azulejista e pintura automo va. também oferece outros serviços como
Outras duas polí cas públicas que a crédito em parceria com a fomenta
entrevistada percebe em Guarapuava paraná, cursos em parceria com a
ocorrem por meio da Agência do Unicentro, o curso do bom negócio em
Empreendedor, que oferece estrutura parceria forte com o SEBRAE,
para quem quer empreender, e suporte desenvolvimento de oficinas, orientações
para a par cipação das Micro e Pequenas para par cipar de oficinas tudo com foco
Empresas (MPEs) locais nos processos no pequeno empresário.
l i c i ta t ó r i o s m u n i c i p a i s . A s M P E s A entrevistada C declarou que atualmente
a p re s e n ta m - s e c o m o a s m a i o re s o órgão é responsável por algumas
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Pensionista ou aposentado - 1 1
Do lar - 9 9
Estagiário remunerado ou bolsista 1 - 1
Não remunerado/voluntario - - 0
Outros - 2 2
Nunca trabalhou* - 10 10
Fonte: dados da pesquisa de campo.
*Nunca trabalhou – representa os 10 dos 100 respondentes que nunca trabalharam.
Conforme o cruzamento da Tabela 2, dos eventual/bico ou emprego com carteira
16 respondentes que estão trabalhando, assinada. Já 29% relataram que veram
11 trabalham por conta própria ou como úl mo emprego trabalho por conta
possuem trabalho eventual ou bico, os própria, emprego sem carteira assinada,
outros trabalhavam em emprego com dona de casa.
carteira assinada, como empregador, A Tabela 3 traz uma das partes mais
funcionário público e estagiário/bolsista importantes da pesquisa, que trata da
remunerado. qualificação dos respondentes,
Já quanto aqueles que estão sem apresentando a percepção dos
emprego, 41% relataram que veram respondentes quanto à par cipação em
como úl mo emprego trabalho cursos de qualificação.
De acordo com a Tabela 3, apenas 76 dos curso responderam que nada mudou, o
100 pesquisados par ciparam de algum que pode significar que o curso realizado
po de curso de qualificação. Entre os pode ter sido de baixa qualidade ou que a
mo vos mais comuns que levaram esses pessoa não encontrou oportunidade na
pesquisados a par ciparem desses área do curso.
cursos, estão: ter mais oportunidades, Após o final do curso, 21% dos
aprender novos conteúdos e aperfeiçoar entrevistados relatam que não se
o trabalho que executa; esses três sen ram preparados para trabalhar ou
mo vos representam 59 dos 76. que só se sen am seguros sob a
J á n a p e rg u nta q u a nto a o q u e o supervisão de outra pessoa; o restante
trabalhador esperava depois do curso de dos respondentes disseram que se
qualificação, as respostas mais comuns sen ram seguros para trabalhar sozinhos
foram melhorar a forma de trabalhar, na área do curso. Dos 100 entrevistados,
conseguir emprego na própria área e ter 96 relataram que teriam o interesse de
mais oportunidades de emprego de fa ze r o p r i m e i ro /o u t ro c u rs o d e
maneira geral; juntas essas três respostas qualificação.
representaram uma frequência de 39, Para Mar ns e Oliveira (2017), as
mostrando que uma dessas expecta vas questões rela vas à educação e polí cas
se encontravam na maior parte dos públicas de qualificação estão sendo
entrevistas. Quanto ao que realmente tratadas, no Brasil, diante da crise do
aconteceu após o curso nota-se que as desemprego, como uma forma de
respostas mais comuns foram melhorou a integração do trabalhador ao mercado de
fo r m a d e t ra b a l h a r, at u a l i zo u o s trabalho e como forma de desenvolver
conhecimentos, conseguiu trabalho competências que lhes permita lutar
melhor na própria área; essas três pelos poucos empregos existentes nesse
respostas representaram 46% dos mercado altamente compe vo. A Tabela
respondentes. 4 apresenta as respostas sobre a questões
Observa-se que 14% daqueles que pessoais quanto à empregabilidade dos
fizeram o curso de qualificação após o par cipantes da pesquisa.
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Capítulo 7
A liderança nas organizações: o que dizem os artigos publicados em
revistas listadas no qualis/capes
Juliano Miranda
Discente do curso de Engenharia Civil
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPr
e-mail: admjulianomiranda@gmail.com
ORCID: h ps://orcid.org/0000-0003-1551-3098
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a vidade. O líder não pode deixar passar interpessoal entre líder e liderado.
nenhum dos fatores sem antes verificar se O processo de tomada de decisão é outro
estão todos coesos e sincronizados para aspecto importante a ser observado pelo
assim conseguir a ngir aos obje vos líder, de modo a evitar que as decisões
organizacionais de maneira correta. tomadas estejam pautadas
Segundo Wagner III (2000, p. 350), “uma exclusivamente pelos interesses da
liderança forte com uma administração empresa, sem considerar as necessidades
fraca, na maioria dos casos, é pior do que e mo vações dos trabalhadores. Nesse
o contrário. O real desafio é combinar aspecto, as decisões servem como um
uma liderança forte com uma mecanismo para que sejam promovidas
administração forte e usar cada uma para mudanças, alocando da melhor forma os
equilibrar a outra”. recursos e melhorando os processos na
As organizações estão interessadas em busca de evolução con nua, da empresa
profissionais cria vos, que consigam e dos seus colaboradores.
trabalhar em grupo, que consigam 3 Metodologia da pesquisa
trabalhar as relações humanas com o Para a ngir os obje vos de estudar a
obje vo de se obter melhorias nas tarefas liderança nas empresas e nos processos
realizadas em equipe. Entretanto, muitas de trabalho contemporâneos, foi feita
vezes os profissionais saem da uma pesquisa visando inventariar a
universidade com uma carência de produção cien fica sobre o tema
habilidades interpessoais e publicada em periódicos listados no
despreparados para o mercado de Qualis/Capes.
trabalho. Qualis/Capes é um conjunto de
Conforme Ulrich (2004), se a liderança procedimentos u lizados para qualificar
não produz resultados, então falta as publicações de produção intelectual
eficiência no que se faz. Precisa-se dos programas de pós-graduação. É uma
e sta b e l e c e r r u m o s , fo r ta l e c e r a s estra ficação de forma indireta, sendo
habilidades interpessoais, contando com uma avaliação com processo anual de
profissionais mo vados e que queiram atualização; os indica vos de qualidades
fazer a diferença. estão divididos em: A1- mais elevado; A2,
O líder geralmente precisa ter facilidade B1, B2, B3, B4, B5 e C- com peso zero.
de se relacionar com as pessoas, ter uma (CAPES, 2014).
postura firme, princípios claros e saber Do ponto de vista dos procedimentos
enfrentar os conflitos. Deverá estabelecer metodológicos, na primeira fase da
uma visão global, influenciando e pesquisa, optou-se por fazer um
transmi ndo todo seu conhecimento diagnós co dos ar gos cien ficos
para seus colaboradores contribuam na c l a s s i fi ca d o s n o B a n co d e d a d o s
di cil tarefa de conduzir as ações e Qualis/Capes. A classificação é
a vidades da empresa. estabelecida pela importância dos
O líder também deve iden ficar a periódicos nas análises trienais, sendo a
liderança como uma responsabilidade e úl ma disponível referente a 2013.
não simplesmente como um status. Um Este estudo levou em consideração os
fator essencialmente importante para periódicos classificados na área de
uma liderança eficiente é seus Administração, Ciências Contábeis e
colaboradores confiarem na sua forma de Turismo, referentes às classificações B1,
gestão, de outro modo será muito di cil B2 e B3. Dessa classificação inicial
influenciar e ter seguidores, pois a chegou-se aos seguintes resultados
confiança é a base do relacionamento quan ta vos:
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Tabela 4 – Artigos sobre liderança encontrados nos periódicos do Estrato B3 Qualis/Capes – Ref. 09/2015 a 04/2016
Artigos
pré-
Periódico descartados de interesse para leitura ou aprofundamento Autores dos artigos
selecionados
Estudos e
A influência dos estilos de liderança sobre SILVA, Neilda S. O.
pesquisas em 19 18
os resultados de treinamento MOURÃO, Luciana
Psicologia
Líder da manutenção: proposição de perfil
AGUSTI, Alisson L.
GEPROS. Gestão com base em um estudo bibliográfico
da Produção, Humanização da produção: gestão, MARASEA, Daniela C. C.
8 6
Operações e competências e desafios na relação líder- CASTRO, Gisele,
Sistemas (Online) liderado para a obtenção da qualidade de
vida no trabalho JUNQUEIRA, Lílian
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Tabela 6 – Autores brasileiros mais citados nos artigos sobre liderança listados
nos estratos B1, B2 e B3 do Qualis/Capes - Ref. 09/2015 a 04/2016.
Autores citados Numero de vezes % do total
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Referências 1994.
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Teoria Geral da Administração. 2. ed. Rio líderes: a Nova Face do Poder e da
de Janeiro: Elsevier, 2011. Estratégia. São Paulo: Campus, 2000.
BERGAMINI, Cecília W. Liderança: A MAXIMIANO, Antonio C. A. Introdução a
administração do sen do, São Paulo: Administração, São Paulo: Atlas, 2009.
Revista de Administração de Empresas, OLIVEIRA, Jayr Figueiredo. Profissão líder:
1994. Desafios e perspec vas. São Paulo:
CAPES- MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Saraiva. 2006.
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2 0 1 4 . D i s p o n í v e l e m : Organizacional, 9 ed. São Paulo: Pra ce
h p://www.capes.gov.br/avaliacao/instr Hall, 2002.
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producao-intelectual. Acesso em: 07 set. resultados. HSM Management, São Paulo,
2015. v. 1, n. 42, p. 152-158, jan/fev. 2004.
COVEY, Stephen R. Liderança baseada em WAGNER III, J.A. Comportamento
princípios. Tradução de Astrid Beatriz de Organizacional. São Paulo: Saraiva, 2000.
Figueiredo. São Paulo: Editora Campus,
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Capítulo 8
Presença de características empreendedoras nos funcionários da
agência do empreendedor de Guarapuava/pr
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8º Rede de Contatos
Fonte: Dados da pesquisa
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desempenhem seu papel nos mesmo dia, fato que pode ter
atendimentos dos empreendedores da influenciado as respostas de outros
região. entrevistados.
Com o estudo das caracterís cas Na possibilidade de trabalhos futuros,
empreendedoras junto a funcionários sugere-se a evidência de mais
que trabalham diretamente com um caracterís cas empreendedoras além das
público que busca o auto-emprego, oito abordadas nesse trabalho. Assim
buscam a formalização de sua empresa e como a aplicação do trabalho em outros
também informações sobre questões municípios para evidenciar se existem
tributárias, financeiras e jurídicas, é caracterís cas comuns entre os
fundamental que esses funcionários funcionários que trabalham com esse
tenham ou desenvolvam as público empreendedor em outros órgãos
caracterís cas estudadas para melhor públicos.
desempenharem sua função no Referências
desenvolvimento da região. Para a DEGEN, R. J.; O empreendedor:
sociedade, a presente pesquisa pode fundamentos da inicia va empresarial.
auxiliar outros órgãos públicos dentro do São Paulo: McGraw-Hill, 1989.
estado que também trabalham com esse GRAPPEGGIA, M.; LEZANA, A. G. R.;
público empreendedor. Para a gestão ORTIGARA, A. A; SANTOS, P. da C. F. dos.
pública, o presente estudo pode ajudar Fatores condicionantes de sucesso e/ou
gestores que trabalham com um público mortalidade de micro e pequenas
empreendedor a conhecer melhor seus empresas em Santa Catarina. Produção. v.
funcionários e saber quais caracterís cas 21, n. 3, p. 444-455, jul./set. 2011.
desenvolver para que eles ofertem um MACHADO, H. V.; ESPINHA, P. G.;
m e l h o r t ra b a l h o d e n t ro d e s e u s Empreendedorismo e franchising: uma
municípios. combinação que garante a sobrevivência?
As contribuições teóricas do presente Revista de Administração da Mackenzie.
estudo incluem a evidência de São Paulo, v. 11, n. 4, jul./ago. 2010.
caracterís cas empreendedoras em MARQUES, S. B. V.; RASOTO, V. I.;
funcionários do setor público, além da ISHIKAWA, G.; BOCCHINO, L. de O.;
coleta de dados ser executado pela Intraempreendedorismo no setor
entrevista demais dados também podem público: caracterís cas relacionadas ao
ser coletados através da observação empreendedorismo em ins tuição
diária desses funcionários. Em relação as pública de ensino superior, na visão de
contribuições prá cas, o presente relato seus gestores – estudo de caso na
de pesquisa pode auxiliar ins tuições Universidade Tecnológica Federal do
públicas que buscam fomentar os Paraná. Empreendedorismo, Gestão e
empreendedores em suas regiões. A Negócios. v.6, n.6, p. 91-108, Mar. 2017.
aplicação da presente pesquisa pode MORAES, M. J.; HASHIMOTO, M.;
selecionar quais funcionários estão mais ALBERTINI, T. Z.; Perfil empreendedor:
aptos a desempenhar esse estudo sobre caracterís cas
acompanhamento dos empreendedores. empreendedoras de motoristas
As principais limitações do trabalho funcionários, agregados e autônomos do
ocorreram em relação a aplicação da transporte rodoviário de cargas. A Revista
entrevista, tendo em vista que dois da ANEGEPE, Revista de
entrevistados recusaram-se a gravar suas E m p re e n d e d o r i s m o e G e stã o d e
respostas. Outra limitação ocorreu ao não Pequenas Empresas. v.2, n.1, p. 132-157,
entrevistar todos os funcionários no Jan./Abr. 2013.
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sem saber também os seus reais efeitos. produto não será mais usado (PADILHA,
2 Referencial teórico 2016).
Segundo relato de Gonçalves Junior e O termo obsolescência segundo o
Ferreira (2009) o mercado está cada vez dicionário (MICHAELIS, 2020) é a redução
mais compe vo no quesito preço. grada va e consequentemente
Produtos atualizados com alta tecnologia desaparecimento de alguma coisa. O
possuem preços mais acessíveis a verbete também é definido como o
diversas classes o que favorece a processo de redução e vida ú l de um
obsolescência programada dos produtos, produto, devido ao surgimento de outros,
a o b s o l e s c ê n c i a e stá to ta l m e nte isso quando abordado em uma questão
relacionada com a inovação e esta se de cunho econômico. Nesse panorama, é
enquadra em estratégia de mercado. justamente a estratégia de reduzir o ciclo
2.1 Obsolescência programada e o de vida de um produto de forma
ciclo de vida dos produtos organizada para que outro novo produto
Quando um produto envelhece ou deixa ocupe seu lugar no mercado que é o
de ser usado torna-se obsoleto. Portanto principal conceito de obsolescência
a t rav é s d e s s a d e fi n i ç ã o, s u rg e a programada.
Obsolescência Programada que significa Pode-se analisar melhor esse conceito,
criar um produto com prazo de duração, pelo conceito de CPV (Ciclo de vida do
ou seja, ditar quando determinado Produto), na figura 1 abaixo:
Tempo
1. Introdução 2. Crescimento 3. Maturidade 4. Declínio
Fases do cliclo de vida do produto
Fonte: Adaptado de Kotler e Armstrong (2007).
Em geral, o ciclo de vida apresenta quatro fica obsoleto e não tem mais procura
estágios: introdução, crescimento, (KAYO et. al. 2006).
maturidade e declínio (KAYO et. al. 2006). 2.2 Obsolescência programada e as
Dessa forma, os princípios de usabilidade relações de consumo, ambientais e
podem ser mensurados, de forma a tecnológicas
interpretar os dados de mercado e A obsolescência programada em uma
anseios de seus consumidores. sociedade consumista induz e convence o
Onde a Introdução é a fase onde é lançado usuário a comprar novos produtos e
o produto no mercado; o crescimento é descartar aqueles que ainda estão em
aumento das vendas no decorrer do boas condições de uso (PADILHA, 2016).
período; já a maturidade é o auge, onde o Ao longo dos anos, muitos autores de
produto a nge o ápice no mercado; o renome desenvolveram tratados e
declínio é a perda de interesse pelo conceitos sobre o tema, como pode-se
produto; e por fim a morte, é quando ele ver no Quadro 1 abaixo:
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De forma simplificada, entende-se que a porém, isso está se tornando cada vez
inovação está mais presente no dia a dia mais di cil para os empreendedores, pois
das pessoas do que elas possam imaginar, o mercado alimen cio está cada vez mais
e também pode ser aplicada de variadas compe vo e consequentemente
formas obtendo-se ó mos resultados. tornando o produto obsoleto (WILLE,
2.4 Inovações no ramo alimen cio 2004).
Em uma empresa alimen cia, a inovação Dentro de uma empresa alimen cia
está no lançamento de novos produtos i n o va r n ã o d e p e n d e s o m e nte d a
que atendam a necessidade e gostos dos cria vidade do gestor, mas sim de uma
consumidores, como produtos mais equipe mul disciplinar que entende o
agradáveis, saborosos e com custos consumidor e o trata na sua
bene cios bons. E com tudo isso, a missão individualidade, traçando sempre uma
da empresa está em unir a diversidade de estratégia a fim de a ngir o obje vo,
produtos no mercado com o um valor porém, isso envolve riscos e incertezas
acessível para atender a demanda (FIGUEIREDO, 2006).
esperada (BRAGANTE, 2014). É possível definir alguns fatores de
O lançamento de um novo produto é inovação no ramo alimen cio, conforme
essencial para o bom andamento e explicita a Figura 2, a seguir:
fidelização de clientes na empresa,
Figura 2 – Fatores da inovação
De acordo com dados divulgados pela Gastronômico, esse setor cresceu 575%
Abrasel (2017), de cada 100 nos úl mos dez anos.
estabelecimentos abertos nesse setor, 35 A necessidade de inovação vem
fecham em até dois anos. Deste modo, aumentando cada vez mais, nos úl mos
compreende-se a exigência e anos a tendência gourmet se destaca com
par cularidade do consumidor, os fatores ingredientes mais sofis cados como
envolvidos na criação de um novo m o l h o s e s p e c i a i s , h a m b ú rg u e re s
produto alimen cio e a corrida contra o artesanais e com design diferenciado,
tempo da inovação para se manter visível batata frita como acompanhamento do
no mercado. hambúrguer, entre outros (SILVA, 2016).
2.5 Inovação no ramo de hamburguerias A Tabela 2, a seguir, representa alguns
Os empreendimentos alimen cios, em conceitos sobre inovação no ramo de
especial as hamburguerias, fazem parte restaurantes, especificamente no
do Brasil desde a década de 50 e, segundo ramo de hamburguerias, de acordo
o levantamento do Ins tuto com análise da literatura:
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Feltenstein (1986) Para inovar e crescer no setor alimen cio é necessário a criação de
novos produtos e ingredientes para serem adicionados aos menus.
O que torna um ambiente atra vo para os consumidores é a constante
O enbacher mudança nos menus, ingredientes, ambiente do estabelecimento, que
& Gnoth (2005) por consequência atrai mais clientes e obtém um maior retorno
financeiro.
Fonte: Adaptado de Lemos (2018).
Observam-se vários pontos citados pelos um processo cons tuído de várias fases,
autores com relação à inovação dentro do desde a formulação do problema até a
ramo alimen cio, porém um ponto que se apresentação e discussão dos resultados.
pode correlacionar é o desejo do Na definição desses roteiros esbarra-se
consumidor. Dentro desse ramo a em outra questão conceitual importante
inovação está muito ligada a manter a que permeia quase todas as pesquisas,
sa sfação do cliente. em especial essa: qual método de
Outro ponto que se nota é que, na pesquisa usar, considerando os métodos
discussão bibliográfica ilustrada no qualita vo ou quan ta vo (GUNTHER,
quadro acima, os autores afirmam que 2006).
um dos momentos em que a inovação No método quan ta vo os resultados são
está mais presente é quando se criam apontados através de dados mensuráveis,
n o vo s p ro d u to s e a m u d a n ça d e dados numéricos, esta s cas colhidas
cardápios, afim de que o consumidor através de ques onários, pesquisas e
sempre tenha algo novo para consumir. outros. Segundo Gunther (2006, p.2) o
2 Metodologia da pesquisa grande problema da pesquisa
A metodologia possui caráter quan ta va é não levar em conta alguns
fundamental para se alcançar os obje vos fatores no momento da coleta de dados
propostos em ar gos cien ficos. Segundo “uma inclusão de acontecimentos e
Gerhardt e Silveira (2009) é através do conhecimentos co dianos na
método cien fico - composto por dados interpretação de dados depende, no caso
iniciais e um sistema de operações pré- da pesquisa quan ta va, da audiência e
definidos -, que é possível chegar as do meio de divulgação”.
conclusões dos obje vos propostos. Já o método qualita vo, traz o indivíduo e
Ou seja, a metodologia é o marco inicial suas como ponto principal do bem como o
para o desenvolvimento de uma pesquisa, estudo de caso. Minayo e Gomes (2015)
pois é nesse ponto que se define o roteiro asseveram que “seu foco é
do que deve ser realizado. Gil (2007) principalmente a exploração do conjunto
reforça que nesta parte descrevem-se os de opiniões e representações sociais
procedimentos a serem seguidos na sobre o tema que pretende inves gar”.
realização da pesquisa. Ainda segundo Gil Considerando a visão dos autores e
(2007) pesquisa é definida como o seguindo a literatura, a presente pesquisa
procedimento racional e sistemá co que está classificada como qualita va, pois
te m co m o o b j e vo p ro p o rc i o n a r leva para sua conclusão análise de dados,
respostas aos problemas que são estudos de objetos através inclusive de
propostos. A pesquisa desenvolve-se por perguntas especificas direcionadas a
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Já vemos edições
limitadas que deram
certo e acabamos
adicionando em n osso
cardápio. Lançamos os
Não tenho Não temos nenhum
Hamburgueria produtos por trinta dias
conhecimento produto que não deu
C e como foi um sucesso
. certo.
adicionamos depois ao
cardápio, o Brisket, por
exemplo, foi uma edição
limitada que teve venda
espetacular e colocamos
no cardápio.
Quando mudamos o
Coisas novas que
Já ouvi falar cardápio é na intenção
trouxemos, sanduiche
sim, só não de colocar coisas novas
Hamburgueria de pastrami, por
tenho pois alimentação é uma
D exemplo, batata com
conhecimento coisa que enjoa, as
pastrami que não saiu,
profundo. trocas de cardápio são
as pessoas ficaram com
baseadas nisso.
medo.
Fonte: Dados da pesquisa (2020).
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Diante das respostas percebe-se que produtos para subs tuir outros sem uma
todos os gestores desconhecem os real necessidade. Ou seja, o fim do
conceitos de Obsolescência Programada, produto é ar ficial, pensado para
mas quando ques onados sobre a morte aumentar o consumo e não por conta de
programada dos produtos eles trazem outros fatores como na edição limitada.
alguns exemplos daquilo que foi re rado Da mesma forma os gestores também
do cardápio como forma de estratégia de comentam sobre a re rada de alguns
negócios. produtos do cardápio por não terem saída
Os gestores das empresas A, B e C, suficiente e não terem caído no gosto do
afirmaram que adicionaram em seus público. O gestor da empresa D por
ca rd á p i o s p ro d u to s co m e d i çõ e s exemplo, citou que adicionou em seu
limitadas, ou seja, alimentos limitados a cardápio o lanche sanduíche de pastrami,
uma certa quan dade ou a um prazo mas que posteriormente precisou re rá-
específico de duração. Contudo, devido lo do menu pois este não teve saída como
ao sucesso dessas receitas, esses afirma o gerente. Segundo ele o fato
produtos acabaram sendo incorporados ocorreu certamente por se tratar de uma
de forma defini va no cardápio e iguaria, pois seus clientes são atraídos por
con nuam nos dias atuais tendo grande pratos mais habituais como o
procura por parte de seus clientes. hambúrguer.
Segundo Selau e Tone o (2016) edições O caso se repe u na empresa B, quando
limitadas podem ter um impacto sobre o não obteve sucesso com seus clientes ao
consumidor, que pode ser influenciado a incorporar a porção de rã em seu
comprar o produto antes que acabe, mas cardápio, sendo feita a exclusão do prato
segundo os autores a finitude dos posteriormente pela falta de procura.
produtos está mais relacionada a escassez Vale novamente salientar que essa prá ca
por abastecimento limitado, do que pela não se trata de obsolescência
alta demanda. Segundo relatos dos programada, pois a decisão da re rada
gestores das empresas citadas acima, a desses produtos não foi planejada, mas
edição limita tem efeito posi vo sobre as sim decorrente de uma reação nega va
vendas atraindo os consumidores, como do público.
se pode observar as empresas ob veram Outro ponto que se observa diante das
ó mos resultados com a experiência de respostas é que as empresas estão
pra car as edições limitadas dentro dos sempre inserindo novos produtos e
estabelecimentos. pratos em seus menus, a fim de inovar e
Sendo assim, percebe-se que os mo vos tornar-se diferenciados. A empresa D
para o fim desse produto estão ligados à salienta esse fato onde coloca que a
sua escassez ou a capacidade de não mudança de cardápio no
atender a demanda por tempo estabelecimento acontece com
indeterminado, o que difere do conceito frequência e o gestor evidencia que essa
de obsolescência programada que decisão é tomada para que os clientes não
assevera que o fim do produto é algo tenham que repe r sempre os mesmos
pensado, organizado e programado. lanches e a experiência seja mais
Nesse sen do, vale relembrar que os desagradável.
preceitos de Vio (2004) quanto a Wille (2004) confirma que a ideia de
obsolescência programada. Segundo o lançar novos produtos é fundamental
autor, a obsolescência programada está para bom andamento da empresa que
ligada a redução ar ficial da durabilidade atua no ramo alimen cio, sobretudo
de um bem, colocando os consumidores diante do mercado atual cada vez mais
em uma posição de adquirir novos compe vo.
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Capítulo 10
Ž Ž ġ
Ž Ė Ž Ž Ž ŽjØ
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transformação, onde uma ideia pode ser faz necessário obter total conhecimento
aprimorada gerando assim coisas novas. do macro processo relacionado a sua
Para Cohen e Levinthal (1989) definem a estrutura, também buscar informações
capacidade de uma empresa absorver externamente são importantes para
informações e conhecimentos, assimilar saber se relacionar com os clientes,
e aplicar para ins comerciais. Com isso se fornecedores, e toda a cadeia produ va.
Figura 2 – Capacidade de Absorção
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Capítulo 11
Geração z: uso das redes sociais e comportamento em relação aos
tecnologias
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1 Introdução 2016).
Quando se fala em gerações X e Y, verifica- Por isso, a jus fica va desse estudo é
se que a Y é conhecida por estarem conhecer esse novo comportamento
ligados à tecnologia e adeptas das novas dessa geração frente às gerações
mídias (nascidos a par r de 1980), estão anteriores e diante desses dados, a
em constante busca por conhecimentos questão problema de pesquisa é saber,
técnicos e capacitação profissional, como a geração Z se comporta em relação
almejam novidades e não hesitam em a meio se comporta em relação aos
fazer mudanças, tomar decisões e recursos tecnológicos?
enfrentar desafios, constantemente Como obje vo principal é verificar a
ingressam em projetos e em múl plas e a tude e comportamento da geração Z da
diferentes a vidades. Vivem em um ritmo cidade de Pitanga em relação a hábito de
acelerado, privilegiam o resultado e, por consumo de uso de recursos tecnológicos
vezes, não consideram o caminho que e como obje vos específicos, tem-se: i)
deverá ser percorrido para a ngi-lo e por iden ficar as mo vações de consumo da
isso, compreender as diferenças dessas geração Z; ii) levantar a aceitação da
gerações é interessante, já que a geração geração Z na compra de produtos e
X são pessoas nascidas entre 1964 a 1980 serviços tecnológicos; iii) levantar os
(RIBEIRO e CHIUSOLI, 2016). recursos mais u lizados por essa geração;
A cada nova tecnologia que surge, os e iv) levantar os principais produtos e
consumidores precisam de tempo para serviços adquiridos.
adaptação e aprendizado em relação à 2 Referencial teórico
inovação e a priori, a estratégia criada em Neste item são expostos os principais
relação a tecnologia foca na inovação, o conceitos e definições da geração Z, bem
que gera enormes expecta vas, que logo como os aspectos relevantes que irão
esclarecido chega-se ao entendimento compor o estudo em questão. Os
cujo momento que os produtos chegam à principais fatores abordados serão: as
maturidade (VALENTE, 1993). diferentes gerações ao longo do tempo, o
Além dessas gerações, surge uma nova conceito de geração Z, os hábitos de
que é a Geração Z, que figura entre 18 e consumo dessa geração e o uso das
20, estudo da consultoria americana mídias sociais da geração Z.
Accneture sobre comportamento de 2.1 As diferentes gerações
consumo dessa geração chegou a dados De acordo com Forquim (2003) a
que ainda essa geração 56% compra em formação de uma geração não se dá
lojas sica, muito provável por não ter apenas pela faixa etária em que cada
cartão de crédito e ver resenha no indivíduo está inserido, mas também pela
Youtube tem influência na decisão de personalidade de cada pessoa ou até
compra para 28% dessa geração (REVISTA mesmo pela influência educa va, cultural
EXAME, 2017). ou polí ca, fazendo com que se crie o que
Estudo exploratório em um projeto de IC pode ser chamado de sen mento ou
no campus avançado de Pitanga aponta consciência de geração.
que a geração Y, 76,7% acessa a internet Vários autores adotam a divisão das
em casa, e na geração X esse número gerações a par r da segunda guerra
diminui para 47,8%. O principal meio de mundial e, assim, quatro grupos de
acesso à internet, predomina o uso do gerações foram criadas, sendo estes os
celular para a geração X em 39,1% e 63,3% Baby Boommers, geração X, geração Y e
para a Y. Da mesma forma o uso de redes geração Z. Entretanto, não há um
sociais, na geração X é de 69,9% e na consenso geral sobre o início e o término
geração Y de 93,3% (RIBEIRO; CHIUSOLI, de cada uma. Com o grande índice de
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No Quadro 12, o que se pode notar é que que certos grupos apresentam, onde, na
46% das pessoas compram mais roupas e visão de Mowen e Minor (2003), os
acessórios e esse indicador é maior entre fatores individuais compreendem uma
as (73,1%) e as pessoas na faixa etária séria de variáveis comportamentais,
e n t re 1 7 e 1 8 a n o s ( 7 3 , 7 % ) . E m quando se considera o gênero e faixa
contrapar da, os homens compram mais etária, como por exemplo, a geração com
eletrônicos/eletrodomés cos (37%) e idade de 19 e 20 anos, já estão em fase
quanto a faixa etária de 19 e 20 anos universitária e por isso suas demandas
compram mais livros e assinaturas. Essa são outras quanto ao comportamento e
diferença ocorre pelas par cularidades tomada de decisão.
Quadro 13 – Resumo do teste esta s co não paramétrico: Qui Quadrado
Teste Teste
P-valor hipótese P-valor hipótese
Gênero Faixa etária
Quadro 2 – Forma de acesso à
0,001*
internet Rejeitar H0 0,014* Rejeitar H0
Quadro 3 – U lização de redes Não rejeitar Não rejeitar
0,093
sociais H0 0,885 H0
Quadro 4 – U lização do Facebook Não rejeitar Não rejeitar
0,157
H0 0,967 H0
Quadro 5 – U lização do WhatsApp Não rejeitar Não rejeitar
0,515
H0 0,943 H0
Quadro 6 – U lização do Instagram Não rejeitar
0,030*
Rejeitar H0 0,371 H0
Quadro 7 – U lização do Snapchat Não rejeitar
0,008*
Rejeitar H0 0,778 H0
Quadro 8 – Tempo por dia na web ou Não rejeitar Não rejeitar
0,053
em redes sociais H0 0,401 H0
Quadro 9 – Principal a vidade
0,000*
quando está conectado Rejeitar H0 0,000* Rejeitar H0
Quadro 10 – Período de aquisição de Não rejeitar
0,048*
um novo celular Rejeitar H0 0,095 H0
Quadro 11 – Frequência que compra Não rejeitar
0,005*
Online Rejeitar H0 0,078 H0
Quadro 12 – Produtos que mais
0,000*
compra Rejeitar H0 0,001* Rejeitar H0
Fonte: autores (2018) - significa vo a 5% (p<0,05) *
Conforme o Quadro 13, tem-se a análise etária, gênero e ins tuição
do teste esta s co, o Qui-Quadrado, no público/privado.
qual deve ter a hipótese H0 rejeitada para Realizando-se assim as seguintes
as variáveis de significância de 5%. considerações para as variáveis no qual se
Conforme Hipótese postulada deve rejeitar a hipótese H0, no qual se
inicialmente na metodologia: apontam onde estão as diferenças:
H0: Não há diferença significa va a i) Quadro 2 (Forma de acesso à internet):
respeito de comportamento de compra em relação ao gênero (p-valor: 0,001) em
compulsiva em relação às variáveis que as acessam a internet mais pelo
pesquisadas (8) segmentado por faixa celular (83%) e entre os homens apenas
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· 53% dessa geração troca de celular pelo and having be er lives than I am: The
menos uma vez por ano; impact of using Facebook on percep ons
· 62% costumam compra on line; e of others' lives. Cyberpsychology,
· 46% dos produtos quando comprados on Behavior and Social Networking, v. 15, n.
line são roupas e acessórios. 2, p. 117–120, 2012.
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internet estão mudando tudo, das
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ISBN 978-65-88217-00-9
9 786588 217009
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