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1 RESERVADO I
Júri:
Presidente: Doutor José António de Azevedo Pereira
Vogais: Doutor Jacinto António Setúbal Vidigal Silva
Doutor Eduardo Barbosa do Couto
Setembro/2006
#.
Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
"ILIC
Risco DE CRÉDITO NO SISTEMA BANCÁRIO PORTUGU ÊS:
ALGUMA EVIDÊNCIA EMP Í RICA NO SEGMENTO DO CRÉDITO ÀHABITAÇÃO
Eduardo Sérgio Henriques Neves Martins
RESUMO:
assume um peso preponderante face ao mercado de capitais (ao contrário do que ocorre
nos EUA), orisco de crédito desempenha um papel primordial na explicação das crises
financeiras.
Português.
Este trabalho apresenta uma breve descrição dos riscos presentes nos mercados
bancários euma síntese da literatura teórica eempírica que se tem debruçado sobre o
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
ABSTRACT:
In financial systems like the Portuguese and the European, where the banking system is
more important than the capital market (the opposite that occurs in the United States),
credit risk assumes amain function for the explanation of financial crisis.
Considering the significant weight of mortgage lending in the overall credit granted to
System.
In this work, abrief description of the banking system risks and asurvey of theoretical
and empirical literature conceming mortgage credit risk are presented. After that, there
are described amethodology of analysis consisting on the characterization of the sample
and the indicators used in the univariate analysis producing outputs whose supports
the characterization of the mortgage credit risk in the Portuguese Banking System,
based on astudy from Altman eSuggitt (2000), involving the ratios loan-to-value and
debt-to-income and the concepts of default risk and marginal and cumulative
mortal ity.
Keywords: credit risk, banking system, default rate, marginal and cumulative mortality
rate
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
Índice
1. Introdução 9
3. Metodologia de análise 26
3.1.2. Amostra 27
5. Conclusões 65
6. Bibliografia 67
Anexos 73
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
Quadros:
2002
número emontante
número emontante
número emontante
número emontante
10 income)
dos empréstimos
Income)
Página 5
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empréstimos)
empréstimos)
empréstimos)
empréstimos)
empréstimos)
de empréstimos)
empréstimos)
empréstimos)
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número de empréstimos)
montante de empréstimos)
Figuras:
de 1989 a2002
empréstimos
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Agradecimentos
Ao Prof. Doutor José António de Azevedo Pereira que, ao longo de quase cinco anos,
Aos colaboradores da Caixa Geral de Depósitos que tornaram possível aobtenção dos
A um nível mais pessoal, aos Meus Pais, que merecem oreconhecimento de sempre me
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
1. Introdução
A estabilidade dos sistemas financeiros nacionais einternacionais tem sido, nos últimos
Nesse sentido, o estudo dos riscos que ameaçam areferida estabilidade, nomeadamente
dos riscos de crédito, de mercado eoperacional (em última análise, do risco sistémico),
do risco da contraparte.
últimos 20 anos, mais de dois terços do crédito concedido aparticulares, assume maior
importância.
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hipotecário.
A presente dissertação apresenta, numa primeira parte, uma breve descrição dos riscos
presentes nos mercados bancários euma breve síntese da literatura teórica eempírica que se
tem debruçado sobre o risco de crédito no segmento do crédito àhabitação (capítulo 2).
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
crédito àhabitação no Sistema Bancário Português, com base num estudo de Altman e
incumprimento (
default risk) etaxa de mortalidade (
moriality rate).
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
O conceito de risco de crédito pode ser definido como aprobabilidade de um agente que
Os bancos necessitam de gerir o risco de crédito inerente àsua carteira eaos créditos e
qualidade dos activos eda adequação das provisões ereservas aos riscos incorridos.
Basel Capital Accord" (2001), oComité de Basileia sobre Supervisão Bancária considera
respectivo perfil de risco eurna estratégia para manutenção dos seus níveis de capital. Na
página 6do mesmo documento, oComité acrescenta que os bancos devem dispor de um
com a concessão de crédito ea gestão da sua carteira edefinir limites prudenciais que
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
bancos devem dispor de metodologias que lhes permitam avaliar o risco de crédito das
activos fisicos.
Bernanke and Gertler ( 1989) apresentam um modelo no qual érepresentada aforma como
com um balanço "fraco" exige um controlo mais atento. Os custos de controlo podem
ainda assumir aforma de uma taxa de juro mais elevada, reduzindo o investimento em
Para o BIS (Bank for International Settlements), um modelo de gestão para riscos
específicos deve passar por uma captura adequada dos riscos de concentração, de spread,
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
A relevância da questão para os sistemas bancário efinanceiro levou aque, nos últimos
O modelo CreditMetrics (
JP Morgan [ 1997]) baseia-se na análise da migração do crédito,
completa dos valores das carteiras, sendo a mudança nesses valores devida apenas à
O modelo permite determinar orisco de uma carteira de créditos por analogia ao Value-
método de determinação do valor das opções ao risco de crédito, como definido por
empresa, da volatilidade da rendibilidade dos activos edo valor corrente dos activos, a
Default Frequency) — eadistribuição das perdas relacionadas com afalência eos riscos
de migração.
O Credit Suisse Financial Products (CSFP) apresentou omodelo CreditRisk+, que foca as
falências. Este modelo assume que as falências seguem uma distribuição de Poisson,
permitindo determinar taxas de falência estocásticas mas não rigorosas para o risco de
migração.
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
Da análise comparativa destes modelos, constata-se que qualquer deles assume taxas de juro e
exposições determinísticas. Embora esta limitação não seja aparentemente grave para simples
derivados. Para esses instrumentos, será necessário um sistema integrado que permita derivar
O Comité de Basileia define risco de mercado como orisco de perdas nas posições in e
conceito:
Entre as causas de risco de taxa de juro encontram-se orepricing risk, oyield curve risk eo
basic risk. A primeira forma de risco de taxa de juro resulta de diferenças temporais de
maturidade (ataxas fixas) ou reavaliações (ataxas variáveis) dos activos, passivos eposições
off-balance-sheet. Reavaliações (
repricing) menos adequadas podem expôr o banco a
variações na inclinação ecurvatura da yield curve. Nesta perspectiva, afonte básica de risco
de taxa de juro reside no potencial desajustamento das taxas activas epassivas do banco.
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito áhabitação
As variações das taxas de juro podem provocar efeitos adversos nos proveitos dos
bancos eno seu valor económico (enquanto avaliação do valor actualizado dos seus
juro nos proveitos vencidos ereportados, pois reduções nos ganhos podem ameaçar a
confiança do mercado.
banco às flutuações nas taxas de juro éum questão particularmente importante para
actualizado dos cash-flows futuros, constitui uma visão mais consciente dos efeitos
das flutuações da taxa de juro no longo prazo do que a fornecida pela visão dos
proveitos.
Os bancos devem dispor de sistemas de medição do risco de taxa de juro que lhes
permitam avaliar o efeito da variação das taxas nos proveitos evalores económicos.
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posições de capital ter um efeito na sua capacidade para obter liquidez, em particular,
O Comité de Basileia define risco operacional como "o risco de perdas directa ou
inadequados". Esta definição inclui o risco legal, mas não os riscos estratégico e
reputacional.
capital. Nesse sentido, os bancos devem promover arevisão periódica do seu processo
de gestão do risco, com vista agarantir asua integridade, rigor erazoabilidade. Neste
banco;
avaliação.
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
De acordo com Kupiec eNickerson (2001), risco sistémico pode ser definido como "a
de propagação).
em simultâneo).
banco regional como consequência de uma ou mais falhas de controlo interno. Por sua
vez, a desvalorização repentina de uma divisa como resposta aum défice orçamental
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financeiro mundial.
um choque sistemático para amaior parte das instituições financeiras, mesmo que estas
financeiras emercados, pelo que as suas consequências têm de ser incluídas no conceito
de risco sistémico.
Uma crise sistémica pode ser definida como um evento sistémico que afecta um número
visto que as medidas para gestão das crises deverão ser distintas em função da origem
situações reais de crise, choques agregados efalências por contágio podem por vezes
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do risco sistémico tem duas dimensões: a severidade dos eventos sistémicos e a sua
probabilidade de ocorrência.
propagação será exclusiva de cada instituição ou mercado, mas arestante será comum a
"falência" (
default).
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
Para Vandell ( 1992), Kau et al. ( 1990) eVandell et al. ( 1993), afalência éum dos dois
podendo ainda distinguir-se, segundo Pavlov (2001), duas formas (ou razões) para a
property).
Vários estudos, primeiro numa perspectiva teórica e, mais recentemente numa óptica
atributos dos empréstimos, como orácio valor do empréstimo / valor do imóvel (LTV ou
destinatário do crédito (Debt to Income) eorisco respectivo (cuja forma mais frequente
Chiang et al. (2002) notam que o estudo da relação entre as características dos
de incumprimento ou falência (
default risk).
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
têm impacto sobre aprobabilidade de que seja posto termo aum empréstimo.
Neste sentido, a literatura pode ser dividida em dois paradigmas, nos quais os riscos de
observável).
Berger eUdell ( 1990) designam oprimeiro paradigma (segundo oqual, os riscos são
observáveis) de sorting-by-observed-riskparadigm.
este epela instituição de crédito mas em que apenas ocontraente conhece oseu esforço,
Boot et al. ( 1991) assumem que os contraentes que representam maior risco necessitam de
instituições de crédito exigem aos contraentes que representam maior risco aapresentação
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito áhabitaçao
Segundo Stiglitz eWeiss ( 1981), Bester ( 1985), Dunn eSpatt ( 1988), Milde eRiley
(1988) e Chari e Jagannanthan ( 1989) (entre outros autores), para além do esforço
ecredit rationing).
variável (
ARM, adjustable rate mortgages) tendem a antecipar o pagamento mais
rapidamente.
não observável, Stiglitz eWeiss ( 1981) defendem que as taxas dos empréstimos podem
em que, para evitar casos de selecção adversa, são atribuídos diferentes spreads a
elevado risco de incumprimento irão certamente acarretar com um prémio mais elevado.
Bester ( 1985) e Milde e Riley ( 1988) argumentam, por sua vez, que a dimensão do
Baseado neste pressuposto (de que as taxas de juro constituem um indicador relevante
No entanto, Jaffee eStiglitz ( 1990) afirmam que, enquanto adimensão do espaço dos
contratos for comparável àdo espaço das características dos contraentes, resultará um
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diferentes contratos.
incumprimento inferior escolherão empréstimos com uma taxa de juro inferior euma
garantia de montante mais elevado. Segundo estes estudos, uma garantia mais elevada
será mais onerosa para contraentes considerados de risco do que para contraentes com
risco reduzido e, efectivamente, evita que um contraente com risco elevado se disfarce
as taxas de juro devem ser combinadas se as restrições orçamentais dos contraentes não
contraente.
Duca e Rosenthal ( 1994) examinaram avariação das taxas dos empréstimos ea sua
variação das taxas em função das características individuais, defendendo que, embora a
Capozza et al. ( 1997) definiram três mecanismos através dos quais as características
cinco dimensões de uma put option: valor do activo relativamente ao preço de exercício
activo.
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Segundo Chiang et al. (2002), poucos foram os autores aestudar directamente arelação
concedidos entre 1960 e1980. Este estudo concluiu que, habitualmente, rácios Loan-to-
às dos empréstimos com rácios LTV entre 80 e85% no momento da respectiva emissão.
empréstimos com elevado rácio Loan-to-Value àdata de concessão tendem com maior
analisaram cerca de 425 mil empréstimos concedidos entre 1975 e 1983, obtendo
diminuir com elevados níveis de riqueza epara contraentes com reduzida variabilidade
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
3. Metodologia de análise
De acordo com aterminologia adoptada pelo Banco de Portugal (2003), considera-se que o
Económica Montepio Geral), as caixas económicas eas caixas de crédito agrícola mútuo.
domésticos (filiais esucursais de bancos estrangeiros). Para além dos bancos, oSistema
agrícola mútuo.
Ainda com referência ao final de 2002, osaldo dos empréstimos àhabitação concedidos
77,8% do saldo total de crédito aparticulares (83 mil milhões de euro), por sua vez
43,6% do saldo do crédito interno total (cerca de 191 mil milhões de euro).
90%
BO%
70%
Habitação como % do
crédito aparticulares
50%
e.
.4. - - - - Crédito aparticulares
40% r
corno % do crédito
e
30%
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e
10%
O% .
e
e
44. 5 e
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particulares oscilou entre 63,6% e81,6%, sendo atendência, desde 1993, ligeiramente
crescente.
crédito aparticulares eàhabitação representa, não apenas para oSistema Bancário, mas
3.1.2. Amostra
A amostra utilizada no estudo empírico que adiante se apresenta abrange um total de 520.767
Esta amostra foi recolhida junto de uma instituição de crédito Portuguesa, constituindo a
número sequencial (atribuído do acto da colecta dos dados), data da escritura, destino
do crédito (para aquisição, construção, obras ou outros fins), valor contratado, saldo
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avaliação, data e montante de cada prestação não cumprida, capital antes de cada
021500
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EAnsztr•
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50500 —
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14.800
52.000
10.000
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8.000
4.000
2.000
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habitação concedidos no Sistema Bancário Português desde 1994 até 2002, em número
emontante respectivamente.
Entre 1994 e2002, aamostra representou entre 27,6% (em 2000) e36% (em 2001) dos
Bancário Português, a amostra representou, desde 1994, entre 26% ( 1994) e 30,4%
(1998).
Quadro 1 — Evolução dos empréstimos àhabitação por ano de emissão, de 1989 a2002
ano.
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empréstimos da amostra.
Apesar de, nos últimos anos, apercentagem de empréstimos destinados ahabitação para
crescente (em 1999 foram concedidos, pela primeira vez, mais de 200 empréstimos com
aaquisição de habitação.
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De referir que opeso dos empréstimos para obras écerca de metade se for considerado o
realização de obras (20.567 euros) émuito inferior ao montante médio dos empréstimos
Número de % Montante de
Prazo dos empréstimos %
empréstimos empréstimos (em euros)
períodos de tempo mais curtos que, somados, ficam com a extensão temporal das
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prazo mais curto edistinguir omomento em que fará sentido, em função do seu risco de
crédito:
• Rácio entre ovalor esperado das prestações (função do prazo edo valor contratado)
crédito. Deste modo, apenas foi possível determinar oLTV para 470.222 empréstimos,
por ausência de informação sobre o valor total da avaliação dos imóveis garante dos
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O quadro 5 revela uma tendência para que afrequência dos rácios L7'Vs aumente à
medida que estes se afastam de O ese aproximam de 1. Como corolário, 45,4% dos
ou seja, omais frequente éomontante dos empréstimos cobrir amaior parte do valor
total da avaliação do imóvel, oque aumenta orisco para as instituições de crédito que
Montante de empréstimos
Loan-to-Value Número de empréstimos % %
(em euros)
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito áhabitação
Não foi possível calcular este rácio para toda a amostra (mas apenas para 298.967
sendo ovalor esperado das prestações calculado através do quociente entre omontante
inferior a 0,5, o que se explica com o facto de os empréstimos com rácio Debt to
reduzidos).
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
Montante de
Número de %
Rácio Debt to Income % empréstimos
empréstimos
(em euros)
Para além disso, a análise do quadro 6 permite concluir que 27,6% empréstimos
assumem rácios entre 0,1 e0,3, decrescendo a frequência dos empréstimos àmedida
quer no que toca ao pagamento dos juros, quer especialmente no que toca ao reembolso
do capital colocado.
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falência). Numa primeira fase verifica-se a falta de pagamento dos juros, o que já
do capital investido.
modelos de risco de crédito são orating do crédito eos modelos de migração do risco
falência ou incumprimento (
default).
A maior parte dos trabalhos empíricos realizados sobre taxas de incumprimento tem
Nammacher ( 1985, 1987), Altman ( 1989), Asquith, Mullins eWolff ( 1989) eAltman e
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
Estes estudos só começaram aser viáveis, mesmo no mercado americano, com apublicação
ocorrência de incumprimentos.
Uma grande classe de créditos que, até Altman eSuggitt (2000), permaneceu sem ser
analisada na perspectiva das taxas de incumprimento, foi ados empréstimos dos bancos
Segundo estes autores, embora amaioria dos bancos continue aseguir uma estratégia de
investimento tradicional (
buy and hold) para os empréstimos, estes assumem cada vez
das obrigações com rating etransaccionadas. Qualquer banco terá problemas em reunir
concedeu desde que o seu sistema interno de atribuição de ralings seja relativamente
informação).
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recovery), com Carty eLieberman ( 1996) amedirem ataxa de recuperação para uma
de incumprimento.
Neste estudo, determinaram uma taxa de recuperação média de 71% do valor facial.
Com uma amostra mais ampla de empréstimos (229) de montante médio ereduzido, os
Num estudo posterior, a Moody's ( 1998) concluiu que, em geral, a taxa média de
empréstimos) ede 79% para os créditos seniores sem garantias (em 19 empréstimos).
nessa data. Utilizou-se ataxa contratada para oempréstimo como taxa de desconto.
Segundo os autores deste estudo, as taxas médias de recuperação variam com otipo de
incumprimento (
prepackaged ou regular) eotipo de garantia (
colateral). Quando, em
medidas com base nos preços de mercado, o preço médio dos empréstimos após o
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitaç
Outro estudo sobre recuperações foi desenvolvido por Asarnow eEdwards ( 1995). Com
uma amostra de 831 empréstimos que registaram incumprimento durante operíodo 1971-
1993, concluíram que ataxa de recuperação desses empréstimos foi de 65% (novamente,
82% para uma amostra de 60 empréstimos sindicados ede 42% para adívida subordinada
Para uma pequena amostra de 14 empréstimos internacionais, ataxa de recuperação foi de 68%.
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
por constituírem prestações não pagas oportunamente, éincluído nesta definição de taxa
de incumprimento).
recorrido a cobrança judicial. Todos os restantes casos, 21,4% dos empréstimos, que
seguinte forma:
Default Rate= Montante dos incumprimentos + CobJud xCapital em dívida no último incumprimento
Valor contratado capitalizado durante oprazo do empréstimo
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Risco de crédito no Ststema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
empréstimos (
MLMR, marginal loan mortality rate) e da taxa cumulativa de
seguintes fórmulas:
Deve ser referido o facto de Altman e Suggitt (2000) estarem a medir taxas de
específicos para o período relevante após a sua emissão. Assim, puderam avaliar
anuais.
Embora este método seja consistente com a teoria actuarial, é distinto dos utilizados
incumprimentos numa base cohort ou static pool não seria possível porque não se
considerada.
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concedidos pelo sistema Bancário Português segue uma a distribuição normal (de
acordo com oTeorema do Limite Central), apresentam-se amédia eodesvio padrão das
Desvio padrão
Destino do financiamento Média da taxa de incumprimento
da taxa de incumprimento
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidéncia empírica no segmento do crédito àhabitação
permite concluir que o risco de incumprimento tende a ser maior no caso dos
Desvio padrão
Finalidade do financiamento Média da taxa de incumprimento
da taxa de incumprimento
5,7%.
dos empréstimos para construção, encontrando-se (em 95% dos empréstimos) ataxa de
incumprimento dos empréstimos para obras entre 0,3 e10,1% epara construção entre os
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
Conclui-se a partir do quadro 9 que, com excepção da classe dos empréstimos com
aumenta em função do seu prazo, variando esta entre 0,5 e7,5% nos empréstimos entre
5e 10 anos eentre 1,2 e 14,6% nos empréstimos amais de 30 anos (com um intervalo
de confiança de 95%).
para os empréstimos com Loan-to-Value (LTIO entre 0,5 e0,8 éinferior àdas restantes
classes de LTV (
5,1%, oscilando aproximadamente entre zero e 10% com um intervalo
de LTV entre 0,1 e0,5 variam entre 5,2 e5,5%, subindo ligeiramente para 5,6 e 5,9%
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
Desvio padrão
Loan-to-Value Média da taxa de incumprimento
da taxa de incumprimento
De notar, por um lado, que os empréstimos com LTV inferior a0,1 (ou seja, os casos em
que omontante contratado para ocrédito representa menos de um décimo do valor total
média, inferior a 5,8% (só ultrapassada pela classe mais próxima da unidade) e, por
outro lado, que os 9,7% dos empréstimos da amostra para os quais não foi possível
calcular o LTV registaram uma taxa de incumprimento média de 7,3% (mais elevada
rácio Debt-to-Income (
relação entre ovalor esperado das prestações erendimento mensal
taxas de incumprimento dos empréstimos àmedida que o rácio destes aumenta (com
excepção dos empréstimos com um rácio Debt-to-Income entre 0,6 e0,7 eentre 0,8 e0,9,
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito áhabitação
empréstimo, cubra ovalor contratado com uma margem de segurança reduzida (situação
correspondente aum rácio próximo de 1), apresenta um valor esperado mais elevado para
situar-se entre 0,6 e 10,6% (quando, no extremo oposto, um empréstimo com um rácio
entre Oe0,1 deverá situar-se, com um idêntico intervalo de confiança, entre Oe8,8%).
De notar que os cerca de 7,6% dos empréstimos da amostra que não permitiram ocálculo
deste rácio registaram, em média, uma taxa de incumprimento mais alta face àdos 92,4%
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
empréstimo, (4) do loan-to-value ou LTV e (5) do rácio entre o valor esperado das
na sua origem para se centrar no seu termo, pelo que o conceito de taxa de
que não seria, por via da ocorrência de incumprimentos, recuperada pela instituição de
crédito — anão ser com recurso acobrança judicial) deixa de ser adequado, exigindo-se
ou seja, aqueles que foram concedidos antes do período em questão e cujo prazo
Calculou-se uma taxa de empréstimos incumpridos por ano (em número emontante),
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
20%
18% -
16%
14% -
o 12%
co
x 10%
co
8% •
6%
4% 4
2% •
,
0% 1
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
seu valor mais elevado em 1989, ano em que 18,8% dos empréstimos registou, pelo
taxa realizou-se entre 1994 e 1999. Assim, em 2002, apenas 8,3% dos empréstimos
incumprimentos.
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
Daqui se depreende que os empréstimos de montante mais elevado têm apresentado uma
menor predisposição para registar incumprimentos (omontante médio dos empréstimos que
esta classe de empréstimos, note-se que apresentou, de 1989 a 1997, uma tendência
pela amostra, em média, inferior àregistada pelas outras classes. Se ataxa calculada
apresentam, em todos os anos entre 1989 e 2002, uma taxa de empréstimos com
incumprimentos superior a0,25%. De resto, ataxa máxima em cada ano foi registada
IOs anexos B eC apresentam aevolução da taxa de empréstimos com incumprimentos por empréstimos
"vivos", entre 1989 e2002, respectivamente em função do número edo montante de empréstimos.
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
(com raras excepções) para os empréstimos com um LTV superior a0,9, descendo à
permite concluir que os empréstimos com um prazo entre 5e 10 anos não representam,
prazo superior a30 anos apresentaram sistematicamente uma taxa de empréstimos com
incumprimentos mais elevadas, como seria expectável, nas classes de rendimento mais
reduzido. Para qualquer das classes, as taxas mais baixas foram registadas entre 1997 e
1998.
decréscimo da taxa desde 1990, estabilizando em 1999 abaixo das 0,4 prestações
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
12
0,8
0.8
0.4
0.2
o
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1998 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Isto significa que, entre os empréstimos que ao longo do período da amostra registaram
variou foi, corno se viu atrás, o número de empréstimos com, pelo menos, um
incumprimento.
médio de prestações incumpridas mais elevado, sempre superior auma prestação por
ano.
de prestações mais elevado, com a excepção dos anos de 1990 a 1994, em que os
2 O anexo D apresenta a evolução do número de prestações incumpridas por empréstimo por ano, entre
1989 e2002.
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
ocorre nos empréstimos com LTV acima de 0,9, o que confirma que uma maior
classes mais baixas emaior nas classes aque corresponde uma maior capacidade de
taxas mais elevadas registaram-se, na generalidade das classes, entre 1989 e1990.
para os empréstimos com prazo entre 5e10 anos. Destaque-se que, entre 1989 e1996,
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito áhabitação
1989 e2002, ataxa de mortalidade aplicada por Altman eSuggitt (2000) ao mercado
No seu estudo, Altman eSuggitt (2000) consideraram apenas as emissões entre Janeiro
empréstimos.
5anos (de acordo com oquadro 4) e, para não se excluir da análise os incumprimentos
registados nos 5 primeiros anos de vida dos 280.159 empréstimos concedidos entre
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
calculadas por destino do crédito, para cada ano de vida, em termos de número de
mortalidade marginal).
Quadro 12 - Taxa de mortalidade marginal ecumulativa (em %), por destino do crédito,
para os 10 primeiros anos de vida (em termos de número de empréstimos)
Destino do crédito I° ano rano 3° ano 4° ano 5° ano 6° ano 7' ano rano 9 ano 10' ano
Marginal 0,80 0,93 0,25 0,26 0,09 0,10 0,09 0,08 0,07 0,05
Habitação para
rendimento
Cumulativa 0,80 1,62 1,81 2,01 2,07 2,14 2,20 2,26 2,30 2,33
Marginal 0,54 0,56 0,29 0,12 0,05 0,00 0,06 0,00 0,00 0,11
Ilabitação mista
Cumulativa 0,54 1,05 1,28 1,38 1,42 1,42 1,47 1,47 1,47 1,55
Marginal 0,27 0,52 0,42 0,35 0,25 0,19 0,13 0,10 0,08 0,07
Ilabitação
permanente
Cumulativa 0,27 0,78 1,17 1,48 1,70 1,86 1,97 2,05 2,12 2,18
Marginal 0,14 0,21 0,14 0,10 0,05 0,04 0,04 0,03 0,03 0,01
1-labitação
secundária
Cumulativa 0,14 0,34 0,47 0,56 0,61 0,65 0,68 0,71 0,73 0,74
Marginal 0,14 0,27 0,14 0,08 0,09 0,04 0,02 0,02 0,02 0,00
Outros
Cumulativa 0,14 0,40 0,52 0,59 0,67 0,70 0,72 0,74 0,76 0,76
ter sido considerado, 10 anos após asua emissão, definitivamente incobrável (situação
designada default) éde 2,33%. Importa sublinhar, no entanto, que no final do segundo
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
destino do crédito, para cada ano de vida, mas em termos de montante de empréstimos
Destino do crédito I' ano 2' ano 3° ano 4' ano 5° ano 6° ano 7° ano 8' ano 9° ano 10' ano
Marginal 0,26 0,32 0,25 0,18 0,06 0,08 0,06 0,04 0,02 0,01
Habitação para
rendimento
Cumulativa 0,26 0,57 0,81 0,97 1,03 1,11 1,16 1,20 1,21 1,22
Marginal 0,14 0,20 0,23 0,16 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
Habitação mista
Cumulativa 0,14 0,34 0,56 0,71 0,71 0,71 0,71 0,71 0,71 0,72
Marginal 0,22 0,49 0,42 0,37 0,26 0,18 0,12 0,09 0,08 0,07
Habitação
permanente
Cumulativa 0,22 0,70 1,10 1,44 1,67 1,83 1,94 2,02 2,08 2,14
Marginal 0,10 0,18 0,13 0,12 0,05 0,04 0,03 0,03 0,02 0,01
Habitação
secundária
Cumulativa 0,10 0,28 0,40 0,51 0,56 0,59 0,61 0,64 0,65 0,66
Marginal 0,08 0,26 0,12 0,07 0,10 0,02 0,01 0,04 0,00 0,00
Outros
Cumulativa 0,08 0,34 0,45 0,51 0,60 0,62 0,62 0,65 0,66 0,66
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
empréstimos destinados ahabitação para rendimento "falidos" nos dois primeiros anos
empréstimos.
Finalidade do crédito 1° ano 2° ano 3° ano 4° ano 5° ano 6° ano 7° ano 8° ano 9° ano 10° ano
Marginal 0,33 0,60 0,50 0,41 0,29 0,20 0,14 0,11 0,10 0,08
Aquisição
Cumulativa 0,33 0,92 1,38 1,74 1,99 2,16 2,28 2,37 2,45 2,51
Marginal 0,11 0,22 0,17 0,15 0,12 0,10 0,07 0,06 0,04 0,04
Construção
Cumulativa 0,11 0,32 0,48 0,61 0,72 0,80 0,85 0,90 0,94 0,97
Marginal 0,23 0,46 0,31 0,23 0,15 0,10 0,08 0,05 0,04 0,03
Obras
Cumulativa 0,23 0,68 0,96 1,17 1,29 1,37 1,43 1,47 1,50 1,53
Marginal 0,01 0,01 0,02 0,01 0,02 0,02 0,02 0,01 0,00 0,00
Outros
Cumulativa 0,01 0,02 0,03 0,04 0,06 0,08 0,10 0,1 I 0,11 0,12
empréstimos com outras finalidades apenas apresentam uma taxa de 0,12%. Qualquer
sexto ano.
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
Finalidade do crédito 1° ano 20 ano 3° ano 4° ano 5° ano 6° ano 7° ano 8° ano 9° ano 10° ano
Marginal 0,29 0,61 0,52 0,45 0,29 0,19 0,13 0,10 0,09 0,08
Aquisição
Cumulativa 0,29 0,89 1,38 1,79 2,06 2,22 2,33 2,41 2,49 2,56
Marginal 0,05 0,12 0,09 0,09 0,06 0,04 0,03 0,03 0,02 0,02
Construção
Cumulativa 0,05 0,16 0,24 0,33 0,38 0,42 0,45 0,47 0,49 0,51
Marginal 0,17 0,39 0,29 0,25 0,16 0,11 0,09 0,08 0,05 0,04
Obras
Cumulativa 0,17 0,55 0,82 1,05 1,19 1,29 1,36 1,43 1,47 1,50
Marginal 0,00 0,01 0,02 0,01 0,02 0,03 0,02 0,01 0,00 0,01
Outros
Cumulativa 0,00 0,02 0,03 0,05 0,07 0,09 0,11 0,12 0,13 0,13
dos empréstimos.
Quadro 16- Taxa de mortalidade marginal ecumulativa (em %), por prazo do
empréstimo, para os 10 primeiros anos de vida (em termos de número de empréstimos)
Prazo dos
I ano r ano 3° ano 4° ano 5° ano 6° ano r ano 8° ano 9° ano 10 . ano
empréstimos
Margi nal 0,1 I 0,16 0,09 0,07 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Até 5anos
Cumulativa 0,11 0,26 0,34 0,40 0,44 0,44 0,44 0,44 0,44 0,44
Marginal 0,04 0,07 0,05 0,04 0,03 0,03 0,04 0,02 0,02 0,01
Entre 5e
10 anos
Cumulativa 0,04 0,12 0,17 0,21 0,23 0,26 0,29 0,31 0,33 0,34
Marginal 0,16 0,26 0,19 0,14 0,11 0,09 0,08 0,05 0,05 0,04
Entre 10 e
20 anos
Cumulativa 0,16 0,42 0,59 0,72 0,82 0,89 0,96 1,00 1,04 1,07
Marginal 0,33 0,64 0,54 0,46 0,33 0,25 0,17 0,13 0,11 0,10
Entre 20 e
30 anos
Cumulativa 0,33 0,96 1,46 1,86 2,14 2,34 2,47 2,58 2,67 2,75
Marginal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Mais de 30
anos
Cumulativa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
Note-se que ataxa de mortalidade cumulativa dos empréstimos com prazo inferior a10
A taxa de mortalidade cumulativa dos empréstimos com prazo entre 20 e30 anos indica
que, ao décimo ano, em média 2,75% destes empréstimos terá sido considerado
incobrável.
Quadro 17- Taxa de mortalidade marginal ecumulativa (em %), por prazo do
empréstimo, para os 10 primeiros anos de vida (em termos de montante de empréstimos)
Prazo dos
1° ano 2° ano 3° ano 4° ano 5° ano 6° ano 7° ano 8* ano 9° ano 10° ano
empréstimos
Marginal 0,04 0,04 0,05 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Até 5anos
Cumulativa 0,04 0,08 0,14 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16 0,16
Marginal 0,02 0,04 0,03 0,02 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00
Entre 5e
10 anos
Cumulativa 0,02 0,06 0,09 0,11 0,13 0,14 0,15 0,15 0,15 0,15
Marginal 0,08 0,15 0,12 0,10 0,08 0,06 0,06 0,03 0,03 0,03
Entre 10 e
20 anos
Cumulativa 0,08 0,23 0,35 0,44 0,51 0,56 0,62 0,65 0,68 0,70
Marginal 0,27 0,60 0,53 0,48 0,35 0,27 0,19 0,15 0,14 0,15
Entre 20 e
30 anos
Cumulativa 0,27 0,86 1,36 1,79 2,10 2,33 2,48 2,61 2,72 2,85
Margi nal 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Mais de 30
anos
Cumulativa 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01
superior a30 anos. No entanto, éde notar que, nesta classe de empréstimos, aevidência
de algum ter sido considerado incobrável nos 10 primeiros anos após asua concessão é
residual.
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
empréstimos.
Quadro 18- Taxa de mortalidade marginal ecumulativa (em %), por Loan-to-Value,
para os 10 primeiros anos de vida (em termos de número de empréstimos)
Loan-lo-Value I° ano 2° ano 30 ano 4° ano 5° ano 6° ano 7° ano 80 ano 9' ano 10° ano
Marginal 0,25 0,29 0,20 0,16 0,12 0,08 0,06 0,05 0,03 0,04
De 0,0 a0,1
Cumulativa 0,25 0,53 0,71 0,85 0,95 1,02 1,07 1,11 1,14 1,18
Marginal 0,22 0,40 0,28 0,22 0,13 0,10 0,09 0,06 0,05 0,04
De 0,2 a0,3
Cumulativa 0,22 0,61 0,86 1,06 1,18 1,26 1,33 1,38 1,42 1,45
Marginal 0,19 0,29 0,22 0,17 0,12 0,08 0,07 0,06 0,04 0,05
De 0,3 a0,4
Cumulativa 0,19 0,48 0,68 0,83 0,94 1,01 1,07 1,12 1,15 1,19
Marginal 0,12 0,24 0,17 0,13 0,08 0,07 0,05 0,05 0,04 0,04
De 0,4 a0,5
Cumulativa 0,12 0,36 0,51 0,63 0,71 0,77 0,82 0,86 0,90 0,93
Marginal 0,15 0,29 0,21 0,17 0,11 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04
De 0,5 a0,6
Cumulativa 0,15 0,43 0,63 0,79 0,89 0,96 1,02 1,07 1,11 1,14
Marginal 0,18 0,45 0,31 0,25 0,16 0,10 0,09 0,08 0,06 0,06
De 0,6 a0,7
Cumulativa 0,18 0,62 0,91 1,14 1,28 1,37 1,45 1,52 1,57 1,62
Marginal 0,23 0,54 0,38 0.28 0,17 0,13 0,11 0,08 0,06 0,06
De 0,7 a0,8
Cumulativa 0,23 0,75 1,11 1,37 1,52 1,63 1,72 1,79 1,85 1,90
Margi nal 0,24 0,83 0,54 0,41 0,28 0,19 0,15 0,11 0,09 0,07
De 0,8 a0,9
Cumulativa 0,24 1,05 1,55 1,92 2,16 2,31 2,43 2,52 2,60 2,65
Marginal 0,48 0,88 0,61 0,47 0,31 0,20 0,15 0,12 0,09 0,07
De 0,9 a 1,0
Cumulativa 0,48 1,33 1,88 2,28 2,54 2,71 2,82 2,91 2,98 3,04
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito áhabitação
aumento do LTV.
De facto, a partir da classe dos empréstimos com LTV entre 0,4 e 0,5, a taxa de
referida classe a registar, em média, uma taxa de 0,93% no décimo ano e, a última
classe (
LTVs entre 0,9 e1), 3,04%.
Loan-to-Value 1° ano 2° ano 3° ano 4° ano 5° ano 6° ano 7° ano 8° ano 9' ano 10° ano
Marginal 0,12 0,17 0,13 0,13 0,08 0,07 0,06 0,07 0,02 0,05
De 0,0 a0,1
Cumulativa 0,12 0,29 0,41 0,53 0,61 0,67 0,72 0,78 0,80 0,84
Marginal 0,19 0,36 0,26 0,21 0,15 0,11 0,10 0,07 0,06 0,11
De 0,1 a0,2
Cumulativa 0,19 0,54 0,79 0,97 1,11 1,20 1,29 1,35 1,40 1,49
Marginal 0,18 0,36 0,28 0,24 0,15 0,11 0,10 0,08 0,07 0,07
De 0,2 a0,3
Cumulativa 0,18 0,53 0,80 1,02 1,15 1,25 1,35 1,41 1,47 1,53
Marginal 0,10 0,24 0,18 0,18 0,12 0,09 0,07 0,06 0,05 0,06
De 0,3 a0,4
Cumulativa 0,10 0,34 0,51 0,68 0,80 0,88 0,94 0,99 1,03 1,09
Marginal 0,08 0,17 0,13 0,12 0,07 0,06 0,04 0,04 0,04 0,04
De 0,4 a0,5
Cumulativa 0,08 0,25 0,38 0,49 0,56 0,61 0,65 0,69 0,73 0,76
Marginal 0,11 0,24 0,19 0,19 0,11 0,07 0,06 0,05 0,04 0,04
De 0,5 a0,6
Cumulativa 0,1 I 0,35 0,54 0,72 0,82 0,88 0,94 0,98 1,02 1,05
Marginal 0,19 0,43 0,34 0,32 0,16 0,10 0,09 0,09 0,06 0,06
De 0,6 a0,7
Cumulativa 0,19 0,61 0,93 1,23 1,38 1,46 1,55 1,62 1,67 1,72
Marginal 0,21 0,49 0,38 0,31 0,16 0,11 0,09 0,07 0,06 0,06
De 0,7 a0,8
Cumulativa 0,21 0,69 1,06 1,34 1,49 1,59 1,67 1,73 1,78 1,83
Marginal 0,33 0,73 0,56 0,47 0,30 0,19 0,13 0,10 0,10 0,10
De 0,8 a0,9
Cumulativa 0,33 1,05 1,57 2,00 2,26 2,42 2,53 2,62 2,70 2,79
Marginal 0,43 0,82 0,64 0,55 0,39 0,21 0,15 0,13 0,13 0,10
De 0,9 a 1,0
Cumulativa 0,43 1,22 1,82 2,31 2,64 2,82 2,95 3,06 3,16 3,24
Página 60
Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
mortalidade, desde que esse LTV assuma os valores mais frequentes, ou seja, superiores
a0,5.
classe do rácio entre o valor esperado das prestações eorendimento mensal esperado do
contraente do empréstimo (
Debt-to-Income).
Marginal 0,02 0,03 0,03 0,02 0,02 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00
De 0,0 a0,1
Cumulativa 0,02 0,05 0,08 0,10 0,12 0,12 0,13 0,13 0,13 0,13
Marginal 0,02 0,04 0,03 0,03 0,02 0,02 0,01 0,00 0,01 0,00
De 0,1 a0,2
Cumulativa 0,02 0,06 0,09 0,12 0,15 0,16 0,17 0,18 0,18 0,18
Marginal 0,03 0,05 0,04 0,03 0,03 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00
De 0,2 a0.3
Cumulativa 0,03 0,08 0,12 0,15 0,18 0,19 0,20 0,20 0.20 0,20
Marginal 0,03 0,07 0,06 0,04 0,04 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00
De 0.3 a0,4
Cumulativa 0,03 0,10 0,15 0,19 0,23 0,24 0,25 0,26 0,26 0,26
Marginal • 0,05 0,10 0,08 0,05 0,03 0,02 0,01 0,01 0,00 0,00
De 0.4 a0,5
Cumulativa 0,05 0,15 0,22 0,28 0,30 0,33 0,33 0,34 0,34 0,35
Marginal 0,06 0,12 0,09 0,07 0,04 0,02 0,01 0,01 0,00 0,00
De 0,5 a0,6
Cumulativa 0,06 0,18 0,26 0,33 0,37 0,40 0,40 0,41 0,41 0,42
Marginal 0,10 0,19 0,15 0,11 0,07 0,04 0,02 0,01 0,00 0,00
De 0,6 a0.7
Cumulativa 0,10 0,29 0,44 0,54 0,61 0,64 0,66 0,67 0,67 0,68
Marginal 0,19 0,36 0,28 0,21 0,13 0,07 0,05 0,02 0,02 0,01
De 0,7 a0,8
Cumulativa 0,19 0,55 0,81 1,00 1,11 1,17 1,21 1,23 1,25 1,26
Marginal 0,50 0,83 0,60 0,49 0,32 0,22 0,16 0,11 0,09 0,07
De 0,8 a0,9
Cumulativa 0,50 1,28 1,78 2,15 2,38 2,53 2,64 2,71 2,77 2,81
Marginal 0,64 1,05 0,84 0,80 0,64 0,57 0,47 0,43 0,39 0,40
De 0,9 a 1,0
Cumulativa 0,64 1,55 2,13 2,58 2,88 3,12 3,29 3,43 3,55 3,66
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
montante de empréstimos.
Debt-to-lncome 1° ano 2° ano 3° ano 4° ano 5° ano 6° ano 7° ano 8° ano 9° ano 10° ano
Marginal 0,02 0,04 0,04 0,03 0,03 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00
De 0,0 a0,1
Cumulativa 0,02 0,06 0,10 0,12 0,15 0,16 0,16 0,16 0,17 0,17
Marginal 0,02 0,04 0,04 0,05 0,04 0,02 0,01 0,00 0,01 0,00
De 0,1 a0,2
Cumulativa 0,02 0,06 0,10 0,14 0,18 0,20 0,22 0,22 0,23 0,23
Marginal 0,04 0,06 0,04 0,05 0,05 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00
De 0,2 a0,3
Cumulativa 0,04 0,10 0,14 0,19 0,24 0,26 0,26 0,26 0,27 0,27
Marginal 0,04 0, I
0 0,09 0,07 0,06 0,03 0,01 0,01 0,00 0,0 I
De 0,3 a0,4
Cumulativa 0,04 0,13 0,22 0,28 0,34 0,36 0,37 0,37 0,38 0,38
Marginal 0,06 0,13 0,12 0,09 0,05 0,04 0,01 0,01 0,00 0,00
De 0,4 a0,5
Cumulativa 0,06 0,19 0,31 0,39 0,44 0,47 0,48 0,49 0,49 0,49
Marginal 0,09 0,19 0,14 0,13 0,08 0,04 0,01 0,01 0,00 0,00
De 0,5 a0,6
Cumulativa 0,09 0,28 0,42 0,54 0,62 0,66 0,67 0,68 0,68 0,68
Marginal 0,16 0,33 0,27 0,22 0,12 0,06 0,02 0,01 0,00 0,01
De 0,6 a0,7
Cumulativa 0,16 0,48 0,73 0,94 1,05 1,10 1,13 1,14 1,14 1,15
Marginal 0,35 0,74 0,58 0,45 0,27 0,13 0,07 0,03 0,03 0,02
De 0,7 a0,8
Cumulativa 0,35 1,06 1,57 1,94 2,16 2,26 2,31 233 2,35 2,37
Marginal 0,84 1,46 1,12 0,97 0,63 0,39 0,26 0,17 0,15 0,11
De 0,8 a0,9
Cumulativa 0,84 2,17 3,02 3,66 4,03 4,25 4,38 4,47 4,55 4,60
Marginal 0,82 1,52 1,19 1,14 0,85 0,79 0,76 0,76 0,76 1,03
De 0,9 a 1,0
Cumulativa 0,82 2,15 2,95 3,58 3,97 4,28 4,54 4,78 4,99 5,24
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
De facto, ataxa de mortalidade cumulativa para os empréstimos das classes com rácio
inferior a0,5 (em termos de montante dos empréstimos) tende aser, em média, inferior
a0,5%, enquanto, para as classes com rácios superiores a0,8, varia próximo de 5%.
40
35
30
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1° ano 2° ano 3° ano 4° ano 5° ano 6° ano 7° ano 8° ano 9° ano 10° ano
das características dos empréstimos da amostra, épossível extrair uma conclusão geral.
amostra.
segundo anos com uma descida contínua até valores residuais ao fim do décimo ano.
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
acentuado até ao terceiro ano, abrandando oseu aumento apartir desse ano.
empréstimos.
Altman e Suggitt (2000), que não se restringiu o seu âmbito temporal auma parte do
como indicativas para as expectativas dos bancos sobre ciclos de crédito àhabitação
completos em Portugal.
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
5. Conclusões
um peso preponderante face ao mercado de capitais (ao contrário do que ocorre nos EUA), o
70%, um rácio Debt-to-Income inferior a50% eum prazo entre os 20 e30 anos, calculou-
se, para todos os empréstimos, uma taxa de incumprimento que se revelou mais elevada, em
média, nos empréstimos destinados aaquisição de habitação permanente, com rácio L7'V
1989 e2002 edo número médio de prestações incumpridas por empréstimo em cada ano
considerado incobrável nos primeiros 10 anos após asua concessão émaior quando se
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
cumulativa revelaram-se mais elevadas para empréstimos com LTVs mais elevados, embora
em termos de número de empréstimos esta taxa não fosse conclusiva (apenas oéquando o
elevadas para empréstimos com rácio elevado, revelando-se uma característica com impacto
Por fim, os empréstimos com prazo entre os 20 e30 anos concentram as mais elevadas
primeiro para o segundo anos com uma descida contínua até valores residuais ao fim do
acentuado até ao terceiro ano, abrandando oseu aumento apartir desse ano.
As taxas de mortalidade marginais calculadas não permitem deste modo aferir da evidência
de um "efeito antiguidade" (
aging effect) das taxas de incumprimento dos empréstimos.
empréstimos àhabitação pode considerar-se que não se restringiu oseu âmbito temporal
mortalidade calculadas como indicativas para as expectativas dos bancos sobre ciclos de
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
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1
Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabi ‘7o rt ,
j
Anexos
Anexo A — Evolução das taxas de juro das operações activas de crédito àhabitação
Anexo D — Evolução da taxa de prestações incumpridas por empréstimo por ano, entre
1989 e2002
euros)
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitaçdo
Anexo A - Evolução das taxas de juro das operações activas de crédito àhabitação
1989 19,00
1990 20,46
1991 20,88
1992 19,59
1993 16,58
1994 13,64
1995 12,84
1996 11,63
1997 9,73
1998 6,88
1999 5,35
2000 6,51
2001 6,43
2002 5,36
Observação: Considerou-se, para 1989, o limite das taxas de juro activas a mais de 5 anos, definido
através do Aviso n.° 5de 15/9 do Banco de Portugal (ovalor considerado foi estimado entre
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
Anexo B - Evolução da taxa de empréstimos incumpridos por empréstimos "vivos" entre 1989 e
Destino do crédito Rendimento 0,289 0,272 0,247 0,169 0,137 0,083 0,072 0,079 0,087 0,109 0,094 0,108 0,114 0,148
Mista 0,121 0,159 0,212 0,135 0,087 0,068 0,161 0233 0,215 0,171 0,209 0,150 0,203 0.186
Permanente 0,353 0,344 0,325 0,313 0,337 0,285 0,265 0,266 0,252 0,239 0,249 0,260 0,289 0,335
Secundária 0,199 0,232 0,240 0,249 0,267 0,184 0,153 0,165 0,175 0,182 0,183 0,208 0,262 0,280
Outros 0,191 0,118 0,155 0,243 0,247 0,181 0,162 0,160 0,146 0,164 0,192 0,243 0,281 0,297
Finalidade do crédito Aquisição 0251 0,247 0,232 0,223 0,240 0,203 0,191 0,193 0,185 0,173 0,175 0,181 0,203 0,230
Construção 0,184 0,169 0,159 0,152 0,163 0,139 0,127 0,126 0,124 0,124 0,126 0,126 0,141 0,161
Obras 0,097 0,094 0,126 0,129 0,141 0,107 0,098 0,113 0,128 0,146 0,193 0,230 0,252 0,249
Outros 0,150 0,198 0,226 0228 0215 0,165 0,141 0,058 0,027 0,022 0,020 0,024 0,036 0,355
Loan-to-Value De 0,0 a0,1 0,229 0,196 0,193 0,151 0,179 0,160 0,146 0,174 0,194 0,217 0,276 0,321 0,330 0,305
De 0,1 a0,2 0,257 0,225 0,226 0,210 0,209 0,176 0,165 0,166 0,182 0,205 0,262 0,315 0,337 0,327
De 0,2 a0,3 0,261 0,232 0,242 0,234 0,247 0,210 0,195 0,197 0,196 0,207 0,254 0,281 0,310 0,317
De 0,3 a0,4 0,249 0,220 0,238 0,226 0,243 0,204 0,190 0,201 0,190 0,191 0,214 0,236 0266 0,292
De 0,4 a0,5 0,170 0,191 0,216 0,210 0,251 0,202 0,188 0,201 0,195 0,194 0,199 0,205 0,231 0,268
De 0,5 a0,6 0,137 0,175 0,204 0,201 0,241 0,192 0,177 0,188 0,199 0,193 0,194 0,221 0,261 0,301
De 0,6 a0,7 0,145 0,181 0,229 0,243 0,285 0,221 0,203 0,210 0,205 0,199 0,209 0,238 0,303 0,359
Dc 0,7 a0,8 0,142 0,194 0,240 0,264 0,309 0,264 0,244 0,249 0,239 0,229 0,233 0,260 0,315 0,370
De 0,8 a0,9 0,177 0,246 0,282 0,300 0,345 0,291 0,273 0,294 0,292 0,277 0,287 0,300 0,341 0,388
De 0,9 a1,0 0,206 0,276 0,298 0,328 0,387 0,319 0,300 0,316 0,302 0,268 0,274 0,286 0,318 0,355
De 0,0 a0,1 0,245 0,183 0,155 0,133 0,135 0,125 0,127 0,126 0,133 0,168 0,181 0,197 0,201 0,180
Debt to lncome
De 0,1 a0,2 0,286 0,233 0,204 0,177 0,188 0,159 0,157 0,161 0,162 0,159 0,171 0,177 0,175 0,173
De 0,2 a0.3 0,290 0,245 0,222 0,213 0,231 0,202 0,185 0,183 0,183 0,180 0,190 0,181 0,181 0,176
De 0,3 a0,4 0,272 0,240 0,229 0,228 0,258 0,214 0,198 0,203 0,196 0,184 0,185 0,188 0,189 0,190
De 0,4 a0,5 0,257 0,226 0,225 0,224 0,248 0,213 0,200 0,206 0,195 0,184 0,179 0,172 0,174 0,186
De 0,5 a0,6 0,249 0,241 0,245 0,248 0,273 0,228 0,212 0,216 0,206 0,187 0,183 0,179 0,181 0,196
De 0,6 a0,7 0,253 0,245 0,247 0,249 0,278 0,219 0,203 0,212 0,208 0,195 0,186 0,180 0,198 0,211
De 0,7 a0,8 0,268 0,279 0,279 0,273 0,288 0,229 0,212 0,216 0,217 0,197 0,199 0,192 0,227 0,249
De 0,8 a0,9 0,311 0,287 0,260 0,250 0,270 0,212 0,209 0,222 0,210 0,204 0,210 0,217 0,249 0,282
De 0,9 a1,0 0,343 0,294 0,265 0,240 0,275 0,224 0,230 0,239 0,228 0,213 0,201 0,215 0259 0,293
Prazo do empréstimo Até 5anos 0,204 0,284 0,097 0,097 0,114 0,114 0,109 0,069 0,106 0,241 0,274 0,258 0,253 0,180
Entre 5e10 anos 0,141 0,133 0,138 0,158 0,156 0,122 0,109 0,110 0,116 0,120 0,142 0,177 0,211 0,261
Entre 10 e20 0,236 0,207 0,217 0,199 0,206 0,160 0,147 0,147 0,144 0,139 0,145 0,149 0,159 0,189
Entre 20 e30 0,291 0,287 0,270 0,262 0,283 0,241 0,224 0,226 0,215 0,202 0,209 0,219 0,245 0,283
Mais de 30 anos 0,707 0,696 0,696 0,651 0,782 0,764 0,716 0,763 0,820 0,839 0,831 0,601 0,500 0,233
Até 5.000E 0,248 0,262 0,252 0,244 0,265 0,233 0,232 0,234 0,217 0,204 0,213 0,228 0,265 0,310
Rendimento anual
bruto inicial ... a10.000E 0,227 0,238 0,227 0,221 0,238 0,201 0,192 0,198 0,192 0.180 0,184 0,192 0214 0,258
... a20.000€ 0.220 0,212 0,199 0,196 0,221 0,183 0,173 0,179 0,176 0,166 0,165 0,173 0,196 0,233
... a30.000€ 0,207 0,206 0,189 0,174 0,197 0,155 0,146 0,153 0,150 0,149 0,158 0,179 0,215 0,231
„. a40.000E 0,223 0,195 0,181 0,168 0,196 0,146 0.136 0,155 0,150 0,149 0,162 0,182 0,208 0,229
... a50.000E 0,149 0,186 0,172 0,170 0,198 0,114 0,114 0,119 0,125 0,129 0,140 0,180 0201 0,220
Mais de 50.000E 0,126 0,216 0,172 0,199 0,204 0,121 0,098 0,119 0,126 0,132 0,145 0,175 0,214 0,227
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
Anexo C - Evolução da taxa de empréstimos incumpridos por empréstimos "vivos" entre 1989 e
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Destino do crédito Rendimento 0,780 0,639 0,629 0,550 0,420 0,204 0,154 0,116 0,128 0,170 0,080 0,061 0,055 0,070
Mista 0,018 0,047 0,123 0,107 0,071 0,080 0,231 0,233 0,160 0,158 0,112 0,097 0,045 0,034
Permanente 0,187 0,198 0,191 0,195 0,213 0,201 0,162 0,148 0,108 0,073 0,047 0,049 0,048 0,044
Secundária 0,089 0,132 0,162 0,183 0,163 0,110 0,083 0,082 0,074 0,062 0,033 0,031 0,036 0,030
Outros 0,738 0,259 0,265 0,353 0,322 0,198 0,180 0,143 0,117 0,105 0,069 0,080 0,057 0,049
Finalidade do erédim Aquisiçâo 0,292 0,339 0,361 0,404 0,476 0,492 0,430 0,438 0,340 0,237 0,158 0,172 0,181 0,177
Construçâo 0,220 0,229 0,260 0,276 0,288 0,231 0,224 0,224 0,194 0,159 0,104 0,103 0,115 0,124
Obras 0,129 0,160 0,224 0,254 0,259 0,156 0,170 0,208 0,221 0,224 0,172 0,197 0,206 0,174
Outros 0,200 0,255 0,364 0,416 0,373 0,325 0,203 0,049 0,023 0,010 0,006 0,010 0,016 0,176
Loan-lo-Value Dc 0,0 a0,1 0,200 0,189 0,220 0,196 0,218 0,176 0,152 0,181 0,230 0,228 0,192 0,198 0,183 0,163
De 0,1 a0,2 0,256 0,248 0,299 0,321 0,291 0,261 0,217 0,227 0,223 0,209 0,163 0,197 0,192 0,166
De 0,2 a0,3 0,334 0,326 0,354 0,356 0,357 0,312 0,285 0,311 0,243 0,222 0,150 0,169 0,170 0,149
De 0,3 a0,4 0,281 0,297 0,329 0,329 0,328 0,295 0,263 0,280 0,233 0,195 0,130 0,149 0,157 0,152
De 0,4 a0,5 0,130 0,195 0,264 0,296 0,331 0,278 0,264 0,283 0,243 0,188 0,134 0,127 0,146 0,149
Dc 0,5 a0,6 0,101 0,173 0,239 0,270 0,311 0,282 0,248 0,234 0,233 0,181 0,113 0,135 0,162 0,161
De 0,6 a0,7 0,109 0,173 0,257 0,314 0,359 0,374 0,276 0,297 0,225 0,173 0,115 0,138 0,166 0,170
Dc 0,7 a0,8 0,083 0,167 0,235 0,314 0,385 0,384 0,348 0,346 0,281 0,204 0,132 0,154 0,169 0,169
Dc 0,8 a0,9 0,099 0,188 0,255 0,313 0,409 0,438 0,389 0,403 0,346 0,240 0,168 0,183 0,191 0,186
De 0,9 a1,0 0,113 0,197 0,253 0,324 0,433 0,470 0,430 0,443 0,354 0,224 0,160 0,181 0,185 0,168
Debt to Income De 0,0 a0,1 0,232 0,206 0,191 0,213 0,216 0,208 0,218 0,222 0,262 0,313 0,221 0,231 0,227 0,179
De 0,1 a0,2 0,157 0,221 0,234 0,254 0,287 0,297 0,263 0,260 0,245 0,201 0,142 0,134 0,129 0,121
De 0,2 a0.3 0,161 0,212 0,235 0,279 0,306 0,325 0,292 0,284 0,266 0,206 0,145 0,145 0,136 0,124
De 0,3 a0,4 0,144 0,210 0,247 0,297 0,341 0,365 0,309 0,297 0,273 0,214 0,137 0,139 0,127 0,111
De 0,4 a0,5 0,150 0,206 0,250 0,296 0,341 0,352 0,321 0,326 0,279 0,207 0,122 0,121 0,116 0,115
De 0,5 a0,6 0,157 0,228 0,278 0,322 0,375 0,387 0,368 0,356 0,302 0,208 0,119 0,132 0,116 0,121
De 0,6 a0,7 0,152 0,231 0,268 0,318 0,363 0,370 0,302 0,326 0,275 0,221 0,135 0,115 0,135 0,117
Dc 0,7 a0,8 0,190 0,283 0,297 0,336 0,371 0,405 0,349 0,336 0,292 0,190 0,134 0,117 0,144 0,146
De 0,8 a0,9 0,206 0,219 0,225 0,254 0,307 0,317 0,306 0,347 0,255 0,223 0,126 0,138 0,140 0,158
De 0,9 a1,0 0,197 0,276 0,252 0,285 0,372 0,280 0,344 0,365 0,275 0,196 0,121 0,131 0,169 0,152
Prazo do empréstimo Até 5anos 0,558 0,191 0,006 0,056 0,217 0,261 0,159 0,069 0,099 0,180 0,131 0,125 0,114 0,090
Entre 5c 10 anos 0,073 0,067 0,077 0,090 0,078 0,077 0,060 0,053 0,051 0,047 0,034 0,034 0,039 0,044
Entre 10 e20 0,206 0,207 0,222 0,216 0,198 0,169 0,133 0,106 0,087 0,062 0,041 0,036 0,035 0,036
Entre 20 e30 0,227 0,274 0,264 0,273 0,305 0,290 0,235 0,221 0,158 0,104 0,066 0,069 0,068 0,062
Mais de 30 anos 0,411 0,412 0,518 1,116 0,609 0,481 0,358 0,383 0,234 0,124 0,071 0,043 0,025 0,005
Até 5.000E 0,713 0,780 0,782 0,839 0,922 0,947 0,801 0,773 0,546 0,3 40 0,213 0,
216 0221 0,197
Rendimento anual
bruto inicial ... a10.000E 0,349 0,400 0,405 0,422 0,461 0,438 0,390 0,368 0,289 0,197 0,120 0,124 0,118 0,113
... a20.000E 0,236 0,259 0,252 0,265 0,269 0,255 0,209 0,197 0,167 0,109 0,060 0,063 0,067 0,065
... a30.000€ 0,167 0,204 0,182 0,185 0,188 0,168 0,130 0,118 0,101 0,068 0,046 0,050 0,055 0,048
... a40.000€ 0,231 0,263 0,224 0,188 0,177 0,135 0,109 0,123 0,087 0,078 0,038 0,039 0,044 0,036
... a50.000E 0,180 0,333 0,349 0,312 0,261 0,138 0,125 0,089 0,083 0,068 0,054 0,059 0,047 0,036
Mais de 50.000E 0,350 0,328 0,253 0,225 0,226 0,170 0,079 0,128 0,113 0,084 0,039 0,056 0,044 0,034
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
Anexo D - Evolução da taxa de prestações incumpridas por empréstimo por ano, entre 1989 e2002
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Destino do crédito Rendimento 1,33 1,40 1,25 0,87 0,64 0,34 0,27 0,26 0,27 031 0,23 0,25 0,25 0,26
Mista 0,44 0,54 0,79 0,49 0,28 0,20 0,46 0,59 0,48 0,38 0,41 0,25 0,33 0,27
Permanente 0,96 1,05 0,96 0,92 0,91 0,70 0,60 0,54 0,47 0,41 0,37 0,37 0,38 0,39
Secundária 0,40 0,51 0,50 0,52 0,51 0,31 0,24 0,24 0,23 0,22 0,19 0,20 0,23 0,21
Outros 0,40 0,36 0,49 0,77 0,75 0,50 0,39 0,34 0,30 0,31 0,30 0,34 0,35 0,31
Finalidade do crédito Aquisição 1,00 1,10 0,99 0,95 0,95 0,72 0,63 0,59 0,52 0,45 0,40 0,40 0,41 0,41
Construção 0,76 0,77 0,70 0,66 0,66 0,49 0,41 0,37 0,33 0,30 0,25 0,24 0,24 0,23
Obras 0,41 0,45 0,58 0,58 0,59 0,39 0,34 0,34 0,35 0,36 0,40 0,45 0,46 0,41
Outros 0,75 1,19 1,42 1,51 1,33 0,96 0,32 0,04 0,02 0,02 0,02 0,02 0,03 0,31
Lar/ir-to-Vai:ré De 0,0 a0,1 0,58 0,58 0,56 0,45 0,48 0,37 0,31 0,32 0,33 0,35 0,38 0,43 0,40 0,33
Dc 0,1 a0,2 0,70 0,68 0,64 0,58 0,54 0,41 0,36 0,33 0,33 0,34 0,37 0,43 0,42 0,37
De 0,2 a0,3 0,66 0,62 0,61 0,56 0,55 0,42 0,38 0,35 0,33 0,32 0,34 0,36 0,36 0,33
De 0,3 a0,4 0,58 0,53 0,53 0,49 0,48 0,36 0,32 0,31 0,27 0,26 0,25 0,26 0,27 0,26
De 0,4 a0,5 0,37 0,44 0,46 0,44 0,48 0,35 0,30 0,30 0,26 0,24 0,21 0,21 0,21 0,21
De 0,5 a0,6 0,28 0,40 0,43 0,42 0,47 0,33 0,28 0,28 0,27 024 0,21 0,23 0,24 0,24
De 0,6 a0,7 0,31 0,42 0,50 0,53 0,57 0,40 0,34 0,32 0,29 0,26 0,24 0,26 0,30 0,30
De 0,7 a0.8 0,32 0,48 0,55 0,60 0,64 0,50 0,43 0,41 0,37 0,33 0,29 0,32 0,35 0,35
De 0,8 a0.9 0,44 0,69 0,77 0,83 0,89 0,67 0,59 0,60 0,56 0,49 0,45 0,45 0,48 0,48
De 0,9 a1,0 0,59 0,92 0,97 1,09 1,20 0,90 0,80 0,78 0,70 0,58 0,51 0,52 0,54 0,54
De 0,0 a0,1 0,53 0,51 0,40 0,33 0,31 0,25 0,23 0,21 0,20 0,22 0,20 0,21 0,19 0,16
Debt to hicome
De 0,1 a0,2 0,60 0,62 0,51 0,44 0,43 0,33 0,31 0,29 0,27 0,24 0,23 0,23 0,21 0,19
De 0,2 a0.3 0,64 0,68 0,57 0,54 0,54 0,43 0,37 0,34 0,32 0,29 0,27 0,25 0,23 0,20
De 0,3 a0,4 0,65 0,71 0,63 0,60 0,63 0,46 0,40 0,38 0,34 0,30 0,26 0,26 0,24 0,22
De 0,4 a0,5 0,66 0,72 0,67 0,65 0,65 0,50 0,43 0,40 0,35 0,30 0,25 0,24 0,22 0,22
De 0,5 a0,6 0,67 0,80 0,78 0,77 0,78 0,56 0,48 0,44 0,38 0,31 0,26 0,25 0,23 0,22
De 0,6 a0,7 0,70 0,83 0,79 0,78 0,79 0,54 0,45 0,42 0,37 0,31 0,25 0,23 0,23 0,22
De 0,7 a0,8 0,77 1,03 0,98 0,94 0,90 0,63 0,52 0,47 0,42 0,33 0,28 0,26 0,28 0,27
De 0,8 a0,9 1,01 1,15 0,96 0,89 0,86 0,59 0,51 0,48 0,40 0,34 0,29 0,28 0,29 0,29
De 0,9 a1,0 1,21 1,24 1,05 0,94 0,93 0,66 0,61 0,54 0,45 0,36 0,27 0,27 0,29 0,29
Prazo do empréstimo Até 5anos 0,56 0,58 0,13 0,13 0,19 0,17 0,14 0,08 0,15 0,30 0,29 0,27 0,25 0,16
Entre 5e10 anos 0,23 0,22 0,20 0,23 0,21 0,15 0,13 0,11 0,12 0,11 0,12 0,14 0,16 0,17
Entre 10 e20 0,65 0,62 0,62 0,56 0,54 0,38 0,32 0,29 0,25 0,22 0,20 0,19 0,19 0,20
Entre 20 e30 1,00 1,13 1,03 1,00 1,00 0,77 0,67 0,62 0,54 0,46 0,41 0,42 0,43 0,43
Mais de 30 anos 3,79 3,20 3,33 3,33 3,69 3,06 2,83 3,00 2,38 1,79 1,33 0,94 0,60 0,09
Até 5.000f 1,07 1,27 1,21 1,21 1,25 1,02 0,97 0,90 0,78 0,68 0,61 0,63 0,67 0,69
Rendimento anual
bruto inicial ... a10.000f 0,74 0,84 0,78 0,78 0,79 0,61 0,56 0,54 0,49 0,43 0,38 0,38 0,40 0,42
... a20.000E 0,60 0,63 0,55 0,53 0,55 0,41 0,36 0,34 0,31 0,27 0,23 0,24 024 0,26
... a30.000E 0,48 0,53 0,43 0,38 0,38 0,26 0,23 0,21 0,19 0,17 0,16 0,17 0,19 0,18
... a40.000E 0,53 0,54 0,44 0,36 0,36 0,23 0,19 0,19 0,17 0,15 0,14 0,15 0,15 0,14
... a50.000E 0,39 0,58 0,47 0,42 0,43 0,20 0,17 0,16 0,14 0,14 0,12 0,15 0,15 0,13
Mais de 50.000E 0,40 0,69 0,53 0,55 0,49 0,23 0,16 0,18 0,16 0,15 0,13 0,15 0,16 0,13
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
-
1° ano 2° ano 3° ano 40 ano 5° ano 6° ano r ano 8' ano 9° ano 10° ano
Rendimento 15 18 5 4 I 1 I I I O
Mista I I O O O O O O O O
Destino do
Permanente 1.819 3.276 2.515 1.877 1.204 748 459 312 238 191
crédito
Secundária 23 31 18 12 5 3 2 1 I O
Outros 2 3 I 1 1 O O O O O
Aquisição 1.624 2.823 2.215 1.668 1.050 647 401 297 236 185
Finalidade do Construção 90 167 115 91 62 42 26 19 13 II
crédito Obras 170 332 209 139 69 32 17 9 5 3
Outros 2 4 5 3 4 4 2 O O O
De 0,0 a0,1 24 27 17 12 8 4 2 I 1 I
De 0,1 a0,2 30 168 106 68 40 23 13 7 6 5
De 0,2 a0,3 90 160 104 75 37 21 15 9 6 5
De 0,3 a0,4 82 120 82 57 36 20 14 10 7 7
De 0,4 a0,5 58 109 69 48 26 20 12 10 7 6
Loan-to-Value
De 0,5 a0,6 78 141 93 67 36 22 16 13 9 6
De 0,6 a0,7 118 275 171 120 63 35 25 20 14 12
De 0,7 a0,8 172 377 246 160 83 54 38 26 18 16
De 0,8 a0,9 263 845 528 363 216 125 88 58 46 31
De 0,9 a 1.0 442 792 536 379 227 124 84 61 44 30
De 0,0 a0,1 3 6 5 3 2 O O O O O
De 0,1 a0,2 5 9 6 5 3 2 I O O O
De 0,2 a0,3 9 12 8 6 5 2 1 O
De 0.3 a0,4 10 20 16 10 8 3 I I
De 0,4 a0,5 19 35 27 17 8 6 1 I
Debt to lncome
De 0,5 a0,6 26 48 34 25 15 7 3 I
De 0,6 a0,7 51 92 69 50 26 14 7 3
De 0,7 a0,8 104 197 150 103 57 30 17 8 6 4
De 0,8 a0,9 269 460 329 244 142 81 50 32 25 18
De 0,9 a 1,0 237 420 344 282 188 128 75 55 43 38
Até 5anos 12 17 10 6 3 1 O O O O
Mais de 30 anos O O 1 O O O O O O O
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Risco de crédito no Sistema Bancário Português: alguma evidência empírica no segmento do crédito àhabitação
Anexo F - Montante de empréstimos definitivamente incumpridos por ano de vida (em euros)
V' ano 2° ano 3° ano 4° ano 5° ano 6° ano 7* ano 8° ano 9° ano 10• ano
Rendimento 7355.35
152.820.19 174.722.84 121.825,13 74.500_5(k 22.628,73 24.916,95 15.806,30 2.602,61 1.973,41
Mista
10.135,30 12.485.36 12.445,62 7.881,25 0,00 0,00 0,00 0,00, 0,00 117.26
Destino do
crédito Permanente 51 443.127,49 100349316,14 76.441.242,71 56.363.294,48 31.232.968,80 15.870.893.98 8371.645,56 4.768320.52 3338.697,96 2.495.172,96
Secundária
636.692,51 965379,21 557.508,72 409.816.59 123.712.43 64.895,45 34.818,37 26.466.49 12.465.23 2.903,32
Outros 29377,40 73.129,66, 26.864.07 2.267.70
11.343,94 11.025,73 2.216.55 410,46 64.92 0,00
Finalidade Construção
1.649.639,51 3.214.082,22 2.030.197.33 1.677.658,05 792.860.26 396.283.82 255309.52, 160.799.94 85.610,60 72378,04
do crédito
Obras
2.196942,58 4.741.039,61 3.292.982,10 2.405.151,00 1.102.817,00 458.813,03 194.267,48 107.291,91 46.966,40 24.208.77
Outros 237,92 429,43
83.025.53 201 776,22 251.123,94 143.201.43 201 159,61 151.872.28 63.272.59 4.34833
De 0,0 a0,1
86.877.81 113.417,43 72.457,88 60912,39 31.527,56 1735324 9.001,06 6.630.51 1.600.87 2359.81
De 0,1 a0,2 637.684.13 357.090,16 167.37724 92.623.82 43211,24 28.753,81 35.920,96
836.402,46 1.416.898,01 938.097,73
De 0,2 a0,3 75.643,45 53.521.07
1370.177,15 2.517.335,35 1.738.837,83 1.288.508,45 622.030.84 315.912,77 202.996.06 110.897,70
De 0,3 a0,4 1.144 539,24 2373.556,55 1385.810.29 1306.024.90 709.442.77 367 805,83 225.017.83 137.83127 86.301.57 80384.87
Loan-to- De 0,4 a0,5 1.409.408,07 2.475.965.36 1399.293.27 1.225.566,19 544.014,70 327.268,81 181.620.31 146.568,06 93.955.24 67.613,55
-Value
De " a" 2.497.100,08 4.635 945,16 3.067.479.57 2420.526.31 1.035,118,80 460274,38 307.462,04 214.854,16k 114.870,78 80389.86
De 0,6 a0.7 431.107,64 212725.11 169 126.89
5.736.048.98 II 012 087,54 7306 895,86 5390.186,44 1.992.935,67 844.394,19 597.924,68
De 0 .
7 3 0.
8 7.287.698,14 14.195.340.14 9.52331222 6.234.799.34 2383.463,61 1.195.225.38 735.62628 436.055.55 295.959,69 244.681.22
De 0.8 a0,9
1.1309.322,04 28.174.712,9C 19.198.228,45 13.715.19739 6.76935632 2.990.921.41 1.639.564.37 1.008.921.24 803328.62 564.850,71
De 0,9 a 1,0
14.425.688,02 25300.172,46 18.421.330,06 13.798.732,05 7.670.615,70 2.829.842,14 I620331,07 1.123.456,95 862320,65 532.189,75
De 0,0 a0,1 178.431,30 329.199,42 247.131,95 146 684,04 95.859,80 17326,49 12.286,61 625.83 2.793,75 812,77
De 0,1 a0,2 186.184,87 378.748,65 281.130,53 290214,96 167.045,76 76.184,58 28.929,56 2.444,03 11.765.56 O
De 0,2 a0,3 433.030,22 601.959,46 382.501,00 384.775,93 280.965,40 59.712,85 17.546,43 2.955,57 5.672,08 O
De 03 a0,4 449.314,90 1.078 768,39 863319,88 570258,68 397.941,16 130.118,91 24.000,23 22.412,35 6376,46 9.469,16
De 0,4 a0,5 820.182,38 1.530.397,44 1320.663,48 832 619,51 385.174,26 228 513,17 38.224,04 30.891,33 11.840,46 8.809,49
Debt to
Income De 0,5 a0,6 1.252 134,41 2,370,082,63 1.630.072,71 1.318.818,83 736.111,19 279.167,91 79 946,14 29304,67 14.717,93 12.784,72
De 0,6 a0,7 2.139.636,37 4.040.880,14 3.098.421,04 2310.312,07 1.088.855,34 489.290,60 162.685,73 80.299,54 17.921,79 21.286,93
De 0,7 a0,8 4.246.424,49 8.697355,73 6.498.920,49 4.506.978,61 2.344 592,05 920.714,71 419.911,81 176.309,32 126.001,12 73.170,98
De 0,8 a0,9 8.253392,01 14.413.751,19 10.944.681,19 8.123.703,98 4_379.751,90 2.079.985,70 1.129.996,8$ 604099,65 451.815,02 281.250,01
De 0,9 a1,0 3.972.886,15 7.616.652,82 6.082.273,80 4.762.699,14 2.738.276,30 1.778.113,14 1108.268,24 800.266,55 602.711.93 545.554,86
Entre 20 e30
49.817.755,17 97288.297» 74.040.064,77 55 078.352,71 30.016.720.02 15.141 222,44 7.663.865.07 4361.590,82 3.170.498,66 2.403.065,67
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