Projeto Polia Trapezoidal

ROJETO DE POLIA TRAPEZOIDAL 2017
EXEMPLO DE CÁLCULO DE UMA RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO COM

POLIAS TRAPEZOIDAIS
1) DADOS DO PROJETO.
Máquina acionada: Bomba de Pistão de 2 Cilindros, com 440 RPM,

trabalhando em ambiente úmido.
Motor: Potência 30 CV, 4 polos 60Hz, Corrente alternada, Gaiola de esquilo,

arranque estrela triângulo, Rotação 1760 (Tabela de Motor WEG Pg.100).
Condições de trabalho: Carga de partida do motor 150% da carga normal,

trabalho contínuo 16h por dia, usando polia tensora na parte interna tensa.
2) DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA DE PROJETO.
Usar tabela 1, 2, 3 e 4
CVprojeto = CVmotor x Fator de Serviço
FS = 1,4 + 0,1 + 0,1 (somar adicionais da tabela 2) = 1,6
CVprojeto = 30 x 1,6 = 48
3) DETERMINAÇÃO DO PERFIL DA CORREIA.

Usar tabela 5
Usando CVprojeto = 48 e RPM do Motor 1760 teremos:
Perfil “C” com diâmetro mínimo da polia menor entre 8” e 12”.
Prof. Paolucci Página 1

4) CÁLCULO DA RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO.
5) ESCOLHA DO DIÂMETRO NOMINAL DA POLIA MOTORA E

CÁLCULO DA MOVIDA.
Usaremos o diâmetro médio das indicações da tabela 5 (8” à 12”) no
entanto devemos arredondar o valor para um número terminado em 0 mais
próximo.
Para polia menor teremos como diâmetro primitivo:
Para polia maior teremos como diâmetro primitivo (o valor cálculado só

pode ser arredondado para um número interiro mais próximo).
6) DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DA CORREIA.

Usaremos para o “C” estimado a formula sugerida pelo catálogo

(arredondar para facilitar os cálculos).
Para o cálculo de L2 e L3 teremos:

Para determinação do Ltotal teremos:
Pela tabela 13 escolhemos a correia de comprimento mais próximo:
Temos Coreia “C 150” com Lreal de 152,9” ou seja 3885 mm.
Agora para determinarmos o Lreal usaremos o Creal e a formula fornecida

pelo catálogo.
O cálculo do Creal é importante pois ele deve ser indicado no desenho

7) DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE CORREIAS.

Cálculo do arco de contato.
Este ângulo já foi calculado anteriormente equivale a duas vezes o ângulo

Ө.
Pela tabela 7 teremos o fator de correção do arco de contato igual a 0,86.
Pela tabela 11 (Para perfil C), usando a RPM do eixo mais rápido (1760) e o
diâmetro da polia menor (250), determinamos o CV básico por correia.
CV básico = 16,18
Pela Tabela 11A, usando a relação de transmissão (4) e a RPM do eixo

mais rápido (1760) teremos o CV adicional.
CV adicional = 3,15
Somando os dois teremos o CV classificado:
CV classificado = CV básico + CV adicional
CV classificado = 16,18 + 3,15 = 19,33

O CV efetivo será o CV classificado multiplicado pelo fator de correção do

arco de contato (0,86).
CV efetivo = 19,33 x 0,86 = 16,6
Como temos que transmitir um CV projeto de 48 temos:
Como temos que ter um número inteiro de correias:
Usaremos “3 correias C150”.
8) DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DO FURO DO CUBO DA POLIA DO

MOTOR.
Usaremos as tabelas de motores da WEG, motor de 4 Polos 30 CV com
rotação nominal de 1760 RPM. Pela tabela da página 100 este motor possui
uma carcaça 180M.
Pela tabela da NBR – 5432 página 102 teremos:
Diâmetro do eixo 48 k6.
Pela tabela de ajustes “Furo Base H7” (página 96), temos um ajuste
padronizado H7 / k6, portanto o furo da polia será 48 H7.

9) DETERMINAÇÃO DOS RASGOS DA CHAVETA DO FURO DA POLIA

DO MOTOR.
Os valores indicados abaixo no primeiro desenho “b” e “a” devem ser

indicados no projeto com as devidas tolerâncias, para o cálculo destes
valores usamos a tabela da página 98.
Pela tabela de chavetas o valor de b é 14 mm, usaremos ajuste com folga

no cubo, ou seja, tolerância “D10”
Para determinação do valor de “a” usaremos o diâmetro do furo “48 H7” e o

valor de “t2 “ obtido na tabela. Para o diâmetro de eixo de 48mm teremos o
valor de “t2 “ igual a 3,8 com tolerância de +0,2.

Como citado anteriormente estes valores devem ser indicados no desenho

de fabricação da polia.
10) DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO E RASGO DA CHAVETA NO EIXO

DA POLIA DA BOMBA.
Para este cálculo usaremos conceitos de resistência dos materiais, o eixo

está sujeito a um momento torçor cuja formula temos abaixo.
Usando outra fórmula de resistência dos materiais podemos determinar o

diâmetro do eixo, usaremos para o eixo Aço ABNT 1045 com tensão
admissível à torção de 130 kgf/cm2.

Assim como no caso da polia do motor usaremos a tabela de chavetas para

os valores dos rasgos da chaveta. O furo de 70 mm da polia maior terá a
mesma tolerância H7.
Pela tabela de chavetas o valor de b é 20 mm, usaremos ajuste com folga

no cubo, ou seja, tolerância “D10”
Para determinação do valor de “a” usaremos o diâmetro do furo “70 H7” e o

valor de “t2 “ obtido na tabela. Para o diâmetro de eixo de 70mm teremos o
valor de “t2 “ igual a 4,9 com tolerância de +0,2.

Como citado anteriormente estes valores devem ser indicados no desenho

de fabricação da polia.
A seguir apresentamos as tabelas usadas para o desenvolvimento do

projeto descrito anteriormente, os cálculos iniciais apresentados são do
catálogo do fabricante das correias foram adaptados por nós para o
sistema métrico.



























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EXEMPLO DE CÁLCULO DE UMA RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO COM

Máquina acionada: Bomba de Pistão de 2 Cilindros, com 440 RPM,

Motor: Potência 30 CV, 4 polos 60Hz, Corrente alternada, Gaiola de esquilo,

Condições de trabalho: Carga de partida do motor 150% da carga normal,

2) DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA DE PROJETO.

CVprojeto = CVmotor x Fator de Serviço

FS = 1,4 + 0,1 + 0,1 (somar adicionais da tabela 2) = 1,6

3) DETERMINAÇÃO DO PERFIL DA CORREIA.

Usando CVprojeto = 48 e RPM do Motor 1760 teremos:

Perfil “C” com diâmetro mínimo da polia menor entre 8” e 12”.

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4) CÁLCULO DA RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO.

5) ESCOLHA DO DIÂMETRO NOMINAL DA POLIA MOTORA E

Para polia menor teremos como diâmetro primitivo:

Para polia maior teremos como diâmetro primitivo (o valor cálculado só

6) DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DA CORREIA.

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Usaremos para o “C” estimado a formula sugerida pelo catálogo

Para o cálculo de L2 e L3 teremos:

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Para determinação do Ltotal teremos:

Pela tabela 13 escolhemos a correia de comprimento mais próximo:

Temos Coreia “C 150” com Lreal de 152,9” ou seja 3885 mm.

Agora para determinarmos o Lreal usaremos o Creal e a formula fornecida

O cálculo do Creal é importante pois ele deve ser indicado no desenho

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7) DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE CORREIAS.

Este ângulo já foi calculado anteriormente equivale a duas vezes o ângulo

Pela tabela 7 teremos o fator de correção do arco de contato igual a 0,86.

Pela Tabela 11A, usando a relação de transmissão (4) e a RPM do eixo

Somando os dois teremos o CV classificado:

CV classificado = CV básico + CV adicional

CV classificado = 16,18 + 3,15 = 19,33

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O CV efetivo será o CV classificado multiplicado pelo fator de correção do

CV efetivo = 19,33 x 0,86 = 16,6

Como temos que transmitir um CV projeto de 48 temos:

Como temos que ter um número inteiro de correias:

Usaremos “3 correias C150”.

8) DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DO FURO DO CUBO DA POLIA DO

Pela tabela da NBR – 5432 página 102 teremos:

Diâmetro do eixo 48 k6.

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9) DETERMINAÇÃO DOS RASGOS DA CHAVETA DO FURO DA POLIA

Os valores indicados abaixo no primeiro desenho “b” e “a” devem ser

Pela tabela de chavetas o valor de b é 14 mm, usaremos ajuste com folga

Para determinação do valor de “a” usaremos o diâmetro do furo “48 H7” e o

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Como citado anteriormente estes valores devem ser indicados no desenho

10) DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO E RASGO DA CHAVETA NO EIXO

Para este cálculo usaremos conceitos de resistência dos materiais, o eixo

Usando outra fórmula de resistência dos materiais podemos determinar o

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Assim como no caso da polia do motor usaremos a tabela de chavetas para

Pela tabela de chavetas o valor de b é 20 mm, usaremos ajuste com folga

Para determinação do valor de “a” usaremos o diâmetro do furo “70 H7” e o

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Como citado anteriormente estes valores devem ser indicados no desenho

A seguir apresentamos as tabelas usadas para o desenvolvimento do

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