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FORTALEZA – CEARÁ
2016
WICLIF BERNADINO PINHEIRO
FORTALEZA – CEARÁ
2016
WICLIF BERNADINO PINHEIRO
Aprovada em ___/___/______.
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________
Prof. Dr. Carlos Manta Pinto de Araújo, MS. (Orientador)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
____________________________________________________
Prof. Ms. Laudemiro Rabelo de Souza e Morais
Universidade Federal do Ceará (UFC)
____________________________________________________
Prof. Dr. Diego de Queiroz Machado
Universidade Federal do Ceará (UFC)
Aos meus pais, Antônio Cezar e Lucivania,
pelos meios.
Aos meus professores, pelo conhecimento.
À Laís Pinheiro, pela inspiração.
AGRADECIMENTOS
Ethics has become a key component in the relations of the organizations and the development
of professional activities. Therefore, the aim of this study was to find out what are the
attitudes of the students workers of the course of administration of the Federal University of
Ceará on some ethical dilemmas. Thus, it sought to examine the perceptions of students about
ethical behavior and verify the level of knowledge of students on the code of ethics of
management professional. The study was regarded as exploratory and used the means of
quantitative investigation. As technical procedures were used: literature, documentary
research and data collection through a questionnaire. The information collected showed that
the student workers do not agree to unethical situations proposed, however, only three percent
of the selected sample claims to know the administrator's code of ethics. Therefore, it is
concluded that despite the lack of knowledge about the ethics of the profession regiment,
workers students have a good behavior when confronted with unethical situations.
Keywords: Ethics. The ethics of the profession. The code of ethics of management
professional. Students of management.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
´
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 11
2. CONSIDERAÇÕES SOBRE ÉTICA ............................................................................... 14
2.1 Concepções Gerais ......................................................................................................... 14
2.2 A influência da ética protestante sobre o capitalismo segundo Weber. ......................... 18
2.3. Código de Ética ............................................................................................................. 20
2.4. Código de Ética dos Profissionais da Administração (CEPA) ...................................... 24
3. METODOLOGIA............................................................................................................... 27
4. ANÁLISE DE DADOS ....................................................................................................... 29
4.1 Perfil da Amostra ............................................................................................................ 29
4.2 Dilemas éticos ................................................................................................................ 33
4.3 Conhecimento sobre o código de ética profissional do Administrador .......................... 39
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 43
6. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 44
ANEXO A – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ESTUDANTES DE
ADMINISTRAÇÃO UFC. ..................................................................................................... 47
ANEXO B – CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO
(CEPA)..................................................................................................................................... 53
11
1 INTRODUÇÃO
Essa busca é com uma lamentável frequência o motivo que leva muitos executivos-
chefes a fechar seus olhos ao comportamento aético, a tolerá-lo ou a incentivá-lo
vigorosamente. Na realidade, a busca por lucro pode ser sedutora, pode levar
pessoas normalmente honestas a práticas aéticas e fornecer racionalizações
convenientes para essas práticas. Afinal de contas, nos negócios, supostamente são
os resultados financeiros que contam. (GITLOW, 1993, p. 57)
realizadas e podem ser aferidas nos códigos de ética das respectivas profissões.
A metodologia adotada nesta pesquisa, cujo detalhamento será feito mais adiante
consistiu em um levantamento bibliográfico, análise de documentos e a aplicação de
questionário a um grupo aleatoriamente selecionado de estudantes concludentes do curso de
administração que atuam no mercado de trabalho.
A pesquisa está subdividida em seções sendo a primeira a introdução na qual são
apresentadas a questão e os objetivos da pesquisa.
Na segunda seção, uma exposição sobre ética dividida em três partes sendo as
primeiras considerações gerais sobre ética, a segunda uma na visão Weberiana da origem da
ética profissional e a outra mais direcionada ao mercado atual de trabalho dos
administradores.
Na terceira seção, o detalhamento da metodologia e na quarta seção, a
apresentação dos resultados obtidos a partir da aplicação de questionário com perguntas de
múltipla escolha e perguntas utilizando a escala de Likert. Na quinta seção, as considerações
finais da pesquisa.
14
Ética é uma ramificação da filosofia que tem como objetivo a análise dos assuntos
morais. Para Sá (2007, p. 46), “em seu sentido de maior amplitude, a Ética tem sido entendida
como a ciência da conduta humana perante o ser e seus semelhantes”. Ainda nas palavras do
respectivo autor:
A definição do termo Moral costuma ser usada como sinônimo do termo ética. As
duas palavras convergem etimologicamente: Moral origina-se do latim Moris, que significa
costume. E ética deriva do grego Ethos, que também denota costume. Entretanto, de acordo
com Alonso, López e Castrucci (2012, p. 3), “predomina a corrente de utilizar ética como
ciência ou filosofia da conduta humana e moral para se referir à qualidade da conduta
humana.
aquele que age bem ou mal na medida em que acata ou transgrede as regras do
grupo. A ética ou filosofia moral é a parte da filosofia que se ocupa com a reflexão a
respeito das noções e princípios que fundamentam a vida moral. Essa reflexão pode
seguir as mais diversas direções, dependendo da concepção de homem que se toma
como ponto de partida.
Existem diversas definições acerca do tema éticas que são fornecidas por diversos
estudiosos do assunto em épocas diferentes na história da humanidade. Tal circunstância, é
atribuído a grande variedade de costumes, culturas, princípios e valores que surgiram ao longo
do tempo junto o fator da mutabilidade ou volatilidade social que ocorre de geração em
geração. Logo, as concepções do que é ética ou sobre ser ético passaram por mudanças
sempre com o objetivo de manter o convívio humano mais justo e equilibrado. Para Machado
(2006, p. 15), “as doutrinas éticas fundamentais surgem em diferentes sociedades como
resposta aos problemas básicos apresentados nas relações entre os homens”.
1º Como ciência que estuda a conduta humana dos seres humanos, analisando os
meios que devem ser empregados para a referida conduta se reverta sempre em favor
do homem. Nesse aspecto o homem torna-se o centro da observação, em
consonância com o meio que lhe envolve. Cuida das formas ideais da ação humana e
busca essência do Ser, procurando conexões entre o material e o espiritual.
2º Como ciência que busca os modelos da conduta conveniente, objetiva, dos seres
humanos. A correlação, nesse aspecto, é objetiva entre o homem e seu ambiente. Os
modelos, como valores, passam a guiar a estrutura normativa. [...] Embora seja
possível identificar tais posicionamentos, no aprofundamento das obras tratadistas, a
realidade é que entrelaçamentos e mesclas diversas foram e ainda são operados.
16
Para ele a questão central da ética era o bem supremo da vida, a felicidade. A
felicidade que consiste em proceder bem e te uma alma boa. Portanto, o Bem era
agir bem e a felicidade, ter uma vida correta; a felicidade e a boa conduta são a
mesma coisa. Há em Sócrates um entrelaçamento entre bondade, conhecimento e
felicidade. Conhecendo o bem, o homem agiria bem, com o que se sentiria feliz
porque seria o dono de seu destino e de si mesmo.
Quando Aristóteles [...] afirmou que ‘para o homem não existe maior felicidade que
a virtude e a razão ‘situou tal pensamento no sentido de que a prática do bem (que
deflui do exercício da virtude) é a felicidade e que ela deve ser praticada como ideal
e como ato consciente. (SÁ, 2007, p.18).
O filósofo classifica a virtude em dois tipos: intelectual, que pode ser ensinada,
transmitida por outros indivíduos; e a moral, que é obtida por meio do hábito, costume ou
rotina.
18
O estilo de vida que encarna o espírito do capitalismo tem de ser, por essa razão,
necessariamente um estilo de vida ético. Um estilo de vida ético não é outra coisa do
que um conjunto de ações, usos e práticas considerados por uma sociedade como
válidos. Em qualquer sociedade, portanto, as práticas que determinam o estilo de
vida prevalecente devem se corresponder com as maneiras estabelecidas e aceitas
em que as pessoas conduzem suas vidas – isto é, conforme uma ética, socialmente
aprovada, que julga os atos humanos em termos de sua bondade ou malícia e,
portanto, define o que é aceitável e o que é reprovável.
1
Movimento religioso que difundia as ideias de Martinho Lutero.
20
[...] Essa época religiosamente boa vivaz do século XVII legou à sua herdeira
utilitária foi sobretudo e precisamente uma consciência imensamente boa– digamos
sem rodeios: farisaicamente boa – no tocante ao ganho monetário, contanto que ele
se desse tão só na forma da lei. [...] Surgira um ethos profissional especificamente
burguês.
As maneiras de se pensar sobre ética foram modificadas ao longo dos séculos por
filósofos conhecidos, como Sócrates e Platão, religiosos como São Agostinho e São Tomás de
Aquino, chegando ao momento das revoluções industriais, onde nasceriam as denominações
dos grupos burgueses e dos proletariados e, dessa forma, alcançando a construção das
empresas que conhecemos atualmente, sendo elas de pequeno, médio ou grande porte.
Percebe-se assim que o assunto não é algo imutável e acabado, mas que se
transforma e engloba os temas em voga da sociedade contemporânea. Atualmente, a ética
além de ser pensada sobre o âmbito humano também está presente dentro das organizações
empresariais, na forma de “ética empresarial” ou “ética organizacional”.
Questiona-se então a necessidade de uma ética dentro das empresas. Faria et. al
(2014) comentam que:
Tendo em vista que o atual cenário é caracterizado pela globalização e os processos
tornam-se cada vez mais dinâmicos, a questão ética passa a ser vista como estratégia
pelas empresas que desejam diferencial competitivo. É de suma importância a ética
no contexto organizacional, assim como a maneira que está inserida e exerce
influência no comportamento individual, nas relações trabalhistas e no
relacionamento com a sociedade. (FARIA et. al, 2014, p.16)
outros países do globo. Ainda assim, em poucas décadas, a disciplina encontra-se presente nas
grades dos cursos de administração de faculdades e universidades.
Acompanhado também do Código de Ética do Profissional, Mendes (2001) apud
Faria et. al (2014), afirmam que “a ética profissional estudaria e regularia o relacionamento
do profissional com sua clientela, visando dignidade humana e a construção do bem-estar no
contexto sociocultural onde exerce sua profissão, atingindo toda profissão”. A ética
empresarial vem a colaborar como um “conjunto de formas de proceder das empresas em
relação aos seus públicos” (HUMBERG, 2009, p.9).
Dessa forma, tanto a forma individual de atuação do empregado e do líder quanto
da empresa em si diante da concorrência e seu público são alvos de regras e de indicações
comportamentais que tem por objetivo melhorar as ações dentro dos seus negócios.
Em nosso país, a ética empresarial tem, por base, sua atuação nos códigos de ética
e nas implantações de suas comissões ou comitês de ética, ou seja:
Deve-se então estar presentes para a construção do código pessoas que atuam nas
diversas áreas da filosofia, do jurídico, auditoria, profissionais de relações públicas e
comunicação organizacional. Embora na prática, o que se vê, é a ausência da participação de
pessoas que lidem com as relações e com a comunicação organizacional, de acordo com
Humberg (2009).
Dessa forma, segundo Farah (2011), compreende-se que a ética empresarial
desenvolvida na empresa, terá como consequência a criação de um modelo de gestão próprio
destacando-o diante de outras empresas de mesmo ramo, por exemplo.
Diante disso, compreende-se a flexibilidade das empresas em formular suas regras
de conduta de maneira particular e que as beneficiem. Contudo, é perceptível que “essas
formas de fazer” angariam acertos e erros, aspectos que ainda assim não configuram um
padrão igual às formações e administrações das empresas, sejam elas de ramos iguais ou
diferentes. (FARAH, 2011)
Portanto, faz-se necessário que os atuantes das comissões de ética estejam a par
das mudanças não somente econômicas, mas sociais e culturais próprios e de seus
empregados. Pensar em formas de o conhecimento sobre as regras e a importância de agir
conforme as prerrogativas da empresa chegar a todos são importantes. Além disso, o
empreendimento particular deve estar aberto as “diversas vozes” que compõe uma empresa,
para que os aspectos qualitativos dos serviços e produtos ofertados cheguem ao consumidor
final de forma que a índole empresarial seja lembrada de forma positiva.
24
3 METODOLOGIA
ferramenta utilizada para a coleta de dados foi o questionário aplicado utilizando recurso
disponível no site da Google via internet.
O universo da pesquisa é a população de alunos do curso de administração da
Universidade Federal do Ceará que exercem alguma atividade profissional remunerada
(estágio e trabalho). Com isso, selecionou-se uma amostra de conveniência de quarenta alunos
do período noturno, devido a maior probabilidade de discentes em exercício profissional.
O questionário utilizado para coleta de dados está estruturado em três partes. A
primeira, Perfil do entrevistado, é formada por perguntas de múltipla escolha que buscam
saber as características pessoais e profissionais dos indivíduos selecionados. Além disso, há
uma pergunta aberta que visa captar o entendimento dos entrevistados sobre ética profissional.
Já a segunda parte, Dilemas éticos, que visa atingir o objetivo específico de analisar a
percepção dos estudantes acerca do comportamento ético, é formada por seis perguntas que
simulam acontecimentos relacionados a ética profissional que estão baseadas nos deveres,
proibições e direitos previstos nos artigos de código de ética profissional do administrador. As
respostas têm o formato da escala de Likert. Para Arruda, Leite e Nogueira (2011, p. 10):
Por último, a terceira parte, conhecimento sobre o código de ética, converge com
o objetivo específico de verificar o grau de conhecimento dos discentes sobre o CEPA. Esta
sessão foi retirada e adaptada do trabalho de conclusão de curso dos alunos Faria et. al (2014).
Os resultados alcançados foram expostos no tópico a seguir.
29
4 ANÁLISE DE DADOS
Logo após, os entrevistados se depararam com uma pergunta aberta que tinha o
objetivo avaliar o conhecimento dos discentes sobre o conceito de ética profissional. No
resultado obtido, 36% dos respondentes conceituaram ética, como sendo uma boa conduta
profissional voltada para moral e bem estar no ambiente profissional. Em segundo lugar,
definiram ética (26% dos respondentes) como sendo o respeito às normas técnicas, leis, regras
e questões morais de uma sociedade. E em terceiro, com 17%, ética foi considerada como
agir de maneira limpa e transparente respeitando as leis e a moral no ambiente profissional.
Nesta seção, que tem como objetivo analisar o comportamento dos estudantes
acerca da ética profissional submeteu-se aos entrevistados simulações de situações que
ocorrem nas empresas e nas atividades profissionais. A resposta era através da escala likert de
cinco opções (variando entre discordo totalmente a concordo totalmente). Os dilemas foram
baseados no conteúdo do código de ética do profissional de administração que é emitido pelo
conselho federal de administração.
No dilema 01, trata do capítulo V do CEPA: Deveres especiais em relação aos
colegas. Obteve-se a porcentagem mostrada no gráfico abaixo:
respostas foram de maioria positiva – 54,8% na primeira e 40,5% na segunda. Como explica
Faria (2014, p.16), devido à globalização “a questão ética passa a ser vista como estratégia
para as empresas que desejam diferencial competitivo, pois a ética exerce influência no
comportamento dos trabalhadores e no relacionamento das organizações com a sociedade”.
Visualiza-se nos gráficos 15 e 16
O resultado obtido nessa questão diverge com as teorias abordadas neste trabalho.
Como já apresentado, a disciplina de ética passou a ser obrigatória nas grades curriculares dos
cursos de administração. Além disso, segundo o que está exposto no CEPA no artigo 1º inciso
X: “é dever dos “profissionais envolvidos no processo de formação dos Profissionais de
Administração, cumpre informar, orientar e esclarecer sobre os princípios e normas contidas
neste Código” e no artigo 14 do capítulo VII “é dever dos CRAs dar ampla divulgação ao
CEPA”.
Quando questionados se, caso conhecessem o CEPA, aplicariam o conteúdo na
sua atividade, obteve-se a seguinte resposta:
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Perfil do entrevistado
1) Sexo:
( ) Feminino
( ) Masculino
2) Faixa Etária:
( ) Até 19 anos
( ) 20 – 25 anos
( ) 26 – 30 anos
( ) 31 – 35 anos
( ) Acima de 36 anos
( ) 3º semestre
( ) 4º semestre
( ) 5º semestre
( ) 6º semestre
48
( ) 7º semestre
( ) 8º semestre
( ) 9º semestre
( ) Outro:_______
( ) Estagiário
( ) Outro: _________
5) Área de atuação:
( ) Administrativa
( ) Financeira
( ) Logística
( ) Marketing
( ) Recursos Humanos
( ) Produção
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Dilemas éticos
Selecione o seu grau de concordância de acordo com a situação exposta abaixo. Os níveis de
escolha são:
(1) Discordo totalmente - (2) Discordo - (3) Não concordo nem discordo - (4) De acordo - (5)
Totalmente de acordo.
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7) Dilema 1:
8) Dilema 2:
Pedro obteve, através de espionagem, informações sobre o valor de venda do produto dos
concorrentes Ao saber o preço, passa a vender o seu produto com o valor muito próximo do custo de
produção com o objetivo de “quebrar” os concorrentes.
9) Dilema 3:
10) Dilema 4:
Para cumprir as metas e demonstrar ser um funcionário exemplar, Alberto também executa
suas obrigações profissionais em casa. Entretanto, para concretizar seu trabalho é necessário
que retire documentos sigilosos da empresa e os leve para a sua residência.
11) Dilema 5:
12) Dilema 6
13) Você já se deparou com alguma situação antiética em seu local de trabalho?
( ) Sim
( ) Não
( ) Você
( ) Ao(s) lídere(s)
14) Qual a sua reação ao se deparar com essa(s) situação(ões) antiética(s) em seu local de
trabalho?
( ) Participa da situação mesmo que não concorde, já que o seu papel é cumprir ordens, ou
perderá o seu emprego.
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
Responda apenas as questões 18 e 19 caso não conheça. Se a resposta foi positiva, pule as
questões 18 e 19.
( ) O código foi apresentado durante o exercício da atividade profissional, mas não recorda o
conteúdo.
( ) Não sabia da existência, pois o código nunca foi apresentado para mim.
( ) Sim
( ) Não
( ) Interesse pessoal
( ) Durante as aulas
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( ) Palestras
( ) Divulgação do CRA-CE
( ) Outros:_____________
( ) Excelente
( ) Bom
( ) Razoável
( ) Ruim
22) Em seu trabalho você pratica o que está exposto no Código de Ética do Profissional de
Administração?
( ) Sim
( ) Não
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PREÂMBULO
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
II - manter sigilo sobre tudo o que souber em função de sua atividade profissional;
III - conservar independência na orientação técnica de serviços e em órgãos que lhe forem
confiados;
VI - renunciar, demitir-se ou ser dispensado do posto, cargo ou emprego, se, por qualquer
forma, tomar conhecimento de que o cliente manifestou desconfiança para com o seu
trabalho, hipótese em que deverá solicitar substituto;
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VII - evitar declarações públicas sobre os motivos de seu desligamento, desde que do silêncio
não lhe resultem prejuízo, desprestígio ou interpretação errônea quanto à sua reputação;
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES
III - permitir a utilização de seu nome e de seu registro por qualquer instituição pública ou
privada onde não exerça pessoal ou efetivamente função inerente à profissão;
VII - exercer a profissão quando impedido por decisão administrativa do Sistema CFA/CRAs
transitada em julgado;
X - estabelecer negociação ou entendimento com a parte adversa de seu cliente, sem sua
autorização ou conhecimento;
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XI - recusar-se à prestação de contas, bens, numerários, que lhes sejam confiados em razão do
cargo, emprego, função ou profissão, assim como sonegar, adulterar ou deturpar informações,
em proveito próprio, em prejuízo de clientes, de seu empregador ou da sociedade;
XII - revelar sigilo profissional, somente admitido quando resultar em prejuízo ao cliente ou à
coletividade, ou por determinação judicial;
XIII - deixar de cumprir, sem justificativa, as normas emanadas dos Conselhos Federal e
Regionais de Administração, bem como atender às suas requisições administrativas,
intimações ou notificações, no prazo determinado;
XIV - pleitear, para si ou para outrem, emprego, cargo ou função que esteja sendo ocupado
por colega, bem como praticar outros atos de concorrência desleal;
XVII - prejudicar, por meio de atos ou omissões, declarações, ações ou atitudes, colegas de
profissão, membros dirigentes ou associados das entidades representativas da categoria.
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS
II - apontar falhas nos regulamentos e normas das instituições, quando as julgar indignas do
exercício profissional ou prejudiciais ao cliente, devendo, nesse caso, dirigir-se aos órgãos
competentes, em particular ao Tribunal Regional de Ética dos Profissionais de Administração
e ao Conselho Regional de Administração;
III - exigir justa remuneração por seu trabalho, a qual corresponderá às responsabilidades
assumidas a seu tempo de serviço dedicado, sendo-lhe livre firmar acordos sobre salários,
velando, no entanto, pelo seu justo valor;
V - participar de eventos promovidos pelas entidades de classe, sob suas expensas ou quando
subvencionados os custos referentes ao acontecimento;
CAPÍTULO IV
VIII - obediência às tabelas de honorários que, a qualquer tempo, venham a ser baixadas,
pelos respectivos Conselhos Regionais de Administração, como mínimos desejáveis de
remuneração.
CAPÍTULO V
Art. 6° O Profissional de Administração deverá ter para com seus colegas a consideração, o
apreço, o respeito mútuo e a solidariedade que fortaleçam a harmonia e o bom conceito da
classe.
II - recusar cargo, emprego ou função, para substituir colega que dele tenha se afastado ou
desistido, visando a preservação da dignidade ou os interesses da profissão ou da classe;
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IV - evitar desentendimentos com colegas, usando, sempre que necessário, o órgão de classe
para dirimir dúvidas e solucionar pendências;
V - tratar com urbanidade e respeito os colegas representantes dos órgãos de classe, quando
no exercício de suas funções, fornecendo informações e facilitando o seu desempenho;
CAPÍTULO VI
III - aceitar e desempenhar, com zelo e eficiência, quaisquer cargos ou funções, nas entidades
de classe, justificando sua recusa quando, em caso extremo, achar-se impossibilitado de servi-
las;
IV - servir-se de posição, cargo ou função que desempenhe nos órgãos de classe, em benefício
exclusivo da classe;
VI - cumprir com suas obrigações junto às entidades de classe às quais se associou, inclusive
no que se refere ao pagamento de contribuições, taxas e emolumentos legalmente
estabelecidos;
CAPÍTULO VII
II - exercer a profissão quando impedido de fazê-lo ou, por qualquer meio, facilitar o seu
exercício aos não registrados ou impedidos;
X - prestar, de má-fé, orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato profissional que
possa resultar em dano às pessoas, às organizações ou a seus bens patrimoniais.
CAPÍTULO VIII
Art. 12. As regras processuais do processo ético serão disciplinadas em Regulamento próprio,
no qual estarão previstas as sanções em razão de infrações cometidas ao CEPA.
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