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DIREÇÃO, ORGANIZAÇÃO E LIMITE ESPACIAL DAS FIGURAS RITMICAS

A posição correta das figuras rítmicas é um tema facultativo em muitos aspectos, fato
este que gera muitas dúvidas em iniciantes, principalmente porque os livros (incluindo os mais
tradicionais) em sua maioria não abordam tais problemáticas. Nesta apostila serão elaborados
exemplos dos padrões de organização utilizados no software Finale para edição de partituras
como forma de ilustrar os padrões mais comuns utilizados.

Notas Isoladas

Toda figura rítmica inserida fora de uma partitura deve ser escrita com a cabeça para
baixo e para a esquerda e com o corpo (haste e colchete) apontando para a direita. O exemplo
a seguir trata de um trecho de um livro de teoria musical:

Caso a figura esteja inserida dentro de uma partitura e não como uma gravura ilustrativa
(como na imagem acima), até o segundo espaço do pentagrama ela se mantém na posição já
descrita anteriormente (cabeça para baixo e para a esquerda e corpo para a direita),
independentemente de estar como nota isolada no compasso, em formato de acorde ou se for
uma sequência de notas. A partir da terceira linha a posição se inverte, a cabeça fica no topo e
o corpo fica para a esquerda como nos exemplos a seguir:

A finalidade desta organização é que o corpo não se afaste tanto do pentagrama, desta
forma a partitura como um todo fica visualmente equilibrada.
Barras Horizontais: Posição e Direção

Outro aspecto interessante é que as “barras horizontais” (que na maioria dos casos
estão organizadas na diagonal) possuem um delimitação em relação ao quão elas podem
ultrapassar os limites do pentagrama e das linhas suplementares e quando elas precisam se
inverter para baixo ou para cima. Exemplos:

a. É possível notar nos exemplos abaixo que a métrica da organização não permite que as
barras ultrapassem a terceira linha suplementar (superior ou inferior).
b. Veja que no segundo compasso, para que a primeira sequência não deixe as barras
ultrapassarem a terceira linha suplementar superior, a posição das notas foi invertida
(barras para baixo e cabeça no topo invertida para a direita).
c. A mesma lógica é válida para as barras não ultrapassarem a terceira linha suplementar
inferior no segundo movimento do segundo compasso.

Limite das Linhas Suplementares

Referente a quantas linhas suplementares podem haver, o software mostra que entre as
claves é possível escrever no máximo 8 (4 para cada clave), mas quando não forem notas entre
as claves, é preciso ter bom senso para não afetar a estética visual da obra. Perceba nos
exemplos abaixo que mais de 4 linhas estragam demasiadamente a harmonia visual da
partitura, portanto, acima de 4 linhas é mais interessante utilizar recursos como símbolos que
oitavam a nota etc.

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