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Pauta, Claves e Figuras Rítmicas

Centro de Práticas Sustentáveis (TURMA1)


Aluno(a):

Instrumento: Violão

Data: 02/08/23

Hora: 09h

Dia: Sábado

Professor: Thiago Machado


O que é pauta musical?

Também chamada de pentagrama, é o conjunto de linhas e espaços onde ficam as


notas. São cinco linhas e quatro espaços, mas esse sistema é a evolução de uma escrita
em linha única, que se adaptou durante séculos, já que estava se mostrando
insuficiente.

É pela posição na pauta que sabemos qual é a nota, já que cada uma tem seu lugar
específico de acordo com a clave que está regendo-a. Quanto mais para cima está
posicionada, mais aguda é a nota, e quanto mais baixa, mais grave.
Linhas e espaços suplementares
Não são apenas nas linhas e espaços dentro da pauta que podem estar as notas.
Quando elas estão por fora, para cima ou para baixo das linhas do pentagrama,
dizemos que são suplementares.

As linhas e espaços suplementares, que podem ser inferiores ou superiores, são como
uma nova pauta que vai acrescentar linhas e espaços para cima ou para baixo.

Não existe limite para seu uso, mas o exagero de altura deve ser evitado. Para escapar
do uso de notas suplementares muito longes da pauta, sugere-se a mudança de clave
ou a indicação de oitava, ou seja, grafar que aquele trecho deve ser tocado uma oitava
acima ou abaixo de onde está escrito no pentagrama.

As claves
A Clave, do latim chave, é a responsável em dar a referência de uma nota específica na
pauta. Assim, é possível achar e nomear as demais notas na partitura. Considerando as
7 notas musicais: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si. A clave de Sol (uma das claves existentes)
indica na pauta que a segunda linha é o Sol. Dali para cima, cada espaço e linha será
uma nota subsequente (Lá, Si, Dó…). Ou para baixo, cada espaço e linha será uma nota
anterior (Fá, Mi, Rá…). Assim:
Além da clave de sol, temos a de fá e de dó.

A ordem das notas


Elas seguem a sequência "dó-ré-mi-fá-sol-lá-si". É importante memorizar sua ordem,
para não se confundir na hora de realizar a leitura. Lembre-se que em ordem
ascendente (subindo) o som fica mais agudo, e descendente (descendo) o som fica mais
grave.

Para dominar a leitura, você precisa memorizar não apenas as notas, mas onde elas se
posicionam no pentagrama de acordo com sua clave regente. No começo pode parecer
difícil, mas não desanime!
Existe Três tipos de claves:
Clave de Sol
A Clave de Sol nos determina que a nota sol está na segunda linha da pauta, portanto
podemos definir o posicionamento de todas as outras notas, que estão dispostas em
ordem, como vimos acima, sendo escritas nas linhas e espaços.

A Clave de Sol é usada para os sons agudos.

Sons de instrumentos anotados na Clave de Sol: violino, trompete, saxofone alto,


flauta, oboé, clarinete, cavaquinho, violão, etc.

Clave de Fá

A Clave de Fá determina a localização da nota Fá, anotada na quarta ou terceira linha,


sendo a primeira a mais usada.

(Perceba que quando mudamos a clave mudamos o posicionamento das notas na


pauta)

A Clave de Fá é usada para sons graves.

Sons de instrumentos anotados na clave de Fá: contrabaixo, sax tenor, trombone,


violoncelo, tuba, fagote, etc.

Para se anotar os sons do piano é necessário o uso de duas claves. Veja exemplo
abaixo, usando a Clave de Fá abaixo para os sons graves (das teclas da esquerda) e
acima a Clave de Sol para os sons agudos (das teclas da direita), tendo entre elas
apenas uma linha suplementar que anota-se o Dó central:
Clave de Dó

A Clave de Dó determina a localização da nota Dó, anotada na primeira, segunda,


terceira e quarta linha. A mais usada é na terceira linha.

A Clave de Dó é usada para sons médios.

A Clave de Dó é de pouco uso. Anota-se nesta clave o som da viola.

Apesar de algumas pessoas acharem que a clave de sol se parece com uma letra “s”
invertida, ela é uma evolução da letra G, que representa também a nota sol, assim
como a de Fá a letra F e a de Dó a letra C.

Pratique:

Em uma folha, pratique a clave de G que é a que usaremos no violão


Figuras rítmicas
Esta é a parte mais complicada da leitura de partituras, pois é a forma de determinar com precisão
a duração de cada som. Porém devemos ter tranquilidade de assimilar aos poucos cada figura
rítmica e treinar a leitura sempre partindo de coisas bem simples, melhorar o reflexo e ir
complicando aos poucos.

Vamos entender agora a lógica das figuras rítmicas e como usar cada uma delas. As figuras rítmicas
são apresentadas em ordem decrescente de duração e podem conter até três partes distintas em
sua forma:

Veremos agora todas as figuras começando pela mais longa até chegar à de menor duração.
Semibreve - A Semibreve é a figura de maior duração usada atualmente. Sua forma consiste em
um pequeno círculo apenas contornado (sem preenchimento). Ou seja ela possui apenas a cabeça,
não tem haste e nem colchete. A semibreve é identificada pelo algarismo 1.

Mínima - A Mínima possui a cabeça branca unida a uma haste e também não possui colchete. Sua duração é a
metade da duração da semibreve. Ou seja, onde cabe uma semibreve, podemos ter duas mínimas ocupando a
mesma duração. A mínima é identificada pelo algarismo 2. Observe que a posição da haste pode variar de acordo
com a posição da cabeça no pentagrama. Com a cabeça da figura abaixo da linha central, a haste fica à sua direita
e voltada para cima, com a cabeça acima da linha central, a haste fica à sua esquerda e voltada para baixo. Esta é
uma regra geral aplicada quando não temos a sobreposição de notas simultâneas. Isto deixa a partitura
visualmente mais limpa e organizada.

Semínima - A Semínima é formada com a cabeça preta (toda preenchida) mais a haste. Sua duração equivale à
metade do valor da mínima e a ¼ do valor da semibreve. Ou seja, onde cabe uma semibreve ou duas mínimas,
podemos por quatro semínimas ocupando a mesma duração. A semínima é identificada com o algarismo 4.
Colcheia - A colcheia é formada pela cabeça preta, mais haste, mais um colchete. Ela vale a metade da
semínima ou ¼ da mínima ou 1/8 da semibreve. O algarismo que identifica esta figura é o 8

Semicolcheia - A semicolcheia é semelhante à colcheia, porém com dois colchetes. Seu valor é a metade do
valor da colcheia e ela é identificada com o número 16.
Fusa - A fusa é uma figura ainda mais ágil que possui a forma semelhante à da colcheia, porém com três
colchetes. Sua duração equivale à metade do valor da semicolcheia. A fusa é identificada pelo número 32.

Semifusa - A semifusa é a figura mais rápida de todas. Com a forma semelhante à da colcheia ela se difere por
conter quatro colchetes. Sua duração é a metade da Fusa e é identificada pelo número 64.
Quadro comparativo de valores positivos

Cada nível desta árvore de figuras musicais de valor positivo (som) exibe a duração proporcional de valores. No
topo está a figura principal, abaixo a figura que vale metade, e assim sucessivamente.

Semibreve - Unidade de valor = 1/1

Mínima - Metade da semibreve = 1/2 da semibreve

Semínima - Quarta parte da semibreve = 1/4 da semibreve

Colcheia - Quarta parte da semibreve = 1/8 da semibreve

Semicolcheia - Oitava parte da semibreve = 1/16 da semibreve

Estas são as figuras de valor mais comuns – cada figura seguinte tem exatamente metade do valor da figura
anterior.
Correspondência de valores das figuras musicais
Representação gráfica da equivalência de valores entre as figuras musicais de valor
Quadro comparativo de valores negativos

Cada nível desta árvore de figuras musicais de pausa (duração do silêncio) exibe a duração proporcional dos
valores negativos. No topo está a figura principal de pausa, abaixo a figura que vale metade, e assim
sucessivamente.

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