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APONTAMENTOS
DE
TEORIA MUSICAL
ISABEL FERREIRA
Julho de 2011
Inclinar-me-ei para o teu santo templo, e louvarei o teu nome pela tua benignidade, e pela tua verdade;
pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome.Salmos 138:2
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Notação Musical
Nota musical - elemento mínimo de um som, formado por um único modo de vibração
regular do ar.
De acordo com a sua frequência os sons receberam nomes, são as sete notas
musicais que se repetem. Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
Mais tarde surgiram Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol de origem latina. Como as escalas
gregas começavam em Lá então a correspondência é a seguinte:
A B C D E F G
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol
As notas têm alturas diferentes. O nosso ouvido pode perceber se os sons são mais
graves ou mais agudos. O que nos informa graficamente a altura da nota é a sua
posição na pauta, em relação à clave usada. Os sons mais graves aparecem mais
abaixo e os mais agudos mais acima.
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Si Lá Sol Fá Mi Ré Dó
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Clave – É um sinal colocado no início da pauta musical, sobre uma das linhas,
determinando o nome das notas musicais que estão grafadas sobre a mesma.
Existem claves Dó, Sol e Fá.
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Dó central
e linha suplementar
Figura 7 – Endecagrama
Usado, por exemplo, para o teclado em que as notas mais graves até ao Dó3 são
notadas nas 5 linhas inferiores com clave de fá e as notas tocadas acima de Dó 3 são
grafadas nas 5 linhas superiores com clave de sol.
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Duração – o tempo que a nota dura. É um tempo relativo não é contado em segundos
mas sim de acordo com uma unidade estabelecida.
Valor da nota – de acordo com a sua duração em relação a uma unidade, a nota terá
um valor. O que nos informa o valor é a sua representação gráfica (figura ou desenho).
Figura de valor:
As figuras que representam o valor da nota são constituídas por cabeça, haste e um
ou mais colchetes.
A semibreve não tem haste, nem colchete e a sua cabeça não é pintada. As notas
com valor menor do que a mínima são pintadas. As notas com valor = ou menor do
que a mínima possuem haste. As notas com valor menor que a semínima têm um ou
mais colchetes.
Por uma questão estética podemos representar as figuras de valor que possuem
colchete em células rítmicas:
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Semínima 1 tempo – 1/4 da semibreve
Metade da Colcheia 16
Semicolcheia 1/16 da semibreve
32
A metade da Semicolcheia
Fusa
1/32 da semibreve
64
A metade da Fusa
Semifusa
1/64 da semibreve
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Pausa - É o silêncio na música que tem uma duração variável. Cada figura das notas
musicais tem o seu tempo de silêncio correspondente e símbolo gráfico que o
representa.
Fórmula de
Compasso Travessão
Compasso
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Figura 13 – Fórmula de compasso. Relação entre denominador e valor relativo da figura de nota
Então no primeiro caso o compasso deve ser preenchido por duas mínimas (nota de
valor 2); no segundo caso ocompasso deve ser preenchido por 3 semínimas (nota de
valor 4; e no último caso deve ser preenchido por 3 colcheias (nota de valor 8).
Apesar de serem uma fração, as fórmulas não são lidas como tal. Deve-se ler “dois
por dois”, “três por quatro”, “três por oito” e assim por diante.
Um compasso pode incluir notas mais longas ou mais curtas que uma batida, desde
que a soma de todas as notas dentro do compasso totalizem o número de
batidas especificado na fórmula do compasso. O mesmo acontece quando se
usam pausas
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Os compassos simples são aqueles cujo tempo se pode dividir por 2 notas e o
composto são aqueles cujo tempo se pode dividir por 3 notas (denominador).
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Oitava é a distância que uma nota percorre até se repetir a si mesma com o dobro da
frequência (uma oitava acima) ou com metade da frequência (uma oitava abaixo).
Notas enharmónicas – são notas que podem ter dois nomes, apesar de serem
tocadas do mesmo modo e emitirem o mesmo som
Observe a tecla indicada pela cor azul. Na partitura, podemos escrevê-la como Dó
sustenido ou Ré bemol, mas em qualquer dos casos é tocada na tecla assinalada.
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Tom e semitom
Tom é a distância entre duas notas que admitem entre si um som intermédio.
Semitom é a distância entre 2 notas que não admitem entre si um som intermédio.
Sabemos que a distância entre Dó e Ré, Ré e Mi, Fá e Sol, Sol e Lá, Lá e Si é de tom,
assim como entre Dó# e Ré#, Fá# e Sol#, Sol# e Lá# pois há uma tecla (som) a meio.
A distância entre Si e Dó, Mi e Fá é de semitom pois não admitem um som entre si (as
teclas estão juntas). O mesmo se passa entre DÓ e DÓ#, DÓ# e RÉ, RÉ e RÉ#, RÉ #
e SOL, SOL e SOL# e LÁ, LÁ e LÁ#, LÁ# e SI
Acidentes – são sinais que alteram o tom da nota quando colocados ao seu lado na
pauta.
No exemplo a nota fica elevada em meio tom. No teclado, deixa de ser tocado na tecla
branca e passa a ser tocada na tecla preta seguinte.
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No exemplo o bemol colcado ao lado da nota Dó faz com que fique mais baixo meio
tom e seja tocada na tecla anterior (tecla Si meio tom abaixo).
Graus da Escala
Cada nota de uma escala tem um nome especial, chamado de GRAU DA ESCALA.
A classificação das notas é feita entre a tónica e as demais notas. Os graus são
números em algarismos romanos que representam a posição e nome dado a cada
nota da escala.
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Embora os 6 primeiros graus sejam iguais para escalas maiores e menores, o 7º grau
é especial e se estiver meio tom abaixo da tónica é chamado “sensível”.
Intervalos – Distância entre a primeira nota de uma escala e cada uma das outras
notas dessa mesma escala. Tomemos como exemplo a escala de Dó Maior
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Há vários tipos de escalas, de acordo com a relação das notas entre si: Escala
diatónica; Escala cigana; Escala cromática; Escala exótica; Escala harmónica; Escala
maior; Escala menor; Escala menor harmónica; Escala pentatómica, etc.
Esta fórmula tem como base a escala de Dó e a relação das notas entre si:
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
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Se iniciarmos a escala noutra nota usando apenas as notas naturais esta relação não
se mantém. Por exemplo.
Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol
Se ouvíssemos esta sucessão de notas, o nosso ouvido detectaria que algo não
estaria bem, pois o intervalo entre mi e fá e entre fá e sol não está de acordo com a
fórmula. Entre mi e fá temos apenas semitom e não tom, e entre fá e sol temos um
tom e não semitom.
Usando as cifras::
C D E F G A B C
D E F# G A B C# D
E F# G# A B C# D# E
G A B C D E F# G
A B C# D E F# G# A
B C# D# E F# G# A# B
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Escalas menores:
Embora apenas exista um tipo de escala diatónica maior, existem 3 tipos de escalas
menores:
o Escala menor natural
o Escala menor harmónica
o Escala menor melódica
A escala menor natural é uma escala com 5 tons e dois semitons, sendo que os
últimos encontram-se do II para o III grau e do V para o VI grau. Neste caso a escala
de referência é a escala de Lá menor.
A escala menor harmónica é uma escala, em que partindo da escala menor natural,
se eleva o VII grau em meio tom
+1/2t
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A escala menor melódica é uma variação da escala menor natural, em que se eleva
em meio tom o VI e VII grau.
+1/2t +1/2t
Melódica #
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Por exemplo:
A escala de Dó menor natural Pela armadura (*ver armadura de clave mais à frente)
podemos ver que nesta escala as notas Mi, Lá e Si são bemolizadas.
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Intervalos - Parte 2
O intervalo de primeira, também conhecido como prima, ocorre quando duas notas
iguais, na mesma altura, são tocadas consecutivamente. Ou quando notas iguais são
tocadas juntas, num acorde, dizemos que estão em uníssono. Embora tenham
durações diferentes, sendo a mesma nota tocada mais de uma vez, estão num
intervalo de primeira.
Quando duas notas ocupam a mesma linha ou espaço, elas estão a um intervalo de
1ª, ou prima. O intervalo de Dó Para Dó ou para Dó # ou para Dób é um intervalo de
1ª.
Estes Intervalos são intervalos genéricos. Genéricos pois não é calculado pelo número
de semitons, apenas determinado pela distância entre as notas dentro do pentagrama.
Intervalos específicos
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Vejamos os exemplos:
Uníssono duas notas iguais tocadas em simultâneo
Intervalo de 2ª menor = formado por 1 semitom
Intervalo de 2ª Maior = formado por 2 semitons
Intervalo de 3ª menor = formado por 3 semitons
Intervalo de 3ª Maior = formado por 4 semitons
Intervalo de 4ª Perfeita/Justa = formado por 5 semitons
Intervalo de 5ª Perfeita/Justa = formado por 7 semitons
Intervalo de 6ª menor = formado por 8 semitons
Intervalo de 6ª Maior = formado por 9 semitons
Intervalo de 7ª menor = formado por 10 semitons
Intervalo de 7ª Maior = formado por 11 semitons
Intervalo de 8ª Perfeita/Justa = formado por 12 semitons
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Armadura
Armadura de Clave
Então deixamos de escrever os acidentes ao lado das notas porque, pela armadura,
sabemos que as notas correspondentes ao longo da peça têm esses acidentes.
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E aqui a mesma escala (são tocadas as mesmas notas) escrita usando-se a armadura
da clave.
Por exemplo, uma armadura com cinco sustenidos é colocada no início de uma peça.
Todas as notas Fá, Dó, Sol, Ré e Lá que aparecerem na música, em qualquer oitava
serão executadas sustenidas.
Na escala acima a nota Lá, a penúltima nota, é tocada como um Lá sustenido mesmo
estando uma oitava acima da posição onde o sustenido na nota Lá foi indicado na
armadura.
No exemplo abaixo verificamos o que acontece quando se pretende anular esse efeito
para determinada nota. Precede-se a nota por algum acidente (bequadro ou outro um
acidente específico), como podemos ver no segundo compasso.
Sustenidos: Fá Dó Sol Ré Lá Mi Si
Bemóis: Si MI Lá Ré Sol Dó Fá
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Quando possui mais do que um bemol olhamos para o penúltimo bemol. Neste caso,
está no tom de mi bemol maior.
-1 0 1 2 3 4 5
FáM DóM SolM RéM LáM MiM SiM
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Esses sete valores precisam ser memorizados antes que possamos ir adiante. É fácil
porque é a mesma ordem dos sustenidos que já aprendemos antes. Fá Dó Sol Ré Lá
Mi Si. O Fá já sabemos que é -1 porque tem 1 bemol, depois fechamos a mão e
vamos abrindo os dedos pela ordem dos outros: Dó punho fechado = zero acidentes e
levantamos 1 dedo para cada um dos seguinte, representando os sustenidos de cada
escala.
Dó b Dó Dó#
Regra: Para calcular uma armadura de um tom bemol subtraímos 7, para calcular uma
armadura de tom sustenido adicionamos 7.
Por exemplo, vamos calcular a armadura de Mi Bemol Maior. Primeiro, sabemos pela
sequencia memorizada que Mi Maior, que tem um valor numérico de 4.
Para converter para Mi Bemol Maior, subtraímos 7. O resultado é -3; logo, Mi Bemol
Maior tem 3 bemóis.
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Regra: Para converter uma escala maior em sua paralela menor, subtraímos 3.
Algumas armaduras exigem duas conversões. Por exemplo, para calcular Sol
Sustenido Menor:
Começamos com o Sol Maior, que tem um valor numérico de 1. Adicionamos 7 para
chegar ao Sol Sustenido Maior. Por fim, subtraímos 3 para convertê-lo a Sol Sustenido
menor. O resultado é 5. Sol Sustenido Menor tem portanto 5 sustenidos.
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Acordes maiores
Os acordes maiores são constituídos pelo I, III, V graus. Existindo 2 tons ou 4
semitons entre o I e III graus e 3 ½ tons entre o 1º e V grau,
Por exemplo:
Este é o acorde de C M (Dó Maior) [C, E, G], mas poderíamos acrescentar outras
notas, como por exemplo uma das notas que já fazem parte da sua formação mas
uma oitava acima.
Acorde menor
Constrói-se como o acorde maior, usando o I, III e IV grau da escala. A diferença é
que entre o I e o III grau o intervalo é de 3ª menor (isto é de 3 semitons).
I II III IV V
C D bE F G
V V
1 T + 1 st = 2 st + 1 st = 3st
Acordes relativos
São acordes que têm a terça e a quinta iguais e apenas a tónica diferente, o que os
torna muito semelhantes. As escalas a partir dos quais são formados têm o mesmo
número de acidentes.
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O Ciclo das Quintas e o Ciclo das Quartas são a progressão das notas separadas
pelo intervalo de uma quinta justa ascendente (Ciclo das Quintas) ou de uma
quarta justa ascendente (Ciclo das Quartas).
Estes ciclos são muito úteis como ferramenta auxiliar para definição dos acidentes
fixos nas escalas maiores, formação de acordes, memorização dos acordes
relativos menores. O Ciclo das Quintas definirá os acidentes "sustenidos" e o Ciclo
das Quarta definirá os acidentes "bemóis". Assim facilmente construímos a
armadura de clave de cada escala e sabemos a formação dos acordes
Nesta nova Escala (Sol Maior), a partir da Quinta ascendente teremos a Escala de
Ré Maior. Na nova Escala, mantendo-se o Fá Sustenido e colocando-se um
sustenido no Grau VII, neste caso o C, teremos Dó sustenido (C #), ou seja, nesta
escala os acidentes fixos são F # e C# e assim sucessivamente.
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Nota: sabemos qual é o sustenido a acrescentar mesmo sem saber qual é VII grau
pois já sabemos a ordem dos sustenidos: Fá / Dó / Sol / Ré / Lá / Mi / Si
Escala ou Qtde. de
Sustenidos
Tonalidade Maior Acidentes
Dó (C) 0 -
Sol (G) 1 Fá
Ré (D) 2 Fá / Dó
Lá (A) 3 Fá / Dó / Sol
Mi (E) 4 Fá / Dó / Sol / Ré
Si (B) 5 Fá / Dó / Sol / Ré / Lá
Também sabemos qual é o relativo menor, basta contar três graus para trás na
primeira escala. Por exemplo na escala de Dó: Dó Si Lá. No ciclo eles estarão
também separados por intervalos de 5ª.
Nesta nova Escala (Fá Maior), a partir da Quarta Ascendente, teremos a Escala de
Si bemol Maior. Nesta nova Escala, mantendo-se o Si bemol (que agora é a Tónica
da nova Escala) e colocando-se um bemol no Grau IV - neste caso, o Mi - teremos
Mi bemol (Eb), ou seja, nesta escala os acidentes fixos são Bb e Eb, e assim
sucessivamente.
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Escala ou
Qtde. de
Tonalidade Bemóis
Acidentes
Maior
Dó (C) 0 -
Fá (F) 1 Si
Si bemol (Bb) 2 Si / Mi
Mi bemol (Eb) 3 Si / Mi / Lá
Lá bemol (Ab) 4 Si / Mi / Lá / Ré
Ré bemol (Db) 5 Si / Mi / Lá / Ré / Sol
Sol bemol (Gb) 6 Si / Mi / Lá / Ré / Sol / Dó
Si / Mi / Lá / Ré / Sol / Dó
Dó bemol (Cb) 7
/ Fá
QUARTAS QUINTAS
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Acordes - Inversões
Um acorde está em seu estado fundamental, quando a tônica (ou fundamental) está
no baixo (nota mais grave do acorde).
Inversão: ocorre quando as notas são reorganizadas de modo que, a nota mais grave
do acorde não seja a tónica (ou fundamental). Podemos dividir essa reorganização
das notas em três inversões:
Tríade - Tríade é um acorde formado por 3 notas. As suas três notas constituintes são
a fundamental, nota mais grave e que dá o nome ao acorde, a 3ª, também chamada
nota modal, que determina o carácter do acorde (maior ou menor) e a 5ª.
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Como já foi explicado, a fórmula de formação dos acordes (com 3 notas) tem por
base a I, III e V de cada escala correspondente a diferença está nos respectivos
intervalos.
Para formar os ACORDES DIMINUTOS, o intervalo entre a “I”(primeira) e a
“III”(terceira), é de 1tom e meio e entre a “III”(terceira) e “V”(quinta), também é de
1tom e meio. Mais uma vez vamos somar os intervalos.
A distância entre a “I”(primeira) e a “III”(terceira) tem que ter 1tom e meio. Então
soma-se: DÓ# + RÉ + MIb = 1tom e meio. Fica sendo a “III”(terceira), um MIb.
A distância entre a “III”(terceira) e a “V”(quinta) também tem que ter 1tom e meio.
Então soma-se: MI + FÁ + SOLb = 1tom e meio. Fica sendo a “V”(quinta) a nota
SOLb.
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ACORDES AUMENTADOS.
A base da triade é sempre a mesma I, III e V da escala correspondente onde a
diferença se dá pela soma dos intervalos. Os ACORDE AUMENTADOS tem que
ter 2 tons entre a “I”(primeira) e a “III”(terceira) e 2tons entre a “III” e a “V”(quinta).
Vamos somar os intervalos:
A distância entre a “I”(primeira) e a “III”(terceira) tem que ter 2tons. Então soma-se:
DÓ# + RÉ + RÉ# + MI = 2tons. Nesse caso a nota MI não teve auteração porque tem
a distância de 2tons entre a “I”(primeira) e a “III”(terceira).
A distância entre a “III”(terceira) e a “V”(quinta) tem que ter 2tons. Então soma-se:
FÁ + FÁ# + SOL + SOL# = 2tons. Como a “V”(quinta) nota foi acrescida de 1/2 meio
tom, ela torna-se SOL#.
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Transposição
A E A A7
D A D D7
C G C C7
Deus está aqui Aleluia
Tom original - C (Dó M)
A D E A Transposição para tom D (Ré M)
D7 G A D
A7 F G C Transposição para tom A (Lá M)
Tão certo como o ar que eu respiro
D C# F#m
G F# Bm
F E Am
Tão certo como o amanhã que se levanta
B E
Em A
Dm G
Tão certo como eu te falo
A
D
C
E podes me ouvir
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A maior parte das músicas respeitam uma determinada sequência de acordes. São
acordes que estão dentro de um campo harmónico da nota que confere o tom à
música.
Acorde
Tonal Relativo Menor
(Maior)
C Dm Em F G Am Bo
Db Ebm Fm Gb Ab Bbm Co
D Em F#m G A Bm C#o
Eb Fm Gm Ab Bb Cm Do
E F#m G#m A B C#m D#o
F Gm Am Bb C Dm Eo
F# G#m A#m B C# D#m E#o
G Am Bm C D Em F#o
Ab Bbm Cm Db Eb Fm Go
A Bm C#m D E F#m G#o
Bb Cm Dm Eb F Gm Ao
B C#m D#m E F# G#m A#o
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o
mundo fosse salvo por ele.
João 3:16-17
Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará. Salmos 37:5
NÃO HÁ MAIOR AMOR DO QUE O AMOR DE DEUS.
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