Estações Elevatórias Un 3

Ministério da Educação
Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA

Bacharelado em Ciência e Tecnologia/Engenharia
Civil/Engenharia Ambiental e Sanitária
Disciplina: Hidráulica
ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS -
BOMBAS
Prof. Wesley de Oliveira Santos
Graduação em Agronomia
Mestrado em Irrigação e Drenagem
Doutorando em Manejo de Solo e Água
Pau dos Ferros/RN – Semestre 2016.2

ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS - BOMBAS
 Conceito
 Instalação hidráulica que transporta o fluido (água)
de uma cota inferior para uma superior onde o
escoamento é viabilizado por uma bomba hidráulica;
 Bombas hidráulicas – conceitos e classificação
 São máquinas que transformam energia mecânica
em energia hidráulica e fornecem ao líquido um
acréscimo de energia – escoamento – máquina
hidráulica geradora;
Estações elevatórias - bombas

 Máquina hidráulica geradora – bombas hidráulicas

 Máquina hidráulica motora – roda d’água

 Máquina hidráulica geradora – catavento

 Máquina hidráulica motora – turbina hidráulica

 Máquina hidráulica mista – carneiro hidráulico

 Classificação das bombas hidráulicas

 Bombas de deslocamento positivo ou volumétrica
 O órgão fornece energia ao fluido em forma de
pressão – feita através de um órgão mecânico com
movimento rotativo ou alternativo;
 Bomba de pistão – constituída de um êmbolo dentro
de uma carcaça que ao movimentar-se provoca o
movimento do líquido – exemplo: bomba injetora de
motor a diesel;

 Classificação das bombas hidráulicas

 Bomba de diafragma - Constituída por uma peça
flexível, impulsionada por algum mecanismo -
deslocamento do líquido - exemplos: bombas de
gasolina, bombas de produtos químico;
 Bomba de engrenagens - Contém engrenagens que
se movimentam dentro de uma carcaça cheia de
líquido gerando o movimento – bombas para o óleo
lubrificante do motor;

 Bomba de pistão

 Bomba de engrenagens/rotativas
Bomba de palheta Bomba de parafuso Bomba de lóbulo

 Turbobombas, bombas hidrodinâmicas ou cinéticas

 Movimentam o líquido através da rotação de um
disco dotado de pás (rotor) que ao girar transmite ao
líquido energia cinética;
 Difusor - onde quase toda energia cinética é
transformada em pressão;
 Bombas radial ou centrífuga - (trajetória do fluido
dentro do rotor) - o fluido entra no rotor na direção axial
e sai na direção radial batendo nas paredes da carcaça
– indicada para pressões elevadas e baixas vazões;

 Bombas axiais - O fluido entra no rotor na direção axial

e sai também na direção axial (paralelamente ao eixo
de rotação) – indicada para pressões baixas e grandes
vazões;
 Bombas diagonais ou de fluxo misto – Combinam os
efeitos radial e axial - (o fluxo entra no rotor na direção
axial e sai na diagonal) - indicadas para situações de
vazões e pressões médias;

 Partes de uma turbobomba

 Sistema fixo hidrodinâmico - Sua função é de guiar o
líquido, sendo constituído de carcaça, seção de
entrada e de saída;
 Sistema rotativo hidrodinâmico - Sua função é
transferir energia para o líquido, sendo constituído de
rotor, eixo e junta de acoplamento;
 Sistemas auxiliares - Complementa o funcionamento
da bomba, constituído de apoio (mancais), vedação
(gaxetas ou selo mecânico) e lubrificação (graxa ou
óleo);


 Órgãos principais de uma bomba hidrodinâmica

 Rotor - Órgão móvel que fornece energia ao fluido,
sendo responsável pela formação de uma depressão
no seu centro para aspirar o fluido e de uma
sobrepressão na periferia para recalcá-lo;
 Difusor - Canal de seção crescente que recebe o
fluido vindo do rotor e o encaminha à tubulação de
recalque;


 Classificação das turbobombas

 Número de entradas para aspiração e sucção
 Bombas de sucção simples ou de entrada unilateral
 A entrada do líquido se faz através de uma única
boca de sucção;
 Bombas de dupla sucção
 A entrada do líquido se faz por duas bocas de
sucção;

Bomba de sucção simples Bomba de sucção dupla


 Número de rotores dentro da carcaça
 Bomba de simples estágio ou unicelular
 A bomba possui um único rotor dentro da carcaça;
 Bomba de múltiplo estágio
 A bomba possui dois ou mais rotores dentro da
carcaça;

Bomba de simples estágio Bomba de múltiplo estágio


 Posicionamento do eixo
 Bomba de eixo horizontal/vertical
Bomba de eixo horizontal Bomba de eixo vertical


 Em função da altura manométrica (Hm);
 Bomba de baixa pressão (Hm ≤ 15 m);
 Bomba de média pressão (15 m < Hm < 50 m);
 Bomba de alta pressão (Hm ≥ 50 m);


 Quanto ao tipo de rotor
Rotor fechado Rotor semiaberto Rotor aberto

 Materiais utilizados nos rotores

 Rotor de ferro fundido - Mais barato, mais usado,
apresenta menor vida útil pois é sensível à corrosão;
 Rotor de bronze - Apresenta melhor rendimento;
 Rotor de inox - Apresenta alta durabilidade;
 Outros - Plástico, ferro fundido revestido, borracha e
fibra de vidro;


 Quanto à posição do eixo da bomba em relação ao
nível da água;
 Bomba de sucção positiva - O eixo da bomba situa-
se acima do nível d’água do reservatório de sucção;
 Bomba de sucção negativa - O eixo da bomba situa-
se abaixo do nível d’água do reservatório de sucção;

Bomba de sucção positiva Bomba de sucção negativa

 Altura mínima da válvula de pé com crivo
H mín  2,5.Ds  0,1
Hmín = Altura mínima da válvula de pé com crivo, (m);

Ds = Diâmetro da tubulação de sucção (m);

 Altura manométrica
 Distância vertical que o conjunto motor-bomba deverá
vencer para levar a vazão de um ponto para outro;
 Potências e rendimentos de bombas e motores
 Potência hidráulica - Potência que a bomba transfere ao

líquido;
Pot H  .Q.Hm
 Potência absorvida - Potência absorvida no eixo da bomba

Pot H
Pot abs 

 Potência absorvida - Potência absorvida no eixo da

bomba
Potabs – Potência absorvida (cv);

.Q.Hm Q – Vazão (m³/s);
Pot abs 
75. Hm – Altura manométrica (m);
 - Peso específico da água (1.000 kgf/m³)
Potabs – Potência absorvida (cv);

Q.Hm Q – Vazão (L/s);
Pot abs 
75. Hm – Altura manométrica (m);

 Rendimento de bombas e motores

Phid
    B.  M
Pabs
 Potência mínima do motor – Potência do motor para

acionar a bomba – o motor que aciona a bomba deverá
trabalhar sempre com uma folga ou margem de
segurança;

Tabela 1. Margem de segurança recomendada em função da potência para

motores elétricos
Potência exigida pela Bomba (cv) Margem de segurança recomendada (%)
Até 2 50
De 2 a 5 30
De 5 a 10 20
De 10 a 20 15
Acima de 20 10

 Para motores a óleo diesel recomenda-se uma

margem de segurança de 25% e a gasolina, de 50 %
independente da potência calculada;
 Potência padronizada ou instalada (Potme) – potência
dos motores elétricos fabricados nacionalmente;
Tabela 2: Potencias comerciais para motores elétricos (cv)
1/4 1/3 1/2 3/4 1,0 1 1/2 2,0
3 5 6 7,5 10 12 15
20 25 30 35 40 45 50
60 100 125 150 200 250 300

 Erro até 1% – Potência padronizada ou instalada

(Potme – menor valor)
 Pot mín  Pot meinf erior 

Erro   .100
 Pot meinf erior 

 Exercícios
 01: Para uma altura manométrica de 52 m com uma
vazão de 12 m³/h e rendimento de 60 %. Determine a
potência instalada do motor elétrico.
 02: Para uma altura manométrica de 46 m com uma
vazão de 35 m³/h temos uma bomba da marca KSB,
modelo ETA (50 – 33/2) e número de rotações de 1710
rpm. Determine na curva característica da bomba o
diâmetro do rotor e o rendimento e calcule a potência
instalada do motor elétrico.

 NPSH - Net positive suction head (Altura positiva

líquida de sucção – limita a altura de sucção da
bomba)
 Estado de energia que o líquido penetra na bomba,
sendo diretamente influenciada pela pressão
atmosférica local e pela pressão de vapor do líquido;
 NPSH disponível - É uma característica das
instalações de sucção – energia disponível para o
líquido trabalhar no interior da bomba;
 NPSH requerido – É uma característica da bomba
fornecida pelo fabricante – ensaios de laboratório;

 Condições para que uma bomba funcione bem

 NPSHr ≤ NPSHd;
 Caso não atenda essa relação, ocorrerá CAVITAÇÃO;
Patmlocal
NPSHd   Hgs  Hfs  Hv

Hgs – Altura geométrica de sucção (+ para bomba afogada; - para bomba não
afogada (m);
Hfs – Perda de carga na sucção (m);
Hv – Pressão de vapor da água (m);

 Cavitação
 Fenômeno no qual a água atinge no interior da
bomba uma pressão inferior à pressão de vapor,
formando bolhas;
 Ao ganharem energia dentro do rotor o vapor de
água se condensa, implode as bolhas;
 O fenômeno é percebido quando se houve ruídos
como se fosse areia batendo no rotor;

 Cavitação
 Efeito químico: Com a implosão das bolhas são
liberados íons livres de oxigênio que atacam as
superfícies metálicas – corrosão química dessas
superfícies;
 Efeito mecânico: Com a condensação das bolhas, as
partículas de água aceleradas se chocam cortando
umas o fluxo das outras – golpe de aríete – golpear as
paredes mais próximas do rotor e da carcaça – trincas
no material;

Válvula anti golpe de aríete

Efeitos da cavitação

 Medidas para combater a cavitação

 Diminuir o comprimento da tubulação de sucção ao
máximo e evitar peças singulares;
 Selecionar o diâmetro da tubulação de sucção de
modo que a velocidade não ultrapasse 2 m/s;
 Evitar entrada de ar na sucção (válvula de pé com
crivo) garantindo sua submergência;
 Bombear líquidos frios (menor temperatura, menor
pressão de vapor);

 Pressão atmosférica local
Patmlocal
 10,33  0,0012.Altitude

Tabela 3: Pressão de vapor da água
T (º C) Hv (m)
15 0,1737
20 0,2383
25 0,3229
30 0,4580
35 0,5733
40 0,7520
45 0,9771
50 1,258

 Exercícios
 03: Para uma vazão de 35 m³/h com diâmetro do rotor
de 200 mm temos um NPSH requerido de 5,75 m. A
altitude do local de instalação da bomba é de 900 m
acima do nível do mar e a temperatura da água de 30 º
C. Com a altura manométrica na sucção de 5 m, sendo
o desnível geométrico de 4 m e a perda de carga de 1
m, calcule o NPSH disponível, verificando se haverá
cavitação, e a máxima altura de sucção caso ocorra
cavitação, mantendo a perda de carga de 1,0 m.

 Pré-seleção da bomba
 Escolha de uma bomba;
 Recalque de uma determinada vazão x altura
manométrica;
 Natureza do líquido a recalcar (água limpa, água
suja, esgoto)
 Vazão necessária;
 Altura manométrica;
 Gráficos específicos fornecidos pelo fabricante;

 Pré-seleção da bomba
 Marca da bomba - fabricante (KSB, Schneider);
 Modelo da bomba (ETA 50 – 33/2);
 Diâmetro do rotor ( )
 Rendimento da bomba ( )
 Número de rotações por minuto (n);


Situação:
Q = 30 m³/h
Hm = 100 m
Bomba KSB (marca do fabricante); n = 3.500 rpm; 32 – 250 (32 mm –
flange de recalque (diâmetro nominal); 250 mm – rotor (diâmetro
nominal);
Outro Caso: KSB ETA 125-50/2 – 125 mm – diâmetro do flange de
recalque, 50 cm – diâmetro do rotor, 2 – número de estágios; KSB
– marca do fabricante, ETA – modelo da bomba;


 Ponto de funcionamento da bomba, curvas

características do sistema bomba x tubulação
 Consiste na combinação das curvas características
da bomba e da tubulação do sistema de abastecimento
de água;
 O fabricante fornece a curva da bomba;
 A curva do encanamento é construída calculando-se
a perda de carga para várias vazões formando o par
de dados (Hmt x Q);
 Ponto de operação – rendimento ótimo da bomba,
custo mínimo da tubulação;

 Ponto de funcionamento da bomba, curvas

características do sistema bomba x tubulação;
Hmt  Hg  K.Q m
L
K  k.
Dn

Ponto de operação – funcionamento da bomba - Q = 53 m³/h;
Hman = 18 mca
Curva - Sistema
Curva - Bomba

 Exemplo 1: Um sistema de bombeamento está sendo

utilizado para abastecer um projeto de pequeno porte.
 Bomba escolhida: KSB ETA 50-33/2, 1710 rpm, rotor
com 260 mm de diâmetro;
 Tubulação de recalque: Altura de recalque = 27 m;
comprimento = 200 m; diâmetro de 75 mm; fabricada
em aço (C = 130), peças especiais: 1 válvula de
retenção; 3 curvas de 90º; 2 curva de 45º; 1 registro de
gaveta e 1 saída da tubulação;

 Exemplo 1: Um sistema de bombeamento está sendo

utilizado para abastecer um projeto de pequeno porte.
 Tubulação de sucção: Altura de sucção = 3m;
comprimento = 5 m; diâmetro de 100 mm, fabricada em
aço (C = 130), peças especiais: 1 válvula de pé com
crivo e 1 curva de 90 º;
 Pede-se: A) A curva Hman x Qsistema; B) A curva
Hman x Qbomba; C) O ponto ideal de funcionamento;
D) verificar se a bomba foi bem escolhida;

 Solução
 A) A curva Hman x Qsistema – curva característica do
sistema
 Perda de carga localizada: método dos comprimentos
equivalentes – sucção – D = 100 mm; recalque – D =
75 mm – Letotal da sucção = 24,3 m e Letotal do
recalque = 13,2 m – Ls = 5 + 24,3 = 29,3 m; Lr = 200 +
13,2 = 213,2 m;

 Solução
Sucção - Ds = 100 mm Recalque - Dr = 75 mm
Q (m³/h) J (m/m) Ls (m) hfs (m) J (m/m) Lr (m) hfr (m) Hgtotal (m) Hman (m)
5 0,00049 29,3 0,014 0,00199 213,2 0,42 30 30,44
10 0,00177 0,052 0,00719 1,53 31,58
15 0,00375 0,110 0,01523 3,25 33,36
20 0,00639 0,187 0,02594 5,53 35,72
25 0,00966 0,283 0,03922 8,36 38,64
30 0,01354 0,397 0,05497 11,72 42,12
35 0,01802 0,528 0,07313 15,59 46,12
40 0,02307 0,676 0,09365 19,97 50,64

 Solução
 B) Curva característica da bomba (Hman x Qbomba);
Curva característica da bomba (Q X Hman)
Q (m³/h) 5 10 15 20 25 30 35 40
Hman (m) 54 54 53 52 50 48 46 42

Qoper = 35 m³/h; Hmanoper = 46 mca

60
55
50
45
40
35
Hman (m)
30 Curva - Bomba
25
20
15 Curva - Sistema
10
5
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Q (m³/h)

 Solução
 C) Ponto ideal de funcionamento
 D) A bomba foi bem escolhida ?
 A bomba foi bem escolhida, pois com Q = 35 m³/h e
Hman = 46 mca, obtém-se
  71%

 Leis de afinidade hidráulica – alterações no ponto de

operação – variação das curvas características das
bombas;
 Vazão, altura manométrica e a potência requerida
por uma bomba – relacionadas com o diâmetro e a
velocidade de rotação do rotor;
Q1 1 H1  1 
2
Pot1  1 
3
      
Q 2 2 H 2  2  Pot 2   2 

 Leis de afinidade hidráulica – alterações no ponto de

operação – variação das curvas características das
bombas;
 Vazão, altura manométrica e a potência requerida
por uma bomba – relacionadas com o diâmetro e a
velocidade de rotação do rotor;
2 3
Q1 D1
 H 1  D1  Pot 1  D1 
     
Q2 D2 H2  D2  Pot 2  D 2 

 Associação de bombas
 Atender necessidade de vazão ou de altura
manométrica que tornaria difícil o atendimento com
uma única bomba;
 Associação em série – Aumentar a altura
manométrica – utilizar bombas de mesma faixa de
vazão;
 Associação em paralelo – Aumentar a vazão - utilizar
bombas de mesma faixa de pressão;

 Associação em série
Hmassociação  HmA  HmB
Qassociação  Q A  Q B
Potassociação  Pot A  Pot B

 Associação em paralelo
Hmassociação  Hm A  Hm B
Qassociação  Q A  Q B
Potassociação  Pot A  Pot B


Curva característica – associação em série

Curva característica – associação em paralelo

 Exercícios
 04: Foram adquiridas para serem instaladas em um
projeto de abastecimento de água 2 bombas
centrífugas: uma KSB ETA 150-40 e outra KSB 80-
40/2. Elas serão montadas formando uma associação
em paralelo e operando a 1750 rpm para uma altura
manométrica de 65 mca. Pede-se: A) A vazão da
associação proposta; B) A potência total requerida pelo
sistema em (CV); C) A eficiência do conjunto;

 Exercícios
 04:
BOMBA 1 (KSB 150-40) BOMBA 2 (KSB 80-40/2)
Q1 = 400 m³/h Q2 = 95 m³/h

η1 = 82% η2 = 75%
Hman = 65 mca Hman = 65 mca
Unidades de potência
1 cv = 0,735 kW = 0,986 hp

 Exercícios
 05: Determinar a altura manométrica e a potência de
uma associação em série obtida com uma bomba
modelo EHF 65-20 e outra EHF 65-16. As bombas
operam a uma velocidade de 3.500 rpm para uma
vazão de projeto de 120 m³/h.

 Exercícios
 05:
BOMBA 1 (EHF 65-20) BOMBA 2 (EHF 65-16)
Q1 = 120 m³/h Q2 = 120 m³/h

η1 = 77,5% η2 = 73%
Hman1 = 70 mca Hman2 = 40 mca

 Projeto de um sistema de recalque

 Dados:
 Cota do nível d’água na captação = 96 m;
 Cota do nível d’água no reservatório de recalque = 134
m;
 Cota do eixo da bomba = 100 m;
 Altitude da casa de bombas = 500 m;
 Comprimento da canalização de sucção = 10 m;
 Comprimento da canalização de recalque = 300 m;

 Projeto de um sistema de recalque

 Dados:
 Vazão a ser bombeada = 35 m³/h;
 Material da tubulação – PVC (C =150);
 Temperatura da água de 30 ºC (Hv = 0,4580 m)
 Acessórios na sucção: 1 válvula de pé com crivo e 1
curva de raio longo de 90 º;
 Acessórios no recalque: 1 válvula de retenção tipo
leve, 1 registro de gaveta e 2 curvas de raio longo de
90 º;

 Dicas para solução do projeto:

 Determine os diâmetros de sucção e recalque de acordo
com o critério da velocidade econômica – Vs = 1 m/s e Vr =
2 m/s;
 Calcule a perda de carga localizada usando o método dos
comprimentos virtuais ou equivalentes;
 Para a escolha da bomba utilize a curva característica da
bomba de marca KSB, modelo ETA 50-33/2, com 1710 rpm,
Drotor = 250 mm;
 Verifique se haverá cavitação, caso haja, determine a altura
máxima de sucção;
 Determine a potência instalada do motor elétrico;

AGRADECIMENTOS
Obrigado
pela
atenção !!!!
Wesley de Oliveira Santos

E-mail: wesley_ufersa@yahoo.com.br
wesley.santos@ufersa.edu.br

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 Máquina hidráulica geradora – bombas hidráulicas

Estações elevatórias - bombas

 Máquina hidráulica motora – roda d’água

Estações elevatórias - bombas

 Máquina hidráulica geradora – catavento

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 Máquina hidráulica motora – turbina hidráulica

Estações elevatórias - bombas

 Máquina hidráulica mista – carneiro hidráulico

Estações elevatórias - bombas

 Classificação das bombas hidráulicas

Estações elevatórias - bombas

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Bomba de palheta Bomba de parafuso Bomba de lóbulo

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 Turbobombas, bombas hidrodinâmicas ou cinéticas

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 Bombas axiais - O fluido entra no rotor na direção axial

Estações elevatórias - bombas

 Partes de uma turbobomba

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 Órgãos principais de uma bomba hidrodinâmica

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 Classificação das turbobombas

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Rotor fechado Rotor semiaberto Rotor aberto

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 Materiais utilizados nos rotores

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 Classificação das turbobombas

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Bomba de sucção positiva Bomba de sucção negativa

 Altura mínima da válvula de pé com crivo

H mín  2,5.Ds  0,1

Hmín = Altura mínima da válvula de pé com crivo, (m);

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 Potências e rendimentos de bombas e motores

 Potência hidráulica - Potência que a bomba transfere ao

 Potência absorvida - Potência absorvida no eixo da bomba

 Potência absorvida - Potência absorvida no eixo da

Potabs – Potência absorvida (cv);

Potabs – Potência absorvida (cv);

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