M.F.

Classificação das bombas – deslocamento

As bombas dividem-se em 2 grandes grupos,

sendo de deslocamento positivo ou deslocamento
não positivo.
 M.F.
Bombas de deslocamento positivo ou volumétrico

• São bombas nas quais a transformação de energia é

realizada pelo processo de deslocamento periódico de
líquido em câmaras de trabalho, pelos deslocadores ou
órgãos propulsores.
• O líquido é simplesmente empurrado.
• Normalmente são utilizadas em circuitos hidráulicos que
acionam atuadores lineares ou rotativos (motores
hidráulicos).
 M.F.
Bombas de
deslocamento
positivo ou
volumétrico
 M.F.
Bombas de deslocamento não-positivo ou dinâmicas

• São bombas utilizadas normalmente nas instalações

hidráulicas, para o transporte de fluídos.
• Nessas bombas não existem vedações mecânicas
separando a entrada e a saída, possibilitando a
recirculação interna de líquido.
 M.F.
Bomba centrífuga radial ou pura

• Também são denominadas de “centrífuga pura”.

• O fluído entra axialmente no rotor, passa pelos canais
formados por pás de curvatura simples e é expulso do rotor
na direção radial.
• O rotor da bomba pode ser fechado, semi-aberto e aberto.
São empregadas em aplicações com cargas manométricas
elevadas e com vazões relativamente baixas.
 M.F.
Bomba centrífuga helicoidal

• Também são denominadas de “Francis”.

• O fluído entra axialmente no rotor, passa pelos canais
formados por pás de dupla curvatura, seguindo uma
trajetória de curva reversa e é lançado no caracol na
direção radial e ligeiramente inclinado.
• São empregadas em aplicações com cargas
manométricas e vazões médias.
 M.F.
Bomba centrífuga diagonal (semi-axial ou mista)

• Também são denominadas de “semi-axial” ou de “fluxo

misto”. O fluído entra axialmente no rotor, por onde passa
com uma trajetória hélico-cônica, devido a dupla curvatura
da pá.
• A energia fornecida ao fluído é parte devida á força
centrífuga e parte devido a força de arrasto. São empregadas
em aplicações com cargas manométricas relativamente
baixas e com vazões elevadas.
 M.F.
Bomba centrífuga axial

• O fluído entra axialmente e ao passar pelo rotor , a trajetória

torna-se hélico-cilíndrico. Na saída do rotor o escoamento é
paralelo ao eixo. A energia transmitida ao fluído é
puramente as forças de arrasto, sendo que as pás do rotor
são projetadas segundo a teoria de semelhança de asas e de
propulsão de hélices. São empregadas em aplicações com
cargas manométricas mínimas e com grandes vazões.
 M.F.
Tipos de rotores
 M.F.
Tipos de rotores
 M.F.
Tipos de rotores
 M.F.
Tipos de rotores
 M.F.
Tipos de rotores
 M.F.
Tipos de rotores
M.H.P. – Aula 03
Componentes
principais de
uma bomba
simples estágio
M.F.
Componentes
principais de
uma bomba de
múltiplos
estágios
M.F.
Componentes
principais de
uma bomba de
múltiplos
estágios
M.F.
Classificação
quanto à forma
construtiva da
bomba
M.F.
Classificação
quanto à forma
construtiva da
bomba
M.F.
Classificação
quanto à forma
construtiva da
bomba
M.F.
Classificação
quanto à forma
construtiva da
bomba
M.F.
Classificação
quanto à forma
construtiva da
bomba
M.F.
Classificação
quanto à forma
construtiva da
bomba
M.F.
Classificação
quanto à forma
construtiva da
bomba
M.F.
Classificação
quanto à forma
construtiva da
bomba
M.F.
Classificação
quanto à forma
construtiva da
bomba
M.F.
Classificação
quanto à forma
construtiva da
bomba
M.F.
Classificação
quanto à forma
construtiva da
bomba
M.F.
Classificação
quanto à forma
construtiva da
bomba
M.F.
Classificação
quanto à forma
construtiva da
bomba
M.F.
Classificação
quanto à forma
construtiva da
bomba
M.F.
Classificação
quanto à forma
construtiva da
bomba
 M.F.

Tubulações
 M.F.
Considerações iniciais sobre projetos de
instalações hidráulicas de recalque:
Encomenda de um projeto de uma instalação hidráulica:
- Local de onde o fluído deve ser retirado;
- Local onde o fluído deve chegar;
- Consumo de fluído;
- Estudo do traçado da instalação, prevendo um espaço
para o conjunto moto-bomba.
 M.F.
A instalação deve ser dividida em 2 partes:

• Da seção (1) até a seção (e), chamado de linha de

sucção.
• Da seção (s) até a seção (2), chamado de linha de
descarga.
M.F.
 M.F.
A partir destes dados iniciais, deve-se relacionar os componentes
para a montagem da instalação permitindo assim o cálculo desta
instalação. Dentre os componentes destacam-se:

• Tubos
• Conexões
• Válvulas
• Bombas
 M.F.
Instalação de Recalque - Conceito Básico

Em uma instalação de bombeamento, esta compõem-se

de diversos elementos, tais como bombas, válvulas,
tubulações e acessórios, os quais são necessários para
obter-se a transferência do fluído de um ponto para
outro.
 M.F.
Os parâmetros de vazão (Q) e altura manométrica (H)
variam ao longo da instalação e para definirmos esta
equação, vamos dividir o estudo em 2 partes.
A carga manométrica da bomba HB deve ser dividida em
dois tipos:
M.F.
M.F.
M.F.
M.F.
M.F.
M.F.
 M.F.
Altura manométrica ou Carga - H

Altura manométrica de uma bomba é a carga total de

elevação que a bomba trabalha. É dada pela expressão:

H=hs+hfs+hr+hfr+(vr2/2g)
 M.F.
H=hs+hfs+hr+hfr+(vr2/2g)

H = altura manométrica total;

hs= altura estática de sucção;
hfs= perda de carga na sucção;
hr = altura estática de recalque;
hfr = perda de carga na linha do
recalque;
vr2/2g = parcela de energia cinética no
recalque (normalmente desprezível em
virtude das aproximações feitas no
cálculo da potência dos conjuntos
elevatórios
 M.F.
Perdas de Energia

A quantidade de energia elétrica a ser fornecida para que o

conjunto motor-bomba execute o recalque, não é totalmente
aproveitada para elevação do líquido, tendo em vista que não é
possível a existência de máquinas que transformem energia sem
consumo nesta transformação. Como toda máquina consume
energia para seu funcionamento, então, haverá consumo no
motor, na transformação da energia elétrica em mecânica e na
bomba na transformação desta energia mecânica em hidráulica.
 M.F.
Rendimento de uma bomba

É a relação entre a potência fornecida pela bomba ao líquido

(potência útil) e a cedida para a bomba pelo eixo girante do motor
(potência motriz). Uma bomba recebe energia mecânica através de
um eixo e consume parte desta energia no funcionamento de
mecanismo, além do que parte da energia cedida pelo rotor ao líquido
perde-se no interior da própria bomba em consequência das perdas
hidráulicas diversas, da recirculação e dos vazamentos, de modo que
só parte da energia recebida do motor é convertida em energia
hidráulica útil.
 M.F.
A relação entre a energia útil, ou seja, aproveitada pelo fluido
para seu escoamento fora da bomba (que resulta na potência útil)
e a energia cedida pelo rotor é denominada de rendimento
hidráulico interno da bomba. A relação entre a energia cedida ao
rotor e a recebida pelo eixo da bomba é denominada de
rendimento mecânico da bomba. A relação entre a energia útil e
a energia inicialmente cedida ao eixo da bomba é denominada
rendimento hidráulico total da bomba e é simbolizada por ηb.
 M.F.
Rendimentos hidráulicos aproximados das bombas centrífugas

Q (l/s)5,0 7,5 10 15 20 25 30 40 50 80 100 200

ηb(%) 55 61 64 68 72 76 80 83 85 86 87 88
 M.F.
A relação entre a energia cedida pelo eixo do motor ao da
bomba (que resulta na potência motriz) e a fornecida
inicialmente ao motor é denominada de rendimento mecânico
do motor, ηm. A relação entre a energia cedida pelo rotor ao
líquido (que resulta na potência de elevação) e a fornecida
inicialmente ao motor é chamada de rendimento total. É o
produto ηb. ηm= η. Este rendimento é tanto maior quanto maior
for a vazão de recalque para um mesmo tipo de bomba.
 M.F.
Rendimentos mecânicos médios

CV 1 2 3 5 6 7,5 10 15
% 72 75 77 81 82 83 84 85

CV 20 30 40 60 80 100 150 250

% 86 87 88 89 89 90 91 92
 M.F.
Potência solicitada pela bomba - Pb
Denomina-se de potência motriz (também chamada de potência do
conjunto motor-bomba) a potência fornecida pelo motor para que a
bomba eleve uma vazão Q a uma altura H. Temos:

Pb= (Q . H) / η), onde:

Pb = potência em Kgm/s,
γ = peso específico do líquido.
Q = vazão em m³/s,
H = altura manométrica,
η = rendimento total (η = ηb. ηm).
 M.F.
Montagem da Instalação - escolha do material dos tubos.
Inicialmente devem ser considerados os seguintes pontos:

• Tipo de fluído
• Pressão de trabalho
• Temperatura de trabalho
• Agressividade do meio
• Custo
 M.F.
Existem diversos tipos de materiais, tais como:
 M.F.
Os tubos de aço podem ser classificados como:

• Sem costura
• Soldados com costura
• Soldados com costura com rebarba removida
• Tubos pretos – não tem proteção superficial
• Tubos galvanizados – Revestidos com Zinco depositado
a quente.
 M.F.
Diâmetro dos tubos
O custo total de uma instalação (CT) pode ser determinado
por:
CT = CB + CL

CB - Custo do conjunto Moto-bomba (aquisição, instalação,

operação e manutenção)
CL – Custo da linha (aquisição de materiais, mão de obra para
instalação, etc.)
 M.F.
Sabendo-se que:

HP – Perda de carga total da instalação

HB – Carga manométrica da bomba
NB – Potência da bomba
 M.F.
Para vazão (Q) constante, temos a seguinte analogia:

O diâmetro (Ø) ótimo, será aquele que apresentar o menor custo

total (CT).
 M.F.
Definindo:

P1 – Custo médio por unidade de potência do conjunto

elevatório
P2 – Custo médio do assentamento dos tubos por
unidade de comprimento e por unidade de diâmetro.

Continua....
 M.F.
Normas dimensionais

Antes da norma atual, os tubos de aço eram fabricados em

3 espessuras diferentes:

• Peso normal – standard – std

• Extra pesado – Extra strong – xs
• Duplo extra pesado – Double extra strong – xxs
 M.F.
Normas dimensionais

A norma atual ANSI-B-36.1, adotou a série “schedule

number” para designar a espessura de parede.
Os diâmetros externos são os mesmos, porém o
diâmetro interno varia conforme o schedule.
 M.F.
Junção de tubos
• Rosca - Indicado para pequenas diâmetros (até 2”),
entretanto encontra-se aplicações até 4”. As roscas devem
ser cônicas para garantir a vedação. Fácil manutenção.
• Solda - Indicada para instalações industriais, pois
apresentam boa resistência mecânica, estanqueidade,
perfeita e não necessitam de manutenção. Apresentam
dificuldade de desmontagem.
 M.F.
Junção de tubos
Flange - Indicada para diâmetros maiores que 2”. São
componentes caros, pesados e podem possibilitar
vazamentos. São utilizados nos bocais de máquinas e
equipamentos, onde a desmontagem deve ser facilitada.
Pode ser: , Liso, SO (sobreposto para solda), de encaixe, com
pescoço, lap-joint, cego, roscado, dentre outros.
A face pode ser lisa (FF), ranhurada (RF), encaixe para junta
metálica, dentre outros.