Pelton – turbina de ação ou de jato. Aproveitamento com grandes alturas de queda e pequenas vazões. O princípio de operação dá-se por jatos de água que atuam sobre pás (forma de conchas). Um exemplo que temos é a usina H. Borden em Cubatão – SP. Pelton Francis – Turbina hélico-diagonal de reação. Aproveitamento com alturas de quedas médias. Representam a maioria das turbinas instaladas no Brasil. Principio de operação: todo o rotor sofre ação simultânea de água em escoamento, havendo uma mudança de direção de escoamento absoluto de 90° entre a entrada e a saída do rotor. Itaipu, Tucurui, Ilha solteira, etc. Francis Kaplan – Turbina axial de reação. Aproveitamento para grandes vazões e baixas alturas de queda. Princípio de operação: semelhante a Francis, inclusive com mudança de direção das pás. Mudança de direção de escoamento absoluto de 90° entre a entrada e a saída do rotor. Jupiá, Nova Avaiandava, etc. Kaplan Bulbo – Turbina axial de reação, com eixo inclinado ou horizontal. Aproveitamento para grandes vazões e baixas alturas de queda. Princípio de operação: semelhante a Francis, inclusive com mudança de direção das pás. Mudança de direção de escoamento absoluto pouco significativo entre a entrada e a saída do rotor. Bulbo Máquina(s) Mista(s) São máquinas que transformam energia hidráulica em energia hidráulica, ou seja, fornece energia hidráulica ao serem acionadas pelo mesmo tipo de energia. Ex. carneiro hidráulico. Carneiro Hidráulico M. F. SEMELHANÇA - RELAÇÕES ADIMENSIONAIS Lembrando do curso de mecânica dos fluídos, que: M=N-R, onde: M=N° de adimensionais independentes N=N° de grandezas envolvidas R=N° de grandezas fundamentais Recordamos também que, as grandezas fundamentais são normalmente escolhidas como base: F, v, D; ρ, v, D; μ, v, D M. F. Escolher as “grandezas neutras”:
Fluído, rotação e tamanho, representadas por: ρ, n, D.
A variação de pressão é uma fundação de:
M. F. RELAÇÕES ADIMENSIONAIS M. F. RELAÇÕES ADIMENSIONAIS M. F. RELAÇÕES ADIMENSIONAIS M. F. RELAÇÕES ADIMENSIONAIS M. F. RELAÇÕES ADIMENSIONAIS M. F. RELAÇÕES ADIMENSIONAIS M. F. RELAÇÕES ADIMENSIONAIS M. F. Lembramos que uma bomba é projetada para operar no seu rendimento máximo, gerando um par Q;HB, se a vazão for muito inferior a esta vazão, ocorrerá: diminuição do rendimento, aumento de força axial, refluxo, aquecimento, cavitação, etc. M. F. L M. F. CORREÇÃO DE STEPANOFF Tenhamos como princípio que pretendemos utilizar a bomba B1, conforme figura abaixo, no ponto 2 de trabalho, Q2;HB2. Para tanto, precisamos diminuir o diâmetro do rotor da bomba de Dr1 para Dr2. Para interpolar a tabela acima mencionada, lembramos: M. F. . M. F. M.F. Rotação Específica
Existem muitos tipos de bombas e cada tipo tem suas
características geométricas, atendendo a uma faixa de vazões e de cargas. Porém não é possível escolhermos uma bomba apenas pela vazão e pela carga que pode proporcionar. M.F. Rotação Específica Não basta que a bomba funcione............ela tem que funcionar bem, ou seja, além de fornecer o ponto que necessitamos, deve responder com o melhor rendimento possível. Para conseguirmos isso, devemos escolher a geometria conveniente para determinada instalação. O problema é que só a carga ou só a vazão não são suficientes para resolvermos as questões de cada instalação. M.F. Rotação Específica Por esse motivo, devemos escolher e desenvolver métodos que nos auxilie na decisão de qual bomba escolher. Um dos métodos utilizados é denominado com Rotação Específica. M.F. Bomba Unidade Tomemos como exemplo uma bomba real B operando na rotação ‘n’ e tenha o diâmetro de rotor ‘Dr’. Essa bomba oferece as seguintes características: M.F. Bomba Unidade Com esses valores calculamos os coeficientes manométricos e de vazões: M.F. Bomba Unidade Para cada par (Q;HB) temos um outro par de adimensionais (φ, ψ), sendo que através da combinação entre esses valores podemos construir as curvas universais: M.F. Para cada par (Q;HB) termos um outro para de adimensionais (φ, ψ), sendo que através da combinação entre esses valores podemos construir as curvas universais:
Desse forma levantamos a curva:
M.F. O rendimento de uma bomba é afetado pela sua geometria, porém o rendimento deve ser o melhor possível dado o par (Q;HB). Fazemos então a consideração sobre duas bombas, uma sendo a bomba modelo e a outra a bomba protótipo. (Bm, Bp). Dessa forma, admitiremos que exista semelhança geométrica entre elas, sendo assim podemos impor a semelhança completa e igualar os adimensionais: M.F. . M.F. Essa condição de semelhança só é válida para bombas da mesma família e na condição de semelhança completa (mesmos adimensionais). A bomba considerada ‘bomba unidade’ é uma bomba fictícia que serve de modelo para qualquer família. Possui carga manométrica HB de 1m e vazão de 1m³/s, e sempre trabalha no ponto de maior rendimento, seja esse qual for. M.F. Rotação Específica
Da equação obtida ao lado podemos
dizer que ela está em função da cargas, das vazões e das rotações de duas bombas de uma mesma família. Sendo assim, podemos fazer a comparação de uma bomba unidade com uma bomba protótipo qualquer, para determinarmos a rotação dessa bomba (Bq): M.F. A rotação específica tem sido usada função da importância prática de suas três aplicações básicas:
• a primeira permite determinar o tipo de rotor e a eficiência máxima de
acordo com as condições operacionais;
• a segunda permite, em função dos resultados existentes para bombas
similares, determinar: a geometria básica do rotor, conhecidas as características de desempenho desejadas (Q e H), e a rotação (n); o desempenho aproximado da bomba, conhecidas as características geométricas do rotor; M.F. • a terceira permite determinar a rotação máxima que uma bomba pode operar em condições satisfatórias em função do tipo de bomba e de características do sistema. M.F. Rotação Específica M.F. Rotação Específica M.F. Rotação Específica Sendo assim, a relação obtida na equação pode quantificar o parâmetro que pesa mais e dar a devida importância a ele. Se a vazão é mais representativa que a carga, o valor de nq (rotação da bomba protótipo) diminui. Então nq pode ser definida como: • A rotação que a bomba unidade deve ter com HB=1m e Q=1m³/s no ponto máximo de rendimento; • Rotação específica da bomba real; • Velocidade específica; • Número de Brauer. M.F. Rotação Específica A unidade de rotação específica é dada em RPM. M.F. Rotação Específica Os motores elétricos utilizados determinam a rotação que normalmente uma bomba deve ter, e isso é determinado pelo número de polos que possuem (detalhe construtivo do motor elétrico). Sendo assim: n=(120.f)/p onde: f = frequência da rede elétrica p = número de polos do motor M.F. Rotação Específica Sendo assim, temos para uma frequência de 60 Hz e um motor de dois polos uma rotação de 3600 rpm, e se o motor for de 4 polos, temos a rotação de 1800 rpm. Vale lembrar que um motor que possui mais polos é, construtivamente falando, mais caro que um outro motor que possua uma potência semelhante. M.F. Variação do rendimento em função da rotação específica
Do ponto de rendimento máximo de uma bomba, calculamos a
sua rotação específica e estimamos o seu rendimento pelo gráfico, comparando-o posteriormente ao rendimento declarado no catálogo do fabricante da mesma bomba. M.F. Aplicações da rotação específica
Uma instalação necessita de 3,5 L/s de água com uma carga
manométrica de 180m. Escolher a rotação e o tipo de bomba geometricamente adequados, levando em consideração que o objetivo é o menor custo possível. M.F. Aplicações da rotação específica M.F. Aplicações da rotação específica