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ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS: EM SÉRIE E EM PARALELO – DINÂMICA DE FLUIDOS II 09/20/2016

1. INTRODUÇÃO

O presente relatório aborda o procedimento experimental referente à “Associacao de Bombas


centrífugas: em série e em paralelo”. As bombas centrífugas fazem parte das bombas
hidrodinâmicas ou turbobombas. Elas fornecem energia ao fluido por acção de forças
centrífugas. Quando associadas, estas bombas, podem apresentar aumento de caudal ou aumento da
altura de elevação.

Para a realização de experiência, fez-se uso do equipamento Armfield FM21 para bombas associadas
em série e em paralelo, que consistiu de um tanque e uma tubagem que fornecia água para um
par de bombas centrífugas, e um conjunto de válvulas ao longo da tubagem permitia que o
equipamento fosse configurado como uma bomba simples, associação de bombas em série, e
associação de bombas em paralelo.

2. OBJECTIVOS

Objectivos Gerais

 Conhecer as curvas características de uma bomba centrífuga simples, e quando estão em


associação em série e em paralelo.

Objectivos Específicos

 Averiguar o que acontece quando se varia o caudal de uma bomba simples, associação de
bombas em série e em paralelo.
 Investigar o que acontece quando se varia a velocidade de rotação nas bombas simples,
associação de bombas em série e em paralelo.

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3. RESUMO TEÓRICO
3.1. BOMBAS CENTRÍFUGAS

São turbomáquinas que recebem um trabalho mecânico e o transformam em energia hidráulica,


comunicando deste modo ao fluído, sob a forma de energia de pressão e cinética, facilitando
deste modo o seu escoamento.

Elas fornecem energia ao fluido por acção de forças centrífugas, isto é, o fluído movimenta-se
pela acção de forças que se desenvolvem na massa do fluído, em consequência da rotação de um
eixo no qual é acoplado um disco (rotor ou impulsor) dotado de pás (hélice), o qual recebe o
fluído pelo seu centro e o expulsa pela periferia, pela acção de força centrífuga (como ilustra a
figura abaixo).

Fig.1: Caixa de trabalho de uma bomba centrífuga

Alguns parâmetros a considerar ao seleccionar-se uma bomba que opere a um alto rendimento
para certas condições de funcionamento são: velocidade específica (ns), tamanho do impulsor,
velocidade de operação (n) e associação ou não de bombas (bomba simples, em série e em
paralelo).

Quando um líquido flui através de uma bomba, o impulsor comunica energia ao fluido. Devido a
fricção e choques no interior da bomba, parte da energia recebida é perdida, por isso que o
rendimento da bomba é bastante sensível às condições em que ela está operando. Sendo assim, é
importante que se tenha a informação relativa ao funcionamento da bomba.

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Uma das informações importantes são as curvas de funcionamento da bomba, que permitem
conhecer a velocidade de rendimento máximo, a altura de bombeamento para um certo caudal e
o tamanho da bomba. Com estas informações podemos também evitar a cavitação da bomba.

Os termos usados para definir e consequentemente medir as características da bomba centrífugas


são:

 Descarga;
 Altura de elevação e
 Potência e eficiências.

3.1.1. Descarga

A descarga ou caudal de descarga da bomba é o volume bombeado pela unidade de tempo. Em


unidades do Sistema Internacional, o caudal é expresso em m3/s.

O equipamento Armfield FM21 contém uma placa de orifício na tubagem de descarga da bomba
para medir o Qv, de acordo com a relação convencional entre a queda de pressão medida através
da placa de orifício, o caudal será:

C d πd 2 × √ 2 ρdp
Qv =

Onde:
Cd: é o coeficiente de descarga (este constante é aplicada quando o diâmetro do orifício é menor
que 50% do diâmetro da tubagem.
As constantes apropriadas para esta equação para a dedução de Qv são dadas na nomenclatura do
software.

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3.1.2. Altura de elevação

O termo altura de elevação, refere-se a elevação da superfície livre da água abaixo ou acima dos
dados de referência. Termos específicos empregues à análise das bombas e dos sistemas de
bombeamento são ilustrada na figura abaixo e resumidamente definidos abaixo:

Fig. 2: Definições da altura de uma bomba

A altura dinâmica total é a altura contra a qual a bomba deve funcionar quando o fluído está a ser
fornecido energia. Para a bomba centrífuga mostrada na figura 1, H é dado por:

dp v 22 −v 12
H=( z2 −z1 ) + ( )(
ρg
+
2g )
A instrumentação do equipamento FM21 mede [z1-z2] como diferença de potencial dpp [Pa], ma
sé convertida nos cálculos subsequentes em altura [m], por meio da fórmula:

dp p
H=
ρg

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3.1.3. Potência e eficiências

A potência P consumida pelo fluído ao produzir a altura dinâmica total na descarga Q v, pode ser
dada pela expressão:

P= ρgQ v H

Contudo, as perdas por fricção na bomba requerem uma eficiência hidráulica a ser definida
como:
potência útil absorvida Pu
Eh = = ×100 %
potência fornecida pela bomba Ph

As perdas mecânicas são definidas pela eficiência mecânica:

potência fornecida pela bomba Ph


Em = = × 100 %
potência fornecida à bomba Pm

O equipamento Armfield FM20 de bombas centrífugas não incluí medição directa da potência
mecânica Pm por motivos orçamentais, mas em alternativa, mede a potência eléctrica Pgr do
motor da bomba. A eficiência electro-mecânica é definida, para expressar as perdas electro-
mecânicas no motor.
potência fornecida à bomba Pm
Ee = = ×100 %
potência fornecida ao motor Pgr

A eficiência geral Egr, é assim dada por:

potência útil absorvida Pu


E gr = = ×100 %
potência fornecida ao motor gr
Rho gQH
E gr =
P gr

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Pode-se notar posteriormente que:


E gr=E h Em E e

3.2. A LEI DAS AFINIDADES

Variando o número de rotações a que uma bomba funciona altera-se a posição da curva
característica da bomba. As leis de afinidade permitem que a performance de bombas
geometricamente similares de diferentes capacidades ou velocidades sejam precisamente
previstas para aplicações práticas. Esta precisão requere que os efeitos da rugosidade da
superfície da bomba, viscosidade do fluido, entre outras, sejam tomadas m consideração.

Os métodos usados para formar o coeficiente de altura (φ) e os coeficiente do caudal (∅) não
serão aqui detalhados, mas estas constantes são definidos por:

Q gH
∅= 3
; φ= 2 2
ND N D

Estas leis são comummente usadas para calcular mudanças de caudal, altura ou potencia de uma
bomba quando o tamanho, velocidade de rotação ou densidade do fluido e alterada. As formulas
a seguir são derivadas das considerações acima citadas e permitem o calculo da altura H,
potencia P e eficiência E a uma velocidade rotacional N1 para ser deduzidas pelas características
de outra bomba a velocidade N2.

Q 1 N 1 H 1 N 12 P N 13
= ; = ; =
Q 2 N 2 H 2 N 22 P 2 N 23

Mais genericamente, a relação entre duas bombas geometricamente similares com diâmetros e
velocidades de rotação características são representadas por:

gH Q
( 2 2
D N )( )
e
ND3

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3.3. ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS

3.3.1. Associação de bombas em série

Vária bombas podem ser conectadas sucessivamente, em linha, com a finalidade de fornecer
alturas maiores do que forneceriam individualmente.

Operam à mesma vazão, sendo a altura fornecida igual à soma das alturas desenvolvidas por
cada bomba.

As curvas características da instalação em série são obtidas pela adição das alturas de cada
bomba para uma determinada vazão de processo, como ilustra a figura abaixo.

Fig. 3: Curva característica de bombas associadas em série.


Para uma determinada vazão de trabalho num sistema de duas bombas A e B, tem-se:
Hsérie= HA + HB
A eficiência do sistema em série calcula-se como:
VgH

   série

WeiA  W
eiB

Onde: W eiA e W eiB são as potências no eixo gastas nas bombas A e B respectivamente.

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3.3.2. Associação de bombas em paralelo

A adição de duas ou mais bombas em paralelo é útil nos sistemas em que se requer vazões
variáveis. As bombas ajustam suas vazões de tal maneira que mantém constante as diferenças de
pressão entre os pontos 1 e 2. Essas bombas devem fornecer alturas praticamente iguais.

As curvas características de um sistema em paralelo são obtidas adicionando as vazões das


bombas para cada altura, como mostra a fiura abaixo.

Fig. 4: Curva característica da associação das bombas em paralelo

Para uma mesma altura desenvolvida num sistema de duas bombas, tem-se:

V paralelo  V A  VB

A eficiência do sistema em série pode calcular-se como:

V paralelo gH
 
eiA  WeiB
W 

Onde: W eiA e W eiB são as potências no eixo gastas nas bombas A e B respectivamente.

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4. EQUIPAMENTO

O equipamento usado para a realização destas experiências é o Armfield FM21 series / parallel
Pumps ( Armfield FM21 para bombas associadas em série e em paralelo).

Fig. 5: Esquema ilustrativo do dispositivo FM21

O equipamento consiste de duas bombas centrífugas idênticas (5 e 23) controladas por motores
eléctricos (4 e 25) que são colocados num suporte (9) junto com um reservatório acrílico
transparente (11) e associado conectando uma tubagem para uma contínua circulação.

As configurações de associação em série, paralelo, ou simples na operação da bomba podem ser


reguladas por meio de válvulas (7, 8, 20 e 21). Água límpida é usada como fluído de trabalho e
uma válvula de drenagem (10) na base do reservatório permite que a água seja drenada depois do
uso.

Sensores apropriados são incorporados na unidade para facilitar a análise do comportamento da


bomba quando conectado a um microcomputador apropriável por meio de uma consola IFD
interface.

O fluxo da água através das bombas centrífugas é regulado pela válvula de retenção (18)
instalada na tubagem de descarga da unidade de operação. Ajustamentos à esta válvula permitem
que a altura/fluxo produzido pelas bombas separadas ou combinadas, sejam variadas.

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4.1. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Variáveis obtidas nos sensores

Símbolo Termo Unidades


Dpo Queda de pressão na placa de kPa
orifício
dpp1 Queda de pressão na bomba 1 kPa
dpp2 Queda de pressão na bomba 1 kPa
n1 Queda de pressão na bomba 1 Hz
n2 Queda de pressão na bomba 1 Hz
Pgr1 Potência do motor da bomba W
1
Pgr2 Potência do motor da bomba W
2
o
T1 Temperatura de água á C
entrada
Tabela 1: Variáveis obtidas nos sensores

Variáveis calculadas da bomba simples

Símbolo Termo Unidades


Qv Caudal m3/s
v1 Velocidade na tubagem à m/s
entrada da bomba 1
v2 Velocidade na tubagem à m/s
saída da bomba 2
Hd Altura total da bomba M
P Potência da bomba W
Egr Eficiência total Percentagem
Tabela 2: Variáveis calculadas da bomba simples

Variáveis calculadas na associação de bombas em série


Símbolo Termo Unidades
Qv Volume do caudal m3/s
v1 Velocidade na tubagem de entrada da m/s
bomba 1

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v2 Velocidade na tubagem de saída da m/s


bomba 1
v3 Velocidade na tubagem de entrada da m/s
bomba 2
v4 Velocidade na tubagem de saída da m/s
bomba 2
Hd1 Altura de elevação total da bomba 1 M
Hd2 Altura de elevação total da bomba 2 M
Ht Altura de elevação total da M
associação das bombas
P1 Potência da bomba 1 W
P2 Potência da bomba 2 W
Pt Potência da associação das bombas W
Egr1 Eficiência da bomba 1 Percentagem
Egr2 Eficiência da bomba 2 Percentagem
Egr Eficiência total da associação de Percentagem
bombas
Tabela 3: Varáveis calculadas na associação das bombas em série

Variáveis calculadas na associação das bombas em paralelo


Símbolo Termo Unidades
Qv Caudal m3/s
v1 Velocidade na tubagem à entrada da m/s
bomba 1
v2 Velocidade na tubagem à saída da m/s
bomba 2
Hd Altura total da bomba 1 / altura total M
da associação das bombas
P Potência da bomba 1 / Potência da W
associação das bombas
Egr Eficiência da bomba 1 / eficiência da Percentagem
associação de bombas
Tabela 4: Variáveis calculadas na associação das bombas em paralelo

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5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

5.1. BOMBA SIMPLES

5.1.1. Configuração do equipamento

Primeiro deve-se seleccionar o modo “single” a partir do equipamento do software para uma
associação de bombas em série.

O sensor de diferença de pressão SPW3 (19) deve ser conectado entre a entrada e saída da
primeira bomba. As válvulas 7 e 8 devem permanecer abertas e as válvulas 20 e 21 fechadas.
Certifica-se que a válvula de controlo (18) está fechada.

5.1.2. Procedimento 1: Variação do caudal


1. Configurar o equipamento e o software para a operação de uma bomba simples
2. Selecionou-se a máxima velocidade de rotação n e abriu-se completamente a válvula
de controle (18).
3. Liga-se o equipamento e deixa-se água fluir até que não haja bolhas no sistema.
4. Estando a válvula de controle completamente aberta, clicou-se o “GO” no software
para que se obtivesse as primeiras leituras das variáveis que determinam as
características da bomba.
5. Fechou-se a válvula de controle dando-se uma volta completa na válvula de controle.
Clica-se o “GO” no software correspondente ao equipamento para se obter a primeira
leitura relativo à variação de caudal.
6. Repetiu-se o procedimento 5, mais 4 vezes para que se obtivesse o total de 5 leituras
para 5 variações de caudal.

5.1.3. Procedimento 2: Variação da velocidade de rotação


1. Configurar o equipamento e o software para a operação de uma bomba simples

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2. Seleccionou-se a máxima velocidade de rotação n e abriu-se completamente a válvula


de controle (18).
3. Liga-se o equipamento e deixa-se água fluir até que não haja bolhas no sistema.
4. Depois do escoamento se estabilizar a válvula de controle e clicou-se o “GO” no
software do equipamento, para que se registasse a primeira leitura. A válvula de
controle permaneceu aberta durante todo o processo deste procedimento.
5. Fez-se a variação da velocidade de rotação, variando 10 unidades da velocidade
inicial de rotação a menos. Clicou-se o “GO” no software do equipamento para se
obter as leituras da primeira variação.
6. Repetiu-se o procedimento 5 para mais 4 variações de 10 unidades da velocidade de
rotação.

5.2. ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS EM SÉRIE

5.2.1. Configuração do equipamento

Primeiro deve-se seleccionar o modo “series” a partir do equipamento do software. O sensor de


diferença de pressão SPW3 (19) deve ser conectado entre a entrada e saída da primeira bomba e
o sensor de diferença de pressão 22 deve ser conectado na saída da bomba 1 (5) e na saída da
bomba 2 (23) . As válvulas 7 e 20 devem permanecer fechadas e as válvulas 8 e 21 abertas.
Certifica-se que a válvula de controlo (18) esteja aberta.

5.2.2. Procedimento 1: Variação de caudal


1. Selecionou-se a máxima velocidade de rotação n e abriu-se completamente a válvula
de controle (18).
2. Liga-se o equipamento e deixa-se água fluir até que não haja bolhas no sistema.
3. Estando a válvula de controle completamente aberta, clicou-se o “GO” no software
para que se obtivesse as primeiras leituras das variáveis que determinam as
características das bombas associadas.

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4. Fechou-se a válvula de controle dando-se uma volta completa na válvula de controle.


Clica-se o “GO” no software correspondente ao equipamento para se obter a primeira
leitura relativo à variação de caudal.
5. Repetiu-se o procedimento 5, mais 4 vezes para que se obtivesse o total de 5 leituras
para 5 variações de caudal.

5.2.3. Procedimento 2: Variação de velocidade de rotação


1. Selecionou-se a máxima velocidade de rotação n e abriu-se completamente a válvula
de controle (18).
2. Liga-se o equipamento e deixa-se água fluir até que não haja bolhas no sistema.
3. Depois do escoamento se estabilizar a válvula de controle e clicou-se o “GO” no
software do equipamento, para que se registasse a primeira leitura. A válvula de
controle permaneceu aberta durante todo o processo deste procedimento.
4. Fez-se a variação da velocidade de rotação de ambas bombas associadas em série
(simultaneamente), variando 10 unidades da velocidade inicial de rotação a menos.
Clicou-se o “GO” no software do equipamento para se obter as leituras da primeira
variação.
5. Repetiu-se o procedimento 5 para mais 4 variações de 10 unidades da velocidade de
rotação.

5.3. ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS EM PARALELO

5.3.1. Configuração do equipamento

Primeiro deve-se seleccionar o modo “parallel” a partir do equipamento do software para uma
associação de bombas em paralelo.

O sensor de diferença de pressão SPW3 (19) deve ser conectado entre a entrada da bomba 1 (5) e
na tubagem de descarga (17). O sensor de diferença de pressão (22) deve ser conectado a entrada

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da bomba 2 e na tubagem de descarga. As válvulas 7 e 20 e 8 devem permanecer abertas e a


válvula 21 fechada. Certifica-se que a válvula de controlo (18) estava aberta.

5.3.2. Procedimento 1: Variação de caudal


1. Seleccionou-se a máxima velocidade de rotação n e abriu-se completamente a válvula
de controle (18).
2. Liga-se o equipamento e deixa-se água fluir até que não haja bolhas no sistema.
3. Estando a válvula de controle completamente aberta, clicou-se o “GO” no software
para que se obtivesse as primeiras leituras das variáveis que determinam as
características das bombas na associação em série..
4. Fechou-se a válvula de controle dando-se uma volta completa na válvula de controle.
Clica-se o “GO” no software correspondente ao equipamento para se obter a primeira
leitura relativo à variação de caudal.
5. Repetiu-se o procedimento 4, mais 4 vezes para que se obtivesse o total de 5 leituras
para 5 variações de caudal.

5.3.3. Procedimento 2: Variação de velocidade de rotação


1. Selecionou-se a máxima velocidade de rotação n e abriu-se completamente a válvula
de controle (18).
2. Liga-se o equipamento e deixa-se água fluir até que não haja bolhas no sistema.
3. Depois do escoamento se estabilizar a válvula de controle e clicou-se o “GO” no
software do equipamento, para que se registasse a primeira leitura. A válvula de
controle permaneceu aberta durante todo o processo deste procedimento.
4. Fez-se a variação da velocidade de rotação em ambos motores das bombas associadas
(simultaneamente), variando 10 unidades da velocidade inicial de rotação a menos.
Clicou-se o “GO” no software do equipamento para se obter as leituras da primeira
variação.
5. Repetiu-se o procedimento 4 para mais 4 variações de 10 unidades da velocidade de
rotação e anotou-se os dados.

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6. RESULTADOS EXPERIMENTAIS

6.1. BOMBA SIMPLES


6.2. Bombas em Série
6.3. Bombas em paralelo
7. CONCLUSÃO
8. BIBLIOGRAFIA

Guião da aula laboratorial referente a Associação de Bombas Centrifugas

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