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Dia da Consciência negra20/11/23

Aluno: Carlos Eduardo da Silva Cavalcante


Qual é o significado do Dia da
Consciência Negra?
No mês de novembro, celebramos a Consciência
Negra, sendo o dia 20 de novembro uma data para
relembrar as lutas dos movimentos negros pelo fim da
opressão provocada pela escravidão. Essa data
refere-se à morte de Zumbi, importante líder do
Quilombo dos Palmares, situado no Nordeste do
Brasil.

Como e por que surgiu o Dia da


Consciência Negra?
No dia 20 de novembro, é celebrado no Brasil o Dia
Nacional da Consciência Negra. Essa data foi
instituída oficialmente pela Lei n.º 12.519, de 10 de
novembro de 2011, e remete ao dia em que foi morto
o líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi, no ano de
1695.

Por que precisamos de um dia para


comemorar o Dia da Consciência
Negra?
A Consciência Negra não é apenas uma data, ela
simboliza mais de 50% da população brasileira. Falar
sobre o Dia da Consciência Negra é falar sobre
ancestralidade, sobre as origens de um povo. É falar
também do que contribuiu para a formação do
racismo em nossa sociedade.
Qual a importância de trabalhar o Dia da
Consciência Negra na escola?
A data nos lembra a importância dos povos e da
cultura africana na construção social e cultural
brasileira, bem como a necessidade de abordar
temas como o preconceito e a diversidade étnico-
racial em diferentes esferas da sociedade – inclusive
na escola.
Como explicar sobre a Consciência Negra para
crianças?
O Dia da Consciência Negra é uma data
comemorativa usada para conscientizar a população
a respeito do racismo presente em nosso país e que
é resultado direto de mais de 300 anos de escravidão.
Esse dia também é uma data de luta para todos que
combatem o racismo e almejam a formação de uma
sociedade mais justa.
Quais são os principais temas que podem ser
abordados no Dia da Consciência Negra?
Além das questões que envolvem Zumbi e o
Quilombo dos Palmares, o Dia da Consciência Negra
é uma data significativa, pois traz à luz questões
importantes: o racismo e a desigualdade da
sociedade brasileira.
Personalidades negras que fizeram a diferença
na história
Zumbi dos Palmares

É por causa dele que no dia 20 de novembro é


comemorado no Brasil o Dia da Consciência Negra.
Zumbi é o ícone da resistência negra à escravidão no
Brasil. Último líder do Quilombo dos Palmares, na
região da Capitania de Pernambuco, ele era
responsável por uma comunidade formada por
escravos negros que haviam escapado das fazendas,
prisões e senzalas coloniais. Zumbi, depois de dar
muita dor de cabeça aos portugueses, foi morto em
20 de novembro de 1696 e teve sua cabeça exposta
no estado de Pernambuco para acabar com o mito da
sua imortalidade.
Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis foi outro brasileiro


que superou o racismo e se tornou um dos maiores
nomes da literatura nacional, sendo, inclusive,
fundador da Academia Brasileira de Letras. Machado
de Assis mal frequentou escolas e, superando as
dificuldades, conseguiu ascender socialmente.
Vivendo no contexto de difusão do ceticismo e das
teorias sociais de que os negros seriam atrasados e
inferiores aos brancos, ele conseguiu comprovar que
a capacidade não está na cor, mas no intelecto. Além
disso, através de sua atuação na administração
pública, lutou contra a escravidão, buscando alargar
a Lei do Ventre Livre, de 1871, para que ela, de fato,
conseguisse beneficiar os escravos.
Elza Soares

Conhecida pela voz rouca, Elza Soares é uma das


maiores cantoras do Brasil apesar da dura história de
vida que teve. Ela fez o primeiro teste para a Rádio
Tupi em 1953, no show de calouros do famoso Ary
Barroso, e ficou em primeiro lugar. A cantora atuou na
Orquestra Garam Bailes, na Rádio Vera Cruz,
participou do Festival Nacional da Bossa Nova e foi
representante do Brasil na copa do mundo do Chile.
A BBC elegeu em 2000 Elza Soares como a melhor
cantora do universo.
Gilberto Gil

Cantor, músico, instrumentista e ministro da cultura,


Gilberto Gil foi importante de muitas formas para o
Brasil. Em 1963 conheceu outros jovens talentosos:
Caetano Veloso, Maria Bethânia, Tom Zé e Gal Costa.
Juntos, revolucionários, criaram o Movimento
Tropicalista. Gilberto Gil participou dos históricos
Festivais da Canção e foi um contestador dentro da
sua geração. Com a ditadura, em 1969, foi obrigado
a se exilar e só retornou ao Brasil em 1972. Na
política, Gil trabalhou como vereador na Câmara
Municipal de Salvador (1989-1992) e em 2003 foi
nomeado para Ministro da Cultura (2003-2008). Em
2021 foi o eleito para ocupar a cadeira 20 da
Academia Brasileira de Letras.
FIM

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