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Zumbi foi aprisionado pela expedição de Brás da Rocha Cardoso e entregue aos cuidados do
Padre Antônio Melo, em Porto Calvo, quando ainda tinha cerca de seis anos.
Foi então batizado com o nome “Francisco” e recebeu uma educação esmerada. Aprendeu
português e latim, além do catecismo para ser batizado na fé católica.
Aos 10 anos de idade, já era fluente em português e latim. Aos 15, fugiu e voltou para o Quilombo
de Palmares.
Com 25 anos de idade, Zumbi desafia seu tio. Em 1680, assume o lugar de Ganga Zumba como
líder de Palmares.
Em 1694, eles lideram o ataque que irá destruir a 'Cerca do Macaco', capital de Palmares.
Destruíram-na completamente e ferem seu líder, Zumbi, o qual consegue fugir.
Sua cabeça foi cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Foi exposta em praça
pública de modo a acabar com o mito da imortalidade de Zumbi dos Palmares.
A data de sua morte, 20 de novembro, foi adotada como o Dia da Consciência Negra.
Porém,O Dia da Consciência não é apenas uma data comemorativa que relembra a luta de
Zumbi, mas é um dia dedicado ao combate contra o racismo e todo o mal que ele causa ao
nosso país. É uma data para que possamos combater práticas racistas atualmente, mas também
é um momento para relembrar todos aqueles no passado que dedicaram suas vidas no combate à
escravidão.
Como surgiu o Dia da Consciência Negra?
O Dia da Consciência Negra foi instituído durante o governo Lula, através da Lei nº
10.639. O documento inclui o tema “História e Cultura Afro-Brasileira” como
componente curricular obrigatório das escolas brasileiras. Além disso, instituiu o 20 de
novembro como o ‘Dia Nacional da Consciência Negra’. Apesar da legislação
reconhecer a data em 2003, a sua existência é bem anterior.
Por isso, é importante saber que em 1978 ativistas do Movimento Negro Unificado
(MNU) se reuniram em Salvador e acordaram que o dia da morte de Zumbi, 20 de
novembro, seria celebrado como o Dia da Consciência Negra.