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boas práticas em
ANESTESIA
1
ÍNDICE
A ESPECIALIDADE 3
Instruções gerais do Rol de procedimentos
Unimed de interesse da anestesiologia 5
Consulta anestésica 6
Anestesia para procedimentos
sem porte anestésico 7
Para procedimentos diagnósticos e
intervencionistas, existem códigos específicos
de anestesia na tabela do Rol da Unimed 8
Percentualização do honorário do anestesista para
Serviços de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT) 9
Acréscimo de 30% no honorário do
anestesista na realização de TC ou RM 9
Anestesia combinada, instalação de bomba
de analgesia e instalação de cateter peridural
para analgesia contínua 9
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
SOBRE ANESTÉSICOS 12
Princípios da anestesia geral 13
Técnicas anestésicas 13
Fases da anestesia 15
SENSOR BIS® (Índice Bio Espectral) 16
Drogas específicas 18
TOF – Razão T4/T1 24
Anestesia regional 27
2
A ESPECIALIDADE
3
A anestesiologia é a especialidade médica que estuda e proporciona au-
sência da dor e da consciência e outras sensações ao paciente que neces-
sita realizar procedimentos médicos, como cirurgias ou exames diagnós-
ticos, identificando e tratando eventuais alterações das funções vitais.
4
INSTRUÇÕES GERAIS DO ROL DE PROCEDIMENTOS UNIMED DE IN-
TERESSE DA ANESTESIOLOGIA
O ato anestésico inicia com a visita pré-anestésica, prossegue com a ad-
ministração da técnica indicada, que compreende o acesso venoso, intu-
bação traqueal (quando indicada), instalação de controles e equipamen-
tos necessários à anestesia e administração de drogas, encerrando-se
com a recuperação dos parâmetros vitais, exceto nos casos em que haja
indicação de seguimento em UTI.
PORTE ANESTÉSICO
0 Anestesia local
1 3A
2 3C
3 4C
4 6B
5 7C
6 9B
7 10C
8 12A
5
tésico e 50% dos demais procedimentos praticados.
Para os atos AN7 e AN8, ou naqueles nos quais seja utilizada circula-
ção extracorpórea (CEC), em procedimentos de neonatologia cirúrgica
e outras cirurgias que tenham duração acima de 6h, o anestesiologista
responsável poderá solicitar o concurso de um auxiliar (também anes-
tesiologista), quando houver necessidade. Para esse, será atribuída uma
valoração correspondente a 30% dos portes previstos para o(s) ato(s) re-
alizado(s) pelo anestesiologista principal. Cabe à auditoria retrospectiva
endossar a solicitação, analisando a duração e a complexidade do pro-
cedimento. Atualmente, as cirurgias de obesidade mórbida dificilmente
excedem 3h.
CONSULTA ANESTÉSICA
Será paga apenas em consultório, fora do ambiente hospitalar, devida-
mente registrada e somente para cirurgias eletivas com agendamen-
6
to prévio. Após a internação, a visita pré-anestésica está inclusa no ato
anestésico, não sendo remunerada como visita ao paciente internado,
conforme Mame 2021, página 20.
CÓDIGO DESCRIÇÃO
Anestesia realizada pelo anestesiologista em
atos médicos que não tenham seus portes
31602347
especialmente previstos ou para as situações de
imperativo clínico
7
A Unimed Executora deve enviar justificativa médica para os procedi-
mentos que não sejam de baixo risco.
CÓDIGO DESCRIÇÃO
31602231 Anestesia para endoscopia diagnóstica
31602240 Anestesia para endoscopia intervencionista
Anestesia para exames radiológicos
31602258
de angiorradiologia
31602266 Anestesia para exames de ultrassonografia
Anestesia para exames de tomografia
31602274
computadorizada
31602282 Anestesia para exames de ressonância magnética
31602290 Anestesia para procedimentos de radioterapia
31602320 Anestesia para procedimentos de medicina nuclear
Anestesia para exames específicos, teste para diag-
31602304
nóstico e outros procedimentos diagnósticos
Anestesia geral ou condutiva para realização
31602037
de bloqueio neurolítico
8
Observação: a codificação 31602037 – Anestesia geral ou condutiva para
realização de bloqueios neurolíticos é cabível de ser cobrada somente se
o procedimento neurolítico não tiver porte anestésico.
7.3.5 Nos atos cirúrgicos em que ocorram procedimentos pela mesma via
de acesso, seja a mesma equipe cirúrgica ou equipes diversas, a valora-
ção do anestesista se dará em 100% pelo procedimento de maior porte
anestésico e 50% dos demais procedimentos praticados.
7.3.6 Nos atos cirúrgicos em que ocorram procedimentos por outra via de
acesso, seja a mesma equipe cirúrgica ou equipes diversas, a valoração
do anestesista se dará em 100% pelo procedimento de maior porte anes-
tésico e 70% dos demais procedimentos praticados.
9
Exceções permissíveis de associação de codificação incluem 31602207,
31602223 e 31602029. A solicitação de anestesia geral associada a blo-
queio com instalação de cateter peridural com a finalidade de analge-
sia contínua ou instalação de bomba de analgesia deve ser checada pela
Unimed Executora antes do envio para autorização pela Unimed Origem.
CÓDIGO DESCRIÇÃO
31602207 Instalação de bomba de infusão para analgesia em dor
aguda ou crônica, por qualquer via
CÓDIGO DESCRIÇÃO
31602223 Passagem de cateter peridural ou subaracnóideo com
bloqueio de prova
CÓDIGO DESCRIÇÃO
31602029 Analgesia por dia subsequente - acompanhamento de
analgesia por cateter peridural
10
Remunerar sempre que for mantido o cateter peridural, a partir do se-
gundo dia. Remunerar por dia enquanto forem aplicadas medicações no
cateter peridural.
Conforme ATA 83 - Remuneração do ato médico conforme realizado:
11
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
SOBRE ANESTÉSICOS
12
Os tipos e doses dos anestésicos são bastante variáveis, de acordo com o
perfil biofísico e emocional do paciente, e com o procedimento a ser re-
alizado (anatomia, fisiopatologia, duração do procedimento, posição do
paciente durante a cirurgia, potencial álgico, hemorrágico, interferências
autonômicas, facilidade de acesso à cabeça do paciente durante a reali-
zação do procedimento, entre muitos outros).
TECNICAS ANESTÉSICAS
Devem contemplar todos os quatro componentes da anestesia: analge-
sia, hipnose, relaxamento e proteção neurovegetativa.
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CLASSES DE MEDICAÇÃO
1 - Hipnóticos
• Inalatórios: sevofluorano e isofluorano;
•Venosos: midazolan, propofol, cetamina, α2adrenérgicos (clonidina,
dexmedetomidina) e neurolépticos (droperidol e clorpromazina).
2 - Analgésicos
• Opioides: fentanil, sufentanil, remifentanil;
• Cetamina.
3 - Bloqueadores neuromusculares:
• Vecurônio, rocurônio e atracúrio.
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FASES DA ANESTESIA
1ª fase - Pré-anestesia: preparo, medicação VO.
Conforme Instruções Gerais do Rol, item 7.3.1, o ato anestésico se ini-
cia com a visita pré-anestésica, prossegue com a administração da téc-
nica anestésica indicada, que compreende o acesso venoso, intubação
traqueal (quando indicada), instalação de controles e equipamentos ne-
cessários à anestesia e administração de drogas, encerrando-se com a
recuperação dos parâmetros vitais, exceto nos casos que haja indicação
de seguimento em UTI.
Sendo assim, não é pertinente a remuneração de visita do anestesio-
logista para avaliação pré-anestésica, uma vez que está inclusa no porte
anestésico previsto para o procedimento.
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III: cirúrgico – retorno ao padrão de respiração normal, mas pouco depri-
mida, pupila miótica e centrada.
IV: paralisa bulbar – atualmente não é mais feito.
A escala do BIS vai de 0 a 100, sendo que o valor máximo indica que
o paciente está acordado e o valor mínimo indica supressão. Durante a
anestesia geral, o valor ideal indicado pelo BIS deve estar entre 40 e 60.
O Sensor BIS ainda mede outras variantes, como a eletroneuromiografia,
que tende a maior frequência de registro quando o paciente está na imi-
nência de despertar.
Existem vários fatores que podem afetar o Sensor BIS, como hipoglice-
mia, condições clínicas que reduzam o débito cardíaco, que reduzam o
fluxo cerebral, hipotermia, além de sofrer interferência com fármacos e
equipamentos elétricos.
16
https://www.medtronic.com/content/dam/covidien/library/us/en/pro-
duct/brain-monitoring/bis-complete-4-channel-monitoring-consciou-
sness-during-anesthesia-brochure.pdf
https://www.medtronic.
com/content/dam/
covidien/library/us/en/
product/brain-monitoring/
bis-complete-4-channel-
monitoring-consciousness-
during-anesthesia-brochure.pdf
17
alcançar a anestesia, com isso reduz o gasto com anestésico inalatória,
portanto a depressão sistêmica também é menor.
DROGAS ESPECÍFICAS
INALATÓRIAS
1 - Sevorane: anestésico geral que promove todos os componentes da
anestesia, anestésico halogenado com menor depressão cardíaca e ação
vasodilatadora.
• Para crianças = 30 kg e adultos 0,39 a 0,48ml/min.
• Anestesia: 20 ml/h Sedativo 10 ml.
• Sedativo: 10 ml/h em anestesia combinada.
3 - Óxido nitroso.
ANALGÉSICOS
1 - Fentanil: usado de forma rotineira, a meia vida inicial do fentanil é
de 15-30 min, e após 3-4h aumenta para 6-12h. É usado para anestesia
analgésica e na anestesia balanceada, associada a hipnótico e bloquea-
dor neuromuscular.
18
Dose para sedação: 0,5 a 1 mcg/kg/h (15 amp/dia ou 150 ml/dia).
Dose para anestesia: 2 mcg/kg/h.
3 - Sufentanil.
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7 - Dexmedetomidina: ½ vida de 2 a 3h, que é próximo da ½ vida do
propofol, então é apropriada para infusão contínua; produz analgesia e
aumenta diurese.
HIPNÓTICOS
1 - Tiopental: é um barbitúrico e está em desuso, deprime a contratilida-
de miocárdica, o tônus venoso, e promove depressão ventilatória, inade-
quado para uso com máscara laríngea. Ampola 500 mg para reconstitui-
ção com 20 ml AD – solução 25 ml/ml.
• Dose 4-5 mg/kg – hipnose.
4 - Propofol: anestésico venoso não opioide, pode ser usado como agen-
te único ou em conjunto com anestesia venosa combinada, inalatória, lo-
co-regional e em sedação. Não é muito usado em crianças. Muito utili-
zado na indução, por possuir ação hipnótica rápida assim como rápida
recuperação, como não é analgésico, e se o procedimento induz a estí-
mulo nocivo, é usado em associação com fentanil ou alfentanil. Reduz o
laringoespasmo, e é um potente antiemético, reduz consumo O2 cere-
bral e promove relaxamento muscular, porém é depressor cardíaco, vas-
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cular e respiratório. A duração do efeito anestésico não muda muito com
o passar do tempo.
• Como anestésico, a dose média em paciente de 70 kg sem comorbida-
des e em procedimentos com duração de 2-4h é de 20 ml/h;
• Para indução são usados 10 ml associados ao midazolan e 10 ml;
• Na manutenção de anestesia combinada, é usado a cada 30 ou 40 mi-
nutos, em associação com os anestésicos escolhidos, poupando-se mi-
nutos antes do término do procedimento (ao término do fechamento
da aponeurose, por exemplo), salvo condições especiais, para agilizar a
recuperação do paciente no POI. Nesse momento, os opioides são ad-
ministrados para garantir analgesia para esse período;
• Na sedação para pacientes em VM em UTI, as doses são ainda menores,
tendo em vista as complicações clínicas já instaladas nesses pacientes;
utilizar propofol de 3 a 8 ml/h para sedação desses pacientes, o que
gera a utilização de 5 a 10 ampolas por dia, com raras exceções;
• Indução anestésica: isolado: 1 a 2,5 mg/kg (paciente de 70 kg = 70 a 175
mg ou 1 ampola a 1% = 200 mg);
• Manutenção anestésica: isolado 0,05 a 0,2 mg/kg/min (paciente de 70
kg = 210 mg a 840 mg/h ou de 1 a 4 ampolas a 1%/h);
• Sedação: 0,2 a 1 mg/kg/h (paciente de 70 kg = 14 a 70 mg/h – 1 amp a
cada 2h);
• Anestesias associada a bloqueio locoregional: dose de sedação.
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Diprivan 1% é apresentado em: embalagens com 5 ampolas contendo
20 ml. Embalagens com 1 frasco-ampola contendo 50 ou 100 ml. – utili-
zada para sedação leve e rápida.
Diprivan 1% PFS é apresentado em: embalagens com 1 seringa pronta
para uso contendo 50 ml. – utilizada para sedação prolongada.
Diprivan 2% é apresentado em: embalagens com 1 frasco-ampola con-
tendo 50 ml – utilizada para sedação prolongada ou contínua.
Diprivan 2% PFS é apresentado em: embalagens com 1 seringa pronta
para uso contendo 50 ml – utilizada para sedação prolongada.
Bloqueadores neuromusculares
1 - Succinilcolina: usado em urgências;
2 - Pancurônio: pouco usado;
3 - Rocuronio: usado de rotina, curta duração e sem efeito hemodinâmi-
co, dose 0,004 a 0,006 mg/kg/min - 60 ml/dia;
4 - Atracúrio: usado de rotina, curta duração e sem efeito hemodinâmico,
dose - 0,6 a 0,8 mg/kg/h - 24 ampolas de 5 ml/dia;
5 - Vecurônio: usado de rotina, curta duração e sem efeito hemodinâmi-
co.
22
8 - Ranitidina e omeprazol;
9 - Droperidol: efeito neuroléptico – melhora o efeito sedativo e hipnó-
tico, além de ser antiemético;
10 - Adren (agonista a2): doses para melhorar a qualidade da analgesia;
11 - Clonidina: tem ½ vida longa 6 a 12h.
Analgesia pós-operatória
12 - AINE: cetoprofeno mais eficaz;
13 - Opioide: morfina ou tramadol;
14 - Dipirona;
15 - Bloqueio regional;
16 - Opioide regional (peridural, raquianestesia).
AGENTES DE REVERSÃO
Não são indicados rotineiramente no procedimento anestésico.
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sidade mórbida, entre outros.
O rocurônio é uma medicação de curta duração (40 min) e se não for ne-
cessária uma dose próxima ao final da cirurgia, não requer reversão.
24
Na ausência de bloqueio, as quatro respostas possuem a mesma ampli-
tude.
25
além de possuir tempo reversão menor que a Neostigmina, com perfil de
segurança semelhante.
Cameron KS, Clark JK, Cooper A, Fielding L, Palin R, Rutherford SJ, Zhang MQ.
Modified gamma-cyclodextrins and their rocuronium complexes. Org Lett. 2002 Oct
3;4(20):3403-6. doi: 10.1021/ol020126w. PMID: 12323029.
26
3 - Em procedimento de curta duração, em que há contraindicação
ao uso de succinilcolina (miorrelaxante despolarizante, ação rápida e
fugaz), tais como grandes queimados, miopatias, síndrome do neurô-
nio motor, miastenia, quando se utiliza rocurônio em vez de succi-
nilcolina para IOT e o procedimento é rápido (uma troca de sonda
de traqueo, por exemplo), então se usa sugamadex para reverter o
rocurônio. A administração de sugamadex em altas doses, 3 minutos
após o rocurônio, demonstrou ser uma técnica para reversão imedia-
ta de bloqueio neuromuscular eficaz, com tempos de reversão mais
rápidos quando comparado ao uso de succinilcolina.
ANESTESIA REGIONAL
Perda reversível da sensibilidade regional, decorrente da administra-
ção de um ou mais analgésicos, com objetivo de bloquear ou aneste-
siar a condução nervosa a uma extremidade ou região do corpo. Pode
ser por bloqueio de neuroeixo (BNE) ou de nervo periférico (BNP),
recomendadas para realização em cirurgia ambulatorial.
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• Preferência do paciente;
• Doenças com patologia associada (ASA III) – coagulopatia, doença neu-
rológica e MAV;
• Síndrome da apneia obstrutiva do sono;
• Patologia cardiorrespiratória;
• Obesidade;
• Refluxo gastro esofágico;
• Via aérea difícil;
• Local cirúrgico.
Contraindicações absolutas: infecção no local da punção, alergia aos
anestésicos locais ou recusa por parte do paciente.
1 - RAQUIANESTESIA
O anestésico é injetado no espaço subaracnóideo e se mistura ao liquor.
Ocorre bloqueio seletivo sensorial do nervo periférico e de raízes nervo-
sas, perda de atividades autonômica (temperatura), sensitiva e motora.
O anestésico pode ser uma solução mais pesada que o liquor, assim, por
gravidade, se deposita no liquor após injeção, é possível direcionar o ní-
vel do bloqueio para cima, para baixo ou para um lado do cordão, com a
mobilização do paciente, demandando menores doses de anestésicos.
Duração não controlável.
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Utiliza bupivacaina, lidocaína, procaína e
mepivacaina.
A associação com epinefrina, fenilefrina e
opioides aumentam a duração do bloqueio.
Feita nos níveis L2-L3, L3-L4 ou L4-L5.
Principalmente usado em cirurgias de ca-
vidade pélvica e MMII.
www.mdsaude.com
2 - Peridural
Muito realizada em crianças, o anestésico é injetado entre o ligamento
amarelo e a dura mater e pode ser feita em qualquer nível da coluna. Tem
menor incidência de cefaleia quando comparada com raqui, possível fa-
zer bloqueios mais restritos a faixas de dermátomos e permite a realiza-
ção de técnicas com cateter (peridural contínua) para analgesia pós-ope-
ratória. A concentração administrada diferencia analgesia da anestesia.
3 - Bloqueio de plexos
Injeção de anestésico local nas proximidades de um plexo nervoso, como
braquial, cervical, lombossacral e femoral.
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Exemplo: bloqueio de nervos intercostais - utilizado em cirurgias de pa-
rede abdominal com bupivacaina + adrenalina, de T6 a T12, com analge-
sia de pós-operatório de até 18h.
5 - Anestesia local
É um bloqueio reversível da condução nervosa, determinando perda das
sensações, em nível local, sem alteração do nível de consciência. Obtida
por infiltração em tecidos da área a ser operada, com anestésicos locais,
para área cirúrgica circunscrita. A administração local concomitante com
um vasoconstritor reduz efeitos sistêmicos e prolonga efeitos locais.
Procedimentos ambulatoriais sem pré-anestesia.
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ORIENTAÇÕES
PARA AUDITORIA
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Para todo procedimento anestésico (exceto anestesia local), é necessá-
rio instalação de cateter de O2, bom acesso venoso e hidratação venosa
com SF 0,9%.
SEDAÇÃO
A sedação é um método utilizado para o alívio da dor e manejo do pa-
ciente, aumentando a chance de sucesso técnico do procedimento.
1 - EDA, Ecoendoscopia alta, CPRE: midazolan ou propofol. A associação
de propofol com midazolan reduz o consumo de propofol, porém leva o
maior tempo de recuperação do paciente.
2 - Colonoscopia: propofol associado ou não a midazolan/fentanil é su-
perior ao uso de midazolan associado a opioides (fentanil ou meperidina).
3 - BERA, TC, RM em pacientes pediátricos: exame indolor, duração en-
tre 30-90 min., tem como objetivo promover a imobilidade. O uso pro-
pofol está associado a maior incidência de hipotensão arterial. Utilizada
cetamina, midazolan e fentanil.
4 - Procedimentos ortopédicos: a desinsuflação do manguito pneumá-
tico após procedimento ortopédico produz liberação de radicais livres,
relacionados com lesão de isquemia e reperfusão, o propofol promove
menor liberação, resultando em menor agressão.
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3 - PA 4 em geral associada a procedimentos que demandem anestesia
geral.
GERAL INALATÓRIA
Dormonid + propofol (dose sedação) + relaxante muscular + hidratação
venosa + dexametasona + antibiótico + anti-emético + atropina + neos-
tigmina ou bridion + sevorane 20 ml/h. Opióde ao final para analgesia no
POI.
GERAL VENOSA:
Dormonid + propofol (dose anestésica) + fentanil (dose anestésica) +
anti-inflamatório + relaxante muscular + hidratação venosa + dexameta-
sona + antibiótico + atropina + neostigmina ou bridion. Não requer mais
opioide ao final, mas é usualmente utilizado.
fentanil pode ser substituído por ultiva.
33
Bloqueios locorregionais como os de plexo para cirurgia ortopédica de
membro superior, considerar associar sedação.
34
• Os procedimentos associados devem estar descritos na ficha anestési-
ca, a ser auditada pela Unimed Executora;
• Instalação de bomba de infusão para analgesia – remunerar apenas
quando utilizada bomba de PCA, já que a simples instalação de droga
no acesso escolhido (seja peridural ou endovenoso) não justifica a co-
brança desse item como procedimento;
• Analgesia por dia subsequente – remunerar sempre que for mantido o
cateter peridural.
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ELABORAÇÃO
Mauro Couri
Superintendente Operacional
mauro.couri@unimedfesp.coop.br
Michel Abud
Gerente de Contas Médicas
michel.abud@unimedfesp.coop.br
36
EQUIPE TÉCNICA
37
REFERÊNCIAS
38
1 - https://www.apca.com.pt/documentos/recomendacoes/recomenda-
coesAnestesiaRegional2.pdf
2 - https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=1489913
5 - Song IA, Seo KS, Oh AY, No HJ, Hwang JW, Jeon YT, et al. Timing of
reversal with respect to three nerve stimulator end-points from cisatra-
curium-induced neuromuscular block. Anaesthesia. 2015;70(7):797-802.
39
11 - RECOMENDAÇÕES PARA ANESTESIA REGIONAL EM CIRURGIA
AMBULATÓRIA. https://docplayer.com.br/6449051-Recomendacoes-
-para-anestesia-regional-em-cirurgia-ambulatoria.html
17- Cameron KS, Clark JK, Cooper A, Fielding L, Palin R, Rutherford SJ,
Zhang MQ. Modified gamma-cyclodextrins and their rocuronium com-
plexes. Org Lett. 2002 Oct 3;4(20):3403-6. doi: 10.1021/ol020126w.
PMID: 12323029.
40
Agosto de 2021
41