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© FARO Technologies Inc., 2004. Todos os direitos reservados.

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F:\CONTROL\REFERENC\08PRODUC\PORTUGUESE\Prdpub13\08m13p10 - FARO USB Arm Basic Measurement Training Workbook for the Instructor -
Janeiro de 2004.pdf
F:\CONTROL\RECORDS\05MANUFA\PARTSPEC\XH17-0280.pdf
• Introdução ao curso:

• Este curso foi planejado para fornecer as habilidades necessárias para


medir e verificar uma peça e comparar as medições com os arquivos CAD
nominais.

• Haverá palestras, bem como exercícios práticos, que permitirão ao aluno


praticar as habilidades aprendidas.
E

1
C P3 8 2 P4 D
9
10
F 7 3

A P1 4 P2
B
6
5

G
Lista de verificação do curso
Capítulo 1: Visão geral do hardware
❑ FaroArm Control Station
❑ Instalação do FaroArm
❑ Conexão do computador
❑ Referência com os codificadores
❑ Botões do cabo do FaroArm
❑ Erros do FaroArm
❑ Tópicos importantes - visão geral do hardware
Capítulo 2: Prática de visão geral do hardware
❑ Exercício prático
Capítulo 3: Introdução ao CAM2 Measure
❑ Utilização deste manual
❑ Início do CAM2 Measure
❑ Layout da tela
❑ Campo gráfico
❑ Janela DRO
❑ Menus suspensos
❑ Botões da barra de ferramentas
❑ Barra de aviso
❑ Barra de status
❑ AJUDA do CAM2 Measure
❑ Sobre o CAM2
❑ Teclas de atalho - exibição
❑ Teclas de atalho - comandos
❑ Tópicos importantes - introdução ao CAM2 Measure
Capítulo 4: Calibração do sensor e certificação
do FaroArm
❑ Calibração e certificação
❑ O que é calibração?
❑ Certificação
❑ Calibração do sensor
❑ Localização XYZ
❑ Erro de calibração do sensor
❑ Método de furo único
❑ Método de esfera
❑ Chave auxiliar
❑ Tópicos importantes - calibração do sensor e certificação
do FaroArm
i
Capítulo 5: Prática de calibração do sensor e
certificação do FaroArm
❑ Exercício prático
❑ Calibração do sensor
❑ Calibrar sensor
❑ Certificação de ponto único
Capítulo 6: Medição de recurso
❑ Tipos de recursos
❑ Recursos bidimensionais
❑ Recursos tridimensionais
❑ Compensação
❑ Compensação de plano
❑ Compensação de um recurso bidimensional
❑ Verificar recursos
❑ Impressão
❑ Apagamento
❑ Tópicos importantes - medição de recurso
Capítulo 7: Prática: Medição de recurso
❑ Exercícios práticos
❑ Modo de execução
❑ Controle da visualização
❑ Verificar recursos
Capítulo 8: Medições de peças básicas
❑ Sistemas de coordenadas
❑ O que é um sistema de coordenadas?
❑ Alinhamentos
❑ Redutibilidade de recursos
❑ Exercício de redutibilidade de recursos
❑ Construções
❑ O que é uma Construção?
❑ Construções comuns
❑ Dimensões
❑ O que é uma Dimensão?
❑ Dimensões complicadas
❑ Tópicos importantes - medição de peça básica

ii
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
❑ Exercício prático
❑ Configuração de alinhamento
❑ Medições de recursos
❑ Construções
❑ Alteração de etiquetas em Verificar recursos
❑ Dimensões
❑ Verificar recursos
❑ Salvamento de dados
❑ Sistemas de coordenadas adicionais
❑ Alternância entre sistemas de coordenadas
Capítulo 10: Verificação de uma peça
❑ Nominais
❑ O que é um Nominal?
❑ Tipos de nominais
❑ CAD para alinhamentos de peça
❑ CAD=Peça
❑ Tópicos importantes - verificação de uma peça
Capítulo 11: Prática de verificação de uma peça
❑ Exercício prático
❑ Obtenção dos nominais
❑ Configuração de alinhamento
❑ Medição de recursos e adição de nominais
❑ Adição de um nominal por meio de Verificar recursos
❑ Impressão e salvamento de um relatório de texto
❑ Salvar as medidas
Capítulo 12: Verificação de uma peça com o CAD
❑ Por que trabalhar com o CAD?
❑ Terminologia CAD
❑ Tipos de dados do CAD
❑ IGES
❑ STEP
❑ VDA
❑ Gabarito de medição
❑ Alinhamento iterativo (melhor ajuste)
❑ Associação nominal automática
❑ Tópicos importantes - verificação de uma peça com o CAD

iii
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça
com CAD
❑ Exercício prático
❑ Importação de um arquivo IGES
❑ Medição dos recursos de alinhamento
❑ Configuração de um alinhamento iterativo
❑ Medir os recursos remanescentes
❑ Salvar os dados de medição
❑ Criação de um relatório gráfico
❑ Salvamento dos dados como relatório gráfico
Capítulo 14: Dimensões avançadas
❑ Características e símbolos geométricos
❑ Dimensões de formato
❑ Dimensões de orientação
❑ Paralelismo
❑ Perpendicularidade
❑ Concentricidade
❑ Dimensões de posição real
❑ RFS (Regardless of Feature Size, Independente do tamanho do recurso)
❑ MMC (Maximum Material Condition, Condição máxima do material)
❑ Tópicos importantes – Dimensões avançadas
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
❑ PRÁTICA – Dimensões avançadas
❑ Construção de nominais
❑ Criação de um alinhamento nominal
❑ Medição dos recursos de dado
❑ Construção do alinhamento medido
❑ Dimensões de posição
❑ Impressão e salvamento de um relatório de texto
Capítulo 16: Medição da superfície
❑ Por que medir uma superfície?
❑ Comandos de medição da superfície
❑ Inspeção de superfície
❑ Ponto de borda da superfície
❑ Ponto da superfície
❑ Ponto Home-In
❑ Tópicos importantes - medição da superfície

iv
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
❑ Exercício prático
❑ Importação do CAD
❑ Medição e criação de um alinhamento
❑ CAD=Peça
❑ Verificação de uma superfície
❑ Uso de pontos home-in
❑ Impressão e salvamento de um relatório de texto
❑ Salvar as medidas
Capítulo 18: Automação de medição
❑ Modo de aprendizagem
❑ Aprendizagem on-line
❑ Aprendizagem off-line
❑ Modo de execução
❑ Tópicos importantes - automação de medição
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
❑ Exercício prático
❑ Importação do CAD
❑ Iniciar aprendizagem
❑ Medição de recursos de alinhamento/dado
❑ Criação de um alinhamento
❑ Construções e dimensões
❑ Geração de um relatório
❑ Finalizar aprendizagem
❑ Modo de execução
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
❑ Exercício prático
❑ Importação do CAD
❑ Iniciar aprendizagem
❑ Adicionar recursos de alinhamento/dado
❑ Adição de um alinhamento
❑ Medição de recursos
❑ Adição de construções e dimensões
❑ Geração de um relatório
❑ Finalizar aprendizagem
❑ Modo de execução
Capítulo 21: Mover posição de dispositivo
❑ Objetivo
❑ Movimentação do dispositivo
❑ Realinhar a peça ao dispositivo
❑ Tópicos importantes - Mover posição de dispositivo

v
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
❑ Exercício prático
❑ Importação do arquivo CAD
❑ Definição do sistema de coordenadas
❑ Medir recursos para mover posição de dispositivo
❑ Execução do comando Mover posição de dispositivo
❑ Adição de medições a um recurso existente
Capítulo 23: Introdução à varredura
❑ O que é varredura
❑ Por que efetuar a varredura
❑ Que opção de varredura deve ser utilizada?
❑ Varredura à mão livre
❑ Planos de bloqueio
❑ Tópicos importantes - introdução à varredura
Capítulo 24: Prática de introdução à varredura
❑ Exercício prático
❑ Medição e criação de um alinhamento
❑ CAD=Peça
❑ Varrer preferência de medição
❑ Varredura à mão livre (2D)
❑ Planos de bloqueio paralelos
❑ Salvar e exportar dados
Capítulo 25: Dicas e truques
❑ O caminho da medição
❑ Examinar a tarefa
❑ Considerações sobre configuração
❑ Definição do sistema de coordenadas
❑ Coleta de dados
❑ Saída de dados
❑ Outras sugestões

vi
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 1: Visão geral


do hardware
• OBJETIVO: O instrutor demonstrará todas as conexões de
cabos necessárias e preparará o FaroArm para medição.
Depois de concluir este exercício o aluno conhecerá as técni-
cas de montagem correta para assegurar medições precisas.

FaroArm Control Station


A seguir, está uma lista de alguns componentes comuns dos sistemas do Faro-
Arm Control Station.

❑ Mesa de desempeno
❑ 2 Sensores esféricos de 6 mm
❑ 1 Sensor esférico de 3 mm
❑ Cone de calibração FARO
❑ Esfera de calibração FARO
❑ Chave
❑ Cabo USB
❑ Fonte de alimentação com cabo elétrico
❑ Manual de acessórios do FAROArm
❑ Manual do CAM2 Measure
❑ CD de software do CAM2 Measure
❑ CAM2 Measure Bloqueio de hardware - necessário para executar o
CAM2 Measure
❑ Proteção contra poeira - use em ambientes empoeirados para proteger
o FaroArm quando não estiver em uso.
❑ Documento de certificação do FaroArm

Instalação do FaroArm
O FARO Control Station contém uma folha de instruções para desembalagem e
instalação do tripé, do computador, do FaroArm e da impressora.

É muito importante que o FaroArm seja montado em uma relação estável com
a peça (a peça não deve mover-se em relação ao FaroArm). Quando houver
dúvida, pode-se utilizar um indicador com mostrador para medir o erro da base
do FaroArm. A precisão insatisfatória é geralmente causada por uma
montagem inadequada.

1
Capítulo 1: Visão geral do hardware
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

1 Fixe o anel rosqueado de 3,5 pol e a mesa de desempeno em qualquer


local estável. Aperte todos os parafusos de montagem com um torque
de 11,5 N-m (100 polegadas/libra).

FIGURA 1-1 Montagem da mesa

2 Posicione o FaroArm sobre o anel roscado de 3,5 pol.

3 Aperte a braçadeira de arruela roscada na base do FaroArm e do anel


roscado de 3,5 pol.

2
Capítulo 1: Visão geral do hardware
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

4 Use a chave para apertar a braçadeira de arruela roscada.

FIGURA 1-2 Montagem do FAROArm

Conexão do computador
O computador central executa o software CAM2 Measure em ambiente
Microsoft Windows (2000, XP).

O bloqueio de hardware é conectado à porta paralela (de impressora) e autoriza


o CAM2 Measure a operar.

A saída do FaroArm é aceita por qualquer porta USB de computador compa-


tível com PC.

O FaroArm é então conectado ao cabo da fonte de alimentação.

CHAVE
• I = Ligado.
Ativar/Desativar
• O = Desligado.
PORTA USB

FIGURA 1-3 Conexões de cabos do FaroArm

3
Capítulo 1: Visão geral do hardware
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Por razões de segurança, o cabo de alimentação deve ser conectado por


último.
OBSERVAÇÃO: Conclua todas as conexões de cabos antes de alimentar o
computador e o FaroArm.

1 FaroArm
2 Computador
3 Cabo USB
4 Fonte de alimentação
do FaroArm
5 Tomada de força

FIGURA 1-4 Conexão dos cabos

Referência com os codificadores


A cada um dos seis (ou sete) codificadores do FaroArm deve ser feita
referência antes que o sistema possa fornecer dados. A janela de aviso de
fim de curso mostra todos os seis (ou sete) codificadores com erro até que seja
feita referência a cada um deles. De forma sistemática, gire as ligações de 1 a 6
(ou 7) até que cada aviso desapareça.

FIGURA 1-5 Referência aos codificadores

OBSERVAÇÃO: O FaroArm deve ser conectado de forma adequada ao com-


putador central que está executando o software de medição para que se
possa ver a caixa de diálogo de referência.

4
Capítulo 1: Visão geral do hardware
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Botões do cabo do FaroArm


O botão AVANÇAR é utilizado para coletar dados e o botão VOLTAR para
aceitar os dados.

• O botão AVANÇAR é verde e fica mais próximo do sensor.

• O botão VOLTAR é vermelho e fica mais afastado do sensor.


O FaroArm tem dois conjuntos de botões, nos quais os botões AVANÇAR e
VOLTAR são redundantes e estão ligados internamente. Quando um botão é
pressionado, a luz do LED acende (vermelha ou verde) e o computador emite
um som.

Botão Voltar
LED Botão Avançar

FIGURA 1-6 Botões do cabo do FaroArm

Erros do FaroArm
Os códigos de erro do FaroArm estão enumerados na parte de trás do manual
do usuário. Se ocorrer um erro, entre em contato com Atendimento ao cliente
da FARO Technologies.

• Prepare uma descrição por escrito do erro e do que foi feito logo antes
que ele ocorresse.

• Antes de ligar, tenha em mãos o Número de série do FaroArm e o


Número de certificação de treinamento dos operadores. O Número de
série está relacionado na base do FaroArm.

5
Capítulo 1: Visão geral do hardware
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Tópicos importantes - visão geral do


hardware
• O FaroArm deve sempre mover-se suavemente.

• Se for necessária força excessiva para movê-lo para um local de medição,


provavelmente perdeu-se um certo grau de liberdade de movimentos.

• As figuras a seguir ilustram algumas das posições possíveis de um Faro-


Arm nas quais um certo grau de liberdade de movimentos foi perdido.

FIGURA 1-7 Perda de um certo grau de liberdade de movimentos

• O Valor da precisão de ponto único de 2 Sigmas está etiquetado no


FaroArm. Em geral, nenhuma medida com o FaroArm deve exceder o
Valor de precisão de deslocamento linear de 3 Sigmas.

• A precisão insatisfatória é geralmente causada por uma montagem


inadequada.

• Conecte o cabo de alimentação por último.

• O bloqueio de hardware é conectado à porta paralela do computador e


ativa o CAM2 Measure.

6
Capítulo 1: Visão geral do hardware
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 2: Prática de visão geral Comentários


do hardware do instrutor

Exercício prático
Treine a configuração e embalagem do sistema FaroArm/CAM2 Measure ou
do sistema FARO Control Station.

7
Capítulo 2: Prática de visão geral do hardware
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 3: Introdução ao CAM2 Comentários


Measure do instrutor

• OBJETIVO: O instrutor apresentará a interface do usuário


Lembre-se de
do CAM2 Measure. Depois de concluir esta seção, os que isto supõe
alunos serão capazes de personalizar as configurações que o disposi-
do sistema e de hardware.
tivo de medição
Utilização deste manual esteja
As seções práticas deste manual contêm instruções passo a passo que orienta-
conectado.
rão o usuário em cada etapa do processo. Quando um comando tiver que ser Tente certificar-
selecionado, o aluno verá o texto a seguir. se de que cada
1 ❑ No menu MEDIR, selecione PONTO > PONTO DE SUPERFÍCIE. sistema esteja
O aluno deve utilizar o mouse para selecionar o comando. operando corre-
tamente antes
da aula.

FIGURA 3-1 Seleção de comandos no menu

9
Capítulo 3: Introdução ao CAM2 Measure
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Início do CAM2 Measure


Selecione CAM2 Measure no botão INICIAR do Windows.

Selecione as unidades, polegadas ou milímetros. Isso cria um novo arquivo na tela.

OBSERVAÇÃO: As unidades não podem ser trocadas durante a sessão de


medição.

As Preferências de peças padrão são carregadas; estas definirão as casas deci-


mais, tolerâncias, formatos de relatórios e outras preferências relacionadas à
peça. O CAM2 Measure pode ser utilizado sem um dispositivo de medição.
Nesse caso, diz-se freqüentemente que o CAM2 Measure está sendo utilizado
off-line.

Layout da tela

4
6

 &DPSRJUiILFR  %RW}HVGDEDUUDGHIHUUDPHQWDV

 '52 'LJLWDO5HDG2XW/HLWXUDGLJLWDO  %DUUDGHDYLVR


 0HQXVXVSHQVR  %DUUDGHVWDWXV

FIGURA 3-2 Layout da tela

OBSERVAÇÃO: Esta figura mostra a configuração padrão, mas pode ser


personalizada pelo operador.

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Capítulo 3: Introdução ao CAM2 Measure
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Campo gráfico
A maior parte da tela do CAM2 Measureé ocupada pelo campo gráfico. Esta é
a área que será utilizada para exibição das medições e dos dados CAD.

FIGURA 3-3 Campo gráfico

Janela DRO
A janela Leitura digital exibe as informações de coordenadas atuais do disposi-
tivo de medição. Ela fica na parte superior da janela CAM2 Measure e pode ser
movida e dimensionada com o mouse. A janela também pode ser oculta pressi-
onando a tecla D no teclado do computador. Pressione a tecla D novamente
para exibir a janela DRO. Essas teclas do teclado são chamadas de Teclas
de atalho no CAM2 Measure. Há muito mais teclas de atalho relacionadas
no verso desta seção.

FIGURA 3-4 Leitura digital

Menus suspensos
Na parte superior da tela estão os menus suspensos. Todos os comandos podem
ser acessados através desses menus usando o mouse.

FIGURA 3-5 Menu suspenso

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Capítulo 3: Introdução ao CAM2 Measure
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Botões da barra de ferramentas


As barras de ferramentas encontram-se ao longo das laterais da tela. Elas consis-
tem em botões com desenhos que representam os diferentes comandos. Se o
mouse permanecer sobre um botão durante alguns segundos, aparecerá uma dica
de ferramenta descrevendo a função do botão da barra de ferramentas. Também é
exibida uma descrição mais detalhada na parte inferior da tela na Barra de status.

FIGURA 3-6 Botões da barra de ferramentas

Barra de aviso
A barra de aviso se encontra na parte inferior da tela. A instrução para o
Comando atual é exibida aqui, portanto, observe-a com freqüência.

FIGURA 3-7 Barra de aviso

Barra de status
A Barra de status encontra-se na parte mais inferior da tela. A descrição do
comando destacado será exibida nessa barra, bem como as unidades atuais e a
localização XYZ do cursor no sistema de coordenadas do CAD.

FIGURA 3-8 Barra de status

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Capítulo 3: Introdução ao CAM2 Measure
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

AJUDA do CAM2 Measure


O CAM2 Measure usa um arquivo de Ajuda HTML padrão do Windows. É
possível pesquisar informações no arquivo de ajuda por conteúdo, índice ou
palavra-chave, utilizando cada guia localizada no lado esquerdo da janela
Ajuda. O manual do usuário do CAM2 Measure também está disponível no
CD-ROM do programa. O manual do usuário pode ser visualizado, pesquisado
e impresso utilizando o Adobe Acrobat Reader.

Sobre o CAM2
Sobre o CAM2 Measure exibe a versão, o número da compilação e informa-
ções de contato com a assistência técnica.

FIGURA 3-9 Sobre o CAM2

13
Capítulo 3: Introdução ao CAM2 Measure
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Teclas de atalho - exibição


Teclas Comando
Mais zoom
i
Menos zoom
o
Zoom total (página inteira)
e
Zoom na janela
w
Zoom dinâmico
c
Pan dinâmico
v
Arrastar
WUXV
Girar
CWUXV
Regenerar (regenera a imagem na tela)
r
Vista do dispositivo (aponte o sensor e
pressione o botão AVANÇAR para definir
a a vista)
Vista superior
^
Vista lateral
%
Vista frontal
$
Vista isométrica sudeste
&
Vista isométrica sudoeste
*
Vista isométrica nordeste
(
Vista isométrica noroeste
)
Aumentar escala de vetores de erro
+
Diminuir escala de vetores de erro
-
14
Capítulo 3: Introdução ao CAM2 Measure
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Teclas de atalho - comandos


Teclas Comando
Ajuda
É
Cancelar
G
Desliga a DRO (digital read out, leitura
d digital)
Alterar sensor
p
Reiniciar interferômetro
t
Definir modo de distância
n
Pesquisar
s
Alternar ponto/Modo de varredura
x
Múltiplas seleções
m
Espessura de material (somente comandos de
m chapa de metal)
Medir ponto
I
Ponto de compensação
H
Remover leitura
B
Tópicos importantes - introdução ao CAM2
Measure
• Os botões da barra de ferramentas ou os menus suspensos para acessar
comandos.

• O CAM2 Measure pode ser executado com ou sem o FaroArm.

• O CAM2 Measure pode importar arquivos IGES, VDA, STEP, CATIA


e Pro/E.

• Nunca desligue o computador enquanto o CAM2 Measure estiver em


execução.

15
Capítulo 3: Introdução ao CAM2 Measure
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 4: Calibração do sensor e


certificação do FaroArm
• OBJETIVO: O instrutor demonstrará o procedimento para
calibrar sensores. Depois de concluir esta seção, o aluno
será capaz de realizar uma calibração com a técnica correta.

Calibração e certificação
O que é calibração?
Calibração é o processo pelo qual um dispositivo de medição é otimizado para
executar as medições de forma mais precisa. O FaroArm é calibrado na fábrica
e sua precisão será mantida, a menos que esteja danificado.

Sensores

Calibre o sensor antes de cada sessão de medição ou, caso vários sensores
sejam utilizados, calibre-os sempre que forem trocados. Embora seja verdade
que um sensor reto pode ser removido e substituído de forma bastante precisa,
a prática ideal ainda é executar a calibração do sensor.

Existem várias maneiras aceitáveis de calibrar um sensor.

• Método de furo único. Recomendado para sensores esféricos


padrão.

• Método de esfera. Recomendado para sensores de acionamento por


toque e sensores pontuais.

Neste curso, apresentaremos o método de Esfera.

Certificação
Certificação é o processo pelo qual um dispositivo de medição é testado para
determinar sua precisão. Neste curso, praticaremos o método de Ponto único
FARO para uma certificação de capacidade de repetição de um único ponto. Este
teste pode ser rapidamente realizado antes de qualquer exame de medição
para garantir que o dispositivo esteja desempenhando dentro da especificação.

17
Capítulo 4: Calibração do sensor e certificação do FaroArm
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Calibração do sensor
A calibração do sensor é a tarefa mais crítica executada durante qualquer sessão de
medição. Se a calibração do sensor for adequada, as medições serão precisas. Se a
calibração do sensor for inadequada, as medições não serão precisas.

Localização XYZ

O último eixo do FaroArm tem seu próprio sistema de coordenadas.


A localização do centro do sensor esférico será relatada neste sistema de coorde-
nadas. Utilizando o mesmo sensor, o FARO Arm deve conseguir repetir este
valor com melhores resultados que a precisão de ponto único do dispositivo.

Erro de calibração do sensor


Uma condição APROVADO será o resultado caso haja um erro de calibração
pequeno. Uma condição REPROVADO será o resultado caso haja um erro de
calibração grande.

FIGURA 4-1 Calibração do sensor

Método de furo único

A calibração Furo único é executada utilizando o


cone de calibração do sensor FARO ou um furo de
5 mm. O furo não precisa ter exatamente 5 mm, mas
deve ser menor do que o diâmetro do sensor com Posição 1
assento com acabamento liso.

Nesse método, todos os pontos serão coletados


pressionando o botão AVANÇAR. O FaroArm
coletará pontos o mais rápido possível (varredura) Posição 2

até que o botão AVANÇAR seja liberado.


Posição 3

18
Capítulo 4: Calibração do sensor e certificação do FaroArm
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Método de esfera

A calibração de Esfera é executada utilizando qualquer Posição 1

esfera de precisão ou ferramenta esférica. A esfera


deve ter no mínimo 10 mm (3/8 pol) de diâmetro.

Digitalize 15 pontos individuais em localizações espe-


cíficas em torno da esfera, pressionando o botão Posição 2

AVANÇAR para cada um deles.

CUIDADO: O sensor esférico deve permanecer Posição 3

em contato com a esfera ao digitalizar pontos.


Mesmo um ou dois pontos com digitalização insatisfatória podem afetar o
processo de otimização, o que, por sua vez, afetará a precisão do FaroArm.

Chave auxiliar
Para utilizar um sensor Renishaw de contato, a chave Auxiliar deverá ser
ativada selecionando o botão EDITAR. Desative-a ao usar um sensor rígido.

Tópicos importantes - calibração do sensor


e certificação do FaroArm
• O diâmetro do sensor deve ser especificado antes da execução de uma
calibração do sensor.

• A calibração do sensor deve ser feita sempre que este for trocado ou
estiver danificado.

• O teste Certificação de ponto único é uma maneira rápida de ver se o


FaroArm está calibrado corretamente.

• A técnica adequada é o fator mais importante para obter uma boa


calibração do sensor.

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Capítulo 4: Calibração do sensor e certificação do FaroArm
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 5: Prática de calibração do Comentários


sensor e certificação do FaroArm do instrutor
Digite os
Exercício prático comentários
Este exercício calibrará o sensor e executará uma certificação de ponto único. aqui
Calibração do sensor
A calibração de Esfera é realizada utilizando a Esfera de calibração FARO ou
qualquer esfera de precisão de tamanho ou ferramenta esférica maior do que o
diâmetro do sensor esférico.

Calibrar sensor
1 ❑ No menu DISPOSITIVOS, selecione SENSORES.

FIGURA 5-1 Calibração do sensor

2 ❑ No menu suspenso SENSOR ATUAL, selecione Sensor esférico


de 6,00 mm.

3 ❑ Clique no botão Método de esfera .

4 ❑ Coloque o sensor esférico sobre a esfera, na posição vertical no1.

21
Capítulo 5: Prática de calibração do sensor e certificação do FaroArm
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

5 ❑ Pressione o botão AVANÇARpara tomar o primeiro ponto.

• Mantenha o sensor na posição vertical 1


5
• Meça os pontos de 2 a 5 pressionando o botão 2
AVANÇAR. 4
3

FIGURA 5-2 Posição 1 do método de esfera

6 ❑ Coloque o sensor esférico sobre a esfera, na posição horizontal no2.

• Os prompts na tela levarão o operador ao local Posição 1

correto.

Posição 2

Posição 3

FIGURA 5-3 Mover para o local 2

7 ❑ Pressione o botão AVANÇAR para tomar o sexto ponto.

• Mantenha o sensor na posição horizontal


2
• Meça os pontos de 2 a 5 pressionando o
botão AVANÇAR. 5

1
3
4

FIGURA 5-4 Posição 2 do método de esfera

22
Capítulo 5: Prática de calibração do sensor e certificação do FaroArm
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

8 ❑ Coloque o sensor esférico sobre a esfera, na posição horizontal no3.

• Os prompts na tela levarão o operador ao local Posição 1

correto.

Posição 2

Posição 3

FIGURA 5-5 Mover para o local 3

9 ❑ Pressione o botão AVANÇAR para tomar o 11° ponto.

• Mantenha o sensor na posição horizontal.


• Meça os pontos de 12 a 15 pressionando o
botão AVANÇAR. 2

5 1

FIGURA 5-6 Posição 3 do método de esfera

10 ❑ Verifique a calibração.

• Se Status da calibração = Apro-


vado, clique em OK.
• Se Status da calibração =
Reprovado, clique em Repetir.
Repita as etapas de 4 a 10.

FIGURA 5-7 Aprovado ou reprovado?

11 ❑ Repita a calibração do sensor mais duas vezes.

23
Capítulo 5: Prática de calibração do sensor e certificação do FaroArm
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Resultados

1 ❑ Clique no botão EXIBIR REGISTRO.

FIGURA 5-8 Exibir registro

2 ❑ Preencha a tabela a seguir.

Resultados:
DX1=______(X1-X2), DY1=______(Y1-Y2), DZ1=______(Z1-Z2)
DX2=______(X2-X3), DY2=______(Y2-Y3), DZ2=______(Z2-Z3)
DX3=______(X3-X1), DY3=______(Y3-Y1), DZ3=______(Z3-Z1)

OBSERVAÇÃO: Os resultados devem ser a metade da precisão de ponto


único de 2 Sigmas do dispositivo de medição. Essa precisão está especifi-
cada na etiqueta do dispositivo.

Certification
S/N: P08020100763 Date:
Nov 18, 2001
Certified 2 Sigma
Model: P08 Rev: 4.4 Single Point Accuracy: +/- .025 mm.

MADE IN U.S.A.

FIGURA 5-9 Precisão de ponto único de 2 Sigmas certificada

Certificação de ponto único


1 ❑ No menu MEDIR, selecione CERTIFICAÇÃO < PONTO ÚNICO.

2 ❑ Coloque o sensor em um pequeno orifício da peça de demonstração


padrão FARO - na base ou no cone de calibração.

3 ❑ Tome 50 pontos. Distribua os pontos de maneira uniforme, enquanto


exercita totalmente o FaroArm.

4 ❑ Pressione o botão VOLTAR quando terminar.

24
Capítulo 5: Prática de calibração do sensor e certificação do FaroArm
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

5 ❑ Insira informações na caixa de diálogo ESPECIFICAR INFORMAÇÕES DE


CABEÇALHO para o relatório de certificação:

• Nome do operador = Seu nome.


• Nome da peça = Teste de ponto
único.
• Número de série da peça atual = 0001.
• Clique em OK.

FIGURA 5-10 Especificar informações de cabeçalho

6 ❑ O valor (MÁX. - MÍN.) / 2 deve estar abaixo da precisão de distância


linear de 3 Sigmas do dispositivo. Se o valor estiver acima da precisão
de deslocamento linear de 3 Sigmas, repita o teste.

7 ❑ Salve o relatório de certificação em um arquivo.

• Clique no botão SALVAR.

• Clique em OK para ARQUIVO SALVO.

8 ❑ Clique em OK.

OBSERVAÇÃO: O arquivo de certificação é salvo como serial number.txt


nos diretórios SPC Graph: C:\Documents and Settings\All Users\Applica-
tion Data\Faro\SPC Graph\Part Name\Serial Number.txt.

25
Capítulo 5: Prática de calibração do sensor e certificação do FaroArm
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 6: Medição de recurso Comentários


do instrutor
• OBJETIVO: O instrutor demonstrará técnicas de medição e
compensação adequadas. Após a conclusão desta seção, o Digite os
aluno aprenderá a medir recursos geométricos correta-
mente. Também será capaz de determinar as diferenças comentários
entre recursos medidos, construídos e nominais. aqui
Tipos de recursos
Há dois tipos básicos de recursos no CAM2 Measure. Recursos
bidi-
mensionais requerem um plano de projeção e Recursos tridi-
mensionais não requerem.
Recursos bidimensionais

Um recurso bidimensional requer um plano de projeção. Ao selecionar um


recurso bidimensional do menu de medição, a caixa de diálogo Selecionar
plano será exibida. Selecione o plano para o qual os pontos serão projetados.
Uma boa maneira de dizer se um recurso é bidimensional é a exibição da caixa
de diálogo.

FIGURA 6-1 Selecionar plano

27
Capítulo 6: Medição de recurso
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

1. Ranhura retangular 2. Círculos


3. Ranhura circular 4. Elipse
5. Linha bidimensional
FIGURA 6-2 Recursos bidimensionais

28
Capítulo 6: Medição de recurso
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Recursos tridimensionais

Um recurso tridimensional não requer um plano de projeção. Recursos tridi-


mensionais também têm alguma “profundidade” e são exibidos como
superfícies no CAM2 Measure.

1. Cone 2. Esfera
3. Cilindros
FIGURA 6-3 Recursos tridimensionais

29
Capítulo 6: Medição de recurso
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Compensação
Depois que o sensor do FaroArm tiver sido calibrado, o aparelho estará pronto
para iniciar a medição. Na medição com um sensor esférico, um ponto será
tomado no centro do sensor sempre que o botão Avançar for pressionado. Na
verdade, o ponto precisa ser projetado no raio do sensor para que a medida seja
tomada na localização correta. Essa transferência do ponto do centro do sensor
para a localização correta é conhecida como compensação do sensor.

OBSERVAÇÃO: A localização do sensor é extremamente importante


quando o botão Voltar do FaroArm é pressionado.

Para explicar melhor este assunto, aqui estão alguns exemplos.

Compensação de plano

FIGURA 6-4 Medição do plano

30
Capítulo 6: Medição de recurso
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Um é definido utilizando o centro do sensor para cada ponto tomado com o


botão Avançar, conforme mostrado a seguir.

FIGURA 6-5 Pré-plano

Esse plano pode ser compensado em uma de duas direções. A compensação


correta depende de onde o botão Voltar é pressionado. Nessa situação, o botão
Voltar deve ser pressionado acima do plano. O plano será então compensado
exatamente na distância igual ao raio do sensor.

31
Capítulo 6: Medição de recurso
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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FIGURA 6-6 Compensação de sensor

32
Capítulo 6: Medição de recurso
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Compensação de um recurso bidimensional


Ao fazer a medição de um recurso bidimensional, a caixa de diálogo SELECIO-
NAR PLANO é exibida. Cada ponto do recurso bidimensional é automaticamente
projetado para esse plano selecionado. A compensação do diâmetro do sensor
será realizada ao medir recursos bidimensionais. Ao medir um orifício, este
será medido como um círculo projetado para um plano selecionado. O ponto de
compensação é tomado pressionando o botão Voltar dentro do orifício para um
diâmetro interno e fora do orifício para um diâmetro externo. Esse conceito de
diâmetro interno é demonstrado a seguir.

Meça pelo menos três pontos dentro do orifício.

FIGURA 6-7 Medição de círculo

Cada vez que o botão Avançar é pressionado esse ponto é automaticamente


projetado para o plano selecionado.

FIGURA 6-8 Projeção do plano

33
Capítulo 6: Medição de recurso
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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Um círculo é definido.

FIGURA 6-9 Círculo pré-compensado

Por compensação no centro do orifício, o círculo é compensado pela distância


igual ao raio do sensor. Isso resulta no diâmetro correto.

34
Capítulo 6: Medição de recurso
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

FIGURA 6-10 Compensação de círculo

Verificar recursos
Verificar recursos permite ao operador ver cada recurso que foi medido ou
construído em uma determinada sessão de medição. Todos os dados são
exibidos no alinhamento atual.

Impressão
Um relatório de texto gráfico pode ser impresso, salvo em um arquivo ou
enviado por e-mail a partir da caixa de diálogo Verificar recursos.

Apagamento
Recursos extras ou desnecessários podem ser excluídos selecionando o botão
APAGAR na caixa de diálogo VERIFICAR RECURSOS.

Tópicos importantes - medição de recurso


• Um recurso bidimensional requer um plano de projeção.

• Um recurso tridimensional não requer um plano de projeção.

• O botão Avançar é utilizado para tomar pontos medidos. O botão Voltar


é utilizado para compensar o raio do sensor.

35
Capítulo 6: Medição de recurso
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 7: Prática: Medição


de recurso
Exercícios práticos
Modo de execução
O modo de EXECUÇÃO permite ao operador executar rotina de medição
pré-programada. Para familiarizar-se com o FaroArm, meça várias das medi-
ções pré-programadas.

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione APRENDER/EXECUTAR < EXECU-


TAR APENAS.

2 ❑ Clique em NÃO quando for exibida a pergunta se deseja salvar as


alterações.

3 ❑ Escolha o tipo de arquivo.

OBSERVAÇÃO: O CAM2 Measure não solicitará essa informação ao usuário


se o bloqueio de porta não estiver autorizado a gravar o SoftCheck Tools.

• Selecione Arquivo de aprendizagem


CAM2 Measure (*.xln).
• Clique em OK.

FIGURA 7-1 Escolher tipo de arquivo

4 ❑ Na janela LISTA, selecione 10REF084_XLN Medições básicas.

FIGURA 7-2 Selecionar o programa de medições básicas

5 ❑ Clique no botão EXECUTAR.

37
Capítulo 7: Prática: Medição de recurso
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

6 ❑ Aguarde alguns segundos enquanto o arquivo CAD é carregado.

7 ❑ Leia cada caixa COMENTÁRIO.

FIGURA 7-3 Caixa Comentário

8 ❑ Clique no botão OK para limpar a caixa de comentários.

9 ❑ Siga os alvos brilhantes para medir os pontos utilizando o botão


AVANÇAR no FaroArm.

10 ❑ Assim que todos os pontos de um recurso forem medidos, um som


semelhante agotas será emitido pelo computador. Pressione o botão
VOLTAR no FaroArm.

LEMBRETE: A localização onde o botão VOLTAR é pressionado deter-


mina a direção da compensação do sensor.

11 ❑ Meça todos os recursos no programa da mesma maneira.

OBSERVAÇÃO: A rotina de medição está automaticamente realizando


alinhamentos, construções e dimensões. Esses comandos serão discutidos
em detalhe nos próximos capítulos.

12 ❑ Depois da última medição, o programa solicitará que o operador meça


outra peça. Pressione o botão AVANÇAR para SIM.

FIGURA 7-4 Repetir o programa?

Controle da visualização
Execute o programa novamente.

38
Capítulo 7: Prática: Medição de recurso
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Experimente os seguintes comandos de visualização:

Teclas Comando
Mais zoom
i
Menos zoom
o
Zoom total (página inteira)
e
Zoom na janela
w
Zoom dinâmico
c
Pan dinâmico
v
Arrastar
WUXV
Girar
CWUXV
Regenerar (regenera a imagem na tela)
r
Vista do dispositivo (aponte o sensor e pres-
a sione o botão AVANÇAR para definir a vista)
Vista superior
^
Vista lateral
%
Vista frontal
$
Desliga a DRO (digital read out, leitura
d digital)
Vista isométrica sudeste
&
Vista isométrica sudoeste
*
Vista isométrica nordeste
(
Vista isométrica noroeste
)
No final do programa, quando solicitado para medir outra peça, pressione o
botão VOLTAR para NÃO. A tela gráfica contém agora todos os recursos que
foram medidos e todos os recursos nominais do programa.

39
Capítulo 7: Prática: Medição de recurso
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Verificar recursos
Para visualizar os dados de medição, utilize o comando Verificar recursos.

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione VERIFICAR RECURSOS.

FIGURA 7-5 Verificar recursos

2 ❑ Observe os recursos, selecionando-os na LISTA DE RECURSOS.

OBSERVAÇÃO: As medições têm o prefixo M_. As construções têm o


prefixo C_. Os nominais têm o prefixo N_.

40
Capítulo 7: Prática: Medição de recurso
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 8: Medições de peças


básicas
• OBJETIVO: O instrutor apresentará sistemas de coordena-
das e alinhamentos. Depois de concluir esta seção, o aluno
terá compreendido os conceitos de redutibilidade de plano
(3), linha (2) e ponto (1). O aluno obterá compreensão de
como e porquê sistemas de coordenadas são usados.

Sistemas de coordenadas
O que é um sistema de coordenadas?
Sistemas de coordenadas são estruturas de referência XYZ construídas a partir
de recursos medidos. Comece medindo os recursos que serão utilizados para
construir um sistema de coordenadas. Estes são às vezes chamados recursos de
dados.
O CAM2 Measure oferece muitas maneiras de estabelecer sistemas de coorde-
nadas. Nesta seção, são apresentados dois dos sistemas de coordenadas mais
comuns: o 3-2-1 e o Linha/Linha. O CAM2 Measure permite ao operador con-
figurar vários sistemas de coordenadas diferentes e alternar entre eles.
Novos sistemas de coordenadas podem ser criados a partir de sistemas de coor-
denadas existentes.

Dois sistemas de coordenadas são usados neste curso:

1 O sistema de coordenadas XYZ do dispositivo de medição e dos recur-


sos nominais são conhecidos como o Sistema de coordenadas mundial
ou WCS (World Coordinate System) (1).

41
Capítulo 8: Medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

2 As coordenadas XYZ construídas durante a criação de um sistema de


coordenadas sobre a peça são conhecidas como o Sistema de coordena-
das dos usuários ou UCS (Users Coordinate System) (2).

1 Sistema de coordenadas de dispositivo, software ou nominal


2 Sistema de coordenadas de peça ou construído
FIGURA 8-1 Sistema de coordenadas

Alinhamentos
O que é um Alinhamento?

O termo alinhamento vem da tradicional CMM (Coordinate Measuring


Machine, Máquina de medição de coordenadas) para indicar que a peça deve
estar alinhada ao sistema de coordenadas da máquina.

No CAM2 Measure, o sistema de coordenadas dos recursos medidos é ali-


nhado ao sistema de coordenadas dos recursos nominais. Isso permite ao ope-
rador comparar a peça aos dados do projeto. O processo é também conhecido
como CAD para alinhamento de peça.

Um alinhamento deve ser estabelecido assim que possível.

42
Capítulo 8: Medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Redutibilidade de recursos
Redutibilidade de recursos é um termo utilizado para descrever que um tipo de
recurso pode ser utilizado como um outro tipo para alinhamentos, construções
ou dimensões.

Por exemplo, se um círculo for redutível a um ponto, significa que


ele pode ser utilizado como um ponto para alinhamentos, construções ou
dimensões.

FIGURA 8-2 Redutibilidade a ponto

43
Capítulo 8: Medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Um Círculo também é redutível a uma linha e redutível a um plano.

FIGURA 8-3 Redutibilidade a linha e plano

Exercício de redutibilidade de recursos


Complete a seguinte tabela de redutibilidade de recursos:

Plano Linha Ponto

Arco X X X

Círculo X X X

Cilindro X

44
Capítulo 8: Medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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Plano Linha Ponto

Cone X X X

Elipse X X X

Linha X
Plano X

Ponto X

Ranhura
retangu-
X X X
lar

Ranhura
circular
X X X

Esfera X

45
Capítulo 8: Medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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Construções
O que é uma Construção?
Uma construção permite ao operador criar recursos que não podem ser direta-
mente medidos. Às vezes, são especificados pontos ou outros recursos em um
desenho, mas que, na verdade, não existem na peça, como a intersecção de
duas linhas em um canto com uma faixa ou raio.

Construções comuns
Segue uma lista de algumas das construções mais comuns usadas em medição
básica:

1 Ponto:
• Linha/Linha: Intersecção de duas linhas

• Linha/Recurso: Intersecção de linha e outro recurso (como plano ou


esfera)

FIGURA 8-4 Ponto de intersecção

46
Capítulo 8: Medições de peças básicas
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2 Círculo:
• Melhor ajuste: Diâmetros do círculo de parafuso

FIGURA 8-5 Círculo de orifício de parafuso

3 Plano:
• Paralelo: Constrói um plano a uma distância conhecida a partir de
outro plano.

• Bissetor: Constrói um plano entre dois planos.

Há muitas construções disponíveis. Verifique as construções para avaliar quais


comandos podem ser aplicados à tarefa de medição.

47
Capítulo 8: Medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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Dimensões
O que é uma Dimensão?
Uma dimensão descreve a relação entre dois ou mais recursos. Há vários tipos
de dimensões disponíveis no CAM2 Measure:

1 Comprimento: Exibe a distância tridimensional entre dois recursos,


bem como a alteração em X, Y e Z.

FIGURA 8-6 Distância ponto a ponto

48
Capítulo 8: Medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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FIGURA 8-7 Distância ponto a linha

FIGURA 8-8 Distância ponto a plano

49
Capítulo 8: Medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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2 Ângulo: Exibe o ângulo entre dois (ou três) recursos.

FIGURA 8-9 Ângulo linha a linha

3 2ULHQWDomR: Estes são recursos GD&T (geometric dimensioning and


tolerancing, dimensionamento e tolerância geométrica) que exibem um
resultado de comprimento. O CAM2 Measure tem um menu suspenso
separado para diversas dimensões GD&T.

50
Capítulo 8: Medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Dimensões complicadas
A maioria das dimensões do CAM2 Measure é bastante direta, mas existem
algumas que são um pouco confusas:

Dimensão > Comprimento > Linha a linha ou Dimensão > Comprimento >
Plano a plano:

Fornece a distância mínima entre dois recursos. O comprimento é medido do


ponto central de um recurso até a distância perpendicular do outro recurso. A
seleção dos recursos na ordem inversa gerará um resultado diferente.

FIGURA 8-10 Linha/Linha ou Plano/Plano de dimensão

Um ponto medido ou construído sobre um dos recursos e o comando


Dimensão > Comprimento > Ponto a linha ou Dimensão > Comprimento >
Ponto a plano oferecem a melhor solução.

Tópicos importantes - medição de peça


básica
• Todos os sistemas de coordenadas comportam-se da mesma maneira.
Cada sistema de coordenadas requer um plano, uma linha e um ponto.

• Redutibilidade de recursos é um termo utilizado para descrever um


recurso para sistemas de coordenadas, construções e dimensões.

• Um círculo de melhor ajuste é construído utilizando pelo menos três


recursos redutíveis a ponto.

51
Capítulo 8: Medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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Capítulo 9: Prática de medições de


peças básicas
Exercício prático
Utilizando a placa de apoio da peça de demonstração, conclua uma sessão de
medição típica. No primeiro exercício, o comando EXECUTAR foi utilizado.
Este exercício permitirá ao operador tornar-se mais independente e selecionar
as funções nos menus.

Defina o alinhamento medindo os recursos dos dados. Neste caso, a parte de


cima da placa será o plano de apoio e suas bordas definirão respectivamente o
eixo X e a origem.

1
C P3 8 2 P4 D
9
10
F 7 3

A 4 B
P1 6 P2

FIGURA 9-1 Peça de demonstração FARO

53
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Se um aluno Configuração de alinhamento


perguntar por Comece com um novo arquivo e carregue as preferências de peças corretas
que estamos para trabalhar nesta prática.
carregando O CAM2 Measure utilizará os padrões de milímetros como unidades, +/-1,27
esses arquivos mm como tolerâncias e uma exibição DRO de quatro números após o separa-
dor decimal. É bastante provável que esses valores não sejam utilizados nas
de tolerâncias, peças. O CAM2 Measure tem a capacidade de modificar, salvar e carregar pre-
mostre a ele a ferências de peças.
guia TOLERÂN- 1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione NOVO.
CIA e diga que 2 ❑ Clique em NÃO para salvar as alterações.
essa peça uti-
liza tolerâncias • Unidades de desenho = milímetros.
de 0,25 mm. • Clique em OK.

O carrega-
FIGURA 9-2 Unidades de desenho
mento do
arquivo 3 ❑ No menu ARQUIVO, selecione PREFERÊNCIAS.

Metric- 4 ❑ Em PREFERÊNCIAS DA PEÇA, clique em CARREGAR.


0.25mm.xpp
• Escolha o arquivo Metric-
modifica todos 0.25mm.xpp.
os valores de • Clique em ABRIR.
tolerância dos
28 tipos de
recursos.
FIGURA 9-3 Tolerâncias de carga

5 ❑ Clique em OK.

OBSERVAÇÃO: O carregamento do arquivo Metric-0.25mm alterará todas


as tolerâncias para +/- 0,25 mm. Este será o valor padrão de todo novo
recurso acrescentado ao CAM2 Measure.

6 ❑ No menu MEDIR, selecione PLANO.

54
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

7 ❑ Meça o plano na parte superior da placa.

• Tome quatro ou cinco


pontos na parte superior
da placa pressionando o
botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e
pressione o botão
VOLTAR.

FIGURA 9-4 Medir plano XY

8 ❑ Observe os resultados.

• Os valores de CENTRO
XYZ descrevem a localiza-
ção do centro do plano.
• Os valores NORMAL IJK
descrevem a direção do
plano.
• RMS é o valor Root Mean
Square (Médio quadrá-
tico) do ajuste.

• STAND DEV é o desvio padrão do ajuste.


• MÁX e MÍN descrevem o ponto medido acima e abaixo do ajuste.
• FORMATO é a soma de MÁX. e MÍN.
• Se tudo parecer correto, pressione o botão AVANÇAR para aceitar os
resultados.
• Caso contrário, pressione o botão VOLTAR para rejeitar. Em seguida,
meça o plano novamente.
FIGURA 9-5 Resultados de plano

OBSERVAÇÃO: O número de dígitos para a etiqueta (001) é determinado


por Preferência do aplicativo, Diversos, Núm. de dígitos para etiqueta. O
valor padrão é três.

OBSERVAÇÃO: Os valores das casas decimais são determinados por Prefe-


rências da peça, Exibir casas decimais. O valor padrão é de quatro casas à
esquerda e três à direita.

55
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

9 ❑ Após aceitar um plano, pressione o botão VOLTAR ou a tecla ESC


para cancelar o comando de medição de plano.

OBSERVAÇÃO: O CAM2 Measure continuará medindo recursos adicionais


até receber um comando para parar. Cancele o comando pressionando o
botão VOLTAR ou pressionando a tecla ESC.

10 ❑ No menu MEDIR, selecione LINHA < LINHA BIDIMENSIONAL.

11 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_PLANE001. Esse


será o plano para o qual os pontos serão pro-
jetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 9-6 Selecionar plano

12 ❑ Meça a linha na borda que estiver mais próxima do Cilindro G. Comece


pela borda pela Esfera A e trabalhe em direção à Esfera B.

• Tome quatro ou cinco


pontos na parte lateral
da placa pressionando
o botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e
pressione o botão
VOLTAR.

FIGURA 9-7 Medir eixo X

56
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

13 ❑ Observe os resultados.

• Os valores de PONTO
XYZ descrevem o pri-
meiro ponto da linha.
• Os valores de EIXO IJK
descrevem a direção da
linha.
• RMS é o valor Root
Mean Square (Médio
quadrático) do ajuste.

• STAND DEV é o desvio padrão do ajuste.


• MÁX e MÍN descrevem o ponto medido acima e abaixo do ajuste.
• FORMATO é a soma de MÁX. e MÍN.
• Se tudo parecer correto, pressione o botão AVANÇAR para aceitar os
resultados.
• Caso contrário, pressione o botão VOLTAR para rejeitar. Em seguida,
meça a linha novamente.
FIGURA 9-8 Resultados de linha

14 ❑ Continue com o comando Medir linha bidimensional.

• Meça a linha mais pró-


xima da ranhura F. Meça
na direção da Esfera A
para a Esfera C.

FIGURA 9-9 Medir intercepção Y

OBSERVAÇÃO: A Preferência da peça para Seleção automática de plano é


definido como ÚLTIMO (padrão). Todos os recursos bidimensionais serão
colocados no plano que foi selecionado por último na caixa de diálogo
SELECIONAR PLANO.

57
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

15 ❑ Observe os resultados.

• Se tudo parecer correto,


pressione o botão
AVANÇAR para aceitar
os resultados.
• Caso contrário, pressione
o botão VOLTAR para
rejeitar. Em seguida,
meça a linha novamente.

FIGURA 9-10 Resultados de linha

16 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione SISTEMA DE COORDENADAS <


LINHA/LINHA.

• Selecionar um plano = M_PLANE001.


• Eixo X de linha definida = M_LINE001.
• Selecionar uma linha = M_LINE002.
• Selecione o botão de opção CONSTRUÍDO.
• Clique em OK.

FIGURA 9-11 Sistema de coordenadas de intercepção linha/linha

OBSERVAÇÃO: A Rotação IJK de Z é o vetor do eixo Z anterior relativo ao


novo eixo Z. Os valores de Translação XYZ mostram para onde o sistema
de coordenadas foi movido. A Rotação de ângulo Z é o ângulo entre o eixo
Z anterior e o novo eixo Z. RMS é o valor Root Mean Square (Médio qua-
drático) do ajuste. STAND DEV é o desvio padrão do ajuste. MÁX e MÍN
descrevem o ponto medido acima e abaixo do ajuste. FORMATO é a soma
de MÁX. e MÍN.

17 ❑ Clique em OK para aceitar os resultados do sistema de coordenadas.

58
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

18 ❑ No menu ALINHAMENTO, selecione CAD = PEÇA (esta etapa será


discutida no próximo capítulo).

• Sistema de coordenadas medido =


C_COORDSYS001.
• Sistema de coordenadas nominal =
*WORLD*.
• Opção de escala = Nenhuma.
• Clique em OK. ca
S

FIGURA 9-12 Alinhamento CAD=Peça

OBSERVAÇÃO: A Rotação IJK de Z é o vetor do eixo Z anterior relativo ao


novo eixo Z. Os valores de Translação XYZ mostram para onde o alinha-
mento foi movido. A Rotação de ângulo Z é o ângulo entre o eixo Z anterior
e o novo eixo Z. RMS é o valor Root Mean Square (Médio quadrático) do
ajuste. STAND DEV é o desvio padrão do ajuste. MÁX e MÍN descrevem o
ponto medido acima e abaixo do ajuste. FORMATO é a soma de MÁX. e MÍN.
ESCALA é a escala do modelo, utilizada para compensação de temperatura.

19 ❑ Clique em OK para aceitar os resultados do alinhamento.

FIGURA 9-13 Alinhamento da placa de base

59
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Medições de recursos
Meça os orifícios no padrão circular iniciando com o orifício etiquetado como 1.

1 ❑ No menu MEDIR, selecione CÍRCULO.

2 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_PLANE001. Esse


será o plano para o qual os pontos serão pro-
jetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 9-14 Selecionar plano

3 ❑ Meça os orifícios no padrão circular iniciando com o orifício etique-


tado como 1.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do cír-
culo pressionando o
botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 9-15 Medir círculo 1

OBSERVAÇÃO: O valor do campo Exibir estilo foi alterado de Simples para


Tabular. Após um alinhamento, o CAM2 Measure seleciona automatica-
mente o estilo Tabular para visualização dos resultados.

60
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

 ❑ Observe os resultados.

• Os valores de CENTRO
XYZ descrevem a locali-
zação do centro do círculo.
• O valor de DIÂMETRO des-
creve o diâmetro do cír-
culo.
• FORMATO é a soma de
MÁX. e MÍN.

• Se tudo parecer correto, pressione o botão AVANÇAR para aceitar os


resultados.
• Caso contrário, pressione o botão VOLTAR para rejeitar. Em seguida,
meça o círculo novamente.
FIGURA 9-16 Resultados de círculo

5 ❑ O Measure continuará medindo círculos até que o comando seja cancelado.

• Continue medindo todos


os oito círculos no
padrão (2-8).

FIGURA 9-17 Medir círculos de 2 a 8

61
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

FIGURA 9-18 Círculos medidos 1 a 8

Construções
Determine o diâmetro do círculo do parafuso que os orifícios fazem.

1 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione CÍRCULO < MELHOR AJUSTE.

• Opções selecionadas = M_CIRCLE001 até


M_CIRCLE008.
• Selecionar um plano = M_PLANE001.
• Selecione o botão de opção CONSTRUÍDO.
• Clique em OK.

FIGURA 9-19 Construir círculo - Melhor ajuste

62
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

2 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta =
BOLT_CIRCLE. Esse será
o novo nome desse
recurso.
• Clique em OK.

FIGURA 9-20 Alteração de uma etiqueta de recurso

OBSERVAÇÃO: O círculo foi aceito antes da etiqueta ser alterada? A etiqueta


também pode ser alterada em Verificar recursos.

Alteração de etiquetas em Verificar recursos


OBSERVAÇÃO: Se a etiqueta não foi alterada na caixa de diálogo
RESULTADOS, ela pode ser modificada com o procedimento a seguir.

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione VERIFICAR RECURSOS.

2 ❑ Clique duas vezes com o botão esquerdo do mouse no círculo do para-


fuso, a partir da lista de recursos.

• Selecionar um recurso = C_CIRCLE001.

OBSERVAÇÃO: O primeiro objeto criado no arquivo estará na parte inferior


da lista, o recurso mais recente estará no topo da lista.

63
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

3 ❑ Altere a etiqueta.

• Selecionar um recurso = BOLT_CIRCLE.

FIGURA 9-21 Verificar recursos

4 ❑ Clique em OK para sair de VERIFICAR RECURSOS.

Dimensões
Para estabelecer algumas dimensões, meça mais alguns recursos.

1 ❑ No menu MEDIR, selecione ESFERA.

2 ❑ Meça a Esfera A.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno da
esfera pressionando o
botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e pres-
sione o botão VOLTAR.

FIGURA 9-22 Medir a Esfera A

64
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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 ❑ Observe os resultados.

• Os valores de CENTRO
XYZ descrevem a localiza-
ção do centro do círculo.
• O valor de DIÂMETRO
descreve o diâmetro do
círculo.
• FORMATO é a soma de
MÁX. e MÍN.

• Se tudo parecer correto, pressione o botão AVANÇAR para aceitar os


resultados.
• Caso contrário, pressione o botão VOLTAR duas vezes para rejeitar. Em
seguida, meça a esfera novamente.
FIGURA 9-23 Resultados da esfera

4 ❑ O Measure continuará medindo esferas até que o comando seja cancelado.


Continue medindo a Esfera D.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno da
esfera pressionando o
botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e pres-
sione o botão VOLTAR.

FIGURA 9-24 Medir a Esfera D

65
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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 ❑ Observe os resultados.

• Se tudo parecer correto,


pressione o botão
AVANÇAR para aceitar os
resultados.
• Caso contrário, pressione o
botão VOLTAR duas
vezes para rejeitar. Em
seguida, meça a esfera
novamente.

FIGURA 9-25 Resultados da esfera

6 ❑ No menu DIMENSÃO, selecione COMPRIMENTO < PONTO/


PONTO.

• Selecionar 1° ponto = M_SPHERE001.


• Selecionar 2° ponto = M_SPHERE002.
• Clique em OK.

FIGURA 9-26 Determinar comprimento entre ponto/ponto

OBSERVAÇÃO: Escolha recursos no menu suspenso ou utilize o botão DA


TELA para selecioná-los na tela. O botão DA TELA pode ser utili-
zado para escolher um recurso a partir de qualquer caixa de listagem.

7 ❑ Observe os resultados.

• Os valores de DELTA XYZ


descrevem a distância
entre os dois pontos cen-
trais ao longo de cada eixo.
• O valor de COMPRIMENTO
descreve a distância reta
entre os dois pontos
centrais.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.
FIGURA 9-27 Resultados de dimensão

66
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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8 ❑ No menu DIMENSÃO, selecione ÂNGULO < VÉRTICE.

• Selecionar 1° ponto = M_CIRCLE003_I.


• Selecionar 2º ponto = M_CIRCLE001_I.
• Selecionar vértice = C_BOLT_CIRCLE.
• Clique em OK.
FIGURA 9-28 Dimensionar vértice de ângulo

9 ❑ Observe os resultados.

• O valor de ÂNGULO é
o ângulo entre os três
pontos.
• Clique em OK para
aceitar os resultados.

FIGURA 9-29 Resultados do ângulo

Verificar recursos
Os resultados dos recursos podem ser visualizados em VERIFICAR RECURSOS.

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione VERIFICAR RECURSOS.

FIGURA 9-30 Verificar recursos

2 ❑ Clique no botão IMPRIMIR.

67
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
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3 ❑ Digite as seguintes informações na caixa de diálogo ESPECIFICAR


INFORMAÇÕES DE CABEÇALHO:

• Nome do operador = seu nome.


• Nome da peça = Medições
básicas.
• Número de série da peça atual =
0001.
• Clique em OK.

FIGURA 9-31 Especificar informações de cabeçalho

4 ❑ A LISTA DE RELATÓRIO mostra a lista de recursos para o relatório.

• Cabeçalho = Cabeçalho.
• Formato = Simples.
• Figura = marcado.
• Observações = desmarcado.
• Erro de calibração = desmarcado.
• Listas = *DEFAULT LIST*.
• Clique em OK.
FIGURA 9-32 Lista de relatório

68
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
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5 ❑ A caixa de diálogo VISUALIZAR RELATÓRIO exibe uma visualização do


relatório.

FIGURA 9-33 Visualizar relatório

6 ❑ Clique no botão SALVAR para criar um arquivo do relatório.

• Nome do arquivo = Medição básica.


• Salvar como tipo = Arquivos MHTML
(*.mht).
• Clique em SALVAR.

FIGURA 9-34 Salvar como

7 ❑ Clique em OK para sair da caixa de diálogo VISUALIZAR RELATÓRIO.

8 ❑ Clique em OK para sair da caixa de diálogo VERIFICAR RECURSOS.

69
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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Salvamento de dados
1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione SALVAR COMO.

2 ❑ A caixa de diálogo SALVAR COMO é exibida.

• Nome do arquivo = Medição


básica.
• Salvar como tipo = CAM2 Measure
(*.sat).
• Clique em SALVAR.

FIGURA 9-35 Salvar como

OBSERVAÇÃO: O CAM2 Measure salva arquivos no formato ACIS (*.SAT).


Este mecanismo CAD é utilizado por muitos outros sistemas CAD.

Sistemas de coordenadas adicionais


Se, por alguma razão, o alinhamento não estiver correto ou um sistema de coorde-
nadas diferente for requerido, o CAM2 Measure conseguirá configurar sistemas de
coordenadas adicionais. Para este exercício, utilize a superfície superior da placa,
duas esferas para definir uma linha e o ponto central do círculo do parafuso.

1 ❑ No menu MEDIR, selecione ESFERA.

2 ❑ Meça a Esfera B.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno da
esfera pressionando o
botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e pres-
sione o botão VOLTAR.

FIGURA 9-36 Medir Esfera B

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Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
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Versão 4.0 - Janeiro de 2004

 ❑ Observe os resultados.

• Se tudo parecer correto,


pressione o botão
AVANÇAR para aceitar os
resultados.
• Caso contrário, pressione o
botão VOLTAR duas vezes
para rejeitar. Em seguida,
meça a esfera novamente.

FIGURA 9-37 Resultados da esfera

4 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione SISTEMA DE COORDENADAS <


3-2-1.

OBSERVAÇÃO: Note que o plano de apoio pode definir algo mais do que
+XY e que a linha pode definir algo mais do que +X no sistema de coorde-
nadas 3-2-1.

• Selecionar um plano = M_PLANE001.


• Direção do plano = +YZ.
• Selecione o BOTÃO DE OPÇÃO ao lado de
PRIMEIRO PONTO NO EIXO.
• Primeiro ponto no eixo = M_SPHERE001.
• Segundo ponto no eixo = M_SPHERE003.
• Direção do eixo = +Y.
• Selecionar origem = C_BOLT_CIRCLE.
• Selecione o botão de opção CONSTRUÍDO.
• Clique em OK.
FIGURA 9-38 Sistema de coordenadas 3-2-1

OBSERVAÇÃO: Isto cria um novo sistema de coordenadas para visualiza-


ção dos dados. O eixo X é perpendicular a M_PLANE001. O eixo Y é
paralelo a uma linha entre M_SPHERE001 e M_SPHERE003. A origem
está localizada no centro do círculo do parafuso, C_BOLT_CIRCLE.

5 ❑ Clique em OK para aceitar os resultados.

71
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Alternância entre sistemas de coordenadas


O ícone azul de sistema de coordenadas mostra o sistema de coordenadas ativo.
O ícone verde de sistema de coordenadas mostra os sistemas de coordenadas
não ativos. Há duas maneiras para alterar o sistema de coordenadas ativo.

1 ❑ No menu CONSTRUIR , selecione SISTEMA DE COORDENADAS


< DEFINIR ATIVO.

• Definir ativo = C_COORDSYS001.


• Clique em OK.

FIGURA 9-39 Definir o sistema de coordenadas ativo

OBSERVAÇÃO: O sistema de coordenadas ativo agora está no canto da placa.

2 ❑ No menu ARQUIVO, selecione VERIFICAR RECURSOS.

• Sistema de coordena-
das atual =
C_COORDSYS002.
• Clique em OK.

FIGURA 9-40 Definir o sistema de coordenadas ativo a partir de Verificar recursos

OBSERVAÇÃO: O sistema de coordenadas ativo agora está no centro do círculo


do parafuso.
Salvar novamente

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione SALVAR.

OBSERVAÇÃO: O CAM2 Measure agora utiliza todas as informações digi-


tadas quando o comando SALVAR COMO foi selecionado anteriormente.
Para alterar o nome do arquivo, selecione SALVAR COMO e digite um
nome de arquivo diferente.

72
Capítulo 9: Prática de medições de peças básicas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 10: Verificação de uma Comentários


peça do instrutor

• OBJETIVO: O instrutor apresentará nominais e como com-


Digite os
parar objetos medidos com eles. Os alunos serão capazes comentários
de medir um recurso e fazer com que o CAM2 Measure aqui
determine se a dimensão está fora da tolerância.

Nominais
O que é um Nominal?
Um nominal é o valor verdadeiro de um recurso. Os valores medidos de uma
peça devem ser iguais ou o mais próximo possível do valor nominal. Compare
medições a nominais para ver se uma peça é boa ou ruim (ou para atualizar a
impressão).

Tipos de nominais
O departamento de engenharia ou de projeto fornecerá um arquivo CAD
(Computer Aided Design, Projeto auxiliado por computador) tridimensional ou
uma cópia impressa que contém as informações nominais da peça. O CAM2
Measure permite várias maneiras de inserção de nominais no arquivo para
comparação das medições.

1 Digitar valores: Círculos, Cones, Cilindros, Elipses, Linhas, Planos,


Pontos, Ranhuras e Esferas são criados digitando o valor conhecido.
Isto é normalmente usado ao trabalhar com um desenho em papel ou
cópia impressa, em vez de uma cópia eletrônica do arquivo CAD.

2 A partir do CAD: Importe modelos CAD por meio de IGES, VDA,


STEP, CATIA ou Pro/ENGINEER. Em seguida, selecione o recurso na
tela para adicioná-lo ao banco de dados do CAM2 Measure como um
nominal.

3 Construir um nominal: Às vezes, ao trabalhar com dados do CAD, os


orifícios e outros recursos não são exibidos como entidades separadas,
mas só existem como bordas de superfícies ou sólidos. O CAM2 Measure
consegue construir um nominal selecionando pontos ao longo da borda
recortada de uma superfície.

73
Capítulo 10: Verificação de uma peça
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

CAD para alinhamentos de peça


Nominais são considerados CAD e medições são consideradas a Peça. Para
comparar os dados medidos com nominais, um alinhamento do tipo CAD para
peça deve ser completado. Este curso se concentrará nos dois comandos:
CAD=PEÇA e ITERATIVO.

CAD=Peça
Essa função requer que seja construído algum tipo de sistema de coordenadas
na peça que esteja utilizando recursos medidos. Selecionar CAD=PEÇA define
o sistema de coordenadas atual igual ao CAD ou ao sistema de coordenadas
Nominal. Isso irá sobrepor as medidas nos dados do CAD ou nominais.

Para utilizar CAD=PEÇA, o sistema de coordenadas da peça deve correspon-


der ao sistema de coordenadas dos dados do CAD ou nominais. Em muitos
casos, a origem do sistema de coordenadas não estará na peça. Uma rotação ou
translação deve ser realizada para que o sistema de coordenadas da peça cor-
responda aos dados do CAD ou nominais.

A opção ESCALA permite que o operador ajuste a escala de medição da peça e


faça ajustes para alterações da temperatura do ambiente.

OBSERVAÇÃO: Use essa funcionalidade somente para peças muito grandes


e se estiver fazendo medições durante um longo período de tempo.

Tópicos importantes - verificação de uma


peça
• Dados nominais são os valores da peça conforme foi projetada.

• Dados nominais podem ser criados de três maneiras diferentes: A partir


do CAD, de Digitar valores e de Construir nominais.

• Um alinhamento do tipo CAD para peça deve ser realizado para com-
parar medidas com nominais.

74
Capítulo 10: Verificação de uma peça
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 11: Prática de verificação


de uma peça
Exercício prático
Obtenção dos nominais
Neste exercício, verifique a base da peça de demonstração utilizando o desenho
de referência.

FIGURA 11-1 Peça de demonstração Faro

Recursos de dados são especificados na impressão. A superfície superior repre-


senta Dado A, a borda esquerda representa Dado B e o círculo central, Dado C.
Como a impressão não mostra um sistema de coordenadas X, Y, Z, Dado A
representará o plano XY, Dado B representará o eixo X e Dado C representará
a origem do sistema de coordenadas (isso pode variar conforme a peça).

75
Capítulo 11: Prática de verificação de uma peça
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Configuração de alinhamento
Comece com um novo arquivo e carregue as preferências de peças corretas
para trabalhar nesta prática.

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione NOVO.

2 ❑ Clique em NÃO para salvar as alterações.

• Unidades de desenho = milímetros.


• Clique em OK.

FIGURA 11-2 Unidades de desenho

3 ❑ No menu ARQUIVO, selecione PREFERÊNCIAS.

4 ❑ Em PREFERÊNCIAS DA PEÇA, clique em CARREGAR.

• Escolha o arquivo Metric-


0.25mm.xpp.
• Clique em ABRIR.

FIGURA 11-3 Tolerâncias de carga

5 ❑ Clique em OK.

6 ❑ No menu MEDIR, selecione PLANO.

7 ❑ Meça Dado A como um plano.

• Tome quatro ou cinco


pontos na parte superior
da placa, pressionando o
botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e
pressione o botão
VOLTAR.

FIGURA 11-4 Medir plano XY

76
Capítulo 11: Prática de verificação de uma peça
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

8 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = DATUM_A.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 11-5 Resultados de plano

9 ❑ No menu MEDIR, selecione LINHA < LINHA BIDIMENSIONAL.

10 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_DATUM_A. Esse


será o plano para o qual os pontos serão
projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 11-6 Selecionar plano

11 ❑ Meça Dado B como uma linha.

• Tome quatro ou cinco


pontos na parte lateral
da placa pressionando
o botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e
pressione o botão
VOLTAR.

FIGURA 11-7 Medir eixo X

77
Capítulo 11: Prática de verificação de uma peça
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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12 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = DATUM_B.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 11-8 Resultados de linha

13 ❑ No menu MEDIR, selecione CÍRCULO.

14 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_DATUM_A. Esse


será o plano para o qual os pontos serão
projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 11-9 Selecionar plano

15 ❑ Meça Dado C como um círculo.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do cír-
culo pressionando o
botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR para
compensação.

FIGURA 11-10 Medir círculo 9

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Capítulo 11: Prática de verificação de uma peça
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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16 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = DATUM_C.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 11-11 Resultados de círculo

17 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione SISTEMA DE COORDENADAS <


3-2-1.

• Selecionar um plano = M_DATUM_A.


• Direção do plano = +XY.
• Eixo de linha definida = M_DATUM_B.
• Direção do eixo = +X.
• Selecionar origem = M_DATUM_C.
• Escolha o botão de opção Construído.
• Clique em OK.
FIGURA 11-12 Sistema de coordenadas 3-2-1

18 ❑ Clique em OK para aceitar os resultados.

19 ❑ No menu ALINHAMENTO, selecione CAD=PEÇA.

• Sistema de coordenadas medido =


C_COORDSYS001.
• Sistema de coordenadas nominal =
*WORLD*.
• Opção de escala = NONE.
• Clique em OK.
FIGURA 11-13 Alinhamento CAD=Peça

20 ❑ Clique em OK para aceitar os resultados.

79
Capítulo 11: Prática de verificação de uma peça
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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Isso salva a posição da peça como um alinhamento.

Comece a verificação dos recursos da peça. Lembre-se de executar o alinha-


mento de tipo CAD para Peça para ver os valores medidos comparados aos
nominais.

FIGURA 11-14 Alinhamento de dado

Medição de recursos e adição de nominais


Após a identificação de X, Y e Z na impressão, os valores de XYZ e do diâmetro
podem ser extraídos da impressão:

; < = 'LkPHWUR

Círculo 1 0,00 mm 70,00 mm 0,00 mm 20,00 mm


Círculo 3 70,00 mm 0,00 mm 0,00 mm 20,00 mm
Círculo 5 0,00 mm -70,00 mm 0,00 mm 20,00 mm
Círculo 7 -70,00 mm 0,00 mm 0,00 mm 20,00 mm

Meça os círculos 1, 3, 5 e 7 no círculo do parafuso, começando pelo Círculo 1,


conforme indicado no desenho de referência da base da peça de demonstração.

80
Capítulo 11: Prática de verificação de uma peça
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1 ❑ No menu MEDIR, selecione CÍRCULO.

2 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_DATUM_A. Esse


será o plano para o qual os pontos serão
projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 11-15 Selecionar plano

3 ❑ Meça o Círculo 1.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do cír-
culo pressionando o
botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR para
compensação.
• Etiqueta =
CIRCLE001_I.
FIGURA 11-16 Medir círculo 1

4 ❑ Clique na guia NOMINAIS.

• Clique no botão DIGITAR


.

FIGURA 11-17 Guia Nominal de Resultados

81
Capítulo 11: Prática de verificação de uma peça
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 ❑ 'LJLWHDVLQIRUPDo}HVGRVQRPLQDLV

• X= 0,0, Y = 70,0, Z = 0,0, Diâmetro =


20,00.
• I = 0, J = 0, K = 1.
• Sistema de coordenadas =
C_COORDSYS001.
• Selecione o botão de opção NOMINAL.
• Clique em OK.
• Clique em OK para aceitar os resultados.
FIGURA 11-18 Construir círculo com valores digitados

6 ❑ Clique na guia TOLERÂNCIAS.

• X= marcado, Tol. supe-


rior = 0,25, Tol. inferior =
-0,25.
• Y= marcado, Tol. supe-
rior = 0,25, Tol. inferior =
-0,25.
• Z= marcado, Tol. superior
= 0,25, Tol. inferior =
-0,25.

• Diâmetro = marcado, Tol. superior = 0,25, Tol. inferior = -0,10.


• MMC = desmarcado.
• Formato = desmarcado.
• RMS = desmarcado.
• Desv. padrão = desmarcado.
• RFS = desmarcado.
FIGURA 11-19 Guia Tolerância de Resultados

7 ❑ Clique no botão SALVAR EM PREFERÊNCIAS. Isso salvará as infor-


mações de tolerância do próximo círculo.

82
Capítulo 11: Prática de verificação de uma peça
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8 ❑ Clique na guia RELATÓRIO e observe os desvios entre os valores


medido e nominal.

FIGURA 11-20 Resultados tabulares

9 ❑ Clique em OK para aceitar o círculo.

10 ❑ Meça o Círculo 3.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do cír-
culo pressionando o
botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR para
compensação.
• Etiqueta =
CIRCLE003_I.
FIGURA 11-21 Medir círculo 3

83
Capítulo 11: Prática de verificação de uma peça
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11 ❑ Clique na guia NOMINAIS.

• Clique no botão DIGITAR


.

FIGURA 11-22 Guia Nominal de Resultados

 ❑ 'LJLWHDVLQIRUPDo}HVGRVQRPLQDLV

• X= 70,0, Y = 0,0, Z = 0,0,


Diâmetro = 20,00.
• I = 0, J = 0, K = 1.
• Sistema de coordenadas =
C_COORDSYS001.
• Selecione o botão de opção NOMINAL.
• Clique em OK.
• Clique em OK para aceitar os resultados.
FIGURA 11-23 Construir círculo com valores digitados

13 ❑ Clique em OK para aceitar o círculo.

84
Capítulo 11: Prática de verificação de uma peça
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14 ❑ Meça o Círculo 5.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do cír-
culo pressionando o
botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR para
compensação.
• Etiqueta =
CIRCLE005_I.
FIGURA 11-24 Medir círculo 5

15 ❑ Clique em OK para aceitar os resultados. O nominal será criado em


Verificar recursos.

16 ❑ Meça o Círculo 7.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do cír-
culo pressionando o
botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR para
compensação.
• Etiqueta =
CIRCLE007_I.
FIGURA 11-25 Medir círculo 7

17 ❑ Clique em OK para aceitar os RESULTADOS. O nominal será criado em


Verificar recursos.

85
Capítulo 11: Prática de verificação de uma peça
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Adição de um nominal por meio de Verificar recursos


1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione VERIFICAR RECURSOS.

2 ❑ Selecione M_CIRCEL005_I na lista SELECIONAR UM RECURSO.

3 ❑ Clique na guia NOMINAIS.

4 ❑ Clique no botão DIGITAR .

 ❑ 'LJLWHDVLQIRUPDo}HVGRVQRPLQDLV

• X= 0,0, Y = -70,0, Z = 0,0,


Diâmetro = 20,00.
• I = 0, J = 0, K = 1.
• Sistema de coordenadas =
C_COORDSYS001.
• Selecione o botão de opção NOMINAL.
• Clique em OK.
• Clique em OK para aceitar os resultados.
FIGURA 11-26 Construir círculo com valores digitados

6 ❑ Selecione M_CIRCEL007_I na lista SELECIONAR UM RECURSO.

7 ❑ Clique no botão DIGITAR .

 ❑ 'LJLWHDVLQIRUPDo}HVGRVQRPLQDLV

• X= -70,0, Y = 0,0, Z = 0,0,


Diâmetro = 20,00.
• I = 0, J = 0, K = 1.
• Sistema de coordenadas =
C_COORDSYS001.
• Selecione o botão de opção NOMINAL.
• Clique em OK.
• Clique em OK para aceitar os resultados.
FIGURA 11-27 Construir círculo com valores digitados

86
Capítulo 11: Prática de verificação de uma peça
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Impressão e salvamento de um relatório de texto


1 ❑ Clique no botão IMPRIMIR.

2 ❑ Digite as seguintes informações na caixa de diálogo ESPECIFICAR


INFORMAÇÕES DE CABEÇALHO:

• Nome do operador = seu nome.


• Nome da peça = Verificação de
uma peça.
• Número de série da peça atual = 0001.
• Clique em OK.

FIGURA 11-28 Especificar informações de cabeçalho

3 ❑ A LISTA DE RELATÓRIO mostra a lista de recursos para o relatório.

• Cabeçalho = Cabeçalho.
• Formato = Tabular.
• Figura = marcado.
• Observações = desmarcado.
• Erro de calibração = desmarcado.
• Listas = *DEFAULT LIST*.
• Todos os recursos que estão “Ativos”
no relatório terão uma marca de seleção
na coluna ATIVAR/DESATIVAR. Para
adicionar ou remover recursos do
relatório, clique na caixa de seleção à
esquerda do recurso.
• Clique em OK.
FIGURA 11-29 Lista de relatório

OBSERVAÇÃO: O Cabeçalho e Formato padrão para o CAM2 Measure são


armazenados em Preferências da peça. O padrão é Cabeçalho e Tabular.

4 ❑ A caixa de diálogo VISUALIZAR RELATÓRIO exibe uma visualização do


relatório.

87
Capítulo 11: Prática de verificação de uma peça
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

5 ❑ Clique no botão SALVAR para criar um arquivo do relatório.

• Nome do arquivo
= Verifi-
cação de uma
peça.
• Salvar como tipo
= Arquivos
MHTML
(*.mht).
• Clique no botão
SALVAR.

FIGURA 11-30 Salvar relatório

6 ❑ Clique em OK para sair da caixa de diálogo VISUALIZAR RELATÓRIO.

7 ❑ Clique em OK para sair da caixa de diálogo VERIFICAR RECURSOS.

Salvar as medidas
1 ❑ 1RPHQXARQUIVOVHOHFLRQHSALVAR COMO.

 ❑ A caixa de diálogo SALVAR COMO é exibida.

• Nome do arquivo = Verificação de


uma peça.
• Salvar como tipo = CAM2 Measure
(*.sat).
• Clique em SALVAR.

FIGURA 11-31 Salvar como

88
Capítulo 11: Prática de verificação de uma peça
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 12: Verificação de uma


peça com o CAD
• OBJETIVO: O instrutor irá demonstrar como usar o CAD
como nominais e estabelecer alinhamentos. O CAM2 SPC
Graph será usado para criar um relatório gráfico. Depois de
concluir esta seção, o aluno aprenderá como usar o CAD
como nominais e gerar relatórios gráficos.

Por que trabalhar com o CAD?


O CAM2 Measure pode utilizar o CAD como nominais para medição.
O CAM2 Measure ajuda a facilitar isso.

Terminologia CAD
Tipos de dados do CAD
Modelo em arame: essas entidades definem o contorno de uma peça. Elas
podem incluir pontos, círculos, arcos, linhas, polilinhas e splines. Uma polili-
nha é um grupo de segmentos de linha unidos para aproximar uma curva. Uma
spline é uma curva simples.

Superfície: uma superfície é utilizada para definir o limite externo de uma


peça. As superfícies são normalmente utilizadas para definir a geometria de
peças curvas complexas, como peças de chapa de metal automotivas e aeroes-
paciais. As superfícies são muito comuns na criação de caminhos de recorte
das ferramentas de recorte CNC.

Sólido: um modelo sólido também é utilizado para definir o limite externo de


uma peça, mas os sólidos têm espessura ou massa. A modelagem sólida é
comum no projeto de várias peças. Muitos sistemas CAD começam com um
modelo sólido e depois criam os desenhos bidimensionais e as superfícies tridi-
mensionais a partir do sólido.

IGES
O IGES (Initial Graphics Exchange Standard, Padrão de intercâmbio de gráfi-
cos inicial) foi criado para padronizar a transferência de dados entre diferentes
sistemas CAD. Ele funciona muito bem para entidades de superfície e modelo
em arame, mas não para texto e dimensões.

89
Capítulo 12: Verificação de uma peça com o CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

STEP
O STEP é um novo formato de intercâmbio de dados que incorpora informa-
ções sobre modelo em arame, superfície e sólido.

VDA
O VDA é semelhante ao IGES, porque é um padrão utilizado para traduzir
dados entre sistemas CAD diferentes. O VDA é mais difundido na Europa.

Gabarito de medição
O comando Gabarito de medição oferece um método rápido para criar nomi-
nais, atribuir nominais e orientar o operador na medição da peça. O Gabarito
de medição pode ser utilizado a qualquer momento durante o processo de
medição, mas ele economiza tempo em tarefas preliminares de medição e de
alinhamento.

OBSERVAÇÃO: Um arquivo CAD não necessariamente executa o comando


GABARITO DE MEDIÇÃO.

Alinhamento iterativo (melhor ajuste)


O alinhamento ITERATIVO permite a utilização de vários recursos redutíveis a
pontos e a realização do melhor ajuste em seus valores nominais correspondentes.

1
3
7
M
5

1
7

3
5

FIGURA 12-1 M = Dados medidos N =Dados nominais

90
Capítulo 12: Verificação de uma peça com o CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

M
1
7

3
5

FIGURA 12-1 M = Dados medidos N =Dados nominais

Uma diferença do alinhamento ITERATIVO em relação ao CAD=PEÇA é que o


ITERATIVO não requer um sistema de coordenadas. O CAM2 Measure utilizará
o sistema de coordenadas definido no modelo CAD.

Associação nominal automática


Depois da conclusão de um alinhamento CAD para peça, o CAM2 Measure
procura automaticamente o recurso nominal mais próximo e o associa à medi-
ção atual. Nominal automático é uma opção em PREFERÊNCIAS. Essa opção
é ATIVADA quando o CAM2 Measure é instalado.

OBSERVAÇÃO: Alterar a etiqueta do recurso medido na caixa de diálogo


RESULTADOS também alterará qualquer nominal que tenha sido automati-
camente associado.

Tópicos importantes - verificação de uma


peça com o CAD
• Arquivos CAD podem ser importados de arquivos IGES, STEP, VDA,
CATIA ou Pro/E CAD.

• Sempre importe os dados CAD antes da medição.

• Pelo menos três recursos redutíveis a ponto são necessários para um


alinhamento Iterativo.

91
Capítulo 12: Verificação de uma peça com o CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 13: Prática de verificação


de uma peça com CAD
Exercício prático
Importação de um arquivo IGES
Sempre importe os dados CAD antes de fazer quaisquer medições. Se os recur-
sos forem medidos antes e, em seguida, os dados CAD forem importados, os
resultados podem ser insatisfatórios porque os dados CAD e as medições
podem não se alinhar adequadamente.

1
C P3 8 2 P4 D
9
10
F 7 3

A 4 B
P1 6 P2

FIGURA 13-1 Peça de demonstração FARO

Comece com um novo arquivo e carregue as preferências de peças corretas


para trabalhar nesta prática.

93
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione NOVO.

2 ❑ Clique em NÃO para salvar as alterações.

• Unidades de desenho = milímetros.


• Clique em OK.

FIGURA 13-2 Unidades de desenho

3 ❑ No menu ARQUIVO, selecione PREFERÊNCIAS.

4 ❑ Em PREFERÊNCIAS DA PEÇA, clique em CARREGAR.

• Escolha o arquivo Metric-


0.25mm.xpp.
• Clique em ABRIR.

FIGURA 13-3 Tolerâncias de carga

5 ❑ Clique em OK.

6 ❑ No menu ARQUIVO, selecione IMPORTAR CAD.

• Navegue até o diretório CAM2 Measure/


Tutorial.
• Nome de arquivo =
FARO_Demo_Part1.igs.
• Arquivos do tipo = Spatial IGES
(*.IGS).
• Clique em ABRIR.
FIGURA 13-4 Importar desenho CAD

94
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

7 ❑ No menu EXIBIR, selecione ZOOM < ZOOM TOTAL para ajustar o


modelo CAD na tela.

FIGURA 13-5 FARO_Demo_Part1.igs

OBSERVAÇÃO: O CAM2 MEASURE pode importar os formatos IGES,


VDA, STEP, Pro Engineer e CATIA.

Medição dos recursos de alinhamento


Os Círculos 1, 3 e 7 são os recursos utilizados no Alinhamento. Utilize o
comando Gabarito de medição e escolha os três recursos nominais a partir do
modelo CAD. O comando MEDIR GABARITO automaticamente orientará o
operador através da medição dos três círculos.

1 ❑ No menu MEDIR, selecione GABARITO DE MEDIÇÃO.

• No menu suspenso ADICIONAR UM NOMINAL,


selecione Círculo.

• Selecione o botão DA TELA .

FIGURA 13-6 Gabarito de medição

95
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

2 ❑ Adicione Círculo 1 ao Gabarito de medição.

• Clique em Círculo 1 no
modelo CAD utili-
zando o mouse.

FIGURA 13-7 Círculo 1

3 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = CIRCLE001.
• Clique em OK para aceitar.
O Círculo 1 estará destac-
ado em vermelho.

FIGURA 13-8 Resultados do Círculo 1

4 ❑ Adicione Círculo 3 ao Gabarito de medição.

• Clique em Círculo 3 no
modelo CAD utili-
zando o mouse.

FIGURA 13-9 Círculo 3

96
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

5 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = CIRCLE003.
• Clique em OK para aceitar.
O Círculo 1 e o Círculo 3
estarão destacados em
vermelho.

FIGURA 13-10 Resultados do Círculo 3

6 ❑ Adicione Círculo 7 ao Gabarito de medição.

• Clique em Círculo 7
no modelo CAD utili-
zando o mouse.

FIGURA 13-11 Círculo 7

7 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = CIRCLE007.
• Clique em OK para aceitar.
O Círculo 1, Círculo 3 e
Círculo 7 estarão destaca-
dos em vermelho.

FIGURA 13-12 Resultados do Círculo 7

97
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

8 ❑ Clique com o botão direito do mouse na tela do CAD para aceitar os


três círculos e retorne ao Gabarito de medição.

FIGURA 13-13 Gabarito de medição

9 ❑ Clique em OK para executar o gabarito.

Lembre-se que círculos são recursos bidimensionais e exigem um plano. Um


plano não foi medido; no entanto, o CAM2 tem a opção de definir um plano
durante um comando de recurso bidimensional.

10 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = DEFINE. Esse será o


plano para o qual os pontos serão projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 13-14 Selecionar plano

Observe que o Círculo 1 está destacado em vermelho. Isso é para guiar até o
círculo correto.

11 ❑ Meça o plano na parte superior da placa.

• Tome quatro ou cinco


pontos na parte superior
da placa pressionando o
botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e
pressione o botão
VOLTAR.

FIGURA 13-15 Medir plano XY

98
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

12 ❑ Meça o círculo 1.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do cír-
culo pressionando o
botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 13-16 Medir círculo 1

13 ❑ Observe os resultados e clique em OK para continuar.

14 ❑ Para cada medição de círculo, a caixa de diálogo SELECIONAR PLANO


é exibida.

• Selecionar um plano = M_CIRCLE001. Esse


será o plano para o qual os pontos serão pro-
jetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 13-17 Selecionar plano

15 ❑ Meça o Círculo 3.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do cír-
culo pressionando o
botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 13-18 Medir círculo 3

99
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

16 ❑ Para cada medição de círculo, a caixa de diálogo SELECIONAR PLANO é


exibida.

• Selecionar um plano = M_CIRCLE001. Esse


será o plano para o qual os pontos serão pro-
jetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 13-19 Selecionar plano

17 ❑ Meça o Círculo 7.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do
círculo pressionando o
botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 13-20 Medir círculo 7

FIGURA 13-21 Resultados da medição

100
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Configuração de um alinhamento iterativo


1 ❑ No menu ALINHAMENTO, selecione ITERATIVO.

• Opções selecionadas = M_CIRCLE001,


M_CIRCLE003, M_CIRCLE007.
• Definir pesos = desmarcada.
• Opção de escala = Nenhuma.
• Clique em OK.

FIGURA 13-22 Alinhamento iterativo

2 ❑ A caixa de diálogo RESULTADOS DO ALINHAMENTO ITERATIVO mostra


agora os resultados em tempo real dos cálculos de iteração. Quando
uma solução é alcançada, o comando pára. Os cálculos podem ser
resolvidos rapidamente, parecendo não haver alterações.

• Marque a opção ERRO MÁX. do


Alinhamento iterativo. Para essa
peça, o valor deve estar na
tolerância.
• Observe o erro entre cada um dos
círculos medidos e seu nominal
associado.
• Clique em OK para aceitar os
resultados.

FIGURA 13-23 Resultados do alinhamento iterativo

101
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Medir os recursos remanescentes


Agora que a peça foi alinhada aos dados CAD, continue a medir os recursos
restantes da peça. Note que durante a medição de recursos, uma representação
do sensor na tela exibe a localização atual do sensor.

1 ❑ No menu MEDIR, selecione CÍRCULO.

2 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_CIRCLE001. Esse


será o plano para o qual os pontos serão pro-
jetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 13-24 Selecionar plano

OBSERVAÇÃO: Todos os círculos dessa peça estão no mesmo plano. Por-


tanto, qualquer um dos círculos pode ser selecionado como o plano para o
próximo círculo medido.

3 ❑ Meça o Círculo 5.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do
círculo pressionando o
botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 13-25 Medir círculo 5

Observe que há mais informações na caixa de diálogo RELATÓRIO para cada


círculo medido. Depois de concluir um alinhamento CAD para peça, o CAM2
Measure procura um nominal. Se um nominal for encontrado, ele será automa-
ticamente associado ao recurso medido e a comparação entre valor medido e
valor nominal será exibida.

102
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

4 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta =
CIRCLE005_I.
• Clique em OK para
aceitar os resultados.

FIGURA 13-26 Resultados do Círculo 5

Salvar os dados de medição


1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione SALVAR COMO.

2 ❑ A caixa de diálogo SALVAR COMO é exibida.

• Nome do arquivo = Cad para Peça.


• Salvar como tipo = CAM2 Measure
(*.sat).
• Clique em SALVAR.

FIGURA 13-27 Salvar como

Criação de um relatório gráfico


O CAM2 SPC Graph é o acessório de relatórios gráficos para o CAM2 Measure.
Ele é usado para criar relatórios que podem comunicar os resultados das medições
a outras pessoas.

103
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Salvamento dos dados como relatório gráfico


1 ❑ Ajuste a visualização do modelo CAD a ser exibido no relatório.

Teclas Comando
Ajuda
É
Mais zoom
i
Menos zoom
o
Zoom total (página inteira)
e
Zoom na janela
w
Zoom dinâmico
c
Pan dinâmico
v
Arrastar
WUXV
Girar
C+WUXV
Regenerar (regenera a imagem na tela)
r
Vista do dispositivo (aponte o sensor e pres-
a sione o botão AVANÇAR para definir a vista)
Vista superior
^
Vista lateral
%
Vista frontal
$
Desliga a DRO (digital read out, leitura digital)
d
Vista isométrica sudeste
&
Vista isométrica sudoeste
*
Vista isométrica nordeste
(
Vista isométrica noroeste
)
104
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

2 ❑ No menu ARQUIVO, selecione RELATÓRIOS GRÁFICOS <


EXPORTAR TEXTO.

• EXPORTAR TEXTO DE MEDIÇÃO = marcado.


• Exportar figura = marcado.
• Clique em OK.
FIGURA 13-28 Exportar para SPC Graph

3 ❑ Digite as seguintes informações na caixa de diálogo ESPECIFICAR


INFORMAÇÕES DE CABEÇALHO:

• Nome do operador = seu nome.


• Nome da peça = CAD para Peça.
• Número de série da peça atual = 0001.
• Clique em OK.

FIGURA 13-29 Especificar informações de cabeçalho

4 ❑ Dê nome ao Arquivo de imagem para o SPC Graph.

• Nome da vista= Vista 1.


• Clique em OK.

FIGURA 13-30 Nome da peça/vista

A figura da peça e todos os dados de medição foram salvos em um arquivo.

105
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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Utilização do CAM2 SPC Graph

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione RELATÓRIOS GRÁFICOS < SPC


GRAPH. Isso inicia outro aplicativo, o CAM2 Measure continua em
execução.

FIGURA 13-31 SPC Graph

2 ❑ No lado esquerdo da tela está a janela LISTA DE PEÇAS. Clique duas


vezes com o botão esquerdo do mouse em CAD PARA PEÇA.

FIGURA 13-32 Treinamento CAD para Peça

• A janela PEÇA será adicionada à parte superior da janela LISTA DE


PEÇAS e exibe uma árvore que contém as pastas de arquivos de
medição e arquivos de figuras.

• Um Gabarito mestre é carregado na tela direita.

106
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
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3 ❑ Sob a pasta Desenho, clique duas vezes com o botão esquerdo do


mouse no arquivo VIEW1.EMF.

FIGURA 13-33 Adição da vista

• A figura é adicionada à tela.

• Clique e arraste a figura para posicioná-la na tela.

• Clique e arraste os cantos da figura para alterar o tamanho.

4 ❑ Sob a pasta Medições, clique duas vezes com o botão esquerdo do


mouse no arquivo 0001.MES.

• O arquivo é expandido mostrando todos os recursos


contidos no arquivo de medição.

FIGURA 13-34 Árvore de lista de peças

107
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

5 ❑ Clique duas vezes com o botão esquerdo do mouse em qualquer


recurso para adicioná-lo ao gabarito.

• Uma tabela das medições é adi-


cionada à tela. Observe que
uma seta aponta para o recurso
na vista CAD.
• Clique na tabela e arraste-a para
movê-la pelo gabarito. Observe
que a seta sempre aponta para o
recurso medido.
• Para remover uma tabela do
gabarito, clique com o botão
esquerdo do mouse na tabela para
selecioná-la. No menu EDITAR,
selecione RECORTAR. Isso não
remove os dados do banco de
dados, apenas remove a tabela
da tela.
FIGURA 13-35 Adição de uma tabela

6 ❑ Modifique o formato de qualquer tabela. Clique com o botão esquerdo


do mouse na tabela para selecioná-la.

7 ❑ No menu FORMATO , selecione MODIFICAR TABELA.

• ESTILOS alterará o tipo de tabela.


• COR FORA DA TOLERÂNCIA e COR DENTRO DA
TOLERÂNCIA definem a cor do texto da coluna
Desvio para o estilo Simples com erro.
• MOSTRAR RFS e MOSTRAR MMC adicionarão o
valor de RFS ou MMC a um quadro para recursos
redutíveis a ponto.
FIGURA 13-36 Opções de tabela

108
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Salvamento do relatório

Quando terminar de organizar as tabelas e a vista CAD na tela, salve-a como


um relatório.

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione SALVAR COMO.

• Selecione GABARITO DA PEÇA.


• Clique em SALVAR.

FIGURA 13-37 Salvamento de um gabarito da peça

Isso é chamado um Gabarito de peça, porque pode ser utilizado para várias sessões
de medição.

2 ❑ Salve o arquivo.

• Nome do arquivo = Página 1.


• Salvar como tipo = Arquivos AG2Doc
(*.ag2).
• Clique em SALVAR.
FIGURA 13-38 Salvar como

109
Capítulo 13: Prática de verificação de uma peça com CAD
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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Capítulo 14: Dimensões avançadas


• OBJETIVO: Compreender como aplicar o GD&T (Geometric
Dimensioning and Tolerancing, Dimensionamento e tolerância
geométrica) a recursos do CAM2. Após completar esta seção,
o aluno estará apto a aplicar o GD&T à inspeção de peças.

Características e símbolos geométricos


PLANICIDADE

RETILINIDADE

CIRCULARIDADE (REDONDEZA)

CILINDRICIDADE

PERPENDICULARIDADE

ANGULARIDADE

PARALELISMO

POSIÇÃO

CONCENTRICIDADE

M MMC (CONDIÇÃO MÁXIMA DO MATERIAL)

S RFS (INDEPENDENTE DO TAMANHO DO RECURSO)

ZONA OU RECURSO DE TOLERÂNCIA DIAMETRAL


Ø
(CILÍNDRICA)

8.00 DIMENSÃO BÁSICA OU EXATA

A SÍMBOLO DE RECURSO DE DADO

Ø .020 A B C CUADRO DE CONTROLE DO RECURSO

Ø.250 ALVO DE DADO


C1

111
Capítulo 14: Dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Dimensões de formato
Dimensões de formato são as mais simples do GD&T, pois a medição é com-
parada a 0,0 ou à geometria perfeita. O dado é o próprio recurso. O CAM2
Measure cria um recurso de formato que utiliza os dados medidos de um plano,
uma linha, um círculo ou um cilindro para calcular o valor fora da tolerância.

Dimensões de orientação
Dimensões de orientação definem o espaço ou a interferência criada quando
duas superfícies são colocadas juntas. Essas dimensões são somente um pouco
mais complexas, porque elas requerem um recurso e um dado. O dado é consi-
derado infinito e o valor da dimensão de orientação está acima do compri-
mento do recurso, ou é um valor digitado.

Paralelismo
Recurso
Quando dois planos paralelos se encontram, eles
devem casar perfeitamente. Se não forem paralelos, Dado
ficará um espaço entre eles quando forem colocados
juntos. Paralelismo é o espaço. O paralelismo pode ser
utilizado com qualquer recurso redutível a um
plano ou uma linha. Paralelismo

Perpendicularidade Perpendicularidade

A perpendicularidade foi desenvolvida para mostrar o


espaço criado pelos recursos a um ângulo reto Recurso

em relação ao dado. A perpendicularidade pode ser


utilizada com qualquer recurso redutível a plano ou Dado

linha.
Concentricidade
Informa se um recurso redutível a uma linha está na Recurso
mesma linha central que o dado. Isso é utilizado para
verificar se um pino e um orifício casarão perfeita- Dado
mente. Se o pino não for concêntrico ao orifício (isto
é, se estiver muito inclinado), o pino interferirá
x 2 = Concentricidade
nas bordas do orifício.

112
Capítulo 14: Dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Dimensões de posição real


Posição real é na realidade muito mais fácil do que muitos imaginam. O quadro
de controle do recurso parece ser complicado, mas não é. Basta alinhar aos
dados utilizando um sistema de coordenadas com um alinhamento
CAD = PEÇA e verificar a posição.

Associe o nominal adequado na caixa de diálogo RESULTADOS. Na guia


tolerâncias ative MMC ou RFS, dependendo de qual estiver indicado.
Altere a tolerância RFS ou MMC para o valor indicado no quadro de controle.
Vários esquemas de dados requerem vários alinhamentos.

RFS (Regardless of Feature Size,


Independente do tamanho do Me
did

No
recurso) tol.

mina
.
Zona

l
Esta condição de tolerância da posição real é a
tolerância especificada para a posição de um
recurso – Independente do tamanho do recurso.
Em geral, o tamanho é o diâmetro de um círculo.
½ RFS ou MMC
Como este é um valor bidimensional, o ponto
nominal é projetado para o plano medido do círculo antes da distãncia ser cal-
culada. A distância bidimensional entre o centro do círculo nominal e o círculo
medido, multiplicada por dois (2), é a RFS e MMC.

MMC (Maximum Material Tolerância e


xte
Condition, Condição máxima r na
Tolerância in
do material) ter
na

Tol. bônus

Esta condição de tolerância da posição real é a Zona tol.

tolerância especificada para a posição de um


recurso utilizando a Condição máxima do
REAL
material. A tolerância da posição é alterada de
acordo com o tamanho medido do recurso.
NOMINAL
Para um orifício, o diâmetro no limite inferior
da faixa de tolerância (o mínimo ao qual pode chegar) é o valor utilizado no
cálculo da MMC. Para um pino, o diâmetro no limite superior da faixa de tole-
rância (o máximo ao qual pode chegar) é o valor utilizado no cálculo da MMC.
Se o tamanho do recurso não estiver na condição máxima do material, a dife-
rença entre o valor real e a condição máxima do material é acrescentada, como
um bônus, à tolerância da posição.

113
Capítulo 14: Dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

• À medida que o orifício aumenta de tamanho, aumenta a tolerância


da posição. Isso significa que, mesmo se o centro do orifício estiver
fora de tolerância, um pino inserido no orifício terá algum espaço
para se ajustar.

• À medida que o pino diminui de tamanho, aumenta a tolerância da


posição. Isso significa que, mesmo que o centro do pino esteja fora
de tolerãncia, o pino se ajustará ao orifício.

Por exemplo:

A tolerância MMC em um orifício é 0,50, o diâmetro nominal é 20,0 ±


0,10. Se o orifício estiver em seu limite mínimo (Condição máxima do mate-
rial), a tolerância MMC estabelecida será aplicada. Quanto maior o orifício,
mais tolerância é permitida até que o limite superior de tolerância do orifício
seja atingido (Condição mínima do material).

Veja o seguinte:

Diâmetro: 20.0 ± 0.10


Tolerância MMC: 0.50
Tamanho do recurso Tolerância de posição
19,90 0,50 Isto é a MMC
19,95 0,55
20,00 0,60
20,05 0,65
20,10 0,70 Isto é a LMC

Se a MMC não for especificada, o RFS será implícito.

As tolerências RFS e MMC são definidas na guia TOLERÂNCIA para o recurso.


Acesse a guia TOLERÂNCIA de um recurso através da caixa de diálogo
RESULTADOS ou VERIFICAR RECURSOS.

Tópicos importantes – Dimensões avançadas


• Se a MMC não estiver especificada na impressão, a tolerância RFS
poderá ser assumida.

• Ao medir as tolerâncias de posição real, o alinhamento no CAM2


Measure deve ser baseado nos dados do desenho.

• O software CAM2 Measure armazena as informações de tolerância


relativas a cada recurso individualmente. Todas as informações do qua-
dro de controle (diâmetro, tolerâncias, informações sobre posição real,
circularidade, etc.) são atribuídas ao recurso.
114
Capítulo 14: Dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 15: Prática de dimensões


avançadas
PRÁTICA – Dimensões avançadas
Verifique a peça seguindo as dimensões deste desenho. Comece localizando os
símbolos de recurso de dado.

FIGURA 15-1 Peça de demonstração Faro

115
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione NOVO.

2 ❑ Clique em NÃO para salvar as alterações.

• Unidades de desenho = milímetros.


• Clique em OK.

FIGURA 15-2 Unidades de desenho

3 ❑ No menu ARQUIVO, selecione PREFERÊNCIAS.

4 ❑ Em PREFERÊNCIAS DA PEÇA, clique em CARREGAR.

• Escolha o arquivo Metric-


0.50mm.xpp.
• Clique em ABRIR.

FIGURA 15-3 Tolerâncias de carga

5 ❑ Clique em OK.

6 ❑ No menu ARQUIVO, selecione IMPORTAR CAD.

• Navegue até o diretório CAM2 Measure/


Tutorial.
• Nome de arquivo =
FARO_Demo_Part3.igs.
• Arquivos do tipo = Spatial IGES
(*.IGS).
• Clique em ABRIR.
FIGURA 15-4 Importar desenho CAD

116
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

7 ❑ No menu EXIBIR, selecione ZOOM < ZOOM TOTAL para ajustar o


modelo CAD na tela.

FIGURA 15-5 FARO_Demo_Part3.igs

Construção de nominais
1 ❑ No menu CONSTRUIR , selecione PLANO < NOMINAL.

• O CAM2 Measure cri-


ará um plano com três
pontos.
• Utilize o mouse para
clicar em três pontos na
borda da superfície
superior. Observe a
BARRA DE AVISO para
obter instruções.
FIGURA 15-6 Construir plano XY

117
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

2 ❑ Escolha a direção do plano.

• Clique com o botão


ESQUERDO do mouse
para alternar o vetor de
modo que aponte para
cima.
• Clique com o botão
DIREITO do mouse para
aceitar o vetor.

FIGURA 15-7 Escolhr direção do vetor

3 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = PLANE001.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 15-8 Resultados do plano nominal

4 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione LINHA < NOMINAL.

• O CAM2 Measure cri-


ará uma linha com dois
pontos.
• Utilize o mouse para
clicar em um ponto na
borda da superfície
superior. Observe a
BARRA DE AVISO para
obter instruções.
FIGURA 15-9 Construir eixo X

OBSERVAÇÃO: Uma vez que uma linha nominal foi selecionada, somente
um ponto é requerido para definir a linha.

118
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

5 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = LINE001.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 15-10 Resultados da linha nominal

6 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione CÍRCULO < NOMINAL.

• O CAM2 Measure criará


um círculo com três pon-
tos.
• Clique com o botão
esquerdo do mouse em
um ponto na borda da
superfície superior.
Observe a BARRA DE
AVISO para obter
instruções.
FIGURA 15-11 Construir círculo 9

OBSERVAÇÃO: Uma vez que um círculo nominal foi selecionado, somente


um ponto é requerido para definir o círculo.

119
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

7 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = CIRCLE_9.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 15-12 Resultados de círculo

Criação de um alinhamento nominal


1 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione SISTEMA DE COORDENADAS <
3-2-1.

• Selecionar um plano = N_PLANE001.


• Direção do plano = +XY.
• Eixo de linha definida = N_LINE001.
• Direção do eixo = +X.
• Selecionar origem = N_CIRCLE_9.
• Escolha o botão de opção Nominal.
• Clique em OK.
FIGURA 15-13 Sistema de coordenadas 3-2-1

2 ❑ Clique em OK para aceitar o sistema de coordenadas.

120
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Medição dos recursos de dado


1 ❑ No menu MEDIR, selecione PLANO.

2 ❑ Meça o plano na parte superior da placa.

• Tome quatro ou cinco


pontos na parte superior
da placa, pressionando o
botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e
pressione o botão
VOLTAR.

FIGURA 15-14 Medir plano XY

3 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = DATUM_A.
• Dado = A.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 15-15 Resultados de plano

4 ❑ No menu MEDIR, selecione LINHA < LINHA BIDIMENSIONAL.

5 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_DATUM_A. Esse


será o plano para o qual os pontos serão
projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 15-16 Selecionar plano

121
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

6 ❑ Meça Dado B como uma linha.

• Tome quatro ou cinco


pontos na parte lateral
da placa pressionando
o botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e
pressione o botão
VOLTAR.

FIGURA 15-17 Medir eixo X

7 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = DATUM_B.
• Dado = B.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 15-18 Resultados de linha

8 ❑ No menu MEDIR, selecione CILINDRO.

9 ❑ Meça Dado C como um cilindro.

• Tome de 9 a 12 pontos
em torno do cilindro,
pressionando o botão
AVANÇAR.
• Mova para o centro do
cilindro e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 15-19 Medir cilindro 9

122
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

10 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = DATUM_C.
• Dado = C.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 15-20 Resultados de cilindro

Construção do alinhamento medido


1 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione PONTO > LINHA/RECURSO.

• Selecionar um recurso = M_DATUM_A.


• Selecionar uma linha = M_DATUM_C.
• Escolha o botão de opção Construído.
• Clique em OK.

FIGURA 15-21 Construir linha/recurso de ponto

2 ❑ Clique em OK para aceitar o ponto.

3 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione SISTEMA DE COORDENADAS <


3-2-1.

• Selecionar um plano = M_DATUM_A.


• Direção do plano = +XY.
• Eixo de linha definida = M_DATUM_B.
• Direção do eixo = +X.
• Selecionar origem = C_POINT001.
• Escolha o botão de opção Construído.
• Clique em OK.
FIGURA 15-22 Sistema de coordenadas 3-2-1

123
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

4 ❑ Clique em OK para aceitar os resultados do sistema de coordenadas.

5 ❑ No menu ALINHAMENTO, selecione CAD=PEÇA.

• Sistema de coordenadas medido =


C_COORDSYS001.
• Sistema de coordenadas nominal =
N_COORDSYS001.
• Opção de escala = NONE.
• Clique em OK.
FIGURA 15-23 Alinhamento CAD=Peça

6 ❑ Clique em OK para aceitar os resultados do alinhamento.

FIGURA 15-24 Alinhado ao CAD

124
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Dimensões de formato
Com um alinhamento entre os recursos medidos e os recursos nominais, continue
com as dimensões de formato GD&T.

1 ❑ No menu GD&T, selecione PLANICIDADE.

• Tolerância = 0,50.
• Selecionar um recurso = M_DATUM_A.
• Clique em OK.

FIGURA 15-25 Planicidade

2 ❑ Clique em OK para aceitar a planicidade.

3 ❑ No menu GD&T, selecione RETILINIDADE.

• Tolerância = 0,50.
• Selecionar um recurso = M_DATUM_B.
• Clique em OK.

FIGURA 15-26 Retilinidade

4 ❑ Clique em OK para aceitar a retilinidade.


5 ❑ No menu GD&T, selecione PERPENDICULARIDADE.

• Tolerância = 0,50.
• Dado = A.
• Selecionar um recurso = M_DATUM_C.
• Clique em OK.

FIGURA 15-27 Perpendicularidade

6 ❑ Clique em OK para aceitar a perpendicularidade.

Dimensione a concentricidade entre dois furos na placa. O segundo furo não


foi medido; entretanto, é possível medir dentro de um comando de GD&T.

125
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

7 ❑ No menu GD&T, selecione CONCENTRICIDADE.

• Tolerância = 0,50.
• Dado = C.
• Selecionar um recurso = Medir como
cilindro.
• Clique em OK.
FIGURA 15-28 Concentricidade

8 ❑ Meça o cilindro 10.

• Tome de 9 a 12 pontos
em torno do cilindro,
pressionando o botão
AVANÇAR.
• Mova para o centro do
cilindro e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 15-29 Medir o cilindro 10

9 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta =
CYLINDER010.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 15-30 Resultados de cilindro

10 ❑ Clique em OK para aceitar a concentricidade.

126
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Dimensões de posição
1 ❑ No menu MEDIR, selecione CÍRCULO.

2 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_DATUM_A. Esse


será o plano para o qual os pontos serão
projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 15-31 Selecionar plano

3 ❑ Meça o Círculo 1.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do cír-
culo pressionando o
botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 15-32 Medir círculo 1

Um círculo nominal do modelo CAD é automaticamente associado ao círculo


medido porque ele estava próximo ao círculo medido.

127
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

4 ❑ Clique na guia TOLERÂNCIA.

• X = desmarcado.
• Y = desmarcado.
• Z = desmarcado.
• Diâmetro = marcado,
Tol. superior = 0,25, Tol.
inferior = -0,10.
• MMC = marcado, Tol.
superior = 1,0.
• Formato = desmarcado.
• RMS = desmarcado.
• Desv. padrão = desmar-
cado.
• RFS = desmarcado.
FIGURA 15-33 Definir tolerâncias

5 ❑ Clique no botão SALVAR EM PREFERÊNCIAS. As tolerâncias de cír-


culo para este arquivo serão atualizadas e todos os círculos posteriores
terão esses valores de tolerância.

6 ❑ Clique em OK para aceitar o círculo.

7 ❑ O Measure continuará medindo círculos até que o comando seja


cancelado.

• Continue medindo
todos os oito círculos
no padrão (2-8).

FIGURA 15-34 Medir círculos de 2 a 8

128
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Impressão e salvamento de um relatório de texto


1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione VERIFICAR RECURSOS.

2 ❑ Clique no botão IMPRIMIR.

3 ❑ Digite as seguintes informações na caixa de diálogo ESPECIFICAR


INFORMAÇÕES DE CABEÇALHO:

• Nome do operador = seu nome.


• Nome da peça = Dimensionamento
avançado.
• Número de série da peça atual = 0001.
• Clique em OK.

FIGURA 15-35 Especificar informações de cabeçalho

4 ❑ A LISTA DE RELATÓRIO mostra a lista de recursos para o relatório.

• Cabeçalho = Cabeçalho
• Formato = Tabular.
• Figura = marcado.
• Observações = desmarcado.
• Erro de calibração = desmarcado.
• Listas = *DEFAULT LIST*.
• Todos os recursos que estão “Ativos”
no relatório terão uma marca de
seleção na coluna ATIVAR/DESATI-
VAR. Para adicionar ou remover recur-
sos do relatório, clique na caixa de
seleção à esquerda do recurso.
• Clique em OK.
FIGURA 15-36 Lista de relatório

5 ❑ A caixa de diálogo VISUALIZAR RELATÓRIO exibe uma visualização do


relatório.

129
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

6 ❑ Clique no botão SALVAR para criar um arquivo do relatório.

• Nome de arquivo
= Advanced
Dimensioning.
• Salvar como tipo =
Arquivo
MHTML
(*.mht).
• Clique no botão
SALVAR.

FIGURA 15-37 Salvar relatório

7 ❑ Clique em OK para sair da caixa de diálogo VISUALIZAR RELATÓRIO.

8 ❑ Clique em OK para sair da caixa de diálogo VERIFICAR RECURSOS.

9 ❑ No menu ARQUIVO, selecione SALVAR COMO.

10 ❑ A caixa de diálogo SALVAR COMO é exibida.

• Nome de arquivo = Advanced


Dimensioning.
• Salve como tipo = CAM2 Measure
(*.sat).
• Clique em SALVAR.

FIGURA 15-38 Salvar como

130
Capítulo 15: Prática de dimensões avançadas
Informações adicionais
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 16: Medição da superfície


• OBJETIVO: O instrutor demonstrará como inspecionar uma
peça com pontos. Depois desta seção o aluno será capaz de
alinhar um modelo CAD e comparar qualquer ponto em uma
peça a uma superfície CAD. Também será capaz de apren-
der como verificar uma coordenada XYZ específica e com-
pará-la ao nominal.

Por que medir uma superfície?


Há duas razões principais para medir superfícies curvas: para ver se a forma da
peça está correta ou se um componente está localizado corretamente em um
conjunto.

Ferramentas e acessórios podem ser medidos para compará-los às superfícies


CAD nominais da peça. Isso muitas vezes ajuda a identificar problemas de
fabricação durante a tentativa de determinar se uma ferramenta é a fonte de um
problema ou se o componente está fora de especificação.

Comandos de medição da superfície


Inspeção de superfície
Essa é a forma mais fácil para medir uma superfície. Depois de selecionar o
comando INSPECIONAR SUPERFÍCIE, coloque o sensor na peça, pressione o
botão AVANÇAR, retroceda e pressione o botão VOLTAR. O CAM2 Measure
comparará o ponto medido à superfície.

Ponto de borda da superfície


Este ponto verifica a borda recortada de uma peça em relação à borda de uma
superfície CAD. Depois de selecionar o comando Ponto de borda da superfície,
coloque o sensor na peça, pressione o botão AVANÇAR, retroceda e pressione
o botãoVOLTAR. O CAM2 Measure comparará o ponto medido à borda da
superfície.

133
Capítulo 16: Medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Ponto da superfície
Se não houver uma superfície CAD disponível e for necessário medir um
ponto em uma superfície, utilize o comando Ponto de superfície. Após selecio-
nar o comando PONTO DE SUPERFÍCIE, meça três ou mais pontos em um
pequeno padrão triangular e, em seguida, saia da superfície e pressione o botão
VOLTAR. Os pontos são usados para determinar o vetor normal da superfície,
que depois é usado para compensação do sensor. Isso resulta em um ponto
XYZ com um vetor IJK.

Ponto Home-In
Para medir uma superfície em uma localização específica, utilize o comado
Home-In. Essa é uma das funções mais complexas do CAM2 Measure, mas é
extremamente útil, durante a verificação de ferramentas, padrões de guia e
acessórios.

Existe uma ligeira dúvida sobre compensação do sensor. O CAM2 Measure


oferece três opções diferentes de compensação do sensor.

• Opção 1 - Digite a direção de compensação IJK (se conhecida).

• Opção 2 - Extraia a direção de compensação de uma superfície CAD.


Essa direção é o vetor normal da superfície, na localização de ponto
XYZ.

• Opção 3 - Exemplifique a direção de compensação a partir da superfí-


cie da peça, medindo a superfície. Um exemplo de superfície requer
três pontos em um miniplano (botão AVANÇAR) e um ponto de com-
pensação (botão VOLTAR).

Se o vetor for conhecido, utilize a Opção 1. Se houver uma superfície CAD


disponível, utilize a Opção 2. Se o vetor não for conhecido e não houver uma
superfície CAD disponível, utilize a Opção 3.

Como é muito difícil mover o sensor para uma localização XYZ exata, o
comando Home-In requer uma Zona Home-in ou um diâmetro. A zona home-
in permitirá ao operador obter um ponto dentro de uma área cilíndrica ao redor
do ponto.

134
Capítulo 16: Medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Tópicos importantes - medição da superfície


• Duas razões para verificar uma superfície:

• Para ver se a forma da peça está correta.

• Para ver se um componente está corretamente localizado em um


conjunto.

• As três opções do vetor de compensação do sensor são:

1 Digitar
2 Selecionar superfície
3 Exemplo de superfície

135
Capítulo 16: Medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 17: Prática de medição


da superfície
Exercício prático
Neste exercício:

• Importar o arquivo CAD para a parte superior da peça de demonstração.

• Carregar um conjunto de tolerâncias para essa peça.

• Medir recursos para o alinhamento.

• Criar um sistema de coordenadas linha/linha.

• Verificar algumas superfícies medindo pontos de superfície.

• Criar um relatório para essas medições.

FIGURA 17-1 Suporte de demonstração FARO

137
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Importação do CAD
Comece com um novo arquivo e carregue as preferências de peças corretas
para trabalhar nesta prática.

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione NOVO.

2 ❑ Clique em NÃO para salvar as alterações.

• Unidades de desenho = milímetros.


• Clique em OK.

FIGURA 17-2 Unidades de desenho

3 ❑ No menu ARQUIVO, selecione PREFERÊNCIAS.

4 ❑ Em PREFERÊNCIAS DA PEÇA, clique em CARREGAR.

• Escolha o arquivo Metric-


0.50mm.xpp.
• Clique em ABRIR.

FIGURA 17-3 Tolerâncias de carga

5 ❑ Clique em OK.

6 ❑ No menu ARQUIVO, selecione IMPORTAR CAD.

• Navegue até o diretório CAM2 Measure/


Tutorial.
• Nome de arquivo = Bracket1.igs.
• Arquivos do tipo = Spatial IGES
(*.IGS).
• Clique em ABRIR.
FIGURA 17-4 Importar desenho CAD

138
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

7 ❑ No menu EXIBIR, selecione ZOOM < ZOOM TOTAL para ajustar o


modelo CAD na tela.

FIGURA 17-5 Arquivo Bracket 1.igs

Medição e criação de um alinhamento


1 ❑ No menu MEDIR, selecione PLANO.

2 ❑ Meça o plano na parte superior da placa.

• Tome quatro ou cinco


pontos na parte superior
da placa, pressionando o
botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e
pressione VOLTAR.

FIGURA 17-6 Medir plano XY

139
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

3 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = PLANE001.
• Se tudo parecer correto,
pressione o botão
AVANÇAR para aceitar
os resultados.
• Caso contrário, pressione
o botão VOLTAR para
rejeitar. Em seguida, meça
o plano novamente.

FIGURA 17-7 Resultados de plano

4 ❑ No menu MEDIR, selecione LINHA < LINHA BIDIMENSIONAL.

5 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_PLANE001. Esse


será o plano para o qual os pontos serão
projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 17-8 Selecionar plano

6 ❑ Meça a linha.

• Leve os três ou quatro pon-


tos da extremidade S1 em
direção a S2 pressionando o
botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e pres-
sione o botão VOLTAR.

FIGURA 17-9 Medir linha 1

140
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

7 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = LINE001.
• Se tudo parecer correto,
pressione o botão
AVANÇAR para aceitar
os resultados.
• Caso contrário, pressione
o botão VOLTAR para
rejeitar. Em seguida, meça
a linha novamente.

FIGURA 17-10 Resultados de linha

8 ❑ Continue com o comando e meça uma linha.

• Tome três ou quatro pontos


ao longo da borda S1 pres-
sionando o botão
AVANÇAR.
• Saia da superfície e pres-
sion o botão VOLTAR.

FIGURA 17-11 Medir linha 2

9 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = LINE002.
• Se tudo parecer correto,
pressione o botão
AVANÇAR para aceitar
os resultados.
• Caso contrário, pressione
o botão VOLTAR para
rejeitar. Em seguida, meça
a linha novamente.

FIGURA 17-12 Resultados de linha

141
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Comentários
do instrutor

FIGURA 17-13 Modelo CAD com recursos de alinhamento medidos

Um plano e duas linhas podem ser utilizados para construir um sistema de


coordenadas Intersecção linha/linha.

10 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione SISTEMA DE COORDENADAS <


LINHA/LINHA.

• Selecionar um plano = M_PLANE001.


• Eixo X de linha definida = M_LINE001.
• Selecionar uma linha = M_LINE002.
• Clique no botão de opção CONSTRUÍDO.
• Clique em OK.

FIGURA 17-14 Sistema de coordenadas linha/linha

11 ❑ Clique em OK para aceitar o sistema de coordenadas.

142
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

CAD=Peça
1 ❑ No menu ALINHAMENTO, selecione CAD=PEÇA.

• Sistema de coordenadas medido =


C_COORDSYS001.
• Sistema de coordenadas nominal =
*WORLD*.
• Opção de escala = Nenhuma.
• Clique em OK.
FIGURA 17-15 Alinhamento CAD=Peça

2 ❑ Clique em OK para aceitar o alinhamento.

FIGURA 17-16 Alinhado a modelo CAD

Tivemos muito trabalho, salve o arquivo.

3 ❑ No menu ARQUIVO, selecione SALVAR COMO.

4 ❑ A caixa de diálogo SALVAR COMO é exibida.

• Nome do arquivo = Medição de


superfície.
• Salvar como tipo = CAM2 Measure
(*.sat).
• Clique em SALVAR.

FIGURA 17-17 Salvar como


143
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Verificação de uma superfície


Após a conclusão de um alinhamento CAD para peça, o CAM2 Measure ten-
tará associar o recurso nominal mais próximo a qualquer medida. Para medi-
ções de ponto de superfície, as preferências padrão são para selecionar todas as
superfícies, medidas e nominais. Como esse modelo CAD é completo, alterar
essa opção de superfície para ignorar as superfícies medidas tornará o processo
de medição mais fácil.

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione PREFERÊNCIAS.

2 ❑ Selecione ASSOCIAÇÃO NOMINAL AUTOMÁTICA.

• Associar nominais auto-


maticamente = marcado
(ou Ativado).
• Recursos:
• Raio de pesquisa
de características
nominais = 5,0.
• Exibir resultados
nominais = des-
marcado (ou
Desativado).
• Superfícies = Selecionar somente superfícies nominais.
FIGURA 17-18 Associação nominal automática

3 ❑ Clique em OK.

Inspecione as superfícies do modelo CAD.

144
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

4 ❑ No menu MEDIR, selecione PONTO < INSPECIONAR


SUPERFÍCIE.

• Mova o sensor para


perto da peça; a super-
fície mais próxima ficará
vermelha.
• Pressione o botão
AVANÇAR para medir,
afaste o sensor da super-
fície e pressione o botão
VOLTAR.
FIGURA 17-19 Medição de um ponto de inspeção de superfície

5 ❑ Observe os resultados.

• Os resultados exibidos são


X, Y, Z e a distância até a
superfície.
• Clique em OK.

FIGURA 17-20 Resultados de ponto de inspeção de superfície

6 ❑ Repita o comando e meça mais pontos de superfície.

145
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Verificação de uma borda


Como estamos verificando uma borda, haverá três superfícies na área nominal
automática (superior, inferior e lateral). Pode ser que a função Nominal auto-
mática não selecione a superfície correta. Desativando a função Nominal auto-
mática e selecionando a superfície manualmente faz com que a superfície
correta possa ser selecionada.

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione PREFERÊNCIAS.

2 ❑ Selecione ASSOCIAÇÃO NOMINAL AUTOMÁTICA.

• Associar nominais auto-


maticamente = desmar-
cado (ou Desativado).

FIGURA 17-21 Associação nominal automática

3 ❑ Clique em OK.

4 ❑ No menu MEDIR, selecione PONTO < PONTO DE BORDA DA


SUPERFÍCIE.

• Utilizando o mouse, clique


com o botão esquerdo para
selecionar a superfície
superior.
• Utilize o botão esquerdo do
mouse para alternar entre as
superfícies. Clique com o
botão direito do mouse para
aceitar a superfície.

FIGURA 17-22 Selecionar a superfície

146
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

5 ❑ Meça o ponto.

• Coloque o sensor na
borda da peça próxima à
superfície vermelha.
• Pressione o botão
AVANÇAR para medir,
afaste o sensor da super-
fície e pressione o botão
VOLTAR.

FIGURA 17-23 Medição de um ponto de borda da superfície

6 ❑ Observe os resultados.

• Os resultados exibidos são


X, Y, Z e o desvio tridi-
mensional da superfície.
• Clique em OK.

FIGURA 17-24 Resultados de ponto de borda da superfície

7 ❑ Meça mais algumas bordas de superfície.

147
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Uso de pontos home-in


Para este exemplo, construa alguns pontos nominais.

1 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione PONTO < DIGITAR VALORES.


Use os seguintes valores:

X Y Z

Ponto 1 55,0 36,5 41,0


Ponto 2 95,0 36,5 41,0
Ponto 3 135,0 36,5 41,0

• Especifique as informações nominais da tabela


anterior.
• Sistema de coordenadas =
C_COORDSYS001.
• Escolha o botão de opção NOMINAL.
• Clique em OK para criar o ponto.
• Clique em OK para aceitar os resultados
nominais.
• Repita o comando para cada ponto.
FIGURA 17-25 Construir ponto com valores digitados

Meça o Ponto 1 utilizando o comando Home-in e um vetor inserido (digitado).

148
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

2 ❑ No menu MEDIR, selecione PONTO < HOME-IN.

• Clique no botão ADICIONAR.


• Coordenadas = N_POINT001. Utilize o
menu suspenso COORDENADAS ou o botão
DA TELA para selecionar o ponto.

• Vetor de aproximação = DIGITAR.


• Vetor de aproximação: I=0, J=-1, K=0
• Sistema de coordenadas =
C_COORDSYS001.
• Zona Home-In = 1,0.
• Clique em OK.
• Clique em OK para sair da caixa de diálogo
HOME-IN e executar o comando.
FIGURA 17-26 Criar ponto Home-In

3 ❑ Mova o sensor para a peça e siga o guia na tela até o ponto.

• Pressione o botão
AVANÇAR, para medir,
quando estiver na zona.
• Observe as medidas e a
comparação com o ponto
nominal na caixa de diál-
ogo RESULTADOS.
• Clique em OK para aceitar
o ponto.

FIGURA 17-27 Resultados de Home-In

Meça o Ponto 2, utilizando o comando Home-In, e dê um exemplo da superfície


para determinar o vetor para compensação.

OBSERVAÇÃO: Para esta opção, o vetor de aproximação será diferente do


vetor de compensação. A aproximação será definida pela direção da visua-
lização atual.

149
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

4 ❑ No menu MEDIR, selecione PONTO < HOME-IN.

• Clique no botão ADICIONAR.


• Coordenadas = N_POINT002. Utilize o
menu suspenso COORDENADAS ou o botão
DA TELA para selecionar o ponto.

• Vetor de aproximação = EXEMPLO DE


SUPERFÍCIE.

• Sistema de coordenadas =
C_COORDSYS001.
• Zona Home-In = 1,0.
• Clique em OK.
• Clique em OK para sair da caixa de diálogo
HOME-IN e executar o comando.
FIGURA 17-28 Criar ponto Home-In

5 ❑ Mova o sensor para a peça e siga o guia na tela para uma zona home-in
ampliada na qual você medirá três pontos pressionando o botão
AVANÇAR.

6 ❑ Utilize um padrão triangular como se medisse um ponto de superfície.


Isso determinará o vetor de compensação.

• Retroceda e pressione o botão VOLTAR para definir a direção do


vetor de compensação.

7 ❑ Mova o sensor para a peça e siga o guia até o ponto.

• Pressione o botão
AVANÇAR, para medir,
quando estiver na zona.
• Observe as medidas e a
comparação com o ponto
nominal na caixa de diál-
ogo RESULTADOS.
• Clique em OK para aceitar
o ponto.

FIGURA 17-29 Resultados de Home-In

150
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Meça o Ponto 3 utilizando o comando Home-In e selecione a superfície para


determinar o vetor para compensação do sensor.

8 ❑ No menu MEDIR, selecione PONTO < HOME-IN.

• Clique no botão ADICIONAR.


• Coordenadas = N_POINT003. Utilize o
menu suspenso COORDENADAS ou o botão
DA TELA para selecionar o ponto.

• Vetor de aproximação = SELECIONAR


SUPERFÍCIE.

• Sistema de coordenadas =
C_COORDSYS001.
• Zona Home-In = 1,0.
• Clique em OK.
• Clique em OK para sair da caixa de diálogo
HOME-IN e executar o comando.
FIGURA 17-30 Criar ponto Home-In

9 ❑ Veja a barra de aviso. O CAM2 Measure solicita a seleção de uma


superfície.

• Clique com o botão


esquerdo do mouse na
superfície superior próx-
ima ao ponto.
• Selecione a Face correta.

FIGURA 17-31 Selecionar uma superfície

151
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

10 ❑ Mova o sensor para a peça e siga o guia na tela até o ponto.

• Pressione o botão
AVANÇAR, para medir,
quando estiver na zona.
• Retroceda da superfície e
pressione o botão
VOLTAR para compen-
sação.
• Observe as medidas e a
comparação com a super-
fície nominal na caixa de
diálogo RESULTADOS.
• Clique em OK para aceitar
o ponto.
FIGURA 17-32 Resultados de Home-In

Impressão e salvamento de um relatório de texto


1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione VERIFICAR RECURSOS.

2 ❑ Clique no botão IMPRIMIR.

3 ❑ Digite as seguintes informações na caixa de diálogo ESPECIFICAR


INFORMAÇÕES DE CABEÇALHO:

• Nome do operador = seu nome.


• Nome da peça = Medição de super-
fície.
• Número de série da peça atual = 0001.
• Clique em OK.

FIGURA 17-33 Especificar informações de cabeçalho

152
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

4 ❑ A LISTA DE RELATÓRIO mostra a lista de recursos para o relatório.

• Cabeçalho = Cabeçalho.
• Formato = Tabular.
• Figura = marcado.
• Observações = desmarcado.
• Erro de calibração = desmarcado.
• Listas = *DEFAULT LIST*.
• Todos os recursos que estão “Ativos”
no relatório terão uma marca de seleção
na coluna ATIVAR/DESATIVAR. Para
adicionar ou remover recursos do
relatório, clique na caixa de seleção à
esquerda do recurso.
• Clique em OK.
FIGURA 17-34 Lista de relatório

OBSERVAÇÃO: O Cabeçalho e Formato padrão para o CAM2 Measure são


armazenados em Preferências da peça. O padrão é Cabeçalho e Tabular.

5 ❑ A caixa de diálogo VISUALIZAR RELATÓRIO exibe uma visualização do


relatório.

6 ❑ Clique no botão SALVAR para criar um arquivo do relatório.

• Nome do arquivo
= Medição de
superfície.
• Salvar como tipo =
Arquivos
MHTML
(*.mht).
• Clique no botão
SALVAR.

FIGURA 17-35 Salvar relatório

153
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

7 ❑ Clique em OK para sair da caixa de diálogo VISUALIZAR RELATÓRIO.

8 ❑ Clique em OK para sair da caixa de diálogo VERIFICAR RECURSOS.

Salvar as medidas
1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione SALVAR.

154
Capítulo 17: Prática de medição da superfície
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 18: Automação de medição


• OBJETIVO: O instrutor apresentará como utilizar os modos
de Aprendizagem/Execução do CAM2 Measure para aumen-
tar o processo de inspeção de peças repetidas. Depois de
concluir esta seção o aluno será capaz de criar programas
Aprender/Executar para automatizar etapas do processo de
medição.

Modo de aprendizagem
O modo de APRENDIZAGEM cria rotinas de medição ou programas de peças
para automatizar um processo de medição.

O modo de APRENDIZAGEM armazena medições, construções, dimensões e


sistemas de coordenadas, instruções e pontos de destino.
A saída de relatórios de texto e gráficos também pode ser aprendida. Os pro-
gramas criados no modo de APRENDIZAGEM podem ser executados no
modo de EXECUÇÃO.

Há duas maneiras para criar um arquivo de Aprendizagem, on-line (com o


dispositivo de medição conectado) e off-line (sem o dispositivo de medição
conectado).

Crie arquivos de Aprendizagem para usuários que podem não estar muito
familiarizados com o CAM2 Measure ou com a peça. Adicionar
comentários ao arquivo de Aprendizagem permite que os usuários leiam
instruções antes de medir cada recurso.

Aprendizagem on-line
A Aprendizagem on-line é como uma câmera de vídeo, registrando todas as
atividades. Uma vez medido um recurso, adicione comentários, nominais, etc.

155
Capítulo 18: Automação de medição
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Aprendizagem off-line
A Aprendizagem off-line cria um programa selecionando recursos nos menus
disponíveis para armazenagem no arquivo de Aprendizagem. Não é necessário
que um dispositivo de medição esteja conectado. O único requisito são infor-
mações nominais da peça.

A Aprendizagem off-line é útil para a criação de rotinas de medição quando a


peça não está disponível, uma vez que ela não precisa ser medida para que
fazer o programa.

O modo off-line pode também ser utilizado para edição dos programas.

Modo de execução
O modo de EXECUÇÃO permite que o usuário final execute as rotinas pré-
programadas que foram criadas no modo de APRENDIZAGEM. Se os usuá-
rios forem apenas executar em modo de EXECUÇÃO, precisarão somente de
treinamento mínimo.

Tópicos importantes - automação de medição


• Há duas maneiras para criar Arquivos de aprendizagem. On-line ou
Off-line.

• O botão Comentário é utilizado para inserir instruções para o usuário


final.

156
Capítulo 18: Automação de medição
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 19: Prática de automação


de medição on-line
Exercício prático
Neste exercício, crie um programa de peças on-line utilizando dados CAD para
nominais.

Importação do CAD
Comece com um novo arquivo e carregue as preferências de peças corretas
para trabalhar nesta prática.

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione NOVO.

2 ❑ Clique em NÃO para salvar as alterações.

• Unidades de desenho = milímetros.


• Clique em OK.

FIGURA 19-1 Unidades de desenho

3 ❑ No menu ARQUIVO, selecione PREFERÊNCIAS.

4 ❑ Em PREFERÊNCIAS DA PEÇA, clique em CARREGAR.

• Escolha o arquivo Metric-


0.25mm.xpp.
• Clique em ABRIR.

FIGURA 19-2 Tolerâncias de carga

5 ❑ Clique em OK.

157
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

6 ❑ No menu ARQUIVO, selecione IMPORTAR CAD.

• Navegue até o diretório


CAM2 Measure/Tutorial.
• Nome de arquivo =
FARO_Demo_Part4.igs.
• Arquivos do tipo = Spatial IGES
(*.IGS).
• Clique em ABRIR.
FIGURA 19-3 Importar desenho CAD

7 ❑ No menu EXIBIR, selecione ZOOM < ZOOM TOTAL para ajustar o


modelo CAD na tela.

FIGURA 19-4 FARO_Demo_Part4.igs

Iniciar aprendizagem
1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione APRENDER/EXECUTAR <
APRENDER/ EXECUTAR.

2 ❑ Clique em NÃO quando solicitado a salvar as alterações.

3 ❑ Escolha o tipo de arquivo.

158
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

OBSERVAÇÃO: O CAM2 Measure não solicitará essa informação ao usuário


se o bloqueio de porta não estiver autorizado a gravar o SoftCheck Tools.

• Selecione Arquivo de aprendizagem


CAM2 Measure (*.xln).
• Clique em OK.

FIGURA 19-5 Escolher tipo de arquivo

4 ❑ A janela APRENDER/EXECUTAR é exibida. Ela mostra as instruções que


o programa contém no momento.

FIGURA 19-6 Caixa de diálogo Programação off-line

5 ❑ Clique no botão INICIAR APRENDIZAGEM ON-LINE na parte


superior da janela. O programa de Aprendizagem on-line será iniciado.

159
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

6 ❑ O CAM2 Measure retornará à exibição gráfica. Uma barra de ferra-


mentas Aprendizado é exibida automaticamente na tela. Ela tem três
botões: ASSIMILAR VISTA, SALVAR APRENDIZAGEM e INTER-
ROMPER APRENDIZAGEM ON-LINE.

• ASSIMILAR VISTA registra a vista atual no programa.


• SALVAR APRENDIZAGEM abre a caixa de diálogo Salvar
aprendizagem.
• INTERROMPER APRENDIZAGEM ON-LINE retorna o CAM2
Measure à janela APRENDER/EXECUTAR. Isto permite ao operador salvar
o programa, fazer alterações off-line, encerrar o Processo de aprendiza-
gem ou retomar a Aprendizagem on-line.

FIGURA 19-7 Barra de ferramentas Aprendizado

Medição de recursos de alinhamento/dado


Meça quatro círculos no padrão de parafuso para um Alinhamento iterativo/
melhor ajuste. Meça os círculos nas posições de 12, 3, 6 e 9 horas, ao redor do
padrão de parafuso.

1 ❑ No menu MEDIR, selecione PLANO.

2 ❑ Meça um plano na superfície superior da peça.

• Meça o plano na parte


superior da placa. Tome
quatro ou cinco pontos
na parte superior da
placa, pressionando o
botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e
pressione o botão
VOLTAR.
FIGURA 19-8 Medir plano XY

160
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

3 ❑ Clique na guia OBSERVAÇÕES.

• NOTAS DO RECURSO: Isto


pode ser utilizado para
inserir informações sobre
um recurso para o
relatório. Observação: O
programa não armazenará
essas informações.
• INSTRUÇÕES DE
MEDIÇÃO: Isto pode ser
utilizado para fornecer
instruções ao operador
durante a execução do
programa.
• DESTACAR: Tornará o
nominal selecionado ver-
melho, quando o programa
for executado.
FIGURA 19-9 Resultados

4 ❑ Digite algumas instruções de medição para o operador.

FIGURA 19-10 Digitar um comentário para o operador

161
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

5 ❑ Clique no botão DESTACAR.

• Clique no botão DA TELA.


• Selecione a superfície CAD que deve ser medida.
• Clique em OK para aceitar os resultados da
superfície nominal.
• Clique com o botão direito do mouse para retor-
nar à caixa de diálogo Destacar.
• Clique em OK para aceitar o destaque.
FIGURA 19-11 Destacar a superfície CAD

6 ❑ Clique em OK para aceitar o plano.

7 ❑ No menu MEDIR, selecione CÍRCULO.

8 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_PLANE001. Esse


será o plano para o qual os pontos serão
projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 19-12 Selecionar plano

9 ❑ Meça o Círculo 1.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do cír-
culo pressionando o
botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 19-13 Medir círculo 1

162
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

10 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta =
CIRCLE001_I.

FIGURA 19-14 Resultados de círculo

11 ❑ Clique na guia OBSERVAÇÕES.

• INSTRUÇÕES DE
MEDIÇÃO: Digite algum
texto para instruir o usuário
a medir quatro círculos.

FIGURA 19-15 Digitar um comentário para o operador

12 ❑ Clique na guia NOMINAIS.

13 ❑ Clique no botão DA TELA .

• Com o botão esquerdo do


mouse, selecione Círculo
1 no Modelo CAD.
• Clique em OK para
aceitar o círculo nominal.

FIGURA 19-16 Círculo 1

163
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

14 ❑ Clique na guia TOLERÂNCIAS.

• X = marcado. Tol.
superior = 0,25,
Tol. inferior = -
0,25.
• Y = marcado. Tol.
superior = 0,25,
Tol. inferior = -
0,25.

• Z = desmarcado.
• Diâmetro = marcado, Tol. superior = 0,25, Tol. inferior = -0,10.
• MMC = desmarcado.
• Formato = desmarcado.
• RMS = desmarcado.
• Desv. padrão = desmarcado.
• RFS = desmarcado.
FIGURA 19-17 Definir tolerâncias

15 ❑ Clique no botão SALVAR EM PREFERÊNCIAS.

16 ❑ Clique em OK para aceitar o círculo.

O Measure continuará medindo círculos até que o comando seja cancelado.

17 ❑ Meça o Círculo 3.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do cír-
culo pressionando o
botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 19-18 Medir círculo 3

164
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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18 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta =
CIRCLE003_I.

FIGURA 19-19 Resultados de círculo

19 ❑ Clique na guia NOMINAIS.

20 ❑ Clique no botão DA TELA .

• Com o botão esquerdo do


mouse, selecione Círculo
3 no Modelo CAD.
• Clique em OK para
aceitar o círculo nominal.

FIGURA 19-20 Círculo 3

21 ❑ Clique em OK para aceitar o círculo.

22 ❑ Meça o Círculo 5.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do cír-
culo pressionando o
botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 19-21 Medir círculo 5

165
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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23 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta =
CIRCLE005_I.

FIGURA 19-22 Resultados de círculo

24 ❑ Clique na guia NOMINAIS.

25 ❑ Clique no botão DA TELA .

• Com o botão esquerdo do


mouse, selecione Círculo
5 no Modelo CAD.
• Clique em OK para
aceitar o círculo nominal.

FIGURA 19-23 Círculo 5

26 ❑ Clique em OK para aceitar o círculo.

27 ❑ Meça o Círculo 7.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do
círculo pressionando
o botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 19-24 Medir círculo 7

166
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
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28 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta =
CIRCLE007_I.

FIGURA 19-25 Resultados de círculo

29 ❑ Clique na guia NOMINAIS.

30 ❑ Clique no botão DA TELA .

• Com o botão esquerdo do


mouse, selecione Círculo
7 no Modelo CAD.
• Clique em OK para
aceitar o círculo nominal.

FIGURA 19-26 Círculo 7

31 ❑ Clique em OK para aceitar o círculo.

167
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Criação de um alinhamento
1 ❑ No menu ALINHAMENTO, selecione ITERATIVO.

• Opções selecionadas = M_CIRCLE001_I,


M_CIRCLE003_I, M_CIRCLE005_I,
M_CIRCLE007_I.
• Definir pesos = desmarcada.
• Opção de escala = NONE.
• Clique em OK para criar o alinhamento.

FIGURA 19-27 Alinhamento iterativo

2 ❑ Clique em OK para aceitar o alinhamento.

Construções e dimensões
Construa o círculo do parafuso e verifique-o no Modelo CAD.

1 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione CÍRCULO > MELHOR AJUSTE.

• Opções selecionadas = N_CIRCLE001,


N_CIRCLE003, N_CIRCLE005,
N_CIRCLE007.
• Selecionar um plano = N_CIRCLE001.
• Selecione o botão de opção NOMINAL.
• Clique em OK.

FIGURA 19-28 Construir círculo nominal

168
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

2 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = BOLT_CIRCLE.
• Clique em OK para aceitar
o círculo.

FIGURA 19-29 Resultados de círculo

O círculo de parafuso nominal foi construído a partir de círculos CAD. Este


será o nominal para o círculo de parafuso da peça.

3 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione CÍRCULO > MELHOR AJUSTE.

• Opções selecionadas = M_CIRCLE001_I,


M_CIRCLE003_I, M_CIRCLE005_I,
M_CIRCLE007_I.
• Selecionar um plano = M_PLANE001.
• Selecione o botão de opção CONSTRUÍDO.
• Clique em OK.

FIGURA 19-30 Construir um círculo de melhor ajuste

4 ❑ Clique na guia NOMINAL.

• Selecionar nominal =
N_BOLT_CIRCLE.
• Clique em OK para aceitar
o círculo.

FIGURA 19-31 Resultados do círculo de parafuso

169
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Como se trata de uma construção, o software completará este comando auto-


maticamente. Não há necessidade de comentários.

Verifique o ângulo dos círculos no padrão. Eles devem formar um padrão de


ângulos de 90° espaçados igualmente em torno do círculo central.

5 ❑ No menu DIMENSÃO, selecione ÂNGULO > VÉRTICE.

• Selecionar 1° ponto = M_CIRCLE003_I.


• Selecionar 2º ponto = M_CIRCLE001_I.
• Selecionar vértice = C_BOLT_CIRCLE.
• Clique em OK.
FIGURA 19-32 Dimensionar vértice de ângulo

6 ❑ Clique na guia NOMINAIS.

7 ❑ Clique no botão DIGITAR :

• Ângulo = 90.
• Escolha o botão de opção NOMINAL.
• Clique em OK.

FIGURA 19-33 Dimensionar ângulo nominal

8 ❑ Clique em OK para aceitar o nominal.

9 ❑ Clique em OK para aceitar a dimensão.

170
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
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Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Geração de um relatório
1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione VERIFICAR RECURSOS.

2 ❑ Clique no botão IMPRIMIR.

3 ❑ Digite as seguintes informações na caixa de diálogo ESPECIFICAR


INFORMAÇÕES DE CABEÇALHO:

• Nome do operador: = seu nome.


• Nome da peça = Aprender/Execu-
tar on-line.
• Número de série da peça atual = 0001.
• Clique em OK.

FIGURA 19-34 Especificar informações de cabeçalho

4 ❑ A LISTA DE RELATÓRIO mostra a lista de recursos para o relatório.

• Cabeçalho = Cabeçalho.
• Formato = Tabular.
• Figura = marcado.
• Observações = desmarcado.
• Erro de calibração = desmarcado.
• Listas = *DEFAULT LIST*.
• Todos os recursos que estão “Ativos”
no relatório terão uma marca de seleção
na coluna ATIVAR/DESATIVAR. Para
adicionar ou remover recursos do
relatório, clique na caixa de seleção à
esquerda do recurso.
• Clique em OK.
FIGURA 19-35 Lista de relatório

OBSERVAÇÃO: O Cabeçalho e Formato padrão para o CAM2 Measure são


armazenados em Preferências da peça. O padrão é Cabeçalho e Tabular.

171
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

5 ❑ A caixa de diálogo VISUALIZAR RELATÓRIO exibe uma visualização do


relatório.

6 ❑ Clique no botão SALVAR para criar um arquivo do relatório.

• Nome de arquivo
= Aprender/
Executar on-
line.
• Salvar como tipo =
Arquivos
MHTML
(*.mht).
• Clique no botão
SALVAR.

FIGURA 19-36 Salvar relatório

7 ❑ Clique em OK para sair da caixa de diálogo VISUALIZAR RELATÓRIO.

8 ❑ Clique em OK para sair da caixa de diálogo VERIFICAR RECURSOS.

Finalizar aprendizagem
1 ❑ Clique no botão INTERROMPER APRENDIZAGEM ON-LINE. Isto
coloca o CAM2 Measure de volta na janela APRENDER/EXECUTAR e
encerra a programação.

FIGURA 19-37 Aprender/Executar off-line

172
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

2 ❑ No menu ARQUIVO, selecione SALVAR COMO.

• Criador = seu nome.


• Nome da peça = Aprender/
Executar on-line.
• Núm. de revisão do desenho = A.
• Clique em SALVAR.

FIGURA 19-38 Salvamento de Aprender/Executar

3 ❑ No menu ARQUIVO, selecione SAIR DA APRENDIZAGEM.

Modo de execução
Execute o programa.

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione APRENDER/EXECUTAR >


EXECUTAR APENAS.

2 ❑ Clique em NÃO quando solicitado a salvar as alterações.

3 ❑ Escolha o tipo de arquivo.

OBSERVAÇÃO: O CAM2 Measure não solicitará essa informação ao usuário


se o bloqueio de porta não estiver autorizado a gravar o SoftCheck Tools.

• Selecione Arquivo de aprendizagem


CAM2 Measure (*.xln).
• Clique em OK.

FIGURA 19-39 Escolher tipo de arquivo

173
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

4 ❑ A janela APRENDER/EXECUTAR exibe a lista de programas.

• Selecione APRENDER/
EXECUTAR ON-LINE.
• Clique no botão EXECUTAR.

FIGURA 19-40 Executar apenas

5 ❑ Percorra as medições.

6 ❑ Construções e dimensões são executadas automaticamente.

7 ❑ Digite as seguintes informações na caixa de diálogo ESPECIFICAR


INFORMAÇÕES DE CABEÇALHO:

• Nome do operador = seu nome.


• Nome da peça = Aprender/Executar
on-line.
• Número de série da peça atual = 0002.
• Clique em OK.

FIGURA 19-41 Especificar informações de cabeçalho

8 ❑ Repetir Executar?

• Pressione o botão VOLTAR para sair.

FIGURA 19-42 Repetir o programa?

174
Capítulo 19: Prática de automação de medição on-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 20: Prática de automação


de medição off-line
Exercício prático
Neste exercício, crie um programa de peças on-line utilizando dados CAD para
nominais.

Importação do CAD
Comece com um novo arquivo e carregue as preferências de peças corretas
para trabalhar nesta prática.

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione NOVO.

2 ❑ Clique em NÃO para salvar as alterações.

• Unidades de desenho = milímetros.


• Clique em OK.

FIGURA 20-1 Unidades de desenho

3 ❑ No menu ARQUIVO, selecione PREFERÊNCIAS.

4 ❑ Em PREFERÊNCIAS DA PEÇA, clique em CARREGAR.

• Escolha o arquivo Metric-


0.25mm.xpp.
• Clique em ABRIR.

FIGURA 20-2 Tolerâncias de carga

5 ❑ Clique em OK.

175
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Iniciar aprendizagem
1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione APRENDER/EXECUTAR <
APRENDER/ EXECUTAR.

2 ❑ Clique em NÃO quando solicitado a salvar as alterações.

3 ❑ Escolha o tipo de arquivo.

OBSERVAÇÃO: O CAM2 Measure não solicitará essa informação ao usuário


se o bloqueio de porta não estiver autorizado a gravar o SoftCheck Tools.

• Selecione Arquivo de aprendizagem


CAM2 Measure (*.xln).
• Clique em OK.

FIGURA 20-3 Escolher tipo de arquivo

4 ❑ A janela APRENDER/EXECUTAR é exibida. Ela mostra as instruções que


o programa contém no momento.

FIGURA 20-4 Caixa de diálogo Programação off-line

176
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Adicionar recursos de alinhamento/dado


Construa um sistema de coordenadas baseado nos dados e, em seguida, meça
os círculos nas posições de 12, 3, 6 e 9 horas, ao redor do padrão de parafuso.

1 ❑ No menu MEDIR, selecione PLANO.

2 ❑ Clique no comando MEDIR PLANO (linha 8).

3 ❑ No menu DIVERSOS, selecione INSERIR COMENTÁRIO.

• Digite algum texto para


instruir o usuário a medir um
plano.
• Clique em OK para aceitar o
comentário.

FIGURA 20-5 Digitar um comentário para o operador

4 ❑ Clique duas vezes com o botão esquerdo do mouse no parâmetro


PONTOS NO RECURSO.

• Recurso = 4.
• Clique em OK para aceitar.

FIGURA 20-6 Alterar o número de pontos no recurso

5 ❑ Clique no comando REPETIR EXECUTAR (linha 10).

6 ❑ No menu MEDIR, selecione LINHA > LINHA BIDIMENSIONAL.

177
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

7 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_PLANE001.


Esse será o plano para o qual os pontos
serão projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 20-7 Selecionar plano

8 ❑ Clique no comando MEDIR LINHA BIDIMENSIONAL (linha 10).

9 ❑ No menu DIVERSOS, selecione INSERIR COMENTÁRIO.

• Digite algum texto para


instruir o usuário a medir
uma linha.
• Clique em OK para aceitar o
comentário.

FIGURA 20-8 Digitar um comentário para o operador

10 ❑ Clique duas vezes com o botão esquerdo do mouse no parâmetro


PONTOS NO RECURSO.

• Recurso = 4.
• Clique em OK para aceitar.

FIGURA 20-9 Alterar o número de pontos no recurso

11 ❑ Clique no comando REPETIR EXECUTAR (linha 12).

12 ❑ No menu MEDIR, selecione CÍRCULO.

178
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

13 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_PLANE001.


Esse será o plano para o qual os pontos
serão projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 20-10 Selecionar plano

14 ❑ Clique no comando MEDIR CÍRCULO (linha 12).

15 ❑ No menu DIVERSOS, selecione INSERIR COMENTÁRIO.

• Digite algum texto para


instruir o usuário a medir um
círculo.
• Clique em OK para aceitar o
comentário.

FIGURA 20-11 Digitar um comentário para o operador

16 ❑ Clique duas vezes com o botão esquerdo do mouse no parâmetro


PONTOS NO RECURSO.

• Recurso = 4.
• Clique em OK para aceitar.

FIGURA 20-12 Alterar o número de pontos no recurso

17 ❑ Altere a etiqueta do círculo na caixa no canto superior direito da tela.

• Etiqueta = CIRCLE009.

18 ❑ Clique no botão NOMINAIS.

19 ❑ Clique no botão DIGITAR .

179
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

20 ❑ Digite as informações de Nominal do círculo 9.

• X = 0,0, Y = 0,0, Z = 0,0, Diâmetro =


100,00.
• I = 0, J = 0, K = 1.
• Sistema de coordenadas = *WORLD*.
• Selecione o botão de opção NOMINAL.
• Clique em OK.
• Clique em OK para aceitar os resultados.

FIGURA 20-13 Construir círculo com valores digitados

21 ❑ Clique em OK para aceitar o nominal.

22 ❑ Clique no botão TOLERÂNCIAS.

• X = desmarcado.
• Y = desmarcado.
• Z = desmarcado.
• Diâmetro = mar-
cado 0,25,
-0,10.
• MMC = desmar-
cado.
• Formato = desmarcado.
• RMS = desmarcado.
• Desv. padrão = desmarcado.
• RFS = desmarcado.
FIGURA 20-14 Guia Tolerância de Resultados

23 ❑ Clique no botão SALVAR EM PREFERÊNCIAS.

24 ❑ Clique em OK para aceitar as tolerâncias.

180
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Adição de um alinhamento
1 ❑ Clique no comando REPETIR EXECUTAR (linha 15).

2 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione SISTEMA DE COORDENADAS >


3-2-1.

• Selecionar um plano = M_PLANE001.


• Direção do plano = +XY.
• Eixo X de linha definida = M_LINE001.
• Direção do eixo = +X.
• Selecionar origem = M_CIRCLE009.
• Escolha o botão de opção Construído.
• Clique em OK.
FIGURA 20-15 Sistema de coordenadas 3-2-1

3 ❑ No menu ALINHAMENTO, selecione CAD=PEÇA.

• Sistema de coordenadas medido =


C_COORDSYS001.
• Sistema de coordenadas nominal =
*WORLD*.
• Opção de escala = NONE.
• Clique em OK.
FIGURA 20-16 Alinhamento CAD=Peça

Medição de recursos
1 ❑ No menu MEDIR, selecione CÍRCULO.

2 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_PLANE001. Esse


será o plano para o qual os pontos serão
projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 20-17 Selecionar plano

181
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

3 ❑ Clique no comando MEDIR CÍRCULO (linha 17).

4 ❑ No menu DIVERSOS, selecione INSERIR COMENTÁRIO.

• Digite algum texto para


instruir o usuário a medir os
círculos no padrão de
parafuso (comentário
genérico).
• Clique em OK para aceitar o
comentário.

FIGURA 20-18 Digitar um comentário para o operador

5 ❑ Clique duas vezes com o botão esquerdo do mouse no parâmetro


PONTOS NO RECURSO.

• Recurso = 4.
• Clique em OK para aceitar.

FIGURA 20-19 Alterar o número de pontos no recurso

6 ❑ Altere a etiqueta do círculo na caixa no canto superior direito da tela.

• Etiqueta = CIRCLE001.

7 ❑ Clique no botão NOMINAIS.

8 ❑ Clique no botão DIGITAR .

182
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

9 ❑ Digite as informações de Nominal do círculo 1.

• X = 0,0, Y = 70,0, Z = 0,0, Diâmetro =


20,00.
• I = 0, J = 0, K = 1.
• Sistema de coordenadas = *WORLD*.
• Selecione o botão de opção NOMINAL.
• Clique em OK.
• Clique em OK para aceitar os resultados.

FIGURA 20-20 Construir círculo com valores digitados

10 ❑ Clique em OK para aceitar o nominal.

11 ❑ Clique no botão TOLERÂNCIAS.

• X = desmarcado.
• Y = desmarcado.
• Z = desmarcado.
• Diâmetro = marcado, Tol.
superior = 0,25, Tol. infe-
rior = -0,10.
• MMC = marcado, Tol.
superior = 1,00.
• Formato = desmarcado.
• RMS = desmarcado.
• Desv. padrão = desmar-
cado.
• RFS = desmarcado.
FIGURA 20-21 Guia Tolerância de Resultados

12 ❑ Clique no botão SALVAR EM PREFERÊNCIAS.

13 ❑ Clique em OK para aceitar as tolerâncias.

14 ❑ Clique no comando REPETIR EXECUTAR (linha 20).

15 ❑ No menu MEDIR, selecione CÍRCULO.

183
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

16 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_PLANE001. Esse


será o plano para o qual os pontos serão
projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 20-22 Selecionar plano

17 ❑ Clique no comando MEDIR CÍRCULO (linha 20).

18 ❑ Clique duas vezes com o botão esquerdo do mouse no parâmetro


PONTOS NO RECURSO.

• Recurso = 4.
• Clique em OK para aceitar.

FIGURA 20-23 Alterar o número de pontos no recurso

19 ❑ Altere a etiqueta do círculo na caixa no canto superior direito da tela.

• Etiqueta = CIRCLE003.

20 ❑ Clique no botão NOMINAIS.

21 ❑ Clique no botão DIGITAR .

22 ❑ Digite as informações de Nominal do círculo 3.

• X = 70,0, Y = 0,0, Z = 0,0, Diâmetro =


20,00.
• I = 0, J = 0, K = 1.
• Sistema de coordenadas = *WORLD*.
• Selecione o botão de opção NOMINAL.
• Clique em OK.
• Clique em OK para aceitar os resultados.

FIGURA 20-24 Construir círculo com valores digitados

23 ❑ Clique em OK para aceitar o nominal.


184
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

24 ❑ Clique no comando REPETIR EXECUTAR (linha 22).

25 ❑ No menu MEDIR, selecione CÍRCULO.

26 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_PLANE001. Esse


será o plano para o qual os pontos serão
projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 20-25 Selecionar plano

27 ❑ Clique no comando MEDIR CÍRCULO (linha 22).

28 ❑ Clique duas vezes com o botão esquerdo do mouse no parâmetro


PONTOS NO RECURSO.

• Recurso = 4.
• Clique em OK para aceitar.

FIGURA 20-26 Alterar o número de pontos no recurso

29 ❑ Altere a etiqueta do círculo na caixa no canto superior direito da tela.

• Etiqueta = CIRCLE005.

30 ❑ Clique no botão NOMINAIS.

31 ❑ Clique no botão DIGITAR .

185
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

32 ❑ Digite as informações de Nominal do círculo 5.

• X = 0,0, Y = -70,0, Z = 0,0, Diâmetro =


20,00.
• I = 0, J = 0, K = 1.
• Sistema de coordenadas = *WORLD*.
• Selecione o botão de opção NOMINAL.
• Clique em OK.
• Clique em OK para aceitar os resultados.

FIGURA 20-27 Construir círculo com valores digitados

33 ❑ Clique em OK para aceitar o nominal.

34 ❑ Clique no comando REPETIR EXECUTAR (linha 24).

35 ❑ No menu MEDIR, selecione CÍRCULO.

36 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_PLANE001. Esse


será o plano para o qual os pontos serão pro-
jetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 20-28 Selecionar plano

37 ❑ Clique no comando MEDIR CÍRCULO (linha 24).

38 ❑ Clique duas vezes com o botão esquerdo do mouse no parâmetro


PONTOS NO RECURSO.

• Recurso = 4.
• Clique em OK para aceitar.

FIGURA 20-29 Alterar o número de pontos no recurso

39 ❑ Altere a etiqueta do círculo na caixa no canto superior direito da tela.

• Etiqueta = CIRCLE007.
186
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

40 ❑ Clique no botão NOMINAIS.

41 ❑ Clique no botão DIGITAR .

42 ❑ Digite as informações de Nominal do círculo 7.

• X = -70,0, Y = 0,0, Z = 0,0, Diâmetro =


20,00.
• I = 0, J = 0, K = 1.
• Sistema de coordenadas = *WORLD*.
• Selecione o botão de opção NOMINAL.
• Clique em OK.
• Clique em OK para aceitar os resultados.

FIGURA 20-30 Construir círculo com valores digitados

43 ❑ Clique em OK para aceitar o nominal.

Adição de construções e dimensões


1 ❑ Clique no comando REPETIR EXECUTAR (linha 26).

2 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione CÍRCULO > MELHOR AJUSTE.

• Opções selecionadas = M_CIRCLE001,


M_CIRCLE003, M_CIRCLE005,
M_CIRCLE007.
• Selecionar um plano = M_PLANE001.
• Selecione o botão de opção CONSTRUÍDO.
• Clique em OK.

FIGURA 20-31 Construir um círculo de melhor ajuste

3 ❑ Clique no comando CONSTRUIR CÍRCULO – MELHOR AJUSTE


(linha 26).

4 ❑ Altere a etiqueta do círculo na caixa no canto superior direito da tela.

• Etiqueta = BOLT_CIRCLE.

5 ❑ Clique no botão NOMINAIS.

187
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

6 ❑ Clique no botão DIGITAR .

7 ❑ Digite as informações de Nominal para o círculo de parafuso.

• X = 0,0, Y = 0,0, Z = 0,0, Diâmetro =


140,00.
• I = 0, J = 0, K = 1.
• Sistema de coordenadas = *WORLD*.
• Selecione o botão de opção NOMINAL.
• Clique em OK.
• Clique em OK para aceitar os resultados.

FIGURA 20-32 Construir círculo com valores digitados

8 ❑ Clique em OK para aceitar o nominal.

9 ❑ Clique no botão TOLERÂNCIAS.

• X= marcado, Tol.
superior = 0,25,
Tol. inferior =
-0,25.
• Y= marcado, Tol.
superior = 0,25,
Tol. inferior =
-0,25.
• Z = desmarcado.

• Diâmetro = marcado, Tol. superior = 0,25, Tol. inferior = -0,10.


• MMC = desmarcado.
• Formato = desmarcado.
• RMS = desmarcado.
• Desv. padrão = desmarcado.
• RFS = desmarcado.
FIGURA 20-33 Guia Tolerância de Resultados

10 ❑ Clique em OK para aceitar as tolerâncias.

188
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

11 ❑ Clique no comando REPETIR EXECUTAR (linha 28).

12 ❑ No menu DIMENSÃO, selecione ÂNGULO > VÉRTICE.

• Selecionar 1° ponto = M_CIRCLE003.


• Selecionar 2º ponto = M_CIRCLE001.
• Selecionar vértice = C_BOLT_CIRCLE.
• Clique em OK.
FIGURA 20-34 Dimensionar vértice de ângulo

13 ❑ Clique no comando DIMENSIONAR VÉRTICE DE ÂNGULO


(linha 28).

14 ❑ Clique no botão NOMINAIS.

15 ❑ Clicque no botão DIGITAR .

16 ❑ Digite o seguinte valor:

• Ângulo = 90.
• Escolha o botão de opção NOMINAL.
• Clique em OK.

FIGURA 20-35 Dimensionar ângulo nominal

17 ❑ Clique em OK para aceitar o nominal.

18 ❑ Clique em OK para aceitar a dimensão.

189
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Geração de um relatório
1 ❑ Clique no comando REPETIR EXECUTAR (linha 30).

2 ❑ No menu DIVERSOS, selecione RELATÓRIOS GRÁFICOS >


RELATÓRIO DE TEXTO.

3 ❑ A LISTA DE RELATÓRIO mostra a lista de recursos para o relatório.

• Cabeçalho = Cabeçalho.
• Formato = Tabular.
• Figura = marcado.
• Observações = desmarcado.
• Erro de calibração = desmarcado.
• Listas = *DEFAULT LIST*.
• Todos os recursos que estão “Ativos”
no relatório terão uma marca de seleção
na coluna ATIVAR/DESATIVAR. Para
adicionar ou remover recursos do
relatório, clique na caixa de seleção à
esquerda do recurso.
• Clique em OK.
FIGURA 20-36 Lista de relatório

4 ❑ A caixa de diálogo VISUALIZAR RELATÓRIO exibe uma visualização do


relatório.

190
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004
5 ❑ Clique no botão SALVAR para criar um arquivo do relatório.

• Nome de arquivo
= Aprender/
Executar
off-line.
• Salvar como tipo =
Arquivos
MHTML
(*.mht).
• Clique no botão
SALVAR.

FIGURA 20-37 Salvar relatório

6 ❑ Clique em OK para sair da caixa de diálogo VISUALIZAR RELATÓRIO.

191
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Finalizar aprendizagem

FIGURA 20-38 Aprender/Executar off-line

7 ❑ No menu ARQUIVO, selecione SALVAR COMO.

• Criador = seu nome.


• Nome da peça = Aprender/
Executar off-line.
• Núm. de revisão do desenho = A.
• Clique em SALVAR.

FIGURA 20-39 Salvamento de Aprender/Executar

8 ❑ No menu ARQUIVO, selecione SAIR DA APRENDIZAGEM.

192
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Modo de execução
Execute o programa.

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione APRENDER/EXECUTAR >


EXECUTAR APENAS.

2 ❑ Clique em NÃO quando solicitado a salvar as alterações.

3 ❑ Escolha o tipo de arquivo.

• Selecione Arquivo de aprendizagem


CAM2 Measure (*.xln).
• Clique em OK.

FIGURA 20-40 Escolher tipo de arquivo

• Selecione APRENDER/
EXECUTAR OFF-LINE.
• Clique no botão EXECUTAR.

FIGURA 20-41 Executar apenas

4 ❑ Percorra as medições.

5 ❑ Meça um plano na superfície superior da peça.

• Tome quatro pontos na


parte superior da placa,
pressionando o botão
AVANÇAR.
• Saia da superfície e
pressione o botão
VOLTAR.

FIGURA 20-42 Medir plano XY

193
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

6 ❑ Meça a linha 1.

• Tome quatro pontos na


parte lateral da placa
pressionando o botão
AVANÇAR.
• Saia da superfície e
pressione o botão
VOLTAR.

FIGURA 20-43 Medir eixo X

7 ❑ Meça o círculo 9.

• Tome quatro pontos em


torno do círculo pressio-
nando o botão
AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 20-44 Medir círculo 9

OBSERVAÇÃO: O CAM2 Measure construirá o sistema de coordenadas e o


alinhamento automaticamente.

8 ❑ Meça o Círculo 1.

• Tome quatro pontos em


torno do círculo pressio-
nando o botão
AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 20-45 Medir círculo 1

194
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

9 ❑ Meça o Círculo 3.

• Tome quatro pontos em


torno do círculo pressio-
nando o botão
AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 20-46 Medir círculo 3

10 ❑ Meça o Círculo 5.

• Tome quatro pontos em


torno do círculo pressio-
nando o botão
AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 20-47 Medir círculo 5

11 ❑ Meça o Círculo 7.

• Tome quatro pontos em


torno do círculo pressio-
nando o botão
AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 20-48 Medir círculo 7

OBSERVAÇÃO: O CAM2 Measure construirá o círculo do parafuso e a


dimensão do ângulo automaticamente.

195
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

12 ❑ Digite as seguintes informações na caixa de diálogo ESPECIFICAR


INFORMAÇÕES DE CABEÇALHO:

• Nome do operador = seu nome.


• Nome da peça = Aprender/Executar
off-line.
• Número de série da peça atual = 0002.
• Clique em OK.

FIGURA 20-49 Especificar informações de cabeçalho

13 ❑ Repetir Executar?

• Pressione o botão VOLTAR para sair.

FIGURA 20-50 Repetir o programa?

196
Capítulo 20: Prática de automação de medição off-line
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 21: Mover posição


de dispositivo
• OBJETIVO: O instrutor demonstrará como mover o disposi-
tivo de medição para aumentar o volume de trabalho.
Depois de concluir esta seção o aluno será capaz de mover
o dispositivo de medição e poderá medir peças maiores em
um único arquivo.

Objetivo
O comando Mover posição de dispositivo tem duas funções:

• Ele move o dispositivo para uma nova localização dentro do mesmo


sistema de coordenadas.

• Ele realinha o dispositivo à peça, se a relação foi alterada.

Movimentação do dispositivo
Esse é o objetivo original do comando Mover posição de dispositivo. Medir uma
peça em que o dispositivo não consegue medir os recursos a partir de uma locali-
zação. Meça 3 ou mais recursos redutíveis a ponto, execute o comando Mover
posição de dispositivo, mova o dispositivo e meça os recursos novamente.

OBSERVAÇÃO: Pontos de compensação de eixo não podem ser utilizados


no comando Mover posição de dispositivo. A direção de compensação
baseia-se no alinhamento ativo. Quando o dispositivo se move, o alinha-
mento ativo não é válido.

Há uma desvantagem. Sempre que o dispositivo for movido, estará sujeito a


um erro adicional. Para minimizar o erro, os recursos devem estar o mais
distante possível um do outro, embora ainda estejam permitindo que o disposi-
tivo se mova para a nova localização.

Para manter as medições bem precisas, evite o uso do comando Mover posição
de dispositivo, posicionando o dispositivo em um local ideal.

197
Capítulo 21: Mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Realinhar a peça ao dispositivo

Se a configuração for alterada, utilize o comando Mover posição de dispo-


sitivo para restabelecer o alinhamento entre a peça e o dispositivo. Deve haver
3 ou mais recursos redutíveis a ponto no arquivo. Eles devem ficar o mais dis-
tante possível para minimizar o erro.

Tópicos importantes - Mover posição de


dispositivo
• A opção Mover posição de dispositivo pode ser utilizada para mover o
dispositivo para uma nova localização, ou realinhá-lo caso ele tenha
sido movido.

• Após a utilização do comando Mover posição de dispositivo, poderá


ocorrer uma perda de precisão.

198
Capítulo 21: Mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 22: Prática para mover


posição de dispositivo
Exercício prático
Neste exercício, o aluno alinhará a um arquivo CAD, relocará o Dispositivo rela-
tivo à peça e realinhará utilizando o comando Mover posição de dispositivo.

1
C P3 8 2 P4 D
9
10
F 7 3

A 4 B
P1 6 P2

FIGURA 22-1 Peça de demonstração FARO

Importação do arquivo CAD


Comece com um novo arquivo e carregue as preferências de peças corretas
para trabalhar nesta prática.

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione NOVO.

2 ❑ Clique em NÃO para salvar as alterações.

• Unidades de desenho = milímetros.


• Clique em OK.

FIGURA 22-2 Unidades de desenho

199
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

3 ❑ No menu ARQUIVO, selecione PREFERÊNCIAS.

4 ❑ Em PREFERÊNCIAS DA PEÇA, clique em CARREGAR.

• Escolha o arquivo Metric-


0.25mm.xpp.
• Clique em ABRIR.

FIGURA 22-3 Tolerâncias de carga

5 ❑ Selecione ASSOCIAÇÃO NOMINAL AUTOMÁTICA.

• Associar nominais auto-


maticamente = desmar-
cado (ou Desativado).

FIGURA 22-4 Associação nominal automática

OBSERVAÇÃO: Desativar a opção Associação nominal automatica impe-


dirá que os pontos medidos neste capítulo sejam associados ao arquivo
CAD nominal. Se a opção for Ativado, o CAM2 Measure associará os pon-
tos medidos ao círculo nominal e modificará a etiqueta de POINTXXX
para CIRCLEXXX.

6 ❑ Clique em OK.

200
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

7 ❑ No menu ARQUIVO, selecione IMPORTAR CAD.

• Navegue até o diretório CAM2 Measure/


Tutorial.
• Nome de arquivo =
FARO_Demo_Part2.igs.
• Arquivos do tipo = Spatial IGES
(*.IGS).
• Clique em ABRIR.
FIGURA 22-5 Importar desenho CAD

8 ❑ No menu EXIBIR, selecione ZOOM < ZOOM TOTAL para ajustar o


modelo CAD na tela.

FIGURA 22-6 FARO_Demo_Part2.igs

201
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Definição do sistema de coordenadas


1 ❑ No menu MEDIR, selecione PLANO.

2 ❑ Meça o plano na parte superior da placa.

• Tome quatro ou cinco


pontos na parte superior
da placa pressionando o
botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e
pressione o botão
VOLTAR.

FIGURA 22-7 Medir plano XY

3 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = PLANE001.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 22-8 Resultados de plano

4 ❑ No menu MEDIR, selecione CÍRCULO.

5 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_PLANE001.


Esse será o plano para o qual os pontos
serão projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 22-9 Selecionar plano

202
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

6 ❑ Meça o Círculo 9.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do
círculo pressionando
o botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 22-10 Medir círculo 9

7 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta =
CIRCLE009_I.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 22-11 Resultados do Círculo 9

8 ❑ No menu MEDIR, selecione LINHA < LINHA BIDIMENSIONAL.

9 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_PLANE001.


Esse será o plano para o qual os pontos
serão projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 22-12 Selecionar plano

203
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

10 ❑ Meça uma linha bidimensional na borda paralela ao Cilindro E.

• Tome quatro ou cinco


pontos na parte lateral
da placa pressionando
o botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e
pressione o botão
VOLTAR.

FIGURA 22-13 Medir eixo X

11 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = LINE001.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 22-14 Resultados de linha

12 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione SISTEMA DE COORDENADAS <


3-2-1.

• Selecionar um plano = M_PLANE001.


.

• Direção do plano = +XY.


• Eixo de linha definida = M_LINE001.
• Direção do eixo = +X.
• Selecionar origem = M_CIRCLE009_I.
• Selecione o botão de opção CONSTRUÍDO.
• Clique em OK.
FIGURA 22-15 Sistema de coordenadas 3-2-1

13 ❑ Clique em OK para aceitar o sistema de coordenadas.

204
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

14 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione SISTEMA DE COORDENADAS <


TRANSLAÇÃO Use os seguintes valores:

• Selecionar X da origem =
C_COORDSYS001.
• Deslocamento X = -150,0.
• Selecionar Y da origem =
C_COORDSYS001.
• Deslocamento Y = -65,0.
• Selecionar Z da origem =
C_COORDSYS001.
• Deslocamento Z = 0,0.
• Sistema de coordenadas = C_COORDSYS001.
• Selecione o botão de opção CONSTRUÍDO.
• Clique em OK.
FIGURA 22-16 Fazer a translação do sistema de coordenadas

15 ❑ Clique em OK para aceitar o sistema de coordenadas.

16 ❑ No menu ALINHAMENTO, selecione CAD=PEÇA.

• Sistema de coordenadas medido =


C_COORDSYS002.
• Sistema de coordenadas nominal =
*WORLD*.
• Opção de escala = Nenhuma.
• Clique em OK.
FIGURA 22-17 Alinhamento CAD=Peça

205
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

17 ❑ Clique em OK para aceitar os resultados.

FIGURA 22-18 CAD para alinhamento de peça

18 ❑ No menu ARQUIVO, selecione SALVAR COMO.

• A caixa de diálogo SALVAR COMO é


exibida.
• Nome de arquivo = Mover posição
de dispositivo.
• Salvar como tipo = CAM2 Measure
(*.sat).
• Clique em SALVAR.
FIGURA 22-19 Salvar como

206
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Medir recursos para mover posição de dispositivo


1 ❑ No menu MEDIR, selecione PONTOS > COMPENSAÇÃO
DESATIVADA.

2 ❑ Meça o Ponto 1.

• Tome um ponto pressio-


nando o botão
AVANÇAR.
• Pressione o botão
VOLTAR para encerrar
a medição.

FIGURA 22-20 Medir ponto 1

3 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = POINT001.
• Clique em OK para aceitar
o ponto.

FIGURA 22-21 Resultados do Ponto 1

4 ❑ Meça o Ponto 2.

• Tome um ponto pressio-


nando o botão
AVANÇAR.
• Pressione o botão
VOLTAR para encerrar
a medição.

FIGURA 22-22 Medir ponto 2

207
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

5 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = POINT002.
• Clique em OK para aceitar
o ponto.

FIGURA 22-23 Resultados do Ponto 2

6 ❑ Meça o Ponto 3.

• Tome um ponto pressio-


nando o botão
AVANÇAR.
• Pressione o botão
VOLTAR para encerrar
a medição.

FIGURA 22-24 Medir ponto 3

7 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = POINT003.
• Clique em OK para aceitar
o ponto.

FIGURA 22-25 Resultados do Ponto 3

208
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

8 ❑ Meça o Ponto 4.

• Tome um ponto pressio-


nando o botão
AVANÇAR.
• Pressione o botão
VOLTAR para encerrar
a medição.

FIGURA 22-26 Medir ponto 4

9 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = POINT004.
• Clique em OK para aceitar
o ponto.

FIGURA 22-27 Resultados do Ponto 4

Execução do comando Mover posição de dispositivo


1 ❑ No menu DISPOSITIVOS, selecione MOVER POSIÇÃO DE
DISPOSITIVO.

• Opções selecionadas = M_POINT001,


M_POINT002, M_POINT003,
M_POINT004.
• Opção de escala = Nenhuma.
• Clique em OK.

FIGURA 22-28 Mover posição de dispositivo

209
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

OBSERVAÇÃO: Recursos bidimensionais (Arco, Círculo, Ranhura) e, em


seguida, o CAM2 Measure solicitará que o operador defina o plano para
cada recurso.

2 ❑ Mova o dispositivo de medição (mova o dispositivo ou mova a peça).

3 ❑ Clique em OK na caixa de diálogo MOVER O DISPOSITIVO.

4 ❑ Meça o Ponto 1.

• Tome um ponto pressio-


nando o botão
AVANÇAR.
• Pressione o botão
VOLTAR para encerrar
a medição.

FIGURA 22-29 Medir ponto 1

5 ❑ Clique em OK para aceitar o ponto.

6 ❑ Meça o Ponto 2.

• Tome um ponto pressio-


nando o botão
AVANÇAR.
• Pressione o botão
VOLTAR para encerrar
a medição.

FIGURA 22-30 Medir ponto 2

7 ❑ Clique em OK para aceitar o ponto.

210
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

8 ❑ Meça o Ponto 3.

• Tome um ponto pressio-


nando o botão
AVANÇAR.
• Pressione o botão
VOLTAR para encerrar
a medição.

FIGURA 22-31 Medir ponto 3

9 ❑ Clique em OK para aceitar o ponto.

10 ❑ Meça o Ponto 4.

• Tome um ponto pressio-


nando o botão
AVANÇAR.
• Pressione o botão
VOLTAR para encerrar
a medição.

FIGURA 22-32 Medir ponto 4

11 ❑ Clique em OK para aceitar o ponto.

Os resultados da movimentação do dispositivo são exibidos.

FIGURA 22-33 Resultados da posição do dispositivo

12 ❑ Clique em OK para aceitar a nova posição do dispositivo.

211
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Adição de medições a um recurso existente


Se um recurso grande não puder ser medido a partir de um local, o CAM2
Measure pode adicionar pontos ao recurso. Isso atualizará a localização do
recurso e todas as construções associadas, sistemas de coordenadas e dimen-
sões utilizados com esse recurso.

13 ❑ No menu ARQUIVO, selecione VERIFICAR RECURSOS.

14 ❑ Selecione M_CIRCLE009_I.

FIGURA 22-34 Verificar recursos

15 ❑ Clique no botão EDITAR.

• Selecione o botão de opção ADICIONAR LEITURAS.


• Clique em OK.

FIGURA 22-35 Adicionar leituras

16 ❑ Meça o Círculo 9.

• Tome quatro ou cinco


pontos em torno do
círculo pressionando
o botão AVANÇAR.
• Mova para o centro do
orifício e pressione o
botão VOLTAR.

FIGURA 22-36 Medir círculo 9

212
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Os pontos estão agora adicionados a M_CIRCLE009_I.

17 ❑ Clique na guia LEITURAS.

FIGURA 22-37 Leituras do círculo 9

OBSERVAÇÃO: O círculo medido contém pontos de ambas as posições do


dispositivo.

18 ❑ Clique em OK para sair de VERIFICAR RECURSOS.

213
Capítulo 22: Prática para mover posição de dispositivo
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 23: Introdução à varredura Comentários


do instrutor
• OBJETIVO: O instrutor informará como as funções de var-
redura do CAM2 Measure podem ser utilizadas para obter Digite os
curvas geométricas e não geométricas. Depois desta
seção o aluno será capaz de coletar dados para uso no comentários
CAM2 Measure e em outros sistemas CAD. aqui
O que é varredura
A varredura de dados pode ser salva como pontos, polilinhas ou splines. Geral-
mente, os dados serão salvos como polilinhas. É mais fácil trabalhar com
polilinhas do que com pontos ou splines.

Os dados varridos são sempre não compensados. Isso significa que os dados
são sempre tomados no centro do sensor. Para compensar o raio do sensor, crie
uma superfície e, em seguida, desloque essa superfície pelo raio.

Por que efetuar a varredura


A varredura é geralmente útil se a peça não é composta por recursos
geométricos básicos (ou prismáticos). O objetivo geral da varredura é gerar
curvas que eventualmente serão utilizadas para criar superfícies.

Que opção de varredura deve ser utilizada?


A opção de varredura utilizada deve depender da forma da peça que está sendo
medida. Certas formas geométricas prestam-se a seções transversais paralelas,
outras prestam-se mais a planos de bloqueio radiais ou normais.

Paralela Cilíndrica Normal


FIGURA 23-1 Técnicas de varredura

215
Capítulo 23: Introdução à varredura
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Varredura à mão livre


A varredura à mão livre é utilizada para traçar um perfil. O CAM2 Measure
permite ao operador definir a distância mínima entre os pontos. À medida
que o sensor passa pela distância mínima, ele toma o próximo ponto.

Planos de bloqueio

As opções de Plano de bloqueio são utilizadas para classificar os dados


em seções transversais predefinidas. O CAM2 Measure aceita planos bloquea-
dos que sejam paralelos a um plano, radiais em relação a um determinado eixo
ou normal a uma polilinha.

• Planos de bloqueio paralelos: Selecione o plano a partir do qual as


seções transversais são paralelas, o número de planos (de 1 a 1000), a
distância entre os planos e a distância mínima entre dois pontos quais-
quer em uma seção transversal. Se os pontos estiverem mais próximos
que a distância mínima, o CAM2 Measure descartará pontos até que a
distância mínima seja atingida.

• Planos de bloqueio radiais: Selecione uma linha a partir da qual os


planos de seções transversais emanarão, o número de planos (de 1 a
1000) e a distância mínima entre dois pontos quaisquer em uma seção
transversal. Se os pontos estiverem mais próximos que a distância
mínima, o CAM2 Measure descartará pontos até que a distância
mínima seja atingida.

• Planos de bloqueio normais: Selecione uma polilinha. Os planos são


automaticamente gerados nos pontos ao longo da polilinha.

Tópicos importantes - introdução à varredura


• O comando Adicionar ou remover pontos funciona com polilinhas. Os
comandos não funcionam com dados salvos como pontos ou splines.

• Utilize o comando Editar > Excluir para excluir pontos, polilinhas ou


splines.

• Para utilizar o comando Plano bloqueado normal, uma polilinha deve


ser selecionada. A polilinha é normalmente criada utilizando a Varre-
dura à mão livre.

216
Capítulo 23: Introdução à varredura
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 24: Prática de introdução


à varredura
Exercício prático
Utilizando a peça de demonstração montada, pratique suas habilidades de
varredura. Trabalhe tanto com polegadas como com milímetros.

Defina o alinhamento medindo os recursos dos dados. Neste caso, a parte de


cima da placa será o plano XY e suas bordas definirão respectivamente o eixo
X e a origem.

FIGURA 24-1 Suporte de demonstração Faro

1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione NOVO.

217
Capítulo 24: Prática de introdução à varredura
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

2 ❑ Clique em NÃO para salvar as alterações.

• Unidades de desenho = milímetros.


• Clique em OK.

FIGURA 24-2 Unidades de desenho

3 ❑ No menu ARQUIVO, selecione PREFERÊNCIAS.

4 ❑ Em PREFERÊNCIAS DA PEÇA, clique em CARREGAR.

• Escolha o arquivo Metric-


0.50mm.xpp.
• Clique em ABRIR.

FIGURA 24-3 Tolerâncias de carga

5 ❑ Clique em OK.

Medição e criação de um alinhamento


1 ❑ No menu MEDIR, selecione PLANO.

2 ❑ Meça o plano na parte superior da placa.

• Tome quatro ou cinco


pontos na parte superior
da placa, pressionando o
botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e
pressione o botão
VOLTAR.

FIGURA 24-4 Medir plano XY

218
Capítulo 24: Prática de introdução à varredura
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

3 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = PLANE001.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 24-5 Resultados de plano

4 ❑ No menu MEDIR, selecione LINHA < LINHA BIDIMENSIONAL.

5 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano = M_PLANE001.


Esse será o plano para o qual os pontos
serão projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 24-6 Selecionar plano

6 ❑ Meça a linha.

• Leve os três ou quatro pon-


tos da extremidade S1 em
direção a S2 pressionando o
botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e pres-
sione o botão VOLTAR.

FIGURA 24-7 Medir linha 1

219
Capítulo 24: Prática de introdução à varredura
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

7 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = LINE001.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 24-8 Resultados de linha

8 ❑ Continue com o comando e meça uma linha.

• Tome três ou quatro pontos


na borda S1 pressionando o
botão AVANÇAR.
• Saia da superfície e pres-
sione o botão VOLTAR.

FIGURA 24-9 Medir linha 2

9 ❑ Observe os resultados.

• Etiqueta = LINE002.
• Clique em OK para aceitar
os resultados.

FIGURA 24-10 Resultados de linha

220
Capítulo 24: Prática de introdução à varredura
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004
Construa um sistema de coordenadas Intersecção linha/linha.

10 ❑ No menu CONSTRUIR, selecione SISTEMA DE COORDENADAS <


LINHA/LINHA.

• Selecionar um plano = M_PLANE001.


• Eixo X de linha definida = M_LINE001.
• Selecionar uma linha = M_LINE002.
• Clique no botão de opção CONSTRUÍDO.
• Clique em OK para criar o sistema de
coordenadas.

FIGURA 24-11 Sistema de coordenadas linha/linha

11 ❑ Clique em OK para aceitar o sistema de coordenadas.

CAD=Peça
1 ❑ No menu ALINHAMENTO, selecione CAD=PEÇA.

• Sistema de coordenadas medido =


C_COORDSYS001.
• Sistema de coordenadas nominal =
*WORLD*.
• Opção de escala = Nenhuma.
• Clique em OK para criar o alinhamento.
FIGURA 24-12 Alinhamento CAD=Peça

2 ❑ Clique em OK para aceitar o alinhamento.

3 ❑ No menu ARQUIVO, selecione SALVAR COMO.

• A caixa de diálogo SALVAR COMO é


exibida.
• Nome do arquivo = Varredura.
• Salvar como tipo = CAM2 Measure
(*.sat).
• Clique em SALVAR.
FIGURA 24-13 Salvar como

221
Capítulo 24: Prática de introdução à varredura
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Varrer preferência de medição


1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione PREFERÊNCIAS.

2 ❑ Selecione VARRER MEDIÇÕES.

• Tipo de varredura =
Iniciar/pausar
varredura com
acionamento.
• Distância máxima =
100000000000.
• Distância mínima =
2,0.

FIGURA 24-14 Varredura de recurso

3 ❑ Clique em OK.

Varredura à mão livre (2D)


1 ❑ No menu MEDIR, selecione VARRER > À MÃO LIVRE.

• Tipo = À mão livre bidimensional.


• Cordal = desmarcado.
• Distância mínima = 2,0.
• Salvar como = Polilinhas abertas.
• Clique em OK.

FIGURA 24-15 Varredura à mão livre

2 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano =
YZ_C_COORDSYS001. Esse será o plano
para o qual os pontos serão projetados.
• Deslocamento = 30.
• Clique em OK.
FIGURA 24-16 Selecionar plano

222
Capítulo 24: Prática de introdução à varredura
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

OBSERVAÇÃO: O deslocamento de 30 mm criará um plano paralelo ao


plano YZ em X = 30 mm. Ele estará na borda da superfície curva.

3 ❑ Coloque o sensor na parte superior da superfície.

• Pressione o botão
AVANÇAR para iniciar a
varredura.
• Mova o sensor pelo
contorno da superfície.
• Pressione o botão
AVANÇAR para pausar a
varredura.
• Pressione o botão
VOLTAR para finalizar a
varredura.
FIGURA 24-17 Medir a varredura à mão livre

4 ❑ Salve os dados da varredura.

• Para guardar os dados da varredura,


pressione o botão AVANÇAR.
• Para descartar os dados da varredura,
pressione o botão VOLTAR.
FIGURA 24-18 Guardar dados?

FIGURA 24-19 Varredura à mão livre

223
Capítulo 24: Prática de introdução à varredura
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Planos de bloqueio paralelos


1 ❑ No menu MEDIR, selecione VARRER < PLANOS DE BLOQUEIO
PARALELOS.

• Incremento = 10,0 (0,50 pol).


• Número de planos = 100.
• Distância mínima = 0,5 (0,05 pol).
• Salvar como = Polilinhas abertas.
• Clique em OK.
FIGURA 24-20 Varredura de plano de bloqueio paralelo

2 ❑ A caixa de diálogo SELECIONAR PLANO será exibida.

• Selecionar um plano =
YZ_C_COORDSYS001. Esse será o plano
para o qual os pontos serão projetados.
• Deslocamento = 0.
• Clique em OK.
FIGURA 24-21 Selecionar plano

3 ❑ Varra a superfície.

• Pressione o botão
AVANÇAR para iniciar a
varredura.
• Mova o sensor pelo
contorno da superfície.
• Pressione o botão
AVANÇAR para pausar a
varredura.
• Pressione o botão
VOLTAR para finalizar a
varredura.
FIGURA 24-22 Varredura bloqueada paralela

224
Capítulo 24: Prática de introdução à varredura
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

4 ❑ Salve os dados da varredura.

• Para guardar os dados da varredura,


pressione o botão AVANÇAR.
• Para descartar os dados da varredura,
pressione o botão VOLTAR.
FIGURA 24-23 Guardar dados?

FIGURA 24-24 Planos bloqueados paralelos

Salvar e exportar dados


1 ❑ No menu ARQUIVO, selecione SALVAR.

2 ❑ No menu ARQUIVO, selecione EXPORTAR CAD.

• A caixa de diálogo SALVAR COMO é


exibida.
• Nome do arquivo = Varredura.
• Salvar como tipo = Spatial IGES
(*.IGS).
• Clique em SALVAR.
FIGURA 24-25 Salvar como

225
Capítulo 24: Prática de introdução à varredura
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Capítulo 25: Dicas e truques


O caminho da medição
Há várias maneiras de abordar a mesma tarefa. Algumas são melhores que
outras. Esta seção apresentará o Caminho da medição, um bom procedimento
prático para ajudar um operador a percorrer as tarefas de medição.

Examinar a tarefa
Não comece apenas tirando muitas medidas. Descubra porque a peça está
sendo inspecionada e determine os resultados esperados. A medição desorde-
nada resultará em grande quantidade de dados que alguém precisará examinar
minuciosamente para encontrar as respostas referentes à pergunta original. O
conhecimento antecipado dessa questão fará com que você economize bastante
tempo.

Considerações sobre configuração


Antes de começar a medir a peça, verifique se o dispositivo consegue alcançar
todos os recursos de interesse. Isso poderá eliminar movimentos desnecessários
do dispositivo devidos à incapacidade de atingir os recursos.

Definição do sistema de coordenadas


O sistema de coordenadas realizado depende do objetivo da medição da peça e
da quantidade de dados disponíveis.

1 Sistema de coordenadas / CAD = Peça.

• Conjunto específico de dados a ser seguido.

• Solucione o problema da peça.

2 Iterativo.

• A ser usado se não houver um esquema claro de dados.

• O esquema de dados permite um melhor ajuste.

• Uma abordagem de Sistema de coordenadas/CAD=Peça que mostra


a peça como estando ligeiramente fora de especificação e acredita
que um melhor ajuste exibirá a peça dentro da especificação.

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Capítulo 25: Dicas e truques
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Sempre configure o alinhamento o mais rápido possível durante uma sessão de


medição. Também há muitos comandos que dependem do sistema de coorde-
nadas para operar corretamente.

Salve o arquivo assim que o sistema de coordenadas for concluído. Se algo não
der certo, reabra o arquivo com o sistema de coordenadas salvo. Continue a
salvar freqüentemente.

Coleta de dados
Embora provavelmente seja mais eficiente realizar as medições, as construções
e as dimensões primeiro e depois acrescentar os nominais, isso não é muito
prático.

Para peças grandes, é melhor dividir a sessão de trabalho em seções menores.


Dentro de cada seção, execute as medições pertencentes àquela área e atribua
seus nominais. Continue com as construções, as dimensões e com a adição de
seus nominais. Ao concluir cada seção, salve o arquivo e, em seguida, passe
para a próxima seção.

Esse processo ajudará a evitar que você se perca em listas de recursos. Todos
os dados do banco de dados serão agrupados na área em que as medições
foram tiradas.

Saída de dados
Saiba que tipo de dados de saída é esperado da peça, dados IGES, relatório
gráfico, relatório de texto, etc.

Lembre-se que os relatórios impressos estarão sempre no sistema de coordena-


das atual. Se houver vários sistemas de coordenadas, verifique o sistema de
coordenadas correto antes de imprimir.

Durante a exportação, os dados CAD executaram um alinhamento CAD =


PEÇA. Os dados serão exportados sempre no Sistema de coordenadas mun-
dial. Um arquivo sem um alinhamento do tipo CAD para Peça não produzirá os
resultados esperados quando os dados forem importados para outro sistema.

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Capítulo 25: Dicas e truques
Livro de exercícios de treinamento básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Outras sugestões
Orifícios: Se os recursos não estiverem no mesmo plano, modifique a prefe-
rência Seleção automática de plano e selecione definir. O comando MEDIR <
CÍRCULO solicita agora que você meça um plano antes de cada círculo.

Superfícies: Escolha a preferência Selecionar somente superfícies nominais


nas preferências. Isso selecionará automaticamente a superfície Nominal mais
próxima para inspeção e não quaisquer recursos anteriormente medidos.

Limpeza da vista: Para limpar a tela gráfica, escolha EXIBIR < CAMADAS e
desative as camadas. Para alterar a exibição das superfícies, selecione EXIBIR
< OPÇÕES DE EXIBIÇÃO. Ajuste a exibição de vários tipos de entidades de
superfície.

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Capítulo 25: Dicas e truques
Livro de exercícios de treinamenta básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

Respostas
1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . montagem
3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . aceita
4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . último
4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . referência
11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Teclas de atalho
12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . botões
12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Comando atual
17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . rapidamente
18 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sistema de coordenadas
27 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Recursos bidimensionais
27 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Recursos tridimensionais
27 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Selecionar plano
29 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . superfícies
41 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . dado
41 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vários
42 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CMM
42 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . alinhada
42 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . estabelecido
43 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . redutível a um ponto
73 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . medições
112 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . infinito
112 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . plano
112 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . linha
112 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ângulo reto
112 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . plano
112 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . linha
112 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . interferir
113 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sistema de coordenadas
113 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . nominal
113 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . tolerâncias
155 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . automatizar
155 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . pontos de destino
155 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . on-line
155 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . off-line
155 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . comentários
197 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mesmo
197 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . alterada
197 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
197 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . adicional
198 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . alterada
198 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
215 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . polilinhas
215 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . desloque

231
Livro de exercícios de treinamenta básico de medição
Versão 4.0 - Janeiro de 2004

216 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mínima
216 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . classificar

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