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por Computador
CAM
Avaliação
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Manufatura Assistida por Computador - CAM
Definição
CAM é um processo assistido por computador subsequente ao CAD e, por vezes, posterior
à engenharia assistida por computador (CAE) - como um modelo gerado em CAD,
verificado em CAE e gerando a entrada para o software CAM , que controla máquina-
ferramenta.
http://www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-diferenca
Definição de Projeto
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5
Project Management Institute
6
Resultados Esperados
7
Características
8
Anteprojeto
Projeto Básico
9
Fatores Fundamentais
10
5W2H
Ferramenta 5W2H
https://slideplayer.com.br/slide/295905/
11
O que Fazer? What
12
O que Fazer? What
Objetivos
13
Por Que Fazer? Why
Justificativa
14
Por Que Fazer? Why
Deve Enfatizar
15
Onde Fazer? Where
Quem são os responsáveis pela condução do projeto. Pode incluir portfólio da empresa e
currículo vitae dos membros da equipe.
Cronograma
Método de trabalho
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Quanto Custa? How Much
Orçamento
Respondendo à questão com quanto custa?, o orçamento distribui os gastos por vários
itens, que devem necessariamente ser separadas.
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Quais são as características da Manufatura 4.0
➢ A manufatura avançada é caracterizada por sua comunicação ágil e simplificada. Para isso, ela utiliza
inovações tecnológicas que trabalham em conjunto, como:
➢ Cloud Computing: local seguro que permite o depósito de dados e o uso remoto de recursos de
computação;
➢ Internet das coisas (IoT): as máquinas recebem sensores e atuadores que coletam informações
monitoráveis à longa distância;
➢ Inteligência Artificial: capacidade das máquinas de realizar tarefas como a resolução de problemas; 19
Quais são as características da Manufatura 4.0
A manufatura avançada é caracterizada por sua comunicação ágil e simplificada. Para isso, ela utiliza inovações
tecnológicas que trabalham em conjunto, como:
➢ Realidade aumentada: atua simulando cenários para a identificação de inconsistências na cadeia produtiva;
➢ Impressão 3D: Produz peças necessárias aos processos industriais e protótipos, reduzindo o tempo de
desenvolvimento de novos produtos e colaborando com a redução de gastos, etc.
➢ Essas tecnologias diminuem os custos operacionais com matéria prima, fontes de energia, manutenção e mão
de obra e, ainda, elevam a produtividade.
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Manufatura Assistida por Computador - CAM
Objetivos de Aprendizagem
➢ Ter conhecimento básico de Manufatura Assistida por Computador e ter habilidades relacionadas com
projeto para fabricação e montagem de estruturas aeronáuticas.
Ementa
➢ Aulas expositivas, dialogadas, contemplando ou não atividades. Sala de aula invertida, rotação por
estações, aprendizagem baseada em problemas, projetos, desafios, entre outras metodologias ativas, a
critério do docente.
➢ As avaliações poderão ser realizadas através de provas escritas compostas por questões pertinentes à
disciplina, trabalhos individuais ou em grupos, seminários, exercícios para prática.
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Bibliografia Básica
Bibliografia Complementar
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Manufatura Assistida por Computador - CAM
➢ Definição de CNC
➢ Programação
➢ Funções de Programação – CAD/CAM
➢ Análise Estrutural - CAE
➢ Processos de Fabricação
➢ Tecnologia CN/CNC
➢ Centro de Usinagem
➢ Outras Tecnologias de Processo
➢ Tendências Tecnológicas
➢ Bibliografia
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Manufatura Assistida por Computador – CAM - Legislação
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CAD, CAE e CAM: qual a diferença?
http://www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-diferenca 28
Manufatura Assistida por Computador - CAM
Definição
A manufatura assistida por computador consiste no uso de um software para controlar ferramentas
de máquinas e equipamento relacionado ao processo de fabricação.
CAM é um processo assistido por computador subsequente ao CAD e, por vezes, posterior à
engenharia assistida por computador (CAE) - como um modelo gerado em CAD, verificado em CAE e
gerando a entrada para o software CAM , que controla máquina-ferramenta.
http://www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-diferenca
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Manufatura Assistida por Computador - CAM
Histórico
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Manufatura Assistida por Computador - CAM
Histórico
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Manufatura Assistida por Computador - CAM
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Manufatura Assistida por Computador - CAM
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Manufatura Assistida por Computador – CAM
Produção e Produtividade
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Manufatura Assistida por Computador - CAM
Computer-Aided Manufacturing é o código de software por trás das máquinas que fabricam os
produtos. Máquinas controladas por computadores numéricos são os dispositivos que utilizam
o código CAM para a fabricação dos produtos. Máquinas CNC incluem:
Tudo o que seria necessário ser feito por um operador com máquinas convencionais é programável
com máquinas CNC. O CAM fornece instruções passo-a-passo que as máquinas irão seguir para
concluir a fabricação do produto. Antes do software, o operador tinha de digitar manualmente o
código antes de implementar o programa e essa entrada manual pode ser trabalhosa, com base na
complexidade do produto final. O CAM faz isso se tornar mais simples através de um software
inteligente para desenvolver o código baseado na plataforma (Graphical User Interface - GUI). Isso fez
com que o código de fabricação se tornasse fácil de produzir, com pouco mais de um clique no
processo desejado, gerando o código para a máquina CNC.
http://www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-diferenca
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Manufatura Assistida
por Computador - CAM
• A linguagem G
• O código G é uma linguagem de “alto nível”
que realiza a interface de programação de uma
linguagem BASIC para um código binário de
controle e operação.
• Para cada código G existente há uma equação
matemática que realiza a interpolação entre
pontos determinados através de algoritmos
matemáticos.
• CAD/CAM e CNC
• Interpolação
• Motivação: Integração numérica
Área da função
t k
Z ( t ) = p ( )d pi t
0 i =1
pk = pk −1 pk
Para que o integrador possa ser implementado com registros de n bits tem de ser
que pk 2
n
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Manufatura Assistida por Computador CAM
A automação também será realizada pelo código G em linguagem binária e controle dos
elementos que compõem a automação do equipamento CAD/CAM e CNC
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Manufatura Assistida por Computador CAM
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Manufatura Assistida por Computador CAM
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Comando CNC:
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Vantagens do CNC
➢ Precisão;
➢ Repetibilidade;
➢ Redução dos tempos passivos;
➢ Versatilidade;
Consequências
Ferramental inadequado?!?!?!
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Fluxo da Programação em Máquinas CNC
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Operações de Torneamento – Exemplos de operações de torneamento de diversos tipos
Cinemática dos processos de usinagem
Os processos de usinagem necessitam de um movimento relativo entre peça e ferramenta.
Ferramentas Adequadas
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Definição de Usinagem
Aplica-se a todos os processos de fabricação onde ocorre a remoção de material sob a forma de cavaco (De acordo com a
norma DIN 8580)
Usinagem Cavaco
Confere forma, dimensão e acabamento a peça através Porção irregular de material da peça que é
da remoção de material sob a forma de cavaco retirado pela ferramenta.
O estudo da usinagem é baseado na mecânica (atrito, deformação), na termodinâmica (calor) e nas propriedades dos
materiais
Ações dos fabricantes de fluidos de corte
➢ Corresponsabilidade pelo descarte e fim do produto.
➢ Maior eficiência e assistência técnica ao usuário.
➢ Integração com o fabricante de máquinas e ferramentas
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Fabricantes de fluidos de corte
Descarte????????????
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Manufatura Assistida por Computador CAM
Programação
Um programa de usinagem CNC é uma lista de instruções codificadas que descrevem como a peça
projetada será usinada. Cada linha do programa é chamado de bloco, e estes blocos são executados
sequencialmente. Nem todos os códigos estão ainda sob controle da norma internacional ISO. Por isso, o
mesmo código pode ter um significado diferente dependendo do comando (Siemens, Fanuc, Mach, etc.)
ou da mudança de máquinas (torno e fresa).
Tipos de Programação
Para saber como se dá o processo de geração de programas CNC e onde se encaixam as ferramentas
CAM, precisamos analisar alguns tipos de programação:
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Manufatura Assistida por Computador - CAM
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Manufatura Assistida por Computador CAM
As funções G (preparatórias) e
M (miscelâneas) são funções
que compõem basicamente
um programa CNC.
Funções G – definem à
máquina o que fazer
preparando-a para executar
movimentos e reconhecer
unidades de medida.
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Manufatura Assistida por Computador CAM
N1 (Rough Turn);
G54 G40;
T0101 M06;
G50 S2500;
G96 S280 M03;
Roughing Operation
N1 (Rough Turn);
G54 G40;
T0101 M06;
G50 S2500;
G96 S280 M03;
G00 X70.0 Z5.0 M08;
Roughing Operation
N1 (Rough Turn);
G54 G40;
T0101 M06;
G50 S2500;
G96 S280 M03;
G00 X70.0 Z5.0 M08;
G01 Z0.1 F0.1;
X-0.2 F0.05;
Roughing Operation
N1 (Rough Turn);
G54 G40;
T0101 M06;
G50 S2500;
G96 S280 M03;
G00 X70.0 Z5.0 M08;
G01 Z0.1 F0.1;
X-0.2 F0.05;
G00 X70.0 Z2.0;
G71 U1.0 R1.0;
G71 P100 Q200 U0.2 W.05F0.2;
Roughing Operation
Roughing Operation
N1 (Rough Turn);
G54 G40;
T0101 M06;
G50 S2500;
G96 S280 M03;
G00 X70.0 Z5.0 M08;
G01 Z0.1 F0.1;
X-0.2 F0.05;
G00 X70.0 Z2.0;
G71 U1.0 R1.0;
G71 P100 Q200 U0.2 W.05F0.2;
N100 G00 X19.0
G01 G42 Z0.0 F0.2;
Roughing Operation
N1 (Rough Turn);
G54 G40;
T0101 M06;
G50 S2500;
G96 S280 M03;
G00 X70.0 Z5.0 M08;
G01 Z0.1 F0.1;
X-0.2 F0.05;
G00 X70.0 Z2.0;
G71 U1.0 R1.0;
G71 P100 Q200 U0.2 W.05F0.2;
N100 G00 X19.0
G01 G42 Z0.0 F0.2;
X20.2 Z0.5;
Z-20.0;
Roughing Operation
N1 (Rough Turn);
G54 G40;
T0101 M06;
G50 S2500;
G96 S280 M03;
G00 X70.0 Z5.0 M08;
G01 Z0.1 F0.1;
X-0.2 F0.05;
G00 X70.0 Z2.0;
G71 U1.0 R1.0;
G71 P100 Q200 U0.2 W.05F0.2;
N100 G00 X19.0
G01 G42 Z0.0 F0.2;
X20.2 Z0.5;
Z-20.0;
X40.0 Z-30.0;
Roughing Operation
N1 (Rough Turn);
G54 G40;
T0101 M06;
G50 S2500;
G96 S280 M03;
G00 X70.0 Z5.0 M08;
G01 Z0.1 F0.1;
X-0.2 F0.05;
G00 X70.0 Z2.0;
G71 U1.0 R1.0;
G71 P100 Q200 U0.2 W.05F0.2;
N100 G00 X19.0
G01 G42 Z0.0 F0.2;
X20.2 Z0.5;
Z-20.0;
X40.0 Z-30.0;
Z-65.0 R5.0;
Roughing Operation
N1 (Rough Turn);
G54 G40;
T0101 M06;
G50 S2500;
G96 S280 M03;
G00 X70.0 Z5.0 M08;
G01 Z0.1 F0.1;
X-0.2 F0.05;
G00 X70.0 Z2.0;
G71 U1.0 R1.0;
G71 P100 Q200 U0.2 W.05F0.2;
N100 G00 X19.0
G01 G42 Z0.0 F0.2;
X20.2 Z0.5;
Z-20.0;
X40.0 Z-30.0;
Z-65.0 R5.0;
X60.0;
Roughing Operation
N1 (Rough Turn);
G54 G40;
T0101 M06;
G50 S2500;
G96 S280 M03;
G00 X70.0 Z5.0 M08;
G01 Z0.1 F0.1;
X-0.2 F0.05;
G00 X70.0 Z2.0;
G71 U1.0 R1.0;
G71 P100 Q200 U0.2 W.05F0.2;
N100 G00 X19.0
G01 G42 Z0.0 F0.2;
X20.2 Z0.5;
Z-20.0;
X40.0 Z-30.0;
Z-65.0 R5.0;
X60.0;
N200 G40 X70.0 Z5.0 F200;
Roughing Operation
N1 (Rough Turn);
G54 G40;
T0101 M06;
G50 S2500;
G96 S280 M03;
G00 X70.0 Z5.0 M08;
G01 Z0.1 F0.1;
X-0.2 F0.05;
G00 X70.0 Z2.0;
G71 U1.0 R1.0;
G71 P100 Q200 U0.2 W.05F0.2;
N100 G00 X19.0
G01 G42 Z0.0 F0.2;
X20.2 Z0.5;
Z-20.0;
X40.0 Z-30.0;
Z-65.0 R5.0;
X60.0;
N200 G40 X70.0 Z5.0 F200;
G53 X0.0 Z-210.0 M09;
M05;
G97;
M01;
Thread Turning Operation
The G83 & G73 Peck drilling cycles on a CNC
lathe or machining centre -Learn to program
Fanuc G-Code
https://gcodetutor.com/cnc-machine-
training.html
G83 Peck Drilling Cycle
G83 Peck Drilling Cycle
G83 Peck Drilling Cycle
G83 Peck Drilling Cycle
G73 Chip Peck Cycle
G73 Chip Peck Cycle
CNC milling machine
programming with G-Code
Introduction
Sentido do fresamento
Durante a operação de fresamento, a peça se desloca no mesmo sentido ou sentido contrário ao sentido
de rotação e isso afeta a natureza do inicio e final do corte.
Ângulo de posição
109
111
G01 Linear Interpolation
G02 Clockwise Radius
G03 Clockwise Radius
G90 Absolute
G91 Incremental
Safety Line
G54
G55
G56
G57
G58
G59
Setting the Datum
Setting the Datum
➢ Remoção térmica
➢ Remoção Química
➢ Remoção Eletroquímica
➢ outros
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Tecnologia CNC – tornos e centros de usinagem
➢ Comando (CNC)
➢ Conversor
➢ Tacômetro
➢ Servodrive
➢ Servomotor
➢ encoder
Centros de Usinagem
➢ A versatilidade e flexibilidade que, devido ao alto grau de automatização, são capazes de executar
diferentes operações mecânicas em uma só peça;
➢ Proporciona um ótimo acabamento superficial (em comparação com as tradicionais – com os devidos
parâmetros ajustados corretamente), tornando-os adequados para a forma final das peças a serem
fabricadas em cada lote;
➢ Máquinas completamente reconfiguráveis, já que podem mudar rapidamente de configuração,
mesmo que se esteja já no meio do processo de execução da tarefa;
➢ Uniformidade atingida da produção, necessária e exigida para a produção em massa;
➢ Alta velocidade de produção, pois realizam uma série de operações concomitantes e
automaticamente.
147
Manufatura Assistida por Computador CAM
148
Manufatura Assistida por Computador CAM
Figura a
Figura b
Figura 10– a) Crânio reproduzido pelo processo de Prototipagem Rápida e b) Exemplo de Máquina de
Prototipagem Rápida 150
Outros Tecnologias de Processo
Eletro erosão - A eletro erosão baseia-se na destruição de partículas metálicas por meio de descargas
elétricas. Também conhecida como usinagem por descargas elétricas, ou ainda EDM (Eletrical Discharge
Machining), é um processo indicado na usinagem de formas complexas em materiais condutores elétricos,
especialmente aqueles de alta dureza, e de dimensões diminutas, difíceis de serem usinadas por
processos tradicionais de usinagem.
156
Utilização de sistemas de visão artificial para detectar defeitos na pintura de automóveis.
157
Detecção de Defeitos
Detectar vários tipos de defeitos de superfície em peças virtuais. Você pode ver abaixo alguns exemplos usando a análise de
mapas de cores 2D e 3D.
158
Outros Tecnologias de Processo
Rebitagem em aeronaves;
Alinhamento de Fuselagem empregando GPS;
Junções das asas a fuselagem;
a b c
➢ Usinagem com Altas Velocidades de Corte (HSC – High Speed Cutting) - nesta categoria o fator principal
é a alta capacidade de remoção de material. Ela só deve ser efetuada no desbaste e acabamento de
metais leves, cobre, grafite e plásticos e para acabamento e pré-acabamento na usinagem de aços e
ferros fundidos.
➢ Usinagem com Altíssimas Velocidades (HSM – High Speed Machining) – possui capacidade de remoção
de metal menor do que a HSC e HVM, mas velocidades de corte bastante elevadas.
161
Tendências Tecnológicas
➢ As altíssimas velocidades das máquinas HSM exigem uma alta eficiência de programação de
trajetória e de transmissão de dados entre o comando numérico e o sistema de acionamento
das máquinas. Isto obriga uma evolução não apenas em programação, mas também no “hardware”
envolvido em toda a cadeia. O desempenho do CNC é fundamental para que se obtenham altas
velocidades de avanço durante toda a usinagem da peça.
➢ Para a usinagem de peças complexas, que é quando a tecnologia HSM é indicada, é empregada uma
cadeia de programas eficientes para gerar a programação do CNC.
➢ Nestes casos programa CAD é o responsável pela modelagem (desenho) da peça. O programa CAM
recebe o modelo do sistema CAD e as informações sobre a matéria prima e os parâmetros de
usinagem. Com isso ele gera o percurso da ferramenta por meio de diversos pontos cartesianos. O
programa NC recebe os pontos cartesianos do sistema CAM e traduz para os comandos CNC da
máquina em questão.
162
Tendências Tecnológicas
➢ Positivamente
➢ Negativamente
163
Tendências Tecnológicas
Aplicação na Indústria
Uma vez que a técnica de usinagem em alta velocidade esteja avançando na área de ferramentas e
em recursos de controle, está encontrando maior aceitação principalmente nas aplicações
aeroespaciais. Embora especialmente bom para o alumínio, a técnica vem encontrando e
estabelecendo sua posição também nos compósitos e nos metais duros.
Assim como na indústria aeroespacial, a Mecânica Fina também está entre as principais aplicações
da tecnologia. Tendo em vista que as pressões competitivas estão cada vez maiores, os fabricantes
de peças e máquinas necessitam de maior eficiência. A Usinagem de alta velocidade (HSM) pode
reduzir o tempo de ciclo e ao mesmo tempo permitindo que os fabricantes possam usinar com cada
vez mais precisão e menor rugosidade superficial.
164
Tendências Tecnológicas
Sistema de análise do nível de enchimento de garrafas,
capaz de inspecionar uma linha de engarrafamento
com uma cadência de até 8000 garrafas por hora.
Permite analisar diversos tipos de garrafas, com
diferentes graus de transparência e alturas.
166
Figura 20 – Software central de gestão de informação
Tendências Tecnológicas
A inspeção de cores na impressão
representa uma das aplicações de visão
artificial mais exigentes, desde packaging a
documentos, passando por etiquetagem ou
notas de dinheiro. No nosso dia-a-dia existem
inúmeras ocasiões nas que é necessário
verificar a cor da impressão.
No processo de corte podem surgir vários defeitos causados tanto pelo corte em
si, como pela própria estrutura do material. Entre os inúmeros defeitos que
devem ser controlados salientam-se: fendas ou micro-fendas, as marcas da serra
de corte, fraturas nas laterais da wafer, a presença de pó procedente do mesmo
corte e as marcas de impressão digital pelo manuseio deficiente.
Apesar deste processo de determinação de defeitos ser parecido ao que se utiliza
na indústria de semicondutores, a inspeção de células solares implica algumas
dificuldades adicionais. Nas células de silício monocristalino alguns destes
defeitos são menos complexos de determinar, entretanto o silício policristalino Processo de determinação de defeitos na
aumenta consideravelmente a dificuldade pela estrutura interna do material, o visão artificial
que torna difícil a localização das fendas ou das marcas de serra que
frequentemente se confundem com os cristais de silício. No caso das células
policristalinas, cada wafer possui uma estrutura cristalina distinta, o que exige
um sistema de visão capaz de distinguir entre a estrutura cristalina e os defeitos,
sendo necessário um controlo muito mais detalhado com campos de visão
menores. Com isso torna-se ainda mais impreterível a utilização de câmaras de
uma resolução muito maior.
Uma vez separadas as wafers em bruto, que sejam consideradas adequadas para utilização, continuam-se os distintos
processos, tais como o texturizado, a limpeza, o processo de gravação de sulcos geralmente através da tecnologia laser,
seguindo com o enxaguado. Posteriormente, realiza-se o revestimento com carga negativa às wafers em bruto que
apresentem uma carga positiva, podendo ser utilizado fósforo gasoso a altas temperaturas.
Este processo denominado “dopagem” cria duas capas separadas dentro da wafer, uma capa com carga negativa e outra
com carga positiva. Este campo positivo-negativo é o que permite à célula solar gerar eletricidade quando se expõe à
luz solar. Para obter uma separação entre as capas positivas e negativas, as orlas das wafers são isoladas utilizando
técnicas de gravação por plasma. Para que as células capturem a maior quantidade de luz solar incidente, é aplicado
um revestimento antirreflexos de nitrato de silício, reduzindo os índices de reflexão e aproveitando desta forma ao
máximo a radiação solar. Para capturar a energia elétrica criada pela célula solar, são fixadas capas (fibras) de contatos
elétricos, para permitir o fluído da corrente elétrica em direção ao interior e exterior da célula.
Em cada um destes processos anteriormente mencionados há uma intervenção de uma inspeção através de sistemas
de visão.
No texturado é feita uma inspeção das linhas que foram traçadas, tanto para ver a largura destas linhas como para
determinar a distância entre linhas. Este processo de inspeção é frequentemente realizado utilizando câmaras de alta
resolução, habitualmente superiores aos 4 megapixels, já que estas linhas não costumam ser superiores a uns poucos
microns.
170
Visão Artificial - Um método muito eficaz no controle de qualidade das células e paíneis solares.
171
Figura 24 – Visão Artificial
Visão Artificial - Um método muito eficaz no controle de qualidade das células e painéis solares.
Conclusão