Resumo P2
Ciclo Para a Obtenção de um produto:
Siglas:
-CAD – Computer Aided Design;
-CADD – Computer Aided Design and Drafting;
-CAE – Computer aided Engineering;
-CAPP – Computer Aided Process Planning;
-CAM – Computer Aided Manufacturing.
-CAPP(Computer-Aided Process Planning)
-CADD = CAD + CAE
CAD/CAE/CAM
o que é? Eles estão relacionados com a utilização do
computador nas diferentes fases de desenvolvimento de um identificado.
produto, que envolvem o seu desenho (CAD), a simulação
computacional de seu comportamento físico (CAE) e o
planejamento e controle de sua produção (CAM)
-CAD, CAE e CAM são termos relacionados à engenharia e à
fabricação de produtos. CAD significa "Computer-Aided
Design" (projeto auxiliado por computador) e refere-se ao
uso de software para criar modelos 2D ou 3D de produtos.
CAE significa "Computer-Aided Engineering" (engenharia
auxiliada por computador) e refere-se ao uso de software
para simular o comportamento de um produto em condições
reais de operação. CAM significa "Computer-Aided
Manufacturing" (fabricação auxiliada por computador) e
refere-se ao uso de software para programar máquinas CNC
(Comando Numérico Computadorizado) para fabricar
produtos com precisão. Juntos, esses termos representam as 1. Reconhecimento da necessidade
ferramentas da engenharia moderna que permitem reduzir o 2. Definição do problema
custo e tempo para o desenvolvimento e fabricação de um 3. Síntese
produto.
Objetivo: estão diretamente relacionados com a redução de 5. Otimização
custo de desenvolvimento e fabricação de um produto
através da utilização de computadores, eliminando a
necessidade e o custo de se realizar experimentos com
protótipos.
-A utilização dessas ferramentas permite a redução de custos
na indústria por meio da otimização do processo de
desenvolvimento e fabricação de produtos.
-O reconhecimento da necessidade e a definição do
problema são importantes no desenvolvimento de um novo
produto porque são as etapas iniciais do processo de
desenvolvimento, onde se identifica a necessidade do
produto e se define o problema a ser resolvido. O
reconhecimento da necessidade é feito pelo Departamento
de Marketing através de pesquisas entre os consumidores,
identificando o que o consumidor espera do produto,
acessórios desejados, cor preferida, desempenho, entre
outros. Já a definição do problema consiste em estabelecer
as especificações técnicas do produto, como tamanho, peso,
materiais, funcionalidades, entre outros. Essas etapas são
importantes porque definem as características do produto a
ser desenvolvido, permitindo que as equipes de engenharia
e design possam trabalhar em cima dessas especificações
para criar um produto que atenda às necessidades do
consumidor e resolva o problema identificado.
-O reconhecimento da necessidade e a definição do
problema são etapas fundamentais no processo de
desenvolvimento de um novo produto, pois definem as
características do produto a ser desenvolvido e permitem
que as equipes de engenharia e design trabalhem em cima
dessas especificações para criar um produto que atenda às
necessidades do consumidor e resolva o problema
Etapas de desenvolvimento de um produto na indústria:
4. Análise
6. Prototipagem
7. Testes
8. Produção
O computador é utilizado em cada uma dessas etapas de
diferentes maneiras. Na etapa de Síntese, por exemplo, é
utilizada a ferramenta CAD (Computer-Aided Design) para a
modelagem geométrica do produto. Na etapa de Análise, é
utilizada a ferramenta CAE (Computer-Aided Engineering)
para a simulação do comportamento físico do produto em
condições reais de operação. Na etapa de Otimização, é
utilizada a ferramenta CAM (Computer-Aided
Manufacturing) para a programação de máquinas CNC
(Comando Numérico Computadorizado) para fabricar
produtos com precisão. Na etapa de Prototipagem, é
utilizada a impressão 3D para a criação de protótipos físicos
do produto. Na etapa de Testes, é utilizada a simulação
computacional para avaliar o desempenho do produto em
diferentes condições de operação. Na etapa de Produção, é
utilizada a automação de processos para a fabricação em
larga escala do produto.
-O computador é utilizado em todas as etapas de
desenvolvimento de um produto na indústria, desde a
modelagem geométrica até a produção em larga escala,
permitindo a redução do tempo e custo de desenvolvimento
e aumentando a sua qualidade
CAD
-O CAD (Computer-Aided Design) é uma ferramenta de
projeto auxiliado por computador que permite aos
engenheiros criar modelos 2D ou 3D de produtos.
- O CAD é muito aplicado na geração de desenhos nas
indústrias metal-mecânica, construção civil, esquemas
elétricos, geração de mapas cartográficos, desenhos de
marketing, entre outros.
-Um modelo geométrico de CAD pode ser bidimensional ou
tridimensional. Um exemplo de modelo bidimensional (2D)
seria um desenho de fabricação da peça ou a planta de um
prédio, onde ambos são realizados apenas num plano. Um
modelo tridimensional (3D) consiste num modelo que simula
uma terceira dimensão, nos permitindo, por exemplo, girar o
objeto, visualizá-lo de diferentes formas, etc.
-As principais vantagens do CAD são a redução do tempo e
custo de desenvolvimento do produto, a possibilidade de
visualização do produto em 3D, a facilidade de modificação
do projeto e a possibilidade de compartilhamento do projeto
com outros membros da equipe.
- Desvantagens do CAD: a necessidade de conhecimento
especializado para operar o software e a possibilidade de
resultados imprecisos se as condições de simulação não
forem bem definidas.
- Conclusão: o CAD é uma ferramenta importante para o
engenheiro, permitindo a criação de modelos 2D ou 3D de
produtos, reduzindo o tempo e custo de desenvolvimento e
aumentando a sua qualidade.
CAE
-O CAE (Computer-Aided Engineering) é uma ferramenta de
simulação computacional que permite aos engenheiros
avaliar o comportamento de um produto em condições reais
de operação. O CAE é capaz de simular o comportamento
real do produto, permitindo que o engenheiro avalie com
precisão o projeto feito no CAD sem precisar fabricar
protótipos.
-Entre os tipos de CAE(texto), temos os CAEs baseados no
chamado Método de Elementos Finitos (MEF), CAEs
destinados à simulação dinâmica de mecanismos, CAEs
destinados à simulação de sistemas discretos e CAEs
destinados ao processamento simbólico.
-Tipos de CAE (slides): Simulação dinâmica; cálculo de forças
, velocidades, acelerações. Baseado em equações
consolidadas; Simulação de sistemas discretos;
Processamento simbólico; manipulam diretamente as
equações que descrevem o fenômeno Análise por elementos
finitos.
- As principais vantagens do CAE são a redução do tempo e
custo de desenvolvimento do produto, aumentando a sua
qualidade.
-Desvantagens do CAE: a necessidade de conhecimento
especializado para operar o software e a possibilidade de
resultados imprecisos se as condições de simulação não
forem bem definidas.
-Conclusão: o CAE é uma ferramenta importante para o
engenheiro, permitindo a simulação do comportamento de
um produto em condições reais de operação, reduzindo o
tempo e custo de desenvolvimento e aumentando a sua
qualidade.
-FEA "Análise de Elementos Finitos" é uma ferramenta de
simulação computacional utilizada na indústria para avaliar o
comportamento mecânico de um produto. A FEA é baseada
na divisão do produto em elementos finitos, que são
pequenas partes do produto que podem ser analisadas
individualmente. Cada elemento é modelado
matematicamente e as equações que descrevem o
comportamento mecânico do elemento são resolvidas
numericamente. Em seguida, os resultados são combinados
para obter uma visão geral do comportamento mecânico do
produto como um todo.
-A FEA é utilizada para avaliar a resistência, rigidez, fadiga e
outras propriedades mecânicas de um produto, permitindo
que os designers e engenheiros possam avaliar o
desempenho do produto em diferentes condições de
operação e identificar possíveis problemas e oportunidades
de melhoria.
- FEA é uma ferramenta de simulação computacional
utilizada na indústria para avaliar o comportamento
mecânico de um produto, permitindo que os designers e
engenheiros possam avaliar o desempenho do produto em
diferentes condições de operação e identificar possíveis em larga escala com alta precisão e a possibilidade de
problemas e oportunidades de melhoria. automatização do processo de fabricação.
-Fase de análise de elementos finitos é composta por três -Desvantagens do CAM: necessidade de conhecimento
etapas: pré-processamento, solucionador e especializado para operar o software e a necessidade de
pós-processamento. No pré-processamento, é construído o investimento em equipamentos CNC.
modelo (ou importado do CAD) e gerada a malha de -Conclusão: o CAM é uma ferramenta importante para o
elementos finitos sobre esse modelo de CAD. Nessa etapa, engenheiro, permitindo a programação de máquinas CNC
devem ser escolhidos o tipo de elemento a ser usado, o para fabricar produtos com precisão, reduzindo o tempo e
material das partes da peça, além de serem aplicados os custo de fabricação e aumentando a sua qualidade.
carregamentos e as restrições. Na segunda etapa, o
solucionador, são resolvidas as equações matemáticas que CAPP (Computer Aided Process Planning)
descrevem o comportamento físico da peça. Na última O que é? É a aplicação do computador para obter a definição
etapa, pós-processamento, são visualizados os resultados detalhada dos passos necessários para transformar a
como distribuição das tensões mecânicas ou deslocamentos matéria-prima em produto acabado
no caso de estruturas mecânicas, ou a distribuição de -O CAPP Deve Ser O Elo Que Liga O Projeto a Fabricação
temperaturas ou potencial elétrico, enfim o que se desejar
visualizar compatível com a análise feita.
- CFD "Dinâmica dos Fluidos Computacional" é uma
ferramenta de simulação computacional utilizada na
indústria para avaliar o comportamento de fluidos, como
líquidos e gases.
-A CFD é baseada na divisão do fluido em pequenos
elementos, que são modelados matematicamente e as
-O CAPP é um sistema de planejamento de processos
equações que descrevem o comportamento do fluido são
assistido por computador. Ele é utilizado na indústria para
resolvidas numericamente. Em seguida, os resultados são
auxiliar na criação e otimização de planos de processo de
combinados para obter uma visão geral do comportamento
fabricação. O CAPP utiliza recursos computacionais para
do fluido como um todo. A CFD é utilizada para avaliar o
automatizar tarefas como seleção de ferramentas,
fluxo de fluidos em torno de objetos, permitindo que os
sequenciamento de operações, determinação de tempos de
designers e engenheiros possam avaliar o desempenho de
ciclo e alocação de recursos.
um produto em diferentes condições de operação e
-Objetivo: é melhorar a eficiência e a qualidade do processo
identificar possíveis problemas e oportunidades de
de fabricação, reduzindo custos e tempo de produção. Ele
melhoria. -A CFD é amplamente utilizada em indústrias
permite a padronização e a documentação dos processos,
como a aeroespacial, automotiva, naval e de energia, onde o
facilitando a comunicação entre os diferentes
comportamento de fluidos é um fator crítico para o
departamentos envolvidos na produção.
desempenho do produto.
-Tipos De CAPP: Variante; Generativo; Automático (slides)
-A CFD é uma ferramenta de simulação computacional
Planejamento Variante, Generativo Interativo, Generativo
utilizada na indústria para avaliar o comportamento de
Automático e Híbrido (texto)
fluidos, permitindo que os designers e engenheiros possam
1.Planejamento Variante:- Parte de um plano base que é
avaliar o desempenho de um produto em diferentes
modificado para se obter um novo plano.
condições de operação e identificar possíveis problemas e
- Utiliza a Tecnologia de Grupo (TG) como fundamento.
oportunidades de melhoria.
- Codificação e classificação de peças baseadas em TG são
usadas para implementar o CAPP variante.
CAM
- As peças são agrupadas em famílias com base em
-O CAM (Computer-Aided Manufacturing) é uma ferramenta
semelhança geométrica ou similaridades do processo.
de fabricação auxiliada por computador que permite aos
-O computador é utilizado para auxiliar na recuperação de
engenheiros programar máquinas CNC (Comando Numérico
processos existentes e na adaptação deste processo para a
Computadorizado) para fabricar produtos com precisão.
nova peça.
-O CAM se destina a controlar o processo, a qualidade, o
chão de fábrica e monitorar os processos, além de gerar
relatórios sobre a situação da produção para a gerência.
-As principais vantagens do CAM são a redução do tempo e
custo de fabricação do produto, a possibilidade de produção

-Desvantagens do CAPP Variante: Não é capaz de gerar
processos para peças inéditas; É imprescindível a
experiência de um processista; Não se presta para uma
situação em que se deseje automação plena.
-São necessários planejadores de processos experientes
para modificação do planejamento;
- Os componentes a serem planejados são limitados a
componentes similares previamente planejados;
- Não pode ser usado em sistemas totalmente
automatizados sem um processo
adicional de planejamento;
-Vantagens Do CAPP Variante: Um processo padrão bem
elaborado pode ser muito útil como ponto de partida para
novos processos; Facilita a padronização; È simples, fácil de
aprender e de usar
-Programação e instalação relativamente simples se
comparado a outros sistemas;
2.Planejamento Generativo Automático:- Gera
automaticamente um plano de processo a partir de um
modelo CAD 3D.
- Utiliza algoritmos para determinar as operações
necessárias, as ferramentas e os tempos de ciclo.
- Adequado para produtos com geometrias complexas e
processos de fabricação não convencionais.
- Totalmente automatizado, sem a necessidade de interação
humana para ajustar o plano de processo.
-Vantagens: - Gera automaticamente um plano de processo
a partir de um modelo CAD 3D.
- Utiliza algoritmos para determinar as operações
necessárias, as ferramentas e os tempos de ciclo.
- Adequado para produtos com geometrias complexas e
processos de fabricação não convencionais.
- Reduz o tempo e o custo do planejamento de processos.
- Minimiza a possibilidade de erros humanos.
-Desvantagens:- Limitado a processos de fabricação
específicos.
- Não permite a interação humana para ajustar o plano de
processo.
- Pode gerar planos de processo subótimos ou inadequados
para certas situações.
3.Planejamento Generativo Interativo:
- Utiliza a interação entre o homem e o computador para
ajustar o plano de processo.
- Permite que o planejador interaja com o sistema para
adaptar o plano de acordo com as necessidades específicas.
- Aproveita a capacidade humana de reconhecimento de
padrões, adaptação e tomada de decisão.
- Os computadores auxiliam no armazenamento e
processamento de informações, apresentando-as de forma
gráfica para facilitar a interpretação humana.
Vantagens:- Permite que o planejador interaja com o
sistema para adaptar o plano de acordo com as necessidades
específicas.
- Aproveita a capacidade humana de reconhecimento de
padrões, adaptação e tomada de decisão.
- Os computadores auxiliam no armazenamento e
processamento de informações, apresentando-as de forma
gráfica para facilitar a interpretação humana.
- Permite a criação de planos de processo mais flexíveis e
adaptáveis.
Desvantagens:- Requer mais tempo e esforço do planejador
para ajustar o plano de processo.
- Pode ser mais suscetível a erros humanos.
- Pode ser menos adequado para produtos com geometrias
complexas ou processos de fabricação não convencionais.
Diferenças: o planejamento generativo automático é mais
adequado para processos de fabricação específicos e
produtos com geometrias complexas, enquanto o
planejamento generativo interativo é mais flexível e
adaptável às necessidades específicas do produto ou
processo de fabricação
4.Planejamento Híbrido: - Combinação de diferentes
métodos de planejamento, como o generativo automático e
o variante.
- Permite aproveitar as vantagens de cada método em partes
distintas das funções de planejamento de processo.
- Para peças totalmente novas, sem plano de processo
semelhante, inicia-se o planejamento com o generativo
interativo.
- Em determinados pontos, pode-se requisitar que o sistema
faça uma inferência automática, como cálculo de tempos e
condições de usinagem.
- Peças com formato mais bem comportado e certa
repetibilidade podem ser melhor planejadas através do
método variante.
- A solução híbrida busca alcançar o melhor de cada método,
adaptando-se às características específicas do produto e do
processo de fabricação.
-O planejamento híbrido oferece uma abordagem flexível e
adaptável, permitindo a utilização das vantagens de cada
método de planejamento em diferentes etapas do processo.
Isso possibilita uma maior eficiência e qualidade no
planejamento de processos de fabricação.
Vantagens de Implantação do CAPP:
Ganho de produção no planejamento: Com o CAPP, há uma
redução no tempo de planejamento e um aumento na
velocidade do processo. Menos processistas são necessários,
e o processo é mais consistente e eficiente. As operações
podem ser facilmente revisadas e refeitas, pois há um
histórico completo no banco de dados.
Padronização: O uso do CAPP leva à padronização dos
processos, garantindo uniformidade no processo de
produção. Isso resulta em menores esforços e menos erros.
Integridade das informações e maior legibilidade: O CAPP
permite o uso de softwares específicos, como CAD e editores
de textos, que melhoram a interpretação do plano de
processo de fabricação. Além disso, há uma base de dados
única que garante a integridade das informações registradas.
Aumento da tecnologia dos processos: Com o CAPP, é
possível utilizar recursos visuais e técnicos adicionais, como
fotos, gráficos, desenhos técnicos, listas de componentes e
instruções de controle.
Redução de gastos: A implementação do CAPP resulta em
redução de custos com ferramentas, diminuição do
lead-time, diminuição de refugos e redução do uso de papel
impresso.
A implantação do sistema CAPP também traz outras
vantagens, como a criação de padrões de engenharia, alta
confiabilidade nos dados e agilidade na elaboração e
alteração de especificações de projeto.
Desvantagens do CAPP:
-O CAPP (Computer-Aided Process Planning) é considerado o
elo fraco dos processos de manufatura em comparação com
softwares como CAD, CAM, CAE, devido à sua dificuldade de
integração e ao seu desenvolvimento atrasado em relação a
esses sistemas. Isso impede a total automatização dos
processos devido ao fato de o planejamento do processo
exigir um certo grau de criatividade, devido à grande
quantidade de variáveis envolvidas.
-Apresenta uma baixa adaptabilidade e uma sistematização
complexa, pois há uma grande dificuldade na construção de
uma base de dados comum, que permita a
propagação de alterações em pontos do sistema;
-Ainda só é utilizado em peças específicas, porque a
aplicação de sistemas integrados automáticos é restrita a
produtos de baixa complexidade, ocorrendo apenas em
projetos específicos.
-Apresenta grande produtividade, mas ainda é muito
inflexível.
Conclusão: O CAPP (Computer-Aided Process Planning) é a
parte do processo de fabricação com menor avanço
tecnológico. Sua execução requer imaginação, o que torna
complexa a criação de software para gerar ideias. O CAPP é
útil em processos de fabricação de peças simples e com
pouca variação. No entanto, sua falta de flexibilidade o torna
o elo fraco na busca pela completa automatização na
indústria de bens de produção.
CLPs-Controlador Lógico Programável
O que é?Um Controlador Lógico Programável (CLP) é um
dispositivo eletrônico utilizado para controlar processos
industriais.
Características:
- Flexibilidade: os CLPs podem ser programados para
executar uma ampla variedade de tarefas, desde simples
operações de liga/desliga até processos complexos de
controle de movimento e posicionamento.
- Facilidade de programação: os CLPs utilizam linguagens de
programação gráficas e intuitivas, que permitem aos
usuários criar programas de controle sem a necessidade de
conhecimentos avançados em programação.
- Confiabilidade: os CLPs são projetados para operar em
ambientes industriais adversos, com alta resistência a
vibrações, choques, poeira e umidade.
- Modularidade: os CLPs são frequentemente construídos em
módulos, o que permite aos usuários adicionar ou remover
componentes conforme necessário para atender às
necessidades específicas de cada aplicação.
- Comunicação: os CLPs podem se comunicar com outros
dispositivos eletrônicos, como sensores, atuadores e
sistemas de supervisão, permitindo a integração de
diferentes processos industriais.
- Baixo custo: os CLPs são relativamente baratos em
comparação com outros sistemas de controle, o que os torna
uma opção atraente para pequenas e médias empresas.
Vantagens:
- Ocupam menor espaço;
- Requerem menor potência elétrica;
- Podem ser reutilizados;
- São programáveis, permitindo alterar os parâmetros de
controle;
- Apresentam maior confiabilidade;
- Manutenção mais fácil e rápida;
- Oferecem maior flexibilidade;
- Apresentam interface de comunicação com outros CLPs e
computadores de controle;
- Permitem maior rapidez na elaboração do projeto do
sistema.
- Ocupam menor espaço: os CLPs são projetados para serem
compactos e ocuparem menos espaço do que outros tipos
de controladores, como painéis de relés ou sistemas de
controle baseados em computador.
- Requerem menor potência elétrica: os CLPs são projetados
para serem eficientes em termos de energia e requerem
menos potência elétrica do que outros tipos de
controladores.
- Facilidade de programação: os CLPs são programados
usando linguagens de programação gráficas ou textuais, que
são relativamente fáceis de aprender e usar.
- Flexibilidade: os CLPs podem ser programados para
controlar uma ampla variedade de processos industriais,
desde simples operações de liga/desliga até processos
complexos de controle de movimento e temperatura.
- Confiabilidade: os CLPs são projetados para serem
confiáveis e duráveis, com componentes eletrônicos de alta
qualidade e recursos de diagnóstico avançados para detectar
e corrigir falhas.
- Integração: os CLPs podem ser integrados com outros
sistemas de controle, como sistemas supervisórios e redes
de comunicação, para fornecer uma solução completa de
automação industrial.
Princípio do funcionamento- Diagrama em blocos
-O diagrama em blocos é uma representação gráfica do
funcionamento interno de um CLP. Ele mostra como as
entradas e saídas são processadas pela CPU do CLP, que é o
"cérebro" do equipamento. O diagrama é composto por
blocos que representam as operações lógicas realizadas pelo
CLP, como AND, OR e NOT.
-As entradas do CLP são conectadas a sensores e outros
dispositivos que fornecem informações sobre o processo
industrial que está sendo controlado. Essas informações são
processadas pela CPU do CLP, que executa as instruções do
programa criado pelo usuário. O programa define as
operações específicas que o CLP deve executar, como ligar
ou desligar um motor, abrir ou fechar uma válvula, ou
controlar a temperatura de um forno.
-As saídas do CLP são conectadas a atuadores e outros
dispositivos que executam as ações definidas pelo programa.
Quando a CPU do CLP recebe um sinal de entrada, ela
executa as operações lógicas necessárias para determinar a
ação a ser tomada e envia um sinal de saída para o
dispositivo correspondente.
Estrutura interna do CLP:
-A estrutura interna de um CLP é composta por três
principais componentes: a unidade central de
processamento (CPU), a memória e as entradas/saídas.
-A CPU é o "cérebro" do CLP e é responsável por executar as
instruções do programa e controlar as operações do
equipamento. A CPU é composta por um microprocessador,
que é o chip que executa as operações lógicas e aritméticas
necessárias para processar as informações de entrada e
gerar as saídas correspondentes.
-A memória é usada para armazenar o programa do CLP e os
dados necessários para executar as operações do
equipamento. Existem dois tipos principais de memória em
um CLP: a memória de programa, que armazena o programa
do CLP, e a memória de dados, que armazena os dados
necessários para executar as operações do equipamento.
-As entradas/saídas são os pontos de conexão entre o CLP e
os dispositivos externos, como sensores, atuadores e outros
equipamentos de controle. As entradas são usadas para
fornecer informações sobre o processo industrial que está
sendo controlado, enquanto as saídas são usadas para
executar as ações definidas pelo programa.
-Além desses componentes principais, um CLP também pode
incluir outros componentes, como interfaces de
comunicação, módulos de expansão de entradas/saídas e
fontes de alimentação.
-A estrutura interna de um CLP é projetada para ser
compacta e eficiente em termos de energia, permitindo que
o equipamento seja usado em uma ampla variedade de
aplicações industriais.
Descrição dos principais itens:
- Fonte de alimentação: fornece energia elétrica para o CLP e
seus componentes.
- Unidade de processamento: é o "cérebro" do CLP,
responsável por executar as instruções do programa e
controlar as operações de entrada/saída.
- Bateria: mantém a alimentação do CLP em caso de falha na 6. Transferir o projeto: o próximo passo é transferir o projeto
energia elétrica. para o CLP. Isso pode ser feito por meio de um cabo de
- Memória do programa monitor: armazena o programa comunicação ou de uma rede de comunicação.
básico do CLP, que é responsável por controlar as operações 7. Testar sua execução: finalmente, é necessário testar a
de entrada/saída e executar as funções básicas do execução do programa no CLP para garantir que ele esteja
equipamento. funcionando corretamente. Isso pode ser feito por meio de
- Memória do usuário: armazena o programa criado pelo um simulador ou conectando o CLP a um processo industrial
usuário, que define as operações específicas de cada real.
aplicação.
- Memória de dados: armazena informações temporárias, Linguagens principais de programação:
como valores de variáveis e resultados de cálculos. -As linguagens de programação mais comuns para programar
- Memória imagem das entradas/saídas: armazena CLPs são as linguagens gráficas e as linguagens de
informações sobre o estado atual das entradas e saídas do programação textual. Algumas das linguagens gráficas mais
CLP. comuns incluem o Diagrama de Contatos (Ladder) e o
- Circuitos auxiliares: fornecem funções adicionais, como Diagrama de Blocos Funcionais (FBD), enquanto as
temporizadores, contadores e funções matemáticas. linguagens de programação textual incluem a Linguagem de
- Módulos ou interfaces de entrada: permitem a conexão de Programação em Lista de Instruções (IL) e a Linguagem de
sensores e outros dispositivos de entrada ao CLP. Programação em Texto Estruturado (ST).
- Entradas analógicas: permitem a leitura de sinais -As instruções básicas disponíveis em um CLP incluem
analógicos, como temperatura e pressão. instruções de entrada, instruções de saída, instruções de
- Módulos especiais de entrada: fornecem funções temporização, instruções de contagem e instruções de
adicionais, como a leitura de sinais de encoders e sensores comparação. As instruções de entrada são usadas para ler
de posição. informações dos sensores e outros dispositivos de entrada,
- Módulos ou interfaces de saída: permitem a conexão de enquanto as instruções de saída são usadas para controlar os
atuadores e outros dispositivos de saída ao CLP. atuadores e outros dispositivos de saída. As instruções de
- Saídas analógicas: permitem a geração de sinais analógicos, temporização são usadas para controlar o tempo de espera
como sinais de controle de velocidade e posição. entre as operações, enquanto as instruções de contagem são
- Capacidade do CLP: refere-se à quantidade de entradas e usadas para contar eventos ou ciclos. As instruções de
saídas que o CLP pode controlar. comparação são usadas para comparar valores e tomar
decisões com base nesses valores.
Programação CLPs
1. Criar um projeto: o primeiro passo para programar um CLP
é criar um projeto no software de programação do
equipamento. O projeto deve incluir informações sobre as
entradas e saídas do CLP, bem como as operações que o
equipamento deve executar.
2. Abrir o projeto para uso: depois de criar o projeto, é
necessário abri-lo no software de programação para
começar a escrever o programa.
3. Definir a linguagem: o próximo passo é definir a
linguagem de programação que será utilizada para escrever
o programa. Existem várias linguagens disponíveis, incluindo
linguagens gráficas e linguagens de programação textual.
4. Escrever o programa: com a linguagem de programação
definida, é hora de escrever o programa. O programa deve
incluir instruções para controlar as entradas e saídas do CLP,
bem como as operações específicas que o equipamento
deve executar.
5. Gravar o programa em disco: depois de escrever o
programa, é necessário gravá-lo em um disco ou outro
dispositivo de armazenamento para que possa ser
transferido para o CLP.