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E CONSTRUÇÃO DO
SABER CIENTÍFICO:
ENTRE HISTÓRIA E OS
CAMPOS DO
PENSAMENTO HUMANO
Vol. 2
INTERDISCIPLINARIDADE
E CONSTRUÇÃO DO
SABER CIENTÍFICO:
ENTRE HISTÓRIA E OS
CAMPOS DO
PENSAMENTO HUMANO
Vol. 2
Organizadores:
Jilton Joselito de Lucena Ferreira
Luiz Gervázio Lopes Júnior
Maria Letícia Costa Vieira
1° Edição/ 2023
UICLAP
Interdisciplinaridade e Construção do Saber Científico: Entre
História e os Campos do Pensamento Humano Vol. 2
ISBN: 978-65-00-65520-9
Copyright by © Organizadores:
Jilton Joselito de Lucena Ferreira
Luiz Gervázio Lopes Júnior
Maria Letícia Costa Vieira
Impressão:
Editora Uiclap Editora e Distribuidora LTDA - CNPJ:
35.252.144/0001-10 – 2021
Capista:
Maykon Moreno Costa
Diagramação:
David de Souza Marques
Maykon Moreno Costa
Revisão:
Todos/todas os/as autores/autoras revisaram seu texto de forma
individual
Interdisciplinaridade e Construção do Saber Científico
Sumário
TRABALHADORES E ESTADO NOVO NO BRASIL: UM
DEBATE HISTÓRICO E HISTORIOGRÁFICO ACERCA DOS
CONCEITOS DE POPULISMO E TRABALHISMO ................... 15
Pedro Henrique Costa Pessoa
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APRESENTAÇÃO
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HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA E
PERÍODO COLONIAL
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CAPITULO 1
Introdução
Do intervalo entre as duas últimas décadas do século vinte até
os dias atuais, as dinâmicas sociais, econômicas e políticas do mundo
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Defendida no ano de dois mil e vinte e um através do Programa de Pós-Graduação
em História (PPGH) da Universidade Federal de Campina Grande.
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https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos37-
45/EducacaoCulturaPropaganda/DIP
12 WEFFORT, Francisco Correia. O populismo na política brasileira. Rio de
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13 Idem, p.58.
14 Idem, p.41.
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DEMIER, Felipe Abranches. Populismo e historiografia na atualidade: lutas
operárias, cidadania e nostalgia do varguismo. In: Demian Bezerra de Melo. (Org.).
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tema, como: “por que a classe trabalhadora brasileira não foi capaz
de travar um sólido embate contra a dominação populista? Por que
sua plataforma política se encontrou em grande parte limitada ao
horizonte nacional reformista?” (DEMIER, 2014, p.217).
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Considerações finais
REFERÊNCIAS
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CAPÍTULO 2
1
Mestranda em História pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG),
Campina Grande – PB. elielma.nobrega@gmail.com.
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INTRODUÇÃO
O presente artigo pretende analisar as experiências de vida de
picuienses, que durante a fase da infância, adentraram ao mundo do
trabalho infantil nos garimpos da região, durante o contexto da
Segunda Guerra Mundial e a imagem que eles construíram dos
visitantes Estadunidenses.
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através da escrita.
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Nozinho dos Santos foi garimpeiro, vereador e vice-prefeito de Picuí, faleceu em
30 de junho de 2014.
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Trechos de relatos de memórias contidos no Curta-Documentário “URÂNIO
PICUÍ” Documentário, 2011 Dir. Tiago Melo / Antônio Carrilho.
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Vicente Ferreira de Macedo, foi um dos pioneiros da indústria extrativista de
minérios.
5
Trechos de relatos de memórias contidos no Documentário “URÂNIO PICUÍ”
Documentário, 2011 Dir. Tiago Melo / Antônio Carrilho.
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6
PESAVENTO, Sandra Jatahy. Muito além do espaço: por uma história cultural
do urbano. Revista Estudos Históricos, Vol. 8, N° 16, 1995, p.284.
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7
RIZZINI, Irma. Pequenos Trabalhadores do Brasil. In: DEL PRIORI, Mary
(org.). História das Crianças no Brasil. 7. Ed. – São Paulo: Contexto, 2010.
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HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva, 2ᵃ Ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais LTDA, 1990, p. 42.
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Severino Pereira Gomes trabalhou como agricultor, minerador e comerciante, foi
Prefeito das cidades de Picuí e Baraúnas. Faleceu no dia 15 de julho de 2010.
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Trechos de relatos de memórias contidos no Documentário “URÂNIO PICUÍ”
Documentário, 2011
Dir. Tiago Melo / Antônio Carrilho.
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Trechos de relatos de memórias contidos no Documentário “URÂNIO PICUÍ”
Documentário, 2011 Dir. Tiago Melo / Antônio Carrilho.
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Francisco dos Santos (Zé de Berto) foi maestro da Filarmônica Cel. Antônio
Xavier, faleceu em 25 de julho de 2021.
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Trechos de relatos de memórias contidos no Documentário
"URÂNIO PICUÍ Documentário, 2011 Dir. Tiago Melo / Antônio
Carrilho.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CAPÍTULO 3
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Plantas.
Introdução
Este é um artigo sobre o Pau-brasil, árvore típica da Mata
Atlântica brasileira2, árvore que primeiro testemunhou a devastação
que sofreu “a ferro e fogo” este bioma – como já disse o historiador
Warren Dean (2004). Foi essa árvore que desde as primeiras décadas
da colonização portuguesa nas américas foi sendo derrubada,
apanhada e apagada da história brasileira. Ainda assim são muitas
histórias, a mais famosa: há cerca 500 anos um extenso território
conquistado pelo Império Português foi nomeado pelo mesmo nome
dessa árvore. E hoje, somos o único país do mundo a ser denominado
de (Pau-)Brasil.
Somente a pouco mais de 40 anos Paubrasilia echinata foi
declarada árvore símbolo da nação brasileira, mas ainda são poucos
os esforços de sua conservação e preservação. Para alguns uma árvore
belíssima, nobre e preciosa, ela é a melhor metáfora da história do
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comércio dessa madeira. Há alguns que digam até que o tráfico francês
clandestino de madeiras corantes era tão bem estruturado quanto o
dos portugueses ou até melhor. Poucos anos após o descobrimento,
começaram a visitar os portos do Brasil navios de mercadores
franceses que, sem tardar, entraram em relações com os indígenas,
atraindo a simpatia desses povos de tal jeito, que Capistrano de Abreu
resume o perigo para Lisboa, na seguinte frase em seus Capítulos de
história colonial: “durante anos ficou indeciso se o Brasil ficaria
pertencendo aos peró (portugueses) ou aos mair (franceses).”. (ABREU,
1998, p. 42).
As expedições francesas ao Brasil tornaram-se cada vez mais
numerosas. E como não surtissem efeito as reclamações de Portugal
junto ao rei da França, resolveu D. João III agir em som de guerra.
Entre 1526 e 1527, o rei resolveu despachar em perseguição aos
contrabandistas de pau-brasil a flotilha de Cristóvão Jaques, capitão
“guarda-costas”, que antes estivera no Brasil, em 1516, momento o
qual ajudou a instalar uma feitoria em Itamaracá. Nesse segundo
momento, Cristóvão Jacques cumpriu exatamente a sua missão:
aprisionou naus inimigas que carregavam pau-brasil; combateu os
contrabandistas, principalmente três naus bretoas, mas, somente no
começo do século XVII que Portugal passa a tomar decisões mais
severas:
Primeiramente Hei por bem, e Mado, que
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Mas, por outro lado, essa terra onde “as árvores estão sempre
verde”, e muito embora se mostre estranha e indomável para os
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Filipe III], sobre ser improprio ceder aos jesuítas a administração do corte,
transporte e guarda do pau-brasil, sugerindo que esta responsabilidade seja
transferida aos governadores e capitães das capitanias. (1625) AHU_ACL_CU_015,
Cx. 2, D. 111.
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REFERÊNCIAS
ABREU, Capistrano de. Capítulos de história colonial: 1500-1800
/ J. Capistrano de Abreu. - Brasília: Conselho Editorial do Senado
Federal, 1998.
APOLINÁRIO, Juciene Ricarte. Plantas nativas, indígenas
coloniais: usos e apropriações da flora da América portuguesa.
In: KURY, Lorelai. Usos e circulação de plantas no Brasil, séculos XVI
a XIX – 1. ed. – Rio de Janeiro, 2013.
BUENO, Eduardo... [et al.]. Pau-brasil. – São Paulo: Axis Mundi,
2002.
CASTRO, Carlos Ferreira de Abreu. Gestão Florestal no Brasil
Colônia. Universidade de Brasília – Centro de Desenvolvimento
Sustentável. Tese de Doutorado, 2002, p. 58.
CASTRO, Sílvio. A carta de Pero Vaz de Caminha. – Porto Alegre:
L&PM, 2014.
CUNHA, Manuela Carneiro da. (Org.). História dos índios no
Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, Secretaria Municipal de
Cultura, FAPESP, 1992.
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PRÁTICAS EDUCATIVAS E
DISCIPLINARIZAÇÃO
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CAPÍTULO 4
Introdução
Este capítulo é parte do meu Trabalho de Conclusão de Curso,
que tem como título “Call Center: Tecnologia, Diversidade e
Exploração no Cenário Brasileiro”. Será enfatizada as formas com que
a tecnologia está inserida num ambiente de controle, voltado para o
aproveitamento exacerbado do tempo em função do trabalho, levando
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2A autora se refere as PA’s como baias, termo que também é utilizado pelos
operadores em algumas partes do Brasil.
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3 Aqui não estamos levando em consideração as funções que não são próprias do
segmento, como limpeza e segurança do espaço.
4 Jornada de trabalho mais comum no meio.
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5 Mesmo que sejam estabelecidas médias, mas ainda assim pode acontecer de a
contratante sair em uma notícia jornalística e os clientes contatarem em massa para
confirmar, ou erros sistêmicos que acabem acarretando num fluxo maior de
ligações ou conversas no chat.
6 Nome fictício, apenas a título de exemplo.
7 Nome fictício, apenas a título de exemplo.
8 Valor fictício, apenas a título de exemplo, não correspondente ao salário mínimo
atual.
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3 Consequências e adoecimento
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formalize a denúncia.
No relato de uma ex-atendente e no momento monitora,
entrevistada na pesquisa realizada por Porcaro (2018), que apenas foi
identificada como Clara, para resguardar sua identidade, é perceptível
como esta relação de exploração pode chegar ao extremo:
Eu tive um impasse no INSS. Porque é o
INSS, mesmo que você tenha atestados,
laudos e exames que comprovem que você
está doente, eles que vão dizer se você vai ser
afastado ou não, mesmo que você... No meu
caso, eu tive atestado psiquiátrico, atestado
ortopédico, psicológico e exames, tudo
dizendo que eu não poderia continuar
trabalhando e foi negado. Então, a pessoa é
obrigada a voltar ao trabalho, mesmo sem
querer. (...) Ai eu tive que voltar pra empresa,
que é isso de voltar obrigatoriamente, e eu
voltei pra empresa mesmo doente, fiquei um
mês trabalhando doente, limitada a fazer só
algumas coisas, porque não podia fazer tudo
estando doente, né? Ai eu fiquei um mês
nisso, depois disso eu entrei em depressão. E
é porque eu já estava sentindo a partir
daquele.... Eu me sentia inútil. Aí eu tive que
entrar com um processo na justiça sobre isso,
porque eu não estava mais aguentando ficar
ali. Eu fui falar com ele [Advogado do
sindicato à que a trabalhadora é filiada] sobre
isso e disse que não estava mais aguentando
trabalhar lá, que não aguentava mais aquela
situação, o assédio constante e que eu queria
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Considerações Finais:
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REFERÊNCIAS:
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CAPÍTULO 5
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INTRODUÇÃO
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1 METODOLOGIA
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Vimos que em sua fala, ela fala que “[...] a gente vai
trabalhando com experimentos”, mas nas suas falas anteriores
pudemos observar que ela entende que há uma contribuição tanto no
desenvolvimento quanto na aprendizagem, mas não falou como e não
apresentou ser ciente das fases necessária de desenvolvimento para
que ela pudesse testar tais atividades, na Educação Infantil, pois não
podemos pensar atividades no ‘achismo’, sem princípios. Quando
indagamos a mesma pergunta as professoras Carla e Josefa estas
responderam:
Como eu falei a Educação Infantil é o ponto
de partida, né? É o início de tudo, então, é...
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CAPÍTULO 6
1
Gestora Escolar da Creche Municipal Esmerina Teotônio dos Santos; Professora
da Educação Básica do Colégio Maria Leni de Oliveira, Santana dos Garrotes – PB,
Brasil. E-mail: anglibbido@gmail.com
2 Professora da Educação Básica da Escola Antônio Tabosa Rodrigues, Cajazeiras –
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em sala de aula.
Sendo assim, iniciamos com a seguinte pergunta: qual o seu
conceito de Artes?
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CAPÍTULO 7
1
Graduado em História pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Graduando
em Pedagogia pelo Cruzeiro do Sul. Mestrando pelo programa de Pós-Graduação
em História da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Email:
luizgljr@gmail.com.
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2 Durante a escrita deste artigo a Advocacia Geral da União (AGU), que deveria
resguardar o direito do povo, no coletivo, questionou ao Supremo Tribunal Federal
(STF) quanto a liberdade religiosa em que a criminalização da LGBTfobia
possivelmente feriria. Ver mais em Jornal Nacional. AGU questiona decisão do
Supremo de criminalizar homofobia e gera forte reação. 16 de out. de 2020.
Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/10/16/agu-
questiona-decisao-do-supremo-de-criminalizar-homofobia-e-gera-forte-
reacao.ghtml
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1 Organizando-se
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Organizando-se na Paraíba
A dissertação de mestrado em Design de Bruno Santana
intitulada Nós Também: A História da militância através da memória gráfica
defendida na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
e depois publicada como livro este ano, 2020, é sensível, bonita e
necessária. Nela Bruno faz o trabalho inédito de pesquisar e escrever
sobre o Nós Também, primeiro grupo LGBT da Paraíba, de rememorar
e trazer à tona experiências organizativas de sujeitos e sujeitas
esquecidas da memória paraibana. Este trabalho foi fundamental para
novos olhares e percepções acerca da emergência do movimento
LGBT no estado da Paraíba e dos intercâmbios de saberes, práticas e
sensibilidades possíveis a partir dos diversos grupos articulados no
país e na Paraíba
Em julho de 1981 ocorreu, em Salvador capital da Bahia, o 33º
encontro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC),
os encontros eram conhecidos por fomentarem discussões
necessárias ao período. Uma caravana de estudantes e professores da
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) se mobilizaram para
participar. Uma das mesas do evento tratou de discutir sobre o
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Concluindo
Outros grupos sucederam o Nós Também enquanto
movimento que tinha finalidade de organizar as dissidências sexuais e
de gênero na Paraíba, na luta por afirmação, direito de existir, de se
organizar nas fileiras das lutas por um mundo melhor. A esquerda
paraibana também passou a absorver melhor as demandas de corpos
dissidentes.
Pesquisar e escrever sobre o movimento LGBT inicialmente
nos causou um “não lugar”, várias inquietações e um misto de
sensações único. Apenas o processo de estudo aprofundado nos
ajudou a compreender o que sentíamos, pois era o reflexo dessa
exclusão histórica de LGBTs na esquerda brasileira e paraibana. Saber
que os atos reiterados de silenciamento, exclusão, marginalização das
sexualidades dissidentes em nome da “luta maior” nas esquerdas
tinham história nos deram ainda mais força e impulso para a realização
deste artigo.
A tempo, trazer para ordem do dia a história do movimento
homossexual, atualmente movimento LGBT na Paraíba é permitir
que não seja reflexo apenas da conjuntura, como espasmos soltos no
tempo, mas que possui história, capacidade de agenciamento próprio,
táticas e estratégias de lutas e resistência ao sistema que nos mata
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diariamente.
REFERÊNCIAS
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Entre História e os Campos do Pensamento Humano - Vol. 2
https://revistacult.uol.com.br/home/stonewall-america-latina/.
Acesso em: 28/10/2020.
_______________; QUINALHA, Renan (org.). Contribuição sobre
o tema ditadura e homossexualidades para o relatório final da
comissão nacional da verdade e parceiras. In GREEN, James N.;
QUINALHA, Renan (org). Ditadura e homossexualidades: repressão,
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190
Interdisciplinaridade e Construção do Saber Científico
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CAPÍTULO 8
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INTRODUÇÃO
’O conhecimento é o ato de entender a vida’’
(Aristóteles)
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2 AS REZADEIRAS
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você vai ver o conhecimento que elas realmente têm”.3 É a partir das
ações de um indivíduo diante dos impasses que se apresentam na vida
e de suas resoluções que, é que conseguimos perceber o
conhecimento que ele tem.
O conhecimento das mulheres rezadeiras e seus atos de fé,
diante dos problemas que se defrontaram, a partir da problemática
vivenciada pelas pessoas que as buscam, procuram responder aquilo
que acontecia através de seus saberes. Como em frente de um corpo
e alma adoecidos, estas mulheres procuraram alento em seus
conhecimento e oficio para si mesmas, mas também para o rezado, a
partir da cura oriundas das práticas de benzeção. Essas mulheres
foram e são, guardiãs da cura para aqueles que possuíam seu corpo e
sua alma atormentados.
A relação constituída entre fé e a cura é o alicerce para a
construção do ofício das rezadeiras em suas comunidades.
(FIGUEIREDO, 2021, p. 12) Ou seja, o trabalho é determinado a
partir da sua fé e de sua prática de cura, duas coisas atreladas e que
não podem ser separadas.
A figura da rezadeira remonta ao período colonial, conforme
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3 AS BENZEÇÕES
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sucedidos. Pois, segundo a autora, “Deus sabe quem deve ser ou não
curado e devemos confiar em Sua Sapiência. Assim como o rezador
usa o ramo, Deus usa o rezador para transmitir ao mundo a Sua
Piedade Infinita.”
A reza depende também do divino, se ele considera que o
indivíduo em questão deve ser curado, ela é envolta da relação entre
pessoas, o benzedor, o que está sendo benzido e Deus, o todo-
poderoso. É a partir da conexão entre esses três seres que ocorre o
benzimento.
Para exemplificar as benzeções efetuadas pelas rezadeiras,
trouxemos algumas rezas utilizadas nas benzeções: Santo Antão ajuda
na cura(Para Herpes), uma para impingem, uma para verrugas, uma
contra erisipela e uma para Eczemas. Elas serão apresentadas nessa
respectiva ordem.
Iniciemos por Santo Antão, ajuda na cura, reza realizada para
herpes4: “Santo Antão disse a Cristo que um doente chorava de fazer
dó. Cristo perguntou se era herpes de um lado só. Então, Antão o
Santo, disse que era e curou um lado e tudo ficou curado. Em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!” (TULLIO, 2014, p. 23)
Tullio(2014, p. 23) traz algumas recomendações antes de
iniciar a rezar, é preciso que se utilize um raminho de qualquer mato
4 Ferida contagiosa que pode ocorrer em volta dos lábios ou dos órgãos genitais.
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retorna.
Observa-se que são novamente utilizados elementos
cotidianos, daquilo que faz do seu dia, já que a medicina formal não
está disponível com ligação com a natureza, a lua é um fator que não
está ligado com o catolicismo, mas já com outras religiões, como a
cultura africana.
A quarta reza contra Erisipela7:
Pedro Paulo foi a Roma E com Jesus Cristo
se encontrou. Jesus perguntou a Pedro: O
que há por lá Pedro Paulo? Pedro respondeu:
Há muita zipra e erisipela, Muita gente morre
dela. Pedro perguntou a Jesus Cristo: Senhor,
com que se cura? Jesus disse: Pedro volta lá
E benze com a água da fonte Que corre dos
montes, Com o azeite da lâmpada, E lã de
carneiro, Com o nome de Deus e da Virgem
Maria. (TULLIO, 2014, p. 27)
7 Infecção que pode atingir o tecido da pele, deixando o local vermelho ou roxo,
impedindo a circulação sanguínea.
8 Tecido de algodão com trama larga.
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9 Inflamação na pele
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REFERÊNCIAS:
ASSIS, Roberto Ramoz Queiroz de. "Com dois te botaram com
três de retiro": As práticas educativas da reza é da cura no sertão
paraibano( Final do século XX início do século XXI). Dissertação
de mestrado. Pós graduação em História, Universidade Federal de
Campina Grande, Campina Grande, 2022.
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CAPÍTULO 9
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INTRODUÇÃO
O presente texto relata uma experiência vivenciada durante o
ano letivo 2022, enquanto professora de História na Educação Básica
(Ensino Médio) da rede pública estadual paraibana, da qual faço parte
há treze anos, o qual visa socializar o desenvolvimento de um projeto
interdisciplinar cujo objetivo foi o de incentivar de forma lúdica e
consciente o empoderamento feminino e a construção de uma
sociedade que vivencie as relações de gênero a partir do princípio da
equidade. Foi realizado durante as aulas de História, nas duas turmas
dos segundos anos do Ensino Médio da Escola Cidadã Integral
Técnica Nenzinha Cunha Lima, localizada na zona leste de Campina
Grande, Paraíba.
Todos os dias, um número significativo de mulheres, jovens e
meninas são submetidas a alguma forma de violência no Brasil.
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CAPÍTULO 10
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INTRODUÇÃO
O estudo dos direitos ligados à sexualidade constitui elemento
essencial para a preservação de um estado democrático de direito.
Dentro os direitos existentes, deve-se destacar o direito à identidade
de gênero, que recentemente tem ganhado evidência nos noticiários
do país. Uma questão que merece enfoque diz respeito ao uso do
banheiro por transexuais conforme a sua identidade de gênero, fato
que ainda gera bastante polêmica na sociedade brasileira,
principalmente entre os grupos mais conversadores. O presente
trabalho pretende analisar a possibilidade de responsabilização
daqueles que impedem os transexuais de utilizarem o banheiro
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Entre História e os Campos do Pensamento Humano - Vol. 2
conforme a sua identidade de gênero. Para que isso seja possível, será
necessária a passagem por alguns pressupostos essenciais à
caracterização dessa responsabilização.
O primeiro tópico da pesquisa será dedicado ao estudo do
direito à identidade de gênero como direito humano. Por meio da
análise de instrumentos normativos internacionais, a pesquisa buscará
compreender se esse direito tem respaldo em normas editadas por
organismos internacionais de proteção aos direitos humanos, como a
Organização das Nações Unidas e a Organização dos Estados
Americanos. Sendo verificado que o direito à identidade de gênero
tem respaldo em dispositivos internacionais, restará comprovado a
vertente humana do direito objeto desta pesquisa.
O segundo tópico se dedicará ao estudo dos elementos
basilares da responsabilidade civil brasileira. Norteando-se pelos
doutrinadores clássicos, o presente estudo investigará as etapas
exigidas pela doutrina e pela legislação brasileira para a caracterização
de uma responsabilização judicial na esfera cível. Serão averiguadas
ainda as possíveis formas de lesões causadas por um ato lesivo, de
modo a identificar qual será a lesão causada por uma possível violação
ao direito à identidade de gênero.
Por fim, o terceiro tópico se destinará à análise de
posicionamentos jurisprudenciais acerca da responsabilização civil
por violação do direito à identidade de gênero. Averiguando decisões
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O dano moral, por sua vez, diz respeito às lesões nos direitos
personalíssimos da vítima. Esses direitos relacionam-se
essencialmente à honra objetiva e subjetiva daquele sobre o qual
recaíram as consequências da ação antijurídica. Abordando esse
assunto, Pereira (2002, p. 54) aponta o seguinte:
O fundamento da reparabilidade pelo dano
moral está em que, a par do patrimônio em
sentido técnico, o indivíduo é titular de
direitos integrantes de sua personalidade, não
podendo conformar-se a ordem jurídica em
que sejam impunemente atingidos.
Colocando a questão em termos de maior
amplitude, Savatier oferece uma definição de
dano moral como “qualquer sofrimento
humano que não é causado por uma perda
pecuniária”, e abrange todo atentado à
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REFERÊNCIAS
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https://www.trt1.jus.br/ultimas-noticias/-
/asset_publisher/IpQvDk7pXBme/content/-empresa-e-
condenada-a-indenizar-transexual-proibida-de-usar-banheiro-
feminino/21078. Acesso em: 20 jul. 2022.
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 24. ed. São
Paulo: Saraiva, 2010.
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CAPÍTULO 11
Introdução
1
Mestre em História pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
Especialista em História do Brasil pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
Professora da Educação básica da Rede Estadual de Ensino da Paraíba e do
Município de Pocinhos/PB. Atualmente desenvolve pesquisa na área de História
Cultural com ênfase nos estudos de Gênero e Educação. liliannrosepf@gmail.com.
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Tal como o gênero, o sexo também tem sua história, por ser
“produto de momentos específicos, históricos e culturais”
(LAQUEUR, 2001, p. 21). Assim, situamos como nosso ponto de
partida os avanços dos estudos científicos, em grande parte, com o
intuito de desvendar a fisiologia feminina e a masculina e de apresentar
à sociedade diferentes teorias que legitimassem os marcadores de
diferenças comportamentais e sociais.
Como consequência, saberes médicos caminhavam a passos
largos para decodificar elementos que demonstrassem o nível
formativo das diferenças sexuais masculinas e femininas. Não tardou
para que aspectos físicos passassem a serem entendidos em sua
materialidade, justificados pela forma como a natureza os concebeu,
com seus significantes e tudo o que esse corpo carregava.
Isso também significava dizer que as teorias, cujo pano de
fundo era o determinismo biológico, tornavam inequívoca qualquer
fronteira que esse corpo ousasse atravessar. Manteve-se, então, uma
acentuada concepção de que o que era posto como natural (biológico)
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1 Fortemente desiguais?
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que, no final do século XVIII, a mulher não era mais vista como uma
versão inferior do homem, porquanto sua fisiologia passou a revelar,
com o estudo de seus órgãos reprodutivos, arquétipos nem mais nem
menos superiores ao corpo masculino, apenas, uma versão diminuída
dele. Foi empregada toda uma linguagem para nomear seus órgãos
genitais, para que se pudesse legitimar a oposição binária entre os
sexos (LAQUEUR, 2001).
Nesse período, a compreensão sobre sexo era monolítica, ou
seja, uma linguagem única que integrava ambos os corpos de forma
hierarquizada. “[...] os órgãos, processos e fluidos que tomamos como
diferenciadores entre corpos masculinos e femininos, eram
considerados conversíveis dentro de uma ‘economia corporal genética
de fluidos dos órgãos” (NICHOLSON, 2000, p. 19). Gradualmente,
foi se estabelecendo uma compreensão acerca dessa hierarquização,
com a mulher considerada inferior em relação aos homens, posição
justificada pela anatomia de seus órgãos. Já o pensamento médico a
concebia como uma variante imperfeita do homem, por considerar
que seu sistema reprodutivo era voltado para dentro e lhe faltavam
vigor e força (LAQUEUR, 2001).
A forma como o orgasmo era compreendido foi outro
elemento de hierarquização do desejo sexual. Laqueur (2001) afirma
que, no final do século VIII, essa sensação já era colocada à margem
das preocupações, sob o ponto de vista do conhecimento médico, já
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era nas relações tracejadas, no dia a dia, que os sujeitos, ainda em sua
primeira infância, tinham suas primeiras experiências no que tange ao
desejo sexual. Freud acreditava que os problemas de ordem sexual,
acarretados durante a vida adulta, tinham raízes na infância. Porém,
essa percepção se ampliou ainda mais quando Freud somou às suas
análises o instinto sexual como algo inerente aos seres humanos e o
separou do propósito social e cristão de que todo ato sexual teria
como única finalidade a procriação. Ao contrário disso, defendia que
o sexo era natural para todos os indivíduos e perpassava as fases oral,
anal e fálica.
Claramente, essa visão da analítica freudiana colocava em
instabilidade o determinismo biológico que, dentre outras coisas,
postulava a existência dual dos corpos - masculino ou feminino -
como natureza dada e incontestável. Ao alocar o desejo sexual na
ordem do aceitável, e não, do impróprio, assentia um olhar
diferenciado sobre o que prejulgava a sociedade, e isso implicava os
comportamentos moralizantes. Essa ótica desconstrucionista de
conceber a sexualidade e o desejo sexual como fenômenos e as
implicações nos comportamentos das pessoas e suas psicopatias
destinou a Freud severas críticas, sobretudo da comunidade médica,
que não via base científica em suas teorias.
Sobre esse contexto, Foucault situa que foi na passagem do
século XVIII para o XIX que houve um desdobramento dos aspectos
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Considerações Finais
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CAPÍTULO 12
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CAPÍTULO 13
INTRODUÇÃO
Este artigo parte de uma pesquisa de Mestrado, ainda em
andamento, tendo como objetivo discutir sobre a importância da
literatura infanto-juvenil afro-brasileira ou negro-brasileira com
importante material metodológico para uma possível prática positiva
na construção identitária e empoderamento da menina negra e não-
negra dentro do âmbito escolar, bem como, no aporte de uma
formação antirracista e decolonial. Para tanto, discutiremos em
primeiro o conceito da literatura infanto-juvenil afro-brasileira e
negro-brasileira nos contextos: social, político, histórico, didático-
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CAPÍTULO 14
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INTRODUÇÃO
Dentre os processos construtivos de formação pessoal do ser
humano, a questão de gênero está (ou precisa estar) diretamente
inclusa nas frequentes discussões que permeiam na sociedade, uma
vez que influenciam noutros aspectos desse desenvolvimento. E
apesar de nos dias atuais algumas temáticas já conseguirem ser
abordadas com mais naturalidade, discorrer acerca do eixo em foco
implica submeter-se a vivenciar desafios constantes, tendo em vista os
estereótipos, preconceitos e julgamentos intricados em alguns
discursos.
A partir de uma retrospectiva histórica, podemos nos situar e
identificar o início dessa (des)construção num dos princípios que
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1. GÊNERO E UNIVERSIDADE NA
CONTEMPORANEIDADE
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durante anos.
2. CONCEITUANDO GÊNERO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Partindo da perspectiva de que a formação docente precisa e
deve ser integral, verificamos a necessidade de englobar a construção
educacional e social de todas as questões presentes e emergentes tidas
na sociedade. Além de garantir a introdução e discussão acerca destes,
deve permitir a exploração e autonomia dos discentes sobre quaisquer
assuntos, mesmo que não estejam no currículo vigente, a fim de
proporcionar o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo.
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Interdisciplinaridade e Construção do Saber Científico
REFERÊNCIAS
BRABO, Tânia Suely Antonelli Marcelino; CORDEIRO, Ana Paula.
MILANEZ, Simone Ghedini Costa (org.). Formação da pedagoga
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_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf>. Acesso em: 15 dezembro 2020.
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Interdisciplinaridade e Construção do Saber Científico
359
Entre História e os Campos do Pensamento Humano - Vol. 2
360
Interdisciplinaridade e Construção do Saber Científico
RELAÇÕES INTERSECCIONAIS:
ETNICO/RACIAIS E DE TERRITÓRIO
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CAPÍTULO 15
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Introdução
Brasil, um país multicultural. Sua construção e pilares regentes
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3
(2019). A matéria é escrita por Carlos Medeiro, que apresenta os
dados da pesquisa feita pelo o IBGE (2019) sobre desigualdades
Sociais por cor ou Raça no Brasil, com os seguintes pontos:
Entre 10% com maior rendimento per capita, brancos são 70,6%,
enquanto os negros eram 27,7%
Já entre os 10% mais pobres, isso se inverte: 75,6% são negros, e 23,7%,
brancos
Cargos gerenciais são mais ocupados por brancos, com 68,6%
Com esses dados e porcentagens, observamos como a
população negra fica na margem da desigualdade. Mas por que esse
baixo índice? Esse baixo índice vem e se remete ao passado sofrido,
explorado e escravocrata dos nossos antepassados africanos, o que
assim ainda nos afeta. E como fica o Ensino e Educação a nossa
população negra? Na mesma matéria do site da UOL, Carlos Medeiro
também apresenta dados relacionados ao acesso à Educação a
população negra. O acesso ao ensino superior entre negro avança, mas
taxa é baixa. Carlos Medeiro (2019) diz que:
3Matéria do site Uol, apresentando desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil.
Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-
noticias/2019/11/13/percentual-de-negros-entre-10-mais-pobre-e-triplo-do-que-
entre-mais-ricos.htm . Acessado em 29/03/22.
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1 Questões Raciais
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5 Pesquisa de Joana Cecília Passos (2014), apresenta dados sobre as Relações Étnico-
Raciais nos projetos pedagógicos e emendas dos cursos de História e Pedagogia de
Universidades Comunitárias e Publicas de Santa Catarina. Disponível em:
https://pdfs.semanticscholar.org/71cf/4192b8204e68fa740c872a824bc615cb6cab
.pdf. Acessada em: 17/04/2022.
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nessa discussão, mas basta fazer uma busca, que encontramos várias
outras pesquisas de diferentes pesquisadores/as, que analisam
diferentes Instituições de Ensino Superior de diferentes locais e
estados brasileiros, no que diz em respeito nos seus currículos,
implementação, produção e formação de futuros profissionais na área
de Educação (professores) no sistema Educacional brasileiro, sobre a
formação na perspectiva das relações étnico-raciais. As pesquisas são
diferentes, cada uma analisa âmbitos diferentes sobre a temática, mas
elas não se disferem quando em suas conclusões nós apresentam
falhas da lei 10.639/03. As duas pesquisas que apresento nesse artigo
analisaram os projetos pedagógicos e emendas em vários cursos de
humanas de IES brasileiras, e vemos que as duas não apresentaram
resultados satisfatórios, alguns cursos de fundamental e extrema
importância não apresentam componentes curriculares que abordam
a temática, ou quando mesmo apresentam, são superficiais e genéricos.
Considerações Finais
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REFERÊNCIAS
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CAPÍTULO 16
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INTRODUÇAO
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1 DISCUSSÃO TEÓRICA
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CONCLUSÃO
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