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L

GRTD-2000
Regulador Automático de Tensão,
Velocidade e Sincronismo

Manual de Instalação, Operação e Manutenção


GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

Parabéns, você acaba de adquirir um produto de alta qualidade, leia atentamente as instruções
deste manual antes de efetuar a instalação do equipamento. Esta publicação não poderá em
hipótese alguma ser reproduzida, armazenada ou transmitida através de nenhum tipo de mídia,
seja eletrônica, impressa, fonográfica ou qualquer outro meio audiovisual, sem a prévia autorização
da G-MEYER COMPONENTS. Os infratores estarão sujeitos às penalidades previstas em lei.
Esta publicação está sujeita a alterações e/ou atualizações que poderão resultar em novas revisões
dos manuais de instalação e operação, tendo em vista o contínuo aperfeiçoamento dos produtos G-
MEYER COMPONENTS. A G-MEYER COMPONENTS se reserva o direito da não obrigatoriedade
de atualização automática das informações contidas nestas novas revisões. Contudo, em qualquer
tempo o cliente poderá solicitar material atualizado que lhe será fornecido sem encargos
decorrentes.
Este manual sempre é fornecido em formato impresso juntamente ao equipamento quando for
adquirido.

* Em caso de perda do manual de instruções, a G-MEYER COMPONENTS poderá fornecer exemplar


avulso, e se necessário, informações adicionais sobre o produto. As solicitações poderão ser atendidas,
desde que informado o número de série e modelo do equipamento

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
Para garantir a segurança do operador, a instalação e o armazenamento adequados do
equipamento, devem ser tomadas as seguintes precauções:

➢ Somente pessoas devidamente treinadas e autorizadas pelo fabricante estão autorizadas


a proceder com a instalação deste equipamento, pois a intervenção inadequada de uma
pessoa não adaptada pode causar danos ao equipamento e ao gerador; Deve-se sempre
observar os manuais de instrução e um rótulo de identificação do produto antes de
prosseguir para sua instalação, tateando e parametrizado;

➢ Precauções devem ser tomadas contra quedas, choques físicos e/ou riscos à segurança
dos operadores e equipamentos.;

➢ Desconecte sempre a energia principal e aguarde que a máquina pare completamente


antes de trocar em quaisquer componentes elétricos associados ao equipamento, isso
também inclui os conectores de comando. Não toque nos conectores de entrada e saída,
pois pode haver altas tensões mesmo depois de desconectar a energia e mantenha-os
sempre isolados do resto do circuito principal de controle do gerador. Verifique o
elemento simbologia da impressão da tela neste manual para desconectar a máquina;

➢ Observe as etiquetas de alerta anexadas ao equipamento, "cuidados de tensão" e


"cuidados com a superfície quente";

➢ O não cumprimento dessas instruções pode causar choque elétrico e queimaduras ao


operador e danificar equipamentos ou geradores;

➢ Equipe cumpre com IEC 61010-1.

Não nos toque nos conectores de entrada e saída. E sempre mantê-los isolados do
resto do circuito de controle do painel, a menos que a seda observava outra forma.

Desconecte sempre a energia principal e aguarde que a máquina pare completamente


antes de tocar em quaisquer componentes elétricos associados ao equipamento, isso
também inclui os conectores de comando. NÃO abra a tampa do equipamento sem as
precauções necessárias, pois pode haver altas tensões mesmo após a desconexão
da fonte de alimentação.

Cartões eletrônicos no computador podem ter componentes sensíveis à descarga


eletrostática. Não toque diretamente em componentes ou conectores. Se necessário,
primeiro toque na estrutura metálica aterrada ou use uma correia de aterramento
adequada.

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

INFORMAÇÕES DE ARMAZENAMENTO
Caso seja necessário armazenar o regulador por um curto período antes da instalação e/ou
comissionamento, devem ser tomadas as seguintes precauções:

➢ O Regulador deve ser mantido em sua embalagem ou embalagem original que atenda às
mesmas condições de segurança contra danos mecânicos excessivos, temperatura e
umidade para evitar a oxidação de contatos e peças metálicas, danos a circuitos integrados;
O regulador devidamente condicionado deve ser abrigado em local seco, ventilado em que
não ocorra em incidência direta dois raios solares, bem como chuva, vento e outros climas,
para garantir a manutenção de suas características funcionais;

➢ Uma vez que o regulador esteja devidamente embalado e acomodado para que não absorva
as vibrações e impactos sofridos durante o transporte, ele pode ser transportado pelos
diferentes meios existentes.

➢ O não cumprimento das recomendações acima pode aliviar a empresa que fornecia o
equipamento de qualquer responsabilidade por quaisquer danos resultantes, bem como pela
perda da garantia do equipamento ou peça danificados.

O não o cumprimento das recomendações acima pode aliviar uma


empresa que fornecia ou equipamento de qualquer responsabilidade por
quaisquer danos resultantes, bem como por perda de garantia de
equipamento ou parte danificada.

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

ONDE POSSO INSTALAR O EQUIPAMENTO?


A instalação e/ou comissionamento do equipamento pode ser realizada em:

➢ Caixa de conexão do gerador;


➢ Ambiente interno próximo ao gerador;
➢ Qualquer local ambientalmente protegido perto do Gerador;
➢ Este equipamento é para uso interno (IP00);
➢ Este equipamento não pode ser instalado ao ar livre. Devido às condições climáticas, como a chuva,
pode oxidar seus terminais causando um mau funcionamento do equipamento e, consequentemente,
um mau funcionamento do gerador;
➢ A instalação de periféricos como o potenciômetro externo, chaves, disjuntores devem ser instalados
próximos ou próximos ao equipamento e em um local de fácil acesso;
➢ A instalação deve ser realizada em um compartimento metálico fechado (aterrado ou não) para que
os terminais do gabinete sejam inacessíveis quando não houver abertura que permita o acesso ao
equipamento e o acesso deve ser feito por meio de uma ferramenta (chave Philips, chave de fenda,
etc.), lembrando que os terminais do equipamento não devem ser expostos ou os periféricos
instalados para cumprir com o IEC61010-1;
➢ Este equipamento pode ser instalado em locais que podem estar sujeitos a vibração, calor e
interferência eletromagnética, pois foi desenvolvido para suportar tais condições adversas;
➢ Os esquemas de conexão do gerador variam dependendo do tipo de gerador levando em conta a
tensão do gerador, a corrente de excitação, se o gerador está com ou sem bobina auxiliar etc. Todos
esses diagramas são claramente descritos no ponto 5 deste manual.

O não cumprimento das recomendações acima pode aliviar a empresa


que fornecia o equipamento de qualquer responsabilidade por quaisquer
danos resultantes, bem como por perda de garantia de equipamentos ou
parte danificada.

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

CONVENÇÕES USADAS NO MANUAL

Algumas convenções relativas a tipos de fontes ou formatos foram usadas neste manual para
permitir uma leitura clara e sem problemas. As principais convenções utilizadas estão especificadas
abaixo:

NOTA (maiúsculo): Texto inserido. (Caso minúsculo) – Notas e alertas representam


informações importantes que devem ser observadas pelo operador ou supervisor da operação.

TEMA DA PÁGINA - Nas bordas de cada página, o leitor pode ter uma rápida referência ao tópico
principal que está sendo discutido sobre ele, sem ter que recorrer aos índices para localizar as
informações desejadas simplesmente navegando pelo manual.

Referência a títulos e legendas - Referências a títulos e legendas, usadas ao longo do texto para
encaminhar o leitor para outro tópico mais detalhado sobre o assunto ou onde o leitor pode obter
as informações desejadas, contidas no manual, são escritas no tipo Itálico. Palavras ou expressões
em uma língua diferente ao usual também serão escritas em itálico.

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO DO EQUIPAMENTO .......................................................................................................... 11


CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ............................................................................................................. 12
BORNES CONEXÃO .............................................................................................................................. 14
CARACTERÍSTICA MECÂNICAS .............................................................................................................. 17
DIMENSÕES .............................................................................................................................................. 17
FUNÇÕES .................................................................................................................................................. 19
LIMITADORES ........................................................................................................................................... 20
PROTEÇÕES E ALARMES ........................................................................................................................ 20
CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS ............................................................................................................ 20
REGRAS APLICÁVEIS............................................................................................................................... 20
TOPOLOGIAS DE OPERAÇÃO ................................................................................................................. 21
CANAL SIMPLES COM POTÊNCIA INCORPORADA ............................................................................ 21
DUPLO CANAL COM POTÊNCIA INCORPORADA ............................................................................... 22
DUPLO CANAL COM POTÊNCIA EXTERNA ÚNICA ............................................................................. 23
DUPLO CANAL COM POTÊNCIA EXTERNA (MODO DISPARO CRUZADO) ....................................... 23
CONEXÕES ELÉTRICAS .......................................................................................................................... 24
ALIMENTAÇÃO CONTROLE GRTD-2000.............................................................................................. 25
ALIMENTAÇÃO POTÊNCIA INCORPORADA (15A) .............................................................................. 26
FONTE AUXILIAR ISOLADA .................................................................................................................. 26
ALIMENTAÇÃO MÓDULO DE CONTROLE DA POTÊNCIA .................................................................. 27
fonte de ALIMENTAÇÃO TC HALL (POTÊNCIA INCORPORADA) ........................................................ 28
ALIMENTAÇÃO TC HALL (POTÊNCIA INCORPORADA) ...................................................................... 28
SINAL DE LEITURA DA CORRENTE DE CAMPO ................................................................................. 29
REALIMENTAÇÃO CORRENTE DE CAMPO ......................................................................................... 32
ATERRAMENTO DO EQUIPAMENTO ................................................................................................... 29
SAÍDAS DIGITAIS .................................................................................................................................. 32
SAÍDAS ANALÓGICAS........................................................................................................................... 35
ENTRADAS DIGITAIS ............................................................................................................................ 36
DISPARO DO MÓDULO DE POTÊNCIA EXTERNA .............................................................................. 36
PORTA DE COMUNICAÇÃO COM1 RS232 ........................................................................................... 37
PORTA DE COMUNICAÇÃO COM1 RS485 ........................................................................................... 39
PORTA DE COMUNICAÇÃO COM2 RS485 ........................................................................................... 40
PORTA DE COMUNICAÇÃO CAN ......................................................................................................... 41
PORTA DE COMUNICAÇÃO ETHERNET .............................................................................................. 41
PORTA DE COMUNICAÇÃO DO CANAL DUPLO ................................................................................. 42
INSTALAÇÃO ............................................................................................................................................. 43
FIXAÇÃO E POSIÇÃO............................................................................................................................ 43
ATERRAMENTO .................................................................................................................................... 43

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

INTERFACE HOMEM MÁQUINA - IHM ..................................................................................................... 44


LEDS ...................................................................................................................................................... 44
TECLAS DE CONFIGURAÇÃO .............................................................................................................. 45
TECLADO ............................................................................................................................................... 46
DISPLAY................................................................................................................................................. 47
Tela inicial ........................................................................................................................................... 47
Senha .................................................................................................................................................. 47
Ativando a senha ................................................................................................................................. 47
Desativando a senha ........................................................................................................................... 48
MAPA DE TELAS/PARÂMETRO ............................................................................................................ 48
DESCRIÇÃO FUNCIONAL ......................................................................................................................... 54
REGULADOR DE TENSÃO .................................................................................................................... 54
MODOS DE CONTROLE ........................................................................................................................ 54
MALHA PRIMÁRIA ................................................................................................................................. 54
MODO MANUAL ..................................................................................................................................... 54
Controle de corrente de campo ........................................................................................................... 55
Controle de tensão de campo .............................................................................................................. 55
Controle de ângulo de disparo do módulo de potência ........................................................................ 55
MODO AUTOMÁTICO ............................................................................................................................ 56
Operação Singela ................................................................................................................................ 56
Operação Paralela com Compensação de Reagentes ........................................................................ 56
MALHA SECUNDÁRIA ........................................................................................................................... 57
Modo de controle de potência reativa .................................................................................................. 57
Modo de controle do fator de potência................................................................................................. 58
COMUTAÇÃO SUAVE ENTRE OS MODOS DE OPERAÇÃO ............................................................... 58
RAMPA DE REFERÊNCIA ..................................................................................................................... 58
Referência por entrada analógica ........................................................................................................ 59
LIMITADORES........................................................................................................................................ 59
Limitador de referências ...................................................................................................................... 60
Limitador de saída de controle............................................................................................................. 60
Limitador de sobrecorrente de campo ................................................................................................. 60
Limitador de subcorrente de campo .................................................................................................... 61
Limitador subexcitação (PxQ) .............................................................................................................. 61
Limitador de sobrecorrente de armadura ............................................................................................. 62
Limitador de frequência de tensão (V/HZ) ........................................................................................... 63
Limitador de fluxo (V/HZ) ..................................................................................................................... 63
ESCORVAMENTO AUTOMÁTICO ......................................................................................................... 64
ZERA POTÊNCIA REATIVA ................................................................................................................... 64
ESTABILIZADOR DO SISTEMA DE POTÊNCIA - PSS .......................................................................... 65
REGULADOR DE VELOCIDADE ............................................................................................................... 65
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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

MODO DE CONTROLE .......................................................................................................................... 65


Malha primária..................................................................................................................................... 65
Malha secundária (Velocidade) ........................................................................................................... 67
MALHA TERCIÁRIA (POTÊNCIA ATIVA) ............................................................................................... 68
Modo de controle de potência ativa ..................................................................................................... 68
Modo de controle de potência ativa com compensação de velocidade (Estatismo) ............................. 68
MALHA DE CONTROLE DO ANGULO DE ATAQUE DAS PÁS DO ROTOR ......................................... 69
Controle de malha aberto da abertura da válvula de acionamento do rotor ......................................... 69
Controle de malha fechada da posição do rotor .................................................................................. 70
Controle de posição do rotor com base na posição do distribuidor ...................................................... 70
COMUTAÇÃO SUAVE ENTRE OS MODOS DE OPERAÇÃO ................................................................... 70
RAMPA DE REFERÊNCIA ......................................................................................................................... 71
REFERÊNCIA POR ENTRADA ANALÓGICA ............................................................................................ 71
LIMITADORES ........................................................................................................................................... 71
LIMITADOR DE REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 72
LIMITADOR SAÍDA DE CONTROLE ...................................................................................................... 72
ZERA POTÊNCIA ATIVA ........................................................................................................................ 72
SINCRONOSCOPIO .................................................................................................................................. 72
MODOS DE OPERAÇÃO ....................................................................................................................... 72
Barra morta ......................................................................................................................................... 72
Checagem das condições de sincronismo ........................................................................................... 73
Sincronizador ...................................................................................................................................... 73
Sincronização automática.................................................................................................................... 74
Canal duplo ......................................................................................................................................... 74
CÓDIGO DE DESBLOQUEIO DE RECURSOS ......................................................................................... 75
ENTRADAS ANALÓGICAS ........................................................................................................................ 76
EXEMPLO AJUSTE ................................................................................................................................ 76
SAÍDAS ANALÓGICAS .............................................................................................................................. 77
EXEMPLO AJUSTE ................................................................................................................................ 77
SINCRONISMO TEMPORAL ..................................................................................................................... 78
IRIG-B000 ............................................................................................................................................... 78
OSCILOGRAFIAS ...................................................................................................................................... 80
ESTRUTURA DOS ARQUIVOS DE OSCILAÇÃO .................................................................................. 81
ACESSO AOS REGISTROS DE OSCILOGRAFIA ................................................................................. 82
PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO ................................................................................................... 83
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS............................................................................................................ 83
REGISTRO DE EVENTOS ..................................................................................................................... 84
Acesso a Registros.............................................................................................................................. 85
Lista de Eventos .................................................................................................................................. 85
PROTEÇÕES / ALARMES ......................................................................................................................... 98
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ALARME FALTA DE REALIMENTAÇÃO DE TENSÃO DA ARMADURA................................................ 98


ALARMES SUB/ SOBRE GERAIS .......................................................................................................... 98
ALARME DESEQUILIBRADO DE ENERGIA DO MÓDULO DE POTÊNCIA .......................................... 98
ALARME DESEQUILIBRADO DA CORRENTE DA ARMADURA ........................................................... 98
ALARME FALTA DE REALIMENTAÇÃO DE VELOCIDADE .................................................................. 99
ALARME FALTA NA REALIMENTAÇÃO DO DISTRIBUIDOR ............................................................... 99
ALARME FALHA NOS DIODOS GIRANTES DA EXCITATRIZ ............................................................... 99
ALARME FALTA NA REALIMENTAÇÃO DO ROTOR ............................................................................ 99
ALARME FALHA NO MÓDULO DE POTÊNCIA ..................................................................................... 99
PROTEÇÃO FALHA NO MÓDULO DE POTÊNCIA ................................................................................ 99
COMUNICAÇÃO SERIAL ......................................................................................................................... 100
REPRESENTAÇÃO DE PONTO FIXO ................................................................................................. 100
VALORES BASE .................................................................................................................................. 100
Tensão da Armadura - Varm ............................................................................................................. 100
Corrente de Armadura - Iarm ............................................................................................................. 101
Armor Power - TEP ........................................................................................................................... 101
Tensão de campo - vfld ..................................................................................................................... 102
Corrente de campo – IFLD ................................................................................................................ 102
Rotações por minuto - RPM .............................................................................................................. 102
Q0 ..................................................................................................................................................... 103
Q10 ................................................................................................................................................... 103
Q13 ................................................................................................................................................... 104
Percentual – Q13_P .......................................................................................................................... 104
Q0_S ................................................................................................................................................. 104
Q0_DS .............................................................................................................................................. 105
Q0_CS .............................................................................................................................................. 105
Frequência - Freq .............................................................................................................................. 105
Ângulo- Ang....................................................................................................................................... 106
Fator de Potência - FP ...................................................................................................................... 106
Volts/Hertz - VHz ............................................................................................................................... 106
Vpfixo = Valor em ponto fixo da variável. .............................................................................................. 106
bs_varm_pri = Tensão de armadura base do lado primário do transformador....................................... 106
bs_varm_sec = Tensão de armadura base do lado secundário do transformador................................. 106
cf_rea_varm_niv = Nível da realimentação da tensão de armadura (120V, 240V, 480V ou 600V). ....... 106
Portas de comunicação......................................................................................................................... 107
COM 1 - Modbus Slave Communication ............................................................................................ 107
COM 2 - Modbus Master Communication .......................................................................................... 107
RJ-45-Ethernet - Comunicação Geral ................................................................................................ 107
CONFIGURAÇÃO DE PORTAS DE COMUNICAÇÃO COM1 E COM2 ................................................ 108
RS232/RS485 ................................................................................................................................... 108
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Velocidade de comunicação .............................................................................................................. 108


Endereço do equipamento na rede modbus ...................................................................................... 108
CONFIGURAÇÃO DA PORTA ETHERNET .......................................................................................... 108
ENDEREÇAMENTO DE BITS .............................................................................................................. 109
MAPA MEMÓRIA ..................................................................................................................................... 109
VARIÁVEIS SOMENTE LEITURA......................................................................................................... 109
VARIÁVEIS CAMPOS DE BITS SOMENTE LEITURA .......................................................................... 113
LEITURA VARIÁVEL /ESCRITA ........................................................................................................... 122
Variáveis de campos de bits de leitura/escrita ................................................................................... 123
VARIÁVEIS DE PARÂMETRO .............................................................................................................. 125
Campos de bits variáveis de parâmetro de tipo ................................................................................. 141
Variáveis lógicas ................................................................................................................................... 141
SIMBOLOGIA DE IMPRESSÃO DE TELA ............................................................................................... 142
MANUTENÇÃO PREVENTIVA................................................................................................................. 143
REDUÇÃO DE RISCOS ........................................................................................................................... 143
NOTAS AO RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO DE MANUTENÇÃO E EMERGÊNCIA ............................ 144
CONDIÇÕES DE GARANTIA ................................................................................................................... 145

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

INTRODUÇÃO DO EQUIPAMENTO

O GRTD-2000 é um equipamento digital de microprocessador que tem a função de controlar máquinas


síncronas. A flexibilidade na definição de parâmetros e a topologia de montagem, associada à possibilidade
de criação de funções lógicas, permite seu uso em uma ampla gama de aplicações.
Para correntes de excitação de até 15A, tem a opção de usar módulo de energia incorporado (GPRI2000-
15), usando a tecnologia IGBT. Ele também permite que comande módulos de energia externos com
topologias usando IGBT ou tiristor.

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

A tabela a seguir indica as principais características técnicas do equipamento.

Características GRTD-2000
Corrente de excitação
15 45 135 200 230 400 800
nominal¹ (Acc)
Corrente de excitação
20 50 150 220 250 410 810
forçada por 1 minuto (Acc)
Incorporada Externa
Técnologia de Potências
IGBT IGBT ou Tiristor
Canal Simples
Topologias de Operação
Duplo Canal
Tensão de Alimentação (1Ø, 18 a 636 Vca
3 Ø ou CC) 24 a 900 Vcc
Faixa de Frequência da
50 a 1000 Hz
Tensão de Alimentação
Potência consumida 30 W
Realimentação de Tensão Escala (Vca)
de Armadura
120 240 480 600
(1Ø ou 3Ø) ²
Realimentação de Tensão Escala (Vca)
de Barramento (2Ø, entre as
120 240 480 600
fases A-C)³
Realimentação de Corrente Escala (A)
de Armadura
(1Ø – Fase B ou 3Ø – Fase 1 5
A,B,C)
Realimentação de Tensão Escala (Vcc)
de Campo
80 240 720
(1Ø)
Realimentação de Tensão Escala (Vca)
do Transformador de Campo
200 600
(3Ø)
Frequência da Tensão do Escala (Hz)
Transformador de Campo
60 120 240 290
(3Ø)
Realimentação de Corrente
TC HALL INTERNO
de Campo*
Quantidade Tipo de sinal
Entradas Analógicas Corrente: Tensão:
2
4 à 20 mA +/- 10V
Quantidade Tipo de sinal
Saídas Analógicas Corrente: Tensão:
2
4 à 20 mA +/- 10V
Entradas Digitais (+24Vcc) 16
Saídas Digitais (Relé) 16
Com equipamentos externos Duplo Canal

Comunicação e Modbus RTU via


COM-DC via
Transferência de Dados Modbus TCP/IP via Ethernet Serial
RJ25
RS485/232

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Saída do Entradas da
Operação com Redundância Conexão
Controle Potência
de Potências ou Duplo Canal
PRI-1 ou
com disparo Cruzado Cabo DB15 PRO
PRI-2
Modos de Controle
Isolado (Isócrono) Droop Paralelo com Rede
Módulo Regulador de
Reativo constante
Tensão Tensão de Compensação de
Manual ou
Armadura Reativos
FP constante
Modos de Controle
Módulo Regulador de Velocidade constante com
Velocidade Potência Ativa
Velocidade Manual compensação de potência
constante constante
Ativa
Turbinas compatíveis Francis Kaplan Pelton**
Modos de Operação
Check
Módulo Sincronoscópio Barra Sincronizador
Sincronism Sincronizador
Morta automático
o
Entradas Especiais ED7 – IRIG-B000 ED8 – SPEED (RPM)

Nº Máximo
Velocidade de
Nº de Variáveis de Pontos Acesso ao Registro
aquisição
Oscilografias total
Protocolo FTP ou
10ms 8 1000
Cartão de Memória
Em Em
memória memória Acesso ao Registro
não volátil volátil
Registro de Eventos
Até
255
100.000 Protocolo FTP ou Cartão de Memória
registros
registros
Módulo CLP Lógicas programáveis

Notas:
¹ Para corrente de campo até 15A trabalha-se com potência incorporada, acima deste valor é necessário a aquisição de uma potência externa
compatível com o nível de corrente de campo requirido pelo gerador ou motor síncrono.

² Para escolher a escala de operação no ato da parametrização do equipamento, selecione a escala onde a tensão medida entre fases, para
realimentação trifásica, ou entre fase e neutro, para realimentação monofásica, fique abaixo do valor da escala. Em caso de tensões acima da escala
máximo, utilizar transformadores rebaixadores.

³ Para escolher a escala de operação no ato da parametrização do equipamento, selecione a escala onde a tensão medida entre fases do barramento,
para realimentação monofásica, fique abaixo do valor da escala. Em caso de tensões acima da escala máximo, utilizar transformadores rebaixadores.

*A realimentação da corrente de campo é realizada por TC HALL interno presente tanto em potência incorporada quanto externa e necessita
algumas conexões entre bornes do próprio equipamento. Vide o capítulo de conexões.

**Turbinas Pelton com 3 bicos ou mais necessitam de projeto integrado a CLP, favor solicitar consulta com Setor de Engenharia antes de aplicar o
produto.

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

BORNES CONEXÃO

Nas próximas páginas você encontrará a numeração dos bornes e o descritivo do borne. Além disso, é válido
destacar que a área hachurada no desenho corresponde ao módulo de potência incorporado, que pode ou
não acompanhar seu produto dependendo da corrente que demanda sua aplicação.

Botão Pausa Cartão de


Memória

Chaves de Configuração e Gravação

Porta Ethernet para Comunicação

Teclas de Navegação

Porta RJ11 para operação em Duplo Canal

Figura 1 Bornes, botões e chaves frontais

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Figura 2 Endereços lateral direita

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Figura 3 Endereços lateral esquerda

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CARACTERÍSTICA MECÂNICAS

• Case compacto e robusto;


• Peso com potência incorporada (15A): 4,85 kg;
• Peso sem potência incorporada (acima de 15A): 2,70 kg;
• Para montagem no interior do painel;
• Bornes de conexões elétricas removíveis para facilitar manutenção;
• Material da caixa: Alumínio;
• Presença de display visualizador de: variáveis elétricas, de controle, limitadores, proteções, status
das entradas digitais, alarmes atuados, identificação do equipamento etc.;
• Fixação fácil: 4 parafusos M4 à M6.

DIMENSÕES

Figura 4 Dimensões de comprimento e largura GRTD 2000

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Figura 5 Dimensão de profundida para GRTD-2000 com Módulo de Potência Incorporado 15A

Figura 6 Dimensão de profundida para GRTD-2000 sem Módulo de Potência Incorporado

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

FUNÇÕES

O GRTD-2000 tem as seguintes funções:

• Controle manual da tensão de campo, corrente de campo ou ângulo de disparo do módulo de


potência;
• Controle automático da tensão de armadura;
• Estatismo ajustável para operação paralela (compensação de reagentes);
• Estatismo negativo para compensação de queda de linha;
• Controle de fatores de potência;
• Controle de potência reativa;
• Estabilizador sistema de potência - PSS;
• Escorvamento automático na partida, podendo replicá-lo durante a operação normal, caso a tensão
ficar abaixo do valor do setpoint;
• Possibilidade de operação de canal duplo;
• Opção de operação com módulo de potência incorporado ou separado;
• Relógio com possibilidade de sincronismo com o sistema GPS por meio de sinal IRIG-B;
• Registro de eventos digitais, gravados no cartão de memória tipo SD;
• Registro de oscilógrafos, registrado no cartão de memória tipo SD;
• Rampa de subida/descida ajustável para todas as referências de controle;
• Sincronizador - permite ajustar a tensão, frequência e fase do gerador para sincronização com a
barra;
• Software para parametrização com interface amigável permitindo ajuste da programação e
monitoramento de todas as funções do regulador;
• Função seguidor de referência entre reguladores no modo canal duplo ou entre os modos de
operação no modo de canal único, de modo que as transferências entre canais ou entre os modos
de operação no mesmo regulador ocorram sem problemas e de forma suave;
• Lógica programável, permitindo configurar a função de entradas e saídas digitais e analógicas e criar
funções lógicas internas, utilizando portões lógicos, temporizadores, latch’s etc.;
• Distribuição de potência reativa entre máquinas;
• Detecção de falha de diodo girante;
• Comando "zero reativo" para permitir a abertura do disjuntor com mínima corrente de armadura;
• Possibilidade de atualizar o firmware por meio de porta de comunicação serial.

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

LIMITADORES

Possui os seguintes limitadores para garantir o funcionamento seguro da máquina:

• Referência, máximo/mínimo para todos os modos de controle;


• Das saídas de controle e do ângulo de disparo do módulo de potência;
• Sobrecorrente de campo;
• Subcorrente de campo;
• Subexcitação (PxQ);
• Volts/ Hertz;
• Sobrecorrente de armadura.

PROTEÇÕES E ALARMES

O regulador possuí várias proteções e alarmes. O funcionamento das proteções impede o regulador de
operar, e os alarmes apenas sinalizam uma condição anormal, mas o regulador continua operando.

CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS

Temperatura ambiente máxima (operação): 60ºC.

REGRAS APLICÁVEIS

De acordo com as seguintes regras:

• IEC61000-4-2 – Imunidade a Descargas eletrostáticas;


• IEC61000-4-4 - Imunidade a Transitórios Elétricos Rápidos (Burst);
• IEC61000-4-5 - Imunidade a surtos;
• CISPR 11 - Emissão conduzida pela fonte de alimentação.

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

TOPOLOGIAS DE OPERAÇÃO

O GRTD-2000 permite várias topologias de operação. Por exemplo: pode-se adotar uma operação compacta
e segura, diminuindo o espaço necessário no painel e entregando resultados de controle altamente
confiáveis (canal simples com potência incorporada) ou podendo aumentar a segurança e confiabilidade
do sistema de excitação nos casos onde é requisitada a operação com redundância (operações com duplo
canal).

CANAL SIMPLES COM POTÊNCIA INCORPORADA

Esta topologia entrega a possibilidade de operar com um sistema de excitação compacto, reduzindo assim
a necessidade de espaço no painel para as dimensões do equipamento, pois, traz consigo a potência
incorporada que atende máquinas de até 15A de corrente de campo.

Figura 7 - Canal simples com potência incorporada

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

CANAL SIMPLES COM POTÊNCIA EXTERNA


Para aplicações em máquinas síncronas que demandem corrente de campo superior a 15A se faz
necessária a aquisição e operação com uma potência externa que atenda as características de sua máquina.
Estas potências, dependendo de sua magnitude, podem trabalhar com tecnologia de disparo por módulo
Tiristor ou IGBT.

Figura 8 - Canal simples com potência externa

DUPLO CANAL COM POTÊNCIA INCORPORADA

Em casos onde é exigido redundância na operação, para aumentar a segurança e confiabilidade do sistema,
sugere-se a operação em duplo canal. Para máquinas que possuem corrente de campo até 15A, a operação
de duplo canal com potência incorporada é a mais indicada, pois, atende as necessidades de redundância
e reduz a necessidade de espaço no painel, se resumindo as medidas de dois equipamentos que são
instalados lado a lado ou um abaixo do outro, conforme possibilidade presente no painel.

Figura 9 - Duplo canal com potência incorporada

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

DUPLO CANAL COM POTÊNCIA EXTERNA ÚNICA

Nesta topologia de operação pretende-se operar com redundância no controle e apenas uma potência
externa. Bastante indicada para aplicações onde o espaço disponível não abriga dois equipamentos mais
duas potências externas. Compacto e seguro, no caso de falha de um dos controladores, o outro assume o
controle da mesma potência que já estava em operação sem causar perturbações pela comutação.

Figura 10 - Duplo canal com potência externa única

DUPLO CANAL COM POTÊNCIA EXTERNA (MODO DISPARO CRUZADO)

Este arranjo traz consigo redundância tanto para os controladores quando para potências externas.
Demanda um espaço maior disponível no painel a receber o sistema, porém, atende todos os casos onde a
máquina sincrona a ser operada tem função essencial ou principal na planta onde se encontra (seja um
motor ou gerador).

Figura 11 - Duplo canal com potência externa (Disparo Cruzado)

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

CONEXÕES ELÉTRICAS

As especificações de cada conexão elétrica estão presentes no quadro abaixo. Todas as conexões são
feitas por borne parafuso do tipo extraível para facilitar processos de instalação e comissionamento. Atentar-
se para os valores de faixa de operação, topologias de conexão e bitola mínima e máxima do terminal
ilhós/cabo a serem usados.
Tabela 1 - Conexões de Alimentações e Realimentações

Nome dos
Topologia de Bitola mín.
Descrição Terminais: Faixa de Operação
Conexão /Bitola máx.
Bornes
18 à 636 Vca
Alimentação do L1, L2, L3:
3Ø, 1Ø, CC (50Hz à 1KHz) 0,2 à 2,5mm²
Controle F26-F27-F28
24 à 900Vcc
Alimentação da L1, L2, L3:
3Ø, 1Ø 50 à 240 Vca 0,2 à 2,5mm²
Potência P1-P2-P3
Aterramento GND: F25 1Ø - 2,5mm²
+15VI, GNDI, +15VI,
Fonte 15V Isolada GNDI: CC +15Vcc 0,2 à 2,5mm²
F29-F30-F31-F32
GNDA, +15VA, -
Fonte 15V A 15VA: CC +15Vcc 0,2 à 2,5mm²
C21-C22-C23
GNDA, +15VA1, -
Alimentação do TC 15VA1, +15VA2, -
CC ±15Vcc 0,2 à 2,5mm²
HALL Incorporado 15VA2:
P7-P8-P9-P13-P14
Alimentação
Circuitos +15VI1, GNDI,
Eletrônicos +15VI2,GNDI: CC ±15Vcc 0,2 à 2,5mm²
Potência P16-P17-P18-P19
Incorporada
Realimentação de
VA1, VA2, VA3:
Tensão de 3Ø, 1Ø 0 à 600Vca 0,2 à 2,5mm²
F14-F15-F16
Armadura
Realimentação de
VB1, VB2: 1Ø
Tensão de 0 à 600Vca 0,2 à 2,5mm²
F17-F18 (Entre fases A-C)
Barramento
Até 80Vcc 80 à
Realimentação de VF+, VF-:
CC (Potência 720Vcc 1,5 à 4mm²
Tensão de Campo F19-F20
Incorporada) (*Nota)
Tensão de
Referência para VT1, VT2, VT3:
3Ø 0 à 600Vca 0,2 à 2,5mm²
Disparo de F21-F22-F23
Tiristores
IA1-S1, IA1-S2, IA2-
Realimentação S1, IA2-S2, IA3-S1,
Corrente de IA3-S2: 3Ø, 1Ø (Fase B) 0 à 5Aca 1,0 à 2,5mm²
Armadura C13-C14-C15-C16-
C17-C18
Realimentação IF-1, IF-2:
CC ±10Vcc 0,2 à 2,5mm²
Corrente de Campo C19-C20
Acima de
Até 80Vcc
Saída da Tensão F+, F-: 80 até
CC (Potência 1,5 à 4mm²
de Campo P5-P4 720Vcc
Incorporada)
(*Nota)
Saída do TC HALL
IF1, IF2:
- Corrente de CC ±10Vcc 0,2 à 2,5mm²
P6-P11
Campo
*Nota: saída de campo acima de 80 até 720Vcc é possível apenas em aplicação de potências externas.

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

ALIMENTAÇÃO CONTROLE GRTD-2000

Esses terminais são usados para alimentar o equipamento. Eles podem ser conectados a uma fonte CC ou
CA, podendo até mesmo ser conectados diretamente aos terminais da máquina, quando esta operar em
baixa tensão e tem alta tensão remanente suficiente para ligar o regulador.

• Terminais: L1, L2, L3;


• Tipo: Borne parafuso extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm²;
• Faixa de operação: 18 a 636 Vca, 20 a 900 Vcc;
• Faixa de frequência: 50 a 1000 Hz;
• Consumo máximo: 30 W;
• Topologias: Monofásica, Trifásica e CC.

Figura 12 Topologia alimentação circuito de controle

Nota:
A. Exemplo de alimentação trifásica (CA);
B. Exemplo de alimentação monofásica (CA);
C. Exemplo de alimentação fonte corrente contínua (CC).

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

ALIMENTAÇÃO POTÊNCIA INCORPORADA (15A)

A alimentação do circuito de potência é realizada por conexão dos bornes relacionados abaixo com uma
fonte externa (CC ou CA), podendo ser conectado diretamente ao gerador caso o mesmo opere em tensão
baixa (nominal abaixo de 240VCA), PMG, bobina auxiliar ou até mesmo a um transformador de campo.

• Terminais: L1 (P1), L2 (P2), L3 (P3).


• Tipo: Borne parafuso extraível;
• Bitola do condutor: 2,5 a 4,0 mm²;
• Tensão máxima de entrada: 240 VCA ou 340VCC;
• Consumo máximo: 5 kW;
• Topologias: Monofásica, Trifásica e CC.

Figura 13 Topologia alimentação da potência

Nota:
A. Exemplo de alimentação trifásica (CA);
B. Exemplo de alimentação monofásica (CA);
C. Exemplo de alimentação fonte corrente contínua (CC).

FONTE AUXILIAR ISOLADA

Para funcionamento da potência é necessário ser realizada a alimentação do módulo de controle da potência
por uso de fonte auxiliar ±15VCC presente no próprio GRTD-2000. Duas fontes estão disponíveis para
utilização do sistema com duplo canal e redundância de potências. Estas fontes estão disponíveis nos
terminais relacionados abaixo e seguindo estas especificações:

• Terminais: +15VI, GNDI, -15VI, GNDI.


• Tipo: Borne parafuso extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm²;
• Tensão nominal: 15 VCC;
• Corrente de carga máxima: 100mA.

Figura 14 Topologia de conexão fonte auxiliar 15VCC

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ALIMENTAÇÃO MÓDULO DE CONTROLE DA POTÊNCIA

Para funcionamento da potência é necessário ser realizada a alimentação do módulo de controle da potência
por uso de fonte auxiliar ±15VCC presente no próprio GRTD-2000. Este módulo alimenta a lógica interna e
de disparo do IGBT (potência incorporada) e Tiristor (potência externa). Sua conexão com a potência é feita
pelo terminais relacionados abaixo e seguindo estas especificações:

• Terminais: +15VI1, GNDI, +15VI2, GNDI.


• Tipo: Borne parafuso extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm²;
• Tensão nominal: 15 VCC;
• Corrente de carga máxima: 100mA.

Figura 15 Topologia de conexão da alimentação de controle da potência

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

FONTE DE ALIMENTAÇÃO TC HALL (POTÊNCIA INCORPORADA)

A potência incorporada possuí um TC HALL também incorporado no circuito de saída de campo, e este
serve para gerar o sinal de saída da leitura de corrente de campo em forma de tensão. Para que o mesmo
funcione é necessário realizar a energização do mesmo pelos bornes associados abaixo:

• Terminais: +15VA1, -15VA1, +15VA2, -15VA2, GNDA, TERRA.


• Tipo: Borne parafuso extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm²;
• Tensão nominal: 15 VCC.

Figura 16 Topologia de conexão fonte TC HALL

ALIMENTAÇÃO TC HALL (POTÊNCIA INCORPORADA)

A potência incorporada possuí um TC HALL também incorporado no circuito de saída de campo, e este
serve para gerar o sinal de saída da leitura de corrente de campo em forma de tensão. Para que o mesmo
funcione é necessário realizar a energização do mesmo pelos bornes associados abaixo:

• Terminais: +15VA, -15VA, GNDA, TERRA.


• Tipo: Borne parafuso extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm²;
• Tensão nominal: 15 VCC.

Figura 17 Topologia de conexão alimentação TC HALL


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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

SINAL DE LEITURA DA CORRENTE DE CAMPO

A sinal de leitura da corrente de campo (TC) é entregue nos bornes associado abaixo:

• Terminais: IF.
• Tipo: Borne parafuso extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm².

Figura 18 Topologia de conexão sinal de saída TC HALL

ATERRAMENTO DO EQUIPAMENTO

O aterramento é recomendado e pode ser realizado pelo terminal associado abaixo:

• Terminais: C24 (TERRA).


• Tipo: Borne parafuso extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm².

Figura 19 - Aterramento do equipamento

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REALIMENTAÇÃO TENSÃO DE ARMADURA

A leitura da tensão de armadura é realizada pela conexão dos bornes relacionados abaixo. Ela é necessária
para realizar o controle de tensão de excitação. Esta conexão pode ser realizada diretamente a máquina,
quando operando em baixa tensão (até 600Vca) ou utilizando transformadores de medição (TPs) sempre
respeitando o nível máximo de tensão de 600Vca no secundário. A conexão pode ser monofásica ou
trifásica. Possui 4 escalas: 120 V, 240 V, 480 V e 600 V. As topologia de conexão possíveis são
apresentadas na página ___.
NOTA: O secundário do transformador rebaixador deve sempre ser aterrado para evitar possibilidade
de sobretensões.

• Terminais: VA1, VA2, VA3;


• Tipo: Borne parafusado extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm²;
• Topologias: monofásico (Entre fase A e fase C) ou trifásico;
• Escalas: 120 V, 240 V, 480 V, 600 V;
• Impedância de entrada: 1 MOhm;
• Estabilidade térmica: + 240 ppm/ºC.

REALIMENTAÇÃO TENSÃO DE BARRAMENTO

A leitura da tensão de barramento é realizada pela conexão dos bornes relacionados abaixo. Ela é
necessária para realizar o sincronismo com a rede quando o GRTD2000 está operando como
sincronoscópio. Esta conexão pode ser realizada diretamente ao barramento, quando este tiver baixa tensão
(até 600Vca) ou utilizando transformadores de medição (TPs) sempre respeitando o nível máximo de tensão
de 600Vca no secundário. A conexão é monofásica e deve ser realizada entre fase A e fase C. Possui 4
escalas: 120 V, 240 V, 480 V e 600 V. As topologia de conexão possíveis são apresentadas na página ___.
NOTA: O secundário do transformador rebaixador deve sempre ser aterrado para evitar possibilidade
de sobretensões.

• Terminais: VB1, VB3;


• Tipo: Borne parafusado extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm²;
• Topologias: monofásico (Entre fase A e fase C);
• Escalas: 120 V, 240 V, 480 V, 600 V;
• Impedância de entrada: 1 MOhm;
• Estabilidade térmica: + 240 ppm/ºC.

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

Figura 20 Topologia de conexão para realimentação da tensão de armadura

Nota:
A. Exemplo de realimentação trifásica (CA);
B. Exemplo de realimentação trifásica (CA);
C. Exemplo de realimentação monofásica (CA).

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

REALIMENTAÇÃO CORRENTE DE CAMPO

A realimentação de corrente de campo é realizada pelos bornes associados abaixo. Existem duas entradas
para poder realizar a leitura de corrente de campo de duas potências no caso de operação em redundância
de potências. Recomenda-se realizar a realimentação da potência do equipamento em IF1 e a realimentação
da potêncial redundante pelo IF-2.

• Terminais: IF-1,IF-2.
• Tipo: Borne parafuso extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm².
• Razão entre tensão de saída e corrente de entrada do transdutor: 470mV/A.

Figura 21 Topologia de conexão realimentação TC HALL

SAÍDAS DIGITAIS

Saídas digitais genéricas, com função programável.

• Quantidade: 6;
• Terminais: DO1-A, DO1-B, DO2-A, DO2-B, DO3-A, DO3-B, DO4-A, DO4-B, DO5-A, DO5-B, DO6-A,
DO6-B;
• Tipo de conector: Borne parafusado extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm²;
• Tipo: relé com contato seco normalmente aberto;
• Carga nominal: 3 A a 250 Vca, 3 A a 30 Vcc;
• Tensão máxima de manobra: 270 Vca, 125 Vcc;
• Corrente máxima de manobra: 5 A;
• Isolamento: 1000 Vca.

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

Figura 22 Topologia saídas digitais

Nota:
A. Exemplo de conexão para saídas digitais.

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

ENTRADAS ANALÓGICAS
São entradas genéricas cuja função deve ser programada pelo usuário. A mesma entrada pode medir sinais
de tensão ou corrente dependendo do borne onde é ligado. Disponibiliza também uma fonte auxiliar p/ poder
conectar um potenciômetro externo.
NOTA: Recomenda-se usar o cabo blindado para esta conexão.

• Quantidade: 2;
• Terminais: AIV1+, AII1+, AII1-, AIV1-, AIV2+, AII2+, AII2-, AIV2-, +10VA, GNDA, -10VA, TERRA;
• Tipo: Borne parafusado extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm²;
• Faixa de medição: +/- 10 V, +/- 20 mA;
• Impedância de entrada: 200 kOhm (tensão), 220 Ohms (corrente);
• Impedância de saída de fonte auxiliar: 4,7 kOhm;
• Estabilidade térmica: + 100 ppm / ºC.

Figura 23 - Topologia entradas analógicas

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

SAÍDAS ANALÓGICAS

São saídas genéricas cuja função deve ser programada pelo usuário. A mesma saída pode gerar sinais de
tensão ou corrente.
NOTA: Recomenda-se usar o cabo blindado para esta conexão.

• Quantidade: 2;
• Terminais: AO1, GNDA, AO2, GNDA;
• Tipo: Borne parafusado extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm²;
• Faixa de operação: +/- 10 V, +/- 20 mA;
• Corrente máxima de saída (curto-circuito): +/- 20 mA (tensão), +/- 38 mA (corrente);
• Estabilidade térmica: + 50 ppm / ºC (tensão), - 700 ppm / ºC (corrente).

Figura 24 - Topologia saídas analógicas

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ENTRADAS DIGITAIS

Entradas digitais genéricas, com função programável. A entrada 7 também pode ser usada para receber um
sinal IRIG-B para sincronização do relógio e a entrada 8 pode ser usada para contagem de pulsos para
medição de velocidade
NOTA: Para um melhor desempenho de controle de velocidade, recomenda-se usar um transdutor
que forneça uma frequência superior a 100 Hz.

• Quantidade: 8;
• Terminais: DI1, DI2, DI3, DI4, DI5, DI6, DI7/IR, DI8/SP, +24VD, GNDD;
• Tipo: Borne parafusado extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm²
• Tensão nominal: 24 V;
• Tensão mínima: 5 V;
• Impedância de entrada: 10 kOhm;
• Impedância de saída de fonte auxiliar: 220 Ohms;
• Velocidade máxima medida da frequência: 150 kHz;
• Velocidade mínima medida da frequência: 1 Hz.

Figura 25 Topologia entradas digitais

Notas:
A. Exemplo de conexão para uso genérico das entradas digitais;
B. Exemplo de conexão para uso específico de entrada para leitura de velocidade (rpm) por pulso na
entrada 8 e sincronização do relógio por satélite (IRIG-B) na entrada 7.

DISPARO DO MÓDULO DE POTÊNCIA EXTERNA

Interface usada para controlar módulos de alimentação externos. Pode-se comandar até dois módulos
operando em paralelo (redundância), para isso deve-se usar um cabo com duas terminações, um para cada
módulo. Ele usa conector do tipo DB15 macho no regulador e DB15 fêmea no módulo de potência. Para
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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

reguladores com módulo de potência incorporado, não é necessário fazer tal conexão, pois a mesma já é
feita internamente.
NOTA: Recomenda-se usar o cabo blindado para esta conexão.

• Quantidade: 1;
• Terminais: PRO;
• Tipo: DB15 macho.

Figura 27 Topologia conexão de modulo de potência externo

Figura 26Pinagem cabo de conexão com o modulo de potência externo

PORTA DE COMUNICAÇÃO COM1 RS232

Porta de comunicação serial padrão RS232. Esta mesma porta pode ser acessada usando o padrão RS485,
configurado apenas nas teclas de seleção.
NOTA: Recomenda-se usar o cabo blindado para esta conexão.

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

• Quantidade: 1;
• Terminais: COM1 (RS232);
• Tipo: DB9 macho.

Figura 28Topologia conexão COM1 - RS232

Figura 29Pinagem cabo conexão COM1 -RS232

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

PORTA DE COMUNICAÇÃO COM1 RS485

Porta de comunicação serial padrão RS485. Esta mesma porta pode ser acessada usando o padrão RS232,
apenas configurado nas teclas de seleção.
NOTA: Recomenda-se usar o cabo blindado para esta conexão.

• Quantidade: 1;
• Terminais: COM1-A, COM1-B, GNDD, TERRA;
• Tipo: Borne parafusado extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm².

Figura 30Topologia conexão COM1 - RS485

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

PORTA DE COMUNICAÇÃO COM2 RS485

Porta de comunicação serial padrão RS485. Ele tem a mesma funcionalidade da porta COM1, mas só pode
ser acessado através da interface RS485.
NOTA: Recomenda-se usar o cabo blindado para esta conexão.

• Quantidade: 1;
• Terminais: COM2-A, COM2-B, GNDD, TERRA;
• Tipo: Borne parafusado extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm².

Figura 31COM2 Topologia conexão COM2 - RS485

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PORTA DE COMUNICAÇÃO CAN

A porta de comunicação CAN é utilizada para comunicação futura com módulos de expansão e outros
equipamentos.
NOTA: Recomenda-se usar o cabo blindado para esta conexão.

• Quantidade: 1;
• Terminais: CANH, CANL, GNDD, GND;
• Tipo: Borne parafusado extraível;
• Bitolado condutor: 0,2 a 2,5 mm².

Figura 28 Topologia conexão CAN

PORTA DE COMUNICAÇÃO ETHERNET

Porta de comunicação Ethernet.


NOTA: Recomenda-se usar o cabo blindado para esta conexão.

• Quantidade: 1;
• Terminais: ETH;
• Tipo: RJ45.

Figura 29 Topologia conexão Ethernet

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PORTA DE COMUNICAÇÃO DO CANAL DUPLO

Porta de comunicação usada para a troca de informações entre reguladores em operação de canal duplo.

• Quantidade: 1;
• Terminais: COM-DC;
• Tipo: RJ25.

Figura 32Topologia conexão COM-DC

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

INSTALAÇÃO

FIXAÇÃO E POSIÇÃO

Este equipamento deve ser montado fixo em uma superfície plana, de preferência na posição vertical. Deve-
se também tomar cuidado com a temperatura ambiente que não deve exceder o máximo especificado no
capítulo sobre Características Climáticas. Deixe um espaço livre acima e abaixo do equipamento de pelo
menos 100 mm para não dificultar o manuseio de conexões elétricas. Deve ser instalado em local seco e
limpo.

Figura 33 Medidas entre furos de fixação da GRTD 2000

ATERRAMENTO

A carcaça deve ser aterrada com um cabo superior a 4 mm². A conexão do terra de entrada de alimentação
também deve ser aterrada com cabo de 2,5 mm². Recomenda-se que os outros equipamentos conectados
ao GRTD-2000 também sejam aterrados, preferencialmente no mesmo modbus e com cabos separados
para cada um. O GRTD-2000 também possui conexões de terra em borne parafusado ao lado da entrada
analógica, saída analógica e sinais de comunicação que devem ser usados para conectar as malhas de
aterramento dos cabos usados em sua instalação.

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INTERFACE HOMEM MÁQUINA - IHM

LEDS

O regulador tem alguns LEDs de sinalização para relatar a situação da operação. São eles:

Principal / Retaguarda
Quando aceso indica que o regulador está operando como principal num arranjo duplo canal. Ou seja, está
controlando a excitatriz estática. Quando estiver apagado indica que o regulador está operando como
retaguarda ou está em falha. Se estiver operando no modo canal simples (um regulador), este LED deve
necessariamente estar aceso.

μP1 Ok
Em operação normal, este LED permanece piscando. Se estiver constantemente ligado ou desligado, indica
um erro no processador número 1.

Modo de controle.
O padrão do pisca-pisca indica o modo de controle do regulador de tensão, de acordo com a seguinte razão:

Figura 34 Padrão piscadas LED "modo de controle"

Alarmes / Proteções
Este LED indica a presença de algum alarme ou proteção. Se piscar indica a presença de alarme, se estiver
sempre ligado indica proteção atuada ou falha do regulador.

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

Limite superior/inferior
O padrão do pisca-pisca indica qual limitador está atuando. Se permanecer mais tempo ligado, significa que
está no limite superior (razão cíclica maior que 50%). Se ficar mais tempo desligado, significa que está em
um limite inferior (razão cíclica inferior a 50%). Se permanecer ao mesmo tempo ligado e desligado significa
que está no limite superior e inferior (razão cíclica igual a 50%).

MC SD Em Pé
Quando aceso indica que o cartão de memória está liberado para remoção.
Nota: Nunca remova o cartão de memória se este LED estiver desligado.

μP2 Ok
Em operação normal, este LED permanece piscando. Se estiver constantemente ligado ou desligado, indica
um erro no processador número 2.

TECLAS DE CONFIGURAÇÃO

O equipamento possui algumas teclas na parte frontal para configurar algumas funções especiais do
regulador, abaixo está descrita a função de cada uma dessas teclas:
S1 – Selecione interface p/ COM1:
0 = RS232;
1 = RS485;

S2 e S3 – Conecte a porta RS232 com 1 RS232 para μP2 para atualização do firmware.
0 = Operação normal ou atualização de firmware de μP1 por porta serial;
1 = Atualize o firmware do μP2 por porta serial.

S5 – Seleciona a função porta de comunicação de canal duplo.


0 = Operação normal (comunicação de canal duplo);
1 = PPS (Pulso por segundo).

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S4 – Esta chave tem 4 manoplas com as seguintes funções:

S4-1 – Usado para colocar o processador no modo de inicialização serial (COM1). Quando está
dentro nesse modo, pode atualizar o firmware do regulador.
ON - Os processadores esperam receber o novo firmware por porta serial;
OFF - Operação normal;
S4-2 – Endereço padrão para COM1, COM2 e Ethernet.
ON - Portas de comunicação com configurações padrão de velocidade e direção.
Endereço 247 (COM1 e COM2);
Velocidade s 9600 BPS (COM1 e COM2);
IP - 1.0.0.1 (Ethernet);
OFF - Portas de comunicação com configurações dadas pelos parâmetros.

S4-3 - Reserva

S4-4 - Reserva

ST SD – Quando pressionado, interrompe a escrita no cartão de memória SD. Sempre deve ser
pressionado quando deseja-se remover ou inserir o cartão.

TECLADO

Ele tem 5 teclas para parâmetros de navegação e edição com as seguintes funções:

Figura 35Funções das teclas


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DISPLAY

Consiste em uma tela alfanumérica de 4 linhas por 20 colunas onde é possível navegar pelos parâmetros e
exibir alarmes e status operacional do regulador. Ele tem uma luz de fundo que se acende toda vez que uma
tecla é pressionada permanecendo assim por um tempo definido pelo usuário. Pode-se optar por deixar a
luz de fundo sempre acesa ou sempre desligada também.
Na primeira linha no canto esquerdo, setas verticais (↑ ↓ ↕) indicam onde outras linhas não mostradas na
reprodução estão disponíveis. Ao lado dessas setas está o nome do menu que está sendo exibido. Um
cursor representado por uma linha horizontal (→) nas marcas esquerdas em que a linha está ativa.
Um submenu é representado pelo nome seguido pela seta (→), enquanto o parâmetro é representado pelo
nome seguido pelo nome do parâmetro seguido de um símbolo de igualdade (=). Um cursor piscando à
esquerda do parâmetro indica que ele está no modo de edição, permitindo assim que altere seu valor.
A figura a seguir mostra os elementos que compõem o gráfico de reprodução.

Tela inicial
Ao energizar o regulador, o display exibe por alguns segundos a tela de abertura, com informações sobre a
versão do firmware dos dois processadores utilizados e o número de série do regulador. A figura abaixo
apresenta o modelo desta tela:

Senha
A edição do parâmetro pode ser protegida por senha. As configurações são feitas na tela de senha, que
pode ser acessada através do menu principal ou pressionando as teclas " ◄ e OK". A figura a seguir mostra
o formato desta tela:

Ativando a senha
Se a senha estiver desativada, ao pressionar “OK” o cursor piscará ao lado do primeiro digito do campo
“Valor”. Altere o valor deste digito e pressione “OK”, o cursor passará a piscar ao lado do segundo digito.
Altere o valor e pressione “OK”. Repita os passos anteriores para entrar com o terceiro e quarto digito. Ao
final quando pressionar “OK”, o cursor piscará ao lado do campo “Status”. Basta alterá-lo para “Ativado” e
pressionar “OK”.

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A senha será o valor inserido no campo "Valor".

Desativando a senha
Entre com a senha no campo “Valor” procedendo da seguinte maneira: ao pressionar “OK” o cursor piscará
ao lado do primeiro digito do campo “Valor”. Altere o valor deste digito e pressione “OK”, o cursor passará a
piscar ao lado do segundo digito. Altere o valor e pressione “OK”. Repita os passos anteriores para entrar
com o terceiro e quarto digito. Ao final quando pressionar “OK” estando a senha correta, o cursor piscará ao
lado do campo “Status”. Basta alterá-lo para “Desativado”. Se entrar com o valor de senha incorreto, o cursor
não piscará ao lado do parâmetro “Status”, portanto não permitindo a sua edição.

MAPA DE TELAS/PARÂMETRO

Não é possível acessar todos os parâmetros do regulador através do visor. Para acesso total aos
parâmetros, o software de programação deve ser utilizado. As figuras a seguir mostram os dados disponíveis
nos menus de controle deslizante e submenus.

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DESCRIÇÃO FUNCIONAL

O equipamento GRTD-2000 apresenta diversas funções e blocos lógicos. Nos próximos capítulos serão
descritos cada um destes blocos, os parâmetros de configuração e suas respectivas interfaces de entrada
e saída.

REGULADOR DE TENSÃO

Este bloco lógico implementa a função de um regulador de tensão possuindo diversos modos de controle,
limitadores e alarmes, fornecendo uma solução completa para o controle de excitação de máquinas
síncronas.

MODOS DE CONTROLE

O regulador de tensão tem basicamente duas malhas de controle, uma primária cuja referência pode ser
tensão de armadura (automática), tensão de campo (tensão manual), corrente de campo (manual de
corrente) ou ângulo de disparo (ângulo manual). A saída desta malha atua diretamente no módulo de
potência e, consequentemente, na tensão de campo. A malha secundária pode fazer referência ao fator de
potência ou potência reativa, e a saída atua diretamente na referência da malha primária.

MALHA PRIMÁRIA

Quanto à variável controlada, ela pode ser dividida em dois modos:


– Modo manual;
– Modo automático;

MODO MANUAL

Neste modo de operação, a variável controlada está relacionada ao campo da máquina, podendo ser dividida
em três modos:
– Controle de Corrente de Campo;
– Controle de Tensão de Campo;
– Controle de ângulo de disparo;

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Controle de corrente de campo


A variável controlada é a corrente de campo. O regulador ajustará automaticamente o ângulo de disparo da
ponte retificadora para manter a corrente de campo constante e igual ao valor definido na referência. A figura
a seguir mostra esta malha de controle:

Figura 36 Malha controle corrente de campo

Controle de tensão de campo


Neste modo, a variável controlada é a tensão de campo. O regulador irá ajustar automaticamente o ângulo
de disparo da ponte retificadora de modo a manter a tensão de campo constante e igual ao valor ajustado
na referência. A figura abaixo mostra esta malha de controle:

Figura 37Malha de controle de tensão de campo

Tanto no modo de controle de corrente quanto de tensão, é utilizado um regulador tipo PI (proporcional +
integral).

Controle de ângulo de disparo do módulo de potência


Neste modo, a variável controlada é o ângulo de disparo do módulo de potência. O regulador irá dispará-lo
com um ângulo fixo, definido através da referência de modo manual.

Figura 38 Malha controle ângulo de disparo

Todos os modos de controle manuais utilizam os mesmos parâmetros para sua configuração, bem como ao
alternar entre os modos manuais, atente para o risco de instabilidade, devido ao uso dos mesmos ganhos
de PI para todos os modos.

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MODO AUTOMÁTICO

Neste modo de operação, a variável controlada é o tensão armadura da máquina. Quanto à natureza da
carga do gerador, ele pode ser dividido em dois modos:
– Operação Singela ou Isolada;
– Operação Paralela com Compensação de Reativos.

Operação Singela
Neste modo de operação, a variável controlada é a tensão de armadura. O regulador irá ajustar
automaticamente o ângulo de disparo da ponte retificadora de modo a manter a tensão de armadura
constante e igual ao valor ajustado na referência. Este modo de operação destina-se a geradores que
operam de forma solitária (somente um gerador + cargas), já que o regulador não leva em conta a potência
reativa da máquina, usando como variável controlada somente a tensão de armadura.

Figura 39 Malha controle tensão de armadura

Operação Paralela com Compensação de Reagentes


Neste modo de controle, a referência do regulador de tensão continua sendo a tensão de armadura, porém,
ela varia de acordo com as variações da potência reativa e do ganho “Droop”. Na prática, isto funciona da
seguinte maneira: Estando a máquina conectada a um barramento infinito, com tensão igual a própria
referência do regulador, ao variar a tensão do barramento, ocorrerá uma variação na potência reativa. Essa
variação na potência reativa é somada a referência de tensão, fazendo com que a mesma acompanhe a
tensão do barramento.
Compensação de reativos funciona apenas no modo automático.

Figura 40 Malha controle tensão de armadura com compensação de reativos

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MALHA SECUNDÁRIA

Esta malha de controle deve ser habilitada apenas para operação paralela do regulador com outro regulador
ou regulador com barramento infinito. A saída de controle desta malha atua na referência de malha primária.
Quanto à variável controlada, ela pode ser dividida em dois modos:
– Modo de controle de potência reativa;
– Modo de controle do fator de potência;

Modo de controle de potência reativa


Neste modo de controle, a referência do regulador de tensão torna-se a potência reativa. O regulador
modificará a referência de malha de controle primária para manter constante a potência reativa gerada pela
máquina.
A malha principal pode estar operando no modo manual ou automático, com ou sem compensação de
reativos.

Figura 41 Malha controle potência reativa

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Modo de controle do fator de potência


Neste modo de controle, a referência do regulador de tensão torna-se o fator de potência. O regulador
modificará a referência de malha de controle primária para manter o fator de potência gerado pela máquina
constante.
A malha principal pode estar operando no modo manual ou automático, com ou sem compensação de
reativos.

Figura 42 Malha controle fator de potência

COMUTAÇÃO SUAVE ENTRE OS MODOS DE OPERAÇÃO

Ao comutar entre modos de controle o regulador pode atuar de duas formas: Mantendo o ponto de operação
de antes da comutação (transferência suave) ou indo para referência inicial do novo modo de controle. A
seleção desta função é feita por meio do ajuste dos parâmetros.

RAMPA DE REFERÊNCIA

Todos as referências de controle possuem um limitador de taxa de variação, isso significa que ao habilitar o
regulador ou modificar o valor de qualquer referência, o regulador o fará em rampa suave. A taxa de variação
(inclinação da rampa) é ajustável. A figura abaixo mostra a variação da referência para uma entrada em
degrau.

Figura 43Rampa de referência

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Referência por entrada analógica


Todas as referências de controle do regulador de tensão possuem associadas uma segunda variável que
atua no ponto de soma junto com a referência, esta variável é utilizada para modificar a referência do
regulador por meio da entrada analógica e deve ser conectada ao bloco de entrada analógica por meio da
lógica programável. A figura abaixo ilustra como a referência analógica atua sobre a referência de controle.

Figura 44Referência Analógica

LIMITADORES

O GRTD-2000 possui diversos limitadores que tem por objetivo manter a operação da máquina dentro dos
seus limites de segurança. Alguns destes limites são definidos pela curva de “Capabilidade” da máquina.
Está curva relaciona quais combinações de potência ativa e reativa são admissíveis para uma operação
estável e segura. A figura a seguir mostra um exemplo do formato desta curva com os limites operacionais
da máquina:

Para garantir a segurança da máquina e a limitação operacional, o regulador de tensão possui os seguintes
limitadores:
– Limitador de referência máximo/mínimo para as referências de modo manual, tensão de armadura,
fator de potência e potência reativa;
– Limitador máximo/mínimo da saída de controle das malhas primária e secundária;
– Limitador de sobre corrente de campo;
– Limitador de sub corrente de campo;
– Limitador de sub excitação (PxQ);
– Limitador de sobre corrente de armadura;
– Limitador tensão-frequência (V/Hz).

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Limitador de referências
Todas as referências de controle no GRTD-2000 têm limites máximos e mínimos configuráveis por meio de
parâmetros de ajuste. O principal objetivo deste limitador é restringir o funcionamento dos comandos digitais
para aumentar/diminuir a referência e evitar o risco de que uma modificação de referência incorreta possa
comprometer o funcionamento da máquina.

Limitador de saída de controle


As malhas de controle primária e secundária têm limites máximos e mínimos configuráveis utilizando
parâmetros de ajuste. Limitar a saída de controle primária envolve limitar o ângulo de gatilho do módulo de
controle e, consequentemente, os limites de tensão de excitação, ou seja, o fator de retificação do módulo
de potência. O limite de saída do controle secundário visa restringir a variação na referência de tensão
(malha primária) e, consequentemente, há variações permitidas na tensão terminal para corrigir o fator de
potência ou a potência reativa.
Tem efeito apenas quando opera nos modos "Controle de FP" ou "Controle de Reativo";

Limitador de sobrecorrente de campo


A ação deste limitador é dividida em duas partes:
– Limite de sobrecorrente máxima;
– Limitador de sobrecorrente térmico;

O limitador de sobrecorrente máxima possui ação instantânea e visa proteger a ponte retificadora contra
sobrecarga. Caso a corrente de campo ultrapasse o valor máximo, instantaneamente haverá uma redução
na tensão de campo, até que o valor de corrente esteja dentro dos limites; O limitador de sobrecorrente
térmico possui uma ação retardada e visa proteger o enrolamento de campo contra sobreaquecimento. A
ação retardada visa se adequar a dinâmica térmica do enrolamento, possibilitando ao regulador responder
a transientes que exigem uma sobre-excitação sem com isso comprometer o enrolamento do ponto de vista
do aquecimento. Caso a sobre-excitação permaneça, ocasionará atuação do limitador mantendo a corrente
dentro do limite térmico. A curva de atuação apresenta um comportamento inverso, ou seja, quanto mais a
corrente de campo exceder o limite térmico, mais rápido será a sua atuação, conforme pode ser observado
na figura abaixo:

Figura 45 Curva atuação limitador térmico de sobre corrente de campo

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Na figura a seguir pode verificar a ação do limitador na curva de capacidade:

Figura 46 Ação do limitador de sobre corrente de campo na curva de capabilidade

Limitador de subcorrente de campo


O limitador subcorrente tem ação instantânea e tem como objetivo proteger a máquina da perda de
excitação. Se a corrente de campo ficar abaixo do valor mínimo, haverá instantaneamente um aumento na
tensão de campo, até que o valor atual esteja dentro dos limites;
Na figura a seguir pode verificar a ação do limitador na curva de capacidade:

Figura 47 Ação do limitador de sub corrente de campo na curva de capabilidade.

Limitador subexcitação (PxQ)


O limitador de subexcitação possui ação instantânea e visa proteger a máquina contra perda de sincronismo
por subexcitação. Caso a potência reativa da máquina subexcitada cruze com a linha de atuação do
limitador, instantaneamente haverá um aumento na tensão de campo, até que o valor de potência reativa
esteja dentro dos limites. A linha de atuação do limitador é formada por um segmento de reta definido pelo
ponto P1 e pela tangente do ângulo “α”.
Na figura abaixo pode-se verificar a ação do limitador sobre a curva de capabilidade:

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Figura 48 Ação do limitador de subexcitação PxQ na curva de DESCRIÇÃO FUNCIONAL capabilidade

Limitador de sobrecorrente de armadura


O limitador de sobrecorrente máxima possui ação instantânea e ultrapassado o seu limite, provoca uma
variação na referência da tensão de armadura, visando reduzir a potência reativa e consequentemente a
corrente de armadura. O limitador de sobrecorrente de armadura não atua diretamente sobre a corrente de
campo, mas sobre a referência de tensão de armadura, aumentando-a se a máquina estiver na região de
subexcitação e diminuindo-a se estiver na região de sobre-excitação. A ação deste limitador é sempre no
sentido de reduzir a potência reativa da máquina, caso já seja igual a zero, a atuação do limitador não terá
nenhum efeito, pois já atingiu o seu limite de atuação.
Na figura abaixo pode-se verificar a ação do limitador sobre a curva de capabilidade:

Figura 49 Ação do limitador de sobrecorrente de armadura na curva de capabilidade

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Limitador de frequência de tensão (V/HZ)


Este limitador visa manter a relação Tensão /Frequência constante e o objetivo de garantir que a saturação
da máquina e de outros dispositivos magnéticos conectados a ela não ocorra;
Se a frequência da máquina ficar abaixo de um valor definido (joelho), a referência de tensão no armadura
é reduzida por uma razão programada (queda de V/Hz), mantendo assim a razão Tensão
Constante/Frequência.
A figura a seguir ilustra o comportamento da referência de tensão com base na frequência:

50 Limitador de V/Hz

Limitador de fluxo (V/HZ)


Este limitador impede que ocorra sobre o fluxo magnético, limitando a razão tensão/frequência. Seu
funcionamento se dá similarmente ao limitador V/Hz, entretanto, opera para toda a faixa de frequência. Ele
limitador atua na referência de tensão de armadura, diminuindo se a razão V/Hz exceder o valor de
referência.
A figura a seguir ilustra o limite do tensão de armadura em função da frequência:

Figura 51Limitador de sobre fluxo

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ESCORVAMENTO AUTOMÁTICO

O regulador de tensão pode comandar um circuito externo para efetuar o escorvamento (injeção de tensão
proveniente de uma fonte externa no campo) da máquina automaticamente durante a partida do regulador
ou durante a operação normal sempre que a tensão de armadura cair abaixo do nível de ajuste do
escorvamento. O comando deve ser feito por meio de uma saída digital conforme pode ser visto na figura
abaixo:

Figura 52 Circuito de escorvamento automático

A figura abaixo mostra a ação do escorvamento em função da tensão de armadura:

Figura 53 Curva escorvamento automático

ZERA POTÊNCIA REATIVA

O regulador de tensão possui um comando para zerar a potência reativa antes do desligamento da máquina.
Ao aplicar este comando, o regulador muda automaticamente para o modo de controle de potência reativa
com a referência de potência igual a zero. Quando a potência atingir um valor menor que o valor programado
para detecção de reativo igual a zero, sinaliza através do bit de status correspondente. Caso não atinja a
condição de “zero” antes do tempo máximo permitido, sinalizará alarme de falha na função.

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ESTABILIZADOR DO SISTEMA DE POTÊNCIA - PSS

O estabilizador do sistema de potência atua sobre a excitação da máquina síncrona de modo a amortecer
as oscilações de potência ativa oriundas da interação entre máquina e sistema de potência. O modelo
utilizado é o PSS2B da norma IEEE-421.5/2005.

REGULADOR DE VELOCIDADE

Este bloco lógico implementa a função de um regulador de velocidade possuindo diversos modos de
controle, limitadores e alarmes. Possui duas saídas controle, podendo ser utilizado também no controle de
velocidade de turbinas Kaplan, onde uma das saídas controla a abertura do distribuidor e outra o ângulo de
ataque das pás do rotor.

MODO DE CONTROLE

O regulador de velocidade possui basicamente quatro malhas de controle, uma primária cuja referência é a
posição do distribuidor ou válvula de admissão de fluxo que controla o torque da máquina. A saída desta
malha atua diretamente sobre a válvula proporcional ou atuador mecânico do distribuidor ou válvula de
admissão de fluxo e consequentemente sobre o torque da máquina. A malha secundária tem como
referência a velocidade ou frequência e a saída atua diretamente sobre a referência da malha primária. A
malha terciária tem como referência a potência ativa gerada e a saída atua sobre a malha secundária. A
quarta malha de controle é utilizada para controlar o ângulo de ataque das pás do rotor da turbina Kaplan,
tem como referência a posição do distribuidor e a saída atua sobre a válvula proporcional ou atuador
mecânico do giro das pás.

Malha primária
Quanto à variável controlada, ela pode ser dividida em dois modos:
– Abrir o controle da malha da abertura da válvula de acionamento do distribuidor;
– Controle de malha fechada da posição do distribuidor.

Controle da válvula distribuidora


Neste controle em malha aberta, controla-se diretamente o valor da saída de controle primário, que atua
sobre a válvula de controle da posição do distribuidor. Afigura abaixo mostra essa malha de controle:

Figura 54 Malha controle de abertura de válvula

A referência passa por um bloco de compensação de área de pistão e folga ou zona morta na válvula
proporcional.

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Controle da posição do distribuidor


A variável controlada é a posição do distribuidor. O regulador deve atuar no atuador mecânico para manter
a posição do distribuidor constantemente e igual ao valor ajustado na referência. A figura a seguir mostra
esta malha de controle:

Figura 55Malha de controle de posição do distribuidor

A referência de posição passa por um bloco de linearização.


Possui na saída do regulador PI um bloco de compensação da área do pistão e desembaraço ou zona morta
na válvula proporcional.

Compensação da área do pistão


Faz a compensação da diferença de área do cilindro hidráulico para abertura e fechamento do distribuidor.
A maioria dos cilindros hidráulicos utilizados para acionamento do distribuidor da turbina possuem uma área
de secção diferente para abertura e fechamento, conforme pode-se verificar pela figura abaixo:

Figura 56Seção de cilindros

Durante a subida do pistão a área útil da secção do pistão corresponde a área total da secção. Durante a
descida a área útil é menor e corresponde a área total da secção do pistão menos a área da haste. Desta
forma o pistão da figura apresentará velocidades diferentes de subida e descida para uma mesma vazão de
óleo adentrando o cilindro.

Compensação da zona morta


Compensa a zona morta que existe nas válvulas proporcionais hidráulicas ao redor da posição central que
não produz movimento no cilindro.

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Malha secundária (Velocidade)


Neste modo de controle, a referência do regulador torna-se a velocidade da máquina. Esta velocidade pode
ser obtida a partir do sinal do sensor de velocidade ou da frequência do gerador. A saída de controle desta
malha atua na referência de malha primária.
Pode operar de duas maneiras:
- Modo de controle de velocidade;
- Modo controle de velocidade com compensação da potência ativa.
Modo de controle de velocidade
Neste modo de controle o regulador irá modificar a referência da malha de controle primária de modo a
manter velocidade constante e igual a referência. A figura abaixo mostra esta malha de controle:

Figura 57Malha de controle de velocidade

Modo de controle de velocidade com compensação ativa de energia (Estatismo)


Este modo de operação é utilizado quando o gerador for posto em paralelo com outros geradores ou com
barramento infinito. Neste modo de controle, a referência do regulador de velocidade continua sendo a
velocidade, porém, ela varia de acordo com as variações da potência ativa e de um ganho proporcional “K”.
Na prática, isto funciona da seguinte maneira: Estando a máquina conectada a um barramento infinito, com
frequência igual à própria referência do regulador, ao variar a frequência do barramento, ocorrerá uma
variação na potência ativa, pois o regulador tentará se opor a esta variação. Essa variação na potência ativa
é somada a referência de velocidade, fazendo com que a mesma acompanhe a frequência do barramento.
A figura abaixo mostra esta malha de controle:

Figura 58Malha de controle de velocidade com compensação ativa de energia

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MALHA TERCIÁRIA (POTÊNCIA ATIVA)

Neste modo de controle, a referência do regulador é a potência ativa. A energia ativa pode ser obtida a partir
da posição do distribuidor ou da potência ativa medida no gerador. A saída de controle desta malha atua na
referência da malha secundária.
Pode operar de duas maneiras:
- Modo de controle de energia ativo;
- Modo de controle de energia ativo com compensação de velocidade (Estatismo).

Modo de controle de potência ativa


Neste modo de controle o regulador modificará a referência da malha de controle secundária de modo a
manter a potência ativa constante e igual à referência. A figura abaixo mostra esta malha de controle:

Figura 59 Malha de controle de potência ativa

Modo de controle de potência ativa com compensação de velocidade (Estatismo)


Neste modo de controle, a referência do regulador de potência ativa continua sendo a potência ativa, porém,
ela varia de acordo com as variações da velocidade e de um ganho proporcional “K”. Na prática, isto funciona
da seguinte maneira: Estando a máquina conectada a um barramento infinito, com potência ativa igual à
referência e frequência igual a nominal, ao variar a frequência do barramento, ocorrerá uma variação na
referência da potência ativa, ou seja, o erro de velocidade será multiplicado por um ganho e somado na
referência potência ativa. A figura abaixo mostra esta malha de controle:

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Figura 60 Malha de controle de potência ativa com compensação de velocidade

MALHA DE CONTROLE DO ANGULO DE ATAQUE DAS PÁS DO ROTOR

Esta malha verifica a posição das pás do rotor, buscando melhor desempenho da turbina. Pode ser dividido
em três modos de operação:
– Controle de malha aberto da abertura da válvula de acionamento do rotor;
– Controle de malha fechada da posição do rotor;
– Controle de posição do rotor dependendo da posição do distribuidor.

Controle de malha aberto da abertura da válvula de acionamento do rotor


Neste controle de malha aberta, o valor da saída da malha de controle, que atua na válvula de controle de
posição do distribuidor, é diretamente controlado. A figura a seguir mostra esta malha de controle:

Figura 61Malha controle de abertura de válvula do rotor.

A referência passa por um bloco de compensação de área de pistão e folga ou zona morta na válvula
proporcional.

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Controle de malha fechada da posição do rotor


A variável controlada é a posição do rotor. O regulador irá atuar sobre o atuador mecânico de modo a manter
a posição do rotor constante e igual ao valor ajustado na referência. A figura abaixo mostra esta malha de
controle:

Figura 62Malha de controle de posição do rotor

A referência de posição passa por um bloco de linearização.


Possui na saída do regulador PI um bloco de compensação da área do pistão e desembaraço ou zona morta
na válvula proporcional.

Controle de posição do rotor com base na posição do distribuidor


A referência de posição das pás do rotor é função da referência de posição do distribuidor. Esta função é
obtida a partir de uma tabela de interpolação linear com 10 pontos, relacionando a posição do distribuidor
com a posição do rotor equivalente. A figura abaixo mostra esta malha de controle:

Figura 63Malha controle de posição das pás do rotor em função da posição do distribuidor

COMUTAÇÃO SUAVE ENTRE OS MODOS DE OPERAÇÃO

Ao alternar entre os modos de controle, o regulador pode agir de duas maneiras: manter o ponto de operação
antes da comutação (transferência suave) ou ir para a referência inicial do novo modo de controle. A seleção
desta função é feita ajustando os parâmetros.

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

RAMPA DE REFERÊNCIA

Todas as referências de controle possuem uma taxa de limitador de variação, isso significa que ao habilitar
o regulador ou modificar o valor de qualquer referência, o regulador o fará em uma rampa macia. A taxa de
variação (inclinação da rampa) é ajustável. A figura a seguir mostra a variação da referência para uma
entrada de etapa.

Figura 64Rampa de referência

REFERÊNCIA POR ENTRADA ANALÓGICA

Todas as referências de controle do regulador de velocidade possuem associadas uma segunda variável
que atua no ponto de soma junto com a referência, esta variável é utilizada para modificar a referência do
regulador por meio da entrada analógica e deve ser conectada ao bloco de entrada analógica por meio da
lógica programável. A figura abaixo ilustra como a referência analógica atua sobre a referência de controle.

Figura 65Referência Analógica

LIMITADORES

O regulador de velocidade possui vários limitadores que visam manter a operação da máquina dentro de
seus limites de segurança. São eles:
– Limitador de referência máximo/mínimo para referências de posição do distribuidor, velocidade e poder
ativo;
–Limitador máximo/mínimo da saída de controle de malhas primárias, secundárias, terciárias e de controle
do ângulo do rotor.

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

LIMITADOR DE REFERÊNCIAS

Todas as referências de controle no GRTD-2000 têm limites máximos e mínimos configuráveis por meio de
parâmetros de ajuste. O principal objetivo deste limitador é restringir o funcionamento dos comandos digitais
para aumentar/diminuir a referência e evitar o risco de que uma modificação de referência incorreta possa
comprometer o funcionamento do equipamento.

LIMITADOR SAÍDA DE CONTROLE

As malhas de controle primária, secundária, terciária e de posição do rotor, possuem limites máximos e
mínimos configuráveis por meio de parâmetros de ajuste. Visando evitar esforços nas tubulações de água
da turbina durante o fechamento, o limite mínimo da saída de controle primário possui dois estágios.
O segundo estágio é ativado sempre que a abertura do distribuidor for menor que o valor setado no
parâmetro “lim_rv_ctrl_prim_pos”.

ZERA POTÊNCIA ATIVA

O regulador de velocidade possui um comando para zerar a potência ativa antes do desligamento da
máquina. Ao aplicar este comando, o regulador muda automaticamente para o modo de controle de potência
ativa com a referência de potência igual a zero. Quando a potência atingir um valor menor que o valor
programado para detecção de ativo igual a zero, sinaliza através do bit de status correspondente. Caso não
atinja a condição de “zero” antes do tempo máximo permitido, sinalizará alarme de falha na função.

SINCRONOSCOPIO

O GRTD-2000 tem um bloco lógico que implementa a função sincronoscopio e permite que a máquina seja
sincronizada com o barramento onde será conectado. Executar as seguintes operações:
– Verificação das condições de sincronização (tensão, frequência e fase) entre máquina e rede;
– Desempenho nas referências de tensão e frequência da máquina através de pulsos digitais para
reguladores de tensão e velocidade.

MODOS DE OPERAÇÃO

O sincronoscopio tem os seguintes modos de operação:


– Barra morta;
– Verificar as condições de sincronização;
– Sincronizador;
– Sincronização automática.

Barra morta
Neste modo de operação, o sincronoscopio verifica se há tensão no barramento. Se estiver abaixo da
configuração do nível de verificação, ele conecta o estado digital sincronizado que deve ser usado pela
lógica programável para fechar ou condicionar o disjuntor que conecta a máquina ao barramento. Se houver
tensão no barramento, ele conecta o alarme de falha de sincronização.
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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

Checagem das condições de sincronismo


Neste modo de sincronização, são verificadas condições de sincronização (tensão, frequência e fase). Se
estiverem dentro das janelas de ajuste programadas, ele conecta o estado digital sincronizado, que deve
ser usado pela lógica programável para fechar ou condicionar o fechamento do disjuntor que conecta a
máquina ao modbus. Neste modo não há falha de sincronização de alarme, o sincronizador é deixado
indefinidamente verificando as condições enquanto ele está ativado.

Sincronizador
Neste modo, o sincronizador verifica as condições de sincronização e, se não estiverem dentro das janelas
de ajuste programadas, produz pulsos digitais de aumento/redução de referências de tensão e frequência.
Estes pulsos devem ser conectados através de lógica programável ao regulador de tensão e velocidade. Se
ficar por muito tempo tentando sincronizar, sem sucesso, liga o alarme de falha de sincronização. Quando
as condições de sincronização são atendidas, o estado digital sincronizado é conectado.
Existem dois modos de modulação dos pulsos:
– Largura variável;
– Frequência variável.
Largura variável
Neste modo de operação os pulsos têm frequência fixa e a largura é proporcional ao erro de referência, ou
seja, quanto mais afastado da janela de sincronismo, maior será a largura do pulso.
A figura abaixo ilustra o comportamento destes pulsos:

Figura 66Sincronizador: Exemplo de pulsos de largura variável

Frequência variável
Neste modo de operação os pulsos têm largura fixa e a frequência é proporcional ao erro de referência, ou
seja, quanto mais longe da janela de sincronização, maior a frequência de pulso.
A figura a seguir ilustra o comportamento desses pulsos:

Figura 67Sincronizador: Exemplo de pulsos de frequência variável

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Sincronização automática
Neste modo o sincronizador primeiramente verifica as condições para fechamento em barra morta, se não
houver tensão na barra (barra morta) liga o estado digital sincronizado. Se por outro lado houver tensão na
barra atua no modo sincronizador, gerando pulsos para ajuste das referências e checando as condições de
sincronismo (tensão, frequência e fase). Quando todas as condições de sincronismo forem satisfeitas liga o
estado digital sincronizado. Caso permaneça por muito tempo tentando sincronizar, liga o alarme falha de
sincronismo.

Canal duplo
O regulador GRTD-2000 tem a capacidade de operar nas configurações de canal único (regulador 01) e
regulador de dois canais (regulador). Ao operar na configuração de canal duplo, apenas um dos reguladores
controla a tensão de excitação.
O outro, por sua vez, funciona como uma traseira, começando a assumir o controle da excitação em caso
de falha do primeiro ou comando do operador. Os dois canais são exatamente idênticos e a condição
"principal" ou "retaguarda" é relativa, ou seja, quem tiver controle e traseira o que não tiver controle será
chamado de principal. Qualquer um dos canais pode assumir o status de principal ou traseira.
Para que a operação de dois canais funcione perfeitamente, os dois canais precisam trocar informações
entre si para que possam negociar o modo de operação de cada canal. Esta comunicação é feita através de
uma porta de comunicação serial específica para esta função. Várias topologias de montagem são possíveis,
consulte o capítulo das "Topologias de Montagem" e "Conexões Elétricas" para obter mais detalhes sobre
as conexões elétricas necessárias para a operação de dois canais.

Lógica de transferência de canal


Ao energizar:
Ao energizar o regulador, com comunicação de "canal duplo" entre eles operando, um dos canais assumirá
o modo principal. A decisão de qual será principal é aleatória e depende de dois fatores:
– A partir do tempo de inicialização do canal (quem será inicializado primeiro será primário);
– A partir da prioridade de cada canal (Se iniciado simultaneamente, aquele com maior prioridade será
primário). Se as prioridades forem as mesmas, a decisão de quem é primário será aleatória.
Se ao energizar há um problema na comunicação entre os canais, então o canal que está controlando a
ponte será principal. Se estiver usando uma topologia onde cada regulador comanda sua própria ponte,
então os dois reguladores começarão como os principais. Para evitar essa situação, deve usar a lógica de
entrelaçamento externo para bloquear a ação de um deles.
Durante a operação:
COMUTAÇÃO DE FALHAS

Durante o funcionamento normal, haverá comutação de canal na ocorrência de qualquer falha no regulador
principal que o impeça de manter a regulação. Exemplos dessas falhas incluem:
– Falha na fonte de alimentação;
– Desligamento do processador 2 (aquisição analógica);
– Fechamento do processador 1 (controle);
– Falha na comunicação entre processadores;
– Falha do módulo de energia.

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COMUTAÇÃO POR COMANDO

Durante operação normal, haverá comutação de canal quando houver um comando de escrita na variável
st_dc_torna_princ do regulador retaguarda, desde que o canal retaguarda não apresente nenhuma falha
listada acima e a comunicação entre os canais esteja funcionando. O comando é realizado escrevendo-se
“1” na variável st_dc_torna_princ do regulador retaguarda.

Rastreamento de referência
O regulador retaguarda tem a habilidade de seguir os valores de referência do regulador principal, desta
forma ao haver comutação de canal, a mesma se dará de forma suave com o regulador retaguarda mantendo
a máquina no mesmo ponto de operação de antes da comutação. O seguimento de referência é opcional e
pode ser configurado por meio dos parâmetros de ajuste. Caso esteja configurado para o não seguimento,
ao haver comutação o regulador retaguarda utilizará as referências iniciais.
Sincronização variável
O GRTD-2000 tem a opção de sincronizar as variáveis de parametrização entre os reguladores ao energizar
e durante a operação normal.

Energizando
Ao energizar o regulador retaguarda pode copiar os parâmetros de operação e lógica do regulador principal.
Isso significa que após o processo de inicialização ambos terão os mesmos valores de parâmetros. Essa
operação é opcional e selecionada por meio do ajuste de parâmetros.
Durante a operação
Durante operação normal, é possível configurar por meio de parâmetros os reguladores para que o
retaguarda esteja sempre sincronizado com o principal, assim sendo, ao alterar um parâmetro no regulador
principal alterará no regulador retaguarda também, automaticamente.
Nota: Se a sincronização de parâmetros durante operação estiver habilitada e modificar um
parâmetro no regulador retaguarda, este retornará para o valor anterior de modo a manter o
sincronismo com o regulador principal.

CÓDIGO DE DESBLOQUEIO DE RECURSOS

O GRTD-2000 tem um código que desbloqueia as funções do regulador. Este código é único e diferente
para cada regulador fabricado.
Nota: Se um código incorreto for inserido, o regulador falhará impedindo a regulação e a
comunicação, no entanto, as portas de comunicação permanecerão ativas por aproximadamente 5
minutos após a conexão do regulador, de modo que o código correto seja inserido.

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ENTRADAS ANALÓGICAS

O GRTD-2000 tem entradas analógicas de finalidade geral que podem ser usadas para modificar referências
de controle ou lógica operacional.
O ajuste dos parâmetros permite limitar o valor máximo e mínimo das entradas analógicas, bem como
escalar o valor de modo a adequá-lo ao processo.
A figura a seguir ilustra como os parâmetros de ajuste de entrada analógicos se relacionam:

Figura 68Entrada analógica

EXEMPLO AJUSTE

Deseja-se utilizar uma entrada analógica na faixa de 0 a 5V de modo que esta variação corresponda a uma
variação de +/- 0,1 PU na referência de tensão de armadura.
Neste caso deve-se ajustar o parâmetro cf_an_in_max = 0,5 PU e cf_an_in_min = 0 PU tendo em vista
que em modo de tensão, 1 PU da entrada analógica equivale a 10V.
Os parâmetros de escala devem ser ajustados como: cf_an_in_max_nor = 0,1 PU e cf_an_in_min_nor =
-0,1 PU. A figura abaixo ilustra como ficaria a relação entre os parâmetros:

Figura 69Exemplo de entrada analógica

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

SAÍDAS ANALÓGICAS

O GRTD-2000 possui saídas analógicas de uso geral que podem ser utilizadas para atuar sobre o processo
ou servir de para medição de variáveis internas. O ajuste dos parâmetros permite limitar o valor máximo e
mínimo das saídas analógicas, bem como escalar o valor de modo a adequá-lo ao processo. A figura abaixo
ilustra como os parâmetros de ajuste da saída analógica se relacionam:

Figura 70Saída analógica

EXEMPLO AJUSTE

Deseja usar uma saída analógica na faixa de 4 a 20mA para que essa variação corresponda a uma variação
de -2 a 2 PU na referência de tensão de armadura.
Neste caso, o parâmetro cf_an_out_max x 1.0 PU e cf_an_out_min x 0,2 PU deve ser ajustado levando-
se em conta que, no modo atual, 1 PU da saída analógica é equivalente a 20mA.
Os parâmetros de escala devem ser definidos para: cf_an_out_max_nor 2.0 PU e cf_an_out_min_nor -
2.0 PU.
A figura a seguir ilustra como seria a relação entre os parâmetros:

Figura 71Exemplo de saída analógica

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SINCRONISMO TEMPORAL

O GRTD-2000 permite sincronizar o seu relógio interno com outro relógio base através do protocolo IRIG-
B000. O sinal IRIG-B000 deve ser aplicado a entrada digital correspondente após selecionar a função desta
entrada através do parâmetro cf_ed_vel_irig. A sincronização é feita variando-se a frequência do relógio
interno para mais ou para menos, até que esteja sincronizado com o relógio base. Quanto mais próximo
estiver o relógio interno do relógio base (menor erro), mais rápida será a sincronização. É importante também
que o relógio interno esteja perfeitamente calibrado (com baixa deriva em relação ao relógio base) para que
a sincronização ocorre perfeitamente.
NOTA: Apenas a hora, minuto e segundos são sincronizados automaticamente, a configuração do
dia, mês e ano deve ser feita manualmente.

IRIG-B000

O sinal IRG-B000 é caracterizado por uma sequência de caracteres (pulsos) recebidos a uma taxa de 100
PPS (pulsos por segundo).
Existem 3 tipos de personagens: "0", "1" e "P". Cada caractere é identificado a partir da largura do pulso
recebido. A figura a seguir ilustra os três tipos de pulso contidos em um quadro IRIG-B000.

Figura 72tipos de pulso IRIG-B

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

A tabela a seguir mostra um quadro IRIG-B completo. O GRTD-2000 usa apenas as informações contidas
nos bits 0 a 28.

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Tabela 2Conteúdo do quadro IRIG-B

OSCILOGRAFIAS

A oscilografía consiste no armazenamento em memória não volátil (cartão SD) dos valores de sinais de
medição analógico adquiridos a uma taxa de amostragem constante, durante um determinado período.
O regulador de tensão está constantemente adquirindo e armazenando em memória volátil os canais
ajustados. Quando ocorre um evento de disparo da oscilografía (trigger) o regulador continua adquirindo os
canais até atingir o número de pontos pós-falta programados, quando então efetua a gravação de todos os
pontos em memória não volátil.
Todos os canais da oscilografía são gravados num arquivo do tipo texto, cujo nome segue uma numeração
sequencial, onde o último número representa o arquivo mais atual. Os arquivos estão localizados dentro de
uma pasta chamada “OSC” no cartão de memória. O número máximo de arquivos de oscilografía contidos
dentro da pasta é definido pelo parâmetro os_max_file. Depois que atingir o limite de arquivos ou quando o
espaço no disco for insuficiente, apaga automaticamente o arquivo mais antigo de modo a liberar espaço.
Limitar o número máximo de arquivos é importante para evitar a criação de um conjunto de arquivos muito
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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

pesado que acabe exigindo um maior esforço computacional para manipulação, e consequentemente
aumentando o tempo de acesso para leitura.
O valor padrão para este parâmetro é: os_max_file = 10.
O cartão de memória nunca deve ser removido com o regulador conectado. Se ele precisa ser removido
com o regulador conectado, o regulador deve ser totalmente monitorado para interromper a gravação de
novos registros (st_re_stop_sd = 1).

ESTRUTURA DOS ARQUIVOS DE OSCILAÇÃO

O arquivo de oscilografía tem a seguinte estrutura:

Na primeira linha do arquivo tem-se a data e a hora do último ponto armazenado no arquivo, onde:
AA - Ano em que o último ponto do arquivo foi registrado;
MM - Mês em que o último ponto do arquivo foi registrado;
DD - Dia do mês em que o último ponto do arquivo foi registrado;
HH - Hora em que o último ponto do arquivo foi registrado;
mm - Minuto em que o último ponto do arquivo foi registrado;
SS - Segundo em que o último ponto do arquivo foi registrado;
sss - Milésimo de segundo em que o último ponto do arquivo foi registrado.

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Na segunda linha tem-se os endereços das variáveis registradas em cada canal, cada coluna representa
um canal de oscilografía, podendo variar de 1 a 8. Onde:
111111 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 1;
222222 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 2;
333333 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 3;
444444 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 4;
555555 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 5;
666666 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 6;
777777 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 7;
888888 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 8.

Nas linhas seguintes tem-se os valores adquiridos das variáveis, cada linha representa o valor das variáveis
medidas num período de amostragem. O tempo transcorrido entre o valor indicado entre uma linha e a
subsequente, é dado pelo período de amostragem da oscilografía. O número de linhas do arquivo varia de
acordo com o número total de pontos ajustado, do número de canais ativos e do tempo transcorrido entre
disparos consecutivos, ou seja, se entre um disparo e outro transcorrer um tempo insuficiente para encher
o buffer pré-falta da oscilografía, o número de linhas do arquivo será menor do que deveria.
Onde:
aaaaaa - valor da variável adquirida pelo canal 1;
bbbbbb - valor da variável adquirida pelo canal 2;
cccccc - valor da variável adquirida pelo canal 3;
dddddd - valor da variável adquirida pelo canal 4;
eeeeee - valor da variável adquirida pelo canal 5;
f f f f f f - valor da variável adquirida pelo canal 6;
gggggg - valor da variável adquirida pelo canal 7;
hhhhhh - valor da variável adquirida pelo canal 8.

ACESSO AOS REGISTROS DE OSCILOGRAFIA

O registro do oscilógrafo pode ser acessado de duas maneiras:


– Via protocolo "ftp" acessando diretamente o arquivo na memória não volátil do regulador (ver capítulo de
Comunicação serial);
– Removendo-se o cartão de memória e efetuando a leitura através de um leitor comum de cartões SD.

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO

Para mais detalhes, consulte Tabela de Parâmetros: Oscilografía.

os_n_canais :Define o número de canais que são adquiridos simultaneamente;

os_total_pts: Representa a quantidade total de pontos de todos os canais somados, ou seja, se por exemplo
“os_n_canais = 8” e “os_total_pts = 8000” significa que cada canal terá um número total de pontos igual a 1000.
Se em outro exemplo, o “os_n_canais = 1” e “os_total_pts = 8000”, então o número total de pontos do canal
será 8000. OBS.: Uma observação importante é que este parâmetro deve ser múltiplo do número de canais, caso
tente escrever um número não múltiplo do número de canais, o regulador arredondará o valor para o múltiplo
inferior mais próximo;

os_pos_pts :Indica número o número de pontos que ainda estão armazenados no registro de oscilografía
após o disparo (trigger). Esta é a soma dos pontos pós-falta de todos os canais ativos. Deve ser um múltiplo
do número de canais;

os_var1: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 01. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória;
os_var2: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 02. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória;

os_var3: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 03. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória;
os_var4: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 04. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória;
os_var5: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 05. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória;
os_var6: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 06. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória;
os_var7: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 07. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória;
os_var8: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 08. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

– Período de aquisição: 10ms;


– Número máximo de canais simultâneos: 8;
– Número máximo de pontos (soma de todos os canais): 10000.

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REGISTRO DE EVENTOS

O registro de eventos consiste na gravação em memória não volátil dos eventos do tipo digital (booleano).
Para que o registro de eventos funcione é necessário que haja um cartão de memória do tipo SD inserido
no slot correspondente.
A gravação é feita em arquivos do tipo texto que estão localizados dentro de uma pasta chamada “EVT” no
cartão de memória.
Os arquivos possuem uma numeração sequencial, onde o último número da sequência representa o arquivo
mais atual.
Cada novo registro é adicionado ao arquivo mais atual até que este atinja o limite máximo de registros por
arquivo, definido pelo parâmetro re_max_reg (ver Tabela sobre Parâmetros: Registro de Eventos), quando
isso acorrer, será criado um arquivo. O número máximo de arquivos criados será definido pelo parâmetro
re_max_file. Depois que atingir o limite de arquivos ou quando o espaço no disco for insuficiente, apaga
automaticamente o arquivo mais antigo de modo a liberar espaço.
Limitar o número máximo de arquivos e de registros por arquivo é importante para evitar a criação de um
conjunto de arquivos muito pesado que acabe exigindo um maior esforço computacional para manipulação,
e consequentemente aumentando o tempo de acesso para leitura.
Os valores padrão para estes parâmetros são: re_max_reg = 10000 re_max_file = 10.
Isso permite ter arquivado os últimos 100.000 registros. O cartão de memória jamais deve ser removido com
o regulador ligado. Caso seja necessário removê-lo com o regulador ligado, deve-se efetuar comando ao
regulador para interromper a gravação de novos registros (st_re_stop_sd = 1). Quando isso ocorrer os
novos eventos serão armazenados em memória não volátil interna, mantida pela bateria do relógio, com
capacidade para até 255 registros. Caso ultrapasse este número, haverá perda dos registros mais antigos.
O arquivo gerado é do tipo texto com a seguinte estrutura:

Onde cada linha representa um evento e está no seguinte formato:

A dimensão total da linha é de 28 caracteres. Os campos de tempo indicam quando o evento ocorreu.

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Acesso a Registros
É possível acessar o registro de oscilografias de duas formas:
– Através de protocolo “ftp” acessando diretamente o arquivo na memória não volátil do regulador (ver
capítulo sobre Comunicação serial);
– Removendo o cartão de memória e efetuando a leitura através de um leitor comum de cartões SD.

Lista de Eventos
Na tabela abaixo são listados todos os eventos do regulador com seus respectivos números e variáveis de
onde foram originados.

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PROTEÇÕES / ALARMES

O GRTD-2000 possui diversas proteções e alarmes.


Entende-se por proteção, qualquer condição anormal que impeça o equipamento ou bloco lógico de operar
adequadamente, portanto a presença ou atuação de uma proteção, ocasiona a parada ou bloqueio da
operação do bloco.
O alarme por sua vez também indica a presença de condição anormal, porém o equipamento continua
operando normalmente. O alarme serve para chamar a atenção do usuário de que algo errado está
acontecendo, porém ainda não compromete a operação do sistema. Caso queira interromper a operação do
equipamento na presença de alarmes, deve-se fazê-lo utilizando-se as lógicas programáveis.
Os alarmes temporizados operam da seguinte forma: Se as condições para ocorrência do alarme forem
satisfeitas, inicia a temporização, caso as condições retornem ao normal antes de atingir a contagem.
A seguir serão listados os alarmes configuráveis. Para lista completa consultar o mapa de memória.

ALARME FALTA DE REALIMENTAÇÃO DE TENSÃO DA ARMADURA

Este alarme pode atuar de duas formas:


– Pela diferença entre as tensões de linha (desequilíbrio) ao utilizar realimentação trifásica;
– Quando as seguintes condições são atendidas simultaneamente:
– Varm<es_rea_varm_varm;
– Iexc>es_rea_varm_iexc;
– Iarm<es_rea_varm_iarm.
Este alarme é temporizado.

ALARMES SUB/ SOBRE GERAIS

Estes alarmes detectam uma condição de sobre sinal ou sub sinal de qualquer das variáveis do mapa de
memória do regulador. É um alarme temporizado.

ALARME DESEQUILIBRADO DE ENERGIA DO MÓDULO DE POTÊNCIA

Este alarme indica desequilíbrio na corrente fornecida pelos módulos de potência operando em paralelo.
Está ativo somente quando operando com módulo de potência duplo e com o regulador de tensão habilitado.
É um alarme temporizado.

ALARME DESEQUILIBRADO DA CORRENTE DA ARMADURA

Este alarme indica desequilíbrio na corrente de armadura se estiver operando com realimentação trifásica.
Está ativo somente quando a topologia da realimentação de corrente de armadura for trifásica e o regulador
de tensão habilitado.
É um alarme temporizado.

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

ALARME FALTA DE REALIMENTAÇÃO DE VELOCIDADE

Este alarme pode atuar de duas formas:


– Pela comparação da velocidade com a frequência da tensão de armadura. Se o erro for maior que o valor
máximo permitido, sinaliza falha;
– Pela relação da posição do distribuidor com a leitura de velocidade. Se a velocidade medida estiver abaixo
de um determinado nível e a posição do distribuidor for maior que outro nível, sinalizará falha.
Este alarme é temporizado e atua apenas se a malha secundária do regulador de velocidade (controle de
velocidade) estiver habilitada e a origem da referência de velocidade for a entrada digital de velocidade.

ALARME FALTA NA REALIMENTAÇÃO DO DISTRIBUIDOR

Este alarme compara a posição do distribuidor com a referência de controle, se o erro for maior que um dado
valor, sinalizará a falha. Atua apenas quando o regulador de velocidade estiver habilitado e a malha primária
estiver no modo de controle de posição do distribuidor. É um alarme temporizado.

ALARME FALHA NOS DIODOS GIRANTES DA EXCITATRIZ

Este alarme baseia-se na ondulação (ripple) da corrente de excitação para identificar uma possível falha na
operação dos diodos retificadores girantes da excitatriz. Possui dois níveis de ajuste, uma para detecção de
diodo aberto, e outro para detecção de diodo em curto. O diodo aberto, manifesta-se através de uma
ondulação menor que o diodo em curto. É um alarme temporizado.

ALARME FALTA NA REALIMENTAÇÃO DO ROTOR

Este alarme compara a posição do rotor com a referência de controle, se o erro for maior que um dado valor,
sinalizará a falha. Atua apenas quando o regulador de velocidade estiver habilitado e a malha do rotor estiver
no modo de controle de posição do rotor. É um alarme temporizado.

ALARME FALHA NO MÓDULO DE POTÊNCIA

Este alarme indica que houve falha num dos módulos de potência quando estiver operando com topologia
de módulo duplo. Atua somente quando receber o sinal de erro do módulo potência e a corrente de excitação
de um dos módulos for menor que o ajuste do parâmetro correspondente.

PROTEÇÃO FALHA NO MÓDULO DE POTÊNCIA

Esta proteção atua quando há uma falha nos dois módulos de potência, que impede o regulador de excitar.
Atua somente quando receber o sinal de erro dos módulos potência e a corrente de excitação de ambos for
menor que o ajuste do parâmetro correspondente.

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

COMUNICAÇÃO SERIAL

O GRTD-2000 possui várias portas de comunicação que permitem acesso a parâmetros de configuração e
outras variáveis de status e medição.

REPRESENTAÇÃO DE PONTO FIXO

O GRTD-2000 utiliza por padrão variáveis de 16bits do tipo inteiro, onde o valor de 8191 inteiro equivale a
1 PU para a maioria das variáveis. Para as variáveis que medem ângulo o valor de 65535 equivale a 360º.

VALORES BASE

Para converter uma variável com representação em PU ponto fixo em valores reais, é necessário multiplicá-
la pelas suas bases correspondentes. Nas sequências serão apresentadas todas as bases utilizadas no
GRTD-2000 e a fórmula utilizada para conversão em valores reais.

Tensão da Armadura - Varm


As variáveis que possuem bases na tensão de armadura podem ser convertidas em valores reais utilizando-
se a seguinte fórmula:

Ilustração 1Equação do Vreal dependente do Varm

Onde:
Vreal - Valor real da variável. (Volts);
Vpfixo - Valor de ponto fixo da variável;
bs_varm_pri Erro: Origem da refere-se a nenhum achado;
bs_varm_sec Erro: Origem da referência não encontrada;
cf_rea_varm_niv - Nível de Realimentação de Tensão de Armadura (120V, 240V, 480V ou 600V)

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

Corrente de Armadura - Iarm


As variáveis que possuem bases na corrente de armadura podem ser convertidas em valores reais usando
a seguinte fórmula:

Ilustração 2Equação do Vreal dependente de Iarm

Onde:
Vreal - Valor real da variável. (Volts);
Vpfixo - Valor de ponto fixo da variável;
bs_iarm_pri = Corrente de armadura base do lado primário do transformador.
bs_iarm_sec = Corrente de armadura base do lado secundário do transformador.
cf_rea_varm_niv = Nível da realimentação da corrente de armadura (1A ou 5A).

Armor Power - TEP


As variáveis que possuem bases na potência de armadura podem ser convertidas em valores reais
utilizando-se a seguinte fórmula:

Onde:
Vreal - Valor real da variável (unidade = W, VA ou Var).
Vpfixo - Valor em ponto fixo da variável.
bs_varm_pri = Tensão de armadura base do lado primário do transformador.
bs_varm_sec = Tensão de armadura base do lado secundário do transformador.
cf_rea_varm_niv = Nível da realimentação da tensão de armadura (120V, 240V, 480V ou 600V).
bs_iarm_pri = Corrente de armadura base do lado primário do transformador.
bs_iarm_sec = Corrente de armadura base do lado secundário do transformador.
cf_rea_iarm_niv = Nível da realimentação da corrente de armadura (1A ou 5A).

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

Tensão de campo - vfld


As variáveis que possuem bases na tensão de campo podem ser convertidas em valores reais utilizando-se
a seguinte fórmula:

Onde:
Vreal = Valor real da variável (Unid. = V).
Vpfixo = Valor em ponto fixo da variável.
bs_vfld_pri = Tensão de campo base do lado primário do transformador.
bs_vfld_sec = Tensão de campo base do lado secundário do transformador.
cf_rea_vfld_niv = Nível da realimentação da tensão de campo (80V, 240V ou 720V).

Corrente de campo – IFLD


As variáveis que possuem bases na corrente de campo podem ser convertidas em valores reais utilizando-
se a seguinte fórmula:

Onde:
Vreal = Valor real da variável (Unid. = A).
Vpfixo = Valor em ponto fixo da variável.
bs_ifld_pri = Corrente de campo base do lado primário do transformador.
bs_ifld_sec = Tensão base do lado secundário do transformador de corrente de campo.

Rotações por minuto - RPM


As variáveis que possuem bases no RPM podem ser convertidas em valores reais utilizando-se a seguinte
fórmula:

Onde:
Vreal - Valor real da variável (Unid. = RPM).
Vpfixo - Valor em ponto fixo da variável.
cf_vel_rpmn - Rotações por minuto nominal da máquina.
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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

Q0
As variáveis que possuem bases do tipo Q0 podem ser convertidas em valores reais utilizando-se a seguinte
fórmula:

Onde:
Vreal - Valor real da variável.
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.

As variáveis que possuem bases do tipo Q8 podem ser convertidas em valores reais utilizando-se a seguinte
fórmula:

Onde:
Vreal = Valor real da variável.
Vpfixo = Valor em ponto fixo da variável.

Q10
Variáveis que possuem bases do tipo Q10 podem ser convertidas em valores reais usando a seguinte
fórmula:

Onde:
Vreal - Valor real da variável.
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

Q13
Variáveis que possuem bases do tipo Q13 podem ser convertidas em valores reais usando a seguinte
fórmula:

Onde:
Vreal - Valor real da variável.
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.

Percentual – Q13_P
Variáveis que possuem bases de tipo Q13_P ser convertidas em valores reais usando a seguinte fórmula:

Onde:
Vreal - Valor real da variável (Unid. %).
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.

Q0_S
Variáveis que possuem bases de tipo Q0_S ser convertidas em valores de segundos reais usando a seguinte
fórmula:

Onde:
Vreal - Valor real da variável (Unid. s).
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

Q0_DS
Variáveis que possuem bases de tipo Q0_dS ser convertidas em valores de segundos reais usando a
seguinte fórmula:

Onde:
Vreal - Valor real da variável (Unid. s).
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.

Q0_CS
Variáveis que possuem bases de tipo Q0_cS ser convertidas em valores de segundos reais usando a
seguinte fórmula:

Onde:
Vreal - Valor real da variável (Unidade = s).
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.

Frequência - Freq
As variáveis que possuem bases do tipo de frequência podem ser convertidas em valores reais usando a
seguinte fórmula:

Onde:
Real - Valor real da variável (Unidade = Hz).
Vp fixo - valor de ponto fixo variável.

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

Ângulo- Ang
As variáveis que possuem bases do tipo de ângulo podem ser convertidas em valores reais usando a
seguinte fórmula:

Onde:
Vreal - Valor real da variável (Unidade = º).
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.

Fator de Potência - FP
Variáveis que possuem bases de tipo FP podem ser convertidas em valores reais usando a seguinte fórmula:

Se Vpfixo >=0, ou:

Se Vpfixo < 0;
Onde:
Vreal - Valor real da variável.
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.

Volts/Hertz - VHz
As variáveis que possuem bases na relação volts/hertz podem ser convertidas em valores reais utilizando-
se a seguinte fórmula:

Onde:
Vreal = Valor real da variável (Unid. = V/Hz).

Vpfixo = Valor em ponto fixo da variável.

bs_varm_pri = Tensão de armadura base do lado primário do transformador.

bs_varm_sec = Tensão de armadura base do lado secundário do transformador.

cf_rea_varm_niv = Nível da realimentação da tensão de armadura (120V, 240V, 480V ou 600V).

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

PORTAS DE COMUNICAÇÃO

O regulador de tensão tem várias portas de comunicação serial. São eles:


- COM1 – MODBUS SLAVE COMMUNICATION;
- COM2 – MODBUS MASTERCOMMUNICATION;
- RJ-45-ETHERNET – COMUNICAÇÃO GERAL.

COM 1 - Modbus Slave Communication


Porta serial RS232 ou RS485 (configurada por chave de seleção). Ele usa o protocolo Modbus RTU com os
seguintes recursos para comunicação:
– Velocidade: ajustável (4800, 9600, 19200, 38400 e 115200);
– Paridade: Não;
– Startbits: 1;
– Stopbits: 1;
– Modo: Escravo;
– Direção: ajustável (1 a 247).

COM 2 - Modbus Master Communication


Porta serial RS485. Usa o protocolo Modbus RTU para comunicação com o seguinte ccaracterísticas:
– Velocidade: ajustável (4800, 9600, 19200, 38400 e 115200);
– Paridade: Não;
– Startbits: 1;
– Stopbits: 1;
– Modo: Escravo;
– Direção: ajustável (1 a 247).

RJ-45-Ethernet - Comunicação Geral


Porta serial padrão Ethernet localizada no módulo de controle do regulador. É utilizada para comunicação
geral. A comunicação com esta porta pode ser realizada através do seguinte protocolo:
Modbus TCP
Este protocolo, pode ser acessado através da porta 502, e permite a conexão de até 4 clientes. Deve ser
utilizado preferencialmente para ajuste e leitura dos parâmetros configuráveis do regulador.
FTP
Este protocolo permite acessar os arquivos armazenados no cartão de memória.

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CONFIGURAÇÃO DE PORTAS DE COMUNICAÇÃO COM1 E COM2

O GRTD-2000 permite configurar alguns parâmetros das portas de comunicação COM1 e COM2. Estas
configurações só terão efeito na próxima vez que o regulador for energizado.

RS232/RS485
A porta de comunicação COM1 tem a possibilidade de operar pela norma RS232 ou RS485. Isso é feito
através de uma chave de fenda seletora perto dos conectores. Para obter mais detalhes, consulte o Capítulo
sobre "Teclas de configuração".

Velocidade de comunicação
COM1 e COM2 permitem modificar a velocidade de comunicação, isso pode ser feito por meio de ajuste de
parâmetros (ver Tabela sobre Parâmetros: Configuração). A modificação da velocidade só terá efeito na
próxima vez que o regulador for energizado.
Existe uma chave de configuração que permite selecionar uma velocidade padrão para as portas de
comunicação (ver capítulo sobre “Chaves de Configuração “), independentemente do valor do parâmetro de
velocidade ajustado. Isso é útil durante o comissionamento ou na primeira utilização, quando se desconhece
o valor de velocidade ajustado.

Endereço do equipamento na rede modbus


COM1 e COM2 permitem modificar o endereço do dispositivo na rede, isso pode ser feito por meio de ajuste
de parâmetros (ver Tabela sobre Parâmetros: Configuração). A modificação do endereço só terá efeito na
próxima vez que o regulador for energizado.
Caso não se conheça qual o endereço atribuído a cada porta, pode-se editá-lo simplesmente enviando uma
mensagem de escrita do tipo broadcast (p/ endereço zero na rede). Deve-se tomar cuidado, no entanto para
que exista somente um equipamento na rede, senão todos terão seu parâmetro alterado.
Existe uma chave de configuração que permite selecionar um endereço de rede padrão para as portas de
comunicação (ver capítulo sobre “Chaves de Configuração “), independentemente do valor do parâmetro de
endereço de rede ajustado. Isso é útil durante o comissionamento ou na primeira utilização, quando se
desconhece o valor do endereço ajustado.

CONFIGURAÇÃO DA PORTA ETHERNET

A porta Ethernet permite configurar o endereço de rede definindo parâmetros (ver Tabela de parâmetros:
Configuração). Há também uma chave de configuração que permite selecionar IP padrão para o portão
Ethernet (ver capítulo sobre "Teclas de configuração").

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ENDEREÇAMENTO DE BITS

Todas as variáveis Modbus, até o endereço 4095, permitem o acesso individual aos bits que a compõe (0 a
15) através das funções 01, 02 e 05 do protocolo modbus.
O endereçamento destes bits segue a seguinte regra:
Endereço Binário = (Endereço Modbus * 16) + posição do bit desejado.
Exemplo: Deseja-se ler o status do bit3 da variável leitura da posição 42 do mapa de memória modbus. Qual
o endereço binário deste bit?
Endereço Binário = (42 * 16) + 3 = 675.
As tabelas de campos de bits listam as funções de cada bit dentro das variáveis de status e o seu respectivo
endereço binário, para utilização com as funções de acesso a bits do protocolo modbus.

MAPA MEMÓRIA

O GRTD-2000 possui 4 tipos de variável onde os dados de ajuste e monitoramento de equipamentos são
armazenados.

VARIÁVEIS SOMENTE LEITURA

Estas variáveis possuem os valores das medições analógicas e dos status de operações internas do GRTD-
2000. Não aceitam operações de escrita, apenas leitura. Podem ser acessadas através das funções 03 e
04 do protocolo Modbus. São armazenadas em memória do tipo volátil, significando que ao desligar o
equipamento perdem o seu valor.

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VARIÁVEIS CAMPOS DE BITS SOMENTE LEITURA

As tabelas abaixo apresentam a função de cada bit das variáveis de status do tipo leitura.

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LEITURA VARIÁVEL /ESCRITA

Estas variáveis recebem comandos de escrita, porém são armazenadas em memória volátil, ou seja, ao ser
desenergizado o equipamento, perdem o seu valor.

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Variáveis de campos de bits de leitura/escrita


As tabelas a seguir apresentam a função de cada bit de variáveis de estado de leitura/gravação.

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VARIÁVEIS DE PARÂMETRO

Estas variáveis são responsáveis pela parametrização das funções do regulador de tensão, sendo
armazenadas em memória não volátil, ou seja, mesmo que o equipamento seja desenergizado, mantém o
seu valor.

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Campos de bits variáveis de parâmetro de tipo


Como tabelas abaixo apresentam a função de cada bit das variáveis de status do tipo parâmetro.

VARIÁVEIS LÓGICAS

Estas variáveis são responsáveis pela programação das funções lógicas do equipamento, sendo
armazenadas em memória não volátil, ou seja, mesmo que o equipamento seja desenergizado, mantém o
seu valor. Antes de executar a gravação da lógica, deve-se efetuar a parada da execução da mesma e
desabilitar todas as funções de regulação. A área de memória reservada para lógica inicia no endereço 4097
e termina no endereço 4607. (511 words)

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

SIMBOLOGIA DE IMPRESSÃO DE TELA

O regulador de tensão GRTD-2000 pode ter alguma simbologia para cumprir a norma internacional
IEC61010-1 em seus símbolos de cláusula de 5,1,2m, o que significa o seguinte:

Corrente alternado.
Corrente contínua.
Cuidado!
Risco de choque!
Não toque nisso!

Cuidado!
Tensão!
Não toque nisso!

Cuidado!
Superfície quente!
Não toque nisso!

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

É necessário proceder-se inspeções periódicas no equipamento para assegurar-se de que


o mesmo se encontra limpo e livre do acúmulo de pó e outros detritos. Deverá ser verificado a parte
superior do equipamento determinando se o mesmo se encontra limpo ou sujo. É vital que todos
os terminais e conexões dos fios sejam mantidos livres de corrosão.
Só está autorizado a proceder manutenção deste equipamento pessoas devidamente
treinadas e autorizadas pelo fabricante pois uma intervenção inadequada por alguém não
capacitado poderá causar danos ao equipamento e ao gerador.
Para Executar a limpeza do equipamento, desconecte o equipamento do gerador
obedecendo as normas de segurança descritas neste manual.

SOMENTE REMOVA O EQUIPAMENTO COM A MÁQUINA TOTALMENTE PARADA!

O equipamento pode ser limpado com uma flanela seca, ou um pincel até remover toda a
poeira e detritos acumulados.
Qualquer dano que ocorra ao equipamento que impossibilite o funcionamento do mesmo
encaminhe o regulador de tensão a nossa assistência técnica a qual avaliará e analisará o mesmo.
Não execute nenhum tipo de reparo ou conserto neste equipamento, pois somente nossa
assistência técnica é responsável por este tipo de manutenção.
Conforme acima no 1º parágrafo a manutenção poderá ser realizada por pessoas
qualificadas no regulador de tensão e limpeza do equipamento, conforme discriminada acima.

REDUÇÃO DE RISCOS

Para reduzir os riscos elétricos e riscos de queimaduras devido à alta temperatura presente
em alguns componentes do equipamento, e o operador poder livremente acessar o equipamento
deverá ser desligado a máquina primária (que aciona o gerador) e desligada a alimentação do
regulador, sendo assim os riscos elétricos são levados a zero pois não haverá tensão chegando
nos terminais do equipamento, o único risco que ainda possui é o de alta temperatura presente em
alguns componentes do circuito e poderá ser atenuado se for aguardado alguns minutos até esfriar
a superfície do equipamento podendo o profissional devidamente treinado acessar o equipamento
logo após.
Atentar a executar as conexões conforme descrito no item 7 do manual pois conforme já
mencionado, se o equipamento for conectado de forma incorreta ou de maneira diferente da
especificada nos diagramas descritos no item 7 o equipamento poderá ser danificado
permanentemente, como também o gerador em que o mesmo estará conectado, podendo ocorrer
a queima do gerador e do regulador de tensão, comprometendo as proteções do equipamento
aumentando os riscos de segurança (choques, arcos voltaicos, elevadas temperaturas).
A proteção fornecida pelo equipamento pode ser prejudicada se o mesmo não for utilizado
de acordo com o especificado no manual.

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MGBR[07-00031]REV010 GRTD-2000

NOTAS AO RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO DE MANUTENÇÃO E EMERGÊNCIA

Existem riscos específicos que podem afetar o operador responsável pela instalação ou
manutenção do equipamento sendo eles:
➢ Risco de choque elétrico, queimaduras devidas as superfícies aquecidas do equipamento,
ligações incorretas, utilização do regulador em um sistema ou aplicação não descrita no
manual.
Para que você obtenha mais segurança e não corra nenhum destes riscos mensurados acima
devem ser tomadas providências de proteção para tais riscos. Verifique o capítulo anterior para
saber como reduzir estes riscos.
Verifique o estado de segurança do equipamento após o reparo, com por exemplo:
➢ Verificar após os procedimentos de manutenção se todas as conexões foram feitas
adequadamente e encontram-se seguras.
➢ Verificar se os terminais dos periféricos se encontram inacessíveis.
➢ Verificar se o regulador de tensão foi fixado adequadamente.
➢ Verificar se o local onde o equipamento encontra-se instalado foi adequadamente fechado,
de forma que o mesmo só possa ser acessado novamente com o uso de ferramenta.
➢ Verificar as conexões se estão corretas conforme descritas nos diagramas do item 7.
➢ Verificar se os cabos e conectores estão atendendo as especificações citadas no manual.
➢ Verificar se o equipamento está operando dentro das condições nominais estabelecidas no
manual.

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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010

CONDIÇÕES DE GARANTIA
1. Tempo de garantia: 12 meses.
2. Para concessão de garantia, todos os requisitos abaixo devem ser observados e satisfeitos:
2.1. O transporte, manuseio e armazenagem do equipamento devem ser adequados;
2.2. A instalação deve ser feita de forma correta e dentro das condições ambientais especificadas,
sem a presença de agentes agressivos não previstos;
2.3. A condição da rede na qual o equipamento foi instalado, deve estar dentro dos limites especificados;
2.4. Devem existir evidências de realização periódica das devidas manutenções preventivas;
2.5. O equipamento não deve ter sofrido descargas atmosféricas, sobretensões ou sobrecorrentes, acima dos limites
especificados;
2.6. Reparos e/ou modificações no equipamento, caso efetuado, devem ser realizados por pessoas/profissionais
formalmente autorizadas pela GMEYER COMPONENTS, as quais devem possuir habilitação técnica para o desiderato;
2.7. O comprador deve comunicar imediatamente a GMEYER COMPONENTS, com relação aos defeitos ocorridos no
equipamento, e disponibilizá-lo para análise a fim de identificar se as anomalias consistem em defeitos de fabricação.
2.8. Toda e qualquer adaptação a ser executada no software aplicativo, quando fornecido, deverá ser previamente
analisada e autorizada por escrito pela GMEYER COMPONENTS, sob pena de perda da garantia. Estando a GMEYER
COMPONENTS isenta de qualquer responsabilidade de mau funcionamento de sistema alterado por pessoas não
autorizadas.
3. O julgamento dos requisitos para a concessão de garantia será de responsabilidade dos departamentos de
engenharia e comercial da GMEYER COMPONENTS, com base nas informações obtidas junto ao cliente e análise do
equipamento.
4. Não estão inclusos na Garantia:
4.1. Serviços de desmontagem nas instalações do comprador;
4.2. Custos de transporte, serviços de locomoção, hospedagem e alimentação dos técnicos da
GMEYER COMPONENTS;
4.3. Componentes cuja vida útil, em uso normal, seja menor que o período de garantia;
4.4. Excluem-se, também, os seguintes componentes: FUSÍVEIS, LÂMPADAS, TIRISTORES,
TRANSISTORES DE POTÊNCIA, DIODOS DE POTÊNCIA E VARISTORES;
5. O reparo e/ou substituição de peças ou produtos, a critério da GMEYER COMPONENTS, durante o período de
garantia, não prorrogará o prazo de garantia original;
6. A presente garantia limita-se ao produto fornecido. A GMEYER COMPONENTS não se responsabiliza por danos a
pessoas, a terceiros, a outros equipamentos, instalações e lucros;
7. A remoção da etiqueta de identificação e/ou número de série, ocasionará a perda da garantia.
A GMEYER COMPONENTS reserva-se o direito de alterar as características técnicas de seus produtos, bem como
informações, sem aviso prévio.

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