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GRTD-2000
Regulador Automático de Tensão,
Velocidade e Sincronismo
Parabéns, você acaba de adquirir um produto de alta qualidade, leia atentamente as instruções
deste manual antes de efetuar a instalação do equipamento. Esta publicação não poderá em
hipótese alguma ser reproduzida, armazenada ou transmitida através de nenhum tipo de mídia,
seja eletrônica, impressa, fonográfica ou qualquer outro meio audiovisual, sem a prévia autorização
da G-MEYER COMPONENTS. Os infratores estarão sujeitos às penalidades previstas em lei.
Esta publicação está sujeita a alterações e/ou atualizações que poderão resultar em novas revisões
dos manuais de instalação e operação, tendo em vista o contínuo aperfeiçoamento dos produtos G-
MEYER COMPONENTS. A G-MEYER COMPONENTS se reserva o direito da não obrigatoriedade
de atualização automática das informações contidas nestas novas revisões. Contudo, em qualquer
tempo o cliente poderá solicitar material atualizado que lhe será fornecido sem encargos
decorrentes.
Este manual sempre é fornecido em formato impresso juntamente ao equipamento quando for
adquirido.
INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
Para garantir a segurança do operador, a instalação e o armazenamento adequados do
equipamento, devem ser tomadas as seguintes precauções:
➢ Precauções devem ser tomadas contra quedas, choques físicos e/ou riscos à segurança
dos operadores e equipamentos.;
Não nos toque nos conectores de entrada e saída. E sempre mantê-los isolados do
resto do circuito de controle do painel, a menos que a seda observava outra forma.
INFORMAÇÕES DE ARMAZENAMENTO
Caso seja necessário armazenar o regulador por um curto período antes da instalação e/ou
comissionamento, devem ser tomadas as seguintes precauções:
➢ O Regulador deve ser mantido em sua embalagem ou embalagem original que atenda às
mesmas condições de segurança contra danos mecânicos excessivos, temperatura e
umidade para evitar a oxidação de contatos e peças metálicas, danos a circuitos integrados;
O regulador devidamente condicionado deve ser abrigado em local seco, ventilado em que
não ocorra em incidência direta dois raios solares, bem como chuva, vento e outros climas,
para garantir a manutenção de suas características funcionais;
➢ Uma vez que o regulador esteja devidamente embalado e acomodado para que não absorva
as vibrações e impactos sofridos durante o transporte, ele pode ser transportado pelos
diferentes meios existentes.
➢ O não cumprimento das recomendações acima pode aliviar a empresa que fornecia o
equipamento de qualquer responsabilidade por quaisquer danos resultantes, bem como pela
perda da garantia do equipamento ou peça danificados.
Algumas convenções relativas a tipos de fontes ou formatos foram usadas neste manual para
permitir uma leitura clara e sem problemas. As principais convenções utilizadas estão especificadas
abaixo:
TEMA DA PÁGINA - Nas bordas de cada página, o leitor pode ter uma rápida referência ao tópico
principal que está sendo discutido sobre ele, sem ter que recorrer aos índices para localizar as
informações desejadas simplesmente navegando pelo manual.
Referência a títulos e legendas - Referências a títulos e legendas, usadas ao longo do texto para
encaminhar o leitor para outro tópico mais detalhado sobre o assunto ou onde o leitor pode obter
as informações desejadas, contidas no manual, são escritas no tipo Itálico. Palavras ou expressões
em uma língua diferente ao usual também serão escritas em itálico.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO DO EQUIPAMENTO
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Características GRTD-2000
Corrente de excitação
15 45 135 200 230 400 800
nominal¹ (Acc)
Corrente de excitação
20 50 150 220 250 410 810
forçada por 1 minuto (Acc)
Incorporada Externa
Técnologia de Potências
IGBT IGBT ou Tiristor
Canal Simples
Topologias de Operação
Duplo Canal
Tensão de Alimentação (1Ø, 18 a 636 Vca
3 Ø ou CC) 24 a 900 Vcc
Faixa de Frequência da
50 a 1000 Hz
Tensão de Alimentação
Potência consumida 30 W
Realimentação de Tensão Escala (Vca)
de Armadura
120 240 480 600
(1Ø ou 3Ø) ²
Realimentação de Tensão Escala (Vca)
de Barramento (2Ø, entre as
120 240 480 600
fases A-C)³
Realimentação de Corrente Escala (A)
de Armadura
(1Ø – Fase B ou 3Ø – Fase 1 5
A,B,C)
Realimentação de Tensão Escala (Vcc)
de Campo
80 240 720
(1Ø)
Realimentação de Tensão Escala (Vca)
do Transformador de Campo
200 600
(3Ø)
Frequência da Tensão do Escala (Hz)
Transformador de Campo
60 120 240 290
(3Ø)
Realimentação de Corrente
TC HALL INTERNO
de Campo*
Quantidade Tipo de sinal
Entradas Analógicas Corrente: Tensão:
2
4 à 20 mA +/- 10V
Quantidade Tipo de sinal
Saídas Analógicas Corrente: Tensão:
2
4 à 20 mA +/- 10V
Entradas Digitais (+24Vcc) 16
Saídas Digitais (Relé) 16
Com equipamentos externos Duplo Canal
Saída do Entradas da
Operação com Redundância Conexão
Controle Potência
de Potências ou Duplo Canal
PRI-1 ou
com disparo Cruzado Cabo DB15 PRO
PRI-2
Modos de Controle
Isolado (Isócrono) Droop Paralelo com Rede
Módulo Regulador de
Reativo constante
Tensão Tensão de Compensação de
Manual ou
Armadura Reativos
FP constante
Modos de Controle
Módulo Regulador de Velocidade constante com
Velocidade Potência Ativa
Velocidade Manual compensação de potência
constante constante
Ativa
Turbinas compatíveis Francis Kaplan Pelton**
Modos de Operação
Check
Módulo Sincronoscópio Barra Sincronizador
Sincronism Sincronizador
Morta automático
o
Entradas Especiais ED7 – IRIG-B000 ED8 – SPEED (RPM)
Nº Máximo
Velocidade de
Nº de Variáveis de Pontos Acesso ao Registro
aquisição
Oscilografias total
Protocolo FTP ou
10ms 8 1000
Cartão de Memória
Em Em
memória memória Acesso ao Registro
não volátil volátil
Registro de Eventos
Até
255
100.000 Protocolo FTP ou Cartão de Memória
registros
registros
Módulo CLP Lógicas programáveis
Notas:
¹ Para corrente de campo até 15A trabalha-se com potência incorporada, acima deste valor é necessário a aquisição de uma potência externa
compatível com o nível de corrente de campo requirido pelo gerador ou motor síncrono.
² Para escolher a escala de operação no ato da parametrização do equipamento, selecione a escala onde a tensão medida entre fases, para
realimentação trifásica, ou entre fase e neutro, para realimentação monofásica, fique abaixo do valor da escala. Em caso de tensões acima da escala
máximo, utilizar transformadores rebaixadores.
³ Para escolher a escala de operação no ato da parametrização do equipamento, selecione a escala onde a tensão medida entre fases do barramento,
para realimentação monofásica, fique abaixo do valor da escala. Em caso de tensões acima da escala máximo, utilizar transformadores rebaixadores.
*A realimentação da corrente de campo é realizada por TC HALL interno presente tanto em potência incorporada quanto externa e necessita
algumas conexões entre bornes do próprio equipamento. Vide o capítulo de conexões.
**Turbinas Pelton com 3 bicos ou mais necessitam de projeto integrado a CLP, favor solicitar consulta com Setor de Engenharia antes de aplicar o
produto.
BORNES CONEXÃO
Nas próximas páginas você encontrará a numeração dos bornes e o descritivo do borne. Além disso, é válido
destacar que a área hachurada no desenho corresponde ao módulo de potência incorporado, que pode ou
não acompanhar seu produto dependendo da corrente que demanda sua aplicação.
Teclas de Navegação
CARACTERÍSTICA MECÂNICAS
DIMENSÕES
Figura 5 Dimensão de profundida para GRTD-2000 com Módulo de Potência Incorporado 15A
FUNÇÕES
LIMITADORES
PROTEÇÕES E ALARMES
O regulador possuí várias proteções e alarmes. O funcionamento das proteções impede o regulador de
operar, e os alarmes apenas sinalizam uma condição anormal, mas o regulador continua operando.
CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS
REGRAS APLICÁVEIS
TOPOLOGIAS DE OPERAÇÃO
O GRTD-2000 permite várias topologias de operação. Por exemplo: pode-se adotar uma operação compacta
e segura, diminuindo o espaço necessário no painel e entregando resultados de controle altamente
confiáveis (canal simples com potência incorporada) ou podendo aumentar a segurança e confiabilidade
do sistema de excitação nos casos onde é requisitada a operação com redundância (operações com duplo
canal).
Esta topologia entrega a possibilidade de operar com um sistema de excitação compacto, reduzindo assim
a necessidade de espaço no painel para as dimensões do equipamento, pois, traz consigo a potência
incorporada que atende máquinas de até 15A de corrente de campo.
Em casos onde é exigido redundância na operação, para aumentar a segurança e confiabilidade do sistema,
sugere-se a operação em duplo canal. Para máquinas que possuem corrente de campo até 15A, a operação
de duplo canal com potência incorporada é a mais indicada, pois, atende as necessidades de redundância
e reduz a necessidade de espaço no painel, se resumindo as medidas de dois equipamentos que são
instalados lado a lado ou um abaixo do outro, conforme possibilidade presente no painel.
Nesta topologia de operação pretende-se operar com redundância no controle e apenas uma potência
externa. Bastante indicada para aplicações onde o espaço disponível não abriga dois equipamentos mais
duas potências externas. Compacto e seguro, no caso de falha de um dos controladores, o outro assume o
controle da mesma potência que já estava em operação sem causar perturbações pela comutação.
Este arranjo traz consigo redundância tanto para os controladores quando para potências externas.
Demanda um espaço maior disponível no painel a receber o sistema, porém, atende todos os casos onde a
máquina sincrona a ser operada tem função essencial ou principal na planta onde se encontra (seja um
motor ou gerador).
CONEXÕES ELÉTRICAS
As especificações de cada conexão elétrica estão presentes no quadro abaixo. Todas as conexões são
feitas por borne parafuso do tipo extraível para facilitar processos de instalação e comissionamento. Atentar-
se para os valores de faixa de operação, topologias de conexão e bitola mínima e máxima do terminal
ilhós/cabo a serem usados.
Tabela 1 - Conexões de Alimentações e Realimentações
Nome dos
Topologia de Bitola mín.
Descrição Terminais: Faixa de Operação
Conexão /Bitola máx.
Bornes
18 à 636 Vca
Alimentação do L1, L2, L3:
3Ø, 1Ø, CC (50Hz à 1KHz) 0,2 à 2,5mm²
Controle F26-F27-F28
24 à 900Vcc
Alimentação da L1, L2, L3:
3Ø, 1Ø 50 à 240 Vca 0,2 à 2,5mm²
Potência P1-P2-P3
Aterramento GND: F25 1Ø - 2,5mm²
+15VI, GNDI, +15VI,
Fonte 15V Isolada GNDI: CC +15Vcc 0,2 à 2,5mm²
F29-F30-F31-F32
GNDA, +15VA, -
Fonte 15V A 15VA: CC +15Vcc 0,2 à 2,5mm²
C21-C22-C23
GNDA, +15VA1, -
Alimentação do TC 15VA1, +15VA2, -
CC ±15Vcc 0,2 à 2,5mm²
HALL Incorporado 15VA2:
P7-P8-P9-P13-P14
Alimentação
Circuitos +15VI1, GNDI,
Eletrônicos +15VI2,GNDI: CC ±15Vcc 0,2 à 2,5mm²
Potência P16-P17-P18-P19
Incorporada
Realimentação de
VA1, VA2, VA3:
Tensão de 3Ø, 1Ø 0 à 600Vca 0,2 à 2,5mm²
F14-F15-F16
Armadura
Realimentação de
VB1, VB2: 1Ø
Tensão de 0 à 600Vca 0,2 à 2,5mm²
F17-F18 (Entre fases A-C)
Barramento
Até 80Vcc 80 à
Realimentação de VF+, VF-:
CC (Potência 720Vcc 1,5 à 4mm²
Tensão de Campo F19-F20
Incorporada) (*Nota)
Tensão de
Referência para VT1, VT2, VT3:
3Ø 0 à 600Vca 0,2 à 2,5mm²
Disparo de F21-F22-F23
Tiristores
IA1-S1, IA1-S2, IA2-
Realimentação S1, IA2-S2, IA3-S1,
Corrente de IA3-S2: 3Ø, 1Ø (Fase B) 0 à 5Aca 1,0 à 2,5mm²
Armadura C13-C14-C15-C16-
C17-C18
Realimentação IF-1, IF-2:
CC ±10Vcc 0,2 à 2,5mm²
Corrente de Campo C19-C20
Acima de
Até 80Vcc
Saída da Tensão F+, F-: 80 até
CC (Potência 1,5 à 4mm²
de Campo P5-P4 720Vcc
Incorporada)
(*Nota)
Saída do TC HALL
IF1, IF2:
- Corrente de CC ±10Vcc 0,2 à 2,5mm²
P6-P11
Campo
*Nota: saída de campo acima de 80 até 720Vcc é possível apenas em aplicação de potências externas.
Esses terminais são usados para alimentar o equipamento. Eles podem ser conectados a uma fonte CC ou
CA, podendo até mesmo ser conectados diretamente aos terminais da máquina, quando esta operar em
baixa tensão e tem alta tensão remanente suficiente para ligar o regulador.
Nota:
A. Exemplo de alimentação trifásica (CA);
B. Exemplo de alimentação monofásica (CA);
C. Exemplo de alimentação fonte corrente contínua (CC).
A alimentação do circuito de potência é realizada por conexão dos bornes relacionados abaixo com uma
fonte externa (CC ou CA), podendo ser conectado diretamente ao gerador caso o mesmo opere em tensão
baixa (nominal abaixo de 240VCA), PMG, bobina auxiliar ou até mesmo a um transformador de campo.
Nota:
A. Exemplo de alimentação trifásica (CA);
B. Exemplo de alimentação monofásica (CA);
C. Exemplo de alimentação fonte corrente contínua (CC).
Para funcionamento da potência é necessário ser realizada a alimentação do módulo de controle da potência
por uso de fonte auxiliar ±15VCC presente no próprio GRTD-2000. Duas fontes estão disponíveis para
utilização do sistema com duplo canal e redundância de potências. Estas fontes estão disponíveis nos
terminais relacionados abaixo e seguindo estas especificações:
Para funcionamento da potência é necessário ser realizada a alimentação do módulo de controle da potência
por uso de fonte auxiliar ±15VCC presente no próprio GRTD-2000. Este módulo alimenta a lógica interna e
de disparo do IGBT (potência incorporada) e Tiristor (potência externa). Sua conexão com a potência é feita
pelo terminais relacionados abaixo e seguindo estas especificações:
A potência incorporada possuí um TC HALL também incorporado no circuito de saída de campo, e este
serve para gerar o sinal de saída da leitura de corrente de campo em forma de tensão. Para que o mesmo
funcione é necessário realizar a energização do mesmo pelos bornes associados abaixo:
A potência incorporada possuí um TC HALL também incorporado no circuito de saída de campo, e este
serve para gerar o sinal de saída da leitura de corrente de campo em forma de tensão. Para que o mesmo
funcione é necessário realizar a energização do mesmo pelos bornes associados abaixo:
A sinal de leitura da corrente de campo (TC) é entregue nos bornes associado abaixo:
• Terminais: IF.
• Tipo: Borne parafuso extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm².
ATERRAMENTO DO EQUIPAMENTO
A leitura da tensão de armadura é realizada pela conexão dos bornes relacionados abaixo. Ela é necessária
para realizar o controle de tensão de excitação. Esta conexão pode ser realizada diretamente a máquina,
quando operando em baixa tensão (até 600Vca) ou utilizando transformadores de medição (TPs) sempre
respeitando o nível máximo de tensão de 600Vca no secundário. A conexão pode ser monofásica ou
trifásica. Possui 4 escalas: 120 V, 240 V, 480 V e 600 V. As topologia de conexão possíveis são
apresentadas na página ___.
NOTA: O secundário do transformador rebaixador deve sempre ser aterrado para evitar possibilidade
de sobretensões.
A leitura da tensão de barramento é realizada pela conexão dos bornes relacionados abaixo. Ela é
necessária para realizar o sincronismo com a rede quando o GRTD2000 está operando como
sincronoscópio. Esta conexão pode ser realizada diretamente ao barramento, quando este tiver baixa tensão
(até 600Vca) ou utilizando transformadores de medição (TPs) sempre respeitando o nível máximo de tensão
de 600Vca no secundário. A conexão é monofásica e deve ser realizada entre fase A e fase C. Possui 4
escalas: 120 V, 240 V, 480 V e 600 V. As topologia de conexão possíveis são apresentadas na página ___.
NOTA: O secundário do transformador rebaixador deve sempre ser aterrado para evitar possibilidade
de sobretensões.
Nota:
A. Exemplo de realimentação trifásica (CA);
B. Exemplo de realimentação trifásica (CA);
C. Exemplo de realimentação monofásica (CA).
A realimentação de corrente de campo é realizada pelos bornes associados abaixo. Existem duas entradas
para poder realizar a leitura de corrente de campo de duas potências no caso de operação em redundância
de potências. Recomenda-se realizar a realimentação da potência do equipamento em IF1 e a realimentação
da potêncial redundante pelo IF-2.
• Terminais: IF-1,IF-2.
• Tipo: Borne parafuso extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm².
• Razão entre tensão de saída e corrente de entrada do transdutor: 470mV/A.
SAÍDAS DIGITAIS
• Quantidade: 6;
• Terminais: DO1-A, DO1-B, DO2-A, DO2-B, DO3-A, DO3-B, DO4-A, DO4-B, DO5-A, DO5-B, DO6-A,
DO6-B;
• Tipo de conector: Borne parafusado extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm²;
• Tipo: relé com contato seco normalmente aberto;
• Carga nominal: 3 A a 250 Vca, 3 A a 30 Vcc;
• Tensão máxima de manobra: 270 Vca, 125 Vcc;
• Corrente máxima de manobra: 5 A;
• Isolamento: 1000 Vca.
Nota:
A. Exemplo de conexão para saídas digitais.
ENTRADAS ANALÓGICAS
São entradas genéricas cuja função deve ser programada pelo usuário. A mesma entrada pode medir sinais
de tensão ou corrente dependendo do borne onde é ligado. Disponibiliza também uma fonte auxiliar p/ poder
conectar um potenciômetro externo.
NOTA: Recomenda-se usar o cabo blindado para esta conexão.
• Quantidade: 2;
• Terminais: AIV1+, AII1+, AII1-, AIV1-, AIV2+, AII2+, AII2-, AIV2-, +10VA, GNDA, -10VA, TERRA;
• Tipo: Borne parafusado extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm²;
• Faixa de medição: +/- 10 V, +/- 20 mA;
• Impedância de entrada: 200 kOhm (tensão), 220 Ohms (corrente);
• Impedância de saída de fonte auxiliar: 4,7 kOhm;
• Estabilidade térmica: + 100 ppm / ºC.
SAÍDAS ANALÓGICAS
São saídas genéricas cuja função deve ser programada pelo usuário. A mesma saída pode gerar sinais de
tensão ou corrente.
NOTA: Recomenda-se usar o cabo blindado para esta conexão.
• Quantidade: 2;
• Terminais: AO1, GNDA, AO2, GNDA;
• Tipo: Borne parafusado extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm²;
• Faixa de operação: +/- 10 V, +/- 20 mA;
• Corrente máxima de saída (curto-circuito): +/- 20 mA (tensão), +/- 38 mA (corrente);
• Estabilidade térmica: + 50 ppm / ºC (tensão), - 700 ppm / ºC (corrente).
ENTRADAS DIGITAIS
Entradas digitais genéricas, com função programável. A entrada 7 também pode ser usada para receber um
sinal IRIG-B para sincronização do relógio e a entrada 8 pode ser usada para contagem de pulsos para
medição de velocidade
NOTA: Para um melhor desempenho de controle de velocidade, recomenda-se usar um transdutor
que forneça uma frequência superior a 100 Hz.
• Quantidade: 8;
• Terminais: DI1, DI2, DI3, DI4, DI5, DI6, DI7/IR, DI8/SP, +24VD, GNDD;
• Tipo: Borne parafusado extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm²
• Tensão nominal: 24 V;
• Tensão mínima: 5 V;
• Impedância de entrada: 10 kOhm;
• Impedância de saída de fonte auxiliar: 220 Ohms;
• Velocidade máxima medida da frequência: 150 kHz;
• Velocidade mínima medida da frequência: 1 Hz.
Notas:
A. Exemplo de conexão para uso genérico das entradas digitais;
B. Exemplo de conexão para uso específico de entrada para leitura de velocidade (rpm) por pulso na
entrada 8 e sincronização do relógio por satélite (IRIG-B) na entrada 7.
Interface usada para controlar módulos de alimentação externos. Pode-se comandar até dois módulos
operando em paralelo (redundância), para isso deve-se usar um cabo com duas terminações, um para cada
módulo. Ele usa conector do tipo DB15 macho no regulador e DB15 fêmea no módulo de potência. Para
36 Contato Comercial: vendas@gmeyerequipamentos.com.br
GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010
reguladores com módulo de potência incorporado, não é necessário fazer tal conexão, pois a mesma já é
feita internamente.
NOTA: Recomenda-se usar o cabo blindado para esta conexão.
• Quantidade: 1;
• Terminais: PRO;
• Tipo: DB15 macho.
Porta de comunicação serial padrão RS232. Esta mesma porta pode ser acessada usando o padrão RS485,
configurado apenas nas teclas de seleção.
NOTA: Recomenda-se usar o cabo blindado para esta conexão.
• Quantidade: 1;
• Terminais: COM1 (RS232);
• Tipo: DB9 macho.
Porta de comunicação serial padrão RS485. Esta mesma porta pode ser acessada usando o padrão RS232,
apenas configurado nas teclas de seleção.
NOTA: Recomenda-se usar o cabo blindado para esta conexão.
• Quantidade: 1;
• Terminais: COM1-A, COM1-B, GNDD, TERRA;
• Tipo: Borne parafusado extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm².
Porta de comunicação serial padrão RS485. Ele tem a mesma funcionalidade da porta COM1, mas só pode
ser acessado através da interface RS485.
NOTA: Recomenda-se usar o cabo blindado para esta conexão.
• Quantidade: 1;
• Terminais: COM2-A, COM2-B, GNDD, TERRA;
• Tipo: Borne parafusado extraível;
• Bitola do condutor: 0,2 a 2,5 mm².
A porta de comunicação CAN é utilizada para comunicação futura com módulos de expansão e outros
equipamentos.
NOTA: Recomenda-se usar o cabo blindado para esta conexão.
• Quantidade: 1;
• Terminais: CANH, CANL, GNDD, GND;
• Tipo: Borne parafusado extraível;
• Bitolado condutor: 0,2 a 2,5 mm².
• Quantidade: 1;
• Terminais: ETH;
• Tipo: RJ45.
Porta de comunicação usada para a troca de informações entre reguladores em operação de canal duplo.
• Quantidade: 1;
• Terminais: COM-DC;
• Tipo: RJ25.
INSTALAÇÃO
FIXAÇÃO E POSIÇÃO
Este equipamento deve ser montado fixo em uma superfície plana, de preferência na posição vertical. Deve-
se também tomar cuidado com a temperatura ambiente que não deve exceder o máximo especificado no
capítulo sobre Características Climáticas. Deixe um espaço livre acima e abaixo do equipamento de pelo
menos 100 mm para não dificultar o manuseio de conexões elétricas. Deve ser instalado em local seco e
limpo.
ATERRAMENTO
A carcaça deve ser aterrada com um cabo superior a 4 mm². A conexão do terra de entrada de alimentação
também deve ser aterrada com cabo de 2,5 mm². Recomenda-se que os outros equipamentos conectados
ao GRTD-2000 também sejam aterrados, preferencialmente no mesmo modbus e com cabos separados
para cada um. O GRTD-2000 também possui conexões de terra em borne parafusado ao lado da entrada
analógica, saída analógica e sinais de comunicação que devem ser usados para conectar as malhas de
aterramento dos cabos usados em sua instalação.
LEDS
O regulador tem alguns LEDs de sinalização para relatar a situação da operação. São eles:
Principal / Retaguarda
Quando aceso indica que o regulador está operando como principal num arranjo duplo canal. Ou seja, está
controlando a excitatriz estática. Quando estiver apagado indica que o regulador está operando como
retaguarda ou está em falha. Se estiver operando no modo canal simples (um regulador), este LED deve
necessariamente estar aceso.
μP1 Ok
Em operação normal, este LED permanece piscando. Se estiver constantemente ligado ou desligado, indica
um erro no processador número 1.
Modo de controle.
O padrão do pisca-pisca indica o modo de controle do regulador de tensão, de acordo com a seguinte razão:
Alarmes / Proteções
Este LED indica a presença de algum alarme ou proteção. Se piscar indica a presença de alarme, se estiver
sempre ligado indica proteção atuada ou falha do regulador.
Limite superior/inferior
O padrão do pisca-pisca indica qual limitador está atuando. Se permanecer mais tempo ligado, significa que
está no limite superior (razão cíclica maior que 50%). Se ficar mais tempo desligado, significa que está em
um limite inferior (razão cíclica inferior a 50%). Se permanecer ao mesmo tempo ligado e desligado significa
que está no limite superior e inferior (razão cíclica igual a 50%).
MC SD Em Pé
Quando aceso indica que o cartão de memória está liberado para remoção.
Nota: Nunca remova o cartão de memória se este LED estiver desligado.
μP2 Ok
Em operação normal, este LED permanece piscando. Se estiver constantemente ligado ou desligado, indica
um erro no processador número 2.
TECLAS DE CONFIGURAÇÃO
O equipamento possui algumas teclas na parte frontal para configurar algumas funções especiais do
regulador, abaixo está descrita a função de cada uma dessas teclas:
S1 – Selecione interface p/ COM1:
0 = RS232;
1 = RS485;
S2 e S3 – Conecte a porta RS232 com 1 RS232 para μP2 para atualização do firmware.
0 = Operação normal ou atualização de firmware de μP1 por porta serial;
1 = Atualize o firmware do μP2 por porta serial.
S4-1 – Usado para colocar o processador no modo de inicialização serial (COM1). Quando está
dentro nesse modo, pode atualizar o firmware do regulador.
ON - Os processadores esperam receber o novo firmware por porta serial;
OFF - Operação normal;
S4-2 – Endereço padrão para COM1, COM2 e Ethernet.
ON - Portas de comunicação com configurações padrão de velocidade e direção.
Endereço 247 (COM1 e COM2);
Velocidade s 9600 BPS (COM1 e COM2);
IP - 1.0.0.1 (Ethernet);
OFF - Portas de comunicação com configurações dadas pelos parâmetros.
S4-3 - Reserva
S4-4 - Reserva
ST SD – Quando pressionado, interrompe a escrita no cartão de memória SD. Sempre deve ser
pressionado quando deseja-se remover ou inserir o cartão.
TECLADO
Ele tem 5 teclas para parâmetros de navegação e edição com as seguintes funções:
DISPLAY
Consiste em uma tela alfanumérica de 4 linhas por 20 colunas onde é possível navegar pelos parâmetros e
exibir alarmes e status operacional do regulador. Ele tem uma luz de fundo que se acende toda vez que uma
tecla é pressionada permanecendo assim por um tempo definido pelo usuário. Pode-se optar por deixar a
luz de fundo sempre acesa ou sempre desligada também.
Na primeira linha no canto esquerdo, setas verticais (↑ ↓ ↕) indicam onde outras linhas não mostradas na
reprodução estão disponíveis. Ao lado dessas setas está o nome do menu que está sendo exibido. Um
cursor representado por uma linha horizontal (→) nas marcas esquerdas em que a linha está ativa.
Um submenu é representado pelo nome seguido pela seta (→), enquanto o parâmetro é representado pelo
nome seguido pelo nome do parâmetro seguido de um símbolo de igualdade (=). Um cursor piscando à
esquerda do parâmetro indica que ele está no modo de edição, permitindo assim que altere seu valor.
A figura a seguir mostra os elementos que compõem o gráfico de reprodução.
Tela inicial
Ao energizar o regulador, o display exibe por alguns segundos a tela de abertura, com informações sobre a
versão do firmware dos dois processadores utilizados e o número de série do regulador. A figura abaixo
apresenta o modelo desta tela:
Senha
A edição do parâmetro pode ser protegida por senha. As configurações são feitas na tela de senha, que
pode ser acessada através do menu principal ou pressionando as teclas " ◄ e OK". A figura a seguir mostra
o formato desta tela:
Ativando a senha
Se a senha estiver desativada, ao pressionar “OK” o cursor piscará ao lado do primeiro digito do campo
“Valor”. Altere o valor deste digito e pressione “OK”, o cursor passará a piscar ao lado do segundo digito.
Altere o valor e pressione “OK”. Repita os passos anteriores para entrar com o terceiro e quarto digito. Ao
final quando pressionar “OK”, o cursor piscará ao lado do campo “Status”. Basta alterá-lo para “Ativado” e
pressionar “OK”.
Desativando a senha
Entre com a senha no campo “Valor” procedendo da seguinte maneira: ao pressionar “OK” o cursor piscará
ao lado do primeiro digito do campo “Valor”. Altere o valor deste digito e pressione “OK”, o cursor passará a
piscar ao lado do segundo digito. Altere o valor e pressione “OK”. Repita os passos anteriores para entrar
com o terceiro e quarto digito. Ao final quando pressionar “OK” estando a senha correta, o cursor piscará ao
lado do campo “Status”. Basta alterá-lo para “Desativado”. Se entrar com o valor de senha incorreto, o cursor
não piscará ao lado do parâmetro “Status”, portanto não permitindo a sua edição.
MAPA DE TELAS/PARÂMETRO
Não é possível acessar todos os parâmetros do regulador através do visor. Para acesso total aos
parâmetros, o software de programação deve ser utilizado. As figuras a seguir mostram os dados disponíveis
nos menus de controle deslizante e submenus.
DESCRIÇÃO FUNCIONAL
O equipamento GRTD-2000 apresenta diversas funções e blocos lógicos. Nos próximos capítulos serão
descritos cada um destes blocos, os parâmetros de configuração e suas respectivas interfaces de entrada
e saída.
REGULADOR DE TENSÃO
Este bloco lógico implementa a função de um regulador de tensão possuindo diversos modos de controle,
limitadores e alarmes, fornecendo uma solução completa para o controle de excitação de máquinas
síncronas.
MODOS DE CONTROLE
O regulador de tensão tem basicamente duas malhas de controle, uma primária cuja referência pode ser
tensão de armadura (automática), tensão de campo (tensão manual), corrente de campo (manual de
corrente) ou ângulo de disparo (ângulo manual). A saída desta malha atua diretamente no módulo de
potência e, consequentemente, na tensão de campo. A malha secundária pode fazer referência ao fator de
potência ou potência reativa, e a saída atua diretamente na referência da malha primária.
MALHA PRIMÁRIA
MODO MANUAL
Neste modo de operação, a variável controlada está relacionada ao campo da máquina, podendo ser dividida
em três modos:
– Controle de Corrente de Campo;
– Controle de Tensão de Campo;
– Controle de ângulo de disparo;
Tanto no modo de controle de corrente quanto de tensão, é utilizado um regulador tipo PI (proporcional +
integral).
Todos os modos de controle manuais utilizam os mesmos parâmetros para sua configuração, bem como ao
alternar entre os modos manuais, atente para o risco de instabilidade, devido ao uso dos mesmos ganhos
de PI para todos os modos.
MODO AUTOMÁTICO
Neste modo de operação, a variável controlada é o tensão armadura da máquina. Quanto à natureza da
carga do gerador, ele pode ser dividido em dois modos:
– Operação Singela ou Isolada;
– Operação Paralela com Compensação de Reativos.
Operação Singela
Neste modo de operação, a variável controlada é a tensão de armadura. O regulador irá ajustar
automaticamente o ângulo de disparo da ponte retificadora de modo a manter a tensão de armadura
constante e igual ao valor ajustado na referência. Este modo de operação destina-se a geradores que
operam de forma solitária (somente um gerador + cargas), já que o regulador não leva em conta a potência
reativa da máquina, usando como variável controlada somente a tensão de armadura.
MALHA SECUNDÁRIA
Esta malha de controle deve ser habilitada apenas para operação paralela do regulador com outro regulador
ou regulador com barramento infinito. A saída de controle desta malha atua na referência de malha primária.
Quanto à variável controlada, ela pode ser dividida em dois modos:
– Modo de controle de potência reativa;
– Modo de controle do fator de potência;
Ao comutar entre modos de controle o regulador pode atuar de duas formas: Mantendo o ponto de operação
de antes da comutação (transferência suave) ou indo para referência inicial do novo modo de controle. A
seleção desta função é feita por meio do ajuste dos parâmetros.
RAMPA DE REFERÊNCIA
Todos as referências de controle possuem um limitador de taxa de variação, isso significa que ao habilitar o
regulador ou modificar o valor de qualquer referência, o regulador o fará em rampa suave. A taxa de variação
(inclinação da rampa) é ajustável. A figura abaixo mostra a variação da referência para uma entrada em
degrau.
LIMITADORES
O GRTD-2000 possui diversos limitadores que tem por objetivo manter a operação da máquina dentro dos
seus limites de segurança. Alguns destes limites são definidos pela curva de “Capabilidade” da máquina.
Está curva relaciona quais combinações de potência ativa e reativa são admissíveis para uma operação
estável e segura. A figura a seguir mostra um exemplo do formato desta curva com os limites operacionais
da máquina:
Para garantir a segurança da máquina e a limitação operacional, o regulador de tensão possui os seguintes
limitadores:
– Limitador de referência máximo/mínimo para as referências de modo manual, tensão de armadura,
fator de potência e potência reativa;
– Limitador máximo/mínimo da saída de controle das malhas primária e secundária;
– Limitador de sobre corrente de campo;
– Limitador de sub corrente de campo;
– Limitador de sub excitação (PxQ);
– Limitador de sobre corrente de armadura;
– Limitador tensão-frequência (V/Hz).
Limitador de referências
Todas as referências de controle no GRTD-2000 têm limites máximos e mínimos configuráveis por meio de
parâmetros de ajuste. O principal objetivo deste limitador é restringir o funcionamento dos comandos digitais
para aumentar/diminuir a referência e evitar o risco de que uma modificação de referência incorreta possa
comprometer o funcionamento da máquina.
O limitador de sobrecorrente máxima possui ação instantânea e visa proteger a ponte retificadora contra
sobrecarga. Caso a corrente de campo ultrapasse o valor máximo, instantaneamente haverá uma redução
na tensão de campo, até que o valor de corrente esteja dentro dos limites; O limitador de sobrecorrente
térmico possui uma ação retardada e visa proteger o enrolamento de campo contra sobreaquecimento. A
ação retardada visa se adequar a dinâmica térmica do enrolamento, possibilitando ao regulador responder
a transientes que exigem uma sobre-excitação sem com isso comprometer o enrolamento do ponto de vista
do aquecimento. Caso a sobre-excitação permaneça, ocasionará atuação do limitador mantendo a corrente
dentro do limite térmico. A curva de atuação apresenta um comportamento inverso, ou seja, quanto mais a
corrente de campo exceder o limite térmico, mais rápido será a sua atuação, conforme pode ser observado
na figura abaixo:
50 Limitador de V/Hz
ESCORVAMENTO AUTOMÁTICO
O regulador de tensão pode comandar um circuito externo para efetuar o escorvamento (injeção de tensão
proveniente de uma fonte externa no campo) da máquina automaticamente durante a partida do regulador
ou durante a operação normal sempre que a tensão de armadura cair abaixo do nível de ajuste do
escorvamento. O comando deve ser feito por meio de uma saída digital conforme pode ser visto na figura
abaixo:
O regulador de tensão possui um comando para zerar a potência reativa antes do desligamento da máquina.
Ao aplicar este comando, o regulador muda automaticamente para o modo de controle de potência reativa
com a referência de potência igual a zero. Quando a potência atingir um valor menor que o valor programado
para detecção de reativo igual a zero, sinaliza através do bit de status correspondente. Caso não atinja a
condição de “zero” antes do tempo máximo permitido, sinalizará alarme de falha na função.
O estabilizador do sistema de potência atua sobre a excitação da máquina síncrona de modo a amortecer
as oscilações de potência ativa oriundas da interação entre máquina e sistema de potência. O modelo
utilizado é o PSS2B da norma IEEE-421.5/2005.
REGULADOR DE VELOCIDADE
Este bloco lógico implementa a função de um regulador de velocidade possuindo diversos modos de
controle, limitadores e alarmes. Possui duas saídas controle, podendo ser utilizado também no controle de
velocidade de turbinas Kaplan, onde uma das saídas controla a abertura do distribuidor e outra o ângulo de
ataque das pás do rotor.
MODO DE CONTROLE
O regulador de velocidade possui basicamente quatro malhas de controle, uma primária cuja referência é a
posição do distribuidor ou válvula de admissão de fluxo que controla o torque da máquina. A saída desta
malha atua diretamente sobre a válvula proporcional ou atuador mecânico do distribuidor ou válvula de
admissão de fluxo e consequentemente sobre o torque da máquina. A malha secundária tem como
referência a velocidade ou frequência e a saída atua diretamente sobre a referência da malha primária. A
malha terciária tem como referência a potência ativa gerada e a saída atua sobre a malha secundária. A
quarta malha de controle é utilizada para controlar o ângulo de ataque das pás do rotor da turbina Kaplan,
tem como referência a posição do distribuidor e a saída atua sobre a válvula proporcional ou atuador
mecânico do giro das pás.
Malha primária
Quanto à variável controlada, ela pode ser dividida em dois modos:
– Abrir o controle da malha da abertura da válvula de acionamento do distribuidor;
– Controle de malha fechada da posição do distribuidor.
A referência passa por um bloco de compensação de área de pistão e folga ou zona morta na válvula
proporcional.
Durante a subida do pistão a área útil da secção do pistão corresponde a área total da secção. Durante a
descida a área útil é menor e corresponde a área total da secção do pistão menos a área da haste. Desta
forma o pistão da figura apresentará velocidades diferentes de subida e descida para uma mesma vazão de
óleo adentrando o cilindro.
Neste modo de controle, a referência do regulador é a potência ativa. A energia ativa pode ser obtida a partir
da posição do distribuidor ou da potência ativa medida no gerador. A saída de controle desta malha atua na
referência da malha secundária.
Pode operar de duas maneiras:
- Modo de controle de energia ativo;
- Modo de controle de energia ativo com compensação de velocidade (Estatismo).
Esta malha verifica a posição das pás do rotor, buscando melhor desempenho da turbina. Pode ser dividido
em três modos de operação:
– Controle de malha aberto da abertura da válvula de acionamento do rotor;
– Controle de malha fechada da posição do rotor;
– Controle de posição do rotor dependendo da posição do distribuidor.
A referência passa por um bloco de compensação de área de pistão e folga ou zona morta na válvula
proporcional.
Figura 63Malha controle de posição das pás do rotor em função da posição do distribuidor
Ao alternar entre os modos de controle, o regulador pode agir de duas maneiras: manter o ponto de operação
antes da comutação (transferência suave) ou ir para a referência inicial do novo modo de controle. A seleção
desta função é feita ajustando os parâmetros.
RAMPA DE REFERÊNCIA
Todas as referências de controle possuem uma taxa de limitador de variação, isso significa que ao habilitar
o regulador ou modificar o valor de qualquer referência, o regulador o fará em uma rampa macia. A taxa de
variação (inclinação da rampa) é ajustável. A figura a seguir mostra a variação da referência para uma
entrada de etapa.
Todas as referências de controle do regulador de velocidade possuem associadas uma segunda variável
que atua no ponto de soma junto com a referência, esta variável é utilizada para modificar a referência do
regulador por meio da entrada analógica e deve ser conectada ao bloco de entrada analógica por meio da
lógica programável. A figura abaixo ilustra como a referência analógica atua sobre a referência de controle.
LIMITADORES
O regulador de velocidade possui vários limitadores que visam manter a operação da máquina dentro de
seus limites de segurança. São eles:
– Limitador de referência máximo/mínimo para referências de posição do distribuidor, velocidade e poder
ativo;
–Limitador máximo/mínimo da saída de controle de malhas primárias, secundárias, terciárias e de controle
do ângulo do rotor.
LIMITADOR DE REFERÊNCIAS
Todas as referências de controle no GRTD-2000 têm limites máximos e mínimos configuráveis por meio de
parâmetros de ajuste. O principal objetivo deste limitador é restringir o funcionamento dos comandos digitais
para aumentar/diminuir a referência e evitar o risco de que uma modificação de referência incorreta possa
comprometer o funcionamento do equipamento.
As malhas de controle primária, secundária, terciária e de posição do rotor, possuem limites máximos e
mínimos configuráveis por meio de parâmetros de ajuste. Visando evitar esforços nas tubulações de água
da turbina durante o fechamento, o limite mínimo da saída de controle primário possui dois estágios.
O segundo estágio é ativado sempre que a abertura do distribuidor for menor que o valor setado no
parâmetro “lim_rv_ctrl_prim_pos”.
O regulador de velocidade possui um comando para zerar a potência ativa antes do desligamento da
máquina. Ao aplicar este comando, o regulador muda automaticamente para o modo de controle de potência
ativa com a referência de potência igual a zero. Quando a potência atingir um valor menor que o valor
programado para detecção de ativo igual a zero, sinaliza através do bit de status correspondente. Caso não
atinja a condição de “zero” antes do tempo máximo permitido, sinalizará alarme de falha na função.
SINCRONOSCOPIO
O GRTD-2000 tem um bloco lógico que implementa a função sincronoscopio e permite que a máquina seja
sincronizada com o barramento onde será conectado. Executar as seguintes operações:
– Verificação das condições de sincronização (tensão, frequência e fase) entre máquina e rede;
– Desempenho nas referências de tensão e frequência da máquina através de pulsos digitais para
reguladores de tensão e velocidade.
MODOS DE OPERAÇÃO
Barra morta
Neste modo de operação, o sincronoscopio verifica se há tensão no barramento. Se estiver abaixo da
configuração do nível de verificação, ele conecta o estado digital sincronizado que deve ser usado pela
lógica programável para fechar ou condicionar o disjuntor que conecta a máquina ao barramento. Se houver
tensão no barramento, ele conecta o alarme de falha de sincronização.
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GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010
Sincronizador
Neste modo, o sincronizador verifica as condições de sincronização e, se não estiverem dentro das janelas
de ajuste programadas, produz pulsos digitais de aumento/redução de referências de tensão e frequência.
Estes pulsos devem ser conectados através de lógica programável ao regulador de tensão e velocidade. Se
ficar por muito tempo tentando sincronizar, sem sucesso, liga o alarme de falha de sincronização. Quando
as condições de sincronização são atendidas, o estado digital sincronizado é conectado.
Existem dois modos de modulação dos pulsos:
– Largura variável;
– Frequência variável.
Largura variável
Neste modo de operação os pulsos têm frequência fixa e a largura é proporcional ao erro de referência, ou
seja, quanto mais afastado da janela de sincronismo, maior será a largura do pulso.
A figura abaixo ilustra o comportamento destes pulsos:
Frequência variável
Neste modo de operação os pulsos têm largura fixa e a frequência é proporcional ao erro de referência, ou
seja, quanto mais longe da janela de sincronização, maior a frequência de pulso.
A figura a seguir ilustra o comportamento desses pulsos:
Sincronização automática
Neste modo o sincronizador primeiramente verifica as condições para fechamento em barra morta, se não
houver tensão na barra (barra morta) liga o estado digital sincronizado. Se por outro lado houver tensão na
barra atua no modo sincronizador, gerando pulsos para ajuste das referências e checando as condições de
sincronismo (tensão, frequência e fase). Quando todas as condições de sincronismo forem satisfeitas liga o
estado digital sincronizado. Caso permaneça por muito tempo tentando sincronizar, liga o alarme falha de
sincronismo.
Canal duplo
O regulador GRTD-2000 tem a capacidade de operar nas configurações de canal único (regulador 01) e
regulador de dois canais (regulador). Ao operar na configuração de canal duplo, apenas um dos reguladores
controla a tensão de excitação.
O outro, por sua vez, funciona como uma traseira, começando a assumir o controle da excitação em caso
de falha do primeiro ou comando do operador. Os dois canais são exatamente idênticos e a condição
"principal" ou "retaguarda" é relativa, ou seja, quem tiver controle e traseira o que não tiver controle será
chamado de principal. Qualquer um dos canais pode assumir o status de principal ou traseira.
Para que a operação de dois canais funcione perfeitamente, os dois canais precisam trocar informações
entre si para que possam negociar o modo de operação de cada canal. Esta comunicação é feita através de
uma porta de comunicação serial específica para esta função. Várias topologias de montagem são possíveis,
consulte o capítulo das "Topologias de Montagem" e "Conexões Elétricas" para obter mais detalhes sobre
as conexões elétricas necessárias para a operação de dois canais.
Durante o funcionamento normal, haverá comutação de canal na ocorrência de qualquer falha no regulador
principal que o impeça de manter a regulação. Exemplos dessas falhas incluem:
– Falha na fonte de alimentação;
– Desligamento do processador 2 (aquisição analógica);
– Fechamento do processador 1 (controle);
– Falha na comunicação entre processadores;
– Falha do módulo de energia.
Durante operação normal, haverá comutação de canal quando houver um comando de escrita na variável
st_dc_torna_princ do regulador retaguarda, desde que o canal retaguarda não apresente nenhuma falha
listada acima e a comunicação entre os canais esteja funcionando. O comando é realizado escrevendo-se
“1” na variável st_dc_torna_princ do regulador retaguarda.
Rastreamento de referência
O regulador retaguarda tem a habilidade de seguir os valores de referência do regulador principal, desta
forma ao haver comutação de canal, a mesma se dará de forma suave com o regulador retaguarda mantendo
a máquina no mesmo ponto de operação de antes da comutação. O seguimento de referência é opcional e
pode ser configurado por meio dos parâmetros de ajuste. Caso esteja configurado para o não seguimento,
ao haver comutação o regulador retaguarda utilizará as referências iniciais.
Sincronização variável
O GRTD-2000 tem a opção de sincronizar as variáveis de parametrização entre os reguladores ao energizar
e durante a operação normal.
Energizando
Ao energizar o regulador retaguarda pode copiar os parâmetros de operação e lógica do regulador principal.
Isso significa que após o processo de inicialização ambos terão os mesmos valores de parâmetros. Essa
operação é opcional e selecionada por meio do ajuste de parâmetros.
Durante a operação
Durante operação normal, é possível configurar por meio de parâmetros os reguladores para que o
retaguarda esteja sempre sincronizado com o principal, assim sendo, ao alterar um parâmetro no regulador
principal alterará no regulador retaguarda também, automaticamente.
Nota: Se a sincronização de parâmetros durante operação estiver habilitada e modificar um
parâmetro no regulador retaguarda, este retornará para o valor anterior de modo a manter o
sincronismo com o regulador principal.
O GRTD-2000 tem um código que desbloqueia as funções do regulador. Este código é único e diferente
para cada regulador fabricado.
Nota: Se um código incorreto for inserido, o regulador falhará impedindo a regulação e a
comunicação, no entanto, as portas de comunicação permanecerão ativas por aproximadamente 5
minutos após a conexão do regulador, de modo que o código correto seja inserido.
ENTRADAS ANALÓGICAS
O GRTD-2000 tem entradas analógicas de finalidade geral que podem ser usadas para modificar referências
de controle ou lógica operacional.
O ajuste dos parâmetros permite limitar o valor máximo e mínimo das entradas analógicas, bem como
escalar o valor de modo a adequá-lo ao processo.
A figura a seguir ilustra como os parâmetros de ajuste de entrada analógicos se relacionam:
EXEMPLO AJUSTE
Deseja-se utilizar uma entrada analógica na faixa de 0 a 5V de modo que esta variação corresponda a uma
variação de +/- 0,1 PU na referência de tensão de armadura.
Neste caso deve-se ajustar o parâmetro cf_an_in_max = 0,5 PU e cf_an_in_min = 0 PU tendo em vista
que em modo de tensão, 1 PU da entrada analógica equivale a 10V.
Os parâmetros de escala devem ser ajustados como: cf_an_in_max_nor = 0,1 PU e cf_an_in_min_nor =
-0,1 PU. A figura abaixo ilustra como ficaria a relação entre os parâmetros:
SAÍDAS ANALÓGICAS
O GRTD-2000 possui saídas analógicas de uso geral que podem ser utilizadas para atuar sobre o processo
ou servir de para medição de variáveis internas. O ajuste dos parâmetros permite limitar o valor máximo e
mínimo das saídas analógicas, bem como escalar o valor de modo a adequá-lo ao processo. A figura abaixo
ilustra como os parâmetros de ajuste da saída analógica se relacionam:
EXEMPLO AJUSTE
Deseja usar uma saída analógica na faixa de 4 a 20mA para que essa variação corresponda a uma variação
de -2 a 2 PU na referência de tensão de armadura.
Neste caso, o parâmetro cf_an_out_max x 1.0 PU e cf_an_out_min x 0,2 PU deve ser ajustado levando-
se em conta que, no modo atual, 1 PU da saída analógica é equivalente a 20mA.
Os parâmetros de escala devem ser definidos para: cf_an_out_max_nor 2.0 PU e cf_an_out_min_nor -
2.0 PU.
A figura a seguir ilustra como seria a relação entre os parâmetros:
SINCRONISMO TEMPORAL
O GRTD-2000 permite sincronizar o seu relógio interno com outro relógio base através do protocolo IRIG-
B000. O sinal IRIG-B000 deve ser aplicado a entrada digital correspondente após selecionar a função desta
entrada através do parâmetro cf_ed_vel_irig. A sincronização é feita variando-se a frequência do relógio
interno para mais ou para menos, até que esteja sincronizado com o relógio base. Quanto mais próximo
estiver o relógio interno do relógio base (menor erro), mais rápida será a sincronização. É importante também
que o relógio interno esteja perfeitamente calibrado (com baixa deriva em relação ao relógio base) para que
a sincronização ocorre perfeitamente.
NOTA: Apenas a hora, minuto e segundos são sincronizados automaticamente, a configuração do
dia, mês e ano deve ser feita manualmente.
IRIG-B000
O sinal IRG-B000 é caracterizado por uma sequência de caracteres (pulsos) recebidos a uma taxa de 100
PPS (pulsos por segundo).
Existem 3 tipos de personagens: "0", "1" e "P". Cada caractere é identificado a partir da largura do pulso
recebido. A figura a seguir ilustra os três tipos de pulso contidos em um quadro IRIG-B000.
A tabela a seguir mostra um quadro IRIG-B completo. O GRTD-2000 usa apenas as informações contidas
nos bits 0 a 28.
OSCILOGRAFIAS
A oscilografía consiste no armazenamento em memória não volátil (cartão SD) dos valores de sinais de
medição analógico adquiridos a uma taxa de amostragem constante, durante um determinado período.
O regulador de tensão está constantemente adquirindo e armazenando em memória volátil os canais
ajustados. Quando ocorre um evento de disparo da oscilografía (trigger) o regulador continua adquirindo os
canais até atingir o número de pontos pós-falta programados, quando então efetua a gravação de todos os
pontos em memória não volátil.
Todos os canais da oscilografía são gravados num arquivo do tipo texto, cujo nome segue uma numeração
sequencial, onde o último número representa o arquivo mais atual. Os arquivos estão localizados dentro de
uma pasta chamada “OSC” no cartão de memória. O número máximo de arquivos de oscilografía contidos
dentro da pasta é definido pelo parâmetro os_max_file. Depois que atingir o limite de arquivos ou quando o
espaço no disco for insuficiente, apaga automaticamente o arquivo mais antigo de modo a liberar espaço.
Limitar o número máximo de arquivos é importante para evitar a criação de um conjunto de arquivos muito
80 Contato Comercial: vendas@gmeyerequipamentos.com.br
GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010
pesado que acabe exigindo um maior esforço computacional para manipulação, e consequentemente
aumentando o tempo de acesso para leitura.
O valor padrão para este parâmetro é: os_max_file = 10.
O cartão de memória nunca deve ser removido com o regulador conectado. Se ele precisa ser removido
com o regulador conectado, o regulador deve ser totalmente monitorado para interromper a gravação de
novos registros (st_re_stop_sd = 1).
Na primeira linha do arquivo tem-se a data e a hora do último ponto armazenado no arquivo, onde:
AA - Ano em que o último ponto do arquivo foi registrado;
MM - Mês em que o último ponto do arquivo foi registrado;
DD - Dia do mês em que o último ponto do arquivo foi registrado;
HH - Hora em que o último ponto do arquivo foi registrado;
mm - Minuto em que o último ponto do arquivo foi registrado;
SS - Segundo em que o último ponto do arquivo foi registrado;
sss - Milésimo de segundo em que o último ponto do arquivo foi registrado.
Na segunda linha tem-se os endereços das variáveis registradas em cada canal, cada coluna representa
um canal de oscilografía, podendo variar de 1 a 8. Onde:
111111 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 1;
222222 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 2;
333333 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 3;
444444 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 4;
555555 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 5;
666666 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 6;
777777 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 7;
888888 - Endereço modbus da variável adquirida pelo canal 8.
Nas linhas seguintes tem-se os valores adquiridos das variáveis, cada linha representa o valor das variáveis
medidas num período de amostragem. O tempo transcorrido entre o valor indicado entre uma linha e a
subsequente, é dado pelo período de amostragem da oscilografía. O número de linhas do arquivo varia de
acordo com o número total de pontos ajustado, do número de canais ativos e do tempo transcorrido entre
disparos consecutivos, ou seja, se entre um disparo e outro transcorrer um tempo insuficiente para encher
o buffer pré-falta da oscilografía, o número de linhas do arquivo será menor do que deveria.
Onde:
aaaaaa - valor da variável adquirida pelo canal 1;
bbbbbb - valor da variável adquirida pelo canal 2;
cccccc - valor da variável adquirida pelo canal 3;
dddddd - valor da variável adquirida pelo canal 4;
eeeeee - valor da variável adquirida pelo canal 5;
f f f f f f - valor da variável adquirida pelo canal 6;
gggggg - valor da variável adquirida pelo canal 7;
hhhhhh - valor da variável adquirida pelo canal 8.
PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO
os_total_pts: Representa a quantidade total de pontos de todos os canais somados, ou seja, se por exemplo
“os_n_canais = 8” e “os_total_pts = 8000” significa que cada canal terá um número total de pontos igual a 1000.
Se em outro exemplo, o “os_n_canais = 1” e “os_total_pts = 8000”, então o número total de pontos do canal
será 8000. OBS.: Uma observação importante é que este parâmetro deve ser múltiplo do número de canais, caso
tente escrever um número não múltiplo do número de canais, o regulador arredondará o valor para o múltiplo
inferior mais próximo;
os_pos_pts :Indica número o número de pontos que ainda estão armazenados no registro de oscilografía
após o disparo (trigger). Esta é a soma dos pontos pós-falta de todos os canais ativos. Deve ser um múltiplo
do número de canais;
os_var1: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 01. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória;
os_var2: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 02. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória;
os_var3: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 03. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória;
os_var4: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 04. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória;
os_var5: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 05. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória;
os_var6: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 06. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória;
os_var7: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 07. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória;
os_var8: Endereço modbus da variável que será adquirida pelo canal 08. Ver tabelas de endereços da
comunicação serial, no capítulo sobre Mapa de memória.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
REGISTRO DE EVENTOS
O registro de eventos consiste na gravação em memória não volátil dos eventos do tipo digital (booleano).
Para que o registro de eventos funcione é necessário que haja um cartão de memória do tipo SD inserido
no slot correspondente.
A gravação é feita em arquivos do tipo texto que estão localizados dentro de uma pasta chamada “EVT” no
cartão de memória.
Os arquivos possuem uma numeração sequencial, onde o último número da sequência representa o arquivo
mais atual.
Cada novo registro é adicionado ao arquivo mais atual até que este atinja o limite máximo de registros por
arquivo, definido pelo parâmetro re_max_reg (ver Tabela sobre Parâmetros: Registro de Eventos), quando
isso acorrer, será criado um arquivo. O número máximo de arquivos criados será definido pelo parâmetro
re_max_file. Depois que atingir o limite de arquivos ou quando o espaço no disco for insuficiente, apaga
automaticamente o arquivo mais antigo de modo a liberar espaço.
Limitar o número máximo de arquivos e de registros por arquivo é importante para evitar a criação de um
conjunto de arquivos muito pesado que acabe exigindo um maior esforço computacional para manipulação,
e consequentemente aumentando o tempo de acesso para leitura.
Os valores padrão para estes parâmetros são: re_max_reg = 10000 re_max_file = 10.
Isso permite ter arquivado os últimos 100.000 registros. O cartão de memória jamais deve ser removido com
o regulador ligado. Caso seja necessário removê-lo com o regulador ligado, deve-se efetuar comando ao
regulador para interromper a gravação de novos registros (st_re_stop_sd = 1). Quando isso ocorrer os
novos eventos serão armazenados em memória não volátil interna, mantida pela bateria do relógio, com
capacidade para até 255 registros. Caso ultrapasse este número, haverá perda dos registros mais antigos.
O arquivo gerado é do tipo texto com a seguinte estrutura:
A dimensão total da linha é de 28 caracteres. Os campos de tempo indicam quando o evento ocorreu.
Acesso a Registros
É possível acessar o registro de oscilografias de duas formas:
– Através de protocolo “ftp” acessando diretamente o arquivo na memória não volátil do regulador (ver
capítulo sobre Comunicação serial);
– Removendo o cartão de memória e efetuando a leitura através de um leitor comum de cartões SD.
Lista de Eventos
Na tabela abaixo são listados todos os eventos do regulador com seus respectivos números e variáveis de
onde foram originados.
PROTEÇÕES / ALARMES
Estes alarmes detectam uma condição de sobre sinal ou sub sinal de qualquer das variáveis do mapa de
memória do regulador. É um alarme temporizado.
Este alarme indica desequilíbrio na corrente fornecida pelos módulos de potência operando em paralelo.
Está ativo somente quando operando com módulo de potência duplo e com o regulador de tensão habilitado.
É um alarme temporizado.
Este alarme indica desequilíbrio na corrente de armadura se estiver operando com realimentação trifásica.
Está ativo somente quando a topologia da realimentação de corrente de armadura for trifásica e o regulador
de tensão habilitado.
É um alarme temporizado.
Este alarme compara a posição do distribuidor com a referência de controle, se o erro for maior que um dado
valor, sinalizará a falha. Atua apenas quando o regulador de velocidade estiver habilitado e a malha primária
estiver no modo de controle de posição do distribuidor. É um alarme temporizado.
Este alarme baseia-se na ondulação (ripple) da corrente de excitação para identificar uma possível falha na
operação dos diodos retificadores girantes da excitatriz. Possui dois níveis de ajuste, uma para detecção de
diodo aberto, e outro para detecção de diodo em curto. O diodo aberto, manifesta-se através de uma
ondulação menor que o diodo em curto. É um alarme temporizado.
Este alarme compara a posição do rotor com a referência de controle, se o erro for maior que um dado valor,
sinalizará a falha. Atua apenas quando o regulador de velocidade estiver habilitado e a malha do rotor estiver
no modo de controle de posição do rotor. É um alarme temporizado.
Este alarme indica que houve falha num dos módulos de potência quando estiver operando com topologia
de módulo duplo. Atua somente quando receber o sinal de erro do módulo potência e a corrente de excitação
de um dos módulos for menor que o ajuste do parâmetro correspondente.
Esta proteção atua quando há uma falha nos dois módulos de potência, que impede o regulador de excitar.
Atua somente quando receber o sinal de erro dos módulos potência e a corrente de excitação de ambos for
menor que o ajuste do parâmetro correspondente.
COMUNICAÇÃO SERIAL
O GRTD-2000 possui várias portas de comunicação que permitem acesso a parâmetros de configuração e
outras variáveis de status e medição.
O GRTD-2000 utiliza por padrão variáveis de 16bits do tipo inteiro, onde o valor de 8191 inteiro equivale a
1 PU para a maioria das variáveis. Para as variáveis que medem ângulo o valor de 65535 equivale a 360º.
VALORES BASE
Para converter uma variável com representação em PU ponto fixo em valores reais, é necessário multiplicá-
la pelas suas bases correspondentes. Nas sequências serão apresentadas todas as bases utilizadas no
GRTD-2000 e a fórmula utilizada para conversão em valores reais.
Onde:
Vreal - Valor real da variável. (Volts);
Vpfixo - Valor de ponto fixo da variável;
bs_varm_pri Erro: Origem da refere-se a nenhum achado;
bs_varm_sec Erro: Origem da referência não encontrada;
cf_rea_varm_niv - Nível de Realimentação de Tensão de Armadura (120V, 240V, 480V ou 600V)
Onde:
Vreal - Valor real da variável. (Volts);
Vpfixo - Valor de ponto fixo da variável;
bs_iarm_pri = Corrente de armadura base do lado primário do transformador.
bs_iarm_sec = Corrente de armadura base do lado secundário do transformador.
cf_rea_varm_niv = Nível da realimentação da corrente de armadura (1A ou 5A).
Onde:
Vreal - Valor real da variável (unidade = W, VA ou Var).
Vpfixo - Valor em ponto fixo da variável.
bs_varm_pri = Tensão de armadura base do lado primário do transformador.
bs_varm_sec = Tensão de armadura base do lado secundário do transformador.
cf_rea_varm_niv = Nível da realimentação da tensão de armadura (120V, 240V, 480V ou 600V).
bs_iarm_pri = Corrente de armadura base do lado primário do transformador.
bs_iarm_sec = Corrente de armadura base do lado secundário do transformador.
cf_rea_iarm_niv = Nível da realimentação da corrente de armadura (1A ou 5A).
Onde:
Vreal = Valor real da variável (Unid. = V).
Vpfixo = Valor em ponto fixo da variável.
bs_vfld_pri = Tensão de campo base do lado primário do transformador.
bs_vfld_sec = Tensão de campo base do lado secundário do transformador.
cf_rea_vfld_niv = Nível da realimentação da tensão de campo (80V, 240V ou 720V).
Onde:
Vreal = Valor real da variável (Unid. = A).
Vpfixo = Valor em ponto fixo da variável.
bs_ifld_pri = Corrente de campo base do lado primário do transformador.
bs_ifld_sec = Tensão base do lado secundário do transformador de corrente de campo.
Onde:
Vreal - Valor real da variável (Unid. = RPM).
Vpfixo - Valor em ponto fixo da variável.
cf_vel_rpmn - Rotações por minuto nominal da máquina.
102 Contato Comercial: vendas@gmeyerequipamentos.com.br
GRTD-2000 MGBR[07-00031]REV010
Q0
As variáveis que possuem bases do tipo Q0 podem ser convertidas em valores reais utilizando-se a seguinte
fórmula:
Onde:
Vreal - Valor real da variável.
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.
As variáveis que possuem bases do tipo Q8 podem ser convertidas em valores reais utilizando-se a seguinte
fórmula:
Onde:
Vreal = Valor real da variável.
Vpfixo = Valor em ponto fixo da variável.
Q10
Variáveis que possuem bases do tipo Q10 podem ser convertidas em valores reais usando a seguinte
fórmula:
Onde:
Vreal - Valor real da variável.
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.
Q13
Variáveis que possuem bases do tipo Q13 podem ser convertidas em valores reais usando a seguinte
fórmula:
Onde:
Vreal - Valor real da variável.
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.
Percentual – Q13_P
Variáveis que possuem bases de tipo Q13_P ser convertidas em valores reais usando a seguinte fórmula:
Onde:
Vreal - Valor real da variável (Unid. %).
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.
Q0_S
Variáveis que possuem bases de tipo Q0_S ser convertidas em valores de segundos reais usando a seguinte
fórmula:
Onde:
Vreal - Valor real da variável (Unid. s).
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.
Q0_DS
Variáveis que possuem bases de tipo Q0_dS ser convertidas em valores de segundos reais usando a
seguinte fórmula:
Onde:
Vreal - Valor real da variável (Unid. s).
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.
Q0_CS
Variáveis que possuem bases de tipo Q0_cS ser convertidas em valores de segundos reais usando a
seguinte fórmula:
Onde:
Vreal - Valor real da variável (Unidade = s).
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.
Frequência - Freq
As variáveis que possuem bases do tipo de frequência podem ser convertidas em valores reais usando a
seguinte fórmula:
Onde:
Real - Valor real da variável (Unidade = Hz).
Vp fixo - valor de ponto fixo variável.
Ângulo- Ang
As variáveis que possuem bases do tipo de ângulo podem ser convertidas em valores reais usando a
seguinte fórmula:
Onde:
Vreal - Valor real da variável (Unidade = º).
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.
Fator de Potência - FP
Variáveis que possuem bases de tipo FP podem ser convertidas em valores reais usando a seguinte fórmula:
Se Vpfixo < 0;
Onde:
Vreal - Valor real da variável.
Vpfixo - Valor fixo do ponto da variável.
Volts/Hertz - VHz
As variáveis que possuem bases na relação volts/hertz podem ser convertidas em valores reais utilizando-
se a seguinte fórmula:
Onde:
Vreal = Valor real da variável (Unid. = V/Hz).
PORTAS DE COMUNICAÇÃO
O GRTD-2000 permite configurar alguns parâmetros das portas de comunicação COM1 e COM2. Estas
configurações só terão efeito na próxima vez que o regulador for energizado.
RS232/RS485
A porta de comunicação COM1 tem a possibilidade de operar pela norma RS232 ou RS485. Isso é feito
através de uma chave de fenda seletora perto dos conectores. Para obter mais detalhes, consulte o Capítulo
sobre "Teclas de configuração".
Velocidade de comunicação
COM1 e COM2 permitem modificar a velocidade de comunicação, isso pode ser feito por meio de ajuste de
parâmetros (ver Tabela sobre Parâmetros: Configuração). A modificação da velocidade só terá efeito na
próxima vez que o regulador for energizado.
Existe uma chave de configuração que permite selecionar uma velocidade padrão para as portas de
comunicação (ver capítulo sobre “Chaves de Configuração “), independentemente do valor do parâmetro de
velocidade ajustado. Isso é útil durante o comissionamento ou na primeira utilização, quando se desconhece
o valor de velocidade ajustado.
A porta Ethernet permite configurar o endereço de rede definindo parâmetros (ver Tabela de parâmetros:
Configuração). Há também uma chave de configuração que permite selecionar IP padrão para o portão
Ethernet (ver capítulo sobre "Teclas de configuração").
ENDEREÇAMENTO DE BITS
Todas as variáveis Modbus, até o endereço 4095, permitem o acesso individual aos bits que a compõe (0 a
15) através das funções 01, 02 e 05 do protocolo modbus.
O endereçamento destes bits segue a seguinte regra:
Endereço Binário = (Endereço Modbus * 16) + posição do bit desejado.
Exemplo: Deseja-se ler o status do bit3 da variável leitura da posição 42 do mapa de memória modbus. Qual
o endereço binário deste bit?
Endereço Binário = (42 * 16) + 3 = 675.
As tabelas de campos de bits listam as funções de cada bit dentro das variáveis de status e o seu respectivo
endereço binário, para utilização com as funções de acesso a bits do protocolo modbus.
MAPA MEMÓRIA
O GRTD-2000 possui 4 tipos de variável onde os dados de ajuste e monitoramento de equipamentos são
armazenados.
Estas variáveis possuem os valores das medições analógicas e dos status de operações internas do GRTD-
2000. Não aceitam operações de escrita, apenas leitura. Podem ser acessadas através das funções 03 e
04 do protocolo Modbus. São armazenadas em memória do tipo volátil, significando que ao desligar o
equipamento perdem o seu valor.
As tabelas abaixo apresentam a função de cada bit das variáveis de status do tipo leitura.
Estas variáveis recebem comandos de escrita, porém são armazenadas em memória volátil, ou seja, ao ser
desenergizado o equipamento, perdem o seu valor.
VARIÁVEIS DE PARÂMETRO
Estas variáveis são responsáveis pela parametrização das funções do regulador de tensão, sendo
armazenadas em memória não volátil, ou seja, mesmo que o equipamento seja desenergizado, mantém o
seu valor.
VARIÁVEIS LÓGICAS
Estas variáveis são responsáveis pela programação das funções lógicas do equipamento, sendo
armazenadas em memória não volátil, ou seja, mesmo que o equipamento seja desenergizado, mantém o
seu valor. Antes de executar a gravação da lógica, deve-se efetuar a parada da execução da mesma e
desabilitar todas as funções de regulação. A área de memória reservada para lógica inicia no endereço 4097
e termina no endereço 4607. (511 words)
O regulador de tensão GRTD-2000 pode ter alguma simbologia para cumprir a norma internacional
IEC61010-1 em seus símbolos de cláusula de 5,1,2m, o que significa o seguinte:
Corrente alternado.
Corrente contínua.
Cuidado!
Risco de choque!
Não toque nisso!
Cuidado!
Tensão!
Não toque nisso!
Cuidado!
Superfície quente!
Não toque nisso!
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
O equipamento pode ser limpado com uma flanela seca, ou um pincel até remover toda a
poeira e detritos acumulados.
Qualquer dano que ocorra ao equipamento que impossibilite o funcionamento do mesmo
encaminhe o regulador de tensão a nossa assistência técnica a qual avaliará e analisará o mesmo.
Não execute nenhum tipo de reparo ou conserto neste equipamento, pois somente nossa
assistência técnica é responsável por este tipo de manutenção.
Conforme acima no 1º parágrafo a manutenção poderá ser realizada por pessoas
qualificadas no regulador de tensão e limpeza do equipamento, conforme discriminada acima.
REDUÇÃO DE RISCOS
Para reduzir os riscos elétricos e riscos de queimaduras devido à alta temperatura presente
em alguns componentes do equipamento, e o operador poder livremente acessar o equipamento
deverá ser desligado a máquina primária (que aciona o gerador) e desligada a alimentação do
regulador, sendo assim os riscos elétricos são levados a zero pois não haverá tensão chegando
nos terminais do equipamento, o único risco que ainda possui é o de alta temperatura presente em
alguns componentes do circuito e poderá ser atenuado se for aguardado alguns minutos até esfriar
a superfície do equipamento podendo o profissional devidamente treinado acessar o equipamento
logo após.
Atentar a executar as conexões conforme descrito no item 7 do manual pois conforme já
mencionado, se o equipamento for conectado de forma incorreta ou de maneira diferente da
especificada nos diagramas descritos no item 7 o equipamento poderá ser danificado
permanentemente, como também o gerador em que o mesmo estará conectado, podendo ocorrer
a queima do gerador e do regulador de tensão, comprometendo as proteções do equipamento
aumentando os riscos de segurança (choques, arcos voltaicos, elevadas temperaturas).
A proteção fornecida pelo equipamento pode ser prejudicada se o mesmo não for utilizado
de acordo com o especificado no manual.
Existem riscos específicos que podem afetar o operador responsável pela instalação ou
manutenção do equipamento sendo eles:
➢ Risco de choque elétrico, queimaduras devidas as superfícies aquecidas do equipamento,
ligações incorretas, utilização do regulador em um sistema ou aplicação não descrita no
manual.
Para que você obtenha mais segurança e não corra nenhum destes riscos mensurados acima
devem ser tomadas providências de proteção para tais riscos. Verifique o capítulo anterior para
saber como reduzir estes riscos.
Verifique o estado de segurança do equipamento após o reparo, com por exemplo:
➢ Verificar após os procedimentos de manutenção se todas as conexões foram feitas
adequadamente e encontram-se seguras.
➢ Verificar se os terminais dos periféricos se encontram inacessíveis.
➢ Verificar se o regulador de tensão foi fixado adequadamente.
➢ Verificar se o local onde o equipamento encontra-se instalado foi adequadamente fechado,
de forma que o mesmo só possa ser acessado novamente com o uso de ferramenta.
➢ Verificar as conexões se estão corretas conforme descritas nos diagramas do item 7.
➢ Verificar se os cabos e conectores estão atendendo as especificações citadas no manual.
➢ Verificar se o equipamento está operando dentro das condições nominais estabelecidas no
manual.
CONDIÇÕES DE GARANTIA
1. Tempo de garantia: 12 meses.
2. Para concessão de garantia, todos os requisitos abaixo devem ser observados e satisfeitos:
2.1. O transporte, manuseio e armazenagem do equipamento devem ser adequados;
2.2. A instalação deve ser feita de forma correta e dentro das condições ambientais especificadas,
sem a presença de agentes agressivos não previstos;
2.3. A condição da rede na qual o equipamento foi instalado, deve estar dentro dos limites especificados;
2.4. Devem existir evidências de realização periódica das devidas manutenções preventivas;
2.5. O equipamento não deve ter sofrido descargas atmosféricas, sobretensões ou sobrecorrentes, acima dos limites
especificados;
2.6. Reparos e/ou modificações no equipamento, caso efetuado, devem ser realizados por pessoas/profissionais
formalmente autorizadas pela GMEYER COMPONENTS, as quais devem possuir habilitação técnica para o desiderato;
2.7. O comprador deve comunicar imediatamente a GMEYER COMPONENTS, com relação aos defeitos ocorridos no
equipamento, e disponibilizá-lo para análise a fim de identificar se as anomalias consistem em defeitos de fabricação.
2.8. Toda e qualquer adaptação a ser executada no software aplicativo, quando fornecido, deverá ser previamente
analisada e autorizada por escrito pela GMEYER COMPONENTS, sob pena de perda da garantia. Estando a GMEYER
COMPONENTS isenta de qualquer responsabilidade de mau funcionamento de sistema alterado por pessoas não
autorizadas.
3. O julgamento dos requisitos para a concessão de garantia será de responsabilidade dos departamentos de
engenharia e comercial da GMEYER COMPONENTS, com base nas informações obtidas junto ao cliente e análise do
equipamento.
4. Não estão inclusos na Garantia:
4.1. Serviços de desmontagem nas instalações do comprador;
4.2. Custos de transporte, serviços de locomoção, hospedagem e alimentação dos técnicos da
GMEYER COMPONENTS;
4.3. Componentes cuja vida útil, em uso normal, seja menor que o período de garantia;
4.4. Excluem-se, também, os seguintes componentes: FUSÍVEIS, LÂMPADAS, TIRISTORES,
TRANSISTORES DE POTÊNCIA, DIODOS DE POTÊNCIA E VARISTORES;
5. O reparo e/ou substituição de peças ou produtos, a critério da GMEYER COMPONENTS, durante o período de
garantia, não prorrogará o prazo de garantia original;
6. A presente garantia limita-se ao produto fornecido. A GMEYER COMPONENTS não se responsabiliza por danos a
pessoas, a terceiros, a outros equipamentos, instalações e lucros;
7. A remoção da etiqueta de identificação e/ou número de série, ocasionará a perda da garantia.
A GMEYER COMPONENTS reserva-se o direito de alterar as características técnicas de seus produtos, bem como
informações, sem aviso prévio.