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Projeto: SARAU LITERÁRIO

Explorando a leitura e à imaginação


‘’ Evidencie sua história ‘'
 Colaboradores :
Professores
Coordenadores
Orientadores
Direção

 Data do evento:
Obs: O projeto será com todas as turmas, nos dois turnos.

O projeto Sarau Literário tem como objetivo contribuir para que os


alunos, conheçam e utilizem elementos constitutivos da linguagem
de forma reflexiva e funcional. Nesta perspectiva, o Sarau Cultural é
um projeto que visa resgatar a cultura de contar e ouvir histórias,
despertando o gosto pela leitura e assim, envolvendo a comunidade,
escolar interna e externa para ouvir boa leitura, escutar músicas e
curtir belas histórias através da leitura de livros, poesias e
apresentação teatral, num momento de inovação, descontração e
satisfação.

Sendo assim, cabe à escola envolver os alunos e procurar estratégias


para melhoria do ensino e da aprendizagem, uma vez que a escola
não pode eximir-se de sua tarefa educativa no que se refere à
formação plena de nossos alunos. Assim,
proporcionando momentos de prazer e
alegria aos alunos e á comunidade. Com esse
objetivo apresentamos o projeto Sarau
Cultural, que busca resgatar e desenvolver o
hábito de leitura de: literatura, poesias,
contos, crônicas, lendas folclóricas e também
despertar para a manifestação artística de cada aluno, tais como:
música, dança e teatro.
1. Poesias
 Sobre suas vivências, seu mundo.
2. Lendas da região Nordeste ‘’ Comadre Fulozinha ‘’
 Segunda a lenda, ‘’ comadre fulozinha ‘’é o espirito de uma
cabocla de longos cabelos negros, que lhe cobrem todo o
corpo, muito ágil, ela vive nas matas defendendo os animais
e plantas contra invasores, e protegendo as matas do
desmatamento. ‘’ comadre fulozinha, gosta de receber
presentes, como (papa de aveia, mel e confeitos), tem o
assovio bem fino que quando escuta por perto, é porque ela
está longe e vice e versa. Odeia ser chamada de caipora.
3. Teatro ‘’ A história de Lampião e Maria Bonita ‘’
4. Musical ‘’ O baile de Ana Jansen ‘’
 ‘’Ana Jansen’’ ou simplesmente ‘’Donana’’, era conhecida por
todos os ludovicenses por ser uma anfitriã que oferecia
banquetes e festas com sua marca registrada. Políticos e
outros nomes importantes da cidade por ela eram reunidos
em seus salões, onde as festas eram apenas um pretexto
para as alianças políticas.
Essa peça teatral se inicia com Ana Jansen fazendo um
convite para Reinaldo Faray e Aldo Leite para organizarem
seu Grande Baile de Máscaras. Como mestres das artes
cênicas, os dois, entre várias escolhas e imposições da
anfitriã, se deparam entre conflitos e escolhas para
realizarem todos os desejos da Dona do Maranhão.

 ‘’Ana Joaquina Jansen Pereira’’, antes de tudo, era uma


mulher à frente do seu tempo. Nos altos e baixos de sua vida,
fez fortuna e conseguiu poder – o que incomodou muita
gente.

Mas como ela se tornou a Rainha do Maranhão??

Sua lenda é passada de geração em geração a ainda parece


muito viva, começa com um desatino: ainda adolescente, na
província de São Luís do Maranhão, ‘’Ana Jansen’’
engravidou sem saber a paternidade do filho – uma desonra
colossal na sociedade do século 19.
Por conta da gravidez, foi expulsa de casa pelo pai.
Desamparada e com um recém-nascido a tira colo, Ana
Jansen passou dificuldades. Mas isso não a abateu, não.

Em uma sociedade liderada por homens, seu regresso


começa quando conheceu o coronel Isidoro Rodrigues
Pereira, um homem rico e casado que, depois de viúvo,
casou com Ana. Eles tiveram seis filhos.
Malvista pela sociedade desde a adolescência, Ana era alvo
de moralistas por seu comportamento liberal para a época –
afinal, havia sido mãe solteira e ainda tinha que aturar os
boatos de que antes de casar com o coronel Isidoro tinha
sido sua amante. Mas após o casamento com um dos
homens mais ricos da província, voltou a ser respeitada.

Depois da morte do marido, Ana Jansen, ainda com 38 anos,


se mostrou uma excelente comerciante. Alcançou o posto de
maior produtora de cana-de-açúcar e algodão da região,
monopolizou a distribuição de água na província e foi
senhora do maior número de escravos da redondeza.
Reativou um partido político e virou voz social importante –
algo impensável para o século em que vivia, quando as
mulheres não tinham vez nas decisões.

Segundo o livro A Rainha do Maranhão, de Jerônimo de


Viveiros, Ana Jansen teve, ainda, outros dois casamentos e
mais quatro filhos – outra novidade para seu tempo. Morreu
em 1889, aos 82 anos, de morte natural, em meio a
especulações de maltrato e atrocidade a escravos – o que,
até hoje, não se sabe se era fato verdadeiro ou só intriga da
oposição política para sujar seu nome.

O certo é que a mudança de costumes sociais enraizados


causa medo – até hoje, inclusive. Ana Jansen é simbolo da
resistência e do crescimento da mulher independente na
sociedade. O grande medo de Ana Jansen talvez fosse o de
não ser autêntica e não lutar a própria batalha. Ela foi contra
todos e todas, quebrou paradigmas e foi julgada por isso.
Mas seu poder continua lendário e sua história de percalços
pode nos ensinar mais que só o terror.

OBS: Tudo isso, iremos mostrar de maneiras educativas,


exercitando a leitura dos alunos, desenvolvendo á
imaginação, e criando uma ligação deles, com o mundo
cultural, dentro do âmbito escolar.

Os professores serão de grande importância nesse evento,


contamos com a ajuda de todos!!!

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