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O que é adoração?

O ser humano foi feito para adorar algo, o principal, adorar a Deus. Para toda a cultura, o ser
humano adora alguma coisa, seja material ou algo que seja para explicar um logica cultural, o
que adoramos? Exodo 15: 1-20 MT 26:30; MC 14:26

Qual é a história da música

Na bíblia, o precursor do que hoje conhecemos como música foi Jubal, irmão de Jabal, ambos
filhos do perverso Lameque. Jubal é referenciado em Gênesis 4:21 como o "pai de todos os
que tocam harpa e órgão". Interessante pensar que a bíblia informa que o "pai" da música é
um homem que provém da linhagem de Caim. A música era um instrumental pelo qual os
judeus usavam para memorizar e lembrar das suas conquistas e histórias do passado, um
exemplo disso é quando Débora e Baraque cantam um cântico de louvor porque Israel é
libertado do cativeiro cananeu, a fim de que as gerações futuras não se esqueçam do que Deus
fizera por eles.

o Egito Antigo, ainda em 4.000 a.C. A música era empregada para complementar os rituais
sagrados em torno da agricultura, que era farta na região. Os instrumentos utilizados eram
harpas, flautas, instrumentos de percussão e cítara - que é um instrumento de cordas derivado
da lira.

O instrumento mais popular entre os chineses era a cítara e o sistema musical utilizado era a
escala de cinco tons - pentatônica.

Podemos observar que a cultura musical na Grécia Antiga funcionava como uma espécie de elo
entre os homens e as divindades. Tanto que a palavra "música" provém do termo grego
mousikē, que significa "a arte das musas". As musas eram as deusas que guiavam e inspiravam
as ciências e as artes.

É importante ressaltar que Pitágoras, grande filósofo grego, foi o responsável por estabelecer
relações entre a matemática e a música, descobrindo as notas e os intervalos musicais.

Sabe-se que na Roma Antiga, muitas manifestações artísticas foram heranças da cultura grega,
como a pintura e a escultura. Supõe-se, dessa forma, que o mesmo ocorreu com a música.
Entretanto, diferente dos gregos, os romanos usufruíam dessa arte de maneira mais ampla e
cotidiana.

Terpsícore (dança), Erato (poesia lírica), Euterpe (música), Polímnia (música sacra),
Melpômene (tragédia), Tália (comédia), Calíope (Eloquência), Clio (História) e Urânia
(Astronomia).

A de Pratinas, rígida e conservadora, extremamente reacionária, condenava o


instrumentalismo.

A de Pídaro, mais positiva, expressa uma sincera crença no poder da influência musical no
decorrer do processo educativo.
A de Platão, representante máximo da filosofia musical grega, apoiava-se na afirmação da
essência psicológica da música. Segundo esse filósofo, a música poderia exercer sobre o
homem poder maléfico ou benéfico, por imitar a harmonia das esferas celestes, da alma e das
ações. Daí, a necessidade de se colocar a música sob a administração e a vigilância do Estado,
sempre a serviço da edificação espiritual humana, voltada para o bem da polis, almejada como
cidade justa.

A de Aristóteles, que destaca o papel da poesia, da música e do teatro na purgação das paixões
(cartase).

Arte Cristã Antiga – Fase Catacumbária

Ocorreu em Roma, no século primeiro de nossa era, a existência simultânea de duas culturas
de filosofias opostas: a civilização cristã, que nascia, e a antiga civilização romana, cujo
crepúsculo já era anunciado pela sua grande decadência espiritual. Os cristãos, empolgados
com a doutrina de Jesus Cristo, que pregava o amor, o respeito, a igualdade e a fraternidade
entre os homens, foram considerados subversivos pelos poderosos que nada disto sentiam ou
praticavam. E uma perseguição cruel se iniciou, culminando em espetáculos sangrentos nas
arenas dos teatros romanos, onde os cristãos eram sacrificados, lançados às feras, crucificados
ou incendiados vivos, sempre com uma palavra de amor e perdão aos seus perseguidores.

Os cristãos sepultavam seus mortos nas catacumbas, túmulos subterrâneos, verdadeiros


labirintos ladeados por galerias em diferentes níveis. Ali oravam e exprimiam seus sentimentos
de fé, esperança e amor, através da arte. Entoavam um tipo de oração cantada, a uma voz, em
ritmo prosódico do texto em latim, sem acompanhamento musical. Era a salmodia, de origem
hebraica, que São Pedro havia trazido da Antioquia, no ano 54. A música cristã, depois
denominada cantochão ou cantus planus, pelo seu sentido horizontal, com suaves ondulações
melódicas, era simbólica e de maravilhoso efeito místico.

Em seu livro "A Décima Marca", Marco Telles traz uma análise muito interessante, pois os
instrumentos criados por Jubal, são citados em Apocalipse como fazendo parte do cenário
musical celestial. Porém é importante lembrar que quando o pecado entra no mundo a terra
também sofre, pois tudo que há nela e provém dela agora se encontra sujo do pecado. Então é
possível entender que os instrumentos criados por jubal não se comparam com os celestiais,
pois qualquer material tanto como madeira ou aço presentes na terra, estão manchados pelo
pecado, ou seja, mesmo que um exímio produtor de instrumentos façam o melhor
instrumento possível, seu som nunca conseguirá se aproximar dos instrumentos celestiais
feitos com materiais que não possuem pecado.

Calvino declara que Deus enriqueceu Jubal e sua posteridade com raros dons naturais. E,
abertamente, declara que esses poderes inventivos da arte são o mais evidente testemunho
do favor divino. Ele declara mais enfaticamente ainda, em seu comentário sobre êxodo, que
"todas as artes vêm de Deus e devem ser consideradas como invenções divinas", Abraham
Kuyper, Calvinismo; Cultura Cristã - pg. 92.

A beleza de Salmos foi projetada por Deus através de Esdras apresentando métricas, formatos,
anagramas, formato de triângulo entre outros. Fazendo uma breve síntese, Moisés utilizou a
música como artifício didático para o seu povo e como um memorial para as futuras gerações
conhecerem a grandeza e poder do Deus Criador. Davi, exímio artista, enxertou no culto o
abstrato elemento da canção, proporcionando cor aos pálidos atos da liturgia, Poetas foram
usados como verdadeiras penas nas mãos de Deus, para comporem o maior e mais artístico
livro musical das Escrituras: os Salmos.

Assim, Deus contou em forma de canção o enredo da redenção. E mesmo os profetas, quem
diria, fizeram uso de rimas e melodias, e até do silêncio e da pausa, com impressionante
harmonia, deixaram essa marca para a igreja ter como guia.

O que é louvor e adoração?


Nos nascemos para adorar, a gente se reunimos para adorar, nos prestamos culto.

E oque é culto? são o momento que reunimos coletivamente para louvar e e adora a Deus.

Adoração não é só uma rotina. João 4:20 a 24 é verdade e espirito.

Adoração é interior e exterior. Seja sincero e seja verdadeiro, mas não devemos inverta
maneiras de adorar a Deus Malaquias 1:6

O louvor é uma preparação para a palavra?


O louvor é uma forma de cultuar, não só uma ponte para a palavra, mas sim, um momento de
adoração. E momento da música

Douglas Gonçalves “a palavra te mostra quem é Deus, para depois você adorar”

Entendeu? O louvor e a palavra é um complemento perfeito que Deus fez para a gente seguir.
Não depende só de liturgia ou maior importância. Para falarmos da pessoa, precisamos
primeiro conhecer a ele.

Estudar musica é chato, como qualquer estudo.

Historia da musica
A música surgiu quando o homem descobriu que, batendo um objeto no outro, ele produzia
sons e que isso não era simplesmente, um tanto de barulhos. A música teve várias funções no
decorrer da história, como para louvar os deuses, exaltar autoridades, lutar, etc. e foi
sistematizada como conhecemos hoje, na Grécia, porém, foi Guido D'Arezzo, monge italiano,
quem colocou os nomes das notas musicais como conhecemos hoje - já que os gregos
utilizavam as letras do alfabeto, de A (lá) à G (sol), utilizando o Hino a São João, em latim.

Posteriormente, o Ut foi substituído pelo Dó, pelo fato do Ut ser considerado muito difícil para
cantar.
Atualmente, a música está presente no dia-a-dia de todas as pessoas que ouvem, mas nem
todos que a ouvem, sabem o que é música. Para saber o que é música, é preciso primeiro ter
conhecimento do que é som, e, som, nada mais é do que a vibração produzida nos corpos
elásticos e essas vibrações podem ser:

- regalares: aquelas que possuem altura definida, ou seja, quando conseguimos ouvir que ali
foi produzida uma nota musical, como dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, bem como suas variações com
sustenidos e bemóis;

- irregulares: as vibrações irregulares são todos aqueles barulhos que ouvimos no dia-a-dia,
que podem ditar o ritmo para uma música, como a batida de um instrumento de percussão
(menos marimba e xilofone, que produzem sons regulares) ou barulhos do dia-a-dia, que
compõem a paisagem sonora, como a sirene de uma ambulância, o som das britadeiras de
operários, o som de marretas, o som da buzina dos carros, o som dos aviões e outros inúmeros
sons, na qual não podemos distinguir a altura.

Bom, agora que sabemos o que é som? O que vem a ser Música? Segundo MED (1996, p. 11),
"Música é a arte de combinar os sons simultânea e sucessivamente, com ordem, equilíbrio e
proporção dentro do tempo." Com isso, podemos ter uma boa idéia do que vem a ser música,
falando sobre suas principais partes, sem, porém, citar os seus nomes: harmonia (sons
simultâneos, ou seja, aqueles que são tocados ao mesmo tempo), melodia (sons sucessivos, ou
seja, aqueles que são tocados um após o outro) e ritmo (o andamento, velocidade da música).

O objetivo do ensino de música na educação básica, não é de se formar músicos, mas sim de
formar bons ouvintes, que tenham noções daquilo que forma a música (harmonia, melodia e
ritmo), bem como as suas propriedades que são:

- Altura - através dela podemos identificar se um som é grave (grosso) ou agudo (fino);

- Intensidade através dela podemos perceber a força com que o som foi produzido, ou seja, o
volume do som, que muitos chamam erroneamente de altura;

- Timbre - através dele podemos identificar os instrumentos que compõem a música;

- Duração - através dela podemos ter uma noção do tempo utilizado na música, podendo
identificar compassos ou andamentos.
A música sempre esteve muito ligada à poesia, antes enquanto era executada, eram recitadas
poesias, com o tempo elas passaram a se unir, sendo a música a parte instrumental/vocal e a
poesia, a letra da música em si.

Agora, por que estudar música? Segundo SCHAFFER (1991), o ensino da música ajuda a criança
na coordenação do ritmo do corpo, como o andar, caminhar, correr, saltitar, balançar,
podendo sincronizar-se bolas que pulam com as ondas do mar; galopes de cavalos e outros
ritmos da natureza.

O trabalho com o canto envolve a voz, que por sua vez cuida da respiração. Ao se produzir
sons com objetos, inventando uma linguagem própria, dirigindo a educação no rumo da
experiência e da descoberta.

Para se ter uma boa noção de tudo isso é importante que o estudante seja treinado
auditivamente, pois, treinando o seu ouvido, conseguirá identificar as propriedades do som,
que segundo JEANDOT (1990) é chamada de escuta crítica, ou seja, a pessoa não apenas ouvirá
a música, mas sim, identificará os elementos que a compõem.

Como aprender tudo isso? Assim, como em tudo na vida, para se aprender música e necessário
muito treino, seja para entendê-la ou para se tocar ou cantar bem. Para que a pessoa aprenda
música, existem várias formas e métodos, um deles, que é muito utilizado na educação básica,
é o método da utilização de jogos e brincadeiras, que funciona muito bem, principalmente
com as crianças, e que pode ser adaptado para jovens e adultos, através das associações, por
exemplo, para se identificar um intervalo musical, podemos utilizar trechos de alguma música
conhecida, preferencialmente o início de alguma música. Com as crianças podemos utilizar
cantigas de roda, criar com elas escritas musicais alternativas, etc., fazendo com que elas
tenham uma noção rítmica, harmônica e melódica do que estão realizando.

Outra coisa importante para aprender música, é ouvir bastante e imitar os sons que são
ouvidos, adquirindo influências de alguns artistas, para com o tempo, poderem criar a sua
própria identidade musical. No canto, por exemplo, para se adquirir afinação, é preciso treinar
bastante a respiração (ela deve ser igual a de um bebê, diafragmática), além de se imitar as
notas musicais, para afinar a voz e ter hábitos saudáveis de alimentação.

Além disso, é importante se aprender música, para avaliar aquilo que se ouve,
independentemente do gosto, saber analisá-las sobre um ponto de vista técnico, mesmo que
mínimo, podendo analisar criticamente uma obra musical, analisando todos os elementos nela
presentes.
Uma atividade que pode integrar música e artes plásticas é a criação de instrumentos musicais
com objetos considerados como lixo, que vão trabalhar com a criatividade dos alunos, obtendo
sonoridades diferenciadas e estilos diversificados, além de desenvolver o consciente dos
alunos quanto à preservação do meio ambiente.

Referencial Bibliográfico

- JEANDOT. Nicole. Explorando o Universo da Música. São Paulo: Scipione, 1990.

- MED. Bohumil. Teoria da Música. Brasília. MusiMed, 1996.

- SCHAFFER. R. Murray. O Ouvido Pensante. São Paulo: UNESP, 1991.

Publicado por: Joao Junior

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/o-ensino-musica.htm

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