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São José
2006
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
São José
2006
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para orientação do Título de
Bacharel em Turismo e Hotelaria e aprovado pelo Curso de Turismo e Hotelaria da
Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação de São José.
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AGRADECIMENTOS
À minha Noiva Anne Lise, por toda sua dedicação, apoio, incentivo e paciência. Ela que nas
horas mais difíceis sempre esteve presente para me motivar e confortar. E nos momentos de
alegria sempre dividiu comigo seu lindo sorriso.
Aos meus Irmãos Fábia e Guilherme, ao meu primo Fernando e a minha sogra Sânia, por
todos os incentivos, preocupações e desejos de sucesso.
Aos meus amigos que tive a alegria de conhecer e conviver durante esses cinco anos. Em
especial a Danusa e a Aline, grandes amigas que dividiram inúmeras risadas e pedaços de
pizzas em momentos de aprendizado, alegria, angustias e incertezas.
Ao meu orientador Prof º.Rosalbo Ferreira pela disposição para a realização deste projeto.
iv
RESUMO
A Administração de Materiais bem realizada gera condições fundamentais para que ocorra
um equilíbrio na organização das atividades da empresa alimentícia. É uma atividade que
planeja, executa e controla, nas condições mais eficientes e econômicas, o fluxo de
material, partindo das especificações dos artigos a comprar até a entrega do produto
finalizado ao cliente. O presente trabalho tem como objetivo implantar no Restaurante
Mandala uma nova política de gerenciamento de estoque, a fim de maximizar os
resultados de todos os setores que direta ou indiretamente são apoiados por ele. A
pesquisa em fontes secundárias foi utilizada para o aprimoramento do trabalho, visando
adquirir um embasamento teórico do assunto desenvolvido. Baseado na metodologia
aplicada, observou-se aspectos positivos e limitantes do Restaurante Mandala e através da
junção entre a prática e a teoria, sugestões foram propostas a fim de obter resultados
positivos para a empresa relacionados com a qualidade no atendimento bem como a
redução de custos.
v
ABSTRACT
The materials administration well done creates fundamental conditions to balance the
organization of activities of a food company. It is an activity that plans, executes and controls,
on the most efficient and economic conditions, the flow of material, beginning on specify
what to buy until delivering the product to the client. This work has as an objective introduce
in Mandala restaurant a new policy of management of stock, in order to enlarge the results of
all of the sectors that directly or indirectly are supported for it. The research on secondary
sources was used to make the work better, aiming a theoretical support on subject. Based on
applied methodology, was observed some good and some limiting aspects of the restaurant
and by the unification between the experience and the theory, suggestions were made in order
to obtain positive results to the company related to the quality on the service, and the costs
reduction as well.
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LISTA DE QUADROS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE FOTOS
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SUMÁRIO
RESUMO .................................................................................................................. v
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................
1.1. Contextualização ...............................................................................................
1.2. Justificativa ........................................................................................................
1.3. Objetivos ............................................................................................................
1.3.1. Objetivo geral ...................................................................................................
1.3.2. Objetivos específicos .......................................................................................
1.4. Fundamentação Teórica ...................................................................................
REFERÊNCIAS ...................................................................................................
PARTE II – RELATÓRIO DE ESTAGIO
2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................
3. OBJETIVOS .........................................................................................................
3.1 Objetivo geral .....................................................................................................
3.2. Objetivos específicos .........................................................................................
8. REFERÊNCIAS ...................................................................................................
APÊNDICE .........................................................................................................
APÊNDICE A – Lista dos Fornecedores Atuais ...................................................
ANEXOS ...................................................................................................................
ANEXO A – Declaração de Estágio expedida pela organização .........................
ANEXO B – Programa de Estágio ..........................................................................
ANEXO C – Ficha de Avaliação de desempenho do Estagiário pela
organização ...............................................................................................................
ANEXO D – Nota Fiscal – Fatura – Dequêch Distribuidora ...............................
ANEXO E – Nota Fiscal – Vonpar .........................................................................
ANEXO F – Flyer Mandala – frente & Verso .......................................................
ANEXO G – Cardápio .............................................................................................
ANEXO H – Cardápio em Inglês ............................................................................
ANEXO I – Contrato Social – Restaurante Mandala ...........................................
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1. APRESENTAÇÃO
1.1. Contextualização
No contexto atual de mercado onde a concorrência está cada vez mais acirrada, a
gestão de restaurantes com qualidade é uma questão de adequação e sobrevivência. Os
trabalhos internos realizados com eficiência na empresa tornaram-se um grande diferencial no
mercado, pois além de beneficiar o cliente e funcionários, resultará no aumento da
produtividade e organização da empresa.
De acordo com CASTELLI (2001, p. 29):
A competitividade esta fundamentada na produtividade que, por sua vez,
resulta na relação qualidade/custos, ou seja, para garantir a sobrevivência da
empresa, é preciso apostar na qualidade; qualidade cada vez melhor, com
custos cada vez menores para obter-se uma excelente produtividade, condição
necessária para a competitividade e sobrevivência de qualquer empresa.
Para se atingir a qualidade ideal, é necessário que o restaurante possua uma
administração eficiente visto que as atividades administrativas são primordiais sob uma
estrutura organizacional comercial. São as atividades que assumem maior complexidade, pois
se fazem presentes em praticamente todos os momentos, desde a alimentação até os produtos
de limpeza, higiene e utensílios.
Na administração de materiais, a contextualização de sua importância não é diferente,
pois é ela a responsável por administrar, se não o todo, uma grande parte dos materiais e
serviços que dela dependem.
Suas atribuições são inúmeras, podemos dizer que suas tarefas iniciam-se no
recebimento de mercadorias de fornecedores, e vão passando pelo controle do recebimento,
na metodologia utilizada para armazenar e distribuir produtos, no controle de estoque,
observando sempre seu ponto de pedido, nas compras e concluído no recebimento dos
produtos e materiais pelo cliente através de serviços prestados.
Com objetivos de minimizar custos e otimizar diversas formas de recursos disponíveis
na empresa, a administração de materiais ganhou destaque com a nova característica criada
em função da estabilidade no mercado econômico brasileiro, principalmente pelo controle da
inflação, que antigamente, aliado a desvalorização do capital, diminuía o poder de compra da
população.
13
No decorrer dos anos ela sofreu uma série de mudanças e adequações e atualmente e
hoje é uma atividade essencial dentro de uma organização onde objetiva o planejamento, a
execução e o controle, visando os métodos mais eficientes e econômicos, na entrada e saída
de material, iniciando pelas especificações dos produtos a adquirir, concluindo com a entrega
do material ao cliente ou setor determinado.
Hoje, o estoque de produtos em grande quantidade é considerado um mau
investimento de capital já que, com produtos parados o custo para sua manutenção é maior.
Os gerenciadores de estoque trabalham com a estratégia de manter os níveis do estoque
tendendo a zero, ou seja, eles possuem apenas produtos para atender em um tempo específico
as necessidades do estabelecimento, maximizando assim investimentos de capital em outros
áreas e setores do empreendimento.
Enfim, a Administração de Materiais bem definida, projetada e executada dará
condições fundamentais para que o Restaurante Mandala obtenha a competitividade
minimizando custos e maximizando a produtividade gerando um equilíbrio econômico e
financeiro. É ela a responsável por adequar o planejamento, o abastecimento e o
aproveitamento dos produtos necessários para o funcionamento do seu dia a dia.
14
1.2. Justificativa
deve haver um equilíbrio entre a oferta e demanda onde seja necessário um planejamento
aliado a uma programação e um controle de estoque padronizado. O conhecimento teórico e
prático é essencial para execução das atividades pertinentes ao setor como também para o
gerenciamento e integração de todos os outros setores do empreendimento.
O planejamento de estoque é importantíssimo para o estabelecimento. Definir uma
política para sua gestão gera metas, normas e procedimentos a serem seguidos.
Vianna (2000) afirma que a política de estoques pode ser entendida como o conjunto
de ações que estabelecem, de forma global e específica, princípios, diretrizes e normas
relacionadas ao gerenciamento. Aliado a isso, Dias (1995, p. 22) define que o bom
funcionamento da empresa se dá pelo gerenciamento do estoque.
Por fim, para que as atividades sejam aprimoradas a fim de que os objetivos de
desenvolvimento como: lucratividade, tempo e principalmente da qualidade nos serviços
oferecidos sejam atingidos, a gestão de estoque deve ser praticada e reorganizada,
maximizando os inúmeros benefícios já citados.
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1.3. Objetivos
1.4.1. Turismo
Turismo, no passado, era apresentado por muitos especialistas como as viagens para
regiões distantes de mais de 50 milhas dos locais de residência dos turistas, ou ainda, que
exigissem a permanência de 24 horas no lugar visitado, além do mais, importava que os
turistas não viessem exercer, nesta localidade, uma ocupação remunerada.
Outras definições ainda persistem com mais lógica. Por exemplo, para McIntosh e
Gupta (1990 apud LAGE e MILONE, 2000, p.26) “o turismo , de forma ampla, á assumido
como a ciência, a arte e a atividade de atrair, transportar e alojar visitantes, a fim de satisfazer
suas necessidades e desejos”. Segundo Mathieson e Wall (1990 apud LAGE e MILONE,
2000, p. 26) “[...] é o movimento temporário de pessoas para locais de destinos distintos de
seus lugares de trabalho e de morada; incluindo também as atividades exercidas durante a
permanência desses viajantes nos locais de destino e as facilidades para promover suas
necessidades”.
O turismo é sem dúvida uma atividade socioeconômica, pois gera a produção de bens
e serviços para o homem visando à satisfação de diversas necessidades básicas e secundárias.
A Organização Mundial do Turismo (OMT) conceitua o turismo como qualquer deslocamento
voluntário e temporário do homem para fora de sua residência habitual por uma razão
diferente que a de exercer uma atividade remunerada.
De acordo com a história da ativiade turística encontrada no site da OMT, a
organização do turismo começou em meados do século XIX, como conseqüência do
desenvolvimento tecnológico iniciado pela Revolução Industrial e da formação de parcelas da
burguesia comercial e industrial com tempo, dinheiro e disponibilidade para viajar. No século
XIX, o turismo era caracterizado como residencial, ou seja, as pessoas ficavam um período ou
uma estação do ano em uma segunda residência. A viagem era motivada por questões de
saúde, clima ou descanso das atividades rotineiras do ano e durava de poucas semanas a dois
ou três meses.
Os grandes movimentos turísticos do século XIX surgiram na medida em que o
capitalismo se desenvolveu até atingir o nível industrial, especialmente nos países da Europa
Ocidental e na América do Norte. Várias conseqüências dessa fase do capitalismo ajudaram a
fortalecer o turismo, entre elas, as pesquisas tecnológicas, que possibilitaram a construção de
motores a vapor para equipar navios, locomotivas e máquinas de produção industrial, e os
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Ao final do século XX, nas três últimas décadas, principalmente, a ilha experimentou
singular afluência de novos moradores, iniciada com a transferência da sede da Eletrosul do
Rio de Janeiro para o centro da ilha, com sede fixada no bairro Pantanal. Contruíram-se duas
novas pontes ligando a ilha ao continente: a ponte Colombo Salles e a ponte Pedro Ivo
Campos. Os bairros mais afastados da ilha também foram objeto de intensa urbanização.
Surgiram novos bairros, tal como Jurerê Internacional, de alto nível socioeconômico,
enquanto em alguns pontos começou uma ocupação desordenada, sem o devido zelo com
respeito a obras de urbanização
Foi a partir dessas transformações que o turismo passou a se desenvolver. Muitos que
deslocavam-se de grandes centros urbanos à trabalho, passaram a escolher a cidade para
também desfrutar dos momentos de lazer em família.
Considerada por muitos habitantes e turistas que a visitam como detentora de uma
beleza singular, dotada de fortes traços da cultura açoriana, observados nas edificações,
artesanato, no folclore, culinária e nas tradições religiosas, Florianópolis tem no turismo uma
de suas principais fontes de renda.
Dentre os atrativos turísticos da capital salientam-se, presentemente, as localidades
onde se instalaram as primeiras comunidades de imigrantes açorianos, como Ribeirão da Ilha,
Lagoa da Conceição, Santo Antônio de Lisboa e o próprio centro histórico da cidade e as
praias acompanhadas de suas belezas naturais, considerado os principais Cartões Postais.
Considerava-se que Florianópolis tinha 42 praias, sendo este durante décadas um dos
slogans do município. Por encomenda do IPUF (Instituto de Planejamento Urbano de
Florianópolis), realizou-se, pela primeira vez, um levantamento completo sobre as praias da
capital catarinense. Foram mapeadas mais de 100 praias. Como o objetivo do trabalho era
toponímico, para cumprir lei municipal que determina a sinalização de todas as praias,
ficaram de fora mais de uma dezena que, de tão desconhecidas, nem possuíam denominação.
As 100 praias catalogadas são reconhecidas como tais pela população local, tendo, em alguns
casos, mais de um nome.
O Turismo em Florianópolis ainda acontece de forma sazonal, onde durante a
temporada de verão, o número de turistas acaba por triplicar o número da população da
cidade. Alternativas já estão sendo desenvolvidas e com a construção do Centro Sul pela
parceria da Prefeitura e da iniciativa privada em 1998, a crescente entrada de Redes Hoteleiras
Internacionais bem como a captação de eventos pelo Convention Bureau de Florianópolis e a
realização de outros tendem a minimizar gradativamente essa característica. Entre os
principais eventos destacam-se: a Festa Nacional da Ostra (FENAOSTRA), o Ironman
23
1.6. Restaurante
para que posteriormente resultados sejam de forma precisa, avaliados; havendo necessidade,
reavaliados.
Durante o gerenciamento, objetivos, metas devem ser traçados através de um plano de
ação. Neste plano, todas as ações que são realizadas no dia a dia e as que poderão ser
realizadas a fim de atingir o objetivo devem ser listadas.
As falhas durante esses processos devem ser detectadas por um bom administrador em
tempo hábil para correção a fim de não prejudicar o alcance das metas e objetivos.
O formador desse processo deve ser um empreendedor, ou seja, deve possuir
características como: visão atual e futura, energia, comprometimento, liderança, obstinação,
capacidade de decisão/concentração, criatividade, independência, entusiasmo além de saber
assumir riscos, identificar oportunidades, ter conhecimento técnico e ser organizado.
O papel da Gerência de um restaurante é basicamente encontrar a posição de
equilíbrio nas diversas tarefas a serem executadas, para que elas se sucedam de
forma harmônica, correta e de maneira a gerar satisfação pela qualidade. O gerente
deve saber que depende das pessoas para conseguir resultados, pois é da cooperação
destas que os processos serão desenvolvidos, de conformidade com os fluxos
programados, haja cooperação nas correções e os objetivos sejam cumpridos.
(LOBÔ, 1999, p. 35).
De acordo com Octávio Horta (apud BARRETO, 2000), os três grandes pilares do
serviço de alimentação é o ambiente, não só em relação aos aspectos decorativos, mas o
ambiente gerado por todo o conjunto humano e físico; o serviço, deve ser adequado ao
conceito do restaurante e sua proposta de atendimento ao nicho específico de mercado;
cardápio, que precisa estar em perfeita sincronia com os anseios e expectativas do público-
alvo.
Por fim, para gerenciar um restaurante é preciso muita agilidade e integração por parte
de todos os colaboradores, fazendo com que as atividades sejam desenvolvidas e os objetivos
alcançados.
• Rouparias de andar
O almoxarifado é o setor responsável pelo recebimento, conferência, estocagem,
conservação, distribuição e controle de mercadorias. Para que haja o sucesso neste controle, o
estabelecimento deve definir o tipo de produto que será utilizado e disponibilizado para seus
clientes além de estabelecer os padrões de serviços nos respectivos setores do restaurante.
O responsável pelas atividades referentes ao almoxarifado é denominado almoxarife.
Ele é responsável por assinar as Notas Fiscais, verificar a quantidade e qualidade do produto
recebido, estocar as mercadorias de forma adequada, sempre observando as exigências de
conservação, atualizar o estoque, controlar e solicitar os produtos em tempo adequado,
registrar e classificar as Notas Ficais, verificar se os cálculos da Nota Fiscal estão corretos,
entre outros.
O almoxarife deve ter características pessoais para desempenhar suas atribuições na
organização de modo eficaz, pois é uma das pessoas fundamentais para que haja um bom
andamento na operacionalização do hotel. É necessário ter conhecimentos das técnicas de
administração de empresas, ter uma boa comunicação com fornecedores e funcionários, ser
paciente, detalhista e principalmente organizado. O conhecimento em informática na maioria
das vezes é essencial, mas varia de acordo com a política da empresa.
De acordo com Bertaglia (2003), estoque é o acúmulo de materiais ou produtos
destinados à produção, manutenção ou venda. Para empresas prestadoras de serviços, como
restaurantes, por exemplo, estoque é indispensável e assunto que merece muita atenção ao
fato de ser formado por produtos perecíveis e com validade curta.
A empresa deve estar atenta a estas adequações, visto que o almoxarife e o setor de
compras são considerados os pilares mais importantes de uma organização. O principal
objetivo do setor de compras é adquirir um material de qualidade, e se possível a baixo custo.
O Posicionamento atual da função aquisição é bem diferente do modo, tinha
papel essencialmente burocrático. Depois, já na década de 1970, devido
principalmente à crise do petróleo, a oferta de várias matérias-primas
começou a diminuir enquanto seus preços aumentavam vertiginosamente.
Nesse cenário, saber o que, quanto, quando e como comprar começa a
assumir condição de sobrevivência, e, assim, o departamento de compras
ganha mais visibilidade dentro da organização. (MARTINS, 2000, p. 64)
Para isso, o conhecimento dos produtos e uma boa inter-relação com os fornecedores,
que devem ser sempre considerados colaboradores, é primordial para manter a qualidade na
prestação de serviços.
27
• aluguel;
• equipamentos de movimentação;
• deteriorização;
• seguros;
• salários;
• conservação;
Para que os custos não sejam maximizados por um determinado produto, a empresa
deverá adequar seu estoque definindo através de uma análise eficaz o estoque mínimo e o
máximo.
O estoque mínimo ou também chamado de estoque de segurança, por
definição, é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina
cobrir eventuais retardamentos no ressuprimento, objetivando a garantia do
funcionamento interrupto e eficiente do processo produtivo, sem riscos de
faltas. (DIAS, 1995, p. 63)
O estoque máximo é o local onde os produtos podem ser armazenados de acordo com
o tamanho destinado ao almoxarifado, o valor do custo de estoque e outros custos que
influenciem, além do consumo do produto e outras variáveis.
O controle eficaz de um estoque é determinante para um bom andamento de uma
empresa, e para que isto ocorra é devidamente importante que os materiais sejam registrados
em suas entradas saídas. Com estes registros é possível analisar como está o andamento do
estoque, se há ou não necessidade de reposição, por exemplo.
Mas só o controle não basta para que não ocorra problema na estocagem. É
indispensável que eles estejam em lugares adequados evitando desperdícios e prevenindo
infecções e intoxicações alimentares. Além disso, deve-se respeitar as instruções contidas nas
embalagens e caixas de alimentos e produtos em geral; controlar a luz, a temperatura e a
umidade; respeitar prazos de validade; separar alimentos e/ou materiais que possuem um odor
forte para que não prejudiquem os outros; separar os materiais de limpeza e higiene dos
alimentos; respeitar devidamente os espaços corretos entre prateleiras, chão e parede; estar em
dia com o controle de roedores, insetos e pragas que possam acarretar prejuízos.
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2.1.Situação Atual
2.2.Situação Potencial
3.PROPOSTA DE AÇÃO
3.2 – Operacionalização
3.2.1 – Ações/Etapas
* Classificar os produtos para utilizar o método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair);
A divisão dos produtos de acordo com a finalidade é o primeiro passo para que haja a
classificação. Cada produto deverá ser identificado, codificado e catalogado para que a
empresa tenha total conhecimento das particularidades e características de seus produtos.
Essas três ações: identificação, codificação e catalogação têm como objetivo tornar as
ações determinantes do setor simples e práticas já que cada produto terá sua descrição,
característica e particularidade bem como um código específico. A listagem de todos
(catálogo) auxiliará o responsável na utilização do método PEPS, pois cada produto terá um
local padrão de armazenamento que permitirá a manipulação sem que haja mistura ou
confusão entre as mercadorias, efetivando a utilização do sistema PEPS, primeiro que entra é
o primeiro que sai.
Esta ação deverá ser efetuada após a reestruturação física do estabelecimento pois
atualmente a disposição e o tamanho limitado dos locais de armazenamento não estão
apropriados para essa classificação.
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3.2.2.Cronograma
2006 2007
ATIVIDADES Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Elaboração do projeto X X X X X X
Entrega do projeto X
Apresentação do projeto X
Análise da sugestão da X
acadêmica
Escolha e Capacitação do X X
Colaborador
Criar Cadastro de X
Fornecedores
Mudança do layout X X X
3.3.Orçamento
ORÇAMENTO
(Mensal)
ORÇAMENTO
Ação: CADASTRO DOS FORNECEDORES
Itens Quantidade Preço unitário Sub total
ORÇAMENTO
IMPLANTAÇÃO DE FICHAS
Itens Quantidade Preço unitário Sub total
ORÇAMENTO
MUDANÇA DO LAYOUT
Itens Quantidade Preço unitário Sub total
Arquiteto (Projeto) 1 R$ 4.000,00 R$ 4.000,00
Pedreiro 1 R$ 3.000,00 R$ 3.000,00
Material de Construção 1 R$ 5.800,00 R$ 5.800,00
Material de Acabamento 1 R$ 2.300,00 R$ 2.300,00
TOTAL R$ 15.100,00
ORÇAMENTO
CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS
Itens Quantidade Preço unitário Sub total
Computador 1 Já adquiriu Já adquiriu
Impressora 1 Já adquiriu Já adquiriu
TOTAL R$ 00,00
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INVESTIMENTO NECESSÁRIO
Ações Sub total
Capacitação do Colaborador R$ 25.575,00
Cadastro dos Fornecedores R$ 1.746,00
Implantação de Fichas R$ 50,00
Mudanças do Layout R$ 15.100,00
Classificação dos produtos R$ 00,00
TOTAL R$ 42.471,00
3.4.Viabilidade
que o custo X benefício torna viável a execução das atividades. O dinheiro utilizado será
retirado do Fundo de Investimento do Restaurante Mandala. O Fundo é composto a partir do
fechamento anual de Abril à Abril, mais precisamente no fim da Páscoa quando os sócios
dividem os lucros e 10% do total é revertido ao fundo.
REFERÊNCIAS
BENI, Mário. Análise Estrutural do Turismo. 9ª ed.. São Paulo: SENAC, 2001.
CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia logística integrada – Supply chain. São
Paulo: Atlas, 1999.
DAVIES, C. A. Alimentos e Bebidas. Coleção Hotelaria. 2. ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2001
LAGE, Beatriz Helena Gelas; MILONE, Paulo César. Turismo na economia. São Paulo
Aleph, 2004. (Coleção ABC do turismo)