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FACULDADE MAUÁ

BACHAREL EM ENFERMAGEM
PORTFÓLIO - ESTÁGIO 2° SEMESTRE DE 2023

HIGOR GONÇALVES ROCHA

Águas Lindas de Goiás


2023
HIGOR GONÇALVES ROCHA

HOSPITAL MUNICIPAL BOM JESUS

Portfólio apresentado à Faculdade Mauá de Águas


Lindas de Goiás com caráter avaliativo do curso
de Bacharel em Enfermagem pelo Programa de
estágio.

Área de Concentração:
HMBJ

Preceptor:
Prof. Marcos Fernandes Rodrigues

Orientador:
Luana guimarães

ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS


2/2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 05
2. REGISTRO DAS AULAS / SEMANA DA AMBIENTAÇÃO..................................................................... 07
3. RECONHECIMENTO DO HMBJ..................................................................................................................09
4. PAPEL DO ENFERMEIRO NO HOSPITAL............................................................................................... 15
5. SALA AMARELA.............................................................................................................................................20
6. SALA VERMELHA.........................................................................................................................................24
7. VISITA BEIRA LEITO................................................................................................................................... 27
8. INTERNAÇÃO.................................................................................................................................................31
9. EVOLUÇÃO..................................................................................................................................................... 33
10. MEDICAÇÕES.............................................................................................................................................. 34
11. CURATIVOS...................................................................................................................................................36
12. CONSULTAS DE ROTINA..........................................................................................................................40
13. PRÁTICA DE PASSAGEM DE SONDA......................................................................................................42
13.1 Conceito..........................................................................................................................................................42
13.2 Sonda vesical de alívio...................................................................................................................................42
13.3 Sonda vesical de demora...............................................................................................................................42
13.4 Sonda nasogástrica........................................................................................................................................ 43
13.5 Sonda nasoenteral..........................................................................................................................................44
13.6 Sonda retal..................................................................................................................................................... 44
13.7 Sonda de aspiração traqueal........................................................................................................................ 45
14. GASOMETRIA............................................................................................................................................... 46
14.1 Quais os principais parâmetros observados na gasometria?.................................................................... 46
14.2. Parâmetros do pH plasmático..................................................................................................................... 48
14.3 Distúrbios acidobásicos identificáveis na gasometria arterial.................................................................. 50
14.4 Acidose metabólica........................................................................................................................................ 51
14.5 Alcalose metabólica....................................................................................................................................... 52
14.6 Acidose respiratória...................................................................................................................................... 53
14.7 Alcalose respiratória..................................................................................................................................... 54
14.8 Distúrbios acidobásicos mistos..................................................................................................................... 55
14.9 Classificações da acidose metabólica........................................................................................................... 56
14.10 Cálculo delta/delta.......................................................................................................................................57
14.11 Considerações técnicas da coleta na gasometria arterial.........................................................................58
14.12 Técnica da punção na artéria radial para gasometria arterial............................................................... 59
15. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................................................62
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................................... 63
1. INTRODUÇÃO
O estágio no hospital é uma experiência crucial para estudantes de
enfermagem, oferecendo a oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos
adquiridos em um ambiente prático e dinâmico. Participar ativamente da equipe
de enfermagem em um hospital proporciona inúmeras oportunidades de
aprendizado e crescimento profissional. Este relatório pretende oferecer uma
visão abrangente da experiência de estágio no hospital, destacando as
atividades, desafios e lições aprendidas durante o período de imersão na rotina
hospitalar.
Ao longo deste trabalho, serão discutidos os principais aspectos da
atuação da equipe de enfermagem no ambiente hospitalar, refletindo sobre a
importância do estágio como ferramenta para a formação profissional. Além
disso, serão abordados os diferentes setores e unidades visitadas durante o
estágio, fornecendo um panorama abrangente das práticas e procedimentos
observados.
A importância do estágio no hospital para estudantes de enfermagem não
pode ser subestimada. A oportunidade de vivenciar o cotidiano de um hospital
traz consigo inúmeros benefícios, incluindo o desenvolvimento de habilidades
práticas, a compreensão da dinâmica de trabalho em equipe e a aplicação dos
princípios éticos e técnicos da enfermagem. O estágio é um momento crucial
para a consolidação do aprendizado teórico e para a integração do estudante no
contexto profissional.
Durante o período de estágio, foi possível vivenciar de perto a atuação da
equipe de enfermagem em diferentes contextos e situações, o que proporcionou
uma compreensão mais ampla e completa do papel do enfermeiro no ambiente
hospitalar. Os desafios enfrentados, as conquistas alcançadas e as lições
aprendidas ao longo do estágio serão abordados em detalhes ao longo deste
relatório, destacando os aspectos mais relevantes desta enriquecedora
experiência.
A estrutura deste relatório irá seguir uma sequência lógica, descrevendo
inicialmente o contexto do estágio, as unidades e setores visitados, as atividades
desenvolvidas e, por fim, as reflexões finais sobre a importância e o impacto do
estágio no desenvolvimento profissional do estudante de enfermagem. Com
isso, pretende-se fornecer uma visão abrangente e elucidativa da experiência de
estágio no hospital, contribuindo para a compreensão das complexidades e
desafios da prática da enfermagem em um ambiente hospitalar dinâmico e
exigente.
Este relatório reflete a dedicação, comprometimento e aprendizado
adquirido ao longo do estágio no hospital, e serve como um testemunho do valor
inestimável dessa experiência na formação e no aprimoramento profissional de
futuros enfermeiros. Ao compartilhar as experiências e reflexões obtidas durante
o estágio, espera-se contribuir para a valorização e compreensão do papel
fundamental desempenhado pela equipe de enfermagem no contexto hospitalar,
bem como para estimular a busca contínua pelo aprimoramento e excelência na
prática profissional.
2. REGISTRO DAS AULAS / SEMANA DA AMBIENTAÇÃO

Área Saúde Coletiva

Projeto Central Preparatório para o estágio probatório

Projeto Portfólio e prática de procedimentos de enfermagem


Complementar

Marcos Fernandes Rodrigues


Responsável

Local/IES Faculdade Mauá de Goiás

INTRODUÇÃO

(Justificativa/Histórico/Cenário)

Durante a semana de ambientação na faculdade de enfermagem, os


calouros tiveram a oportunidade de se familiarizar com o ambiente acadêmico,
conhecer os professores, entender a estrutura curricular do curso e participar
de atividades introdutórias que visam prepará-los para os desafios que
enfrentarão ao longo de sua formação.
As atividades da semana de ambientação incluíram palestras
informativas sobre a profissão de enfermagem, workshops práticos para
demonstrar habilidades básicas de enfermagem, sessões de integração entre
os novos alunos e veteranos para promover a construção de redes de apoio e
também visitas guiadas pelas instalações da faculdade, apresentando
laboratórios, bibliotecas e outros recursos disponíveis para os estudantes.
Além disso, foram oferecidas orientações sobre políticas
acadêmicas, serviços de apoio estudantil, oportunidades de estágio e
perspectivas de carreira na área de enfermagem. A semana de ambientação
também foi uma oportunidade para que os novos alunos pudessem esclarecer
suas dúvidas e conhecer melhor a equipe administrativa responsável pelo
acompanhamento acadêmico e apoio ao estudante.
Com o intuito de estimular a integração e o espírito de comunidade,
foram organizadas atividades sociais, como almoços e atividades esportivas,
para permitir que os alunos se conhecessem melhor fora do ambiente
acadêmico. Essas atividades visavam criar um ambiente de acolhimento e
pertencimento, fundamentais para o sucesso acadêmico e pessoal dos
estudantes.
No geral, a semana de ambientação na faculdade de enfermagem foi
projetada para garantir que os novos alunos se sintam bem-vindos,
informados e preparados para iniciar sua jornada acadêmica com confiança e
entusiasmo. Espera-se que essa introdução positiva ao curso de enfermagem
estimule o engajamento dos estudantes e contribua para o desenvolvimento
de profissionais capacitados e comprometidos com a prática da enfermagem
de excelência.
3. RECONHECIMENTO DO HMBJ

Área Saúde Coletiva

Projeto Central Preparatório para o estágio probatório

Projeto Portfólio e prática de procedimentos de enfermagem


Complementar

Responsável Marcos Fernandes Rodrigues

Local/IES Hospital Municipal Bom Jesus

INTRODUÇÃO

(Justificativa/Histórico/Cenário)

Ao adentrar o hospital pela primeira vez, o enfermeiro é envolvido


por uma atmosfera de atividade constante e urgência silenciosa. Os
corredores são movimentados, com profissionais vestidos de branco indo e
vindo, enquanto o som distante de máquinas e vozes preenche o ambiente.
A vastidão do lugar impressiona, e ele percebe a magnitude do trabalho a ser
realizado ali.
Ao ser apresentado a sua equipe e supervisor, o enfermeiro sente a
pressão e a expectativa que pairam no ar. Ele absorve a importância da
comunicação clara, do trabalho em equipe e da necessidade de manter a
calma em situações de emergência. À medida que é guiado pelos corredores
e alas, ele observa a diversidade de pacientes, desde aqueles que aguardam
por procedimentos simples até aqueles que lutam pela vida em unidades de
terapia intensiva.
Durante a visita aos diversos setores do hospital, o enfermeiro é
impactado pela intensidade das situações clínicas que presencia. Ele
testemunha a dedicação dos enfermeiros em fornecer cuidados compassivos
e eficazes, e sente a responsabilidade que recai sobre seus próprios ombros
ao se imaginar desempenhando um papel vital na recuperação e no conforto
dos pacientes.
À medida que o dia avança, o enfermeiro percebe a importância da
atualização constante, do aprendizado contínuo e da adaptabilidade diante
das demandas do ambiente hospitalar. Ele compreende que a função do
enfermeiro vai além do aspecto técnico, envolvendo empatia, compaixão e
atenção aos detalhes.
Ao final do dia, o enfermeiro sente-se exausto, mas também
motivado. Ele vê o hospital como um local desafiador, porém repleto de
oportunidades para fazer a diferença na vida das pessoas. Sua primeira
experiência no hospital o deixa com um profundo respeito pela profissão de
enfermagem e um firme compromisso em se tornar um profissional dedicado
e capacitado para responder às necessidades dos pacientes e da equipe.

Fotos - RECONHECIMENTO DO HMBJ


OBJETIVOS

Ao entrar em um hospital pela primeira vez como enfermeiro, os


objetivos incluem:
Conhecer o ambiente de trabalho: Entender a estrutura física do
hospital, os diferentes setores, as rotinas e os protocolos de segurança e
emergência.

Conhecer a equipe: Estabelecer relações com outros enfermeiros,


médicos, técnicos em enfermagem e demais profissionais de saúde,
compreendendo a importância do trabalho em equipe e da comunicação
eficaz.

Entender as políticas e procedimentos hospitalares: Familiarizar-se


com as diretrizes e normas do hospital, incluindo práticas de higiene,
manuseio de equipamentos, administração de medicamentos e registros de
pacientes.

Compreender a cultura organizacional: Captar a missão, visão e


valores da instituição, bem como a importância do cuidado centrado no
paciente e da prática baseada em evidências.

Observar e aprender: Absorver o funcionamento das diversas


unidades e serviços do hospital, participando de rodízios e observando a
dinâmica do atendimento desde o pronto-socorro até as unidades
especializadas.

Desenvolver habilidades clínicas: Identificar oportunidades para


aprimorar habilidades de enfermagem, como administração de
medicamentos, realização de curativos, manejo de dispositivos médicos,
entre outros.

Compreender a filosofia de cuidados: Internalizar a importância do


cuidado holístico, respeitando a individualidade e dignidade de cada
paciente, e compreendendo a função ativa do enfermeiro na promoção do
bem-estar do paciente.

Estabelecer metas e expectativas: Definir metas profissionais e


pessoais para a sua atuação no hospital, alinhando-se às práticas de
excelência e comprometimento com a qualidade do cuidado.

Cultivar empatia e compaixão: Reconhecer a importância de manter


uma postura empática e compassiva diante das necessidades, medos e
sofrimentos dos pacientes, alinhando-se ao juramento hipocrático e ao
código de ética da enfermagem.

Comprometer-se com o aprendizado contínuo: Reconhecer a


necessidade de aprimoramento constante, seja por meio de educação
continuada, especializações ou participação em eventos e treinamentos,
visando à excelência na prática profissional.

Ao entrar em um hospital pela primeira vez, esses objetivos


possibilitam ao enfermeiro estabelecer as bases para uma carreira sólida e
focada no cuidado, na segurança e no bem-estar dos pacientes, enquanto se
integra à cultura e dinâmica da instituição de saúde.

AVALIAÇÃO

(Expectativas/Resultados/Interpretação)

A avaliação de um enfermeiro ao entrar no hospital pela primeira vez


é um processo importante para garantir a integração bem-sucedida e a
proficiência na prestação de cuidados. Alguns aspectos a serem considerados
na avaliação do enfermeiro incluem:

Atitude e profissionalismo: Observar a postura do enfermeiro em


relação aos pacientes, colegas de equipe e demais profissionais de saúde,
bem como a sua capacidade de lidar com situações desafiadoras e manter a
ética profissional.

Conhecimento e habilidades técnicas: Avaliar a competência do


enfermeiro em relação aos procedimentos básicos de enfermagem,
administração de medicamentos, habilidades de comunicação, manuseio de
equipamentos e compreensão dos protocolos hospitalares.

Adaptação ao ambiente de trabalho: Verificar como o enfermeiro se


adapta à estrutura física do hospital, à rotina de trabalho, às políticas e aos
procedimentos da instituição, e como ele utiliza recursos disponíveis para o
cuidado do paciente.
Comunicação e trabalho em equipe: Avaliar a capacidade do
enfermeiro em se comunicar efetivamente com a equipe interdisciplinar,
compartilhar informações de forma clara e precisa, e colaborar em um
ambiente de equipe multidisciplinar.

Empatia e cuidado centrado no paciente: Observar a capacidade do


enfermeiro em demonstrar empatia, compaixão e respeito pelos pacientes,
compreendendo suas necessidades e se envolvendo ativamente no cuidado
centrado no paciente.

Aprendizado e desenvolvimento profissional: Identificar o interesse e


a receptividade do enfermeiro em participar de oportunidades de aprendizado,
procurar feedback construtivo e buscar continuar se desenvolvendo
profissionalmente.

Cumprimento de normas e regulamentos: Verificar se o enfermeiro


está ciente e comprometido em cumprir as normas de segurança, higiene,
documentação e regulamentações específicas da área de saúde.

Essa avaliação inicial permite ao hospital identificar as necessidades


de suporte e desenvolvimento do enfermeiro, bem como fornecer feedback
construtivo para ajudá-lo a se integrar plenamente à equipe e alcançar os
padrões de excelência esperados na prestação de cuidados de saúde.
4. PAPEL DO ENFERMEIRO NO HOSPITAL

Desenvolvimento - Papel Do Enfermeiro No Hospital

O papel do enfermeiro no hospital é crucial para garantir a prestação


de cuidados de saúde de alta qualidade e promover o bem-estar dos
pacientes. O desenvolvimento desse papel envolve diversas áreas-chave que
contribuem para a eficácia e aprimoramento do cuidado.

Assistência direta ao paciente: O enfermeiro desempenha um papel


central na prestação de cuidados diretos aos pacientes, incluindo a avaliação
do estado de saúde, administração de medicamentos, curativos, cuidados de
higiene, monitoramento de sinais vitais e apoio emocional.

Coordenação de cuidados: O enfermeiro atua como um elo entre os


pacientes, suas famílias e a equipe multidisciplinar, garantindo a comunicação
eficaz, a coordenação dos cuidados e o cumprimento dos planos de
tratamento.

Educação e promoção da saúde: Além de fornecer cuidados diretos, os


enfermeiros também desempenham um papel crucial na educação dos
pacientes sobre suas condições de saúde, medicação, autocuidado e
prevenção de doenças.

Advocacia e defesa do paciente: Os enfermeiros atuam como


defensores dos direitos dos pacientes, garantindo que recebam cuidados de
qualidade, sejam ouvidos e tenham suas necessidades atendidas de maneira
compassiva e sensível.

Gestão de recursos e tomada de decisão: Os enfermeiros


frequentemente estão envolvidos na gestão eficiente de recursos, tomada de
decisões clínicas e coordenação de atividades para garantir a segurança e o
bem-estar dos pacientes.

Desenvolvimento e implementação de protocolos: Os enfermeiros


podem colaborar no desenvolvimento e implementação de protocolos de
enfermagem, visando a padronização de práticas e a melhoria contínua da
qualidade dos cuidados prestados.
Liderança e mentoreamento: Muitos enfermeiros ocupam cargos de
liderança, onde podem influenciar positivamente a prática de enfermagem,
oferecer mentoreamento a colegas mais novos e contribuir para o
desenvolvimento da equipe.

O desenvolvimento contínuo do papel do enfermeiro no hospital


envolve a busca ativa por oportunidades de aprendizado, aprimoramento das
habilidades clínicas, a compreensão de novas tecnologias e procedimentos,
bem como o engajamento em atividades de desenvolvimento profissional.

Além disso, a participação em programas de treinamento, obtenção de


certificações e especializações, e o envolvimento em projetos de melhoria de
qualidade são aspectos fundamentais para fortalecer e aprimorar o papel dos
enfermeiros no hospital. Ao investir no desenvolvimento dos enfermeiros, as
instituições de saúde podem garantir a entrega contínua de cuidados de
excelência e a satisfação dos pacientes.

Avaliação - Papel Do Enfermeiro No Hospital

(Expectativas/Resultados/Interpretação)

Ao avaliar o papel do enfermeiro no hospital, é crucial considerar


diversos aspectos que abrangem desde a prestação de cuidados diretos ao
paciente até a contribuição para a eficácia operacional e a segurança do
ambiente hospitalar. A avaliação do papel do enfermeiro geralmente se
concentra em múltiplos domínios, incluindo:
Competência Clínica: A capacidade do enfermeiro de realizar
avaliações precisas, aplicar intervenções clínicas adequadas, administrar
medicações com segurança e habilmente realizar procedimentos técnicos.
Comunicação e Colaboração: A eficácia do enfermeiro em se
comunicar com pacientes, familiares e membros da equipe de saúde, bem
como em colaborar de maneira produtiva em um ambiente multidisciplinar.
Liderança e Tomada de Decisão: A habilidade do enfermeiro em
assumir papéis de liderança em situações clínicas, coordenar cuidados, tomar
decisões baseadas em evidências e resolver problemas de forma eficaz.
Ética e Profissionalismo: O compromisso do enfermeiro com práticas
éticas, respeito pela dignidade do paciente, confidencialidade e manutenção
de padrões profissionais em todos os aspectos do seu trabalho.
Educação e Promoção da Saúde: A contribuição do enfermeiro para
a educação dos pacientes, fornecendo informações claras, apoiando a adesão
ao tratamento e promovendo a saúde e o autocuidado.
Segurança do Paciente: Ações do enfermeiro para identificar e
reduzir riscos, prevenir eventos adversos, manter a higiene e segurança do
ambiente e garantir a administração segura de medicamentos.
Desenvolvimento Profissional: O compromisso do enfermeiro com a
aprendizagem contínua, a participação em programas de desenvolvimento
profissional, a obtenção de certificações e o engajamento em práticas
baseadas em evidências.
A avaliação do papel do enfermeiro no hospital pode ser realizada
por meio de observação direta, revisão de registros clínicos, feedback dos
pacientes e colegas, avaliações formais de desempenho e autoavaliação.
Além disso, os enfermeiros muitas vezes participam de avaliações de
competência clínica e revisões regulares de desempenho para garantir que
estejam atendendo aos mais altos padrões profissionais e contribuindo para a
excelência no atendimento ao paciente.
Ao realizar avaliações periódicas do papel do enfermeiro, as
organizações de saúde podem identificar áreas de força e oportunidades de
melhoria, oferecer suporte para o desenvolvimento profissional contínuo e
assegurar que os enfermeiros estejam equipados para fornecer cuidados de
qualidade que atendam às necessidades dos pacientes e aos padrões de
segurança. A avaliação é fundamental para garantir que os enfermeiros
desempenham um papel eficaz e essencial no ambiente hospitalar.
Fotos - Papel Do Enfermeiro No Hospital
5. SALA AMARELA

Desenvolvimento - Sala amarela

A Sala Amarela é uma área do pronto-socorro hospitalar designada


para pacientes que necessitam de cuidados urgentes, mas que não
apresentam risco imediato de vida. Nessa área, os enfermeiros desempenham
um papel crucial no atendimento e na gestão desses pacientes.

Desenvolvimento da Sala Amarela:

A Sala Amarela é desenvolvida para fornecer cuidados rápidos e


eficazes a pacientes que chegam ao pronto-socorro com condições que
requerem atenção imediata, mas que não são consideradas emergências que
ameacem a vida. Os enfermeiros desempenham um papel central nesse
ambiente, realizando triagem, avaliações iniciais, administração de
medicamentos e intervenções conforme necessário.

Papel da Enfermagem na Sala Amarela:

Triagem: Os enfermeiros realizam a triagem inicial para determinar a


gravidade do estado do paciente e encaminhá-los para o atendimento
adequado.

Avaliação Inicial: Realizam avaliações rápidas e precisas para


identificar necessidades imediatas e iniciar o tratamento.

Monitoramento: Mantêm monitoramento constante dos sinais vitais e do


estado geral do paciente para identificar mudanças que possam requerer
atenção adicional.

Administração de Medicamentos: Os enfermeiros administram


medicamentos conforme prescrição médica e monitoram os efeitos e reações.

Suporte e Educação do Paciente: Fornecem suporte emocional e


educam os pacientes e suas famílias sobre a condição, tratamento e cuidados
de acompanhamento.

A enfermagem desempenha um papel vital na Sala Amarela ao garantir


que os pacientes recebam cuidados de qualidade de maneira oportuna,
reduzindo o tempo de espera e aprimorando a eficiência do atendimento no
pronto-socorro. A atuação ágil e eficaz dos enfermeiros nesta área pode
contribuir significativamente para a melhoria dos resultados clínicos e para a
satisfação dos pacientes.

Avaliação - Sala Amarela

(Expectativas/Resultados/Interpretação)

A Sala Amarela desempenha um papel crucial no atendimento


hospitalar, atuando como um ponto intermediário entre a estabilidade e a
emergência. A avaliação da atuação da enfermagem nessa área envolve
vários aspectos essenciais para garantir o cuidado eficaz e compassivo aos
pacientes.
Triagem e Avaliação Inicial: A enfermagem na Sala Amarela é
avaliada com base na capacidade de realizar triagens precisas e avaliações
iniciais para determinar as necessidades dos pacientes que requerem atenção
urgente, mas não de emergência imediata. Isso inclui a habilidade de
identificar mudanças no estado do paciente e comunicar efetivamente com a
equipe médica.
Monitoramento e Observação: A enfermagem é avaliada em sua
capacidade de monitorar os sinais vitais dos pacientes de forma regular e
identificar prontamente quaisquer alterações, garantindo uma resposta rápida
e adequada.
Administração de Medicamentos e Procedimentos: A avaliação inclui
a habilidade dos enfermeiros de administrar medicamentos e realizar
procedimentos conforme prescrito, garantindo a segurança e o conforto do
paciente.
Educação e Orientação ao Paciente: A enfermagem na Sala Amarela
é avaliada em sua capacidade de fornecer educação e orientação aos
pacientes e seus familiares, ajudando-os a entender os planos de cuidados e
a se prepararem para possíveis procedimentos ou intervenções.
Comunicação e Colaboração: A avaliação também considera a
capacidade dos enfermeiros de se comunicar de forma eficaz com a equipe
multidisciplinar, garantindo uma colaboração coordenada e uma transição
suave dos cuidados.
Além disso, a avaliação da enfermagem na Sala Amarela enfatiza a
capacidade de lidar com múltiplos pacientes, priorizar as necessidades de
cuidados e manter um ambiente seguro e acolhedor para os pacientes.
A avaliação contínua da atuação da enfermagem na Sala Amarela é
essencial para garantir a prestação de cuidados de alta qualidade, identificar
oportunidades de melhoria e oferecer suporte e desenvolvimento profissional
aos enfermeiros que atuam nesse ambiente desafiador.

Fotos - Sala Amarela

Foto retirada da internet


6. SALA VERMELHA

Desenvolvimento - Sala vermelha

A Sala Vermelha é uma área de emergência hospitalar destinada ao


atendimento de pacientes em estado crítico, com risco iminente à vida. A
atuação dos enfermeiros nesse ambiente é fundamental para a estabilização e
o cuidado intensivo desses pacientes.

Desenvolvimento da Sala Vermelha:

A Sala Vermelha é desenvolvida para oferecer atendimento imediato a


pacientes em situações de emergência médica, como traumas graves,
doenças cardiovasculares agudas, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e
outras condições que exigem cuidados intensivos. Os enfermeiros
desempenham um papel crucial nesse ambiente, trabalhando em estreita
colaboração com a equipe médica para proporcionar suporte vital e
intervenções imediatas.

Papel da Enfermagem na Sala Vermelha:

Triagem e Avaliação Rápida: Os enfermeiros participam da triagem


inicial e realizam avaliações rápidas para identificar as necessidades
imediatas dos pacientes.

Monitoramento Intensivo: Mantêm monitoramento constante dos sinais


vitais, da resposta do paciente e da eficácia do tratamento.

Administração de Medicações e Procedimentos: Os enfermeiros


administram medicações, realizam procedimentos invasivos conforme
necessário e garantem a eficácia e segurança dos mesmos.

Suporte Avançado de Vida: Fornecem suporte avançado de vida,


incluindo ventilação mecânica, administração de drogas vasoativas e outras
intervenções críticas.

Coordenação de Cuidados: Os enfermeiros desempenham um papel


central na coordenação dos cuidados, comunicação com a equipe médica e
garantia de resposta rápida e eficaz às mudanças no estado do paciente.
A atuação dos enfermeiros na Sala Vermelha é de extrema importância,
visto que a rapidez e precisão das intervenções podem ter um impacto direto
nos resultados clínicos dos pacientes. O trabalho em equipe e a colaboração
efetiva são fundamentais para garantir que os pacientes recebam os cuidados
de que necessitam de forma oportuna e eficaz, contribuindo para a
estabilização e recuperação em situações de emergência médica.

Avaliação - Sala Vermelha

(Expectativas/Resultados/Interpretação)

A avaliação da atuação da enfermagem na Sala Vermelha é


fundamental para garantir a prestação de cuidados eficazes e de alta
qualidade a pacientes em estado crítico. A avaliação inclui diversos
aspectos-chave, tais como triagem e avaliação rápida, monitoramento
intensivo, administração de medicações e procedimentos, suporte avançado
de vida e coordenação de cuidados.
Triagem e Avaliação Rápida: A eficácia da enfermagem na Sala
Vermelha é avaliada com base na capacidade de realizar triagem rápida e
avaliações iniciais para identificar prontamente as necessidades dos pacientes
em estado crítico. Isso inclui a capacidade de tomar decisões rápidas e
precisas sobre a priorização do atendimento com base nas condições clínicas
dos pacientes.
Monitoramento Intensivo: A avaliação inclui a capacidade dos
enfermeiros de manter um monitoramento constante dos sinais vitais dos
pacientes, identificar prontamente qualquer mudança no estado do paciente e
tomar medidas imediatas conforme necessário.
Administração de Medicações e Procedimentos: A eficácia da
enfermagem na Sala Vermelha é avaliada com base na habilidade de
administrar rapidamente medicações e realizar procedimentos invasivos com
segurança e precisão, garantindo a eficácia das intervenções.
Suporte Avançado de Vida: A enfermagem é avaliada em sua
capacidade de fornecer suporte avançado de vida, incluindo a habilidade de
administrar ventilação mecânica, drogas vasoativas e outras intervenções
críticas, mantendo-se atualizada sobre as melhores práticas e protocolos.
Coordenação de Cuidados: A capacidade dos enfermeiros de
coordenar efetivamente os cuidados, se comunicar com a equipe médica e
garantir uma resposta rápida e coordenada às mudanças no estado do
paciente também é um aspecto crucial da avaliação.
Além disso, a avaliação inclui a competência técnica, a comunicação
eficaz, a habilidade de trabalho em equipe, a tomada de decisões em
situações de alta pressão e a capacidade de manter a empatia e a
humanização do cuidado mesmo em situações críticas.
A avaliação contínua da atuação da enfermagem na Sala Vermelha é
essencial para garantir a manutenção de altos padrões de cuidados em
situações de emergência, identificar áreas para melhoria e fornecer
oportunidades de desenvolvimento profissional para os enfermeiros que
atuam nesse ambiente desafiador.

Fotos - Sala Vermelha

Foto retirada da internet


7. VISITA BEIRA LEITO

Desenvolvimento - Visita Beira Leito

A prática da visita à beira do leito na enfermagem é fundamental para o


desenvolvimento do profissional, pois proporciona a oportunidade de aplicar
os conhecimentos clínicos adquiridos, aprimorar as habilidades de
comunicação e relacionamento interpessoal, além de promover a
compreensão das necessidades e preocupações dos pacientes e suas
famílias.

O desenvolvimento na prática da visita à beira do leito ocorre de várias


maneiras:

Aprendizado Clínico: Durante a visita à beira do leito, os enfermeiros


têm a oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos na prática clínica,
realizando avaliações físicas, administrando medicamentos e implementando
planos de cuidados. Isso contribui significativamente para o desenvolvimento
profissional e competência clínica.

Habilidades de Comunicação: A interação com pacientes e suas


famílias durante a visita à beira do leito é uma oportunidade para aprimorar as
habilidades de comunicação, empatia e escuta ativa. O desenvolvimento
dessas habilidades é essencial para estabelecer um relacionamento
terapêutico com o paciente e garantir a compreensão das necessidades do
paciente.

Pensamento Crítico: A prática da visita à beira do leito também estimula


o desenvolvimento do pensamento crítico, pois os enfermeiros precisam
avaliar e responder rapidamente a mudanças no estado do paciente,
identificar problemas potenciais e tomar decisões clínicas fundamentadas.

Relacionamento Interprofissional: Durante a visita à beira do leito, os


enfermeiros colaboram com outros membros da equipe de saúde, como
médicos, terapeutas e assistentes sociais. Essa interação promove o
desenvolvimento de habilidades de trabalho em equipe e a compreensão do
papel de cada profissional na prestação de cuidados integrados.
Desenvolvimento de Empatia e Sensibilidade: A prática da visita à beira
do leito pode ajudar os enfermeiros a desenvolver empatia, sensibilidade e
compaixão em relação às experiências e necessidades dos pacientes,
contribuindo para a prestação de cuidados humanizados e centrados no
paciente.

O desenvolvimento na prática da visita à beira do leito requer


orientação, feedback e oportunidades de aprendizado contínuo. Os
enfermeiros podem se beneficiar de supervisão e materiais para aprimorar
suas habilidades clínicas e de comunicação durante as visitas à beira do leito.
Além disso, a participação em programas de treinamento e educação
continuada também é essencial para o desenvolvimento profissional nessa
área.

Em resumo, a prática da visita à beira do leito na enfermagem não


apenas contribui para o cuidado eficaz e centrado no paciente, mas também
desempenha um papel crucial no crescimento e desenvolvimento profissional
dos enfermeiros, promovendo a competência clínica, habilidades de
comunicação e empatia necessárias para atender às necessidades integrais
dos pacientes.

Avaliação - Visita Beira Leito

(Expectativas/Resultados/Interpretação)

A visita à beira do leito é uma prática essencial na enfermagem, que


envolve a avaliação do paciente, prestação de cuidados, educação do
paciente e da família, e comunicação eficaz. A avaliação da enfermagem
durante a visita à beira do leito focaliza diversas competências fundamentais
para assegurar a prestação de cuidados de qualidade.
Avaliação do Paciente: A enfermagem é avaliada com base na sua
capacidade de realizar avaliações completas e precisas do paciente, incluindo
a documentação adequada dos dados vitais, sintomas e quaisquer mudanças
no estado do paciente.
Prestação de Cuidados: A avaliação também abrange a capacidade
dos enfermeiros em administrar medicamentos, realizar curativos,
procedimentos e cuidados de higiene, garantindo o bem-estar e a segurança
do paciente.
Educação e Orientação: A enfermagem é avaliada em relação à
capacidade de fornecer educação e orientações claras ao paciente e à família
sobre a condição de saúde, planos de tratamento, medicações e autocuidado.
Comunicação Interprofissional: A avaliação considera a habilidade
dos enfermeiros em se comunicar eficazmente com a equipe multidisciplinar,
compartilhando informações relevantes sobre o estado do paciente e
contribuindo para o planejamento de cuidados integrados.
Empatia e Apoio: A avaliação inclui a capacidade dos enfermeiros
em demonstrar empatia, oferecer suporte emocional e promover um ambiente
acolhedor para o paciente e sua família durante a visita à beira do leito.
Além disso, a avaliação da enfermagem durante a visita à beira do
leito considera a capacidade de promover a segurança do paciente, identificar
potenciais riscos e responder de forma adequada a situações emergenciais.
A avaliação contínua da atuação da enfermagem durante a visita à
beira do leito é crucial para garantir a prestação de cuidados centrados no
paciente, identificar oportunidades de aperfeiçoamento e oferecer suporte ao
desenvolvimento profissional dos enfermeiros nessa importante área de
atuação.

Fotos - Visita Beira Leito


8. INTERNAÇÃO

Desenvolvimento - Internação

Internação é o processo de admissão de um paciente no ambiente


hospitalar para receber cuidados médicos, cirúrgicos ou de reabilitação. No
contexto da enfermagem, a internação representa uma oportunidade crucial
para o desenvolvimento profissional dos enfermeiros, enquanto prestam
cuidados holísticos e individualizados aos pacientes.

A internação proporciona um cenário onde os enfermeiros podem


aplicar seus conhecimentos clínicos, habilidades técnicas e competências de
gestão de cuidados para promover a recuperação e o bem-estar dos
pacientes. O desenvolvimento profissional durante a internação envolve o
aprimoramento das habilidades de avaliação, comunicação, tomada de
decisão, trabalho em equipe e gestão de recursos, além do fortalecimento do
relacionamento terapêutico com os pacientes e suas famílias.

Além disso, a experiência de lidar com uma variedade de condições de


saúde, procedimentos e situações de emergência durante a internação
contribui significativamente para a expansão do conhecimento clínico e a
aptidão prática dos enfermeiros.

Em resumo, a internação proporciona um ambiente dinâmico e


desafiador para o desenvolvimento profissional dos enfermeiros, onde eles
podem aplicar e aprimorar suas habilidades clínicas, de comunicação e de
gerenciamento de cuidados, ao mesmo tempo em que fornecem suporte
holístico e compassivo aos pacientes e suas famílias.

Avaliação - Internação

(Expectativas/Resultados/Interpretação)
A internação hospitalar fornece uma oportunidade crucial para os
enfermeiros aprimorarem suas habilidades de avaliação e prestarem cuidados
personalizados e holísticos aos pacientes. Durante a internação, os
enfermeiros realizam avaliações clínicas abrangentes para identificar as
necessidades físicas, emocionais e psicossociais dos pacientes, incorporando
o desenvolvimento do pensamento crítico e clínico. Eles aplicam habilidades
de observação, avaliação e interpretação de dados para monitorar o estado de
saúde dos pacientes. Além disso, os enfermeiros desenvolvem competências
em comunicação eficaz para interagir com os pacientes, familiares e outros
profissionais de saúde, promovendo o estabelecimento de relacionamentos
terapêuticos. A internação proporciona um ambiente desafiador e
enriquecedor para os enfermeiros expandirem seus conhecimentos clínicos e
fortalecerem suas habilidades práticas, garantindo o fornecimento de cuidados
de alta qualidade.
9. EVOLUÇÃO

Desenvolvimento - Evolução

A evolução do enfermeiro abrange um contínuo processo de


desenvolvimento profissional que ocorre ao longo da carreira. Esse
desenvolvimento inclui a aquisição de novas habilidades clínicas,
aprimoramento da capacidade de se comunicar efetivamente com pacientes e
colegas, melhoria na gestão de cuidados e aprofundamento do conhecimento
em práticas baseadas em evidências. Além disso, envolve a busca por
oportunidades de educação continuada, participação em cursos de
aprimoramento e especialização, e a construção de liderança e habilidades de
tomada de decisão. Em resumo, a evolução do enfermeiro na área da
enfermagem representa um compromisso contínuo com o aprendizado, o
crescimento profissional e a prestação de cuidados de alta qualidade aos
pacientes.

Avaliação - Evolução

(Expectativas/Resultados/Interpretação)

A evolução do enfermeiro envolve um desenvolvimento contínuo


baseado em avaliações abrangentes das habilidades clínicas, de
comunicação e de gestão de cuidados. A avaliação contínua do enfermeiro
inclui aprimorar a capacidade de realizar avaliações clínicas precisas,
comunicar-se efetivamente com pacientes e colegas, e gerenciar
estrategicamente os cuidados para garantir resultados positivos para os
pacientes. O processo de avaliação permite que os enfermeiros identifiquem
áreas para melhoria e construam sobre suas forças, promovendo assim um
desenvolvimento profissional constante na área da enfermagem.
10. MEDICAÇÕES

Desenvolvimento - Medicações

O gerenciamento e administração de medicamentos constituem uma


parte fundamental da prática de enfermagem. O desenvolvimento contínuo
nesta área envolve a atualização constante sobre os medicamentos mais
recentes, incluindo suas ações farmacológicas, interações medicamentosas e
efeitos colaterais. Isso requer aprimoramento das habilidades de cálculo de
dosagens, administração segura e eficaz, e uma compreensão abrangente
das responsabilidades legais e éticas associadas à administração de
medicamentos. Além disso, o desenvolvimento contínuo também inclui a
adoção de tecnologias e práticas inovadoras para a administração de
medicamentos, garantindo a entrega de cuidados seguros e centrados no
paciente. Em resumo, o desenvolvimento na administração de medicamentos
pela equipe de enfermagem envolve a busca por conhecimento, habilidades
aprimoradas e adoção de práticas atualizadas para assegurar a segurança e
eficácia na prestação de cuidados de enfermagem.

Avaliação - Medicações

(Expectativas/Resultados/Interpretação)

A avaliação das práticas de administração de medicamentos pela


equipe de enfermagem abrange a revisão contínua das competências,
conhecimentos e habilidades necessárias para garantir a segurança e eficácia
na prestação de cuidados. Isso inclui a avaliação da capacidade de cálculo de
dosagens com precisão, entendimento adequado das interações
medicamentosas, consciência dos efeitos colaterais e habilidades de
comunicação para fornecer informações claras aos pacientes sobre suas
medicações. Além disso, a avaliação inclui a revisão de práticas de
documentação precisa e o uso correto de tecnologias relacionadas à
administração de medicamentos. A avaliação contínua visa garantir que a
equipe de enfermagem mantenha padrões elevados de segurança e qualidade
na administração de medicamentos, promovendo assim a entrega de cuidados
de enfermagem eficazes e centrados no paciente. O

Fotos - Medicações

FOTO RETIRADA DA INTERNET


11. CURATIVOS

Desenvolvimento - Curativos

O desenvolvimento da equipe de enfermagem no contexto de curativos


envolve a busca contínua por aprimoramento de habilidades e conhecimento
relacionados a técnicas de curativos, avaliação de feridas, escolha adequada
de materiais e produtos, gestão da dor e prevenção de infecções. Isso inclui a
participação em programas de educação continuada, workshops sobre novas
abordagens de cuidados de feridas e aprofundamento das competências de
avaliação e documentação de resposta do paciente ao tratamento. Além
disso, o desenvolvimento na área de curativos envolve o uso de tecnologias
inovadoras e a aplicação de práticas baseadas em evidências para melhorar a
eficácia dos cuidados prestados. Em resumo, o desenvolvimento da equipe de
enfermagem em relação aos curativos é fundamental para garantir a aplicação
de melhores práticas, maximizar a recuperação do paciente e promover uma
atuação centrada no cuidado de feridas.

Avaliação - Curativos

(Expectativas/Resultados/Interpretação)

A avaliação da equipe de enfermagem em relação aos curativos


envolve a revisão contínua das habilidades e conhecimentos necessários para
realizar curativos com segurança e eficácia. Isso inclui a avaliação da
compreensão das técnicas de curativos, habilidades de assepsia, utilização
adequada de materiais e curativos específicos para diferentes tipos de feridas,
e a capacidade de avaliar e documentar corretamente a resposta do paciente
ao tratamento. Além disso, a avaliação também abrange a comunicação
efetiva com a equipe multidisciplinar e com os pacientes sobre o plano de
cuidados e a educação contínua para atualização sobre novas práticas e
produtos relacionados a curativos. Em resumo, a avaliação da equipe de
enfermagem em relação aos curativos visa garantir a manutenção de altos
padrões de cuidados de feridas, promovendo a recuperação do paciente e a
prevenção de complicações.

Fotos - Curativos
[

OUTROS TIPOS DE CURATIVO REALIZADOS NO HOSPITAL


12. CONSULTAS DE ROTINA

Desenvolvimento - Consultas de rotina

O desenvolvimento da equipe de enfermagem em relação a consultas


de rotina envolve a contínua busca por aprimoramento de habilidades e
conhecimentos relacionados à realização de avaliações físicas, coleta de
histórico clínico, administração de vacinas, educação para a saúde,
aconselhamento e encaminhamento adequado a outros profissionais de saúde
quando necessário. Isso inclui a participação em programas de educação
continuada, atualização sobre protocolos de triagem e rastreamento,
aprofundamento das competências de comunicação e aprimoramento das
habilidades de coordenação de cuidados em equipe interdisciplinar. Além
disso, o desenvolvimento na área de consultas de rotina envolve a
familiarização com tecnologias de registro eletrônico de saúde, melhoria na
gestão do tempo e no acolhimento ao paciente, visando uma atuação cada
vez mais centrada no cuidado holístico e preventivo. Em resumo, o
desenvolvimento contínuo da equipe de enfermagem em relação às consultas
de rotina é essencial para garantir a prestação de cuidados de qualidade,
promover a saúde da população e contribuir positivamente para a promoção
de resultados positivos em saúde.

Avaliação - Consultas de rotina

(Expectativas/Resultados/Interpretação)

A avaliação da equipe de enfermagem em relação às consultas de rotina


envolve a revisão contínua das habilidades e conhecimentos necessários para
realizar avaliações completas, coletar históricos médicos precisos, realizar
intervenções de enfermagem, administrar vacinas e oferecer orientações de
saúde. Isso inclui a avaliação da compreensão dos protocolos de triagem, a
capacidade de realizar uma análise holística do paciente, a competência na
realização de exames físicos e a habilidade de estabelecer uma relação
empática e colaborativa com os pacientes. Além disso, a avaliação também
abrange a competência em utilizar tecnologias de saúde para documentação
precisa e a capacidade de fazer encaminhamentos apropriados a outros
profissionais de saúde quando necessário…

Fotos - Consultas de rotina


13. PRÁTICA DE PASSAGEM DE SONDA

DESENVOLVIMENTO - Sonda

13.1 Conceito

A passagem de sonda é um procedimento realizado por profissionais


de enfermagem para inserir um tubo flexível em estruturas anatômicas, como
uretra, nasofaringe ou traquéia, com o objetivo de permitir a drenagem de
líquidos, administração de medicamentos, coleta de amostras ou facilitar a
respiração, entre outros. Na enfermagem, a prática da passagem de sonda
exige conhecimento anatômico preciso, habilidades técnicas para realizar o
procedimento com segurança e conforto para o paciente, além da capacidade
de avaliar e lidar com possíveis complicações. A prática deve obedecer a
padrões de assepsia e seguir as diretrizes clínicas e éticas estabelecidas para
garantir a segurança do paciente e a efetividade do procedimento. O
desenvolvimento contínuo de competências e a atualização em relação às
melhores práticas são essenciais para garantir a excelência na prática da
passagem de sonda, promovendo a segurança e o bem-estar dos pacientes
atendidos.
13.2 Sonda vesical de alívio

A passagem de sonda vesical de alívio é uma prática comum na


enfermagem, envolvendo a inserção de um cateter estéril na uretra do
paciente para drenar a urina da bexiga. Esta intervenção é realizada em
situações clínicas específicas, como retenção urinária ou para obtenção de
amostra estéril de urina. A prática envolve uma abordagem cuidadosa e
delicada, com ênfase na higiene, técnica asséptica e consideração pelo
bem-estar e dignidade do paciente.
Os enfermeiros devem possuir um entendimento abrangente da
anatomia e fisiologia do sistema urinário, bem como competência técnica para
realizar o procedimento com precisão e segurança. Além disso, é fundamental
que demonstrem empatia, comunicação eficaz e capacidade de resposta às
necessidades do paciente durante todo o processo. A prática de passagem de
sonda vesical de alívio requer atualização constante e adesão aos protocolos
de assepsia e segurança para prevenir complicações e promover a
recuperação do paciente.
13.3 Sonda vesical de demora

A passagem de sonda vesical de demora é uma prática comum na


enfermagem, que consiste na inserção de um cateter estéril na uretra do
paciente para drenagem contínua da urina da bexiga. Esse procedimento é
indicado em diversas situações clínicas, como em casos de retenção urinária
prolongada, monitoramento preciso do débito urinário, preparo pré-operatório
e assistência em condições médicas que impedem a micção normal.
Na enfermagem, a prática da passagem de sonda vesical de demora
envolve conhecimento aprofundado da anatomia e fisiologia do sistema
urinário, bem como habilidades técnicas para realizar o procedimento com
precisão, assepsia e cuidados com a dignidade e conforto do paciente. Além
disso, a documentação precisa, monitoramento contínuo e a prevenção de
complicações relacionadas à sondagem são aspectos cruciais desta prática.

É essencial que os enfermeiros estejam atualizados com as diretrizes


clínicas e protocolos de segurança para garantir a eficácia, segurança e
bem-estar do paciente durante a passagem de sonda vesical de demora. A
prática requer sensibilidade, empatia e comunicação eficaz para garantir o
conforto do paciente e minimizar o desconforto associado a este
procedimento.

13.4 Sonda nasogástrica

A passagem de sonda nasogástrica é um procedimento realizado por


profissionais de enfermagem para inserir um tubo flexível através do nariz até
o estômago do paciente. Esta intervenção é frequentemente utilizada para
administração de alimentação enteral, medicação, remoção de líquidos
gástricos, descompressão gástrica, ou para facilitar a ventilação mecânica.

Na enfermagem, a prática da passagem de sonda nasogástrica requer


habilidades técnicas, conhecimento anatômico preciso e cuidados para
minimizar o desconforto do paciente. Os enfermeiros devem possuir
competência para realizar o procedimento com segurança e conforto, assim
como garantir a correta posição da sonda e a assepsia adequada durante a
inserção.

Além disso, é fundamental que os profissionais demonstrem empatia,


comunicação eficaz e consideração pelas necessidades e conforto do
paciente ao longo do procedimento. A prática de passagem de sonda
nasogástrica requer adesão aos protocolos de segurança e assepsia para
prevenir complicações, garantir a correta colocação da sonda, e promover o
bem-estar do paciente.
13.5 Sonda nasoenteral

A passagem de sonda nasoenteral é uma prática realizada por


profissionais de enfermagem para inserir um tubo flexível através do nariz e
esôfago até o trato gastrointestinal do paciente. Essa intervenção é
comumente utilizada para administração de alimentação enteral,
medicamentos ou para drenagem gástrica e intestinal.

Na enfermagem, a prática da passagem de sonda nasoenteral requer


habilidades técnicas específicas, compreensão anatômica detalhada e
cuidados para minimizar o desconforto do paciente. Os enfermeiros devem
possuir competência para realizar o procedimento com segurança,
assegurando a correta inserção da sonda e aderindo a protocolos de assepsia
para prevenir complicações.

Além disso, é crucial que os profissionais demonstrem empatia,


comunicação eficaz e atenção às necessidades e bem-estar do paciente
durante todo o procedimento. A prática de passagem de sonda nasoenteral
requer adesão rigorosa aos protocolos de segurança para garantir a correta
colocação da sonda, prevenir complicações e promover o conforto do
paciente.

13.6 Sonda retal

A passagem de sonda retal é uma prática realizada por profissionais de


enfermagem para inserir um tubo flexível no reto do paciente. Esse
procedimento é frequentemente realizado para aliviar a distensão intestinal,
remover fezes impactadas, administrar medicamentos ou realizar exames
específicos.

Na enfermagem, a passagem de sonda retal requer não apenas


habilidades técnicas precisas, mas também sensibilidade para garantir o
conforto e a dignidade do paciente. É essencial que os enfermeiros possuam
conhecimento anatômico detalhado e sejam capazes de realizar o
procedimento com cuidado para minimizar o desconforto do paciente.

Além disso, a comunicação eficaz e a empatia são aspectos


fundamentais durante a execução desse procedimento. A adesão estrita aos
protocolos de segurança e assepsia também é crucial para prevenir
complicações e garantir a eficácia da intervenção.

Em resumo, a prática da passagem de sonda retal na enfermagem


demanda habilidades técnicas, compreensão anatômica, empatia e adesão
rigorosa às diretrizes de segurança, garantindo o conforto e bem-estar do
paciente ao longo do procedimento.

13.7 Sonda de aspiração traqueal

A passagem de sonda de aspiração traqueal é uma prática


fundamental realizada por profissionais de enfermagem para remover
secreções das vias aéreas do paciente. Esse procedimento é crucial em
pacientes sob ventilação mecânica ou que tenham dificuldade em expectorar
as secreções por conta própria.
Na enfermagem, a passagem de sonda de aspiração traqueal requer
habilidades técnicas específicas, compreensão anatômica detalhada e
cuidados para minimizar o desconforto e o risco de complicações para o
paciente. Os enfermeiros devem possuir competência para realizar o
procedimento com segurança, assegurando a correta inserção da sonda e
aderindo a protocolos de assepsia para prevenir infecções.
Além disso, é essencial que os profissionais demonstrem empatia,
comunicação eficaz e atenção às necessidades e bem-estar do paciente
durante todo o procedimento. A prática de passagem de sonda de aspiração
traqueal exige adesão rigorosa aos protocolos de segurança para garantir a
eficácia do procedimento, prevenir complicações e promover o conforto do
paciente.
Em resumo, a passagem de sonda de aspiração traqueal na
enfermagem demanda habilidades técnicas avançadas, compreensão
anatômica detalhada, empatia e adesão rigorosa às diretrizes de segurança,
garantindo o conforto e bem-estar do paciente durante o procedimento.
14. GASOMETRIA

GASOMETRIA

A gasometria arterial é um exame de sangue que mede os níveis de

oxigênio e dióxido de carbono, bem como o pH e outros parâmetros

relacionados ao equilíbrio ácido-base no sangue arterial. Este exame fornece

informações essenciais sobre a função respiratória e a saúde do paciente.

A gasometria arterial é frequentemente utilizada em pacientes com

distúrbios respiratórios, como insuficiência respiratória, doença pulmonar

crônica, choque, entre outras condições. Os resultados da gasometria arterial

ajudam os profissionais de saúde a avaliar o estado do sistema respiratório, a

eficácia da ventilação pulmonar, o equilíbrio ácido-base e a necessidade de

intervenções terapêuticas, como o fornecimento de oxigênio suplementar.

Este exame é realizado através da coleta de uma amostra de sangue

arterial, geralmente da artéria radial, punho ou virilha, e é frequentemente

realizado em ambientes hospitalares ou em situações de emergência. A

interpretação dos resultados da gasometria arterial é fundamental para o

diagnóstico e tratamento adequados de pacientes com distúrbios respiratórios

e outras condições médicas.

14.1 Quais os principais parâmetros observados na gasometria?

Na gasometria arterial, são observados vários parâmetros essenciais

que fornecem informações valiosas sobre a função respiratória e o equilíbrio

ácido-base no sangue arterial. Os principais parâmetros observados incluem:


pH arterial: Este parâmetro indica o grau de acidez ou alcalinidade do

sangue. O pH normal do sangue arterial está entre 7,35 e 7,45. Valores abaixo

deste intervalo indicam acidez (acidez excessiva) e valores acima indicam

alcalose (alcalinidade excessiva).

Pressão parcial de oxigênio (PaO2): Refere-se à concentração de

oxigênio dissolvido no sangue arterial. Os valores normais da PaO2 estão

entre 75 e 100 mmHg. Valores abaixo deste intervalo podem indicar hipoxemia

(baixos níveis de oxigênio no sangue).

Pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2): Indica a concentração

de dióxido de carbono dissolvido no sangue arterial. Os valores normais da

PaCO2 estão entre 35 e 45 mmHg. Aumentos ou diminuições significativas

nestes valores podem indicar distúrbios respiratórios, como hipoventilação

(aumento do CO2) ou hiperventilação (diminuição do CO2).

Bicarbonato (HCO3-): Este parâmetro representa a concentração de

íons bicarbonato no sangue arterial e desempenha um papel crucial no

equilíbrio ácido-base. Os valores normais do bicarbonato estão entre 22 e 26

mEq/L. Alterações nos níveis de bicarbonato podem indicar distúrbios

metabólicos, tais como acidose metabólica (diminuição do HCO3-) ou alcalose

metabólica (aumento do HCO3-).

Saturação de oxigênio arterial (SaO2): Refere-se à proporção de

hemoglobina no sangue arterial que está ligada ao oxigênio. Os valores

normais de SaO2 estão geralmente acima de 95%. Baixos níveis de SaO2

podem ser indicativos de hipoxemia e comprometimento na capacidade do

sangue em transportar oxigênio para os tecidos.


Além desses parâmetros principais, a gasometria arterial pode incluir a

estimativa do excesso de bases (EB), que fornece informações adicionais

sobre o equilíbrio ácido-base, enquanto outras análises de sangue são

utilizadas para avaliar os eletrólitos e outras funções orgânicas.

Esses parâmetros da gasometria arterial são cruciais para avaliar o

estado fisiológico do paciente, diagnosticar distúrbios respiratórios, monitorar

pacientes sob ventilação mecânica, determinar a resposta a terapias de

oxigenação e identificar desequilíbrios ácido-base. A interpretação correta

desses parâmetros é fundamental para o manejo clínico adequado de

pacientes em condições agudas ou crônicas.

14.2. Parâmetros do pH plasmático

Os parâmetros do pH plasmático são indicadores fundamentais do

equilíbrio ácido-base e da homeostase fisiológica do corpo. O pH plasmático

reflete a concentração de íons hidrogênio no plasma sanguíneo, influenciando

diretamente a função metabólica, a atividade enzimática e a integridade

celular. O desequilíbrio do pH plasmático pode resultar em condições clínicas

graves, exigindo intervenção médica imediata.

O valor normal do pH plasmático varia entre 7,35 e 7,45. Quando o pH

sanguíneo se desvia desses limites, podem ocorrer distúrbios ácido-base que

são classificados em quatro categorias principais:

Acidose metabólica: Ocorre quando há uma diminuição anormal no pH

sanguíneo, geralmente associada a uma concentração reduzida de


bicarbonato (HCO3-). Causas típicas incluem acidose lática, cetoacidose

diabética, insuficiência renal e perda de bicarbonato no trato gastrointestinal.

Alcalose metabólica: Refere-se a um aumento anormal no pH

sanguíneo, frequentemente associado a um excesso de bicarbonato (HCO3-).

Pode ser desencadeada por distúrbios renais, perda de ácido gástrico,

ingestão excessiva de bicarbonato ou perdas de potássio.

Acidose respiratória: É caracterizada por uma diminuição no pH

sanguíneo devido à retenção de dióxido de carbono (CO2). Pode ser causada

por problemas respiratórios, como insuficiência pulmonar ou obstrução das

vias aéreas.

Alcalose respiratória: Refere-se a um aumento no pH sanguíneo devido

à eliminação excessiva de CO2. Isso pode resultar de hiperventilação causada

por ansiedade, febre, lesões no sistema nervoso central ou doenças

pulmonares.

Além do pH plasmático, a gasometria arterial avaliar outros parâmetros,

como a pressão parcial de oxigênio (PaO2), a pressão parcial de dióxido de

carbono (PaCO2) e a concentração de bicarbonato (HCO3-), fornecendo uma

visão abrangente do equilíbrio ácido-base e da oxigenação pulmonar.

Portanto, ao avaliar o pH plasmático, é crucial interpretar esses

resultados em conjunto com outros parâmetros da gasometria arterial, a fim de

identificar e corrigir distúrbios ácido-base que possam afetar negativamente a

saúde do paciente.
14.3 Distúrbios acidobásicos identificáveis na gasometria arterial

Na gasometria arterial, vários distúrbios acidobásicos podem ser

identificados com base nos parâmetros medidos, tais como o pH, pressão

parcial de dióxido de carbono (PaCO2), concentração de bicarbonato

(HCO3-), e pressão parcial de oxigênio (PaO2). Os principais distúrbios

acidobásicos incluem:

Acidose Respiratória: Caracteriza-se por um baixo pH arterial (abaixo

de 7,35) e um aumento na PaCO2 (normalmente acima de 45 mmHg). Esta

condição ocorre quando há retenção de dióxido de carbono nos pulmões,

levando ao acúmulo de ácido carbônico e diminuição do pH sanguíneo.

Causas comuns incluem doenças pulmonares, insuficiência respiratória, e

obstrução das vias aéreas.

Alcalose Respiratória: Refere-se a um pH arterial elevado (acima de

7,45) e uma diminuição na PaCO2 (normalmente abaixo de 35 mmHg), devido

à hiperventilação e consequente excreção excessiva de dióxido de carbono

pelos pulmões. A alcalose respiratória pode ser causada por ansiedade, dor,

hipóxia, lesão no sistema nervoso central, ou uso excessivo de ventiladores

mecânicos.

Acidose Metabólica: Caracterizada por um baixo pH arterial e uma

concentração diminuída de bicarbonato (HCO3-), geralmente abaixo de 22

mEq/L. Esta situação pode ser desencadeada por distúrbios renais, como

insuficiência renal aguda, cetoacidose diabética, ou perda excessiva de

bicarbonato pelo trato gastrointestinal.


Alcalose Metabólica: Representa um pH arterial elevado e níveis

aumentados de bicarbonato (HCO3-), geralmente acima de 26 mEq/L. A

alcalose metabólica pode se desenvolver devido à ingestão excessiva de

bicarbonato, perdas de ácido gástrico, hipocalemia, ou síndrome de Cushing.

Ao identificar esses distúrbios acidobásicos, os profissionais de saúde

podem direcionar o tratamento adequado, como ajustes ventilatórios ou

administração de fluidos corretivos. É fundamental que qualquer intervenção

seja baseada na avaliação clínica abrangente do paciente, com atenção

especial para as causas subjacentes dos distúrbios acidobásicos.

14.4 Acidose metabólica

A acidose metabólica é uma condição caracterizada por um


desequilíbrio no equilíbrio ácido-base do organismo, resultando em uma
diminuição anormal do pH sanguíneo, abaixo do intervalo normal de
7,35-7,45. Isso geralmente está associado a um declínio na concentração de
bicarbonato (HCO3-) no plasma sanguíneo.

Existem várias causas possíveis para a acidose metabólica, incluindo:

Cetoacidose diabética: Uma complicação aguda do diabetes


caracterizada por altos níveis de glicose no sangue e produção excessiva de
corpos cetônicos, levando à acidificação do organismo.

Insuficiência renal: O rim desempenha um papel crucial na regulação


do equilíbrio ácido-base, e a insuficiência renal aguda ou crônica pode resultar
em acúmulo de ácidos no sangue.

Diarréia grave: A perda excessiva de bicarbonato através do trato


gastrointestinal pode contribuir para a acidose metabólica.

Acúmulo de ácidos no corpo: Isso pode ocorrer em algumas condições,


como intoxicação por ácido salicílico (aspirina), acidose lática devido ao
acúmulo de ácido lático no sangue, ou acidose causada por ingestão de
metanol ou etilenoglicol.

Os sintomas de acidose metabólica podem incluir respiração rápida e


profunda (hiperventilação), confusão, letargia, fadiga, dor de cabeça, arritmias
cardíacas e em casos mais graves, coma. O tratamento da acidose
metabólica geralmente envolve a correção da causa subjacente. Dependendo
da causa, isso pode incluir a administração de bicarbonato de sódio para
ajudar a normalizar o pH sanguíneo e o tratamento da condição subjacente,
como insuficiência renal ou diabetes.

É fundamental que a acidose metabólica seja prontamente identificada,


avaliada e tratada pelos profissionais de saúde, pois pode representar uma
condição potencialmente grave que requer intervenção imediata para prevenir
complicações sérias.

14.5 Alcalose metabólica

A alcalose metabólica é uma condição caracterizada por um


desequilíbrio no equilíbrio ácido-base do corpo, resultando em um aumento
anormal do pH sanguíneo, acima do intervalo normal de 7,35-7,45. Isso
geralmente está associado a um aumento anormal da concentração de
bicarbonato (HCO3-) no plasma sanguíneo.

Existem várias causas possíveis para a alcalose metabólica, incluindo:

Perda de ácido: Isso pode ocorrer devido a vômitos frequentes, uso


excessivo de diuréticos, ou administração excessiva de bicarbonato de sódio.

Hiperaldosteronismo: O aumento dos níveis de aldosterona pode levar


a um excesso de reabsorção de íons de sódio e potássio nos túbulos renais,
resultando em alcalose metabólica.

Uso excessivo de antiácidos: Além do uso excessivo de bicarbonato de


sódio, o uso crônico de antiácidos contendo bicarbonato pode contribuir para a
alcalose metabólica.

Os sintomas da alcalose metabólica podem incluir irritabilidade,


contrações musculares involuntárias, espasmos musculares, dormência ou
formigamento, respiração superficial, fraqueza, tontura e em casos mais
graves, convulsões. O tratamento da alcalose metabólica visa corrigir a causa
subjacente. Dependendo da razão para o desequilíbrio ácido-base, isso pode
incluir a correção de desequilíbrios eletrolíticos, a interrupção do uso de
diuréticos ou antiácidos, ou o tratamento de condições subjacentes, como
hiperaldosteronismo.

Assim como na acidose metabólica, a identificação precoce, avaliação


e tratamento da alcalose metabólica são essenciais para prevenir
complicações graves. Profissionais de saúde devem gerenciar a condição
adequadamente para restaurar o equilíbrio ácido-base e garantir o bem-estar
do paciente.

14.6 Acidose respiratória

A acidose respiratória é uma condição caracterizada por um


desequilíbrio no equilíbrio ácido-base do corpo, resultante de uma acumulação
de dióxido de carbono (CO2) no sangue, levando a uma diminuição do pH
sanguíneo abaixo do intervalo normal de 7,35-7,45. Isso geralmente ocorre
devido a uma diminuição na ventilação pulmonar, resultando em retenção de
CO2.

As causas comuns de acidose respiratória incluem:

Doença pulmonar crônica: Como a doença pulmonar obstrutiva crônica


(DPOC), enfisema, fibrose cística, asma grave, ou outras condições que
afetam a capacidade dos pulmões de expelir o dióxido de carbono.

Disturbios neuromusculares: Como miastenia grave, esclerosis lateral


amiotrófica (ELA), ou lesões na medula espinhal que afetam a função do
diafragma e dos músculos respiratórios.

Os sintomas da acidose respiratória podem incluir respiração rápida e


superficial, batimento cardíaco acelerado, confusão, letargia, pele e
membranas mucosas azuladas (cianose) devido à baixa oxigenação, e em
casos mais graves, convulsões.

O tratamento da acidose respiratória muitas vezes envolve a gestão da


causa subjacente, como a melhoria da função pulmonar, o uso de ventilação
mecânica (se necessário), administração de oxigênio, ou em alguns casos, a
administração de bicarbonato para ajudar a neutralizar o excesso de ácido no
sangue.

A avaliação e o tratamento oportunos da acidose respiratória são


essenciais para prevenir complicações sérias, como arritmias cardíacas,
alterações na função cerebral, e danos aos órgãos. Os profissionais de saúde
devem ser diligentes na identificação da acidose respiratória e no
gerenciamento adequado para garantir o bem-estar do paciente.

14.7 Alcalose respiratória

A alcalose respiratória é uma condição na qual há um desequilíbrio no


equilíbrio ácido-base do corpo, resultante de uma redução nos níveis de
dióxido de carbono (CO2) no sangue, levando a um aumento do pH
sanguíneo acima do intervalo normal de 7,35-7,45. Isso geralmente ocorre
devido a uma excessiva eliminação de CO2 pelos pulmões, resultando em
níveis mais baixos de CO2 no corpo.

As causas comuns de alcalose respiratória incluem:

Hiperventilação: Isso pode ser causado por ansiedade, febre, dor


intensa, hiperventilação voluntária, ou ventiladores mecânicos que fornecem
um excesso de ventilação.

Lesão cerebral: Lesões ou doenças que afetam os centros respiratórios


no cérebro podem levar a um aumento na taxa respiratória.

Altas altitudes: A diminuição da pressão parcial de oxigênio em locais


de grandes altitudes pode estimular a respiração, resultando em eliminação
excessiva de CO2.

Os sintomas da alcalose respiratória podem incluir tontura, dormência


dos membros, espasmos musculares, náusea, confusão, palpitações e em
casos mais graves, convulsões.

O tratamento da alcalose respiratória geralmente envolve abordar a


causa subjacente, como a redução da hiperventilação, o tratamento da
ansiedade, ou a estabilização das condições associadas. Em alguns casos,
pode ser necessário o uso de técnicas de respiração controlada para
normalizar os níveis de CO2. Em situações graves, a administração de
oxigênio suplementar pode ajudar a neutralizar o desequilíbrio ácido-base.

É fundamental que os profissionais de saúde identifiquem e tratem a


alcalose respiratória prontamente, a fim de prevenir complicações graves,
como arritmias cardíacas, alterações neurológicas e efeitos adversos no
funcionamento de outros órgãos. A gestão eficaz desta condição é essencial
para garantir o bem-estar do paciente.

14.8 Distúrbios acidobásicos mistos

Os distúrbios acidobásicos mistos ocorrem quando um paciente


apresenta mais de um desequilíbrio ácido-base simultaneamente. Isso pode
envolver a combinação de acidose metabólica ou alcalose metabólica com
acidose respiratória ou alcalose respiratória. Essa combinação complexa de
desequilíbrios ácido-base pode resultar de condições médicas subjacentes
graves ou tratamentos específicos.

Por exemplo, um paciente com doença pulmonar crônica, como doença


pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), pode apresentar acidose respiratória
devido à incapacidade dos pulmões de eliminar adequadamente o dióxido de
carbono. Além disso, o paciente pode desenvolver acidose metabólica devido
a complicações associadas à DPOC, como retenção de dióxido de carbono,
resultando em uma combinação de desequilíbrios ácido-base complexos.

O tratamento de distúrbios acidobásicos mistos geralmente envolve a


identificação e abordagem das múltiplas causas subjacentes. Isso pode exigir
intervenções direcionadas para corrigir cada componente do desequilíbrio
ácido-base. Os profissionais de saúde devem realizar uma avaliação
abrangente para determinar a origem de cada desequilíbrio e desenvolver um
plano de tratamento personalizado.

O monitoramento contínuo dos níveis de eletrólitos, gasometria arterial,


função pulmonar e status clínico geral é essencial para avaliar a eficácia do
tratamento e ajustar as intervenções conforme necessário. O manejo de
distúrbios acidobásicos mistos requer uma abordagem cuidadosa e
interdisciplinar, envolvendo médicos, enfermeiros, e outros profissionais de
saúde para garantir o melhor resultado possível para o paciente.

Em suma, os distúrbios acidobásicos mistos são desafios clínicos


complexos que exigem uma compreensão profunda dos mecanismos
fisiológicos subjacentes e uma abordagem abrangente para o manejo clínico.
O tratamento eficaz desses distúrbios requer uma atenção cuidadosa à causa
subjacente de cada desequilíbrio ácido-base e a implementação de
intervenções direcionadas para restaurar o equilíbrio ácido-base e otimizar a
saúde do paciente.

14.9 Classificações da acidose metabólica

A acidose metabólica pode ser classificada de acordo com sua causa


subjacente. As causas comuns incluem:

Acidose metabólica com ânion gap elevado: Isso ocorre devido à


presença de ácidos orgânicos ou substâncias tóxicas no sangue, levando a
um aumento no ânion gap plasmático. Exemplos incluem cetoacidose
diabética, insuficiência renal, ingestão de metanol ou ácido salicílico.

Acidose metabólica com ânion gap normal: Nesse caso, a acidose é


causada por perdas de bicarbonato ou um acúmulo de ácidos metabólitos não
voláteis, como em casos de diarreia grave ou hiperreninemia.

Acidose hiperclorêmica: Esta é uma forma de acidose metabólica com


ânion gap normal, na qual há uma perda de bicarbonato sem um aumento
proporcional no ânion orgânico. Pode estar associada a distúrbios renais ou
gastrointestinais.

Estas classificações são importantes porque ajudam os profissionais de


saúde a identificar a causa subjacente da acidose metabólica, o que por sua
vez direciona o tratamento e manejo apropriados para o paciente.

14.10 Cálculo delta/delta

O cálculo do delta delta (Δ/Δ) é uma ferramenta usada para avaliar os


distúrbios ácido-base, especificamente para determinar se uma acidose
metabólica está associada a um distúrbio concomitante no equilíbrio
ácido-base, como uma acidose metabólica com acidose respiratória.

O cálculo do delta delta envolve os seguintes passos:

Calcular o delta anion gap:

Delta anion gap = Anion gap normal (aproximadamente 12) - Anion gap
do paciente

O anion gap é a diferença entre os principais ânions e cátions no soro.


Uma elevação no ânion gap pode indicar a presença de ácidos orgânicos ou
substâncias tóxicas no sangue, o que pode estar associado a uma acidose
metabólica.

Calcular o delta CO2 esperado:

Delta CO2 esperado = 1 - (0.2 x Albumina sérica) +/- 2

Este cálculo estima a alteração esperada na concentração de


bicarbonato (CO2) com base na concentração de albumina sérica. A albumina
influencia a captação de íons de hidrogênio pelos íons de bicarbonato,
afetando assim o equilíbrio ácido-base.

Calcular o delta delta:

Delta delta = Delta anion gap - (Delta CO2 esperado - CO2 observado)

O delta é usado para determinar se as alterações nos níveis de ácido e


base na corrente sanguínea estão em proporções equilibradas enquanto
quantifica a magnitude do desequilíbrio entre as reações ácido-base.

A interpretação do delta é crucial para determinar a presença e a


natureza de distúrbios anidro ácido concomitantes. A análise dos resultados
do delta pode fornecer informações valiosas para orientar o tratamento e a
gestão de distúrbios ácido-base complexos, auxiliando os profissionais de
saúde no desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes.

É importante ressaltar que o cálculo do delta delta e sua interpretação


devem ser realizados por profissionais de saúde qualificados, pois a avaliação
e a intervenção em distúrbios ácido-base requerem conhecimento
especializado para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.

14.11 Considerações técnicas da coleta na gasometria arterial

A coleta de amostras para gasometria arterial é um procedimento


técnico crucial que requer atenção meticulosa para garantir resultados
precisos e seguros. Algumas considerações técnicas importantes incluem:

Preparação do paciente: Explicar o procedimento ao paciente para


assegurar cooperação e reduzir a ansiedade. A identificação do local de coleta
é essencial para minimizar o desconforto e riscos associados.

Identificação do local de coleta: O local preferido para coleta de sangue


arterial é a artéria radial, seguida pela artéria braquial ou femoral, dependendo
da circunstância clínica. A artéria ulnar também pode ser usada em
circunstâncias específicas.

Preparação do local de coleta: O local de coleta deve ser limpo com


uma solução antisséptica apropriada para reduzir o risco de contaminação
bacteriana. A escolha do tamanho adequado da agulha e do uso de técnicas
estéreis são cruciais para minimizar complicações.

Técnica de coleta: A coleta de sangue arterial deve ser realizada por


profissionais treinados e experientes para garantir a obtenção de uma amostra
representativa. A técnica adequada de punção arterial e a aplicação de
pressão após a coleta são fundamentais para prevenir sangramentos e
hematomas.

Manuseio da amostra: A amostra coletada deve ser manipulada com


cuidado para evitar a introdução de bolhas de ar, que podem afetar os
resultados da gasometria arterial. O tempo entre a coleta e a análise deve ser
minimizado para assegurar a precisão dos resultados.

Segurança do paciente: Monitorar o paciente após a coleta para avaliar


qualquer complicação, como sangramento excessivo ou formação de
hematomas. Garantir que o paciente esteja devidamente posicionado e
confortável durante e após o procedimento.
A coleta de amostras para gasometria arterial é uma habilidade técnica
que requer treinamento, prática e aderência a padrões de segurança e
esterilidade. A realização adequada deste procedimento é essencial para
obter resultados confiáveis que possam orientar as decisões clínicas e
terapêuticas.

14.12 Técnica da punção na artéria radial para gasometria arterial

A técnica de punção da artéria radial para realização da gasometria


arterial é um procedimento especializado que requer cuidado e precisão para
garantir a coleta de uma amostra de sangue arterial representativa e minimizar
o desconforto do paciente. Abaixo estão os passos gerais envolvidos na técnica
de punção da artéria radial:

Preparação do paciente: Explique o procedimento ao paciente para


garantir sua compreensão e cooperação. Posicione o paciente de forma
confortável, com o antebraço estendido e a palma da mão voltada para cima.

Identificação do local de punção: Localize a artéria radial através da palpação


do pulso no lado lateral (polegar) do punho. Utilize técnicas apropriadas para
identificar a artéria e avaliar a circulação colateral para garantir a segurança
do procedimento.

Preparação do local de punção: Limpe o local de punção com uma


solução anti séptica adequada e aguarde a secagem completa para minimizar
o risco de contaminação.

Anestesia local (se indicado): Em alguns casos, pode ser necessária


a aplicação de anestésico local para reduzir o desconforto durante a punção.

Punção da artéria radial: Utilize uma agulha específica para punção arterial,
geralmente de calibre fino, e insira-a na artéria radial com um movimento
rápido e firme. Assegure-se de manter a agulha alinhada com o eixo da artéria
para minimizar o trauma vascular.

Coleta da amostra: Conecte a agulha a uma seringa


pré-heparinizada para coletar a amostra de sangue arterial. Aplique uma leve
sucção durante a coleta para garantir a obtenção de uma amostra adequada.
Remoção da agulha: Após a coleta da amostra, remova a agulha
cuidadosamente, aplicando pressão no local de punção por tempo suficiente
para garantir a hemostasia.

Avaliação do local de punção: Avalie o local de punção quanto a


sangramento excessivo, formação de hematomas ou qualquer outra
complicação. Realize a cobertura adequada do local, se necessário.

Documentação e comunicação: Documente o procedimento, incluindo


detalhes da coleta e eventuais complicações. Comunique os resultados
obtidos à equipe clínica responsável pelo cuidado do paciente.

É importante ressaltar que a punção da artéria radial para gasometria


arterial é um procedimento invasivo e requer habilidades técnicas específicas,
bem como conhecimento das precauções de segurança e controle de
infecções. A realização adequada deste procedimento é essencial para
garantir a precisão dos resultados da gasometria arterial e o conforto do
paciente.

FOTOS - GASOMETRIA
15. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao concluir um estágio em enfermagem, é importante refletir sobre as
experiências e aprendizados adquiridos ao longo do período. Durante o estágio, os
estudantes têm a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos teóricos,
desenvolver habilidades clínicas e vivenciar o ambiente hospitalar de forma mais
próxima.
As considerações finais de um estágio em enfermagem podem abordar
diversos pontos, como a importância do trabalho em equipe, a relevância da
comunicação eficaz com pacientes e colegas de trabalho, a necessidade de manter
a ética e a empatia em todas as interações e a compreensão da importância do
autocuidado para evitar o esgotamento profissional.
Além disso, as considerações finais também podem incluir insights sobre a
dinâmica do ambiente hospitalar, a organização do trabalho em enfermagem, a
importância do cumprimento de protocolos e procedimentos padrão, e a
necessidade de atualização constante diante dos avanços tecnológicos e científicos
na área da saúde.
É fundamental também destacar os desafios enfrentados durante o estágio e
como essas situações contribuíram para o crescimento profissional e pessoal. A
reflexão sobre o impacto das experiências vivenciadas durante o estágio pode
auxiliar na definição de metas futuras e no aprimoramento das habilidades
necessárias para uma prática de enfermagem eficaz e compassiva.
Por fim, as considerações finais podem incluir expressões de gratidão aos
preceptores, colegas e demais profissionais que contribuíram para o
desenvolvimento durante o estágio, reforçando a importância do apoio e mentoria na
formação profissional.
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Carvalho, E.C. Administração de Medicamentos: Guia para Prática de Enfermagem.
8ª edição. Editora Atheneu, 2019.
Perry, A.G., Potter, P.A., Ostendorf, W. Fundamentos de Enfermagem. 10ª edição.
Elsevier, 2016.
Silva, A.M., Santos, E.A.C. A importância da avaliação de enfermagem na
prevenção de úlceras por pressão. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 66, n. 1, p.
38-43, 2013.
Souza, M.C., et al. Implementação do acolhimento na Unidade Básica de Saúde:
desafios e possibilidades. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, v. 8, n.
3, p. 2942-2956, 2018.
Ministério da Saúde. Manual de Procedimentos de Enfermagem: Nanda, Nic e Noc.
Editora MS, 2017.
Conselho Federal de Enfermagem. Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem. Editora COFEN, 2020.
Campos, C.R.B., Luchesi, B.M., Erdmann, A.L. A Saúde Pública nas Unidades
Básicas de Saúde. 2ª edição. Editora Atheneu, 2018.
Gondim, S.M.G., Meirelles, B.H.S. Enfermagem em Unidade Básica de Saúde: Da
Teoria à Prática. Editora Rubio, 2017.
Lima, L.B., et al. A organização do serviço de enfermagem na Unidade Básica de
Saúde: desafios e perspectivas. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 67, n. 3, p.
396-402, 2014.
Santos, R.W.C., et al. Atuação do enfermeiro na Unidade Básica de Saúde: uma
revisão integrativa. Revista de Enfermagem da UBS, v. 12, n. 4, p. 20-32, 2022.
Ministério da Saúde. Manual do ACS - Agente Comunitário de Saúde. Editora MS,
2019.
Organização Pan-Americana da Saúde. Atenção Primária à Saúde: Renovando a
APS nas Américas. Editora OPAS, 2020.

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