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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

CAMPUS MATA NORTE

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

SIMONE MARIA GERVASIO ARAUJO DE SANTANA

ATIVIDADE DE CAMPO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO DE ZOOLOGIA NA


EDUCAÇÃO BÁSICA

NAZARÉ DA MATA - PE
2018.2
SIMONE MARIA GERVASIO ARAUJO DE SANTANA

ATIVIDADE DE CAMPO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO DE ZOOLOGIA NA


EDUCAÇÃO BÁSICA

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado à


Universidade de Pernambuco, Campus Mata Norte, como
parte dos requisitos para obtenção do título de Licenciado
em Ciências Biológicas.

Orientadora: Profa. Dra. Viviane Lúcia dos Santos Almeida


de Melo

NAZARÉ DA MATA-PE

2018.2
SIMONE MARIA GERVASIO ARAUJO DE SANTANA

ATIVIDADE DE CAMPO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO DE ZOOLOGIA NA


EDUCAÇÃO BÁSICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade de Pernambuco,


Campus Mata Norte, e submetido à aprovação da Banca examinadora, como um
dos pré-requisitos para obtenção do título de Licenciada em Ciências
Biológicas.

Aprovado em ___/____/___

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________________

Professor(a) Orientador(a), titulação, instituição

____________________________________________________________

Professor(a) Avaliador(a), titulação, instituição

Nazaré da Mata __/__/____


“Não são as espécies mais fortes que
sobrevivem nem as mais inteligentes, e sim
as mais suscetíveis a mudanças.”

(Charles Robert Darwin)


Dedico o presente trabalho primeiramente a Deus, pois sem Ele eu
não teria forças para enfrentar essa grande jornada. Aos meus
pais, ao meu noivo е a toda minha família que, com muito carinho
е apoio, não mediram esforços para que eu chegasse até esta
etapa da minha vida, enfim a todos que estiveram ao meu lado
nesse período, muito obrigada.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente, agradeço a Deus, autor do meu destino, meu Guia, meu socorro
bem presente na hora da angústia.
Gratidão à minha família, em especial aos meus pais e ao meu noivo, que sempre
estiveram comigo durante a minha caminhada me dando forças e motivos para
continuar.
Agradeço à minha professora orientadora, Profa. Dra. Viviane Lúcia dos Santos

Almeida de Melo, pelo tempo dedicado ao meu trabalho, pela disponibilidade e por ter
acreditado que juntas poderíamos ser capazes de elaborar, desenvolver e finalizar essa
pesquisa.
Meus agradecimentos a todos os professores que estiveram presentes no
decorrer deste curso, no qual foram essenciais para o meu crescimento pessoal e
profissional.
Aos meus colegas de classe, agradeço por tornarem essa caminhada mais
amena.
Gratidão à Universidade de Pernambuco – Campus Mata Norte, por me
proporcionar um ambiente favorável para a aprendizagem, com profissionais cheios de
talento e sabedoria.
Enfim, a todos aqueles que de alguma forma estiveram е estão próximos de mim,
fazendo com que tudo isso se tornasse realidade.
LISTA DE QUADROS

Pág.
QUADRO 01.................................................................................................
QUADRO 02.................................................................................................
LISTA DE FIGURAS

Pág.
FIGURA 01....................................................................................................
FIGURA 02....................................................................................................
LISTA DE TABELAS

Pág.
TABELA 01...................................................................................................
TABELA 02 .................................................................................................
RESUMO

Sabe-se que apenas transferir conhecimentos através de aula tradicional pode não
render resultados satisfatórios, sendo de grande importância o uso de atividades de
campo como algo complementar. A prática pedagógica reflexiva pressupõe o vínculo
da unidade indissolúvel entre teoria e prática, entre finalidade e ação, entre o saber e
o fazer, entre concepção e execução. Há a necessidade de estudos voltados para
metodologias utilizadas pelos professores em sala de aula, a fim de observar a
deficiência na transferência de determinados assuntos, principalmente voltado para as
ciências e a biologia. O presente trabalho teve por objetivo utilizar atividades de
campo como ferramenta complementar na abordagem do conteúdo sobre insetos
para estudantes do ensino médio. As atividades de campo são ferramentas eficientes
para complementar o ensino de zoologia na educação básica. A metodologia pautou-
se em aulas teóricas associadas à aula de campo, como meio de consolidar a teoria
estudada, fazendo o uso de questionários como forma de obtenção de dados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO

Palavras-chave: Insetos;
SUMÁRIO

LISTA DE QUADROS...........................................................................................................................7
LISTA DE FIGURAS.............................................................................................................................8
LISTA DE TABELAS............................................................................................................................9
RESUMO..............................................................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................12
2. OBJETIVOS.................................................................................................................................14
2.1 Geral...........................................................................................................................................14
2.2 Específicos...............................................................................................................................14
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................................15
4. MATERIAIS E MÉTODOS..........................................................................................................16
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................................................17
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................................18
REFERÊNCIAS...................................................................................................................................19
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1. INTRODUÇÃO
Segundo Freitas (2011, p. 10) a classe Insecta é a mais evoluída do filo
Arthropoda, seus organismos são genericamente denominados de insetos e seu estudo
chama-se Entomologia. A principal característica dos insetos é a presença de três pares
de patas articuladas, e seu corpo está dividido em três partes: cabeça, tórax e abdome.
A classe dos insetos é dividida em 33 ordens. Algumas destas ordens de insetos
possuem espécies bastante conhecidas, que vivem em nossas casas, tais como:
Diptera: maruim, moscas, mosquitos e flebótomos;
Dictyoptera: baratas;
Hemiptera:percevejos-de-cama e os barbeiros;
Hymenoptera: formigas, vespas, abelhas;
Isoptera: cupins;
Lepidoptera: traças de roupas, borboletas, mariposas;
Phthiraptera: piolhos;
Siphonaptera: pulgas;
Thysanura: traças-de-livros (MESSIAS. 2011. p. 18, 19).
Quando são estudados seus hábitos e como se desenvolvem, constata-se que os
insetos podem ser úteis em investigações policiais para determinar a causa, a data e o
lugar da morte de uma pessoa, sendo estes chamados de insetos necrófagos, pois se
alimentam de matéria orgânica em decomposição. Esta aplicação do conhecimento
sobre os insetos chama-se Entomologia Forense (MESSIAS. 2011. p. 20).
Insetos são essenciais para as seguintes funções nos ecossistemas:
 Dispersão de fungos, decomposição de cadáveres e excrementos e revolvimento
do solo;
 Propagação de plantas, incluindo polinização e dispersão de sementes;
 Alimento para vertebrados insetívoros, tais como, mamíferos, répteis e peixes
(GULLAN; CRANSTON, 2017).
É necessário um estudo mais aprofundado sobre a preservação das espécies de
insetos, pois eles são indicadores ambientais, ecológicos, de biodiversidade, etc. (WINK,
2005, p. 60). De acordo com Freitas (2011) a medida mais importante e efetiva para a
conservação de invertebrados é, sem dúvida, a proteção de seus habitats.
Segundo Messias (2011, p. 18), foi o naturalista sueco Carl Linnaeus que, em
1735, organizou os critérios para a definição dos nomes científicos de plantas e animais
e sua distribuição nas categorias taxonômicas atuais: reino, filo, classe, ordem, família,
gênero, espécie. É de fundamental importância para o professor de biologia a obtenção
de noções sobre a identificação dos insetos em nível de ordem, frente à importância
deste grupo zoológico.
Sabe-se que apenas transferir conhecimentos através de aula tradicional poderá
não render resultados satisfatórios, sendo de grande importância o uso de atividades de
campo como algo complementar. Segundo Veiga (2000), a prática pedagógica reflexiva
pressupõe o vínculo da unidade indissolúvel entre teoria e prática, entre finalidade e
ação, entre o saber e o fazer, entre concepção e execução.
Há a necessidade de estudos voltados para metodologias utilizadas pelos
professores em sala de aula, a fim de observar a deficiência na transferência de
determinados assuntos, principalmente voltado para as ciências e biologia.
A utilização das atividades de campo é de suma importância para esclarecer
dúvidas, sintetizar, concluir os assuntos tomados em sala de aula de modo tradicional e,
principalmente, para introduzir novos conhecimentos, uma vez que, os alunos estarão
colocando em prática tudo que aprenderam e absorvendo ainda mais conteúdos
praticados.
Desse contexto, surge o seguinte questionamento: as estratégias de ensino
tradicionais são suficientes para trabalhar o conteúdo da classe insecta na rede básica
de ensino de forma adequada?
A hipótese que será testada no presente trabalho é de que as atividades de
campo são ferramentas eficientes para complementar o ensino de zoologia na educação
básica.
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2. OBJETIVOS

2.1 Geral

Utilizar atividades de campo como ferramenta complementar na abordagem do


conteúdo sobre insetos para estudantes do ensino médio.

2.2 Específicos

 Avaliar o conhecimento prévio dos estudantes acerca do conteúdo sobre insetos;


 Realizar atividades de campo com os estudantes a fim de analisar a diversidade
de insetos de um local selecionado;
 Avaliar o conhecimento adquirido pelos alunos após a realização das atividades.
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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
INSETOS DE FORMA GERAL
GRUPO DE INSETOS
IMPORTANCIA ECOLOGICA, ECONOMICA E SOCIAL DOS INSETOS.
IMPORTANCIA DAS ATIVIDADES DE CAMPO COMO FERRAMENTA DE ENSINO
O uso exclusivo do ensino tradicional, baseado em aulas teóricas e expositivas,
não é mais suficiente para as demandas de ensino escolar, fazendo com que outras
metodologias de ensino se façam necessárias para complementar o aprendizado.
(LIMA, 2012).
No contexto sobre a importância das atividades de campo, Lima (2011) afirma
que “a teoria e a prática não existem isoladas, uma não existe sem a outra, mas
encontram-se em indissolúvel unidade. Quando a prioridade é colocada na teoria cai-se
na posição idealista. O inverso também gera distorções, pois uma prática sem teoria não
sabe o que pratica.” Sendo assim, é de suma importância a associação dessas duas
unidades tão importantes no ensino.
Segundo Diniz (2009), dentre as diversas estratégias que o professor da área das
Ciências pode recorrer (aulas expositivas, discussões, demonstrações, entre outras), a
atividade de campo pode constituir uma excelente alternativa metodológica que permite
explorar múltiplas possibilidades de aprendizagem dos alunos, desde que bem
planejada e elaborada.
A aula de campo aumenta as relações afetivas entre colegas e responsáveis,
além de contribuir para a união entre os participantes, ela possibilita ao educador
despertar nos jovens conhecimentos oriundos de práticas que buscam desenvolver
competências e habilidades. (SILVA, 2009).
Há várias pesquisas que comprovam a importância das aulas de campo, como
por exemplo, os resultados obtidos na pesquisa de Correia (2013) afirmam que, as aulas
de campo e a metodologia utilizada na pesquisa favoreceram o processo de ensino-
aprendizagem, pois foi constatada a ampliação do conhecimento e do desenvolvimento
do espírito crítico dos alunos acerca do tema estudado.
Os resultados encontrados na pesquisa de Moura et al (2013), comprovaram a
importância da ligação entre a teoria e a prática como fundamento para a proposição de
um trabalho de campo, na medida em que pode proporcionar ao aluno uma nova visão
de mundo, permitindo-lhe assimilar os conteúdos presentes no livro didático, os quais,
muitas vezes, parecem distanciados da realidade vivida, dificultando a compreensão e
subsequente consciência crítica necessária à construção efetiva do conhecimento.
Os resultados do estudo de Palácio (2016) constataram que a aula de campo é,
para os licenciados, um instrumento que pode dinamizar o ensino de Ciências e
Biologia, para que o mesmo não seja desenvolvido apenas de forma tradicional,
trazendo então, uma afirmação sobre o que Pisetta (2013) trata em sua pesquisa, que
as aulas de campo como prática pedagógica servem para atrair a atenção e interesse
dos estudantes, no intuito de melhorar o ensino e aprendizagem.
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4. MATERIAIS E MÉTODOS

Como forma de obter informações preliminares sobre o conhecimento dos


estudantes acerca do tema, foi aplicado um questionário com questões básicas sobre os
insetos em duas turmas, turma A e turma B, antes de o assunto ser abordado de forma
tradicional através de aula expositiva utilizando como recursos quadro negro e slides.
Logo após a ministração da aula, foi solicitado que os alunos da turma A respondessem
novamente o questionário inicial, já a turma B participou de uma aula de campo,
posteriormente, responderam ao questionário inicial.
Para a atividade de campo, o local selecionado constituiu-se de uma área aberta
situada no espaço de convivência da Escola de Referência em Ensino Médio Don Vieira.
Para montagem das armadilhas, foram utilizadas 10 garrafas pet de 500 ml a 2 litros, 14
frascos etiquetados, barbante, sacolas plásticas e álcool. Nas armadilhas aéreas,
compostas por garrafas pet com três furos nas laterais e penduradas a um metro e meio
em relação ao solo, foram colocados três tipos de iscas, sendo elas: banana
fermentada, saputi fermentado e a mistura das duas frutas fermentadas. Para
fermentação, as frutas foram colocadas à temperatura ambiente por 24h antes da
instalação das armadilhas. Nas armadilhas de solo, compostas por garrafas cortadas ao
meio e com furos no fundo para evitar acúmulo de água, as quais foram enterradas com
abertura à altura do solo, fez o uso de quatro iscas, sendo elas: carnes fermentadas
bovina, de frango, fígado e fezes humanas.
O experimento de campo teve a duração de dois dias. As armadilhas foram
instaladas às 08h00minh da manhã do dia ____ e checadas para coleta de insetos nos
seguintes horários: 11h00minh, 14h00minh e 17h00minh. No segundo dia, acrescentou-
se o horário de checagem às 08h00minh. Os organismos foram anestesiados por
congelamento, levando assim à morte do inseto; posteriormente, os organismos foram
descongelados à temperatura ambiente por cerca de 1 hora e transferidos para
conservação em frasco com álcool. A identificação taxonômica das ordens de insetos
realizou-se no laboratório de biologia da escola, utilizando como base o livro de Gullan e
Cranston (2017).
TIPO DE PESQUISA
16

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
17

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Responder objetivos.

Máx. 5 parágrafos

Diante dos resultados obtidos nessa pesquisa constatou-se que:


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REFERÊNCIAS

CORREIA, M. D.; OLIVEIRA, A. P. L. de; Revista de Educação em Ciências e


Tecnologia. Aula de Campo como Mecanismo Facilitador do Ensino-aprendizagem
sobre os Ecossistemas Recifais em Alagoas. Vol. 6. Nº 2. P. 163-190. 2013.

DINIZ, R. E. da S.; VIVEIRO, A. A.; Scielo Books. As Atividades de Campo no ensino


de ciências: Reflexões a partir das perspectivas de um grupo de professores. Editora:
UNESP. 2009.

FREITAS, A. et al. Insetos como Indicadores de Conservação da Paisagem.


Disponível em: <https://www.researchgate.net/
publication/257939125_Insetos_como_Indicadores_de_Conservacao_da_Paisagem >.
Acesso em: 28 de març. 2018.

GULLAN P. J; CRANSTON P. 2017. Insetos, fundamentos da entomologia. 5ª ed.


Disponível em: <https://issuu.com/grupogen/docs/amostra_gullan>. Acesso em: 28 març.
2018.

LIMA, D. B. de. O ensino investigativo e suas contribuições para a aprendizagem


de Genética no ensino médio. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de
Biociências. Curso de Ciências Biológicas: Licenciatura. 2012.

LIMA, T. B. de B.. Formação de Professores de Biologia: Desafios entre a teoria e a


prática. Portal Educação. 2011. Disponível em: < https://www.
portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/formacao-de-professores-de-biologia-
desafios-entrea-teoria-e-a-pratica/58215>. Acesso em: 25 abr. 2018.

MESSIAS, M. C. Vivendo com os insetos.Rio de Janeiro, RJ:


Biomanguinhos/FIOCRUZ, 2011. Disponível em: <https://www.bio.fiocruz.br/images/livro-
insetos.pdf>. Acesso em: 28 març. 2018.

MOURA et al.; Revista Eletrônica Pro-Docência. Aula de campo como espaço de


construção do saber geográfico. Ed. Nº 5. Vol. 1. 2013.

PALÁCIO, T. C. G.; MENDES, R.; SOUZA, D. A. de; Revista da SBEnBIO (Associação


Brasileira de Ensino de Biologia) – Número 09- 2016. Aula de campo como
metodologia de ensino para professores em formação: Estudo de caso numa disciplina
sobre ensino de ecologia e biodiversidade.

PISETTA, N. A. dos S.; Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva


do professor PDE (Produções Didático-Pedagógicas). A importância do Trabalho de
Campo no ensino de Geografia. Vol. 2. 2013.

SILVA, M. D. da; O uso da Aula de Campo como estratégia de ensino/aprendizagem: um


estudo de caso. Belo Horizonte. 2009.
VEIGA, I. P. A. A prática pedagógica do professor de didática. 5. Ed. Campinas, SP:
Papirus, 1989.

WINK, C. et al. Insetos edáficos como indicadores da qualidade ambiental, Revista


de Ciências Agro veterinárias, v. 4, n. 1, p. 60-71, 2005. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/283904827_Insetos_edaficos
_como_indicadores_da_qualidade_ambiental>. Acesso em: 28 març. 2018.

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