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CURITIBA
2013
1
RENAR REGIS ANTUNES
CURITIBA
2013
2
TERMO DE APROVAÇÃO
RENAR REGIS ANTUNES
____________________________________
Medicina Veterinária
Universidade Tuiuti do Paraná
Orientador: _________________________________
_________________________________
_________________________________
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho às pessoas mais importantesda minha vida: meus pais e
a minha namorada, que confiaram no meu potencial para estaconquista. Não
conquistaria nada se não estivessem ao meu lado. Obrigado, por estaremsempre
presentes a todos os momentos, me dandocarinho, apoio, incentivo, determinação,
fé, eprincipalmente pelo Amor de vocês.
4
AGRADECIMENTOS
5
“O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um
objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo
fará coisas admiráveis.”
José de Alencar
6
RESUMO
A saúde dos animais tem sido uma grande preocupação para o país, devido seu
crescimento econômico para o país e o mundo. Durante o estágio curricular foi
possível presenciar algumas enfermidades preocupantes na área médica de
grandes animais, métodos cirúrgicos alternativos e meios preventivos de algumas
doenças. Dentre algumas situações clínicas, cirúrgicas e reprodutivas dos animais,
uma delas, a Brucelose bovina, foi destacada com maior ênfase devido número de
animais atendidos ser grande e estimativa de animais reagentes muito pequenas, o
que traz um satisfatório resultado epidemiológico para um estrato da região oeste do
Paraná. Destacam-se também os métodos preventivos obrigatórios e que são
aplicados na região estudada e em toda região brasileira segundo o Programa
Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT).
7
LISTA DE TABELAS
8
LISTA DE FIGURAS
9
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 12
2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO................................................... 13
3 RELAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS................................... 15
4 ATIVIDADES LIGADAS A CLÍNICA MÉDICA DE BOVINOS................... 16
4.1 PAPILOMATOSE........................................................................................ 16
4.2 TUBERCULOSE BOVINA.......................................................................... 18
4.3 TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA........................................................... 19
4.4 ACIDOSE METABÓLICA EM BOVINOS.................................................... 21
4.5 HIPOCALCEMIA......................................................................................... 22
4.6 TIMPANISMO GASOSO............................................................................. 23
4.7 ENDOMETRITE.......................................................................................... 25
4.8 RETÍCULO PERICARDITE TRAUMÁTICA................................................ 26
4.9 MASTITE.................................................................................................... 27
5 ATIVIDADES LIGADAS A CLÍNICA CIRÚRGICA DE BOVINOS............. 31
5.1 DESCORNA................................................................................................ 31
5.2 HERNIOPLASTIA UMBILICAL EM BOVINOS........................................... 32
5.3 ORQUIECTOMIA EM BOVINOS................................................................ 34
5.4 DESLOCAMENTO DE ABOMASO............................................................. 34
6 ATIVIDADES LIGADAS A ÁREA DE OBSTETRÍCIA DE BOVINOS....... 38
6.1 DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO................................................................ 38
6.2 EXAME ANDROLÓGICO EM TOUROS..................................................... 40
6.3 CESARIANA EM VACAS............................................................................ 41
6.4 FETOTOMIA............................................................................................... 43
6.5 DISTOCIA EM BOVINOS........................................................................... 44
7 BRUCELOSE BOVINA NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO
PARANÁ..................................................................................................... 46
7.1 ETIOLOGIA................................................................................................. 46
7.2 TRANSMISSÃO.......................................................................................... 47
7.3 SINAIS CLÍNICOS...................................................................................... 48
7.4 DIAGNÓSTICO........................................................................................... 49
10
7.4.1 Teste de Soro Aglutinação com Antígeno Acidificado Tamponado
(AAT)........................................................................................................... 49
7.4.2 Teste do Anel do Leite (TAL) – Ring Test................................................... 50
7.4.3 Teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME)............................................................. 51
7.4.4 Teste de Soroaglutinação em Tubos (SAT)................................................ 51
7.4.5 Fixação de Complemento (FC)................................................................... 52
8 CONTROLE E PROFILAXIA DA BRUCELOSE........................................ 54
8.1 VACINAS CONTRA BRUCELOSE............................................................. 54
9 INFECÇÃO DA BRUCELOSE NO HOMEM.............................................. 57
10 BRUCELOSE BOVINA. ESTUDO DE CASOS EM UM ESTRATO DA
REGIÃO OESTE DO ESTADO DO PARANÁ, EM GADO LEITEIRO....... 58
10.1 MÉTODOS.................................................................................................. 60
10.2 RESULTADOS............................................................................................ 60
10.3 DISCUSSÃO............................................................................................... 61
11 CONCLUSÃO............................................................................................. 62
12 REFERÊNCIAS.......................................................................................... 63
11
1 INTRODUÇÃO
12
2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
13
FIGURA 1- ASSISTÊNCIA VETERINÁRIA CLUBE DO LEITE SITUADA EM
TOLEDO-PR
14
3 RELAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
15
4 ATIVIDADES LIGADAS A CLÍNICA MÉDICA DE BOVINOS
4.1 PAPILOMATOSE
16
gastrintestinal. Porém, essas técnicas não são utilizadas como rotina. Já quanto aos
tratamentos, os mais utilizados são as vacinas autógenas, extirpação cirúrgica dos
papilomas e tratamentosmedicamentosos (SCHUCH, 1998; HARTMANN et al.,
2002).
Além do tratamento alternativo com coleira de sulfato de cobre e auto-
hemoterapia, a extirpação cirúrgica e o tratamento medicamentoso são os métodos
mais utilizados pelo “Clube do Leite”. Alguns animais apresentam cura espontânea,
devido ativação do sistema auto-imune através da circulação sanguínea. O método
mais utilizado e eficaz no tratamento medicamentoso é o uso de clorobutanol em
dosagem de 3,5 mg/kg/PV (SANTIN e BRITO, 2004).
17
4.2 TUBERCULOSE BOVINA
18
FIGURA 3: PROVA DE TUBERCULINA.
19
anaplasmose), icterícia, hemoglobinúria (ausente na anaplasmose e mais intensa na
babesiose por Babesia bigemina), abatimento, prostração, redução ou suspensão da
lactação e sinais nervosos de incoordenação motora, andar cambaleante,
movimentos de pedalagem e agressividade, característicos na babesiose por
Babesia bovis, devido às lesões cerebrais. Além de constatar mucosas e serosas
anêmicas, fígado e baço escuros, aumentados e congestos, linfonodos intumescidos
e escuros, rins aumentados, vesícula biliar distendida, com bile escura, densa e
grumosa, hidropericádio, congestão do córtex cerebral e cerebelar (B. bovis), urina
vermelho-escura. O exame realizado no “Clube do Leite” era o comum para
diagnóstico da TPB onde o sangue do animal era coletado e enviado a laboratórios
particulares para que, juntamente com os dados epidemiológicos, sinais clínicos e
lesões ser dado o diagnóstico definitivo da doença através de técnicas de
imunofluorescência indireta, ELISA, e soroglutinação. Assim como o diagnóstico, o
tratamento adotado pela clínica é a utilização de drogas como derivados de
diamidina de 3 a 3,5mg/kg, IM, uma dose para B.bigemina e duas a três para B.
bovis com intervalos de 24 horas (babesicida) e tetraciclinas, IM, 5mg/kg de quatro a
cinco dias (anaplasmicida) imidocarb e associações de diamidina com oxitetraciclina
(dupla ação), quando não é possível diagnóstico laboratorial, a principal arma no
controle continua sendo a vacinação que é recomendada em áreas endêmicas, e
deve ser conservada em nitrogênio líquido até o momento do uso, sua dose é de 2
ml por via subcutânea e pode ser administrada a partir dos três meses de idade do
animal (FARIAS, 1998).
20
4.4 ACIDOSE METABÓLICA EM BOVINOS
21
4.5 HIPOCALCEMIA
22
FIGURA 5- ANIMAL EM DECÚBITO, POR CONTA DA HIPOCALCEMIA
PÓS-PARTO.
23
Também conhecido como meteorismo ruminal, o timpanismo pode causar
asfixia e morte quando seu quadro alcança dificuldade respiratória e circulatória.
Pode também ser ocasionada pela obstrução do esôfago por corpo estranho;
complicações de doenças que podem causar aumento dos linfonodos; por lesões
nas vias nervosas responsáveis pela eructação ou por hérnia diafragmática.
Antibióticos ou sulfas podem alterar flora ruminal e predominar bactérias que
causam gases. Em casos crônicos pode levar a dor abdominal, extensão do
pescoço, atonia ruminal, exteriorização da língua, entre outros. Diagnóstico é
baseado nos sinais clínicos (OLIVEIRAet al, 2009).
O tratamento adotado pelo “Clube do Leite” diante do diagnostico descrito,
baseou-se no alívio do animal com o auxilio de sonda orogástrica que pode
apresentar alguma dificuldade nos casos de obstrução ou diminuição da luz do
esôfago, e na tentativa de solução da doença ou lesão precursora do problema.
Para eliminar o gás administrou-se 200mL de carboxemetilcelulose (Ruminol)
juntamente com 5 L de água morna e ruminocentese com auxilio do trocáter
deixando-o fixado por 3 dias.
24
4.7 ENDOMETRITE
25
FIGURA 7: EXSUDATO CÉRVICO-VAGINAL MUCOPURULENTO,
INDICANDO UMA ENDOMETRITE.
26
mucosas pálidas, desidratação, atonia ruminal, temperatura retal, além de
hemograma completo (CASTROet al, 2008).
Dentre os tratamentos alternativos medicamentosos, como Flunexin
Meglumine 2,2mg/kg, penicilina 20.000UI/kg, borogluconato de cálcio, fluidoterapia e
terapêutica como massagem com antiinflamatório para diminuição da estenose
jugular, restabelecimento da flora ruminal, entre outros variando o trauma
(CASTROet al, 2008). O método estabelecido pelo atendimento do“Clube do Leite”
foi a eutanásia devido ao quadro clinico já avançado em que se encontrava o
paciente.
4.9 MASTITE
27
Streptococcus agalactiae e Staphylococcus aureus, sendo que a Escherichia coli
vem se tornando causa significativa em bovinos (RADOSTITS, 2002).
A mastite é uma das mais frequentes infecções que acometem o gado
leiteiro,levando a perdas econômicas pela diminuição na produção e na qualidade
do leite, à elevação dos custos com mão de-obra, medicamentos e serviços
veterinários, além de descarte precoce de animais. É importante ressaltar a
importância da mastite,no que se refere à saúde pública, devido ao envolvimento de
bactérias patogênicasque podem colocar em risco a saúde humana. Um dos
grandes problemas da mastite no rebanho é a sua prevalência silenciosa, ou seja,
subclínica, determinando perdas de até 70%, enquanto 30% devem-se à mastite
clínica.A prevalência da mastite está relacionada, principalmente, ao manejo
antes,durante e após a ordenha. Isso explica a importância da conscientização do
ordenhador, dos procedimentos adequados de ordenha, incluindo as formas
corretasde higienização e desinfecção do ambiente, do animal, do profissional e de
todos os utensílios utilizados na ordenha.(SANTOS, 2001).
A infecção de cada glândula mamária ocorre via canal do teto originando-se
de duas fontes, o úbere infectado e o meio ambiente. O mecanismo de transmissão
depende do seguinte: Tamanho da infecção no ambiente, incluindo quartos
infectados; eficiência dos ordenhadores e máquinas incluindo em especial a higiene
geral; estágio de lactação da vaca, sua idade, nível de resistência hereditária, lesões
na pele do teto e sua anatomia, estado imunológico de cada glândula, incluindo
infecções anteriores(RADOSTITS, 2002).
Achados clínicos de mastite incluem anormalidades de secreção, tamanho,
resistência, temperatura da glândula mamária e frequentemente reação sistêmica.
As formas clínicas de mastite em geral são classificadas de acordo com sua
gravidade; inflamação do quarto com acentuada reação sistêmica é classificada
como supraguda; inflamação grave sem reação sistêmica acentuada como aguda;
inflamação branda com anormalidade persistente do leite como subaguda; e crises
recidivantes de inflamação com pequena alteração no leite como
crônica(RADOSTITS, 2002).
Casos superagudos que estão, geralmente, associados com a infecção por
agentes ambientais do grupo dos coliformes se caracterizam por inflamação muito
28
intensa, com a presença de sinais sistêmicos, tais como febre, dispneia, hipotensão,
prostração e anorexia, dentre outros. Na forma aguda, estes sinais estão presentes,
mas a evolução é mais lenta e os sinais sistêmicos são mais discretos (BURVENICH
et al., 2003). A forma subaguda se caracteriza pela presença de grumos no teste da
caneca, sendo mais discretos os demais sinais inflamatórios. A forma crônicase
caracteriza por infecção persistente do úbere, que pode durar dias, meses ou anos,
podendo ocorrer sinais de fibrose dos quartos acometidos, em alguns casos
acompanhados de atrofia do mesmo e presença de fístulas(HILLERTON, 1996).Na
mastite gangrenosa, o quarto mamário afetado apresenta-se frio, de cor alterada,
variando do escuro ao púrpuro-azulado e sem sensibilidade. O quarto acometido
pode apresentar-se úmido e com gotejamento constante de soro tingido de sangue
(BLOWEY & EDMONSON, 1999).
A mastite é dita subclínica quando há evidencia de inflamação, por exemplo
uma contagem celular somática alta no leite, sem qualquer anormalidade visível do
leite, úbere ou do próprio animal(RADOSTITS, 2002).
Quando a glândula mamária é colonizada por algum agente patogênico,
oorganismo do animal reage, mandando para o local células de defesa,
principalmenteleucócitos, na tentativa de reverter o processo infeccioso. Essas
células de defesa, somadas às células de descamação do epitélio secretor de leite
nos alvéolos, são chamadas células somáticas do leite. Portanto, quando há
presença de um microrganismo patogênico na glândula mamária, geralmente, a
contagem de células somáticas apresenta-se elevada, e esse aumento é a principal
característica da mastite subclínica (CHAPAVAL & PIEKARSKI, 2000).
Em relação ao diagnóstico, nesse tipo de mastite, não existem sinais
evidentes da doença, não sendo possível diagnosticá-la sem a utilização de testes
auxiliares.O sinal clássico da mastite subclínica é a elevação da CCS, que pode ser
mensurada direta ou indiretamente por meio dos testes California Mastitis
Test(CMT), Wisconsin Mastitis Test (WMT) ou pela contagem eletrônica de
célulassomáticas (CECS)(FONSECA & SANTOS,2001).
O CMT (figura 9), um teste que pode ser feito na hora daordenha,
possibilitando a detecção de vacas com a doença subclínica. Os primeirosjatos de
cada teto devem ser colocados numa placa especial, na qual é adicionadoo
29
reagente específico para o teste. Por meio de agitação da placa e pela coloração eo
aspecto que a mistura adquirir (leite mais reagente), pode-se saber se há ou
nãopresença de infecção(ATHIÊ, 1988).
A maioria dos produtores que são atendidos pelo “Clube do Leite” fazem o pré
e o pós dipping,que são substâncias químicas utilizadas para higiene do teto,
consequentemente prevenindo a mastite.Também outro fator relevante para a
prevenção dessa enfermidade é a limpeza das instalações e do ambiente, evitar
lama onde as vacas deitam e não introduzir animais infectados no rebanho. Adotar
antibiótico intramamário para as vacas secas também é um método utilizado para os
produtores afim de evitar a doença nesses animais.
Cada tipo bacteriológico de mastite requer um tratamento específico, porém
existem princípios gerais que abrangem todas as formas. O tratamento parenteral é
aconselhável em todos os casos de mastite em que há reação sistêmica
acentuada(RADOSTITS, 2002). O tratamento adotado pelo depende da gravidade
do caso. A antibióticoterapia é inevitável podendo associar injetável com
intramamário (cloxacilina, cefacetril, cefalexina + neomicina + prednisolona,
gentamicina), também é usado um antiinflamatório não esteroidal
(flunixinameglumina, diclofenaco sódico) e um antitérmico(dipirona sódica) em caso
de febre.
Alguns antibióticos usados para conter a reação sistêmica são: Combinação
de sulfonamidas com trimetoprim, eritromicina, tilosina, penetemato, cloranfenicol,
penicilinas e tetraciclinas (RADOSTITS, 2002).
Também é muito utilizado as quinolonas: enrofloxacina e ciprofloxacina.
FIGURA 9- TESTE CMT.
30
5 ATIVIDADES LIGADAS A CLÍNICA CIRÚRGICA DE BOVINOS
5.1 DESCORNA
31
local. Realiza-se uma incisão semicircular, na base do processo córneo na posição
da fossa temporal, a pele dissecada e a apófise córnea serrada com serra manual.
Utilizando o chifre como alavanca a pele na porção posterior foi descolada, em
seguida a incisão caudal da pele foi feita próxima a base do corno, realizada
hemostasia e retirada os coágulos e esquírolas ósseas seguida de sutura ponto
simples separado (FIORAVANTet al., 1999).
No pós-operatório dos animais assistidos pelo “Clube do Leite” foi
administrado penicilina G benzatina, potassica 20.000UI/kg cada 48 horas em 3
aplicações. O curativo local (figura 10) foi realizado diariamente até a total
cicatrização e retirada dos pontos.
Fonte: O autor.
32
Compreendida pela insinuação através do anel umbilical não involuído, de
órgãos e estruturas da cavidade abdominal envolvidas pelo peritônio, o diagnóstico é
basicamente clínico e deve fudamentar-se no exame semiológico local, com o
bovino em estação, recomenda-se ainda técnicas radiográficas e ultrassonográficas
(SILVA et al., 2005).
Após diagnóstico clínico da hérnia pelo “Clube do Leite” o animal foi
submetido a hernioplastia, com anestesia geral xilazina dose 0,5ml/100kg. O método
cirúrgico iniciou-se pela incisão da pele e dissecção da mesma para individualização
do saco herniário e dissecção do saco peritonial para retirada de restos de aderência
externas. Em seguida a reposição do saco e do seu conteúdo na cavidade
abdominal seguida do fechamento do orifício herniário com sutura em “U” (BASILE,
1978).
O sucesso do tratamento depende dos cuidados pós-operatórios, diâmetro do
anel herniário, tamanho e peso dos animais, presença de inflamação no local e da
resistência dos tecidos localizados nas bordas do anel herniário. O animal deve
receber alimentação em pequenas quantidades após 12 horas aumentando
gradativamente, curativo diário, uso de antibiótico a base de penicilina durante 4
dias, exercício de pastagem limpa, e retirada dos pontos entre 8-10 dias (BASILE,
1978; SILVA et al., 2005).
33
5.3 ORQUIECTOMIA EM BOVINOS
34
Tanto o deslocamento para a esquerda como o para a direita podem ser
tratados com a omentopexia pelo flanco direito, tratamento utilizado pelo “Clube do
Leite”.
A omentopexia pelo flanco direito foi desenvolvida quando a única alternativa
era a abomasopexia paramediana, em que o paciente tinha de ficar em decúbito
dorsal. Em algumas vacas, tal posição era indesejável, de modo que um
procedimento cirúrgico que poderia ser realizado com o animal em estação tinha
vantagens óbvias. A omentopexia pelo flanco direito envolve a sutura da camada
superficial do omento maior na região do piloro a parede abdominal no flanco direito,
com altos índices de sucesso no tratamento do deslocamento (HENDRICKSON,
2010).
A preparação cirúrgica e anestésicapara a realização da omentopexia pelo
flanco direito ocorre: a área paralombar direita é tricotomizada e preparada
cirúrgicamente e a anestesia local é instituída por bloqueio paravertebral, em L
invertido usando o anestésio lidocaína. (HENDRICKSON, 2010).
Foi utilizado bandeja com instrumental para cirurgia geral, luvas estéreis,
agulha de calibre 14 a 16 com tubo estéril adaptado, agulha cortante grande e reta
ou uma agulha curva em S e tubo gástrico estéril de tamanho médio para retirada de
gás do abomaso (HENDRICKSON, 2010).
Técnica cirúrgica da omentopexia pelo flanco direito (figura 12): penetra-se no
abdome através de uma incisão vertical de 20 cm na fossa paralombar direita que
começa 4 a 5 cm ventral aos processos transversos das vértebras lombares.
Quando se entra na cavidade abdominal no caso de um deslocamento a esquerda, o
duodeno estará em uma posição vertical, em vez na horizontal normal. Usando luvas
estéreis, o cirurgião palpa o lado esquerdo do abdome fazendo uma deflexão cranial
no aumento maior e em seguida passa o braço esquerdo caudal ao omento e ao
rúmen para palpar o abomaso distendido com gás no lado esquerdo do rúmen.
Enquanto palpa o órgão deslocado deve procurar evidência de aderências. O
abomaso pode ser desinsuflado com uma agulha de calibre 14 a 16 contendo um
tubo estéril comprido adaptado. A agulha é levada caudal ao rúmen para a parte
mais dorsal do abomaso deslocado e inserida obliquamente através da parede do
abomaso. Aplica-se pressão firme com o antebraço e a mão para liberar o gás ou
35
adapta-se o tubo a um dispositivo de aspiração. A agulha é retirada com cuidado,
com o tubo dobrado para evitar contaminação. Recoloca-se o abomaso na posição
normal, acompanhando as superfícies peritoneais ventralmente com a mão entre o
rúmen e parede corporal. Uma vez a esquerda do rúmen, usa-se a mão, com os
dedos fechados para empurrar o abomaso para trás, para o lado direito do abdome.
Puxar delicadamente o omento em direção dorsocranial, que já estava deslocado
para a esquerda, também ajuda nessa manipulação. Se o rúmen estiver cheio pode
ser necessário elevar seu saco cego caudal ventral com o lado interno do cotovelo
para empurrar o abomaso ao longo e sob o rúmen. Assim que o abomado estiver
voltado a sua posição normal, o duodeno volta a sua posição horizontal normal e é
comum vê-lo encher-se de gás. O omento maior observado através da incisão
abdominal, também é sentido solto. A manipulação desnecessária do duodeno
durante essas manobras pode causar duodenite pós- operatória. O omento é
tracionado delicadamente através da incisão, em direção dorsal e caudal até que o
piloro possa ser visualizado. Essa prega de omento pode ser segurado por um
assistente ou presa a parte superior da incisão cutânea com pinças de campo
enquanto são feitos os pontos de ancoragem, dois de colchoeiro de fio sintético
absorvível número 1 ou 2 através do peritonio e do musculo abdominal transverso,
abrangendo ambas as camadas da prega do omento. Os pontos são feitos a cerca
de 3 cm caudais ao piloro. O peritônio e o músculo abdominal transverso são então
suturados com pontos simples contínuos de fio sintético absorvível número 1 ou 2 e
o omento é incorporado na linha de sutura nos dois terços ventrais da incisão. As
camadas dos músculos oblíquos abdominais interno e externo e a pele são fechadas
de forma rotineira para laparotomia pelo flanco (HENDRICKSON, 2010).
A conduta pós-operatória depende do caso individual. A correção de
distúrbios metábolicos subsequentes a deslocamentos do abomaso para a esquerda
pode exigir a administração de eletrólitos, sais de cálcio e terapia hídrica.
Antibióticos são administrados no pós-operatório (enrofloxacina, penicilinas são
indicadas). Se o animal não recuperar o apetite em dois dias, pode valer a pena
fazer uma inoculação no rúmen. A terapia oral de suporte, em que se acrescentam
cloreto de sódio e de potássio à água, pode ser empregada para pacientes capazes
36
de absorver o líquido. O prognóstico depende em grande parte da extensão do dano
tecidual e da quantidade e da duração do vólvulo (HENDRICKSON, 2010).
37
6 ATIVIDADES LIGADAS A ÁREA DE OBSTETRÍCIA DE BOVINOS
38
150 dias: cérvix pesada, fase de descida;
180 dias: o feto atinge a base do abdômen;
210 dias: feto volta para cavidade pélvica, palpa-se a cabeça do feto, fase
de subida;
240 dias: feto posiciona-se para parto.
A partir dos 4 meses nota-se o frêmito da artéria uterina média que é
assimétrico, sendo mais intenso e a artéria mais espessa do corno gestante e por
isso deve-se palpar os dois lados (PIMENTEL, 1998).
Foram acompanhados também durante o período de estágio, diagnósticos de
gestações com o uso de ultrassonografia.
Fonte: O autor.
39
6.2 EXAME ANDROLÓGICO EM TOUROS
40
Quanto a qualidade do sêmen, considera-se satisfatório motilidade superior a 50%,
vigor no mínimo 3 e percentual de defeitos espermático no máximo de 30%, não
excedendo 20% de defeitos maiores (MORAES et al., 1998).
41
cirúrgico com efetivos cuidados, partindo da analgesia geral com anestésico que não
cause risco para o animal e permite que este tenha um rápido retorne, o que facilita
a amamentação, imobilização do animal com cordas e não esquecendo da
segurança própria do profissional e seus auxiliares. A anestesia paravertebral com o
animal em pé deve ser feita em “T” com 5 a 7mL de lidocaína. Quando o animal se
encontrar prostrado, a anestesia indicada é a paramamaria por facilitar abordagem
da área, em 80 a 100 mL de lidocaína 2%. A anestesia do flanco direito em “L”
invertido emprega-se 80 a 100 mL de lidocaína 1%, quando se opta por posição em
estação. Inicia-se então a incisão cirúrgica variando entre as descritas conforme o
caso clínico. Retira-se o bezerro (figura 15) por uma das pernas em direção a
incisão cuidando para evitar o derramamento de líquidos fetais para a cavidade
abdominal retendo o útero próximo a incisão. Afasta-se o alantocórion e inicia-se a
sutura simples com fio absorvível em toda margem uterina, fazendo hemostasia. O
útero também é suturado, em seguida o peritônio. Por fim a pele é suturada. No pós-
operatório é administrado antibióticoterapia a base de penicilina 30.000U.I/kg, com
sua posologia variando com o pós-operatório, além de fluidoterapia enquanto houver
necessidade, controle de involução uterina, observar presença de lactação, limpeza
da ferida cirúrgica e retirada de pontos (JOSÉ; FRANCO, 2008).
42
6.4 FETOTOMIA
43
FIGURA 16- CASO DE MORTE FETAL, E O MESMO RETIRADO POR
FETOTOMIA.
44
não houver resposta ao tratamento. Deve certificar-se que o parto deu início e não
está apenas no seu começo. Pode-se tentar inicialmente um dilatação manual
através dos dedos do obstetra ou através do uso de medicamentos como estrógeno,
cálcio e ocitocina, porém este processo é lento, é importante verificar se o feto esta
vivo e se as membranas ainda estão intactas através da palpação retal (MACIEL,
2010).
No pós-operatório, adotou-se um tratamento a base de antibioticoterapia
preventiva, curativos e cuidados para que seja evitado miíases, isto no caso de
alguns procedimentos cirúrgicos e cuidados com hemorragia na tração da placenta.
Fonte: O autor.
45
7 BRUCELOSE BOVINA NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DO PARANÁ
7.1 ETIOLOGIA
46
7.2 TRANSMISSÃO
47
importância devido as defesas da vagina, o touro infectado não pode doar sêmen,
pois este é introduzido diretamente no útero, sendo assim, importante via de
transmissão e de difusão da enfermidade nos plantéis.A principal forma de entrada
da brucelose em uma propriedade é a introdução de animais infectados. Quanto
maior a freqüência de introdução de animais, maior o risco de entrada da doença no
rebanho. Por essa razão, deve-se evitar introduzir animais cuja condição sanitária é
desconhecida. O ideal é que esses animais procedam de rebanhos livre ou então
que sejam submetidas a rotina diagnóstica que lhes garanta a condição de não
infectadas (LAGEet al, 2006).
48
7.4 DIAGNÓSTICO
49
O teste com antígeno tamponado a um pH 3,65 e corado com rosa bengala,
realizado em placa ou cartão (figura 18), indica a presença ou ausência de IgG
(Imunoglobulina que indica infecção crônica), única imunoglobulina que reage no pH
ácido. É considerado o teste de triagem do rebanho por ser barato, simples e de
rápida execução (PINTO, et al., 2005). A concentração de antígeno na preparação é
de 8%, tamponado em pH ácido e corado com Rosa de Bengala. Com poucos casos
de reações falso-positivas devido utilização da vacina B9, a leitura revela presença
ou ausência de IgG1. o AAT detecta com maior precocidade as infecções recentes,
sendo neste caso superior à prova lenta em tubos (LAGEet al, 2006; ACYPRESTE,
1999).
Fonte: O autor.
50
dando a cor azul à reação positiva, por tanto se existirem anticorpos no leite
combinando com o B. abortus, formam uma malha de complexo antígeno-anticorpo
que será arrastada pelos glóbulos de gordura fazendo com que se forme um anel
azulado na camada de creme do leite, caso a reação seja positiva, no contrário o
anel terá coloração branca e a coluna de leite azul.Entre as vantagens dessa prova
estão a praticidade, segurança, simplicidade e a possibilidade de ser utilizada na
profilaxia da doença. Como desvantagem existe o fato de ser restrita ao gado
leiteiro, só aplicável em animais em lactação e esta sujeita a falsos positivos em
animais vacinados, após a idade indicada para vacina B19 (LAGE et al, 2006;
ACYPRESTE, 1999).
51
unidades internacionais devido ser padronizada frente a um soro de padrão
internacional. Embora apresente resultados falso-negativos, a SAT identifica uma
grande proporção de animais infectados. Nos casos de infecção crônica, em
decorrência de reações cruzadas com outras bactérias e animais vacinados com B-
19 acima de 8 meses (apresentam anticorpos por um longo tempo ou
permanentemente), o resultado desse teste não é comprovatório (LAGE et al, 2006).
52
moléculas em solução, sendo o principal fator da velocidade de rotação, o tamanho
da molécula. Havendo anticorpos no soro, haverá formação dos complexos
anticorpo-antígeno-conjugado, cuja velocidade de rotação será inferior à do antígeno
conjugado isolado. Isto é visto com o auxílio de equipamento de iluminação por luz
polarizada e controles e soro pré-titulado para calcular quantidade de anticorpos no
soro testado. O teste é rápido e pode ser realizado em soro e leite (LAGEet al,
2006).
Para o diagnóstico populacional da brucelose somente os testes sorológicos
são convenientes. O diagnóstico sorológico constitui uma das principais bases em
que se apóiam os programas de controle da brucelose. Sem o diagnóstico correto
torna-se praticamente impossível realizar programas de erradicação. Assim, a
disponibilidade de métodos confiáveis para o diagnóstico é essencial em campanhas
de combate às doenças infecciosas, dentre a brucelose (LAGEet al, 2006).
53
8 CONTROLE E PROFILAXIA DA BRUCELOSE
Vacina B19 – É uma amostra de B. abortus lisa isolada do leite de uma vaca Jersey
em 1923 que após ser esquecida por mais de um ano a temperatura ambiente,
perdeu a virulência e desde então vem sendo utilizada como vacina. É a vacina mais
54
utilizada para erradicação da doença em muitos paises. É obrigatória para bezerras
com idade entre 3 e 8 meses. Para fêmeas jovens a B19 é atenuada; pode causar
orquite nos machos e aborto no caso de ser administrada durante a gestação. No
homem pode infectar originando a doença, por isso é adotado precauções na
administração e descarte das seringas e frascos da vacina. Devido a amostra ser
lisa, B19 provoca imunidade contra LPS liso o que interferi no diagnóstico sorológico
da brucelose. A persistência desses anticorpos esta relacionado com a idade da
vacinação, fêmeas imunizadas acima de 8 meses de idade podem produzirem
anticorpos que irão interferir no diagnóstico da doença após 2 anos de idade. No
contrário, quando as fêmeas são vacinas até 8 meses, os anticorpos desaparecem
rapidamente e nos testes sorológicos acima de 2 anos, o resultado é totalmente
negativo (LAGEet al, 2006). A identificação das fêmeas que foram vacinadas é a
marca a fogo na cara ao lado esquerdo com um “V”, significando vacinado, e o
número indicando o ano que esse animal foi vacinado, como mostra a figura 19.
Fonte: O autor.
55
Amostra RB51- É elaborada com uma amostra B. abortus rugosa atenuada, que se
origina da amostra lisa virulenta 2308 que sofreu modificações contendo
subinibitórias e rimfapicina. Suas características se parecem às da B19, embora não
induza anticorpos anti-LPS liso e não altera diagnóstico sorológico, devido ser uma
amostra rugosa. Vem sendo utilizada no programa de controle de vários países, no
Brasil poderá ser empregada na prevenção de fêmeas adultas. Devido ser uma
vacina viva, exige muita precaução no manuseio (LAGE et al, 2006).
56
9 INFECÇÃO DA BRUCELOSE NO HOMEM
57
10 BRUCELOSE BOVINA. ESTUDO DE CASOS EM UM ESTRATO DA REGIÃO
OESTE DO ESTADO DO PARANÁ, EM GADO LEITEIRO
O Estado do Paraná esta localizado na região sul do Brasil, com uma área
geográfica de quase 200 mil km². Sabe-se que suas condições geográficas, sociais
e econômicas contribuem para diferentes condições de produção, sendo a região
Oeste uma das mais tecnificadas da bovinocultura (DIAS, 2009).
A Brucelose bovina foi diagnosticada pela primeira vez no Paraná em1947
através de provas de soroaglutinação. Em 1975, o Ministério da Agricultura fez uma
análise do índice de brucelose bovina a nível nacional. No Paraná, que teve um
índice de casos positivos satisfatório, foi visto que o Estado utilizava como meio
profilático a vacina de controle preventivo da doença, embora seu uso não fosse
obrigatório. Ainda assim, a prevalência da doença era considerável (KOLODA,
2005).
Devido as medidas adotadas a nível nacional não terem sido satisfatórias, o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) criou no ano de 2001, o
Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose (PNCBT),
tendo suas condutas preconizadas internacionalmente sendo implementadas em
todos os Estados brasileiros (POESTER, 2009).
Em 2001, o Paraná então criou juntamente como o PNCEBT, o Programa
Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PECEBT). A partir
58
da implantação deste programa, a vacina passou a ser obrigatória em todo o Estado
nas bezerras de 3 a 8 meses de idade, o descarte dos animais positivos e a
classificação das propriedades em livres ou monitoras (KOLODA, 2005).
O estudo a seguir teve por objetivo estimar a prevalência da Brucelose,
realizado em um estratoda região Oeste do Paraná. Foi feito através de diagnóstico
de Brucelose por sorologia de amostras de animais de leite de diferentes rebanhos.
A pesquisa envolveu alguns rebanhos de 9 cidades, sendo elas:
Toledo,Tupãssi,Vera Cruz do Oeste, Santa Helena,Assis Chateaubriand,Novo
Sarandi,São Pedro do Iguaçu,Ouro Verde do Oeste e Quatro Pontes; um total de
108 propriedades e 2.478 animais (tabela 5) entre fêmeas e machos.
A maioria das propriedades investigadas das cidades citadas acima, são
acompanhadas pela clínica desde a prevenção à promoção da saúde animal, com
exceção de algumas propriedades, nas quais a prevenção não é de
responsabilidade da clínica, embora o exame de controle e diagnóstico da brucelose
bovina,foi executado, com resultados inferidos para o estrato em estudo.
59
10.1 MÉTODOS
10.2 RESULTADOS
60
GRÁFICO 1 -DADOS DA PORCENTAGEM DO RESULTADO DE ANIMAIS
REAGENTES PARA TRIAGEM DE EXAME AAT E TESTE CONFIRMATÓRIO 2-ME
0,60%
REAGENTES
NÃO REAGENTES
99,39%
10.3 DISCUSSÃO
61
11 CONCLUSÃO
62
12 REFERÊNCIAS
ATHIÊ, F. Gado leiteiro: uma proposta adequada de manejo. 4.ed. São Paulo:
Nobel, 1988. 8p.
COSTA, A. C.; SILVA, L. A. F.; SOARES, L. K.; BORGES, N. C.; FERREIRA, J. L.;
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técnica cirúrgica. Ciência animal brasileira, vol. 10. N. 1. 2009. Disponível em:
http://www.revistas.ufg.br. Acesso em 22 abr. 2013.
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espumoso em bovinos, 2008. Disponível em: http://www.revistas.ufg.br. Acesso em
10mai. 2013.
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bovina. Curitiba, 2002. p. 107 – 112.
LAGE, A.P.; ROXO, E.; MULLER, E.E.; POESTER, F.P.; CAVALLÉRO, J.C.M.;
NETO, J.S.F.; MOTA, P.M.P.C.; GONÇALVES, V.S.P. Manual Técnico do
Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose–
PNCEBT. Ministério da agricultura, pecuária e abastecimento, secretaria de defesa
agropecuária e departamento de defesa animal. 2006.
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leiteiros: comparação de diferentes tratamentos. Ciência animal Brasileira v.5,
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67
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