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O MESTRE SUBLIME

Jesus Cristo foi o dúlcido Mestre do Amor Universal, que


veio à Terra ensinar-nos o caminho florido para a glória
do Infinito. Por isso, que toda a nossa vida quotidiana seja
um hino de espiritualização e um aleluia de santificação
perene.
«Viver não custa; custa é saber viver»- diz o povo.
Saber viver é viver na constância do bem incondicional,
por amor ao próprio bem. Saber viver é fazer de cada dia
uma bênção de paz, por amor ao pacifismo do Espírito.
Saber viver é cantar com a alegria jubilosa dos
passarinhos, aprendendo a sorrir como as crianças.
A evolução actual não mais pode contemporizar com a
ignorância sobre as Leis de Deus, sobre as coisas do
sagrado, sobre a eternidade da vida. Aquele que busca
mais as coisas de «Mamon», seduzido pelo brilho
evanescente dos tesouros ou prazeres do mundo, será
colhido pelo desencanto da insatisfação, porquanto
nunca o materialismo pode preencher as mais genuínas
aspirações do coração.
Há que transcender as nossas próprias limitações
instintivas, para que nas nossas almas brilhe a flor
imarcescível da plenitude do Espírito, que, com a sua
trindade cósmica de Beleza; Bondade e Verdade, nos há-
de erguer às cumeadas majestáticas da angelitude.
O Divino Pai chama todos os Seus filhos nas fímbrias mais
misteriosamente ocultas dos seus corações. Neste cálice
dourado é que o ser humano conhecerá a sua gloriosa
origem divina.
Nesse sacrário santíssimo é que se realizará o milagre da
transmutação alquímica do homem-animal no homem-
anjo, da inteligência astuta na sabedoria sagrada, da
paixão bestial no amor angélico.
Ninguém precisa lutar contra alguém senão contra si
mesmo, contra o apego vezeiro que agrilhoa tantas almas
às futilidades dos reinos de César. Por isso superabundam
por aí tantas almas repetentes de lições evolutivas que há
muito já deviam ter superado.
A Reencarnação é a sagrada porta de ingresso na liça
deste mundo, hoje convertido em arena de duelos bélicos
em vez de jardim de flores aromadas. Todavia, que cada
um de nós seja uma rosa sem espinhos, perfumando os
trâmites que a vida nos faça trilhar, e mostrando aos
homens que ainda há quem saiba amar.
Ao renascermos na Terra, assumimos inalienáveis
compromissos que nos cabe cumprir, ainda que
sacrificando no altar do dever todas as prerrogativas dos
nossos direitos pessoais. Aquele que quer ser feliz não
adie a possibilidade de servir desinteressadamente.
Bem-aventurado aquele que compreendeu que ninguém
é deste mundo, porque todos somos filhos dos Céus,
herdeiros da Eternidade. Bendito o ser que se
compenetrou da Verdade de que além da cortina
umbrosa da morte há uma luz feérica que não fenece
jamais e que ilumina, cintilando, os recessos das almas
purificadas pela dor, pelo amor e pela sabedoria.
Adquiramos a certeza racional de que a morte é uma
mentira, e a maior, criada pela ignorância imediatista
daqueles que somente vislumbram restritos horizontes
no contexto eterno da existência. E humanizemo-nos por
amor a Deus e por amor ao próximo, porque «…é essa
toda a Lei»…que nos há-de conduzir à verdadeira
felicidade, que nos aguarda na beatitude das Esferas.
P.A.I…. (Paz, Amor, Iluminação )

Psicografia de João Fortunato Silva

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