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APOSTILA
PREPARAR FMM
LÍNGUA PORTUGUESA – MATEMÁTICA – LÍNGUA INGLESA
Organizadores:
Manaus/ AM – 2018
©2018, Fundação Matias Machline
Direitos desta edição reservados à Fundação Matias Machline – FMM
Capa
Sthephany Souza Costa
Diagramação e Formatação
Sthephany Souza Costa
A Fundação Matias Machline é uma instituição de ensino gratuito voltada ao desenvolvimento inte-
gral do cidadão, consciente de seu papel social, e com capacitação profissional de excelência.
O ensino na Fundação Matias Machline (FMM) é destinado aos alunos egressos do Ensino Funda-
mental das escolas públicas e particulares cujo objetivo é obter uma preparação para o mercado de trabalho
assim como para o acesso aos cursos superiores. Com duração de três anos, sua finalidade é aprofundar os
conhecimentos adquiridos possibilitando o prosseguimento nos estudos e uma formação técnica profissional
nas áreas de: Eletrônica, Informática, Mecatrônica e Telecomunicações.
A Fundação tem se destacado em todo território nacional, como uma das melhores escolas de Ensino
Médio Profissionalizante. Em 2009 por exemplo, pelo segundo ano consecutivo, a escola posicionou-se como
a melhor escola de Ensino Médio Profissionalizante da Região Norte do Brasil, de acordo com o Exame Naci-
onal de Ensino Médio (ENEM). Nos dois anos anteriores, havia se destacado como a melhor escola de Ensino
Médio do Estado do Amazonas, pelos mesmos critérios avaliativos. Em 2012, a Fundação foi eleita a melhor
escola de Ensino Médio Profissionalizante nas regiões norte, nordeste e centro-oeste do país pelo ENEM.
Destaca-se também pelas inúmeras medalhas conquistadas por seus alunos nas olimpíadas e feiras que par-
ticiparam ao longo dos anos de atuação em Manaus, como destaque na Astronomia e Astronáutica, Febrace
(Feira Brasileira de Ciência e Engenharia), Olimpíadas de Física, Informática, Química e Canguru, de Matemá-
tica.
Para ingressar na instituição, é necessário que os candidatos realizem o processo seletivo. Que con-
siste em uma prova no qual são classificados os candidatos que obtiverem as maiores médias.
O projeto PrepararFMM tem finalidade de oferecer aos alunos das escolas do Estado do Amazonas,
um curso preparatório (pré-vestibular) que visa complementar as aulas do Ensino Fundamental, proporcio-
nando aos candidatos a preparação necessária para o processo seletivo. Atendendo gratuitamente a popu-
lação com baixo recurso financeiros e educacionais. Assim diminuindo a desigualdade social e econômicas
existentes no Estado do Amazonas.
SUMÁRIO
MÓDULO 1
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................................................................... 15
Unidade Didática: Interpretação de Texto ................................................................................................................... 15
• Noções de texto: Conceito e classificações ..................................................................................................... 15
• Classificações de tipos de texto e linguagem .................................................................................................. 15
• Tipologia Textual conceito e elementos da narrativa ..................................................................................... 16
• Tipologia textual: Descrição e Dissertação ...................................................................................................... 16
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 18
Unidade Didática: Fonologia ......................................................................................................................................... 25
• Fonologia, Encontros vocálicos, consonantais e dígrafo ................................................................................. 25
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 30
• Tonicidade: Conceito e classificação ............................................................................................................... 34
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 37
• Ortografia: Considerações gerais .................................................................................................................... 40
• Uso do X, Ch e H .............................................................................................................................................. 40
• Emprego do E, I, O, U G ou J ............................................................................................................................ 40
• Emprego da letra s com o valor de z ............................................................................................................... 40
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 44
• Acordo Ortográfico .......................................................................................................................................... 46
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 49
• Grafia dos Vocábulos e significação: antonímia, sinonímia, homonímia e paronímia .................................... 50
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 52
• Acentuação Gráfica e Novo Acordo Ortográfico ............................................................................................. 57
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 60
MATEMÁTICA............................................................................................................................................................ 65
Unidade didática: Conjuntos ........................................................................................................................................ 65
• Conjuntos: Conceitos básicos, formas de representação, tipos de conjuntos. ............................................... 65
• Operações com Conjuntos: Operações, cardinalidade, partes de um conjunto. ............................................ 65
• Conjuntos Numéricos: Conceitos básicos, formas de representação, tipos de conjuntos. ............................. 69
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 71
• Proporções e Porcentagens ............................................................................................................................. 79
• Razão e Proporção ........................................................................................................................................... 79
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 81
• Regra de três simples ...................................................................................................................................... 90
• Regra de três composta ................................................................................................................................... 90
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 92
• Porcentagem ................................................................................................................................................... 98
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 99
Unidade Didática: Álgebra ..........................................................................................................................................109
• Potenciação ...................................................................................................................................................109
• Radiciação ......................................................................................................................................................110
• Exercícios .......................................................................................................................................................114
• Expressões e Frações Algébricas ...................................................................................................................123
• Exercícios .......................................................................................................................................................125
• Produtos notáveis ..........................................................................................................................................131
• Exercícios .......................................................................................................................................................135
LÍNGUA INGLESA ..................................................................................................................................................... 142
Unidade didática: Substantivos .................................................................................................................................142
• Singular e plural .............................................................................................................................................142
• Exercícios .......................................................................................................................................................144
• Numbers ........................................................................................................................................................147
• Exercícios .......................................................................................................................................................148
• Days of the week, months of the year and time. ..........................................................................................149
• Exercícios .......................................................................................................................................................150
• Contáveis e incontáveis – many and much – how many and how much ......................................................155
• Exercícios .......................................................................................................................................................156
Unidade didática: Artigos ...........................................................................................................................................159
• Articles: a, an, the. .........................................................................................................................................159
• Exercícios .......................................................................................................................................................162
Unidade didática: Adjetivos ........................................................................................................................................163
• Adjectives of feelings .....................................................................................................................................163
• Exercícios .......................................................................................................................................................164
• Adjectives of colors........................................................................................................................................165
• Exercícios .......................................................................................................................................................165
MÓDULO 2
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................................................................. 169
Unidade Didática: Morfologia.....................................................................................................................................169
• Morfologia- Estrutura e Formação das palavras. ..........................................................................................169
• Classificação dos morfemas ...........................................................................................................................170
• Formação das palavras ..................................................................................................................................172
• Exercícios .......................................................................................................................................................172
• Substantivo ....................................................................................................................................................176
• Classificação dos substantivos .......................................................................................................................178
• Formação dos substantivos ...........................................................................................................................178
• Flexão dos substantivos .................................................................................................................................180
• Flexão de gênero ...........................................................................................................................................180
• Flexão de número ..........................................................................................................................................181
• Casos especiais ..............................................................................................................................................184
• Flexão de grau ...............................................................................................................................................185
• Exercícios .......................................................................................................................................................185
• Adjetivo .........................................................................................................................................................189
• Classificação do adjetivo................................................................................................................................191
• Colocação dos adjetivos ................................................................................................................................192
• Gênero: ..........................................................................................................................................................193
• Número ..........................................................................................................................................................194
• Grau ...............................................................................................................................................................194
• Exercícios .......................................................................................................................................................196
• Artigo e Numeral ...........................................................................................................................................200
• Artigo .............................................................................................................................................................200
• Numeral .........................................................................................................................................................201
• Classificação dos numerais ............................................................................................................................202
• Flexão dos Numerais .....................................................................................................................................204
• Exercícios .......................................................................................................................................................205
• Pronome ........................................................................................................................................................207
• Classificação dos pronomes ...........................................................................................................................207
• Pronomes demonstrativos ............................................................................................................................212
• Exercícios .......................................................................................................................................................219
• Verbos............................................................................................................................................................223
• Verbos - Conceito e Classificação, Regulares e irregulares (unir) ..................................................................223
• Verbo - Anômalos, defectivos e Abundantes ................................................................................................223
• Verbo - Formação dos tempos verbais primitivos e compostos e Vozes verbais (unir) ................................223
• Elementos Estruturais do Verbo ....................................................................................................................224
• Formação dos tempos verbais .......................................................................................................................229
• Exercícios .......................................................................................................................................................236
• Advérbio Conceito e Classificação .................................................................................................................241
• Advérbio ........................................................................................................................................................241
• Palavras Denotativas .....................................................................................................................................244
• Exercícios .......................................................................................................................................................245
• Preposição e interjeição - Conceito e Classificação .......................................................................................249
• Interjeição ......................................................................................................................................................252
• Exercícios .......................................................................................................................................................254
• Conjunção - Conceito e Classificação ............................................................................................................257
• Conjunções coordenativas.............................................................................................................................257
• Conjunções subordinativas ............................................................................................................................259
• Exercícios .......................................................................................................................................................261
MATEMÁTICA.......................................................................................................................................................... 267
Unidade didática: Equações e inequações do 1º grau................................................................................................267
• Equações e Problemas do 1º grau .................................................................................................................267
• Exercícios .......................................................................................................................................................268
Unidade didática: Equações e Inequações do 2º grau ...............................................................................................277
• Equações do 1º grau ......................................................................................................................................277
• Sistemas de 2º grau .......................................................................................................................................277
• Sistemas de Equações do 1º grau com duas variáveis ..................................................................................277
• Método da Substituição ................................................................................................................................278
• Método da Adição .........................................................................................................................................278
• Exercícios .......................................................................................................................................................279
Unidade didática: Funções .........................................................................................................................................286
• Função do 1º grau .........................................................................................................................................286
• Zero de uma função de 1º grau .....................................................................................................................290
• Exercícios .......................................................................................................................................................290
• Função do 2º grau .........................................................................................................................................301
• Concavidade da parábola ..............................................................................................................................302
• Raízes ou Zeros da função .............................................................................................................................303
• Vértice da Parábola .......................................................................................................................................306
• Exercícios .......................................................................................................................................................306
MÓDULO 3
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................................................................. 329
Unidade Didática Sintaxe ........................................................................................................................................329
• Conceitos de sintaxe: frase, oração e período. .............................................................................................329
• FRASE .............................................................................................................................................................330
• ORAÇÃO .........................................................................................................................................................331
• PERÍODO ........................................................................................................................................................331
• Exercícios .......................................................................................................................................................332
• Termos essenciais da oração: o estudo do sujeito e predicado ....................................................................333
• Estudo do sujeito ...........................................................................................................................................334
• Estudo do predicado......................................................................................................................................337
• Exercícios .......................................................................................................................................................341
• Termos integrantes da oração: objeto direto e objeto indireto....................................................................345
• Objeto Direto .................................................................................................................................................345
• Objeto indireto ..............................................................................................................................................347
• Exercícios .......................................................................................................................................................348
• Termos integrantes da oração: complemento nominal. ...............................................................................353
• Complemento nominal ..................................................................................................................................353
• Termos integrantes da oração: agente da passiva. .......................................................................................354
• Agente da passiva ..........................................................................................................................................354
• Termos acessórios da oração ........................................................................................................................354
• Termos acessórios da oração: adjunto adnominal e adjunto adverbial. .......................................................355
• Adjunto adnominal ........................................................................................................................................355
• Adjunto adverbial ..........................................................................................................................................356
• Termos acessórios da oração: aposto e termo independente: vocativo.......................................................357
• Aposto ...........................................................................................................................................................357
• Vocativo .........................................................................................................................................................358
• Período composto por coordenação .............................................................................................................358
• Orações coordenadas assindéticas ................................................................................................................359
• Orações coordenadas sindéticas ...................................................................................................................360
• Exercícios .......................................................................................................................................................364
• Concordância nominal: regra geral, concordância do adjetivo adjunto adnominal, concordância do adjetivo
predicativo com o sujeito. ......................................................................................................................................369
• Concordância nominal: concordância do predicativo com o objeto, concordância do particípio passivo,
concordância do pronome com o nome. Outros casos de concordância nominal. ...............................................369
• Concordância nominal ...................................................................................................................................370
• Adjetivo referido a mais de um substantivo ..................................................................................................370
• Adjetivo posposto a vários substantivos: ......................................................................................................370
• • Adjetivo anteposto a vários substantivos: ..................................................................................................371
• Um substantivo e mais de um adjetivo .........................................................................................................371
• Pronomes de tratamento ..............................................................................................................................372
• “Bastante” .....................................................................................................................................................372
• “Muito”, “pouco”, “longe” e “caro” ..............................................................................................................372
• “Meio” ...........................................................................................................................................................372
• “Só” ................................................................................................................................................................372
• “É bom”, “é necessário” e “é proibido”.........................................................................................................373
• “Anexo”, “incluso”, “próprio”, “obrigado” e “mesmo” .................................................................................373
• “Menos” e “alerta” ........................................................................................................................................373
• “Um e outro” “nem um nem outro” .............................................................................................................373
• “Tal qual” .......................................................................................................................................................373
• Concordância verbal ......................................................................................................................................374
• Sintaxe de regência........................................................................................................................................378
• Exercícios .......................................................................................................................................................379
• Concordância verbal: regra geral, concordância com o sujeito simples, concordância com o sujeito
composto e de 3ª pessoa, concordância com o sujeito composto e de pessoas diferentes. ................................389
• Concordância verbal: casos especiais de concordância verbal. ....................................................................389
• Concordância verbal – concordância dos verbos impessoais e concordância do verbo ser. ........................389
• Exercícios .......................................................................................................................................................396
MATEMÁTICA.......................................................................................................................................................... 404
Unidade didática: Geometria......................................................................................................................................404
• Introdução: História/Conceitos Intuitivos (ou Primitivos) / Elementos Básicos. ...........................................404
• Ângulos ..........................................................................................................................................................404
• Paralelismo de retas e Demonstrações (Unir) ...............................................................................................404
• Ângulos e Retas .............................................................................................................................................404
• Submúltiplos do ângulo .................................................................................................................................405
• Ângulos congruentes .....................................................................................................................................405
• Ângulos adjacentes ........................................................................................................................................406
• Classificações dos ângulos .............................................................................................................................406
• Em relação à medida .....................................................................................................................................406
• Em relação à complementações ....................................................................................................................406
• Bissetriz de um ângulo ...................................................................................................................................407
• Ângulos opostos pelo vértice ........................................................................................................................407
• Encontro de um reta transversal e duas retas paralela .................................................................................408
• Exercícios .......................................................................................................................................................409
• Soma dos ângulos internos de um polígono .................................................................................................417
• Polígonos regulares .......................................................................................................................................417
• Tipos de polígonos .........................................................................................................................................417
• Diagonais de um polígono .............................................................................................................................418
• Soma dos ângulos internos de um polígono .................................................................................................418
• Polígonos Regulares.......................................................................................................................................419
• Polígonos Regulares inscritos na circunferência ...........................................................................................419
• Polígonos Regulares circunscritos a circunferência .......................................................................................420
• Apótema de um polígono regular..................................................................................................................420
• Área de um polígono regular .........................................................................................................................420
• Exercícios .......................................................................................................................................................421
• Propriedades angulares dos triângulos .........................................................................................................446
• Elementos lineares dos triângulos .................................................................................................................446
• Classificações dos triângulos .........................................................................................................................446
• Paralelogramos ..............................................................................................................................................446
• Trapézios........................................................................................................................................................446
• Teorema da bissetriz interna .........................................................................................................................446
• Triângulos semelhantes .................................................................................................................................446
• Triângulos e Quadriláteros ............................................................................................................................446
• Triângulos ......................................................................................................................................................446
• Classificação de um triângulo quanto aos lados ............................................................................................447
• Classificação de um triângulo quanto aos ângulos ........................................................................................447
• Condição de existência de um triângulo .......................................................................................................448
• Altura de um triângulo ..................................................................................................................................448
• Mediana .........................................................................................................................................................449
• Bissetriz Interna .............................................................................................................................................449
• Mediatriz .......................................................................................................................................................450
• Quadriláteros .................................................................................................................................................451
• Classificação dos Quadriláteros .....................................................................................................................451
• Tipos de trapézios ..........................................................................................................................................452
• Paralelogramo .................................................................................................................................................453
• Exercícios .......................................................................................................................................................454
• Teorema de Tales ..........................................................................................................................................446
• Teorema de Tales / Segmentos Proporcionais ..............................................................................................446
• Teorema de Tales nos triângulos ...................................................................................................................446
• Exercícios .......................................................................................................................................................447
MÓDULO 4
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................................................................. 473
Unidade Didática: Sintaxe .......................................................................................................................................473
• Regência nominal – definição de regência, tipos de regência, os pronomes objetivos o(s), a(s), lhe(s),
regência nominal (tabela). .....................................................................................................................................473
• Regência verbal- Regra geral, regência verbal com verbos de significação diferentes. ................................473
• Regência verbal – casos especiais de regência verbal. ..................................................................................473
• Exercícios .......................................................................................................................................................480
• Colocação pronominal ...................................................................................................................................484
• Exercícios .......................................................................................................................................................487
Unidade Didática: Pontuação .....................................................................................................................................488
• CRASE: Regra geral, ocorrências de crase, casos em que não há crase, casos especiais de crase. ...............488
• Exercícios .......................................................................................................................................................490
• PONTUAÇÃO: Emprego da vírgula, ponto e vírgula, dois pontos, ponto final, ponto parágrafo, interrogação,
exclamação, reticências, parênteses, travessão, aspas, colchetes ........................................................................498
• Exercícios .......................................................................................................................................................503
Unidade Didática: Estilística .......................................................................................................................................509
• FIGURAS DE LINGUAGEM: Figuras de palavras, de sintaxe e de pensamento. .............................................509
• Exercícios .......................................................................................................................................................511
MATEMÁTICA.......................................................................................................................................................... 517
Unidade didática: Geometria......................................................................................................................................517
• Relações métricas no triângulo retângulo. ....................................................................................................517
• Relações métricas ..........................................................................................................................................517
• Triângulos Retângulos ...................................................................................................................................517
• Teorema e relações métricas no triângulo retângulo. ..................................................................................517
• Teorema de Pitágoras ....................................................................................................................................518
• Aplicações ......................................................................................................................................................519
• Exercícios .......................................................................................................................................................519
• Exercícios de Teorema de Pitágoras ..............................................................................................................523
• CIRCUNFERÊNCIAS E CÍRCULOS .....................................................................................................................538
• Exercícios resolvidos ......................................................................................................................................541
• Potência de um ponto ...................................................................................................................................542
• Exercícios resolvidos ......................................................................................................................................545
• Exercícios .......................................................................................................................................................550
• Relações Trigonométricas no triângulo retângulo. .......................................................................................553
• Relações trigonométricas especiais. ..............................................................................................................553
• Relações métricas e trigonométricas no triângulo qualquer e retângulo. ....................................................553
• Exercício resolvidos .......................................................................................................................................559
• Lei dos senos..................................................................................................................................................560
• Exercícios resolvidos ......................................................................................................................................560
• Lei dos cossenos ............................................................................................................................................561
• Exercícios resolvidos ......................................................................................................................................563
• Exercícios propostos ......................................................................................................................................564
• Medidas padrão: Comprimento, Massa e Capacidade. .................................................................................569
• Medidas padrão: Superfície ou área e volume. .............................................................................................569
• Sistema Legal de Medidas .............................................................................................................................569
• Medida padrão de massa ..............................................................................................................................570
• Medida padrão de capacidade ......................................................................................................................570
• Medida padrão de volume ou capacidade ...................................................................................................571
• Conversões para o tempo..............................................................................................................................571
• Exercícios Propostos ......................................................................................................................................572
• Conceitos, elementos e dados da circunferência. .........................................................................................578
• Dados sobre circunferência (ou sobre círculo) ..............................................................................................579
• Exercícios Propostos ......................................................................................................................................581
REFERÊNCIAS
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................................................................. 591
MATEMÁTICA.......................................................................................................................................................... 592
MÓDULO 1
13
14
LÍNGUA PORTUGUESA
Tipos de Texto: Tirinha, piadas, carta, bula de remédio, lista de compra, revistas e entre outros.
Linguagem
É a capacidade que possuímos de expressar nossos pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos. A Lingua-
gem está relacionada a fenômenos comunicativos; onde há comunicação, há linguagem. Podemos usar inú-
meros tipos de linguagens para estabelecermos atos de comunicação, tais como: sinais, símbolos, sons, ges-
tos e regras com sinais convencionais (linguagem escrita e linguagem mímica, por exemplo). Num sentido
mais genérico, a Linguagem pode ser classificada como qualquer sistema de sinais que se valem os indivíduos
para comunicar-se.
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Tipos de Linguagem: VERBAL, NÃO- VERBAL E MISTA
• Verbal - é aquela que se utiliza das palavras, seja na forma da fala ou na forma escrita.
• Não – verbal – É aquela que usa desenho, gestos, sonhos e outros códigos para a comunicação, mas
não a língua.
• Mista – É a junção da linguagem verbal e não- verbal.
A forma de linguagem e a apresentação da informação estão entre as diferenças do texto literário do não
literário.
O texto literário é aprestado em uma linguagem pessoal, envolta em emoção, emprego de lirismo e valores
do autor ou do ser (ou objeto) retratado.
Já o texto não-literário tem como marca a linguagem referencial e, por isso, também é chamado de texto
utilitário.
Em resumo, o texto literário é destinado à expressão, com a realidade demonstrada de maneira poética,
podendo haver subjetividade.
O texto não literário, contudo, é marcado pelo retrato da realidade desnuda e crua. É possível tratar sobre o
mesmo assunto nas duas formas de texto e apontar o tema ao receptor sem prejuízo a informação.
Diferenças
Linguagem poética, lírica, expressa com objetivos estéticos na recriação da realidade ou criação de uma rea-
lidade intangível, somente literária. Representação da realidade tangível.
NARRAÇÃO: O texto narrativo caracteriza-se pelo relato de fatos retratados por uma sequência de ações,
relacionadas a um determinado acontecimento, podendo ser estes fatos reais ou fictícios. Para que este re-
16
lato seja algo dotado de sentido, o mesmo dispõe-se de alguns elementos que desempenham funções pri-
mordiais. Representando-os, figuram-se os personagens, peças fundamentais para a composição da história,
narrador, espaço, tempo e enredo propriamente dito, ou seja, o assunto sobre o qual se trata.
Dentre aqueles caracterizados como narrativos, destacam-se os contos, novelas, romances, algumas crôni-
cas, poemas narrativos, histórias em quadrinhos, piadas, letras musicais, entre outros.
ELEMENTOS DA NARRATIVA:
O discurso direto é caracterizado por ser uma transcrição exata da fala das personagens, sem participação
do narrador.
O discurso indireto é caracterizado por ser uma intervenção do narrador no discurso ao utilizar as suas pró-
prias palavras para reproduzir as falas das personagens.
A aluna afirmou:
O texto descritivo é um tipo de texto que envolve a descrição de algo, seja de um objeto, pessoa, animal,
lugar, acontecimento, e sua intenção é, sobretudo, transmitir para o leitor as impressões e as qualidades de
algo. Em outras palavras, o texto descritivo capta as impressões, de forma a representar a elaboração de um
retrato, como uma fotografia revelada por meio das palavras. Para tanto, alguns aspectos são de suma im-
portância para a elaboração desse tipo textual, desde as características físicas e/ou psicológicas do que se
pretende analisar, a saber: cor, textura, altura, comprimento, peso, dimensões, função, clima, tempo, vege-
tação, localização, sensação, localização, dentre outros.
Características
• Retrato verbal
• Ausência de ação e relação de anterioridade ou posterioridade entre as frases
• Predomínio de substantivos, adjetivos e locuções adjetivas
• Utilização da enumeração e comparação
• Presença de verbos de ligação
• Verbos flexionados no presente ou no pretérito (passado)
• Emprego de orações coordenadas justapostas
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Tipologia Textual: Dissertação.
1. Introdução: Também chamada de "Tese", nesse momento, o mais importante é expor a ideia central
sobre o tema de maneira clara. Importante lembrar que a Introdução é a parte mais importante do texto e
por isso deve conter a informações que logo serão desenvolvidas.
3. Conclusão: O próprio nome já supõe que é necessário concluir o texto. Em outras palavras, não dei-
xamos um texto sem concluí-lo e, por isso, esse momento é chamado de "Nova Tese" por ser um momento
de fechamento das ideias, e principalmente da inserção de uma nova ideia, ou seja, uma "nova tese".
• Exercícios
O artista gráfico polonês Pawla Kuczynskiego nasceu em 1976 e recebeu diversos prêmios por suas ilustra-
ções. Nessa obra, ao abordar o trabalho infantil, Kuczynskiego usa sua arte para
18
2. (ENEM 2013)
O cartum faz uma crítica social. A figura destacada está em oposição às outras e representa a
19
Sobre o cartum de Caulos, assinale a proposição correta:
II. Linguagem verbal e não verbal são necessárias para a construção dos sentidos pretendidos pelo cartunista;
III. O cartunista estabelece uma relação de intertextualidade com o poema “No meio do caminho”, de Carlos
Drummond de Andrade;
IV. O cartum é uma crítica ao poema de Carlos Drummond de Andrade, já que o cartunista considera o poeta
pouco prático.
c) I e IV estão corretas.
d) II e IV estão corretas.
a) linguagem não verbal é composta por signos sonoros ou visuais, como placas, imagens, vídeos etc.
b) a linguagem verbal diz respeito aos signos que são formados por palavras. Eles podem ser sinais visuais e
sonoros.
c) a linguagem verbal, por dispor de elementos linguísticos concretos, pode ser considerada superior à lin-
guagem não verbal.
d) linguagem verbal e não verbal são importantes, e o sucesso na comunicação depende delas, ou seja,
quando um interlocutor recebe e compreende uma mensagem adequadamente.
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6. Leia e responda:
a) A linguagem verbal utiliza qualquer código para se expressar, enquanto a linguagem não verbal faz uso
apenas da língua escrita.
b) São utilizadas para criar atos de comunicação que nos permitem dizer algo.
c) A linguagem não verbal é aquela que utiliza qualquer código que não seja a palavra, enquanto a linguagem
verbal utiliza a língua, seja oral ou escrita, para estabelecer comunicação.
d) Linguagem verbal e não verbal, quando simultâneas, colaboram para o entendimento do texto.
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8. Observe e interprete a imagem:
c) O uso simultâneo das linguagens verbal e não verbal colabora para o entendimento da tirinha.
d) A sequência cronológica dos fatos relatados nas imagens não influencia na compreensão da tirinha.
c) cantigas infantis.
22
10. Que tipo de linguagem encontramos no texto abaixo?
a) Verbal.
b) Não verbal.
11. Considerando uma partida de futebol, podemos dizer que só não é texto não-verbal:
A FORMIGA E A POMBA
Uma Formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes
a se afogar. Uma Pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha e a deixou cair na cor-
renteza perto dela. A Formiga subiu na folha e flutuou em segurança até a margem. Pouco tempo depois, um
caçador de pássaros veio por baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da Pomba
que repousava nos galhos alheia ao perigo. A Formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no
pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha e, isso deu chance para que a Pomba voasse para longe a
salvo.
De acordo com a temática desenvolvida nessa fábula, qual poderia ser a moral da história?
a) Quem é grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.
13. Classifique os exemplos abaixo em linguagem verbal, linguagem não-verbal ou linguagem mista, de
acordo com os estudos e, se necessário, acrescentando uma justificativa que confere aos exemplos a lingua-
gem determinada.
a)Semáforo
b) Cédula de 50 reais
c) Gibi (uso geral)
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d) Carta
e) Outdoor
f) Símbolo de "sanitário masculino"
g) Bloco com anotações escritas
h) Cardápio
i) Gestos
j) Cartões usados no futebol
14. Classifique os exemplos de linguagens abaixo em: linguagem verbal (LV) ou linguagem não-verbal (LNV).
( ) Mimica
( ) Placa de trânsito "PARE"
( ) Semáforo
( ) Pichação em grafite
( ) "Socorro!"
( ) Desenhos
( ) Apito (ação) de um policial
Diariamente, duas horas antes da chegada do caminhão da prefeitura, a gerência de uma das filiais do McDo-
nald’s deposita na calçada dezenas de sacos plásticos recheados de papelão, isopor, restos de sanduíches.
Isso acaba propiciando um lamentável banquete de mendigos. Dezenas deles vão ali revirar o material e
acabam deixando os restos espalhados pelo calçadão.
(Texto 2) - O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
I. No primeiro texto, publicado por uma revista, a linguagem predominante é a literária, pois sua principal
função é informar o leitor sobre os transtornos causados pelos detritos.
II. No segundo texto, do escritor Manuel Bandeira, a linguagem não literária é predominante, pois o poeta
faz uso de uma linguagem objetiva para informar o leitor.
III. No texto “Descuidar do lixo é sujeira”, a intenção é informar sobre o lixo que diariamente é depositado
nas calçadas através de uma linguagem objetiva e concisa, marca dos textos não literários.
IV. O texto “O bicho” é construído em versos e estrofes e apresenta uma linguagem plurissignificativa, isto é,
permeada por metáforas e simbologias, traços determinantes da linguagem literária.
a) I, III e IV.
b) III e IV.
d) I e IV.
SERENATA SINTÉTICA
Rua
torta.
Lua
morta.
Tua
porta.
A expressividade do texto advém de sua musicalidade (afinal, trata-se de uma serenata), obtida
pela aproximação de palavras com sons semelhantes. os conjuntos rua, lua, tua e torta, morta,
porta, ocorre uma troca de unidades sonoras mínimas (os sons iniciais representados pelas letras
r, l, t, no primeiro conjunto, e t, m, p, no segundo); essa troca é suficiente para estabelecer dife-
renças de significado. A cada uma dessas unidades sonoras elementares, capazes de estabelecer
diferenças de significado, dá-se o nome de fonema.
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OS FONEMAS E SUAS REPRESENTAÇÕES
INTRODUÇÃO
As línguas são sistemas de signos vocais. A escrita é seu registro, “representação visível e durável
da linguagem, que, de falada e ouvida, passa a ser escrita e lida”, afirmou o pesquisador francês
Marcel Cohen.
Pense na sua história, pense na história da humanidade: você primeiro aprendeu a falar, só mais
tarde aprendeu a escrever; o homem primeiro falou e assim foi por séculos; só “recentemente”
(cerca de 4000 a.C.) passou ao registro, com a invenção da escrita, fato tão importante que serve
de marco divisório entre a Pré-História e a história da humanidade. A função do registro é manter
viva uma língua e, por extensão, as ideias expressas nessa língua; é criar uma representação visível
e durável, como vimos acima.
Agora pense: mesmo quando lemos um texto em silêncio, o som das palavras ecoa em nossos
ouvidos: os textos são essencialmente sonoros. A parte da Gramática que se dedica aos sons da
língua chama-se Fonologia.
FONEMAS
Fonema é a menor unidade sonora de caráter distintivo de uma língua (essa é sua característica
mais marcante). Como vimos no texto de abertura, entre as palavras morta e porta, a diferença
de significado é estabelecida pela troca do fonema /m/ pelo fonema /p/. Você deve ter percebido
que a simples troca de fonema implica um novo signo linguístico.
Os fonemas são representados, na língua escrita, por letras, acompanhadas ou não de notações
léxicas como acentos gráficos, cedilha, til. Na relação fonema/letra podem ocorrer as seguintes
situações:
• um fonema pode ser representado por uma letra; é o que ocorre, por exemplo, com as conso-
antes p, b, t, d, f, v.
• um fonema pode ser representado por letras diferentes; é o que ocorre, por exemplo, com o
fonema /z/: em casa, cozinha e exame (as letras em destaque representam o mesmo fonema).
• uma mesma letra pode representar diferentes fonemas; é o que ocorre, por exemplo, com a
letra x em lixo, exame, máximo.
• duas letras (formando um dígrafo) representam um fonema; é o que ocorre, por exemplo, em
chave, guerra, massa, tinta.
• uma letra representa dois fonemas; é o que pode ocorrer com o x: táxi, fixo (/ks/).
26
• o vocábulo canto é formado por quatro fonemas (/k/ /ã/ /t/ /o/) e representado graficamente
por cinco letras (cê - á - ene - tê - ó).
• o vocábulo táxi é formado por cinco fonemas (/t/ /a/ /k/ /s/ /i/) e representado graficamente
por apenas quatro letras ( tê - á - xis - i ).
• o vocábulo massa é formado por quatro fonemas (/m/ /a/ /s/ /a/) e representado graficamente
por cinco letras (eme - á - esse - esse - á).
LETRAS E DÍGRAFOS
O ALFABETO
A palavra alfabeto é formada pelas primeiras letras do alfabeto grego: alfa e beta. A palavra cor-
respondente, em português, oriunda do latim, é abecedário, formada pelo nome das quatro pri-
meiras letras do nosso alfabeto seguida do sufixo -ario.
O alfabeto português consta de 26 letras: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x,
y, z.
Além dessas letras, usam-se o ç (cê cedilhado) e os dígrafos consonantais e vocálicos, como ve-
remos adiante.
DÍGRAFOS
Dígrafo (do grego di, “dois”, + graphein, “escrever”): mais livremente, “duas grafias”. Também do
grego vem digrama (di, “dois”, + gramma, “letra”).
Ocorre dígrafo (ou digrama) quando duas letras representam um único fonema.
Na língua portuguesa há dois tipos de dígrafos: o dígrafo consonantal e o dígrafo vocálico.
Os dígrafos consonantais são:
27
xc: exceção, excelente, excitante
qu: aqui, quero, quilombo
gu: sangue, guia, guerrilha
lh: cartilha, folha, molho
Os fonemas classificam-se, de acordo com a forma com que são emitidos, em vogais, consoantes
e semivogais.
VOGAL
São fonemas representados pelas letras a, e, i, o, u e pelos dígrafos vocálicos e funcionam sempre
como base da sílaba.
Observe que uma vogal sozinha pode formar sílaba, como em a-ni-mal e e-le-fan-te.
CONSOANTE
São fonemas que só formam sílabas quando apoiados em uma vogal. Os fonemas consonantais
são representados pelas letras: b, c, d, f, g, j, l, m, n, p, q, r, s, t, v, x, z e pelos dígrafos consonantais:
bodega, faca, rato, jiló, dúvida, trova, xadrez, menos, prato, quilo, carro
SEMIVOGAL
Semivogal é a denominação dada aos fonemas que se assemelham aos fonemas vocálicos /i/ e
/u/. A principal característica da semivogal é não ser base de sílaba; portanto, ela sempre se apoia
numa vogal para formar sílaba (lembre-se de que não ocorrem duas vogais na mesma sílaba). Na
escrita, as semivogais são representadas, na maioria dos casos, pelas letras i e u:
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sílaba sílaba
Sílaba sílaba
Em (eu) saí há duas vogais; portanto, duas sílabas. Em saci e tatu, os fonemas /i/ e /u/ são vocáli-
cos, base de sílaba.
ENCONTROS VOCÁLICOS
• ditongo (literalmente, “dois sons”): grupo formado pelo encontro, em uma mesma sílaba, de
uma vogal e uma semivogal, ou vice-versa. No caso do encontro, pela ordem, de uma Semivogal
com uma vogal, ocorre um ditongo crescente (história, qual, linguiça). No caso contrário, ou seja,
o encontro, pela ordem, de uma vogal com uma semivogal, ocorre um ditongo decrescente (pa-
péis, pai, couro). Além disso, os ditongos dividem-se ainda em:
a) orais – pai, pouco, jeito, fui, etc.
b) nasais – mãe, pão, põe, muito, bem, etc.
• tritongo (literalmente, “três sons”): grupo formado, em uma mesma sílaba, por uma semivogal,
uma vogal e outra semivogal (sempre nessa ordem). Ocorre, por exemplo, em Paraguai, iguais,
averiguei.
• hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes: sa-ú-de; sa-í-da, ru-im, a-ben-ço-o.
ENCONTROS CONSONANTAIS
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Encontro consonantal é a sequência de dois ou mais fonemas consonâncticos numa pala-
vra. Exemplos:
brado, creme, plano, ciclo, atleta, atrás, transtorno, psíquico, pneumático, obturar, etc.
a) na mesma sílaba:
cli-ma, flo-res, du-plo, bra-do, re-pre-sa, le-tra, czar, pseu-dô-ni-mo, mne-mô-ni-co, psi-co-se, etc.
b) em sílabas diferentes:
ad-ven-to, ob-tu-so, ap-to, fúc-sia, pac-to, suc-ção, naf-ta, sub-lo-car, sub-lin-gual, in-cóg-ni-ta, ét-
ni-co, cons-tar, cor-rup-ção, obs-tá-cu-lo, etc.
São encontros consonantais separáveis. Ocorrem sempre no interior das palavras e geral-
mente são formados de duas consoantes.
• Exercícios
1. As palavras solitário e solidário distinguem-se por um único elemento. Que nome ele recebe?
Defina este elemento.
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6. Quantos fonemas há na palavra representante? E em assanhado?
13. Separe as palavras da relação abaixo em duas colunas: na primeira, você colocará aquelas que
apresentam dígrafo; na segunda, as que apresentam encontro consonantal.
quero falso
lucro agulha
marco brasa
exceto exceção
livro assado
telha nasça
prato cheque
ficha apto
esquilo descer
foguete aplauso
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murro chinelo
blusa trava
QUESTÕES DE VESTIBULARES
1. (Vunesp-SP) “Dizer, bendizer, maldizer, confundem-se na massa dos sons. Tudo escapando da
mesma boca, mas vozes diferentes atropelam-se nesse anunciar-se de juízos, interesses, paixões
e estados de espírito que se desmentem uns aos outros. Contradizer-se é ainda uma solução para
o conflito que nossos impulsos sucessivos travam por meio e à custa de palavras.” ( Carlos Drum-
mond de Andrade).
No fragmento dado, há alguns encontros vocálicos. Identifique um hiato, um ditongo nasal e um
ditongo oral decrescente, transcrevendo os vocábulos e assinalando esses encontros.
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4. (UFC-CE) em relação à fonética, estão corretas as alternativas (some os pontos das alternativas
corretas):
a) Em cantei há um ditongo
b) O vocábulo dístico é proparoxítono.
c) Há só um fonema consonantal em cheio.
d) (08) A palavra beco é paroxítona.
e) (16) Há tritongo e paixões.
5. (PUC-SP) Nas palavras enquanto, queimar, folhas, hábil e grossa, constatamos a seguinte se-
quência de letras e fonemas:
a) 8-7, 7-6, 6-5, 5-4, 6-5
b) 7-6, 6-6, 5-5, 5-5, 5-5
c) 8-5, 7-5, 6-4, 5-4, 5-4
d) 8-6, 7-6, 6-5, 5-4, 6-5
e) 8-5, 7-6, 6-5, 5-5, 5-5
6. (UFSC) A única alternativa que apresenta palavra com encontro consonantal e dígrafo é:
a) graciosa
b) prognosticava
c) carrinhos
d) cadeirinha
e) trabalhava
7. (PUC-SP) Nas palavras nesta, manhã, lisonjeada, rompe e arrasta, temos a seguinte sequência
de letras e fonemas:
a) 5-5, 6-5, 9-10, 5-5, 6-7
b) 5-5, 5-4, 10-9, 5-4, 7-7
c) 4-4, 4-2, 10-8, 4-3, 7-5
d) 5-5, 5-4, 10-9, 5-4, 7-6
e) 4-5, 5-2, 10-9, 4-5, 7-7
9. (PUC-SP) Nas palavras que, tranquilidade, concluía, e muito ocorrem os seguintes encontros:
a) dígrafo, dígrafo, tritongo, ditongo
b) dígrafo, ditongo, tritongo, dígrafo
c) ditongo, dígrafo, hiato, ditongo
d) ditongo, ditongo, tritongo, ditongo
e) dígrafo, ditongo, hiato, ditongo
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10. (F. Belas Artes – SP) Considerando a palavra Piauí, podemos afirmar que ela tem:
a) um hiato.
b) um ditongo crescente.
c) dois hiatos e um ditongo.
d) dois ditongos e um hiato.
11. (Osec-SP) Assinale a alternativa em que ocorre um ditongo decrescente em todas as palavras.
a) traidor, país, água.
b) baú, quatro, obliqua
c) quase, canavial, beato
d) seixo, crueldade, igual
e) ideia, cauteloso, pai.
12. (FAU Santos-SP) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos apresentam dígrafo.
a) queijo, perto, guerra.
b) nascer, tecer, descer.
c) mexer, manchar, florescer.
d) cachorro, baralho, passo.
e) velho, novo, lixo.
13. (Acafe-SC) Na frase “No restaurante, onde entrei arrastando os cascos como um dromedário,
resolvi-me ver livre das galochas”, existem:
a) 2 ditongos, sendo 1 crescente e 1 decrescente.
b) 3 ditongos, sendo 2 crescentes e 1 decrescente.
c) 3 ditongos, sendo 1 crescente e 2 decrescentes.
d) 4 ditongos, sendo 2 crescentes e 2 decrescentes.
e) 4 ditongos, sendo 3 crescentes e 1 decrescente.
14. (Uni-Rio-RJ) “O bom tempo passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passa-
vam os dias cochilando.”
No trecho acima, temos:
a) dois ditongos e três hiatos.
b) cinco ditongos e dois hiatos.
c) quatro ditongos e três hiatos.
d) três ditongos e três hiatos.
e) quatro ditongos e dois hiatos.
SÍLABA
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Lembrar: toda sílaba tem por base uma vogal
Uma palavra tem, a rigor, tantas sílabas quantos forem os impulsos de voz para pro-
nunciá-la:
SÍLABA – TONICIDADE
DIVISÃO SILÁBICA
A divisão silábica faz-se pela silabação, isto é, pronunciando as palavras por sílabas.
Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen:
Regra geral:
Regras práticas:
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• Separam-se letras que representam hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, as-í-da, ca-o-lho, zo-o-
ló-gi-co, etc.
• Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dí-
grafos rr, ss, sc, sç e xc: pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, guer-ra, etc.
• Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao
princípio da silabação: ab-do-me, sub-ma-ri-no, sub-lin-gual, sub-lo-car, ab-so-lu-to, fric-ção, etc.
Observação: Os grupos consonânticos separáveis são sempre internos. Os encontros gn, os, pt e
tm, quando internos, podem ser pronunciados juntos, na mesma sílaba: di-gno, eli-pse, ra-pto, ri-
tmo, etc.
• Na divisão silábica, não se levam em conta os lementos mórficos das palavras (pre-
fixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-
ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.
• O x com valor fonético de /cs/ junta-se à vogal seguinte (quando houver): fi-xar,
com-ple-xo, tó-xi-co, re-fle-xão, o-xi-gê-nio, etc.
ACENTO TÔNICO
Num vocábulo de duas ou mais sílabas, há, em geral, uma que se destaca por ser
proferida com mais intensidade que as outras: é a sílaba tônica. Nela recai o acento tônico, tam-
bém chamado acento de intensidade ou prosódico. Nos exemplos seguintes, as sílabas tônicas
estão em destaque: café, janela, médico, estômago, colecionador.
Observação: O acento tônico é um fato fonético e não deve ser confundido com o acento gráfico
(agudo ou circunflexo) que às vezes o assinala.
A sílaba tônica nem sempre é acentuada graficamente. Exemplos: cedo, flores, bote.
Certos vocábulos derivados, geralmente polissílabos, além da sílaba tônica (em que
recai o acento principal ou tônico), possuem uma sílaba subtônica, com acento secundário.
As sílabas que não são tônica nem subtônicas chamam-se átonas (=fracas), e podem
ser pretônicas ou postônicas, conforme estejam antes ou depois da sílaba tônica. Exemplos:
De acordo com a posição da sílaba tônica, as palavras com mais de uma sílaba clas-
sificam-se em:
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• Proparoxítonas – quando a sílaba tônica é a antepenúltima: ÁRvore, quiLÔmetro,
MÉxico, etc.
É, má, si, dó, nó, eu, tu, nós, ré, pôr, etc.
• átonas – as que não têm autonomia fonética, sendo proferidas fracamente, como
se fossem sílabas átonas do vocábulo a que se apoiam. Nos exemplos seguintes, os monossílabos
destacados são átonos:
Você me chamou para quê? (tônico) ---------------------------------- Que tem vocês? (átono)
• Exercícios
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brasileiro mensageiro quiromancia
perspectiva dispneia
saímos álcool
meia barro
cooperar maio
caatinga assembleia
exceção apoio
creem epidemia
QUESTÕES DE VESTIBULARES
1. (PUC-SP) Indique a alternativa em que todas as palavras têm, em sua sílaba tônica, uma vogal
nasal.
a) cartomante, diferença, rindo, algum.
b) consulta, andando, continuou, interrompeu.
c) criança, andar, andando, antes.
d) mesma, moço, como, medo.
e) tinha, motivo, rindo, acreditam.
2. (Imes-SP) Assinale a alternativa em que a palavra não tem suas sílabas corretamente separadas.
a) in-te-lec-ção
b) cons-ci-ên-cia
c) oc-ci-pi-tal
d) psi-co-lo-gia
e) ca-a-tin-ga
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3. (Furg-RS) A sequência de palavras cujas sílabas estão separadas corretamente é:
a) a-dje-ti-va-ção, im-per-do-á-veis, bo-ia-dei-ro.
b) in-ter-ve-io, tec-no-lo-gia, sub-li-nhar.
c) in-tu-i-to, co-ro-i-nha, pers-pec-ti-va.
d) co-ro-lá-rio, subs-tan-ti-vo, bis-a-vó.
e) flui-do, at-mos-fe-ra, in-ter-vei-o.
4. (UFV – MG) As sílabas das palavras psicossocial e traído estão corretamente separadas em:
a) psi-cos-so-cial, tra-í-do
b) p-si-cos-so-cial, tra-í-do
c) psi-co-sso-ci-al, traí-do
d) p-si-co-sso-cial, tra-í-do
e) psi-co-sso-ci-al, traí-do
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9. (ITA-SP) Dadas as palavras:
1) tung-stê-nio
2) bis-a-vô
3) du-e-lo
Constatamos que a separação de sílabas está correta:
a) apenas na palavra nº 1
b) apenas na palavra nº2.
c) apenas na palavra nº3
d) em todas as palavras
e) n.d.a
ORTOGRAFIA – PARTE I
A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. Essa escrita está rela-
cionada tanto a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto fonológicos (ligados aos fone-
mas representados). É importante compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A forma de
grafar as palavras é produto de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em que a língua por-
tuguesa é oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e consultar o dicionário sempre que
houver dúvida.
A palavra ortografia vem do grego orthographia, escrita correta, é a parte da Gramática que trata do emprego
correto das letras e dos sinais gráficos na língua escrita.
Apresentamos neste capítulo e no seguinte, sob forma acessível, as regras básicas essenciais para a escrita
correta das palavras de nossa língua e a adequada utilização dos sinais gráficos, em consonância com as
normas do Acordo Ortográfico de 1990.
O ALFABETO PORTUGUÊS
O sistema ortográfico brasileiro não é totalmente fonético, pois nem sempre a grafia corresponde à pronún-
cia das palavras. Tem deficiências e imperfeições, responsáveis pela maioria das dificuldades com que nos
defrontamos no emprego de certas letras, sobretudo no emprego de g ou j, s ou z, x ou ch, etc.
Usam-se apenas:
EMPREGO DA LETRA H
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético; conservou-se apenas como símbolo,
por força da etimologia e da tradição escrita. Grafa-se, por exemplo, hoje, porque esta palavra vem do latim
hodie.
Emprega-se o H:
b) medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh: chave, boliche, chimarrão, telha, companhia, etc.
d) em compostos unidos por hífen, no início do segundo elemento, se etimológico: sobre-humano, anti-higi-
ênico, pré-histórico, super-homem, etc.
Sem h, porém os derivados baiano, baianinha, baianismo, laranja-da-baía e o antropônimo Baía (José Baía).
Não se usa H:
a) No início ou no fim de certos vocábulos, no passado escritos com essa letra: ontem, úmido, ume, iate,
ombro, rajá, Jeová, etc.
b) No início de alguns vocábulos em que o h, embora etimológico, foi eliminado por se tratar de palavras que
entraram na língua por via popular, como é o caso de erva, inverno e Espanha, respectivamente do latim
herba, hibernus e Hispania.
Os derivados eruditos de erva, Espanha e inverno, entretanto, grafam-se com h: herbívoro, herbicida, herbá-
ceo, hispânico, hispano, hibernal, hibernar, hibernação.
c) em palavras derivadas e em compostos sem hífen: reaver (re+haver), reabilitar (re+habilitar), inábil, deso-
nesto, desonra, desumano, exaurir, lobisomem, etc.
Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / pode não ser nítida. Observe:
Emprega-se o E:
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar
41
Exemplos:
magoar - magoe, magoes
continuar- continue, continues
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior)
Exemplos: antebraço, antecipar
3) Nos seguintes vocábulos: cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea, etc.
Emprega-se o I:
Emprega-se o O/U:
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de algumas palavras. Veja os exemplos:
comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, realização)
soar (emitir som) e suar (transpirar)
Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume, moleque, etc.
Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua, etc.
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Área = superfície Emigrar = sair do país
Costear = navegar ou passar junto à costa Soar = emitir som, ecoar, repercutir
Custear = pagar as custas, financiar. Suar = expelir suor pelos poros, transpirar.
Os Parônimos
Na língua, registram-se alguns parônimos (palavras parecidas na pronúncia e na escrita) que se dife-
renciam pela oposição das vogais /e/ e /i/, /o/ e /u/. Observe a grafia e o significado dos seguintes:
Discrição = qualidade de quem é discreto Vadiar = viver na vadiagem, levar vida de vadio.
Imergir = mergulhar
Ditongos e hiatos
a) A semivogal dos ditongos decrescentes orais representa-se com as letras i e u: cai, sobressai, dói, herói(s),
chapéu(s), Montevidéu, Eliseu, atribui, constitui, possui, possuis, retribui, retribuis, conclui, inclui, etc.
b) Escreve-se e pronuncia-se ou e não o aberto nos verbos afrouxar, cavoucar, estourar, pousar (descer),
repousar, roubar e suas flexões: afrouxo, cavouca, estoura, pousa, pousas, pousam, roubo, rouba, roubam,
etc.
c) Em alguns vocábulos, o ditongo ou alterna com oi: balouçar e baloiçar, dourar e doirar, louro e loiro,
mourão e moirão, touça e toiça, toucinho e toicinho, etc.
43
d) Os verbos terminados em –oar, no presente do subjuntivo e no imperativo, escrevem-se com –oe e não –
oi: abençoe, abençoes, perdoe, perdoes, amaldiçoe, caçoe, caçoes, abotoe, etc.
e) No presente do subjuntivo e no imperativo, os verbos terminados em –uar grafam-se com –ue e não –ui:
cultue, cultues, continue, continues, flutue, preceitue, sue, etc.
• Exercícios
44
4. Escreva as palavras substituindo convenientemente o * pelas letras o ou u:
búss*la
eng*lir
b*lir
ch*ver
ch*visco
jab*ti
mág*a
conc*rrência
cam*ndongo
ób*lo
c*biçar
c*rtume
g*ela
45
• Acordo Ortográfico
46
47
48
• Exercícios
4. Considerando-se as palavras família, ônibus, constrói, feiura e pára assinale a única descrição quanto à
acentuação que não se refere a uma delas:
a) A palavra é acentuada porque é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.
b) A palavra é acentuada porque é uma proparoxítona.
c) A palavra não é acentuada por conter i tônico depois de um ditongo.
d) A palavra é acentuada porque é uma oxítona terminada em ditongo aberto.
e) A palavra é acentuada porque é um diferencial de tonicidade.
49
6. Das palavras seguintes, há uma em que a grafia está errada. Assinale o item em que isto ocorre:
a) girassol – pontapé –paraquedas
b) ex-presidente – subumano – além-mar
c) superinteressante – superamigo – interescolar
d) circum-navegação – pan-americano – interestadual
e) superresistente – superinteressante – anti-inflamatório
7. Assinale, nas séries que se seguem, aquela em que pelo menos uma palavra apresenta erro de grafia:
a) hipermercado – intermunicipal – superproteção
b) anti-higiênico – coerdeiro – sobre-humano
c) super-homem – autoescola – infra-estrutura
d) infraestrutura – anteontem – autoestrada.
e) semiaberto – anteontem – autoestrada.
2. LAR- RESIDÊNCIA
3. RIACHO-CÓRREGO
4. MORAL-ÉTICA
5. MORRER-FALECER
6. MÃE-GENITORA
CHEGAR-SAIR
DIA-NOITE
NORMAL-ANORMAL
BARATO-CARO
LIMPO-SUJO
VAZIO-CHEIO
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HOMÔNIMOS: palavras de escrita e/ou pronúncia iguais, mas de significados diferentes.
ACEITAR: receber, consentir CONSERTO: reparo, correção
ASSEITAR: enganar COSER: costurar
ASSENTO: lugar onde se senta COZER: cozinhar
ACENTO: sinal gráfico EMPOÇADO: que forma poças
ACERTO: sem erro, combinação EMPOSSADO: que tomou posse
ASSERTO: afirmativa ESPECTADOR: quem assiste a um ato
ACESSÓRIO: que não é essencial EXPECTADOR: quem espera
ASSESSÓRIO: relativo a assessores, auxiliares. ESPERTO: inteligente
ACÉTICO: relativo a vinagre EXPERTO: perito(quem conhece profundamente
algo)
ASCÉTICO: monge, místico ESPIAR: olhar
APREÇAR: colocar preço EXPIAR: pagar por seus crimes
APRESSAR: acelerar ESTRATO: camada
CAÇA: animal perseguido, ato de caçar. EXTRATO: aquilo que se extrai de
CASSA: pano transparente de algodão INCERTO: duvidoso
CAÇAR: perseguir animais INSERTO: colocado dentro de; inserido
CASSAR: cancelar, anular INCIPIENTE: principiante
CEGAR: tornar sem visão INSIPIENTE: quem não é sábio, ignorante
SEGAR: cortar, ceifar PAÇO: palácio
CENSO: contagem de toda a população PASSO: movimento de quem anda
SENSO: juízo RUSSO: natural da Rússia
CENSUAL: relativo ao censo RUÇO: grisalho
SENSUAL: relativo aos sentidos SEDENTE: quem tem sede
CERRAR: fechar CEDENTE: quem permite, quem cede
SERRAR: cortar TACHA: pequeno prego
CESSÃO: doação TAXA: imposto
SESSÃO: reunião, espaço de tempo TACHAR: acusar, denominar
SEÇÃO: divisão TAXAR: estabelecer um preço para
CHÁ: bebida CONSERTO: reparo, correção
XÁ: título dos antigos reis do Irã COSER: costurar
CHEQUE: ordem de pagamento COZER: cozinhar
XEQUE: lance do jogo de xadrez EMPOÇADO: que forma poças
CONCERTAR: combinar, harmonizar EMPOSSADO: que tomou posse
CONSERTAR: tirar o defeito ESPECTADOR: quem assiste a um ato
CONCERTO: sessão musical EXPECTADOR: quem espera
PARÔNIMOS: são palavras de escrita e pronúncia parecidas, mas de significados diferentes que apresentam
grafias ou pronúncias semelhantes.
• Exercícios
2. Indique a letra na qual as palavras completam, corretamente, os espaços das frases abaixo.
Quem possui deficiência auditiva não consegue ______ os sons com nitidez.
Hoje são muitos os governos que passaram a combater o ______ de entorpecentes com rigor.
O diretor do presídio ______ pesado castigo aos prisioneiros revoltosos.
a) discriminar - tráfico - infligiu
b) discriminar - tráfico - infringiu
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c) descriminar - tráfego - infringiu
d) descriminar - tráfego - infligiu
e) descriminar - tráfico - infringiu
3. No ______ do violoncelista ______ havia muitas pessoas, pois era uma ______ beneficente.
a) conserto - eminente - sessão
b) concerto - iminente - seção
c) conserto - iminente - seção
d) concerto - eminente - sessão
4. Indique o item em que o antônimo da palavra ou expressão em destaque está corretamente apontado.
a) duradouro sucesso - efêmero
b) fama em ascendência - excelsa
c) elegante região - carente
d) sala lotada - desabitada
5. A palavra tráfico não dever ser confundida com tráfego, seu parônimo. Em que item a seguir o par de
vocábulos é exemplo de homonímia e não de paronímia?
a) estrato / extrato
b) flagrante / fragrante
c) eminente / iminente
d) inflação / infração
e) cavaleiro / cavalheiro
6. (FMPA- MG) Assinale o item em que a palavra destacada está incorretamente aplicada:
a) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes.
b) A justiça infligiu pena merecida aos desordeiros.
c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche.
d) Devemos ser fieis aos cumprimentos do dever.
e) A cessão de terras compete ao Estado.
7. Levando em consideração o contexto atribuído pelos enunciados, empregue corretamente um dos termos
propostos pelas alternativas entre parênteses.
a) O atacante aproveitou a jogada distraída e deu o ___________ no adversário. (cheque/xeque)
b) O visitante pôs a _____________ no cavalo, despediu-se de todos e seguiu viagem. (cela/sela)
c) No presídio, todos os ocupantes foram trocados de _____________. (cela/sela)
d) O filme a que assisti pertence à ______ das dez. (seção/sessão/cessão)
8. Em “o prefeito deferiu o requerimento do contribuinte”, o termo grifado poderia perfeitamente ser subs-
tituído por:
a) apreciou;
b) arquivou;
c) despachou favoravelmente;
d) invalidou;
e) despachou negativamente.
53
9. Leia as frases abaixo:
1 - Assisti ao ________ do balé Bolshoi;
2 - Daqui ______ pouco vão dizer que ______ vida em Marte.
3 - As _________ da câmara são verdadeiros programas de humor.
4 - ___________ dias que não falo com Alfredo.
Escolha a alternativa que oferece a seqüência correta de vocábulos para as lacunas existentes:
a) concerto – há – a – cessões – há;
b) conserto – a – há – sessões – há;
c) concerto – a – há – seções – a;
d) concerto – a – há – sessões – há;
e) conserto – há – a – sessões – a .
10. Indique a alternativa que contém a seqüência necessária para completar as lacunas abaixo:
“A ______ de uma guerra nuclear provoca uma grande _______ na humanidade e a deixa _______com rela-
ção ao futuro da vida na terra.”
a) espectativa – tensão – exitante;
b) espectativa – tenção – hesitante;
c) expectativa – tensão – hesitante;
d) expectativa – tensão – hezitante;
e) espectativa – tenção – exitante.
11. Complete as lacunas, com a expressão necessária, que consta nos parênteses:
É necessário ________ (cegar-segar) os galhos salientes do _______ (bucho-buxo), de modo a que se possa
fazer _____ (xá-chá) com as folhas mais novas.”
a) segar – buxo – chá; d) cegar – bucha – chá;
b) segar – bucho – xá; e) segar – bucha – xá.
c) cegar – buxo – xá;
12. Marque a alternativa que se completa corretamente com o segundo elemento do parênteses:
a) O sapato velho foi restaurado com a aplicação de algumas ________ (tachas-taxas);
b) Sílvio _________ na floresta para caçar macacos (imergiu-emergiu);
c) Para impedir a corrente de ar, Luís _______ a porta (cerrou-serrou);
d) Bonifácio ________ pelo buraco da fechadura (expiava-espiava);
e) Quando foi realizado o último ________ ? (censo-senso).
13. (AGENTE DE TRÂNSITO - CESGRANRIO - 2005) Marque a opção em que a palavra entre parênteses é
INACEITÁVEL para completar a frase.
(A) O _______________ às vezes pode parecer monótono. (quotidiano)
(B) O _______________ desta divisão está errado. (cociente)
(C) No trânsito todos têm uma _______________ de responsabilidade. (quota)
(D) Já dirige há _______________ anos. (cinqüenta)
(E) Enguiçamos a _______________ quilômetros do posto de gasolina (douze)
14. Marque a frase em que deve ser empregada a primeira das duas palavras que aparecem entre parênteses:
a) Essas hipóteses _________ das circunstâncias (emergem - imergem);
b) Nunca o encontro na _________ em que trabalha (sessão - seção);
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c) Já era decorrido um _______ que ela havia partido, (lustre - lustro);
d) O prazo já estava _______ (prescrito - proscrito);
e) O fato passou completamente ________ (desapercebido- despercebido).
16. Marque a alternativa que se completa corretamente com o segundo elemento do parênteses:
a) O sapato velho foi restaurado com a aplicação de algumas ________ (tachas-taxas);
b) Sílvio _________ na floresta para caçar macacos (imergiu-emergiu);
c) Para impedir a corrente de ar, Luís _______ a porta (cerrou-serrou);
d) Bonifácio ________ pelo buraco da fechadura (expiava-espiava);
e) Quando foi realizado o último ________ ? (censosenso).
18. Em “o prefeito deferiu o requerimento do contribuinte”, o termo grifado poderia perfeitamente ser subs-
tituído por:
a) apreciou;
b) arquivou;
c) despachou favoravelmente;
d) invalidou;
e) despachou negativamente.
19. As ideias liberais saíram incólumes, ainda que se pensasse que seriam dilapidadas, completamente. Os
termos grifados são antônimos, respectivamente de:
a) arrasadas - dilaceradas;
b) intactas - arrasadas;
c) intactas - dilaceradas;
d) depauperadas - prestigiadas;
e) N.R.A.
21. Complete as lacunas, com a expressão necessária, que consta nos parênteses:
É necessário ________ (cegar-segar) os galhos salientes do _______ (bucho-buxo), de modo a que se possa
fazer _____ (xá-chá) com as folhas mais novas.”
a) segar – buxo – chá;
b) segar – bucho – xá;
c) cegar – buxo – xá;
d) cegar – bucha – chá;
e) segar – bucha – xá.
23. O ________ (extrato-estrato) da conta bancária é, por si só, insuficiente para cobrir o _________(cheque-
xeque), ainda que haja algum capital (incerto-inserto).
a) extrato – xeque – inserto;
b) estrato – cheque – incerto;
c) extrato – cheque – inserto;
d) estrato – xeque – incerto;
e) extrato – xeque – incerto.
Leia a tira.
A acentuação gráfica das palavras, na língua portuguesa, obedece às regras apresentadas a seguir.
3) MONOSSÍLABOS TÔNICOS – palavras que são formadas por uma única sílaba só serão acentuadas se
terminarem em:
a, as: pá, má, cá, lá, pás, más
e, es: ré, lês, vês, mês
o, os: dó, nó, pó, nós, vós
4) DITONGOS ORAIS
4.1. Ditongos orais oxítonos ou monossílabos tônicos: Em ambos os casos, serão acentuados.
57
Ex.:
4.2. Ditongos orais paroxítonos: Neste caso, é necessário observar em qual situação está baseada.
Ex.:
5) HIATOS
EXCEÇÃO:
58
OBS.: PÓ-LEN ( singular- paroxítona terminada em N)- é acentuada
PO-LENS( plural- paroxítona terminada em ENS) – não é acentuada.
Assim também, ab-dô-men, ab-do-mens, hí-fen, hi-fens, gér-men, ger-mens
EXCEÇÃO: Prefixos terminados em i e em r: SE-MI, HI-PER, SU-PER, AR-QUI, IN-TER
7) ACENTO DIFERENCIAL
ACENTUAÇÃO DE ALGUMAS FORMAS VERBAIS
Ex.: Hoje ela pode ajudar as pessoas. Mas no passado nem sempre pôde
PÔR- verbo
POR – preposição
FORMA
FÔRMA
}OPCIONAL
ATENÇÃO! Classificação de algumas palavras quanto a sílaba tônica
59
• Exercícios
4. Considerando-se as palavras família, ônibus, constrói, feiura e pára assinale a única descrição quanto à
acentuação que não se refere a uma delas:
a) A palavra é acentuada porque é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.
b) A palavra é acentuada porque é uma proparoxítona.
c) A palavra não é acentuada por conter i tônico depois de um ditongo.
d) A palavra é acentuada porque é uma oxítona terminada em ditongo aberto.
e) A palavra é acentuada porque é um diferencial de tonicidade.
60
6. Das palavras seguintes, há uma em que a grafia está errada. Assinale o item em que isto ocorre:
a) girassol – pontapé –paraquedas
b) ex-presidente – subumano – além-mar
c) superinteressante – superamigo – interescolar
d) circum-navegação – pan-americano – interestadual
e) superresistente – superinteressante – anti-inflamatório
7. Assinale, nas séries que se seguem, aquela em que pelo menos uma palavra apresenta erro de grafia:
a) hipermercado – intermunicipal – superproteção
b) anti-higiênico – coerdeiro – sobre-humano
c) super-homem – autoescola – infra-estrutura
d) infraestrutura – anteontem – autoestrada.
e) semiaberto – anteontem – autoestrada.
8. Identifique a alternativa em que há um vocábulo cuja grafia não atende ao previsto no Acordo Ortográfico:
a) aguentar – tranquilidade – delinquente – arguir – averiguemos;
b) cinquenta – aguemos – linguística – equestre – eloquentemente;
c) apaziguei – frequência – arguição – delinquência – sequestro;
d) averiguei – inconsequente – bilíngue – linguiça – quinquênio;
e) sequência – redargüimos – lingueta – frequentemente – bilíngue.
9. Assinale a opção em que figura uma forma verbal grafada, consoante a nova ortografia, erroneamente:
a) verbo ter:
tem detém contém mantém retém
têm detêm contêm mantêm retêm
b) verbo vir:
vem advém convém intervém provém
vêm advêm convêm intervêm provêm
c) verbos ler e crer:
lê relê crê descrê
leem releem creem descreem
d) verbos dar e ver:
dê desdê vê revê provê
deem desdeem veem reveem provêm
e) verbos derivados de ter:
abstém atém obtém entretém
abstêm atêm obtêm entretêm
10. Identifique a alternativa em que um dos vocábulos, segundo o Acordo Ortográfico, recebeu indevida-
mente acento gráfico:
a) céu – réu – véu;
b) chapéu – ilhéu – incréu;
c) anéis – fiéis – réis;
d) mói – herói – jóia;
e) anzóis – faróis – lençóis.
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11. As sequências abaixo contêm paroxítonas que, segundo determinada regra do Acordo Ortográfico, não
são acentuadas. Deduza qual é essa regra e assinale a alternativa a que ela não se aplica:
a) aldeia – baleia – lampreia – sereia;
b) flavonoide – heroico – reumatoide – prosopopeia;
c) apoia – corticoide – jiboia – tipoia;
d) Assembleia – ideia – ateia – boleia;
e) Crimeia – Eneias – Leia – Cleia.
12. Identifique a opção em que todas as palavras compostas estão grafadas de acordo com as novas regras:
a) anti-higiênico – antiinflamatório – antiácido – antioxidante – anti-colonial – antirradiação – antissocial;
b) anti-higiênico – anti-inflamatório – antiácido – antioxidante – anticolonial – anti- radiação – anti-social;
c) anti-higiênico – anti-inflamatório – antiácido – antioxidante – anticolonial – antirradiação – antissocial;
d) anti-higiênico – anti-inflamatório – anti-ácido – anti-oxidante – anticolonial – antirradiação – antissocial;
e) anti-higiênico – anti-inflamatório – anti-ácido – anti-oxidante – anti-colonial – antirradiação – antissocial.
13. Conforme o Acordo Ortográfico, os prefixos pós-, pré- e pró-, quando átonos, aglutinam-se com o se-
gundo elemento do termo composto. Marque a alternativa em que, segundo as novas regras, há erro de
ortografia:
a) posdatar – predatar – proamericano – progermânico;
b) predefinir – predestinar – predizer – preexistência;
c) prejulgar – prelecionar – prenomear – preordenar;
d) preanunciar – preaquecer – preconcebido – precognição;
e) preposto – procônsul – procriação – prolação.
14. O uso do acento diferencial, consoante às novas regras, é facultativo nos seguintes casos, exceto em:
a) fôrma (significando molde);
b) pôde (no pretérito perfeito do indicativo);
c) cantámos (no pretérito perfeito do indicativo);
d) amámos (no pretérito perfeito do indicativo);
e) dêmos (no presente do subjuntivo).
15. Identifique a alternativa em que todas as palavras compostas estão grafadas de acordo com as novas
regras:
a) miniquadro – minissubmarino – minirretrospectiva – mini-saia;
b) sub-bibliotecário – sub-humano – sub-hepático – sub-região;
c) infra-assinado – infra-estrutura – infra-hepático – infravermelho;
d) hiperácido – hiperespaço – hiper-humano – hiperrealista;
e) contra-acusação – contra-indicação – contraespionagem – contra-harmônico.
16. Com o novo acordo, quantas letras passa a ter o alfabeto da língua portuguesa?
a) 23
b) 26
c) 28
d) 20
e) 21
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17. A regra atual para acentuação no português do Brasil manda acentuar todos os ditongos abertos “éu”,
“éi”, “ói” (como ‘assembléia’, ‘céu’ ou ‘dói’). Pelo novo acordo, palavras desse tipo passam a ser escritas:
a) Assembléia, dói, céu
b) Assembléia, doi, ceu
c) Assembléia, dói, ceu
d) Assembleia, dói, céu
e) Assembleia, doi, céu
18. Pela nova regra, apenas uma dessas palavras pode ser assinalada com acento circunflexo. Qual delas?
a) Vôo
b) Crêem
c) Enjôo
d) Pôde
e) Lêem
19. Qual das alternativas abaixo apresenta todas as palavras grafadas corretamente:
a) bússola, império, platéia, cajú, Panamá
b) bussola, imperio, plateia, caju, Panama
c) bússola, imperio, plateia, caju, Panamá
d) bússola, império, plateia, caju, Panamá
e) bussola, imperio, plateia, cajú, Panamá
20. De acordo com as novas regras para o hífen, passarão a ser corretas as grafias:
a) Coautor, antissocial e micro-ondas
b) Co-autor, anti-social e micro-ondas
c) Coautor, antissocial e microondas
d) Co-autor, antissocial e micro-ondas
e) Coautor, anti-social e microondas
21. Qual das frases abaixo está redigida de acordo com a nova ortografia?
a) É preciso ter autoestima e autocontrole para coordenar o projeto de infraestrutura recém-aprovado,
ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.
b) É preciso ter auto-estima e autocontrole para coordenar o projeto de infra-estrutura recém-aprovado,
ainda muito polemico e com ajustes a fazer.
c) É preciso ter auto-estima e autocontrole para co-ordenar o projeto de infraestrutura recém aprovado,
ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.
d) É preciso ter auto-estima e auto-controle para coordenar o projeto de infra-estrutura recém-aprovado,
ainda muito polemico e com ajustes a fazer.
e) É preciso ter auto-estima e auto-controle para co-ordenar o projeto de infraestrutura recém-aprovado,
ainda muito polêmico e com ajústes a fazer.
22. Em quais das alternativas abaixo há apenas palavras grafadas de acordo com a nova ortografia da língua
portuguesa?
a) Pára-choque, ultrassonografia, relêem, União Européia, inconseqüente, arquirrival, saúde
b) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequente, arquirrival, saude
c) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequente, arquirrival, saúde
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d) Parachoque, ultra-sonografia, releem, União Européia, inconsequente, arqui-rival, saúde
e) Pára-choque, ultra-sonografia, relêem, União Européia, inconseqüente, arqui-rival, saúde
23. (Med. Barbacena-MG) Assinale a opção em que todas as palavras são acentuadas pela mesma regra de
“alguém”, “inverossímil”, “caráter”, respectivamente:
a) hífen, também, impossível
b) armazém, útil, açúcar
c) têm, anéis, éter
d) há, impossível, crítico
e) pólen, magnólias, nós
24. (FESP-SP) Em que alternativa as palavras devem ser acentuadas pelo mesmo motivo?
a) tambem – refem
b) velocidade – rubrica
c) aniversario – fortuito
d) fortuito
e) ceu – tambem
25. (Fuvest-SP) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente acentuadas.
a) Tietê, órgão, chapéuzinho, estréia, advérbio
b) fluido, anzóis, Tatuí, armazém, caráter
c) saúde, melâúcia, gratuíto, amendoim
d) inglês, cipó, cafézinho, útil, Itú
e) canôa, heroismo, crêem, Sergípe, bambu
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MATEMÁTICA
Introdução
Exemplo:
Seja o conjunto 𝐴𝐴 = {𝑎𝑎, 𝑏𝑏, 𝑐𝑐, 𝑑𝑑, … , 𝑧𝑧}formado por todas a letras do alfabeto, temos que:
{𝑎𝑎, 𝑒𝑒, 𝑖𝑖, 𝑜𝑜, 𝑢𝑢} ⊂ 𝐴𝐴 𝑎𝑎 ∈ 𝐴𝐴 {0, 1, 2, 3} ⊄ 𝐴𝐴
𝐴𝐴 ⊃ {𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐} 𝐴𝐴 ⊅ {𝑛𝑛ú𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚}
Obs.:
Note que, no exemplo acima, quando relacionamos um elemento a um conjunto, devemos utilizar os símbo-
los ∈ - pertence e ∉ - não pertence. Para os casos em que relacionamos dois conjuntos utilizaremos os demais
símbolos.
Podemos descrever um conjunto, simplesmente enunciando cada um de seus elementos (𝐴𝐴 = {𝑎𝑎, 𝑒𝑒, 𝑖𝑖, 𝑜𝑜, 𝑢𝑢})
ou por sua propriedade básica (𝐴𝐴 = {𝑥𝑥|𝑥𝑥 é 𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣} Lê-se 𝑥𝑥 tal que 𝑥𝑥 é uma vogal.).
65
Características gerais
Sejam o conjuntos 𝐴𝐴 e 𝐵𝐵. Eles serão considerados iguais se, e somente se, 𝐴𝐴 ⊂ 𝐵𝐵 e 𝐵𝐵 ⊂ 𝐴𝐴.
Exemplos:
Conjuntos unitários:
Como o próprio nome diz, são conjuntos formados por um único elemento.
Conjuntos vazios:
Cardinalidade:
Dado um conjunto 𝐴𝐴, contendo 𝑥𝑥 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑛𝑛𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡, dizemos que sua cardinalidade é 𝑥𝑥, ou seja, 𝑛𝑛(𝐴𝐴) = 𝑥𝑥.
Exemplo:
Diagrama de Venn
Definido como uma região delimitada por uma linha não entrelaçada, cujo interior contém os elementos de
um conjunto.
Exemplo:
Dado o conjunto 𝐴𝐴 = {0, 2, 4, 6, 8}, podemos representa-lo no diagrama de Venn da seguinte maneira:
66
Subconjuntos
Sejam os conjuntos 𝐴𝐴 e 𝐵𝐵. Se todos os elementos de 𝐴𝐴 pertencerem ao conjunto 𝐵𝐵, então, 𝐴𝐴 ⊂ 𝐵𝐵 ou 𝐵𝐵 ⊃ 𝐴𝐴.
Propriedades:
∅ ⊂ 𝐴𝐴
𝐴𝐴 ⊂ 𝐴𝐴
Se 𝐴𝐴 ⊂ 𝐵𝐵 e 𝐵𝐵 ⊂ 𝐶𝐶, então 𝐴𝐴 ⊂ 𝐶𝐶
Se 𝐴𝐴 ⊂ 𝐵𝐵 e 𝐵𝐵 ⊂ 𝐴𝐴, então 𝐴𝐴 = 𝐵𝐵
Obs.: O conjunto vazio (∅) é subconjunto de qualquer conjunto mas, não conta como elemento. Ele só será
considerado quando estivermos calculando as partes de um conjunto como veremos mais à frente.
Partes de um Conjunto
Dado um conjunto 𝐴𝐴 contendo 𝑥𝑥 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒. Definiremos as partes de 𝐴𝐴, denotado como 𝑃𝑃(𝐴𝐴), como o
conjunto formado por todos os subconjuntos de 𝐴𝐴.
Exemplo:
Se 𝐴𝐴 = {𝑎𝑎, 𝑏𝑏} então, 𝑃𝑃(𝐴𝐴) = �{𝑎𝑎}, {𝑏𝑏}, {𝑎𝑎, 𝑏𝑏}, ∅� logo, 𝑛𝑛�𝑃𝑃(𝐴𝐴)� = 4.
Se 𝐵𝐵 = {0, 1, 2} então, 𝑃𝑃(𝐵𝐵) = �{0}, {1}, {2}, {0, 1}, {0, 2}, {0, 1, 2}, ∅� logo, 𝑛𝑛�𝑃𝑃(𝐵𝐵)� = 8.
Note que, apesar de ∅ não ser elemento, ele conta como subconjunto.
Exemplo:
67
Intersecção e União de Conjuntos
Sejam os conjuntos 𝐴𝐴 e 𝐵𝐵. A interseção entre eles é formada por todos os elementos do conjunto 𝐴𝐴 que
também são elementos do conjunto 𝐵𝐵.
𝐴𝐴 ∩ 𝐵𝐵 = {𝑥𝑥|𝑥𝑥 ∈ 𝐴𝐴 𝒆𝒆 𝑥𝑥 ∈ 𝐵𝐵}
já a união entre esses dois conjuntos, é formada por elementos que pertençam a pelo menos um deles.
Propriedades:
𝐴𝐴 ∩ 𝐴𝐴 = 𝐴𝐴 e 𝐴𝐴 ∪ 𝐴𝐴 = 𝐴𝐴
𝐴𝐴 ∩ 𝐵𝐵 = 𝐵𝐵 ∩ 𝐴𝐴 e 𝐴𝐴 ∪ 𝐵𝐵 = 𝐵𝐵 ∪ 𝐴𝐴
𝐴𝐴 ∩ (𝐵𝐵 ∪ 𝐶𝐶) = (𝐴𝐴 ∩ 𝐵𝐵) ∪ (𝐴𝐴 ∩ 𝐶𝐶) e 𝐴𝐴 ∪ (𝐵𝐵 ∩ 𝐶𝐶) = (𝐴𝐴 ∪ 𝐵𝐵) ∩ (𝐴𝐴 ∪ 𝐶𝐶)
Diferença
𝐴𝐴 − 𝐵𝐵 = {𝑥𝑥 ∈ 𝐴𝐴 𝑒𝑒 𝑥𝑥 ∉ B}
Exemplos:
68
No 3º exemplo, 𝐵𝐵 ⊂ 𝐴𝐴, dizemos que 𝐴𝐴 − 𝐵𝐵 é o complementar de 𝐴𝐴.
O conjunto dos números naturais é formado por todos os números inteiros não negativos.
𝑁𝑁 = {0, 1, 2, 3, … }
Caso queira representar os números naturais não nulos, deve-se adicionar um * ao lado do N.
𝑁𝑁 ∗ = {1, 2, 3, 4, … }
O conjunto dos números inteiros é formado por todos os números naturais e seus respectivos simétricos
(opostos).
𝑍𝑍+ = {0, 1, 2, 3, 4, … }
Inteiros Não Positivos
𝑍𝑍+∗ = {1, 2, 3, 4, … }
Inteiros Estritamente Negativos
69
O módulo ou valor absoluto de um número inteiro indica a distância desse número até a origem da reta
numérica, ou seja o zero.
Exemplos:
|2| = 2
|−2| = 2
|3| = 3
|−3| = 3
Esse conjunto contém todos os números inteiros, números fracionários, decimais exatos e dízimas periódicas.
𝑎𝑎
𝑄𝑄 = �∀𝑥𝑥�𝑥𝑥 é 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓 , 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑏𝑏 ≠ 0 𝑒𝑒 𝑎𝑎, 𝑏𝑏 ∈ 𝑍𝑍�
𝑏𝑏
O conjunto dos números irracionais é formado por todos os números que não podem ser escritos na forma
𝑎𝑎
, sendo 𝑏𝑏 ≠ 0 e 𝑎𝑎, 𝑏𝑏 ∈ 𝑍𝑍.
𝑏𝑏
O conjunto dos números reais é formado pela união entre os números racionais e os números irracionais.
I
R Q
N Z
70
• Exercícios
1. (F.NOKIA 2004) Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4}, B = {2, 3, 4, 5} e C = {-2, -1, 1, 2}, considere as afirmações:
I) A ∩ C = B ∩ C
II) B ∩ C ⊂ A ∩ B
III) A ∩ B ∩ C = { 2 }
Podemos afirmar que:
a) Somente I é verdadeira.
b) I, II e III são verdadeiras.
c) Somente II e III são verdadeiras.
d) Todas as afirmações são falsas.
e) Somente I e III são verdadeiras.
1 1 1
2. (F.NOKIA 2004) O conjunto A = {..., − , , − , 1 ,−2 , 4 , − 8 ,...} pode ser também represen-
8 4 2
tado por:
a) A = { 2n | n ∈ Z*}
b) A = { (-2)n | n ∈ Z}
c) A = { 2n | n ∈ Z}
d) A = { (-2)n | n ∈ N}
e) A = { 2n | n ∈ N}
3. (F.NOKIA 2005) Sejam A, B e C três conjuntos tais que B – (A ∪ C) = {4, 9} e (A ∪ C) ∩ B = {3, 8}. Então, o
conjunto B é igual a:
a) {4, 9}
b) {3, 8}
c) {3, 4, 9}
d) {3, 8, 9}
e) {3, 4, 8, 9}
4. (F.NOKIA 2008) Sejam A e B dois conjuntos. Se existem elementos de A que pertencem a B, então:
a) A⊂B
b) B⊂A
c) A=B
d) A e B são disjuntos.
e) A∩B≠∅
A B
C
71
a) A – (B ∪ C)
b) (A – B) – C
c) (A – B) – (C – B)
d) (A – C) – B
e) A – (B – C)
6. (G1 - ifsp 2012) Em um restaurante de uma empresa fez-se uma pesquisa para saber qual a sobremesa
preferida dos funcionários: pudim ou gelatina. Cada funcionário poderia indicar que gosta das duas sobre-
mesas, de apenas uma, ou de nenhuma das duas. Do total de pesquisados, 21 declararam que gostam de
pudim, 29 gostam de gelatina, 10 gostam dessas duas sobremesas e 12 não gostam de nenhuma dessas duas
sobremesas. Pode-se então afirmar que o número de pesquisados foi
a) 52.
b) 62.
c) 72.
d) 82.
e) 92
7. (G1 - utfpr 2012) Numa cidade existem três shoppings: “X”, “Y” e “Z”. Foi feita uma entrevista com as
pessoas para saber sobre o hábito delas frequentarem esses shoppings e obteve-se o seguinte resultado,
disposto na tabela abaixo:
Shopping Pessoas
X 220
Y 226
Z 226
XeY 120
XeZ 130
YeZ 110
X, Y e Z 70
Nenhum dos três 100
8. (G1 - ifsp 2012) Em uma determinada empresa, os trabalhadores devem se especializar em pelo menos
uma língua estrangeira, francês ou inglês. Em uma turma de 76 trabalhadores, têm-se:
72
O número de trabalhadores que optaram por se especializar em língua francesa foi
a) 15.
b) 27.
c) 39.
d) 44.
e) 64.
9. (Uern 2012) Num grupo de 87 pessoas, 51 possuem automóvel, 42 possuem moto e 5 pessoas não pos-
suem nenhum dos dois veículos. O número de pessoas desse grupo que possuem automóvel e moto é
a) 4.
b) 11.
c) 17.
d) 19.
10. (G1 - ifpe 2012) Alberto e Daniel são amigos e colecionadores de selos. Eles começaram a colecionar
selos ao mesmo tempo. Alberto já está com 32 selos, enquanto Daniel tem 17. Sabendo que eles têm 8 selos
em comum, quantos selos diferentes eles têm juntos?
a) 41
b) 42
c) 45
d) 48
e) 49
11. (G1 - cftmg 2012) Dados os conjuntos numéricos A, B, C e D, a região sombreada do diagrama corres-
ponde a
a) C ∩ D.
b) C ∪ D.
c) (A ∩ B) ∪ (C ∩ D).
d) (A ∪ B) ∩ (C ∩ D).
73
12. (G1 - cftrj 2012) Uma das grandes paixões dos cariocas é o desfile de escolas de samba.
Foram entrevistados alguns foliões com a seguinte pergunta: “Em qual ou quais escolas você irá desfilar em
2012?”, e os entrevistadores chegaram a algumas conclusões, de acordo com a tabela:
13. (G1 - ifal 2011) Num grupo de 142 pessoas, foi feita uma pesquisa sobre três programas de televisão
A, B e C e constatou-se que:
- 40 não assistem a nenhum dos três programas;
- 103 não assistem ao programa C;
- 25 só assistem ao programa B;
- 13 assistem aos programas A e B;
- O número de pessoas que assistem somente aos programas B e C é a metade do número de pessoas que
assistem somente A e B;
- 25 só assistem a 2 programas;
- 72 só assistem a um dos programas.
Pode-se concluir que o número de pessoas que assistem
a) ao programa A é 30.
b) aos programas A e C é 13.
c) ao programa C é 39.
d) aos programas A ou B é 63.
e) aos três programas é 6.
14. (G1 - cftmg 2011) Numa pesquisa com 2000 pessoas no Bairro Nova Cintra sobre a audiência de três
programas de TV, obteve-se o seguinte resultado:
Programas Nº de telespectadores
A 1220
74
B 400
C 1080
AeB 220
AeC 800
BeC 180
A, B e C 100
Analisando os resultados, a porcentagem de telespectadores que não assistem a nenhum desses programas
é:
a) 5%
b) 10%
c) 20%
d) 30%
e) 40%
15. (G1 - col.naval 2011) Sejam A, B e C conjuntos tais que: A = {1, {1, 2},{3}}, B = {1, {2},3} e C = {{1},2,3}.
Sendo X a união dos conjuntos (A - C) e (A - B), qual será o total de elementos de X?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
16. (G1 - cp2 2010) Num jogo exibição entre o Chicago Bulls e o Los Angeles Lakers, realizado no Maracana-
zinho, 62.984 espectadores torciam pelo Chicago Bulls, 49.296 torciam pelo Los Angeles Lakers e 26.830 tor-
ciam pelos dois times.
Sabendo-se que todos os espectadores torciam por, pelo menos, um dos times acima mencionados, quantos
torcedores assistiram ao jogo? ____
17. (G1 - cftmg 2010) Uma enquete intitulada "O que mais falta no seu celular?" foi realizada em um site da
internet, apresentando o seguinte resultado:
ITENS DO CELULAR N.º DE INTERNAUTAS
TV 97
Touch Screen 44
WIFI 37
TV e Touch Screen 10
WIFI e Touch Screen 15
WIFI e TV 18
WIFI e TV e Touch Screen 5
Nenhum 15
O número de internautas que responderam a essa enquete foi
a) 130
b) 148
c) 155
d) 163
75
18. (G1 - cftmg 2010) A é o conjunto dos divisores de 30 e B o conjunto dos números constituídos pela soma
de dois elementos distintos de A. Desse modo, o conjunto que NÃO possui interseção com B é
a) {17, 19, 24}
b) {18, 22, 26}
c) {19, 26, 27}
d) {21, 30, 40}
19. (G1 - cftmg 2007) Numa classe de 30 alunos, 16 gostam de Matemática e 20 de História. O número de
alunos que gostam de Matemática e História é
a) no máximo 6
b) no mínimo 6
c) 10
d) 16
20. (G1 - cftmg 2006) Um estudo de grupos sanguíneos, realizado com 1200 homens e 800 mulheres, revelou
que 1080 pessoas tinham o antígeno A, 900 o antígeno B e 500 nenhum dos dois antígenos. Se o resultado
da pesquisa é proporcional ao número de homens e mulheres, a quantidade de mulheres que possui os an-
tígenos A e B é
a) 176
b) 184
c) 192
d) 198
21. (G1 - cftce 2005) Numa escola mista, existem 30 meninas, 21 crianças ruivas, 13 meninos não ruivos e
4 meninas ruivas. Existem na escola _____ meninos.
a) 30
b) 34
c) 40
d) 60
e) 68
22. (G1 - cps 2005) Numa pesquisa realizada com todos os pacientes de um hospital os resultados foram: 50
homens, 26 pacientes tuberculosos, 14 homens tuberculosos e 28 mulheres não tuberculosas. O número de
pacientes pesquisados foi
a) 118
b) 110
c) 104
d) 90
e) 78
23. (G1 - cftmg 2005) Um instituto de opinião pública pesquisou 800 alunos de uma faculdade sobre a
preferência pela leitura das revistas A, B e C, obtendo o seguinte resultado:
76
O número de leitores das três revistas é
a) 50
b) 60
c) 70
d) 80
24. (G1 - cftmg 2004) 300 alunos de uma escola foram entrevistados a respeito de três frutos: mamão, maçã
e abacaxi. O resultado foi o seguinte: 160 disseram que gostam de comer mamão; 120 gostam de comer
maçã; 90 gostam de comer abacaxi; 30 gostam de comer mamão e maçã; 40 gostam de comer mamão e
abacaxi; 50 gostam de comer maçã e abacaxi e 10 gostam de comer os três frutos. Dos alunos entrevistados,
quantos não gostavam de comer nenhum dos frutos?
a) 80
b) 60
c) 55
d) menos de 50
25. (G1 1996) Sendo A = {2, 3, 4, 5, 9}, B = {2, 3, 7, 8, 10} e C = {2, 3, 4}, faça o diagrama das reuniões a seguir,
hachurando as regiões correspondentes
a) A ⋃ B
b) A ⋃ C
28. (G1 1996) Complete as sentenças a seguir, de forma a torná-las todas verdadeiras:
a) {__,__,5,4} ⋃ {__,7,2, __} = {1,__,__,__,6,__}
77
29. (G1 1996) (Universidade Federal do Paraná - 97)
Foi realizada uma pesquisa para avaliar o consumo de três produtos designados por A, B, C. Todas as pessoas
consultadas responderam à pesquisa e os resultados estão indicados no quadro a seguir:
Observação: O consumidor de dois produtos está incluído também como consumidor de cada um destes dois
produtos. Com base nestes dados, calcule o número total de pessoas consultadas.
30. (G1 1996) Monte um conjunto A e um conjunto B, sabendo-se que A tem apenas 2 elementos, que B tem
pelo menos 3 elementos e que A ⋃ B ⊂ H, sendo
H = {1, 3, 4, 8, 16, 24, 40}
31. (G1 1996) Se um conjunto Z tem apenas 32 subconjuntos, quantos elementos tem esse conjunto Z?
32. (G1 1996) Complete com os símbolos: ∈, ∉, ⊂, ⊄, ⊃ ou não está contido as sentenças a seguir, de forma
a torná-las todas verdadeiras:
a) 5 _____ { 2, 3, 4, 5, 6, 7}
b) {7, 9} _____ {1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
c) ∅ _____ 8
d) {5, 7} _____ {5}
e) 7 ∉ {5, 6, _____, 8, 9}
33. (G1 1996) Sendo A = {5, 7, 9}, B = {0, 9, 10, 90}, C = {7, 8, 9, 10}, D = {9, 10} e E = {5, 7, 10, 90}, determine:
a) A ⋃ B
b) A ⋃ B ⋃ D
c) D ⋃ E
d) C ⋃ D
34. (G1 1996) Escreva o nome de cada uma das propriedades indicadas a seguir nas sentenças:
a) 12 + (14 + 35) = (12 + 14) + 35
b) 53 + 0 = 53 e 0 + 53 = 53
c) 3 ∈ IN e 15 ∈ IN, então (3 + 15) ∈ IN
d) 18 + 398 = 398 + 18
35. (G1 1996) Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações:
( ) Se A ⊂ B, então A ⋃ B = A
( ) Se A = B, então A ⋃ B = ∅
( ) Se 2 ∈ A e 2 ∉ B , então 2 ∉ A ⋃ B
78
( ) Se 5 ∈ A ⋃ B, então 5 ∈ A e 5 ∈ B
( ) Se A ⋃ B ⋃ C ≠ ∅, então A ≠ ∅, B ≠ ∅ e C ≠ ∅
• Proporções e Porcentagens
• Razão e Proporção
Razões
De maneira simplificada, uma razão é uma divisão entre dois números e é denotada por:
𝑎𝑎
ou 𝑎𝑎: 𝑏𝑏 (Lê-se: 𝑎𝑎 está para 𝑏𝑏)
𝑏𝑏
Um exemplo bem comum de utilização desse conceito é a escala cartográfica, que por meio de uma razão
nos fornece meios para comparar as medidas feitas em um mapa e as medidas em tamanho real.
Proporções
Uma proporção é definida como sendo uma igualdade entre duas razões e é denotada por:
𝑎𝑎 𝑐𝑐
= ou 𝑎𝑎: 𝑏𝑏 = 𝑐𝑐: 𝑑𝑑 (Lê-se: 𝑎𝑎 está para 𝑏𝑏, assim como, 𝑐𝑐 está para 𝑑𝑑)
𝑏𝑏 𝑑𝑑
No caso de haver mais de duas razões em uma mesma proporção, denominamos de proporção múltipla.
Exemplo:
𝑎𝑎 𝑏𝑏 𝑐𝑐
= =
𝑥𝑥 𝑦𝑦 𝑧𝑧
Divisão Proporcional
Seja um número 𝑀𝑀, dividido em duas partes 𝑥𝑥1 e 𝑥𝑥2 , diretamente proporcionais aos números 𝑦𝑦1 e 𝑦𝑦2 .
79
Exemplo:
Dividimos o número 100 em duas partes 𝑥𝑥1 e 𝑥𝑥2 diretamente proporcionais a 2 e 3. Determine o valor de 𝑥𝑥1
e 𝑥𝑥2 .
100 = 𝑥𝑥1 + 𝑥𝑥2
� 𝑥𝑥1 𝑥𝑥
2
= 32 = 𝑘𝑘
Seja um número 𝑀𝑀, dividido em duas partes 𝑥𝑥1 e 𝑥𝑥2 , diretamente proporcionais aos números 𝑦𝑦1 e 𝑦𝑦2 .
Exemplo:
Determine o valor de 𝑥𝑥1 e 𝑥𝑥2 , inversamente proporcionais a 2 e 3, sabendo que 𝑥𝑥1 − 𝑥𝑥2 = 10.
10 = 𝑥𝑥1 − 𝑥𝑥2
� 𝑥𝑥1 = 𝑥𝑥2 = 𝑘𝑘
1/2 1/3
10 = 𝑥𝑥1 + 𝑥𝑥2
�
2𝑥𝑥1 = 3𝑥𝑥2 = 𝑘𝑘
Escrevendo 𝑥𝑥1 e 𝑥𝑥2 em função de 𝑘𝑘, temos que:
𝑘𝑘
𝑥𝑥1 =
2
𝑘𝑘
𝑥𝑥2 =
3
80
• Exercícios
1. (F.NOKIA 2005) Ao dividir 70 em partes diretamente proporcionais aos números 8, 12 e 15, o maior nú-
mero obtido é:
a) 32
b) 30
c) 26
d) 24
e) 16
2. (F.NOKIA 2004) Numa festa escolar havia 80 pacotes de balas para serem distribuídos entre as crianças.
Como quatro crianças foram embora antes da distribuição, cada uma das presentes recebeu um pacote a
mais. A razão entre o número de crianças que compareceram à festa e o número de crianças que receberam
os pacotes de balas é:
8
a)
7
6
b)
5
3
c)
2
4
d)
3
5
e)
4
3. (G1 - utfpr 2014) Em um exame de seleção concorreram 4800 candidatos para 240 vagas. A razão entre o
número de vagas e o número de candidatos foi de:
a) 12000 .
b) 1200 .
c) 120 .
d) 12 .
e) 1.
4. (G1 - ifsp 2013) Em uma maquete de um condomínio, um de seus prédios de 80 metros de altura está
com apenas 48 centímetros. A altura de um outro prédio de 110 metros nessa maquete, mantidas as devidas
proporções, em centímetros, será de
a) 56.
b) 60.
c) 66.
d) 72.
e) 78.
81
3 5
I. Uma jarra cheia de leite pesa 235 dag; com de leite a jarra pesa 19,5 hg. O peso da jarra com de leite
4 8
é y gramas. A soma dos algarismos de y é igual a 13.
3
II. Com de 0,6 da metade de 1 lata que comporta 20 L de tinta, um pintor consegue pintar uma área de
5
16 m2 . Para pintar uma área 25% menor, são necessários, 0,003 m3 de tinta.
III. Um pedreiro prepara uma mistura com 1kg de cimento e 600 mL de água. Em seguida, ele aumenta em
50% a quantidade de cimento e mexe até ficar homogênea a mistura, obtendo 1800 mL dessa mistura. Se a
densidade da água é 1 g mL, então a densidade do cimento é igual a 1,25 kg L.
Tem-se que
a) apenas I é verdadeira.
b) apenas II é falsa.
c) apenas I e II são falsas.
d) I, II e III são verdadeiras.
6. (G1 - ifsp 2013) Um confeiteiro vende bolos de mesmo tamanho e cortados em fatias iguais. Certo dia, ele
colocou três bolos à venda em fatias. Venderam-se 3/4 de um bolo de chocolate, 2/3 de um bolo de creme
e 5/6 de um bolo de nozes. A fração correspondente ao que sobrou dos bolos é
a) 1/2.
b) 1/4.
c) 3/4.
d) 5/6.
e) 3/8.
7. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Uma empresa foi contratada para executar serviço de pintura no alojamento
dos alunos do 1º ano CPCAR. O prazo estabelecido no contrato para a conclusão do serviço foi de 10 dias.
O serviço começou a ser executado por uma equipe de 6 funcionários da empresa, cada um trabalhando 6
3
horas por dia. Ao final do 8º dia de serviço somente do serviço de pintura havia sido executado.
5
Para terminar o serviço dentro do prazo, a equipe de serviço recebeu mais 2 funcionários e todos passaram
a trabalhar 9 horas por dia. Com isso a produtividade da equipe duplicou. A nova equipe, para concluir o
trabalho, gastou mais de 1 dia, porém menos de 2 dias.
Se h representa o número de horas que cada funcionário da nova equipe trabalhou no 10º dia de trabalho,
então h é um número compreendido entre
a) 0 e 2
b) 2 e 4
c) 4 e 6
d) 6 e 8
8. (G1 - utfpr 2013) Com um automóvel que faz uma média de consumo de 12 km por litro, um motorista A
gasta em uma viagem R$ 143,00 em combustível, abastecendo ao preço de R$ 2,60 por litro. Um motorista
B faz o mesmo trajeto gastando R$ 140,00 em combustível, abastecendo ao preço de R$ 2,80 por litro. Nestas
condições, o automóvel com que o motorista B realiza sua viagem fez uma média de consumo em km/L num
valor que varia entre:
a) 10 e 11.
b) 11 e 12.
82
c) 12 e 13,5.
d) 13,5 e 15.
e) 15 e 18.
9. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Uma mãe dividiu a quantia de R$ 2100,00 entre seus três filhos de 3, 5 e 6 anos.
A divisão foi feita em partes inversamente proporcionais às idades de cada um.
Dessa forma, é verdade que
a) o filho mais novo recebeu 100 reais a mais que a soma dos valores recebidos pelos outros dois filhos.
b) o filho mais velho recebeu 20% a menos que o filho do meio.
c) a quantia que o filho do meio recebeu é 40% do que recebeu o mais novo.
d) se a divisão fosse feita em partes iguais, o filho mais velho teria sua parte acrescida de 40% em relação ao
que realmente recebeu.
10. (G1 - cftrj 2013) O gráfico abaixo lado mostra a distância percorrida e o tempo utilizado em provas de
atletismo efetuadas por quatro alunos. Quem foi o mais rápido?
a) Alice
b) Beatriz
c) Carlos
d) Daniel
11. (G1 - cftmg 2013) Para se fazer um feijão tropeiro, toma-se como referência a quantidade e o preço dos
ingredientes relacionados na seguinte tabela.
83
12. (G1 - cftrj 2013) Carol pretende preparar um enorme bolo. Sua receita, entre outros ingredientes, leva
500g de trigo, 300g de chocolate e 150g de açúcar. Sabendo que Carol usará 2,5kg de trigo na receita, quanto
deverá usar de chocolate e açúcar, respectivamente?
a) 1kg e 400g
b) 1,5kg e 750g
c) 1,5kg e 800g
d) 1,6kg e 800g
13. (G1 - cftmg 2013) A Volta Internacional da Pampulha é uma corrida tradicional de Belo Horizonte que
ocorre nos finais de ano em torno dos seus 17,8 km de extensão. Em sua 13ª edição, em dezembro de 2011,
a vitória foi dada ao queniano Kosgei que conquistou seu bicampeonato, completando a corrida com o tempo
de aproximadamente 53 minutos.
A velocidade média desse atleta, em km/h, foi de aproximadamente
a) 17.
b) 18.
c) 19.
d) 20.
14. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Maria Fernanda utiliza um balde com capacidade igual a 0,028 hL para aguar
as 16 roseiras de seu jardim. Ela enche o balde, inicialmente vazio, e vai, de roseira em roseira, sem desper-
dício de água, jogando exatamente 800 cm3 em cada uma.
Toda vez que o líquido não é suficiente para continuar, Maria Fernanda retorna e completa a capacidade do
balde. Ela faz isso até que tenha aguado todas as roseiras.
É correto afirmar que, para Maria Fernanda aguar todas as roseiras,
5
a) o volume de água que sobra no balde é maior que do total de sua capacidade.
7
b) o total de água gasto não chega a 15 L.
c) é necessário encher o balde somente 5 vezes.
d) o volume de água que sobra no balde é menor que 10% do total de água gasto.
15. (G1 - ifsp 2013) Densidade demográfica é o quociente entre a população de uma determinada região e
sua superfície. Se a população do estado de São Paulo é de 42 milhões e sua área é de 248.000 km2, então a
densidade demográfica do estado de São Paulo, em habitantes por quilômetro quadrado, é aproximada-
mente
a) 590.
b) 420.
c) 342.
d) 283.
e) 169.
16. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Para encher um reservatório com água, pode-se usar duas torneiras. A primeira
torneira enche esse reservatório em 36 minutos. A segunda enche o mesmo reservatório em 24 minutos.
Certo dia, em que esse reservatório estava vazio, a primeira torneira é aberta durante um período de k mi-
nutos. Ao fim de k minutos, a primeira torneira é fechada e abre-se, imediatamente, a segunda, que fica
2
aberta por um período de ( k + 3 ) minutos. Se o volume de água atingido corresponde a da capacidade do
3
reservatório, então o tempo total gasto foi
a) 31% de hora
84
b) 30% de hora
c) 28% de hora
d) 27% de hora
17. (G1 - ifsc 2012) Supondo-se que um professor recebe mensalmente um vencimento básico de R$
2.735,00, e um deputado federal recebe mensalmente um vencimento básico de R$ 26.700,00. O gasto com
os vencimentos básicos de um deputado federal em quatro anos é equivalente a x anos de vencimentos
básicos desse professor.
18. (G1 - ifsp 2012) O dono de uma empresa foi pesquisar preços e benefícios de 5 tipos de caneta, uma vez
que teria de comprar um grande número. Os dados coletados foram os seguintes:
Tipo de Preço N.º médio de palavras
Caneta que ela
escreve com a carga
de tinta
I R$ 2,50 20000
II R$ 3,50 25000
III R$ 3,00 30000
IV R$ 4,00 35000
V R$ 5,00 40000
Para que o dono da empresa tenha o melhor custo/benefício na compra das canetas, ele deve comprar as
do tipo
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.
19. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) Um líquido L1 de densidade 800 g L será misturado a um líquido L2 de den-
sidade 900 g L. Tal mistura será homogênea e terá a proporção de 3 partes de L1 para cada 5 partes de L2 .
A densidade da mistura final, em g L, será
a) 861,5 b) 862 c) 862,5 d) 863
85
20. (G1 - ifsp 2012) Na figura, estão representadas 5 barras em uma malha quadriculada.
Tomando-se a barra 1 como unidade, pode-se concluir que os números racionais associados às medidas das
barras 2, 3, 4 e 5 são, respectivamente,
2 5 7
a) , ,2 e .
3 3 6
3 3 1 6
b) , , e .
2 5 2 7
1 1 1 1
c) , , e .
2 2 7 4
2 5 6 7
d) , , e .
3 3 3 3
2 3 7
e) , ,2 e .
3 5 6
21. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) Na festa junina do Bairro Jardim foi montada uma barraca que vende pastéis e
suco. Sabe-se que cada pastel teve um custo de R$ 0,50 e o suco já preparado para o consumo foi comprado
em garrafas de 600 mL por R$ 1,20 cada.
O proprietário resolveu vender o suco em copos de 250 mL ao preço de 2 reais cada copo e um pastel era
oferecido em cortesia para cada copo de suco consumido.
Ao afinal da festa, foram consumidas nessa barraca todas as 100 garrafas de suco que o proprietário havia
adquirido e todos os clientes aceitaram a cortesia e não sobrou nenhum pastel.
É correto afirmar que, se não houve outras despesas, e o proprietário dessa barraca teve um lucro x relativo
somente à venda dos sucos com suas cortesias, então a soma dos algarismos de x é igual a
a) 3
b) 6
c) 9
d) 13
22. (G1 - ifsp 2012) Sílvio foi ao supermercado e comprou carne. A seguir, apresenta-se a etiqueta da emba-
lagem.
86
Tendo-se em conta os dados da etiqueta da embalagem, Sílvio construiu a seguinte tabela:
Massa (kg) 0,1 0,2 0,4 0,8
Preço (R$) 1,6 3,2 6,4 12,8
23. (G1 - cps 2012) O Brasil é campeão mundial em desperdício de alimentos. Dos 43,8 milhões de toneladas
anuais de lixo geradas no país, 26,3 milhões de toneladas são de comida, quantidade de alimento suficiente
para sustentar 30 milhões de pessoas em um ano.
Isso representa jogar na lata de lixo o equivalente a 12 bilhões de reais em comida. O esbanjamento começa
no plantio e se repete na colheita, no transporte, na armazenagem, em supermercados, feiras, restaurantes,
despensas e cozinhas.
Inúmeros são os exemplos de “restos” de alimentos de alto teor nutritivo que, na preparação de refeições,
acabam indo parar na lata de lixo: casca de ovo, sementes de abóbora, etc.
Para termos uma ideia do que costumamos perder, apenas 100 gramas de rama de cenoura têm 25,5 mg de
ferro, e essa quantidade é o dobro da necessidade diária de ferro para um adulto.
(http://georickk.multiply.com/journal/item/9 Acesso em: 02.09.2011. Adaptado)
Em uma Etec, após ouvir essas informações em uma aula de Geografia e refletir sobre o texto, Diogo pergun-
tou à professora:
— Se toda a comida desperdiçada no Brasil, ao invés de ser jogada no lixo, fosse utilizada para sustentar o
número citado de pessoas, quantos quilogramas de alimento, por dia, haveria para sustentar cada uma des-
sas pessoas?
Ao que a professora respondeu:
— Considerando apenas as informações contidas no texto, haveria, por dia, aproximadamente, _________
quilogramas de alimento para cada uma dessas pessoas.
Assinale a alternativa que completa, corretamente, a resposta dada ao aluno.
a) 0,0024.
b) 0,004.
c) 0,24.
d) 2,4.
e) 4,0.
24. (G1 - ifpe 2012) Nos mapas usados nas aulas de Geografia encontramos um tipo de razão chamada de
escala. Uma escala é a relação matemática entre o comprimento ou a distância medida sobre um mapa e a
sua medida real na superfície terrestre. Em um mapa encontramos a escala 1: 200.000. Se nesse mapa a
distância entre duas cidades é igual a 65 cm, então a distância real, em km, entre as cidades é igual a:
a) 100
b) 105
c) 110
d) 120
87
e) 130
25. (G1 - utfpr 2012) Paula, Flávia e Olga se uniram para comprar uma confecção. Paula entrou com R$
36.000,00, Flávia com R$ 45.000,00 e Olga com R$ 63.000,00. Um ano após o início desta sociedade, consta-
tou-se que a confecção havia dado a elas um lucro de R$ 19.200,00. Dividindo esse lucro proporcionalmente
ao investimento inicial das sócias, quanto Paula, Flávia e Olga deverão receber, respectivamente?
a) R$ 4.800,00, R$ 6.000,00 e R$ 8.400,00.
b) R$ 3.400,00, R$ 6.500,00 e R$ 9.300,00.
c) R$ 5.200,00, R$ 6.400,00 e R$ 7.600,00.
d) R$ 4.200,00, R$ 6.800,00 e R$ 8.200,00.
e) R$ 5.400,00, R$ 6.850,00 e R$ 6.950,00.
26. (G1 - cftmg 2012) O preço de um televisor LED sofreu um acréscimo de 20% e logo em seguida outro de
10%. Esses acréscimos correspondem a um único aumento de
a) 25%.
b) 30%.
c) 32%.
d) 36%.
27. (G1 - cftrj 2012) “A maioria das construções brasileiras é coberta com uma estrutura de concreto cha-
mada laje. Este tipo de cobertura ganhou a preferência dos construtores, pela faculdade de se levantar mais
tarde um novo pavimento, ficando a laje como piso.”
(http://www.fazerfacil.com.br/Construcao/laje.htm; 01/04/2011)
Lorena possui uma casa a ponto laje e contratou o pedreiro “Nessa base” para fazer o serviço. Ele disse que,
para preparar a mistura para fazer o concreto, são necessários cimento, pedra e areia lavada na proporção
de 1:3:3, ou seja, 1 parte de cimento, 3 de areia lavada (grossa) e 3 de pedra. Sabe-se que os preços do
cimento, da pedra e da areia, por quilograma, são, respectivamente, R$ 0,56, R$ 0,04 e R$ 0,03. Determine
quanto custa, em reais, a produção de 2800 kg dessa mistura.
28. (G1 - ifal 2012) A soma de dois números naturais, “m” e “n” (m < n), é igual a 20, e a razão entre eles é
2
.
3
É verdade que
a) os dois números “m” e “n” são ímpares.
b) os dois números “m” e “n” são maiores que 10.
c) m = 4 e n = 16.
d) m = 12 e n = 8.
e) m = 8 e n = 12.
29. (G1 - ifsp 2012) O joalheiro utiliza uma medida de pureza do ouro, o quilate. Sabe-se que uma peça de
ouro terá 18 quilates se, dividindo seu peso em 24 partes, 18 partes corresponderem a ouro puro, e o res-
tante, a outros metais. Uma pessoa pediu para um ourives avaliar sua joia e ficou sabendo que ela tinha
aproximadamente 58% de ouro puro. Isso significa que é uma joia de
a) 14 quilates.
b) 16,5 quilates.
c) 18 quilates.
d) 19 quilates.
88
e) 19,2 quilates.
30. (G1 - ifal 2011) Uma herança foi dividida entre a viúva, a filha, o filho e o segurança da família. A filha e
o filho ficaram com a metade, distribuída na proporção de 4 para 3, respectivamente. A viúva ganhou o dobro
do que coube ao filho, e o segurança, R$ 500,00. Calcule o valor da herança.
a) R$ 5.500,00
b) R$ 6.000,00
c) R$ 7.000,00
d) R$ 11.500,00
e) R$ 9.500,00
31. (G1 - cftmg 2011) Uma herança de R$60.000,00 foi dividida entre três filhos A, B e C, de maneira inver-
samente proporcional às respectivas idades 10, 15 e 18 anos. A quantia, em reais, que o filho B recebeu foi
a) 12.000,00
b) 14.000,00
c) 18.000,00
d) 27.000,00
32. (G1 - cftmg 2011) Um tanque possui duas torneiras, sendo uma de entrada, que o enche em 5 horas, e
outra de saída, que o esvazia em 7 horas. Supondo que esse tanque esteja totalmente vazio e que as torneiras
sejam abertas, ao mesmo tempo, às 15 horas, então, ele ficara totalmente cheio às
a) 8h30min.
b) 8h50min.
c) 20h30min.
d) 20h50min.
33. (G1 - epcar (Cpcar) 2011) A “Avenida Euclidiana”, retilínea, tem 190 m de comprimento e 0,5 dam de
largura em toda a sua extensão. Para asfaltála, são necessários 380 kg de asfalto. Pretende-se asfaltar a
“Avenida Pitagórica”, também retilínea, cuja largura é 100 cm maior que a largura da “Avenida Euclidiana”,
onde será necessário utilizar 930 kg do mesmo asfalto (mesma espessura).
Se o comprimento da “Avenida Pitagórica” é x dm, então, a soma dos algarismos de x é igual a
a) 22
b) 23
c) 24
d) 25
34. (G1 - ifsc 2011) A divisão de um número qualquer por 0,0625 é equivalente à multiplicação desse número
por...
1
a).
625
b) 16 .
c) 62,5 .
d) 625 .
1
e) .
16
89
35. (G1 - ccampos 2011) O elevador panorâmico do Cantagalo pode transportar 12 adultos ou 20 crianças.
Qual o maior número de crianças que poderia ser transportadas com 9 adultos?
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
Regra de Três
A regra de três é muito útil na resolução de problemas que envolvam duas ou mais grandezas.
Podemos dividir esse conceito em regra de três simples ou regra de três composta.
A regra de três simples é utilizada quando na resolução de problemas estamos interessados em resolver
problemas que envolvam apenas duas grandezas.
Diretamente proporcional
Exemplo:
Com uma área de absorção de raios solares de 1,2𝑚𝑚2, uma lancha com motor movido a energia solar conse-
gue produzir 400 𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤 por hora de energia. Aumentando-se essa área para 1,5𝑚𝑚2, qual será a energia
produzida?
Área Energia
1,2 400
1,5 x
1,2 400 1,5∗400
= , portanto, 𝑥𝑥 = = 500.
1,5 𝑥𝑥 1,2
90
Inversamente proporcional
𝑥𝑥 𝑦𝑦
Se as grandezas relacionadas forem inversamente proporcionais, utilizamos a proporção 𝑥𝑥1 = 𝑦𝑦2 .
2 1
Exemplo:
Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400𝑘𝑘𝑚𝑚/ℎ, faz um determinado percurso em 3 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜.
Em quanto empo faria esse mesmo percurso, se a velocidade utilizada fosse de 480𝑘𝑘𝑘𝑘/ℎ?
Na resolução de problemas, nos deparamos com situações que envolvem mais de duas grandezas, podendo
ser diretamente ou inversamente proporcionais. Para esses casos, devemos utilizar a regra de três composta,
que consiste em montar uma proporção entre essas grandezas.
Exemplo 1:
Em 8 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜, 20 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐ℎõ𝑒𝑒𝑒𝑒 descarregam 160𝑚𝑚3 de areia. Em 5 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜, quantos caminhões serão necessá-
rios para descarregar 125 𝑚𝑚3?
Como o "𝑥𝑥" da questão está na coluna “Caminhões”, será essa coluna que servirá de referência para analisar
as grandeza diretamente e inversamente proporcionais.
Note que as grandezas “Horas” e “Caminhões” são inversamente proporcionais, pois, quanto menos cami-
nhões tivermos para a conclusão do serviço, mais horas serão necessárias para termina-lo.
Já as grandezas “Caminhões” e “Volume” são diretamente proporcionais, pois, quanto menos caminhões
tivermos, menor será o volume de material descarregado.
91
De acordo com essas relações:
Exemplo 2:
Numa fábrica de brinquedos, 8 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 montam 20 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜 em 5 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑. Quantos carrinhos serão monta-
dos por 4 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 em 16 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑?
Como o "𝑥𝑥" da questão está na coluna “Carrinhos”, será essa coluna que servirá de referência para analisar
as grandeza diretamente e inversamente proporcionais.
Note que as grandezas “Homens” e “Carrinhos” são diretamente proporcionais, pois, quanto mais carrinhos
forem produzidos, mais mão de obra será necessária.
O mesmo acontece para “Carrinhos” e “Dias”, pois, quanto mais carrinhos, mais dias serão necessários para
produzi-los.
• Exercícios
1. (F.NOKIA 2005) 18 trabalhadores concluem uma obra em 12 dias. A quantidade de trabalhadores neces-
2
sária para concluir dessa obra em 16 dias é:
3
a) 6
b) 9
c) 12
d) 15
e) 18
2. (F.NOKIA 2008) Um texto ocupa 6 páginas de 45 linhas cada uma, com 80 letras (ou espaços) em cada
linha. Para torná-lo mais legível, diminuiu-se para 30 o número de linhas por página e para 40 o número de
letras (ou espaços) por linha. Nas novas condições, o número de páginas ocupadas pelo texto será:
a) 24 c) 18 e) 9
b) 21 d) 12
92
3. (F.NOKIA 2009) O alimento levado para um acampamento com 40 pessoas é suficiente para 9 dias. Com
2
desse alimento será possível alimentar 10 pessoas a menos durante:
3
a) 8 dias. d) 4 dias.
b) 6 dias. e) 9 dias.
c) 10 dias.
4. (CMM 1999) Seis homens trabalhando 6 horas por dia, durante 10 dias, fabricam 900 pares de sapato.
Reduzindo a quantidade de homens em um terço, aumentando a quantidade de horas trabalhadas por dia
em um terço e diminuindo a quantidade de dias trabalhados à metade, qual será a quantidade de sapatos
fabricados?
a) 200
b) 300
c) 400
d) 900
e) 1800
5. (CEFET 2001) Três torneiras completamente abertas enchem um tanque em 90min. Quantas torneiras
iguais a essas encheriam o mesmo tanque em 54min?
a) 5
b) 4
c) 6
d) 7
e) 3
6. (CEFET 2000) Uma casa é construída em 6 dias por 20 operários que trabalham 9 horas por dia. Em quantos
dias 12 operários, trabalhando 5 horas por dia, poderiam fazer a mesma obra?
a) 13 dias
b) 14 dias
c) 12 dias
d) 18 dias
e) 16 dias
7. (CEFET 1999) Para digitar 600 páginas de um texto com 52 linhas em cada página, 5 digitadores levaram 4
dias trabalhando 4 horas por dia. Trabalhando 5 horas por dia para digitar o mesmo texto, só que agora, com
650 páginas e 48 linhas em cada página, 8 digitadores precisarão de:
a) 1 dia
b) 2 dias
c) 3 dias
d) 4 dias
e) 5 dias
8. (CEFET 1999) Um livro tem 300 páginas. Cada página, 36 linhas e cada linha, 50 letras. Reimpresso com
250 páginas, para que cada página tenha 30 linhas, o número de letras em cada linha é:
a) 54 d) 83
b) 60 e) 91
c) 72
93
9. (CEFET 1998) Uma fábrica demora 9 dias, trabalhando 8 horas por dia, para produzir 780 bicicletas. Traba-
lhando 10 horas por dia, durante 15 dias a sua produção de bicicletas será de:
a) 150 c) 374,4 e) 585
b) 7800 d) 1625
10. (CEFET 1997) Sabendo que 16 operários, de habilidade 9, poderiam fazer certa obra em 20 dias, traba-
lhando 5 horas por dia, então a habilidade de 20 operários que fariam a mesma obra em 15 dias, trabalhando
4 horas por dia é de:
a) habilidade 8
b) habilidade 12
c) habilidade 10
d) habilidade 16
e) habilidade 6
11. (CMM 2000) Certa vez um biólogo, analisando o “comportamento alimentar” de felinos e de roedores
levantou o seguinte questionamento: “Se gato e meio comem rato e meio em minuto e meio, em quanto
tempo um gato come dois ratos?” A resposta desta pergunta é, em minutos, igual a:
a) 1
b) 3
c) 5
d) 1,5
e) 3,5
12. (CEFET 1996) Para fazer uma viagem de carro entre duas cidades, um motorista gasta 2 horas, com velo-
cidade de 80 km/h. Para fazer a mesma viagem com velocidade de 100 km/h, o tempo a ser gasto é de:
a) 2 h e 10 min
b) 2 h e 15 min
c) 2 h e 20 min
d) 1 h e 40 min
e) 1 h e 36 min
13. (CEFET 1994) Para encher de água uma pequena piscina de plástico, uma torneira despejando 3 l/min,
demorou 4h 10min. Aumentando a vazão da torneira para 5 l/min, dizemos que o tempo para encher essa
piscina é de:
a) 2h 30min
b) 2h 5min
c) 3h
d) 2h
14. (CEFET 1993) Com a velocidade média de 50 km/h, um auto percorre a distância entre duas cidades em
6 horas e 30 minutos. O tempo que levaria se mantivesse uma velocidade média de 60 km/h, seria de apro-
ximadamente:
a) 390min
b) 320min
c) 468min
d) 5h e 25min
94
15. (F.NOKIA 2006) Um carro faz um percurso em 1 hora 6 minutos e 40 segundos. Um outro carro 2,5 vezes
menos veloz que o primeiro faz o mesmo percurso em:
a) 2h 15min 40s c) 2h 18min 20s e) 2h 46min 40s
b) 2h 16min 40s d) 2h 24min 20s
16. (CEFET 2006) Estudando 4 horas por dia, um aluno levará 12 dias para refazer todos os exercícios de
matemática. O número de horas que deverá estudar diariamente para refazê-los em 6 dias é:
a) 2
b) 6
c) 8
d) 9
e) 10
17. (F.NOKIA 2006) 18 trabalhadores concluem uma obra em 12 dias. A quantidade de trabalhadores neces-
sária para concluir 2/3 dessa obra em 16 dias é:
a) 6
b) 9
c) 12
d) 15
e) 18
18. (CEFET 2005) Com uma velocidade constante, um automóvel percorre 231 km em 3,5 horas. Mantendo
a mesma velocidade, a distância percorrida em 5 horas, será:
a) 330 km
b) 320 km
c) 310 km
d) 300 km
e) 335 km
19. (F.NOKIA 2004) No ano passado, uma equipe de 13 professores, com um ritmo de trabalho suposto cons-
tante, corrigiu 3.000 provas em 6 dias. Este ano, o número de provas aumentou para 5.500 e a equipe foi
ampliada para 15 professores. Para se obter uma estimativa do número n de dias necessários para totalizar
a correção, suponha que, durante todo o período de correção, o ritmo de trabalho da equipe deste ano será
o mesmo da equipe do ano passado. O número n satisfaz a condição:
a) 𝑛𝑛 ≤ 8
b) 8 < 𝑛𝑛 ≤ 10
c) 10 < 𝑛𝑛 ≤ 12
d) 12 < 𝑛𝑛 ≤ 14
e) 𝑛𝑛 > 14
20. (F.NOKIA 2004) Uma pessoa saiu de casa pela manhã, quando os ponteiros do seu relógio estavam su-
perpostos entre os números 8 e 9 do mostrador. Se retornou à sua casa às 17 horas do mesmo dia, então o
tempo que permaneceu fora de casa foi, aproximadamente:
a) 8h 7min d) 8h 26min
b) 8h 12min e) 8h 46min
c) 8h 17min
95
21. (F.NOKIA 2004) Trabalhando x horas por dia, um operário faz um serviço em p dias. Trabalhando y horas
por dia, sendo y≠x, o operário faz o mesmo serviço em q dias. Então:
a) 𝑝𝑝𝑝𝑝 = 𝑞𝑞𝑞𝑞
b) 𝑥𝑥𝑥𝑥 = 𝑝𝑝𝑝𝑝
c) 𝑞𝑞𝑞𝑞 + 𝑝𝑝𝑝𝑝 = 0
d) 𝑝𝑝 + 𝑥𝑥 = 𝑞𝑞 + 𝑦𝑦
e) 𝑝𝑝𝑝𝑝 = 𝑞𝑞𝑞𝑞
22. (CEFET 2004) Se foram empregados 4 kg de fios para tecer 14 m de fazenda com 80 cm de largura, quantos
kg serão necessário para produzir 350 m de fazenda com 120 cm de largura?
a) 130
b) 150
c) 160
d) 180
e) 250
23. (CMM 2004) Uma torneira que despeja 20 l/min enche um tanque em 1 hora. Em quanto tempo, duas
torneiras que despejam 15 l/min, encheriam o mesmo tanque?
a) 20 min
b) 30 min
c) 40 min
d) 50 min
e) 80 min
24. (CEFET 2003) Com uma caixa de aveia de peso líquido de 200 g faz-se 8 porções. Se em cada porção de
aveia contém 23 mg de cálcio, então, num quilo dessa aveia conterá quantos gramas de cálcio:
a) 92
b) 46
c) 9,2
d) 4,6
e) 0,92
25. (CMM 2003) Se uma viagem demora 2 horas à velocidade de 60 km/h, o tempo dessa viagem a 120 km/h,
é:
a) 3h
b) 1h
c) 1h 30min
d) 2h 30min
e) 4h
26. (CMM 2002) Cinco mergulhadores retiram 30 peças iguais do fundo do mar em 6 dias de 8 horas de
mergulho. Quantos dias, com 12 horas de mergulho, serão necessários para 4 mergulhadores retirarem 90
dessas peças?
a) 30 d) 28
b) 34 e)32
c) 36
96
27. 21 pedreiros, trabalhando 10 horas por dia, durante 32 dias, construíram 42 metros de parede. Quantos
metros de parede poderiam construir 28 pedreiros trabalhando 9 horas por dia, durante 56 dias, supondo
que a atividade da segunda turma é igual a ¾ da atividade da primeira?
a) 66,15
b) 60,45
c) 58,45
d)58,15
28. Seis operários deveriam construir um muro em 20 dias. Após 12 dias de trabalho construíram a metade
do muro. Quantos operários a mais devem ser contratados para terminar o muro no tempo previsto?
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
29. 30 operários deveriam fazer um serviço em 40 dias, 13 dias após o início das obras, 15 operários deixaram
o serviço. Em quantos dias ficará pronto o restante da obra?
a) 52
b) 54
c) 56
d) 58
31. Uma estrada vai ser construída em 36 dias, utilizando 21 operários. Decorridos 24 dias, constatou-se que
se tinham construídos apenas 3/5 da obra. Nessas condições, o número de novos operários que devem ser
contratados para terminar a obra na data fixada será de:
a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
e) 9
32. uma pessoa datilografa um trabalho com 48 toques por minuto, em 6 horas. Para essa pessoa realizar o
mesmo trabalho em 8 horas, seriam necessários quantos toques por minuto?
a) 32
b) 36
c) 48
d) 64
97
33. Duas rodas dentadas são engrenadas entre si. Possuem, respectivamente, 12 e 54 dentes. Enquanto a
maior der 8 voltas, quantas voltas a mais dará a menor?
a) 28
b) 32
c) 36
d) 40
34. Um ciclista percorre 13 km em uma hora e um pedestre 4 km também em uma hora. O ciclista está 36
km atrás do pedestre. Após quantas horas será o pedestre alcançado pelo ciclista se ambos partiram ao
mesmo tempo e na mesma direção?
a) 4 h
b) 6 h
c) 8 h
d) 16 h
e) 24 h
35. Um empreiteiro comprometeu-se a construir 50 km de linha férrea em um ano, empregando nesse ser-
viço 225 homens. Após 7 meses, estavam prontos somente 21 km. Para terminar esse trabalho dentro do
prazo serão necessários quantos homens?
a) 116
b) 221
c) 228
d) 435
• Porcentagem
Utilizada em várias ocasiões do nosso dia a dia, como o próprio nome diz, porcentagem é toda razão cujo
denominador é 100.
Exemplo 1:
Obs.: o símbolo "%" que aparece ao lado do número acima, significa por cento.
Exemplo 2:
Pagando à vista, o cliente terá um desconto de 8%. Quanto pagarei por esta televisão se compra-la à vista?
98
8
2500 ∗ = 200 (𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑜𝑜)
100
𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓 = 2500 − 200 = 𝑅𝑅$2.300,00
Exemplo 3:
Em uma classe com 40 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎, 36 foram aprovados. Qual a taxa de porcentagem dos aprovados?
• Exercícios
1. (F.NOKIA 2008) A diária de um hotel, após permanecer sem reajuste durante 3 anos, foi elevada em 10%
no mês de janeiro de 2004. O valor assim obtido para a diária vigorou até outubro do mesmo ano, quando
então foi reduzido em 10%, com relação ao valor vigente na ocasião, mantendo-se inalterada até hoje. A
porcentagem que o valor atual da diária corresponde do valor mantido até dezembro de 2003 é:
a) 100%
b) 99%
c) 98%
d) 95%
e) 90%
2. (F.NOKIA 2010) No início de uma manhã de trabalho, um feirante tinha 80 cupuaçus que ele começou a
vender ao preço unitário de R$ 5,00. Após às 9 horas reduziu o preço em 20% e a partir das 10 horas passou
a vender cada cupuaçu por R$ 3,50. No final da manhã, havia vendido todos os cupuaçus e recebido o total
3
de R$ 324,00. Sabendo que dos cupuaçus foram vendidos após às 9 horas, podemos afirmar que o valor
4
correspondente à venda dos cupuaçus após às 10 horas, foi:
a) a metade do valor recebido pelas vendas durante a manhã,
b) igual ao valor recebido pelas vendas antes das 9 horas.
c) igual ao valor recebido pelas vendas entre 9 horas e 10 horas.
d) menor que o valor recebido pelas vendas antes das 9 horas.
e) um terço do valor recebido pelas vendas durante a manhã.
4. (G1 - cps 2014) Uma pessoa viajará para o exterior e levará dois mil dólares para suas despesas.
No dia em que comprou essa quantia no banco, a cotação do dólar era de R$ 2,10.
99
Além de pagar pela compra de dólares, também pagou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que
corresponde a 0,38% do valor pago pela compra.
Assim sendo, para efetuar o total da compra, essa pessoa gastou
a) R$ 3.043,48.
b) R$ 3.546,54.
c) R$ 4.035,42.
d) R$ 4.215,96.
e) R$ 4.796,00.
5. (G1 - cftmg 2014) Uma concessionária anunciou um veículo no valor de R$30.000,00 à vista. Após ne-
gociação, um cliente adquiriu o veículo pagando R$20.000,00 de entrada e R$11.200,00 após 30 dias. A taxa
mensal de juros cobrada nessa venda foi de
a) 4%.
b) 6,6%.
c) 11,2%.
d) 12%.
6. (G1 - cftmg 2014) Em um campeonato de atletismo, entre duas cidades vizinhas A e B, 60% dos atletas
são homens, 25% das mulheres, competem pela cidade B, e a cidade A tem 24 atletas do sexo feminino. O
número total de competidores masculinos é
a) 36.
b) 48.
c) 60.
d) 80.
100
A pesquisa também determinou que devido à redução do custo da cesta no mês, o trabalhador paulistano
cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir, em setembro 2013, jornada de trabalho
de 101 horas e 16 minutos para comprar os mesmos produtos que, em setembro de 2012, exigiam 109 horas
e 19 minutos.
(http://www.dieese.org.br/analisecestabasica/2013/201309cestabasica.pdf Acesso em: 06.11.2013. Adaptado)
7. (G1 - ifsp 2014) Com base nos dados apresentados no gráfico, é correto afirmar que, no período conside-
rado, na capital paulista,
a) a maior alta de preço foi do tomate.
b) o recuo mais intenso no preço foi do café.
c) o preço da carne aumentou cerca de 15%.
d) o preço do açúcar diminuiu cerca de 25%.
e) o preço da banana aumentou mais que o preço da batata.
8. (G1 - ifsp 2014) Suponha que um consumidor adquiriu, em outubro de 2012, 5 caixas de leite por
R$ 1,20 cada uma. Essa mesma compra, em setembro de 2013, custaria, em reais,
a) 7,80.
b) 7,20.
c) 6,60.
d) 6,40.
e) 5,30.
9. (G1 - ifsp 2014) No período compreendido entre Setembro de 2012 e Setembro de 2013
houve redução da jornada do trabalhador paulistano cuja remuneração equivale ao salário mínimo, neces-
sária para adquirir uma cesta básica.
Essa redução foi de aproximadamente
a) 6,8%.
b) 7,4%.
c) 8,0%.
d) 8,4%.
e) 9,2%.
10. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Gabriel aplicou R$ 6500,00 a juros simples em dois bancos.
5
No banco A, ele aplicou uma parte a 3% ao mês durante de um ano; no banco B, aplicou o restante a 3,5%
6
3
ao mês, durante de um ano.
4
O total de juros que recebeu nas duas aplicações foi de R$ 2002,50.
101
Com base nessas informações, é correto afirmar que
a) é possível comprar um televisor de R$ 3100,00 com a quantia aplicada no banco A
b) o juro recebido com a aplicação no banco A foi menor que R$ 850,00
c) é possível comprar uma moto de R$ 4600,00 com a quantia recebida pela aplicação no banco B
d) o juro recebido com a aplicação no banco B foi maior que R$ 1110,00
11. (G1 - cftrj 2013) Depois de dois anos e meio sem aumento salarial, finalmente uma categoria de traba-
lhadores recebeu seu primeiro salário com reajuste de 20% sobre o salário bruto. Suponha que o aumento
de preços nesse período de tempo foi de 25%.
Considerando nos cálculos apenas o salário bruto, a perda no poder de compra dessa categoria no instante
do recebimento do primeiro salário em relação ao início do período citado é de?
a) 2,5%
b) 3,2%
c) 4%
d) 5%
12. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Uma fábrica vende por mês 30 camisas ao preço de 25 reais cada. O custo total
de cada camisa para a fábrica é de R$10,00.
O gerente da fábrica observou que, a cada redução de R$0,50 no preço unitário de cada camisa, são vendidas
5 camisas a mais.
Considerando essas observações, se a fábrica vender 150 camisas, o lucro obtido na venda de cada camisa é
de y%.
O número de divisores de y é
a) 6
b) 8
c) 10
d) 12
13. (G1 - cftmg 2013) Atualmente, o salário mensal de um operário é o valor do salário mínimo (R$ 622,00)
mais um auxílio alimentação de R$ 200,00. Em 2013, o salário mínimo será de R$ 670,95 e a empresa dará
um reajuste de 10% no valor do auxílio alimentação e mais R$ 100,00 mensais de participação nos lucros.
Dessa forma, no próximo ano, o operário terá um aumento percentual em seu salário de, aproximadamente,
a) 11%.
b) 16%.
c) 21%.
d) 26%.
14. (G1 - cftmg 2013) Suponha que a população de baixa renda no Brasil gastou 15,6% de seus rendimentos
mensais com energia elétrica até o final de agosto de 2012, e, no mês seguinte, o governo concedeu uma
redução de 20% no preço dessa energia. Se não houve variações na renda familiar dessa classe nesse perí-
odo, então a nova porcentagem de gastos com a energia será de
a) 13,25%.
b) 12,48%.
c) 4,40%.
d) 3,12%.
102
15. (G1 - ifsp 2013) Em um supermercado, quatro caixinhas de água de coco custam R$10,00. Hoje, dia
de promoção, cinco dessas caixinhas custam R$8,00. Nessa promoção, a porcentagem de desconto no preço
de cada caixinha é
a) 18%.
b) 24%.
c) 30%.
d) 36%.
e) 48%.
16. (G1 - ifsp 2013) Em uma cidade, sabe-se que 40% dos trabalhadores estão desempregados. Desse
grupo, 60% não concluíram o ensino médio. A porcentagem do total de trabalhadores que estão desempre-
gados e concluíram o ensino médio é de
a) 16%.
b) 20%.
c) 24%.
d) 28%.
e) 32%.
Sabendo-se que os gráficos acima se referem ao Brasil, analise as afirmativas abaixo e marque V (verdadeiro)
ou F (falso).
( ) O aumento do número de instituições de ensino superior privadas entre os anos 2000 e 2010 foi x%. O
número x está compreendido entre 106 e 110.
( ) No período de 2000 a 2010 o crescimento no número de instituições de ensino superior públicas repre-
senta mais que a décima parte do crescimento no número de instituições de ensino superior privadas.
( ) No ano de 2010, o número de alunos ingressantes no ensino superior privado representa mais de 360%
do número de alunos ingressantes no superior público.
( ) A – B representa mais de 65% de A.
103
A sequência correta é
a) V – V – F – F
b) V – F – V – F
c) F – V – V – V
d) F – F – F – V
18. (G1 - ifsp 2013) Numa pesquisa dos candidatos a prefeito de uma cidade, têm-se os candidatos Pedro
Divino, Maria Bemvista e José Inocêncio. Com relação ao gráfico das intenções de votos, a seguir, se a cidade
possui 50.000 eleitores, o número de votos do candidato mais cotado será
a) 7.000.
b) 11.500.
c) 15.000.
d) 17.500.
e) 20.000.
19. (G1 - ifsp 2012) Muitos brasileiros pagam, anualmente, o chamado Imposto de Renda Retido na Fonte.
Esse imposto é retido no ato do pagamento do salário, por exemplo. Na tabela, há informações sobre o
desconto na fonte para pessoa física, exercício de 2011, ano calendário de 2010.
Sabendo-se que em outubro de 2010 o salário de Dario foi de R$ 3.000,00, pode-se concluir que o Imposto
Retido na Fonte foi de
a) R$ 690,00.
b) R$ 505,62.
c) R$ 289,48.
d) R$ 169,38.
e) R$ 67,50.
104
20. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) Sr José tinha uma quantia x em dinheiro e aplicou tudo a juros simples de 5%
ao ano.
1
Terminado o primeiro ano, reuniu o capital aplicado e os juros e gastou na compra de material para cons-
3
trução de sua casa.
5
O restante do dinheiro ele investiu em duas aplicações: colocou a juros simples de 6% ao ano e o que
7
sobrou a juros simples de 5% ao ano, recebendo assim, 700 reais de juros relativos a esse segundo ano.
Pode-se afirmar, então, que a quantia x que o Sr. José tinha é um número cuja soma dos algarismos é
a) 10 b) 11 c) 12 d) 13
21. (G1 - ifpe 2012) A Sra. Ana Margarida queria comprar dólares para dar a sua filha Letícia e a sua sobrinha
Joana que vão numa excursão para visitar a Disneylândia. O valor do dólar numa quarta feira era R$ 1,90.
Dois dias depois, a Sra. Ana foi ao Shopping Center e, passando por uma casa de câmbio, viu que o valor do
dólar estava R$ 1,71. Assinale qual foi o percentual de variação do dólar nesses dois dias.
a) 19%
b) 17%
c) 15%
d) 11%
e) 10%
22. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) De 2002 a 2010 “a carga tributária saltou de 32,7% para 37% (...) O brasileiro
médio tem de trabalhar 148 dias por ano para pagar seus impostos.”
105
23. (G1 - cftrj 2012) O valor P de uma mercadoria teve dois aumentos sucessivos, um de 8% e outro de 12%.
Seu preço ficou em R$ 756,00. Se, em vez destes dois aumentos, P tivesse um único aumento de 20%, o preço
final da mercadoria seria:
a) igual ao preço final obtido com os dois aumentos sucessivos.
b) aproximadamente R$ 21,53 a menos que o preço final obtido com os dois aumentos sucessivos.
c) R$ 6,00 a menos que o preço final obtido com os dois aumentos sucessivos.
d) R$ 2,00 a mais que o preço final obtido com os dois aumentos sucessivos.
24. (G1 - ifal 2012) O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (2), durante discurso na
abertura do 4º Congresso Nacional do PT, em Brasília, que os oitos meses de governo da presidente Dilma
Rousseff não são suficientes para avaliar quem vai governar "por oito anos", referindo-se à eventual reeleição
da petista. "Temos de contribuir e tenho convicção de que ninguém pode cobrar de você [Dilma] aquilo que
o tempo não permitiu você fazer. Oito meses de governo é muito pouco para quem vai governar este país
por oito anos. É apenas 10% do tempo que você vai ter", disse Lula. (grifo nosso).
Fonte: http://g1.globo.com, Acesso em 18.9.2011.
Com base no texto, assinale a alternativa correta.
a) Lula estava certo, pois 8 meses são exatamente 10% de 8 anos.
b) Lula estava errado, pois 8 meses são mais de 10% de 8 anos.
c) Lula estava errado, pois 8 meses são menos de 10% de 8 anos.
d) Lula estava certo, pois 8 anos tem oitenta meses.
e) Lula deveria ter dito: 8 meses são exatamente 8% de 8 anos.
25. (G1 - ifsp 2012) Uma empresa fez uma pesquisa para saber a opinião de seus clientes sobre o setor de
atendimento ao cliente. Parte desses dados estão apresentados na tabela a seguir.
26. (G1 - utfpr 2012) As vendas de imóveis em uma cidade foram, em 2008, 60% superior às vendas de 2007.
Da mesma forma, podemos então afirmar que as vendas de imóveis desta mesma cidade foram, em 2007,
x% inferior às vendas de 2008. Determine x.
a) 37%. c) 55,5%. e) 60%
b) 40%. d) 62,5%.
106
27. (G1 - ifsc 2012) Um automóvel de uma fábrica é vendido para uma revendedora por R$ 18.000,00. Essa
revendedora vende este mesmo automóvel ao consumidor por R$ 25.560,00.
É CORRETO afirmar que a porcentagem de aumento aplicada pela revendedora sobre o preço de fábrica foi
de:
a) 0,40%.
b) 70%.
c) 35%.
d) 40%.
e) 42%.
28. (G1 - ifsp 2012) A tabela a seguir representa a contribuição que todos os trabalhadores pagam para o
INSS.
29. (G1 - utfpr 2012) Para pintar a frente de uma casa de bonecas que tem a forma de um quadrado com
3
um triângulo retângulo isósceles em cima, conforme a figura, usei de galão de tinta. Sabendo que a dia-
4
gonal do quadrado mede 2 2 m, determine a porcentagem do galão que usei para pintar somente a área
triangular.
107
a) 5.
b) 10.
c) 15.
d) 20.
e) 25.
30. (G1 - ifsc 2012) João foi comprar uma televisão que custava R$ 1.250,00. Deu uma entrada de 28% do
valor à vista e o restante pagou em 4 parcelas mensais iguais e sem acréscimo. É CORRETO afirmar que o
valor de cada parcela mensal é:
a) R$ 230,00.
b) R$ 220,00.
c) R$ 225,00.
d) R$ 250,00.
e) R$ 270,00.
31. (G1 - ifsp 2012) O gráfico a seguir apresenta dados de uma pesquisa realizada com todas as pessoas que
se candidataram para trabalhar em certa empresa. Eles tiveram que informar o grau de escolaridade.
Analisando os dados, a porcentagem que representa as mulheres que têm curso superior em relação ao total
de candidatos entrevistados é
a) 75%
b) 50%.
c) 35%.
d) 20%.
e) 10%.
32. (G1 - cps 2012) Considere os seguintes dados obtidos na pesquisa que envolveu um grupo de 1167 alunos
de Etecs.
Do total de alunos pesquisados, 40% substituem o almoço por lanche e, destes, 72% estão no peso normal.
108
Assim sendo, pode-se concluir que o número de alunos que substituem o almoço por lanche e que estão no
peso normal é, aproximadamente,
a) 131.
b) 248.
c) 336.
d) 433.
e) 657.
33. (G1 - ifce 2012) Na embalagem de um pote de 320 g de geleia de amora, há a informação de que 60% do
conteúdo é de fruta natural. Supondo-se que não haja perdas durante o processo de fabricação, serão ne-
cessários, para se produzir 20 desses potes, ____ quilogramas de amoras. a) 2,72.
b) 3,20.
c) 3,84.
d) 4,24.
e) 5,60.
34. (G1 - ifsp 2012) A Fundação Seade e o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Soci-
oeconômicos) pesquisaram em julho nas sete regiões metropolitanas o nível de desemprego. A pesquisa
apontou que em julho, havia 2,44 milhões de pessoas desempregadas no país, para uma PEA (População
Economicamente Ativa) de 22,2 milhões. Assim sendo, pode-se afirmar que a taxa de desemprego no Brasil,
em julho ficou em torno de
a) 8%.
b) 11%.
c) 15%.
d) 17%.
e) 22%.
35. (G1 - ifce 2012) João gastava mensalmente 10% do seu salário com o plano de saúde da família. Um
aumento de 15% no preço desse serviço proporcionou um acréscimo de R$ 120,00 em suas despesas men-
sais. O salário de João, em reais, é
a) 12.500.
b) 10.850.
c) 10.000.
d) 8.250.
e) 8.000.
• Potenciação
109
• Radiciação
Potenciação / Radiciação
Potenciação
Exemplos:
2 ∗ 2 ∗ 2 = 23
5 ∗ 5 ∗ 5 ∗ 5 = 54
72 = 7 ∗ 7
De maneira geral, podemos indicar uma potência como:
𝑎𝑎𝑛𝑛 = ��
𝑎𝑎 ∗�𝑎𝑎����
∗ 𝑎𝑎 ∗�…
���
∗ 𝑎𝑎
𝑛𝑛 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣
Obs.: por enquanto, devemos aceitar que 𝑎𝑎0 = 1, 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑎𝑎 ≠ 0 e 𝑎𝑎1 = 𝑎𝑎. Posteriormente serão demonstra-
dos esses dois resultados.
Propriedades
(𝑎𝑎𝑎𝑎)𝑐𝑐 = 𝑎𝑎𝑐𝑐 𝑏𝑏 𝑐𝑐
Exemplos:
(2 ∗ 3)4 = 24 ∗ 34
(5𝑥𝑥)2 = 52 𝑥𝑥 2
Exemplos:
110
1 3 13
� � = 23
2
3 2 32
(0,75)2 = � � =
4 42
Expoente negativo:
𝑎𝑎 −𝑐𝑐 𝑏𝑏 𝑐𝑐
� � =� �
𝑏𝑏 𝑎𝑎
Exemplos:
2 −3 3 3 33
� � = � � = 23
3 2
3 −2 4 2 42
(0,75)−2 = � � = � � = 32
4 3
23 ∗ 24 = (2 ∗ 2 ∗ 2) ∗ (2 ∗ 2 ∗ 2 ∗ 2) = 27
3 ∗ 35 = 3 ∗ (3 ∗ 3 ∗ 3 ∗ 3 ∗ 3) = 36
Exemplos:
75 7∗7∗7∗7∗7
73
= = 72
7∗7∗7
54 5∗5∗5∗5
5
= = 53
5
Potência de potência:
𝑐𝑐
�𝑎𝑎𝑏𝑏 � = 𝑎𝑎𝑏𝑏∗𝑐𝑐
Exemplos:
(23 )4 = 23 ∗ 23 ∗ 23 ∗ 23 = 212
(32 )3 = 32 ∗ 32 ∗ 32 = 36
111
Exemplo:
3
22 = 28 e (22 )3 = 26
Radiciação
𝑏𝑏
𝑐𝑐
Podemos calcular qualquer raiz utilizando a regra geral √𝑎𝑎𝑏𝑏 = 𝑎𝑎 𝑐𝑐 , em que 𝑎𝑎 → 𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏, 𝑏𝑏 → 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 e 𝑐𝑐 →
í𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟.
Exemplos:
2
√25 = √52 = 52 = 5
√2 ∗ √3 = √6
Exemplo:
3
√2 3 2
3 =�
√3 3
Potência de raiz
𝑐𝑐 𝑏𝑏 𝑐𝑐
� √𝑎𝑎� = √𝑎𝑎𝑏𝑏
Exemplo:
3 4 3 3
�√2� = √24 = 2√2
Caso o problema envolva radicais com índices diferentes, podemos reduzi-los a radicais com o mesmo índice
da seguinte forma:
Exemplo:
3 4
Reduza ao menos índice os radicais √3, √22 e √53 .
112
Solução:
Para encontrar o menor índice, devemos calcular o M.M.C. dos índices de cada radical.
𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀(2, 3, 4) = 12
12 deverá ser o novo índice comum aos três radicais.
Multiplique cada um dos quocientes pelo índice e expoente de cada um dos radicais.
6∗2 4∗3 3∗4
√36∗1 , √24∗2 , √53∗3
12 12 12
√36 , √28 , √59
𝑏𝑏
𝑐𝑐
Lembrando que √𝑎𝑎𝑏𝑏 = 𝑎𝑎 𝑐𝑐 , podemos concluir que:
1 2 3
12 12 3 12 4
√36 = √3 = 32 , √28 = √22 = 23 , √59 = √53 = 54 .
Exemplos:
Resolução:
4 6
√𝑎𝑎4 𝑏𝑏 7 = √𝑎𝑎4 𝑏𝑏 6 𝑏𝑏 = 𝑎𝑎2 𝑏𝑏 2 √𝑏𝑏 = 𝑎𝑎2 𝑏𝑏 3 √𝑏𝑏
3
Seja o radical �𝑥𝑥 7 𝑦𝑦 3 𝑧𝑧12 . Vamos extrair o máximo de fatores possíveis.
Resolução:
6 3 12
3 2 3 3
�𝑥𝑥 7 𝑦𝑦 3 𝑧𝑧12 = �𝑥𝑥 6 𝑥𝑥𝑦𝑦 3 𝑧𝑧12 = 𝑥𝑥 3 𝑦𝑦 3 𝑧𝑧 3 √𝑥𝑥 = 𝑥𝑥 2 𝑦𝑦𝑧𝑧 4 √𝑥𝑥
Exemplos:
Resolução:
Note que o índice do radical é 2, portanto, para introduzir os fatores no radical devemos fazer o seguinte:
Resolução:
Note que o índice do radical é 3, portanto, para introduzir os fatores no radical devemos fazer o seguinte:
3 3 3 3
𝑥𝑥 2 𝑦𝑦𝑧𝑧 4 √𝑥𝑥 = �𝑥𝑥 3∗2 𝑥𝑥𝑥𝑥 3∗1 𝑧𝑧 3∗4 = �𝑥𝑥 6 𝑥𝑥𝑦𝑦 3 𝑧𝑧12 = �𝑥𝑥 7 𝑦𝑦 3 𝑧𝑧12
Racionalização
A racionalização é um artifício matemática para que uma fração não possua um denominador com raiz.
Exemplo:
3
Seja a fração . O denominador √2 será o fator racionalizaste dessa fração, da seguinte forma:
√2
3 √𝟐𝟐
∗
√2 √𝟐𝟐
√2 3
Note que a fração = 1, portanto, não estamos alterando o valor numérico da fração original .
√2 √2
No caso de o denominador ser uma soma ou subtração envolvendo um radical, utilizamos o produto notável
(𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = 𝑎𝑎2 − 𝑏𝑏 2 (Ver Capítulo 7 – Produtos Notáveis).
Exemplo:
4
Seja a fração . Nesse caso o denominador �2 − √2� possui uma diferença envolvendo um radical, por-
2−√2
tanto, para que possamos utilizar o produto notável (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = 𝑎𝑎2 − 𝑏𝑏 2, devemos utilizar o fator
nacionalizante �2 + √2�.
4 2+√2 4�2+√2� 8−4√2 8−4√2
∗ = 2 = = = 4 − 2√2
2−√2 2+√2 22 −�√2� 4−2 2
• Exercícios
1
4
1 1 2
1. (F.NOKIA 2004) A expressão 9 ⋅ − é igual a:
3 9
2
a) −
9
4
b)
9
2
c) −
3
114
8
d)
81
1
e) −
9
25 2
3. (F.NOKIA 2004) Simplificando a expressão − , obtemos:
2 25
21
a)
10
23 2
b)
10
10
c)
21
23 10
d)
2
21 10
e)
2
1 1
4. (F.NOKIA 2008) Simplificando-se a expressão + + 6 3 , obtemos o valor:
3+2 3−2
a) 4 3
b) 3
c) −2 3
d) 4
e) − 3
5. (G1 - ifsc 2012) No século III, o matemático grego Diofante idealizou as seguintes notações das potências:
x - para expressar a primeira potência;
xx - para expressar a segunda potência;
xxx - para expressar a terceira potência.
No século XVII, o pensador e matemático francês René Descartes (1596-1650) introduziu as notações x, x2, x3
para potências, notações essas que usamos até hoje.
Fonte: GIOVANNI; CASTRUCCI; GIOVANNI JR. A conquista da matemática. 8 ed. São Paulo: FTD, 2002.
115
Analise as igualdades abaixo:
I. (x3 y 4 )4 = x12 y16 .
II. −50 + 30 − ( −4)0 =1.
1
20 +
III. 2 = −2.
1 0
−3
4
5
IV. (40 + 4−1) ÷ (40 − 4−1) =.
3
−1
2
2
(x ) ( )
22 32
−2
⋅ − x −2
6. (G1 - epcar (Cpcar) 2011) Simplificando-se a expressão S= ,onde
23
3
( )
2
3
x 2 ⋅ − x3
x ≠ 0, x ≠ 1 e x ≠ –1 , obtém-se
a) − x −94
b) x94
c) x −94
d) − x94
2n+ 4 + 2n−2 − 2n−1 31+n
7. (G1 - cftmg 2011) Sendo A = e B=n , com n ∈ N * , então, o valor de A+B é
2n−2 + 2n+1 31−n
igual a
n
2
a)
3
b) 2n
c) 4
d) 16
3 −2
8. (G1 - ifce 2011) Simplificando a expressão 4 2 + 8 3 − 2−2 + 0,75 , obtemos
8
a) .
25
16
b) .
25
116
16
c) .
3
21
d) .
2
32
e) .
3
9. (G1 - cftmg 2010) Segundo as estimativas do IBGE, em 2009 o Brasil tem, aproximadamente, 190 milhões
de habitantes espalhados pelas suas 27 unidades da federação e 5.565 municípios. A tabela seguinte mostra
o número aproximado de habitantes em algumas capitais brasileiras.
CAPITAIS N.º DE HABITANTES
Belo Horizonte 2.400.000
Brasília 2.600.000
Rio de Janeiro 6.000.000
São Paulo 11.000.000
Com base nesses dados, é correto afirmar que, aproximadamente ..................., habitantes estão distribuídos
em ................... .
1
1 2 32 −1
4 ⋅ 4 ⋅ 36
2
10. (G1 -=
cftmg 2010) Se
a = , (25)b −2
1
− 1 25
10000 4
1
1 2 3
25 ⋅ 25 2
10 −1 −1 a
−1
11. (G1 - cftmg 2010) Se a = =
e b 3 − ( −3) , então, é igual a
−1 3 b
2(1000) 3
a) 10
b) 25
c) 40
d) 55
117
12. (G1 - cftmg 2008) Nos trabalhos científicos, números muito grandes ou próximos de zero, são escritos
em notação científica, que consiste em um número x, tal que 1 < x < 10 multiplicado por uma potência de
base 10. Assim sendo, 0,00000045 deve ser escrito da seguinte forma:
a) 0,45 × 10-7
b) 4,5 × 10-7
c) 45 × 10-6
d) 4,5 × 108
13. (G1 - cps 2007) A ciência e a tecnologia, no decorrer da nossa história, vêm atuando para facilitar o
trabalho humano. Atualmente, a calculadora facilita e agiliza os cálculos, sendo uma ferramenta largamente
difundida e presente, até em telefones celulares. No entanto, há operações com alguns números naturais
que apresentam características particulares, dispensando o uso de calculadoras.
Observe e analise os quadrados de números naturais formados apenas pelo algarismo 1.
12 = 1
112 = 121
1112 = 12 321
11112 = 1 234 321
Se o número 1 234 567 654 321 é o quadrado de um número natural que possui n algarismos iguais a 1, então
n é igual a
a) 5.
b) 6.
c) 7.
d) 8.
e) 9.
15. (G1 - cftce 2007) Transforme a expressão [(0, 5)2]8 . [(1/64)2]-3 como uma só potência de 2.
16. (G1 - utfpr 2013) Das expressões abaixo, a única alternativa correta é:
a) 17 < 4 17.
b) 2 5 < 3 5.
c) 4 3 < 7.
d) π < 5 240.
223
e) 5 = .
100
118
3
x2
17. (G1 - cftmg 2012) Simplificando a expressão , na qual x ∈ ¡ *+ , obtém-se
3 4
x
a) 12 x
6 5
b) x .
12 5
c) x .
d) 6
x.
a + a3 + a5
18. (G1 - ifce 2012) Para todo número real positivo a, a expressão é equivalente a
a
a) 1 + a + a.
b) 1 + a + a2.
c) a + a.
d) a + a2.
e) 1 + a.
20. (G1 - cftrj 2012) O “Método das Iterações” fornece um algoritmo que calcula o valor aproximado de
A +B
raízes quadradas, indicado ao lado: A≅ .
2 B
Onde: A é o número de que desejamos obter o valor aproximado da raiz quadrada e B é o quadrado perfeito
mais próximo de A.
17 + 16 33
Por exemplo, se A = 17, teremos B = 16 e, daí: 17 ≅ == 4,125.
2 16 8
Aplicando o método acima, qual é o valor aproximado de 33 ?
a) 5,73
b) 5,75
c) 5,77
d) 5,79
119
21. (G1 - ifal 2012) Assinale a alternativa correta:
a) 4+ 5= 9=3
( ) = ( 3) + ( 2)
2 2 2
b) 3+ 2 =3+2=5
9 3
c) =
3 3
4
d) = 5 +1
( 5 −1 )
e) 16 = ±4
x = 2,7
−1
−
3
=y 0,25 + 16 4
−2
3 3 5 32 ⋅ 1
( −2 )
2 2
− 2 5
z=
2
1 −7
−
2
1 1
23. (G1 - ifal 2011) O =
número N + é um decimal ilimitado periódico. Se N for
32 + 10 7 32 − 10 7
a
escrito sob a forma da fração irredutível então a + b é igual a:
b
a) 11.
b) 12.
c) 13.
d) 14.
e) 15.
2 2
24. (G1 - ifce 2011) Racionalizando o denominador da fração , obtemos, como resultado,
8
5 23
28 2
a)
5
120
8
2 23
b)
5
58 2
c)
5
8
5 23
d)
2
2 2
e)
5
5− 3 1 1
25. (G1 - cftmg 2011) Se m = e + =1 , então, o valor de n é
22 m n
−4 + 3
a)
13
b) 2 + 3
−1 − 3
c)
10
4 3
d)
13
27. (G1 - cftmg 2010) Considerando as seguintes afirmações que envolvem propriedades de potenciação e
radiciação
I) a a =
a a 8
a, (a > 0)
72
28. (G1 - cftmg 2010) O valor da expressão n
n+ 2
é
9 − 32n+ 2
a) 3–2
b) 3–1
121
c) 3
d) 32
29. (G1 - cftce 2007) Simplifique a expressão [ (a + b ). (a − b ). (a2 − b) , com a e b positivos e a >
b.
1
30. (G1 - cftmg 2007) O valor de N-2 para a expressão 𝑁𝑁 = 2−1 + 2−2 é igual a
a) 4(3 - 2 2 )
1
b) (2 + 2)
2
c) 5
d) 3
x2
31. (G1 - cftmg 2007) Seja a expressão x = 3 + 5 + 3 − 5 , então, o valor de é
5
a) 2
b) 3
c) 5
d) 10
1
32. (G1 - utfpr 2007) A expressão é igual a:
3
x−3y
3
x + 3 xy + 3 y
a)
x−y
3
x2 − 3 x2 y2 + 3 y2
b)
x−y
3
x 2 + 3 xy + 3 y 2
c)
x−y
3
x 2 − 3 xy + 3 y 2
d)
x+y
3
x − 3 x2 y2 − 3 y
e)
x+y
122
34. (G1 - cftpr 2006) Andando pela praia, Zezinho encontrou uma garrafa fechada com uma mensagem den-
tro. Na mensagem estava escrito:
O tesouro foi enterrado na rua Frederico Lamas, a 6 m do portão da casa cujo número é o expoente da
potência obtida transformando-se a expressão [(225 . 812)100 . (3150)40 . 950] / (42 . 81) numa só potência de base
igual à distância do portão à posição em que foi enterrado o tesouro.
Imediatamente Zezinho, que conhecia muito bem a referida rua, recorreu aos seus conhecimentos aritméti-
cos e, calculando corretamente, concluiu que o número da casa era:
a) 782.
b) 1525.
c) 3247.
d) 6096.
e) 6100.
35. (G1 - cftmg 2005) Sendo E = (2n + 4n) / [22n(1 + 2n)], o número E-1 será igual a
a) 2n
b) 2-n
c) 1/2
d) 1/4
Expressões Algébricas
São expressões matemáticas que envolvem tanto números quanto letras sendo geralmente utilizadas nas
relações entre monômios ou um polinômio.
Exemplos:
2𝑥𝑥 + 3 = 7
𝑦𝑦 = 𝑥𝑥 2 + 2𝑥𝑥 + 1
𝑦𝑦 = 3𝑥𝑥 − 7
O monômio de uma expressão algébrica é formado por uma parte numérica e uma parte literal.
Exemplos:
2𝑥𝑥 → ⏟
2 ⏟
𝑥𝑥
𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛é𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙
−4𝑥𝑥 2 𝑦𝑦 3 → −4
� 𝑥𝑥 2 𝑦𝑦 3
���
𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛é𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙
−𝑎𝑎𝑏𝑏 2 → −1
� �2
𝑎𝑎𝑏𝑏
𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛é𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙
Expressões algébricas com posta por dois monômios, é denominada Binômio, já com três, Trinômio. Acima
desse valor já denominamos de polinômio.
123
Os monômios de uma expressão algébrica que possuírem a mesma parte literal são denominados monômios
semelhantes, e nesse caso, é possível realizar as operações de adição e subtração entre eles.
Exemplos:
2𝑥𝑥 + 𝑥𝑥 = 3𝑥𝑥
Como vimos, as expressões algébricas, são expressões que possuem números e letras (variáveis). Quando
sabemos o valor dessas variáveis, fica possível determinar o valor numérico da expressão.
Exemplo:
2𝑚𝑚3 𝑛𝑛2 3�𝑛𝑛𝑝𝑝3 � 𝑚𝑚𝑚𝑚
Encontre o valor numérico da expressão 𝑝𝑝
+ 𝑚𝑚2
−� �, sendo 𝑚𝑚 = 2; 𝑛𝑛 = −1; 𝑝𝑝 = 3.
𝑛𝑛
Resolução:
Substituindo o os valores das variáveis 𝑚𝑚, 𝑛𝑛, e 𝑝𝑝 na expressão acima temos que:
2∗23 ∗(−1)2 3(−1)∗33 2∗3 107
3
+ 22
− =−
−1 12
Frações Algébricas
As frações algébricas são todas as frações em que o seu denominador possui variáveis.
Exemplos:
1 →𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛
𝑥𝑥 →𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑
2𝑥𝑥 5 →𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛
4𝑥𝑥𝑥𝑥 →𝑑𝑑𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒
𝑥𝑥 3 −1 →𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛
3𝑥𝑥 2 −4𝑥𝑥+5 →𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑
Em alguns exercícios, é possível simplificar uma fração algébrica da mesma forma que simplificamos uma
fração; encontrando um termo que divida o numerador e o denominador ao mesmo tempo.
Exemplos:
8𝑥𝑥 2 𝑦𝑦 3 8𝑥𝑥 2 𝑦𝑦 3 2𝑥𝑥𝑦𝑦 2 4𝑥𝑥𝑦𝑦 2
6𝑥𝑥𝑦𝑦 2
= 6𝑥𝑥𝑦𝑦 2
∗ 2𝑥𝑥𝑥𝑥2 = 3
124
• Exercícios
a 4 − b4
1. (F.NOKIA 2004) A fração algébrica é equivalente a:
a 4 + 2a 2 b 2 + b 4
2
a 2 − b2
a) 2
a + b
2
a−b
b)
a+b
a+b
c)
a−b
a 2 − b2
d)
a 2 + b2
−1
e)
2a 2 b 2
3
1
− x2
2. (F.NOKIA 2007) Simplificando a expressão y = x ⋅x 2
3
⋅ , para x > 0, obtemos:
x 2 ⋅ x −3
a) x5
b) x6
c) 1
d) x −6
e) x −5
a b
4. (G1 - ccampos 2011) Sejam a e b números reais para os quais a igualdade + 1 tenha solução.
=
1+ a 1+ b
Determine o valor do produto a.b.
1
5. (G1 - cftsc 2008) Qual o valor numérico de T na expressão 𝑇𝑇 = 1 1, onde x = 2 e y = 3.
+
𝑥𝑥 𝑦𝑦
6
a) .
5
b) 5.
125
2
c) .
5
5
d) .
2
5
e) .
6
m = b2 - 4 . a . c
é:
a) 1/6
b) 0.
c) 1.
d) -(2/9).
e) -1
7. (G1 - cftmg 2007) O valor numérico da expressão E = (x2 - y2 - 8 x + 16)/(2 x - 2 y - 8) para x = 628 e y = 576
é igual a
( ) 560
( ) 600
( ) 640
( ) 700
𝑥𝑥(𝑥𝑥−8)+4(4+4𝑥𝑥)
8. (G1 - cftmg 2007) Para x ≠ - 4, a expressão mais simples da fração 𝑥𝑥 2 (𝑥𝑥+12)+16(4+3𝑥𝑥) é
a) x + 4
b) x - 4
c) (x + 4)-1
d) (x - 4)-1
10. (G1 - cftce 2006) Apresente a forma mais reduzida da expressão [x/(x - 1)] + [(x - y - 1)/y(x-1)], com x ≠ 1
e y ≠ 0.
11. (G1 - cftpr 2006) O valor numérico da expressão (x2 - 3xy)/(y4 - x3), para x = - 1 e y = 2, é:
a) 7/17.
b) - 5/17.
c) 7/9.
126
d) - 5/9.
e) 7/15.
12. (G1 - cftce 2005) Simplificando a expressão
[2x/(x + 1)] + [(x - 1)/x] - [(2x2 - 1)/(x2 + x)],
com x ≠ 0 e x ≠ -1, obtemos:
a) x/(x + 1)
b) x/(x - 1)
c) (x2 - 2)/(x + 1)
d) (x2 + 2)/(x - 1)
e) x/2
127
19. (G1 1996) Calcule simplificando:
21. (G1 1996) Fatore o numerador e o denominador da expressão a seguir e simplifique o resultado:
(x + y)2 - z2 / (y + z)2 - x2
23. (G1 1996) Efetue as operações indicadas no numerador e no denominador de cada uma das frações
algébricas e simplifique a fração resultante.
a) a2 + (b + a) (b - a) + ab / 2b + 2a
b) (a - b)2 - b2 / a(a - 4) - 4(b2 - a)
128
25. (G1 1996) Simplifique as seguintes frações algébricas:
a (a − 3)
a)
3 − a
b)
(x + y + z)m
mn ( x + y + z )
2x + 2y
c)
3x + 3y
4a2 − y 2
d)
2a − y
e)
( x + y )3
( x + y )2
27. (G1 1996) Efetue as operações indicadas no numerador e denominador de cada uma das frações algé-
bricas e simplifique o resultado:
a) (x2 - 1) - (x - 1) / (x2 - 1) + (x + 1)
b) ma - mb / a(a - b) - b(a - b)
A = - 2x3 + 4x2 - 6x + 9
B = 3x3 - 2x2 + 3x - 7
C = 2x2 - 1, obtenha:
a) A + C - B
b) B - A
c) C + B
b) 2x2 + 5x - 3 + 6x2 + 4x +4 - x2 + x + 3
129
30. (G1 1996) (Universidade Federal do Ceará)
Reduzindo a expressão:
x3 - {4x2 - x - [-2x + x2 - (5x2 - x) - 8x] - 5x2}
aos seus termos semelhantes, obtemos:
a) x3 - 3x2 - 8x
b) x3 - 3x2 + 8x
c) x3 + 3x2 - 8x
d) x3 + 3x2 + 8x
31. (G1 1996) Elimine parênteses, colchetes e chaves e reduza os termos semelhantes:
130
35. (G1 1996) A expressão (x - y)2 - (x + y)2 é equivalente a:
a) 0
b) 2y2
c) -2y2
d) -4xy
e) -2(x + y)2
• Produtos notáveis
Na resolução de expressões algébricas, por vezes nos deparamos com produtos chamados notáveis.
Produtos Notáveis
O quadrado de um binômio soma é igual ao quadrado do 1º termo mais o dobro do produto do 1º termo
com o 2º termo mais o quadrado do 2º termo.
(𝒂𝒂 + 𝒃𝒃)𝟐𝟐 = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) = 𝑎𝑎2 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 = 𝒂𝒂𝟐𝟐 + 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 + 𝒃𝒃𝟐𝟐
Exemplos:
(𝑥𝑥 + 2𝑦𝑦)2 = 𝑥𝑥 2 + 2 ∗ 𝑥𝑥 ∗ 2𝑦𝑦 + (2𝑦𝑦)2 = 𝑥𝑥 2 + 4𝑥𝑥𝑥𝑥 + 4𝑦𝑦 2
(2𝑎𝑎 + 3)2 = (2𝑎𝑎)2 + 2 ∗ 2𝑎𝑎 ∗ 3 + 32 = 4𝑎𝑎2 + 12𝑎𝑎 + 9
(𝒂𝒂 − 𝒃𝒃)𝟐𝟐 = (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = 𝑎𝑎2 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 = 𝒂𝒂𝟐𝟐 − 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 + 𝒃𝒃𝟐𝟐
Exemplos:
(𝑥𝑥 − 2𝑦𝑦)2 = 𝑥𝑥 2 − 2 ∗ 𝑥𝑥 ∗ (2𝑦𝑦) + (2𝑦𝑦)2 = 𝑥𝑥 2 − 4𝑥𝑥𝑥𝑥 + 4𝑦𝑦 2
(2𝑎𝑎 − 3)2 = (2𝑎𝑎)2 − 2 ∗ 2𝑎𝑎 ∗ 3 + 32 = 4𝑎𝑎2 − 12𝑎𝑎 + 9
O produto entre um binômio soma e um binômio diferença é igual ao quadrado do 1º termo menos o qua-
drado do 2º termo.
(𝒂𝒂 + 𝒃𝒃) ∗ (𝒂𝒂 − 𝒃𝒃) = 𝑎𝑎2 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 − 𝑏𝑏 2 = 𝒂𝒂𝟐𝟐 − 𝒃𝒃𝟐𝟐
131
Exemplos:
(𝑥𝑥 + 3) ∗ (𝑥𝑥 − 3) = 𝑥𝑥 2 − 32 = 𝑥𝑥 2 − 9
2 2
�√𝑎𝑎 + √𝑏𝑏� ∗ �√𝑎𝑎 − √𝑏𝑏� = �√𝑎𝑎� − �√𝑏𝑏� = 𝑎𝑎 − 𝑏𝑏
Produto de Stevin
O produto entre dois binômios com apenas um termo comum é igual ao quadrado do 1º termo mais o pro-
duto do 1º termo e a soma dos termos não comuns mais o produto dos termos não comuns.
(𝒙𝒙 + 𝒂𝒂) ∗ (𝒙𝒙 + 𝒃𝒃) = 𝑥𝑥 2 + 𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝒙𝒙𝟐𝟐 + 𝒙𝒙(𝒂𝒂 + 𝒃𝒃) + 𝒂𝒂𝒂𝒂
(𝒙𝒙 + 𝒂𝒂) ∗ (𝒙𝒙 − 𝒃𝒃) = 𝑥𝑥 2 − 𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝒙𝒙𝟐𝟐 + 𝒙𝒙(𝒂𝒂 − 𝒃𝒃) − 𝒂𝒂𝒂𝒂
(𝒙𝒙 − 𝒂𝒂) ∗ (𝒙𝒙 + 𝒃𝒃) = 𝑥𝑥 2 + 𝑏𝑏𝑏𝑏 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝒙𝒙𝟐𝟐 − 𝒙𝒙(𝒂𝒂 − 𝒃𝒃) − 𝒂𝒂𝒂𝒂
(𝒙𝒙 − 𝒂𝒂) ∗ (𝒙𝒙 − 𝒃𝒃) = 𝑥𝑥 2 − 𝑏𝑏𝑏𝑏 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝒙𝒙𝟐𝟐 − 𝒙𝒙(𝒂𝒂 + 𝒃𝒃) + 𝒂𝒂𝒂𝒂
Exemplos:
(3𝑥𝑥 + 2) ∗ (3𝑥𝑥 + 3) = (3𝑥𝑥)2 + 3𝑥𝑥(2 + 3) + 2 ∗ 3 = 9𝑥𝑥 2 + 30𝑥𝑥 + 6
(3𝑥𝑥 + 2) ∗ (3𝑥𝑥 − 3) = (3𝑥𝑥)2 + 3𝑥𝑥(2 − 3) − 2 ∗ 3 = 9𝑥𝑥 2 − 3𝑥𝑥 − 6
(3𝑥𝑥 − 2) ∗ (3𝑥𝑥 + 3) = (3𝑥𝑥)2 − 3𝑥𝑥(2 − 3) − 2 ∗ 3 = 9𝑥𝑥 2 + 3𝑥𝑥 − 6
(3𝑥𝑥 − 2) ∗ (3𝑥𝑥 − 3) = (3𝑥𝑥)2 − 3𝑥𝑥(2 + 3) + 2 ∗ 3 = 9𝑥𝑥 2 − 30𝑥𝑥 + 6
Quadrado de um trinômio
O quadrado de um trinômio é igual ao quadrado dos três termos mais o dobro da soma dos produtos dos
três termos tomados dois a dois.
(𝒂𝒂 + 𝒃𝒃 + 𝒄𝒄)𝟐𝟐 = [(𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) + 𝑐𝑐]2 = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏)2 + 2(𝑎𝑎 + 𝑏𝑏)𝑐𝑐 + 𝑐𝑐 2 = 𝑎𝑎2 + 2𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 + 2𝑎𝑎𝑎𝑎 + 2𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑐𝑐 2 = 𝑎𝑎2 +
𝑏𝑏 2 + 𝑐𝑐 2 + 2𝑎𝑎𝑎𝑎 + 2𝑎𝑎𝑎𝑎 + 2𝑏𝑏𝑏𝑏 = 𝒂𝒂𝟐𝟐 + 𝒃𝒃𝟐𝟐 + 𝒄𝒄𝟐𝟐 + 𝟐𝟐(𝒂𝒂𝒂𝒂 + 𝒂𝒂𝒂𝒂 + 𝒃𝒃𝒃𝒃)
Exemplos:
(𝑥𝑥 + 2𝑦𝑦 + 3𝑧𝑧)2 = 𝑥𝑥 2 + (2𝑦𝑦)2 + (3𝑧𝑧)3 + 2(𝑥𝑥 ∗ 2𝑦𝑦 + 𝑥𝑥 ∗ 3𝑧𝑧 + 2𝑦𝑦 ∗ 3𝑧𝑧) = 𝑥𝑥 2 + 4𝑦𝑦 2 + 9𝑧𝑧 2 + 4𝑥𝑥𝑥𝑥 + 6𝑥𝑥𝑥𝑥 +
6𝑦𝑦𝑦𝑦
(𝑎𝑎 − 2𝑏𝑏 + 5𝑐𝑐)2 = 𝑎𝑎2 + (−2𝑏𝑏)2 + (5𝑐𝑐)2 + 2[𝑎𝑎(−2𝑏𝑏) + 𝑎𝑎(5𝑐𝑐) + (−2𝑏𝑏)(5𝑐𝑐)] = 𝑎𝑎2 + 4𝑏𝑏 2 + 25𝑐𝑐 2 −
4𝑎𝑎𝑎𝑎 + 10𝑎𝑎𝑎𝑎 − 20𝑏𝑏𝑏𝑏
O cubo de um binômio soma é igual ao cubo do 1º termo mais o triplo do produto do quadrado do 1º termo
e o 2º termo mais o triplo do produto do 1º termo e o quadrado do 2º termo mais o cubo do 2º termo.
132
(𝒂𝒂 + 𝒃𝒃)𝟑𝟑 = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏)2 ∗ (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) = (𝑎𝑎2 + 2𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 ) ∗ (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏)
= 𝑎𝑎3 + 2𝑎𝑎2 𝑏𝑏 + 𝑎𝑎2 𝑏𝑏 + 𝑎𝑎𝑏𝑏 2 + 2𝑎𝑎𝑏𝑏 2 + 𝑏𝑏 3 = 𝒂𝒂𝟑𝟑 + 𝟑𝟑𝒂𝒂𝟐𝟐 𝒃𝒃 + 𝟑𝟑𝟑𝟑𝒃𝒃𝟐𝟐 + 𝒃𝒃𝟑𝟑
Exemplos:
(4𝑥𝑥 + 5𝑦𝑦)3 = (4𝑥𝑥)3 + 3 ∗ (4𝑥𝑥)2 ∗ (5𝑦𝑦) + 3 ∗ (4𝑥𝑥) ∗ (5𝑦𝑦)2 + (5𝑦𝑦)3 = 64𝑥𝑥 3 + 240𝑥𝑥 2 𝑦𝑦 + 300𝑥𝑥𝑦𝑦 2 +
125𝑦𝑦 3
O cubo de um binômio soma é igual ao cubo do 1º termo menos o triplo do produto do quadrado do 1º
termo e o 2º termo mais o triplo do produto do 1º termo e o quadrado do 2º termo menos o cubo do 2º
termo.
(𝒂𝒂 − 𝒃𝒃)𝟑𝟑 = (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏)2 ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = (𝑎𝑎2 − 2𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 ) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = 𝑎𝑎3 −
2𝑎𝑎2 𝑏𝑏 − 𝑎𝑎2 𝑏𝑏 + 𝑎𝑎𝑏𝑏 2 + 2𝑎𝑎𝑏𝑏 2 − 𝑏𝑏 3 = 𝒂𝒂𝟑𝟑 − 𝟑𝟑𝒂𝒂𝟐𝟐 𝒃𝒃 + 𝟑𝟑𝟑𝟑𝒃𝒃𝟐𝟐 − 𝒃𝒃𝟑𝟑
Exemplos:
(4𝑥𝑥 − 5𝑦𝑦)3 = (4𝑥𝑥)3 − 3 ∗ (4𝑥𝑥)2 ∗ (5𝑦𝑦) + 3 ∗ (4𝑥𝑥) ∗ (5𝑦𝑦)2 − (5𝑦𝑦)3 = 64𝑥𝑥 3 − 240𝑥𝑥 2 𝑦𝑦 + 300𝑥𝑥𝑦𝑦 2 −
125𝑦𝑦 3
Fatoração
Da mesma forma que podemos decompor números não primos em fatores primos, por exemplo, 40 = 2 ∗
2 ∗ 2 ∗ 5 = 23 ∗ 5, também podemos decompor expressões algébricas em fatores.
Exemplos:
𝑎𝑎2 − 𝑏𝑏 2 = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏)
𝑎𝑎2 + 2𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏)2
12𝑎𝑎2 𝑏𝑏 3 − 18𝑎𝑎𝑏𝑏 2 = 6𝑎𝑎𝑏𝑏 2 (2𝑎𝑎𝑎𝑎 − 3)
Termo em evidência
Diferença de quadrados
Se trata de um dos casos mais simples de fatoração pois é igual ao produto entre a soma e a diferença entre
as raízes dos dois termos.
𝑎𝑎2 − 𝑏𝑏 2 = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏)
Exemplo:
64𝑥𝑥 2 − 25𝑦𝑦 8 = (8𝑥𝑥 + 5𝑦𝑦 4 ) ∗ (8𝑥𝑥 − 5𝑦𝑦 4 )
Trinômio de Stevin
Como já visto, (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 + 𝑐𝑐) = 𝑎𝑎2 + (𝑏𝑏 + 𝑐𝑐)𝑎𝑎 + 𝑏𝑏𝑏𝑏.
Denominando (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) = 𝑆𝑆 e 𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝑃𝑃 temos que, 𝑎𝑎2 + (𝑏𝑏 + 𝑐𝑐)𝑎𝑎 + 𝑏𝑏𝑏𝑏 = 𝑎𝑎2 + 𝑆𝑆𝑆𝑆 + 𝑃𝑃.
A partir disso, faremos a transformação de 𝑎𝑎2 + 𝑆𝑆𝑆𝑆 + 𝑃𝑃 em (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 + 𝑐𝑐).
Devemos calcular a raiz do termo quadrado e encontrar dois números cuja soma é igual a S e o produto é
igual a P. Além disso, verificar se a soma multiplicada pela raiz do 1º termo aparece no trinômio.
Exemplo:
Fatorar o trinômio abaixo:
25𝑦𝑦 6 + 20𝑦𝑦 3 − 21
Resolução:
134
Lembre-se que a soma S deve ser multiplicada por 5𝑦𝑦 3 , logo estamos procurando dois números que a soma
seja 4 (20𝑦𝑦 3 ÷ 5𝑦𝑦 3 = 4) e o produto seja −21.
Esses números serão −3 e 7.
Portanto, 25𝑦𝑦 6 + 20𝑦𝑦 3 − 21 = (5𝑦𝑦 3 − 3) ∗ (5𝑦𝑦 3 + 7).
A soma / diferença entre cubos pode ser feita pelas seguintes expressões:
𝑎𝑎3 + 𝑏𝑏 3 = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏)(𝑎𝑎2 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 )
Soma das raízes cúbicas do 1º e 2º termos multiplicada pelo quadrado do 1º termo menos o produto entre
o 1º e o 2º mais o quadrado do 2º termo,
𝑎𝑎3 − 𝑏𝑏 3 = (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏)(𝑎𝑎2 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 )
Diferença das raízes cúbicas do 1º e 2º termos multiplicada pelo quadrado do 1º termo mais o produto entre
o 1º e o 2º termos mais o quadrado do 2º termo.
Exemplos:
• Exercícios
1. (F.NOKIA 2004) O monômio que deve ser somado ao binômio 4a2 + 9b2 para que este último se transforme
num quadrado perfeito é:
a) 4ab
b) 6ab
c) 8ab
d) 10ab
e) 12ab
135
3. (F.NOKIA 2009) Um dos fatores da decomposição do polinômio x3 – 12x + 16 em um produto de fatores
do 1o grau é:
• x–3
• x+2
• x+3
• x+4
• x–4
4. (G1 - cftrj 2013) O único par de números naturais m e n que satisfaz a igualdade m2 – n2 = 17 é tal que
a) seu produto é 72
b) sua soma é 18
c) seu quociente é 17
d) sua diferença é 2
x (x + 2y)2 − 4 x
=
5. (G1 - utfpr 2013) Se y , x ≠ 0, a expressão − é equivalente a:
2 4y − 2 y
a) 2x.
b) 2y.
c) 0.
1
d) x.
2
1
e) y.
2
3 2
6. (G1 - cftmg 2012) Ao simplificar a expressão y = x − 4x − 4x + 16 , em que x ≠ 2 e x ≠ 4, obtém-se
2
x − 6x + 8
a) x.
b) x – 2.
c) x + 2.
d) x + 4.
136
Passo 4: Agora, dividimos ambos os membros por (a – b) e obtemos: a + b = b
Passo 5: Como no início, supomos que a = b, podemos substituir a por b. Assim: b + b = b
Passo 6: Colocando b em evidência, obtemos: b (1 + 1) = b
Passo 7: Por fim, dividimos a equação por b e concluímos que: 1 + 1 = 1
x x − y −1
9. (G1 - ifce 2012) Considerando-se x ≠ 1 e y ≠ 0, ao simplificar a expressão + , obtém-se
x − 1 y ( x − 1)
y +1
a) .
y
y
b) .
y +1
x +1
c) .
x
x
d) .
x +1
x2
e) .
x −1
10. (G1 - col.naval 2011) Considere o sistema abaixo nas variáveis reais x e y, sendo a e b reais.
375y 2 x − 125y 3 − 375yx 2 + 125x 3 =
125b
y + x + 2yx =
2 2
a 2
4 3 3 4
11. (G1 - cftmg 2011) Simplificando a expressão a + a b − ab − b , com a ≠ b , obtém-se
a2 − b2
a+b
a)
a−b
b) a2 + ab + b2
c) a − b
d) ( a + b )
3
137
12. (G1 - cftmg 2011) Simplificando a expressão numérica (123 ⋅ 456 ) − (123 ⋅ 455 ) encontra-se
2 2
a) 0.
b) 1.
c) 12.345.
d) 246.911.
2
1
14. (G1 - cftmg 2010) Se x − =3 , então x 2 + 1 , é igual a
x x2
a) 0
b) 1
c) 5
d) 6
x x 1 − x2
x + 1 − x − 1. 2
equivale a:
a) 2x
b) x
c) – 2x
d) – x
x2
e)
x −1
2
16. (G1 - cftmg 2008) A soma dos quadrados de todas as raízes da equação
17. (G1 - cftce 2006) Dados a, b, p e q números reais, então (ap - bq)2 + (aq + bp)2 = (a2 + b2) . (p2 + q2).
Qual é a identidade que teremos, se, na igualdade acima, fizermos p = a e q = b?
138
18. (G1 - cftmg 2006) Sendo o número n = 6842 - 6832, a soma dos algarismos de n é
a) 14
b) 15
c) 16
d) 17
19. (G1 - cftce 2004) p(x) = x2 - 50x + A, onde A ∈ IR. Para que o polinômio P(x) torne-se um trinômio quadrado
perfeito, o valor de A é:
a) 25
b) 125
c) 225
d) 625
e) 1025
20. (G1 - cftce 2004) Sabendo-se que p + q = 4 e pq = 5, então o valor de E = p3 + q3 + p2q + pq2 é:
a) 24
b) 26
c) 30
d) 34
e) 36
a) 8x3 + y3
b) a3 - 1000
c) 27x3 - 8
1
d) x3 -
8
e) 8x3 + 27
139
2 8
c) 5
+
3x 3x 3
d) a(x + y) - b(x + y) - c(x + y)
e) x2y2 - xy3
140
30. (G1 1996) Fatorando x2 + 2 + 1/x2, obtemos:
a) (x + 1)2
b) (x - 1/x)2
c) (x2 + 1)2
d) (x + 1/x)2
e) (x - 1)2
141
LÍNGUA INGLESA
• Singular e plural
Girls
Boys
Cars
Regra 1
A mudança de estrutura do singular para o plural ocorre quando acrescentamos a letra S no final da palavra.
balloon balloons
map maps
chair chairs
142
Regra 2
Substantivos que terminam em O, S, SS, X, SH e CH acrescentamos as letras ES no final da palavra.
fish fishes
dress dresses
fox foxes
hero heroes
Regra 3
A formação dos substantivos terminados em Y antecedidos de uma vogal é feita com o acréscimo da letra
S, assim com a regra número 1.
boy boys
turkey turkeys
valley valleys
Regra 4
Os substantivos terminados em Y precedidos por uma consoante, a formação do plural é feita através da
retirada da letra Y e o acréscimo das letras IES.
lady ladies
city cities
army armies
cherry cherries
Regra 5
Existem alguns substantivos irregulares, ou seja, os que não seguem nenhuma das regras acima descritas e
com isso possuem sua forma própria de plural.
tooth teeth
goose geese
child children
ox oxen
woman women
man men
143
Observação:
Alguns substantivos na língua inglesa não possuem forma no singular.
• Exercícios
1. Circle the correct plural form of the words. (Circule a forma do plural correta das palavras).
a. dogs
b. doges
c. dogies
a. peachs
b. peaches
c. peachies
a. pennys
b. pennyes
c. pennies
144
1.4. What is the correct plural form of church
a. churchs
b. churches
c. churchies
a. books
b. books
c. bookies
a. babys
b. babyes
c. babies
2. Change the singular to plural nouns. (Modifique os substantivos no singular para o plural).
a) bench - ___________
b) bus- ___________
c) woman - __________
d) child - ____________
145
e) baby - ____________
f) dress- ____________
g) tomato- __________
h) animal- ____________
i) key- ___________
j) tooth - ______
146
• Numbers
147
• Exercícios
John _____________________________________.
Matt _____________________________________.
Liz _____________________________________.
148
Pat _____________________________________.
Andy _____________________________________.
Meg _____________________________________.
149
TIME
• Exercícios
150
2. Which day comes next? Qual dia vem seguir?
151
4. CROSSWORD
1_________________________
I
2_________________________
2 U E A
3
3_________________________
O 4 U A
4_________________________
5 E E A
A
6 A U A 5_________________________
Across:
Down:
152
5. What time is it?
It’s _______________________
It’s ____________________
153
It’s _________________________ It’s ___________________________
a) 9:25 ________________________________.
_________________________________.
b) 10:30 ____________________________________.
____________________________________.
c) 12:00 ____________________________________.
____________________________________.
d) 11:35 ____________________________________.
_____________________________________.
e) 4:45 ______________________________________.
_______________________________________.
f) 2:40 ______________________________________.
_______________________________________.
g) 7:30 _______________________________________.
_______________________________________.
h) 8:55 ________________________________________.
154
_________________________________________.
i) 10:00 ________________________________________.
j) 9:00 ________________________________________.
k) 3:45 ________________________________________.
________________________________________.
l) 6:10 _________________________________________.
_________________________________________.
m) 4:35 __________________________________________.
__________________________________________.
• Contáveis e incontáveis – many and much – how many and how much
Dando continuidade ao assunto sobre “countable and uncountable nouns”, temos duas palavras que geral-
mente confundem muita gente: “Much” e “many”. Veremos sua simplicidade de uso na língua inglesa abaixo
com suas definições e exemplos.
A palavra “Many” significa “muitos, muitas” e utilizamos com palavras no plural, ou seja, com coisas que
podem ser contadas uma a uma que quando agrupadas devemos usar “Many”.
Laura found many pencils on her drawer. – Laura encontrou muitas canetas na gaveta dela.
If I were millionaire, I would buy many houses. – Se eu fosse milionário, eu compraria muitos houses.
Já a palavra “much” significa “muito/muita” e utilizamos em palavras no singular e que não temos a quanti-
dade definida, ou seja, que não podem ser contadas uma a uma. Usamos “much” principalmente quando
vamos falar de conceitos abstratos (como sentimentos ou sensações), líquido ou alimentos que falamos
como um grupo.
155
There wasn’t so much water on the floor. – Tinha muita água no chão.
How to make questions using “How much” and “How many”? Como fazer perguntas usando “How much” E
“How many”?
How many bills do you have in your pocket? – Quantos notas você tem no seu bolso?
How many kids are there in your school? – Quantas crianças há na sua escola?
How much tea did you drink? – Quanto chá você tomou?
How much salt do we have left? – Quanto sal nós ainda temos?
MUCH X LITTLE
A LITTLE: é usado com substantivos incontáveis. significa que tem pouco de algo, mas é suficiente.
Usado para poucas quantidades.
(milk, sugar, money, time etc.)
HOW MANY-INTERROGATIVE
Como já vimos, How many é utilizado para substantivos incontáveis. Exemplos: books, cars, students,
friends...
• “A LOT” e “A FEW” podem ser utilizados como resposta para HOW MANY.
• How many shoes do you have? Quantos sapatos você tem?
• I have A LOT of shoes. Eu tenho MUITOS sapatos ou I have A FEW shoes. Eu tenho POUCOS sapatos.
A LOT também pode ser utilizado para substantivos incontáveis, como no exemplo: “I like A LOT of sugar in
my coffee”, “eu gosto de MUITO açúcar no meu café”.
• Exercícios
1. Decide whether these nouns are countable (C) or uncountable (U) ( decida se esses substantativos são
contáveis ou incontáveis):
156
h) The waiters in this restaurant are very professional.
i) My father drinks two big glasses of water every morning.
j) The bread my mother prepares is delicious.
k) Drivers must be careful; the road is slippery.
l) Some policemen are organizing road traffic to avoid any accidents.
m) I bought three bottles of mineral water for our picnic.
n) I'd like some juice please!
o) Successful candidates will join the camp later this year.
p) A rise in oil prices is inevitable since there is more and more world demand for energy.
q) The exercises on this website are interesting.
r) Dehydrated babies must drink a lot of water
s) Can I have some sugar?
t) Women pay more attention to detail.
a) It is _______dog.
5.. Complete with How much or How many (complete com How Much ou How many)
158
f) ____________ sugar do we need?
g) ____________meat are you going to buy?
h) ____________milk did you drink yesterday?
i) ____________ juice did you drink?
j) ____________ cars does he have?
Os artigos definidos e indefinidos na língua inglesa são representados por apenas três artigos: a, an e the e
são sempre usados antes de um substantivo.
• Artigos Definidos
Os artigos definidos (definite articles) são usados sempre que mencionamos a algo específico ou que já foi
citado em um discurso anterior. Na língua inglesa, existe apenas um artigo definido (the) que além de ser
usado antes de substantivos no SINGULAR, é o único que pode ser também ser usado antes de substantivos
no PLURAL. Em português, ele é traduzido por o, a, os e as.
The boys are playing soccer. (As meninos estão jogando futebol.)
Fica implícito na frase que os interlocutores já falaram anteriormente sobre esses sujeitos.
Nomes geográficos
159
Nomes de família
The Lopes are a famous family. (Os Lopes são uma família famosa).
Instrumentos musicais
Numerais ordinais
This is the first time I visit the museum. (Essa é a primeira vez que eu visito museu).
O artigo definido the não deve ser usado quando a ideia principal da frase se refere a:
• Nomes de pessoas
• Nomes de lugares
• Idiomas
• Esportes
• Disciplinas
• Pronomes possessivos
• Dias da semana
• Cores
President Kennedy was murdered in 1963. (O presidente Kennedy foi assassinado em 1963)
I will call her next week. (Eu ligarei para ela na próxima semana.)
• Artigos Indefinidos
Os artigos indefinidos (indefinite articles) são usados quando nos referimos a algo não especificado. Na língua
inglesa existem dois artigos indefinidos, a e an, e eles apenas podem ser usados antes de substantivos no
singular. Em português, são traduzidos por UM e UMA.
O artigo indefinido A é usado diante de substantivos cuja grafia inicie por uma consoante OU por um som
de consoante. As palavras cuja vogal inicial tem, em inglês, SOM de consoante, geralmente iniciam por “u”,
“ew” e “eu” e tem o som da consoante y, ou iniciam por “one” e tem o som da consoante w.
O artigo indefinido AN é usado diante de substantivos cuja grafia inicie por uma vogal ou por um som de
vogal. As palavras cuja consoante inicial tem, em inglês, som de vogal, geralmente iniciam por “h” mudo, ou
seja, não pronunciado.
161
Outros usos
Os artigos indefinidos A e AN também devem ser usados quando a ideia principal da frase se refere a:
• Profissões
• Substantivos contáveis
Os artigos indefinidos A e AN não devem ser usados quando a ideia principal da frase se refere a substantivos
incontáveis.
• Exercícios
a) Mary is from 1) X England. She’s got 2) ______ brother and 3) __________two sisters. They live
with 4)______their family in 5) _____ small, but 6) _______ very comfortable cottage near 7) _______ Lon-
don. Mary has lots of hobbies. She likes 8) _______ tennis and she plays 9) _______ piano. Mary’s family
has 10) ____ big garden. Mary always takes her dog for 11) __________ walk in 12)_______ garden. 13)
_________dog’s name is 14) ___________ Charlie.
He works in 3) __________ office. He goes to work in 4) ____________ morning. He starts work at 8 o’clock
and he goes 5) ___________home at 5.00 in 6) ____________ evening. Steve has 7) _____________ flat
not far from 8) ___________ office. It is on 9) __________ third floor of 10) _________ five-storey building.
It’s not big, but comfortable. Steve is quite happy.
162
UNIDADE DIDÁTICA: ADJETIVOS
• Adjectives of feelings
Write affirmative (+),negative (-) and interrogative (?) sentences. Use the full and short forms when possible.
Happy
Sad
Worried
In love
Thirsty
163
Hungry
Sleepy
Angry
Bored
Surprised
• Exercícios
_______________
164
• Adjectives of colors
• Exercícios
a) ________________________.
165
b) ____________________________________.
c) ____________________________________.
d) ____________________________________.
e) ____________________________________.
f) ____________________________________.
166
MÓDULO 2
MÓDULO 2
167
168
LÍNGUA PORTUGUESA
— Eles me deram isso — continuou Humpty Dumpty pensativamente, enquanto cruzava um joelho sobre o
outro e colocava em torno deles as mãos entrelaçadas — como presente de desaniversário.
Alice refletiu um pouco. — Acho que gosto mais de presentes de aniversário — concluiu finalmente.
CARROLL, L. Através do espelho e o que Alice encontrou lá. In: Aventuras de Alice. 3. ed. Trad. Sebastião
Uchoa Leite. São Paulo: Summus, 1980.
Observe que, na charge, o acréscimo de um elemento, o –s, no final da palavra juros deu uma sentindo
especial à resposta. Quando o menino, que caracteriza o Brasil ou o presidente FHC, responde “juros” (subs-
tantivo) e não juro (verbo) ao Papai Noel, que simboliza o FMI (fundo monetário internacional), o chargista
quis criticar a atitude do governo brasileiro, que cada vez mais se rende à cobrança de altos juros nos em-
préstimos realizados, aumentando a dívida externa do país.
169
A palavra apresenta em sua estrutura diferentes elementos. As unidades significativas formadoras das pala-
vras chamam-se morfemas ou elementos mórficos (do grego morphé: forma). Cada um desses elementos de
composição mínima e indivisível fornece um significado à palavra formada.
As palavras podem apresentar em sua estrutura os seguintes elementos mórficos: radical, afixo, vo-
gal temática, vogal e consoante de ligação.
• RADICAL
Constitui o elemento estrutural básico da palavra, que expressa seu significado e não apresenta variação.
ATERRAR
170
PRE- RADICAL SUFIXO • AFIXO- morfema capaz de mudar o sentido do radical a que são ane-
FIXO
xados.
DES FAZER -
A NORMAL - o PREFIXO: vem fixado antes do radical
• DESINÊNCIA- Indica as flexões dos nomes e dos verbos, sempre aparece no final das palavras variá-
veis, ou seja, que variam na forma. As desinências nominais caracterizam as variações dos substantivos, ad-
jetivos e certos pronomes quanto ao gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural). E as desi-
nências verbais indicam as variações dos verbos.
Desinências verbais – informam sobre o modo, o tempo, o número e a pessoa dos verbos.
Ex.: junt – á – sse - mos
2ª conjugação: - E - fazEr
3ª conjugação: - l – sumir
Observação: Nos nomes ocorre vogal temática quando ela não indicar oposição Masculino/feminino:
CORR + E = CORRE
CAS + A = CASA
CRIANÇ + A= CRIANÇA
• VOGAL E CONSOANTE DE LIGAÇÃO - São os elementos que se interpõem aos vocábulos por necessi-
dade de eufonia:
chaLeira, gasÔmetro, cafeZal, etc.
171
• Formação das palavras
O personagem Garfield é famoso por sua constante preguiça, por isso quase sempre ele está dormindo.
b)No terceiro quadrinho, Garfield continua deitado. Por que ele pensa que seus pés estão sonhantes?
• Exercícios
172
4. Assinale a opção em que há erro na identificação do elemento mórfico grifado:
a) compostas: desinência de feminino;
b) quadrar: radical;
c) adotei vogal temática;
d) pareceram: vogal temática;
e) influência: desinência de feminino.
7. (Cesgranrio) - O sufixo -ção, de contemplação, e o sufixo -ncia, de urgência, também são normalmente
usados para formar nomes dos seguintes verbos, respectivamente:
a) imaginar, preferir
b) compreender, supor
c) reclamar, adiantar
d) abrir, arder
e) arredondar, encher
8. (U. F. Fluminense) - Assinale o item que indica o valor do prefixo -pro, da palavra prólogo:
a) posição inferior
b) mudança
c) anterioridade
d) movimento para trás
e) separação
9. (Mackenzie) - Relacione as duas colunas, de acordo com o significado do sufixo, e assinale a alternativa
correta:
c) 3, 2, 1, 4
1. jogador ( ) lugar d) 4, 1, 2, 3
2. preguiçoso ( ) tendência a e) 3, 2, 4, 1
3. ratoeira ( ) agente
4. aflitivo ( ) posse abundante
a) 3, 4, 1, 2
b) 4, 3, 2, 1
173
10. (FMU) - São sufixos aumentativos:
a) -anzil, -ilho, -ote
b) -ão, -acho, -ebre
c) -ão, -acho, -ico
d) -aça, -eco, -elho
e) -ão, -anzil, -aço
11. Os elementos mórficos sublinhados estão corretamente classificados nos parênteses, exceto em:
a) aluna (desinência de gênero);
b) estudássemos (desinência modo-temporal);
c) reanimava (desinência número-pessoal);
d) deslealdade (sufixo);
e) agitar (vogal temática).
12. (AL) Tendo em vista a estrutura das palavras, o elemento sublinhado está incorretamente classificado
nos parênteses em:
a) velha (desinência de gênero);
b) legalidade (vogal de ligação);
c) perdeu (tema);
d) organizara (desinência modo-temporal);
e) testemunhei (desinência número-pessoal).
13. "Achava natural que as gentilezas da esposa chegassem a cativar um homem". Os elementos constituti-
vos da forma verbal grifada estão analisados corretamente, exceto:
a) CHEG - radical;
b) A - vogal temática;
c) CHEGA - tema;
d) SSE - sufixo formador de verbo;
e) M - desinência número-pessoal.
14. O elemento mórfico sublinhado não é desinência de gênero, que marca o feminino, em:
a) tristonha;
b) mestra;
c) telefonema;
d) perdedoras;
e) loba.
174
16. Com relação ao seguinte poema, é CORRETO afirmar que:
Neologismo
"Beijo pouco, falo menos ainda. / Mas invento palavras / Que traduzem a ternura mais funda / E mais coti-
diana. / Inventei, por exemplo, o verbo teadorar. / Intransitivo: / Teadoro, Teodora." (Manuel Bandeira)
a) o verbo "teadorar" e o substantivo próprio "Teodora" são palavras cognatas, pois possuem o mesmo ra-
dical;
b) as classes das palavras que compõem a estrutura do vocábulo "teadorar" são pronome e verbo;
c) o verbo "teadorar", por se tratar de um neologismo, não possui morfemas;
d) a vogal temática dos verbos "beijo", "falo", "invento" e "teadoro" é a mesma, ou seja, "o".
18. (ESC. FED. ENG. ITAJUBÁ-MG) Dar quatro palavras cognatas de:
I) poeira: II) passageiro
a) I) poeira, empoeirar, pozinho, poeirento.
II) passando, passante, passado, passagem
b) I) poeirar, empoeirar, pó, poeirento.
II) passar, passante, passando, passagem
c) I) pó, empoeirar, pozinho, poeirento.
II) passar, passante, passado, passagem.
d) N.D.A
19. Considerando sua estrutura, a palavra implantamos apresenta os seguintes elementos mórficos (morfe-
mas):
a) prefixo + radical + tema + vogal temática + desinência número-pessoal.
b) prefixo + radical + tema + sufixo.
c) prefixo + radical + desinência número-pessoal.
d) prefixo + radical + sufixo.
21. Com relação à estrutura das palavras, a alternativa que apresenta erro de exemplificação é:
a) Sufixo temporal: estudáramos
b) Desinência de número: navios
c) Vogal temática: mudemos
d) Radical: marujo
e) Sufixo verbal: idealizar
175
22. Assinale a alternativa em que não ocorrem três cognatos:
a) alguém, algo, algum
b) ler, leitura, lição
c) ensinar, ensino, ensinamento
d) candura, cândido, incandescência
e) viver, vida, vidente
23. Assinale a opção em que todos os vocábulos apresentam radical com idênticovalor semântico:
a) luz, lunático, alunissar
b) vida, vital, vitimar
c) terra, terrorista aterrorizar
d) fruto, frutífero, frutificar
e) campo, camponês, capinar
24. O item em que a significação entre parênteses não está de acordo com o prefixo é:
a) Descanso (dificuldade, privação)
b) Composição (Companhia, combinação)
c) Previsão (Anterioridade)
d) Inexistente (negação)
e) Introduzir (movimento para dentro)
• Substantivo
CIRCUITO FECHADO
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel,
espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo; pente. Cueca,
camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves,
lenço, relógio, maços de cigarros, caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talhe-
res, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, tele-
fone, agenda, copo com lápis, canetas, blocos de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso
com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone,
relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete,
cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetos de filmes,
xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadei-
ras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de den-
tes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno,
externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta,
telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Maço
176
de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, ta-
lheres, copos, guardanapos. Xícaras, cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona.
Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Co-
berta, cama, travesseiro.
(Ricardo Ramos)
177
• Classificação dos substantivos
Leia a propaganda.
O Programa Padarias Artesanais, do Fundo Social de Solidariedade de São Paulo, está ensinando muitas pessoas a fazer
o pão de um jeito nutritivo, barato e ainda a aumentar a renda da comunidade. Com apenas dois anos de vida, o pro-
grama já distribuiu milhares de kits com forno, liquidificador, batedeira e assadeira, e já ensinou muitas comunidades a
fazer o pão. Um trabalho realizado com a ajuda e a solidariedade de muitos empresários de São Paulo. Pessoas como
você, que acreditam que podem multiplicar o pão.
a)No anúncio publicitário vê-se a divulgação de uma campanha social no estado de São Paulo. Relacione o
título com o conteúdo do texto e interprete-o.
b)Releia: “Pessoas como você, que acreditam que podem multiplicar o pão.” Comente a provável intenção
do texto ao se dirigir ao leitor dessa maneira bem direta.
c)No texto, vemos a seguinte frase: “Melhor que dar é ensinar a fazer”. Exponha sua opinião sobre a ideia.
d)Observe os substantivos pão, São Paulo e solidariedade, encontrados no texto, e compare a formação e o
significado que eles apresentam. O que você é capaz de concluir sobre esses substantivos?
2.Substantivo Próprio: é aquele que designa um ser específico, determinado, individualizando-o. O substan-
tivo próprio sempre deve ser escrito com letra maiúscula.
178
3.Substantivo Concreto: é aquele que designa seres que existem por si só ou apresentam-se em nossa ima-
ginação como se existissem por si. É o substantivo que não é abstrato.
4.Substantivo Abstrato: é aquele que designa prática de ações verbais, existência de qualidades ou senti-
mentos humanos.
5.Substantivo Primitivo: É primitivo o substantivo que não se origina de outra palavra existente na língua
portuguesa.
6.Substantivo Derivado: É derivado o substantivo que provém de outra palavra da língua portuguesa.
9.Substantivo coletivo: Referem-se a um conjunto de seres da mesma espécie, mesmo quando empregados
no singular, e representam um tipo de substantivo comum.
Exemplos: pinacoteca de quadros, matilha de cães.
179
• Flexão dos substantivos
• Flexão de gênero
Leia a tira:
Há substantivos que apresentam uma única forma para dois gêneros, como analista, que aparece na tirinha.
Entretanto, a maioria dos substantivos apresentam variações ou flexões quanto ao gênero (masculino e
feminino).
2) Substantivos Heterônimos: São os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para
o feminino, com dois radicais diferentes.
Ex: homem - mulher. bode - cabra. boi - vaca.
3) Substantivos Uniformes: São os que apresentam apenas uma forma, para ambos os gêneros. Os
substantivos uniformes recebem nomes especiais, que são os seguintes:
A) Comum-de-dois: são os que têm uma só forma para ambos os gêneros, com artigos distintos:
B) Sobrecomum: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os gêneros.
C) Epiceno: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os gêneros de certos animais, acres-
centando as palavras macho e fêmea, para se distinguir o sexo do animal.
GÊNERO VACILANTE- Existem alguns substantivos que trazem dificuldades, quanto ao gênero. Estude, en-
tão, com muita atenção estas listas:
São femininos:
São masculinos:
180
MUDANÇA DE GÊNERO E DE SIGNIFICADO - Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam tam-
bém de significado. Eis alguns deles:
O caixa: funcionário A caixa: o objeto
O capital: dinheiro A capital: sede do governo
• Flexão de número
Leia os quadrinhos.
a)Atualmente se pode dizer que, no último quadrinho, o Menino Maluquinho está sendo verdadeiro? Por
quê?
b)Observe no texto que alguns substantivos simples (e um composto) estão flexionados quanto ao número
(singular e plural). Tente encontrar uma explicação para a formação do plural desses substantivos.
181
1) Substantivos terminados em Vogal: Acrescenta-se a desinência nominal de número S.
Ex. saci = sacis; chapéu = chapéus; troféu = troféus; degrau = degraus.
2) Substantivos terminados em ão:
3) Substantivos terminados em L:
A) Terminados em -al, -el, -ol ou -ul: Troca-se o L por IS:
Ex. vogal = vogais, animal = animais, papel = papéis, anel = anéis, paiol = paióis, álcool = álcoois ou alcóois.
Cuidado: mal = males, cal = cais ou cales, aval = avais, mel = méis ou meles, cônsul = cônsules, real (moeda
antiga) = réis, mol = mols.
B) Terminados em -il:
Cuidado: projetil (oxítona) = projetis, projétil (paroxítona) = projéteis, reptil (oxítona) = reptis, réptil (paro-
xítona) = répteis.
182
7) Substantivos terminados em X: Ficam invariáveis.
Ex. o tórax = os tórax, a fênix = as fênix.
8) Substantivos terminados em S:
A) Palavras monossílabas ou oxítonas: Acrescenta-se ES.
Ex. ás = ases, deus = deuses, ananás = ananases
Plural dos substantivos compostos- Para se pluralizar um substantivo composto, os elementos que o formam
devem ser analisados individualmente. Por exemplo, o substantivo composto couve-flor é composto por dois
substantivos pluralizáveis, portanto seu plural será couves-flores; já o substantivo composto beija-flor é com-
posto por um verbo, que é invariável, quanto à pluralização, e um substantivo pluralizável, portanto seu
plural será beija-flores.
183
• Casos especiais
1) Substantivo + Substantivo: Como vimos anteriormente, ambos irão para o plural, porém, quando o
último elemento estiver indicando tipo ou finalidade do primeiro, somente este irá para o plural.
Ex. banana-maçã = bananas-maçã, navio-escola = navios-escola, salário-desemprego = salários-desem-
prego,
Cuidado: Se o primeiro elemento for invariável, o substantivo todo ficará invariável. Ex. fora-da-lei, fora-de-
série.
B) Se o segundo elemento não for uma preposição, só o último irá para o plural.
3) Verbo + Verbo:
A)Se os verbos forem iguais, alguns gramáticos admitem ambos no plural, outros, somente o último.
Ex. corre-corre = corres-corres ou corre-corres, pisca-pisca = piscas-piscas ou pisca-piscas, lambe-lambe =
lambes-lambes ou lambe-lambes.
B) Se os verbos possuírem significação oposta, ficam invariáveis.
Ex. o leva-e-traz = os leva-e-traz, o ganha-perde = os ganha-perde.
1) Palavras Repetidas ou Onomatopeia: Quando o substantivo for formado por palavras repetidas ou
for uma onomatopeia, somente o último irá para o plural.
Ex. tico-tico = tico-ticos, tique-taque = tique-taques, lero-lero = lero-leros, pingue-pongue = pingue-pon-
gues.
2) Substantivo composto iniciado por Guarda:
A) Formando uma pessoa: Ambos irão para o plural.
Ex. guarda-urbano = guardas-urbanos, guarda-noturno = guardas-noturnos, guarda-florestal = guardas-flo-
restais, guarda-mirim = guardas-mirins,
3) Sendo o segundo elemento invariável ou já surgindo no plural: Ficam invariáveis. O mesmo acon-
tece com os substantivos iniciados por porta.
Ex. o guarda-costas = os guarda-costas, o guarda-volumes = os guarda-volumes, o porta-jóias = os porta-
jóias, o porta-malas = os porta-malas.
4) Substantivos que admitem mais de um plural.
184
Ex: fruta-pão = frutas-pães, fruta-pães, frutas-pão; guarda-marinha = guardas-marinhas, guarda-marinhas;
padre-nosso = padres-nossos, padre-nossos; terra-nova = terras-novas, terra-novas; salvo-conduto = salvos-
condutos, salvo-condutos; xeque-mate = xeques-mates, xeque-mates; chá-mate = chás-mates, chás-mate.
• Flexão de grau
Leia os quadrinhos.
c) Releia o segundo quadrinho e observe a flexão do substantivo revista. Que sentido ela representa?
Os substantivos podem ser flexionados quanto ao grau, expressando aumento ou diminuição. A ideia de
aumento ou diminuição pode ser expressa de uma forma sintética ou de uma forma analítica.
• Exercícios
2. Assinale o par de vocábulos que fazem o plural da mesma forma que “balão” e “caneta-tinteiro”:
a) vulcão, abaixo-assinado; d) bênção, papel-moeda;
b) irmão, salário-família; e) razão, guarda-chuva.
c) questão, manga-rosa;
185
3. Assinale a alternativa em que está correta a formação do plural:
a) cadáver – cadáveis;
b) gavião – gaviães;
c) fuzil – fuzíveis;
d) mal – maus;
e) atlas – os atlas.
6. Sabendo-se que há substantivos que no masculino têm um significado; e no feminino têm outro, dife-
rente. Marque a alternativa em que há um substantivo que não corresponde ao seu significado:
a) O capital = dinheiro;
A capital = cidade principal;
b) O grama = unidade de medida;
A grama = vegetação rasteira;
c) O rádio = aparelho transmissor;
A rádio = estação geradora;
d) O cabeça = o chefe;
A cabeça = parte do corpo;
e) A cura = o médico.
O cura = ato de curar.
9. Dados os substantivos “caroço”, “imposto”, “coco” e “ovo”, conclui-se que, indo para o plural a vogal tô-
nica soará aberta em:
a) apenas na palavra nº 1;
b) apenas na palavra nº 2;
c) apenas na palavra nº 3;
d) em todas as palavras;
e) N.D.A.
10. Marque a alternativa que apresenta os femininos de “Monge”, “Duque”, “Papa” e “Profeta”:
a) monja – duqueza – papisa – profetisa;
b) freira – duqueza – papiza – profetisa;
c) freira – duquesa – papisa – profetisa;
d) monja – duquesa – papiza – profetiza;
e) monja – duquesa – papisa – profetisa.
14. Assinale a alternativa que contiver todos os termos com plural correto:
a) luso-brasileiras; rosas-chá; sapatos-areia; decretos-lei;
b) guardas-marinha; prócers; procônsules; totens;
c) grã-cruzes; chefes-de-seção; surdo-mudos; primas-donas;
d) saias-calças; ouvidores-mor; baixos-relevos; gatos-pingados;
e) sapatos-de-cristais; coronéis-de-barrancos; olhosde-gatos.
16. Numa das seguintes frases, há uma flexão de plural grafada erradamente:
a) os escrivães serão beneficiados por esta lei.
b) o número mais importante é o dos anõezinhos.
c) faltam os hifens nesta relação de palavras.
d) Fulano e Beltrano são dois grandes caráteres.
e) os répteis são animais ovíparos.
17.Assinale o par de vocábulos que fazem o plural da mesma forma que “balão” e “caneta-tinteiro”:
a) vulcão, abaixo-assinado;
b) irmão, salário-família;
c) questão, manga-rosa;
d) bênção, papel-moeda;
e) razão, guarda-chuva.
21. Sabendo-se que há substantivos que no masculino têm um significado; e no feminino têm outro, dife-
rente. Marque a alternativa em que há um substantivo que não corresponde ao seu significado:
a) O capital = dinheiro; A capital = cidade principal;
b) O grama = unidade de medida; A grama = vegetação rasteira;
c) O rádio = aparelho transmissor; A rádio = estação geradora;
d) O cabeça = o chefe; A cabeça = parte do corpo;
188
e) A cura = o médico. O cura = ato de curar.
23. Aponte a seqüência de substantivos que, sendo originalmente diminutivos ou aumentativos, perderam
essa acepção e se constituem em formas normais, independentes do termo derivante:
a) pratinho – papelinho – livreco – barraca;
b) tampinha – cigarrilha – estantezinha – elefantão;
c) cartão – flautim – lingüeta – cavalete;
d) chapelão – bocarra – cidrinho – portão;
e) palhacinho – narigão – beiçola – boquinha.
24. Dados os substantivos “caroço”, “imposto”, “coco” e “ovo”, conclui-se que, indo para o plural a vogal
tônica soará aberta em:
a) apenas na palavra nº 1;
b) apenas na palavra nº 2;
c) apenas na palavra nº 3;
d) em todas as palavras; e) N.R.A.
25. Marque a alternativa que apresenta os femininos de “Monge”, “Duque”, “Papa” e “Profeta”:
a) monja – duqueza – papisa – profetisa;
b) freira – duqueza – papiza – profetisa;
c) freira – duquesa – papisa – profetisa;
d) monja – duquesa – papiza – profetiza;
e) monja – duquesa – papisa – profetisa.
• Adjetivo
• Leia os quadrinhos:
Na HQ, a personagem Calvin se ajoelha diante de uma televisão e parece fazer prece.
189
1.O sentido que a palavra Divindade têm na tira é irônico. Explique por quê.
2.Há palavras na tira que descrevem as características dos substantivos. Identifique essas palavras no texto.
Locução adjetiva- É composta por substantivo (ou advérbio) ligado a outro substantivo por preposição,
com o mesmo valor e função de um adjetivo.
ESTRELAS
190
Há estrelas que vêem, que ouvem,
Outras surdas e outras cegas.
Há muito mais estrelas que máquinas, burgueses e operários:
Quase que só há estrelas.
Murilo Mendes
Por meio de uma linguagem poética, Murilo Mendes descreve as características das inúmeras estrelas. No
primeiro verso, caracteriza as cores das estrelas: brancas, azuis, verdes, e vermelhas.
No segundo e terceiro versos, apresenta as formas que elas têm: estrelas-peixes, estrelas-pianos,
estrelas-meninas, estrelas-voadoras, estrelas-flores, estrelas-sabiás. E ainda acrescenta-lhes outras caracte-
rísticas, personificando-as: são surdas ou cegas.
• Classificação do adjetivo
Calvin estava preocupado com um concurso que seria realizado na escola. Os alunos tinham de criar um
slogan para um cartaz de segurança no trânsito.
1.Calvin gostou do slogan sugerido pela mãe, mas preferiu seu próprio texto. Comente o slogan criado por
Calvin.
2.Localize no texto os adjetivos e os termos a que se referem.
191
Uniforme verde-escuro / toalha azul-piscina
Derivados- Adjetivos formados de outros radicais, por isso apresentam afixos (prefixos e sufixos):
Comércio ilegal / acordo salarial
Pátrios ou Gentílicos- Adjetivos empregados para indicar procedência ou nacionalidade:
Escritor espanhol / navio inglês
• Adjetivos pátrios compostos: Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento apa-
rece na forma reduzida e, normalmente, erudita. Observe alguns exemplos:
África afro- / Por exemplo: Cultura afro-americana
Alemanha germano- ou teuto- / Por exemplo: Competições teuto-inglesas
América américo- / Por exemplo: Companhia américo-africana
Ásia ásio- / Por exemplo: Encontros ásio-europeus
Áustria austro- / Por exemplo: Peças austro-búlgaras
Bélgica belgo- / Por exemplo: Acampamentos belgo-franceses
192
Nos quadrinhos, Hagar vive uma situação constrangedora, enquanto é observado por amigos. Helga, a mu-
lher de Hagar, corre furiosa atrás do marido com um rolo de macarrão na mão. Essa cena ganha comicidade
pela interpretação que se dá ao provérbio.
Na verdade, a tira faz um jogo de palavras com o emprego do adjetivo grande. Normalmente, esse adjetivo,
quando é proposto ao nome, passa a idéia de tamanho avantajado, volumoso (homem grande); na HQ esse
sentido é usado com adjetivo vindo antes do substantivo, o que normalmente significa pessoa extraordinária
ou excepcional. Além disso, ocorre humor também porque Helga está literalmente atrás do Hagar.
• Se o adjetivo fosse empregado depois dos substantivos, o texto perderia o efeito cômico. Veja: atrás
de todo homem grande há uma mulher grande.
Dessa maneira, o adjetivo apresentaria um único sentido, portanto a interpretação desse adjetivo não seria
ambígua, o que anularia o humor do texto.
Concluindo, o adjetivo pode apresentar diferentes sentifos em dado contexto dependendo de sua coloca-
ção na frase.
Leia os exemplos:
1.No segundo quadrinho, Calvin, ao ver sua amiga Susie, dá opiniões que julga verdadeiras a respeito da
amiga. Por que essa atitude não agradou à menina?
2.Observe no texto o emprego de adjetivos e de locuções adjetivas – olhos arregalados, nariz de porco,
trabalho voluntário – que caracterizam substantivos. O que se pode concluir a respeito da flexão dos adjeti-
vos?
• O adjetivo pode flexionar em gênero, número e grau. Veja como ocorrem essas flexões:
• Gênero:
Os adjetivos concordam em gênero com os substantivos a que se referem. Classificam-se quanto ao gênero
em uniformes e biformes.
193
Uniformes- tem uma única forma para o masculino e o feminino:
Biformes- têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino.
ativo e ativa, mau e má, judeu e judia.
• Número
Exceções:
c) Nas locuções adjetivas formadas pelas expressões cor de e da cor de, os elementos ficam invariáveis.
Sandália cor-de-rosa / sandálias cor-de-rosa
• Grau
COMPARATIVO- ocorre quando se compara a mesma característica entre dois ou mais seres ou quando duas
ou mais características são atribuídas ao mesmo ser.
de igualdade = tão... (quanto) “Este dicionário é tão completo quanto o outro.”
de superioridade = mais... (do) que. “Este dicionário é mais completo que o outro.”
de inferioridade = menos... (do) que “Este dicionário é menos completo que o outro.”
ADJETIVO COMPARATIVO FORMA IRREGULAR FORMA REGULAR
BOM MELHOR QUE ÓTIMO BONÍSSIMO
194
MAU PIOR QUE PÉSSIMO MALÍSSIMO
GRANDE MAIOR QUE MÁXIMO GRANDESSÍSSIMO
GRANDÍSSIMO
PEQUENO MENOR QUE MÍNIMO PEQUENÍSSIMO
SUPERLATIVO- Ocorre quando se destaca determinada qualidade de um elemento no grau mais elevado
(superlativo absoluto), ou quando, num conjunto de elementos, um deles tem uma característica comum em
maior ou menor grau (superlativo relativo)
• O superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico.
• O superlativo relativo pode ser de superioridade ou inferioridade.
Adjetivo Comparativo
absoluto sintético
amargo amaríssimo
amigo amicíssimo
antigo antiquíssimo
benéfico beneficentíssimo
benévolo benevolentíssimo
cruel crudelíssimo
doce dulcíssimo
fácil facílimo
feliz felicíssimo
195
• Exercícios
4.Em qual dos casos o primeiro elemento do adjetivo composto não corresponde ao substantivo entre pa-
rênteses?
a) Indo-europeu (Índia)
b) Ítalo-brasileiro (Itália)
c) Luso-brasileiro (Portugal)
d) Sino-árabe (Sião)
e) Anglo-americano (Inglaterra)
9. O Superlativo de Fino é:
a)Fininho
b)Finão
c)Fisinho
d)Finadissímo
e)Finíssimo
13. (UCMG) Em todas as alternativas, há correlação entre os termos destacados, exceto em:
a) A situação foi considerada gravíssima.
b) Todos procederam educados.
c) Estas casas devem ter custado caro.
d) Alegre e comunicativo, o menino chegou.
e) Meu tio foi nomeado embaixador.
197
14. As palavras destacadas não nomeiam seres em:
a) "O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo."
b) "Nunca, em minha velhice, o amargo da vida me abateu."
c) "A população não regateou demonstrações à real família; houve fulminações, salves,Te-Deum, cortejo e
aclamações."
d) "Mesmo preso, vivia de tal maneira maltrapilha, que todos os repudiavam."
e) "0 Doutor Vilaça, glosador insigne, acrescentou que os bons, por prêmio, terão o céu."
15. Assinale a alternativa em que o adjetivo que qualifica o substantivo seja explicativo:
a) dia chuvoso;
b) água morna;
c) moça bonita;
d) fogo quente;
e) lua cheia.
16. Assinale a alternativa que contém o grupo de adjetivos gentílicos, relativos a “Japão”, “Três Corações” e
“Moscou”:
a) Oriental, Tricardíaco, Moscovita;
b) Nipônico,Tricordiano, Soviético;
c) Japonês, Trêscoraçoense, Moscovita;
d) Nipônico, Tricordiano, Moscovita;
e) Oriental, Tricardíaco, Soviético.
17. Ainda sobre os adjetivos gentílicos, diz-se que quem nasce em “Lima”, “Buenos Aires” e “Jerusalém” é:
a) Limalho-Portenho-Jerusalense;
b) Limenho-Bonaerense-Hierosolimita;
c) Límio-Portenho-Jerusalita;
d) Limenho-Bonaerense-Jerusalita;
e) Limeiro-Bonaerense-Judeu;
18.No trecho “os jovens estão mais ágeis que seus pais”, temos:
a) um superlativo relativo de superioridade;
b) um comparativo de superioridade;
c) um superlativo absoluto;
d) um comparativo de igualdade.
e) um superlativo analítico de ágil.
20. Nas orações “Esse livro é melhor que aquele” e “Este livro é mais lindo que aquele”, Há os graus compa-
rativos:
a) de superioridade, respectivamente sintético e analítico;
b) de superioridade, ambos analíticos;
c) de superioridade, ambos sintéticos;
d) relativos;
e) superlativos.
22. Sabe-se que a posição do adjetivo, em relação ao substantivo, pode ou não mudar o sentido do enunci-
ado. Assim, nas frases “Ele é um homem pobre” e “Ele é um pobre homem”.
a) 1ª fala de um sem recursos materiais; a 2ª fala de um homem infeliz;
b) a 1ª fala de um homem infeliz; a 2ª fala de um homem sem recursos materiais;
c) em ambos os casos, o homem é apenas infeliz, sem fazer referência a questões materiais;
d) em ambos os casos o homem é apenas desprovido de recursos;
e) o homem é infeliz e desprovido de recursos materiais, em ambas.
24. Assinale a alternativa em que todos os adjetivos têm uma só forma para os dois gêneros:
a) andaluz, hindu, comum;
b) europeu, cortês, feliz;
c) fofo, incolor, cru;
d) superior, agrícola, namorador;
e) exemplar, fácil, simples
25. Assinale a alternativa em que todos os adjetivos têm uma só forma para os dois gêneros:
a) andaluz, hindu, comum;
b) europeu, cortês, feliz;
c) fofo, incolor, cru;
d) superior, agrícola, namorador;
e) exemplar, fácil, simples
199
• Artigo e Numeral
• Artigo
São palavras variáveis em gênero e número que antecedem os substantivos, determinando-os de modo
particular ou de modo genérico.
Artigo Definido
Artigo Indefinido
“Proteja o verde.”
A que classe gramatical pertence a palavra verde em cada frase? Por quê?
Uma palavra pode mudar de classe gramatical (são os casos de derivação imprópria). Qualquer vocábulo,
expressão ou frase pode sofrer substantivação. Para isso, basta que se coloque um determinativo (artigo)
antes dela. Veja alguns exemplos de substantivação com o artigo como determinativo:
Durante certos momentos o pensar nos transporta ao passado
Verbo com valor de substantivo (o pensamento)
Preposições Artigos
o, os a, as um, uns uma, umas
A ao, aos à, às ----- -----
De do, dos da, das dum, duns duma, dumas
Em no, nos na, nas num, nuns numa, numas
por (per) pelo, pelos pela, pelas ----- -------
• Numeral
Superfaxineiros
Estudo da Organização Nacional das Nações Unidas (ONU) prevê que em três anos haverá sete vezes mais
robôs domésticos. Serão quatro milhões contra os 607 mil de 2003 – a maioria cortadores de gramas, aspi-
radores de pó. Brinquedos robóticos como o cão Aibo, da Sony, já são quase 700 mil. Apesar dos humanóides
que já cantam e até dançam, ainda estamos longe da eficiente Rosie, do desenho animado The Jetsons. Em
201
2007, a ONU diz que haverá 75 mil serviçais eletrônicos, contra os 21 mil que hoje fazem segurança, mexem
em lixo tóxico e ordenham vacas. Estima-se que só no final da década os robôs poderão cuidar de idosos e
portadores de deficiência.
IstoÉ, São Paulo, 27 out. 2004.
a)De acordo com o texto, quais são os objetivos da criação de robôs domésticos?
c)Localize no texto outras expressões (palavras ou números)que exerçam o mesmo papel, ou seja, indiquem
quantidade. Identifique o substantivo a que se referem ou que substituem.
Numeral - É a palavra invariável que dá a ideia de número ou de ordem, indicando a quantidade definitiva
de pessoas, ou coisas, ou o lugar que elas ocupam numa série.
• Valor : Quando acompanham ou modificam um substantivo desempenha o valor de adjetivo, mas
se estiverem substituindo o substantivo e designando seres, terão valor de substantivo.
Ex.: Ele foi o primeiro professor a chegar.(valor adjetivo)
Ex.: Ele será o primeiro desta vez .(valor de substantivo)
Cardinais
Ordinais
Partitivos
Romanos
Multiplicativos
Fracionários
Ex.: Ganhei flores pela terceira vez consecutiva no dia dos namorados.
Obs.: Ordinais como último, penúltimo,antepenúltimo, respectivos não possuem cardinais correspondentes.
Designando séculos,reis, papas,e capítulos,utiliza-se a leitura ordinal até o décimo;a partir daí usam-se os
cardinais .
202
( Ex.:Luís XIV – quatorze , Papa João Paulo II - segundo)
Partitivos: são aqueles que passam idéia de partir, não deve se confundir com fracionários.
Ex.: meio.
Cada letra só se pode repetir três vezes, porem é desnecessário, por exemplo, usar duas vezes a letra D, uma
vez que repetida daria mil, M.
Quando na numeração romana colocarmos um traço em cima da letra, estaremos multiplicando o valor da
letra por mil, por isso, colocando dois traços multiplicamos por um milhão (1000x1000) e assim sucessiva-
mente.
Exemplo:
Desta forma, torna-se possível escrever qualquer número natural na numeração romana.
Multiplicativos: são aqueles que indicam uma quantidade equivalente a uma multiplicação (uma duplicação,
uma triplicação etc.).
203
• Flexão dos Numerais
Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os
ordinais até décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo:
Exemplos:
ordinais cardinais
João Paulo II (segundo) Tomo XV (quinze)
D.Pedro II (segundo) Luís XVI (dezesseis)
Século VIII (oitavo) Século XX (vinte)
Canto IX (nono) João XXIII (vinte e três)
Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal de dez em diante.
Exemplos:
Para designar dias do mês, utilizam-se os cardinais, exceto na indicação do primeiro dia, que é tra-
dicionalmente feita pelo ordinal:
Exemplos:
Chegamos dia dois de setembro.
Chegamos dia primeiro de dezembro.
Ambos/ambas são considerados numerais. Significam “um e outro”, “os dois” (ou “uma e outra”,
“as duas”) e são largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência:
Exemplos:
204
• Exercícios
3. (FMU) Procure e assinale a única alternativa em que há erro quanto ao problema do emprego do artigo:
a) ( ) Nem todas as opiniões são valiosas.
b) ( ) Disse-me que conhece todo o Brasil.
c) ( ) Leu todos os dez romances do escritor.
d) ( ) Andou por todo Portugal.
e) ( ) Todas cinco, menos uma, estão corretas.
11. (Uberlândia) Em uma destas frases, o artigo definido está empregado erradamente. Em qual?
a) A velha Roma está sendo modernizada.
b) A “Paraíba” é uma bela fragata.
c) Não reconheço agora a Lisboa de meu tempo.
d) O gato escaldado tem medo de água fria.
e) O Havre é um porto de muito movimento.
206
• Pronome
Pronome – São palavras que substituem os substantivos ou os determinam, indicando a pessoa do discurso.
Pessoa do discurso é a que participa ou é objeto do ato da comunicação.
Pessoais;
Possessivos;
Demonstrativos;
Indefinidos;
Relativos;
Interrogativos;
Na frase:
No exemplo a palavra o é pronome substantivo, por que substitui o substantivo cachorro, e teu é pronome
adjetivo, porque determina o substantivo junto do qual se encontra.
207
“Meu pai saiu cedo de casa”
Pronomes Pessoais
Pronomes Pessoais: São palavras que substituem os substantivos e representam as pessoas do discurso.
• 1° pessoa
A que fala: eu, nós.
• 2° pessoa
A com quem se fala: tu, vós.
• 3° pessoa
A pessoa ou coisa de que se fala: ele, ela, eles, elas.
Pronomes retos
Oblíquos
Exemplos:
Eu te convido.
Nós o ajudamos.
Ela me chamou.
208
Quadro dos Pronomes Pessoais
Tônicos
Mim, ti, si
Átonos
Atenção:
Aos verbos terminados em –r, -s ou –z, é e à palavra eis, os pronomes o, a, os, as assumem as formas lo, La,
los, lãs, eliminando as consoantes vista anteriormente.
Exemplos:
Mandaram prendê-lo.
Ajudemo-la.
Fê-los entrar.
Ei-lo aqui!
Aos verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -ão, -õe), os ditos pronomes tomam as formas no, na,
nos, nas.
Exemplos:
Trazem-no.
Ajudam-na.
Dão-nos de graça.
Põe-no aqui.
209
Pronomes oblíquos reflexivos
São os que se referem ao sujeito da oração, sendo da mesma pessoa que este.
Exemplos:
Pronomes de tratamento
a)Nas histórias do mago de Id, o rei parece comandar o povo de maneira pragmática e um tanto autoritária.
Na tira, por que sua decisão confirma o que acabamos de dizer?
b)Observe, no segundo quadrinho, o emprego da palavra Alteza. Por que o quadrinista usou essa forma de
tratamento?
PRONOMES DE TRATAMENTO- São expressões empregadas no trato cerimonioso com o interlocutor ou para
se referir respeitosamente a alguém, além de marcar níveis de familiaridade das pessoas do discurso.
Eis os principais pronomes de tratamento, seguidos de suas abreviaturas, que, de modo geral, devem ser
evitadas:
210
Vossa Reverendíssima V. REVm ª. Para sacerdotes
Esses pronomes são de 2° pessoa, mas se usam com as formas verbais e os pronomes possessivos da 3°
pessoa.
Exemplos:
Referindo-se à 3° pessoa, apresentam-se com o possessivos sua: Sua Senhorita, Sua Excelência, Sua Majes-
tade, etc.
Exemplos:
PRONOMES POSSESSIVOS-
Exemplo:
A palavra meu informa que o relógio pertence a 1° pessoa (eu). Meu, portanto, é um pronome possessivo.
211
• Pronomes demonstrativos
PRONOMES DEMONSTRATIVOS- são os que indicam o lugar, a posição ou a entidade dos seres, relativamente às
pessoas do discurso.
Exemplos:
(O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.)
(O pronome esse indica que o carro está perto da pessoa com quem falo ou afastado da pessoa que fala.)
(O pronome aquele diz que o carro está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo.)
Aos pronomes este, esse, aquele correspondem isto, isso, aquilo, que são invariáveis e se empregam exclu-
sivamente como substitutos dos substantivos.
Este(s) Esta(s)
Esse(s) Essa(s)
Aquele Aquela
Aqueloutro(s) Aqueloutra(s)
Mesmo(s) Mesma(s)
Próprio(s) Própria(s)
Tal Tais
Semelhante(s)
Exemplos:
Isto é meu.
212
São os seguintes os pronomes demonstrativos:
Exemplos:
Nunca tive um jardim que se parecesse com aquele outro que ficou lá longe.
PRONOMES RELATIVOS
são palavras que representam substantivos já referidos, com os quais estão relacionadas. Daí o nome rela-
tivo.
Exemplos:
Variáveis Invariáveis
Masculino Feminino
O qual Os quais A qual As quais Quem
Cujo Cujos Cuja Cujas Que
Quanto Quan- Quanta Quan- onde
tos tas
213
Atenção:
O pronome relativo quem só se aplica a pessoas, tem antecedente, vem sempre precedido de preposição e
equivale a o qual.
Exemplo:
Os pronomes cujo, cuja significam do qual, da qual e precedem sempre um substantivos sem artigo.
Exemplo:
Exemplo:
Exemplos:
Das árvores caíam folhas. Das árvores caíam folhas, que o vento le-
O vento levava essas folhas. vava essas folhas.
Os planetas são súditos. Os planetas são súditos cujo rei deles é o Sol.
O rei deles é o Sol.
Visitei a cidade. Visitei a cidade onde você nasceu.
Você nasceu nessa cidade.
PRONOMES INDEFINIDOS
a) Nas tiras de Calvin, Susi tenta dialogar com ele, mas o garoto nem sempre reage bem. Diante da pergunta
dela, como se pode interpretar a resposta de Calvin, no segundo quadrinho?
b) No último quadrinho, como Susi reage após perceber o mau humor de Calvin?
c) No primeiro quadrinho, ao mostrar o material novo, Susi diz: Olha só quanto material novo bacana... A
palavra destacada tem sentido preciso, definido quanto à quantidade do material ganho por Susi? Justifique
sua resposta.
d) No segundo quadrinho, Calvin está indignado e esbraveja, enquanto Susi o olha surpresa. Releia o que ele
diz: Ninguém vai me fazer aprender outro idioma! Que sentido têm as duas palavras destacadas?
214
e) No terceiro quadrinho, Calvin define quais são as pessoas que deviam falar português? Esclareça sua res-
posta.
Eis os pronomes indefinidos substantivados: Algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem,
quem, tudo.
Exemplos:
Algo o incomoda?
Atenção: Quem, pronome indefinido, ao invés do pronome relativo quem, não tem antecedente.
Exemplos:
Exemplos:
215
Atenção:Os pronomes deste grupo que exprimem quantidade, como mais, menos, muito, pouco, etc., fun-
cionam como advérbios de intensidade, quando modificam adjetivos, verbos ou advérbios. Quanto, além de
pronome indefinido, pode ser pronome relativo e advérbio de intensidade.
Exemplos:
Exemplos:
Há comida bastante?
Quando os pronomes adjetivos, um uns, uma (s) confundem-se, na maioria dos casos, com os antigos inde-
finidos.
Exemplos:
Pronomes interrogativos
216
Exemplos:
Conforme sua posição junto ao verbo, os pronomes oblíquos átonos classificam-se em:
Exemplos:
Exemplos:
chamar-me-iam de louco.
Próclise: será empregada. Quando antes de verbo houver, na oração, palavras que possam atrair o pronome
átono.
Exemplos:
Não o maltratei.
Jamais te importunei.
Atenção: se a palavra negativa preceder um infinitivo não-flexionado, é possível a ênclise: Calei-me para não
magoá-lo.
Pronomes relativos.
Exemplos:
As conjunções subordinativas:
217
Certos advérbios:
Exemplos:
Os pronomes indefinidos tudo, nada, pouco, muito, quem, todos, alguém, algo, nenhum, ninguém, quanto:
Exemplos:
Algo o incomoda?
Mesóclise: a intercalação das variações pronominais acorre somente no futuro do presente e no futuro do
pretérito, desde que antes do verbo não haja palavra que exija a próclise.
Exemplos:
Nos períodos iniciados pelo verbo (que não seja futuro), pois na língua culta, não se abre frase com o pro-
nome oblíquo.
Exemplos:
Exemplos:
Romano, escuta-me!
Exemplos:
Começou a maltratá-la.
218
• Exercícios
1. Complete com “eu” ou “mim”: - eles chegaram antes de ____ . - há algum trabalho para _____ fazer? -
há algum trabalho para _____ ?- ele pediu para _____ elaborar alguns exercícios; - para _____, viajar de
trem é uma aventura deliciosa;
a) mim – mim – mim – mim – mim;
b) mim – eu – eu – eu – mim;
c) eu – eu – mim –mim – eu;
d) eu – mim –eu – mim – eu;
e) mim – eu – mim – eu – mim.
4. Era para _________ falar ________ ontem, mas não __________ encontrei em parte alguma.
a) mim – consigo – o;
b) eu – com ele – lhe;
c) mim – consigo – lhe;
d) mim – contigo – te
e) eu – com ele – o .
6. Leia atentamente as seguintes frases: I - João deu o livro para mim ler. II - João deu o livro para eu ler.
A respeito das frases anteriores, assinale a afirmação correta:
a) a frase I está certa, pois a preposição para exige o pronome oblíquo mim.
b) a frase II está certa¸ pois o sujeito de ler deve ser o pronome do caso reto eu.
c) a frase I está certa, pois mim é objeto direito de deu. d) a frase II está certa, pois para exige o pronome
do caso reto eu.
e) ambas as frases estão corretas, pois a preposição para pode exigir a forma mim quanto a forma eu.
7. Assinale o item que não aparece o pronome relativo: a) o que queres não está aqui;
219
b) temos que estudar mais;
c) a estrada por que passei é estreita;
d) a prova que passo não é difícil;
e) a festa a que assisti foi ótima.
9. Assinale a alternativa que completa a frase: “ O garoto ______ cobra picou, passa bem.”
a) a quem; d) em quem;
b) cuja; e) cuja a;
c) o qual;
10. Assinale a alternativa em que o adjetivo ou pronome adjetivo não sofre mudança de sentido, conforme
venha antes ou depois do substantivo:
a) ainda não fui apresentado ao novo diretor da empresa; b) já não há dúvidas: por mais poderoso que pos-
sa parecer, ele é um vereador simples;
c) algumas questões de pouca relevância foram suficientes para retardar o andamento dos trabalhos;
d) foi amplamente noticiado que um falso advogado estava envolvido com os criminosos;
e) paisagens lindas iam-se sucedendo durante a viagem.
11. Visitei o sítio da amiga de Paula, o qual muito me encantou. Usou-se o qual em vez de que:
a) por uma questão de estilo;
b) pois só o qual é conectivo;
c) pois a segunda oração é adjetiva;
d) pois ali só caberia um pronome relativo;
e) para evitar-se ambigüidade.
12. Vossa Excelência _____ arrependerá de ter tra- ído ______ povo!
a) vos – vosso; d) se – seu;
b) se – vosso; e) te – teu.
c) vos – seu;
14. Complete as lacunas com o pronome adequado: “Este encargo é para _________ assumir sozinho, sem
que se repartam as responsabilidades entre _________.”
a) mim - eu e ti; d) eu - eu e ti;
220
b) mim - mim e tu; e) eu - mim e ti.
c) mim - mim e ti;
19. Em “________ Somente as do Fé-em-Deus (. . .) sairiam ao largo ______”. Nesta construção a pa- lavra
“as” é:
221
a) pronome pessoal oblíquo átono;
b) pronome demonstrativo;
c) artigo definido feminino no plural;
d) preposição simples, essencial;
e) pronome pessoal com função de sujeito.
22. (BRÁS CUBAS) "Alguém, antes que Pedro o fizesse, teve vontade de falar o que foi dito." Os pronomes
assinalados dispõem-se nesta ordem:
a) de tratamento, pessoal, oblíquo, demonstrativo
b) indefinido, relativo, pessoal, relativo
c) demonstrativo, relativo, pessoal, indefinido
d) indefinido, relativo, demonstrativo, relativo
e) indefinido, demonstrativo, demonstrativo, relativo
23. (PUC) Na frase: "Chegou Pedro, Maria e o seu filho dela", o pronome possessivo está reforçado para:
a) ênfase
b) elegância e estilo
c) figura de harmonia
d) clareza
e) n.d.a
24. (FUVEST) Assinale a alternativa onde o pronome pessoal está empregado corretamente:
a) Este é um problema para mim resolver.
b) Entre eu e tu não há mais nada.
c) A questão deve ser resolvida por eu e você.
d) Para mim, viajar de avião é um suplício.
e) Quanto voltei a si, não sabia onde me encontrava.
222
25. (FMU) Suponha que você deseje dirigir-se a personalidades eminentes, cujos títulos são: papa, juiz, car-
deal, reitor e coronel. Assinale a alternativa que contém a abreviatura certa da "expressão de tratamento"
correspondente ao título enumerado:
• Verbos
• Verbos - Conceito e Classificação, Regulares e irregulares (unir)
• Verbo - Anômalos, defectivos e Abundantes
• Verbo - Formação dos tempos verbais primitivos e compostos e Vozes verbais (unir)
Leia os quadrinhos.
a)Na tira, percebe-se que o pai deseja ler seu livro, mas Calvin parece não entender isso e lhe interrompe
com uma pergunta. Por que o próprio Calvin se espanta com a resposta do pai?
b)Observe, no primeiro quadrinho, o emprego do verbo pensar em três formas e explique o que você perce-
beu quanto à estrutura ou formação desse verbo.
Pode-se concluir que o verbo apresenta em sua estrutura ou formação, elementos diferentes.
Verbos– São palavras variáveis que exprimem ação, estado, mudança de estado ou fenômenos meteoroló-
gicos, situando os fatos sempre em relação a determinado tempo.
223
Pertencem a que conjugação?
RADICAL
Contém a significação do verbo: falam, corres
• Formas rizotônicas – acento tônico no radical: compres, pensem.
• Formas arizotônicas – acento tônico fora do radical: comprávamos, penseis.
VOGAL TEMÁTICA
TEMA
DESINÊNCIA
224
225
LOCUÇÃO VERBAL
• Verbo principal – conserva o sentido próprio na locução verbal: a máquina vai substituir o homem.
• Verbo auxiliar – não tem sentido próprio na locução verbal: o público está aplaudindo de pé
FLEXÕES VERBAIS
Pessoa e número:
MODOS VERBAIS
• Subjuntivo: expressa um fato incerto, duvidoso, por isso é conhecido como modo da irrealidade.
Exemplos:
Talvez o professor possa esclarecer esta dúvida. (presente)
Se ela quisesse, eu seria seu par. (pretérito imperfeito)
A viagem terminará quando o avião chegar a Curitiba. (futuro do pretérito)
226
• Imperativo: indica ordem, pedido ou conselho. Exemplos:
Coma logo! (ordem)
Come, por favor! (pedido)
Não coma muito, pra você não engordar! (conselho)
TEMPOS VERBAIS
• Presente;
• Pretérito;
• Futuro.
227
• Anômalos – apresentam alterações profundas no radical: ir, ser
228
• Abundantes – apresentam duas ou mais formas equivalentes, sobretudo no particípio: erigir – eri-
gido, ereto. Enxugar – enxugado, enxuto.
PRESENTE DO SUBJUNTIVO
O presente do subjuntivo forma-se da seguinte maneira:
• Primeira conjugação;
• Segunda conjugação;
• Terceira conjugação.
IMPERATIVO AFIRMATIVO
O imperativo afirmativo não tem a primeira pessoa do singular. A segunda pessoa do singular (tu) e a segunda
do plural (vós) originam-se do presente do indicativo sem o –S final; e as demais pessoas são as mesmas do
presente do subjuntivo. Veja:
229
IMPERATIVO NEGATIVO
O imperativo negativo também não tem a primeira pessoa do singular, e todas as pessoas se originam do
presente do subjuntivo:
230
INFINITIVO IMPESSOAL
FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO
Forma-se com o acréscimo das desinências –rei, -rás, -rá, -remos, -reis, -rão ao tema do infinitivo
impessoal
Forma-se com o acréscimo das desinências –ria, -rias, -ria, -ríamos, -ríeis, -riam ao tema do infinitivo
impessoal
Forma-se com o acréscimo das desinências –va, -vas, -va, -vamos, -veis, -vam ao tema do infinitivo
impessoal, se o verbo for da primeira conjugação; e com o acréscimo das desinências –ia, -ias, -ia, -íamos, -
íeis, -iam ao radical, se o verbo for da segunda ou da terceira conjugação.
INFINITIVO PESSOAL
Forma-se pelo acréscimo, ao infinitivo impessoal, das desinências –es, -mos, -des e –em para a 2ª
pessoa do singular e a 1ª, 2ª e 3ª do plural, respectivamente. A 1ª e a 3ª do singular são iguais às do infinitivo
impessoal.
GERÚNDIO
Não se flexiona em número nem em pessoa. Forma-se pelo acréscimo do sufixo –ndo ao tema do
infinitivo impessoal.
231
PARTICÍPIO
Também não se flexiona e forma-se pelo acréscimo do sufixo-do ao tema do infinitivo impessoal.
Tempos Compostos
São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter e haver e como principal, qualquer
verbo no particípio. São eles:
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Indicativo e o principal no particí-
pio, indicando fato que tem ocorrido com frequência ultimamente. Por exemplo:
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Subjuntivo e o principal no parti-
cípio, indicando desejo de que algo já tenha ocorrido. Por exemplo:
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Indicativo e o principal
no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo simples. Por exemplo:
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e o principal
no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo simples. Por exemplo:
Obs.: perceba que todas as frases remetem a ação obrigatoriamente para o passado. A frase Se eu estudasse,
aprenderia é completamente diferente de Se eu tivesse estudado, teria aprendido.
232
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Presente simples do Indicativo e o
principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Presente simples do Indicativo. Por exemplo:
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Pretérito simples do Indicativo e o
principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Pretérito simples do Indicativo. Por exemplo:
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Subjuntivo simples e o principal no
particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Subjuntivo simples. Por exemplo:
Veja os exemplos:
Perceba que o significado é totalmente diferente em ambas as frases apresentadas. No primeiro caso, espe-
rarei "você" praticar a sua ação para, depois, praticar a minha; no segundo, primeiro praticarei a minha. Por
isso o uso do advérbio "já".
233
Vozes do Verbo
Dá-se o nome de voz à forma assumida pelo verbo para indicar se o sujeito gramatical é agente ou paciente
da ação. São três as vozes verbais:
a) Ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo. Por exemplo:
b) Passiva: quando o sujeito é paciente, recebendo a ação expressa pelo verbo. Por exemplo:
c) Reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, pratica e recebe a ação. Por
exemplo:
O menino feriu-se.
Por exemplo:
A voz passiva pode ser formada por dois processos: analítico e sintético.
Por exemplo:
Obs. : o agente da passiva geralmente é acompanhado da preposição por, mas pode ocorrer a construção
com a preposição de.
Por exemplo:
- Pode acontecer ainda que o agente da passiva não esteja explícito na frase.
234
Por exemplo:
- A variação temporal é indicada pelo verbo auxiliar (SER), pois o particípio é invariável. Observe a transfor-
mação das frases seguintes:
- Nas frases com locuções verbais, o verbo SER assume o mesmo tempo e modo do verbo principal da voz
ativa. Observe a transformação da frase seguinte:
Obs.: é menos frequente a construção da voz passiva analítica com outros verbos que podem eventualmente
funcionar como auxiliares.
Por exemplo:
A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador
SE.
Por exemplo:
235
• Exercícios
1. Há verbos chamados abundantes, porque têm mais de uma forma, especialmente para o particípio,
como expulso e expulsado. Assinale o par em que os dois verbos não têm os dois particípios no uso cor-
rente da língua:
a) aceitar – acender;
b) fazer – ver;
c) emitir – incorrer;
d) soltar – romper;
e) prender – extinguir.
5. “Acredito que Maria tenha feito a lição”, passando-se a oração sublinhada para a voz passiva, o verbo
ficará assim:
a) foi feita;
b) tenha sido feita;
c) esteja sendo feita;
d) tenha estado feita;
e) seja feita.
236
6. Transportando para a voz passiva a frase “eu estava revendo, naquele momento, as provas tipográficas
do livro”, obtém-se a forma verbal . . .
a) ia revendo;
b) estava sendo revisto;
c) seriam revistas;
d) comecei a rever;
e) estavam sendo revistas.
8. Transportando para a voz ativa a oração “os sócios foram convocados para uma reunião”. Obtém-se a
forma verbal:
a) convocaram-se;
b) convocaram;
c) convocar-se-ia;
d) haviam sido convocados;
e) haverão de ser convocados.
9. Transpondo para a voz ativa a frase “O processo deve ser revisto pelos dois funcionários”, obtém-se a
forma verbal:
a) deve-se rever;
b) devem rever;
c) será revisto;
d) reverão;
e) rever-se-á.
10. Complete as frases abaixo com o presente do subjuntivo dos verbos indicados entre parênteses:
A) Como os preços baixaram, é necessário que nós ________ o orçamentos (refaz);
B) É importante que nossa tentativa _______ o esforço (valer);
C) Convém que ele ______ um novo acordo (propor);
D) Para que não nomeemos é necessário que nós _________ o que elas pensam (saber);
E) Espero que todos os responsáveis _________ a culpa (assumir).
237
11. Assinale a alternativa em que todas as formas verbais pedidas estejam certas:
Haver (presente subjuntivo, 1ª pessoa do singular);
Crer (presente indicativo, 3ª pessoa do plural);
Passear (presente subjuntivo, 2ª pessoa do plural).
a) haja – crêem – passeeis;
b) haje – crêm – passeieis;
c) haje – creem – passeais;
d) hajai – creim – passeiais;
e) haja – creiem – passeies.
238
16. Das frases que seguem, uma traz errado emprego da forma verbal. Assinale-a:
a) cumpre teus deveres, e terás a consciência tranqüila;
c) nada do que se possui com gosto se perde sem desconsolação;
d) não voltes atrás, pois é fraqueza desistir-se da coisa começada;
e) dizia Rui Barbosa: “Fazeis o que vos manda a consciência, e não fazeis o que convém ao apetites.
18. Que alternativa contém as palavras adequadas para o preenchimento das lacunas?
“Do lugar de onde eles ________, _______ diversas romarias”.
a) provém – afluem;
b) provém – aflue;
c) provém – aflui;
d) provêem – afluem;
e) provêm – afluem.
19. A frase “Procure compreender seus pais” está na 3ª pessoa do singular. Passando-a à 2ª pessoa do sin-
gular, teremos:
a) procuras compreender vossos pais;
b) procurai compreender teus pais;
c) procura compreender seus pais;
d) procura compreender teus pais;
e) N.R.A.
20. Assinale a alternativa que completa corretamente a frase abaixo. Observe que na primeira lacuna a
forma verbal é do imperativo afirmativo e, na segunda, a forma verbal é do imperativo negativo. Além
disso, note que é a forma verbal “Vencerás” que determina a pessoa gramatical a ser usada nas duas for-
mas do imperativo.
“ ________, não _________ e vencerás”
a) lute – desista;
b) lutai – desisti;
c) luta – desistas;
d) lutas – desiste;
e) lutai – desista.
239
21. A relação dos verbos que completam, convenientemente e em correspondência com as frases, as res-
pectivas com lacunas:
22. “Se você _________ e o seu amigo ________ talvez você __________ os seus bens”.
a) requisesse – intervisse – reavesse;
b) requeresse – intervisse – reavessse;
c) requeresse – interviesse – reouvesse;
d) requeresse – interviesse – reavesse;
e) requisesse – intervisse – reouvesse.
23. “No desempenho de tuas funções, ________ atencioso com todos, _________ ser útil sempre e não
_________ as tuas responsabilidades”.
a) sê – procure – negue;
b) seja – procura – negue;
c) seja – procure – negues;
d) sê – procura – negues;
e) seja – procura – negues.
240
• Advérbio Conceito e Classificação
• Advérbio
Chatear e encher
a)Na sua opinião, o Valdemar, pra quem é destinada todas as ligações realmente existe?
b)Observe as palavras em destaque. Qual o sentido que cada uma representa no texto?
Advérbio- São palavras que se associam ao verbos, indicando as circunstâncias da ação verbal. Em casos
especiais, associam-se aos adjetivos, especificando as qualidades por ele expressas e, a outros advérbios,
intensificando o seu sentido.
Exemplos:
Modificando um verbo:
O vovô já viveu muito. (Intensificando o valor do verbo).
Modificando um adjetivo:
Os homens eram maisbravos. (Intensificando a qualidade expressa).
241
Modificando outro advérbio:
Temos acordado bastante cedo. (O advérbio bastante intensifica o advérbio de tempo cedo).
Com a alvorada,o sol surgia de mansinho no céu, em meio às nuvens, e seus raios luminosos desciam sobre
o mar, dominando o cenário.
Tipos de advérbios
Cada tipo apresenta uma especificação sobre uma ação, um processo, um estado ou um fenômeno.
Alguns adjetivos podem ser empregados em função adverbial sem que a eles se acrescente o sufixo
–mente. Veja o exemplo:
242
As palavras leve e light são usadas para demonstrar um estilo de vida. Assim funcionam como advérbios de
modo.
Como os adjetivos, alguns advérbios podem se manifestar no grau comparativo e no grau superlativo.
Grau comparativo:
De superioridade: anteposição de mais que ou do que ao advérbio. Exemplo:
Grau superlativo:
Superlativo analítico: Coloca-se um advérbio de intensidade (mais, menos, pouco, muito, bastante, excessi-
vamente, etc. ) antes do advérbio. Ex:
243
Era longuíssimo o sítio dos meus avós.
Exemplos:
• Palavras Denotativas
Série de palavras que se assemelham ao advérbio. Considera-as apenas como palavras denotativas, não per-
tencendo a nenhuma das 10 classes gramaticais.
Adição - ainda, além disso etc. (Comeu tudo e ainda queria mais)
Afetividade - ainda bem, felizmente, infelizmente (Ainda bem que passei de ano)
Aproximação - quase, lá por, bem, uns, cerca de, por volta de etc. (É quase 1h a pé)
Exclusão - apesar, somente, só, salvo, unicamente, exclusive, exceto, senão, sequer, apenas etc. (Todos saí-
ram, menos ela / Não me descontou sequer um real)
Explicação - isto é, por exemplo, a saber etc. (Li vários livros, a saber, os clássicos)
Inclusão - até, ainda, além disso, também, inclusive etc. (Eu também vou / Falta tudo, até água)
Limitação - só, somente, unicamente, apenas etc. (Apenas um me respondeu / Só ele veio à festa)
Realce - é que, cá, lá, não, mas, é porque etc. (E você lá sabe essa questão?)
Retificação - aliás, isto é, ou melhor, ou antes etc. (Somos três, ou melhor, quatro)
Situação - então, mas, se, agora, afinal etc. (Afinal, quem perguntaria a ele?)
244
• Exercícios
1. (IBGE) Assinale o par de frases em que as palavras sublinhadas são substantivo e pronome, respectiva-
mente:
a)A imigração tornou-se necessária. / É dever cristão praticar o bem.
b)A Inglaterra é responsável por sua economia. / Havia muito movimento na praça.
c)Fale sobre tudo o que for preciso. / O consumo de drogas é condenável.
d)Pessoas inconformadas lutaram pela abolição. / Pesca-se muito em Angra dos Reis.
e)Os prejudicados não tinham o direito de reclamar. / Não entendi o que você disse.
3. (TTN) Observe as palavras grifadas da seguinte frase: "Encaminhamos a V. Senhoria cópia autêntica do
Edital nº 19/82." Elas são, respectivamente:
a) verbo, substantivo, substantivo d) pronome, adjetivo, substantivo
b) verbo, substantivo, advérbio e) pronome, adjetivo, adjetivo
c) verbo, substantivo, adjetivo
245
7. (BB) "Saberão que nos tempos do passado o doce amor era julgado um crime."
a) 1 preposição d) 7 palavras átonas
b) 3 adjetivos e) 4 substantivos
c) 4 verbos
8. (UC-MG) Em "Orai porque não entreis em tentação", o valor da conjunção do período é de:
a) causa d) explicação
b) condição e) finalidade
c) conformidade
10. (ITA) Assinalar a alternativa que corretamente preenche a lacuna da sentença: "....... meus conselhos,
ele pediu demissão."
a) Entrementes d) Malgrado
b) Máxime e) Destarte
c) Mormente
246
14. Classique a locução adverbial que aparece em "Machucou-se com a lâmina".
a) modo
b) instrumento
c) causa
d) concessão
e) fim
17. Marque o exemplo em que ambas as palavras em negrito estão na mesma classe gramatical:
a) O seu talvez deixou preocupado o professor.
b) Respondeu-nos simplesmente com um não.
c) Boas notícias duram pouco.
d) Nossa irmã é mais nova que a sua.
e) n.d.a
247
20. “Duma feita os canhamboras perceberam que não tinham mais escravos...”
A locução sublinhada denota nesse contexto:
a) tempo
b) oposição
c) conclusão
d) comparação
e) conseqüência
21. No texto “Os últimos anos mostraram a revalorização da música nos chamados pagodes, ou reuniões de
sambistas em fundo de quintal nos subúrbios do Rio”, o conectivo assinalado pode ser substituído pela se-
guinte expressão entre vírgulas:
a) em resumo
b) por conseguinte
c) a propósito
d) isto é
e) assim sendo
23. Assinale a opção em que a expressão sublinhada não tem o mesmo valor gramatical identificado em:
“Nunca mais andarei de bicicleta”.
a) Ela percorreu a estrada a pé.
b) Encontrei meu inimigo cara a cara.
c) Nosso tio vagava pelas ruas com fome.
d) Enfrentamos sempre o perigo de frente.
e) João terminou a pesquisa às pressas.
24. Assinale a frase em que as palavras destacadas correspondem, pela ordem, a substantivo, adjetivo, ad-
vérbio.
a) FELIZ a NAÇÃO que emprega BASTANTES recursos na educação.
b) As ESCOLAS organizadas fazem um EXTRAORDINÁRIO BEM à educação.
c) O GOVERNO que acultura SEU povo passa à HISTÓRIA.
d) Educação e CULTURA fazem FORTE um país BEM promissor.
e) A PREPARAÇÃO da JUVENTUDE forja o AMANHÃ de um país.
25. Os advérbios terminados em –mente são formados pela junção desse sufixo à forma feminina de adje-
tivo. Os dois exemplos abaixo em que não é possível indicar formalmente o gênero do adjetivo são:
a) simplesmente / aproximadamente
b) aproximadamente / diariamente
c) diariamente / normalmente
248
d) normalmente / simplesmente
e) simplesmente / diariamente
a)Observe o anúncio. Nele se afirma que é possível viajar, mesmo ficando em casa. Além dessa “excursão
mental”, que outro tipo de viagem é sugerido no texto?
c)Esclareça se, na expressão Viagens de Sonho, a palavra de tem o mesmo sentido em: ...viaje de dentro da
sua casa.
e)Em Três viagens maravilhosas sem você sair de casa, o que expressam as palavras sem e de?
Preposição é a palavra que introduz um determinante. Ou seja, o sentido da primeira palavra é completado
pela segunda.
249
Preposições Essenciais:
Posse
Modo
União, companhia
Movimento
Lugar
Ausência, falta
Ir a Uberlândia.
Destino
Finalidade
Tempo
Estado
Preposições acidentais:
Ex.: Conforme (= de acordo com), consoante, segundo, durante, mediante, visto (= devido a, por causa de),
como (= na qualidade de), exceto, tirante, fora, senão.
Locução prepositiva
Quando o valor ou emprego da preposição é representado por um grupo de palavras, temos uma locução
prepositiva.
Contração é a junção da preposição com artigo, pronome ou advérbio. Na contração há perda de fone-
mas.
naquilo = em + aquilo no = em + o
naquele = em + aquele
251
Combinação:
• Interjeição
Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito,ou que procura agir
sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso
de estruturas lingüísticas mais elaboradas.
252
Quando a interjeição é expressa por mais de um vocábulo, recebe o nome de locução interjetiva:
Ora bolas!,cruz credo!, puxa vida!, valha-me Deus!, se Deus quiser! Macacos me mordam!
253
• Exercícios
1. (UFPA) No trecho: “(O Rio) não se industrializou, deixou explodir a questão social, fermentada por mais
de dois milhões de favelados, e inchou, à exaustão, uma máquina administrativa que não funciona...”, a
preposição a (que está contraída com o artigo a) traduz uma relação de:
a) fim
b) causa
c) concessão
d) limite
e) modo
2. (INATEL) Assinale a alternativa em que a norma culta não aceita a contração da preposição de:
a) Aos prantos, despedi-me dela.
b) Está na hora da criança dormir.
c) Falava das colegas em público.
d) Retirei os livros das prateleiras para limpá-los.
e) O local da chacina estava interditado.
3. Assinale a alternativa em que a preposição destacada estabeleça o mesmo tipo de relação que na frase
matriz: Criaram-se a pão e água.
a) Desejo todo o bem a você.
b) A julgar por esses dados, tudo está perdido.
c) Feriram-me a pauladas.
d) Andou a colher alguns frutos do mar.
e) Ao entardecer, estarei aí.
4. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que a preposição com traduz uma relação de instrumento:
a) "Teria sorte nos outros lugares, com gente estranha."
b) "Com o meu avô cada vez mais perto de mim, o Santa Rosa seria um inferno."
c) "Não fumava, e nenhum livro com força de me prender."
d) "Trancava-me no quarto fugindo do aperreio, matando-as com jornais."
e) "Andavam por cima do papel estendido com outras já pregadas no breu."
5. (FAU - SANTOS) "O policial recebeu o ladrão a bala. Foi necessário apenas um disparo; o assaltante rece-
beu a bala na cabeça e morreu na hora."
No texto, os vocábulos em destaque são respectivamente:
a) preposição e artigo
b) preposição e preposição
c) artigo e artigo
d) artigo e preposição
e) artigo e pronome indefinido
6. (UNIMEP) "Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa.", os vocábulos em destaque são,
respectivamente:
a) pronome pessoal oblíquo, preposição, artigo
254
b) artigo, preposição, pronome pessoal oblíquo
c) artigo, pronome demonstrativo, pronome pessoal oblíquo
d) artigo, preposição, pronome demonstrativo
e) preposição, pronome demonstrativo, pronome pessoal oblíquo.
7. (FAC. RUI BARBOSA) Assinale a alternativa em que ocorre combinação de uma preposição com um pro-
nome demonstrativo:
a) Estou na mesma situação.
b) Neste momento, encerramos nossas transmissões.
c) Daqui não saio.
d) Ando só pela vida.
e) Acordei num lugar estranho.
8. (UFPA) No trecho: “(O Rio) não se industrializou, deixou explodir a questão social, fermentada por mais
de dois milhões de favelados, e inchou, à exaustão, uma máquina administrativa que não funciona...”, a
preposição a (que está contraída com o artigo a) traduz uma relação de:
a) fim
b) causa
c) concessão
d) limite
e) modo
9. (FAU - SANTOS) "O policial recebeu o ladrão a bala. Foi necessário apenas um disparo; o assaltante rece-
beu a bala na cabeça e morreu na hora." No texto, os vocábulos em destaque são respectivamente:
a) preposição e artigo
b) preposição e preposição
c) artigo e artigo
d) artigo e preposição
e) artigo e pronome indefinido
10. (FAC. RUI BARBOSA) Assinale a alternativa em que ocorre combinação de uma preposição com um pro-
nome demonstrativo:
a) Estou na mesma situação.
b) Neste momento, encerramos nossas transmissões.
c) Daqui não saio.
d) Ando só pela vida.
e) Acordei num lugar estranho.
Interjeição
1. Quais dos grupos de palavras são formados por interjeição:
a) Vida, Casa, Palavra, Cruzada
b) Documentar, Texto, Moscas! , Questione!
c) Ei!, Marta, Sai!, Entretanto
d) Oh!, Claro!, Oba!, Atenção!
e) Atenção!, A tensão, Rua Gaspar Dutra, Correr
255
2. Qual dos sentidos das interjeições está correto?
a) Credo! - Repulsa
b) Vamos! – Dúvida
c) Puxa! – Intenção
d) Firme! - Repulsa
e) Hum! – Desejo
Conjunção – É uma palavra que liga orações ou palavras da mesma oração. As conjunções dividem-se em
coordenativas e subordinativas.
• Conjunções coordenativas
• Aditivas
Dão idéia de adição, acrescentamento: e, nem, mas também, mas ainda, senão também, como também, bem
como.
Exemplos:
257
• Adversativas
Exprimem oposição, contraste, ressalva, compensação: mas, porem, todavia, contudo, entretanto, senão, ao
passo que, antes (= pelo contrario), no entanto, não obstante, apesar disso, em todo caso.
Exemplos:
• Alternativas
Exemplos:
• Conclusivas
Iniciam uma conclusão: logo, portanto, por seguinte, pois (posposto ao verbo), por isso.
Exemplos:
• Explicativas
Precedem uma explicação, um motivo: que, porque, porquanto, pois (anteposto ao verbo).
Exemplos:
Não solte balões, que (ou porque, ou pois, ou porquanto) podem causar incêndios.
Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas.
Exemplos:
258
• Conjunções subordinativas
As conjunções subordinativas ligam duas orações, subordinando uma a outra. Com exceção das integrantes,
essas conjunções iniciam orações que traduzem circunstancias (causa, comparação, concessão, condição ou
hipótese, conformidade, consequência, finalidade, proporção e tempo). Abrangem as seguintes classes:
• Causais
Introduzem orações que exprimem causa: porque, que, pois, como, porquanto, visto que, visto como, já que,
uma vez que, desde que.
Exemplos:
• Comparativas
Introduzem orações que representam o segundo elemento de uma comparação: como, (tal) qual, tal e qual,
assim como, (tal) como, (tão ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do que, (tanto) quanto,
que nem, feito (=como, do mesmo modo que), o mesmo que (= como).
Exemplos:
Ele era arrastado pela vida como uma folha pelo vento.
O exercito avançava pela planície qual uma serpente imensa.
Os pedestres se cruzavam pelas ruas que nem formigas apressadas.
• Concessivas
Iniciam orações que exprimem um fato que se concede, que se admite, em oposição a outro: embora, con-
quanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que,
por menos que, se bem que, em que (pense), nem que, dado que, sem que (= embora não).
Exemplos:
• Condicionais
259
Iniciam orações que exprimem condição ou hipótese: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que
(= se não), a não ser que, a menos que, dado que.
Exemplos:
• Conformativas
Exemplos:
• Consecutivas
Iniciam orações que exprimem consequência: que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, tamanho,
às vezes, subentendidos), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que, sem que, que (não).
Exemplos:
• Finais.
Iniciam orações que exprimem finalidade: para que, afim de que, que (= para que).
Exemplos:
• Proporcionais
Iniciam oração que exprimem proporcionalidade: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto
mais...(tanto mais), quanto mais...(tanto menos), quanto menos...(tanto mais), quanto mais...(mais),
(tanto)...quanto.
Exemplos:
• Temporais
Introduzem orações que exprimem tempo: quando, enquanto, logo que, mal (= logo, que), sempre que, assim
que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que.
Exemplos:
• Integrantes
Exemplos:
Locuções conjuntivas
No entanto, visto que, desde que, se bem que, por mais que, ainda quando, à medida que, logo que, a fim
de que, ao mesmo tempo que, etc.
• Exercícios
2. (PUC-SP) Assinale a alternativa que possa substituir, pela ordem, as partículas de transição dos períodos
abaixo, sem alterar o significado delas.
"Em (primeiro lugar), observemos o avô. (Igualmente), lancemos um olhar para a avó.
(Também) o pai deve ser observado. Todos são altos e morenos.
(Conseqüentemente), a filha também será morena e alta."
a) primeiramente, ademais, além disso, em suma
b) acima de tudo, também, analogamente, finalmente
c) primordialmente, similarmente, segundo, portanto
261
d) antes de mais nada, da mesma forma, por outro lado, por conseguinte
e) sem dúvida, intencionalmente, pelo contrário, com efeito
3. (CESGRANRIO-RJ) Assinale o período em que ocorre a mesma relação significativa indicada pelos termos
destacados em "A atividade científica é tão natural (quanto qualquer outra atividade econômica)".
4. (FUVEST-SP) "Podem acusar-me: estou com a consciência tranqüila." Os dois pontos (:) do período acima
poderiam ser substituídos por vírgula, explicitando-se o nexo entre as duas orações pela conjunção:
a) portanto.
b) e.
c) como.
d) pois.
e) embora.
5. (PUC-SP) No período: "Da própria garganta saiu um grito de admiração, que Cirino acompanhou, (em-
bora) com menos entusiasmo", a palavra destacada expressa uma idéia de:
a) explicação.
b) concessão.
c) comparação.
d) modo.
e) consequência.
7. (FUVEST-SP) "Que não pedes um diálogo de amor, é claro, (desde que impões) a
cláusula da meia-idade."
O segmento destacado poderia ser substituído, sem alteração do sentido da frase, por:
a) desde que imponhas.
b) se bem que impões.
c) contanto que imponhas.
d) conquanto imponhas.
e) porquanto impões.
8. (CESGRANRIO – 2011 – FINEP – Técnico – Suporte Técnico) Considere a sentença abaixo.
262
Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus. As duas orações do período estão unidas pela palavra “e”,
que, além de indicar adição, introduz a ideia de:
a) oposição
b) condição
c) consequência
d) comparação
e) união
9. No período "Os banqueiros já puderam comemorar o investimento, pois o índice de risco e de instabili-
dade do Brasil caiu", a conjunção pois estabelece uma relação de:
a) explicação
b) oposição
c) condição
d) causa
e) comparação
10. A análise de uma conjunção está intrinsecamente ligada ao contexto no qual é empregada, visto que
um mesmo conectivo pode apresentar distintas classificações, em se tratando de um dado enunciado lin-
guístico. Com base nas informações prestadas e, sobretudo, em seus conhecimentos, analise os casos em
evidência, com vistas a apontar o tipo de relação estabelecida.
a) Como não tinha se preparado para o exame avaliativo, seu desempenho não foi satisfatório.
b) Realizamos o trabalho como nos foi determinado.
c) Era linda como uma flor, e meiga como um anjo.
d) Não procurava interagir com ninguém, como resultado, foi excluída do grupo.
12. Identifique o POIS como conjunção coordenativa explicativa ou conjunção coordenativa conclusiva:
a) Deitei-me cedo, POIS estava muito cansado.
b) O político não agiu com lealdade; perdeu, POIS, na disputa pela reeleição.
c) O aluno não estudou o suficiente; ficou, POIS, reprovado.
d) As mulheres entendem de economia, POIS são elas as responsáveis pela organização do orçamento fami-
liar.
13. No período: "Paulo gritou tanto, que ficou rouco", a conjunção "que" estabelece, entre a oração princi-
pal e a oração adverbial, uma relação de:
a) comparação d) concessão
b) causa e) conformidade
c) conseqüência
14. Quanto mais vemos o que há de bom em nós, mais vemos o que há de bom nos demais”.
263
Existe no período composto acima, uma clara relação de:
a) conformidade
b) causalidade
c) proporcionalidade
d) comparação
e) tempo
15. (AFR-Vunesp) A alternativa que substitui, correta e respectivamente, as conjunções ou locuções grifa-
das nos períodos abaixo é:
I. Visto que pretende deixar-nos, preparamos uma festa de despedia.
II. Terá sucesso, contanto que tenha amigos influentes.
III. Casaram-se e viveram felizes, tudo como estava escrito nas estrelas.
IV. Foi transferido, portanto não nos veremos com muita frequência.
a) porque, mesmo que, segundo, ainda que
b) como, desde que, conforme, logo
c) quando, caso, segundo, tão logo
d) salvo se, a menos que, conforme, pois
e) pois, mesmo que, segundo, entretanto
16. (Mackenzie- SP) Assinale “como” assume a mesma função que exerce em como fosso trazido à sua pre-
sença um pirata.
a) Como você conseguiu chegar até aqui?
b) Como todos podem ver, a situação não é das melhores.
c) Não só leu os livros indicados, como também outros de interesse pessoal.
d) Como não telefonou, resolvi procurá-lo pessoalmente.
e) O arquiteto projetou o jardim exatamente como lhe pedira
17. (FCC – 2012 – TCE-AP – Técnico de Controle Externo) Preços mais altos proporcionam aos agricultores
incentivos para produzir mais, o que torna mais fácil a tarefa de alimentar o mundo. Mas eles também im-
põem custos aos consumidores, aumentando a pobreza e o descontentamento. (início do 2o parágrafo)
A 2ª afirmativa introduz, em relação à 1ª, noção de
a) condição.
b) temporalidade.
c) consequência.
d) finalidade.
e) restrição.
19. (FGV – 2010 – DETRAN-RN – Assessor Técnico – Contabilidade) “… e eu sou acaso um deles, conquanto
a prova de ter a memória fraca…”; a oração grifada traz uma ideia de:
a) Causa.
b) Consequência.
c) Condição.
d) Conformidade.
e) Concessão.
20. (FUMARC – 2011 – PRODEMGE – Analista de Tecnologia da Informação) No trecho “Ao tempo de Pilatos
e de James Joyce, a linguagem virtual estava longe”. Mas, além da realidade física, da palavra impressa, ela
servia de símbolo da identidade e da perenidade da comunicação”.
Os termos negritados acima têm, respectivamente, a equivalência de
a) adversidade – causa – tempo.
b) consequência – tempo – adversidade.
c) tempo – adversidade – adição.
d) adição – adversidade – tempo.
21. (COPEVE-UFAL – 2010 – CASAL – Advogado) Em qual período o se é uma conjunção integrante?
a) “Paraquedista se prepara para romper a barreira do som com salto da estratosfera.”
b) “Um tecido comum pegaria fogo se fosse exposto diretamente a essa radiação.”
c) “Sabe-se também que a alimentação materna pode ter impacto na chance de a criança vir a desenvolver
câncer.”
d) “Marilyn Monroe morreu aos 36 anos de forma trágica, vítima de uma overdose de medicamentos que
até hoje não se sabe se foi intencional, acidental ou provocada por alguma misteriosa conspiração política.”
e) “Não fale rápido demais. Se sua dicção não for boa, ninguém irá entender o que você diz.”
22. (CONSULPLAN – 2006 – INB – Analista de Sistemas) “Já a produção de petróleo não é suficiente para
atender à demanda, embora a dependência externa no setor tenha conhecido…” O termo “embora”, nesse
fragmento, estabelece relação lógico-semântica de:
a) Condição.
b) Adição.
c) Conformidade.
d) Concessão.
e) Tempo.
24. (NCE-UFRJ – 2010 – UFRJ – Contador) “Dicas para acelerar sem perder o ritmo”. Nessa frase, os dois co-
nectivos sublinhados indicam, respectivamente:
a) direção e negação;
b) comparação e ausência;
c) finalidade e concessão;
d) modo e condição;
e) movimento e modo.
25. (FUMARC – 2011 – Prefeitura de Nova Lima – MG – Procurador Municipal) No Texto lê-se: “A língua que
falamos é um bem, se considerarmos “bens” “as coisas úteis ao homem”.
O termo negritado, segundo Cunha e Cintra (2009), tem o valor de um (a):
a) construção linguística que apresenta relação causal.
b) sintagma com sentido opinativo, que apresenta uma relação comparativa.
c) conectivo com valor de condição, pois indica uma hipótese.
d) vocábulo gramatical, que serve para adicionar uma idéia a outra.
266
MATEMÁTICA
Equações do 1º grau
Na palavra equação, o prefixo equa vem do latim e significa igual. Uma equação é toda sentença matemá-
tica que exprime uma relação de igualdade.
De maneira geral, uma equação do 1º primeiro grau é representada por 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 = 0, em que 𝑎𝑎 e 𝑏𝑏 repre-
sentam números reais, sendo 𝑎𝑎 ≠ 0, e 𝑥𝑥 representa a incógnita cujo expoente é 1.
Exemplos:
2𝑥𝑥 + 8 = 0
5𝑥𝑥 − 4 = 0
Expressões do tipo 2𝑥𝑥 − 8 = 3𝑥𝑥 − 10 podem ser resolvidas através dos seguintes cálculos:
2𝑥𝑥 − 8 = 3𝑥𝑥 − 10
2𝑥𝑥 − 8 + 𝟖𝟖 = 3𝑥𝑥 − 10 + 𝟖𝟖
2𝑥𝑥 = 3𝑥𝑥 − 2
2𝑥𝑥 − 𝟑𝟑𝟑𝟑 = 3𝑥𝑥 − 𝟑𝟑𝟑𝟑 − 2
−𝑥𝑥 = −2
−𝑥𝑥 ∗ (−𝟏𝟏) = −2 ∗ (−𝟏𝟏)
𝑥𝑥 = 2
Problemas do 1º grau
Existem tipos de sentenças matemáticas que sua representação envolve apenas números, e são denomina-
das Sentenças Aritméticas.
Exemplo:
A expressão “nove menos três é igual a seis” pode ser representada, utilizando uma linguagem simbólica,
como 9 − 3 = 6.
Sentenças Algébricas, por sua vez, são expressões em que sua representação simbólica necessita da utiliza-
ção de letras (reveja o Capítulo 6).
267
Exemplo:
A expressão “um número menos três é igual a seis” pode ser representada, utilizando uma linguagem sim-
bólica, como 𝑥𝑥 − 3 = 6.
Essa forma de interpretação utilizando símbolos matemáticos é muito útil na resolução de problemas que
envolvam equações algébricas.
Exemplo:
O dobro de um número, aumentado de 23, é igual a 71. Qual é o número?
Resolução:
Chamaremos esse número de 𝑥𝑥, logo, podemos representar esse problema como 2𝑥𝑥 + 23 = 71. A partir
daí, faremos os cálculos necessários para encontrar o valor de 𝑥𝑥.
2𝑥𝑥 + 23 = 71
2𝑥𝑥 + 23 − 𝟐𝟐𝟐𝟐 = 71 − 𝟐𝟐𝟐𝟐
2𝑥𝑥 = 48
2𝑥𝑥 48
=
𝟐𝟐 𝟐𝟐
𝑥𝑥 = 24
• Exercícios
1. (G1 - cftmg 2014) O comprimento de duas peças de tecido soma 84 metros. Sabe-se que a metade do
comprimento de uma delas é igual ao triplo do da outra, menos 7 metros. O módulo da diferença das medi-
das das duas peças, em metros, é
a) 54.
b) 55.
c) 56.
d) 57.
2. (G1 - cps 2014) Um grupo de amigos, em visita a Aracaju, alugou um carro por dois dias.
A locação do carro foi feita nas seguintes condições: R$ 40,00 por dia e R$ 0,45 por quilômetro rodado.
No primeiro dia, saíram de Aracaju e rodaram 68 km para chegar à Praia do Saco, no sul de Sergipe.
No segundo dia, também partiram de Aracaju e foram até Pirambu, no norte do estado, para conhecer o
Projeto Tamar.
Por uma questão de controle de gastos, o grupo de amigos restringiu o uso do carro apenas para ir e voltar
desses lugares ao hotel onde estavam hospedados em Aracaju, fazendo exatamente o mesmo percurso de
ida e volta.
Nas condições dadas, sabendo que foram pagos R$ 171,80 pela locação do carro, então o número de quilô-
metros percorrido para ir do hotel em Aracaju a Pirambu foi
a) 68.
268
b) 61.
c) 50.
d) 46.
e) 34.
3. (G1 - cftrj 2014) “A terça parte de um enxame de abelhas pousou na flor de Kadamba, a quinta parte
numa flor de Silinda, o triplo da diferença entre esses dois totais voa sobre uma flor de Krutaja e as três
abelhas restantes adejam sozinhas, no ar, atraídas pelo perfume de um Jasmim e de um Pandnus.” Sa-
bendo que a mesma abelha não pousou em mais de uma flor, podemos afirmar que o total de abelhas
desse enxame é?
4. (G1 - ifsp 2014) Uma confecção tem um custo fixo com contas de água, luz e salário de funcionários de
R$5000,00 por mês. Cada peça de roupa produzida tem um custo de R$4,00 e é vendida por R$12,00. O nú-
mero de peças que devem ser produzidas e vendidas para se obter um lucro igual ao custo fixo é
a) 125.
b) 250.
c) 650.
d) 1250.
e) 1275.
5. (G1 - cftrj 2014) Se eu leio 5 páginas por dia de um livro, eu termino de ler 16 dias antes do que se eu
estivesse lendo 3 páginas por dia. Quantas páginas tem o livro?
a) 120
b) 125
c) 130
d) 135
6. (G1 - cftrj 2014) Por qual número devemos multiplicar o número 0,75 de modo que a raiz quadrada do
produto obtido seja igual a 45?
a) 2700
b) 2800
c) 2900
d) 3000
7. (G1 - utfpr 2014) A soma de dois números é 40 e a sua diferença é 20. O valor de cada número é:
a) 10 e 20.
b) 10 e 30.
c) 13 e 27.
d) 40 e 60.
e) 60 e 80.
8. (G1 - cftrj 2014) O cinema Paradiso fez uma grande promoção num domingo. O ingresso para adultos
custou R$12,00 enquanto o para menores, R$7,00. Cada adulto comprou, além de sua entrada, duas entra-
das para menores. Neste domingo de promoção o cinema arrecadou R$1638,00 com a venda de ingressos.
Quantas entradas foram vendidas?
269
9. (G1 - cftmg 2013) Ana e Beatriz compraram barras de chocolate para fazer ovos de Páscoa, sendo que
Ana comprou o dobro do número de barras de Beatriz. Para que ficassem com a mesma quantidade, Ana
deu 27 barras para Beatriz. Ao final, o número de barras de chocolate com que cada uma ficou é
a) 18.
b) 27.
c) 54.
d) 81.
10. (G1 - utfpr 2013) Em uma fazenda há 1.280 animais entre bovinos e ovinos, sendo que a quantidade de
ovinos corresponde à terça parte da quantidade de bovinos. Nestas condições, a quantidade exata de bovi-
nos e ovinos que há nesta fazenda respectivamente é de:
a) 426 e 854.
b) 854 e 426.
c) 900 e 300.
d) 320 e 960.
e) 960 e 320.
11. (G1 - ifsp 2013) Um garoto foi a uma loja e comprou um CD, um DVD e um Blu-Ray. Ao chegar a sua
casa, perguntaram-lhe quanto foi o preço de cada item, e ele respondeu:
“O DVD foi R$20,00 mais caro que o CD, o Blu-Ray foi R$9,00 mais caro que o DVD, e o total da compra foi
R$100,00”.
12. (G1 - ifsc 2012) Num mundo cada vez mais matematizado, é importante diagnosticar, equacionar e re-
solver problemas. Dada a equação 2(x + 5) – 3(5 – x) = 10, é CORRETO afirmar que o valor de x nessa equa-
ção é:
a) Um múltiplo de nove.
b) Um número inteiro negativo.
c) Um número par.
d) Um número composto.
e) Um número natural.
13. (G1 - ifce 2012) Os números reais p, q, r e s são tais, que 2 e 3 são raízes da equação x2 + px + q = 0, e –2
e 3 são raízes da equação x2 + rx + s = 0. Nessas condições, as raízes da equação x2 + px + s = 0 são
a) –1 e 6.
b) –2 e 2.
c) –3 e 6.
d) 2 e 6.
e) –1 e 1.
270
14. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) Uma pessoa foi realizar um curso de aperfeiçoamento. O curso foi ministrado
em x dias nos períodos da manhã e da tarde desses dias. Durante o curso foram aplicadas 9 avaliações que
ocorreram em dias distintos, cada uma no período da tarde ou no período da manhã, nunca havendo mais
de uma avaliação no mesmo dia.
Houve 7 manhãs e 4 tardes sem avaliação.
O número x é divisor natural de
a) 45
b) 36
c) 20
d) 18
15. (G1 - cftmg 2012) Numa partida de basquetebol, uma equipe entre cestas de três e dois pontos fez 50
cestas totalizando 120 pontos. O número de cestas de três pontos foi de
a) 18.
b) 20.
c) 22.
d) 24.
16. (G1 - ifsc 2012) Tinta e solvente são misturados na razão de dez partes de tinta para uma de solvente.
Sabendo-se que foram gastos 105,6 L dessa mistura para pintar uma casa, então é CORRETO afirmar que
foram usados nessa mistura:
a) 10,56 L de solvente.
b) 10 L de solvente.
c) 9,6 L de solvente.
d) 1,056 L de solvente.
e) 11,73 L de solvente.
x −1
17. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) Sobre a equação kx − 1, na variável x, é correto afirmar que
=
k
a) admite solução única se k 2 ≠ 1 e k ∈ ¡ ∗
b) NÃO admite solução se k = 1
c) admite mais de uma solução se k = –1
d) admite infinitas soluções se k = 0
18. (G1 - cps 2012) Um fluxo bem organizado de veículos e a diminuição de congestionamentos têm sido
um objetivo de várias cidades.
Por esse motivo, a companhia de trânsito de uma determinada cidade está planejando a implantação de
rotatórias, no cruzamento de algumas ruas, com o intuito de aumentar a segurança. Para isso estudou, du-
rante um certo período de tempo, o fluxo de veículos na região em torno do cruzamento das ruas Cravo e
Rosa, que são de mão única.
Na figura, os trechos designados por X, Y, Z e T representam a região de estudo em torno desse cruza-
mento, sendo que as setas indicam o sentido de tráfego.
271
Considere que, no período de tempo do estudo,
– pelo trecho X da rua Rosa transitaram 250 veículos;
– pelo trecho Y da rua Rosa transitaram 220 veículos;
– pelo trecho Z da rua Cravo transitaram N veículos, sendo N um número natural, e
– pelo trecho T da rua Cravo transitaram 210 veículos.
No período de tempo do estudo na região descrita, os técnicos observaram que os únicos veículos que
transitaram são os citados no texto e que destes, só 15 ficaram estacionados no local.
Assim sendo, no período de tempo do estudo, o número de veículos que transitou pelo trecho Z da rua
Cravo foi
a) 175.
b) 180.
c) 185.
d) 190.
e) 195.
19. (G1 - cftrj 2012) Outra grande paixão dos cariocas é o futebol.
Na final do Campeonato Carioca de Futebol de 2001, o quadro das apostas era o seguinte:
272
Assim, por exemplo, se o Flamengo fosse o vencedor do jogo, uma pessoa que tivesse apostado R$175,00
no Flamengo teria de volta seu R$175,00 e ainda ganharia R$100,00, enquanto que uma pessoa que tivesse
apostando R$100,00 no Vasco, perderia seus R$100,00.
Supondo que uma casa de apostas tenha aceitado 51 apostas, a R$175,00, no Flamengo, determine o nú-
mero de apostas a R$100,00 que ela deve aceitar para que o seu lucro seja o mesmo, independentemente
de quem ganhe o jogo.
20. (G1 - ifsp 2012) A companhia se saneamento básico de uma determinada cidade calcula os seus servi-
ços de acordo com a seguinte tabela:
Se no mês de outubro de 2011, a conta de Cris referente a esses serviços indicou o valor total de R$ 65,00,
pode-se concluir que seu consumo nesse mês foi de
a) 30 m3 .
b) 40 m3 .
c) 50 m3 .
d) 60 m3 .
e) 65 m3 .
21. (G1 - cps 2011) Em um campeonato de futsal, se um time vence, marca 3 pontos; se empata, marca 1
ponto e se perde não marca nenhum ponto.
Admita que, nesse campeonato, o time A tenha participado de 16 jogos e perdido apenas dois jogos.
Se o time A, nesses jogos, obteve 24 pontos, então a diferença entre o número de jogos que o time A ven-
ceu e o número de jogos que empatou, nessa ordem, é
a) 8.
b) 4.
c) 0.
d) − 4.
e) − 8.
22. (G1 - utfpr 2011) Sabendo-se que um retângulo tem perímetro igual a 24m e tem lados que medem
( x + 1) e ( 2x − 1) então sua área de metros quadrados é de:
a) 35.
b) 6.
c) 153.
d) 135.
e) 4.
273
23. (G1 - ccampos 2011) Os amiguinhos Kaio, Pedro e Lucas dividiram, igualmente, uma quantidade Q de
bolas de gude. Antes mesmo de começarem a jogar, chegou o amiguinho Vitor. Resolveram então dividir a
quantidade Q, igualmente, entre os quatro. Sabendo que para realizar a divisão bastou que cada um dos
três amiguinhos desse vinte e cinco (25) bolas para o Vitor, determine a quantidade Q.
24. (G1 - col.naval 2011) No conjunto R dos números reais, qual será o conjunto solução da equação
3 3 3
= − ?
x − 1 2x − 2 2x + 2
2
a) R
b) R - (-1;1)
c) R - [-1,-1]
d) R - {-1;+1}
e) R - [-1,-1)
0,1x − 0,6 3
25. (G1 - ifsc 2011) A solução da equação = tem como resultado,
1 − 0,4x 2
a) um número racional negativo.
b) um número irracional.
c) um número inteiro negativo.
d) um número racional maior que 5.
e) um número natural.
3 1
26. (G1 - utfpr 2010) Um indivíduo gastou de seu salário em compras do mercado, de seu salário na
8 6
1
educação de seus filhos e do seu salário com despesas de saúde. Depois destes gastos, ainda lhe resta-
9
ram R$ 500,00 do seu salário. O salário deste indivíduo é de:
a) R$ 766,00.
b) R$ 840,00.
c) R$ 1000,00.
d) R$ 1250,00.
e) R$ 1440,00.
27. (G1 - cp2 2010) O quebra-cabeça abaixo deve ser preenchido com os números de 1 a 12, sem repeti-
ção. Nessa estrela, somando os seis números das pontas ou somando os números de cada linha, obtém-se
o mesmo resultado.
274
a) Determine os valores de A e de B.
b) A partir dos valores de A e B, obtidos no item acima, complete a figura com os números que estão fal-
tando para concluir a resolução do quebra cabeça.
28. (G1 - utfpr 2010) Considere três empresas, “A”, “B” e “C”. No mês passado a empresa “B” teve o dobro
3
do faturamento da empresa “A” e a empresa “C” teve do faturamento da empresa “A”. Sabendo que as
2
três empresas somaram um faturamento de R$ 4.500.000,00 no mês passado, pode-se afirmar que o fatu-
ramento da empresa “A” naquele mês foi de:
a) R$ 1.000.000,00.
b) R$ 1.250.000,00.
c) R$ 1.500.000,00.
d) R$ 2.000.000,00.
e) R$ 4.500.000,00.
29. (G1 - cftmg 2008) Numa escola, o critério de correção de uma prova objetiva é o seguinte:
30. (G1 - cp2 2008) A pizzaria MASSA NOSTRA oferece aos seus clientes cinco sabores de pizza salgada
(mussarela, portuguesa, calabresa, quatro queijos e palmito) e dois sabores de pizza doce (chocolate e ba-
nana), sendo apresentadas em um único tamanho. As pizzas de um mesmo tipo (doce ou salgadas) têm o
mesmo preço.
275
João Pedro convidou cerca de 30 pessoas para comer pizza em sua casa. Ele encomendou 12 pizzas, sendo
8 salgadas e 4 doces, e teve que pagar R$ 176,00. Mais tarde percebeu que o número de pizzas que com-
prara era insuficiente para aquela quantidade de pessoas e, retornando à pizzaria, comprou mais 3 salgadas
e 2 doces, pagando mais R$ 72,00.
a) Sendo s o preço da pizza salgada e d o preço da pizza doce, escreva um sistema de duas equações relaci-
onando s e d.
b) Resolva o sistema, determinando os valores de s e d.
c) A pizzaria lançará um novo produto, a pizza Mix, onde metade da pizza é doce e a outra metade é sal-
gada. Quantas pizzas do tipo Mix esta pizzaria poderá oferecer em seu cardápio?
31. (G1 - cps 2008) Eduardo e Mônica estavam brincando de adivinhações com números inteiros positivos.
Ao ouvir a resposta de Mônica, Eduardo imediatamente revelou o número original que Mônica havia pen-
sado.
O número que Mônica havia pensado era um
a) divisor de 12.
b) divisor de 15.
c) divisor de 24.
d) múltiplo de 5.
e) múltiplo de 12.
276
32. (G1 - cftsc 2008) No sistema
x + 2y =−3
2x − y =
4,
• Equações do 1º grau
• Sistemas de 2º grau
• Sistemas de Equações do 1º grau com duas variáveis
O estudo de equações de 1º grau não se resume a resolver expressões que envolvam apenas “x”.
Em alguns casos é necessária a utilização de duas variáveis para que a resolução do problema seja possível.
Exemplo;
A expressão 𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 6 possui infinitas soluções, pois, o valor de 𝑥𝑥 depende do valor de 𝑦𝑦 e vice-versa.
No entanto, se relacionamos duas expressões contendo as variáveis 𝑥𝑥 e 𝑦𝑦 é possível tentar encontrar uma
solução.
Exemplo:
Dadas as expressões abaixo:
𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 7
�
2𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 10
Denominamos essa representação de sistema de equações do 1º grau.
Existe o Método da Substituição e o Método da Adição para resolver esse tipo de sistema.
277
• Método da Substituição
Nesse método, devemos determinar o valor de uma das variáveis em uma das equações e substituir esse
valor na outra equação.
Exemplo:
𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 7
�
2𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 10
Determinando o valor de 𝑥𝑥 na 1ª equação temos
𝑥𝑥 = 7 − 𝑦𝑦
Substituindo esse valor na 2ª equação temos
2(7 − 𝑦𝑦) + 𝑦𝑦 = 10
14 − 2𝑦𝑦 + 𝑦𝑦 = 10
−𝑦𝑦 = 10 − 14
−𝑦𝑦 = −4
𝑦𝑦 = 4
Sabendo agora o valor numérico de 𝑦𝑦, podemos encontrar o valor numérico de 𝑥𝑥 em qualquer uma das
equações.
𝑥𝑥 + 4 = 7
𝑥𝑥 = 3
• Método da Adição
Nesse método devemos tornar simétricos os coeficientes de uma mesma variável nas duas equações para
que ao adicionar as duas equações, seja fácil descobrir o valor da outra variável.
Exemplo:
𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 7
�
2𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 10
Multiplicando a 1ª equação por −1 temos o seguinte sistema:
−𝑥𝑥 − 𝑦𝑦 = −7
�
2𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 10
Ao adicionar as duas equações, temos que:
−𝑥𝑥 + 2𝑥𝑥 − 𝑦𝑦 + 𝑦𝑦 = −7 + 10
𝑥𝑥 = 3
Sabendo agora o valor numérico de 𝑥𝑥 podemos encontrar o valor numérico de 𝑦𝑦 em qualquer uma das
equações.
2 ∗ 3 + 𝑦𝑦 = 10
278
6 + 𝑦𝑦 = 10
𝑦𝑦 = 10 − 6
𝑦𝑦 = 4
Quaisquer um desses métodos pode ser utilizado para a resolução de problemas que envolvam duas variá-
veis, basta primeiramente fazer a interpretação das expressões algébricas contidas no mesmo.
Exemplo:
Um grupo de meninos trabalho em uma loja e ao final do dia recebeu R$30,00. Um outro grupo, com 2 me-
ninos a menos, trabalhou em outra loja e recebeu no final do dia R$18,00. Comparando quanto cada me-
nino ganhou, verificou-se que todos receberam a mesma quantia. Quantos meninos havia no segundo
grupo?
Resolução:
1º grupo – 𝑥𝑥 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
2º grupo –𝑦𝑦 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
Como o problema informa que a quantidade de meninos do 2º grupo é igual a do 1º grupo menos dois, po-
demos expressar como 𝑦𝑦 = 𝑥𝑥 − 2.
Como todos os meninos ganharam a mesma quantia, podemos formular a seguinte expressão:
30 18
= .
𝑥𝑥 𝑦𝑦
• Exercícios
1. (G1 - cp2 2008) Querendo ampliar um de seus laboratórios de Informática, a direção de uma escola
comprou 10 microcomputadores e 3 impressoras, pagando a quantia total de R$ 16.350,00. Diante do bom
desempenho das máquinas, a direção do Colégio comprou, com o mesmo fornecedor e sem variação dos
preços de cada equipamento, mais 8 microcomputadores e 6 impressoras, pagando dessa vez R$
14.700,00.
a) Sendo m o preço do microcomputador e p o preço da impressora, escreva um sistema de duas equações
relacionando m e p.
279
b) Resolva o sistema determinando os valores de m e p.
2. (G1 - utfpr 2007) Marina será madrinha de casamento de sua irmã e pretende presenteá-la com artigos
de cozinha. Na primeira loja por ela visitada, o preço de um conjunto que tem 3 panelas, 2 frigideiras e 1
leiteira é de R$ 169,00; na segunda loja visitada, o preço de um conjunto composto por 4 panelas, 1 frigi-
deira e 1 leiteira é de R$ 179,00; na terceira loja visitada o preço de um conjunto com 3 panelas, 1 frigideira
e 1 leiteira é de R$ 144,00. Se o preço de cada panela, da frigideira e da leiteira é o mesmo em todas as lo-
jas por ela visitada, então pode-se afirmar que o preço de um conjunto composto por 4 panelas, 2 frigidei-
ras e 1 leiteira é igual a:
a) R$ 204,00.
b) R$ 193,00.
c) R$ 174,00.
d) R$ 109,00.
e) R$ 74,00.
3. (G1 - cp2 2007) José é marceneiro. Ele fabrica móveis em módulos. São três os tipos de módulo: com
portas, com gaveta e simples. (figura 1)
Cada móvel é formado por dois ou mais módulos sobrepostos. Esses módulos podem ser todos iguais ou
não.
O preço dos móveis é dado pela soma dos preços de cada um dos módulos usado para fazê-lo.
Veja os móveis a seguir: (figura 2)
4. (G1 - cftce 2004) Mariana, Juliana e Vitória foram candidatas a rainha do Colégio. Mariana obteve o do-
bro dos votos de Juliana, que teve 18 votos mais que Vitória. Sabendo-se que o número de votantes foi
214, e que 20 dos tais votaram nulo, encontre o número de votos da vencedora.
280
5. (G1 - cftmg 2004) O valor de m para que o sistema seja possível e determinado é
a) m = -5
b) m ≠ -5
c) m = 5
d) m ≠ 5
3x + 3y =3
x + 3y =
7,
3x + 3y =9
x + 3y =
7,
Use o método da substituição.
2x + y =7
5x − 2y =− 5
281
10. (G1 1996) Resolvendo o sistema de equações
1 1 1
x + y
=
12
1 1 1
+ =
y z 20
1 1 1
+ =
x z 15
e sendo s=x+y+z onde x,y e z são os valores que satisfazem o sistema anterior, teremos então:
a) s=110
b) s=90
c) s=5
d) s=1/5
e) s=10
11. (G1 1996) Determine geometricamente a interseção das retas dadas por:
x + y = 4 e 2x + 3y = 11
A qual quadrante pertence esse ponto?
ax + by =
1
bx − ay =
1
13. (G1 1996) Qual o valor de m, para que o sistema seja indeterminado?
x + 2y =3
2x + 4y =m
3x + 3y =17
x + 3y =
9,
com U = Q x Q. Use o método da substituição.
282
16. (G1 1996) a) Resolva o sistema
2x − y =− 3
x + y =
2
Onde x e y são números reais
b) Usando a resposta do item a, resolva o sistema:
( )
2 a2 − 1 x − ( b − 1)2 y =− 3
(2
)
− a − 1 x + ( b − 1) y =
2
2
17. (G1 1996) A solução do sistema a seguir nas variáveis x e y, é o par ordenado (-1, 2). Nessas condições
o valor a + b é:
ax + by = 5
x + y = a
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
2a + 4b − 11 =0
b 3a 9
− − =0
2 2 4
a) 3
b) 2
−1
c)
6
−1
d)
2
e) -6
283
19. (G1 1996) Resolva o sistema a seguir pelo método da comparação:
3x − 2y =− 17
2x + 4y =42
x − y x + y
6 + 8 −5 = 0
x−y x−y
− − 10 =0
4 3
Então 2x - y é:
a) 0
b) 20
c) -20
d) 120
e) -120
21. (G1 1996) Sem resolver o sistema, classifique-o em possível determinado, possível indeterminado ou
impossível.
2x + y =3
x + 2y =
3
23. (G1 1996) Pelo método da adição, resolva o sistema de equações dado por:
2x − 2y =
2
3x + 4y =
52,
com U = Q x Q.
284
24. (G1 1996)
a) Resolva a equação x2 - 3x - 4 = 0
b) Resolva o sistema:
2x + y = 4
2x + xy = −8
25. (G1 1996) Determine geometricamente o ponto de intersecção das retas suportes das equações 2x + y
= 10 e x + 2y = 11. A qual quadrante do plano cartesiano pertence esse ponto?
26. (G1 1996) Determine dois números pares positivos e consecutivos cujo produto é 624:
a) 1 e 624
b) 2 e 312
c) 4 e 624
d) 24 e 26
e) N. D. A.
27. (G1 1996) A soma de dois números reais é -15/7 e seu produto é -18/7. Calcule esses números.
29. (G1 1996) Sabendo que a + b = -9 e a - b = 13, determine o valor numérico da expressão
(a2 + 2ab + b2) + (a2 - 2ab + b2)
30. (G1 1996) Sabe-se que 2x + y = 10 e 2x - y = 2, então calcule o valor de 4x2 - y2.
𝑥𝑥 𝑦𝑦
+ =3
32. (F.NOKIA 2004) Seja o par ordenado (𝑥𝑥, 𝑦𝑦) solução do sistema �𝑥𝑥2 3
𝑦𝑦 . Temos que:
+ =3
3 9
a) x > 0 e y > 0
b) y = 2x
c) x e y são números ímpares.
d) x e y são divisíveis por 3.
e) x < 0 e y < 0
𝑥𝑥 + 3𝑦𝑦 = 5
33. O par ordenado (𝑥𝑥0 , 𝑦𝑦0 ) é solução do sistema � . Temos então que 𝑥𝑥0 + 𝑦𝑦0 é igual a:
𝑥𝑥 + 5𝑦𝑦 = 9
a) -2 d) 1
b) -1 e) 2
c) 0
285
6𝑥𝑥 + 6𝑦𝑦 = 1
34. (CMM 2006) Sabendo que x e y são soluções reais do sistema � , então o valor de 𝑥𝑥 − 𝑦𝑦 é
2𝑥𝑥 − 3𝑦𝑦 = 2
igual a
1
a) −
3
1
b)
2
1
c)
6
d) 0
5
e)
6
𝑥𝑥 − 2𝑦𝑦 = 1
35. (CMM 2002) Resolvendo-se o sistema de equações �𝑥𝑥+2𝑦𝑦 obtêm-se para y o valor:
+ 𝑥𝑥 = 13
3
a) -3
b) -2
c) -0,5
d) 1,2
e) 3,5
• Função do 1º grau
Formado por dois eixos perpendiculares entre si denominados eixo das abcissas (𝒙𝒙) e eixo das ordenadas
(𝒚𝒚).
Esses dois eixos determinam um plano em que cada ponto possui obrigatoriamente duas coordenadas, for-
mando assim um par ordenado do tipo (𝑥𝑥, 𝑦𝑦).
286
O ponto em que os eixos se encontram é denominado de origem ou ponto com coordenadas (0, 0).
À direita da origem, os valores do eixo das abcissas são positivos, enquanto à esquerda, os pontos são nega-
tivos.
A cima da origem, os valores do eixo das ordenadas são positivos, enquanto abaixo, os pontos são negativos.
Uma função do 1º grau é toda a função que pode ser representada na forma 𝑦𝑦 = 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 ou 𝑓𝑓(𝑥𝑥) = 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏.
Sendo:
𝑥𝑥 → variável
𝑦𝑦 = 2𝑥𝑥 − 1
x y
1 1
2 3
3 5
287
As funções do 1º grau podem ser classificadas como crescente, decrescente ou constante. Essa classificação
depende do valor de "𝑎𝑎" na função, também denominado coeficiente angular.
288
• Para 𝑎𝑎 < 0 → 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓çã𝑜𝑜 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑
Exemplo:
𝑦𝑦 = −2𝑥𝑥 + 4
289
• Zero de uma função de 1º grau
O zero de uma função do 1º grau é o valor de 𝑥𝑥 para que 𝑦𝑦 = 0, o que no gráfico, representa o ponto em que
a reta toca o eixo 𝑥𝑥.
Exemplo:
o eixo 𝑥𝑥.
Uma forma prática para fazer o esboço da reta, já que possuímos o ponto em que a mesma toca o eixo 𝑥𝑥, é
encontrar o ponto em que ela toca o eixo 𝑦𝑦. Para isso devemos calcular o valor de 𝑦𝑦 quando 𝑥𝑥 = 0.
𝑦𝑦 = 3 ∗ 0 − 6 → 𝑦𝑦 = −6, logo o ponto de coordenadas (0,6) é o ponto em que a reta toca o eixo 𝑦𝑦.
𝑦𝑦 = 3𝑥𝑥 − 6
• Exercícios
1. (G1 - cftmg 2014) O gráfico representa a função real definida por f(x) = a x + b.
O valor de a + b é igual a
a) 0,5.
b) 1,0.
c) 1,5.
d) 2,0.
290
2. (G1 - cftmg 2013) Um experimento da área de Agronomia mostra que a temperatura mínima da superfí-
cie do solo t(x), em °C, é determinada em função do resíduo x de planta e biomassa na superfície, em g/m2,
conforme registrado na tabela seguinte.
x(g/m2) 10 20 30 40 50 60 70
t(x) (°C) 7,24 7,30 7,36 7,42 7,48 7,54 7,60
3. (G1 - cftmg 2013) Os preços dos ingressos de um teatro nos setores 1, 2 e 3 seguem uma função polino-
mial do primeiro grau crescente com a numeração dos setores. Se o preço do ingresso no setor 1 é de R$
120,00 e no setor 3 é de R$ 400,00, então o ingresso no setor 2, em reais, custa
a) 140.
b) 180.
c) 220.
d) 260.
4. (G1 - ifsp 2013) Andando de bicicleta a 10,8 km/h, Aldo desloca-se da livraria até a padaria, enquanto
Beto faz esse mesmo trajeto, a pé, a 3,6 km/h. Se ambos partiram no mesmo instante, andando em veloci-
dades constantes, e Beto chegou 10 minutos mais tarde que Aldo, a distância, em metros, do percurso é
a) 720.
b) 780.
c) 840.
d) 900.
e) 960.
5. (G1 - ifpe 2012) As escalas de temperatura mais conhecidas são Célsius (ºC) e Fahrenheit (ºF). Nessas
escalas, o ponto de congelamento da água corresponde a 0ºC e 32ºF, e o ponto de ebulição corresponde a
100ºC e 212ºF. A equivalência entre as escalas é obtida por uma função polinomial do 1º grau, ou seja, uma
função da forma f(x) = ax + b, em que f(x) é a temperatura em grau Fahrenheit (ºF) e x a temperatura em
grau Célsius (ºC). Se em um determinado dia a temperatura no centro do Recife era de 29ºC, a temperatura
equivalente em grau Fahrenheit (ºF) era de:
a) 84ºF
b) 84,02ºF
c) 84,1ºF
d) 84,12ºF
e) 84,2ºF
291
6. (G1 - ifsp 2012) Uma empresa está organizando uma ação que objetiva diminuir os acidentes. Para co-
municar seus funcionários, apresentou o gráfico a seguir. Ele descreve a tendência de redução de acidentes
de trabalho.
Assim sendo, mantida constante a redução nos acidentes por mês, então o número de acidentes será zero
em
a) maio.
b) junho.
c) julho.
d) agosto.
e) setembro.
7. (G1 - ifal 2012) Assinale a alternativa que completa corretamente a frase: f(x) é uma função
a) cujo zero é –1.
b) crescente.
c) cujo coeficiente angular é 2.
d) decrescente.
e) cujo gráfico é uma reta.
9. (G1 - cftmg 2010) Um carro flex possui um reservatório de gasolina destinado, exclusivamente, para par-
tidas a frio, com capacidade de armazenamento de 2 litros. Devido ao tempo de uso, ele apresenta uma
rachadura de forma que o combustível está vazando numa taxa constante. Ao meio dia, esse reservatório
foi abastecido completamente e, às 16h, observou-se que só havia 1,6 litros de gasolina. Se o problema não
for resolvido, então, o reservatório estará vazio às
a) 20h do mesmo dia.
b) 22h do mesmo dia.
292
c) 04h do dia seguinte.
d) 08h do dia seguinte.
10. (G1 - cftsc 2010) O volume de água de um reservatório aumenta em função do tempo, de acordo com
o gráfico abaixo:
Para encher este reservatório de água com 2500 litros, uma torneira é aberta. Qual o tempo necessário
para que o reservatório fique completamente cheio?
a) 7h
b) 6h50min
c) 6h30min
d) 7h30min
e) 7h50min
11. (G1 - cftmg 2008) Na figura, está representado o gráfico da função f(x).
293
12. (G1 - cftmg 2008) Dois pecuaristas P1 e P2 produziram, respectivamente, 500ℓ/d e 400ℓ/d no mês de
março. A partir de abril, o fornecimento de leite diário foi aumentado do seguinte modo:
P1 : 4% em relação a março
P2 : 35 litros
13. (G1 - cftce 2007) Seja f: IR → IR, tal que, para todo x ∈ R, f(3 x) = 3 f (x). Se f (9) = 45, então f (1) é igual
a:
a) 5
b) 6
c) 9
d) 7
e) 8
14. (G1 - cftmg 2007) Uma empresa de táxi E1 cobra R$ 2,00 a "bandeirada", que é o valor inicial da corrida,
e R$ 2,00 por km rodado. Outra empresa E2 fixa em R$ 3,00 o km rodado e não cobra a bandeirada. As duas
tarifas estão melhor representadas, graficamente, em
15. (G1 - cp2 2006) O custo de uma corrida de táxi, na cidade do Rio de Janeiro, é calculado da seguinte
forma:
294
16. (G1 - cp2 2006) O preço do gás natural para um consumidor residencial na cidade do Rio de Janeiro é
obtido a partir das informações:
O consumidor paga pelo que gasta de acordo com quatro níveis de consumo: Os sete primeiros metros cú-
bicos custam R$ 2,20 cada, os próximos dezesseis já custam mais caro, R$ 2,90 cada. Se o consumo for
acima desses 23, mais caro fica (R$ 3,60 por cada metro cúbico)... e ainda existe mais uma faixa!
Por exemplo, se o consumo da sua casa for de 25 m3, você deverá pagar
7 × 2,20 + 16 × 2,90 + 2 × 3,60 = R$ 69,00.
a) Quanto pagará uma família cujo consumo for de 85 m3?
b) Escreva uma expressão que dê o valor pago por uma residência cujo consumo mensal, N, está entre 8 e
23 m3/mês.
17. (G1 - cps 2005) Todos os anos, no mundo, milhões de bebês morrem de causas diversas. É um número
escandaloso, mas que vem caindo. O caminho para se atingir o objetivo dependerá de muitos e variados
meios, recursos, políticas e programas - dirigidos não só às crianças mas às suas famílias e comunidades.
Admitindo-se que os pontos do gráfico acima pertencem a uma reta, a mortalidade infantil em 2015, em
milhões, será igual a
a) 9
b) 8
c) 7
d) 6
e) 5
18. (G1 - cftmg 2005) A função f: IR → IR é definida por f(x) = ax - b. Se f(-2) = - 7 e f(1) = 2, então a2 - b2 é
igual a
a) 7
b) 8
c) 9
d) 10
295
19. (G1 - cftmg 2004) Dada a função f(x) = (2x2 + 2)/(x2 + 1), de domínio IR, a afirmativa correta é
a) f(-1 ) = 0
b) f(- 2 ) = -10/3
c) não existe f( 0 )
d) f(x) é função constante
20. (G1 - cps 2004) A corrida de São Silvestre é disputada tradicionalmente no dia 31 de dezembro na ci-
dade de São Paulo. São 15 quilômetros de percurso dentro da cidade, em trechos de asfalto, com subidas e
descidas. Os atletas que dela participam precisam de um excelente condicionamento físico para conseguir
terminar a prova, e com sucesso, em primeiro lugar.
Um atleta resolve fazer um programa de condicionamento, conforme tabela:
C: condicionamento
S: número de semanas
A: acréscimo de distância percorrida por semana
21. (G1 - cftmg 2004) Sejam as funções f e g, definidas por f(x) = ax + b e g(x) = mx + n, representadas no
296
22. (Uepb 2013) Uma função f definida de ¡ em ¡ satisfaz à condição f(5x) = 5f(x) para todo x real. Se
f(25) = 125, f(1) é:
a) 6
b) 1
c) 25
d) 5
e) 4
23. (Espcex (Aman) 2013) Na figura abaixo está representado o gráfico de uma função real do 1º grau f(x).
24. (Ucs 2012) Conforme divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas), a população mundial atin-
giu, em outubro último, 7 bilhões de pessoas.
Suponha que o modelo matemático que permita obter uma estimativa dessa população, no mês de outu-
bro, daqui a t anos, seja a equação da reta do gráfico abaixo. Assinale a alternativa em que constam, res-
pectivamente, essa equação e o ano em que, de acordo com ela, a população mundial atingiria 10 bilhões
de seres humanos.
EQUAÇÃO ANO
a) 1 2050
=
p t+7
8
b) 1 2039
=
p t+8
7
c) 1 2050
=
p t+7
13
d) 1 2100
=
p t+7
13
e) 1 2013
=
p t+7
8
297
25. (Espcex (Aman) 2012) Considere as funções Reais f ( x ) = 3x, de domínio [4, 8] e g ( y ) = 4y, de domí-
f (x)
nio [6, 9]. Os valores máximo e mínimo que o quociente pode assumir são, respectivamente
g( y)
2 1
a) e
3 2
1
b) e1
3
4 3
c) e
3 4
3 1
d) e
4 3
1
e) 1 e
3
26. (Uepa 2012) O treinamento físico, na dependência da qualidade e da quantidade de esforço realizado,
provoca, ao longo do tempo, aumento do peso do fígado e do volume do coração. De acordo com especia-
listas, o fígado de uma pessoa treinada tem maior capacidade de armazenar glicogênio, substância utilizada
no metabolismo energético durante esforços de longa duração. De acordo com dados experimentais reali-
zados por Thörner e Dummler (1996), existe uma relação linear entre a massa hepática e o volume cardíaco
de um indivíduo fisicamente treinado. Nesse sentido, essa relação linear pode ser expressa por =
y ax + b,
onde “y” representa o volume cardíaco em mililitros (ml) e “x” representa a massa do fígado em gramas (g).
A partir da leitura do gráfico abaixo, afirma-se que a lei de formação linear que descreve a relação entre o
volume cardíaco e a massa do fígado de uma pessoa treinada é:
a) y = 0,91x – 585
b) y 0,92x + 585
=
c) y = −0,93x – 585
d) y =
−0,94x + 585
e) y = 0,95x – 585
298
27. (Espcex (Aman) 2012) Considere a função real f(x), cujo gráfico está representado na figura, e a função
real g(x), definida por g ( x )= f ( x − 1) + 1.
1
O valor de g − é
2
a) −3
b) −2
c) 0
d) 2
e) 3
QO = –20 + 4P
QD = 46 – 2P
29. (Fgv 2011) O gráfico de uma função polinomial do primeiro grau passa pelos pontos de coordenadas (x,
y) dados abaixo.
Podemos concluir que o valor de k + m é:
x y a) 15,5
0 5 b) 16,5
m 8 c) 17,5
6 14 d) 18,5
7 k e) 19,5
299
30. (Enem 2ª aplicação 2010) Em fevereiro, o governo da Cidade do México, metrópole com uma das maio-
res frotas de automóveis do mundo, passou a oferecer à população bicicletas como opção de transporte.
Por uma anuidade de 24 dólares, os usuários têm direito a 30 minutos de uso livre por dia. O ciclista pode
retirar em uma estação e devolver em qualquer outra e, se quiser estender a pedalada, paga 3 dólares por
hora extra.
A expressão que relaciona o valor f pago pela utilização da bicicleta por um ano, quando se utilizam x horas
extras nesse período é
a) f(x) = 3x
b) f(x) = 24
c) f ( x ) = 27
= 3x + 24
d) f(x)
= 24x + 3
e) f(x)
31. (Enem 2008) A figura a seguir representa o boleto de cobrança da mensalidade de uma escola, refe-
rente ao mês de junho de 2008.
Se M(x) é o valor, em reais, da mensalidade a ser paga, em que x é o número de dias em atraso, então
a) M(x)
= 500 + 0,4x.
b) M(x)
= 500 + 10x.
c) M(x)
= 510 + 0,4x.
d) M(x)
= 510 + 40x.
e) M(x)
= 500 + 10,4x.
32. (F.NOKIA 2006) Seja a função do 1º grau 𝑓𝑓, dada pela sentença 𝑓𝑓(𝑥𝑥) = −5𝑥𝑥 + 10 e considere 𝑎𝑎 e 𝑏𝑏 nú-
𝑓𝑓(𝑎𝑎)−𝑓𝑓(𝑏𝑏)
meros reais não nulos com 𝑏𝑏 ≠ 𝑎𝑎. Temos que é igual a:
𝑎𝑎−𝑏𝑏
a) 5 d) -10
b) -5 e) 2
c) 10
300
33. (F.NOKIA 2005) O gráfico da função do 1º grau, definida por 𝑓𝑓(𝑥𝑥) = 5𝑥𝑥 + 𝑝𝑝, passa pelo ponto (1, −2).
Podemos afirmar que:
a) (1, 12) ∈ 𝑓𝑓
b) (0, 7) ∈ 𝑓𝑓
c) (2, 3) ∈ 𝑓𝑓
d) (−2, 7) ∈ 𝑓𝑓
e) (−3, 8) ∈ 𝑓𝑓
34. (CMM 2005) Seja 𝑓𝑓 uma função do 1º grau, tal que 𝑓𝑓(−1) = 2 e 𝑓𝑓(2) = −1. Os valores de 𝑥𝑥 para os
quais 𝑓𝑓(𝑥𝑥) < 0 são:
a) 𝑥𝑥 > −1
b) 𝑥𝑥 > 0
c) 𝑥𝑥 > 1
d) 𝑥𝑥 < −1
e) 𝑥𝑥 < −2
35. (CMM 2003) A função 𝑓𝑓 é definida por 𝑓𝑓(𝑥𝑥) = 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏. Sabe-se que 𝑓𝑓(−1) = 3 e 𝑓𝑓(2) = 2. O valor de
𝑓𝑓(5) é:
a) -1
b) 2
c) 0
d) 1
e) -2
• Função do 2º grau
Uma função do 2º grau é toda função que pode ser escrita na forma 𝑦𝑦 = 𝑎𝑎𝑥𝑥 2 + 𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑐𝑐 ou 𝑓𝑓(𝑥𝑥) = 𝑎𝑎𝑥𝑥 2 +
𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑐𝑐.
Sendo:
𝑥𝑥 → variável
Exemplo:
Vamos fazer um esboço do gráfico da função 𝑦𝑦 = 𝑥𝑥 2 − 2𝑥𝑥 − 3. Para isso vamos escolher alguns valores
para 𝑥𝑥 e substituir na equação, obtendo o valor respectivo de 𝑦𝑦.
𝑦𝑦 = 𝑥𝑥 2 − 2𝑥𝑥 − 3
301
x y
-2 5
-1 0
0 -3
1 -4
2 -3
3 0
4 5
• Concavidade da parábola
As funções do 2º grau podem gerar gráficos de parábola cuja a concavidade seja para cima ou para baixo,
dependendo do valor do coeficiente “𝑎𝑎”.
302
• 𝑎𝑎 < 0 → concavidade p/ baixo
𝑦𝑦 = −𝑥𝑥 2 − 4𝑥𝑥 + 4
Da mesma forma vista na função do 1º grau, os zeros da função do 2º grau indicam, se existirem, os pontos
em que o gráfico da parábola toca o eixo 𝑥𝑥.
Para encontrar os zeros de uma função do 2º grau, devemos igualar y a zero, o que resulta em uma equa-
ção do 2º grau.
−𝑏𝑏±√∆
Atente para o fato de que os possíveis valores de 𝑥𝑥 dependerão da Fórmula de Bhaskara 𝑥𝑥 = 2𝑎𝑎
, que
∆= (−2)2 − 4 ∗ 1 ∗ (−3) → ∆= 16
303
2−4
2 ± √16 2±4 𝑥𝑥1 =
→ 𝒙𝒙𝟏𝟏 = −𝟏𝟏
𝑥𝑥 = → 𝑥𝑥 = →� 2
2∗1 2 2+4
𝑥𝑥2 = → 𝒙𝒙𝟐𝟐 = 𝟑𝟑
2
• Sendo ∆= 0 → 𝑥𝑥1 = 𝑥𝑥2 , ou seja, duas raízes iguais, logo, a parábola toca o eixo 𝑥𝑥 em apenas um
único ponto.
Exemplo:
Determine, se existirem, os zeros da função 𝑦𝑦 = −𝑥𝑥 2 + 2𝑥𝑥 − 1
Resolução:
𝑦𝑦 = 0 → −𝑥𝑥 2 + 2𝑥𝑥 − 1 = 0
Os coeficientes dessa equação são:
𝑎𝑎 = −1, 𝑏𝑏 = 2 e 𝑐𝑐 = −1
∆= 22 − 4 ∗ (−1) ∗ −1) → ∆= 0
−2 ± √0 −𝟐𝟐
𝑥𝑥 = → 𝒙𝒙𝟏𝟏 = 𝒙𝒙𝟐𝟐 = = 𝟏𝟏
2 ∗ (−1) −𝟐𝟐
304
• Sendo ∆< 0 → ∄𝑥𝑥1 , 𝑥𝑥2 ∈ 𝑅𝑅, ou seja, não existem valore de 𝑥𝑥 dentro do conjunto dos números reais,
logo, a parábola não toca o eixo 𝑥𝑥.
Exemplo:
Determine, se existirem, os zeros da função 𝑦𝑦 = 𝑥𝑥 2 − 2𝑥𝑥 + 5.
Resolução:
𝑦𝑦 = 0 → 𝑥𝑥 2 − 2𝑥𝑥 + 5 = 0
Os coeficientes dessa equação são:
𝑎𝑎 = 1, 𝑏𝑏 = −2 e 𝑐𝑐 = 5
∆= (−2)2 − 4 ∗ 1 ∗ 5 → ∆= 4 − 20 → ∆= −16
Como −16 não possui raiz no conjunto dos número reais, não é possível determinar os valores de 𝑥𝑥1 e 𝑥𝑥2
nesse conjunto.
305
• Vértice da Parábola
O vértice de uma parábola, é o ponto no plano cartesiano em que o valor de 𝑥𝑥, também chamado de
𝑥𝑥 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑣𝑣é𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟, determina o valor máximo ou mínimo de 𝑦𝑦, chamado de 𝑦𝑦 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑣𝑣é𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟.
𝑏𝑏
As coordenadas do vértice de uma função do 2º grau são obtidas através das expressões 𝑥𝑥𝑣𝑣 = − e 𝑦𝑦𝑣𝑣 =
2𝑎𝑎
∆
− .
4𝑎𝑎
Se a parábola for com a concavidade para cima, o vértice é denominado de ponto mínimo da função.
Se a parábola for com a concavidade para baixo, o vértice é denominado de ponto máximo da função.
Exemplo:
Determine as coordenadas do vértice da função 𝑦𝑦 = 𝑥𝑥 2 − 2𝑥𝑥 + 5.
Resolução:
𝑎𝑎 = 1, 𝑏𝑏 = −2 e 𝑐𝑐 = 5
𝑏𝑏 −2
𝑥𝑥𝑣𝑣 = − → 𝑥𝑥𝑣𝑣 = − → 𝑥𝑥𝑣𝑣 = 1
2𝑎𝑎 2∗1
∆ −16
𝑦𝑦𝑣𝑣 = − → 𝑦𝑦𝑣𝑣 = − → 𝑦𝑦𝑣𝑣 = 4
4𝑎𝑎 4∗1
𝑽𝑽 = (𝟏𝟏, 𝟒𝟒)
• Exercícios
1. (G1 - cftmg 2014) Sobre a função real f(x) = ( k − 2 ) x 2 + 4x − 5 assinale (V) para as afirmativas verdadei-
ras ou (F) para as falsas.
306
2
1
2. (G1 - cftrj 2014) Seja f(x) =3 ⋅ x − − 4, onde x é um número real qualquer. O menor valor que f(x)
2
pode assumir é:
a) –3
b) –4
c) –5
d) –6
3. (G1 - ifce 2014) Seja 𝑓𝑓: 𝑅𝑅 → 𝑅𝑅 uma função quadrática dada por f(x) = ax 2 + bx + c, onde 𝑎𝑎, 𝑏𝑏, 𝑐𝑐 ∈ 𝑅𝑅 são
constantes e cujo gráfico (parábola) está esboçado na figura.
4. (G1 - cftmg 2013) A função real representada pelo gráfico é definida por
a) f ( x =
) 2x2 − x − 1.
b) f ( x ) = 2x 2 + 3x − 1.
c) f ( x ) = x 2 − 3x + 1.
d) f ( x ) = 2x 2 − 3x + 1.
307
5. (G1 - ifal 2012) Assinale a alternativa que completa corretamente a frase: “A função real f(x) = x2 – 4x + 5
a) não admite zeros reais”.
b) atinge um valor máximo”.
c) tem como gráfico uma reta”.
d) admite dois zeros reais e diferentes”.
e) atinge um valor mínimo igual a –1”.
6. (G1 - ifba 2012) Jael, aluno do curso de Automação do IFBA, ao fazer uma experiência de Física, lançou
um foguete obliquamente para cima. Ao fazê-lo, constatou que a equação da trajetória do foguete era
−3x 2 + 18x, em que y é a altura atingida pelo foguete para um deslocamento x, ambos em metros, na
y=
horizontal. Dessa forma, a altura máxima atingida pelo foguete foi:
a) 20
b) 25
c) 27
d) 30
e) 31
8. (G1 - ifsc 2012) A receita obtida pela venda de um determinado produto é representada pela função R(x)
= – x2 + 100x, onde x é a quantidade desse produto. O gráfico da referida função é apresentado abaixo.
É CORRETO afirmar que as quantidades a serem comercializadas para atingir a receita máxima e o valor
máximo da receita são, respectivamente,
a) 50 e 2.000.
b) 25 e 2.000.
c) 100 e 2.100.
d) 100 e 2.500.
e) 50 e 2.500.
308
9. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) Considere a parábola que representa a igualdade y = ax 2 + bx + c, de eixo de
suur
simetria PV, e o quadrado ABCD indicados na figura abaixo.
suur
Sabendo-se que os pontos A e B pertencem à parábola e ao eixo Ox e sendo V o ponto onde a parábola
tangencia o segmento DC, o valor de ∆= b2 − 4ac é
a) 4
b) 8
c) 16
d) 20
10. (G1 - ifal 2011) Considere a parábola tangente ao eixo x no ponto de abscissa 1, definida por
f(x) = ax 2 + bx + c, com a ≠ 0 e coeficientes reais.
11. (G1 - cftmg 2011) Se o gráfico da função quadrática f(x) = ax 2 + bx + c passa pelos pontos P(0, 1), Q(-
1, 7) e R(2,7), então, o valor a + b − 2c é igual a
a) -2
b) -1
c) 2
d) 4
309
12. (G1 - epcar (Cpcar) 2011) No tempo t = 0, o tanque de um automóvel está com α litros de combustível.
O volume de combustível no tanque, em litros, após o carro entrar em movimento, é descrito por uma fun-
ção do 2º grau em função do tempo t, em minutos.
O carro entra em movimento. Após 10 minutos do início do movimento, o tanque está com 36 litros de
combustível e após 3 horas e 10 minutos do início do movimento, o volume de combustível no tanque se
esgota.
suur
Sabe-se que o gráfico dessa função toca o eixo OX num único ponto de coordenadas (190, 0)
14. (G1 - cftmg 2011) Um túnel, de 8 m de largura, tem forma de uma parábola representada pela equação
y ax 2 + b , com 𝑎𝑎, 𝑏𝑏 ∈ 𝑅𝑅 e a < 0, conforme figura abaixo.
=
310
15. (G1 - ifce 2011) Sabendo-se que a expressão ax 2 + bx + c , onde a, b e c são números reais, é positiva,
para qualquer x real, é correto afirmar-se que
a) a > 0 e b2 > 4ac.
b) a > 0 e b2 < 4ac.
c) a < 0 e b2 > 4ac.
d) a < 0 e b2 < 4ac.
e) a < 0 e b2 ≤ 4ac.
16. (G1 - cftmg 2010) O conjunto imagem da função f(x) = – 4 – 3x + x2, definida para todo x ∈ R, está con-
tido em
25
a) 𝑦𝑦 ≤
4
25
b) 𝑦𝑦 ≥
4
25
c) 𝑦𝑦 ≤ −
4
25
d) 𝑦𝑦 ≥ −
4
17. (G1 - cftmg 2010) A circunferência C1, de comprimento igual a 16ð, tangencia o eixo x no ponto médio
1
de A e B, e a circunferência C2 possui do comprimento de C1, conforme figura a seguir.
4
Sabendo-se que a área do retângulo é 32, uma possível equação para a parábola será
a) y = x2 – 10x + 3
b) y = –2x2 + 20x – 18
c) y = –x2 + 6x + 7
d) y = –x2 + 10x – 9
311
18. (G1 - cftmg 2008) Uma casa retangular com 15 metros de comprimento e 10 metros de largura possui
um jardim ao seu redor, como mostra a figura a seguir.
19. (G1 - cftmg 2008) A figura abaixo representa o gráfico da função f(x) = ax2 + bx + c.
20. (G1 - cftmg 2007) Considere a equação do 20. grau x2 - 3 x - m + 1 = 0 onde x1 e x2 são suas raízes e m ∈
IR. Se x1 < 1 < x2 , então, necessariamente,
a) m > -1
b) m < 4
c) m > 3
d) m > 4
312
21. (G1 - cftmg 2007) O gráfico da função f : IR → IR, tal que f (x) = x2 - 10 x + 9 é uma parábola
a) cujo máximo é 5.
b) cujo mínimo é -16.
c) que intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0,10).
d) que intercepta o eixo das abscissas nos pontos (-1,0) e (- 9,0).
22. (G1 - cftmg 2006) A função f: IR+ → IR definida por f(x) = (x - 2)(4 - x) está representada corretamente
pelo gráfico em
23. (G1 - cftce 2006) Para que os pontos (0, 1), (1, 4) e (-1, 0) pertençam ao gráfico da função dada por
f(x) = ax2 + bx + c, o valor de 2a - 3b + c deve ser:
a) -3
b) 0
c) 3
d) 5
e) 1
24. (G1 - cftmg 2006) A função f(x) = ax2 + bx + c está definida no gráfico seguinte.
O valor de
(b − 4a )
é
c
a) -2
b) -1
c) 1
d) 2
313
25. (G1 - cftmg 2006) A função f(x) = ax2 - 2x + a tem um valor máximo e admite duas raízes reais e iguais.
Nessas condições, f(- 2) é igual a
a) - 4
b) - 1
c) 1
d) 16
26. (G1 - cftce 2006) Sabe-se que o gráfico da função quadrática f(x) = x2 + ax + 3 passa por (1,2). Então "a"
é igual a:
a) 2
b) 1
c) 2 - 3
d) -2
e) -2 2
27. (G1 - cftmg 2006) Seja a função quadrática f(x) = x2 + x . cos 𝛼𝛼 - sen 𝛼𝛼.
A solução da equação f(x) = 0 para 𝛼𝛼 = 𝜋𝜋/2 rad é
a) {-1, 1}
b) {0, 1}
c) {0, -1}
d) {-1/2, 1/2}
28. (G1 - cftmg 2005) Para que a função f (x) = 2x2 + 5x + m + 3 admita duas raízes reais e distintas, os valo-
res reais de m estão definidos em
a) m > 1/8
b) m < 1/8
c) m < -1/8
d) m > -1/8
29. (G1 - cftce 2005) O valor de m, que torna o trinômio f(x) = mx2 + (m - 1)x + (m - 1) sempre negativo, é:
a) {m ∈ IR │ m < -1}
b) {m ∈ IR │ m < -1/3}
c) {m ∈ IR │ m > 1}
d) {m ∈ IR │ m < -1/3 ou m > 1}
e) {m ∈ IR │ m ≤ 1}
30. (G1 - cftmg 2005) O valor de m na função f(x) = 3x2 + 6x - m para que ela tenha um valor mínimo igual a
2é
a) - 7
b) - 5
c) - 3
d) – 1
314
31. (F.NOKIA 2004) O gráfico abaixo ilustra o lançamento de uma bola. No eixo x temos o deslocamento
horizontal e no eixo y a altura (em metros) em que a bola se encontra em relação a cada ponto de sua tra-
x2
jetória. Sabendo-se que a trajetória da bola é dada pela equação y = − + x , a altura máxima que a
40
bola atinge é:
32. (F.NOKIA 2004) A parábola da figura representa graficamente a função dada pela sentença
y = −2x 2 + 4x + 16 . O ponto O é a origem do sistema cartesiano, A é a interseção da parábola com o eixo
y, V é o vértice da parábola e B é um ponto de interseção da parábola com o eixo x. A área do quadrilátero
OAVB é:
a) unidades de área
b) 40 unidades de área
c) 42 unidades de área
d) 44 unidades de área
e) 46 unidades de área
33. (F.NOKIA 2005) A abscissa do vértice da parábola que representa graficamente a função do 2o grau
f(x) = 1 – 2x + x2 é:
a) –2
b) 2
c) 0
d) –1
e) 1
34. (F.NOKIA 2005) Se a e b são raízes da função f(x) = 3x2 – x – 1, então f(a) + f(b) é igual a:
1 1
a) − d)
3 3
13 13
b) − e)
12 12
c) 0
315
LÍNGUA INGLESA
• Pronomes Pessoais
• Pronomes Obliquos
Pronouns – Pronomes
Pronome é a classe de palavras que acompanha ou substitui um substantivo ou um outro pronome, indi-
cando sua posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo. Os pro-
nomes nos ajudam a evitar repetições desnecessárias na fala e na escrita. São divididos em:
Os Pronomes Pessoais referem-se a alguma pessoa, lugar ou objeto específico e são subdivididos em Pro-
nomes Pessoais do Caso Reto (Sujeito) - Subject Pronouns e Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo (Objeto) -
Object Pronouns.
316
• Exercícios
a) Mark is my friend.
b) She is a good girl.
c) The student is American.
d) Can you help me lift this bag?
e) I went to the store with Robert.
f) He bought many things.
g) We are going for a picnic.
h) It is a beautiful day.
i) They are coming with us.
j) I am very happy today.
Os Demonstrative Pronouns servem para apontar, indicar e mostrar alguma coisa, lugar, pessoa ou objeto.
Esses pronomes podem atuar como adjetivos, antes do substantivo, ou como pronomes substantivos.
Veja os Pronomes Demonstrativos (Demonstrative Pronouns) listados abaixo:
318
Those are German cars. (demonstrative pronoun)
(Aqueles são carros alemães.) (pronome demonstrativo substantivo)
* Os Adjetivos, em Inglês, não possuem gênero e número. Os Demonstrativos, com função de adjetivo,
são os únicos que concordam em número com o substantivo que acompanham.
Por exemplo:
No exemplo acima, escrito em Inglês, nota-se que apenas o Pronome Demonstrativo those é que concorda
em número com o substantivo que acompanha, no caso clothes. Pois o adjetivo expensive permanece no
singular, já que os adjetivos não possuem gênero nem número em Inglês.
These are my sisters, Maria and Sarah. (Estas são as minhas irmãs, Maria e Sarah.)
- ao falar ao telefone:
Hello. This is Paulo speaking. Can I talk to Sérgio? (Alô. É o Paulo quem está falando. Posso falar com o Sér-
gio?
319
• Exercicios
__________ book
__________ books
__________ house
__________ houses
__________ pencils
__________ mice
__________ children
__________ trousers
__________ tooth
__________ jeans
__________ men
__________ pupil
__________ woman
__________ teeth
__________ foot
__________ teacher
__________ people
__________ child
__________ house
__________ houses
__________ horse
__________ horses
__________ girl
__________ boys
__________ animals
320
__________ man
__________ people
__________ car
__________ buildings
__________ birds
__________ secretary
__________ windows
__________ office
3. Change the sentences into the PLURAL (Mude as frases para o PLURAL)
4. Put in THIS, THAT, THESE or THOSE (Acrescente THIS, THAT, THESE ou THOSE)
321
• Possessive Adjectives
• Possessive pronouns
São palavras que têm a função de trocar um substantivo. Eles podem indicar propriedade ou posse, por
exemplo: “This car is his car” (Esse carro é o carro dele) o adjetivo possessivo “his” (dele) está especifi-
cando que o carro pertence a ele.
Possessive Adjectives
• They don’t want to spend all their money on that car. (Eles não querem gastar todo o dinheiro deles
naquele carro.)
• Are these your sandals? They are beautiful. (Esses são suas sandálias? Eles são bonitos).
• These women are my sisters, they are beautiful. (Essas mulheres são minhas irmãs, elas são lindas.)
• Geraldo lives with hisr mother. (Geraldo mora com a mãe dele.)
• That's my father's book. (Aquele livro é do meu pai.)
Os adjetivos possessivos, na língua inglesa, apresentam algumas características quanto a ao número e gê-
nero:
Exemplos:
E os adjetivos possessivos não se diferenciam em gênero, ou seja, podem ser utilizados tanto para o mascu-
lino quanto para o feminino.
Exemplos:
322
Sendo assim, os adjetivos possessivos são usados frente a um substantivo para modificá-lo, indicando posse
ou propriedade e não variam nem gênero e nem em número.
Geralmente, eles aparecem no final da oração e, diferente dos pronomes adjetivos, não são seguidos por
nenhuma palavra.
O verbo modal CAN é um dos verbos mais usados na língua inglesa, pois é usado para falar sobre habilida-
des no tempo do presente, ou seja, é um verbo que expressa as coisas que alguém ou algo consegue (é ca-
paz de) fazer ou não. Geralmente, sua tradução costuma ser o verbo “poder”, porém, ele pode ser tradu-
zido de maneiras que deixem a sentença mais natural, como “saber” ou “saber como”.
Como todos os demais modal verbs, o verbo CAN possui apenas uma forma de conjugação para todas as
pessoas:
I can
You can
He can
She can
It can
We can
You can
They can
323
• Modal Verb Can: Formas e Significados
Para formar sentenças negativas com o modal verb can, use CANNOT ou a forma curta CAN’T:
Para formar sentenças interrogativas coloque o modal verb can antes do sujeito:
Um erro muito comum dos brasileiros ao usar o modal verb can é mostrado nas sentenças abaixo:
O erro está em usar a palavra “to” depois do modal verb can. Lembre-se que isso não é correto.
Esses são os usos mais frequentes do modal verb can. Portanto, você tem aí informações ajudarão a ficar
com ele na ponta da língua. Agora é só estudar, praticar e fazer uso dele sempre que tiver a oportunidade
para isso.
Lembrete: como se trata de um verbo modal, “CAN” não tem forma de infinitivo. Para expressar a ideia do
infinitivo "poder", deve-se utilizar a forma to be able to.
Exemplos:
*She can play the guitar. *Can you lend me some money?
Ela sabe tocar violão. Pode me emprestar dinheiro?
324
• Exercícios
325
f) Marcos ________ climb trees, he is very sick.
g) There´s party tonight. ________ I go?
h) Larissa doesn´t want to go to the pool because she ________ swim.
i) Cats ________ climb trees.
j) Dogs ________ sing.
k) It is really dark. I ________ see anything.
l) I have a new bike, but I ________ ride it.
m) He hurt his leg so he ________ run fast.
n) She´s a singer. She ________ sing nicely.
o) A boy ________ fly.
p) Fish________ swim.
q) Babies ________ ride bikes.
r) A dog ________ play tennis.
s) Monkeys________ climb trees.
t) Cats ________ fly.
u) Bees ________ make honey.
v) ________ we go swimming, please?
w) Babies ________ drive a car.
x) Elephants ________ fly.
y) ________ you help me with my homework?
326
MÓDULO 3
MÓDULO 3
327
328
LÍNGUA PORTUGUESA
Conceitos de sintaxe
Leia os quadrinhos:
a) Em que momento da História humana você situaria a cena apresentada na tira? Justifique:
O que o leitor precisa fazer para atribuir sentido a essa fala? Explique.
Que sentido pode ser atribuído a ela?
c) Com que intenção o autor da tira teria apresentado as palavras de maneira desordenada?
Essa intenção pode ser confirmada pelo significado atribuído à fala após a reorganização das pala-
vras? Por quê?
d) Uma vez reordenada, a fala da personagem explicita uma suposição sobre etapas na evolução da lingua-
gem humana. Que etapas seriam essas?
A partir da fala da personagem, o que se pode concluir sobre o papel da sintaxe na língua?
Na tira, observamos o efeito desestruturador da combinação aleatória das palavras. Tomadas de modo iso-
lado, cada uma delas pode ser associada a um significado conhecido. A sequência desordenada em que estão
dispostas, porém, dificulta a compreensão do que a personagem pretende dizer.
SINTAXE – é o conjunto de regras que determinam as diferentes possibilidades de associação das palavras
da língua para a formação de enunciados. É função da sintaxe organizar a estrutura das unidades linguísticas
(sintagmas) que se combinarão em sentenças.
ENUNCIADO – é tudo aquilo que é dito ou escrito. É uma sequência de palavras de uma língua que costuma
ser delimitada por marcas formais: na fala, pela entoação; na escrita, pela pontuação. O enunciado está sem-
pre associado ao contexto em que é produzido.
É o fato de todas as línguas terem uma sintaxe própria que nos impede de combinas aleatoriamente as pala-
vras. Isso não significa, porém, que exista apenas uma organização possível para as palavras na sentença.
329
Frase, oração e período
• FRASE
O enunciado Mulheres e crianças primeiro! tem um sentido completo. É considerado, em termos sintáticos,
uma frase.
FRASE- é um enunciado linguístico que, independente de sua estrutura ou extensão, traduz um sentido com-
pleto em uma situação de comunicação. O início e o fim da frase são marcados, na fala, por uma entoação
característica e, na escrita, por uma pontuação específica.
As frases podem ser constituídas por uma única palavra ou por várias palavras. Podem apresentar um verbo
ou não. O essencial para decidir se um enunciado é ou não uma frase é o fato de ele apresentar um sentido
completo em um contexto específico. Observe:
TIPOS DE FRASE
Alguns gramáticos optam por criar uma tipologia de frases associada à entonação com que elas são enunci-
adas. Falam, portanto, em:
330
• ORAÇÃO
Como se viu, o critério utilizado para identificar as frases é discursivo, ou seja, está relacionado ao contexto
em que são apresentados os enunciados. A gramática normativa estuda também os enunciados a partir de
considerações de natureza sintática, aquelas que explicam as relações entre as palavras de um enunciado e
a função de cada uma delas. Uma importante unidade sintática é a oração.
Dos exemplos citados, pode-se concluir que algumas orações, como Corram! e Chove muito em Manaus, são
também frases. É importante observar, porém, que há orações, como ...que Eduardo venha amanhã, que
não chegam a constituir frase, pois não têm um sentido completo.
ORAÇÃO- é um enunciado linguístico que apresenta uma estrutura caracterizada sintaticamente pela
presença obrigatória de um verbo. Por esse motivo se diz que toda oração precisa ter um verbo a introduzi-
la.
• PERÍODO
A gramática normativa prevê ainda um outro tipo de unidade sintática: o período. Chamamos de período
simples aqueles constituídos por uma só oração. Nesse caso, a oração é denominada absoluta:
Paulo disse que não viria, mas mudou de ideia, porque precisa pegar os documentos de sua irmã.
PERÍODO- é um enunciado de sentido completo constituído por uma ou mais orações. O início e o fim do
período são marcados, seja na fala ou na escrita, da mesma forma que o conceito inicial de enunciado.
331
• Exercícios
1. Classifique em: (PS) Período Simples ou (PC) Período Composto. Grife os verbos.
a) ( ) Neste ano elegeremos nosso presidente.
b) ( ) O vira-lata latiu e espantou o quero-quero.
c) ( ) Poucas pessoas concordaram com nossa proposta.
d) ( ) Vocês falam muito e agem pouco.
e) ( ) Confie em você, brigue por suas ideias, seja persistente!
f) ( ) Os políticos ganham muito e o povo ganha pouco.
g) ( ) Ficou descontente com o resultado.
h) ( ) Aproximou-se do telefone, iniciou a ligação, mas desistiu.
i) ( ) Eu soube tudo antecipadamente.
j) ( ) Não escreverei nada nem darei entrevista.
k) ( ) Criança tem idade, faz aniversário, apaga velinhas.
l) ( ) O piloto crê muito em sua possibilidade de vitória.
m) ( ) Todos insistem, protestam, gesticulam.
n) ( ) Se tu a amasses, serias feliz.
o) ( ) A primeira folha do caderno estava amassada.
p) ( ) Ontem, meu amigo obteve um desconto nesta loja.
q) ( ) Ela deseja conversar, mas tem medo.
r) ( ) A simpática jovem é atriz.
s) ( ) Muitos confiaram em sua pesquisa.
t) ( ) Estudarei muito e passarei de ano.
u) ( ) Falou sobre suas viagens.
v) ( ) Vibramos, quando soubemos o resultado.
332
4. Das frases abaixo relacionadas, indique as que contêm oração ou orações:
( ) Que dia quente!
( ) Belas, as manhãs sertanejas!
( ) Estou em Monteiro há onze anos.
( ) O aluno compreende perfeitamente o olhar do professor .
( ) Silêncio!
( ) O sol brilhava no céu nordestino.
A. Na tira, Miguelito revela sua dificuldade para compreender dois conceitos sintáticos. Quais são eles?
B. Mafalda procura ajudar seu amigo criando um exemplo no qual ele deveria identificar o sujeito da
oração. A resposta dada por Miguelito surpreende a menina. Por quê?
Considerando a resposta de Miguelito, o que ele entende como sujeito de uma oração?
C. Ao pedir a Miguelito que identifique o sujeito de “Esse lixo enfeita a rua”, Mafalda espera que ele
analise sintaticamente a oração, ou seja, que observe as relações estabelecidas pelos elementos presentes
na oração. Explique qual critério é utilizado pelo menino para responder à pergunta.
333
A explicação para o equívoco de Miguelito nos permite elaborar uma hipótese sobre sua dificuldade
para compreender os conceitos de sujeito e predicado, tal como deveriam ter sido explicados pela
professora. O que ele precisaria entender para que os conceitos mencionados pudessem ser adequadamente
compreendidos?
Essa tira ilustra uma confusão muito comum ao estudo dos termos da oração. Os falantes da língua
portuguesa, quando apresentados a conceitos como sujeito e predicado, às vezes continuam a orientar-se
exclusivamente por critérios de natureza semântica. Não percebem, em um primeiro momento, as relações
estabelecidas a partir da maneira como os termos se articulam no interior das orações. É a análise dessas
relações que permite a identificação das diferentes funções sintáticas desempenhadas por tais termos.
Os períodos simples têm sua estrutura constituída por termos que desempenham algumas funções
específicas. Esses termos são classificados de acordo com sua função e são denominados essenciais,
integrantes ou acessórios.
TERMOS ESSENCIAIS – são o sujeito e o predicado, responsáveis pela estrutura básica da oração. A maioria
das orações apresenta um sujeito e um predicado. Podem ocorrer orações sem sujeito, mas não sem
predicado.
• Estudo do sujeito
O conceito sintático de sujeito deve ser entendido a partir de uma análise da estrutura formal da oração.
Observe:
Fonte: SCHULZ, Chales. São Paulo: Conrad editora do Brasil, 2004. P.13
334
Em grande número de casos, o sujeito da oração corresponde ao agente da ação expressa pelo verbo. Essa
não deve ser a base, no entanto, para a definição dessa função sintática, porque há orações em que não se
pode atribuir ao sujeito a função de agente da ação verbal.
SUJEITO – é o termo com o qual o verbo da oração concorda em número (singular ou plural) e pessoa (1ª,
2ª e 3ª).
• TIPOS DE SUJEITO
Uma noção importante para a análise dos diferentes tipos de sujeito é a de núcleo de um sintagma.
Os grandes tuiuiús brancos do Pantanal são aves que devem ser protegidas.
Núcleo é o termo central de um sintagma (nominal ou verbal). Outros termos podem ser a ele anexados e
subordinados, especificando seu sentido.
O sujeito simples apresenta um único núcleo, enquanto o sujeito composto apresenta mais de um. Com base
nessa definição, podemos dizer que as duas primeiras orações apresentam sujeito simples e a terceira, sujeito
composto.
O sujeito, seja ele simples ou composto, pode ser omitido das orações, quando sua identificação é possível a
partir do contexto ou da flexão de número-pessoa do verbo. Observe o texto.
Janelas são molduras dos acontecimentos. Testemunham o tempo e a vida que corre por fora e por
dentro. Mostram e escondem. Quando abertas, fazem a conexão da casa com a vida lá fora. Fechadas,
preservam o lar do frio e dos olhares externos. Ainda assim, sempre deixam escapar detalhes, como um vaso
de flor ou uma garrafa de cafés. [...]
SANTOS, Priscilla. Horizontes: destinos para sua viagem interior. Vida simples, ed. 42, São Paulo: Abril, p.
48, jun. 2006. (Fragmento).
Sujeito oculto ou elíptico é aquele que, embora não explicitado na oração, pode ser identificado pela flexão
de número-pessoa do verbo, ou por sua presença em outra oração do mesmo período ou de um período
antecedente.
335
“Disseram que alguns cheques meus voltaram.”
Nas orações acima, só conseguimos identificar o sujeito (alguns cheques meus) que determina a
flexão do segundo verbo, voltaram. No primeiro caso, observamos que o verbo disseram está flexionado na
3ª pessoa do plural, mas não podemos atribuir tal flexão a nenhum termo presente nas orações.
Os sujeitos indeterminados podem ser caracterizados, no português, por duas estruturas sintáticas:
Há também orações que apresentam verbos impessoais, ou seja, que não se referem a uma pessoa do
discurso e que, portanto, não admitem sujeito. São as chamadas orações sem sujeito, ou de sujeito
inexistente. Alguns contextos semânticos específicos criam condições para que determinados verbos seja
utilizados de modo impessoal. Observe:
336
Não há um chamado dos céus. Não há trombetas. Nem sombra de um anjo anunciador aparecendo diante
de um cenário azul-turquesa. [...]
SARMATZ, Leandro. Você é artista. Vida simples, ed. 42, São Paulo: Abril, p. 33, jun. 2006 (Fragmento)
No trecho, os verbos destacados são impessoais, porque não têm sua flexão de número-pessoa
determinada por um termo específico da oração. A forma gramatical utilizada para marcar a impessoalidade
verbal é a 3ª pessoa do singular. Os principais contextos para a inexistência de sujeito em orações são os
seguintes:
• Verbos que indicam fenômenos da natureza. Chover, nevar, trovejar, anoitecer, amanhecer, etc.
• Verbos ser, estar, fazer, haver relacionados a fenômenos da natureza o a expressões temporais.
É ainda muito cedo.
Um caso particular de concordância verbal ocorre com o uso do verbo ser na indicação de uma hora precisa.
Mesmo impessoal, ele deve concordar em número com a expressão temporal que o acompanha:
É importante lembrar que o verbo existir é pessoal. Quando ele for utilizado, portanto, deve ser feita a
concordância com o sujeito a que se refere. Observe a diferença entre o uso do verbo haver (impessoal) e
o do verbo existir (pessoal) em um mesmo contexto sintático.
• Estudo do predicado
Compare a diferença entre o tipo de informação apresentada pelos sujeitos e pelos predicados nos exemplos
abaixo:
337
Uma vez que identificados os sujeitos, constatamos que o restante das orações apresenta
informações sobre eles. Fazer uma predicação é afirmar algo sobre alguma coisa. Na estrutura sintática da
oração, o que observamos é que tal função é desempenhada pelo predicado, sempre introduzido por um
verbo.
PREDICADO – é o termo da oração que faz uma predicação, ou seja, uma afirmação sobre o sujeito. No caso
das orações sem sujeito, a predicação é feita genericamente.
A TRANSITIVIDADE VERBAL
Se analisarmos o conteúdo semântico desses dois verbos, vamos observar uma diferença importante entre
eles. O verbo chegar traduz uma ideia completa. Seu sentido não depende de qualquer tipo de complemento.
O verbo comprar tem um comportamento semântico diferente: seu sentido precisa ser complementado por
outro termo.
A transitividade verbal é o processo por meio do qual a ação verbal se transmite a outros termos da oração,
que atuam como seus complementos. Os verbos que necessitam de complemento são denominados
transitivos. Os verbos que não necessitam de complemento são ditos intransitivos.
Quando a relação entre o complemento e o verbo se dá de modo direto, sem o auxílio de preposições, o
verbo é considerado transitivo direto. Quando a relação entre o verbo e o seu complemento ocorrer por
meio de uma preposição, tal verbo é considerado transitivo indireto. Alguns verbos necessitam de
complementos diretos e indiretos. São chamados de bitransitivos ou transitivos diretos e indiretos.
338
TIPOS DE PREDICADO
Os predicados devem conter necessariamente um verbo, mas o núcleo do predicado pode ser um verbo, um
nome, ou pode ser constituído de um verbo e de um nome. A classificação dos diferentes predicados é feita
a partir do tipo de núcleo que apresentam.
Predicado verbal
Observe os verbos sublinhados no texto em que o alpinista Jon Krakauer começa a relatar a experiência de
alcançar o cume do monte Everest.
CUME DO EVEREST
Montado no topo do mundo, um pé na China, outro no Nepal, limpei o gelo de minha máscara de
oxigênio, curvei o ombro para me proteger do vento e fixei o olhar distraído na vastidão do Tibet. [...]
KRAKAUER, Jon. No ar rarefeito; um relato da tragédia no Everest em 1996. Tradução de Beth Vieira. São
Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 18 (Fragmento).
Os verbos acima destacados atuam como núcleos dos predicados que introduzem.
Predicado Nominal
Na tira, um mesmo sujeito (guerra) recebe diferentes qualificações (absurdo, horror, guerra). Todas
essas predicações são feitas por substantivos. O verbo (é) atua somente como um elemento de ligação
entre o sujeito e o que sobre ele é declarado. Observe:
339
Os nomes absurdo, horror e guerra atuam como núcleos desses predicados.
PREDICADO NOMINAL – é aquele que tem como núcleo uma forma nominal (substantivos, adjetivos,
locuções adjetivas) ou pronominal. Os verbos que ocorrem nos predicados nominais são sempre de ligação.
OS termos que constituem o núcleo dos predicados nominais denominam-se predicativos do sujeito.
Observe, na tira abaixo, a estrutura sintática da primeira pergunta feita por Hamlet a Hagar.
Há dois núcleos no predicado. O primeiro deles – fez (verbo transitivo direto) – expressa a ação verbal
que é o tema da pergunta de Hamlet. O segundo núcleo – brilhantes (adjetivo) – introduz uma predicação
sobre aquilo que foi feito (as montanhas). Como o núcleo nominal refere-se ao objeto direto do verbo, é
chamado de predicativo do objeto.
PREDICADO VERBO-NOMINAL – é aquele que apresenta dois núcleos: um núcleo verbal (verbo transitivo ou
intransitivo, que expressa ação) e um núcleo nominal (substantivos, adjetivos, locuções adjetivas) ou
pronominal, que atua como predicativo do sujeito ou do objeto a que se refere.
340
• Exercícios
2. Em “Éramos três velhos amigos, na praia quase deserta”, o sujeito desta oração é:
a) subentendido;
b) claro, composto e determinado;
c) indeterminado;
d) inexistente;
e) claro, simples e determinado.
3. Na frase “A organização dos concursos fez com que os urubus se sentissem importantes”. O núcleo
do sujeito de fez é:
a) organização
b) urubus
c) concursos
d) dos concursos
e) NDA
341
7. Assinale a alternativa que apresenta uma oração com sujeito indeterminado.
a) Nada incomoda mais do que sol e chuva.
b) Houve muitas discussões a respeito do meio ambiente.
c) Existem ainda muitas pessoas vivendo em situações precárias.
d) É neste ano que vamos avaliar as mudanças climáticas.
e) NDA
9. Na oração: “Foram chamados às pressas todos os vaqueiros da fazenda vizinha” , o núcleo do su-
jeito é:
a) todos;
b) fazenda;
c) vizinha;
d) vaqueiros;
e) pressas.
16. Em: “Era inverno e fazia frio”, há duas orações cujos sujeitos são respectivamente:
a) inexistente e indeterminado;
b) indeterminado e inexistente;
c) inexistente e inexistente;
d) indeterminado e indeterminado;
e) NDA
17. (EPCAR, 2002) Considerando a predicação verbal, relacione a coluna da direita com a da esquerda e
assinale a alternativa com a numeração em sequência correta.
(1) nominal "Os garimpeiros assistiam à cena em silêncio, à luz das candeias."( )
(2) verbal Tia Quiquinha continua de cama há alguns meses. ( )
(3) verbo-nominal Durante a reunião, todos lhe chamaram de charlatão. ( )
a) 1– 3 – 2
b) 2– 1 – 3
c) 2– 2 – 1
d) 1– 2 – 3
e) NDA
18. (EPCAR, 2000) Na frase: “Era infalível aquele telefonema, todos os dias, mais ou menos à mesma
hora...”, o sujeito do verbo ser classifica-se como:
a) indeterminado
b) inexistente
c) composto
d) simples
e) elíptico
23. Em: “faz anos que não chove no sertão” – há duas orações com sujeito:
a) simples;
b) composto;
c) indeterminado
d) inexistente;
e) elíptico.
1. Para compreender o humor da tira, você deve se perguntar sobre a relação entre a afirmação feita no
primeiro quadrinho e a pergunta feita no último. Que relação é essa?
2. Também faz parte da construção do humor na tira a relação estabelecida, no primeiro quadrinho, entre o
verbo e um outro termo da oração, necessário para complementar o sentido desse verbo. Que termo é esse?
Explique por que ele ajuda a tornar mais claro o sentido do verbo.
3. Explique por que a presença do pronome indefinido nada, no primeiro quadrinho, faz com que a fala das
cobras tenha sentido contrário ao pretendido por elas.
Quando tratamos da questão da transitividade verbal, afirmamos que alguns verbos, ditos transiti-
vos, necessitam de termos adicionais para completar seu sentido. Acreditar é um verbo transitivo, pois o
conteúdo da ação que expressa transfere-se, em parte, para um complemento que integra seu sentido.
Denominamos termos integrantes aqueles que têm a função de complementar o sentido de deter-
minados verbos e nomes. São eles: o objeto direto e o objeto indireto (complementos verbais), o comple-
mento nominal e o agente da passiva.
• Objeto Direto
Observe a tira:
345
Os verbos perder e querer exigem um complemento que lhes integre o sentido. Na tira, esses com-
plementos (“um braço” e “minha aposentadoria”) ligam-se diretamente ao verbo. São, portanto, objetos
diretos.
OBJETO DIRETO – é o termo da oração que integra o sentido dos verbos transitivos diretos. Tais objetos
vinculam-se diretamente aos verbos, sem a medição de uma preposição.
Há dois tipos de objeto direto que merecem menção especial: os objetos diretos pleonásticos e os
objetos diretos preposicionados.
Em alguns casos, observamos que a ideia introduzida pelo objeto do verbo é retomada, na mesma oração,
por um pronome oblíquo.
OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO – é o que aparece repetido, sob a forma de um pronome oblíquo, no interior
de uma mesma oração.
O verbo provar é transitivo direto. Deve, portanto, receber um complemento que se ligue a ele sem o auxí-
lio de preposição. Em algumas construções sintáticas, porém, observamos a presença de objetos diretos
precedidos por uma preposição. É o caso da fala do comandante Crock no primeiro quadrinho.
Alguns dos casos em que verbos transitivos diretos recebem objeto direto preposicionado são os seguintes:
346
• Quando o objeto de determinados verbos transitivos diretos vem expresso por um dos pronomes
pessoais tônicos mim, ti, si ele(s), ela(s).
Se eu pagar a conta, corro o risco de ofender a ela.
OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO - é o objeto direto que se liga a um verbo transitivo direto por meio de
uma preposição.
• Objeto indireto
Observe a tira.
O verbo concentrar-se precisa de um complemento que lhe integre o sentido. No exemplo, observa-se que
o complemento (“no personagem”) liga-se a esse verbo por meio da preposição em (no: em + o). É, por-
tanto, um objeto indireto.
OBJETO INDIRETO - é o termo da oração que integra o sentido dos verbos transitivos indiretos. Tais objetos
vinculam-se indiretamente aos verbos através de uma preposição.
Assim como ocorre com alguns verbos transitivos diretos, também encontramos casos em que o objeto de
verbos transitivos indiretos ou bitransitivos é retomado, na mesma oração, por um pronome oblíquo. Nesses
casos, dizemos que ocorre um objeto indireto pleonástico. Veja.
347
• Exercícios
2. (EPCAR, 2002)
"Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus
Se é loucura ...se é verdade
Tanto horror perante os céus..."
O verbo sublinhado no verso acima possui a mesma transitividade do verbo sublinhado na alternativa:
a) "Uma lata existe para conter algo
Mas quando o poeta diz lata
Pode estar querendo dizer o
incontível."
b) "O preço do feijão
Não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema."
c) "Mas cada volta tua
Há de apagar
O que essa ausência tua me causou."
d) "Mandou-me o senhor vigário
que lhe comprasse uma lâmpada
para alumiar a estampa da
Senhora do Rosário."
4. Em “Os meus braços estão presos, / A ninguém posso abraçar”, o verbo em destaque é
a) intransitivo.
b) transitivo direto.
c) transitivo indireto.
d) transitivo direto e indireto.
9. “Confiamos no futuro
Desconhecemos as coisas do futuro.
Temos confiança no futuro.”
– Nas expressões acima, os termos grifados funcionam respectivamente, como:
a) objeto indireto; adjunto adnominal; complemento nominal;
b) objeto indireto; complemento nominal; objeto indireto;
c) objeto indireto; objeto indireto; complemento nominal;
349
d) objeto direto; adjunto adnominal; objeto indireto;
e) objeto direto; sujeito; complemento nominal.
10. Considere a frase “Ele andava triste porque não encontrava a companheira” – os verbos grifados
são respectivamente:
a) transitivo direto - de ligação;
b) de ligação - intransitivo;
c) de ligação - transitivo indireto;
d) transitivo direto - transitivo indireto;
e) de ligação - transitivo direto.
12. “Usando do direitoque lhe confere a Constituição”, as palavras grifadas exercem a função respecti-
vamente de:
a) objeto direto – objeto direto;
b) sujeito – objeto direto;
c) objeto direto – sujeito;
d) sujeito – sujeito;
e) objeto direto – objeto indireto.
13. Assinale a alternativa em que a expressão grifada tem a função de complemento nominal:
a) A curiosidade do homem incentiva-o a pesquisa;
b) A cidade de Londres merece ser conhecida por todos;
c) O respeito ao próximo é dever de todos;
d) O coitado do velho mendigava pela cidade;
e) O receio de errar dificultava o aprendizado das línguas
14. Na expressão “… chamei Armando Nogueira de carioca…” encontramos no predicado pela ordem:
a) objeto direto e objeto indireto;
b) objeto direto e predicativo;
c) objeto indireto e adjunto adnominal;
d) objeto indireto e predicativo;
e) objeto direto e adjunto adverbial.
15. Em: “Dulce considerou calada, por um momento, aquele horrível delírio”, os termos grifados são
respectivamente:
a) objeto direto – objeto direto;
b) predicativo do sujeito – adjunto adnominal;
c) adjunto adverbial – objeto direto;
d) adjunto adverbial – adjunto adnominal;
e) objeto indireto – objeto direto.
350
16. Assinale a alternativa correta: “para todos os males, há dois remédios: o tempo e o silêncio”, os ter-
mos grifados são respectivamente:
a) sujeito – objeto direto;
b) sujeito – aposto;
c) objeto direto – aposto;
d) objeto direto – objeto direto;
e) objeto direto – complemento nominal.
17. Já na expressão “O prefeito Odorico nomeou Dirceu Borboleta ajudante de ordens” – as palavras
grifadas funcionam como:
a) objeto direto;
b) objeto indireto;
c) predicativo do sujeito;
d) aposto;
e) predicativo do objeto
351
22. Trata-se de complemento nominal:
a) A compra do acervo artístico visa à criação de um museu.
b) A restrição às importações deste ano foi duramente criticada.
c) O financiamento daquele projeto advém dos impostos.
d) A doação de alimentos do exterior foi necessária.
e) Os sem-terra foram expulsos pela força policial.
352
• Termos integrantes da oração: complemento nominal.
• Complemento nominal
Alguns nomes e advérbios, da mesma forma que os verbos, podem exigir um complemento para integrar o
seu sentido. Observe.
Na tira, Lucy se espanta com a razão do medo de Snoopy e Woodstock. O substantivo medo, nesse caso,
necessita de um complemento que lhe integre o sentido, especificando o tipo de medo que sentem Snoopy
e Woodstock. A expressão de vampiros funciona, portanto, como complemento nominal.
Vejamos exemplos em que os adjetivos e os advérbios têm seu sentido integrado por complementos nomi-
nais.
Esses exemplos demonstram que os complementos nominais mantêm com os nomes o mesmo tipo de rela-
ção que os complementos verbais mantêm com os verbos transitivos.
É importante não se esquecer de que os nomes derivados de verbos transitivos conservam o princípio de
transitividade desses verbos, ou seja, também precisam de termos (complementos nominais) que lhes inte-
grem o sentido. Compare.
COMPLEMENTO NOMINAL - é o termo da oração que integra o sentido de certos nomes (substantivos e
adjetivos) e advérbios, especificando-os. Sua relação como o termo cujo sentido complementa é feita por
meio de uma preposição.
353
• Termos integrantes da oração: agente da passiva.
• Agente da passiva
A personagem, quando constata que seus serviços não são mais necessários, utiliza a voz passiva analítica:
“Fui substituído por uma máquina”. Essa estrutura sintática dá destaque para o processo que afeta alguém
ou alguma coisa. Casa a mesma oração fosse apresentada na voz ativa, a ênfase recairia sobre o agente: Uma
máquina me substituiu.
O emprego da voz passiva permite destacar a relação entre o processo nomeado e quem sofre (o sujeito
paciente da ação verbal). Essa estrutura pode apresentar, ainda, um termo que identifique o autor dessa
ação verbal: o agente da passiva. Veja:
AGENTE DA PASSIVA - é o termo que exprime, nas estruturas da voz passiva analítica, o agente da ação
verbal, sofrida pelo sujeito da oração.
354
2. A pergunta feita pela personagem que aparece no segundo quadrinho produz um efeito irônico. Por
quê?
3. Considerando o contexto criado na tira, o leitor teria dificuldade em interpretar a que fim refere-se
o pregador? Por quê?
A pergunta feita no segundo quadrinho, porém, sugere que o fim anunciado pode ter mais de um
referente, dependendo do modo como for especificado. Que termos, na tira, explicitam esse fato?
Explique como eles alteram o sentido do que está sendo anunciado.
Os elementos do segundo quadrinho da tira acima estão inclusos nesse grupo, assim como o exemplo abaixo:
Os adjuntos adnominais, associados a qualquer função sintática, costumam ser expressos por:
ADJUNTO ADNOMINAL – é termo que vem associado a nomes substantivos que ocupam a posição de núcleo
de uma função sintática qualquer, modificando, especificando ou precisando seu sentido no contexto.
355
• Adjunto adverbial
No texto da propaganda, os verbos pegar e subir recebem especificações referentes ao lugar onde a ação
que expressam pode ocorrer.
Veja a seguir algumas das circunstâncias mais comumente expressas, nas orações, pelos adjuntos
adverbiais.
356
ADJUNTO ADVERBIAL – é o termo (advérbio ou locução adverbial) que vem associado a verbos, adjetivos ou
outros advérbios, intensificando seu sentido ou, no caso dos verbos, a eles acrescentando circunstâncias
específicas.
As informações adicionais (“o chefe bonzinho” e “o chefe bravo”) são introduzidas na oração para
caracterizar, de modo mais detalhado, cada personagem. Embora essas informações não sejam essenciais à
estrutura da oração, oferecem dados importantes para a identificação dessas personagens. Tais informações
atuam como apostos.
APOSTO – é o termo que, acrescentando a outro termo da oração, tem a função de ampliar, resumir, explicar
ou desenvolver mais o conteúdo do termo ao qual se refere.
Tipos de aposto
De acordo com o valor que tem em relação ao termo ao qual se relaciona na oração, o aposto pode
ser:
Na escrita, o aposto é sempre antecedido por vírgula ou dois-pontos. O aposto explicativo e o comparativo
são antecedidos e seguidos de vírgula.
357
• Vocativo
Linus, para se dirigir diretamente ao cachorro Snoopy, usa uma expressão que, na tira, funciona como um
chamamento: “seu cachorro estúpido”. Os termos que, na língua, atuam como forma de chamamento são
denominados vocativos, e gozam de independência sintática no interior das orações e dos períodos.
358
Mais uma vez o autor da propaganda escolheu uma frase de um homem célebre – o filósofo grego
Aristóteles – para colocar no para-choque do caminhão. Qual o sentido dessa frase?
Considerando o que você aprendeu sobre períodos compostos, como classificaria os dois períodos
acima? Por quê?
Que tipo de relação de sentido é estabelecida entre as orações de cada período?
Que palavra, nos períodos, marca essa relação de sentido?
Como vimos, orações sintaticamente independentes que participam de um mesmo período mantêm, entre
si, uma relação de coordenação. É o que acontece nas duas frases citadas nos para-choques de caminhão
das propagandas. Nesse caso, ainda observamos que as orações presente nos dois períodos, a oração coor-
denada inicial estar vinculada à outra por meio da conjugação coordenativa adversativa mas, faz com que
entre elas se estabeleça uma relação de oposição.
Conhecemos, agora, os diferentes tipos de orações coordenadas e as relações de sentido que expressam nos
períodos de que participam.
Observe as orações utilizadas na homenagem feita por uma empresa de planos de saúde para comemorar o
dia do médico.
359
No enunciado “Esquece aquele tapinha. Liga para ele.”, as duas orações aparecem justapostas, sem qualquer
conjunção para estabelecer uma relação entre elas. Semanticamente, porém, estão relacionadas pelo con-
teúdo que expressam: a primeira oração faz alusão a uma ação praticada por um médico (aquele tapinha) e
a segundasugere ao leitor que ligue para ele para cumprimenta-lo pelo dia do médico.
Como estão coordenadas entre si, mas essa coordenação não é feita com auxílio de uma conjunção coorde-
nativa, dizemos que essas orações são coordenadas assindéticas.
COORDENADAS ASSINDÉTICAS - são as orações que se encadeiam sem a presença de uma conjunção. Apa-
recem justapostas, separadas por vírgulas.
Em muitos casos, a coordenação das orações é feita por meio de conjunções coordenativas. Observe o car-
tum.
Para expressar sua ironia, Garfield faz uso de faz uso de duas orações coordenadas (período com dois ver-
bos) que são relacionadas por meio de uma conjunção. Veja:
A primeira oração, que não apresenta conjunção, é assindética. A segunda introduzida pela conjunção ad-
versativa “mas”, é sindética.
COORDENADAS SINDÉTICAS - são orações coordenadas que vêm articuladas umas às outras por meio de
conjunções coordenativas.
Quando se está diante de uma série de orações coordenadas dispostas de modo a dar ideia de uma se-
quência ou adição de fatos ou acontecimentos, sem que entre elas se estabeleça alguma outra relação de
sentido, diz-se eu a coordenação é do tipo aditivo. Veja:
360
Na tira, observamos que as orações das duas placas são coordenadas e mantêm, entre sei, uma relação adi-
tiva.
As conjunções coordenativas aditivas que tipicamente explicam a relação sequencial entre as coordenadas
são e (para as sequências afirmativas) e nem (para as sequências negativas).
Quando, entre as orações coordenadas de um mesmo período, o conteúdo da segunda oração opõe-se àquilo
que se declara na primeira, estabelecendo- se uma ideia de contraste ou compensação, diz-se que a estrutura
é do tipo adversativo. Veja os exemplos abaixo.
O investimento no projeto foi enorme, porém o retorno financeiro foi insignificante. (oposição)
O professor é extremamente rigoroso com os alunos, entretanto é justo na atribuição das notas. (compen-
sação)
A conjunção coordenativa adversativa típica é mas. Esse tipo de relação pode também ser expresso pelas
conjunções e locuções coordenativas adversativas porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obs-
tante.
Quando, entre as orações coordenadas, estabelece-se uma relação de sentido em que o conteúdo de uma
das coordenadas exclui o conteúdo da outra, diz-se que a coordenação é do tipo alternativo. Veja.
361
A conjunção coordenativa alternativa típica é ou (que pode ocorrer isoladamente ou introduzindo cada uma
das orações entre as quais se estabelece a relação alternativa). Podem também marcar a mesma relação os
pares, quer... quer, já... já, ora... ora.
Quando, dada uma sequência de orações coordenadas, verifica-se que a segunda expressa uma conclusão
ou consequência lógica baseada no conteúdo da primeira, têm-se uma coordenação do tipo conclusivo.
As conjunções coordenadas que mais comumente introduzem as orações coordenadas sindéticas conclusivas
são: Logo, portanto e pois (quando posta ao verbo). Também são usadas as conjunções e locuções conjunti-
vas conclusivas: assim, então, por isso, por conseguinte, de modo que, de forma que, em vista disso.
Quando uma oração coordenada fornece uma explicação para aquilo que se afirma em uma oração anterior,
diz-se que a coordenação é do tipo explicativo. Observe os exemplos.
362
Cristina já deve estar em casa, porque a correspondência não está na portaria.
Paulo não se interessou pela proposta, pois não me telefonou.
Não insista, Mônica, que eu não falarei o que você quer!
As conjunções coordenativas explicativas típicas são porque, que, pois (quando precede o verbo).
É difícil estabelecer uma diferença entre as orações coordenadas sindéticas explicativas e as orações subor-
dinadas adverbiais causais. A dificuldade decorre da semelhança entre a relação semântica estabelecida nos
dois casos. Nem sempre conseguimos diferenciar com facilidade uma explicação para um fato de cauda desse
fato.
Alguns testes sintáticos podem ser feitos para ajudar a diferenciar a relação entre orações e, assim, determi-
nar se ela é de natureza explicativa ou causal.
Como a oração subordinada adverbial causal equivale a um adjunto adverbial ( o que não acontece com as
sindéticas explicativas), deve-se tentar substituir a oração desenvolvida iniciada com as conjunções: que,
pois porquepor uma outra equivalente, com o verbo no infinitivo, introduzida pela preposição por. Se for
possível, sem forçar o sentido da oração, trata-se de uma subordinada adverbial causal. Veja:
As orações coordenadas sindéticas explicativas, por serem independentes, admitem pausa longa na fala,
que pode ser indicada, na escrita, pelo uso de dois-pontos ou ponto-e-vírgula. Caso seja possível substituir
as conjunções que, pois porque por um desses sinais de pontuação, sem prejuízo do sentido, trata-se de
uma oração sindética explicativa. Veja:
Não se preocupe: vou com você ao médico. / Não se preocupe; vou com você ao médico.
363
• Exercícios
3. Na frase: “A organização dos concursos fez com que os urubus se sentissem importantes”. O núcleo
do sujeito de fez é:
a) organização
b) urubus
c) concursos
d) dos concursos
e) NDA
6. Em "entram na lista negra das entidades de proteção ao crédito", o sintagma em negrito tem a
mesma função sintática que o termo destacado em:
a) "... José Vieira ainda divide o sofá da sala...";
b) "Além de adiar a saída de casa.";
364
c) "... entram na lista negra das entidades...";
d) "... universo dos inadimplentes cresce...";
e) NDA
7. Assinale a alternativa correta na oração "Fecharam-se as portas", as palavras se e portas são res-
pectivamente:
a) objeto direto e sujeito
b) sujeito e objeto direto
c) partícula apassivadora e sujeito
d) índice de indeterminação do sujeito, objeto direto
11. Assinale a opção inadequada quanto à sintaxe, na frase: "a pilha dos jornais ali no chão, ninguém
os guardou debaixo da escada":
a) O pronome os está mal empregado: deveria ser a, para concordar com pilha
b) O sujeito do verbo guardou é simples
c) De jornais é adjunto adnominal
d) Os é complemento de verbo transitivo direto
e) NDA
365
13. “O herdeiro, longe de compadecer-se, sorriu e, por esmola, atirou-lhe três grãos de milho”. O “se”
no trecho anterior é:
a) índice de indeterminação do sujeito
b) pronome apassivador
c) pronome reflexivo
d) parte integrante do verbo
e) NDA
16. Em “Há uma busca qualitativa em todo o mundo”, a forma destacada é classificada sintaticamente
como:
a) Objeto direto
b) Complemento nominal
c) Predicativo do sujeito
d) Objeto indireto
e) NDA
366
17. Em “Porque se pode dizer que na vida há dois eixos: o prosaico e o poético”, há um aposto:
a) explicativo
b) resumidor
c) enumerativo
d) de oração
e) comparativo
18. Em “Também podemos encontrar poesia nos jogos, nos campos de futebol, nas festas, nos carna-
vais e em outros”, pode-se afirmar que:
a) “poesia” é adjunto adverbial;
b) “nas festas” é um adjunto adnominal;
c) o sujeito é do tipo desinencial;
d) “também” é um complemento nominal;
e) NDA
19. (FNE) Analise sintaticamente as frases seguintes e assinale aquela cujo termo grifado está incorre-
tamente identificado:
a) ... rolaa alegria dos banhos... – SUJEITO
b) ... tu, maninha, és curimatã, ... – VOCATIVO
c) ... arrastando móveis pelo assoalho dos céus – AGENTE DA PASSIVA
d) ... geremfagulhas de luz... – OBJETO DIRETO
e) ... a saudade nos espaços erra – ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR
20. Em "O tédio do homem moderno diante das grandes façanhas tem explicação na própria natu-
reza..." a expressão em negrito funciona como:
a) complemento nominal
b) adjunto adnominal do objeto direto
c) objeto direto preposicionado
d) adjunto adverbial
e) adjunto adnominal do sujeito
21. "O homem está imerso num mundo ao qual percebe...". A expressão em negrito é:
a) objeto direto preposicionado
b) objeto indireto
c) adjunto adverbial
d) agente da passiva
e) adjunto adnominal
22. “Venha para casa, Joana, por favor”. Nessa frase, as vírgulas foram empregadas para:
a) separar o vocativo
b) separar o aposto
c) indicar a elipse de um termo
d) separar o adjunto adverbial
e) NDA
367
23. "Eis o que escreveu aquela moça magra". O termo em negrito é:
a) sujeito
b) objeto direto
c) predicativo do sujeito
d) adjunto adnominal
e) adjunto adverbial
“O avanço do conhecimento é normalmente concebido como um processo linear, inexorável, em que as des-
cobertas são aclamadas tão logo venham à luz, e no qual as novas teor se impõem com base na evidência
racional. Afastados os entraves da religião desde o século 17, o conhecimento vem florescendo de maneira
livre, contínua.”
368
• Concordância nominal: regra geral, concordância do adjetivo adjunto adnominal, concordância
do adjetivo predicativo com o sujeito.
• Concordância nominal: concordância do predicativo com o objeto, concordância do particípio
passivo, concordância do pronome com o nome. Outros casos de concordância nominal.
Leia a tira:
b) Você já conhece as classes gramaticais que representam os nomes na língua portuguesa. Quais são as
classes gramaticais variáveia?
c) Localize na tira pelo menos três exemplos dessas classes que comprovem sua variabilidade.
O adjetivo, o pronome, o artigo e o numeral concordam com o substantivo a que se referem em gênero
e número. Trata-se de uma regra da concordância nominal. Veja o exemplo:
A concordância do verbo de faz em número e pessoa com o seu sujeito. Isso se chama concordância ver-
bal. Observe:
369
CONCORDÂNCIA NOMINAL – É a concordância do adjetivo, pronome adjetivo, , artigo e numeral, em gênero
e número, com o substantivo a que se referem.
• Concordância nominal
I. Os ladrões fujões.
Apesar de as duas frases apresentarem poucas diferenças, o sentido de ambas é igual e não se compromete
com as alterações. Em qualquer das frases podemos depreender que se está falando de mais de um ladrão
(plural).
Vocês devem estar pensando: “então para saber que se trata de plural, basta colocar no plural apenas o
artigo ‘o’?” Sim, apenas uma marca já dá a dica que temos um plural. Há línguas, por exemplo, em que esta
marca aparece apenas uma vez na frase, e basta!
Mas, antes que você saia escrevendo na sua redação “os ladrão fujão”, é bom que entenda que a frase II,
apesar de completamente compreensível, não está de acordo com os padrões gramaticais da língua culta.
Na língua portuguesa, a marcação de plural, assim como a de gênero, é redundante, ou seja, é marcada mais
de uma vez na frase (o que explica o uso econômico da frase II por alguns falantes). É por isso que se preten-
demos usar a norma padrão devemos optar pela frase I, na qual o artigo e o adjetivo estão em concordân-
cia com o nome (substantivo) a que se referem. A esta harmonia das flexões de gênero e número entre arti-
gos, pronomes, numerais, adjetivos e substantivos damos o nome de concordância nominal.
Falando assim parece fácil: O(s) ladrão(ões) fujão(ões). E é! Mas há casos em que a concordância nomi-
nal gera dúvidas. Observe:
Neste caso vamos considerar duas possibilidades: o adjetivo pode vir posposto ou anteposto aos substanti-
vos.
O adjetivo pode ir para o plural, concordando com os substantivos em conjunto, ou concordar em número
com o substantivo mais próximo.
Ex.: Sou professora de língua e literatura inglesa./ Sou professora de língua e literatura inglesas.
370
b) Com substantivos de gêneros diferentes
O adjetivo pode ir para o plural masculino, concordando com os substantivos em conjunto, ou concordar
com o substantivo mais próximo.
Concorda com o substantivo mais próximo ou vai para o plural, concordando em gênero e número com o
conjunto.
c) Se o adjetivo referir-se a nomes próprios ou nomes de parentesco, então, ele deve sempre vir no plural.
371
• Pronomes de tratamento
• “Bastante”
Quando se refere a um substantivo, concorda com o mesmo. Caso funcione como advérbio, permanece in-
variável.
Se funcionarem como adjetivo, concordam com a palavra a que se referem. Caso estejam empregados como
advérbio, permanecem invariáveis.
Como moramos muito longe, decidimos passar aqui esta noite. (advérbio)
• “Meio”
Se estiver empregado como numeral, obedece à regra geral concordando com a palavra a que se refere. Caso
funcione como advérbio, permanece invariável.
• “Só”
Se tiver sentido de “sozinho”, é variável e obedece à regra geral. Mas se tiver o sentido de “somente”, é
invariável.
372
• “É bom”, “é necessário” e “é proibido”
Se estas expressões vierem generalizadas, são invariáveis. Caso venham precedidas por algum artigo, con-
cordam com o substantivo a que se referem.
*Obs.: “mesmo” com sentido de “até” / “inclusive” e a expressão “em anexo” são invariáveis.
Ex.: Os arquivos seguem anexos./ Elas mesmas fecharam o contrato./ Mesmo ela não concordou com a de-
cisão tomada./ Por favor, imprima os arquivos em anexo.
• “Menos” e “alerta”
Após estas expressões, o substantivo fica sempre no singular e o adjetivo, se houver, vai para o plural.
• “Tal qual”
“Tal” concorda com o termo anterior e “qual” concorda com o termo posterior.
373
• Concordância verbal
O raciocínio geral que você deve seguir para não errar na concordância verbal é o de que o verbo deve con-
cordar com o sujeito, explicitado ou subtendido, em número e pessoa.
Já terminaram a lição?
Em geral, isso é fácil. Mas há algumas construções em que a concordância verbal gera dúvidas. Vejamos,
então, essas construções mais detalhadamente.
• Sujeito coletivo
O termo coletivo é plural na ideia, mas singular na forma. Por isso, o verbo deve ficar no singular, concor-
dando com a palavra em si e não com a ideia que ela transmite. Ex.:
O pessoal já chegou.
Quando o termo coletivo vem acompanhado de substantivo no plural, o verbo pode ir tanto para o plural,
concordando com o substantivo, quanto para o singular, concordando com o coletivo. Ex.:
• Expressão partitiva
Quando o sujeito é uma expressão partitiva (parte de, metade de, resto de, etc), o verbo pode ir tanto para
o plural quanto para o singular. A escolha depende da ênfase desejada. Se o interesse é em destacar o con-
junto como unidade, a opção é a de deixar o verbo no singular, mas se o que se quer é destacar os vários
elementos, o verbo deve ir para o plural. Ex.:
• Sujeito é um substantivo acompanhado das expressões “mais de”, “menos de”, “cerca de”, “perto de”
ou expressões sinônimas.
374
• Sujeito é um pronome relativo “QUE”
O verbo concorda em número e pessoa com o termo que antecede este pronome. Ex.:
Quando o “que” vem antecedido das expressões “um dos” ou “uma das”, o verbo vai para a 3ª pessoa do
plural ou, mais raramente, para a 3ª pessoa do singular. Ex.:
Maria foi uma das raras alunas que tiraram dez na prova.
Uma das coisas que mais me impressionam é a falta de vergonha dos políticos.
O verbo fica preferencialmente na 3ª pessoa do singular, podendo também concordar com o antecedente.
Ex.:
Na presença do artigo, o verbo concorda com ele. Caso contrário o verbo fica no singular. Ex.:
Memórias Póstumas de Brás Cubas é uma das principais obras de Machado de Assis.
Os Estados Unidos foram um dos países que polarizaram a chamada Guerra Fria.
• Sujeito é um pronome interrogativo ou indefinido (qual, algum, nenhum, etc.) SINGULAR seguido de
“de/dentre nós” ou “de/dentre vós”.
375
• Sujeito é um pronome interrogativo ou indefinido (quais, alguns, muitos, poucos, etc.) PLURAL seguido
de “de/dentre nós” ou “de/dentre vós”.
• O verbo vai para o plural, mas quanto à pessoa ele pode ir para a 3ª pessoa se os sujeitos forem de 3ª
pessoa ou ir para a 1ª ou 2ª pessoa caso um dos sujeitos estejam em uma dessas pessoas. Ex.:
E tu, vens?
• Sujeitos resumidos por pronome indefinido (tudo, nada, nenhum, cada qual, outro, ninguém, etc.).
A bandeira, o símbolo de nossa nação, o nosso emblema, foi por eles banhada em sangue.
376
• Sujeitos ligados por “ou” ou “nem”
O verbo vai para o plural se o fato expresso pelo verbo puder ser atribuído a todos os sujeitos. Ex.: Nem o
amor nem a consideração o impediram de partir.
O verbo vai para o singular quando o fato que ele expressa só pode ser atribuído a um dos sujeitos. Ex.: O
governador ou um representante comparecerá na inauguração.
Se o “com” for um conectivo aditivo, ligando os núcleos, o verbo irá para o plural. Ex.:
Se o “com” introduz um adjunto adverbial de companhia, o verbo concorda com o sujeito. Ex.:
O verbo pode ir para o plural ou concordar com o mais próximo. A escolha dependerá da ênfase desejada.
Ex.:
Papai Noel, como coelho da Páscoa, não existe/existem. (a opção do singular destaca o fato de Papai Noel
não existir, e a opção plural engloba também o coelho da páscoa).
Tanto um como o outro não merecem suas lágrimas. (“tanto como” produz normalmente a ideia de soma, o
que justifica nossa escolha pelo plural, englobando os dois sujeitos).
• Sujeito é uma das expressões “um e outro”, “nem um nem outro”, “nem... nem”
O verbo poderá ficar no singular ou no plural. Mas se houver reciprocidade o plural é obrigatório. Ex.:
Um e outro morreu/morreram.
377
• Sujeitos com núcleos antecedidos do pronome “cada”
Cada grito, cada ofensa, cada bofetão ficou guardado no coração do pequeno órfão.
• Infinitivos sujeitos
Quando o sujeito for composto de dois ou mais infinitivos, o verbo fica no singular. Ex.:
O verbo pode ir para o plural se os infinitivos expressarem ideias contrárias ou se vierem determinados por
artigo. Ex.:
O cair e o levantar são o melhor ensinamento que a vida podia nos dar.
• Sintaxe de regência
Leia o anúncio:
a)Esse anúncio faz parte de uma campanha de publicidade da Embrapa. Um dos setores brasileiros que mais
têm-se desenvolvido é o agronegócio. Segundo o texto, qual é a participação da Embrapa nesse crescimento?
378
Numa oração, os termos completam uns aos outros, estabelecendo uma relação de dependência indicada
por uma preposição (ligação indireta), ou mesmo pela posição dos termos no período (ligação direta).
I. Identifique os termos que completam os seguintes substantivos no texto inferior do anúncio: recordes,
saldo, trabalho e pesquisa.
II. Identifique os termos que completam os seguintes veros: ver, bater, empregar, garantir e tem.
Essa relação de dependência entre os termos e seus complementos é chamada de regência. Você obser-
vou que há termos que integram o sentido de nomes (substantivos, adjetivos e advérbios); essa relação de
dependência chama-se regência nominal.
Há também termos que completam verbos, e nesse caso, ocorre a regência verbal. Portanto, há termos
regentes ou subordinantes, que são aqueles que exigem um complemento; e termos regidos ou subordina-
dos, que completam a sua subordinação. Um termo pode ser, ao mesmo tempo, regene e regido. Veja:
• Exercícios
379
2. Analise sintaticamente a oração em destaque:
“Bem-aventurados os que ficam, porque eles serão recompensados.”
(Machado de Assis)
a) oração subordinada substantiva completiva nominal
b) oração subordinada adverbial causal
c) oração subordinada adverbial temporal desenvolvida
d) oração coordenada sindética conclusiva
e) oração coordenada sindética explicativa
3. (Univ. Fed. Santa Maria – RS) – Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, entre as ora-
ções de cada item, uma correta relação de sentido.
I. Correu demais, ______ caiu.
II. Dormiu mal, ______ os sonhos não o deixaram em paz.
III. A matéria perece, ______ a alma é imortal.
IV. Leu o livro, ______ é capaz de descrever as personagens com detalhes.
V. Guarde seus pertences, ______ podem servir mais tarde.
a) porque, todavia, portanto, logo, entretanto
b) por isso, porque, mas, portanto, que
c) logo, porém, pois, porque, mas
d) porém, pois, logo, todavia, porque
e) entretanto, que, porque, pois, portanto
8. Como vimos, o período é a frase constituída por uma ou mais orações. O período composto por
coordenação é constituído de orações coordenadas assindéticas e sindéticas. Tomemos as seguintes ora-
ções:
I. O amor transformou-se e muitas vezes é visto como coisa do passado.
II. Ou o adolescente não vivencia ou não se deixa tocar pelo sentimento.
III. O adolescente tem dificuldade de verbalizar suas emoções, pois tem medo de parecer excessiva-
mente “careta”.
Assinale a alternativa correta quanto à classificação dessas orações:
a) Em I temos um caso de oração coordenada assindética alternativa.
b) Temos em I e II orações coordenadas sindéticas alternativas.
c) Somente em III, a conjunção empregada na oração encerra a idéia de explicação.
d) As três orações destacadas nos períodos acima exprimem a idéia de adição.
9. Dentre os períodos abaixo transcritos, um é composto por coordenação e contém uma oração co-
ordenada sindética adversativa. Assinale a alternativa que corresponde a esse período:
a) A frustração cresce e a desesperança não cede.
b) O que dizer sem resvalar para o pessimismo, a crítica pungente ou a autoabsolvição?
c) É também ocioso pensar que nós, da tal elite, temos riqueza suficiente para distribuir.
d) Sejamos francos.
381
12. O conectivo “e” normalmente é usado como conjunção coordenativa aditiva.
No entanto, em uma das alternativas abaixo, isso não ocorre:
a) Entrou, assistiu aula e saiu.
b) Fernanda é amiga de Lidiane e Lidiane amiga da Daniela.
c) Não se preparou para a prova de Cálculo Diferencial e Integral e conseguiu passar.
d) Faça os exercícios e conseguirá aprovação.
e) NDA
13. Observe:
I. Mário estudou muito e foi reprovado.
II. Mário estudou muito e foi aprovado.
Em I e II a conjunção “e” tem, respectivamente, valor:
a) aditivo e conclusivo.
b) adversativo e aditivo.
c) aditivo e aditivo
d) adversativo e conclusivo
e) NDA
15. A oração “Não se verificou, todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo” tem valor:
a) conclusivo
b) adversativo
c) concessivo
d) explicativo
e) alternativo
17. No verso, “Tenta chorar e os olhos sente enxutos”, o conectivo oracional indica:
a) junção de ideias, logo é conjunção aditiva
b) disjunção de ideias, logo é conj. Alternativa
c) contraste de ideias, logo é conj. Adversativa
d) oposição de ideias, logo é conj. Concessiva
e) sequência de ideias, logo é conj. Conclusiva.
382
18. Observe:
“Fez isso ______ não conseguiu o resultado.
___A_________________B_____________.”
Qual das alternativas abaixo preenche a lacuna, indicando que B é um fato anterior a A?
a) entretanto
b) pois
c) porém
d) enquanto
e) e
19. ”Deus não fala comigo, e eu sei que Ele me escuta.” O conectivo “e” pode ser substituído, sem con-
trariar o sentido, por:
a) ou.
b) no entanto
c) logo
d) porquanto
e) nem
20. Use o código a seguir para classificar as orações coordenadas logo abaixo:
(1) oração coordenada assindética
(2) oração coordenada sindética aditiva
(3) oração coordenada sindética adversativa
(4) oração coordenada sindética alternativa
(5) oração coordenada sindética explicativa
(6) oração coordenada sindética conclusiva
22. ESFAO - Somando os números correspondentes às orações corretas quanto à classificação das
mesmas, você encontrará a resposta da questão.
“Garantiram-me que, depois de preenchido o formulário, que me enviaram pelo correio na segundafeira
sem falta e pagar a minha taxa de inscrição, eu seria atendido em menos de quarenta e oito horas.” (F. Sa-
bino)
(02) 1º oração: principal;
383
(08) 2º oração: subordinada substantiva objetiva direta;
(14) 3º oração: subordinada substantiva objetiva direta;
(20) 4º oração: subordinada adjetiva restritiva;
(26) 5º oração: coordenada sindética aditiva em relação à 3º e subordinada adverbial temporal em relação
à 1ª.
a) 24
b) 36
c) 48
d) 56
e) 70
23. AFA - Em que alternativa, a oração subordinada não é da mesma natureza da que existe em “Quero
que vocês escrevam uma composição”?
a) “E anunciou que não nos faria cantar.”
b) “Esperava um irmão que vinha buscá-la.”
c) “Vamos fazer de conta que estamos na aula de Português.”
d) “Circulava a história de que ela dormia no sótão do colégio.”
24. EFOMM - Assinale o par de orações grifadas cuja classificação está trocada:
a) Vi onde ela estuda. (subordinada substantiva objetiva direta)
É sabido onde ela estuda. (subordinada substantiva subjetiva)
b) Não chores, porque amanhã será um novo dia. (coordenada sindética explicativa)
Não chores porque erraste o problema. (subordinada adverbial causal)
c) Descobriu-se por quem o carro foi consertado. (subordinada adjetiva restritiva)
Descobriu-se a pessoa por quem o carro foi consertado. (subordinada substantiva subjetiva)
d) “Quando você foi embora, Fez-se noite em meu viver (...)” (subordinada adverbial temporal)
Perguntei ao professor quando faríamos a prova. (subordinada substantiva objetiva direta)
e) “Estêvão ficou ainda algum tempo encostado à cerca na esperança de que ela olhasse (...)”
(subordinada substantiva completiva nominal)
“A ambição e o egoísmo se opõem a que a paz reine sobre a Terra.” (subordinada substantiva objetiva indi-
reta)
384
O “que” do verso 10 apresenta o valor semântico de:
a) explicação;
b) condição;
c) conformidade;
d) conseqüência;
e) lugar.
26. Colégio Naval - No trecho: “Todos diziam que ela era orgulhosa, mas afinal descobri que não”, a úl-
tima oração se classifica como:
a) coordenada sindética adversativa;
b) principal;
c) subordinada substantiva objetiva direta;
d) subordinada adverbial comparativa;
e) subordinada substantiva subjetiva.
27. AFA
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
- Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte,
As orações “Desafia o nosso peito a própria morte”, “que um filho teu não foge à luta” e “quem te adora”
classificam-se, respectivamente, como:
a) principal, subordinada substantiva subjetiva, subordinada adjetiva restritiva;
b) principal, subordinada adverbial temporal, subordinada substantiva objetiva direta;
c) principal, subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva subjetiva;
d) coordenada assindética, subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva
apositiva.
28. EPCAR - Marque a alternativa que contém oração subordinada substantiva completiva nominal.
a) “Como fazem os pelintras de hoje para não molhar os pés nos dias de chuva?”
b) “Veio-me a desagradável impressão de que todo mundo reparava nas minhas galochas.”
c) “Um dia as galochas me serão úteis, quando eu for suficientemente velho para merecê-las.”
d) “No restaurante, onde entrei arrastando os cascos como um dromedário, resolvime ver livre das galo-
chas.”
e) “No centro da cidade um sol radioso varava as nuvens e caía sobre a rua, enchendo tudo de luz, fazendo
evaporar as últimas poças de água que ainda pudessem justificar minhas galochas.”
29. 09) EFOMM - Assinale o único exemplo em que não ocorre oração subordinada substantiva subje-
tiva:
a) “Cansativo que seja, urge atravessarmos o campo que banha o Rio Negro antes de anoitecer.”
b) “Todo escritor que surge reage contra os mais velhos, mesmo que o não perceba, e ainda que os ad-
mire.”
c) “Dormiram naquilo, tinham-se acostumado, mas seria mais agradável dormirem numa cama de lastro de
385
couro.”
d) “É preciso que o pecador reconheça ao menos isto: que a Moral católica está certa e é
irrepreensível.”
e) “Sobre a multiplicidade informe e confusa dos bens da matéria é mister que paire a força
ordenadora do espírito.”
30. Colégio Naval - Somos uma pequena parte do elo, o miolo de envoltórios descomunais que
desconhecemos, arrogantes embora, na suposição de que é conosco que Deus se preocupa.
A última oração do texto deve ser classificada como subordinada:
a) adverbial concessiva;
b) substantiva completiva nominal;
c) adjetiva restritiva;
d) substantiva predicativa;
e) substantiva subjetiva.
31. ESFAO - Em “Dentro dela se abrigava a multidão de bárbaros e de estranhos ali recebidos com
brandura e carinho” e “Tudo o que era natureza tinha o aspecto sinistro, trágico, desolador (...)”, temos,
respectivamente:
a) uma oração com sujeito simples; / duas orações com sujeito representado por pronomes
(respectivamente, demonstrativo e relativo);
b) duas orações, uma com sujeito claro, outra, oculto; / duas orações, tendo a primeira o sujeito
simples representado por pronome relativo, a segunda, por um substantivo;
c) uma oração com sujeito composto cujos núcleos são bárbaros e estranhos; / duas orações,
estando a subordinada com sujeito oculto;
d) uma oração com sujeito simples; / uma oração com sujeito representado por pronome indefinido;
e) uma oração com sujeito pronominal; / uma oração com sujeito oracional.
32. EFOMM - “Não sei de onde te conheço.” A classificação correta da oração grifada está na opção:
a) substantiva predicativa;
b) adjetiva restritiva;
c) substantiva subjetiva;
d) substantiva objetiva indireta;
e) substantiva objetiva direta.
33. EPCAR
Quando uma nuvem nômade destila
gotas, roçando a crista azul da serra,
umas brincam na relva, outras tranqüilas,
serenamente entranham-se na terra.
34. CESGRANRIO - “Hoje, a dependência operacional está reduzida, uma vez que o Brasil adquiriu auto-
suficiência na produção de bens como papel-imprensa (...)” A oração grifada no período acima tem valor:
a) condicional;
b) conclusivo;
c) concessivo;
d) conformativo;
e) causal.
38. PUC - “É preciso (I) levar tudo isso em conta (II) quando se analisa o (III)que está ocorrendo em nos-
sos dias.” A classificação das orações subordinadas sublinhadas é, respectivamente:
a) adjetiva (I), adverbial (II), substantiva (III);
b) substantiva (I), adjetiva (II), substantiva (III);
c) adverbial (I), substantiva (II), adjetiva (III);
d) substantiva (I), adverbial (II), adjetiva (III);
e) adverbial (I), adverbial (II), substantiva (III).
39. ESPCEX - Marque a alternativa que indica a correta classificação das orações sublinhadas, segundo
a ordem em que estas aparecem nas frases abaixo:
1) Robertinho, com ser inteligente, não foi aprovado no concurso.
2) Não é permitido transitar por esta rua.
3) Chocou-nos o seu modo áspero de falar, embora não tivesse o propósito de ofender a pessoa alguma.
40. Colégio Naval - No período: “Quando o rei Herodes mandou decapitar crianças, eu o levei na fuga
para o Egito”, as orações classificam-se, respectivamente:
a) subordinada adverbial temporal / subordinada substantiva objetiva direta / principal;
b) subordinada adverbial temporal / principal;
c) principal / substantiva objetiva direta / coordenada assindética;
d) coordenada sindética conclusiva / coordenada assindética;
e) subordinada adverbial proporcional / principal.
41. UNIRIO - Em “Entende-se bem que D. Tonica observasse a contemplação dos dois”. à oração princi-
pal segue-se uma oração subordinada:
a) substantiva subjetiva;
b) substantiva objetiva direta;
c) adjetiva restritiva;
d) adverbial causal;
e) adverbial concessiva.
388
42. ESFAO - Que oração subordinada substantiva em destaque é completiva nominal:
1) desejo que um dia me restitua uma parte de sua estima.
2) habituei-me a considerar a riqueza primeira força.
3) pensando que os poderia refazer mais tarde.
4) e os exemplos ensinavam-me que o casamento era meio legítimo.
5) o casamento era meio legítimo de adquiri-la.
43. EFOMM - Marque a classificação correta das orações destacadas no período: “Ao analisar o desem-
penho da economia brasileira, os empresários afirmaram que a produção e o lucro eram bastante razoá-
veis.”
a) subordinada adverbial temporal - subordinada substantiva objetiva direta;
b) principal - subordinada substantiva completiva nominal;
c) subordinada adverbial temporal - subordinada adjetiva restritiva;
d) principal - subordinada adverbial final;
e) subordinada adverbial condicional - subordinada substantiva subjetiva.
44. Colégio Naval - Marque a alternativa em que a oração destacada não se encontra corretamente
classificada.
a) “Parece que eu não acreditava na história” - oração subordinada substantiva subjetiva;
b) “(...) torcíamos para ele subir mais” - oração subordinada adverbial final;
c) “Lembro-me (...) desse jardim que não existe mais.” - oração subordinada adjetiva restritiva;
d) “Lá fora, uma galinha cacareja, como antigamente.” - oração subordinada adverbial
comparativa;
e) “Diziam que São Pedro estava arrastando os móveis” - oração subordinada substantiva subjetiva.
45. UNIRIO - No período “Ah, arrulhou de repente a pomba, quando distinguiu, indignada, o pombo
que chegava (...)”, as duas orações subordinadas são respectivamente:
a) adjetiva e adverbial temporal;
b) substantiva predicativa e adjetiva;
c) adverbial temporal e adverbial temporal;
d) adverbial temporal e adverbial consecutiva;
e) adverbial temporal e adjetiva.
• Concordância verbal: regra geral, concordância com o sujeito simples, concordância com o sujeito
composto e de 3ª pessoa, concordância com o sujeito composto e de pessoas diferentes.
• Concordância verbal: casos especiais de concordância verbal.
• Concordância verbal – concordância dos verbos impessoais e concordância do verbo ser.
CONCORDÂNCIA VERBAL
O SUJEITO É SIMPLES
O sujeito sendo simples, com ele concordará o verbo em número e pessoa. Exemplos:
• O sujeito, sendo composto e anteposto ao verbo, leva geralmente este para o plural. Exemplos:
"Vida, graça, novidade, escorriam-lhe da alma como de uma fonte perene." (Machado de Assis)
"Que barulho, que revolução será capaz de perturbar esta serenidade?"(Graciliano Ramos)
Uma ânsia, uma aflição, uma angústia repentina começou a me apertar a alma.
• Sendo o sujeito composto e posposto ao verbo, este poderá concordar no plural ou com o substantivo mais
próximo:
"Não fossem o rádio de pilha e as revistas, que seria de Elisa?" (Jorge Amado)
"Aqui é que reina a paz e a alegria nas boas consciências." (Camilo Castelo Branco)
Se o sujeito composto for de pessoas diversas, o verbo se flexiona no plural e na pessoa que tiver prevalência.
[A 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e a 3ª; a 2ª prevalece sobre a 3ª]:
• Se a conjunção ou indicar exclusão ou retificação, o verbo concordará com o núcleo do sujeito mais pró-
ximo:
390
"O chefe ou um dos delegados, não me lembra, era amigo do Andrade." (Machado de Assis)
• O verbo irá para o plural se a ideia por ele expressa se referir ou puder ser atribuída a todos os núcleos do
sujeito:
"Era tão pequena a cidade, que um grito ou gargalhada forte a atravessavam de ponta a ponta." (Aníbal
Machado) [Tanto um grito como uma gargalhada atravessavam a cidade.]
• Usa-se mais frequentemente o verbo no plural quando se atribui a mesma importância, no processo verbal,
aos elementos do sujeito unidos pela preposição com. Exemplos:
• Pode-se usar o verbo no singular quando se deseja dar relevância ao primeiro elemento do sujeito e tam-
bém quando o verbo vier antes deste. Exemplos:
"Já num sublime e público teatro, se assenta o rei inglês com toda a corte." (Luís de Camões)
• Quando o sujeito é formado por núcleos no singular unidos pela conjunção nem, usa-se, comumente, o
verbo no plural. Exemplos:
b) quando há exclusão, isto é, quando o fato só pode ser atribuído a um dos elementos do sujeito:
Nem Berlim nem Moscou sediará a próxima Olimpíada. [Só uma cidade pode sediar a OIimpíada.]
Quando o sujeito composto vem resumido por um dos pronomes tudo, nada, ninguém, etc., o verbo con-
corda, no singular, com o pronome resumidor. Exemplos:
SUJEITO COLETIVO
"Surpreendemos uma vara de porcos que atravessava o rio a nado." (Gastão Cruls)
391
Observação:
Se o coletivo vier seguido de substantivo plural que o especifique e anteceder ao verbo, este poderá ir para
o plural, quando se quer salientar não a ação do conjunto, mas a dos indivíduos, efetuando-se uma concor-
dância não gramatical, mas ideológica: "Uma grande multidão de crianças, de velhos, de mulheres penetra-
ram na caverna ... " (Alexandre Herculano)
Sendo o sujeito uma das expressões quantitativas a maior parte de, parte de, a maioria de, grande número
de, etc., seguida de substantivo ou pronome no plural, o verbo, quando posposto ao sujeito, pode ir para o
singular ou para o plural, conforme se queira efetuar uma concordância estritamente gramatical (com o co-
letivo singular) ou uma concordância enfática, expressiva, com a ideia de plural idade sugerida pelo sujeito.
Exemplos:
"A maioria dos presentes, formando grupos, contavam histórias, baixinho, falavam de coisas da vida." (Au-
rélio Buarque de Holanda)
"Morreu de gripe a maioria dos índios que tiveram contato com os brancos."
Nota!
Quando o verbo precede o sujeito, como nos dois últimos exemplos, a concordância se efetua no singular.
Quando o verbo precede o sujeito, como nos dois últimos exemplos, a concordância se efetua no singular.
O sujeito sendo uma dessas expressões, o verbo concorda, de preferência, no plural. Exemplos:
UM OU OUTRO
• Quando, em orações adjetivas restritivas, o pronome que vem antecedido de um dos ou expressão análoga,
o verbo da oração adjetiva flexiona-se, em regra, no plural:
"O príncipe foi um dos que despertaram mais cedo." (Alexandre Herculano)
392
"A baronesa era uma das pessoas que mais desconfiavam de nós." (Machado de Assis)
• O verbo fica obrigatoriamente no singular quando se aplica apenas ao indivíduo de que se fala, como no
exemplo:
Jairo é um dos meus empregados que não sabe ler. [Jairo é o único empregado que não sabe ler.]
MAIS DE UM
O verbo concorda, em regra, no singular. O plural será de rigor se o verbo exprimir reciprocidade, ou se o
numeral for superior a um. Exemplos:
• O verbo concordará, em regra, na 3ª pessoa, com os pronomes quem e que, em frases como estas:
• Quando apassivado pelo pronome apassivador se, o verbo concordará normalmente com o sujeito:
• Nas locuções verbais formadas com os verbos auxiliares poder e dever, na voz passiva sintética, o verbo
auxiliar concordará com o sujeito. Exemplos:
393
Não se podem cortar essas árvores. [sujeito: árvores; locução verbal: podem cortar]
Devem-se ler bons livros. [= Devem ser lidos bons livros.] [sujeito: livros; locução verbal: devem-se ler]
VERBOS IMPESSOAIS
Os verbos haver, fazer (na indicação do tempo), passar de (na indicação das horas), chover e outros que
exprimem fenômenos meteorológicos, quando usados como impessoais, ficam na 3ª pessoa do singular:
Observação:
c) quando o sujeito é uma palavra ou expressão de sentido coletivo ou partitivo, e o predicativo um substan-
tivo no plural:
d) quando o predicativo é um pronome pessoal ou um substantivo, e o sujeito não é pronome pessoal reto:
f) nas locuções é muito, é pouco, é suficiente, é demais, é mais que (ou do que), é menos que (ou do que),
etc., cujo sujeito exprime quantidade, preço, medida, etc.:
"Seis anos era muito." (Camilo Castelo Branco) Dois mil dólares é pouco.
• Na indicação das horas, datas e distâncias, o verbo ser é impessoal (não tem sujeito) e concordará com a
expressão designativa de hora, data ou distância:
Referindo-se às horas, os três verbos acima concordam regularmente com o sujeito, que pode ser hora, horas
(claro ou oculto), badaladas ou relógio:
"Bateram quatro da manhã em três torres a um tempo ... " (Mário Barreto)
"Tinham batido quatro horas no cartório do tabelião Vaz Nunes." (Machado de Assis)
Em construções com o verbo parecer seguido de infinitivo, pode-se flexionar o verbo parecer ou o infinitivo
que o acompanha:
"Outros, de aparência acabadiça, parecia que não podiam com a enxada." (José Américo)
O pronome se pode funcionar como índice de indeterminação do sujeito. Nesse caso, o verbo concorda obri-
gatoriamente na 3ª pessoa do singular. Exemplos:
395
CONCORDÂNCIA COM OS NUMERAIS MILHÃO, BILHÃO E TRILHÃO
Estes substantivos numéricos, quando seguidos de substantivo no plural, levam, de preferência, o verbo ao
plural. Exemplos:
"São gastos ainda um milhão de dólares por ano para a manutenção de cada Ciep."
Observações:
Milhão, bilhão e milhar são substantivos masculinos. Por isso, devem concordar no masculino os artigos,
numerais e pronomes que os precedem: os dois milhões de pessoas; os três milhares de plantas; alguns
milhares de telhas; esses bilhões de criaturas, os milhares de meninas que estudam no Rio, etc.
• Exercícios
1. (IBGE) Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de acordo com a norma culta:
a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.
b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.
c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.
e) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.
397
11. (ENG. MACK) As formas que completariam o período “Pagando parte de suas dívidas anteriores, o co-
merciante ________________ novamente seu armazém, sem que se __________ com seus credores, para
os quais voltou a merecer confiança”, seriam:
a)proveu – indispusesse
b)proviu – indispuzesse
c)proveio – indispuzesse
d)proveio – indispusesse
e) n.d.a.
12. (UFSCar) “O acordo não ______ as reivindicações, a não ser que ______ os nossos direitos e _____ da
luta.”
a) substitui – abdicamos – desistimos
b) substitue – abdicamos – desistimos
c) substitui – abdiquemos – desistamos
d) substitui – abidiquemos – desistimos
e) substitue – abdiquemos – desistamos
14. Assinale a frase que contraria a norma culta quanto à concordância nominal.
a) Falou bastantes verdades.
b) Já estou quites com o colégio.
c) Nós continuávamos alerta.
d) Haverá menos dificuldades na prova.
398
18. Assinale o erro de concordância nominal.
a) Maçã é ótimo para isso.
b) É necessário atenção.
c) Não será permitida interferência de ninguém.
d) Música é sempre bom.
20. Em qual alternativa apenas a segunda palavra dos parênteses pode ser usada na lacuna?
a) Estudei música e literatura____________ ( francesa / francesas )
b) Nem um nem outro ____________ fugiu. ( animal / animais )
c) Só respondia com ____________ palavras. ( meio / meias )
2. (DETRAN/RN – 2010 – FGV) 3 – “Eu não atino com a das que enfiei ontem”; a utilização da preposição
“com” nesse fragmento, é devida à presença do verbo “atinar”.
A frase a seguir em que a preposição destacada está mal empregada é:
(A) Azul é a cor de que mais gosto.
(B) Essa é a menina de quem estamos falando.
(C) Ela estará aqui em uma hora.
(D) Esses são os retratos de que tiraram.
(E) Essa é a história a que aludi.
3. Em todas as alternativas, o verbo grifado foi empregado com regência certa, EXCETO em:
a) a vista de José Dias lembrou-me o que ele me dissera.
b) estou deserto e noite, e aspiro sociedade e luz.
c) custa-me dizer isto, mas antes peque por excesso;
d) redobrou de intensidade, como se obedecesse a voz do mágico;
e) quando ela morresse, eu lhe perdoaria os defeitos.
400
6. (Conc. Escrivão de Polícia) Assinale a alternativa em que o significado do verbo apontado entre parênte-
ses não corresponde à sua regência.
a) Com sua postura séria, o diretor assistia todos os funcionários dos departamentos da empresa. (ajudar)
b) No grande auditório, o público assistiu às apresentações da Orquestra Experimental. (ver)
c) Esta é uma medida que assiste aos moradores da Vila Olímpia. (caber)
d) Estudantes brasileiros assistem na Europa, durante um ano. (observar).
7. (Conc. Analista de Sistemas - Banco Central) Os trechos a seguir constituem um texto. Assinale a opção
que apresenta erro de regência.
a) Desde abril, já é possível perceber algum decréscimo da atividade econômica, com queda da produção
de bens de consumo duráveis, especialmente eletrodomésticos, e do faturamento real do comércio vare-
jista.
b) Apesar da queda da inflação em maio, espera-se aceleração no terceiro trimestre, fenômeno igual ao
observado nos dois últimos anos, em decorrência da concentração de aumentos dos preços administrados.
c) Os principais focos de incerteza em relação às perspectivas para a taxa de inflação nos próximos anos
referem-se a evolução do preço internacional do petróleo, o comportamento dos preços administrados do-
mésticos e o ambiente econômico externo.
d) Desde maio, porém, entraram em foco outros fatores: o racionamento de energia elétrica, a intensifica-
ção da instabilidade política interna e a depreciação acentuada da taxa de câmbio.
e) A mais nova fonte de incerteza é o choque derivado da limitação de oferta de energia elétrica no País,
pois há grande dificuldade em se avaliar seus efeitos com o grau de precisão desejável.
(Trechos adaptados do Relatório de Inflação - Banco Central do Brasil, junho de 2001- v. 3, 1° 2, p. 7 e 8)
401
11. (FESP) Observe a regência verbal e assinale a opção falsa:
a) Avisaram-no que chegaríamos logo.
b) Informei-lhe a nota obtida.
c) Os motoristas irresponsáveis, em geral, não obedecem aos sinais de trânsito.
d)Há bastante tempo que assistimos em São Paulo.
e) Muita gordura não implica saúde.
13. (IBGE) Assinale a opção que apresenta a regência verbal incorreta, de acordo com a norma culta da lín-
gua:
a) Os sertanejos aspiram a uma vida mais confortável.
b) Obedeceu rigorosamente ao horário de trabalho do corte de cana.
c) O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros.
d) O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade.
e) Ao assinar o contrato, o usineiro visou, apenas, ao lucro pretendido.
14. (TRE-MG) Observe a regência dos verbos das frases reescritas nos itens a seguir:
I - Chamaremos os inimigos de hipócritas. Chamaremos aos inimigos de hipócritas;
II - Informei-lhe o meu desprezo por tudo. Informei-lhe do meu desprezo por tudo;
III - O funcionário esqueceu o importante acontecimento. O funcionário esqueceu-se o importante aconte-
cimento. A frase reescrita está com a regência correta em:
a) I apenas
b) I e III apenas
c) II apenas
d) I, II e III
e) III apenas
15. (TRE-MT) A lacuna da frase "A situação ....... aspiro começou a se delinear" é preenchida, de acordo com
a norma culta, por:
a) onde
b) que
c) cujo
d) a qual
e) a que
16. (PUC) Visando ..... objetivo, visou ..... cheque e retirou-se. De acordo com a regência do verbo visar, o
preenchimento adequado das lacunas seria:
a) o - ao d) o - o
b) ao - ao e) ao - o
c) a - ao
402
17. (ESAF) Observe, nos períodos abaixo, a regência dos verbos e dos nomes:
1. As constantes faltas ao trabalho implicaram a sua demissão.
2. Procederemos à abertura do inquérito.
3. O cargo a que aspiramos é disputado por todos.
4. Prefiro mais estudar do que trabalhar.
5. Sua atitude é incompatível ao ambiente.
21. Diante das orações que seguem, analise-as e indique aquela que não se adéqua ao uso da preposição
“a”:
a) Estou ávido * boas notícias.
b) Esta canção é agradável * alma.
c) O respeito é essencial * boa convivência.
d) Mostraram-se indiferentes * tudo.
e) O filme é proibido * menores de dezoito anos.
22. (IBGE) Assinale a opção em que todos os adjetivos devem ser seguidos pela mesma preposição:
a) ávido / bom / inconsequente d) orgulhoso / rico / sedento
b) indigno / odioso / perito e) oposto / pálido / sábio
c) leal / limpo / oneroso
403
23. "As mulheres da noite,......o poeta faz alusão a colorir Aracaju,........coração bate de noite, no silêncio".
A opção que completa corretamente as lacunas da frase acima é:
a) as quais, de cujo
b) a que, no qual
c) de que, o qual
d) às quais, cujo
e) que, em cujo
MATEMÁTICA
Por definição, um ângulo é a abertura formada por duas semirretas que possuam a mesma origem (vér-
tice).
404
• Submúltiplos do ângulo
Exemplo 2:
O ângulo 18 graus 15 minutos e 30 segundos é representado como 18𝑜𝑜 15′30".
• Ângulos congruentes
405
• Ângulos adjacentes
Ângulos adjacentes são ângulos que possuem um lado comum mas não possuem pontos internos comuns.
Exemplo:
Observe a figura abaixo:
�����⃑ mas
Se escolhermos o par de ângulos 𝐴𝐴Ô𝐶𝐶 e 𝐶𝐶Ô𝐵𝐵, eles serão adjacentes, pois, possuem o mesmo lado 𝑂𝑂𝑂𝑂
não possuem nenhum ponto interno em comum.
Por outro lado, se escolhermos o par de ângulos 𝐴𝐴Ô𝐶𝐶 e 𝐴𝐴Ô𝐵𝐵, como na figura abaixo, eles não podem ser
�����⃗ mas também possuem pontos intenos comuns.
considerados adjacentes, pois, possuem o mesmo lado 𝐴𝐴𝐴𝐴
• Em relação à complementações
406
• Bissetriz de um ângulo
A bissetriz de um ângulo, é a semirreta com origem no vértice do ângulo e que divide o mesmo em dois va-
lores iguais.
Resolução:
Como 𝐴𝐴Ô𝐶𝐶 ≡ 𝐵𝐵Ô𝐶𝐶, então podemos dizer que:
5𝑥𝑥 − 20𝑜𝑜 = 2𝑥𝑥 + 10𝑜𝑜 → 5𝑥𝑥 − 2𝑥𝑥 = 10𝑜𝑜 + 20𝑜𝑜 → 3𝑥𝑥 = 30𝑜𝑜 → 𝒙𝒙 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝒐𝒐
Dois ângulos serão opostos pelo vértice quando os lados de um forem semirretas opostas aos lados do ou-
tro, e nesse caso serão congruentes.
Note que os lados ���� ���� , do ângulo 𝐶𝐶Ô𝐷𝐷, são semirretas opostas, respectivamente, aos 𝑂𝑂𝑂𝑂
𝑂𝑂𝑂𝑂 e 𝑂𝑂𝑂𝑂 ���� e 𝑂𝑂𝑂𝑂
����, do
ângulo 𝐴𝐴Ô𝐵𝐵. Portanto os 𝐶𝐶Ô𝐷𝐷 ≡ 𝐴𝐴Ô𝐵𝐵, pois, são dois ângulos opostos pelo vértice.
Demonstração:
Na figura acima, temos que:
407
𝐶𝐶Ô𝐷𝐷 + 𝐴𝐴Ô𝐷𝐷 = 180𝑂𝑂
𝐴𝐴Ô𝐷𝐷 + 𝐴𝐴Ô𝐵𝐵 = 180𝑂𝑂
Isolando o termo 𝐴𝐴Ô𝐷𝐷 nas duas equações acima, fica fácil de concluir que:
𝐴𝐴Ô𝐷𝐷 = 180𝑂𝑂 − 𝐶𝐶Ô𝐷𝐷
𝐴𝐴Ô𝐷𝐷 = 180𝑜𝑜 − 𝐴𝐴Ô𝐷𝐷
Portando, 𝐶𝐶Ô𝐷𝐷 ≡ 𝐴𝐴Ô𝐵𝐵.
408
• Exercícios
a) 42°.
b) 32°.
c) 142°.
d) 148°.
e) 24°.
2. (G1 - utfpr 2013) Um triângulo isósceles tem dois lados congruentes (de medidas iguais) e o outro lado é
chamado de base. Se em um triângulo isósceles o ângulo externo relativo ao vértice oposto da base mede
130°, então os ângulos internos deste triângulo medem:
a) 10°, 40° e 130°.
b) 25°, 25° e 130°.
c) 50°, 60° e 70°.
d) 60°, 60° e 60°.
e) 50°, 65° e 65°.
3. (G1 - ifpe 2012) Júlia começou a estudar Geometria na sua escola. Com dúvida em um exercício passado
pelo professor de matemática, ela pediu ajuda ao seu tio. O enunciado era: “As retas r e s são paralelas; as
retas u e t, duas transversais. Encontre o valor do ângulo x na figura abaixo”. Portanto, o valor de x é:
a) 120º
b) 125º
c) 130º
d) 135º
e) 140º
409
4. (G1 - cftsc 2010) Na figura abaixo, OP é bissetriz do ângulo AÔB. Determine o valor de x e y.
a) x = 13 e y = 49
b) x = 15 e y = 35
c) x = 12 e y = 48
d) x = 17 e y = 42
e) x = 10 e y = 50
Com base nos estudos dos ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal pode-se afir-
mar que:
I) O ângulo X mede 127° 30'.
II) O ângulo Y mede 117°.
III) O ângulo Z mede 64° 30'.
410
6. (G1 - cftpr 2006) Numa gincana, a equipe "Já Ganhou" recebeu o seguinte desafio:
Na cidade de Curitiba, fotografar a construção localizada na rua Marechal Hermes no número igual à nove
vezes o valor do ângulo  da figura a seguir:
7. (G1 - cftce 2006) Dois ângulos são suplementares. Os 2/3 do maior excedem os 3/4 do menor em 69°.
Determine os ângulos.
8. (G1 - cftce 2006) O ângulo cujo suplemento excede de 6° o quádruplo do seu complemento, é:
a) 58°
b) 60°
c) 62°
d) 64°
e) 68°
9. (G1 - cftce 2004) Sabendo-se que a soma de dois ângulos é 78° e um deles vale 3/5 do complemento do
outro, os valores são:
a) 10° e 68°
b) 15° e 63°
c) 16° e 62°
d) 18° e 60°
e) 20° e 58°
411
10. (G1 1996) Dados os pontos M. N. D. na figura a seguir, responda.
a) Quantas retas você pode traçar passando por dois desses pontos?
b) Quantas retas você pode traçar passando pelos três pontos ao mesmo tempo?
b) 2/3 do complemento de um ângulo mais 1/5 do suplemento do mesmo ângulo perfazem 70°. Qual é esse
ângulo?
412
13. (G1 1996) Com base na figura a seguir identifique, que relação podemos estabelecer entre:
a) os ângulos correspondentes?
b) os ângulos alternos internos?
c) os ângulos alternos externos?
d) os ângulos colaterais internos?
e) os ângulos colaterais externos?
f) os ângulos o. p. v?
g) os ângulos adjacentes?
14. (G1 1996) Dois ângulos são complementares. Prove que as bissetrizes desses ângulos formam um ân-
gulo de 45°.
15. (G1 1996) Na figura a seguir determine x sabendo que r//s e s//m. Justifique
413
17. (G1 1996) Determine o valor de
414
22. (G1 1996) Dois ângulos são complementares e suas medidas são x e y. Sabe-se também, que o dobro
da medida do menor ângulo é igual a medida do maior aumentada de 30°. Calcule x e y.
25. (G1 1996) Na figura a seguir r//s e s//t. Nestas condições determine as medidas indicadas. Justifique.
26. (G1 1996) Um feixe de 3 retas paralelas determina sobre uma transversal "a" os pontos A, B, C, tal que
AB=10cm e BC=25cm, e sobre a transversal "b" os pontos M, N e P, tal que MN=20. Quais as medidas dos
segmentos MN e NP determinados sobre a transversal "b"? (Faça a figura)
415
27. (G1 1996) Efetue a divisão indicada
29. (G1 1996) Observe a figura a seguir e classifique em verdadeira ou falsa cada uma das afirmações:
a) ( )A∈r
b) ( ) AE ⋃ EB = AB
c) ( ) EB ⊂ r
d) ( ) AB e EB são segmentos colineares
e) ( ) AE e EF são segmentos consecutivos
Polígonos
• Tipos de polígonos
Os polígonos convexos são aqueles em que qualquer segmento cujas extremidades são pontos do seu inte-
rior, está contido dentro dele.
Quadrilátero 4 lados
Pentágono 5 lados
Hexágono 6 lados
Heptágono 7 lados
Octógono 8 lados
Eneágono 9 lados
417
Decágono 10 lados
Undecágono 11 lados
Dodecágono 12 lados
Pentadecágono 15 lados
Icoságono 20 lados
• Diagonais de um polígono
Como visto em quadriláteros, as diagonais são os segmentos de reta cujas extremidades são vértices não
adjacentes.
O número de diagonais de um polígono pode ser determinado através da expressão
𝑛𝑛 ∗ (𝑛𝑛 − 3)
𝑑𝑑 =
2
Em que:
𝑑𝑑 → número total de diagonais
𝑛𝑛 → número de lados do polígono
(𝑛𝑛 − 3) → número de diagonais originadas de um único vértice
A divisão por dois é para evitar que uma mesma diagonal seja contada duas vezes.
Exemplo:
Determine o número de diagonais de um hexágono.
Resolução:
6∗(6−3) 18
Como 𝑛𝑛 = 6, temos que 𝑑𝑑 = 2
→ 𝑑𝑑 = → 𝑑𝑑 = 9.
2
Podemos calcular o soma dos ângulos internos de qualquer polígono através da expressão
𝑆𝑆 = (𝑛𝑛 − 2) ∗ 180°
Em que:
418
𝑆𝑆 → Soma dos ângulos internos
𝑛𝑛 → número de lados
Exemplo:
Determine a soma dos ângulos internos de um dodecágono.
Resolução:
Como 𝑛𝑛 = 12, temos que 𝑆𝑆 = (12 − 2) ∗ 180° → 𝑆𝑆 = 10 ∗ 180° → 𝑆𝑆 = 1080°.
• Polígonos Regulares
Um polígono será regular quando todos os lados e todos os ângulos internos forem congruentes.
Um polígono está inscrito na circunferência quando seus vértices são pontos da circunferência.
419
• Polígonos Regulares circunscritos a circunferência
Um polígono está circunscrito à circunferência quando a mesma é tangente aos lados do polígono.
O apótema de um polígono regular é o segmento cujas extremidades são o centro do polígono e o ponto
médio de um dos lados.
420
𝑝𝑝 → semiperímetro do polígono.
𝑎𝑎 → apótema do polígono.
Exemplo:
Seja o hexágono regular de lado 𝑙𝑙 abaixo.
𝑙𝑙 2 √3
Sabemos que o hexágono regular é formado por 6 triângulos equiláteros de área 4
, logo, a área do hexá-
𝑙𝑙 2 √3
gono é 𝐴𝐴 = 6 ∗ 4
.
𝑙𝑙 √3
Observe que o apótema do hexágono também é igual a altura do triângulo equilátero, ou seja, 𝑎𝑎 = ℎ = .
2
• Exercícios
1. (G1 - ifba 2012) Uma circunferência está inscrita em um quadrado cuja diagonal mede 10 2 cm. O com-
primento dessa circunferência é:
a) 10 π cm
b) 5 π cm
c) 6 π cm
d) 8 π cm
e) 7 π cm
2. (G1 - ifsc 2011) Um triângulo equilátero e um quadrado têm o mesmo perímetro. A medida do lado do
quadrado é 90 cm. Nessas condições, a medida do lado do triângulo equilátero é de...
a) 90 cm.
b) 180 cm.
421
c) 120 cm.
d) 100 cm.
e) 150 cm.
3. (G1 - ifce 2011) Sabendo-se que a razão entre a diagonal d e o lado a de um pentágono regular, como o
5 +1
da figura a seguir, é igual a ,
2
5
a) cos 36º = .
2
5 +1
b) cos 72º = .
2
5 −1
c) cos 36º = .
4
5 −1
d) cos 72º = .
4
5 −1
e) cos 36º = .
2
4. (G1 - ccampos 2011) Na figura abaixo, O é o centro de uma circunferência que tangencia a semirreta BA
no ponto A e tangencia o segmento BE no ponto C. Sabendo ainda que BA é paralela à reta OF, que o seg-
mento EF é perpendicular a OF e que o menor arco da circunferência com extremidades em A e C mede º
60, podemos afirmar que o ângulo DÊF mede:
a) 20º
b) 30º
c) 50º
d) 60º
5. (G1 - cp2 2010) Juliana recortou de uma tira de cartolina retangular seis triângulos retângulos idênti-
cos, em que um dos catetos mede 3 cm (figura 1). Com esses triângulos, fez uma composição que tem dois
hexágonos regulares (figura 2).
422
a) Qual é a medida do ângulo interno do hexágono menor?
b) Quais são as medidas x e y dos ângulos dos triângulos retângulos?
c) Qual é a medida do perímetro do hexágono menor?
6. (G1 - cps 2008) Considere um quadrado com 3 2 cm de lado, inscrito em um círculo como mostra a fi-
gura.
c)
(3 3 ) .
2
d) 3.
e) 2 3 .
7. (G1 - cftce 2007) Um polígono regular tem 4 lados mais que outro, e o seu ângulo interno excede de 15°
do outro. Quais são esses polígonos?
8. (G1 - cftmg 2006) Uma circunferência, inscrita em um quadrado cuja diagonal mede 20 cm, possui com-
primento, em cm, igual a
9. (G1 - cftce 2006) A medida do ângulo central de um polígono regular é 24°. De acordo com esta infor-
mação, determine as seguintes medidas:
a) do ângulo interno.
b) do ângulo externo.
423
10. (G1 - cftmg 2004) O apótema do quadrado inscrito numa circunferência é igual a 2 cm. O lado do hexá-
gono regular inscrito nessa mesma circunferência, em cm, é
11. (G1 1996) A soma dos ângulos internos de um polígono regular é 1440°. Determine a medida do ângulo
central.
12. (G1 1996) O apótema de um triângulo equilátero mede 3 cm. Determine o lado do triângulo.
13. (G1 1996) Dois hexágonos regulares H1 e H2 são semelhantes e a razão de semelhança de H1 para H2 é
5/3. Sabendo-se que a medida de cada lado de H2 é 12 cm, quanto mede cada lado de H1?
15. (G1 1996) O ângulo interno de um polígono regular é o triplo do ângulo externo. Qual é esse polígono?
16. (G1 1996) O lado de um hexágono regular inscrito numa circunferência mede 8 2 cm. Determine o
apótema do quadrado inscrito na mesma circunferência.
17. (G1 1996) Dois decágonos regulares são semelhantes e a razão de semelhança entre eles é 1/4. Se o
perímetro do menor mede 130 cm, quanto mede cada lado do maior decágono?
424
b) 150
c) 155
d) 160
e) 170
20. (CMM 2002) Quanto mede o lado de um triângulo equilátero inscrito em uma circunferência de raio
igual a 20𝑐𝑐𝑐𝑐? Considere √3 = 1,73.
a) 29,7cm
b) 25,2cm
c) 31,3cm
d)34,6cm
e) 30cm
21. (CMM 2001) O perímetro de um hexágono regular cujo apótema mede 7√3𝑐𝑐𝑐𝑐.
a) 84cm
b) 86cm
c) 88 cm
d) 90 cm
22. (CMM 2001) O perímetro de um quadrado inscrito numa circunferência mede 20√2𝑚𝑚. O apótema do
hexágono regular inscrito nessa mesma circunferência mede, em 𝑚𝑚
23. Um retângulo e um quadrado estão inscritos em uma circunferência. As dimensões do retângulo são
√7𝑐𝑐𝑐𝑐 e 1𝑐𝑐𝑐𝑐. O lado do quadrado, em cm, mede:
a) 2√2
b) 2
c) 3√2
d) 4
24. Os pontos 𝐵𝐵, 𝑃𝑃 e 𝐶𝐶 pertencem a uma circunferência e 𝐵𝐵𝐵𝐵 é o lado de um polígono regular inscrito. Sa-
bendo-se que 𝐵𝐵𝑃𝑃�𝐶𝐶 = 18°, pode-se concluir que o número de lados do polígono é igual a:
a) 10
b) 7
c) 6
d) 5
425
25. Na figura abaixo, 𝐴𝐴𝐴𝐴 é o lado do quadrado inscrito e 𝐴𝐴𝐴𝐴 é o lado do triângulo equilátero inscrito. O ân-
gulo 𝐴𝐴, em graus, mede:
a) 70
b) 75
c) 80
d) 85
26. (CMM 2006) A razão entre o perímetro de um quadrado inscrito em uma circunferência de raio 𝑅𝑅 e o
perímetro de um quadrado circunscrito a essa mesma circunferência, é:
1
a)
2
√2
b) 4
√2
c)
2
√2
d) 3 8
√6
e)
2
27. (CMM 2006) O apótema de um quadrado inscrito em uma circunferência de raio 𝑟𝑟, é:
a) 𝑟𝑟
𝑟𝑟√2
b)
2
c) 2𝑟𝑟
2
d)
𝑟𝑟
𝑟𝑟 √3
e) 2
28. (CMM 2005) A razão entre o lado do hexágono regular inscrito e do hexágono regular circunscrito a
uma circunferência, nessa ordem, é igual a (o):
a) cosseno de 45°
b) tangente de 60°
c) seno de 30°
d) cosseno de 30°
e) tangente de 30°
29. (CEFET 2004) O apótema de um hexágono regular inscrito numa circunferência mede 9√3𝑐𝑐𝑐𝑐. A medida
do lado do quadrado inscrito nessa mesma circunferência é:
a) 18√2𝑐𝑐𝑐𝑐
b) 18√3𝑐𝑐𝑐𝑐
c) 9√2𝑐𝑐𝑐𝑐
d) 9√3𝑐𝑐𝑐𝑐
e) 3√2𝑐𝑐𝑐𝑐
426
29. Na figura, as retas que passam pelos pontos 𝐴𝐴, 𝐵𝐵 e 𝐶𝐶 são tangentes a circunferência de raio 5𝑐𝑐𝑐𝑐 e as
retas 𝑟𝑟, 𝑠𝑠 e 𝑚𝑚 são paralelas. De acordo com os dados na figura, o valor de 𝑥𝑥, em cm, é:
a) 10
b) 11
c) 12
d) 13
Elementos:
• Vértices: 𝐴𝐴, 𝐵𝐵 e 𝐶𝐶. Representados por letras maiúsculas.
• Lado: de acordo com a figura acima, podemos representar seus lados por 𝐴𝐴𝐴𝐴, 𝐴𝐴𝐴𝐴, 𝐵𝐵𝐵𝐵 ou 𝑎𝑎, 𝑏𝑏, 𝑐𝑐.
• Perímetro: o perímetro de qualquer triângulo é definido como a soma de seus lado, ou seja, 𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 +
𝑐𝑐 ou 𝐴𝐴𝐴𝐴 + 𝐴𝐴𝐴𝐴 + 𝐵𝐵𝐵𝐵
• Ângulos Internos: como o nome já diz, são os ângulos formados dentro do triângulo.
𝐴𝐴𝐵𝐵�𝐶𝐶, 𝐵𝐵𝐶𝐶̂ 𝐴𝐴, 𝐶𝐶𝐴𝐴̂𝐵𝐵 ou 𝐴𝐴̂, 𝐵𝐵�, 𝐶𝐶̂ .
446
Obs.: a soma dos ângulos internos de qualquer triângulo será sempre 180𝑜𝑜 .
• Ângulos Externos: um ângulo é chamada externo ao triângulo quando formado pelo prolongamento
de um dos lados.
Na figura abaixo temos os ângulos externos 𝐴𝐴’𝐴𝐴̂𝐵𝐵, 𝐵𝐵’𝐵𝐵�𝐴𝐴, 𝐶𝐶’𝐶𝐶̂ 𝐴𝐴.
Obs.: um ângulo externo é por natureza o suplementar do ângulo interno, ou seja, â𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 +
â𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = 180𝑜𝑜 .
447
• Condição de existência de um triângulo
Seja um triângulo qualquer com os lados 𝑎𝑎, 𝑏𝑏 e 𝑐𝑐. Observando a condição de existência de um triângulo,
temos que:
|𝑏𝑏 − 𝑐𝑐| < 𝑎𝑎 < 𝑏𝑏 + 𝑐𝑐
|𝑎𝑎 − 𝑐𝑐| < 𝑏𝑏 < 𝑎𝑎 + 𝑐𝑐
|𝑎𝑎 − 𝑏𝑏| < 𝑐𝑐 < 𝑎𝑎 + 𝑏𝑏
• Altura de um triângulo
A altura de um triângulo é o segmento que tem como origem um de seus vértices e é perpendicular ao lado
oposto ou prolongamento do lado oposto.
Seja o triângulo 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 abaixo:
448
• Mediana
A mediana de um triângulo é o segmento que tem como extremidades um dos vértices e o ponto médio do
lado oposto.
Seja o triângulo 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 abaixo:
• Bissetriz Interna
A bissetriz interna do triângulo divide seu ângulo interno em duas partes iguais.
Seja o triângulo 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 abaixo:
449
• Mediatriz
A mediatriz é uma reta perpendicular que toca o lado do triângulo em seu ponto médio.
Seja o triângulo 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 abaixo:
450
• Quadriláteros
No estudo da Geometria Plana, os quadriláteros são polígonos que possuem quatro lados e a soma de seus
ângulos internos é 360𝑜𝑜 .
Seja o quadrilátero abaixo:
𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 + 𝑐𝑐 + 𝑑𝑑 = 180𝑜𝑜
Obs.: Uma forma prática de determinar a soma dos ângulos internos de qualquer polígono é através da ex-
pressão 𝑆𝑆 = (𝑛𝑛 − 2) ∗ 180𝑜𝑜 , em que 𝑛𝑛 representa o número de lados do polígono.
o Trapézios
Os quadriláteros que possuírem pelo menos dois lados paralelos, são classificados como trapézios. Dessa
forma, o quadrado, retângulo e o losango, são casos de trapézios.
o Não Trapézios
Os quadriláteros que não possuírem nenhum par de lados paralelos, são classificados como não trapézios.
451
• Tipos de trapézios
Os segmentos 𝐴𝐴𝐴𝐴 e 𝐶𝐶𝐶𝐶são paralelos e de tamanhos distintos. Já os segmentos 𝐴𝐴𝐴𝐴 e 𝐵𝐵𝐵𝐵 não são paralelos
mas têm o mesmo tamanho.
𝐴𝐴̂ ≡ 𝐷𝐷
� e 𝐵𝐵� ≡ 𝐶𝐶̂ são suplementares
o Trapézio Retângulo
Como a soma de seus ângulos internos é 360° podemos concluir que os outros dois ângulos serão suple-
mentares, ou seja, sua soma será 180°.
• Trapézio Escaleno
Assim como o triângulo escaleno, o trapézio escaleno possui todos os lados diferentes
Características
452
o Vértices
Vértice é o ponto de encontro entre duas semirretas.
o Lados
Os lados são os segmentos de reta cujas extremidades são os vértices.
o Diagonais
As diagonais são os segmentos de reta cujas extremidades são vértices não adjacentes.
o Ângulos Internos e Externos
Exemplo:
Seja o quadrilátero 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 abaixo:
• Paralelogramo
Todo quadrilátero cujos lados opostos forem congruentes pode ser classificado como paralelogramo.
Os mais conhecidos são o quadrado, o retângulo e o losango.
o Retângulo
Características:
o Lados opostos congruentes.
o Diagonais congruentes.
o Todos os ângulos internos iguais a 90°.
453
o Quadrado
Características:
o Todos os lados congruentes.
o Diagonais congruentes.
o Todos os ângulos internos iguais a 90°.
o As diagonais são perpendiculares entre si e são bissetrizes dos ângulos internos.
o Obs.: o quadrado é um caso específico de retângulo.
o Losango
Características:
Todos os lados congruentes.
Ângulos opostos congruentes.
As diagonais são perpendiculares entre si e são bissetrizes dos ângulos internos.
Obs.: o quadrado é um caso específico de retângulo.
• Exercícios
1. (G1 - cftrj 2014) Na figura abaixo, ABCD é um paralelogramo, as retas r e s são paralelas, D e E são pon-
tos de s, F e G são pontos de r, F é um ponto de AD, ABC
ˆ = 30° e CDE
ˆ= 120°. Quanto mede, em graus, o
ângulo DFG?
ˆ
a) 120°
454
b) 130°
c) 140°
d) 150°
2. (G1 - ifsp 2014) Considerando que as medidas de dois ângulos opostos de um losango são dadas, em
graus, por 3x + 60° e 135° − 2x, a medida do menor ângulo desse losango é
a) 75°.
b) 70°.
c) 65°.
d) 60°.
e) 55°.
3. (G1 - cftrj 2014) Quais são, respectivamente, as medidas dos ângulos X e Y na figura abaixo, sabendo que
E é o ponto médio do segmento AD e que BCDE é um losango?
4. (G1 - ifsc 2011) O perímetro de um losango é 40 cm e uma diagonal mede 16 cm. A outra diagonal
mede:
a) 10 cm.
b) 6 cm.
c) 12 cm.
d) 8 cm.
e) 5 cm.
5. (G1 - ifce 2011) As medidas dos ângulos internos de um quadrilátero convexo são inversamente propor-
cionais a 5, 8, 10 e 40, então as medidas, em graus, dos ângulos são, respectivamente, iguais a
a) 160°; 100°; 80° e 20°.
b) 100°; 80°; 20° e 160°.
c) 80°; 50°; 40° e 10°.
d) 50°; 40°; 10º e 80°.
e) 75°; 45°; 40° e 20°.
455
6. (G1 - cftmg 2007) ABCD é um quadrado e ABE, um triângulo equilátero, conforme representado na fi-
gura.
7. (G1 - cftpr 2006) Na figura abaixo temos um losango, um paralelogramo, um triângulo isósceles e um
triângulo retângulo. Sabendo disso, podemos afirmar que os valores, em graus, dos ângulos A e B são, res-
pectivamente:
a) 190° e 60°.
b) 60° e 190°.
c) 60° e 250°.
d) 190° e 40°.
e) 250° e 40°.
8. (G1 - cftmg 2006) ABC é um triângulo isósceles no qual AB = AC = 10 cm. O perímetro do paralelogramo
que se obtém, traçando, por um ponto qualquer da base BC, paralelas aos lados AB e AC é, em cm,
a) 15
b) 20
c) 30
d) 40
456
9. (G1 - cftce 2006) No paralelogramo ABCD, calcule as medidas das diagonais, de acordo com a figura a
seguir.
Dados:
AP = x
BP = x + 14
CP = 2y - 5
DP = 3y + 2
10. (G1 - cftce 2005) Sabendo-se que, em um trapézio, a soma da base média com a mediana de Euler é
igual a 12 cm e que a razão entre as bases do trapézio é 2, a base menor desse trapézio mede:
a) 5 cm
b) 6 cm
c) 7 cm
d) 8 cm
e) 9 cm
11. (G1 1996) A bissetriz de um losango forma 40° com um dos lados. Determine os quatro ângulos do lo-
sango.
12. (G1 1996) A soma das medidas dos ângulos agudos de um paralelogramo é 84°. Quanto medem os ân-
gulos desse paralelogramo?
13. (G1 1996) Os quadriláteros ABCD e EFGH a seguir são semelhantes. Nessas condições determine:
a) razão de semelhança de ABCD e EFGH
b) as medidas x, y, z
457
14. (G1 1996) Em volta de um terreno retangular de 12 m por 30 m, deve-se construir uma cerca com cinco
fios de arame farpado, vendido em rolos de 50 m. Quantos rolos devem ser comprados?
a) 36
b) 18
c) 12
d) 9
e) 5
15. (G1 1996) Na figura tem-se o trapézio isósceles ABCD no qual as bases medem 15 cm e 27 cm.
Os lados AB e CD foram divididos em 4 partes iguais, e pelos pontos de divisão, foram traçados 3 segmen-
tos paralelos às bases. A soma das medidas dos três segmentos traçados é, em centímetros,
a) 52
b) 58
c) 59
d) 61
e) 63
16. (G1 1996) A diferença entre a medida de dois ângulos consecutivos de um paralelogramo é 40°. Calcu-
lar a medida dos ângulos internos desse paralelogramo.
458
18. (G1 1996) ABCD é um trapézio de bases AB e CD . Se D é o dobro de A e C o triplo de B, calcule os ân-
gulos do trapézio.
20. (G1 1996) Se as diagonais de um retângulo formam um ângulo de 120° entre si, quais são as medidas
dos ângulos que as diagonais formam com os lados do retângulo?
21. (G1 1996) A razão entre as medidas de dois lados de um paralelogramo é 2/3. Se o perímetro desse pa-
ralelogramo é 150 m, determine a medida dos lados.
459
23. (G1 1996) Uma diagonal de um losango forma 50° com um dos lados. Determine os quatro ângulos do
losango.
24. (G1 1996) Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes sentenças:
( ) Todo retângulo é trapézio.
( ) Nem todo quadrado é retângulo.
( ) Todo paralelogramo é retângulo.
( ) Todo losango é paralelogramo.
( ) Nem todo trapézio é paralelogramo.
27. (G1 1996) Num losango, a medida do ângulo obtuso é igual ao triplo da medida do ângulo agudo. Cal-
cule as medidas dos ângulos desse losango.
460
28. (G1 1996) No trapézio retângulo da figura seguinte, determine em cm, a medida x da base maior AB .
(use a tabela trigonométrica)
31. (G1 1996) Num paralelogramo os ângulos obtusos medem o triplo dos ângulos agudos. Calcule os ân-
gulos desse paralelogramo.
461
• Teorema de Tales
• Teorema de Tales / Segmentos Proporcionais
Pelo Teorema de Tales, pode-se afirmar que os segmentos determinados em uma das transversais, são pro-
𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐷𝐷𝐷𝐷
porcionais aos seguimentos determinados na outra, logo, = . Esses segmentos também são chamados
𝐵𝐵𝐵𝐵 𝐸𝐸𝐸𝐸
de Segmentos Proporcionais.
Exemplo:
Seja o feixe de retas paralelas 𝑎𝑎//𝑏𝑏//𝑐𝑐 abaixo. Determine o valor de 𝑥𝑥.
Resolução:
Pelo Teorema de Tales, podemos afirmar que
2𝑥𝑥 − 2 4
= → 7(2𝑥𝑥 − 2) = 4(3𝑥𝑥 + 1) → 14𝑥𝑥 − 17 = 12𝑥𝑥 + 1 → 2𝑥𝑥 = 18 → 𝒙𝒙 = 𝟗𝟗
3𝑥𝑥 + 1 7
𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴
Como 𝐷𝐷𝐷𝐷//𝐵𝐵𝐵𝐵, podemos novamente utilizar o Teorema de Tales, portanto, = .
𝐷𝐷𝐷𝐷 𝐸𝐸𝐸𝐸
446
Exemplo:
Seja o triângulo 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 abaixo, em que 𝐺𝐺𝐺𝐺//𝐶𝐶𝐵𝐵. Encontre o valor de 𝑥𝑥.
Resolução:
Utilizando o Teorema de Tales, temos que,
3𝑥𝑥 4𝑥𝑥 + 1
= → 9𝑥𝑥 = 2(4𝑥𝑥 + 1) → 9𝑥𝑥 = 8𝑥𝑥 + 2 → 𝒙𝒙 = 𝟐𝟐
2 3
• Exercícios
O valor de x é
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
2. (G1 - cps 2012) Para melhorar a qualidade do solo, aumentando a produtividade do milho e da soja, em
uma fazenda é feito o rodízio entre essas culturas e a área destinada ao pasto. Com essa finalidade, a área
produtiva da fazenda foi dividida em três partes conforme a figura.
447
Considere que
– os pontos A, B, C e D estão alinhados;
– os pontos H, G, F e E estão alinhados;
– os segmentos AH, BG, CF e DE são, dois a dois, paralelos entre si;
– AB = 500 m, BC = 600 m, CD = 700 m e HE = 1980 m.
4. (G1 - cftmg 2010) A figura representa um perfil de um reservatório d´água com lado AB paralelo a CD.
5. (Uece 2010) O ponto P é interior a um segmento de reta, cuja medida é x = 2m, e o divide em dois seg-
mentos cujas medidas são y e z e satisfazem a relação y2=xz. A razão x/y (denominada de número de ouro
ou razão áurea) é igual a
1+ 3
a) .
2
1+ 5
b) .
2
446
−1 + 3
c) .
2
−1 + 5
d) .
2
6. (G1 - cp2 2008) O número de ouro, também conhecido como razão de ouro, tem sido utilizado durante
séculos por pintores e arquitetos. Hoje sabemos que Φ está presente em algumas curvas que aparecem na
natureza, como na margarida, no girassol e na concha do molusco náutilo.
Dizemos que um ponto P (figura 1) divide um segmento AB na razão de ouro, se (AP)/(PB) = (AB)/(AP) .
A razão (AB)/(AP) é chamada razão de ouro e é representada pela letra grega Φ (lê-se fi). Seu valor é cons-
tante, independente da medida do segmento AB.
a) Admitindo que o segmento AB (figura 2) tenha comprimento1 determine o comprimento do segmento
AP, de tal modo que (AP)/(PB) = (AB)/(AP).
c) Na figura 3, temos o famoso desenho de Leonardo da Vinci conhecido como o Homem Vitruviano. Leo-
nardo utilizou a razão áurea na construção do desenho em vários momentos. Por exemplo, o segmento que
une o ponto A (extremidade da cabeça) ao ponto B (pé) está dividido na razão áurea pelo ponto P (umbigo),
sendo PB maior que AP. Sabendo que o lado do quadrado CDEF mede 16,2 cm, utilize a razão de ouro para
calcular o comprimento do segmento PB (a distância do umbigo até o pé).
Considere somente neste item, que 5 ≈2,24
Figura 3
447
7. (Pucrj 2007) Uma reta paralela ao lado BC de um triângulo ABC intercepta os lados AB e AC do triângulo
em P e Q, respectivamente, onde AQ = 4, PB = 9 e AP = QC. Então o comprimento de AP é:
a) 5.
b) 6.
c) 8.
d) 2.
e) 1.
8. (G1 - cftpr 2006) O jardineiro do Sr. Artur fez um canteiro triangular composto por folhagens e flores
onde as divisões são todas paralelas à base AB do triângulo ABC, conforme figura.
9. (G1 - cp2 2006) As ruas Amor, Bondade e Caridade são paralelas e as avenidas Paz e Felicidade são trans-
versais a essas ruas.
Arthur mora na esquina da Rua Amor com a Avenida Paz indicada na figura pelo ponto A.
a) Para ir à videolocadora situada na esquina da Rua Caridade com a Avenida Paz, indicada pelo ponto B,
quantos metros, no mínimo, Arthur percorre?
b) Arthur faz uma caminhada de 200 metros em 3 minutos. Para ir à sua escola, situada na esquina da Rua
Caridade com a Avenida Felicidade, indicada pelo ponto C, ele anda pela Avenida Paz e vira na Rua Cari-
dade. Quanto tempo Arthur demora para chegar à escola?
448
10. (Ufrrj 2005) Pedro está construindo uma fogueira representada pela figura abaixo. Ele sabe que a soma
de x com y é 42 e que as retas r, s e t são paralelas.
A diferença x - y é
a) 2.
b) 4.
c) 6.
d) 10.
e) 12.
QR
Sendo AQ e BP bissetrizes interiores do triângulo ABC, o quociente é igual a
AR
a) 0,3.
b) 0,35.
c) 0,4.
d) 0,45.
e) 0,5.
449
13. (Ufsm 2003) A crise energética tem levado as médias e grandes empresas a buscarem alternativas na
geração de energia elétrica para a manutenção do maquinário. Uma alternativa encontrada por uma fá-
brica foi a de construir uma pequena hidrelétrica, aproveitando a correnteza de um rio que passa próximo
às suas instalações. Observando a figura e admitindo que as linhas retas r, s e t sejam paralelas, pode-se
afirmar que a barreira mede.
a) 33 m
b) 38 m
c) 43 m
d) 48 m
e) 53 m
14. (Unesp 2003) Considere 3 retas coplanares paralelas, r, s e t, cortadas por 2 outras retas, conforme a
figura.
15. (Uff 2002) O circuito triangular de uma corrida está esquematizado na figura a seguir:
450
As ruas TP e SQ são paralelas. Partindo de S, cada corredor deve percorrer o circuito passando, sucessiva-
mente, por R, Q, P, T, retornando, finalmente, a S.
Assinale a opção que indica o perímetro do circuito.
a) 4,5 km
b) 19,5 km
c) 20,0 km
d) 22,5 km
e) 24,0 km
16. (Enem 2000) Um marceneiro deseja construir uma escada trapezoidal com 5 degraus, de forma que o
mais baixo e o mais alto tenham larguras respectivamente iguais a 60 cm e a 30 cm, conforme a figura:
Os degraus serão obtidos cortando-se uma peça linear de madeira cujo comprimento mínimo, em cm, deve
ser:
a) 144.
b) 180.
c) 210.
d) 225.
e) 240.
446
18. (Uel 1998) O gráfico a seguir mostra a atividade de café, em milhões de toneladas, em certo município
do estado do Paraná.
De acordo com o gráfico, é correto afirmar que, em 1994, a produção de café nesse município foi, em mi-
lhões de toneladas,
a) 9,5
b) 9
c) 10,5
d) 11
e) 12,5
No desenho anterior apresentado, as frentes para a rua A dos quarteirões I e II medem, respectivamente,
250 m e 200 m, e a frente do quarteirão I para a rua B mede 40 m a mais do que a frente do quarteirão II
para a mesma rua. Sendo assim, pode-se afirmar que a medida, em metros, da frente do menor dos dois
quarteirões para a rua B é:
a) 160
b) 180
c) 200
d) 220
e) 240
447
20. (G1 1996) Os quadriláteros ABCD e EFGH a seguir são semelhantes. Nessas condições determine:
a) razão de semelhança de ABCD e EFGH
b) as medidas x, y, z
21. (G1 1996) Os segmentos AB, CD, MN, PQ, formam, nessa ordem, uma proporção. Se MN = 2 cm, PQ = 5
cm e AB + CD = 28 cm, determine AB e CD.
a) a medida x
b) o perímetro do ∆ ABC
23. (G1 1996) Na figura a seguir, as medidas são dadas em cm. Sabendo que m//n//t, determine o valor de
x.
24. (G1 1996) Uma reta paralela ao lado BC de um triângulo ABC, determina sobre o lado AB segmentos de
3 cm e 12 cm. Calcule as medidas dos segmentos que esta reta determina sobre o lado AC , de medida 10
cm.
25. (G1 1996) Um feixe de 4 paralelas determina sobre uma transversal três segmentos consecutivos que
medem 5 cm, 6 cm, 9 cm. Calcule os comprimentos do segmentos determinados pelo feixe noutra transver-
sal, sabendo que o segmento desta, compreendido entre a primeira e a quarta paralela é 60 cm.
448
26. (G1 1996) Num triângulo retângulo, um cateto é o dobro do outro. Então a razão entre o maior e o me-
nor dos segmentos determinados pela altura sobre a hipotenusa é:
a) 2
b) 3
c) 4
3
d)
2
e) 5
LÍNGUA INGLESA
O que é um verbo?
O verbo indica uma ação, uma ocorrência ou um estado de ser. Seja mental, físico ou mecânico, os verbos
sempre expressam atividade.
449
Abaixo vemos alguns verbos mais comuns que usamos no dia a dia.
450
Let’s continue it !
451
Common Sports & Free Time Activities
Existe alguma regra específica para utilizar verbos em situações relacionadas a esportes e atividades de
lazer? Então essa é a regra de alguns alunos e resumimos aqui para facilitar a compreensão.
1. Play
É o verbo mais comum em esportes. Usamos o verbo Play quando nos referimos a esportes que utilizam
bola, jogos de cartas ou jogos de tabuleiro (Ex: football, tennis, baseball, chess, cards, poker, etc.).
2. Do
Esse verbo é utilizado para esportes ou atividades de prática individual, exercícios físicos, artes marciais, em
que não se utiliza bola (Ex: karate, judo, yoga, aerobics, etc.).
Example: I have to do yoga every Saturday. (Tenho que fazer ioga todo sábado).
3. Go
Esse é o mais simples de todos, pois para utilizá-lo corretamente usamos quando o verbo tiver ING no final.
Então: Se a palavra relacionada ao esporte ou atividade vir seguida de ING (ex.: fishing, skiing, swimming,
cycling, running, etc.), utilizamos GO sem exceções.
Example: I never go swimming. I can’t swim. (Eu nunca nado. Eu não sei nadar).
452
Veja agora os verbos que normalmente usamos para falar sobre atividades que praticamos nas nossas
horas vagas ou nossos hobbies.
Para formarmos frases no Presente Continuo, é necessario colocarmos os verbos no gerúndio. Na maioria
das vezes, fazemos essa transformação simplemente adicionando ao verbo o ING, como nos exemplos
abaixo:
• speak - speaking
• cook - cooking
• start - starting
• do - doing
• stay - staying
• fix - fixing
• try – trying
Verbs ending with -e (with the exception of verbs ending in -ee and -ie)/ verbos que terminam com e
(com exceção de verbos que terminam com “ee” ou “ie”)
• hope - hoping
• ride - riding
453
• make - making
• write - writing
• agree - agreeing
• flee - fleeing
• see – seeing
• die - dying
• tie - tying
• lie - lying
Verbs ending with consonant, vowel, consonant (with the exception of w, x, and y)/verbos que terminam
com consoante, vogal, consoante (com a exceção de w,x e y)
• jog - jogging
• sit - sitting
• run - running
• stop - stopping
• answer - answering
• offer - offering
• listen - listening
• visit - visiting
• admit - admitting
• prefer - preferring
• begin – beginning
454
• Present Continuous- Affirmative and Negative Forms
O Present Continuous ou Present Progressive (em português seria o nosso gerúndio) é um tempo verbal
usado para indicar ações que ainda estão acontecendo no presente.
Além disso, ele é empregado para falar sobre situações temporárias, ações contínuas ou que acabaram de
acontecer e/ou continuarão acontecendo.
Por se tratar de situações que ocorrem no momento da fala, geralmente são utilizados os advérbios de
tempo nas frases, por exemplo:
• now (agora);
• at the moment (no momento);
• at present (no presente).
Nessa parte do nosso estudo apresentaremos as formas afirmativas e negativas do Present Continuous. A
base da formação desse tempo verbal é o verbo To Be que já vimos no módulo passado, ou seja, agora é
hora de sabermos como funcionam as regras de formação dos verbos principais juntamente com o To Be.
No exemplo a seguir veremos o verbo WORK (trabalhar) conjugado no gerúndio em suas formas afirmativa
e negativa, observe como é feita sua conjugação com o verbo To Be (correspondente com o pronome) e a
mudança que o verbo principal sofre, ou seja, a adição da partícula ING.
455
O Present Continuous ou Present Progressive (em português seria o nosso gerúndio) é um tempo verbal
usado para indicar ações que ainda estão acontecendo no presente.
Além disso, ele é empregado para falar sobre situações temporárias, ações contínuas ou que acabaram de
acontecer e/ou continuarão acontecendo.
Por se tratar de situações que ocorrem no momento da fala, geralmente são utilizados os advérbios de
tempo nas frases, por exemplo:
• now (agora);
• at the moment (no momento);
• at present (no presente).
• Tomorrow (amanhã)
• Next week (próxima semana)
• Tonight (hoje à noite)
Como tudo na vida não vida não é fácil. As regras que veremos correspondem aos verbos principais que so-
frem alterações referentes ao ING dependendo de sua determinação.
456
• Exercícios
a) He _____ hungry.
b) I _____ friendly.
e) We ____ pretty.
f) It ____ sad.
HE IS SHY.
a).________________________________________
b)__________________________________________
457
c) He/ lazy? - …........................................
d) They/thirsty? - …............................
c) I/nice? -......................................
b) Is he intelligent? ……………………………………………….…................
e) I am calm- ………………………………………………………………............
f) She is lovely-...........................................................................
Is he busy? ...........................
7. Rewrite the following sentences in the negative form/reescreva as seguintes frases na forma negative:
458
c) Mark is in his bedroom _______________________________________________________________
f) I am busy. _________________________________________________________________________
i) I am a student. ____________________________________________________________________
8. Put the words in the right order/ coloque as palavras na ordem correta:
a) It is green. _____________________________________________.
b) We are happy today. ________________________________________.
c) They are not sad today. ________________________________________.
d) I am a teacher. _________________________.
e) You are students. ___________________________________.
f) He is well. _____________________________________.
g) She is young. ___________________________________.
h) It is not old. ___________________________________.
i) She is not intelligent. _____________________________.
j) He is not working correctly. ______________________________________.
459
10. Complete with the interrogative form:
a) __________________________________?
Yes, he is my teacher.
b) __________________________________?
Yes, they are French.
c) __________________________________?
yes, it is his dog.
d) __________________________________?
Yes, I’m Portuguese.
e) __________________________________?
Yes, we are friends.
___________________________________
___________________________________
___________________________________
d) a / teacher / am / I / ?
___________________________________
___________________________________
460
• Present continuous tense- affirmative and negative and rules
• Present continuous tense-part 1- interrogative yes/no
Já vimos que o Present Continuous é utilizado para expressar ações no presente, ações essas que aconte-
cem no momento em que se fala, para indicar eventos futuros, planejados e confirmados ou ainda para ex-
pressar certeza de que algo irá acontecer. E que em português, o gerúndio tem a seguinte terminação –
ndo, como por exemplo: Eu estou caminhando agora. No inglês, forma-se com a conjugação do verbo to be
(am/is/are) + o verbo principal com a terminação –ing. Ele geralmente acompanha advérbios de tempo:
now (agora), at present (no presente), at the moment (no momento) e etc.
Agora veremos o Present Continuous em sua forma interrogativa. Para fazer a sentença na forma
interrogativa é bem simples: basta trocar de lugar o verbo to be conjugado e o pronome. Observe o quadro
1 quando a sentença está na afirmativa e compare com o quadro 2, com a sentença na interrogativa. Utili-
zaremos nesse exemplo, o verbo to speak (falar):
Affirmative (afirmativa)
I am speaking
He is speaking
She is speaking
It is speaking
We are speaking
461
• Interrogative (interrogativa)
Am I speaking?
Is He speaking?
Is She speaking?
Is It speaking?
Are We speaking?
462
• Exercícios
1. The phrases below are incomplete. Complete them with the Present Continuous correct forms.
g) My niece _______ _________ braces in order to straighten her teeth. (to wear)
2. The phrases below are in the affirmative form. Complete them with negative form.
a) It’s raining.
_____________________________________________________________.
b. He is making dinner.
_____________________________________________________________.
c. I am dreaming.
_____________________________________________________________.
d. My mother is sleeping.
_____________________________________________________________.
______________________________________________________________.
463
4. Write questions with words below/Escreva perguntas com as palavras abaixo:
c) I/dream _____________________________________________________?
d) she/watch/TV ________________________________________________?
5. Fill in the gaps with "what, who, when, why, where, how"
6. Choose the correct question words : WHEN, WHERE, WHO, WHY or HOW:
464
7. Apply the Present Continuous rules in the following verbs. / Aplique as regras do Present Continu-
ous nos verbos seguintes:
To Take -
To Play -
To Make-
To Eat-
To Ride-
To Pull-
To Lie-
To Swim-
To Pass-
To Travel -
To Go-
To Run-
To Sit -
• There to be – Affirmative/Negative/.
• There to be - Interrogative form
SIGNIFICADO
OBS: Em português, nós deixamos esse há de lado e no lugar dele preferimos dizer tem.
465
• Conjugação
o Uso e Formas
Seu uso é super simples gente. Você só precisa saber o singular e o plural das palavras e se são contáveis e
incontáveis (Já estudados nas lições anteriores), ou seja, se você já aprendeu se está se referido a apenas
uma coisa ou a duas ou mais ou se pode contá-las uma a uma ou não.
There is one/a computer in the room. There are two computers in the room.
There is one/an orange in the fridge. There are five oranges in the fridge.
There is one/a book on the table. There is are ten books on the table.
There is one/an apple here. There are three apples here.
There is one/a cat in the house. There is are four cats in the house.
Um erro que é muito comum no uso das formas do THERE BE, é “vacilo” causado devido o jeito de como
usamos a língua portuguesa.
No dia a dia é muito mais comum dizermos tem no lugar de há. Ou seja, a gente diz:
Por causa desse costume nosso, muita gente acaba usando o verbo have (que significa ter) no lugar de there
is e there are. Isso significa que muitos estudantes acabam dizendo coisas assim em inglês:
466
Simplificando: Quando o tem tiver o sentido de há você deverá usar as combinações there is e there
are. Sendo que there is é usado para falar de uma coisa ou pessoa apenas (singular) e there are, para várias
coisas ou pessoas (plural).
• Exercício
467
• Can/Ability.
O verbo modal CAN é um dos verbos mais usados na língua inglesa, pois é usado para falar sobre habilida-
des no tempo do presente, ou seja, é um verbo que expressa as coisas que alguém ou algo consegue (é ca-
paz de) fazer ou não. Geralmente, sua tradução costuma ser o verbo “poder”, porém, ele pode ser tradu-
zido de maneiras que deixem a sentença mais natural, como “saber” ou “saber como”.
Como todos os demais modal verbs, o verbo CAN possui apenas uma forma de conjugação para todas as
pessoas:
I can
You can
He can
She can
It can
We can
You can
They can
Modal Verb Can: Formas e Significados
Para formar sentenças negativas com o modal verb can, use CANNOT ou a forma curta CAN’T:
Para formar sentenças interrogativas coloque o modal verb can antes do sujeito:
Um erro muito comum dos brasileiros ao usar o modal verb can é mostrado nas sentenças abaixo:
O erro está em usar a palavra “to” depois do modal verb can. Lembre-se que isso não é correto.
468
Esses são os usos mais frequentes do modal verb can. Portanto, você tem aí informações ajudarão a ficar
com ele na ponta da língua. Agora é só estudar, praticar e fazer uso dele sempre que tiver a oportunidade
para isso.
Lembrete: como se trata de um verbo modal, “CAN” não tem forma de infinitivo. Para expressar a ideia do
infinitivo "poder", deve-se utilizar a forma to be able to.
Exemplos:
*She can play the guitar.
Ela sabe tocar violão.
• Exercícios
1. Replace the personal pronouns by possessive adjectives. Substitua os pronomes pessoais pelos prono-
mes adjetivos.
469
2. Use the correct possessive adjectives. Use os pronomes adjetivos corretos.
3. Continue to replace the subject pronouns by a possessive adjective. Continue substituindo os pronomes
adjetivos.
a) My father’s name is Jack. ______ name is Jack.
b) Wagner and Laura’s brother is in France. ______ brother is in France.
c) My dad’s car is a Camaro. ______ car is a Camaro.
d) My uncle’s bicycle is blue. ______ bicycle is blue.
e) I’ve got my aunt’s books. I’ve got ______ books.
f) Where are Eduardo and Bia’s books? Where are ______ books?
4. Exercises ¨Can ¨ or ¨can´t¨.
a) Her dad only speaks English. He ________ speak Italian.
b) I ________ swim.
c) ________ you make a fire?
d) ________ she cook? No, she ________ .
e) What sports ________ you play?
f) Marcos ________ climb trees, he is very sick.
g) There´s party tonight. ________ I go?
h) Larissa doesn´t want to go to the pool because she ________ swim.
i) Cats ________ climb trees.
j) Dogs ________ sing.
k) It is really dark. I ________ see anything.
l) I have a new bike, but I ________ ride it.
m) He hurt his leg so he ________ run fast.
n) She´s a singer. She ________ sing nicely.
o) A boy ________ fly.
p) Fish________ swim.
q) Babies ________ ride bikes.
r) A dog ________ play tennis.
s) Monkeys________ climb trees.
t) Cats ________ fly.
u) Bees ________ make honey.
v) ________ we go swimming, please?
w) Babies ________ drive a car.
470
MÓDULO 4 MÓDULO 4
471
472
LÍNGUA PORTUGUESA
• Regência nominal – definição de regência, tipos de regência, os pronomes objetivos o(s), a(s),
lhe(s), regência nominal (tabela).
• Regência verbal- Regra geral, regência verbal com verbos de significação diferentes.
• Regência verbal – casos especiais de regência verbal.
SINTAXE DE REGÊNCIA
DEFINIÇÕES
Regência é a parte da gramática que trata das relações entre os termos da frase, verificando como se esta-
belece a dependência entre eles.
Vejamos os exemplos:
No exemplo I, notamos que o verbo amar exige complemento sem preposição (objeto direto); já no exemplo
II, verificamos que o verbo gostar exige complemento introduzido pela preposição de (objeto indireto).
REGÊNCIA VERBAL
Alguns verbos causam dúvidas de regência devido ao desacordo entre o uso popular e a norma culta; outros
porque possuem mais de um sentido e, consequentemente, mais de uma regência.
CUSTAR – no sentido de ser custoso, ser difícil, o verbo custar pede complemento com a preposição a, se-
guido de oração infinitiva, que funciona como sujeito d custar:
o.i. sujeito
473
Custa a mim saber que ela vai voltar.
o.i. sujeito
Forma errada: O aluno custou para aceitar o fato. Eu custo a crer que ela ainda volte.
v.t.d. o.d.
v.t.d. o.d.
v.t.d. o.d.
v.t.d. o.d.
v.t.i. o.i.
v.t.i. o.i.
PEDIR – o verbo pedir pode ser usado como transitivo direto ou como transitivo direto e indireto. Nesse caso,
o objeto direto é representado por uma coisa e o indireto, por uma pessoa:
v.t.d. o.d.
474
Só se deve utilizar o verbo pedir seguido da preposição para quando se pode subentender a palavra licença
ou permissão depois dele, uma vez que esse verbo sempre pede objeto direto (no caso, a palavra licença ou
permissão, que fica subentendida):
v.t.d. o.d.
v.t.d. o.d.
PREFERIR – Na linguagem culta, exige dois complementos: um sem preposição, outro com a preposição a:
O verbo preferir não admite termos intensivos (mais, muito mais, mil vezes mais, etc), nem a palavra antes.
RESPONDER- é transitivo direto quando tem por complemento a declaração dada como resposta. Exemplo:
v.t.d. o.d.
É transitivo indireto com a preposição a quando se quer nomear a coisa ou a pessoa a quem se dá a resposta:
v.t.i. o.i.
SIMPATIZAR – o verbo simpatizar não é pronominal. Exige complemento com a preposição com:
v.t.i. o.i.
Forma errada: Simpatizei-me com aquela pessoa. O diretor não se simpatizou com o novo funcionário.
475
VERBOS QUE APRESENTAM MAIS DE UMA REGÊNCIA
ASPIRAR
v.t.d. o.d.
v.t.d. o.d.
v.t.i. o.i.
v.t.i. o.i.
ASSITIR
a) No sentido de dar assistência, dar ajuda, é utilizado de preferência sem preposição, sendo, portanto, verbo
transitivo direto:
v.t.d. o.d.
b) No sentido de ver, presenciar, exige complemento com a preposição a, sendo, portanto, verbo transitivo
indireto:
Assistimos a um filme.
v.t.i. o.i.
Observação: Nesse sentido, o verbo assistir não admite a forma oblíqua lhe. Assim não se diz: Esse filme?
Assiste-lhe e sim: Este filme? Assisti a ele.
v.t.i. o.i.
Observação: Nesse sentido, o verbo assistir admite a forma oblíqua lhe: é um direito que lhe assiste.
CHAMAR
v.t.d. o.d.
Pode ocorrer uma construção preposicionada como em: O técnico chamou por seus jogadores.
476
b) No sentido de cognominar, dar nome, exige indiferentemente complemento com ou sem a preposição a
e predicativo com ou sem preposição de. Por esta razão há quatro possibilidade de construção:
1. Chamei Pedro de tolo. Ou: Chamei-o de tolo (substituindo o substantivo pelo pronome pessoal)
ESQUECER/LEMBRAR
a) Quando não são pronominais, os verbos esquecer/lembrar exigem complemento sem preposição:
Há construção com esses verbos em que a coisa esquecida ou lembrada passa a funcionar como sujeito,
sofrendo o verbo leve alteração no sentido:
sujeito sujeito
INFORMAR
O verbo informar pede dois complementos, um sem e outro com preposição, admitindo, desta forma, duas
possibilidades de construção:
A regência do verbo informar se aplica também aos verbos: avisar, certificar, notificar, prevenir, cientificar.
477
PAGAR/PERDOAR
Tais verbos quando têm por complemento uma palavra que denote coisa, não exige preposição. Quando têm
por complemento uma palavra que denote pessoa, exige a preposição a:
Paguei o livro
v.t.d. o.d.
Paguei ao livreiro.
v.t.i. o.i.
PROCEDER
a) No sentido de ter fundamento, não exige complemento, sendo, portanto, um verbo intransitivo:
v.i.
Procederemos a um inquérito.
v.t.i. o.i.
QUERER
v.t.d. o.d.
v.t.i. o.i.
VISAR
v.t.d. o.d.
v.t.d. o.d.
478
c) No sentido de ter em vista, exige complemento com a preposição a:
v.t.i. o.i.
Nesse sentido, o verbo visar não admite a forma oblíqua lhe. Assim, não se diz:
REGÊNCIA NOMINAL
479
• Exercícios
2. (DETRAN/RN – 2010 – FGV) 3 – “Eu não atino com a das que enfiei ontem”; a utilização da preposição
“com” nesse fragmento, é devida à presença do verbo “atinar”.
A frase a seguir em que a preposição destacada está mal empregada é:
(A) Azul é a cor de que mais gosto.
(B) Essa é a menina de quem estamos falando.
(C) Ela estará aqui em uma hora.
(D) Esses são os retratos de que tiraram.
(E) Essa é a história a que aludi.
3. Em todas as alternativas, o verbo grifado foi empregado com regência certa, EXCETO em:
a) a vista de José Dias lembrou-me o que ele me dissera.
b) estou deserto e noite, e aspiro sociedade e luz.
c) custa-me dizer isto, mas antes peque por excesso;
d) redobrou de intensidade, como se obedecesse a voz do mágico;
e) quando ela morresse, eu lhe perdoaria os defeitos.
480
6. (Conc. Escrivão de Polícia) Assinale a alternativa em que o significado do verbo apontado entre parênte-
ses não corresponde à sua regência.
a) Com sua postura séria, o diretor assistia todos os funcionários dos departamentos da empresa. (ajudar)
b) No grande auditório, o público assistiu às apresentações da Orquestra Experimental. (ver)
c) Esta é uma medida que assiste aos moradores da Vila Olímpia. (caber)
d) Estudantes brasileiros assistem na Europa, durante um ano. (observar).
7. (Conc. Analista de Sistemas - Banco Central) Os trechos a seguir constituem um texto. Assinale a opção
que apresenta erro de regência.
a) Desde abril, já é possível perceber algum decréscimo da atividade econômica, com queda da produção
de bens de consumo duráveis, especialmente eletrodomésticos, e do faturamento real do comércio vare-
jista.
b) Apesar da queda da inflação em maio, espera-se aceleração no terceiro trimestre, fenômeno igual ao
observado nos dois últimos anos, em decorrência da concentração de aumentos dos preços administrados.
c) Os principais focos de incerteza em relação às perspectivas para a taxa de inflação nos próximos anos
referem-se a evolução do preço internacional do petróleo, o comportamento dos preços administrados do-
mésticos e o ambiente econômico externo.
d) Desde maio, porém, entraram em foco outros fatores: o racionamento de energia elétrica, a intensifica-
ção da instabilidade política interna e a depreciação acentuada da taxa de câmbio.
e) A mais nova fonte de incerteza é o choque derivado da limitação de oferta de energia elétrica no País,
pois há grande dificuldade em se avaliar seus efeitos com o grau de precisão desejável.
(Trechos adaptados do Relatório de Inflação - Banco Central do Brasil, junho de 2001- v. 3, 1° 2, p. 7 e
481
11. (FESP) Observe a regência verbal e assinale a opção falsa:
a) Avisaram-no que chegaríamos logo.
b) Informei-lhe a nota obtida.
c) Os motoristas irresponsáveis, em geral, não obedecem aos sinais de trânsito.
d) Há bastante tempo que assistimos em São Paulo.
e) Muita gordura não implica saúde.
13. (IBGE) Assinale a opção que apresenta a regência verbal incorreta, de acordo com a norma culta da lín-
gua:
a) Os sertanejos aspiram a uma vida mais confortável.
b) Obedeceu rigorosamente ao horário de trabalho do corte de cana.
c) O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros.
d) O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade.
e) Ao assinar o contrato, o usineiro visou, apenas, ao lucro pretendido.
14. (TRE-MG) Observe a regência dos verbos das frases reescritas nos itens a seguir:
I - Chamaremos os inimigos de hipócritas. Chamaremos aos inimigos de hipócritas;
II - Informei-lhe o meu desprezo por tudo. Informei-lhe do meu desprezo por tudo;
III - O funcionário esqueceu o importante acontecimento. O funcionário esqueceu-se o importante aconte-
cimento. A frase reescrita está com a regência correta em:
a) I apenas
b) I e III apenas
c) II apenas
d) I, II e III
e) III apenas
15. (TRE-MT) A lacuna da frase "A situação ....... aspiro começou a se delinear" é preenchida, de acordo com
a norma culta, por:
a) onde
b) que
c) cujo
d) a qual
e) a que
16. (PUC) Visando ..... objetivo, visou ..... cheque e retirou-se. De acordo com a regência do verbo visar, o
preenchimento adequado das lacunas seria:
a) o - ao d) o - o
b) ao - ao e) ao - o
c) a - ao
482
17. (ESAF) Observe, nos períodos abaixo, a regência dos verbos e dos nomes:
1. As constantes faltas ao trabalho implicaram a sua demissão.
2. Procederemos à abertura do inquérito.
3. O cargo a que aspiramos é disputado por todos.
4. Prefiro mais estudar do que trabalhar.
5. Sua atitude é incompatível ao ambiente.
Assinale a sequência que corresponde aos períodos corretos:
a) I, II e IV
b) I, II e III
c) II, III e IV
d) I, III e IV
e) II, IV e V
21. Diante das orações que seguem, analise-as e indique aquela que não se adéqua ao uso da preposição
“a”:
a) Estou ávido * boas notícias.
b) Esta canção é agradável * alma.
c) O respeito é essencial * boa convivência.
d) Mostraram-se indiferentes * tudo.
e) O filme é proibido * menores de dezoito anos.
22. (IBGE) Assinale a opção em que todos os adjetivos devem ser seguidos pela mesma preposição:
a) ávido / bom / inconsequente d) orgulhoso / rico / sedento
b) indigno / odioso / perito e) oposto / pálido / sábio
c) leal / limpo / oneroso
483
23. "As mulheres da noite,......o poeta faz alusão a colorir Aracaju,........coração bate de noite, no silêncio".
A opção que completa corretamente as lacunas da frase acima é:
a) as quais, de cujo
b) a que, no qual
c) de que, o qual
d) às quais, cujo
e) que, em cujo
• Colocação pronominal
Antes de analisar diretamente o assunto, leia o seguinte poema do poeta Oswald de Andrade:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
484
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Neste poema, Oswald de Andrade faz a defesa da próclise, uma das bandeiras dos escritores modernistas
que buscavam a identidade nacional. Podemos entender o verso “Deixa disso camarada” como um convite
do autor ao uso do pronome de uma forma mais livre, mais descontraída, valorizando o falar coloquial bra-
sileiro.
Neste exemplo de José Fonseca Fernandes podemos observar que os pronomes pessoais átonos se e lhe se
incorporam foneticamente ao verbo, formando com este como que uma só palavra. Os pronomes oblíquos
átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) vêm sempre ligados aos verbos e, dependendo do tempo
verbal e da estrutura da frase, podem se posicionar antes do verbo, no meio ou depois dele. Desta forma:
a) Quando o pronome é colocado antes do verbo, ocorre a próclise (e o pronome é proclítico). Exemplo:
o Não te amo mais.
pronome verbo
b) Quando ele é colocado no meio do verbo, ocorre a mesóclise (e o pronome é mesoclítico). Exemplo:
o Amar-te-ei sempre.
Verbo pronome
verbo pronome
Essas três colocações dos pronomes átonos denominam-se, respectivamente, próclise, mesóclise e ênclise.
Definição
É a parte da gramática que trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos na frase.
Embora na linguagem falada a colocação dos pronomes não seja rigorosamente seguida, algumas normas
devem ser observadas, sobretudo, na linguagem escrita.
Regras da próclise
a) as de sentido negativo:
o Não o maltratei.
o Nunca se queixa nem se aborrece.
o Ninguém lhe resiste.
b) os pronomes relativos:
485
o Há pessoas que nos querem bem. Nenhuma que nos odeie.
o Conheces o homem por quem te apaixonaste?
c) As conjunções subordinativas:
o Quando nos viu, afastou-se.
o Se me ensinares o caminho, chegarei lá.
o Ela não quis os brincos, embora lhe servissem.
d) certos advérbios:
o Sempre me lembro dele.
o Já se abrem as portas das lojas e dos bancos.
o Bem se vê que não entendes do riscado.
e) os pronomes indefinidos tudo, nada, pouco, muito, quem, todos, alguém, algo, nenhum, ninguém, quanto:
o Nada lhe agradava ali.
o Ignoro de quem se trata.
o Pouco se sabe a respeito desse artista.
f) a palavra só, no sentido de apenas, somente, e as conjunções coordenativas alternativas ou ... ou, ora ...
ora, quer ... quer:
o Só me ofereceram um copo d'água.
o Só se lembram de nós quando estão doentes.
Regras da mesóclise
A mesóclise será de rigor quando não houver palavra atrativa que imponha a próclise e quando os verbos
estiverem no futuro do presente ou no futuro do pretérito. Exemplos:
Regras da ênclise
486
Os pronomes átonos estarão em ênclise quando:
a) nos períodos iniciados pelo verbo (que não seja o futuro), pois, na língua culta, não se abre frase com o
pronome oblíquo. Exemplos:
• Exercícios
• CRASE: Regra geral, ocorrências de crase, casos em que não há crase, casos especiais de crase.
Definição:
A palavra crase (do grego krásis = mistura, fusão) designa, em gramática normativa, a contração da preposi-
ção a com:
488
REGRAS DA CRASE
2. Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas femininas em que aparece a ou as. Neste caso, não
há uma fusão de duas vogais, mas o acento grave é usado por motivos de clareza. Exemplos:
1. Diante de verbo
Ex.: Voltamos a contemplar a lua.
└ verbo
489
Crase facultativa
• Exercícios
2. (IBGE) Assinale a opção em que o A sublinhado nas duas frases deve receber acento
grave indicativo de crase:
a. Fui a Lisboa receber o prêmio. / Paulo começou a falar em voz alta.
b. Pedimos silêncio a todos. Pouco a pouco, a praça central se esvaziava.
c. Esta música foi dedicada a ele. / Os romeiros chegaram aBahia.
d. Bateram a porta fui atender. / O carro entrou a direita da rua.
e. Todos a aplaudiram. / Escreve a redação a tinta.
3. (UF-RS) Disse ..... ela que não insistisse em amar ..... quem não ..... queria.
a) a - a - a d) à - à- à
b) a - a - à e) a - à - à
c) à - a - a
4. (UF-RS) Quanto ..... suas exigências, recuso-me ..... levá-las ..... sério.
a) às - à - a d) à - a - à
b) a - a - a e) as - a - a
c) as - à - à
5. (UC-BA) Já estavam ..... poucos metros da clareira, ..... qual foram ter por um atalho
aberto ..... foice.
a) à - à - a d) à - a - à
b) a - à - a e) à - à - à
c) a - a - à
490
6. (UC-BA) Afeito ..... solidão, esquivava-se ..... comparecer ..... comemorações sociais.
a) à - a - a d) a - à - a
b) à - à - a e) a - a - à
c) à - a - à
8. (UF-RS) Somente ..... longo prazo será possível ajustar-se esse mecanismo .....
finalidade ..... que se destina.
a) a - à - a d) à - a - a
b) à - a - à e) à - à - a
c) à - à - à
9. (UF-RS) Entregue a carta ..... homem ..... que você se referiu ..... tempos.
a) aquele - à - á d) àquele - à - à
b) àquele - à - há e) àquele - a - há
c) aquele - a - a
11. Fique _____ vontade; estou _____ seu inteiro dispor para ouvir o que tem _____ dizer.
a) a - à - a
b) à - a - a
c) à - à - a
d) à - à - à
e) a - a - a
12. No tocante _____ empresa _____ que nos propusemos _____ dois meses, nada foi possível fazer.
a) àquela - à - à
b) aquela - a - a
c) àquela - à - há
d) aquela - à - à
e) àquela - a - há
491
13. Chegou-se _____ conclusão de que a escola também é importante devido _____ merenda escolar que é
distribuída gratuitamente _____ todas as crianças.
a) à - à - à
b) a - à - a
c) a - à - à
d) à - à - a
e) à - a - a
14. A tese _____ aderimos não é aquela _____ defendêramos no debate sobre os resultados da pesquisa.
a) a qual - que
b) a que - que
c) à que - a que
d) a que - a que
e) a qual a que
15. Em relação _____ mímica, deve-se dizer que ela exerce função paralela _____ da linguagem.
a) a - a
b) à - à
c) a - à
d) à - aquela
e) a - àquela
16. Foi _____ mais de um século que, numa reunião de escritores, se propôs a maldição do cientista que
reduzira o arco-íris _____ simples matéria: era uma ameaça _____ poesia.
a) a - a - à
b) há - à - a
c) há - à - à
d) a - a - a
e) há - a - à
17. A estrela fica _____ uma distância enorme, _____ milhares de anos-luz, e não é visível _____ olho nu.
a) a - à - à
b) a - a - a
c) à - a - a
d) à - à - a
e) à - a - à
492
19. Estavam _____ apenas quatro dias do início das aulas, mas ele não estava disposto _____ retomar os
estudos.
a) há - à
b) a - a
c) à - a
d) há - a
e) a - à
20. Disse _____ ela que não insistisse em amar _____ quem não _____ queria.
a) a - a - a
b) a - a - à
c) à - a - a
d) à - à - à
e) a - à - à
21. Quanto _____ suas exigências, recuso-me _____ levá-las _____ sério.
a) às - à - a
b) a - a - a
c) as - à - à
d) à - a - à
e) as - a - a
22. Quanto _____ problema, estou disposto, para ser coerente __________ mesmo, _____ emprestar-lhe
minha colaboração.
a) aquele - para mim - a
b) àquele - comigo - a
c) aquele - comigo - à
d) aquele - por mim - a
e) àquele - para mim - à
23. A lâmpada _____ cuja volta estavam mariposas _____ voar, emitia luz _____ grande distância.
a) a - à - à
b) à - a - à
c) a - à - a
d) a - a - a
e) à - a - a
24. Aquela candidata _____ rainha de beleza, quando foi _____ televisão, pôs-se _____ roer as unhas.
a) à - à - a
b) à - a - à
c) a - a - à
d) à - à - à
e) a - à - a
493
25. Eis o lema _____ sempre obedecia: ódio _____ guerra e aversão _____ injustiças.
a) à que - à - as
b) à que - à - às
c) a que - à - às
d) a que - à - as
e) a que - a - as
1 . Em: "Que abismo que há entre o espírito e o coração!", as duas palavras destacadas classificam-se, res-
pectivamente, como:
a) pronome substantivo; pronome relativo;
b) pronome adjetivo; pronome relativo;
c) pronome adjetivo; partícula expletiva;
d) partícula expletiva; pronome adjetivo;
e) pronome substantivo; partícula expletiva.
5 . Assinale a opção em que o antecedente do pronome relativo e a sua função sintática estão incorretos:
a) Meu pai que,/b> não me esperava, abraçou-me.
Antecedente: pai, função sintática: sujeito.
b) Ninguém se mexeu do lugar em que estava.
Antecedente: lugar, função sintática: adjunto adverbial.
c) Despia a roupa que vestira para ir ver o homem.
Antecedente: roupa, função sintática: objeto direto.
494
d) "... sua adorável pupila (...) por quem sou correspondido".
Antecedente. pupila, função sintática: objeto indireto.
e) N. R. A.
6. Assinale a alternativa em que o pronome relativo substitui um substantivo com a função de predi-
cativo do sujeito:
a) Era um velho livro que estava na estante.
b) Disse tudo o que queria.
c) Foi aqui onde passei dias felizes.
d) Ele se tornou triste de alegre que era.
e) Este é o final da matéria o que não admira.
8 . Em: "Despia a roupa que vestira cedo para ir ver o célebre cantor que todos aguardavam", as palavras
sublinhadas são, respectivamente:
a) sujeito e sujeito;
b) sujeito e objeto direto;
c) objeto direto e sujeito;
d) objeto direto e objeto direto;
e) objeto direto e objeto indireto.
9 . Classifique a palavra que de acordo com o código que segue e marque a sequência obtida:
A - conjunção coordenativa explicativa
B - conjunção subordinativa consecutiva
C - conjunção subordinativa integrante
D - conjunção subordinativa comparativa
( ) Não deixe o fogo apagar-se, que as noites são frias.
( ) Escrevia tanto que os dedos adormeciam.
( ) Desconfio que a moça me namora.
( ) Sua voz era mais lenta que das outras vezes.
a) A–C–B–D
b) A–D–B–C
c) B–D–C–A
d) A–B–C–D
e) B–A–C–D
13. Na Oração “O ilustre deputado arrogou-se o direito de discordar...”, o pronome SE exerce a função de:
a) Objeto indireto
b) Objeto direto
c) Adjunto adnominal
d) Partícula de realce
e) Partícula apassivadora
14. Em: “Cravei-lhe os dentes na carne, com toda a força que eu tinha”, a palavra “que” tem função mor-
fossintática de:
a) pronome relativo – sujeito;
b) conjunção subordinada – conectivo;
c) conjunção subordinada – complemento verbal;
d) pronome relativo – objeto direto;
e) conjunção subordinada – objeto direto.
15. Em “Meu maior desejo é que ela volte logo”, a oração grifada exerce a função sintática de:
a) sujeito;
b) objeto direto;
c) objeto indireto;
d) predicativo;
e) complemento nominal.
16. "O homem está imerso num mundo ao qual percebe ..." A palavra em negrito é:
a) objeto direto preposicionado
b) objeto indireto
c) adjunto adverbial
496
d) agente da passiva
e) adjunto adnominal
17. Todos os itens abaixo apresentam o pronome relativo com função de objeto direto, exceto:
a) "Aurélia não se deixava inebriar pelo culto que lhe rendiam."
b) "Está fadigada de ontem? perguntou a viúva com a expressão de afetada ternura que exigia o seu cargo."
c) "... com a riqueza que lhe deixou seu avô, sozinha no mundo, por força que havia de ser enganada."
d) "... O Lemos não estava de todo restabelecido do atordoamento que sofrera."
e) "Não o entendiam assim aquelas três criaturas, que se desviviam pelo ente querido."
19. Classifique o "se" na frase: "Ele queixou-se dos maus tratos recebidos".
a) partícula integrante do verbo
b) conjunção condicional
c) pronome apassivador
d) conjunção integrante
e) símbolo de indeterminação do sujeito
22. A palavra "se" é conjunção integrante (por introduzir oração subordinada substantiva objetiva direta)
em qual das orações seguintes?
a) Ele se mordia de ciúmes pelo patrão.
b) A Federação arroga-se o direito de cancelar o jogo.
c) O aluno fez-se passar por doutor.
d) Precisa-se de operários.
e) Não sei se o vinho está bom.
497
23. Em relação à função da partícula “se”, numere a segunda de acordo com a primeira e depois assinale a
numeração correta:
1. Partícula apassivadora
2. Índice de indeterminação do sujeito
3. Objeto direto reflexivo
4. Objeto indireto
5. Conjunção
6. Partícula de realce
24. No período "Avistou o pai, que caminhava para a lavoura", a palavra queclassifica-se morfologicamente
como:
a) conjunção subordinativa integrante
b) pronome relativo
c) conjunção subordinativa final
d) partícula expletiva
e) conjunção subordinativa causal
25. "Não se sabe se é verdade ou não." O “se” nos dois casos em que aparecem no texto são, conforme a
sua colocação:
a) partícula apassivadora - pronome reflexivo, sujeito
b) partícula apassivadora - conjunção integrante
c) partícula integrante do verbo - conjunção condicional
d) índice de indeterminação do sujeito - partícula de realce
e) partícula integrante do verbo - conjunção integrante
• PONTUAÇÃO: Emprego da vírgula, ponto e vírgula, dois pontos, ponto final, ponto parágrafo, in-
terrogação, exclamação, reticências, parênteses, travessão, aspas, colchetes
498
Ricos: Deixo os meus bens: a meu irmão não, aos ricos, nada aos pobres.
Irmão: Deixo os meus bens a meu irmão, não aos ricos, nada aos pobres.
Sinais de Pontuação
Há certo número de sinais, também chamados notações sintáticas, que auxiliam a leitura e a compreensão
do discurso escrito. Tais são:
1.º Ponto final (.);
2.º Vírgula ou coma (,);
3.º Ponto e vírgula (;);
4.º Dois pontos (:);
5.º Ponto de interrogação (?);
6.º Ponto de exclamação ou admiração (!);
7.º Reticências (...);
8.º Travessão (—);
9.º Parênteses ( );
10.º Aspas (« »);
11.º Traço de união, ou hífen (-);
12.º Letra maiúscula (A, B, C...);
13.º Parágrafo (§);
14.º Chaveta ou chave { };
15.º Alínea a), b).
Quanto ao ponto:
O ferro é um dos metais mais úteis. Os factos devem narrar-se na sua ordem natural. O ar das montanhas
tonifica.
Como se vê, o ponto final indica o fim duma frase ou o fecho dum pensamento, com inflexão de voz que
denota pausa absoluta. Emprega-se ainda nas abreviaturas:
499
Ex.: Sr. (por Senhor); Dr. (por Doutor); D. (por Dom ou Dona); V. Ex.ª(por Vossa Excelên-
cia); m.to (por muito).
Quanto à vírgula:
1.º — Manuel, vai abrir a porta. Posso afirmar-lhe, minha Senhora, que o seu irmão não passou por aqui.
Vem cá, João.
Vê-se que o vocativo é sempre separado por vírgula.
2.º O ouro, a prata, o ferro, o chumbo, são metais. Afonso Henriques conquistou Lisboa, Santarém, Almada
e Sintra.
Separam-se por vírgula todos os membros de uma oração que não sejam ligados por conjunção.
3.º Eu sou, efetivamente, crédulo. Estes campos são, com efeito, muito bonitos. Os Ingleses, não haja dú-
vida, constituem um povo essencialmente prático. Amar as árvores, disse um grande homem, é amar a
terra.
Fica entre vírgulas qualquer palavra, frase ou sentença, intercalada numa oração.
6.º Este homem, bondoso em extremo, tudo sacrificou à família. Encontrei a Maria, filha do Costa. A ár-
vore, linda e viçosa, a cuja sombra me acolhi. A História chama Conquistador a Afonso Henriques, primeiro
rei de Portugal.
Os nomes apostos ou continuados são precedidos de vírgula.
7.º Meus pais, a quem muito quero... Aquela filha, a quem tanto se dedicou, foi ingrata. João, de quem re-
cebi tantas provas de estima...
Quando a partícula quem é acompanhada de preposição, coloca-se a vírgula antes dessa preposição.
8.º Não sei se estamos longe da terra a que nos dirigimos. Este é o lugar histórico em que Vasco da Gama
embarcou. Encontrei ontem o teu primo António, que me ofereceu uma bebida. Restavam alguns solda-
dos, que combateram heroicamente.
Antes do relativo que, apenas se coloca vírgula se este introduz uma oração explicativa.
9.º Os animais domésticos prestam excelentes serviços ao homem. As pessoas mal-educadas não podem
merecer a estima de ninguém. Emprestei o livro de Geografia ao Mário.
Como se vê, nestes dizeres não há nenhuma oração, frase ou expressão intercalada que deva ser precedida
ou seguida de vírgula. Podemos concluir, portanto, que nunca se emprega a vírgula entre o sujeito e o pre-
dicado, e entre o verbo e os seus complementos diretos ou indiretos.
Apontámos apenas os principais casos do emprego da vírgula. Muitos outros há, que só a prática pode indi-
car. Na leitura, a vírgula indica uma pequena pausa e uma ligeira inflexão na elevação de voz.
500
batalhador incansável e contribuiu para a conquista de Santarém; FuasRoupinho, que foi um dos primeiros
navegadores portugueses, num tempo em que se ignorava ainda a ciência náutica;
2.º Entre os grandes poetas portugueses, Camões tem a primazia; entre os italianos, Dante; entre os ingle-
ses, Shakespeare; entre os latinos, Virgílio; entre os gregos, Homero.
3.º O ar das montanhas é esplêndido para os doentes; mas em Portugal poucos podem aproveitá-lo, princi-
palmente por falta de comodidades e boas estradas de acesso.
4.º Encontrei esse meu amigo, há anos, por uma tarde calma de Agosto; e nunca mais o vi.
Vê-se, pelos exemplos precedentes, que o sinal ponto e vírgula separa orações coordenadas, de alguma ex-
tensão. Na leitura denota elevação de voz um tanto mais forte do que a indicada pela vírgula.
Quanto aos dois pontos:
1.º Lá diz o ditado: «Diz-me com quem andas, e dir-te-ei as manhas que tens.» Disse Camões: «Entre portu-
gueses, traidores houve também algumas vezes.»
2.º Os principais deveres do homem para consigo são: conservar-se, instruir-se, melhorar-se.
O sinal dois pontos antepõe-se, pois, a uma citação, como no primeiro exemplo, e a uma enumeração,
como no segundo.
3.º A miséria, o descrédito, os vícios: tais são, quase sempre, os resultados da ociosidade.
Quando a frase começa pela enumeração, os dois pontos colocam-se depois dela. Nesse caso, os dois pon-
tos podem, sem erro, substituir-se pela vírgula, podendo pois escrever-se: A miséria, o descrédito, os vícios,
tais são, quase sempre, os resultados da ociosidade.
4.º Ouve lá: teu pai disse-me ontem que, se não te resolves a estudar com mais cuidado, não poderás contar
com a sua estima. Queira mandar-me pelo portador o seguinte: 1 quilo de açúcar; 250 gramas de chá
preto; 1 quilo de farinha; uma embalagem de manteiga. Resultado final: ambos foram logrados com o ne-
gócio. Quer saber o que se passou? Eu conto-lhe: Seriam oito horas, quando o rapaz bateu à porta. Abri-
ram-na. Trazia-me uma carta do meu tio, prevenindo-me de que o meu primo estava doente... Acredita,
meu rapaz: Os conselhos dos velhos fundam-se na experiência da vida.
Como se vê pelos exemplos do n.º 4.º, o sinal dois pontos tem aplicação sempre que há uma frase com se-
quência; e o seu emprego facilmente se aprende com a prática.
501
3.º Como são assombrosos os mistérios que a Natureza esconde nos complicados recessos dum cortiço de
abelhas!
Quanto às reticências:
Quem o feio ama... Queres então dizer... O homem, todo senhor de si, afirmou que era a pessoa mais inteli-
gente da família... Achas que sou bonita?...
As reticências exprimem uma interrupção na frase começada, mas de modo a sugerir ao leitor as frases que
faltam, ou uma ideia de ironia, ansiedade, malícia, etc.
Quanto ao travessão:
Emprega-se especialmente no diálogo.
— Estou muito inquieto — disse o comendador — porque não tenho carta do rapaz.
— Não vale a pena — ponderou o compadre —, o rapaz já não se perde.
Aqui, o travessão substitui em parte as vírgulas, pois bem se podia dizer:
— Estou muito inquieto, disse o comendador, porque não tenho carta do rapaz.
— Não vale a pena, ponderou o compadre, o rapaz já não se perde.
502
Quanto ao parágrafo: É formado por dois ss entrelaçados (§), que são as iniciais de duas palavras latinas,
significativas de sinal de separação.
Como se vê, a chaveta serve para indicar as partes ou divisões dum assunto. Se as divisões se enunciarem
antes do assunto dividido, volta-se a chaveta. Assim:
Quanto à alínea:
A Gramática Elementar divide-se em:
a) Fonética ou Fonologia.
b) Morfologia.
c) Sintaxe.
Como se vê, a alínea (representada por uma letra do alfabeto, com um parêntese curvo à direita) serve
para distinguir ou enumerar os grupos de um assunto, ocupando cada qual uma linha independente.
• Exercícios
2. Os períodos abaixo apresentam diferenças de pontuação. Assinale a letra que corresponde ao período de
pontuação correta:
a) A vida como, a antiga Tebas, tem cem portas.
b) A vida como a antiga Tebas tem, cem portas.
c) A vida, como a antiga Tebas, tem cem portas.
d) A vida como a antiga Tebas, tem cem portas.
5. Assinale a alternativa em que o trecho - No entanto, quando a Suprema Corte decidiu ouvir o apelo do
caso, em 1980, o panorama da biologia molecular havia mudado radicalmente. - reescrito, encontra-se cor-
retamente pontuado.
a) No entanto, em 1980, quando a Suprema Corte, decidiu ouvir o apelo do caso o panorama da biologia
molecular havia mudado radicalmente.
b) Quando a Suprema Corte decidiu ouvir o apelo do caso, em 1980, no entanto, o panorama da biologia
molecular havia mudado radicalmente.
c) No entanto, o panorama da biologia molecular havia mudado radicalmente, quando a Suprema Corte,
decidiu ouvir o apelo do caso, em 1980.
d) Quando, no entanto, em 1980, a Suprema Corte decidiu ouvir o apelo do caso, o panorama da biologia
molecular, havia mudado radicalmente.
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6. Quanto ao uso da vírgula nos trechos abaixo, assinale a opção que apresenta justificativa de emprego
INCORRETA.
a) "Hoje, essa visão..." - para separar o adjunto adverbial deslocado.
b) "começa a perder força, já que as empresas..." - para separar a oração subordinada da principal.
c) "afirma Maria Carlota Boabaid, pedagoga e mestra em Administração de Empresas," - para isolar o
aposto.
d) "pedagoga e mestra em administração de empresas, que atua na área de Gestão de Pessoas." - para se-
parar a oração subordinada adjetiva restritiva.
9. "Podem me chamar de porco chauvinista. Mas feminista ao volante me tira do sério." Este trecho admite
algumas outras pontuações. Assinalar a alternativa cuja pontuação seja inadmissível.
a) Podem me chamar de porco chauvinista, mas feminista ao volante me tira do sério.
b) Podem me chamar de, porco chauvinista. Mas feminista ao volante me tira, do sério.
c) Podem me chamar de porco chauvinista, mas feminista, ao volante, me tira do sério.
d) Podem me chamar de porco chauvinista. Mas feminista, ao volante, me tira do sério.
10. Em um dos períodos abaixo, há uma vírgula usada erradamente no lugar do ponto-e-vírgula. Assinale-o:
a) Avançamos pela praia, que já não era como a outra. Os pés afundavam na arei fofa, canavial não se via,
só coqueiro.
b) As crianças estavam alvoraçadas e correram para o jardim, o palhaço já tinha chegado e, alegremente,
pusera-se a cantar.
c) Às vezes, eu quero chamar sua atenção para esse problema, ele, porém, não permite que se toque no
assunto.
d) Sempre fiel a seus princípios, o velho indígena recusou a ajuda dos missionários, convocou os guerreiros
e decidiram partir dali.
505
11. (Colégio Naval)
(1) Ilustre e altiva raça lusitana,
Criadora e tenaz, modesta e sóbria,
Sempre disposta estás a olhar de frente
O destino por mais amargo e duro!
12. (EPCAR) “Ao homem, deu-lhe Deus a sensibilidade para amar o bem.” Empregou-se a vírgula para:
a) pôr em destaque uma expressão;
b) separar uma expressão na ordem inversa;
c) realçar um objeto indireto pleonástico;
d) separar um aposto;
e) dar ênfase a uma circunstância.
13. (ITA) Assinale a opção cujos sinais, indicados entre parêntese, não permitem pontuação correta para as
frases abaixo:
a) Se a felicidade é proporcional à renda é irrespondível a causa das máquinas se não a questão toda
precisa ser examinada. (2 vírgulas e 1 ponto-e-vírgula)
b) “O mau médico encarece a enfermidade e não lhe dá remédio o mau conselheiro exagera os
inconvenientes e não dá meio com que os melhorar.” (3 vírgulas e 1 ponto-e-vírgula)
c) “O beijo das mulheres sérias é frio faz a gente espirrar o das mulheres ardentes gasta-nos os
lábios... e o dinheiro.” (1 dois pontos e 1 ponto-e-vírgula)
d) Chamava-se Isolina a amiga que a consolava Piedade. (1 vírgula e 1 ponto-e-vírgula)
e) “Depois dos pais que recebem o nosso primeiro grito o solo pátrio recebe os nossos primeiros
passos é um duplo receber que é duplo dar.” (3 vírgulas e 1 dois pontos)
14. (UFRRJ) No período,“A fé, que é a mola do crente, sustenta e impulsiona a máquina do mundo”, a ora-
ção “que é a mola do crente” está entre vírgulas, porque:
a) eqüivale a um aposto;
b) está em ordem indireta;
c) o autor quis destacar o conceito de crença;
506
d) é uma oração adverbial;
e) é uma oração substantiva completiva.
15. (ESPCEX) Justifica-se o emprego da vírgula assinalada na seguinte passagem:
a) “já lá vão muitas páginas, falei das simetrias (...)”
b) “(...) falei das simetrias, que há na vida.”
c) “Há duas diferenças. A primeira, é que nela o mal é puro e confessado reumatismo.”
d) “(...) nela o mal é puro, e confessado reumatismo.”
16. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que a explicação para o emprego das vírgulas está errada:
a) “Zilda, a dona da casa, arrumara a mesa desde cedo.” (isolam o aposto)
b) “E, para adiantar o expediente, vestir a aniversariante logo depois do almoço.” (destacam a oração ad-
verbial)
c) “Tratava-se de uma velha grande, magra, imponente e morena.” (separam predicativos)
d) “O ponche foi servido, Zilda suava, nenhuma cunhada ajudava propriamente.” (separam orações coorde-
nadas assindéticas)
e) “e de costas para a aniversariante, que não podia comer frituras, eles riam inquietos.” (isolam a oração
adjetiva explicativa)
19. (CARLOS CHAGAS-BA) Instruções para as questões de números 8 e 9: Os períodos abaixo apresentam
diferenças de pontuação, assinale a letra que corresponde ao período de pontuação correta: CERTO
a) Pouco depois, quando chegaram, outras pessoas a reunião ficou mais animada.
b) Pouco depois quando chegaram outras pessoas a reunião ficou mais animada.
c) Pouco depois, quando chegaram outras pessoas, a reunião ficou mais animada.
d) Pouco depois quando chegaram outras pessoas a reunião, ficou mais animada.
e) Pouco depois quando chegaram outras pessoas a reunião ficou, mais animada.
507
20. (IBGE) Assinale a seqüência correta dos sinais de pontuação que devem ser usados nas lacunas da frase
abaixo. Não cabendo qualquer sinal, O indicará essa inexistência:
Aos poucos .... a necessidade de mão-de-obra foi aumentando .... tornando-se necessária a abertura dos
portos .... para uma outra população de trabalhadores ..... os imigrantes.CERTO
a) O - ponto e vírgula - vírgula – vírgula
b) O - O - dois pontos – vírgula
c) vírgula, vírgula - O - dois pontos
d) vírgula - ponto e vírgula - O - dois pontos
e) vírgula - dois pontos - vírgula – vírgula
21. Assinale a opção em que a supressão das vírgulas alteraria o sentido do anunciado:
a) os países menos desenvolvidos vêm buscando, ultimamente, soluções para seus problemas no acervo
cultural dos mais avançados;
b)alguns pesquisadores, que se encontram comprometidos com as culturas dos países avançados, acabam
se tornando menos criativos;
c) torna-se, portanto, imperativa uma revisão modelo presente do processo de desenvolvimento tecnoló-
gico; d) a atividade científica, nos países desenvolvidos, é tão natural quanto qualquer outra atividade eco-
nômica;
e) por duas razões diferentes podem surgir, da interação de uma comunidade com outra, mecanismos de
dependência.
22. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem pre-
encher as lacunas da frase abaixo: “Quando se trata de trabalho científico ___ duas coisas devem ser consi-
deradas ____ uma é a contribuição teórica que o trabalho oferece ___ a ou- tra é o valor prático que possa
ter.
a) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula
b) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula;
c) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
d) pontos vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
e) ponto e vírgula, vírgula, vírgula.
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25. Assinale as frases em que as vírgulas estão incorretas:
a) ora ríamos, ora chorávamos;
b) amigos sinceros, já não os tinha;
c) a parede da casa, era branquinha branquinha;
d) Paulo, diga-me o que sabe a respeito do caso;
e) João, o advogado, comprou, ontem, uma casa.
LINGUAGEM FIGURADA
I – Diante do espelho do restaurante, as duas amigas, já meio bêbadas de vinho, ensaiavam ridículas poses
sensuais.
II – “No espelho do córrego bailam borboletas bêbadas de sol”. (Carlos Drummond de Andrade)
As frases acima deixam claro que as palavras podem ser empregadas de maneiras diferentes.
• Sentido denotativo – literal, comum, usual, de dicionário;
• Sentido conotativo – figurado, dependente de um contexto particular.
As diferentes possibilidades de emprego conotativo das palavras constituem um amplo conjunto de recur-
sos expressivos a que se dá o nome de figuras de linguagem.
De acordo com Mesquita & Martos (2009, p. 484), “as figuras de linguagem são recursos expressivos quem
emprestam ao pensamento mais energia e vivacidade, que, por sua vez, conferem à frase mais elegância e
graça e permitem ao leitor captar mais efetivamente a mensagem pretendida pelo autor.”
Podemos destacar como principais figuras de linguagem: a antítese, prosopopeia, ironia, eufemismo, hipér-
bole, comparação, metáfora, catacrese, metonímia, gradação, pleonasmo, aliteração e onomatopeia. A se-
guir veremos cada um deles:
Figuras de palavras
1. Metáfora – Relaciona dois seres por meio de uma qualidade comum atribuída a ambos. Nessa comparação
não se usa a conjunção como. Ex.: “O tempo é uma cadeira ao sol, e nada mais”
2. Metonímia – Consiste em substituir um termo por outro com o qual tenha relação de contiguidade ou
causalidade. A metonímia ocorre comumente quando se substitui:
- O nome do autor pela obra Ex.: Ler Miguel de Cervantes é como sonhar acordado.
- O lugar pelos seus habitantes ou produtos Ex.: Na hora mais difícil de Santa Catarina, o Brasil inteiro se uniu.
509
3. Comparação – Estabelece um termo de comparação entre dois elementos por meio de uma qualidade
comum a ambos. Os dois aparecem no enunciado ligados por conectivo subordinativo. Ex.: “Ideias são como
pulgas: saltam de uns para os outros, mas não mordem a todos.”
4. Catacrese – Dá um novo sentido a uma palavra, fazendo com que ela passe a dar nome a outro ser seme-
lhante. Ex.: Sentou-se no braço da poltrona para descansar.
5. Sinestesia: É a transferência de percepções da esfera de um sentido para a de outro, do que resulta uma
fusão de impressões sensoriais de grande poder sugestivo. Exemplos: Sua voz doce e aveludada era uma
carícia em meus ouvidos.
Figuras de construção
1. Elipse: É a omissão de um termo ou oração que facilmente podemos subentender no contexto. É uma
espécie de economia de palavras. Aqui só interessa a elipse como figura de estilo. Exemplos: As mãos eram
pequenas e os dedos, finos e delicados. [elipse do verbo eram]; "Eles tremiam por si; eu pela sorte da Espa-
nha." [isto é: eu tremia ... ]
2. Pleonasmo – Consiste na repetição de termos de mesmo significado, com intuito de dar ênfase a uma
expressão. Ex.: Eu vi com esses olhos que um dia a terra há de comer.
3. Inversão: Consiste em alterar a ordem normal dos termos ou orações com o fim de lhes dar destaque:
"Passarinho, desisti de ter."; "Justo ela diz que é, mas eu não acho não.".
4. Silepse: Ocorre esta figura quando efetuamos a concordância não com os termos expressos, mas com a
ideia a eles associada em nossa mente. A silepse, ou concordância ideológica, pode ser:
a) de gênero:
"Nuvens baixas e grossas ocultavam Ilhéus, vista dali em mar grande e livre."
b) de número:
"Minha amiga, flor tem vida muito curta, logo murcham, secam, viram húmus."
c) de pessoa:
Figuras de pensamento
1. Antítese - Emprego de termos com sentidos opostos, ou seja, consiste na oposição de duas ideias, lado a
lado, em uma frase. Ex.: Ela se preocupa tanto com o passado que esquece o presente. A guerra não leva a
nada, devemos buscar a paz.
510
2. Prosopopeia - Atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados. Ex.: A
formiga disse para a cigarra: ” Cantou…agora dança!”
3. Ironia - Consiste na declaração do contrário do que se pensa, em geral, com o propósito de fazer zombaria.
Ex.: Eu nasci há dez mil anos atrás. E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais.
4. Eufemismo – Consiste em dizer algo desagradável por meio de palavras que abrandem o impacto causado
por essa situação. Ex.: Aquele rapaz não é legal, ele subtraiu dinheiro. Acho que não fui feliz nos exames.
5. Hipérbole - Consiste no exagero da expressão. Ex.: Já lhe disse isso um milhão de vezes. Quando o filme
começou, voei para casa.
6. Gradação – Consiste em uma sequência de ideias em ordem crescente ou decrescente de intensidade. Ex.:
“Nem o sol, nem o mar, nem o brilho das estrelas.”
Figuras de som
2. Onomatopéia – Ocorre quando uma palavra ou um conjunto de palavras imitam um ruído ou um som. Ex.:
“E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano.”
Fonte: Mesquita, Roberto Melo. Gramática Pedagógica, 30 ed. Vol. único, São Paulo: Saraiva, 2009.
• Exercícios
511
4. “Eu já lhe disse um bilhão de vezes para não exagerar quando falar!”
a) comparação
b) hipérbole
c) apóstrofe
d) hipérbato
7. Na frase: "Não se esqueça de levar o som, pois churrasco sem música é entediante", em relação ao
termo "som" é correto dizer que ocorre:
a) metáfora
b) metonímia
c) perífrase
d) anáfora
8. O procedimento de construção textual que consiste em agrupar ideias de sentidos contrários ou contra-
ditórios numa mesma unidade de significação é denominado:
a) sinestesia
b) hipérbole
c) paradoxo
d) ironia
9. Em "o meu olhar é nítido como um girassol", a expressão "como um girassol" denota circunstância de:
a) metáfora
b) antonomásia
c) onomatopéia
d)comparação
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11. (Inatel) Reconheça e classifique as figuras de palavras, de construção e de pensamento:
( ) “Quando uma lousa cai sobre um cadáver (1) Polissíndeto
mudo”. (2) Hipérbato
( ) “Terrível hemorragia de sangue”. (3) Epíteto
( ) “Das idades através”. (4) Pleonasmo
( ) “Oxalá tenham razão”. (5) Elipse
( ) “Trejeita, e canta, e ri nervosamente”.
13. (UERJ 2008) A pluralidade de sentidos, característica da linguagem poética, pode ser obtida por meio de
vários mecanismos, como, por exemplo, a elipse de termos. Esse mecanismo está presente, de modo mais
marcante, no seguinte verso:
a) “E amantes” (v. 4)
b) “E antes” (v. 8)
c) “Rasgado” (v. 12)
d) “Calado” (v. 16)
14. (UERJ 2008) Na última estrofe do texto, o mistério a que se refere o eu lírico indica uma
construção paradoxal.Os elementos que compõem esse paradoxo são:
a) início e fim
b) alegria e dor
c) música e silêncio
d) criação e destruição
15. (UERJ 208) O processo de personificação é um recurso utilizado no texto para humanizar a narrativa e
cativar o leitor. Um exemplo de personificação aparece no seguinte fragmento:
a) “Passar cinqüenta anos sem poder falar sua língua com alguém é um exílio agudo dentro do silêncio.”
b) “E como as folhas não falavam, punha-se a ler em voz alta, fingindo ouvir na própria voz a voz do outro,”
c) “Cinqüenta anos olhando as planuras dos pampas, acostumado já às carnes generosas dos churrascos
conversados em espanhol”
d) “Era agora um homem inteiro. Tinha, enfim, nos lábios toda a canção.”
16. (UERJ 2008) Figuras de linguagem – por meio dos mais diferentes mecanismos – ampliam o significado
de palavras e expressões, conferindo novos sentidos ao texto em que são usadas. A alternativa que apre-
senta uma figura de linguagem construída a partir da equivalência entre um todo e uma de suas partes é:
a) “que um homem e uma mulher ali estejam, pálidos, se movendo na penumbra como dentro de um so-
nho?”
b) “Entretanto a cidade, que durante uns dois ou três dias parecia nos haver esquecido, voltava subita-
mente a atacar.”
c) “batia com os nós dos dedos, cada vez mais forte, como se tivesse certeza de que havia alguém lá den-
tro.”
d) “Mas naquela manhã ela se sentiu tonta, e senti também minha fraqueza;”
17. (UERJ 2010) “Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se no ar constelado de problemas.” O estranha-
mento provocado no verso sublinhado constitui um caso de:
a) pleonasmo
b) metonímia
c) hipérbole
d) metáfora
514
18. (UERJ 2004) A construção poética do discurso baseia-se frequentemente na utilização de figuras de lin-
guagem, como a metonímia. O poeta recorreu a esta figura em:
a) “Ah, os rostos sentados”
b) “Os retratos em cor, na parede,”
c) “que exerceram (…) o manso ofício”
d) “de fazer esperar com esperança.”
22. Atribua “V” para verdadeiro e “F” para falso em relação aos seguintes excertos:
a) Faria isso mil vezes se fosse necessário – antítese ( )
b) Falta-lhe inteligência para compreender isso – eufemismo ( )
c) Muito competente aquele candidato, esquecendo-se de cumprir com suas promessas eleitorais - ironia
( )
d) “O amor que a exalta e a pede e a chama e a implora” – inversão ( )
23. (FUNCAB - Aux.de informática) Na frase: “Não pergunte a mim, pergunte a Ele.”, o uso de letra maiús-
cula na grafia do pronome ele indica:
a) metonímia.
b) catacrese.
c) prosopopeia.
d) hipérbole.
e) antítese.
24. (EB - 2011 Sargento) A alternativa em que podemos encontrar um exemplo de catacrese (figura de lin-
guagem) é:
a) Aquela menina é um doce de pessoa.
b) Estou lendo Fernando Pessoa ultimamente.
c) Coloque dois dentes de alho na comida.
d) Estava triste e chorou rios de lágrimas.
e) Ela faz tortas como ninguém.
25. (VUNESP - 2012 PM-SP) Em – Mas há as ficções benignas, como as que saíram dos pincéis de um Goya
ou da pena de um Cervantes... –, a figura de linguagem empregada no termo destacado é
a) metonímia.
b) ambiguidade.
c) antítese.
d) anáfora.
e) hipérbole.
516
MATEMÁTICA
• Triângulos Retângulos
Os elementos de um triângulo retângulo estão relacionados através de fórmulas muito importantes, entre
as quais o teorema de Pitágoras.
Em todo triângulo retângulo, a altura relativa à hipotenusa divide o triângulo original em dois triângulos
menores, que são semelhantes entre si e semelhantes ao triângulo original.
Traçamos a altura AH = h, relativa a hipotenusa. O ponto H divide a hipotenusa nos segmentos BH e CH, de
medidas n e m, respectivamente; esses segmentos são chamados projeções dos catetos sobre a hipote-
nusa.
ˆ e no triângulo AHC, A = β̂ .
Observação: No triângulo AHB, A = α
517
Temos, então:
a) ΔABC ~ ΔABH , pois ambos tem um ângulo reto e um ângulo β̂ no vértice B. Então os lados corres-
h c n
pondentes são proporcionais, ou seja: = = . Desta proporção resulta:
b a c
b) ΔABC ~ ΔAHC , pois ambos tem um ângulo reto e um ângulo α̂ no vértice C. Então os lados corres-
b a c
pondentes são proporcionais, ou seja: = = . Desta proporção resulta:
m b h
c) ΔAHB ~ ΔAHC , pois ambos tem um ângulo reto e um ângulo α̂ . Então os lados correspondentes são
c n h
proporcionais, ou seja: = = . Desta proporção resulta:
b h m
• Teorema de Pitágoras
Em todo triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.
Deduzimos as relações: b 2 = a.m e c 2 = a.n , somando as duas igualdades membro a membro, resulta:
518
Logo, o Teorema de Pitágoras diz: O quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos catetos.
• Aplicações
• Diagonal do quadrado
l 3
Se triângulo equilátero tem lado igual a l , sua altura mede .
2
• Exercícios
519
Agora para obtermos a medida h da altura, usamos a relação:
a.h=b.c
15 . h = 12 . 9 ⇒ 15 . h = 108 h = 7,2
Solução
Para obter o perímetro, precisamos das medidas dos 3 lados do triângulo; por isso, chamamos de c e a as
medidas do cateto AB e da hipotenusa BC , respectivamente:
144
Na figura, temos b = 12 e m = ; utilizamos a relação:
13
144
b 2 = a . m ⇒ 12 = a . ⇒ 13 . 144 a . 144 ⇒ a = 13
2
13
Agora usando teorema de Pitágoras, obtemos a medida c:
a 2 = b 2 + c 2 ⇒ 13 2 = 12 2 + c 2 ⇒ 169 = 144 + c 2 ⇒ 25 = c 2 ⇒ c = 5
520
Solução
Antes de mais nada, consideremos que a relação ah = bc não se aplica a este problema, pois o triângulo
dado não é retângulo.
Temos agora dois triângulos retângulos, nos quais aplicaremos o teorema de Pitágoras.
e 5 cm.
Solução
521
Repare que se formam dois triângulos retângulos de hipotenusa 5 cm e catetos h e m. Como m + 10 + m =
16, segue-se que m = 3 cm.
5. Na figura abaixo, as cinco circunferências tem o mesmo raio e quatro delas são tangentes e aos lados do
quadrao e tangentes à quinta circunferência. Calcule o raio delas.
Solução
Observe agora que o segment OB é a soma de OP = 2r com PB , que passamos a calcular. PMBN é um
quadrado de lado r; sua diagonal é PB = r 2 .
Temos então:
522
OB = OP + PB
5 2 = 2r + r 2
(
5 2 = r. 2 + 2 )
r=
5 2
⇒r=
( ) ⇒
5 2 . 2− 2
2+ 2 (2 + 2 ) . (2 − 2 )
⇒r=5 ( )
2 − 1 cm
1. (PM ES 2013 – Exatus). A diagonal de um retângulo mede 10 cm, e um de seus lados mede 8 cm. A su-
perfície desse retângulo mede:
a) 40 cm²
b) 48 cm²
c) 60 cm²
d) 70 cm²
e) 80 cm²
2. (Bombeiros ES 2011 – Cespe). Considerando que a área de um triângulo retângulo é igual a 30 cm² e a
média aritmética das medidas de seus lados é igual a 10 cm, a afirmação abaixo está certa ou errada?
“O maior lado desse triângulo mede menos que 13,5 cm.”
3. (PM SP 2014 – Vunesp). Duas estacas de madeira, perpendiculares ao solo e de alturas diferentes, estão
distantes uma da outra, 1,5 m. Será colocada entre elas uma outra estaca de 1,7 m de comprimento, que
ficará apoiada nos pontos A e B, conforme mostra a figura.
A diferença entre a altura da maior estaca e a altura da menor estaca, nessa ordem, em cm, é:
a) 95.
b) 75.
c) 85.
d) 80.
e) 90.
523
4. (SAP SP 2013). Roberto irá cercar uma parte de seu terreno para fazer um canil. Como ele tem um alam-
brado de 10 metros, decidiu aproveitar o canto murado de seu terreno (em ângulo reto) e fechar essa área
triangular esticando todo o alambrado, sem sobra. Se ele utilizou 6 metros de um muro, do outro muro ele
irá utilizar, em metros,
a) 7.
b) 5.
c) 8.
d) 6.
e) 9.
5. (PM Pará 2007 – Fadesp). Uma praça tem a forma de um triângulo ABC, retângulo em A, cuja hipotenusa
a mede 250 metros e o cateto c mede 200 metros. Para garantir a execução de um serviço, houve necessi-
dade de se interditar uma parte da praça com uma corda MN perpendicular à hipotenusa, distando 150
metros do vértice B, com M na hipotenusa e N no cateto c. O comprimento dessa corda, em metros, é
a) 112,5.
b) 125,5.
c) 150,5.
d) 175,5.
6. (IBGE 2016 – Cesgranrio) Na Figura a seguir, PQ mede 6 cm, QR mede 12 cm, RS mede 9 cm, e ST mede 4
cm.
524
7 (TJ SP 2015 – Vunesp). Em um jardim, um canteiro de flores, formado por três retângulos congruentes, foi
dividido em cinco regiões pelo segmento AB, conforme mostra a figura.
8. (G1 - ifsp 2014) Um restaurante foi representado em sua planta por um retângulo PQRS. Um arquiteto
dividiu sua área em: cozinha (C), área de atendimento ao público (A) e estacionamento (E), como mostra a
figura abaixo.
Sabendo que P, H e R são colineares, que PH mede 9 m e que SH mede 12 m, a área total do restaurante,
em metros quadrados, é
a) 150.
b) 200.
c) 250.
d) 300.
e) 350.
525
9. (G1 - ifsp 2014) Ao ligar, por segmentos de retas, os pontos médios dos lados de um quadrado de lado
60 cm, obtém-se um quadrilátero, cujo perímetro é, em centímetros,
a) 30 2.
b) 60 2.
c) 90 2.
d) 120 2.
e) 150 2.
Um grande círculo azul escuro no meio do mar turquesa do Caribe atrai mergulhadores e turistas do mundo
todo para Belize, na América Central.
O Great Blue Hole (Grande Buraco Azul) é uma caverna submersa com estalactites cercadas de animais ma-
rinhos de várias espécies, como arraias, peixes-papagaios e peixes-borboletas.
Localizado no Atol de Recifes Lighthouse, a cerca de 50 milhas a leste de Belize, o buraco é um círculo
quase perfeito de cerca de 300 metros de diâmetro e 125 metros de profundidade, podendo ser visto inclu-
sive do espaço.
(g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2012/12/grande-buraco-azul-no-meio-do-mar-e-paraiso-do-mergulhono-
caribe.html Acesso em: 23.08.2013. Adaptado)
526
suur suur
- as retas AB e CD são paralelas;
- o ponto E pertence à corda CD; e
suur suur
- as retas AB e OE e são perpendiculares.
Nessas condições, admitindo-se que a medida da corda seja 240 m, então a medida do segmento será, em
metros,
a) 93.
b) 90.
c) 87.
d) 84.
e) 81.
11. (G1 - ifsp 2013) Um instrumento musical é formado por 6 cordas paralelas de comprimentos diferentes
as quais estão fixadas em duas hastes retas, sendo que uma delas está perpendicular às cordas. O compri-
mento da maior corda é de 50 cm, e o da menor é de 30 cm. Sabendo que a haste não perpendicular às cor-
das possui 25 cm de comprimento da primeira à última corda, se todas as cordas são equidistantes, a dis-
tância entre duas cordas seguidas, em centímetros, é
a) 1. d) 2,5.
b) 1,5. e) 3.
c) 2.
12. (G1 - ifal 2012) Sejam (x – 5)cm, (x + 2)cm e (x + 3)cm, com x > 5, as medidas dos lados de um triângulo
retângulo. Assinale a alternativa errada.
a) Esse triângulo é escaleno.
b) A hipotenusa desse triângulo mede 13 cm.
c) Os catetos desse triângulo medem 5 cm e 12 cm.
d) A área desse triângulo tem 30 cm2.
e) Existem dois triângulos nessas condições.
13. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) Brincando de dobraduras, Renan usou uma folha retangular de dimensões
30 cm por 21 cm e dobrou conforme o procedimento abaixo descrito.
1º) Tracejou na metade da folha e marcou o ponto M
527
3º) Em seguida, dobrou a folha movendo os pontos C e D para F e G, respectivamente.
Segundo esses procedimentos, pode-se afirmar que a medida do segmento MR, em centímetros, é igual a
a) 6
b) 6 2
c) 9
d) 9 2
14. (G1 - cftrj 2012) Gustavo está no ponto A de uma floresta e precisa ir para o ponto B. Porém, ele está
com muita sede e, antes, precisa ir até o rio para beber água. O rio está representado pela reta r na figura
abaixo. Sabe-se que o ponto A e o ponto B estão, respectivamente, a 300 m e 600 m do rio. A distância en-
tre os pontos A e B é de 500 m. Calcule a menor distância que Gustavo pode percorrer.
15. (G1 - ifal 2012) Considere um triângulo cujas medidas dos lados são: 10 cm, 100 mm e 2 dm, e um
2
quadrado de área igual a 100 cm . Assinale a alternativa correta.
a) A área do triângulo é igual à metade da área do quadrado.
b) O lado do quadrado mede 50 cm.
c) O lado do quadrado mede 10 dm.
528
d) A área do triângulo tem 100 cm2.
e) A área do triângulo é igual ao dobro da área do quadrado.
16. (G1 - col.naval 2011) ABC é um triângulo equilátero. Seja P um ponto do plano de ABC e exterior ao tri-
ângulo de tal forma que PB intersecta AC em Q (Q está entre A e C). Sabendo que o ângulo APB
ˆ é igual a
60º, que PA = 6 e PC = 8, a medida de PQ será
24
a)
7
23
b)
5
19
c)
6
33
d)
14
11
e)
4
17. (G1 - ifal 2011) Num triângulo retângulo, as projeções dos catetos sobre a hipotenusa medem 4 m e 1
m, respectivamente.
Calcule a área desse triângulo.
a) 5 cm2
b) 50 cm2
c) 50.000 cm2
d) 50 dm2
e) 5 dm2
18. (G1 - ifce 2011) A altura, baixada sobre a hipotenusa de um triângulo retângulo, mede 12 cm, e as pro-
jeções dos catetos sobre a hipotenusa diferem de 7 cm. Os lados do triângulo são, em centímetros, iguais a
a) 10, 15 e 20.
b) 12, 17 e 22.
c) 15, 20 e 25.
d) 16, 21 e 26.
e) 18, 23 e 28.
19. (G1 - ccampos 2011) Abaixo temos um triângulo retângulo ABC e uma figura F composta por quatro
triângulos congruentes a ABC. Considerando que BC = 8 cm e 3 AC = 4 AB , qual é o perímetro da figura F?
a) 36,0 cm
b) 36,4 cm
c) 38,0 cm
d) 38,4 cm
529
20. (G1 - ifal 2011) Num retângulo, o comprimento é 8 cm e a altura é 15 cm. Quanto se deve subtrair da
altura e do comprimento a fim de diminuir em 4 cm a sua diagonal?
a) 4 cm.
b) 5 cm.
c) 2 cm.
d) 1 cm.
e) 3 cm.
^
21. (G1 - ccampos 2011) Se ABCD é um quadrilátero tal que AB = AD , BÂD = 60º , A BC = 150º e
^
BCD = 45º , podemos afirmar que:
a) CD = AB
b) CD
= 2 ⋅ BC
c) CD < AD
d) CD − BD < 0
22. (G1 - ccampos 2011) Um triângulo retângulo tem lados com medidas a , b e c (em cm), onde c = 13 e
c < b < a . Considerando ainda que a e b são números inteiros, calcule o valor de 2a − b .
23. (G1 - cp2 2010) Na figura abaixo, os quatro círculos são tangentes dois a dois. Os raios dos círculos me-
nores medem 4 cm cada um. A altura do trapézio ABCD mede 12 cm.
a) Simbolizando o raio da circunferência maior por x, determine esse valor, aplicando o Teorema de Pitágo-
ras aos lados do triângulo ADE.
b) Calcule a medida da área do trapézio ABCD.
530
24. (G1 - cp2 2010) O quadrado ABCD está dividido em nove quadrados iguais. Seu lado mede 15 cm.
25. (G1 - cftmg 2010) Na figura seguinte, as raízes da equação da parábola expressa por
y = a (x – x1) (x – x2), com a ∈ lR*, são x1 e x2.
26. (G1 - cp2 2010) Na figura abaixo, as bases do trapézio isósceles ABCD medem 10 cm e 30 cm e a me-
dida do ângulo BÂD é 60º. Além disso, AE = EB
531
a) Determine a altura do trapézio ABCD.
b) Utilizando o Teorema de Pitágoras, encontre a medida DE.
c) Calcule a medida da área do triângulo DCE.
27. (G1 - cp2 2010) Fernanda vai reformar o banheiro de sua casa, trocando os azulejos antigos por azule-
jos brancos. Para dar um toque especial, será colocada uma faixa de azulejos. Cada azulejo é um quadrado
com 20 cm de lado, dividido em quatro triângulos: dois na cor branca e dois na cor cinza.
b) Supondo que o triângulo ABE seja isósceles e a medida do ângulo BÂE seja 300, qual a medida da altura h
do triângulo ABE?
28. (G1 - cftsc 2008) Num triângulo isóscele, cada ângulo da base mede o dobro da medida do ângulo do
vértice. A medida do ângulo do vértice é:
a) 36°.
b) 72°.
c) 50°.
d) 40°.
e) 80°.
532
29. (G1 - cp2 2008) O quadrilátero ABCD a seguir representa um terreno plano, onde os ângulos B e D são
retos e os lados AD , DC , CB medem 30, 40 e 10 metros, respectivamente.
30. (G1 - cftsc 2008) O lado de um quadrado mede 2 cm. Quanto mede sua diagonal?
a) 2 cm
b) 3 cm
c) 6 cm
d) 2 3 cm
e) 2 2 cm
O comprimento da linha que passa pelos pontos A, B e C do contorno da estrutura da pipa, em centímetros,
é:
a) 4 . (4 + 17 ).
b) 2 . (8 + 19 ).
c) 16 + 17 .
d) 18 . 19 .
533
e) 20 . 17 .
32. (G1 - cftmg 2007) Na figura, AQ e AP são, respectivamente, bissetrizes interna e externa do triângulo
ABC. Se BQ = 8 m e QC = 6 m, então, a medida de QP, em metros, é
a) 32
b) 36
c) 42
d) 48
33. (G1 - cp2 2007) Na figura, estão representados os polígonos A, B, C e D, em uma mesma malha for-
mada por retângulos idênticos, cuja largura é maior que a altura.
534
Sob essa ou outras formas que lhe são próprias, ela está mesmo em toda parte, ainda que não tão
evidente e explícita para nós: está nos lugares, nos objetos e nos seres animais, vegetais e minerais que
constituem o nosso ambiente natural, social e cultural.
Se não está no momento presente, já esteve em algum outro tempo na formação, composição, pre-
paração, conservação ou na higienização dos objetos que nos rodeiam, por mais sólidos, rígidos, resistentes
ou por mais etéreos que sejam. Como também está ou já esteve nas paisagens e nos ambientes onde tais
objetos e seres se encontram.
Está nos alimentos, remédios, tratamentos de saúde, vestimentas, edificações; na luz que nos ilu-
mina e no ar condicionado que aquece ou refrigera nossos ambientes; na decoração, arte, literatura; no
lazer e no transporte; na política, economia e religião. Nas comemorações de paz e nas disputas de guerra.
Enfim, no nascimento, na sobrevivência e na morte.
Graças à água, a humanidade se libertou de suas limitações, à medida que soube aproveitá-la, con-
duzindo-a para os lugares onde melhor poderia ser utilizada e servir às suas inúmeras necessidades.
Contudo, apesar da dádiva que ela sempre representou para nós, humanos, as relações das civiliza-
ções modernas e pós-modernas, com essa mãe provedora, nem sempre têm sido pautadas pelo princípio
do "amor com amor se paga".
Hoje, a nossa Terra corre o risco de se tornar um planeta de terras áridas pelos maltratos que infli-
gimos à natureza, em suas mais variadas manifestações e diversidade.
Mas quem usa, cuida; quem necessita, zela; quem ama, protege. Quem recebeu a dádiva da vida
deve manter viva a fonte da qual a recebeu.
Daí a razão de termos escolhido a ÁGUA como tema para análise e reflexão nesta prova.
Planeta Terra: este planeta Azul que, um dia, o compositor e cantor Guilherme Arantes homena-
geou com a belíssima música Planeta Água.
Águas que movem moinhos são
as mesmas águas que
encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro
fundo da terra, pro fundo da
terra
Terra, planeta água
34. (G1 - cps 2007) Um trecho do rio Tranquilo, com margens retilíneas e paralelas, atravessa uma região
plana. A casa de Bruno fica na margem esquerda do rio Tranquilo, e na margem direita desse rio ficam a
casa de Camila e o armazém "Tem de Tudo". Bruno sabe que a largura do rio Tranquilo é de 21 metros e
que as distâncias entre a sua casa e a casa de Camila, entre a sua casa e o armazém e entre a casa de Ca-
mila e o armazém são iguais.
Em certo dia, Bruno sai de sua casa, vai até o armazém, depois vai direto até a casa de Camila e volta para
casa, realizando sempre os menores trajetos possíveis, sem obstáculos e não passando por nenhum outro
lugar. Considerando todas as construções localizadas na beira do rio, quando retornou à sua casa, Bruno
calculou que a distância percorrida nesse dia foi, em metros, de
535
a) 42 3 .
b) 35 3 .
c) 28 3 .
d) 21 3 .
e) 7 3 .
35. (G1 - cftmg 2006) Na figura, a, 2a, b, 2b e x representam as medidas, em graus, dos ângulos assinala-
dos.
O valor de x, em graus, é
a) 100
b) 110
c) 115
d) 120
36. (G1 - cftmg 2006) Na figura, A = 90°, BM = CM, BS é bissetriz do ângulo B e ASB = 126°.
37. (G1 - cftmg 2006) Na figura a seguir, AB = AC, D é o ponto de encontro das bissetrizes do triângulo ABC
e o ângulo BDC é o triplo do ângulo A.
536
Então, a medida do ângulo B é
a) 54°
b) 60°
c) 72°
d) 84°
38. (G1 - cps 2006) A malha quadriculada representa parte do diagrama do aeroporto de uma cidade, dese-
nhado em escala.
Legenda:
T - Terminal de passageiros
H - Hangar
N - Cabeceira norte da pista pouso/decolagem
S - Cabeceira sul da pista
OBS.: Na malha quadriculada acima, o lado de cada quadrado corresponde a 400 metros.
Um funcionário do aeroporto caminha do terminal de passageiros até o hangar e, depois, vai até a cabe-
ceira sul da pista. Feito o percurso, comenta com um colega: "Pôxa! Estou pregado, andei uns _______ qui-
lômetros hoje."
Considerando que o percurso total realizado foi o menor possível, em linha reta e sem obstáculos, o valor
que melhor completa a frase atendendo aos dados do enunciado, é
a) 2,7.
b) 4,3.
c) 5,6.
d) 6,8.
e) 7,4.
39. (G1 - cftmg 2006) A figura mostra o polígono ABCDEF, no qual dois lados consecutivos quaisquer são
537
perpendiculares. O ponto G está sobre o lado CD e a reta r. As medidas dos lados AB, BC, EF e FA são, res-
pectivamente, 16 cm, 12 cm, 6 cm e 8 cm.
40. (G1 - cftpr 2006) Pedrinho não sabia nadar e queria descobrir a medida da parte mais extensa (AC) da
"Lagoa Funda". Depois de muito pensar, colocou 3 estacas nas margens da lagoa, esticou cordas de A até B
e de B até C, conforme figura a seguir. Medindo essas cordas, obteve: med ( AB ) = 24 m e med ( BC ) = 18
m.
Usando seus conhecimentos matemáticos, Pedrinho concluiu que a parte mais extensa da lagoa mede:
a) 30 m.
b) 28 m.
c) 26 m.
d) 35 m.
e) 42 m.
• CIRCUNFERÊNCIAS E CÍRCULOS
538
De acordo com a Geometria Euclidiana, circunferência é o espaço geométrico de uma região circular que
compreende todos os pontos de um plano, localizados a uma determinada distância r, denominada raio, de
um ponto O chamado centro. Podemos definir o círculo como a região interna da circunferência. A circun-
ferência limita o círculo.
Corda - Dada uma circunferência de centro O a pontos A, B, C e D pertencentes a ela, temos os seguintes
elementos: AB e CD.
Os segmentos AB e CD têm suas extremidades nessa circunferência. Dizemos que os segmentos determina-
dos por dois pontos quaisquer da circunferência são cordas da circunferência.
Diâmetro
Com base na figura anterior, o segmento CD (corda) passa pelo centro da circunferência e se transforma
no diâmetro da circunferência, também chamado de corda máxima.
A medida do diâmetro é o dobro da medida do raio. Se chamarmos D a medida do diâmetro e r a medida
do raio, temos a seguinte relação: D = 2 . r
Arco
Na circunferência da figura ao lado os pontos A e B dividem a circunferência em duas partes. Cada uma des-
^
sas partes é chamada arco de circunferência. O ângulo α (ou A O B ) é chamado de ângulo central.
Observação: Círculo é a região interna de uma circunferência
539
• A área S do círculo é igual a π vezes o raio.
S = π.r 2
Notamos que:
540
Isto significa que o comprimento do arco é diretamente proporcional à sua medida em graus.
Para calcular o comprimento x de arco de α graus, basta estabelecer uma regra de três simples.
Daí, vem:
x α 2.π. r. α π. r. α
= ⇒x= ⇒x=
2.π r 360 360 180
• Exercícios resolvidos
Solução:
Solução:
10 cm 5
C = 2..π. r ⇒ 10 cm = 2.π. r ⇒ r = ⇒ r = cm
2.π π
3. Calcular o comprimento da circunferência de um arco de 60° de uma circunferência de raio r=2 cm.
Comprimento graus
Arco: x ------------------- 60
x 60 2π 2.3,14
= ⇒x= ⇒x≅ ⇒ x ≅ 2,09cm.
4π 360 3 3
4. Calcule a área de um círculo que tem:
Solução
541
S = π.r 2 = π.2 2 = 4π cm 2 ≅ 12,57cm 2
Solução
x 60°.ππ. 2 2π
A= . π. r ⇒ A =
2
⇒A= cm 2
360° 360 3
Solução
A = π. R 2 − π. r 2 = π. 5 2 − π. 3 2 = 16π
• Potência de um ponto
Na figura do 1° caso, acima RS é uma corda e RP e PS são suas partes; Na figura do 2° caso, PX é um
segmento secante e PY é sua parte exterior.
Dedução
542
Se por P passam duas retas concorrentes que a circunferência em A, B, C e D, respectivamente, temos:
P comum (o.p.v.)
PA PD
⇒ ΔPAD ~ ΔPCB ⇒
∩
BD = ⇒ (PA).(PB) = (PC).(PD)
A=C= PC PB
2
∩
Notação para o arco BD: BD
Enunciados:
• No 1° caso: “Se duas cordas de uma mesma circunferência se interceptam, então o produto das
medidas das duas partes de uma é igual ao produto das medidas das duas partes da outra”.
• No 2° caso: “Se por um ponto (P) exterior a uma circunferência conduzimos dois segmentos secan-
tes ( PA e PC ), então o produto da medida do primeiro PA pea sua parte exterior PB é igual ao produto
da medida do segundo PC pela sua parte exterior PD ”.
Generalização do 1° caso:
543
Concluimos que, fixados o ponto P e a circunferência, (PA )x(PB) é constante, qualquer que seja a corda
AB passando por P. Este produto (PA )x(PB) é chamado Potência do ponto P em relação à circunferên-
cia.
Logo, (PA )x(PB) = (PC)x(PD) = (PE )x(PF) = (PG )x(PH ) = ... = (PM )x(PN ) = Potência de P em rela-
ção à circunferência de raio r.
Generalização do 2° caso:
P comum (o.p.v.)
PA PD
⇒ ΔPAD ~ ΔPCB ⇒
∩
BD = ⇒ (PA).(PB) = (PT). 2
A=C= PC PB
2
Com o resultado, e procedendo de modo análogo ao feito no 1° caso, temos:
544
• Exercícios resolvidos
Solução Solução
AB = 3x
AC = 4x – 1
AD = x + 1
AE = x
Solução
(AB)x(AD) = (AC)x(AE)
3x(x + 1) = (4x - 1)x ⇒ x = 0 (não serve) ou x = 4
BD = 3x + (x + 1) = 17
CE = (4x − 1) + x = 19
3. Um hexágono regular de lado 10 cm está inscrito numa circunferência de raio R. determine o perímetro
do quadrado inscrito na mesma circunferência.
545
Solução
Como o lado do hexágono regular é igal ao raio da circunferência na qual ele está inscrito, temos que R = 10
cm.
Agora pensando no quadrado inscrito, sabemos que seu lado l é l = R 2 ⇒ l = 10 2 cm ; logo, o peri-
metro do quadrado é: p = 4l = 40 2 cm .
4. O apótema de um triângulo equilátero inscrito numa circunferência de raio R mede 4 cm; determine a
medida do lado desse triângulo.
Solução
Como o apótema do triangulo equilátero é a metade do raio da circunferência na qual ele está inscrito,
concluímos que R = 2 . a ⇒ R = 8 cm ; sabendo que o lado l do triângulo equilátero é l = R . 3 , con-
cluimos que l = 8 3 .
Solução
546
O hexágono fica decomposto em seis triângulos equiláteros, pois o hexágono é regular. A área do hexágono
é, então, a soma das áreas dos seis triângulos:
2 2 2
l 3 l 3 3l 3
Comoa área do triangulo equilátero de lado l é , obtemos A hex. = 6 . ou A hex. =
4 4 2
Solução
πR 2 α
Utilizando-se a formula da área do setor, fica fácil. Como A setor = e, α = 72 o e R = 10 cm , obte-
360
π . 10 2 . 72
mos A setor = = 20π cm 2 . Agora, repare como você pode resolver o problema, sem ter que
360
decorar a formula da área do setor.
Observe que 72 o é um Quinto de 360 o ; a partir disso concluimos que 72 o é um quinto do circulo que o
contém e, portanto, a área do setor é a quinta parte da área do círculo:
πR 2 10 2
A setor = = = 20 π cm 2 .
5 5
7. Mostre que a área de qualquer triangulo é igual ao produto de seu semiperímetro pelo raio da circunfe-
rência inscrita.
Solução
a+b+c
Vamos provar que A = p.r , onde A é a area do triângulo, p = é o semiperímetro e r é o raio da
2
circunferência inscrita. A prova é simples, acompanhe: traçamos os três raios nos pontos de tangencia e
ligamos o centro da circunferência inscrita com os vértices.
547
O triângulo original fica decomposto em outros três. Em cada um deles, a base é um dos lados (a, b, c) e a
altura é o raio r, pois o raio é perpendicular ao lado no ponto de tangência. Segue-se que a área do triân-
gulo original é a soma das áreas dos triângulos menores, ou seja,
a . r b . r c . r (a + b + c ). r a + b + c
A= + + = = .r ⇒ A = p.r .
2 2 2 2 2
8. Converter 30 o a radianos.
Solução
graus radianos
180 ____ π
30 . π π
30 _____ x = = rad
180 6
π
Portanto : 30 o = rad
6
9. Converter 90 o a radianos.
Solução
graus radianos
180 ____ π
90 . π π
90 _____ x = = rad
180 2
π
Portanto : 90 o = rad
2
π
10. Converter a graus.
3
Solução
radianos graus
π _________180
π
. 180
π
__________x = 3 = 60 o
3 π
π
Portanto : rad = 60 o
3
548
4π
11. Converter a graus
3
Solução
radianos graus
π _________180
4π
. 180
4π 3
__________x = = 240 o
3 π
4π
Portanto : rad = 240 o
3
Repare bem na figura seguinte, pois nela você encontra os arcos mais frequentes nos cálculos da trigono-
metria, expressos em graus e em radianos:
549
• Exercícios
2. Calcule o comprimento da circunferência inscrita em um hexágono regular cujo lado mede 3 cm e da cir-
cunferência circunscrita a esse mesmo hexágono.
5. Os ponteiros de um relógio medem 1 cm e 1,5 cm, respectivamente. A circunferência descrita pelo pon-
teiro maior tem comprimento maior que a circunferência descrita pelo ponteiro menor. Determine essa
diferença.
7. As rodas dianteiras de um caminhão têm 50 cm de raio e dão voltas no mesmo tempo em que as rodas
traseiras dâo 20 voltas. Determine o diâmetro das rodas traseiras.
8. Um cilindro reto de base circular tem raio da base R e altura H. quando planificamos sua superfice, obte-
550
10. Calcule o comprimento dos arcos AB, BC, CD e DA da figura, sabendo que o raio é 5 cm.
11. Calcule a medida, em graus, de um arco de 2π cm de uma circunferência de raio 1,5 cm.
12. O ponteiro dos minutos de um relógio tem o comprimento de 12 cm. qual a distância que a ponta do
ponteiro percorre num intervalo de tempo de:
a) 20 minutos? b) 75 minutos?
13. Um arco de comprimento 2π R de uma circunferência de raio 2R subtende um arco de quantos graus?
Resposta: 180°.
14. Calcule o raio de uma circunferência, sabendo que um arco de 36 dessa circunferência tem compri-
o
15. Caminhando 50 metros numa praça circular, uma pessoa descreve um arco de 72 o . Qual é o raio da
praça?
16. Uma corda AB , distando 3 cm do centro de uma circunferência de diâmetro 12 cm, determina nessa
circunferência dois arcos. Qual a razão entre a medida do maior e a do menor arco desse circulo?
551
17. Uma corda determina em uma circunferência um arco que mede 80 o . Sendo 20 cm o comprimento
desse arco, determine a medida do raio desse círculo.
552
• Relações Trigonométricas no triângulo retângulo.
• Relações trigonométricas especiais.
• Relações métricas e trigonométricas no triângulo qualquer e retângulo.
Introdução
Observação: A soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180°, então a soma de
dois ângulos agudos, no triângulo, é igual a 90°, pois o terceiro ângulo mede 90°.
Se a soma de dois ângulos mede 90°, estes ângulos são denominados complementares, portanto, podemos
dizer que o triângulo retângulo possui dois ângulos complementares.
Os lados de um triângulo retângulo recebem nomes especiais. Estes nomes são dados de acordo com a
posição em relação ao ângulo reto. O lado oposto ao ângulo reto é a hipotenusa. Os lados que formam o
ângulo reto (adjacentes a ele) são os catetos. A padronizar o estudo da trigonometria, adotaremos as
seguintes notações:
553
Nomenclatura dos catetos
Os catetos recebem nomes especiais de acordo com a sua posição em relação ao ângulo sob análise. Se es-
tivermos operando com o ângulo C, então o lado oposto, indicado por c, é o cateto oposto ao ângulo C e o
lado adjacente ao ângulo C, indicado por b, é o cateto adjacente ao ângulo C.
Uma maneira de calcular a medida dos lados de um triângulo retângulo é por intermédio da medida de um
ângulo e um lado, usando a trigonometria. As principais relações trigonométricas são: seno, cosseno e
tangente. Há outras três: cotangente, secante e cossecante.
Seno de um ângulo
O seno de determinado angulo é definido pela razão entre os lados que formam o outro ângulo agudo
conforme:
Cosseno de um ângulo
É a razão entre a medida do cateto adjacente e a medida da hipotenusa é definido pela razão entre os lados
que formam o próprio ângulo agudo, conforme:
Tangente de um ângulo
A Tangente de determinada ângulo é determinada pela razão entre o Seno e o Cosseno conforme:
554
Cotangente de um ângulo
É A cotangente de determinada ângulo é determinada pela razão entre o Cossena e o Seno conforme:
Secante de um ângulo
É determinada pelo inverso do cosseno desse ângulo ou entre os lados que formam o próprio ângulo,
conforme ordem a seguir
Cossecante de um ângulo
A cossecante é definida pelo inverso do seno desse ângulo ou entre os lados que formam o outro ângulo
agudo, na seguinte ordem:
ˆ = b;
sen B ˆ = c;
cos B ˆ = b;
tg B ˆ =c
cotg B
a a c b
Relação fundamental
555
2 2
b2 c2 a 2 b c ˆ = b; ˆ = c , fazendo a substituição, obtemos:
+ 2 = 2 ⇒ + = 1 , como sen B cos B
a a
2
a a a a a
(sen B ˆ )2 = 1
ˆ ) 2 + (cos B ou ˆ + cos 2 B
sen 2 B ˆ = 1 , chamada relação fundamental.
Outras considerações
ˆ = c;
sen C ˆ = b;
cos C ˆ = c , logo podemos concluir que:
tg C
a a b
ˆ = cos C
sen B ˆ ˆ = sen C
cos B ˆ; ˆ = b; e
cos C
a
ˆ = cotg C
ˆ ˆ = 1 ˆ = cotg B
ˆ ˆ = 1
tg B ou tg B ou tg C ou tg C
ˆ
tg C ˆ
tg B
ˆ +C
Essas considerações acontecem quando dois são complementares ( B ˆ = 90° ).
Ângulo de 45°
Consideremos o triângulo retângulo isósceles ABC com catetos de medida igual a 1 (um).
Por Pitágoras, a = 2
Então:
ˆ = b ⇒ sen 45° = 1 = 2
sen B
a 2 2
ˆ = c ⇒ cos 45° = 1 = 2
cos B e ˆ = b ⇒ tg 45° = 1 = 1
tg B
a 2 2 c 1
Ângulo de 30°
556
Seja CM a mediana relative ao lado AB . Sabemos que, no triângulo equilátero, CM é mediana, altura e
ˆ B.
bissetriz do ângulo AC
M̂ = 90° ( CM é altura);
Ĉ = 30° ( CM é bissetriz);
l
c= = 1 ( CM é mediana);
2
l 2 = b 2 + c 2 ⇒ 2 2 = b 2 + 12 ⇒ b = 3
Então:
Ângulo de 60°
ˆ = 60° e C
Consideremos que, no triângulo MBC, B ˆ = 30° são ângulos complementares.
Então:
ˆ = 1 = c ⇒ tg 60° = 3 = 3
tg B
ˆ b
tg C 1
Essas razões trigonométricas especiais podem ser colocadas numa tabela de dupla entrada:
557
Relações métricas e trigonométricas no triângulo qualquer
Relações Métricas
a) Num triângulo acutângulo qualquer, o quadrado do lado oposto a um ângulo agudo é igual à soma dos
quadrados dos outros dois lados, menos duas vezes o produto de um desses lados pela projeção do outro
sobre ele.
Hipótese Tese
b) Num triângulo obtusângulo qualquer, o quadrado do lado oposto a um ângulo obtuso é igual à soma dos
quadrados dos outros dois lados, mais duas vezes o produto de um desses lados pela projeção do outro so-
bre ele (ou sobre a reta que o contém).
558
Hipótese Tese
∆CDB : a 2 = h c + (c ± m) 2
2
⇒ a = b − m + c ± 2cm + m ⇒
2 2 2 2 2
∆CDA : h c = b − m
2 2 2
• Exercício resolvidos
Solução
17
a) a 2 = b 2 + c 2 − 2cm ⇒ 8 2 = 7 2 + 10 2 − 2.10.x ⇒ x =
4
b) a 2 = b 2 + c 2 + 2cm ⇒ (2 29 ) 2 = 5 2 + 7 2 + 2.7.x ⇒ x = 3
559
• Lei dos senos.
Em todo triângulo, a razão entre a medida de um lado e o seno do ângulo oposto é constante e vale o
Demonstração
Sejam ABC um triângulo qualquer, inscrito numa circunferência de raio R. por um dos vértices do triãngulo
(B), tracemos o diâmetro BÁ' e liguemos A' com C.
^ ^
Sabendo que que A = A ' por determinarem na circunferência a mesma corda BC . O triângulo A' BC é
retângulo em C por está inscrito numa circunferência.
a a
Temos, então: sen A' = ⇒ a = 2R.sen A' ⇒ = 2R
2R sen A'
^ ^ a
Como A = A ' , então = 2R .
sen A
b c
Analogamente: = 2R e = 2R .
sen B sen C
a b c
Concluindo: = = = 2R
sen A sen B sen C
• Exercícios resolvidos
560
Solução
4 4 3 4 4 3
= ⇒ = ⇒
sen α sen 120° sen α 3
2
1
sen α = . Como α é a medida de um ângulo agudo, concluímos que α = 30° .
2
2. Calcular a medida do raio da circunferência circunscrita ao triângulo ABC da figura ao lado.
Solução
Sendo R a medida do raio da circunferência circunscrita no triângulo retângulo, temos pela lei dos senos:
8 8 8
= 2R ⇒ 2R = ⇒R=
sen 60° 3 3
2
8 3
Logo, R =
3
Em todo triângulo, a medida de qualquer lado depende das medidas dos outros dois lados e do ângulo en-
tre eles.
561
Demonstração
a2 = n2 + h2 (1)
h 2 = c2 − m2 (2)
a 2 = (b - m) 2 + c 2 − m 2 ⇒ a 2 = b 2 + c 2 − 2bm
a2 = n2 + h2 (1)
h 2 = c2 − m2 (2)
a 2 = (b + m) 2 + c 2 − m 2 ⇒ a 2 = b 2 + c 2 + 2bm
562
• Exercícios resolvidos
1. Dois lados de um triângulo medem 8m e 12m, e formam entre si um ângulo de 120 o . Calcule o terceiro
lado.
Solução
ABC retângulo?
ABC acutângulo?
ABC obtusângulo?
Solução
Admitamos que a seja o maior lado do triângulo ABC, isto é, a ≥ b, e a ≥ c. Sabemos da Geometria que o
^ ^ ^ ^
maior lado opõe-se o maior ângulo do triângulo, portanto, A ≥ B e A ≥ C . Assim temos:
ΔABC retângulo ⇔ = 90 o
^
ΔABC acutângulo ⇔ < A < 90 o
^
ΔABC obtusângulo ⇔ < A < 180 o
^ b2 + c2 − a 2
^
Por outro lado, da lei dos cossenos, temos: a = b + c − 2bc . cos A ⇒ cos A =
2 2 2
2bc
Então, vem:
^ ^
A = 90 o ⇔ cos A = 0 ⇔ b 2 + c 2 − a 2 = 0 ⇔ a 2 = b 2 + c 2
^ ^
0 o < A = 90 o ⇔ cos A > 0 ⇔ b 2 + c 2 − a 2 > 0 ⇔ a 2 < b 2 + c 2
563
^ ^
90 o < A < 180 o ⇔ cos A < 0 ⇔ b 2 + c 2 − a 2 < 0 ⇔ a 2 > b 2 + c 2
1) Em todo triângulo, ao maior lado opõe-se o maior ângulo e ao menorlado opõe-se o menor ângulo.
2) Condição de existência de um triângulo: Em todo triângulo, a medida de qualquer lado é menor que a
soma e maior que a diferença das medidas dos outros dois lados.
3) Quanto à natureza um triângulo pode ser: triângulo retângulo ou triângulo obtusângulo ou triângulo
acutângulo.
• Exercícios propostos
^ ^ ^
1. Calcule sen B , cos B e tg B para o triângulo a seguir.
^ ^ ^
2. Para o mesmo triângulo do exercício anterior, calcule: sen C , cos C e tg C .
^
3. Calcule a medida da hipotenusa RS do triângulo retângulo da figura. Em seguida determine sem R , cos
^ ^
R e tg S .
564
^
4. Na figura ao lado, determine x e, em seguida, calcule sen B ,
^ ^
tg B e sem C .
565
^
7. Um triângulo retângulo DEF, com D = 90 o , tem DE = 6 cm, DF = 6 3 cm, EF = 12 cm. Determine os va-
^ ^
lores de E e F .
8. A base maior de um trapézio isósceles mede 100 cm, e a base menor, 60 cm. Sendo ainda 60 o a medida
de cada um dos seus ângulos agudos, determine a altura e o perímetro do trapézio.
^
9. Os lados RS e RT de um triângulo RST retângulo em R medem 8 3 cm e 8 cm. Determine os ângulos
^ ^
S e T do triângulo.
10. Determine a medida da base de um triângulo isósceles cujos lados iguais medem 6 cm e formam um
ângulo de 120 o .
11. Um ponto de um lado de um ângulo de 60 o dista 16 m do vértice do ângulo. Quanto ele dista do outro
ângulo?
12. Para determinar a largura de um rio , marcou-se a distância entre dois pontos A e B numa margem: AB
= 100 m. Numa perpendicular às margens pelo ponto A visou-se um ponto C na margem oposta e se obteve
^
o ângulo A BC = 30 o . Clacule a largura do rio.
13. Uma pipa é presa a um fio esticado que forma um ângulo de 45 o com o solo. O comprimento do fio é
80 m. Determine a altura da pipa em relação ao solo.
566
14. Uma escada está encostada na parte superior de um prédio de 54 m de altura e forma com o solo um
15. A sombra de um poste vertical, projetada peo sol sobre um chão plano, mede 12 m. Nesse mesmo ins-
tante, a sombra de um bastão vertical de 1 m de altura mede 0,6 m. Qual é a altura do poste?
16. Um prédio projeta uma sombra de 6 m no mesmo instante em que uma baliza de 1m projeta uma som-
bra de 40 cm. se cada andar desse prédio tem 3 m de altura, qual é o numero de andares?
17. Um observador vê um edifício, construído em terreno plano, sob um ângulo de 60 o . Se ele se afastar
567
19. No círculo de centro O, abaixo, calcule a área do segmento circular colorido.
22. Consulte uma tabela de razões trigonométricas ou uma calculadora científica e responda:
568
c) tg 12°40’ d) sem 50°12’
23. Calcule as medidas dos lados de um triângulo retângulo, sabendo que a altura relativa a hipotenusa é h
= 4 e forma um ângulo de 15° com o cateto b.
2+ 6 2− 6
Dados: sen 75° = e cos 75° = .
4 4
24. Uma escada de bombeiro pode ser estendida até no máximo de 25 m, formando um ângulo de 70° com
a base, que está apoiada sobre um caminhão, a 2 m do solo. Qual é a altura máxima que a escada atinge
em relação ao solo ?
7π π 5π 3π
a) rad. b) rad. c) rad. d) rad.
6 3 3 2
Os primeiros padrões de medida de que se tem notícias baseavam-se no corpo humano: O cúbito, usado
pelos egípcios e babilônios séculos antes de Cristo, era repreentado pelo comprimento do antebraço; a po-
legada, comprimento da segunda falange do polegar; o palmo, igual a 9 polegadas; o pé, igual a 12 polegadas.
A palavra “medir” indica uma comparação com uma grandeza padrão. A necessidade da padronização das
medidas no mundo e da criação de um sistema mais preciso deram origem ao Sistema Métrico Decimal em
1791. Mais tarde o mesmo foi substituído pelo (SI) - conhecido por nós como Sistema Internacional de Uni-
dades.
A unidade padrão de comprimento é o metro (m). O metro é o comprimento assinalado sobre uma barra
metálica que se encontra no Museu Internacional de Pesos e Medidas, na cidade de Sèrveres, na França.
km hm dam m dm cm Mm
569
Múltiplos do metro:
Submúltiplos do Metro:
OBS: Pé, Jarda e Polegada não pertencem ao SI, são definidos pelo sistema inglês de unidades.
A unidade de referência para as medidas de massa é o grama(g). o quilograma (kg) é a massa de uma peça
de platina que se encontra no Museu Internacional de Pesos e Medidas, na cidade de Sèrveres, na França.
kg hg dag g dg cg mg
Múltiplos do grama:
• dag : Decagrama → equivale a 10 vezes a grandeza padrão”g”
• hg: Hectograma → Equivale a 100 vezes a grandeza padrão “g”
• kg: Quilograma → Equivale a 1 000 vezes a grandeza padrão “g”
Submúltiplos do grama:
• dg: Decigrama → Equivale a 0,1 vezes a grandeza padrão “g”
• cg: Centigrama → Equivale a 0,01 vezes a grandeza padrão “g”
• mg: Miligrama → Equivale a 0,001 vezes a grandeza padrão “g”
570
kl hl dal l dl cl ml
Múltiplos do grama:
• dal : Decalitro → equivale a 10 vezes a grandeza padrão”l”
• hl : Hectolitro → Equivale a 100 vezes a grandeza padrão “l”
• kl : Quilolitro → Equivale a 1 000 vezes a grandeza padrão “l”
Submúltiplos do grama:
• dl : Decilitro → Equivale a 0,1 vezes a grandeza padrão l
• cl : Centilitro → Equivale a 0,01 vezes a grandeza padrão l
• ml : Mililitro → Equivale a 0,001 vezes a grandeza padrão l
Para convertermos agora devemos ver que é necessário "pularmos" de duas em duas “casas”. Observe.
• 4 m2 = 40 000 cm2
• 1 dam2=100 m2
É representado simbolicamente por metro cúbico (m3). Considera-se uma unidade derivada do metro.
Para convertermos devemos ver que é necessário “pularmos “de três em três “casas”. Observe:
571
Conversão de medidas: Um procedimento para a conversão é utilizar o quadro de medidas para represen-
tar a medida apresentada e a partir dela deslocar a vírgula para a esquerda ou direita, dependendo da con-
versão. O algarismo antes da vírgula indica a ordem a ser ocupada.
km hm dam m dm cm mm
3 4 3 0
Para ler em metros, deslocamos a vírgula depois da unidade pedida. No caso temos 3430,0 m.
• Exercícios Propostos
1. (G1 - cftmg 2014) O hectare (ha) é a unidade de medida mais empregada em áreas rurais e 1 ha equivale
a 10.000 m2. Um engenheiro agrônomo recomendou a um fazendeiro aplicar 500 kg/ha de adubo em uma
área de 2.500 m2 de plantação de milho. Dessa forma, a quantidade de adubo necessária, em kg, é igual a
a) 125.
b) 250.
c) 375.
d) 500.
2. (G1 - cftmg 2014) Uma construtora dividiu um terreno de um quilômetro quadrado em 400 lotes de
mesma área, e colocou-os à venda ao preço de R$ 90,00 o metro quadrado. O valor da venda, em reais,
para cada lote foi de
a) 175.000.
b) 225.000.
c) 275.000.
d) 325.000.
4. (G1 - cftmg 2014) Para realizar uma campanha de imunização infantil, a prefeitura recebeu 1.728 litros
de certa vacina distribuída em 80 caixas, cada uma contendo o mesmo número de ampolas de 18 cm3. Para
572
vacinar 114.000 crianças, em dose única, o número de caixas, a mais, da vacina que a prefeitura deverá re-
ceber é
a) 5.
b) 10.
c) 15.
d) 20.
5. (G1 - ifal 2012) No sistema métrico decimal, o metro (m) é a unidade padrão. Seus múltiplos são: quilô-
metro (km), hectômetro (hm) e decâmetro (dam). Seus submúltiplos são: milímetro (mm), centímetro (cm)
e decímetro (dm). Assinale, então, a alternativa falsa.
a) 1 m equivale a 100 cm.
b) 1 km equivale a 1000 m.
c) 1 m equivale a 1000 km.
d) 1 cm equivale a 10 mm.
e) 1 dam equivale a 10 m.
6. (G1 - cftmg 2011) A África do Sul, país sede da Copa do Mundo de 2010, possui 1.219.912 km2 de ex-
tensão territorial. Essa área, em m2 , é
a) 1.219.912 ⋅ 102
b) 121,9912 ⋅ 103
c) 12.199,12 ⋅ 105
d) 1.219.912 ⋅ 106
7. (G1 - utfpr 2011) Para metais e pedras preciosas, 1 quilate equivale a 200 mg. Assim, um anel com 12
brilhantes de 5 cg cada possui, em quilates:
a) 3.
b) 5.
c) 12.
d) 15.
e) 20.
8. (G1 - ifsc 2011)
O consumo de água das residências que possuem água encanada é medido por um aparelho chamado hi-
drômetro. O hidrômetro utiliza, como unidade de medida, o metro cúbico.
Em diversos municípios catarinenses, essa leitura é feita mensalmente no hidrômetro para que cada consu-
midor tome conhecimento de seu consumo de água e para que a CASAN (Companhia Catarinense de Águas
573
e Saneamento) possa emitir a fatura mensal de pagamento. Recentemente, foi aprovada uma lei que consi-
dera como consumo mínimo residencial o equivalente a 10 m3 ao mês .
Considerando que o consumo mensal de uma residência é de 600 litros, então essa residência terá pago
em litros durante um ano sem consumir, o equivalente a...
a) 48.000 litros.
b) 112.800 litros.
c) 4.800 litros.
d) 11.280 litros.
e) 1.128 litros.
9. (G1 - utfpr 2010) Após saber que em sua cidade faltará água por algumas horas, uma pessoa resolveu
encher três recipientes com este líquido para usá-la durante este período.
No primeiro recipiente, esta pessoa colocou 30dm3, no segundo recipiente, colocou 0,15m3 e no terceiro
colocou 50 litros de água. A quantidade total, em litros, de água que esta pessoa guardou nestes três recipi-
entes é de:
a) 80,15
b) 95
c) 230
d) 500
e) 3200
10. (G1 - cftmg 2008) A fachada de um prédio de 12 m de altura e 20 m de comprimento é revestida com
uma cerâmica quadrada de 10 cm de lado, vendida em caixas com 50 unidades. O número de caixas neces-
sárias para revestimento dessa fachada é
a) 300
b) 360
c) 420
d) 480
11. (G1 - cp2 2008) Fernanda comprou uma folha de papelão quadrada com 50 cm de lado para construir
uma caixa. Retirou 4 quadrados de 10 cm de lado, um em cada canto da folha. Construiu a caixa com o que
restou, como ilustrado.
574
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
A necessidade de medir é quase tão antiga quanto a de contar. Quando o homem começou a construir suas
habitações e a desenvolver a agricultura, precisou criar meios de efetuar medições. Para isso, ele tomava a
si próprio como referência.
Foi assim que surgiram unidades de medidas tais como a polegada e o pé.
(Adaptado de: MACHADO, N.J. Vivendo a Matemática - Medindo comprimentos. São Paulo: Scipione)
12. (G1 - cps 2008) O perímetro de um triângulo é de 79,6 cm. Dois de seus lados medem 25 cm e 16,5 cm.
A medida do terceiro lado, em polegadas, é
a) 12.
b) 15.
c) 22.
d) 25.
e) 32.
13. (G1 - cps 2008) Durante um voo, o piloto informou aos passageiros: - "O avião está a uma altitude de
3000 pés".
Logo, naquele momento, a altitude desse avião, em metros, era
a) 9,144.
b) 91,44.
c) 914,4.
d) 9.144.
e) 91.440.
14. (G1 - cp2 2006) Os quatro empregados de um escritório consomem, semanalmente, um garrafão de
20.000 mililitros de água. Para isso, eles utilizam copos plásticos de 3 tipos: A, B ou C, enchendo-os total-
mente. No entanto, na última semana, foram utilizados apenas dois desses tipos de copo.
a) Calcule quantos mililitros de água são necessários para encher completamente os copos do tipo A, B e C,
sabendo que:
- Em um dos três tipos de copo cabem, no máximo, 200 ml de água, enquanto que em outro, cabem 250 ml
e, num terceiro, 300 ml.
- Na última semana, foram usados 20 copos do tipo A e 50 do tipo B.
b) Quantos litros de água são consumidos, semanalmente, nesse escritório?
15. (G1 - cps 2006) Marcelo viajava de avião, quando, pelo alto-falante, o comandante do voo deu uma sé-
rie de informações técnicas, entre elas, a de que estavam voando a uma altitude de 18.000 pés. Como está
acostumado com o sistema métrico decimal, Marcelo ficou curioso e assim que chegou a seu destino fez
uma pesquisa e descobriu que a unidade de medida pé equivale aproximadamente a 30 cm. Então, deter-
minou que a altitude do avião, em metros, era
a) 5,4
b) 54
575
c) 540
d) 5.400
e) 54.000
16. (G1 - cps 2006) É no Carnaval que os catadores de lata mais lucram. Em cinco dias de festa, eles arreca-
daram cerca de 50% da média de latas coletadas por mês. Segundo a prefeitura da cidade do Rio de Ja-
neiro, 80 catadores cooperativados fizeram a coleta seletiva no sambódromo e no Terreirão do Samba nos
cinco dias de festividades carnavalescas, coletando cerca de 400.000 latinhas de alumínio.
As empresas de reciclagem, este ano, pagaram, em média, R$ 2,50 por quilograma de lata de alumínio.
(Adaptado de http://www.folha.uol.com.br/folha/cotidiano e http://www.reciclaveis.com.br/notícias)
Se a massa de cada lata de alumínio é de 14,5 gramas, pode-se afirmar que cada catador recebeu, em reais,
aproximadamente,
a) 18,12.
b) 86,20.
c) 181,25.
d) 862,07.
e) 1.812,50.
17. (G1 - cftpr 2006) Devido a uma manifestação de protesto de moradores numa via rápida de duas pistas
(mesmo sentido) de uma cidade, formou-se um congestionamento de 2 km, 3 hm e 4 dam de extensão.
Considerando-se que cada carro ocupa, em média, 5 m, já incluído o espaço até o carro da frente, podemos
concluir que o número aproximado de automóveis envolvidos nesse congestionamento foi de:
a) 234.
b) 342.
c) 468.
d) 782.
e) 936.
18. (G1 - cftce 2005) Um medicamento é comercializado em frascos com 40 cm3 de capacidade. 8.000 li-
tros desse medicamento encherá ______ frascos.
a) 20
b) 200
c) 2.000
d) 20.000
e) 200.000
19. (G1 - cps 2005) No Brasil, uma família de classe média joga fora, em média, 500 g de alimentos por dia.
Se 1 milhão de famílias reduzirem pela metade essa quantidade, a comida economizada seria suficiente
para alimentar 260 mil pessoas.
(Texto adaptado da Folha de S. Paulo - 17/03/2005)
Com base no texto apresentado, uma pessoa poderia comer por dia, em quilogramas, aproximadamente
a) 2,0
b) 1,5
c) 1,0
d) 0,7
e) 0,5
576
20. (G1 - cps 2004) Em 1998, um incêndio em Roraima devastou uma área de 13.000 km2 da Floresta Ama-
zônica. Para que se tenha uma ideia da gravidade desse incêndio compare essa área com um quarteirão da
cidade de São Paulo, tomando como referência a medida de 200 m × 200 m.
A quantidade da floresta amazônica queimada, equivalente em quarteirões, é:
a) 125.000
b) 225.000
c) 325.000
d) 425.000
e) 525.000
21. (G1 - cftce 2004) Um tanque de gasolina de um automóvel tem 12 dm de comprimento, 40 cm de lar-
gura e 0,15 m de altura e está completamente cheio. Durante uma viagem, gastou-se 2/3 da capacidade do
tanque. Quantos litros restaram no tanque?
22. (G1 - cftce 2004) Para revestir uma parede de 8 m2, são necessárias exatamente 50 cerâmicas quadra-
das. Calcule, em cm, o lado da cerâmica.
23. (G1 - cps 2004) Um passageiro viajou de avião da cidade de São Paulo para Belo Horizonte e afirmou
que a viagem durou 1h30min. O tempo gasto na viagem é equivalente a:
a) 1,30 h
b) 1,50 h
c) 1,90 h
d) 110 min
e) 150 min
24. (G1 - cftce 2004) Quantos metros quadrados possui um terreno de dimensões 1 km por 1 km?
25. (G1 - cftmg 2004) Um laboratório dispõe somente de frascos com volume de 175.000 mm3. Quantos
frascos serão necessários para acomodar 4.200 dl (decilitros) de certa substância?
a) 24.000
b) 7.350
c) 2.400
d) 240
a) 8,43 m3 em cm3
b) 3,5 ℓ em kℓ
c) 0,008 g em cg
d) 4,39 m2 em dm2
e) 182938 m2 em ha
CIRCUNFERÊNCIAS E CÍRCULOS
De acordo com a Geometria Euclidiana, circunferência é o espaço geométrico de uma região circular que
compreende todos os pontos de um plano, localizados a uma determinada distância r, denominada raio, de
um ponto O chamado centro. Podemos definir o círculo como a região interna da circunferência. A circun-
ferência limita o círculo.
Corda - Dada uma circunferência de centro O a pontos A, B, C e D pertencentes a ela, temos os seguintes
elementos: AB e CD.
578
Os segmentos AB e CD têm suas extremidades nessa circunferência. Dizemos que os segmentos determina-
dos por dois pontos quaisquer da circunferência são cordas da circunferência.
Diâmetro
Com base na figura anterior, o segmento CD (corda) passa pelo centro da circunferência e se transforma
no diâmetro da circunferência, também chamado de corda máxima.
A medida do diâmetro é o dobro da medida do raio. Se chamarmos D a medida do diâmetro e r a medida
do raio, temos a seguinte relação: D = 2 . r
Arco
Na circunferência da figura ao lado os pontos A e B dividem a circunferência em duas partes. Cada uma des-
^
sas partes é chamada arco de circunferência. O ângulo α (ou A O B ) é chamado de ângulo central.
Observação: Círculo é a região interna de uma circunferência
C = 2.π.r
A área S do círculo é igual a π vezes o raio.
S = π.r 2
Notamos que:
de um arco de 60°
Isto significa que o comprimento do arco é diretamente proporcional à sua medida em graus.
Para calcular o comprimento x de arco de α graus, basta estabelecer uma regra de três simples.
580
Daí, vem:
x α 2.π. r. α π. r. α
= ⇒x= ⇒x=
2.π r 360 360 180
• Exercícios Propostos
2. Tendo em vista os elementos de uma circunferência, que são outras figuras geométricas que fazem parte
de sua estrutura e de suas propriedades, assinale a alternativa correta:
a) O raio de uma circunferência é igual a duas vezes seu diâmetro.
b) Uma corda é um segmento de reta que liga o centro de uma circunferência a qualquer um de seus pon-
tos.
c) O raio de uma circunferência é uma corda que liga dois pontos quaisquer pertencentes a ela.
d) O diâmetro de uma circunferência é uma de suas cordas.
e) Um arco é a porção do plano ocupada por uma “fatia” da circunferência, constituída por todo o espaço
da circunferência entre dois de seus raios.
3. Duas circunferências são desenhadas lado a lado, tangentes pelo ponto A. A distância do ponto de tan-
gência ao centro da primeira é de 5 cm e, da segunda, é igual a 10 cm. Qual é a área das duas circunferên-
cias?
a) 78,5 cm2
b) 314 cm2
c) 392,5 cm2
d) 450 cm2
e) 400 cm2
4. Duas circunferências são desenhadas lado a lado, tangentes pelo ponto B. A distância entre seus centros
é igual a 30 cm, e uma dessas circunferências tem o raio igual ao dobro da outra. Qual é o comprimento da
circunferência maior?
a) 90 cm
b) 94,2 cm
c) 100 cm
d) 104,2 cm
e) 150 cm
581
LÍNGUA INGLESA
Usamos:
Expression Example
at night The stars shine at night.
at the weekend* I don't usually work at the weekend.
at Christmas*/Easter I stay with my family at Christmas.
at the same time We finished the test at the same time.
at present He's not home at present. Try later.
*É possível também dizer “ON christimas e ON the weekend”.
582
in on
in the morning on Tuesday morning
in the mornings on Saturday mornings
in the afternoon(s) on Sunday afternoon(s)
in the evening(s) on Monday evening(s)
Quando usamos last, next, every, this, não usamos at, in, on.
Exemplos:
• Exercícios
583
• Preposition of place
• on – em cima
• under – embaixo
• behind – atrás
• between – entre ( usado para algo que está posicionado entre duas coisas)
• in front of – na frente
Aqui é importante ressaltar o uso do “in front of“ quando estamos numa rua. Se dissermos que
estamos “in front of the bank”, estamos na frente do banco, mas na mesma calçada. Se você quiser dizer
que está na frente do banco, mas do outro lado da rua, deve dizer: “I’m opposite the bank” ou “I’m across
from the bank”.
• next to – ao lado de
• near – perto, próximo
Cuidado com esses dois últimos que costumam ser confundidos, se você está exatamente ao lado
de alguém ou algo, deve usar next to. Exemplo:
Porém, se você estiver sentado próximo a algo ou alguém, mas não necessariamente ao lado, irá
dizer: “I am sitting near the door.” (Eu estou sentado próximo à porta.)
Temos ainda:
• on – over
• under – below
• There was a picture over the door. (Havia um quadro acima da porta.)
under: sob;embaixo de
• The blue book is under the red book (o livro azul está embaixo do livro vermelho)
below: abaixo de
• The Smiths live two floors below us. (A família Smith vive dois andares abaixo de nós.)
584
• Exercícios
3. (JFS 2000) The cat jumped __________ the table in order _________ get the food that was _________ it.
a) up – to – on
b) about – for – up
d) on – to – on
e) onto – to – on
4. (EEAR 2007) Choose the best alternative to complete the blanks: Julie was born __________ July 3,
__________ night
a) in / at / at
b) on / at / in
c) in / at / in
d) on / in / at
585
5. (EFOMM 2006) Choose the only option with the correct preposition: The man jumped __________ the
horse and went away.
a) of
b) under
c) out of
d) into
e) onto
6. (UNESP 1986) Assinale a alternativa correta: Fried potatoes are called “French Fries” __________ the
United States.
a) on
b) about
c) of
d) from
e) in
a) at
b) on
c) between
d) into
e) among
• Genitive Case
Genitive Case, também conhecido como Possessive ‘S, é um recurso gramatical usado em inglês para indicar
que algo pertence a alguém ou a outro algo. É um assunto que gera dúvidas entre muitos estudantes. Isso
devido às regrinhas que devem ser seguidas. Portanto, para ajudar quem tem dúvidas, esta dica é exclusiva
sobre o assunto.
O nome – Genitive Case – pode parecer feito, estranho; mas, a ideia é bem simples e fácil entender. Veja os
exemplos abaixo:
586
Observe as partes em negrito nas sentenças. Após os nomes das pessoas há um apóstrofo [‘] acompanhado
por um ‘s’: Denilso‘s books, Carina‘s blog, Ellen‘s brother. Isso aí o que chamamos de Genitive Case. De modo
geral, ele é usado assim mesmo. Ou seja, o dono do objeto + ‘s + o objeto. Veja agora os exemplos dados (e
outros) com as traduções:
Uma pergunta que muito estudante de inglês faz é a seguinte: “Por que essa inversão em inglês? Não tem
lógica!“. Se você comparar com o português realmente não há lógica. É estranho! Mas, inglês é uma coisa e
português é outra coisa. São línguas com origens e histórias diferentes; logo, não dá para serem iguais em
tudo. O jeito é aprender que em inglês é assim e ponto final. Infelizmente!
Outra pergunta é: Quais são as regras para usar o Genitive Case em Inglês? Então, vamos lá!
REGRA GERAL
Antigamente, ensinava-se que o Genitive Case deveria ser usado apenas com pessoas e animais. Mas, a ver-
dade é que podemos usá-lo também com corpos celestes, mundo, períodos de tempo, países, empresas e
outros:
587
DUPLA POSSE
Para indicar que algo pertence a duas pessoas – por exemplo, o carro da Maria e do João – devemos coloca
o ‘s apenas no segundo possuidor:
Mas, para indicar que estamos falando de coisas diferentes que pertencem a pessoas diferentes, devemos
acrescentar o ‘s aos dois possuidores:
• my mom‘s and father‘s house = a casa do meu pai e (a casa) da minha mãe [são duas casas]
• dad‘s and mom‘s company = a empresa do papai e (a empresa) da mamãe [são duas empresas]
• men’s and women’s clothes = roupas de homes e (roupas) de mulheres [são diferentes tipos de rou-
pas]
POSSUIDOR NO PLURAL
Quando o possuído estiver no plural – por exemplo, a avó dos garotos – basta acrescentar o ‘:
NOMES TERMINADOS EM S
Quando o nome de quem possui terminar em “s”, há duas possibilidades: colocar apenas o ‘ ou colocar o ‘s.
Veja:
Mas, se o nome for de alguma personagem clássica da mitologia, filosofia ou Bíblia, então o melhor é falar
assim:
• the miracles of Jesus = os milagres de Jesus (mais apropriado que Jesus’ miracles)
• the works of Herodotus= as obras de Heródoto (mais apropriado que Herodotus’ works)
• the 13 works of Hercules = os 13 feitos de Hercules (mais apropriado que Hercules’ 13 works)
• the laws of Moses = as leis de Moisés (mais apropriado que Moses’ laws)
• Exercícios
588
______________________________________________________________________
b) Where are Charles and Peter’s car?
______________________________________________________________________
c) I don’t know where the kids’s bikes are.
______________________________________________________________________
d) They need to respect the poor people’ rights.
______________________________________________________________________
e) Where does your mother’s friends live?
______________________________________________________________________
3. Rewrite these sentences using the Genitive Case. Follow the model.
a) The children have toys. They are all over the floor.
______________________________________________________________________
b) Fran and Paul have a house. I don’t like it.
589
______________________________________________________________________
c) The students have a new teacher. I need to talk to her.
______________________________________________________________________
d) Your neighbor has a sense of humor. I really appreciate it.
______________________________________________________________________
5. Two friends are leaving work together. Some of the lines of the dialogue are correct and some have a
mistake. If a line has mistake in it, underline it and write the correction in the brackets.
“At Home. I´ve got a new Indian cook book so I´ll make a curry.”___________________________
“Why don´t you come to my place and I´m going to cook us both something?”_____________________
“No, I´ve finished with Ned. I´m not going to see him again- ever.”___________________________
“Ok. I´m going to come round at 8 and I´ll bring a bottle of wine.”___________________________
590
REFERÊNCIAS
LÍNGUA PORTUGUESA
ABAURRE, Maria Luiza M; PONTARA, Marcela. Vol único. Gramática: Texto – Análise e Construção de Sen-
tido. Moderna: São Paulo, 2006.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48 ed. Nacional: São Paulo,
2008.
NICOLA, José de. Língua, Literatura e Produção de Textos. Vol. 1. Scipione: São Paulo, 2010.
SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em Texto. 3 ed. Moderna: São Paulo, 2012.
AZEREDO, Cristina Soares de Lara. Língua Portuguesa – Curitiba: Positivo; 2009 – (Projeto Eco).
CEREJA, William Roberto. MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens. São Paulo: Atual, 2005.
PASCHOALIN, Maria Aparecida. Gramática: teoria e exercícios. São Paulo: FTE, 1996.
CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gamática da Língua Portuguesa. São Paulo: Scipione, 2008.
SACONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa. 29 ed. São Paulo: Nova Geração, 2008.
Diálogo : língua portuguesa, 7º ano / Eliana Lúcia Santos Beltrão, Tereza Cristina S. Gordilho. – Ed. Reno-
vada. – São Paulo : FTD, 2009. – (Coleção diálogo).
______________________, 8º ano / Eliana Lúcia Santos Beltrão, Tereza Cristina S. Gordilho. – Ed. Reno-
vada. – São Paulo : FTD, 2009. – (Coleção diálogo).
Para viver juntos : português, 7º ano : ensino fundamental / Cibele Lopresti Costa...[et al.]. –
_______________________, 8º ano : ensino fundamental / Ana Elisa de Arruda Penteado...[et al.]. – 3. Ed.
– São Paulo : Edições SM, 2012. – (Para viver juntos).
Viva Português : língua portuguesa / Elizabeth Marques Campos, Paula Marques Cardoso,
Sílvia Letícia Andrade. – 2. Ed. – São Paulo : Ática, 2009 – (Coleção Viva Português)
MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da Língua Portuguesa. 8ed. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 424-5.
SAVIOLI, Francisco de Platão. Gramática em 44 lições. 15ed. São Paulo: Ática, 1989, p. 19.
Para viver juntos : português, 9º ano : ensino fundamental / Greta Marchetti, Heidi Strecker, Mirella L.
Cleto. – 3. Ed. – São Paulo : Edições SM, 2012. – (Para viver juntos)
CEREJA, William Roberto. MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português : linguagens : volume 3 : ensino médio.
– 5. Ed. – São Paulo : Atual, 2005.
591
MATEMÁTICA
GIOVANNI, J. R., BONJORNO, J. R., GIOVANNI Jr, J. R. Matemática Fundamental. São Paulo: FTD Ltda., 1994.
LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Economia e Administração. São Paulo: Harbra Ltda., 1988.
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WEBER, J. E. Matemática para Economia e Administração. 2 ed. São Paulo: Harbra Ltda., 1986.
IEZZI, Gelson e outros. Fundamentos de Matemática elementar 1. São Paulo: Saraiva S.A, 2013. 9ª Edição.
592
593