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FUNDAÇÃO MATIAS MACHLINE

APOSTILA
PREPARAR FMM
LÍNGUA PORTUGUESA – MATEMÁTICA – LÍNGUA INGLESA

Organizadores:

Danielly Silva da Costa


Dayanna Rachel de Souza Porto
Língua Portuguesa

Cássio Ferreira Galery


Matemática

Harrison Correa Lopes


Gleska da Gama Correa de Andrade
Língua Inglesa

Manaus/ AM – 2018
©2018, Fundação Matias Machline
Direitos desta edição reservados à Fundação Matias Machline – FMM

Diretoria da Fundação Matias Machline


Sung Un Song
Nancy Cavalcante

Coordenação do Projeto PrepararFMM


Edirley Castro

Coordenação de Design e Multimídia


Alderlane Farias

Capa
Sthephany Souza Costa

Diagramação e Formatação
Sthephany Souza Costa

Fundação Matias Machline


Avenida Ministro Mário Andreazza, 916 - Distrito Industrial
Manaus - AM, 69075-830
Apresentação

A Fundação Matias Machline é uma instituição de ensino gratuito voltada ao desenvolvimento inte-
gral do cidadão, consciente de seu papel social, e com capacitação profissional de excelência.

O ensino na Fundação Matias Machline (FMM) é destinado aos alunos egressos do Ensino Funda-
mental das escolas públicas e particulares cujo objetivo é obter uma preparação para o mercado de trabalho
assim como para o acesso aos cursos superiores. Com duração de três anos, sua finalidade é aprofundar os
conhecimentos adquiridos possibilitando o prosseguimento nos estudos e uma formação técnica profissional
nas áreas de: Eletrônica, Informática, Mecatrônica e Telecomunicações.

A Fundação tem se destacado em todo território nacional, como uma das melhores escolas de Ensino
Médio Profissionalizante. Em 2009 por exemplo, pelo segundo ano consecutivo, a escola posicionou-se como
a melhor escola de Ensino Médio Profissionalizante da Região Norte do Brasil, de acordo com o Exame Naci-
onal de Ensino Médio (ENEM). Nos dois anos anteriores, havia se destacado como a melhor escola de Ensino
Médio do Estado do Amazonas, pelos mesmos critérios avaliativos. Em 2012, a Fundação foi eleita a melhor
escola de Ensino Médio Profissionalizante nas regiões norte, nordeste e centro-oeste do país pelo ENEM.
Destaca-se também pelas inúmeras medalhas conquistadas por seus alunos nas olimpíadas e feiras que par-
ticiparam ao longo dos anos de atuação em Manaus, como destaque na Astronomia e Astronáutica, Febrace
(Feira Brasileira de Ciência e Engenharia), Olimpíadas de Física, Informática, Química e Canguru, de Matemá-
tica.

Para ingressar na instituição, é necessário que os candidatos realizem o processo seletivo. Que con-
siste em uma prova no qual são classificados os candidatos que obtiverem as maiores médias.

A prova contém o total de 60 questões, sendo 25 questões de Língua Portuguesa, 25 questões de


Matemática e 10 questões de Língua Inglesa. Conteúdo bastante vasto, abrangendo questões de todo Ensino
Fundamental.

O projeto PrepararFMM tem finalidade de oferecer aos alunos das escolas do Estado do Amazonas,
um curso preparatório (pré-vestibular) que visa complementar as aulas do Ensino Fundamental, proporcio-
nando aos candidatos a preparação necessária para o processo seletivo. Atendendo gratuitamente a popu-
lação com baixo recurso financeiros e educacionais. Assim diminuindo a desigualdade social e econômicas
existentes no Estado do Amazonas.
SUMÁRIO

MÓDULO 1
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................................................................... 15
Unidade Didática: Interpretação de Texto ................................................................................................................... 15
• Noções de texto: Conceito e classificações ..................................................................................................... 15
• Classificações de tipos de texto e linguagem .................................................................................................. 15
• Tipologia Textual conceito e elementos da narrativa ..................................................................................... 16
• Tipologia textual: Descrição e Dissertação ...................................................................................................... 16
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 18
Unidade Didática: Fonologia ......................................................................................................................................... 25
• Fonologia, Encontros vocálicos, consonantais e dígrafo ................................................................................. 25
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 30
• Tonicidade: Conceito e classificação ............................................................................................................... 34
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 37
• Ortografia: Considerações gerais .................................................................................................................... 40
• Uso do X, Ch e H .............................................................................................................................................. 40
• Emprego do E, I, O, U G ou J ............................................................................................................................ 40
• Emprego da letra s com o valor de z ............................................................................................................... 40
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 44
• Acordo Ortográfico .......................................................................................................................................... 46
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 49
• Grafia dos Vocábulos e significação: antonímia, sinonímia, homonímia e paronímia .................................... 50
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 52
• Acentuação Gráfica e Novo Acordo Ortográfico ............................................................................................. 57
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 60

MATEMÁTICA............................................................................................................................................................ 65
Unidade didática: Conjuntos ........................................................................................................................................ 65
• Conjuntos: Conceitos básicos, formas de representação, tipos de conjuntos. ............................................... 65
• Operações com Conjuntos: Operações, cardinalidade, partes de um conjunto. ............................................ 65
• Conjuntos Numéricos: Conceitos básicos, formas de representação, tipos de conjuntos. ............................. 69
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 71
• Proporções e Porcentagens ............................................................................................................................. 79
• Razão e Proporção ........................................................................................................................................... 79
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 81
• Regra de três simples ...................................................................................................................................... 90
• Regra de três composta ................................................................................................................................... 90
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 92
• Porcentagem ................................................................................................................................................... 98
• Exercícios ......................................................................................................................................................... 99
Unidade Didática: Álgebra ..........................................................................................................................................109
• Potenciação ...................................................................................................................................................109
• Radiciação ......................................................................................................................................................110
• Exercícios .......................................................................................................................................................114
• Expressões e Frações Algébricas ...................................................................................................................123
• Exercícios .......................................................................................................................................................125
• Produtos notáveis ..........................................................................................................................................131
• Exercícios .......................................................................................................................................................135
LÍNGUA INGLESA ..................................................................................................................................................... 142
Unidade didática: Substantivos .................................................................................................................................142
• Singular e plural .............................................................................................................................................142
• Exercícios .......................................................................................................................................................144
• Numbers ........................................................................................................................................................147
• Exercícios .......................................................................................................................................................148
• Days of the week, months of the year and time. ..........................................................................................149
• Exercícios .......................................................................................................................................................150
• Contáveis e incontáveis – many and much – how many and how much ......................................................155
• Exercícios .......................................................................................................................................................156
Unidade didática: Artigos ...........................................................................................................................................159
• Articles: a, an, the. .........................................................................................................................................159
• Exercícios .......................................................................................................................................................162
Unidade didática: Adjetivos ........................................................................................................................................163
• Adjectives of feelings .....................................................................................................................................163
• Exercícios .......................................................................................................................................................164
• Adjectives of colors........................................................................................................................................165
• Exercícios .......................................................................................................................................................165

MÓDULO 2
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................................................................. 169
Unidade Didática: Morfologia.....................................................................................................................................169
• Morfologia- Estrutura e Formação das palavras. ..........................................................................................169
• Classificação dos morfemas ...........................................................................................................................170
• Formação das palavras ..................................................................................................................................172
• Exercícios .......................................................................................................................................................172
• Substantivo ....................................................................................................................................................176
• Classificação dos substantivos .......................................................................................................................178
• Formação dos substantivos ...........................................................................................................................178
• Flexão dos substantivos .................................................................................................................................180
• Flexão de gênero ...........................................................................................................................................180
• Flexão de número ..........................................................................................................................................181
• Casos especiais ..............................................................................................................................................184
• Flexão de grau ...............................................................................................................................................185
• Exercícios .......................................................................................................................................................185
• Adjetivo .........................................................................................................................................................189
• Classificação do adjetivo................................................................................................................................191
• Colocação dos adjetivos ................................................................................................................................192
• Gênero: ..........................................................................................................................................................193
• Número ..........................................................................................................................................................194
• Grau ...............................................................................................................................................................194
• Exercícios .......................................................................................................................................................196
• Artigo e Numeral ...........................................................................................................................................200
• Artigo .............................................................................................................................................................200
• Numeral .........................................................................................................................................................201
• Classificação dos numerais ............................................................................................................................202
• Flexão dos Numerais .....................................................................................................................................204
• Exercícios .......................................................................................................................................................205
• Pronome ........................................................................................................................................................207
• Classificação dos pronomes ...........................................................................................................................207
• Pronomes demonstrativos ............................................................................................................................212
• Exercícios .......................................................................................................................................................219
• Verbos............................................................................................................................................................223
• Verbos - Conceito e Classificação, Regulares e irregulares (unir) ..................................................................223
• Verbo - Anômalos, defectivos e Abundantes ................................................................................................223
• Verbo - Formação dos tempos verbais primitivos e compostos e Vozes verbais (unir) ................................223
• Elementos Estruturais do Verbo ....................................................................................................................224
• Formação dos tempos verbais .......................................................................................................................229
• Exercícios .......................................................................................................................................................236
• Advérbio Conceito e Classificação .................................................................................................................241
• Advérbio ........................................................................................................................................................241
• Palavras Denotativas .....................................................................................................................................244
• Exercícios .......................................................................................................................................................245
• Preposição e interjeição - Conceito e Classificação .......................................................................................249
• Interjeição ......................................................................................................................................................252
• Exercícios .......................................................................................................................................................254
• Conjunção - Conceito e Classificação ............................................................................................................257
• Conjunções coordenativas.............................................................................................................................257
• Conjunções subordinativas ............................................................................................................................259
• Exercícios .......................................................................................................................................................261

MATEMÁTICA.......................................................................................................................................................... 267
Unidade didática: Equações e inequações do 1º grau................................................................................................267
• Equações e Problemas do 1º grau .................................................................................................................267
• Exercícios .......................................................................................................................................................268
Unidade didática: Equações e Inequações do 2º grau ...............................................................................................277
• Equações do 1º grau ......................................................................................................................................277
• Sistemas de 2º grau .......................................................................................................................................277
• Sistemas de Equações do 1º grau com duas variáveis ..................................................................................277
• Método da Substituição ................................................................................................................................278
• Método da Adição .........................................................................................................................................278
• Exercícios .......................................................................................................................................................279
Unidade didática: Funções .........................................................................................................................................286
• Função do 1º grau .........................................................................................................................................286
• Zero de uma função de 1º grau .....................................................................................................................290
• Exercícios .......................................................................................................................................................290
• Função do 2º grau .........................................................................................................................................301
• Concavidade da parábola ..............................................................................................................................302
• Raízes ou Zeros da função .............................................................................................................................303
• Vértice da Parábola .......................................................................................................................................306
• Exercícios .......................................................................................................................................................306

LÍNGUA INGLESA ..................................................................................................................................................... 316


Unidade didática: Pronomes ......................................................................................................................................316
• Pronomes Pessoais ........................................................................................................................................316
• Pronomes Obliquos .......................................................................................................................................316
• Exercícios .......................................................................................................................................................317
• Demonstrative Pronouns: This/That/These and Those. ................................................................................318
• Exercicios .......................................................................................................................................................320
• Possessive Adjectives ....................................................................................................................................322
• Possessive pronouns......................................................................................................................................322
• Can – Ability / Can – Habilidade ....................................................................................................................323
• Modal Verb Can: O Básico .............................................................................................................................323
• Modal Verb Can: Formas e Significados ........................................................................................................324
• Exercícios .......................................................................................................................................................325

MÓDULO 3
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................................................................. 329
Unidade Didática Sintaxe ........................................................................................................................................329
• Conceitos de sintaxe: frase, oração e período. .............................................................................................329
• FRASE .............................................................................................................................................................330
• ORAÇÃO .........................................................................................................................................................331
• PERÍODO ........................................................................................................................................................331
• Exercícios .......................................................................................................................................................332
• Termos essenciais da oração: o estudo do sujeito e predicado ....................................................................333
• Estudo do sujeito ...........................................................................................................................................334
• Estudo do predicado......................................................................................................................................337
• Exercícios .......................................................................................................................................................341
• Termos integrantes da oração: objeto direto e objeto indireto....................................................................345
• Objeto Direto .................................................................................................................................................345
• Objeto indireto ..............................................................................................................................................347
• Exercícios .......................................................................................................................................................348
• Termos integrantes da oração: complemento nominal. ...............................................................................353
• Complemento nominal ..................................................................................................................................353
• Termos integrantes da oração: agente da passiva. .......................................................................................354
• Agente da passiva ..........................................................................................................................................354
• Termos acessórios da oração ........................................................................................................................354
• Termos acessórios da oração: adjunto adnominal e adjunto adverbial. .......................................................355
• Adjunto adnominal ........................................................................................................................................355
• Adjunto adverbial ..........................................................................................................................................356
• Termos acessórios da oração: aposto e termo independente: vocativo.......................................................357
• Aposto ...........................................................................................................................................................357
• Vocativo .........................................................................................................................................................358
• Período composto por coordenação .............................................................................................................358
• Orações coordenadas assindéticas ................................................................................................................359
• Orações coordenadas sindéticas ...................................................................................................................360
• Exercícios .......................................................................................................................................................364
• Concordância nominal: regra geral, concordância do adjetivo adjunto adnominal, concordância do adjetivo
predicativo com o sujeito. ......................................................................................................................................369
• Concordância nominal: concordância do predicativo com o objeto, concordância do particípio passivo,
concordância do pronome com o nome. Outros casos de concordância nominal. ...............................................369
• Concordância nominal ...................................................................................................................................370
• Adjetivo referido a mais de um substantivo ..................................................................................................370
• Adjetivo posposto a vários substantivos: ......................................................................................................370
• • Adjetivo anteposto a vários substantivos: ..................................................................................................371
• Um substantivo e mais de um adjetivo .........................................................................................................371
• Pronomes de tratamento ..............................................................................................................................372
• “Bastante” .....................................................................................................................................................372
• “Muito”, “pouco”, “longe” e “caro” ..............................................................................................................372
• “Meio” ...........................................................................................................................................................372
• “Só” ................................................................................................................................................................372
• “É bom”, “é necessário” e “é proibido”.........................................................................................................373
• “Anexo”, “incluso”, “próprio”, “obrigado” e “mesmo” .................................................................................373
• “Menos” e “alerta” ........................................................................................................................................373
• “Um e outro” “nem um nem outro” .............................................................................................................373
• “Tal qual” .......................................................................................................................................................373
• Concordância verbal ......................................................................................................................................374
• Sintaxe de regência........................................................................................................................................378
• Exercícios .......................................................................................................................................................379
• Concordância verbal: regra geral, concordância com o sujeito simples, concordância com o sujeito
composto e de 3ª pessoa, concordância com o sujeito composto e de pessoas diferentes. ................................389
• Concordância verbal: casos especiais de concordância verbal. ....................................................................389
• Concordância verbal – concordância dos verbos impessoais e concordância do verbo ser. ........................389
• Exercícios .......................................................................................................................................................396

MATEMÁTICA.......................................................................................................................................................... 404
Unidade didática: Geometria......................................................................................................................................404
• Introdução: História/Conceitos Intuitivos (ou Primitivos) / Elementos Básicos. ...........................................404
• Ângulos ..........................................................................................................................................................404
• Paralelismo de retas e Demonstrações (Unir) ...............................................................................................404
• Ângulos e Retas .............................................................................................................................................404
• Submúltiplos do ângulo .................................................................................................................................405
• Ângulos congruentes .....................................................................................................................................405
• Ângulos adjacentes ........................................................................................................................................406
• Classificações dos ângulos .............................................................................................................................406
• Em relação à medida .....................................................................................................................................406
• Em relação à complementações ....................................................................................................................406
• Bissetriz de um ângulo ...................................................................................................................................407
• Ângulos opostos pelo vértice ........................................................................................................................407
• Encontro de um reta transversal e duas retas paralela .................................................................................408
• Exercícios .......................................................................................................................................................409
• Soma dos ângulos internos de um polígono .................................................................................................417
• Polígonos regulares .......................................................................................................................................417
• Tipos de polígonos .........................................................................................................................................417
• Diagonais de um polígono .............................................................................................................................418
• Soma dos ângulos internos de um polígono .................................................................................................418
• Polígonos Regulares.......................................................................................................................................419
• Polígonos Regulares inscritos na circunferência ...........................................................................................419
• Polígonos Regulares circunscritos a circunferência .......................................................................................420
• Apótema de um polígono regular..................................................................................................................420
• Área de um polígono regular .........................................................................................................................420
• Exercícios .......................................................................................................................................................421
• Propriedades angulares dos triângulos .........................................................................................................446
• Elementos lineares dos triângulos .................................................................................................................446
• Classificações dos triângulos .........................................................................................................................446
• Paralelogramos ..............................................................................................................................................446
• Trapézios........................................................................................................................................................446
• Teorema da bissetriz interna .........................................................................................................................446
• Triângulos semelhantes .................................................................................................................................446
• Triângulos e Quadriláteros ............................................................................................................................446
• Triângulos ......................................................................................................................................................446
• Classificação de um triângulo quanto aos lados ............................................................................................447
• Classificação de um triângulo quanto aos ângulos ........................................................................................447
• Condição de existência de um triângulo .......................................................................................................448
• Altura de um triângulo ..................................................................................................................................448
• Mediana .........................................................................................................................................................449
• Bissetriz Interna .............................................................................................................................................449
• Mediatriz .......................................................................................................................................................450
• Quadriláteros .................................................................................................................................................451
• Classificação dos Quadriláteros .....................................................................................................................451
• Tipos de trapézios ..........................................................................................................................................452
• Paralelogramo .................................................................................................................................................453
• Exercícios .......................................................................................................................................................454
• Teorema de Tales ..........................................................................................................................................446
• Teorema de Tales / Segmentos Proporcionais ..............................................................................................446
• Teorema de Tales nos triângulos ...................................................................................................................446
• Exercícios .......................................................................................................................................................447

LÍNGUA INGLESA ..................................................................................................................................................... 449


Unidade didática: Verbos ...........................................................................................................................................449
• Verb to be – affirmative, negative and contractions .....................................................................................449
• Verbo to be – Interrogative full – Yes, No questions .....................................................................................449
• Spelling rules for ING .....................................................................................................................................453
• Present Continuous- Affirmative and Negative Forms ..................................................................................455
• Exercícios .......................................................................................................................................................457
• Present continuous tense- affirmative and negative and rules.....................................................................461
• Present continuous tense-part 1- interrogative yes/no ................................................................................461
• ESTRUTURA DA FORMA INTERROGATIVA .....................................................................................................461
• Interrogative (interrogativa) ..........................................................................................................................462
• Exercícios .......................................................................................................................................................463
• There to be – Affirmative/Negative/. ............................................................................................................465
• There to be - Interrogative form ...................................................................................................................465
• Conjugação ....................................................................................................................................................466
• Exercício .........................................................................................................................................................467
• Can/Ability. ....................................................................................................................................................468
• Exercícios .......................................................................................................................................................469

MÓDULO 4
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................................................................. 473
Unidade Didática: Sintaxe .......................................................................................................................................473
• Regência nominal – definição de regência, tipos de regência, os pronomes objetivos o(s), a(s), lhe(s),
regência nominal (tabela). .....................................................................................................................................473
• Regência verbal- Regra geral, regência verbal com verbos de significação diferentes. ................................473
• Regência verbal – casos especiais de regência verbal. ..................................................................................473
• Exercícios .......................................................................................................................................................480
• Colocação pronominal ...................................................................................................................................484
• Exercícios .......................................................................................................................................................487
Unidade Didática: Pontuação .....................................................................................................................................488
• CRASE: Regra geral, ocorrências de crase, casos em que não há crase, casos especiais de crase. ...............488
• Exercícios .......................................................................................................................................................490
• PONTUAÇÃO: Emprego da vírgula, ponto e vírgula, dois pontos, ponto final, ponto parágrafo, interrogação,
exclamação, reticências, parênteses, travessão, aspas, colchetes ........................................................................498
• Exercícios .......................................................................................................................................................503
Unidade Didática: Estilística .......................................................................................................................................509
• FIGURAS DE LINGUAGEM: Figuras de palavras, de sintaxe e de pensamento. .............................................509
• Exercícios .......................................................................................................................................................511

MATEMÁTICA.......................................................................................................................................................... 517
Unidade didática: Geometria......................................................................................................................................517
• Relações métricas no triângulo retângulo. ....................................................................................................517
• Relações métricas ..........................................................................................................................................517
• Triângulos Retângulos ...................................................................................................................................517
• Teorema e relações métricas no triângulo retângulo. ..................................................................................517
• Teorema de Pitágoras ....................................................................................................................................518
• Aplicações ......................................................................................................................................................519
• Exercícios .......................................................................................................................................................519
• Exercícios de Teorema de Pitágoras ..............................................................................................................523
• CIRCUNFERÊNCIAS E CÍRCULOS .....................................................................................................................538
• Exercícios resolvidos ......................................................................................................................................541
• Potência de um ponto ...................................................................................................................................542
• Exercícios resolvidos ......................................................................................................................................545
• Exercícios .......................................................................................................................................................550
• Relações Trigonométricas no triângulo retângulo. .......................................................................................553
• Relações trigonométricas especiais. ..............................................................................................................553
• Relações métricas e trigonométricas no triângulo qualquer e retângulo. ....................................................553
• Exercício resolvidos .......................................................................................................................................559
• Lei dos senos..................................................................................................................................................560
• Exercícios resolvidos ......................................................................................................................................560
• Lei dos cossenos ............................................................................................................................................561
• Exercícios resolvidos ......................................................................................................................................563
• Exercícios propostos ......................................................................................................................................564
• Medidas padrão: Comprimento, Massa e Capacidade. .................................................................................569
• Medidas padrão: Superfície ou área e volume. .............................................................................................569
• Sistema Legal de Medidas .............................................................................................................................569
• Medida padrão de massa ..............................................................................................................................570
• Medida padrão de capacidade ......................................................................................................................570
• Medida padrão de volume ou capacidade ...................................................................................................571
• Conversões para o tempo..............................................................................................................................571
• Exercícios Propostos ......................................................................................................................................572
• Conceitos, elementos e dados da circunferência. .........................................................................................578
• Dados sobre circunferência (ou sobre círculo) ..............................................................................................579
• Exercícios Propostos ......................................................................................................................................581

LÍNGUA INGLESA ..................................................................................................................................................... 582


Unidade didática: Preposições ...................................................................................................................................582
• Preposition of time: in, on, at+ examples ......................................................................................................582
• Exercícios .......................................................................................................................................................583
• Preposition of place .......................................................................................................................................584
• Exercícios .......................................................................................................................................................585
Unidade didática: Recurso Gramatical .......................................................................................................................586
• Genitive Case .................................................................................................................................................586
• Exercícios .......................................................................................................................................................588

REFERÊNCIAS
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................................................................. 591

MATEMÁTICA.......................................................................................................................................................... 592
MÓDULO 1

13
14
LÍNGUA PORTUGUESA

UNIDADE DIDÁTICA: INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

• Noções de texto: Conceito e classificações

COMPREENDER – INFORMAÇÕES EXPLICITAS

CONCEITO INTERPRETAR – INFORMAÇÕES IMPLÍCITAS

ANALISAR – CONCLUSÃO: JULGAR, EXAMINAR, CRITICAR (...)

Os dez mandamentos da Interpretação de Textos:

1 - Ler todo o texto;


2 - Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;
3 - Ler o texto pelo menos umas três vezes;
4 - Ler com perspicácia, sutileza;
5 -Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
6 -Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
7-Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
8 -Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
9 -Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10- Verificar com atenção todas as possibilidades de respostas.

Texto: Conceito: é uma unidade significativa, interativa e comunicativa em constante movimentação.

Tipos de Texto: Tirinha, piadas, carta, bula de remédio, lista de compra, revistas e entre outros.

• Classificações de tipos de texto e linguagem

Linguagem

É a capacidade que possuímos de expressar nossos pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos. A Lingua-
gem está relacionada a fenômenos comunicativos; onde há comunicação, há linguagem. Podemos usar inú-
meros tipos de linguagens para estabelecermos atos de comunicação, tais como: sinais, símbolos, sons, ges-
tos e regras com sinais convencionais (linguagem escrita e linguagem mímica, por exemplo). Num sentido
mais genérico, a Linguagem pode ser classificada como qualquer sistema de sinais que se valem os indivíduos
para comunicar-se.

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Tipos de Linguagem: VERBAL, NÃO- VERBAL E MISTA

• Verbal - é aquela que se utiliza das palavras, seja na forma da fala ou na forma escrita.
• Não – verbal – É aquela que usa desenho, gestos, sonhos e outros códigos para a comunicação, mas
não a língua.
• Mista – É a junção da linguagem verbal e não- verbal.

• Tipologia Textual conceito e elementos da narrativa

A forma de linguagem e a apresentação da informação estão entre as diferenças do texto literário do não
literário.

O texto literário é aprestado em uma linguagem pessoal, envolta em emoção, emprego de lirismo e valores
do autor ou do ser (ou objeto) retratado.

Já o texto não-literário tem como marca a linguagem referencial e, por isso, também é chamado de texto
utilitário.

Em resumo, o texto literário é destinado à expressão, com a realidade demonstrada de maneira poética,
podendo haver subjetividade.

O texto não literário, contudo, é marcado pelo retrato da realidade desnuda e crua. É possível tratar sobre o
mesmo assunto nas duas formas de texto e apontar o tema ao receptor sem prejuízo a informação.

Diferenças

Texto Literário - Texto Não Literário

A linguagem empregada é de conteúdo pessoal, cheia de emoções e valores do emissor e há o emprego da


subjetividade. Uso da linguagem impessoal, objetiva em linha reta.

Emprego da linguagem multidisciplinar e cheia de conotações. Linguagem denotativa.

Linguagem poética, lírica, expressa com objetivos estéticos na recriação da realidade ou criação de uma rea-
lidade intangível, somente literária. Representação da realidade tangível.

Primor da expressão. Atenção, prioridade à informação

• Tipologia textual: Descrição e Dissertação

TIPOLOGIA TEXTUAL: Narração, descrição e dissertação.

NARRAÇÃO: O texto narrativo caracteriza-se pelo relato de fatos retratados por uma sequência de ações,
relacionadas a um determinado acontecimento, podendo ser estes fatos reais ou fictícios. Para que este re-

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lato seja algo dotado de sentido, o mesmo dispõe-se de alguns elementos que desempenham funções pri-
mordiais. Representando-os, figuram-se os personagens, peças fundamentais para a composição da história,
narrador, espaço, tempo e enredo propriamente dito, ou seja, o assunto sobre o qual se trata.

Dentre aqueles caracterizados como narrativos, destacam-se os contos, novelas, romances, algumas crôni-
cas, poemas narrativos, histórias em quadrinhos, piadas, letras musicais, entre outros.

ELEMENTOS DA NARRATIVA:

• Narrador, enredo, personagem, espaço e tempo

Tipologia Textual: Narração – Discurso direto e discurso indireto.

O discurso direto é caracterizado por ser uma transcrição exata da fala das personagens, sem participação
do narrador.

O discurso indireto é caracterizado por ser uma intervenção do narrador no discurso ao utilizar as suas pró-
prias palavras para reproduzir as falas das personagens.

Exemplo de discurso direto:

A aluna afirmou:

- Preciso estudar muito para o teste.

Exemplo de discurso indireto:

A aluna afirmara que precisava estudar muito para o teste.

Tipologia Textual: Descrição.

O texto descritivo é um tipo de texto que envolve a descrição de algo, seja de um objeto, pessoa, animal,
lugar, acontecimento, e sua intenção é, sobretudo, transmitir para o leitor as impressões e as qualidades de
algo. Em outras palavras, o texto descritivo capta as impressões, de forma a representar a elaboração de um
retrato, como uma fotografia revelada por meio das palavras. Para tanto, alguns aspectos são de suma im-
portância para a elaboração desse tipo textual, desde as características físicas e/ou psicológicas do que se
pretende analisar, a saber: cor, textura, altura, comprimento, peso, dimensões, função, clima, tempo, vege-
tação, localização, sensação, localização, dentre outros.

Características

• Retrato verbal
• Ausência de ação e relação de anterioridade ou posterioridade entre as frases
• Predomínio de substantivos, adjetivos e locuções adjetivas
• Utilização da enumeração e comparação
• Presença de verbos de ligação
• Verbos flexionados no presente ou no pretérito (passado)
• Emprego de orações coordenadas justapostas

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Tipologia Textual: Dissertação.

A estrutura de um texto dissertativo está baseada em três momentos:

1. Introdução: Também chamada de "Tese", nesse momento, o mais importante é expor a ideia central
sobre o tema de maneira clara. Importante lembrar que a Introdução é a parte mais importante do texto e
por isso deve conter a informações que logo serão desenvolvidas.

2. Desenvolvimento: Também chamada de "Anti-Tese" ou "Antítese", nessa parte do texto é que se


desenvolve a argumentação por meio de opiniões, dados, levantamentos, estatísticas, fatos e exemplos so-
bre o tema, a fim de que sua tese (ideia central) seja defendida com propriedade.

3. Conclusão: O próprio nome já supõe que é necessário concluir o texto. Em outras palavras, não dei-
xamos um texto sem concluí-lo e, por isso, esse momento é chamado de "Nova Tese" por ser um momento
de fechamento das ideias, e principalmente da inserção de uma nova ideia, ou seja, uma "nova tese".

• Exercícios

1. Atividade sobre linguagem - (ENEM 2013)

O artista gráfico polonês Pawla Kuczynskiego nasceu em 1976 e recebeu diversos prêmios por suas ilustra-
ções. Nessa obra, ao abordar o trabalho infantil, Kuczynskiego usa sua arte para

a) difundir a origem de marcantes diferenças sociais.

b) estabelecer uma postura proativa da sociedade.

c) provocar a reflexão sobre essa realidade.

d) propor alternativas para solucionar esse problema.

e) retratar como a questão é enfrentada em vários países do mundo.

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2. (ENEM 2013)

O cartum faz uma crítica social. A figura destacada está em oposição às outras e representa a

a) opressão das minorias sociais.

b) carência de recursos tecnológicos.

c) falta de liberdade de expressão.

d) defesa da qualificação profissional.

e) reação ao controle do pensamento coletivo.

3. No Meio do Caminho - Carlos Drummond de Andrade

No meio do caminho tinha uma pedra


tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento


na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

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Sobre o cartum de Caulos, assinale a proposição correta:

I. A linguagem verbal é desnecessária para o entendimento do texto;

II. Linguagem verbal e não verbal são necessárias para a construção dos sentidos pretendidos pelo cartunista;

III. O cartunista estabelece uma relação de intertextualidade com o poema “No meio do caminho”, de Carlos
Drummond de Andrade;

IV. O cartum é uma crítica ao poema de Carlos Drummond de Andrade, já que o cartunista considera o poeta
pouco prático.

a) Apenas I está correta.

b) II e III estão corretas.

c) I e IV estão corretas.

d) II e IV estão corretas.

4. Sobre as linguagens verbal e não verbal, estão corretas, exceto:

a) linguagem não verbal é composta por signos sonoros ou visuais, como placas, imagens, vídeos etc.

b) a linguagem verbal diz respeito aos signos que são formados por palavras. Eles podem ser sinais visuais e
sonoros.

c) a linguagem verbal, por dispor de elementos linguísticos concretos, pode ser considerada superior à lin-
guagem não verbal.

d) linguagem verbal e não verbal são importantes, e o sucesso na comunicação depende delas, ou seja,
quando um interlocutor recebe e compreende uma mensagem adequadamente.

5. Leia atentamente e responda:

( ) A linguagem verbal é aquela que se utiliza da palavra na transmissão da mensagem.

( ) As histórias em quadrinhos, geralmente, apresentam linguagem verbal e não-verbal.

( ) As placas de trânsito se utilizam apenas de linguagem verbal .

( ) Linguagem verbal é aquela que transmite mensagens através de palavras e gestos.

( ) Os gestos, os símbolos, os desenhos, as placas são exemplos de linguagem não-verbal.

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6. Leia e responda:

a) Por que o Cascão não entrou em casa para dormir?

b) Qual é o tipo de linguagem que aparece na história?

7. Observe e interprete a imagem:

Sobre as linguagens verbal e não verbal, é INCORRETO afirmar que:

a) A linguagem verbal utiliza qualquer código para se expressar, enquanto a linguagem não verbal faz uso
apenas da língua escrita.

b) São utilizadas para criar atos de comunicação que nos permitem dizer algo.

c) A linguagem não verbal é aquela que utiliza qualquer código que não seja a palavra, enquanto a linguagem
verbal utiliza a língua, seja oral ou escrita, para estabelecer comunicação.

d) Linguagem verbal e não verbal, quando simultâneas, colaboram para o entendimento do texto.

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8. Observe e interprete a imagem:

Sobre a tirinha de Garfield, é correto afirmar que:

a) A linguagem verbal é o elemento principal para o entendimento da tirinha.

b) O uso da linguagem verbal não faz diferença para a compreensão da tirinha.

c) O uso simultâneo das linguagens verbal e não verbal colabora para o entendimento da tirinha.

d) A sequência cronológica dos fatos relatados nas imagens não influencia na compreensão da tirinha.

9. São exemplos de linguagem não-verbal:

a) sinais de trânsito e uma conversa informal entre alunos e professores.

b) cores das bandeiras e dos semáforos.

c) cantigas infantis.

d) apitos e discursos políticos.

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10. Que tipo de linguagem encontramos no texto abaixo?

a) Verbal.

b) Não verbal.

c) Mista (verbal e não verbal).

d) A placa acima não é considerada texto.

11. Considerando uma partida de futebol, podemos dizer que só não é texto não-verbal:

a) os cartões amarelos e vermelhos do juiz.

b) as listras pretas das camisas dos bandeirinhas.

c) o som do apito do juiz.

d) os gritos de gol da torcida.

12. Leia a fábula a seguir:

A FORMIGA E A POMBA

Uma Formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes
a se afogar. Uma Pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha e a deixou cair na cor-
renteza perto dela. A Formiga subiu na folha e flutuou em segurança até a margem. Pouco tempo depois, um
caçador de pássaros veio por baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da Pomba
que repousava nos galhos alheia ao perigo. A Formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no
pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha e, isso deu chance para que a Pomba voasse para longe a
salvo.

De acordo com a temática desenvolvida nessa fábula, qual poderia ser a moral da história?

a) Quem é grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.

b) Os preguiçosos colhem o que merece.

c) Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

d) Quem com ferro fere com ferro será ferido.

13. Classifique os exemplos abaixo em linguagem verbal, linguagem não-verbal ou linguagem mista, de
acordo com os estudos e, se necessário, acrescentando uma justificativa que confere aos exemplos a lingua-
gem determinada.

a)Semáforo
b) Cédula de 50 reais
c) Gibi (uso geral)

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d) Carta
e) Outdoor
f) Símbolo de "sanitário masculino"
g) Bloco com anotações escritas
h) Cardápio
i) Gestos
j) Cartões usados no futebol

14. Classifique os exemplos de linguagens abaixo em: linguagem verbal (LV) ou linguagem não-verbal (LNV).

( ) Mimica
( ) Placa de trânsito "PARE"
( ) Semáforo
( ) Pichação em grafite
( ) "Socorro!"
( ) Desenhos
( ) Apito (ação) de um policial

( ) "Preciso de sua ligação para confirmar a sua presença, Cláudia!"


( ) Placa de proibição ao fumo
( ) Símbolo indicativo de silêncio (psiu)
( ) Bilhete de felicitações
( ) Calendário
( ) Emoticon/emoji (símbolos de expressão e representação)

15. Leia os textos abaixo para responder à questão:

(Texto 1) - Descuidar do lixo é sujeira

Diariamente, duas horas antes da chegada do caminhão da prefeitura, a gerência de uma das filiais do McDo-
nald’s deposita na calçada dezenas de sacos plásticos recheados de papelão, isopor, restos de sanduíches.
Isso acaba propiciando um lamentável banquete de mendigos. Dezenas deles vão ali revirar o material e
acabam deixando os restos espalhados pelo calçadão.

(Veja São Paulo, 23-29/12/92)

(Texto 2) - O bicho

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,


Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,


Não era um gato,
Não era um rato.
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O bicho, meu Deus, era um homem.

(Manuel Bandeira. Em Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: J.

I. No primeiro texto, publicado por uma revista, a linguagem predominante é a literária, pois sua principal
função é informar o leitor sobre os transtornos causados pelos detritos.

II. No segundo texto, do escritor Manuel Bandeira, a linguagem não literária é predominante, pois o poeta
faz uso de uma linguagem objetiva para informar o leitor.

III. No texto “Descuidar do lixo é sujeira”, a intenção é informar sobre o lixo que diariamente é depositado
nas calçadas através de uma linguagem objetiva e concisa, marca dos textos não literários.

IV. O texto “O bicho” é construído em versos e estrofes e apresenta uma linguagem plurissignificativa, isto é,
permeada por metáforas e simbologias, traços determinantes da linguagem literária.

Estão corretas as proposições:

a) I, III e IV.

b) III e IV.

c) I, II, III e IV.

d) I e IV.

e) II, III e IV.

UNIDADE DIDÁTICA: FONOLOGIA

• Fonologia, Encontros vocálicos, consonantais e dígrafo

SERENATA SINTÉTICA

Rua
torta.
Lua
morta.
Tua
porta.

A expressividade do texto advém de sua musicalidade (afinal, trata-se de uma serenata), obtida
pela aproximação de palavras com sons semelhantes. os conjuntos rua, lua, tua e torta, morta,
porta, ocorre uma troca de unidades sonoras mínimas (os sons iniciais representados pelas letras
r, l, t, no primeiro conjunto, e t, m, p, no segundo); essa troca é suficiente para estabelecer dife-
renças de significado. A cada uma dessas unidades sonoras elementares, capazes de estabelecer
diferenças de significado, dá-se o nome de fonema.

25
OS FONEMAS E SUAS REPRESENTAÇÕES

INTRODUÇÃO

As línguas são sistemas de signos vocais. A escrita é seu registro, “representação visível e durável
da linguagem, que, de falada e ouvida, passa a ser escrita e lida”, afirmou o pesquisador francês
Marcel Cohen.
Pense na sua história, pense na história da humanidade: você primeiro aprendeu a falar, só mais
tarde aprendeu a escrever; o homem primeiro falou e assim foi por séculos; só “recentemente”
(cerca de 4000 a.C.) passou ao registro, com a invenção da escrita, fato tão importante que serve
de marco divisório entre a Pré-História e a história da humanidade. A função do registro é manter
viva uma língua e, por extensão, as ideias expressas nessa língua; é criar uma representação visível
e durável, como vimos acima.

Agora pense: mesmo quando lemos um texto em silêncio, o som das palavras ecoa em nossos
ouvidos: os textos são essencialmente sonoros. A parte da Gramática que se dedica aos sons da
língua chama-se Fonologia.

FONEMAS

Fonema é a menor unidade sonora de caráter distintivo de uma língua (essa é sua característica
mais marcante). Como vimos no texto de abertura, entre as palavras morta e porta, a diferença
de significado é estabelecida pela troca do fonema /m/ pelo fonema /p/. Você deve ter percebido
que a simples troca de fonema implica um novo signo linguístico.

Por convenção, escrevem-se os fonemas sempre entre barras: /a/.

Os fonemas são representados, na língua escrita, por letras, acompanhadas ou não de notações
léxicas como acentos gráficos, cedilha, til. Na relação fonema/letra podem ocorrer as seguintes
situações:
• um fonema pode ser representado por uma letra; é o que ocorre, por exemplo, com as conso-
antes p, b, t, d, f, v.
• um fonema pode ser representado por letras diferentes; é o que ocorre, por exemplo, com o
fonema /z/: em casa, cozinha e exame (as letras em destaque representam o mesmo fonema).
• uma mesma letra pode representar diferentes fonemas; é o que ocorre, por exemplo, com a
letra x em lixo, exame, máximo.
• duas letras (formando um dígrafo) representam um fonema; é o que ocorre, por exemplo, em
chave, guerra, massa, tinta.
• uma letra representa dois fonemas; é o que pode ocorrer com o x: táxi, fixo (/ks/).

Observe ainda que:


• o vocábulo lua é formado por três fonemas (/l/ /u/ /a/) e representado graficamente por três
letras (ele - u - á).

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• o vocábulo canto é formado por quatro fonemas (/k/ /ã/ /t/ /o/) e representado graficamente
por cinco letras (cê - á - ene - tê - ó).
• o vocábulo táxi é formado por cinco fonemas (/t/ /a/ /k/ /s/ /i/) e representado graficamente
por apenas quatro letras ( tê - á - xis - i ).
• o vocábulo massa é formado por quatro fonemas (/m/ /a/ /s/ /a/) e representado graficamente
por cinco letras (eme - á - esse - esse - á).

Portanto, letra e fonema não devem ser confundidos.

LETRAS E DÍGRAFOS
O ALFABETO

A palavra alfabeto é formada pelas primeiras letras do alfabeto grego: alfa e beta. A palavra cor-
respondente, em português, oriunda do latim, é abecedário, formada pelo nome das quatro pri-
meiras letras do nosso alfabeto seguida do sufixo -ario.
O alfabeto português consta de 26 letras: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x,
y, z.

Além dessas letras, usam-se o ç (cê cedilhado) e os dígrafos consonantais e vocálicos, como ve-
remos adiante.

As letras k, w e y usam-se nos seguintes casos especiais:


a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados: Shakespeare, shakespeariano;
Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Byron, byroniano; Taylor, taylorista;
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados: Kuwait, kuwaitiano; Malawi, ma-
lawiano;
c) Em siglas, símbolos, unidades de medida, palavras estrangeiras de uso internacional: km = qui-
lômetro; W = tungstênio ou watt ou oeste; K = potássio; yd = jarda; yin-yang; show.

DÍGRAFOS

Dígrafo (do grego di, “dois”, + graphein, “escrever”): mais livremente, “duas grafias”. Também do
grego vem digrama (di, “dois”, + gramma, “letra”).

Ocorre dígrafo (ou digrama) quando duas letras representam um único fonema.
Na língua portuguesa há dois tipos de dígrafos: o dígrafo consonantal e o dígrafo vocálico.
Os dígrafos consonantais são:

ch: chave, Chile


nh: ganha, banho, nhoque
rr: barra, carro, carruagem
ss: massa, passo, cassete
sc: nascimento, crescer, descer
sç: desço, cresça, nasça

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xc: exceção, excelente, excitante
qu: aqui, quero, quilombo
gu: sangue, guia, guerrilha
lh: cartilha, folha, molho

O gu e o qu só formam dígrafos quando seguidos de e ou i. Como o dígrafo é um só fonema, não


se pronuncia o u dos dígrafos gu e qu.

Os dígrafos vocálicos ocorrem quando o m ou o n aparecem no final de uma sílaba, precedidos


de uma vogal. Nesses casos, o m e o n não são consoantes; apenas indicam que a vogal prece-
dente é nasal.
Os dígrafos vocálicos são:

am e an: tambor, canto


em e en: sempre, lente
im e in: jasmim, cinto
om e on: lombo, conto
um e un: nenhum, nunca

CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS

Os fonemas classificam-se, de acordo com a forma com que são emitidos, em vogais, consoantes
e semivogais.

VOGAL

São fonemas representados pelas letras a, e, i, o, u e pelos dígrafos vocálicos e funcionam sempre
como base da sílaba.

animal, casa, elétrico, saci, bule, tomate, sopa, elefante

Observe que uma vogal sozinha pode formar sílaba, como em a-ni-mal e e-le-fan-te.

CONSOANTE

São fonemas que só formam sílabas quando apoiados em uma vogal. Os fonemas consonantais
são representados pelas letras: b, c, d, f, g, j, l, m, n, p, q, r, s, t, v, x, z e pelos dígrafos consonantais:

bodega, faca, rato, jiló, dúvida, trova, xadrez, menos, prato, quilo, carro

SEMIVOGAL

Semivogal é a denominação dada aos fonemas que se assemelham aos fonemas vocálicos /i/ e
/u/. A principal característica da semivogal é não ser base de sílaba; portanto, ela sempre se apoia
numa vogal para formar sílaba (lembre-se de que não ocorrem duas vogais na mesma sílaba). Na
escrita, as semivogais são representadas, na maioria dos casos, pelas letras i e u:

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sílaba sílaba

(ele) s ai /saj/ de gr au / degraw/

vogal semivogal vogal semivogal


Em alguns casos, as semivogais podem aparecer representadas pelas letras e e o:

Sílaba sílaba

Mãe /mãj/ n ão / nãw/

vogal semivogal vogal semivogal


(e = /j/) (o = /w/)

Em (eu) saí há duas vogais; portanto, duas sílabas. Em saci e tatu, os fonemas /i/ e /u/ são vocáli-
cos, base de sílaba.

ENCONTROS VOCÁLICOS

Em nossa língua, é comum encontrarmos palavras em que ocorrem agrupamentos de vogais e


semivogais, formando:

• ditongo (literalmente, “dois sons”): grupo formado pelo encontro, em uma mesma sílaba, de
uma vogal e uma semivogal, ou vice-versa. No caso do encontro, pela ordem, de uma Semivogal
com uma vogal, ocorre um ditongo crescente (história, qual, linguiça). No caso contrário, ou seja,
o encontro, pela ordem, de uma vogal com uma semivogal, ocorre um ditongo decrescente (pa-
péis, pai, couro). Além disso, os ditongos dividem-se ainda em:
a) orais – pai, pouco, jeito, fui, etc.
b) nasais – mãe, pão, põe, muito, bem, etc.

• tritongo (literalmente, “três sons”): grupo formado, em uma mesma sílaba, por uma semivogal,
uma vogal e outra semivogal (sempre nessa ordem). Ocorre, por exemplo, em Paraguai, iguais,
averiguei.

O tritongo pode ser:

a) oral – iguais, averiguei, averiguou, delinquiu, sequoia, Uruguai.


b) nasal: quão, saguão, mínguam (mínguão), deságuam (deságuão)

• hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes: sa-ú-de; sa-í-da, ru-im, a-ben-ço-o.

ENCONTROS CONSONANTAIS

29
Encontro consonantal é a sequência de dois ou mais fonemas consonâncticos numa pala-
vra. Exemplos:

brado, creme, plano, ciclo, atleta, atrás, transtorno, psíquico, pneumático, obturar, etc.

O encontro consonantal pode ocorrer:

a) na mesma sílaba:

cli-ma, flo-res, du-plo, bra-do, re-pre-sa, le-tra, czar, pseu-dô-ni-mo, mne-mô-ni-co, psi-co-se, etc.

São encontros consonantais inseparáveis, mais frequentemente formados de consosante


+ l ou r.

b) em sílabas diferentes:

ad-ven-to, ob-tu-so, ap-to, fúc-sia, pac-to, suc-ção, naf-ta, sub-lo-car, sub-lin-gual, in-cóg-ni-ta, ét-
ni-co, cons-tar, cor-rup-ção, obs-tá-cu-lo, etc.

São encontros consonantais separáveis. Ocorrem sempre no interior das palavras e geral-
mente são formados de duas consoantes.

Pronunciam-se separadamente o b e o l das palavras sublinhar, sublegenda, sublacustre, sublin-


gual, sublocar, sublocação, sublunar, formadas com o prefixo sub.

• Exercícios

Texto para as questões 1 a 3.


SOLITÁRIO SOLIDÁRIO SOLI ÁRIO
SOLITÁRIO SOLITÁRIO SOLI ÁRIO
SOLIDÁRIO SOLITÁRIO SOLI ÁRIO
SOLIDÁRIO SOLIDÁRIO SOLI ÁRIO
(Ronaldo Azevedo)

1. As palavras solitário e solidário distinguem-se por um único elemento. Que nome ele recebe?
Defina este elemento.

2. Classifique o encontro vocálico existente nessas palavras.

3. Na palavra solidário, que nome recebe o primeiro i? E o segundo?

4. Em qual das palavras abaixo há mais letras que fonemas?


Caneta, chave, fixo, casa, natureza, mesa

5. Em qual das palavras abaixo há mais fonemas que letras?


Campo, menino, lua, sabonete, carro, fixo.

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6. Quantos fonemas há na palavra representante? E em assanhado?

7. Que palavra tem o mesmo número de fonemas de cheque?


a) fixo
b) lixo
c) ilha
d) caixa
e) sapato

8. Qual palavra tem o mesmo número de fonemas de lâmpada?


a) minha
b) laranja
c) agulha
d) lucro
e) revista

9. Qual palavra tem o mesmo número de fonemas que tórax?


a) milho d) quilo
b) falange e) fósforo
c) faixa

10. Qual palavra tem o mesmo número de fonemas de guerra?


a) máximo
b) ficha
c) cabelo
d) sapato
e) papel

11. Quantos fonemas há em cachorrinha?

12. Identifique, na relação abaixo, as palavras que apresentam semivogal:


riso, muro, melancia, herói, tênue, luz, giz.

13. Separe as palavras da relação abaixo em duas colunas: na primeira, você colocará aquelas que
apresentam dígrafo; na segunda, as que apresentam encontro consonantal.
quero falso
lucro agulha
marco brasa
exceto exceção
livro assado
telha nasça
prato cheque
ficha apto
esquilo descer
foguete aplauso

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murro chinelo
blusa trava

14. De cada relação de palavras a seguir, transcreva apenas:


a) os vocábulos que apresentam ditongo:
calmaria, ignorância, demência, trégua, dicionário, leite, mamãe, dispõe, telefonia, tesoura, raí-
zes, saúva, irmão.
b) os vocábulos que apresentam hiato:
Saara, sábio, raiz, céu, chapéu, heroico, meu, saída, saúva, retribuíssemos, pai.
c) os vocábulos que apresentam tritongo:
Paraguai, averiguei, saguão, maio, meia.
d) os vocábulos que apresentam ditongo crescente:
pai, chapéu, herói, padaria, Claudete, diário, régua, boi, coisa, lousa, vaidoso.
e) os vocábulos que apresentam ditongo decrescente:
véu, anéis, vou, sábio, loira, espécie, raízes, juízes, sumário, inglório, férteis.
f) os vocábulos que apresentam dígrafo:
ninhada, carroça, quilo, guerra, esquilo, sagui, tampa, marco, muro, brasa, limpo, tinta canto.

15. Da relação abaixo, destaque apenas os ditongos crescentes.


várias, cárie, Laura, ouço, véu, leu, herói, pastéis, cai, vai, roupa, grau, língua, paciência, mistério,
tábua, tênue, árduo.

QUESTÕES DE VESTIBULARES

1. (Vunesp-SP) “Dizer, bendizer, maldizer, confundem-se na massa dos sons. Tudo escapando da
mesma boca, mas vozes diferentes atropelam-se nesse anunciar-se de juízos, interesses, paixões
e estados de espírito que se desmentem uns aos outros. Contradizer-se é ainda uma solução para
o conflito que nossos impulsos sucessivos travam por meio e à custa de palavras.” ( Carlos Drum-
mond de Andrade).
No fragmento dado, há alguns encontros vocálicos. Identifique um hiato, um ditongo nasal e um
ditongo oral decrescente, transcrevendo os vocábulos e assinalando esses encontros.

2. (UM-SP) As palavras demarcação, juízo, interpenetram e iguais apresentam diferentes encon-


tros vocálicos. Reescreva os vocábulos e dê a classificação de cada encontro vocálico.

3. (PUC-RS) Assinale a alternativa em que o x nunca é pronunciado como /ks/.


a) tóxico, máximo, prolixo
b) êxtase, exímio, léxico
c) máximo, êxodo, exportar
d) exportar, nexo, tóxico
e) exímio, prolixo, êxodo

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4. (UFC-CE) em relação à fonética, estão corretas as alternativas (some os pontos das alternativas
corretas):
a) Em cantei há um ditongo
b) O vocábulo dístico é proparoxítono.
c) Há só um fonema consonantal em cheio.
d) (08) A palavra beco é paroxítona.
e) (16) Há tritongo e paixões.

5. (PUC-SP) Nas palavras enquanto, queimar, folhas, hábil e grossa, constatamos a seguinte se-
quência de letras e fonemas:
a) 8-7, 7-6, 6-5, 5-4, 6-5
b) 7-6, 6-6, 5-5, 5-5, 5-5
c) 8-5, 7-5, 6-4, 5-4, 5-4
d) 8-6, 7-6, 6-5, 5-4, 6-5
e) 8-5, 7-6, 6-5, 5-5, 5-5

6. (UFSC) A única alternativa que apresenta palavra com encontro consonantal e dígrafo é:
a) graciosa
b) prognosticava
c) carrinhos
d) cadeirinha
e) trabalhava

7. (PUC-SP) Nas palavras nesta, manhã, lisonjeada, rompe e arrasta, temos a seguinte sequência
de letras e fonemas:
a) 5-5, 6-5, 9-10, 5-5, 6-7
b) 5-5, 5-4, 10-9, 5-4, 7-7
c) 4-4, 4-2, 10-8, 4-3, 7-5
d) 5-5, 5-4, 10-9, 5-4, 7-6
e) 4-5, 5-2, 10-9, 4-5, 7-7

8. (Cesgranrio-RJ) Assinale a opção em que o vocábulo apresenta um encontro consonantal, um


dígrafo consonantal e um ditongo fonético.
a) ninguém
b) coalhou
c) iam
d) nenhum
e) murcham

9. (PUC-SP) Nas palavras que, tranquilidade, concluía, e muito ocorrem os seguintes encontros:
a) dígrafo, dígrafo, tritongo, ditongo
b) dígrafo, ditongo, tritongo, dígrafo
c) ditongo, dígrafo, hiato, ditongo
d) ditongo, ditongo, tritongo, ditongo
e) dígrafo, ditongo, hiato, ditongo

33
10. (F. Belas Artes – SP) Considerando a palavra Piauí, podemos afirmar que ela tem:
a) um hiato.
b) um ditongo crescente.
c) dois hiatos e um ditongo.
d) dois ditongos e um hiato.

11. (Osec-SP) Assinale a alternativa em que ocorre um ditongo decrescente em todas as palavras.
a) traidor, país, água.
b) baú, quatro, obliqua
c) quase, canavial, beato
d) seixo, crueldade, igual
e) ideia, cauteloso, pai.
12. (FAU Santos-SP) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos apresentam dígrafo.
a) queijo, perto, guerra.
b) nascer, tecer, descer.
c) mexer, manchar, florescer.
d) cachorro, baralho, passo.
e) velho, novo, lixo.

13. (Acafe-SC) Na frase “No restaurante, onde entrei arrastando os cascos como um dromedário,
resolvi-me ver livre das galochas”, existem:
a) 2 ditongos, sendo 1 crescente e 1 decrescente.
b) 3 ditongos, sendo 2 crescentes e 1 decrescente.
c) 3 ditongos, sendo 1 crescente e 2 decrescentes.
d) 4 ditongos, sendo 2 crescentes e 2 decrescentes.
e) 4 ditongos, sendo 3 crescentes e 1 decrescente.

14. (Uni-Rio-RJ) “O bom tempo passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passa-
vam os dias cochilando.”
No trecho acima, temos:
a) dois ditongos e três hiatos.
b) cinco ditongos e dois hiatos.
c) quatro ditongos e três hiatos.
d) três ditongos e três hiatos.
e) quatro ditongos e dois hiatos.

• Tonicidade: Conceito e classificação

SÍLABA

As palavras, quando articuladas, apresentam unidades intermediárias: as sílabas; por-


tanto, sílaba é o fonema ou grupo de fonemas pronunciados numa só emissão de voz. Uma sílaba
sozinha pode formar uma palavra.

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Lembrar: toda sílaba tem por base uma vogal

Uma palavra tem, a rigor, tantas sílabas quantos forem os impulsos de voz para pro-
nunciá-la:

sol: uma sílaba ca-der-ne-ta: quatro sílabas

ca-sa: duas sílabas te-le-fo-ne-ma: cinco sílabas

ár-vo-re: três sílabas

SÍLABA – TONICIDADE

CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS QUANTO AO NÚMERO DE SÍLABAS

Quanto ao número de sílabas, classificam-se as palavras em:

• monossílabas – as que têm uma só sílaba:

pó, luz, é, pão, mau, reis, boi, véus, etc.

• dissílabas – as que têm duas sílabas:

café, livro, leite, caixas, noites, caí, roer, etc.

• trissílabas – as constituídas de três sílabas:

jogador, cabeça, ouvido, saúde, circuito, etc.

• polissílabas – as que têm mais de três sílabas

casamento, americano, responsabilidade, jesuíta, etc.

DIVISÃO SILÁBICA

A divisão silábica faz-se pela silabação, isto é, pronunciando as palavras por sílabas.
Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen:

te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

Regra geral:

Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba:

Regras práticas:

• Não se separam letras que representam:

a) ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, etc.

b) tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, etc.

c) os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, etc.

d) encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, etc.

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• Separam-se letras que representam hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, as-í-da, ca-o-lho, zo-o-
ló-gi-co, etc.
• Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dí-
grafos rr, ss, sc, sç e xc: pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, guer-ra, etc.
• Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao
princípio da silabação: ab-do-me, sub-ma-ri-no, sub-lin-gual, sub-lo-car, ab-so-lu-to, fric-ção, etc.

Observação: Os grupos consonânticos separáveis são sempre internos. Os encontros gn, os, pt e
tm, quando internos, podem ser pronunciados juntos, na mesma sílaba: di-gno, eli-pse, ra-pto, ri-
tmo, etc.

• Na divisão silábica, não se levam em conta os lementos mórficos das palavras (pre-
fixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-
ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.
• O x com valor fonético de /cs/ junta-se à vogal seguinte (quando houver): fi-xar,
com-ple-xo, tó-xi-co, re-fle-xão, o-xi-gê-nio, etc.

ACENTO TÔNICO

Num vocábulo de duas ou mais sílabas, há, em geral, uma que se destaca por ser
proferida com mais intensidade que as outras: é a sílaba tônica. Nela recai o acento tônico, tam-
bém chamado acento de intensidade ou prosódico. Nos exemplos seguintes, as sílabas tônicas
estão em destaque: café, janela, médico, estômago, colecionador.

Observação: O acento tônico é um fato fonético e não deve ser confundido com o acento gráfico
(agudo ou circunflexo) que às vezes o assinala.

A sílaba tônica nem sempre é acentuada graficamente. Exemplos: cedo, flores, bote.

Certos vocábulos derivados, geralmente polissílabos, além da sílaba tônica (em que
recai o acento principal ou tônico), possuem uma sílaba subtônica, com acento secundário.

As sílabas que não são tônica nem subtônicas chamam-se átonas (=fracas), e podem
ser pretônicas ou postônicas, conforme estejam antes ou depois da sílaba tônica. Exemplos:

MON ÁTONA FA SUBTÔNICA HE PRETÔNICA


TA TÔNICA CI PRETÔNICA ROI SUBTÔNICA
NHA ÁTONA MEN TÔNICA ZI TÔNICA
TE POSTÔNICA NHO POSTÔNICA

CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS QUANTO AO ACENTO TÔNICO

De acordo com a posição da sílaba tônica, as palavras com mais de uma sílaba clas-
sificam-se em:

• Oxítonas – quando a sílaba tônica é a última: caFÉ, raPAZ, maracuJÁ, etc.


• Paroxítonas – quando a sílaba tônica é a penúltima: MEsa, LÀpis, imensiDAde, etc.

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• Proparoxítonas – quando a sílaba tônica é a antepenúltima: ÁRvore, quiLÔmetro,
MÉxico, etc.

As palavras monossílabas, conforme a intensidade com que se proferem, podem ser


tônicas ou átonas:

• tônicas – as que têm autonomia fonética, sendo proferidas fortemente na frase em


que aparecem, como as destacadas no exemplo:

“Pálido, o Sol do céu se despedia.” (Olavo Bilac)

São monossílabos tônicos:

É, má, si, dó, nó, eu, tu, nós, ré, pôr, etc.

• átonas – as que não têm autonomia fonética, sendo proferidas fracamente, como
se fossem sílabas átonas do vocábulo a que se apoiam. Nos exemplos seguintes, os monossílabos
destacados são átonos:

O menino divertia-se olhando os peixinhos do aquário.

O menino divertia-se olhand’ ospeixinhos doaquário) ...................... como se fala.

“Este céu que me leva ao fim de tudo...” (Dante Milano)

Os monossílabos átonos apoiam-se, foneticamente, ou na palavra seguinte ou na anterior.


No primeiro caso, temos uma próclise, e os monossílabos se dizem proclíticos:

João se arrependeu do que fez.

No segundo caso, há uma ênclise, e os monossílabos são enclíticos:

João arrependeu-se do que fez.

Há monossílabos que são tônicos numa frase e átonos em outras. Exemplo:

Você me chamou para quê? (tônico) ---------------------------------- Que tem vocês? (átono)

• Exercícios

1. Divida as sílabas das palavras abaixo:

separação canhoto fortuito


sílaba Uruguai absolutismo
fáceis assassino tungstênio
gávea assado obsessão
lírio mestre adjunto
chapéu apto adverbial
heroico digno gratuito
linguiça grisalho pneumático
quilo cápsula egípcio
quente elipse abscissa
cheiroso silepse obcecado

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brasileiro mensageiro quiromancia
perspectiva dispneia
saímos álcool
meia barro
cooperar maio
caatinga assembleia
exceção apoio
creem epidemia

2. Classifique as palavras abaixo, assinalando: A para as oxítonas, B para as paroxítonas e C para


as proparoxítonas.
Novel anátema
Recém aríete
Refém lêvedo
Sutil ibero
Ureter têxtil
Avaro pegada
Decano ômega
Efebo ínterim
Erudito rubrica
Aerólito tulipa
Fortuito gratuito
Abóbada biótipo
Cizânia óbolo

3. Aponte a sílaba tônica dos vocábulos seguintes:


Caderno, compor, laranjal, metafísica, música, herói, sabonete, alçapão, irmão, alemão, órfã, lâm-
pada, vender, talvez, café, japonês, altivez, mesquinhez, caminhão, maquinaria.

QUESTÕES DE VESTIBULARES

1. (PUC-SP) Indique a alternativa em que todas as palavras têm, em sua sílaba tônica, uma vogal
nasal.
a) cartomante, diferença, rindo, algum.
b) consulta, andando, continuou, interrompeu.
c) criança, andar, andando, antes.
d) mesma, moço, como, medo.
e) tinha, motivo, rindo, acreditam.

2. (Imes-SP) Assinale a alternativa em que a palavra não tem suas sílabas corretamente separadas.
a) in-te-lec-ção
b) cons-ci-ên-cia
c) oc-ci-pi-tal
d) psi-co-lo-gia
e) ca-a-tin-ga

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3. (Furg-RS) A sequência de palavras cujas sílabas estão separadas corretamente é:
a) a-dje-ti-va-ção, im-per-do-á-veis, bo-ia-dei-ro.
b) in-ter-ve-io, tec-no-lo-gia, sub-li-nhar.
c) in-tu-i-to, co-ro-i-nha, pers-pec-ti-va.
d) co-ro-lá-rio, subs-tan-ti-vo, bis-a-vó.
e) flui-do, at-mos-fe-ra, in-ter-vei-o.

4. (UFV – MG) As sílabas das palavras psicossocial e traído estão corretamente separadas em:
a) psi-cos-so-cial, tra-í-do
b) p-si-cos-so-cial, tra-í-do
c) psi-co-sso-ci-al, traí-do
d) p-si-co-sso-cial, tra-í-do
e) psi-co-sso-ci-al, traí-do

5. (Uece) Está correta a separação silábica de todas as palavras da opção:


a) cai-xi-nha, ba-lai-o, pro-fes-sor.
b) res-pon-di-a, si-lên-ci-o, a-bo-toan-do.
c) i-gno-ra, po-é-ti-ca, his-tó-ria.
d) me-lan-co-lia, obs-cu-ro, ar-re-ga-ça-va.
6. (UEPG-PR) Nesta relação, as sílabas tônicas estão destacadas. Uma delas, porém, está destacada incorre-
tamente. Assinale-a.
a) interim
b) pudico
c) rubrica
d) gratuito
e) inaudito

7. (UEM-PR) Assinale a alternativa em que a sílaba tônica está destacada corretamente.


a) mister – decano – avaro – circuito
b) rubrica – aziago – ibero – mister
c) Nobel – látex – avaro – recém – nascido
d) rubrica – látex – ibero – filantropo
e) decano – êxodo – edito – ureter.

8. (ITA-SP) Dadas as palavras:


1. des-a-ten-to
2. sub-es-ti-mar
3. trans-tor-no
Constatamos que a separação silábica está correta:
a) apenas na nº 1.
b) apenas na nº 2.
c) apenas na nº 3.
d) em todas as palavras.
e) n.d.a

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9. (ITA-SP) Dadas as palavras:
1) tung-stê-nio
2) bis-a-vô
3) du-e-lo
Constatamos que a separação de sílabas está correta:
a) apenas na palavra nº 1
b) apenas na palavra nº2.
c) apenas na palavra nº3
d) em todas as palavras
e) n.d.a

• Ortografia: Considerações gerais


• Uso do X, Ch e H
• Emprego do E, I, O, U G ou J
• Emprego da letra s com o valor de z

ORTOGRAFIA – PARTE I

A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. Essa escrita está rela-
cionada tanto a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto fonológicos (ligados aos fone-
mas representados). É importante compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A forma de
grafar as palavras é produto de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em que a língua por-
tuguesa é oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e consultar o dicionário sempre que
houver dúvida.

A palavra ortografia vem do grego orthographia, escrita correta, é a parte da Gramática que trata do emprego
correto das letras e dos sinais gráficos na língua escrita.

Apresentamos neste capítulo e no seguinte, sob forma acessível, as regras básicas essenciais para a escrita
correta das palavras de nossa língua e a adequada utilização dos sinais gráficos, em consonância com as
normas do Acordo Ortográfico de 1990.

O ALFABETO PORTUGUÊS

O alfabeto da Língua Portuguesa compõe-se de 26 letras: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v,


w, x, y, z.

O sistema ortográfico brasileiro não é totalmente fonético, pois nem sempre a grafia corresponde à pronún-
cia das palavras. Tem deficiências e imperfeições, responsáveis pela maioria das dificuldades com que nos
defrontamos no emprego de certas letras, sobretudo no emprego de g ou j, s ou z, x ou ch, etc.

EMPREGO DAS LETRAS K, W, E Y

Usam-se apenas:

• Em abreviaturas e como símbolos de termos científicos de uso internacional:


40
Km (quilômetro), Kg (quilograma), K (potássio), W (watt), W (oeste), etc.

• Na transcrição de palavras estrangeiras não aportuguesadas:

Kart, smoking, show, playground, hobby, etc.

• Em nomes próprios estrangeiros não aportuguesados e seus derivados:

Franklin, Shakespeare, Kennedy, Mickey, Newton, Darwin, Byron, byroniano, etc.

EMPREGO DA LETRA H

Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético; conservou-se apenas como símbolo,
por força da etimologia e da tradição escrita. Grafa-se, por exemplo, hoje, porque esta palavra vem do latim
hodie.

Emprega-se o H:

a) inicial, quando etimológico: hábito, hélice, hérnia, hesitar, hilaridade, etc.

b) medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh: chave, boliche, chimarrão, telha, companhia, etc.

c) final e inicial em certas interjeições: ah!, ih!, hum!, hem?, etc.

d) em compostos unidos por hífen, no início do segundo elemento, se etimológico: sobre-humano, anti-higi-
ênico, pré-histórico, super-homem, etc.

e) no substantivo próprio Bahia (estado do Brasil), por secular tradição.

Sem h, porém os derivados baiano, baianinha, baianismo, laranja-da-baía e o antropônimo Baía (José Baía).

Não se usa H:

a) No início ou no fim de certos vocábulos, no passado escritos com essa letra: ontem, úmido, ume, iate,
ombro, rajá, Jeová, etc.

b) No início de alguns vocábulos em que o h, embora etimológico, foi eliminado por se tratar de palavras que
entraram na língua por via popular, como é o caso de erva, inverno e Espanha, respectivamente do latim
herba, hibernus e Hispania.

Os derivados eruditos de erva, Espanha e inverno, entretanto, grafam-se com h: herbívoro, herbicida, herbá-
ceo, hispânico, hispano, hibernal, hibernar, hibernação.

c) em palavras derivadas e em compostos sem hífen: reaver (re+haver), reabilitar (re+habilitar), inábil, deso-
nesto, desonra, desumano, exaurir, lobisomem, etc.

EMPREGO DAS LETRAS E, I, O E U

Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / pode não ser nítida. Observe:

Emprega-se o E:
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar

41
Exemplos:
magoar - magoe, magoes
continuar- continue, continues
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior)
Exemplos: antebraço, antecipar
3) Nos seguintes vocábulos: cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea, etc.

Emprega-se o I:

1. Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir


Exemplos:
cair- cai
doer- dói
influir- influi

2. Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra)


Exemplos:
Anticristo, antitetânico
3. Nos seguintes vocábulos: aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio, etc.

Emprega-se o O/U:
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de algumas palavras. Veja os exemplos:
comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, realização)
soar (emitir som) e suar (transpirar)
Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume, moleque, etc.
Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua, etc.

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Área = superfície Emigrar = sair do país

Ária = melodia, cantiga Imigrar = entrar num país estranho

Arrear = pôr arreios, enfeitar Emigrante = que ou quem emigra

Arriar = abaixar, pôr no chão, cair Imigrante = que ou quem imigra

Comprido = longo Eminente = elevado, ilustre

Cumprido = particípio de cumprir Iminente = que ameaça acontecer

Comprimento = extensão Recrear = divertir

Cumprimento = saudação, ato de cumprir Recriar = criar novamente

Costear = navegar ou passar junto à costa Soar = emitir som, ecoar, repercutir

Custear = pagar as custas, financiar. Suar = expelir suor pelos poros, transpirar.

Os Parônimos

Na língua, registram-se alguns parônimos (palavras parecidas na pronúncia e na escrita) que se dife-
renciam pela oposição das vogais /e/ e /i/, /o/ e /u/. Observe a grafia e o significado dos seguintes:

Deferir = conceder, atender Sortir = abastecer

Diferir = ser diferente, divergir Surtir = produzir (efeito ou resultado)

Delatar = denunciar Sortido = abastecido, bem provido, variado

Dilatar = distender, aumentar Surtido = produzido, causado

Descrição = ato de descrever Vadear = atravessar (rio) por onde dá pé.

Discrição = qualidade de quem é discreto Vadiar = viver na vadiagem, levar vida de vadio.

Emergir = vir à tona

Imergir = mergulhar

Ditongos e hiatos

a) A semivogal dos ditongos decrescentes orais representa-se com as letras i e u: cai, sobressai, dói, herói(s),
chapéu(s), Montevidéu, Eliseu, atribui, constitui, possui, possuis, retribui, retribuis, conclui, inclui, etc.

Exceções: ao, aos, Caetano, Caetanópolis, Baependi.

b) Escreve-se e pronuncia-se ou e não o aberto nos verbos afrouxar, cavoucar, estourar, pousar (descer),
repousar, roubar e suas flexões: afrouxo, cavouca, estoura, pousa, pousas, pousam, roubo, rouba, roubam,
etc.

c) Em alguns vocábulos, o ditongo ou alterna com oi: balouçar e baloiçar, dourar e doirar, louro e loiro,
mourão e moirão, touça e toiça, toucinho e toicinho, etc.

43
d) Os verbos terminados em –oar, no presente do subjuntivo e no imperativo, escrevem-se com –oe e não –
oi: abençoe, abençoes, perdoe, perdoes, amaldiçoe, caçoe, caçoes, abotoe, etc.

e) No presente do subjuntivo e no imperativo, os verbos terminados em –uar grafam-se com –ue e não –ui:
cultue, cultues, continue, continues, flutue, preceitue, sue, etc.

• Exercícios

1. Escreva as palavras, completando com h inicial quando for o caso:


___ontem ___ erbívoro ____ulha ___ umbigo
___ esitar ___érnia ___ uberdade ___ equidade
___ ulha ___ ilaridade ___ umidade ___ abilidade
___ úmido ___ axixe ___ umedecido ___ aurir
___ iate ___ omologar ___ ultrajar ___ ediondo

2. Escreva corretamente os verbos, substituído o * pelas letras e ou i:


contribu*
perdoe*
habitu*
continu*
pontu*
tumultu*
influ*
constitu*
abenço*
atribu*

3. Escreva as palavras, substituindo o * por e ou i, conforme convenha:


quas*
pát*o
*mpecilho
pr*vilégio
arr*piado
ant*cipar
front*spício
ant*ontem
ant*térmico
d*sperdiçar
s*lvícola
requ*sito
s*não
cr*ar
recr*ativo
lacrimogên*o

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4. Escreva as palavras substituindo convenientemente o * pelas letras o ou u:
búss*la
eng*lir
b*lir
ch*ver
ch*visco
jab*ti
mág*a
conc*rrência
cam*ndongo
ób*lo
c*biçar
c*rtume
g*ela

5. Copie cada frase, substituindo os asteriscos pelo parônimo adequado:


a) O calor *** o ferro. (delata –dilata)
b) Falava-se num ataque *** do inimigo. (eminente – iminente)
c) Pessoa prudente fala com ***. (descrição – discrição)
d) A sucuri tinha oito metros de *** (comprimento – cumprimento)

45
• Acordo Ortográfico

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47
48
• Exercícios

1. Assinale a alternativa INCORRETA, segundo o novo acordo ortográfico.


a) idéia
b) herói
c) pólen
d) Grajaú
e) princípios

2. Assinale a alternativa correta:


a) Eles vêem
b) Eles veêm
c) Eles Lêem
d) Eles veem
e) Eles têem

3. Leia o texto abaixo, cuja acentuação foi omitida:


“Todas as pessoas que tem muito poder acabam só. Outras que
não tem nada são as que veem o mundo de outra maneira, com mais carinho e cuidado com o próximo.”
Assinale a opção correta:
a) Na linha 1, deve ser colocado um acento agudo.
b) Nas linhas 1 e 2, devem ser colocados dois acentos agudos e um circunflexo.
c) Na linha 2, devem ser colocados dois acentos agudos.
d) Na linha 1, deve ser colocado um acento circunflexo.
e) Nas linhas 1 e 2, devem ser colocados dois acentos agudos.

4. Considerando-se as palavras família, ônibus, constrói, feiura e pára assinale a única descrição quanto à
acentuação que não se refere a uma delas:
a) A palavra é acentuada porque é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.
b) A palavra é acentuada porque é uma proparoxítona.
c) A palavra não é acentuada por conter i tônico depois de um ditongo.
d) A palavra é acentuada porque é uma oxítona terminada em ditongo aberto.
e) A palavra é acentuada porque é um diferencial de tonicidade.

5. Assinale a alternativa CORRETA, segundo o novo acordo ortográfico:


“O pronunciamento do parlamentar na _____________da peça de teatro teve repercussão na impressa, de
modo que o outro Deputado, ao desembarcar do seu _____________ rumo à cidade de _____________, no
estado do _____________ também falou sobre o assunto: Os que ________________ jornais saberão do que
estou falando”
a) Estréia – vôo – Parnaíba – Piauí – lêem
b) Estreia – vôo – Parnaiba – Piaui – lêem
c) Estreia – voo – Parnaíba – Piaui – leem
d) Estreia – voo – Parnaíba – Piauí – leem
e) Estreia – voo – Parnaíba – Piauí – lêem

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6. Das palavras seguintes, há uma em que a grafia está errada. Assinale o item em que isto ocorre:
a) girassol – pontapé –paraquedas
b) ex-presidente – subumano – além-mar
c) superinteressante – superamigo – interescolar
d) circum-navegação – pan-americano – interestadual
e) superresistente – superinteressante – anti-inflamatório

7. Assinale, nas séries que se seguem, aquela em que pelo menos uma palavra apresenta erro de grafia:
a) hipermercado – intermunicipal – superproteção
b) anti-higiênico – coerdeiro – sobre-humano
c) super-homem – autoescola – infra-estrutura
d) infraestrutura – anteontem – autoestrada.
e) semiaberto – anteontem – autoestrada.

• Grafia dos Vocábulos e significação: antonímia, sinonímia, homonímia e paronímia

1. Sinônimo, antônimo, parônimo e homônimo.

SINÔNIMOS - são palavras de escrita e pronúncia diferentes, mas de significados semelhantes:

2. LAR- RESIDÊNCIA
3. RIACHO-CÓRREGO
4. MORAL-ÉTICA
5. MORRER-FALECER
6. MÃE-GENITORA

ANTÔNIMOS - são palavras de escrita e pronúncia diferentes e de significados opostos:

CHEGAR-SAIR

DIA-NOITE

NORMAL-ANORMAL

BARATO-CARO

LIMPO-SUJO

VAZIO-CHEIO

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HOMÔNIMOS: palavras de escrita e/ou pronúncia iguais, mas de significados diferentes.
ACEITAR: receber, consentir CONSERTO: reparo, correção
ASSEITAR: enganar COSER: costurar
ASSENTO: lugar onde se senta COZER: cozinhar
ACENTO: sinal gráfico EMPOÇADO: que forma poças
ACERTO: sem erro, combinação EMPOSSADO: que tomou posse
ASSERTO: afirmativa ESPECTADOR: quem assiste a um ato
ACESSÓRIO: que não é essencial EXPECTADOR: quem espera
ASSESSÓRIO: relativo a assessores, auxiliares. ESPERTO: inteligente
ACÉTICO: relativo a vinagre EXPERTO: perito(quem conhece profundamente
algo)
ASCÉTICO: monge, místico ESPIAR: olhar
APREÇAR: colocar preço EXPIAR: pagar por seus crimes
APRESSAR: acelerar ESTRATO: camada
CAÇA: animal perseguido, ato de caçar. EXTRATO: aquilo que se extrai de
CASSA: pano transparente de algodão INCERTO: duvidoso
CAÇAR: perseguir animais INSERTO: colocado dentro de; inserido
CASSAR: cancelar, anular INCIPIENTE: principiante
CEGAR: tornar sem visão INSIPIENTE: quem não é sábio, ignorante
SEGAR: cortar, ceifar PAÇO: palácio
CENSO: contagem de toda a população PASSO: movimento de quem anda
SENSO: juízo RUSSO: natural da Rússia
CENSUAL: relativo ao censo RUÇO: grisalho
SENSUAL: relativo aos sentidos SEDENTE: quem tem sede
CERRAR: fechar CEDENTE: quem permite, quem cede
SERRAR: cortar TACHA: pequeno prego
CESSÃO: doação TAXA: imposto
SESSÃO: reunião, espaço de tempo TACHAR: acusar, denominar
SEÇÃO: divisão TAXAR: estabelecer um preço para
CHÁ: bebida CONSERTO: reparo, correção
XÁ: título dos antigos reis do Irã COSER: costurar
CHEQUE: ordem de pagamento COZER: cozinhar
XEQUE: lance do jogo de xadrez EMPOÇADO: que forma poças
CONCERTAR: combinar, harmonizar EMPOSSADO: que tomou posse
CONSERTAR: tirar o defeito ESPECTADOR: quem assiste a um ato
CONCERTO: sessão musical EXPECTADOR: quem espera

PARÔNIMOS: são palavras de escrita e pronúncia parecidas, mas de significados diferentes que apresentam
grafias ou pronúncias semelhantes.

AFEAR: tornar feio EMINENTE: importante, elevado


AFIAR: amolar IMINENTE: próximo, quase acontecendo
ANDRÓGENO: estimulante; homem com corpo EXTIRPAR: arrumar pela raiz
delicado
ANDRÓGINO: homem/mulher ESTRIPAR: rasgar o ventre, tirar as tripas
APÓSTROFE: figura de linguagem FATORAR: decompor( matemática)
APÓSTROFO: sinal gráfico FATURAR: tirar fatura
APRENDER: fixar na memória IMERGIR: afundar
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APREENDER: compreender EMERGIR: voltar à superfície
ÁREA: superfície INFLIGIR: infligir
ÁRIA: música INFRINGIR: infringir
ARREAR: colocar arreios MANDADO: ordem de um juiz
ARRIAR: baixar MANDATO: procuração; poder político
ATORAR: cortar em toras MORAL: relativo aos costumes
ATURAR: suportar MURAL: relativo aos muros
BOBA: tola, ingênua RATIFICAR: confirmar
BOUBA: doença que dá em galinhas RETIFICAR: corrigir
BOCAL: embocadura SOAR: ecoar
BUCAL: relativo a boca SUAR: transpirar
BRANQUEADO: aquilo que se tornou branco, SOLVER: dissolver
perdeu a cor
BRANQUIADO: que tem brânquias SORVER: absorver
CARDEAL: religioso SORTIR: abastecer

CARDIAL: músculo do coração SURTIR:produzir efeito


COMPRIMENTO: extensão VULTOSO: volumoso
CUMPRIMENTO: saudação, realizar o que prometer VULTUOSO: atacado de congestão na face
DEGRADADO: rebaixado, poluído FLAGRANTE: pego na hora do ato
DEGREDADO: exilado FRAGRANTE: perfumado
DESCRIÇÃO: fornecer detalhes de; PRESCREVER: receitar
DISCRIÇÃO: reserva PROSCREVER: proibir, condenar
DESCRIMINAR: deixar de ser crime, inocentar DEFERIR: despachar, conceder
DISCRIMINAR: diferenciar DIFERIR: diferenciar, adiar
DESPENSA: local onde se guarda alimento DESTRATAR: maltratar com palavras, insultar
DISPENSA: liberação DISTRATAR: anular o pacto, desfazer
DEVAGAR: sem pressa EMINENTE: importante, elevado
DIVAGAR: sem rumo, voar com o pensamento IMINENTE: próximo, quase acontecendo
EMIGRAR: deixar um país EXTIRPAR: arrumar pela raiz
IMIGRAR: quem entra em um país ESTRIPAR: rasgar o ventre, tirar as tripas

• Exercícios

1. Assinale a alternativa correta, considerando que à direita de cada palavra há um sinônimo.


a) emergir = vir à tona; imergir = mergulhar
b) emigrar = entrar (no país); imigrar = sair (do país)
c) delatar = expandir; dilatar = denunciar
d) deferir = diferenciar; diferir = conceder
e) dispensa = cômodo; despensa = desobrigação

2. Indique a letra na qual as palavras completam, corretamente, os espaços das frases abaixo.
Quem possui deficiência auditiva não consegue ______ os sons com nitidez.
Hoje são muitos os governos que passaram a combater o ______ de entorpecentes com rigor.
O diretor do presídio ______ pesado castigo aos prisioneiros revoltosos.
a) discriminar - tráfico - infligiu
b) discriminar - tráfico - infringiu
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c) descriminar - tráfego - infringiu
d) descriminar - tráfego - infligiu
e) descriminar - tráfico - infringiu

3. No ______ do violoncelista ______ havia muitas pessoas, pois era uma ______ beneficente.
a) conserto - eminente - sessão
b) concerto - iminente - seção
c) conserto - iminente - seção
d) concerto - eminente - sessão

4. Indique o item em que o antônimo da palavra ou expressão em destaque está corretamente apontado.
a) duradouro sucesso - efêmero
b) fama em ascendência - excelsa
c) elegante região - carente
d) sala lotada - desabitada

5. A palavra tráfico não dever ser confundida com tráfego, seu parônimo. Em que item a seguir o par de
vocábulos é exemplo de homonímia e não de paronímia?
a) estrato / extrato
b) flagrante / fragrante
c) eminente / iminente
d) inflação / infração
e) cavaleiro / cavalheiro

6. (FMPA- MG) Assinale o item em que a palavra destacada está incorretamente aplicada:
a) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes.
b) A justiça infligiu pena merecida aos desordeiros.
c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche.
d) Devemos ser fieis aos cumprimentos do dever.
e) A cessão de terras compete ao Estado.

7. Levando em consideração o contexto atribuído pelos enunciados, empregue corretamente um dos termos
propostos pelas alternativas entre parênteses.
a) O atacante aproveitou a jogada distraída e deu o ___________ no adversário. (cheque/xeque)
b) O visitante pôs a _____________ no cavalo, despediu-se de todos e seguiu viagem. (cela/sela)
c) No presídio, todos os ocupantes foram trocados de _____________. (cela/sela)
d) O filme a que assisti pertence à ______ das dez. (seção/sessão/cessão)

8. Em “o prefeito deferiu o requerimento do contribuinte”, o termo grifado poderia perfeitamente ser subs-
tituído por:
a) apreciou;
b) arquivou;
c) despachou favoravelmente;
d) invalidou;
e) despachou negativamente.
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9. Leia as frases abaixo:
1 - Assisti ao ________ do balé Bolshoi;
2 - Daqui ______ pouco vão dizer que ______ vida em Marte.
3 - As _________ da câmara são verdadeiros programas de humor.
4 - ___________ dias que não falo com Alfredo.
Escolha a alternativa que oferece a seqüência correta de vocábulos para as lacunas existentes:
a) concerto – há – a – cessões – há;
b) conserto – a – há – sessões – há;
c) concerto – a – há – seções – a;
d) concerto – a – há – sessões – há;
e) conserto – há – a – sessões – a .

10. Indique a alternativa que contém a seqüência necessária para completar as lacunas abaixo:
“A ______ de uma guerra nuclear provoca uma grande _______ na humanidade e a deixa _______com rela-
ção ao futuro da vida na terra.”
a) espectativa – tensão – exitante;
b) espectativa – tenção – hesitante;
c) expectativa – tensão – hesitante;
d) expectativa – tensão – hezitante;
e) espectativa – tenção – exitante.

11. Complete as lacunas, com a expressão necessária, que consta nos parênteses:
É necessário ________ (cegar-segar) os galhos salientes do _______ (bucho-buxo), de modo a que se possa
fazer _____ (xá-chá) com as folhas mais novas.”
a) segar – buxo – chá; d) cegar – bucha – chá;
b) segar – bucho – xá; e) segar – bucha – xá.
c) cegar – buxo – xá;

12. Marque a alternativa que se completa corretamente com o segundo elemento do parênteses:
a) O sapato velho foi restaurado com a aplicação de algumas ________ (tachas-taxas);
b) Sílvio _________ na floresta para caçar macacos (imergiu-emergiu);
c) Para impedir a corrente de ar, Luís _______ a porta (cerrou-serrou);
d) Bonifácio ________ pelo buraco da fechadura (expiava-espiava);
e) Quando foi realizado o último ________ ? (censo-senso).

13. (AGENTE DE TRÂNSITO - CESGRANRIO - 2005) Marque a opção em que a palavra entre parênteses é
INACEITÁVEL para completar a frase.
(A) O _______________ às vezes pode parecer monótono. (quotidiano)
(B) O _______________ desta divisão está errado. (cociente)
(C) No trânsito todos têm uma _______________ de responsabilidade. (quota)
(D) Já dirige há _______________ anos. (cinqüenta)
(E) Enguiçamos a _______________ quilômetros do posto de gasolina (douze)

14. Marque a frase em que deve ser empregada a primeira das duas palavras que aparecem entre parênteses:
a) Essas hipóteses _________ das circunstâncias (emergem - imergem);
b) Nunca o encontro na _________ em que trabalha (sessão - seção);
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c) Já era decorrido um _______ que ela havia partido, (lustre - lustro);
d) O prazo já estava _______ (prescrito - proscrito);
e) O fato passou completamente ________ (desapercebido- despercebido).

15. Marque a frase que se completa com o segundo elemento do parênteses:


a) A recessão econômica do país faz com que muitos _________ (emigrem - imigrem);
b) Antes de ser promulgada, a Constituição já pedia muitos ________ (consertos - concertos);
c) A ditadura _________ muitos políticos de oposição; (caçou - cassou);
d) Ao sair do barco, o assaltante foi preso em___________ (flagrante - fragrante);
e) O juiz _________ expulsou o atleta violento (incontinenti- incontinente).

16. Marque a alternativa que se completa corretamente com o segundo elemento do parênteses:
a) O sapato velho foi restaurado com a aplicação de algumas ________ (tachas-taxas);
b) Sílvio _________ na floresta para caçar macacos (imergiu-emergiu);
c) Para impedir a corrente de ar, Luís _______ a porta (cerrou-serrou);
d) Bonifácio ________ pelo buraco da fechadura (expiava-espiava);
e) Quando foi realizado o último ________ ? (censosenso).

17. Marque a alternativa que se completa com o primeiro elemento do parênteses:


a) A polícia federal combate o _________ de cocaína (tráfego-tráfico);
b) No Brasil é vedada a ________ racial; embora haja quem a pratique (discriminação-descriminação);
c) Você precisa melhorar seu __________ de humor (censo-senso);
d) O presidente _________ antecipou a queda do muro de Berlim (ruço-russo);
e) O balão, tremelizindo _________ para o céu estrelado (acendeu-ascendeu).

18. Em “o prefeito deferiu o requerimento do contribuinte”, o termo grifado poderia perfeitamente ser subs-
tituído por:
a) apreciou;
b) arquivou;
c) despachou favoravelmente;
d) invalidou;
e) despachou negativamente.

19. As ideias liberais saíram incólumes, ainda que se pensasse que seriam dilapidadas, completamente. Os
termos grifados são antônimos, respectivamente de:
a) arrasadas - dilaceradas;
b) intactas - arrasadas;
c) intactas - dilaceradas;
d) depauperadas - prestigiadas;
e) N.R.A.

20. Complete as lacunas com a expressão correta (entre parênteses):


“O _______ (cervo - servo) prendia-se nos arbustos, fugindo dos _______ (cartuchos - cartuxos) que pipoca-
vam por toda a _______ (área - aria);
a) cervo – cartuxos – área;
b) servo – cartuchos – aria;
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c) cervo – cartuchos – área;
d) servo – cartuchos – área;
e) servo – cartuchos – aria.

21. Complete as lacunas, com a expressão necessária, que consta nos parênteses:
É necessário ________ (cegar-segar) os galhos salientes do _______ (bucho-buxo), de modo a que se possa
fazer _____ (xá-chá) com as folhas mais novas.”
a) segar – buxo – chá;
b) segar – bucho – xá;
c) cegar – buxo – xá;
d) cegar – bucha – chá;
e) segar – bucha – xá.

22. O __________ (emérito-imérito) causídico ____________ (dilatou-delatou) o plano de fuga do meliante,


que se encontrava na __________(eminência-iminência) de escapar da prisão:
a) emérito – delatou – iminência;
b) imérito – dilatou – eminência;
c) emérito – dilatou – iminência;
d) imérito – delatou – iminência;
e) emérito – dilatou – eminência.

23. O ________ (extrato-estrato) da conta bancária é, por si só, insuficiente para cobrir o _________(cheque-
xeque), ainda que haja algum capital (incerto-inserto).
a) extrato – xeque – inserto;
b) estrato – cheque – incerto;
c) extrato – cheque – inserto;
d) estrato – xeque – incerto;
e) extrato – xeque – incerto.

24. Complete as lacunas usando adequadamente (mas / mais / mal / mau):


“Pedro e João ____ entraram em casa, perceberam que as coisas não iam bem,pois sua irmã
caçula escolhera um ____ momento para comunicar aos pais que iria viajar nas férias; _____ seus, dois ir-
mãos deixaram os pais _____ sossegados quando disseram que a jovem iria com os primos e a tia.”
a) mau - mal - mais - mas;
b) mal - mal - mais - mais;
c) mal - mau - mas - mais;
d) mal - mau -mas - mas;
e) mau - mau - mas - mais.

25. Marque a alternativa que completa corretamente as lacunas:


“Estou ________ de que tais _______ deveriam ser _______ a bem da moralidade do serviço público.”
a) cônscio – privilégios – extintos;
b) côncio – privilégios – estintos;
c) cônscio – privilégios – estintos;
d) côncio – previlégios – estintos;
e) cônscio – previlégios – extintos.
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• Acentuação Gráfica e Novo Acordo Ortográfico

Leia a tira.

a) Como o autor da tira explorou o humor nesse texto?

b) Na sua opinião, as pessoas precisam ser organizadas? Explique por quê.

A acentuação gráfica das palavras, na língua portuguesa, obedece às regras apresentadas a seguir.

1) PROPAROXÍTONAS (a sílaba tônica é a antepenúltima) – todas são acentuadas graficamente sem


exceção.
Sín-di-co As-sin-dé-ti-ca Al-cân-ta-ra

Má-xi-mo Ca-tas-tró-fi-co Lâm-pa-da

Fan-tás-ti-co Trân-si-to Ô-ni-bus

2) OXÍTONAS (a sílaba tônica é a última) – acentuam-se somente as terminadas em:


 a, as: Pa-rá, ca-ra-jás, ta-ca-cá, es-tás
 e, es: ca-fé, vo-cês, pa-jé, can-je-rê
 o, os: ci-pó, ji-ló, a-vô, ca-pô, re-trós, ca-me-lô
 em, ens: a-mém, pa-ra-béns, be-lém, al-guém
ATENÇÃO! Observe que não se falou de:

• i, is: bu-ri-ti, ju-ri-ti


• u, us: u-ru-bu, cu-pu-a-çu, ca-ju

3) MONOSSÍLABOS TÔNICOS – palavras que são formadas por uma única sílaba só serão acentuadas se
terminarem em:
 a, as: pá, má, cá, lá, pás, más
 e, es: ré, lês, vês, mês
 o, os: dó, nó, pó, nós, vós
4) DITONGOS ORAIS
4.1. Ditongos orais oxítonos ou monossílabos tônicos: Em ambos os casos, serão acentuados.

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Ex.:

 oi, ois: he-rói, an-zóis, dói


 eu, eus: céu, fo-ga-réu, cha-péus, I-lhéus
 ei, eis: pas-téis, co-ro-néis, pa-péis

4.2. Ditongos orais paroxítonos: Neste caso, é necessário observar em qual situação está baseada.

a) Antiga ortografia: Esses ditongos são acentuados.

b) Novo ortografia: Todos perdem a acentuação.

Ex.:

Antiga ortografia Novo ortografia

 he-rói-co, an-drói-de  he-roi-co, an-droi-de


 pro-téi-co, nu-cléi-co  pro-tei-co, nu-clei-co
ATENÇÃO: Apenas os ditongos orais e que forem paroxítonos seguem estas regras.

5) HIATOS

 Se estiverem sozinhos na sílaba seguidos ou não de s;


I, U
 Forem precedidos de ditongo e constituírem palavras oxítonas;

SA-Í-DA SA-Ú-DE A-ÇA-Í

BA-Ú FA-ÍS-CA BA-LA-ÚS-TRE

PA-ÍS JA-Ú CAR-NA-Ú-BA

PRO-Í-BO SA-Ú-VA CA-ÍS-TE

EXCEÇÃO:

• se na sílaba seguinte houver nh. Ex.: BA-I-NHA, MO-I-NHO, CAM-PA-I-NHA


• se a vogal se repetir. Ex.: VA-DI-I-CE, XI-I-TA, SU-CU-U-BA

6) PAROXÍTONAS (a sílaba tônica é a penúltima)- acentuam-se somente as terminadas em:


R: A-ÇÚ-CAR, DÓ-LAR, ÂM-BAR, RE-VÓL-VER, AL-MÍS-CAR
X: TÓ-RAX, FÊ-NIX, LÁ-TEX, Ô-NIX
N: PÓ-LEN, AB-DÔ-MEN, HÍ-FEN, GÉRM-MEN, PRÓ-TON, Â-NION
L: SO-LÚ-VEL, A-MÁ-VEL, MÓ-VEL, POS-SÍ-VEL
I,IS: JÚ-RI, CÁ-QUI, TÁ-XI, BI-QUÍ-NI, LÁ-PIS
US, UM, UNS: BÔ-NUS, VÍ-RUS, LÓ-TUS, ÁL-BUNS, PA-RA-BÉ-LUM
Ã, ÃS, ÃO,ÃOS: Í-MÃ, Í-MÃS, ÓR-FÃO( S), BÊN-ÇÃO(S), SÓ-TÃO(S)
EI, EIS: PÔ-NEI, JÓ-QUEI, MÓ-VEIS, A-MÁ-VEIS, SO-LÚ-VEIS
ONS: PRÓ-TONS, E-LÉ-TRONS, Â-NIONS, NÊU-TRONS
PS: BÍ-CEPS, TRÍ-CEPS, QUA-DRÍ-CEPS, FÓR-CEPS
DITONGO ORAL SEGUIDO OU NÃO DE S: -á-guA, ár-duO, pô-nEi, vô-lEi, cá-riEs

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OBS.: PÓ-LEN ( singular- paroxítona terminada em N)- é acentuada
PO-LENS( plural- paroxítona terminada em ENS) – não é acentuada.
Assim também, ab-dô-men, ab-do-mens, hí-fen, hi-fens, gér-men, ger-mens
EXCEÇÃO: Prefixos terminados em i e em r: SE-MI, HI-PER, SU-PER, AR-QUI, IN-TER

7) ACENTO DIFERENCIAL
ACENTUAÇÃO DE ALGUMAS FORMAS VERBAIS

TER VIR RETER CONTER CRER VER LER ENJOAR


EU tenho Venho retenho Contenho creio vejo voo enjoo
TU tens Vens reténs Conténs crês vês voas enjoas
ELE tem Vem retém Contém crê vê voa enjoa
NÓS temos Vimos retemos Conte- cremos ve- voa- enjoamos
mos mos mos
VÓS tendes Vindes retendes conten- credes vedes voais enjoais
des
ELES têm Vêm retêm contêm creem veem voam enjoam
PÔDE – verbo poder no passado
PODE- verbo poder no presente

Ex.: Hoje ela pode ajudar as pessoas. Mas no passado nem sempre pôde

PÔR- verbo

Ex.: Você deve pôr estes livros na estante

POR – preposição

Ex.: Andaremos por caminhos seguros

FORMA

FÔRMA
}OPCIONAL
ATENÇÃO! Classificação de algumas palavras quanto a sílaba tônica

PROPAROXÍTONAS PAROXÍTONAS OXÍTONAS


ÍN-TE-RIM GRA-TUI-TO RU-IM
A-RÍ-E-TE RU-BRI-CA CON-DOR
Á-LI-BI LÁ-TEX NO-BEL
AR-QUÉ-TI-PO A-VA-RO MIS-TER
BÁ-VA-RO MI-SAN-TRO-PO CA-TE-TER
ÍM-PRO-BO RE-COR-DE RE-CÉM
PRO-TÓ-TI-PO PU-DI-CO U-RE-TER
Ô-ME-GA BA-TA-VO SU-TIL

59
• Exercícios

1. Assinale a alternativa INCORRETA, segundo o novo acordo ortográfico.


a) idéia
b) herói
c) pólen
d) Grajaú
e) princípios

2. Assinale a alternativa correta:


a) Eles vêem
b) Eles veêm
c) Eles Lêem
d) Eles veem
e) Eles têem

3. Leia o texto abaixo, cuja acentuação foi omitida:


“Todas as pessoas que tem muito poder acabam só. Outras que
não tem nada são as que veem o mundo de outra maneira, com mais carinho e cuidado com o próximo.”
Assinale a opção correta:
a) Na linha 1, deve ser colocado um acento agudo.
b) Nas linhas 1 e 2, devem ser colocados dois acentos agudos e um circunflexo.
c) Na linha 2, devem ser colocados dois acentos agudos.
d) Na linha 1, deve ser colocado um acento circunflexo.
e) Nas linhas 1 e 2, devem ser colocados dois acentos agudos.

4. Considerando-se as palavras família, ônibus, constrói, feiura e pára assinale a única descrição quanto à
acentuação que não se refere a uma delas:
a) A palavra é acentuada porque é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.
b) A palavra é acentuada porque é uma proparoxítona.
c) A palavra não é acentuada por conter i tônico depois de um ditongo.
d) A palavra é acentuada porque é uma oxítona terminada em ditongo aberto.
e) A palavra é acentuada porque é um diferencial de tonicidade.

5. Assinale a alternativa CORRETA, segundo o novo acordo ortográfico:


“O pronunciamento do parlamentar na _____________da peça de teatro teve repercussão na impressa, de
modo que o outro Deputado, ao desembarcar do seu _____________ rumo à cidade de _____________, no
estado do _____________ também falou sobre o assunto: Os que ________________ jornais saberão do que
estou falando”
a) Estréia – vôo – Parnaíba – Piauí – lêem
b) Estreia – vôo – Parnaiba – Piaui – lêem
c) Estreia – voo – Parnaíba – Piaui – leem
d) Estreia – voo – Parnaíba – Piauí – leem
e) Estreia – voo – Parnaíba – Piauí – lêem

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6. Das palavras seguintes, há uma em que a grafia está errada. Assinale o item em que isto ocorre:
a) girassol – pontapé –paraquedas
b) ex-presidente – subumano – além-mar
c) superinteressante – superamigo – interescolar
d) circum-navegação – pan-americano – interestadual
e) superresistente – superinteressante – anti-inflamatório

7. Assinale, nas séries que se seguem, aquela em que pelo menos uma palavra apresenta erro de grafia:
a) hipermercado – intermunicipal – superproteção
b) anti-higiênico – coerdeiro – sobre-humano
c) super-homem – autoescola – infra-estrutura
d) infraestrutura – anteontem – autoestrada.
e) semiaberto – anteontem – autoestrada.

8. Identifique a alternativa em que há um vocábulo cuja grafia não atende ao previsto no Acordo Ortográfico:
a) aguentar – tranquilidade – delinquente – arguir – averiguemos;
b) cinquenta – aguemos – linguística – equestre – eloquentemente;
c) apaziguei – frequência – arguição – delinquência – sequestro;
d) averiguei – inconsequente – bilíngue – linguiça – quinquênio;
e) sequência – redargüimos – lingueta – frequentemente – bilíngue.

9. Assinale a opção em que figura uma forma verbal grafada, consoante a nova ortografia, erroneamente:
a) verbo ter:
tem detém contém mantém retém
têm detêm contêm mantêm retêm
b) verbo vir:
vem advém convém intervém provém
vêm advêm convêm intervêm provêm
c) verbos ler e crer:
lê relê crê descrê
leem releem creem descreem
d) verbos dar e ver:
dê desdê vê revê provê
deem desdeem veem reveem provêm
e) verbos derivados de ter:
abstém atém obtém entretém
abstêm atêm obtêm entretêm

10. Identifique a alternativa em que um dos vocábulos, segundo o Acordo Ortográfico, recebeu indevida-
mente acento gráfico:
a) céu – réu – véu;
b) chapéu – ilhéu – incréu;
c) anéis – fiéis – réis;
d) mói – herói – jóia;
e) anzóis – faróis – lençóis.

61
11. As sequências abaixo contêm paroxítonas que, segundo determinada regra do Acordo Ortográfico, não
são acentuadas. Deduza qual é essa regra e assinale a alternativa a que ela não se aplica:
a) aldeia – baleia – lampreia – sereia;
b) flavonoide – heroico – reumatoide – prosopopeia;
c) apoia – corticoide – jiboia – tipoia;
d) Assembleia – ideia – ateia – boleia;
e) Crimeia – Eneias – Leia – Cleia.

12. Identifique a opção em que todas as palavras compostas estão grafadas de acordo com as novas regras:
a) anti-higiênico – antiinflamatório – antiácido – antioxidante – anti-colonial – antirradiação – antissocial;
b) anti-higiênico – anti-inflamatório – antiácido – antioxidante – anticolonial – anti- radiação – anti-social;
c) anti-higiênico – anti-inflamatório – antiácido – antioxidante – anticolonial – antirradiação – antissocial;
d) anti-higiênico – anti-inflamatório – anti-ácido – anti-oxidante – anticolonial – antirradiação – antissocial;
e) anti-higiênico – anti-inflamatório – anti-ácido – anti-oxidante – anti-colonial – antirradiação – antissocial.

13. Conforme o Acordo Ortográfico, os prefixos pós-, pré- e pró-, quando átonos, aglutinam-se com o se-
gundo elemento do termo composto. Marque a alternativa em que, segundo as novas regras, há erro de
ortografia:
a) posdatar – predatar – proamericano – progermânico;
b) predefinir – predestinar – predizer – preexistência;
c) prejulgar – prelecionar – prenomear – preordenar;
d) preanunciar – preaquecer – preconcebido – precognição;
e) preposto – procônsul – procriação – prolação.

14. O uso do acento diferencial, consoante às novas regras, é facultativo nos seguintes casos, exceto em:
a) fôrma (significando molde);
b) pôde (no pretérito perfeito do indicativo);
c) cantámos (no pretérito perfeito do indicativo);
d) amámos (no pretérito perfeito do indicativo);
e) dêmos (no presente do subjuntivo).

15. Identifique a alternativa em que todas as palavras compostas estão grafadas de acordo com as novas
regras:
a) miniquadro – minissubmarino – minirretrospectiva – mini-saia;
b) sub-bibliotecário – sub-humano – sub-hepático – sub-região;
c) infra-assinado – infra-estrutura – infra-hepático – infravermelho;
d) hiperácido – hiperespaço – hiper-humano – hiperrealista;
e) contra-acusação – contra-indicação – contraespionagem – contra-harmônico.

16. Com o novo acordo, quantas letras passa a ter o alfabeto da língua portuguesa?
a) 23
b) 26
c) 28
d) 20
e) 21

62
17. A regra atual para acentuação no português do Brasil manda acentuar todos os ditongos abertos “éu”,
“éi”, “ói” (como ‘assembléia’, ‘céu’ ou ‘dói’). Pelo novo acordo, palavras desse tipo passam a ser escritas:
a) Assembléia, dói, céu
b) Assembléia, doi, ceu
c) Assembléia, dói, ceu
d) Assembleia, dói, céu
e) Assembleia, doi, céu

18. Pela nova regra, apenas uma dessas palavras pode ser assinalada com acento circunflexo. Qual delas?
a) Vôo
b) Crêem
c) Enjôo
d) Pôde
e) Lêem

19. Qual das alternativas abaixo apresenta todas as palavras grafadas corretamente:
a) bússola, império, platéia, cajú, Panamá
b) bussola, imperio, plateia, caju, Panama
c) bússola, imperio, plateia, caju, Panamá
d) bússola, império, plateia, caju, Panamá
e) bussola, imperio, plateia, cajú, Panamá

20. De acordo com as novas regras para o hífen, passarão a ser corretas as grafias:
a) Coautor, antissocial e micro-ondas
b) Co-autor, anti-social e micro-ondas
c) Coautor, antissocial e microondas
d) Co-autor, antissocial e micro-ondas
e) Coautor, anti-social e microondas

21. Qual das frases abaixo está redigida de acordo com a nova ortografia?
a) É preciso ter autoestima e autocontrole para coordenar o projeto de infraestrutura recém-aprovado,
ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.
b) É preciso ter auto-estima e autocontrole para coordenar o projeto de infra-estrutura recém-aprovado,
ainda muito polemico e com ajustes a fazer.
c) É preciso ter auto-estima e autocontrole para co-ordenar o projeto de infraestrutura recém aprovado,
ainda muito polêmico e com ajustes a fazer.
d) É preciso ter auto-estima e auto-controle para coordenar o projeto de infra-estrutura recém-aprovado,
ainda muito polemico e com ajustes a fazer.
e) É preciso ter auto-estima e auto-controle para co-ordenar o projeto de infraestrutura recém-aprovado,
ainda muito polêmico e com ajústes a fazer.

22. Em quais das alternativas abaixo há apenas palavras grafadas de acordo com a nova ortografia da língua
portuguesa?
a) Pára-choque, ultrassonografia, relêem, União Européia, inconseqüente, arquirrival, saúde
b) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequente, arquirrival, saude
c) Para-choque, ultrassonografia, releem, União Europeia, inconsequente, arquirrival, saúde
63
d) Parachoque, ultra-sonografia, releem, União Européia, inconsequente, arqui-rival, saúde
e) Pára-choque, ultra-sonografia, relêem, União Européia, inconseqüente, arqui-rival, saúde

23. (Med. Barbacena-MG) Assinale a opção em que todas as palavras são acentuadas pela mesma regra de
“alguém”, “inverossímil”, “caráter”, respectivamente:
a) hífen, também, impossível
b) armazém, útil, açúcar
c) têm, anéis, éter
d) há, impossível, crítico
e) pólen, magnólias, nós

24. (FESP-SP) Em que alternativa as palavras devem ser acentuadas pelo mesmo motivo?
a) tambem – refem
b) velocidade – rubrica
c) aniversario – fortuito
d) fortuito
e) ceu – tambem

25. (Fuvest-SP) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente acentuadas.
a) Tietê, órgão, chapéuzinho, estréia, advérbio
b) fluido, anzóis, Tatuí, armazém, caráter
c) saúde, melâúcia, gratuíto, amendoim
d) inglês, cipó, cafézinho, útil, Itú
e) canôa, heroismo, crêem, Sergípe, bambu

64
MATEMÁTICA

UNIDADE DIDÁTICA: CONJUNTOS

• Conjuntos: Conceitos básicos, formas de representação, tipos de conjuntos.


• Operações com Conjuntos: Operações, cardinalidade, partes de um conjunto.

Introdução

A noção de conjuntos é geralmente aceita de forma intuitiva, já que ela


não é bem definida. O matemático Georg Cantor (1845-1918), que viveu
na Alemanha e era original de São Petersburgo, elaborou a ideia de que
os conjuntos eram agrupamentos de objetos (elementos) que possuís-
sem característica bem definidas. Um fato curioso é que Cantor conse-
guiu demonstrar que conjuntos infinitos têm tamanhos diferentes.

Esse capítulo tem a intensão de introduzir alguns conceitos formais para


trabalharmos com conjuntos.

Conjunto: denominado, geralmente, utilizando-se uma letra maiúscula


(A, B, C, ..., Z).

Elemento: denominado, geralmente, utilizando-se uma letra minúscula


Figura 1 - Georg Ferdinand Ludwig Phi- (a, b, c, ...,z).
lipp Cantor
Podemos relacionar esses dois conceitos utilizando-se os seguintes sím-
bolos:

∈ - pertence ∉ - não pertence

⊂ - está contido ⊄ - não está contido

⊃ - contém ⊅ - não contém

Exemplo:

Seja o conjunto 𝐴𝐴 = {𝑎𝑎, 𝑏𝑏, 𝑐𝑐, 𝑑𝑑, … , 𝑧𝑧}formado por todas a letras do alfabeto, temos que:
{𝑎𝑎, 𝑒𝑒, 𝑖𝑖, 𝑜𝑜, 𝑢𝑢} ⊂ 𝐴𝐴 𝑎𝑎 ∈ 𝐴𝐴 {0, 1, 2, 3} ⊄ 𝐴𝐴

𝐴𝐴 ⊃ {𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐} 𝐴𝐴 ⊅ {𝑛𝑛ú𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚}

Obs.:

Note que, no exemplo acima, quando relacionamos um elemento a um conjunto, devemos utilizar os símbo-
los ∈ - pertence e ∉ - não pertence. Para os casos em que relacionamos dois conjuntos utilizaremos os demais
símbolos.

Podemos descrever um conjunto, simplesmente enunciando cada um de seus elementos (𝐴𝐴 = {𝑎𝑎, 𝑒𝑒, 𝑖𝑖, 𝑜𝑜, 𝑢𝑢})
ou por sua propriedade básica (𝐴𝐴 = {𝑥𝑥|𝑥𝑥 é 𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣} Lê-se 𝑥𝑥 tal que 𝑥𝑥 é uma vogal.).

65
Características gerais

Igualdade entre conjuntos:

Sejam o conjuntos 𝐴𝐴 e 𝐵𝐵. Eles serão considerados iguais se, e somente se, 𝐴𝐴 ⊂ 𝐵𝐵 e 𝐵𝐵 ⊂ 𝐴𝐴.

Exemplos:

Se 𝐴𝐴 = {1, 2, 3} e 𝐵𝐵 = {3, 2, 1}, então 𝐴𝐴 = 𝐵𝐵;

Se 𝐴𝐴 = {𝑥𝑥 + 3 = 4} e 𝐵𝐵 = {1}, então 𝐴𝐴 = 𝐵𝐵.

Conjuntos unitários:

Como o próprio nome diz, são conjuntos formados por um único elemento.

𝐴𝐴 = {0}, 𝐵𝐵 = {𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝐵𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠}, 𝐶𝐶 = {2𝑥𝑥 − 4 = 8}, etc.

Conjuntos vazios:

Conjuntos que não possuem nenhum elemento.

𝐴𝐴 = ∅, 𝐵𝐵 = �𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏ℎ𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂𝑂â𝑛𝑛𝑛𝑛 Í𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛�

Cardinalidade:

Dado um conjunto 𝐴𝐴, contendo 𝑥𝑥 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑛𝑛𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡, dizemos que sua cardinalidade é 𝑥𝑥, ou seja, 𝑛𝑛(𝐴𝐴) = 𝑥𝑥.

Exemplo:

Se 𝐴𝐴 = {0, 1, 2, 3, 4} então, 𝑛𝑛(𝐴𝐴) = 5.

Se 𝐵𝐵 = {𝑎𝑎, 𝑏𝑏, 𝑐𝑐, 𝑑𝑑, 𝑒𝑒, 𝑓𝑓, 𝑔𝑔, ℎ} então, 𝑛𝑛(𝐵𝐵) = 8.

Diagrama de Venn

Definido como uma região delimitada por uma linha não entrelaçada, cujo interior contém os elementos de
um conjunto.

Exemplo:

Dado o conjunto 𝐴𝐴 = {0, 2, 4, 6, 8}, podemos representa-lo no diagrama de Venn da seguinte maneira:

66
Subconjuntos

Sejam os conjuntos 𝐴𝐴 e 𝐵𝐵. Se todos os elementos de 𝐴𝐴 pertencerem ao conjunto 𝐵𝐵, então, 𝐴𝐴 ⊂ 𝐵𝐵 ou 𝐵𝐵 ⊃ 𝐴𝐴.

Propriedades:

∅ ⊂ 𝐴𝐴
𝐴𝐴 ⊂ 𝐴𝐴
Se 𝐴𝐴 ⊂ 𝐵𝐵 e 𝐵𝐵 ⊂ 𝐶𝐶, então 𝐴𝐴 ⊂ 𝐶𝐶

Se 𝐴𝐴 ⊂ 𝐵𝐵 e 𝐵𝐵 ⊂ 𝐴𝐴, então 𝐴𝐴 = 𝐵𝐵

Obs.: O conjunto vazio (∅) é subconjunto de qualquer conjunto mas, não conta como elemento. Ele só será
considerado quando estivermos calculando as partes de um conjunto como veremos mais à frente.

Partes de um Conjunto

Dado um conjunto 𝐴𝐴 contendo 𝑥𝑥 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒. Definiremos as partes de 𝐴𝐴, denotado como 𝑃𝑃(𝐴𝐴), como o
conjunto formado por todos os subconjuntos de 𝐴𝐴.

Exemplo:

Se 𝐴𝐴 = {𝑎𝑎, 𝑏𝑏} então, 𝑃𝑃(𝐴𝐴) = �{𝑎𝑎}, {𝑏𝑏}, {𝑎𝑎, 𝑏𝑏}, ∅� logo, 𝑛𝑛�𝑃𝑃(𝐴𝐴)� = 4.

Se 𝐵𝐵 = {0, 1, 2} então, 𝑃𝑃(𝐵𝐵) = �{0}, {1}, {2}, {0, 1}, {0, 2}, {0, 1, 2}, ∅� logo, 𝑛𝑛�𝑃𝑃(𝐵𝐵)� = 8.

Note que, apesar de ∅ não ser elemento, ele conta como subconjunto.

De maneira geral, se o conjunto 𝐴𝐴 possui 𝑥𝑥 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 então, 𝑛𝑛�𝑃𝑃(𝐴𝐴)� = 2 𝑥𝑥 .

Exemplo:

Se 𝐴𝐴 possui 4 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 então, 𝑛𝑛�𝑃𝑃(𝐴𝐴)� = 24 = 16.

Se 𝐵𝐵 possui 5 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 então, 𝑛𝑛�𝑃𝑃(𝐵𝐵)� = 25 = 32.

67
Intersecção e União de Conjuntos

Sejam os conjuntos 𝐴𝐴 e 𝐵𝐵. A interseção entre eles é formada por todos os elementos do conjunto 𝐴𝐴 que
também são elementos do conjunto 𝐵𝐵.

𝐴𝐴 ∩ 𝐵𝐵 = {𝑥𝑥|𝑥𝑥 ∈ 𝐴𝐴 𝒆𝒆 𝑥𝑥 ∈ 𝐵𝐵}

já a união entre esses dois conjuntos, é formada por elementos que pertençam a pelo menos um deles.

𝐴𝐴 ∪ 𝐵𝐵 = {𝑥𝑥|𝑥𝑥 ∈ 𝐴𝐴 𝒐𝒐𝒐𝒐 𝑥𝑥 ∈ 𝐵𝐵}

Propriedades:

𝐴𝐴 ∩ 𝐴𝐴 = 𝐴𝐴 e 𝐴𝐴 ∪ 𝐴𝐴 = 𝐴𝐴

𝐴𝐴 ∩ 𝐵𝐵 = 𝐵𝐵 ∩ 𝐴𝐴 e 𝐴𝐴 ∪ 𝐵𝐵 = 𝐵𝐵 ∪ 𝐴𝐴

𝐴𝐴 ∩ (𝐵𝐵 ∩ 𝐶𝐶) = (𝐴𝐴 ∩ 𝐵𝐵) ∩ 𝐶𝐶 e 𝐴𝐴 ∪ (𝐵𝐵 ∪ 𝐶𝐶) = (𝐴𝐴 ∪ 𝐵𝐵) ∪ 𝐶𝐶

𝐴𝐴 ∩ (𝐵𝐵 ∪ 𝐶𝐶) = (𝐴𝐴 ∩ 𝐵𝐵) ∪ (𝐴𝐴 ∩ 𝐶𝐶) e 𝐴𝐴 ∪ (𝐵𝐵 ∩ 𝐶𝐶) = (𝐴𝐴 ∪ 𝐵𝐵) ∩ (𝐴𝐴 ∪ 𝐶𝐶)

Diferença

Definimos a diferença entre dois conjuntos através da relação

𝐴𝐴 − 𝐵𝐵 = {𝑥𝑥 ∈ 𝐴𝐴 𝑒𝑒 𝑥𝑥 ∉ B}

Exemplos:

68
No 3º exemplo, 𝐵𝐵 ⊂ 𝐴𝐴, dizemos que 𝐴𝐴 − 𝐵𝐵 é o complementar de 𝐴𝐴.

Denotamos como ∁𝐴𝐴 𝐵𝐵 = 𝐴𝐴 − 𝐵𝐵 ou ∁𝐵𝐵𝐴𝐴 = 𝐴𝐴 − 𝐵𝐵.

• Conjuntos Numéricos: Conceitos básicos, formas de representação, tipos de conjuntos.

Números Naturais (N)

O conjunto dos números naturais é formado por todos os números inteiros não negativos.

Esse conjunto pode ser representado da seguinte forma:

𝑁𝑁 = {0, 1, 2, 3, … }
Caso queira representar os números naturais não nulos, deve-se adicionar um * ao lado do N.

𝑁𝑁 ∗ = {1, 2, 3, 4, … }

Números Inteiros (Z)

O conjunto dos números inteiros é formado por todos os números naturais e seus respectivos simétricos
(opostos).

Esse conjunto pode ser representados da seguinte forma:

𝑍𝑍 = {… , −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, … }


Podemos também citar alguns subconjuntos do conjunto dos números inteiros:

Inteiros Não Negativos

𝑍𝑍+ = {0, 1, 2, 3, 4, … }
Inteiros Não Positivos

𝑍𝑍− = {… , −3, −2, −1, 0}


Inteiros Estritamente Positivos

𝑍𝑍+∗ = {1, 2, 3, 4, … }
Inteiros Estritamente Negativos

𝑍𝑍−∗ = {… , −4, −3, −2, −1}


Módulo ou Valor Absoluto de um número inteiro

69
O módulo ou valor absoluto de um número inteiro indica a distância desse número até a origem da reta
numérica, ou seja o zero.

Seja um número x, tal que 𝑥𝑥 ∈ 𝑍𝑍, indicamos o módulo de 𝑥𝑥 como |𝑥𝑥|.

Exemplos:

|2| = 2
|−2| = 2
|3| = 3
|−3| = 3

Números Racionais (Q)


𝑎𝑎
O conjunto dos números racionais é formado por todos os números que podem ser escritos na forma ,
𝑏𝑏
sendo 𝑏𝑏 ≠ 0 e 𝑎𝑎, 𝑏𝑏 ∈ 𝑍𝑍.

Esse conjunto contém todos os números inteiros, números fracionários, decimais exatos e dízimas periódicas.
𝑎𝑎
𝑄𝑄 = �∀𝑥𝑥�𝑥𝑥 é 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓 , 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑏𝑏 ≠ 0 𝑒𝑒 𝑎𝑎, 𝑏𝑏 ∈ 𝑍𝑍�
𝑏𝑏

Números Irracionais (I)

O conjunto dos números irracionais é formado por todos os números que não podem ser escritos na forma
𝑎𝑎
, sendo 𝑏𝑏 ≠ 0 e 𝑎𝑎, 𝑏𝑏 ∈ 𝑍𝑍.
𝑏𝑏

Esse conjunto contém todos os números decimais infinitos e não periódicos.


3
𝐼𝐼 = {𝜋𝜋, √2, √5, … }

Números Reais (R)

O conjunto dos números reais é formado pela união entre os números racionais e os números irracionais.

Utilizando a representação pelo Diagrama de Venn, temos que:

I
R Q
N Z

70
• Exercícios

1. (F.NOKIA 2004) Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4}, B = {2, 3, 4, 5} e C = {-2, -1, 1, 2}, considere as afirmações:
I) A ∩ C = B ∩ C
II) B ∩ C ⊂ A ∩ B
III) A ∩ B ∩ C = { 2 }
Podemos afirmar que:
a) Somente I é verdadeira.
b) I, II e III são verdadeiras.
c) Somente II e III são verdadeiras.
d) Todas as afirmações são falsas.
e) Somente I e III são verdadeiras.

1 1 1
2. (F.NOKIA 2004) O conjunto A = {..., − , , − , 1 ,−2 , 4 , − 8 ,...} pode ser também represen-
8 4 2
tado por:
a) A = { 2n | n ∈ Z*}
b) A = { (-2)n | n ∈ Z}
c) A = { 2n | n ∈ Z}
d) A = { (-2)n | n ∈ N}
e) A = { 2n | n ∈ N}

3. (F.NOKIA 2005) Sejam A, B e C três conjuntos tais que B – (A ∪ C) = {4, 9} e (A ∪ C) ∩ B = {3, 8}. Então, o
conjunto B é igual a:
a) {4, 9}
b) {3, 8}
c) {3, 4, 9}
d) {3, 8, 9}
e) {3, 4, 8, 9}

4. (F.NOKIA 2008) Sejam A e B dois conjuntos. Se existem elementos de A que pertencem a B, então:
a) A⊂B
b) B⊂A
c) A=B
d) A e B são disjuntos.
e) A∩B≠∅

5. A única alternativa que não representa o conjunto sombreado da figura abaixo é:

A B

C
71
a) A – (B ∪ C)
b) (A – B) – C
c) (A – B) – (C – B)
d) (A – C) – B
e) A – (B – C)

6. (G1 - ifsp 2012) Em um restaurante de uma empresa fez-se uma pesquisa para saber qual a sobremesa
preferida dos funcionários: pudim ou gelatina. Cada funcionário poderia indicar que gosta das duas sobre-
mesas, de apenas uma, ou de nenhuma das duas. Do total de pesquisados, 21 declararam que gostam de
pudim, 29 gostam de gelatina, 10 gostam dessas duas sobremesas e 12 não gostam de nenhuma dessas duas
sobremesas. Pode-se então afirmar que o número de pesquisados foi
a) 52.
b) 62.
c) 72.
d) 82.
e) 92

7. (G1 - utfpr 2012) Numa cidade existem três shoppings: “X”, “Y” e “Z”. Foi feita uma entrevista com as
pessoas para saber sobre o hábito delas frequentarem esses shoppings e obteve-se o seguinte resultado,
disposto na tabela abaixo:

Shopping Pessoas
X 220
Y 226
Z 226
XeY 120
XeZ 130
YeZ 110
X, Y e Z 70
Nenhum dos três 100

Quantas pessoas entrevistadas não frequentam o shopping “X”?


a) 552.
b) 276.
c) 262.
d) 130.
e) 100.

8. (G1 - ifsp 2012) Em uma determinada empresa, os trabalhadores devem se especializar em pelo menos
uma língua estrangeira, francês ou inglês. Em uma turma de 76 trabalhadores, têm-se:

• 49 que optaram somente pela língua inglesa;


• 12 que optaram em se especializar nas duas línguas estrangeiras.

72
O número de trabalhadores que optaram por se especializar em língua francesa foi
a) 15.
b) 27.
c) 39.
d) 44.
e) 64.

9. (Uern 2012) Num grupo de 87 pessoas, 51 possuem automóvel, 42 possuem moto e 5 pessoas não pos-
suem nenhum dos dois veículos. O número de pessoas desse grupo que possuem automóvel e moto é
a) 4.
b) 11.
c) 17.
d) 19.

10. (G1 - ifpe 2012) Alberto e Daniel são amigos e colecionadores de selos. Eles começaram a colecionar
selos ao mesmo tempo. Alberto já está com 32 selos, enquanto Daniel tem 17. Sabendo que eles têm 8 selos
em comum, quantos selos diferentes eles têm juntos?
a) 41
b) 42
c) 45
d) 48
e) 49

11. (G1 - cftmg 2012) Dados os conjuntos numéricos A, B, C e D, a região sombreada do diagrama corres-
ponde a

a) C ∩ D.
b) C ∪ D.
c) (A ∩ B) ∪ (C ∩ D).
d) (A ∪ B) ∩ (C ∩ D).

73
12. (G1 - cftrj 2012) Uma das grandes paixões dos cariocas é o desfile de escolas de samba.

Foram entrevistados alguns foliões com a seguinte pergunta: “Em qual ou quais escolas você irá desfilar em
2012?”, e os entrevistadores chegaram a algumas conclusões, de acordo com a tabela:

Escola de samba Número de foliões


Mangueira 1500
Portela 1200
Salgueiro 800
Mangueira e Portela 600
Portela e Salgueiro 400
Mangueira e Salgueiro 200
Mangueira, Portela e Salgueiro 150
Nenhuma das três 700
a) Quantos foliões foram entrevistados?
b) Quantos, dentre os entrevistados, não pretendem desfilar na Salgueiro?

13. (G1 - ifal 2011) Num grupo de 142 pessoas, foi feita uma pesquisa sobre três programas de televisão
A, B e C e constatou-se que:
- 40 não assistem a nenhum dos três programas;
- 103 não assistem ao programa C;
- 25 só assistem ao programa B;
- 13 assistem aos programas A e B;
- O número de pessoas que assistem somente aos programas B e C é a metade do número de pessoas que
assistem somente A e B;
- 25 só assistem a 2 programas;
- 72 só assistem a um dos programas.
Pode-se concluir que o número de pessoas que assistem
a) ao programa A é 30.
b) aos programas A e C é 13.
c) ao programa C é 39.
d) aos programas A ou B é 63.
e) aos três programas é 6.

14. (G1 - cftmg 2011) Numa pesquisa com 2000 pessoas no Bairro Nova Cintra sobre a audiência de três
programas de TV, obteve-se o seguinte resultado:
Programas Nº de telespectadores
A 1220

74
B 400
C 1080
AeB 220
AeC 800
BeC 180
A, B e C 100
Analisando os resultados, a porcentagem de telespectadores que não assistem a nenhum desses programas
é:
a) 5%
b) 10%
c) 20%
d) 30%
e) 40%

15. (G1 - col.naval 2011) Sejam A, B e C conjuntos tais que: A = {1, {1, 2},{3}}, B = {1, {2},3} e C = {{1},2,3}.
Sendo X a união dos conjuntos (A - C) e (A - B), qual será o total de elementos de X?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

16. (G1 - cp2 2010) Num jogo exibição entre o Chicago Bulls e o Los Angeles Lakers, realizado no Maracana-
zinho, 62.984 espectadores torciam pelo Chicago Bulls, 49.296 torciam pelo Los Angeles Lakers e 26.830 tor-
ciam pelos dois times.
Sabendo-se que todos os espectadores torciam por, pelo menos, um dos times acima mencionados, quantos
torcedores assistiram ao jogo? ____

17. (G1 - cftmg 2010) Uma enquete intitulada "O que mais falta no seu celular?" foi realizada em um site da
internet, apresentando o seguinte resultado:
ITENS DO CELULAR N.º DE INTERNAUTAS
TV 97
Touch Screen 44
WIFI 37
TV e Touch Screen 10
WIFI e Touch Screen 15
WIFI e TV 18
WIFI e TV e Touch Screen 5
Nenhum 15
O número de internautas que responderam a essa enquete foi
a) 130
b) 148
c) 155
d) 163

75
18. (G1 - cftmg 2010) A é o conjunto dos divisores de 30 e B o conjunto dos números constituídos pela soma
de dois elementos distintos de A. Desse modo, o conjunto que NÃO possui interseção com B é
a) {17, 19, 24}
b) {18, 22, 26}
c) {19, 26, 27}
d) {21, 30, 40}
19. (G1 - cftmg 2007) Numa classe de 30 alunos, 16 gostam de Matemática e 20 de História. O número de
alunos que gostam de Matemática e História é
a) no máximo 6
b) no mínimo 6
c) 10
d) 16

20. (G1 - cftmg 2006) Um estudo de grupos sanguíneos, realizado com 1200 homens e 800 mulheres, revelou
que 1080 pessoas tinham o antígeno A, 900 o antígeno B e 500 nenhum dos dois antígenos. Se o resultado
da pesquisa é proporcional ao número de homens e mulheres, a quantidade de mulheres que possui os an-
tígenos A e B é
a) 176
b) 184
c) 192
d) 198

21. (G1 - cftce 2005) Numa escola mista, existem 30 meninas, 21 crianças ruivas, 13 meninos não ruivos e
4 meninas ruivas. Existem na escola _____ meninos.
a) 30
b) 34
c) 40
d) 60
e) 68

22. (G1 - cps 2005) Numa pesquisa realizada com todos os pacientes de um hospital os resultados foram: 50
homens, 26 pacientes tuberculosos, 14 homens tuberculosos e 28 mulheres não tuberculosas. O número de
pacientes pesquisados foi
a) 118
b) 110
c) 104
d) 90
e) 78

23. (G1 - cftmg 2005) Um instituto de opinião pública pesquisou 800 alunos de uma faculdade sobre a
preferência pela leitura das revistas A, B e C, obtendo o seguinte resultado:

76
O número de leitores das três revistas é
a) 50
b) 60
c) 70
d) 80

24. (G1 - cftmg 2004) 300 alunos de uma escola foram entrevistados a respeito de três frutos: mamão, maçã
e abacaxi. O resultado foi o seguinte: 160 disseram que gostam de comer mamão; 120 gostam de comer
maçã; 90 gostam de comer abacaxi; 30 gostam de comer mamão e maçã; 40 gostam de comer mamão e
abacaxi; 50 gostam de comer maçã e abacaxi e 10 gostam de comer os três frutos. Dos alunos entrevistados,
quantos não gostavam de comer nenhum dos frutos?
a) 80
b) 60
c) 55
d) menos de 50

25. (G1 1996) Sendo A = {2, 3, 4, 5, 9}, B = {2, 3, 7, 8, 10} e C = {2, 3, 4}, faça o diagrama das reuniões a seguir,
hachurando as regiões correspondentes
a) A ⋃ B
b) A ⋃ C

26. (G1 1996) Determine todos os subconjuntos do conjunto X = {0, 5, 10}.

27. (G1 1996) (Escola Técnica Federal - RJ)


Dados dois conjuntos não vazios A e B, se ocorrer A ⋃ B = A, podemos afirmar que:
a) A ⊂ B
b) Isto nunca pode acontecer.
c) B é um subconjunto de A.
d) B é um conjunto unitário.
e) A é um subconjunto de B.

28. (G1 1996) Complete as sentenças a seguir, de forma a torná-las todas verdadeiras:
a) {__,__,5,4} ⋃ {__,7,2, __} = {1,__,__,__,6,__}

b) {2,9,__} ⋃ {__,__,__,7} = {__,4,5,__,9,10,90}

77
29. (G1 1996) (Universidade Federal do Paraná - 97)
Foi realizada uma pesquisa para avaliar o consumo de três produtos designados por A, B, C. Todas as pessoas
consultadas responderam à pesquisa e os resultados estão indicados no quadro a seguir:

Observação: O consumidor de dois produtos está incluído também como consumidor de cada um destes dois
produtos. Com base nestes dados, calcule o número total de pessoas consultadas.

30. (G1 1996) Monte um conjunto A e um conjunto B, sabendo-se que A tem apenas 2 elementos, que B tem
pelo menos 3 elementos e que A ⋃ B ⊂ H, sendo
H = {1, 3, 4, 8, 16, 24, 40}

31. (G1 1996) Se um conjunto Z tem apenas 32 subconjuntos, quantos elementos tem esse conjunto Z?

32. (G1 1996) Complete com os símbolos: ∈, ∉, ⊂, ⊄, ⊃ ou não está contido as sentenças a seguir, de forma
a torná-las todas verdadeiras:
a) 5 _____ { 2, 3, 4, 5, 6, 7}
b) {7, 9} _____ {1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
c) ∅ _____ 8
d) {5, 7} _____ {5}
e) 7 ∉ {5, 6, _____, 8, 9}

33. (G1 1996) Sendo A = {5, 7, 9}, B = {0, 9, 10, 90}, C = {7, 8, 9, 10}, D = {9, 10} e E = {5, 7, 10, 90}, determine:
a) A ⋃ B
b) A ⋃ B ⋃ D
c) D ⋃ E
d) C ⋃ D

34. (G1 1996) Escreva o nome de cada uma das propriedades indicadas a seguir nas sentenças:
a) 12 + (14 + 35) = (12 + 14) + 35
b) 53 + 0 = 53 e 0 + 53 = 53
c) 3 ∈ IN e 15 ∈ IN, então (3 + 15) ∈ IN
d) 18 + 398 = 398 + 18

35. (G1 1996) Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações:
( ) Se A ⊂ B, então A ⋃ B = A
( ) Se A = B, então A ⋃ B = ∅
( ) Se 2 ∈ A e 2 ∉ B , então 2 ∉ A ⋃ B

78
( ) Se 5 ∈ A ⋃ B, então 5 ∈ A e 5 ∈ B
( ) Se A ⋃ B ⋃ C ≠ ∅, então A ≠ ∅, B ≠ ∅ e C ≠ ∅

• Proporções e Porcentagens
• Razão e Proporção

Razões, Proporções e Divisão Proporcional

Razões

De maneira simplificada, uma razão é uma divisão entre dois números e é denotada por:
𝑎𝑎
ou 𝑎𝑎: 𝑏𝑏 (Lê-se: 𝑎𝑎 está para 𝑏𝑏)
𝑏𝑏

𝑎𝑎 também é chamado como antecedente.

𝑏𝑏 também é chamado de consequente.

Um exemplo bem comum de utilização desse conceito é a escala cartográfica, que por meio de uma razão
nos fornece meios para comparar as medidas feitas em um mapa e as medidas em tamanho real.

Proporções

Uma proporção é definida como sendo uma igualdade entre duas razões e é denotada por:
𝑎𝑎 𝑐𝑐
= ou 𝑎𝑎: 𝑏𝑏 = 𝑐𝑐: 𝑑𝑑 (Lê-se: 𝑎𝑎 está para 𝑏𝑏, assim como, 𝑐𝑐 está para 𝑑𝑑)
𝑏𝑏 𝑑𝑑

Os elementos de uma proporção são denominados meios e extremos;

No caso de haver mais de duas razões em uma mesma proporção, denominamos de proporção múltipla.

Exemplo:
𝑎𝑎 𝑏𝑏 𝑐𝑐
= =
𝑥𝑥 𝑦𝑦 𝑧𝑧

Divisão Proporcional

A divisão proporcional pode ser dividida em divisão proporcional direta ou inversa.

Divisão Proporcional Direta

Seja um número 𝑀𝑀, dividido em duas partes 𝑥𝑥1 e 𝑥𝑥2 , diretamente proporcionais aos números 𝑦𝑦1 e 𝑦𝑦2 .

Podemos então formar um sistema de equações da seguinte forma:


𝑀𝑀 = 𝑥𝑥1 + 𝑥𝑥2
� 𝑥𝑥1 = 𝑥𝑥2 = 𝑘𝑘 , em que 𝑘𝑘 é a constante de proporção.
𝑦𝑦1 𝑦𝑦2

79
Exemplo:

Dividimos o número 100 em duas partes 𝑥𝑥1 e 𝑥𝑥2 diretamente proporcionais a 2 e 3. Determine o valor de 𝑥𝑥1
e 𝑥𝑥2 .
100 = 𝑥𝑥1 + 𝑥𝑥2
� 𝑥𝑥1 𝑥𝑥
2
= 32 = 𝑘𝑘

Escrevendo 𝑥𝑥1 e 𝑥𝑥2 em função de 𝑘𝑘 temos que,


𝑥𝑥1 =2𝑘𝑘
𝑥𝑥2 =3𝑘𝑘
.

Substituindo na 1ª expressão, podemos determinar o valor da constante de proporção 𝑘𝑘.


100
100 = 2𝑘𝑘 + 3𝑘𝑘 → 100 = 5𝑘𝑘 → 𝑘𝑘 = = 20
5

Portanto, 𝑥𝑥1 = 40 e 𝑥𝑥2 = 60.

Divisão Proporcional Inversa

Seja um número 𝑀𝑀, dividido em duas partes 𝑥𝑥1 e 𝑥𝑥2 , diretamente proporcionais aos números 𝑦𝑦1 e 𝑦𝑦2 .

Podemos então formar um sistema de equações da seguinte forma:


𝑀𝑀 = 𝑥𝑥1 + 𝑥𝑥2
� = 1/𝑦𝑦2 = 𝑘𝑘, em que 𝑘𝑘 é a constante de proporção.
𝑥𝑥1 𝑥𝑥
1/𝑦𝑦1 2

Esse sistema é equivalente ao sistema:


𝑀𝑀 = 𝑥𝑥1 + 𝑥𝑥2

𝑥𝑥1 𝑦𝑦1 = 𝑥𝑥2 𝑦𝑦2 = 𝑘𝑘

Exemplo:

Determine o valor de 𝑥𝑥1 e 𝑥𝑥2 , inversamente proporcionais a 2 e 3, sabendo que 𝑥𝑥1 − 𝑥𝑥2 = 10.
10 = 𝑥𝑥1 − 𝑥𝑥2
� 𝑥𝑥1 = 𝑥𝑥2 = 𝑘𝑘
1/2 1/3

10 = 𝑥𝑥1 + 𝑥𝑥2

2𝑥𝑥1 = 3𝑥𝑥2 = 𝑘𝑘
Escrevendo 𝑥𝑥1 e 𝑥𝑥2 em função de 𝑘𝑘, temos que:
𝑘𝑘
𝑥𝑥1 =
2
𝑘𝑘
𝑥𝑥2 =
3

Substituindo na 1ª expressão podemos determinar o valor de 𝑘𝑘.


𝑘𝑘 𝑘𝑘 3𝑘𝑘−2𝑘𝑘
10 = − → 10 = → 𝑘𝑘 = 60
2 3 6

Portanto, 𝑥𝑥1 = 30 e 𝑥𝑥2 = 20.

80
• Exercícios

1. (F.NOKIA 2005) Ao dividir 70 em partes diretamente proporcionais aos números 8, 12 e 15, o maior nú-
mero obtido é:
a) 32
b) 30
c) 26
d) 24
e) 16

2. (F.NOKIA 2004) Numa festa escolar havia 80 pacotes de balas para serem distribuídos entre as crianças.
Como quatro crianças foram embora antes da distribuição, cada uma das presentes recebeu um pacote a
mais. A razão entre o número de crianças que compareceram à festa e o número de crianças que receberam
os pacotes de balas é:
8
a)
7
6
b)
5
3
c)
2
4
d)
3
5
e)
4

3. (G1 - utfpr 2014) Em um exame de seleção concorreram 4800 candidatos para 240 vagas. A razão entre o
número de vagas e o número de candidatos foi de:
a) 12000 .

b) 1200 .

c) 120 .

d) 12 .
e) 1.

4. (G1 - ifsp 2013) Em uma maquete de um condomínio, um de seus prédios de 80 metros de altura está
com apenas 48 centímetros. A altura de um outro prédio de 110 metros nessa maquete, mantidas as devidas
proporções, em centímetros, será de
a) 56.
b) 60.
c) 66.
d) 72.
e) 78.

5. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Analise as proposições abaixo.

81
3 5
I. Uma jarra cheia de leite pesa 235 dag; com de leite a jarra pesa 19,5 hg. O peso da jarra com de leite
4 8
é y gramas. A soma dos algarismos de y é igual a 13.
3
II. Com de 0,6 da metade de 1 lata que comporta 20 L de tinta, um pintor consegue pintar uma área de
5
16 m2 . Para pintar uma área 25% menor, são necessários, 0,003 m3 de tinta.
III. Um pedreiro prepara uma mistura com 1kg de cimento e 600 mL de água. Em seguida, ele aumenta em
50% a quantidade de cimento e mexe até ficar homogênea a mistura, obtendo 1800 mL dessa mistura. Se a
densidade da água é 1 g mL, então a densidade do cimento é igual a 1,25 kg L.
Tem-se que
a) apenas I é verdadeira.
b) apenas II é falsa.
c) apenas I e II são falsas.
d) I, II e III são verdadeiras.

6. (G1 - ifsp 2013) Um confeiteiro vende bolos de mesmo tamanho e cortados em fatias iguais. Certo dia, ele
colocou três bolos à venda em fatias. Venderam-se 3/4 de um bolo de chocolate, 2/3 de um bolo de creme
e 5/6 de um bolo de nozes. A fração correspondente ao que sobrou dos bolos é
a) 1/2.
b) 1/4.
c) 3/4.
d) 5/6.
e) 3/8.

7. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Uma empresa foi contratada para executar serviço de pintura no alojamento
dos alunos do 1º ano CPCAR. O prazo estabelecido no contrato para a conclusão do serviço foi de 10 dias.
O serviço começou a ser executado por uma equipe de 6 funcionários da empresa, cada um trabalhando 6
3
horas por dia. Ao final do 8º dia de serviço somente do serviço de pintura havia sido executado.
5
Para terminar o serviço dentro do prazo, a equipe de serviço recebeu mais 2 funcionários e todos passaram
a trabalhar 9 horas por dia. Com isso a produtividade da equipe duplicou. A nova equipe, para concluir o
trabalho, gastou mais de 1 dia, porém menos de 2 dias.
Se h representa o número de horas que cada funcionário da nova equipe trabalhou no 10º dia de trabalho,
então h é um número compreendido entre
a) 0 e 2
b) 2 e 4
c) 4 e 6
d) 6 e 8

8. (G1 - utfpr 2013) Com um automóvel que faz uma média de consumo de 12 km por litro, um motorista A
gasta em uma viagem R$ 143,00 em combustível, abastecendo ao preço de R$ 2,60 por litro. Um motorista
B faz o mesmo trajeto gastando R$ 140,00 em combustível, abastecendo ao preço de R$ 2,80 por litro. Nestas
condições, o automóvel com que o motorista B realiza sua viagem fez uma média de consumo em km/L num
valor que varia entre:
a) 10 e 11.
b) 11 e 12.

82
c) 12 e 13,5.
d) 13,5 e 15.
e) 15 e 18.

9. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Uma mãe dividiu a quantia de R$ 2100,00 entre seus três filhos de 3, 5 e 6 anos.
A divisão foi feita em partes inversamente proporcionais às idades de cada um.
Dessa forma, é verdade que
a) o filho mais novo recebeu 100 reais a mais que a soma dos valores recebidos pelos outros dois filhos.
b) o filho mais velho recebeu 20% a menos que o filho do meio.
c) a quantia que o filho do meio recebeu é 40% do que recebeu o mais novo.
d) se a divisão fosse feita em partes iguais, o filho mais velho teria sua parte acrescida de 40% em relação ao
que realmente recebeu.

10. (G1 - cftrj 2013) O gráfico abaixo lado mostra a distância percorrida e o tempo utilizado em provas de
atletismo efetuadas por quatro alunos. Quem foi o mais rápido?

a) Alice
b) Beatriz
c) Carlos
d) Daniel

11. (G1 - cftmg 2013) Para se fazer um feijão tropeiro, toma-se como referência a quantidade e o preço dos
ingredientes relacionados na seguinte tabela.

Ingredientes para 10 pessoas Preço (R$)


1 kg de feijão 4,30 o quilo
700 g de linguiça 8,00 o quilo
300 g de lombo 13,00 o quilo
6 ovos 3,00 a dúzia
1 kg de farinha 3,00 o quilo
O custo, em reais, do feijão tropeiro para 80 pessoas é igual a
a) 146,40.
b) 183,00.
c) 201,30.
d) 222,00.

83
12. (G1 - cftrj 2013) Carol pretende preparar um enorme bolo. Sua receita, entre outros ingredientes, leva
500g de trigo, 300g de chocolate e 150g de açúcar. Sabendo que Carol usará 2,5kg de trigo na receita, quanto
deverá usar de chocolate e açúcar, respectivamente?
a) 1kg e 400g
b) 1,5kg e 750g
c) 1,5kg e 800g
d) 1,6kg e 800g

13. (G1 - cftmg 2013) A Volta Internacional da Pampulha é uma corrida tradicional de Belo Horizonte que
ocorre nos finais de ano em torno dos seus 17,8 km de extensão. Em sua 13ª edição, em dezembro de 2011,
a vitória foi dada ao queniano Kosgei que conquistou seu bicampeonato, completando a corrida com o tempo
de aproximadamente 53 minutos.
A velocidade média desse atleta, em km/h, foi de aproximadamente
a) 17.
b) 18.
c) 19.
d) 20.
14. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Maria Fernanda utiliza um balde com capacidade igual a 0,028 hL para aguar
as 16 roseiras de seu jardim. Ela enche o balde, inicialmente vazio, e vai, de roseira em roseira, sem desper-
dício de água, jogando exatamente 800 cm3 em cada uma.
Toda vez que o líquido não é suficiente para continuar, Maria Fernanda retorna e completa a capacidade do
balde. Ela faz isso até que tenha aguado todas as roseiras.
É correto afirmar que, para Maria Fernanda aguar todas as roseiras,
5
a) o volume de água que sobra no balde é maior que do total de sua capacidade.
7
b) o total de água gasto não chega a 15 L.
c) é necessário encher o balde somente 5 vezes.
d) o volume de água que sobra no balde é menor que 10% do total de água gasto.

15. (G1 - ifsp 2013) Densidade demográfica é o quociente entre a população de uma determinada região e
sua superfície. Se a população do estado de São Paulo é de 42 milhões e sua área é de 248.000 km2, então a
densidade demográfica do estado de São Paulo, em habitantes por quilômetro quadrado, é aproximada-
mente
a) 590.
b) 420.
c) 342.
d) 283.
e) 169.

16. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Para encher um reservatório com água, pode-se usar duas torneiras. A primeira
torneira enche esse reservatório em 36 minutos. A segunda enche o mesmo reservatório em 24 minutos.
Certo dia, em que esse reservatório estava vazio, a primeira torneira é aberta durante um período de k mi-
nutos. Ao fim de k minutos, a primeira torneira é fechada e abre-se, imediatamente, a segunda, que fica
2
aberta por um período de ( k + 3 ) minutos. Se o volume de água atingido corresponde a da capacidade do
3
reservatório, então o tempo total gasto foi
a) 31% de hora
84
b) 30% de hora
c) 28% de hora
d) 27% de hora

17. (G1 - ifsc 2012) Supondo-se que um professor recebe mensalmente um vencimento básico de R$
2.735,00, e um deputado federal recebe mensalmente um vencimento básico de R$ 26.700,00. O gasto com
os vencimentos básicos de um deputado federal em quatro anos é equivalente a x anos de vencimentos
básicos desse professor.

É CORRETO afirmar que o valor de x é aproximadamente:


a) 78.
b) 39.
c) 56.
d) 37.
e) 74.

18. (G1 - ifsp 2012) O dono de uma empresa foi pesquisar preços e benefícios de 5 tipos de caneta, uma vez
que teria de comprar um grande número. Os dados coletados foram os seguintes:
Tipo de Preço N.º médio de palavras
Caneta que ela
escreve com a carga
de tinta
I R$ 2,50 20000
II R$ 3,50 25000
III R$ 3,00 30000
IV R$ 4,00 35000
V R$ 5,00 40000
Para que o dono da empresa tenha o melhor custo/benefício na compra das canetas, ele deve comprar as
do tipo
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.

19. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) Um líquido L1 de densidade 800 g L será misturado a um líquido L2 de den-
sidade 900 g L. Tal mistura será homogênea e terá a proporção de 3 partes de L1 para cada 5 partes de L2 .
A densidade da mistura final, em g L, será
a) 861,5 b) 862 c) 862,5 d) 863

85
20. (G1 - ifsp 2012) Na figura, estão representadas 5 barras em uma malha quadriculada.

Tomando-se a barra 1 como unidade, pode-se concluir que os números racionais associados às medidas das
barras 2, 3, 4 e 5 são, respectivamente,
2 5 7
a) , ,2 e .
3 3 6
3 3 1 6
b) , , e .
2 5 2 7
1 1 1 1
c) , , e .
2 2 7 4
2 5 6 7
d) , , e .
3 3 3 3
2 3 7
e) , ,2 e .
3 5 6

21. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) Na festa junina do Bairro Jardim foi montada uma barraca que vende pastéis e
suco. Sabe-se que cada pastel teve um custo de R$ 0,50 e o suco já preparado para o consumo foi comprado
em garrafas de 600 mL por R$ 1,20 cada.
O proprietário resolveu vender o suco em copos de 250 mL ao preço de 2 reais cada copo e um pastel era
oferecido em cortesia para cada copo de suco consumido.
Ao afinal da festa, foram consumidas nessa barraca todas as 100 garrafas de suco que o proprietário havia
adquirido e todos os clientes aceitaram a cortesia e não sobrou nenhum pastel.
É correto afirmar que, se não houve outras despesas, e o proprietário dessa barraca teve um lucro x relativo
somente à venda dos sucos com suas cortesias, então a soma dos algarismos de x é igual a
a) 3
b) 6
c) 9
d) 13

22. (G1 - ifsp 2012) Sílvio foi ao supermercado e comprou carne. A seguir, apresenta-se a etiqueta da emba-
lagem.

86
Tendo-se em conta os dados da etiqueta da embalagem, Sílvio construiu a seguinte tabela:
Massa (kg) 0,1 0,2 0,4 0,8
Preço (R$) 1,6 3,2 6,4 12,8

Analisando a situação, pode-se afirmar que


a) a massa e o preço são grandezas diretamente proporcionais, e a constante de proporcionalidade é de 4,2.
b) a massa e o preço são grandezas diretamente proporcionais, e a constante de proporcionalidade é de 1,6.
c) a massa e o preço são grandezas inversamente proporcionais, e a constante de proporcionalidade é de
4,2.
d) a massa e o preço são grandezas inversamente proporcionais, e a constante de proporcionalidade é de
1,6.
e) não existe relação de proporcionalidade entre a massa e o preço.

23. (G1 - cps 2012) O Brasil é campeão mundial em desperdício de alimentos. Dos 43,8 milhões de toneladas
anuais de lixo geradas no país, 26,3 milhões de toneladas são de comida, quantidade de alimento suficiente
para sustentar 30 milhões de pessoas em um ano.
Isso representa jogar na lata de lixo o equivalente a 12 bilhões de reais em comida. O esbanjamento começa
no plantio e se repete na colheita, no transporte, na armazenagem, em supermercados, feiras, restaurantes,
despensas e cozinhas.
Inúmeros são os exemplos de “restos” de alimentos de alto teor nutritivo que, na preparação de refeições,
acabam indo parar na lata de lixo: casca de ovo, sementes de abóbora, etc.
Para termos uma ideia do que costumamos perder, apenas 100 gramas de rama de cenoura têm 25,5 mg de
ferro, e essa quantidade é o dobro da necessidade diária de ferro para um adulto.
(http://georickk.multiply.com/journal/item/9 Acesso em: 02.09.2011. Adaptado)
Em uma Etec, após ouvir essas informações em uma aula de Geografia e refletir sobre o texto, Diogo pergun-
tou à professora:
— Se toda a comida desperdiçada no Brasil, ao invés de ser jogada no lixo, fosse utilizada para sustentar o
número citado de pessoas, quantos quilogramas de alimento, por dia, haveria para sustentar cada uma des-
sas pessoas?
Ao que a professora respondeu:
— Considerando apenas as informações contidas no texto, haveria, por dia, aproximadamente, _________
quilogramas de alimento para cada uma dessas pessoas.
Assinale a alternativa que completa, corretamente, a resposta dada ao aluno.
a) 0,0024.
b) 0,004.
c) 0,24.
d) 2,4.
e) 4,0.

24. (G1 - ifpe 2012) Nos mapas usados nas aulas de Geografia encontramos um tipo de razão chamada de
escala. Uma escala é a relação matemática entre o comprimento ou a distância medida sobre um mapa e a
sua medida real na superfície terrestre. Em um mapa encontramos a escala 1: 200.000. Se nesse mapa a
distância entre duas cidades é igual a 65 cm, então a distância real, em km, entre as cidades é igual a:
a) 100
b) 105
c) 110
d) 120
87
e) 130

25. (G1 - utfpr 2012) Paula, Flávia e Olga se uniram para comprar uma confecção. Paula entrou com R$
36.000,00, Flávia com R$ 45.000,00 e Olga com R$ 63.000,00. Um ano após o início desta sociedade, consta-
tou-se que a confecção havia dado a elas um lucro de R$ 19.200,00. Dividindo esse lucro proporcionalmente
ao investimento inicial das sócias, quanto Paula, Flávia e Olga deverão receber, respectivamente?
a) R$ 4.800,00, R$ 6.000,00 e R$ 8.400,00.
b) R$ 3.400,00, R$ 6.500,00 e R$ 9.300,00.
c) R$ 5.200,00, R$ 6.400,00 e R$ 7.600,00.
d) R$ 4.200,00, R$ 6.800,00 e R$ 8.200,00.
e) R$ 5.400,00, R$ 6.850,00 e R$ 6.950,00.
26. (G1 - cftmg 2012) O preço de um televisor LED sofreu um acréscimo de 20% e logo em seguida outro de
10%. Esses acréscimos correspondem a um único aumento de
a) 25%.
b) 30%.
c) 32%.
d) 36%.

27. (G1 - cftrj 2012) “A maioria das construções brasileiras é coberta com uma estrutura de concreto cha-
mada laje. Este tipo de cobertura ganhou a preferência dos construtores, pela faculdade de se levantar mais
tarde um novo pavimento, ficando a laje como piso.”
(http://www.fazerfacil.com.br/Construcao/laje.htm; 01/04/2011)

Lorena possui uma casa a ponto laje e contratou o pedreiro “Nessa base” para fazer o serviço. Ele disse que,
para preparar a mistura para fazer o concreto, são necessários cimento, pedra e areia lavada na proporção
de 1:3:3, ou seja, 1 parte de cimento, 3 de areia lavada (grossa) e 3 de pedra. Sabe-se que os preços do
cimento, da pedra e da areia, por quilograma, são, respectivamente, R$ 0,56, R$ 0,04 e R$ 0,03. Determine
quanto custa, em reais, a produção de 2800 kg dessa mistura.

28. (G1 - ifal 2012) A soma de dois números naturais, “m” e “n” (m < n), é igual a 20, e a razão entre eles é
2
.
3
É verdade que
a) os dois números “m” e “n” são ímpares.
b) os dois números “m” e “n” são maiores que 10.
c) m = 4 e n = 16.
d) m = 12 e n = 8.
e) m = 8 e n = 12.

29. (G1 - ifsp 2012) O joalheiro utiliza uma medida de pureza do ouro, o quilate. Sabe-se que uma peça de
ouro terá 18 quilates se, dividindo seu peso em 24 partes, 18 partes corresponderem a ouro puro, e o res-
tante, a outros metais. Uma pessoa pediu para um ourives avaliar sua joia e ficou sabendo que ela tinha
aproximadamente 58% de ouro puro. Isso significa que é uma joia de
a) 14 quilates.
b) 16,5 quilates.
c) 18 quilates.
d) 19 quilates.
88
e) 19,2 quilates.

30. (G1 - ifal 2011) Uma herança foi dividida entre a viúva, a filha, o filho e o segurança da família. A filha e
o filho ficaram com a metade, distribuída na proporção de 4 para 3, respectivamente. A viúva ganhou o dobro
do que coube ao filho, e o segurança, R$ 500,00. Calcule o valor da herança.
a) R$ 5.500,00
b) R$ 6.000,00
c) R$ 7.000,00
d) R$ 11.500,00
e) R$ 9.500,00

31. (G1 - cftmg 2011) Uma herança de R$60.000,00 foi dividida entre três filhos A, B e C, de maneira inver-
samente proporcional às respectivas idades 10, 15 e 18 anos. A quantia, em reais, que o filho B recebeu foi
a) 12.000,00
b) 14.000,00
c) 18.000,00
d) 27.000,00

32. (G1 - cftmg 2011) Um tanque possui duas torneiras, sendo uma de entrada, que o enche em 5 horas, e
outra de saída, que o esvazia em 7 horas. Supondo que esse tanque esteja totalmente vazio e que as torneiras
sejam abertas, ao mesmo tempo, às 15 horas, então, ele ficara totalmente cheio às
a) 8h30min.
b) 8h50min.
c) 20h30min.
d) 20h50min.

33. (G1 - epcar (Cpcar) 2011) A “Avenida Euclidiana”, retilínea, tem 190 m de comprimento e 0,5 dam de
largura em toda a sua extensão. Para asfaltála, são necessários 380 kg de asfalto. Pretende-se asfaltar a
“Avenida Pitagórica”, também retilínea, cuja largura é 100 cm maior que a largura da “Avenida Euclidiana”,
onde será necessário utilizar 930 kg do mesmo asfalto (mesma espessura).
Se o comprimento da “Avenida Pitagórica” é x dm, então, a soma dos algarismos de x é igual a
a) 22
b) 23
c) 24
d) 25

34. (G1 - ifsc 2011) A divisão de um número qualquer por 0,0625 é equivalente à multiplicação desse número
por...
1
a).
625
b) 16 .
c) 62,5 .
d) 625 .
1
e) .
16

89
35. (G1 - ccampos 2011) O elevador panorâmico do Cantagalo pode transportar 12 adultos ou 20 crianças.
Qual o maior número de crianças que poderia ser transportadas com 9 adultos?
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6

• Regra de três simples


• Regra de três composta

Regra de Três

A regra de três é muito útil na resolução de problemas que envolvam duas ou mais grandezas.

Podemos dividir esse conceito em regra de três simples ou regra de três composta.

Regra de três simples

A regra de três simples é utilizada quando na resolução de problemas estamos interessados em resolver
problemas que envolvam apenas duas grandezas.

Diretamente proporcional

Se as grandezas relacionadas forem diretamente proporcionais,


𝑥𝑥 𝑦𝑦
utilizamos a proporção 𝑥𝑥1 = 𝑦𝑦1 .
2 2

Exemplo:

Com uma área de absorção de raios solares de 1,2𝑚𝑚2, uma lancha com motor movido a energia solar conse-
gue produzir 400 𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤𝑤 por hora de energia. Aumentando-se essa área para 1,5𝑚𝑚2, qual será a energia
produzida?

Como essas duas grandezas são diretamente proporcionais temos que:

Área Energia
1,2 400
1,5 x
1,2 400 1,5∗400
= , portanto, 𝑥𝑥 = = 500.
1,5 𝑥𝑥 1,2

90
Inversamente proporcional
𝑥𝑥 𝑦𝑦
Se as grandezas relacionadas forem inversamente proporcionais, utilizamos a proporção 𝑥𝑥1 = 𝑦𝑦2 .
2 1

Exemplo:

Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400𝑘𝑘𝑚𝑚/ℎ, faz um determinado percurso em 3 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜.
Em quanto empo faria esse mesmo percurso, se a velocidade utilizada fosse de 480𝑘𝑘𝑘𝑘/ℎ?

Nesse caso, estamos relacionando grandezas inversamente proporcionais, logo:


Velocidade Tempo
400 3
480 x
400 𝑥𝑥 3∗480
= , portanto, 𝑥𝑥 = = 2,5, ou seja 2ℎ30𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚.
480 3 400

Regra de três composta

Na resolução de problemas, nos deparamos com situações que envolvem mais de duas grandezas, podendo
ser diretamente ou inversamente proporcionais. Para esses casos, devemos utilizar a regra de três composta,
que consiste em montar uma proporção entre essas grandezas.

Exemplo 1:

Em 8 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜, 20 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐ℎõ𝑒𝑒𝑒𝑒 descarregam 160𝑚𝑚3 de areia. Em 5 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜, quantos caminhões serão necessá-
rios para descarregar 125 𝑚𝑚3?

Como o "𝑥𝑥" da questão está na coluna “Caminhões”, será essa coluna que servirá de referência para analisar
as grandeza diretamente e inversamente proporcionais.

Note que as grandezas “Horas” e “Caminhões” são inversamente proporcionais, pois, quanto menos cami-
nhões tivermos para a conclusão do serviço, mais horas serão necessárias para termina-lo.

Já as grandezas “Caminhões” e “Volume” são diretamente proporcionais, pois, quanto menos caminhões
tivermos, menor será o volume de material descarregado.

91
De acordo com essas relações:

Podemos montar a seguinte proporção:


20 160 5 20∗125∗8
= ∗ → 𝑥𝑥 = = 25 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐ℎõ𝑒𝑒𝑒𝑒.
𝑥𝑥 125 8 160∗5

Exemplo 2:

Numa fábrica de brinquedos, 8 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 montam 20 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜 em 5 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑. Quantos carrinhos serão monta-
dos por 4 ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 em 16 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑?

Como o "𝑥𝑥" da questão está na coluna “Carrinhos”, será essa coluna que servirá de referência para analisar
as grandeza diretamente e inversamente proporcionais.

Note que as grandezas “Homens” e “Carrinhos” são diretamente proporcionais, pois, quanto mais carrinhos
forem produzidos, mais mão de obra será necessária.

O mesmo acontece para “Carrinhos” e “Dias”, pois, quanto mais carrinhos, mais dias serão necessários para
produzi-los.

Dessa forma, temos o seguinte:


20 8 5 20∗4∗16
= ∗ → 𝑥𝑥 = = 32 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐ℎ𝑜𝑜𝑜𝑜.
𝑥𝑥 4 16 8∗5

• Exercícios

1. (F.NOKIA 2005) 18 trabalhadores concluem uma obra em 12 dias. A quantidade de trabalhadores neces-
2
sária para concluir dessa obra em 16 dias é:
3
a) 6
b) 9
c) 12
d) 15
e) 18

2. (F.NOKIA 2008) Um texto ocupa 6 páginas de 45 linhas cada uma, com 80 letras (ou espaços) em cada
linha. Para torná-lo mais legível, diminuiu-se para 30 o número de linhas por página e para 40 o número de
letras (ou espaços) por linha. Nas novas condições, o número de páginas ocupadas pelo texto será:
a) 24 c) 18 e) 9
b) 21 d) 12

92
3. (F.NOKIA 2009) O alimento levado para um acampamento com 40 pessoas é suficiente para 9 dias. Com
2
desse alimento será possível alimentar 10 pessoas a menos durante:
3
a) 8 dias. d) 4 dias.
b) 6 dias. e) 9 dias.
c) 10 dias.

4. (CMM 1999) Seis homens trabalhando 6 horas por dia, durante 10 dias, fabricam 900 pares de sapato.
Reduzindo a quantidade de homens em um terço, aumentando a quantidade de horas trabalhadas por dia
em um terço e diminuindo a quantidade de dias trabalhados à metade, qual será a quantidade de sapatos
fabricados?
a) 200
b) 300
c) 400
d) 900
e) 1800

5. (CEFET 2001) Três torneiras completamente abertas enchem um tanque em 90min. Quantas torneiras
iguais a essas encheriam o mesmo tanque em 54min?
a) 5
b) 4
c) 6
d) 7
e) 3

6. (CEFET 2000) Uma casa é construída em 6 dias por 20 operários que trabalham 9 horas por dia. Em quantos
dias 12 operários, trabalhando 5 horas por dia, poderiam fazer a mesma obra?
a) 13 dias
b) 14 dias
c) 12 dias
d) 18 dias
e) 16 dias

7. (CEFET 1999) Para digitar 600 páginas de um texto com 52 linhas em cada página, 5 digitadores levaram 4
dias trabalhando 4 horas por dia. Trabalhando 5 horas por dia para digitar o mesmo texto, só que agora, com
650 páginas e 48 linhas em cada página, 8 digitadores precisarão de:
a) 1 dia
b) 2 dias
c) 3 dias
d) 4 dias
e) 5 dias

8. (CEFET 1999) Um livro tem 300 páginas. Cada página, 36 linhas e cada linha, 50 letras. Reimpresso com
250 páginas, para que cada página tenha 30 linhas, o número de letras em cada linha é:
a) 54 d) 83
b) 60 e) 91
c) 72
93
9. (CEFET 1998) Uma fábrica demora 9 dias, trabalhando 8 horas por dia, para produzir 780 bicicletas. Traba-
lhando 10 horas por dia, durante 15 dias a sua produção de bicicletas será de:
a) 150 c) 374,4 e) 585
b) 7800 d) 1625
10. (CEFET 1997) Sabendo que 16 operários, de habilidade 9, poderiam fazer certa obra em 20 dias, traba-
lhando 5 horas por dia, então a habilidade de 20 operários que fariam a mesma obra em 15 dias, trabalhando
4 horas por dia é de:
a) habilidade 8
b) habilidade 12
c) habilidade 10
d) habilidade 16
e) habilidade 6

11. (CMM 2000) Certa vez um biólogo, analisando o “comportamento alimentar” de felinos e de roedores
levantou o seguinte questionamento: “Se gato e meio comem rato e meio em minuto e meio, em quanto
tempo um gato come dois ratos?” A resposta desta pergunta é, em minutos, igual a:
a) 1
b) 3
c) 5
d) 1,5
e) 3,5

12. (CEFET 1996) Para fazer uma viagem de carro entre duas cidades, um motorista gasta 2 horas, com velo-
cidade de 80 km/h. Para fazer a mesma viagem com velocidade de 100 km/h, o tempo a ser gasto é de:
a) 2 h e 10 min
b) 2 h e 15 min
c) 2 h e 20 min
d) 1 h e 40 min
e) 1 h e 36 min

13. (CEFET 1994) Para encher de água uma pequena piscina de plástico, uma torneira despejando 3 l/min,
demorou 4h 10min. Aumentando a vazão da torneira para 5 l/min, dizemos que o tempo para encher essa
piscina é de:
a) 2h 30min
b) 2h 5min
c) 3h
d) 2h

14. (CEFET 1993) Com a velocidade média de 50 km/h, um auto percorre a distância entre duas cidades em
6 horas e 30 minutos. O tempo que levaria se mantivesse uma velocidade média de 60 km/h, seria de apro-
ximadamente:
a) 390min
b) 320min
c) 468min
d) 5h e 25min

94
15. (F.NOKIA 2006) Um carro faz um percurso em 1 hora 6 minutos e 40 segundos. Um outro carro 2,5 vezes
menos veloz que o primeiro faz o mesmo percurso em:
a) 2h 15min 40s c) 2h 18min 20s e) 2h 46min 40s
b) 2h 16min 40s d) 2h 24min 20s

16. (CEFET 2006) Estudando 4 horas por dia, um aluno levará 12 dias para refazer todos os exercícios de
matemática. O número de horas que deverá estudar diariamente para refazê-los em 6 dias é:
a) 2
b) 6
c) 8
d) 9
e) 10

17. (F.NOKIA 2006) 18 trabalhadores concluem uma obra em 12 dias. A quantidade de trabalhadores neces-
sária para concluir 2/3 dessa obra em 16 dias é:
a) 6
b) 9
c) 12
d) 15
e) 18

18. (CEFET 2005) Com uma velocidade constante, um automóvel percorre 231 km em 3,5 horas. Mantendo
a mesma velocidade, a distância percorrida em 5 horas, será:
a) 330 km
b) 320 km
c) 310 km
d) 300 km
e) 335 km

19. (F.NOKIA 2004) No ano passado, uma equipe de 13 professores, com um ritmo de trabalho suposto cons-
tante, corrigiu 3.000 provas em 6 dias. Este ano, o número de provas aumentou para 5.500 e a equipe foi
ampliada para 15 professores. Para se obter uma estimativa do número n de dias necessários para totalizar
a correção, suponha que, durante todo o período de correção, o ritmo de trabalho da equipe deste ano será
o mesmo da equipe do ano passado. O número n satisfaz a condição:
a) 𝑛𝑛 ≤ 8
b) 8 < 𝑛𝑛 ≤ 10
c) 10 < 𝑛𝑛 ≤ 12
d) 12 < 𝑛𝑛 ≤ 14
e) 𝑛𝑛 > 14

20. (F.NOKIA 2004) Uma pessoa saiu de casa pela manhã, quando os ponteiros do seu relógio estavam su-
perpostos entre os números 8 e 9 do mostrador. Se retornou à sua casa às 17 horas do mesmo dia, então o
tempo que permaneceu fora de casa foi, aproximadamente:
a) 8h 7min d) 8h 26min
b) 8h 12min e) 8h 46min
c) 8h 17min
95
21. (F.NOKIA 2004) Trabalhando x horas por dia, um operário faz um serviço em p dias. Trabalhando y horas
por dia, sendo y≠x, o operário faz o mesmo serviço em q dias. Então:
a) 𝑝𝑝𝑝𝑝 = 𝑞𝑞𝑞𝑞
b) 𝑥𝑥𝑥𝑥 = 𝑝𝑝𝑝𝑝
c) 𝑞𝑞𝑞𝑞 + 𝑝𝑝𝑝𝑝 = 0
d) 𝑝𝑝 + 𝑥𝑥 = 𝑞𝑞 + 𝑦𝑦
e) 𝑝𝑝𝑝𝑝 = 𝑞𝑞𝑞𝑞

22. (CEFET 2004) Se foram empregados 4 kg de fios para tecer 14 m de fazenda com 80 cm de largura, quantos
kg serão necessário para produzir 350 m de fazenda com 120 cm de largura?
a) 130
b) 150
c) 160
d) 180
e) 250

23. (CMM 2004) Uma torneira que despeja 20 l/min enche um tanque em 1 hora. Em quanto tempo, duas
torneiras que despejam 15 l/min, encheriam o mesmo tanque?
a) 20 min
b) 30 min
c) 40 min
d) 50 min
e) 80 min

24. (CEFET 2003) Com uma caixa de aveia de peso líquido de 200 g faz-se 8 porções. Se em cada porção de
aveia contém 23 mg de cálcio, então, num quilo dessa aveia conterá quantos gramas de cálcio:
a) 92
b) 46
c) 9,2
d) 4,6
e) 0,92

25. (CMM 2003) Se uma viagem demora 2 horas à velocidade de 60 km/h, o tempo dessa viagem a 120 km/h,
é:
a) 3h
b) 1h
c) 1h 30min
d) 2h 30min
e) 4h

26. (CMM 2002) Cinco mergulhadores retiram 30 peças iguais do fundo do mar em 6 dias de 8 horas de
mergulho. Quantos dias, com 12 horas de mergulho, serão necessários para 4 mergulhadores retirarem 90
dessas peças?
a) 30 d) 28
b) 34 e)32
c) 36

96
27. 21 pedreiros, trabalhando 10 horas por dia, durante 32 dias, construíram 42 metros de parede. Quantos
metros de parede poderiam construir 28 pedreiros trabalhando 9 horas por dia, durante 56 dias, supondo
que a atividade da segunda turma é igual a ¾ da atividade da primeira?
a) 66,15
b) 60,45
c) 58,45
d)58,15

28. Seis operários deveriam construir um muro em 20 dias. Após 12 dias de trabalho construíram a metade
do muro. Quantos operários a mais devem ser contratados para terminar o muro no tempo previsto?
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5

29. 30 operários deveriam fazer um serviço em 40 dias, 13 dias após o início das obras, 15 operários deixaram
o serviço. Em quantos dias ficará pronto o restante da obra?
a) 52
b) 54
c) 56
d) 58

30. Três pedreiros constroem um muro de 20 m de comprimento em 10 dias. Para construírem 30 m de um


muro do mesmo tipo, 5 pedreiros levarão quantos dias?
a) 25
b) 12
c) 9
d) 4

31. Uma estrada vai ser construída em 36 dias, utilizando 21 operários. Decorridos 24 dias, constatou-se que
se tinham construídos apenas 3/5 da obra. Nessas condições, o número de novos operários que devem ser
contratados para terminar a obra na data fixada será de:
a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
e) 9

32. uma pessoa datilografa um trabalho com 48 toques por minuto, em 6 horas. Para essa pessoa realizar o
mesmo trabalho em 8 horas, seriam necessários quantos toques por minuto?
a) 32
b) 36
c) 48
d) 64

97
33. Duas rodas dentadas são engrenadas entre si. Possuem, respectivamente, 12 e 54 dentes. Enquanto a
maior der 8 voltas, quantas voltas a mais dará a menor?
a) 28
b) 32
c) 36
d) 40

34. Um ciclista percorre 13 km em uma hora e um pedestre 4 km também em uma hora. O ciclista está 36
km atrás do pedestre. Após quantas horas será o pedestre alcançado pelo ciclista se ambos partiram ao
mesmo tempo e na mesma direção?
a) 4 h
b) 6 h
c) 8 h
d) 16 h
e) 24 h

35. Um empreiteiro comprometeu-se a construir 50 km de linha férrea em um ano, empregando nesse ser-
viço 225 homens. Após 7 meses, estavam prontos somente 21 km. Para terminar esse trabalho dentro do
prazo serão necessários quantos homens?
a) 116
b) 221
c) 228
d) 435

• Porcentagem

Utilizada em várias ocasiões do nosso dia a dia, como o próprio nome diz, porcentagem é toda razão cujo
denominador é 100.

Exemplo 1:

FRAÇÃO FORMA DECIMAL PORCENTAGEM


𝟏𝟏𝟏𝟏 0,12 12%
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝟑𝟑 0,03 3%
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟏𝟏𝟏𝟏 0,2513 25,13%
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

Obs.: o símbolo "%" que aparece ao lado do número acima, significa por cento.

Exemplo 2:

Uma televisão custa 𝑅𝑅$2.500,00 em uma determinada loja.

Pagando à vista, o cliente terá um desconto de 8%. Quanto pagarei por esta televisão se compra-la à vista?
98
8
2500 ∗ = 200 (𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑜𝑜)
100
𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓 = 2500 − 200 = 𝑅𝑅$2.300,00
Exemplo 3:

Em uma classe com 40 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎, 36 foram aprovados. Qual a taxa de porcentagem dos aprovados?

Utilizando o conceito de regra de três podemos resolver da seguinte maneira:


40 36 100 ∗ 36
= → 𝑥𝑥 = = 90%
100 𝑥𝑥 40
A aprovação foi de 90%.

• Exercícios

1. (F.NOKIA 2008) A diária de um hotel, após permanecer sem reajuste durante 3 anos, foi elevada em 10%
no mês de janeiro de 2004. O valor assim obtido para a diária vigorou até outubro do mesmo ano, quando
então foi reduzido em 10%, com relação ao valor vigente na ocasião, mantendo-se inalterada até hoje. A
porcentagem que o valor atual da diária corresponde do valor mantido até dezembro de 2003 é:
a) 100%
b) 99%
c) 98%
d) 95%
e) 90%

2. (F.NOKIA 2010) No início de uma manhã de trabalho, um feirante tinha 80 cupuaçus que ele começou a
vender ao preço unitário de R$ 5,00. Após às 9 horas reduziu o preço em 20% e a partir das 10 horas passou
a vender cada cupuaçu por R$ 3,50. No final da manhã, havia vendido todos os cupuaçus e recebido o total
3
de R$ 324,00. Sabendo que dos cupuaçus foram vendidos após às 9 horas, podemos afirmar que o valor
4
correspondente à venda dos cupuaçus após às 10 horas, foi:
a) a metade do valor recebido pelas vendas durante a manhã,
b) igual ao valor recebido pelas vendas antes das 9 horas.
c) igual ao valor recebido pelas vendas entre 9 horas e 10 horas.
d) menor que o valor recebido pelas vendas antes das 9 horas.
e) um terço do valor recebido pelas vendas durante a manhã.

3. (F.NOKIA 2004) O valor de 2% elevado ao quadrado é igual a:


a) 0,4%
b) 4%
c) 8%
d) 0,04%
e) 0,8%

4. (G1 - cps 2014) Uma pessoa viajará para o exterior e levará dois mil dólares para suas despesas.
No dia em que comprou essa quantia no banco, a cotação do dólar era de R$ 2,10.
99
Além de pagar pela compra de dólares, também pagou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que
corresponde a 0,38% do valor pago pela compra.
Assim sendo, para efetuar o total da compra, essa pessoa gastou
a) R$ 3.043,48.
b) R$ 3.546,54.
c) R$ 4.035,42.
d) R$ 4.215,96.
e) R$ 4.796,00.

5. (G1 - cftmg 2014) Uma concessionária anunciou um veículo no valor de R$30.000,00 à vista. Após ne-
gociação, um cliente adquiriu o veículo pagando R$20.000,00 de entrada e R$11.200,00 após 30 dias. A taxa
mensal de juros cobrada nessa venda foi de
a) 4%.
b) 6,6%.
c) 11,2%.
d) 12%.

6. (G1 - cftmg 2014) Em um campeonato de atletismo, entre duas cidades vizinhas A e B, 60% dos atletas
são homens, 25% das mulheres, competem pela cidade B, e a cidade A tem 24 atletas do sexo feminino. O
número total de competidores masculinos é
a) 36.
b) 48.
c) 60.
d) 80.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:

Em 03.10.2013, em nota divulgada à imprensa, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socio-


econômicos (DIEESE) divulgou que em setembro de 2013, 14 das 18 capitais onde o DIEESE realiza mensal-
mente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica apresentaram queda no preço do conjunto de gêneros alimentí-
cios essenciais.
Apesar do recuo de 2,37% ocorrido no último mês, São Paulo continuou a ser a capital com o maior valor (R$
312,07) para os gêneros alimentícios de primeira necessidade.
O gráfico apresenta a variação percentual de alguns itens da cesta básica paulistana, entre outubro de 2012
e setembro de 2013, de acordo com a pesquisa do DIEESE.

100
A pesquisa também determinou que devido à redução do custo da cesta no mês, o trabalhador paulistano
cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir, em setembro 2013, jornada de trabalho
de 101 horas e 16 minutos para comprar os mesmos produtos que, em setembro de 2012, exigiam 109 horas
e 19 minutos.
(http://www.dieese.org.br/analisecestabasica/2013/201309cestabasica.pdf Acesso em: 06.11.2013. Adaptado)

7. (G1 - ifsp 2014) Com base nos dados apresentados no gráfico, é correto afirmar que, no período conside-
rado, na capital paulista,
a) a maior alta de preço foi do tomate.
b) o recuo mais intenso no preço foi do café.
c) o preço da carne aumentou cerca de 15%.
d) o preço do açúcar diminuiu cerca de 25%.
e) o preço da banana aumentou mais que o preço da batata.

8. (G1 - ifsp 2014) Suponha que um consumidor adquiriu, em outubro de 2012, 5 caixas de leite por
R$ 1,20 cada uma. Essa mesma compra, em setembro de 2013, custaria, em reais,
a) 7,80.
b) 7,20.
c) 6,60.
d) 6,40.
e) 5,30.
9. (G1 - ifsp 2014) No período compreendido entre Setembro de 2012 e Setembro de 2013
houve redução da jornada do trabalhador paulistano cuja remuneração equivale ao salário mínimo, neces-
sária para adquirir uma cesta básica.
Essa redução foi de aproximadamente
a) 6,8%.
b) 7,4%.
c) 8,0%.
d) 8,4%.
e) 9,2%.

10. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Gabriel aplicou R$ 6500,00 a juros simples em dois bancos.
5
No banco A, ele aplicou uma parte a 3% ao mês durante de um ano; no banco B, aplicou o restante a 3,5%
6
3
ao mês, durante de um ano.
4
O total de juros que recebeu nas duas aplicações foi de R$ 2002,50.

101
Com base nessas informações, é correto afirmar que
a) é possível comprar um televisor de R$ 3100,00 com a quantia aplicada no banco A
b) o juro recebido com a aplicação no banco A foi menor que R$ 850,00
c) é possível comprar uma moto de R$ 4600,00 com a quantia recebida pela aplicação no banco B
d) o juro recebido com a aplicação no banco B foi maior que R$ 1110,00

11. (G1 - cftrj 2013) Depois de dois anos e meio sem aumento salarial, finalmente uma categoria de traba-
lhadores recebeu seu primeiro salário com reajuste de 20% sobre o salário bruto. Suponha que o aumento
de preços nesse período de tempo foi de 25%.
Considerando nos cálculos apenas o salário bruto, a perda no poder de compra dessa categoria no instante
do recebimento do primeiro salário em relação ao início do período citado é de?
a) 2,5%
b) 3,2%
c) 4%
d) 5%

12. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) Uma fábrica vende por mês 30 camisas ao preço de 25 reais cada. O custo total
de cada camisa para a fábrica é de R$10,00.
O gerente da fábrica observou que, a cada redução de R$0,50 no preço unitário de cada camisa, são vendidas
5 camisas a mais.
Considerando essas observações, se a fábrica vender 150 camisas, o lucro obtido na venda de cada camisa é
de y%.
O número de divisores de y é
a) 6
b) 8
c) 10
d) 12

13. (G1 - cftmg 2013) Atualmente, o salário mensal de um operário é o valor do salário mínimo (R$ 622,00)
mais um auxílio alimentação de R$ 200,00. Em 2013, o salário mínimo será de R$ 670,95 e a empresa dará
um reajuste de 10% no valor do auxílio alimentação e mais R$ 100,00 mensais de participação nos lucros.
Dessa forma, no próximo ano, o operário terá um aumento percentual em seu salário de, aproximadamente,
a) 11%.
b) 16%.
c) 21%.
d) 26%.

14. (G1 - cftmg 2013) Suponha que a população de baixa renda no Brasil gastou 15,6% de seus rendimentos
mensais com energia elétrica até o final de agosto de 2012, e, no mês seguinte, o governo concedeu uma
redução de 20% no preço dessa energia. Se não houve variações na renda familiar dessa classe nesse perí-
odo, então a nova porcentagem de gastos com a energia será de
a) 13,25%.
b) 12,48%.
c) 4,40%.
d) 3,12%.

102
15. (G1 - ifsp 2013) Em um supermercado, quatro caixinhas de água de coco custam R$10,00. Hoje, dia
de promoção, cinco dessas caixinhas custam R$8,00. Nessa promoção, a porcentagem de desconto no preço
de cada caixinha é
a) 18%.
b) 24%.
c) 30%.
d) 36%.
e) 48%.

16. (G1 - ifsp 2013) Em uma cidade, sabe-se que 40% dos trabalhadores estão desempregados. Desse
grupo, 60% não concluíram o ensino médio. A porcentagem do total de trabalhadores que estão desempre-
gados e concluíram o ensino médio é de
a) 16%.
b) 20%.
c) 24%.
d) 28%.
e) 32%.

17. (G1 - epcar (Cpcar) 2013) “Ensino privatizado


— 78% dos alunos brasileiros estão matriculados em instituições de ensino superior privadas.
— Nos Estados Unidos, o percentual é de 22%.”
FONTE: ISTOÉ – 4/abril/12 – Ano 36, nº 2212 – p.55. Adaptado.

Sabendo-se que os gráficos acima se referem ao Brasil, analise as afirmativas abaixo e marque V (verdadeiro)
ou F (falso).

( ) O aumento do número de instituições de ensino superior privadas entre os anos 2000 e 2010 foi x%. O
número x está compreendido entre 106 e 110.
( ) No período de 2000 a 2010 o crescimento no número de instituições de ensino superior públicas repre-
senta mais que a décima parte do crescimento no número de instituições de ensino superior privadas.
( ) No ano de 2010, o número de alunos ingressantes no ensino superior privado representa mais de 360%
do número de alunos ingressantes no superior público.
( ) A – B representa mais de 65% de A.

103
A sequência correta é
a) V – V – F – F
b) V – F – V – F
c) F – V – V – V
d) F – F – F – V

18. (G1 - ifsp 2013) Numa pesquisa dos candidatos a prefeito de uma cidade, têm-se os candidatos Pedro
Divino, Maria Bemvista e José Inocêncio. Com relação ao gráfico das intenções de votos, a seguir, se a cidade
possui 50.000 eleitores, o número de votos do candidato mais cotado será

a) 7.000.
b) 11.500.
c) 15.000.
d) 17.500.
e) 20.000.
19. (G1 - ifsp 2012) Muitos brasileiros pagam, anualmente, o chamado Imposto de Renda Retido na Fonte.
Esse imposto é retido no ato do pagamento do salário, por exemplo. Na tabela, há informações sobre o
desconto na fonte para pessoa física, exercício de 2011, ano calendário de 2010.

Base de cálculo Alíquota% Parcela a


mensal em R$ deduzir do
imposto em R$
Até 1.499,15 - -
De 1.499,16 até 2.246,75 7,5 112,43
De 2.246,76 até 2.995,70 15,0 280,94
De 2.995,71 até 3.743,19 22,5 505,64
Acima de 3.743,19 27,5 692,78

(http://www.receita.fazenda.gov.br/ Acesso em 07.10.2011)

Sabendo-se que em outubro de 2010 o salário de Dario foi de R$ 3.000,00, pode-se concluir que o Imposto
Retido na Fonte foi de
a) R$ 690,00.
b) R$ 505,62.
c) R$ 289,48.
d) R$ 169,38.
e) R$ 67,50.

104
20. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) Sr José tinha uma quantia x em dinheiro e aplicou tudo a juros simples de 5%
ao ano.
1
Terminado o primeiro ano, reuniu o capital aplicado e os juros e gastou na compra de material para cons-
3
trução de sua casa.
5
O restante do dinheiro ele investiu em duas aplicações: colocou a juros simples de 6% ao ano e o que
7
sobrou a juros simples de 5% ao ano, recebendo assim, 700 reais de juros relativos a esse segundo ano.
Pode-se afirmar, então, que a quantia x que o Sr. José tinha é um número cuja soma dos algarismos é
a) 10 b) 11 c) 12 d) 13

21. (G1 - ifpe 2012) A Sra. Ana Margarida queria comprar dólares para dar a sua filha Letícia e a sua sobrinha
Joana que vão numa excursão para visitar a Disneylândia. O valor do dólar numa quarta feira era R$ 1,90.
Dois dias depois, a Sra. Ana foi ao Shopping Center e, passando por uma casa de câmbio, viu que o valor do
dólar estava R$ 1,71. Assinale qual foi o percentual de variação do dólar nesses dois dias.
a) 19%
b) 17%
c) 15%
d) 11%
e) 10%

22. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) De 2002 a 2010 “a carga tributária saltou de 32,7% para 37% (...) O brasileiro
médio tem de trabalhar 148 dias por ano para pagar seus impostos.”

(Fonte: Revista Veja de 05/01/2011, pág. 78)


O gráfico abaixo representa o volume de tributos (em percentual) cobrados pelo governo de 2002 a 2010.

Com base nas informações do gráfico, marque a alternativa FALSA.


a) O crescimento do volume de tributos do ano de 2002 ao ano de 2004 foi maior que o do ano de 2006 ao
ano de 2008.
b) Se o volume de tributos do ano de 2010 é x% maior que o volume de tributos do ano de 2002, então
x > 12.
c) O volume de tributos do ano de 2004 é maior que 0,9 do volume de tributos do ano de 2010.
d) Supondo que do ano de 2008 ao ano de 2011 o aumento anual do volume de tributos seja constante e
que o volume de tributos do ano de 2011 seja p, então p > 38%.

105
23. (G1 - cftrj 2012) O valor P de uma mercadoria teve dois aumentos sucessivos, um de 8% e outro de 12%.
Seu preço ficou em R$ 756,00. Se, em vez destes dois aumentos, P tivesse um único aumento de 20%, o preço
final da mercadoria seria:
a) igual ao preço final obtido com os dois aumentos sucessivos.
b) aproximadamente R$ 21,53 a menos que o preço final obtido com os dois aumentos sucessivos.
c) R$ 6,00 a menos que o preço final obtido com os dois aumentos sucessivos.
d) R$ 2,00 a mais que o preço final obtido com os dois aumentos sucessivos.

24. (G1 - ifal 2012) O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (2), durante discurso na
abertura do 4º Congresso Nacional do PT, em Brasília, que os oitos meses de governo da presidente Dilma
Rousseff não são suficientes para avaliar quem vai governar "por oito anos", referindo-se à eventual reeleição
da petista. "Temos de contribuir e tenho convicção de que ninguém pode cobrar de você [Dilma] aquilo que
o tempo não permitiu você fazer. Oito meses de governo é muito pouco para quem vai governar este país
por oito anos. É apenas 10% do tempo que você vai ter", disse Lula. (grifo nosso).
Fonte: http://g1.globo.com, Acesso em 18.9.2011.
Com base no texto, assinale a alternativa correta.
a) Lula estava certo, pois 8 meses são exatamente 10% de 8 anos.
b) Lula estava errado, pois 8 meses são mais de 10% de 8 anos.
c) Lula estava errado, pois 8 meses são menos de 10% de 8 anos.
d) Lula estava certo, pois 8 anos tem oitenta meses.
e) Lula deveria ter dito: 8 meses são exatamente 8% de 8 anos.

25. (G1 - ifsp 2012) Uma empresa fez uma pesquisa para saber a opinião de seus clientes sobre o setor de
atendimento ao cliente. Parte desses dados estão apresentados na tabela a seguir.

Avaliação Entrevistados (%)


Excelente 30
Ótimo 20
Muito Bom 40
Bom 20
Ruim 10

Analisando os dados, pode-se deduzir que o total de clientes entrevistados é de


a) 300.
b) 250.
c) 200.
d) 150.
e) 100.

26. (G1 - utfpr 2012) As vendas de imóveis em uma cidade foram, em 2008, 60% superior às vendas de 2007.
Da mesma forma, podemos então afirmar que as vendas de imóveis desta mesma cidade foram, em 2007,
x% inferior às vendas de 2008. Determine x.
a) 37%. c) 55,5%. e) 60%
b) 40%. d) 62,5%.

106
27. (G1 - ifsc 2012) Um automóvel de uma fábrica é vendido para uma revendedora por R$ 18.000,00. Essa
revendedora vende este mesmo automóvel ao consumidor por R$ 25.560,00.

É CORRETO afirmar que a porcentagem de aumento aplicada pela revendedora sobre o preço de fábrica foi
de:
a) 0,40%.
b) 70%.
c) 35%.
d) 40%.
e) 42%.

28. (G1 - ifsp 2012) A tabela a seguir representa a contribuição que todos os trabalhadores pagam para o
INSS.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de


recolhimento
ao INSS (%)
até R$ 1.107,52 8,00
de 1.107,53 até 1.845,87 9,00
de 1.845,88 até 3.691,74 11,00
Essa alíquota é descontada do salário do trabalhador mensalmente. Bruno recebe um salário de 2.000,00
mensalmente então, pode-se afirmar que seu desconto, em reais, será de
a) R$ 9,00.
b) R$ 11,00.
c) R$ 22,00.
d) R$ 110,00.
e) R$ 220,00.

29. (G1 - utfpr 2012) Para pintar a frente de uma casa de bonecas que tem a forma de um quadrado com
3
um triângulo retângulo isósceles em cima, conforme a figura, usei de galão de tinta. Sabendo que a dia-
4
gonal do quadrado mede 2 2 m, determine a porcentagem do galão que usei para pintar somente a área
triangular.

107
a) 5.
b) 10.
c) 15.
d) 20.
e) 25.

30. (G1 - ifsc 2012) João foi comprar uma televisão que custava R$ 1.250,00. Deu uma entrada de 28% do
valor à vista e o restante pagou em 4 parcelas mensais iguais e sem acréscimo. É CORRETO afirmar que o
valor de cada parcela mensal é:
a) R$ 230,00.
b) R$ 220,00.
c) R$ 225,00.
d) R$ 250,00.
e) R$ 270,00.

31. (G1 - ifsp 2012) O gráfico a seguir apresenta dados de uma pesquisa realizada com todas as pessoas que
se candidataram para trabalhar em certa empresa. Eles tiveram que informar o grau de escolaridade.

Analisando os dados, a porcentagem que representa as mulheres que têm curso superior em relação ao total
de candidatos entrevistados é
a) 75%
b) 50%.
c) 35%.
d) 20%.
e) 10%.

32. (G1 - cps 2012) Considere os seguintes dados obtidos na pesquisa que envolveu um grupo de 1167 alunos
de Etecs.
Do total de alunos pesquisados, 40% substituem o almoço por lanche e, destes, 72% estão no peso normal.
108
Assim sendo, pode-se concluir que o número de alunos que substituem o almoço por lanche e que estão no
peso normal é, aproximadamente,
a) 131.
b) 248.
c) 336.
d) 433.
e) 657.

33. (G1 - ifce 2012) Na embalagem de um pote de 320 g de geleia de amora, há a informação de que 60% do
conteúdo é de fruta natural. Supondo-se que não haja perdas durante o processo de fabricação, serão ne-
cessários, para se produzir 20 desses potes, ____ quilogramas de amoras. a) 2,72.
b) 3,20.
c) 3,84.
d) 4,24.
e) 5,60.

34. (G1 - ifsp 2012) A Fundação Seade e o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Soci-
oeconômicos) pesquisaram em julho nas sete regiões metropolitanas o nível de desemprego. A pesquisa
apontou que em julho, havia 2,44 milhões de pessoas desempregadas no país, para uma PEA (População
Economicamente Ativa) de 22,2 milhões. Assim sendo, pode-se afirmar que a taxa de desemprego no Brasil,
em julho ficou em torno de
a) 8%.
b) 11%.
c) 15%.
d) 17%.
e) 22%.

35. (G1 - ifce 2012) João gastava mensalmente 10% do seu salário com o plano de saúde da família. Um
aumento de 15% no preço desse serviço proporcionou um acréscimo de R$ 120,00 em suas despesas men-
sais. O salário de João, em reais, é
a) 12.500.
b) 10.850.
c) 10.000.
d) 8.250.
e) 8.000.

UNIDADE DIDÁTICA: ÁLGEBRA

• Potenciação

109
• Radiciação

Potenciação / Radiciação

Potenciação

A potenciação é uma forma prática de representar um produto de vários termos repetidos.

Exemplos:

2 ∗ 2 ∗ 2 = 23

5 ∗ 5 ∗ 5 ∗ 5 = 54
72 = 7 ∗ 7
De maneira geral, podemos indicar uma potência como:

𝑎𝑎𝑛𝑛 = ��
𝑎𝑎 ∗�𝑎𝑎����
∗ 𝑎𝑎 ∗�…
���
∗ 𝑎𝑎
𝑛𝑛 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣

Em que 𝑎𝑎 → 𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏, 𝑛𝑛 → 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 e o resultado de 𝑎𝑎𝑛𝑛 é a potência.

Obs.: por enquanto, devemos aceitar que 𝑎𝑎0 = 1, 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑎𝑎 ≠ 0 e 𝑎𝑎1 = 𝑎𝑎. Posteriormente serão demonstra-
dos esses dois resultados.

Cuidado com o sinal da base.

Se o expoente for par, a resposta ficará positiva.

Exemplo: 24 = 16 e (−2)4 = (−2) ∗ (−2) ∗ (−2) ∗ (−2) = 16

Se o expoente for impar, o sinal da base se repete.

Exemplo: (+3)3 = 27 e (−3)3 = (−3) ∗ (−3) ∗ (−3) = −27

Propriedades

Base na forma de produto:

(𝑎𝑎𝑎𝑎)𝑐𝑐 = 𝑎𝑎𝑐𝑐 𝑏𝑏 𝑐𝑐

Exemplos:

(2 ∗ 3)4 = 24 ∗ 34
(5𝑥𝑥)2 = 52 𝑥𝑥 2

Base na forma racional:


𝑎𝑎 𝑐𝑐 𝑎𝑎 𝑐𝑐
� � = 𝑏𝑏𝑐𝑐
𝑏𝑏

Exemplos:

110
1 3 13
� � = 23
2

3 2 32
(0,75)2 = � � =
4 42

Expoente negativo:
𝑎𝑎 −𝑐𝑐 𝑏𝑏 𝑐𝑐
� � =� �
𝑏𝑏 𝑎𝑎

Exemplos:
2 −3 3 3 33
� � = � � = 23
3 2

3 −2 4 2 42
(0,75)−2 = � � = � � = 32
4 3

Multiplicação de potências de mesma base:

𝑎𝑎𝑏𝑏 ∗ 𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝑎𝑎𝑏𝑏+𝑐𝑐


Exemplos:

23 ∗ 24 = (2 ∗ 2 ∗ 2) ∗ (2 ∗ 2 ∗ 2 ∗ 2) = 27

3 ∗ 35 = 3 ∗ (3 ∗ 3 ∗ 3 ∗ 3 ∗ 3) = 36

Divisão de potências de mesma base:


𝑎𝑎 𝑏𝑏
= 𝑎𝑎𝑏𝑏−𝑐𝑐
𝑎𝑎 𝑐𝑐

Exemplos:
75 7∗7∗7∗7∗7
73
= = 72
7∗7∗7

54 5∗5∗5∗5
5
= = 53
5

Potência de potência:
𝑐𝑐
�𝑎𝑎𝑏𝑏 � = 𝑎𝑎𝑏𝑏∗𝑐𝑐

Exemplos:

(23 )4 = 23 ∗ 23 ∗ 23 ∗ 23 = 212

(32 )3 = 32 ∗ 32 ∗ 32 = 36

Obs.: cuidado, pois, na falta dos parênteses temos o seguinte:


𝑐𝑐 𝑐𝑐
𝑎𝑎𝑏𝑏 ≠ �𝑎𝑎𝑏𝑏 �

111
Exemplo:
3
22 = 28 e (22 )3 = 26

Radiciação
𝑏𝑏
𝑐𝑐
Podemos calcular qualquer raiz utilizando a regra geral √𝑎𝑎𝑏𝑏 = 𝑎𝑎 𝑐𝑐 , em que 𝑎𝑎 → 𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏, 𝑏𝑏 → 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 e 𝑐𝑐 →
í𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟.

Exemplos:
2
√25 = √52 = 52 = 5

√8 = √23 = √22 ∗ 2 = 2√2


3 3 3 3
√81 = √34 = √33 ∗ 3 = 3√3
Propriedades

Multiplicação de raízes de mesmo índice


𝑐𝑐 𝑐𝑐 𝑐𝑐
√𝑎𝑎 ∗ √𝑏𝑏 = √𝑎𝑎 ∗ 𝑏𝑏
Exemplo:

√2 ∗ √3 = √6

Divisão de raízes de mesmo índice


𝑐𝑐
√𝑎𝑎 𝑐𝑐 𝑎𝑎
𝑐𝑐 =�
√𝑏𝑏 𝑏𝑏

Exemplo:
3
√2 3 2
3 =�
√3 3

Potência de raiz
𝑐𝑐 𝑏𝑏 𝑐𝑐
� √𝑎𝑎� = √𝑎𝑎𝑏𝑏

Exemplo:
3 4 3 3
�√2� = √24 = 2√2

Redução de radicais ao mesmo índice

Caso o problema envolva radicais com índices diferentes, podemos reduzi-los a radicais com o mesmo índice
da seguinte forma:

Exemplo:
3 4
Reduza ao menos índice os radicais √3, √22 e √53 .
112
Solução:

Para encontrar o menor índice, devemos calcular o M.M.C. dos índices de cada radical.

𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀(2, 3, 4) = 12
12 deverá ser o novo índice comum aos três radicais.

Dividindo 12 por 2, 3 e 4, obtemos os valores 6, 4 e 3, respectivamente.

Multiplique cada um dos quocientes pelo índice e expoente de cada um dos radicais.
6∗2 4∗3 3∗4
√36∗1 , √24∗2 , √53∗3
12 12 12
√36 , √28 , √59
𝑏𝑏
𝑐𝑐
Lembrando que √𝑎𝑎𝑏𝑏 = 𝑎𝑎 𝑐𝑐 , podemos concluir que:
1 2 3
12 12 3 12 4
√36 = √3 = 32 , √28 = √22 = 23 , √59 = √53 = 54 .

Extração e Introdução de um fator na raiz


𝑏𝑏
𝑐𝑐
Lembrando que √𝑎𝑎𝑏𝑏 = 𝑎𝑎 𝑐𝑐 , podemos extrair ou introduzir fatores em um radical.

Extração de fatores do radical

Exemplos:

Seja o radical √𝑎𝑎4 𝑏𝑏 7 . Vamos extrair o máximo de fatores possíveis.

Resolução:
4 6
√𝑎𝑎4 𝑏𝑏 7 = √𝑎𝑎4 𝑏𝑏 6 𝑏𝑏 = 𝑎𝑎2 𝑏𝑏 2 √𝑏𝑏 = 𝑎𝑎2 𝑏𝑏 3 √𝑏𝑏
3
Seja o radical �𝑥𝑥 7 𝑦𝑦 3 𝑧𝑧12 . Vamos extrair o máximo de fatores possíveis.

Resolução:
6 3 12
3 2 3 3
�𝑥𝑥 7 𝑦𝑦 3 𝑧𝑧12 = �𝑥𝑥 6 𝑥𝑥𝑦𝑦 3 𝑧𝑧12 = 𝑥𝑥 3 𝑦𝑦 3 𝑧𝑧 3 √𝑥𝑥 = 𝑥𝑥 2 𝑦𝑦𝑧𝑧 4 √𝑥𝑥

Introdução de fatores no radical

Exemplos:

Seja o produto 𝑎𝑎2 𝑏𝑏 3 √𝑏𝑏. Vamos introduzir os fatores externos no radical.

Resolução:

Note que o índice do radical é 2, portanto, para introduzir os fatores no radical devemos fazer o seguinte:

𝑎𝑎2 𝑏𝑏 3 √𝑏𝑏 = √𝑎𝑎2∗2 𝑏𝑏2∗3 𝑏𝑏 = √𝑎𝑎4 𝑏𝑏 6 𝑏𝑏 = √𝑎𝑎4 𝑏𝑏 7


113
3
Seja o produto 𝑥𝑥 2 𝑦𝑦𝑧𝑧 4 √𝑥𝑥. Vamos introduzir os fatores externos no radical.

Resolução:

Note que o índice do radical é 3, portanto, para introduzir os fatores no radical devemos fazer o seguinte:
3 3 3 3
𝑥𝑥 2 𝑦𝑦𝑧𝑧 4 √𝑥𝑥 = �𝑥𝑥 3∗2 𝑥𝑥𝑥𝑥 3∗1 𝑧𝑧 3∗4 = �𝑥𝑥 6 𝑥𝑥𝑦𝑦 3 𝑧𝑧12 = �𝑥𝑥 7 𝑦𝑦 3 𝑧𝑧12

Racionalização

A racionalização é um artifício matemática para que uma fração não possua um denominador com raiz.

Exemplo:
3
Seja a fração . O denominador √2 será o fator racionalizaste dessa fração, da seguinte forma:
√2

3 √𝟐𝟐

√2 √𝟐𝟐

√2 3
Note que a fração = 1, portanto, não estamos alterando o valor numérico da fração original .
√2 √2

Lembrando das propriedades de radiciação vistas anteriormente, temos que:


3 √2 𝟑𝟑√𝟐𝟐
∗ = .
√2 √2 𝟐𝟐

No caso de o denominador ser uma soma ou subtração envolvendo um radical, utilizamos o produto notável
(𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = 𝑎𝑎2 − 𝑏𝑏 2 (Ver Capítulo 7 – Produtos Notáveis).

Exemplo:
4
Seja a fração . Nesse caso o denominador �2 − √2� possui uma diferença envolvendo um radical, por-
2−√2
tanto, para que possamos utilizar o produto notável (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = 𝑎𝑎2 − 𝑏𝑏 2, devemos utilizar o fator
nacionalizante �2 + √2�.
4 2+√2 4�2+√2� 8−4√2 8−4√2
∗ = 2 = = = 4 − 2√2
2−√2 2+√2 22 −�√2� 4−2 2

• Exercícios
1
4
 1   1 2
1. (F.NOKIA 2004) A expressão 9 ⋅   −   é igual a:
3 9
2
a) −
9
4
b)
9
2
c) −
3

114
8
d)
81
1
e) −
9

2. (F.NOKIA 2004) Se a = 2 e b = 3 2 , então ab é igual a:


a) 6
4
b) 6
8
c) 6
32
d) 5
4
e) 5
8

25 2
3. (F.NOKIA 2004) Simplificando a expressão − , obtemos:
2 25
21
a)
10
23 2
b)
10
10
c)
21
23 10
d)
2
21 10
e)
2

1 1
4. (F.NOKIA 2008) Simplificando-se a expressão + + 6 3 , obtemos o valor:
3+2 3−2
a) 4 3
b) 3
c) −2 3
d) 4
e) − 3

5. (G1 - ifsc 2012) No século III, o matemático grego Diofante idealizou as seguintes notações das potências:
x - para expressar a primeira potência;
xx - para expressar a segunda potência;
xxx - para expressar a terceira potência.
No século XVII, o pensador e matemático francês René Descartes (1596-1650) introduziu as notações x, x2, x3
para potências, notações essas que usamos até hoje.
Fonte: GIOVANNI; CASTRUCCI; GIOVANNI JR. A conquista da matemática. 8 ed. São Paulo: FTD, 2002.

115
Analise as igualdades abaixo:
I. (x3 y 4 )4 = x12 y16 .
II. −50 + 30 − ( −4)0 =1.
1
20 +
III. 2 = −2.
1 0
−3
4
5
IV. (40 + 4−1) ÷ (40 − 4−1) =.
3

Assinale a alternativa CORRETA.


a) Apenas as igualdades I e II são VERDADEIRAS.
b) Apenas as igualdades I, III e IV são VERDADEIRAS.
c) Apenas as igualdades II e IV são VERDADEIRAS.
d) Apenas a igualdade IV é VERDADEIRA.
e) Todas as igualdades são VERDADEIRAS.

−1
2
 2

(x ) ( )
22 32
−2
⋅  − x −2 
 
6. (G1 - epcar (Cpcar) 2011) Simplificando-se a expressão S=   ,onde
23
3  
( )
2
3
x 2 ⋅  − x3 
 
x ≠ 0, x ≠ 1 e x ≠ –1 , obtém-se
a) − x −94
b) x94
c) x −94
d) − x94
2n+ 4 + 2n−2 − 2n−1 31+n
7. (G1 - cftmg 2011) Sendo A = e B=n , com n ∈ N * , então, o valor de A+B é
2n−2 + 2n+1 31−n
igual a
n
2
a)  
3
b) 2n
c) 4
d) 16

 3 −2 
8. (G1 - ifce 2011) Simplificando a expressão  4 2 + 8 3 − 2−2  + 0,75 , obtemos
 
 
8
a) .
25
16
b) .
25
116
16
c) .
3
21
d) .
2
32
e) .
3

9. (G1 - cftmg 2010) Segundo as estimativas do IBGE, em 2009 o Brasil tem, aproximadamente, 190 milhões
de habitantes espalhados pelas suas 27 unidades da federação e 5.565 municípios. A tabela seguinte mostra
o número aproximado de habitantes em algumas capitais brasileiras.
CAPITAIS N.º DE HABITANTES
Belo Horizonte 2.400.000
Brasília 2.600.000
Rio de Janeiro 6.000.000
São Paulo 11.000.000

Com base nesses dados, é correto afirmar que, aproximadamente ..................., habitantes estão distribuídos
em ................... .

A opção que completa, corretamente, as lacunas acima é


a) 1,68 x 108, 5.561 municípios.
b) 2,45 x 107, 5.561 municípios.
c) 7,52 x 106, Belo Horizonte e Brasília.
d) 7,10 x 106, Belo Horizonte e São Paulo.

1
 1  2 32 −1
 4  ⋅ 4 ⋅ 36
2

10. (G1 -=
cftmg 2010) Se 
a =  , (25)b −2
1
− 1 25
10000 4

e c = [3–1 – (–3)–1]–1 , então, é correto afirmar que


a) c < b < a
b) b < c < a
c) b < a < c
d) a < b < c

1
 1 2 3
 25  ⋅ 25 2
  10  −1 −1 a
−1 
11. (G1 - cftmg 2010) Se a = =
e b 3 − ( −3) , então, é igual a
−1 3   b
2(1000) 3
a) 10
b) 25
c) 40
d) 55

117
12. (G1 - cftmg 2008) Nos trabalhos científicos, números muito grandes ou próximos de zero, são escritos
em notação científica, que consiste em um número x, tal que 1 < x < 10 multiplicado por uma potência de
base 10. Assim sendo, 0,00000045 deve ser escrito da seguinte forma:
a) 0,45 × 10-7
b) 4,5 × 10-7
c) 45 × 10-6
d) 4,5 × 108

13. (G1 - cps 2007) A ciência e a tecnologia, no decorrer da nossa história, vêm atuando para facilitar o
trabalho humano. Atualmente, a calculadora facilita e agiliza os cálculos, sendo uma ferramenta largamente
difundida e presente, até em telefones celulares. No entanto, há operações com alguns números naturais
que apresentam características particulares, dispensando o uso de calculadoras.
Observe e analise os quadrados de números naturais formados apenas pelo algarismo 1.
12 = 1
112 = 121
1112 = 12 321
11112 = 1 234 321
Se o número 1 234 567 654 321 é o quadrado de um número natural que possui n algarismos iguais a 1, então
n é igual a
a) 5.
b) 6.
c) 7.
d) 8.
e) 9.

14. (G1 - cftmg 2007) A expressão (a-1 + b-1)-2 é equivalente a


a) ab/[(a + b)2]
b) a2 b2/[(a + 2]
c) ab/[(a2 + b2)2]
d) a2 + b2

15. (G1 - cftce 2007) Transforme a expressão [(0, 5)2]8 . [(1/64)2]-3 como uma só potência de 2.

16. (G1 - utfpr 2013) Das expressões abaixo, a única alternativa correta é:
a) 17 < 4 17.
b) 2 5 < 3 5.
c) 4 3 < 7.
d) π < 5 240.
223
e) 5 = .
100

118
3
x2
17. (G1 - cftmg 2012) Simplificando a expressão , na qual x ∈ ¡ *+ , obtém-se
3 4
x
a) 12 x

6 5
b) x .
12 5
c) x .
d) 6
x.

a + a3 + a5
18. (G1 - ifce 2012) Para todo número real positivo a, a expressão é equivalente a
a
a) 1 + a + a.
b) 1 + a + a2.
c) a + a.
d) a + a2.
e) 1 + a.

19. (G1 - utfpr 2012) Considere as seguintes expressões:


3 12
I. =3 2
2
−1
II. ( 2 3 )
3
=
6
1
III. ( 24 ) 2 =2 2

É(são) verdadeira(s), somente:


a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I e III.

20. (G1 - cftrj 2012) O “Método das Iterações” fornece um algoritmo que calcula o valor aproximado de
A +B
raízes quadradas, indicado ao lado: A≅ .
2 B
Onde: A é o número de que desejamos obter o valor aproximado da raiz quadrada e B é o quadrado perfeito
mais próximo de A.
17 + 16 33
Por exemplo, se A = 17, teremos B = 16 e, daí: 17 ≅ == 4,125.
2 16 8
Aplicando o método acima, qual é o valor aproximado de 33 ?
a) 5,73
b) 5,75
c) 5,77
d) 5,79
119
21. (G1 - ifal 2012) Assinale a alternativa correta:
a) 4+ 5= 9=3

( ) = ( 3) + ( 2)
2 2 2
b) 3+ 2 =3+2=5

9 3
c) =
3 3
4
d) = 5 +1
( 5 −1 )
e) 16 = ±4

22. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) Considere os números reais

x = 2,7
−1
 − 
3
=y  0,25 + 16 4 
−2
3 3 5 32 ⋅ 1 
( −2 )
2 2
− 2 5
z=
2
 1 −7 
−   
 2  

É FALSO afirmar que


z 3
a) <−
y 2
1
b) x − y <
5
c) x + z < 0
d) x + y + z ∉ ( ¡ − ¤ )

1 1
23. (G1 - ifal 2011) O =
número N + é um decimal ilimitado periódico. Se N for
32 + 10 7 32 − 10 7
a
escrito sob a forma da fração irredutível então a + b é igual a:
b
a) 11.
b) 12.
c) 13.
d) 14.
e) 15.

2 2
24. (G1 - ifce 2011) Racionalizando o denominador da fração , obtemos, como resultado,
8
5 23
28 2
a)
5

120
8
2 23
b)
5
58 2
c)
5
8
5 23
d)
2
2 2
e)
5
5− 3 1 1
25. (G1 - cftmg 2011) Se m = e + =1 , então, o valor de n é
22 m n
−4 + 3
a)
13
b) 2 + 3
−1 − 3
c)
10
4 3
d)
13

26. (G1 - utfpr 2011) 4


5x 5x 4 5x 3 5 é igual a:
a) 3 5
b) 53 5
c) 4 5
d) 54 5
e) 5

27. (G1 - cftmg 2010) Considerando as seguintes afirmações que envolvem propriedades de potenciação e
radiciação

I) a a =
a a 8
a, (a > 0)

II) a + b − 2 ab = a − b, (a > b > 0)


III) ( a − b )2 =−
a b,(a > 0 e b > 0)
IV) ab =a ⋅ b, (a > 0 e b > 0),
pode-se concluir que são corretos apenas os itens
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.

72
28. (G1 - cftmg 2010) O valor da expressão n
n+ 2
é
9 − 32n+ 2
a) 3–2
b) 3–1
121
c) 3
d) 32

29. (G1 - cftce 2007) Simplifique a expressão [ (a + b ). (a − b ). (a2 − b) , com a e b positivos e a >
b.

1
30. (G1 - cftmg 2007) O valor de N-2 para a expressão 𝑁𝑁 = 2−1 + 2−2 é igual a
a) 4(3 - 2 2 )
 1
b)   (2 + 2)
2
c) 5
d) 3

x2
31. (G1 - cftmg 2007) Seja a expressão x = 3 + 5 + 3 − 5 , então, o valor de é
5
a) 2
b) 3
c) 5
d) 10

1
32. (G1 - utfpr 2007) A expressão é igual a:
3
x−3y
3
x + 3 xy + 3 y
a)
x−y
3
x2 − 3 x2 y2 + 3 y2
b)
x−y
3
x 2 + 3 xy + 3 y 2
c)
x−y
3
x 2 − 3 xy + 3 y 2
d)
x+y
3
x − 3 x2 y2 − 3 y
e)
x+y

33. (G1 - cftce 2006) Se 20x+2 = 25, então 20-x é igual a:


a) 25
b) 1/25
c) 16
d) 1/16
e) 16/25

122
34. (G1 - cftpr 2006) Andando pela praia, Zezinho encontrou uma garrafa fechada com uma mensagem den-
tro. Na mensagem estava escrito:
O tesouro foi enterrado na rua Frederico Lamas, a 6 m do portão da casa cujo número é o expoente da
potência obtida transformando-se a expressão [(225 . 812)100 . (3150)40 . 950] / (42 . 81) numa só potência de base
igual à distância do portão à posição em que foi enterrado o tesouro.
Imediatamente Zezinho, que conhecia muito bem a referida rua, recorreu aos seus conhecimentos aritméti-
cos e, calculando corretamente, concluiu que o número da casa era:
a) 782.
b) 1525.
c) 3247.
d) 6096.
e) 6100.

35. (G1 - cftmg 2005) Sendo E = (2n + 4n) / [22n(1 + 2n)], o número E-1 será igual a
a) 2n
b) 2-n
c) 1/2
d) 1/4

• Expressões e Frações Algébricas

Expressões Algébricas

São expressões matemáticas que envolvem tanto números quanto letras sendo geralmente utilizadas nas
relações entre monômios ou um polinômio.

Exemplos:

2𝑥𝑥 + 3 = 7

𝑦𝑦 = 𝑥𝑥 2 + 2𝑥𝑥 + 1
𝑦𝑦 = 3𝑥𝑥 − 7
O monômio de uma expressão algébrica é formado por uma parte numérica e uma parte literal.

Exemplos:

2𝑥𝑥 → ⏟
2 ⏟
𝑥𝑥
𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛é𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙

−4𝑥𝑥 2 𝑦𝑦 3 → −4
� 𝑥𝑥 2 𝑦𝑦 3
���
𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛é𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙

−𝑎𝑎𝑏𝑏 2 → −1
� �2
𝑎𝑎𝑏𝑏
𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛é𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙

Expressões algébricas com posta por dois monômios, é denominada Binômio, já com três, Trinômio. Acima
desse valor já denominamos de polinômio.

123
Os monômios de uma expressão algébrica que possuírem a mesma parte literal são denominados monômios
semelhantes, e nesse caso, é possível realizar as operações de adição e subtração entre eles.

Exemplos:

2𝑥𝑥 + 𝑥𝑥 = 3𝑥𝑥

4𝑎𝑎𝑏𝑏 2 − 𝑎𝑎𝑏𝑏 2 = 3𝑎𝑎𝑏𝑏 2

3𝑥𝑥𝑦𝑦 2 − 5𝑥𝑥 2 𝑦𝑦 + 2𝑥𝑥𝑦𝑦 2 + 3𝑥𝑥 2 𝑦𝑦 = 5𝑥𝑥𝑦𝑦 2 − 2𝑥𝑥 2𝑦𝑦

Como vimos, as expressões algébricas, são expressões que possuem números e letras (variáveis). Quando
sabemos o valor dessas variáveis, fica possível determinar o valor numérico da expressão.

Exemplo:
2𝑚𝑚3 𝑛𝑛2 3�𝑛𝑛𝑝𝑝3 � 𝑚𝑚𝑚𝑚
Encontre o valor numérico da expressão 𝑝𝑝
+ 𝑚𝑚2
−� �, sendo 𝑚𝑚 = 2; 𝑛𝑛 = −1; 𝑝𝑝 = 3.
𝑛𝑛

Resolução:

Substituindo o os valores das variáveis 𝑚𝑚, 𝑛𝑛, e 𝑝𝑝 na expressão acima temos que:
2∗23 ∗(−1)2 3(−1)∗33 2∗3 107
3
+ 22
− =−
−1 12

Frações Algébricas

As frações algébricas são todas as frações em que o seu denominador possui variáveis.

Exemplos:
1 →𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛
𝑥𝑥 →𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑

2𝑥𝑥 5 →𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛
4𝑥𝑥𝑥𝑥 →𝑑𝑑𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒

𝑥𝑥 3 −1 →𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛
3𝑥𝑥 2 −4𝑥𝑥+5 →𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑

Obs.: lembre-se que o denominador de uma fração deve sempre ser ≠ 0.

Em alguns exercícios, é possível simplificar uma fração algébrica da mesma forma que simplificamos uma
fração; encontrando um termo que divida o numerador e o denominador ao mesmo tempo.

Exemplos:
8𝑥𝑥 2 𝑦𝑦 3 8𝑥𝑥 2 𝑦𝑦 3 2𝑥𝑥𝑦𝑦 2 4𝑥𝑥𝑦𝑦 2
6𝑥𝑥𝑦𝑦 2
= 6𝑥𝑥𝑦𝑦 2
∗ 2𝑥𝑥𝑥𝑥2 = 3

2𝑥𝑥 2 −18 2�𝑥𝑥 2 −9� 2(𝑥𝑥+3)(𝑥𝑥−3) 𝑥𝑥+3


= 4(𝑥𝑥2 −6𝑥𝑥+9) = =
4𝑥𝑥 2 −24𝑥𝑥+36 4(𝑥𝑥−3)2 2(𝑥𝑥−3)

𝑎𝑎 2 −100 (𝑎𝑎+10)(𝑎𝑎−10) 𝑎𝑎+10


= (𝑎𝑎−10)(𝑎𝑎2 +10𝑎𝑎+100) =
𝑎𝑎 3 −1000 𝑎𝑎 2 +10𝑎𝑎+100

É importante lembrar todas as propriedades de potência vistas anteriormente.

124
• Exercícios

a 4 − b4
1. (F.NOKIA 2004) A fração algébrica é equivalente a:
a 4 + 2a 2 b 2 + b 4
2
 a 2 − b2 
a)  2 
a + b
2

a−b
b)
a+b
a+b
c)
a−b
a 2 − b2
d)
a 2 + b2
−1
e)
2a 2 b 2

3
1
− x2
2. (F.NOKIA 2007) Simplificando a expressão y = x ⋅x 2
3
⋅ , para x > 0, obtemos:
x 2 ⋅ x −3
a) x5
b) x6
c) 1
d) x −6
e) x −5

3. (F.NOKIA 2010) Simplificando 1+ 5 ⋅ 5 +1 + 2 ⋅ 5 + 1 − 2 , temos o resultado:


a) 1
b) 2
c) 5
d) 2
e) 5

a b
4. (G1 - ccampos 2011) Sejam a e b números reais para os quais a igualdade + 1 tenha solução.
=
1+ a 1+ b
Determine o valor do produto a.b.

1
5. (G1 - cftsc 2008) Qual o valor numérico de T na expressão 𝑇𝑇 = 1 1, onde x = 2 e y = 3.
+
𝑥𝑥 𝑦𝑦

6
a) .
5
b) 5.
125
2
c) .
5
5
d) .
2
5
e) .
6

6. (G1 - cftsc 2008) Se a = 1/2, b = 1/3 e c = 1/6 então, o valor de

m = b2 - 4 . a . c

é:
a) 1/6
b) 0.
c) 1.
d) -(2/9).
e) -1

7. (G1 - cftmg 2007) O valor numérico da expressão E = (x2 - y2 - 8 x + 16)/(2 x - 2 y - 8) para x = 628 e y = 576
é igual a
( ) 560
( ) 600
( ) 640
( ) 700

𝑥𝑥(𝑥𝑥−8)+4(4+4𝑥𝑥)
8. (G1 - cftmg 2007) Para x ≠ - 4, a expressão mais simples da fração 𝑥𝑥 2 (𝑥𝑥+12)+16(4+3𝑥𝑥) é
a) x + 4
b) x - 4
c) (x + 4)-1
d) (x - 4)-1

9. (G1 - cftpr 2006) Simplificando a expressão (6x4y3 - 4x3y4)/(12x3y2 - 8x2y3) obtém-se:


a) (x2y2)/2.
b) 2.
c) 0.
d) 3x - 2y.
e) (xy)/2.

10. (G1 - cftce 2006) Apresente a forma mais reduzida da expressão [x/(x - 1)] + [(x - y - 1)/y(x-1)], com x ≠ 1
e y ≠ 0.

11. (G1 - cftpr 2006) O valor numérico da expressão (x2 - 3xy)/(y4 - x3), para x = - 1 e y = 2, é:
a) 7/17.
b) - 5/17.
c) 7/9.
126
d) - 5/9.
e) 7/15.
12. (G1 - cftce 2005) Simplificando a expressão
[2x/(x + 1)] + [(x - 1)/x] - [(2x2 - 1)/(x2 + x)],
com x ≠ 0 e x ≠ -1, obtemos:
a) x/(x + 1)
b) x/(x - 1)
c) (x2 - 2)/(x + 1)
d) (x2 + 2)/(x - 1)
e) x/2

13. (G1 1996) (FAAP)


Dividir um segmento de medida 144 em quatro partes, tais que: somando 5 a primeira parte, subtraindo 5
da segunda parte, multiplicando a terceira por 5 e dividindo a quarta por 5 as medidas resultantes em todas
as partes sejam iguais.

14. (G1 1996) Dados A = (x + 1/x)2 e B = (x - 1/x)2, calcule (A+B)2

15. (G1 1996) Simplifique as seguintes frações algébricas:


a) -y4 / 2y2
b) x + 2 / -2 - x
c) y + 100 / y + 100
d) -2x(x + 1) / x2 + x

16. (G1 1996) Simplifique as seguintes frações algébricas:


a) 3(x - y)2 / 6(x - y)
b) abx + aby / a2x + a2y
c) 5x - 5 / 4x - 4
d) 5x - 5 / 5x - 10

17. (G1 1996) Simplifique as seguintes frações algébricas:


a) x3 + x2 - x - 1 / x4 - 1
b) 3a2 - 3b2 / 3a2 - 6ab + 3b2
c) 5x3y2 / 25xy3

18. (G1 1996) Simplifique as seguintes frações algébricas:


a) -2x / x3
b) 2 - x / x - 2
c) x2 + 2x / 2x + x2
d) -3a(a + 1) / -2(a + 1)

127
19. (G1 1996) Calcule simplificando:

20. (G1 1996) Simplifique as seguintes frações algébricas:


a) 3x + 9 / x2- 9
b) 5x2 - 20 / 4x - 8
c) 2x2 - 8x + 6 / 3x2 - 3

21. (G1 1996) Fatore o numerador e o denominador da expressão a seguir e simplifique o resultado:

(x + y)2 - z2 / (y + z)2 - x2

22. (G1 1996) Simplifique:

23. (G1 1996) Efetue as operações indicadas no numerador e no denominador de cada uma das frações
algébricas e simplifique a fração resultante.
a) a2 + (b + a) (b - a) + ab / 2b + 2a
b) (a - b)2 - b2 / a(a - 4) - 4(b2 - a)

24. (G1 1996) Calcule:

128
25. (G1 1996) Simplifique as seguintes frações algébricas:

a (a − 3)
a)
3 − a

b)
(x + y + z)m
mn ( x + y + z )
2x + 2y
c)
3x + 3y
4a2 − y 2
d)
2a − y

e)
( x + y )3
( x + y )2

26. (G1 1996) Efetue:

27. (G1 1996) Efetue as operações indicadas no numerador e denominador de cada uma das frações algé-
bricas e simplifique o resultado:
a) (x2 - 1) - (x - 1) / (x2 - 1) + (x + 1)
b) ma - mb / a(a - b) - b(a - b)

28. (G1 1996) Sendo os polinômios

A = - 2x3 + 4x2 - 6x + 9
B = 3x3 - 2x2 + 3x - 7
C = 2x2 - 1, obtenha:

a) A + C - B
b) B - A
c) C + B

29. (G1 1996) Reduza os termos semelhantes:


a) 2a - 7 + 3a + 4 - 5a + 1 - 11a

b) 2x2 + 5x - 3 + 6x2 + 4x +4 - x2 + x + 3

129
30. (G1 1996) (Universidade Federal do Ceará)
Reduzindo a expressão:
x3 - {4x2 - x - [-2x + x2 - (5x2 - x) - 8x] - 5x2}
aos seus termos semelhantes, obtemos:
a) x3 - 3x2 - 8x
b) x3 - 3x2 + 8x
c) x3 + 3x2 - 8x
d) x3 + 3x2 + 8x

31. (G1 1996) Elimine parênteses, colchetes e chaves e reduza os termos semelhantes:

1 - {x + [3x2 - (x2 - 2x + 4) + 2x] - 3} + x =

32. (G1 1996) Simplifique as frações algébricas:

33. (G1 1996) Efetue:

34. (G1 1996) Simplifique:

130
35. (G1 1996) A expressão (x - y)2 - (x + y)2 é equivalente a:
a) 0
b) 2y2
c) -2y2
d) -4xy
e) -2(x + y)2

• Produtos notáveis

Produtos Notáveis / Fatoração

Na resolução de expressões algébricas, por vezes nos deparamos com produtos chamados notáveis.

Produtos Notáveis

Quadrado de um binômio soma

O quadrado de um binômio soma é igual ao quadrado do 1º termo mais o dobro do produto do 1º termo
com o 2º termo mais o quadrado do 2º termo.
(𝒂𝒂 + 𝒃𝒃)𝟐𝟐 = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) = 𝑎𝑎2 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 = 𝒂𝒂𝟐𝟐 + 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 + 𝒃𝒃𝟐𝟐
Exemplos:
(𝑥𝑥 + 2𝑦𝑦)2 = 𝑥𝑥 2 + 2 ∗ 𝑥𝑥 ∗ 2𝑦𝑦 + (2𝑦𝑦)2 = 𝑥𝑥 2 + 4𝑥𝑥𝑥𝑥 + 4𝑦𝑦 2
(2𝑎𝑎 + 3)2 = (2𝑎𝑎)2 + 2 ∗ 2𝑎𝑎 ∗ 3 + 32 = 4𝑎𝑎2 + 12𝑎𝑎 + 9

Quadrado de um binômio diferença

O quadrado de um binômio diferença é igual ao quadrado do 1º termo menos o dobro do produto do 1º


termo com o 2º termo mais o quadrado do 2º termo.

(𝒂𝒂 − 𝒃𝒃)𝟐𝟐 = (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = 𝑎𝑎2 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 = 𝒂𝒂𝟐𝟐 − 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 + 𝒃𝒃𝟐𝟐

Exemplos:
(𝑥𝑥 − 2𝑦𝑦)2 = 𝑥𝑥 2 − 2 ∗ 𝑥𝑥 ∗ (2𝑦𝑦) + (2𝑦𝑦)2 = 𝑥𝑥 2 − 4𝑥𝑥𝑥𝑥 + 4𝑦𝑦 2
(2𝑎𝑎 − 3)2 = (2𝑎𝑎)2 − 2 ∗ 2𝑎𝑎 ∗ 3 + 32 = 4𝑎𝑎2 − 12𝑎𝑎 + 9

Produto entre a entre um binômio soma e um binômio diferença

O produto entre um binômio soma e um binômio diferença é igual ao quadrado do 1º termo menos o qua-
drado do 2º termo.
(𝒂𝒂 + 𝒃𝒃) ∗ (𝒂𝒂 − 𝒃𝒃) = 𝑎𝑎2 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 − 𝑏𝑏 2 = 𝒂𝒂𝟐𝟐 − 𝒃𝒃𝟐𝟐

131
Exemplos:
(𝑥𝑥 + 3) ∗ (𝑥𝑥 − 3) = 𝑥𝑥 2 − 32 = 𝑥𝑥 2 − 9
2 2
�√𝑎𝑎 + √𝑏𝑏� ∗ �√𝑎𝑎 − √𝑏𝑏� = �√𝑎𝑎� − �√𝑏𝑏� = 𝑎𝑎 − 𝑏𝑏

Produto de Stevin

O produto entre dois binômios com apenas um termo comum é igual ao quadrado do 1º termo mais o pro-
duto do 1º termo e a soma dos termos não comuns mais o produto dos termos não comuns.
(𝒙𝒙 + 𝒂𝒂) ∗ (𝒙𝒙 + 𝒃𝒃) = 𝑥𝑥 2 + 𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝒙𝒙𝟐𝟐 + 𝒙𝒙(𝒂𝒂 + 𝒃𝒃) + 𝒂𝒂𝒂𝒂
(𝒙𝒙 + 𝒂𝒂) ∗ (𝒙𝒙 − 𝒃𝒃) = 𝑥𝑥 2 − 𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝒙𝒙𝟐𝟐 + 𝒙𝒙(𝒂𝒂 − 𝒃𝒃) − 𝒂𝒂𝒂𝒂
(𝒙𝒙 − 𝒂𝒂) ∗ (𝒙𝒙 + 𝒃𝒃) = 𝑥𝑥 2 + 𝑏𝑏𝑏𝑏 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝒙𝒙𝟐𝟐 − 𝒙𝒙(𝒂𝒂 − 𝒃𝒃) − 𝒂𝒂𝒂𝒂
(𝒙𝒙 − 𝒂𝒂) ∗ (𝒙𝒙 − 𝒃𝒃) = 𝑥𝑥 2 − 𝑏𝑏𝑏𝑏 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝒙𝒙𝟐𝟐 − 𝒙𝒙(𝒂𝒂 + 𝒃𝒃) + 𝒂𝒂𝒂𝒂

Exemplos:
(3𝑥𝑥 + 2) ∗ (3𝑥𝑥 + 3) = (3𝑥𝑥)2 + 3𝑥𝑥(2 + 3) + 2 ∗ 3 = 9𝑥𝑥 2 + 30𝑥𝑥 + 6
(3𝑥𝑥 + 2) ∗ (3𝑥𝑥 − 3) = (3𝑥𝑥)2 + 3𝑥𝑥(2 − 3) − 2 ∗ 3 = 9𝑥𝑥 2 − 3𝑥𝑥 − 6
(3𝑥𝑥 − 2) ∗ (3𝑥𝑥 + 3) = (3𝑥𝑥)2 − 3𝑥𝑥(2 − 3) − 2 ∗ 3 = 9𝑥𝑥 2 + 3𝑥𝑥 − 6
(3𝑥𝑥 − 2) ∗ (3𝑥𝑥 − 3) = (3𝑥𝑥)2 − 3𝑥𝑥(2 + 3) + 2 ∗ 3 = 9𝑥𝑥 2 − 30𝑥𝑥 + 6

Quadrado de um trinômio

O quadrado de um trinômio é igual ao quadrado dos três termos mais o dobro da soma dos produtos dos
três termos tomados dois a dois.
(𝒂𝒂 + 𝒃𝒃 + 𝒄𝒄)𝟐𝟐 = [(𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) + 𝑐𝑐]2 = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏)2 + 2(𝑎𝑎 + 𝑏𝑏)𝑐𝑐 + 𝑐𝑐 2 = 𝑎𝑎2 + 2𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 + 2𝑎𝑎𝑎𝑎 + 2𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑐𝑐 2 = 𝑎𝑎2 +
𝑏𝑏 2 + 𝑐𝑐 2 + 2𝑎𝑎𝑎𝑎 + 2𝑎𝑎𝑎𝑎 + 2𝑏𝑏𝑏𝑏 = 𝒂𝒂𝟐𝟐 + 𝒃𝒃𝟐𝟐 + 𝒄𝒄𝟐𝟐 + 𝟐𝟐(𝒂𝒂𝒂𝒂 + 𝒂𝒂𝒂𝒂 + 𝒃𝒃𝒃𝒃)

Exemplos:

(𝑥𝑥 + 2𝑦𝑦 + 3𝑧𝑧)2 = 𝑥𝑥 2 + (2𝑦𝑦)2 + (3𝑧𝑧)3 + 2(𝑥𝑥 ∗ 2𝑦𝑦 + 𝑥𝑥 ∗ 3𝑧𝑧 + 2𝑦𝑦 ∗ 3𝑧𝑧) = 𝑥𝑥 2 + 4𝑦𝑦 2 + 9𝑧𝑧 2 + 4𝑥𝑥𝑥𝑥 + 6𝑥𝑥𝑥𝑥 +
6𝑦𝑦𝑦𝑦

(𝑎𝑎 − 2𝑏𝑏 + 5𝑐𝑐)2 = 𝑎𝑎2 + (−2𝑏𝑏)2 + (5𝑐𝑐)2 + 2[𝑎𝑎(−2𝑏𝑏) + 𝑎𝑎(5𝑐𝑐) + (−2𝑏𝑏)(5𝑐𝑐)] = 𝑎𝑎2 + 4𝑏𝑏 2 + 25𝑐𝑐 2 −
4𝑎𝑎𝑎𝑎 + 10𝑎𝑎𝑎𝑎 − 20𝑏𝑏𝑏𝑏

Cubo de um binômio soma

O cubo de um binômio soma é igual ao cubo do 1º termo mais o triplo do produto do quadrado do 1º termo
e o 2º termo mais o triplo do produto do 1º termo e o quadrado do 2º termo mais o cubo do 2º termo.

132
(𝒂𝒂 + 𝒃𝒃)𝟑𝟑 = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏)2 ∗ (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) = (𝑎𝑎2 + 2𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 ) ∗ (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏)
= 𝑎𝑎3 + 2𝑎𝑎2 𝑏𝑏 + 𝑎𝑎2 𝑏𝑏 + 𝑎𝑎𝑏𝑏 2 + 2𝑎𝑎𝑏𝑏 2 + 𝑏𝑏 3 = 𝒂𝒂𝟑𝟑 + 𝟑𝟑𝒂𝒂𝟐𝟐 𝒃𝒃 + 𝟑𝟑𝟑𝟑𝒃𝒃𝟐𝟐 + 𝒃𝒃𝟑𝟑

Exemplos:
(4𝑥𝑥 + 5𝑦𝑦)3 = (4𝑥𝑥)3 + 3 ∗ (4𝑥𝑥)2 ∗ (5𝑦𝑦) + 3 ∗ (4𝑥𝑥) ∗ (5𝑦𝑦)2 + (5𝑦𝑦)3 = 64𝑥𝑥 3 + 240𝑥𝑥 2 𝑦𝑦 + 300𝑥𝑥𝑦𝑦 2 +
125𝑦𝑦 3

Cubo de um binômio diferença

O cubo de um binômio soma é igual ao cubo do 1º termo menos o triplo do produto do quadrado do 1º
termo e o 2º termo mais o triplo do produto do 1º termo e o quadrado do 2º termo menos o cubo do 2º
termo.
(𝒂𝒂 − 𝒃𝒃)𝟑𝟑 = (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏)2 ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = (𝑎𝑎2 − 2𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 ) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = 𝑎𝑎3 −
2𝑎𝑎2 𝑏𝑏 − 𝑎𝑎2 𝑏𝑏 + 𝑎𝑎𝑏𝑏 2 + 2𝑎𝑎𝑏𝑏 2 − 𝑏𝑏 3 = 𝒂𝒂𝟑𝟑 − 𝟑𝟑𝒂𝒂𝟐𝟐 𝒃𝒃 + 𝟑𝟑𝟑𝟑𝒃𝒃𝟐𝟐 − 𝒃𝒃𝟑𝟑

Exemplos:
(4𝑥𝑥 − 5𝑦𝑦)3 = (4𝑥𝑥)3 − 3 ∗ (4𝑥𝑥)2 ∗ (5𝑦𝑦) + 3 ∗ (4𝑥𝑥) ∗ (5𝑦𝑦)2 − (5𝑦𝑦)3 = 64𝑥𝑥 3 − 240𝑥𝑥 2 𝑦𝑦 + 300𝑥𝑥𝑦𝑦 2 −
125𝑦𝑦 3

Fatoração

Da mesma forma que podemos decompor números não primos em fatores primos, por exemplo, 40 = 2 ∗
2 ∗ 2 ∗ 5 = 23 ∗ 5, também podemos decompor expressões algébricas em fatores.
Exemplos:
𝑎𝑎2 − 𝑏𝑏 2 = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏)
𝑎𝑎2 + 2𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏)2
12𝑎𝑎2 𝑏𝑏 3 − 18𝑎𝑎𝑏𝑏 2 = 6𝑎𝑎𝑏𝑏 2 (2𝑎𝑎𝑎𝑎 − 3)

Termo em evidência

Dado um polinômio, coloque em evidência os termos comuns em todos os monômios.


Exemplos:
6𝑎𝑎𝑏𝑏 2 − 4𝑎𝑎𝑏𝑏 3 + 2𝑎𝑎𝑎𝑎 = 2𝑎𝑎𝑎𝑎(3𝑏𝑏 − 2𝑏𝑏 2 + 1)
7𝑚𝑚2 𝑝𝑝4 − 14𝑚𝑚3 𝑝𝑝2 + 21𝑚𝑚4 𝑝𝑝3 = 7𝑚𝑚2 𝑝𝑝2 (𝑝𝑝2 − 2𝑚𝑚 + 3𝑚𝑚2 𝑝𝑝)

Trinômio quadrado perfeito

Já vimos nos produtos notáveis o quadrado de um binômio soma / diferença.


133
(𝒂𝒂 + 𝒃𝒃)𝟐𝟐 = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) = 𝑎𝑎2 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 = 𝒂𝒂𝟐𝟐 + 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 + 𝒃𝒃𝟐𝟐
(𝒂𝒂 − 𝒃𝒃)𝟐𝟐 = (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏) = 𝑎𝑎2 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 = 𝒂𝒂𝟐𝟐 − 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 + 𝒃𝒃𝟐𝟐
O resultado desses produtos notáveis é denominado de trinômio quadrado perfeito, pois, dois de seus ter-
mos são quadrados e o 3º termo é o dobro do produto entre o 1º e o 2º termos.
Exemplo:
Verifique se o trinômio abaixo é um trinômio quadrado perfeito.
4𝑚𝑚2 − 12𝑚𝑚𝑛𝑛2 + 9𝑛𝑛4
Resolução:
Nesse trinômio, 4𝑚𝑚2 e 9𝑛𝑛4 são quadrados, ou seja, suas raízes são respectivamente 2𝑚𝑚 e 3𝑛𝑛2.
Note que o dobro do produto dessas duas raízes é exatamente igual ao 3º termo do trinômio (12𝑚𝑚𝑛𝑛2).
Podemos então, fatorar esse trinômio da seguinte forma:
4𝑚𝑚2 − 12𝑚𝑚𝑛𝑛2 + 9𝑛𝑛4 = (2𝑚𝑚 − 3𝑛𝑛2 )2

Diferença de quadrados

Se trata de um dos casos mais simples de fatoração pois é igual ao produto entre a soma e a diferença entre
as raízes dos dois termos.
𝑎𝑎2 − 𝑏𝑏 2 = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏)

Exemplo:
64𝑥𝑥 2 − 25𝑦𝑦 8 = (8𝑥𝑥 + 5𝑦𝑦 4 ) ∗ (8𝑥𝑥 − 5𝑦𝑦 4 )

Trinômio de Stevin

Como já visto, (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 + 𝑐𝑐) = 𝑎𝑎2 + (𝑏𝑏 + 𝑐𝑐)𝑎𝑎 + 𝑏𝑏𝑏𝑏.
Denominando (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) = 𝑆𝑆 e 𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝑃𝑃 temos que, 𝑎𝑎2 + (𝑏𝑏 + 𝑐𝑐)𝑎𝑎 + 𝑏𝑏𝑏𝑏 = 𝑎𝑎2 + 𝑆𝑆𝑆𝑆 + 𝑃𝑃.
A partir disso, faremos a transformação de 𝑎𝑎2 + 𝑆𝑆𝑆𝑆 + 𝑃𝑃 em (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏) ∗ (𝑎𝑎 + 𝑐𝑐).
Devemos calcular a raiz do termo quadrado e encontrar dois números cuja soma é igual a S e o produto é
igual a P. Além disso, verificar se a soma multiplicada pela raiz do 1º termo aparece no trinômio.
Exemplo:
Fatorar o trinômio abaixo:
25𝑦𝑦 6 + 20𝑦𝑦 3 − 21

Resolução:

Temos que �25𝑦𝑦 6 = 5𝑦𝑦 3 .

134
Lembre-se que a soma S deve ser multiplicada por 5𝑦𝑦 3 , logo estamos procurando dois números que a soma
seja 4 (20𝑦𝑦 3 ÷ 5𝑦𝑦 3 = 4) e o produto seja −21.
Esses números serão −3 e 7.
Portanto, 25𝑦𝑦 6 + 20𝑦𝑦 3 − 21 = (5𝑦𝑦 3 − 3) ∗ (5𝑦𝑦 3 + 7).

Soma e Diferença entre cubos

A soma / diferença entre cubos pode ser feita pelas seguintes expressões:
𝑎𝑎3 + 𝑏𝑏 3 = (𝑎𝑎 + 𝑏𝑏)(𝑎𝑎2 − 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 )
Soma das raízes cúbicas do 1º e 2º termos multiplicada pelo quadrado do 1º termo menos o produto entre
o 1º e o 2º mais o quadrado do 2º termo,
𝑎𝑎3 − 𝑏𝑏 3 = (𝑎𝑎 − 𝑏𝑏)(𝑎𝑎2 + 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 2 )
Diferença das raízes cúbicas do 1º e 2º termos multiplicada pelo quadrado do 1º termo mais o produto entre
o 1º e o 2º termos mais o quadrado do 2º termo.

Exemplos:

8𝑝𝑝6 + 125 = (2𝑝𝑝2 + 5)[4𝑝𝑝2 − 10𝑝𝑝2 + 25)


64𝑥𝑥 3 − 27𝑦𝑦 6 = (4𝑥𝑥 − 3𝑦𝑦 2 )(14𝑥𝑥 2 + 12𝑥𝑥𝑦𝑦 2 + 9𝑦𝑦 4 )

• Exercícios

1. (F.NOKIA 2004) O monômio que deve ser somado ao binômio 4a2 + 9b2 para que este último se transforme
num quadrado perfeito é:
a) 4ab
b) 6ab
c) 8ab
d) 10ab
e) 12ab

2. (F.NOKIA 2005) Fatorando a expressão algébrica x2 – 10x + 16, obtemos:


a) (x + 8)(x + 2)
b) (x – 8)(x + 2)
c) (x + 8)(x – 2)
d) (x – 8)(x – 2)
e) (x – 4)2

135
3. (F.NOKIA 2009) Um dos fatores da decomposição do polinômio x3 – 12x + 16 em um produto de fatores
do 1o grau é:
• x–3
• x+2
• x+3
• x+4
• x–4

4. (G1 - cftrj 2013) O único par de números naturais m e n que satisfaz a igualdade m2 – n2 = 17 é tal que
a) seu produto é 72
b) sua soma é 18
c) seu quociente é 17
d) sua diferença é 2
x (x + 2y)2 − 4 x
=
5. (G1 - utfpr 2013) Se y , x ≠ 0, a expressão − é equivalente a:
2 4y − 2 y
a) 2x.
b) 2y.
c) 0.
1
d) x.
2
1
e) y.
2

3 2
6. (G1 - cftmg 2012) Ao simplificar a expressão y = x − 4x − 4x + 16 , em que x ≠ 2 e x ≠ 4, obtém-se
2
x − 6x + 8
a) x.
b) x – 2.
c) x + 2.
d) x + 4.

7. (G1 - ifal 2012) A expressão: 2x2 – 4x + 5 – (x2 + 2x – 4) equivale a


a) 3x2 – 2x + 1.
b) x2 – 6x + 1.
c) (2x + 1)2.
d) (x – 3)2.
e) (x – 2)2 – (x + 1)2.

8. (G1 - cftrj 2012) Leia com atenção a demonstração a seguir:


Vamos provar por a + b que 1 + 1 = 1

Passo 0: Sejam a e b números reais não nulos tais que a = b.


Passo 1: Se a = b, podemos multiplicar os dois membros desta igualdade por a e obter: a2 = ab
Passo 2: A seguir, subtraímos b2 dos dois membros da igualdade: a2 – b2 = ab – b2
Passo 3: Fatorando as expressões, temos: (a + b)(a – b) = b (a – b)

136
Passo 4: Agora, dividimos ambos os membros por (a – b) e obtemos: a + b = b
Passo 5: Como no início, supomos que a = b, podemos substituir a por b. Assim: b + b = b
Passo 6: Colocando b em evidência, obtemos: b (1 + 1) = b
Passo 7: Por fim, dividimos a equação por b e concluímos que: 1 + 1 = 1

É evidente que a demonstração acima está incorreta. Há uma operação errada:


a) No passo 2.
b) No passo 3.
c) No passo 4.
d) No passo 6.

x x − y −1
9. (G1 - ifce 2012) Considerando-se x ≠ 1 e y ≠ 0, ao simplificar a expressão + , obtém-se
x − 1 y ( x − 1)
y +1
a) .
y
y
b) .
y +1
x +1
c) .
x
x
d) .
x +1
x2
e) .
x −1

10. (G1 - col.naval 2011) Considere o sistema abaixo nas variáveis reais x e y, sendo a e b reais.
375y 2 x − 125y 3 − 375yx 2 + 125x 3 =
125b

 y + x + 2yx =
2 2
a 2

Nessas condições, qual será o valor de (x2 - y2)6?


a) a3b6
b) a8b6
c) a6b2
d) a3b6
e) a4b6

4 3 3 4
11. (G1 - cftmg 2011) Simplificando a expressão a + a b − ab − b , com a ≠ b , obtém-se
a2 − b2
a+b
a)
a−b
b) a2 + ab + b2
c) a − b
d) ( a + b )
3

137
12. (G1 - cftmg 2011) Simplificando a expressão numérica (123 ⋅ 456 ) − (123 ⋅ 455 ) encontra-se
2 2

a) 0.
b) 1.
c) 12.345.
d) 246.911.

13. (G1 - ccampos 2011) Qual, dentre as opções abaixo, equivale a 3 + 2 2 ?


a) −3 + 2
b) −1,5 + 2
c) 1 + 2
d) 2 + 2

2
 1
14. (G1 - cftmg 2010) Se  x −  =3 , então x 2 + 1 , é igual a
 x  x2
a) 0
b) 1
c) 5
d) 6

15. (G1 - utfpr 2010) A expressão algébrica:

 x x  1 − x2
 x + 1 − x − 1. 2
 

equivale a:
a) 2x
b) x
c) – 2x
d) – x
x2
e)
x −1
2

16. (G1 - cftmg 2008) A soma dos quadrados de todas as raízes da equação

(x + 2)(x - 1)(5 - 2x) = (3x - 25)(x + 2)(x - 1) é:


a) 24
b) 29
c) 36
d) 41

17. (G1 - cftce 2006) Dados a, b, p e q números reais, então (ap - bq)2 + (aq + bp)2 = (a2 + b2) . (p2 + q2).
Qual é a identidade que teremos, se, na igualdade acima, fizermos p = a e q = b?

138
18. (G1 - cftmg 2006) Sendo o número n = 6842 - 6832, a soma dos algarismos de n é
a) 14
b) 15
c) 16
d) 17

19. (G1 - cftce 2004) p(x) = x2 - 50x + A, onde A ∈ IR. Para que o polinômio P(x) torne-se um trinômio quadrado
perfeito, o valor de A é:
a) 25
b) 125
c) 225
d) 625
e) 1025

20. (G1 - cftce 2004) Sabendo-se que p + q = 4 e pq = 5, então o valor de E = p3 + q3 + p2q + pq2 é:
a) 24
b) 26
c) 30
d) 34
e) 36

21. (G1 1996) Fatore as seguintes expressões:


a) a2 - b2/16
b) x4 - 9
c) 9a2 - 25b2
d) 1/9t2 - 64

22. (G1 1996) Fatore as seguintes expressões:

a) 8x3 + y3
b) a3 - 1000
c) 27x3 - 8
1
d) x3 -
8
e) 8x3 + 27

23. (G1 1996) Simplifique as seguintes frações algébricas:


a) a2 + 6a + 9 / 2a + 6
b) x + 1 / x2 + 2x + 1
c) x2 - 1 / x2 - 2x + 1

24. (G1 1996) Fatore as seguintes expressões:


a) 2x(a - b) - y(a - b)
b) 120ay3 - 100ay2 + 60ay

139
2 8
c) 5
+
3x 3x 3
d) a(x + y) - b(x + y) - c(x + y)
e) x2y2 - xy3

25. (G1 1996) Fatore as seguintes expressões:


a) (x + 5)2 - 9
b) x2 - (y + 4)2
c) 16 - (x - 3)2
d) (x + 2)2 - 25

26. (G1 1996) Fatore as expressões:


a) x3 - 8
b) 8x3 - 27
c) x3 - 64
d) x3 + 8
e) 27 - x3
f) 27x3 - 8
g) x3 + 125
h) 125x3 - 64y3
i) 27x3y6 + 216a3
j) 64y6 - 8x3a6z9

27. (G1 1996) Fatore:


a) 18x3y4 - 27x4y3 + 15x5y - 9x3y2
b) 18t5 + 15t4
c) x2y + z2y + w2y
d) 35x10 - 20x8 + 55x7 - 25x5 - 15x4

28. (G1 1996) Calcule simplificando:

29. (G1 1996) A expressão (x - y)2 - (x + y)2 é equivalente a:


a) 0
b) 2y2
c) -2y2
d) -4xy
e) -2(x + y)2

140
30. (G1 1996) Fatorando x2 + 2 + 1/x2, obtemos:
a) (x + 1)2
b) (x - 1/x)2
c) (x2 + 1)2
d) (x + 1/x)2
e) (x - 1)2

31. (G1 1996) Fatore as seguintes expressões:


a) 16x2 - 24xy + 9y2
b) a2 + 6ab + 9b
c) x4 + 2x2y2 + y4

32. (G1 1996) (Escola Técnica Federal - RJ)


Qual a expressão que deve ser somada a x2 - 6x + 5 para que resulte o quadrado de (x - 3)?
a) 3x
b) 4x
c) 3
d) 4
e) 3x + 4x

33. (G1 1996) (Universidade São Francisco 95)


O valor da expressão

para x = 1,25 e y = -0,75 é:


a) - 0,25
b) - 0,125
c) 0
d) 0,125
e) 0,25

34. (G1 1996) Simplifique as seguintes frações algébricas:


a) -y4 / 2y2
b) x + 2 / -2 - x
c) y + 100 / y + 100
d) -2x(x + 1) / x2 + x

35. (G1 1996) Sabendo que x2 + y2 = 13 e que xy = 6, dê o valor de (x + y)2

141
LÍNGUA INGLESA

UNIDADE DIDÁTICA: SUBSTANTIVOS

• Singular e plural

Singular: Somente um substantivo.

girl boy car

Plural: Dois ou mais substantivos.

Girls

Boys

Cars

Regra 1

A mudança de estrutura do singular para o plural ocorre quando acrescentamos a letra S no final da palavra.

balloon balloons

map maps

chair chairs

142
Regra 2
Substantivos que terminam em O, S, SS, X, SH e CH acrescentamos as letras ES no final da palavra.

fish fishes
dress dresses
fox foxes
hero heroes

Regra 3
A formação dos substantivos terminados em Y antecedidos de uma vogal é feita com o acréscimo da letra
S, assim com a regra número 1.
boy boys

turkey turkeys
valley valleys

Regra 4

Os substantivos terminados em Y precedidos por uma consoante, a formação do plural é feita através da
retirada da letra Y e o acréscimo das letras IES.
lady ladies

city cities

army armies
cherry cherries

Regra 5

Existem alguns substantivos irregulares, ou seja, os que não seguem nenhuma das regras acima descritas e
com isso possuem sua forma própria de plural.
tooth teeth
goose geese
child children
ox oxen
woman women
man men

143
Observação:
Alguns substantivos na língua inglesa não possuem forma no singular.

scissors oats pants

• Exercícios

1. Circle the correct plural form of the words. (Circule a forma do plural correta das palavras).

1.1 What is the correct plural form of dog

a. dogs

b. doges

c. dogies

1.2 What is the correct plural form of peach

a. peachs

b. peaches

c. peachies

1.3 What is the correct plural form of penny

a. pennys

b. pennyes

c. pennies

144
1.4. What is the correct plural form of church

a. churchs

b. churches

c. churchies

1.5 What is the correct plural form of book

a. books

b. books

c. bookies

1.6 What is the correct plural form of baby

a. babys

b. babyes

c. babies

2. Change the singular to plural nouns. (Modifique os substantivos no singular para o plural).

a) bench - ___________

b) bus- ___________

c) woman - __________

d) child - ____________

145
e) baby - ____________

f) dress- ____________

g) tomato- __________

h) animal- ____________

i) key- ___________

j) tooth - ______

146
• Numbers

147
• Exercícios

1. Preencha as palavras cruzadas:

2. Preencha os espaços com os resultados por extenso e leia-os:

3. Escreva os números das camisas abaixo:

John _____________________________________.

Matt _____________________________________.

Liz _____________________________________.

148
Pat _____________________________________.

Andy _____________________________________.

Meg _____________________________________.

• Days of the week, months of the year and time.

149
TIME

It’s three o’clock It’s five fifteen / fifteen past five.

It’s seven thirty / half past seven. It’s six o’clock.

It’s two forty-five / fifteen to three. It’s seven fifteen.

It’s eleven thirty / half past eleven. It’s eight forty-five

• Exercícios

1. Unscramble the words below to spell the days of the week


Desembaralhe as palavras abaixo para soletrar os dias da semana

150
2. Which day comes next? Qual dia vem seguir?

3. Caça-palavras / Word Search

151
4. CROSSWORD

1_________________________

I
2_________________________
2 U E A
3
3_________________________
O 4 U A

4_________________________
5 E E A
A
6 A U A 5_________________________

Across:

2. The second day of the week

4. The seventh day of the week

5. The third day of the week

6. The sixth day of the week

Down:

1. The fifth day of the week

2. The fourth day of the week

3. The first day of the week

152
5. What time is it?

It’s _______________________

It’s ____________________

It’s _______________________ It’s ________________________

It’s _______________________ It’s __________________________

153
It’s _________________________ It’s ___________________________

6. Write the time in words in American and British way.

Ex.: 11:00 eleven o’clock.

a) 9:25 ________________________________.

_________________________________.

b) 10:30 ____________________________________.

____________________________________.

c) 12:00 ____________________________________.

____________________________________.

d) 11:35 ____________________________________.

_____________________________________.

e) 4:45 ______________________________________.

_______________________________________.

f) 2:40 ______________________________________.

_______________________________________.

g) 7:30 _______________________________________.

_______________________________________.

h) 8:55 ________________________________________.
154
_________________________________________.

i) 10:00 ________________________________________.

j) 9:00 ________________________________________.

k) 3:45 ________________________________________.

________________________________________.

l) 6:10 _________________________________________.

_________________________________________.

m) 4:35 __________________________________________.

__________________________________________.

• Contáveis e incontáveis – many and much – how many and how much

Dando continuidade ao assunto sobre “countable and uncountable nouns”, temos duas palavras que geral-
mente confundem muita gente: “Much” e “many”. Veremos sua simplicidade de uso na língua inglesa abaixo
com suas definições e exemplos.

When do we use “How many”? / Quando usamos “How many”?

A palavra “Many” significa “muitos, muitas” e utilizamos com palavras no plural, ou seja, com coisas que
podem ser contadas uma a uma que quando agrupadas devemos usar “Many”.

I don’t have many friends. –I don’t não tenho muitos amigos.

Laura found many pencils on her drawer. – Laura encontrou muitas canetas na gaveta dela.

I got many apples yesterday. – Eu ganhei muitas maçãs ontem.

If I were millionaire, I would buy many houses. – Se eu fosse milionário, eu compraria muitos houses.

When do we use “How much”? / Quando usamos “How much”?

Já a palavra “much” significa “muito/muita” e utilizamos em palavras no singular e que não temos a quanti-
dade definida, ou seja, que não podem ser contadas uma a uma. Usamos “much” principalmente quando
vamos falar de conceitos abstratos (como sentimentos ou sensações), líquido ou alimentos que falamos
como um grupo.

I don’t eat much sugar. – Eu não como muito açúcar.

We don’t have much money. – Nós não temos muito dinheiro.

155
There wasn’t so much water on the floor. – Tinha muita água no chão.

How to make questions using “How much” and “How many”? Como fazer perguntas usando “How much” E
“How many”?

How many bills do you have in your pocket? – Quantos notas você tem no seu bolso?

How many kids are there in your school? – Quantas crianças há na sua escola?

How much is this notebook? – Quanto custa esse caderno?

How much tea did you drink? – Quanto chá você tomou?

How much salt do we have left? – Quanto sal nós ainda temos?

MUCH X LITTLE

 MUCH: é usado com substantivos incontáveis. Usado para grandes quantidades.


(milk, sugar, money, time etc.)

 A LITTLE: é usado com substantivos incontáveis. significa que tem pouco de algo, mas é suficiente.
Usado para poucas quantidades.
(milk, sugar, money, time etc.)

HOW MANY-INTERROGATIVE

Como já vimos, How many é utilizado para substantivos incontáveis. Exemplos: books, cars, students,
friends...

• “A LOT” e “A FEW” podem ser utilizados como resposta para HOW MANY.
• How many shoes do you have? Quantos sapatos você tem?
• I have A LOT of shoes. Eu tenho MUITOS sapatos ou I have A FEW shoes. Eu tenho POUCOS sapatos.

A LOT também pode ser utilizado para substantivos incontáveis, como no exemplo: “I like A LOT of sugar in
my coffee”, “eu gosto de MUITO açúcar no meu café”.

• Exercícios

1. Decide whether these nouns are countable (C) or uncountable (U) ( decida se esses substantativos são
contáveis ou incontáveis):

a) The children are playing in the garden.


b) I don't like milk.
c) I prefer tea.
d) Scientists say that the environment is threatened by pollution.
e) My mother uses butter to prepare cakes.
f) There are a lot of windows in our classroom.
g) We need some glue to fix this vase.

156
h) The waiters in this restaurant are very professional.
i) My father drinks two big glasses of water every morning.
j) The bread my mother prepares is delicious.
k) Drivers must be careful; the road is slippery.
l) Some policemen are organizing road traffic to avoid any accidents.
m) I bought three bottles of mineral water for our picnic.
n) I'd like some juice please!
o) Successful candidates will join the camp later this year.
p) A rise in oil prices is inevitable since there is more and more world demand for energy.
q) The exercises on this website are interesting.
r) Dehydrated babies must drink a lot of water
s) Can I have some sugar?
t) Women pay more attention to detail.

2. Choose a, an, some or any

a) It is _______dog.

b) Have you got _______friends?

c) I bought ________ milk.

d) Linda has not got ______ pets.

e) There is _______ orange on the table.

f) Tim eats ________ cheese every day.

g) We don't have ________bread.

h) My brother found _________ money.

i) My sister found ________ pen.

j) Do you have _______eggs?

k) There are ________ students in the classroom.

l) Is there ________ pencil on the desk?

3. Complete the questions using HOW MUCH or HOW MANY:

a) _____________________________ salt do we need to make rice?


b) _____________________________ eggs are needed for an omelet?
c) _____________________________ water is necessary to make coffee?
d) _____________________________ sugar do you often put in your coffee?
157
e) _____________________________ fruits do you eat a day?
f) _____________________________ ice cream do you eat when it´s hot?
g) _____________________________ people live in house?
h) _____________________________ money do you have in your pocket?
i) _____________________________ bread do you usually have for breakfast?
j) _____________________________ hours do you often work a day?
k) _____________________________ fish do you eat over the week?
l) _____________________________ pasta do you like to eat?

4. Fill the blank spaces with much or many.


a) How ______ potatoes did you buy?
b) How ______ does the dress cost?
c) How ______ vinegar did they buy?
d) How ______ cars has she got?
e) How ______ times have you been there?
f) How ______ sugar do you need?
g) How ______ children do they have?
h) How ______ hours do you usually sleep?
i) How ______ people went to the concert?
j) How ______ cups of coffee do you drink?
k) How ______ did you pay for the dress?
l) How ______ cheese have you got?
m) How ______ chairs are there in the room?
n) How ______ wine did you drink?
o) How ______ potatoes shall I peel?
p) How ______ days does a leap year have?
q) How ______ is a kilo of tomatoes?

5.. Complete with How much or How many (complete com How Much ou How many)

a) ___________ cheese do you buy?


b) ____________books are there in your bag?
c) ____________ films did Tom see last week?
d) ____________ money do you spend every week?
e) ____________friends does Linda have?

158
f) ____________ sugar do we need?
g) ____________meat are you going to buy?
h) ____________milk did you drink yesterday?
i) ____________ juice did you drink?
j) ____________ cars does he have?

UNIDADE DIDÁTICA: ARTIGOS

• Articles: a, an, the.

Os artigos definidos e indefinidos na língua inglesa são representados por apenas três artigos: a, an e the e
são sempre usados antes de um substantivo.

• Artigos Definidos

Os artigos definidos (definite articles) são usados sempre que mencionamos a algo específico ou que já foi
citado em um discurso anterior. Na língua inglesa, existe apenas um artigo definido (the) que além de ser
usado antes de substantivos no SINGULAR, é o único que pode ser também ser usado antes de substantivos
no PLURAL. Em português, ele é traduzido por o, a, os e as.

The bike is new. (A bicicleta é nova.)

The books arrived yesterday. (Os livros chegaram ontem.)

The pencil is red. (O lápis é vermelho).

The boys are playing soccer. (As meninos estão jogando futebol.)

Fica implícito na frase que os interlocutores já falaram anteriormente sobre esses sujeitos.

Outros usos do artigo definido

 Substantivos únicos na sua espécie

The Earth. (A terra.)

The world. (O mundo.)

 Nomes geográficos

The Pacific ocean. (O oceano pacífico).

 Nomes compostos de países que já integram o THE no seu nome

The United States of America. (Os Estados Unidos da América).

159
 Nomes de família

The Lopes are a famous family. (Os Lopes são uma família famosa).

 Instrumentos musicais

I like to play the flaute. (Eu gosto de tocar flauta).

 Ritmos musicais e danças

I can dance the samba. (Eu sei dançar samba).

 Numerais ordinais

This is the first time I visit the museum. (Essa é a primeira vez que eu visito museu).

Quando não usar

O artigo definido the não deve ser usado quando a ideia principal da frase se refere a:

• Nomes de pessoas

Raquel is my friend. (A Raquel é minha amiga.)

• Nomes de lugares

Belo Horizonte is a beautiful city. (Belo horizonte é uma linda cidade.)

• Idiomas

Italian is an interesting language. (O italiano é uma língua interessante.)

• Esportes

Soccer is very popular in Brazil. (O futebol é muito popular no Brasil.)

• Disciplinas

Math is very difficult for me. (A matemática é difícil para mim.)

• Pronomes possessivos

My mother is retired. (A minha mãe está aposentada.)

• Substantivos no plural usados com sentido geral


160
Brazilians like soccer. (Os brasileiros gostam de futebol.)

• Dias da semana

Friday is always a good day. (A sexta-feira é sempre um bom dia.)

• Cores

My favorite color is yellow. (A minha cor preferida é amarela.)

• Cargos acompanhados de um nome próprio

President Kennedy was murdered in 1963. (O presidente Kennedy foi assassinado em 1963)

• Expressões de tempo com last e next.

I will call her next week. (Eu ligarei para ela na próxima semana.)

• Artigos Indefinidos

Os artigos indefinidos (indefinite articles) são usados quando nos referimos a algo não especificado. Na língua
inglesa existem dois artigos indefinidos, a e an, e eles apenas podem ser usados antes de substantivos no
singular. Em português, são traduzidos por UM e UMA.

O artigo indefinido A é usado diante de substantivos cuja grafia inicie por uma consoante OU por um som
de consoante. As palavras cuja vogal inicial tem, em inglês, SOM de consoante, geralmente iniciam por “u”,
“ew” e “eu” e tem o som da consoante y, ou iniciam por “one” e tem o som da consoante w.

That’s a university. (Aquilo é uma universidade.)


I have a cow on my farm. (Eu tenho uma vaca na minha fazenda.)
A Japanese newspaper. (Um jornal japonês.)

O artigo indefinido AN é usado diante de substantivos cuja grafia inicie por uma vogal ou por um som de
vogal. As palavras cuja consoante inicial tem, em inglês, som de vogal, geralmente iniciam por “h” mudo, ou
seja, não pronunciado.

She is eating an apple. (Ele está comendo uma maçã.)


She arrived an hour ago. (Ela chegou há uma hora.)

161
Outros usos

Os artigos indefinidos A e AN também devem ser usados quando a ideia principal da frase se refere a:

• Profissões

He is a veterinarian. (Ele é veterinário.)

• Substantivos contáveis

I bought a skirt. (Eu comprei uma saia.)

Quando NÃO usar

Os artigos indefinidos A e AN não devem ser usados quando a ideia principal da frase se refere a substantivos
incontáveis.

• Exercícios

1. Complete os espaços em branco. Use A, AN or THE, quando necessário.

a) Mary is from 1) X England. She’s got 2) ______ brother and 3) __________two sisters. They live
with 4)______their family in 5) _____ small, but 6) _______ very comfortable cottage near 7) _______ Lon-
don. Mary has lots of hobbies. She likes 8) _______ tennis and she plays 9) _______ piano. Mary’s family
has 10) ____ big garden. Mary always takes her dog for 11) __________ walk in 12)_______ garden. 13)
_________dog’s name is 14) ___________ Charlie.

b) Steve is from 1) ____________ Manchester. He is 2) _____________ manager.

He works in 3) __________ office. He goes to work in 4) ____________ morning. He starts work at 8 o’clock
and he goes 5) ___________home at 5.00 in 6) ____________ evening. Steve has 7) _____________ flat
not far from 8) ___________ office. It is on 9) __________ third floor of 10) _________ five-storey building.
It’s not big, but comfortable. Steve is quite happy.

c) Peter is 1) _________ new student at 2) _______ International School in London. He is


3)___________friendly and he has 4) __________ lot of friends here. Peter is 5) __________ active person.
”I like going out with my 6) _________ friends on 7) _________ Sundays. We often go to 8) ________ London
museums and to 9) _________ theatre. Sometimes we go 10) ________ hiking. We like to sit around 11)
_______ fire somewhere in the forest at 12) _______ night, play 13) ________ guitar and sing songs. On 14)
________ weekdays I’m very busy. I play 15)_________ football three times 16) _______ week and learn
foreign languages. I have 16) _________ very little free time to meet my friends.”

162
UNIDADE DIDÁTICA: ADJETIVOS

• Adjectives of feelings

Jack IS angry. John IS sick.

Pasoka IS cold. Homer IS cold.

She IS afraid. He IS sleepy.

Write affirmative (+),negative (-) and interrogative (?) sentences. Use the full and short forms when possible.

Are they thirsty?

She’s not in love. She isn’t in love

We are tired. We’re tired.


I am sad. I’m sad.

Unscramble the words

Happy

Sad

Worried

In love

Thirsty
163
Hungry

Sleepy

Angry

Bored

Surprised

• Exercícios

1. Complete with these feelings:

ANGRY// WORRIED// HAPPY// BORED//

HUNGRY// SLEEPY// SCARED// SURPRISED

_________________ ________________ _____________

___________ ____________ _______________ ______________

_______________

164
• Adjectives of colors

• Exercícios

1. What color is this/ What color are these?

This is a blue book

These are yellow birds

a) ________________________.

165
b) ____________________________________.

c) ____________________________________.

d) ____________________________________.

e) ____________________________________.

f) ____________________________________.

166
MÓDULO 2
MÓDULO 2

167
168
LÍNGUA PORTUGUESA

UNIDADE DIDÁTICA: MORFOLOGIA

• Morfologia- Estrutura e Formação das palavras.

— Eles me deram isso — continuou Humpty Dumpty pensativamente, enquanto cruzava um joelho sobre o
outro e colocava em torno deles as mãos entrelaçadas — como presente de desaniversário.

— O quê, me desculpe? — indagou Alice, perplexa.

— Não estou ofendido — disse Humpty Dumpty.

— Quer dizer, o que é um presente de desaniversário?

— Um presente dado quando não é nosso aniversário, é claro.

Alice refletiu um pouco. — Acho que gosto mais de presentes de aniversário — concluiu finalmente.

CARROLL, L. Através do espelho e o que Alice encontrou lá. In: Aventuras de Alice. 3. ed. Trad. Sebastião
Uchoa Leite. São Paulo: Summus, 1980.

Observe que, na charge, o acréscimo de um elemento, o –s, no final da palavra juros deu uma sentindo
especial à resposta. Quando o menino, que caracteriza o Brasil ou o presidente FHC, responde “juros” (subs-
tantivo) e não juro (verbo) ao Papai Noel, que simboliza o FMI (fundo monetário internacional), o chargista
quis criticar a atitude do governo brasileiro, que cada vez mais se rende à cobrança de altos juros nos em-
préstimos realizados, aumentando a dívida externa do país.

169
A palavra apresenta em sua estrutura diferentes elementos. As unidades significativas formadoras das pala-
vras chamam-se morfemas ou elementos mórficos (do grego morphé: forma). Cada um desses elementos de
composição mínima e indivisível fornece um significado à palavra formada.

MORFEMAS – são as unidades mínimas significativas das palavras.

• Classificação dos morfemas

As palavras podem apresentar em sua estrutura os seguintes elementos mórficos: radical, afixo, vo-
gal temática, vogal e consoante de ligação.

• RADICAL
Constitui o elemento estrutural básico da palavra, que expressa seu significado e não apresenta variação.

TERRA CARRO MAR

TER- CARRETA MARUJO


REIRA
CARROÇA MARESIA
TER-
CARRINHO MARÉ
RAÇO

ATERRAR

RADICAL TERR CARR MAR

170
PRE- RADICAL SUFIXO • AFIXO- morfema capaz de mudar o sentido do radical a que são ane-
FIXO
xados.
DES FAZER -
A NORMAL - o PREFIXO: vem fixado antes do radical

POET ISA o SUFIXO: vem fixado após o radical


FELIZ MENTE
IN FELIZ MENTE
IN GOVERN ÁVEL

• DESINÊNCIA- Indica as flexões dos nomes e dos verbos, sempre aparece no final das palavras variá-
veis, ou seja, que variam na forma. As desinências nominais caracterizam as variações dos substantivos, ad-
jetivos e certos pronomes quanto ao gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural). E as desi-
nências verbais indicam as variações dos verbos.

Desinências nominais – informam sobre o gênero e o número dos nomes.


Ex.: garot - a - s

Desinências verbais – informam sobre o modo, o tempo, o número e a pessoa dos verbos.
Ex.: junt – á – sse - mos

• VOGAL TEMÁTICA - Indica, nos verbos, a conjugação a que pertencem:


1ª conjugação: - A - cantAr

2ª conjugação: - E - fazEr

3ª conjugação: - l – sumir

Observação: Nos nomes ocorre vogal temática quando ela não indicar oposição Masculino/feminino:

carrO, livrO, dentE, camisA, , etc.

• TEMA - É a união do radical com a vogal temática:


CANT + A = CANTA

CORR + E = CORRE

CAS + A = CASA

CRIANÇ + A= CRIANÇA

• VOGAL E CONSOANTE DE LIGAÇÃO - São os elementos que se interpõem aos vocábulos por necessi-
dade de eufonia:
chaLeira, gasÔmetro, cafeZal, etc.

171
• Formação das palavras

Leia a charge a seguir.

O personagem Garfield é famoso por sua constante preguiça, por isso quase sempre ele está dormindo.

a)Observe os dois primeiros quadrinhos e relacione-os, explicando o que acontece.

b)No terceiro quadrinho, Garfield continua deitado. Por que ele pensa que seus pés estão sonhantes?

FORMAÇÃO DE PALAVRAS – É o conjunto de processos de morfossintaxe que permitem a criação de vocá-


bulos novos com base em radicais.

• Exercícios

1. Assinale a opção em que nem todas as palavras possuem o mesmo radical:


a) noite, anoitecer, noitada;
b) luz, luzeiro, alumiar;
c) incrível, crente, crer;
d) festa, festeiro, festejar;
e) riqueza, ricaço, enriquecer.

2. A série em que os vocábulos enumerados se relacionam porque provêm da mesma raiz é:


a) florescer, flandres, florear;
b) pousada, aposentado, cômodo;
c) reger; regulamento; regra;
d) corte; percurso; correr;
e) angústia; ângulo; anjo.

3. Assinale oca única opção em que ocorre variante do radical:


a) dizer, dizes, dizia;
b) faço, fazes, façamos;
c) amaria, amavas, amou;
d) quero, queres, querias;
e) vência, venceste, vence.

172
4. Assinale a opção em que há erro na identificação do elemento mórfico grifado:
a) compostas: desinência de feminino;
b) quadrar: radical;
c) adotei vogal temática;
d) pareceram: vogal temática;
e) influência: desinência de feminino.

5. Vocábulo onde existe desinência de gênero:


a) segredo;
b) curiosidade;
c) força;
d) verbo;
e) alheia.

6. Assinale a alternativa sem desinência modo-temporal:


a) aplaudias;
b) acordou;
c) faltarás;
d) vendam;
e) cobrasses.

7. (Cesgranrio) - O sufixo -ção, de contemplação, e o sufixo -ncia, de urgência, também são normalmente
usados para formar nomes dos seguintes verbos, respectivamente:
a) imaginar, preferir
b) compreender, supor
c) reclamar, adiantar
d) abrir, arder
e) arredondar, encher

8. (U. F. Fluminense) - Assinale o item que indica o valor do prefixo -pro, da palavra prólogo:
a) posição inferior
b) mudança
c) anterioridade
d) movimento para trás
e) separação

9. (Mackenzie) - Relacione as duas colunas, de acordo com o significado do sufixo, e assinale a alternativa
correta:
c) 3, 2, 1, 4
1. jogador ( ) lugar d) 4, 1, 2, 3
2. preguiçoso ( ) tendência a e) 3, 2, 4, 1
3. ratoeira ( ) agente
4. aflitivo ( ) posse abundante

a) 3, 4, 1, 2
b) 4, 3, 2, 1
173
10. (FMU) - São sufixos aumentativos:
a) -anzil, -ilho, -ote
b) -ão, -acho, -ebre
c) -ão, -acho, -ico
d) -aça, -eco, -elho
e) -ão, -anzil, -aço

11. Os elementos mórficos sublinhados estão corretamente classificados nos parênteses, exceto em:
a) aluna (desinência de gênero);
b) estudássemos (desinência modo-temporal);
c) reanimava (desinência número-pessoal);
d) deslealdade (sufixo);
e) agitar (vogal temática).

12. (AL) Tendo em vista a estrutura das palavras, o elemento sublinhado está incorretamente classificado
nos parênteses em:
a) velha (desinência de gênero);
b) legalidade (vogal de ligação);
c) perdeu (tema);
d) organizara (desinência modo-temporal);
e) testemunhei (desinência número-pessoal).

13. "Achava natural que as gentilezas da esposa chegassem a cativar um homem". Os elementos constituti-
vos da forma verbal grifada estão analisados corretamente, exceto:
a) CHEG - radical;
b) A - vogal temática;
c) CHEGA - tema;
d) SSE - sufixo formador de verbo;
e) M - desinência número-pessoal.

14. O elemento mórfico sublinhado não é desinência de gênero, que marca o feminino, em:
a) tristonha;
b) mestra;
c) telefonema;
d) perdedoras;
e) loba.

15. Marque a opção em que todas as palavras possuem um mesmo radical:


a) batista - batismo - batistério - batisfera - batiscafo;
b) triforme - triângulo - tricologia - tricípite - triglota;
c) poligamia - poliglota - polígono - política - polinésio;
d) operário - opereta - opúsculo - obra - operação;
e) gineceu - ginecologia - ginecofobia - ginostênio - gimnosperma.

174
16. Com relação ao seguinte poema, é CORRETO afirmar que:
Neologismo
"Beijo pouco, falo menos ainda. / Mas invento palavras / Que traduzem a ternura mais funda / E mais coti-
diana. / Inventei, por exemplo, o verbo teadorar. / Intransitivo: / Teadoro, Teodora." (Manuel Bandeira)
a) o verbo "teadorar" e o substantivo próprio "Teodora" são palavras cognatas, pois possuem o mesmo ra-
dical;
b) as classes das palavras que compõem a estrutura do vocábulo "teadorar" são pronome e verbo;
c) o verbo "teadorar", por se tratar de um neologismo, não possui morfemas;
d) a vogal temática dos verbos "beijo", "falo", "invento" e "teadoro" é a mesma, ou seja, "o".

17. Farejando apresenta em sua estrutura:


a) radical farej - vogal temática a - tema fareja - desinência ndo;
b) radical far - tema farej - vogal temática e - desinência ndo;
c) radical fareja - vogal temática a - sufixo ndo;
d) tema farej - radical fareja - sufixo ndo.

18. (ESC. FED. ENG. ITAJUBÁ-MG) Dar quatro palavras cognatas de:
I) poeira: II) passageiro
a) I) poeira, empoeirar, pozinho, poeirento.
II) passando, passante, passado, passagem
b) I) poeirar, empoeirar, pó, poeirento.
II) passar, passante, passando, passagem
c) I) pó, empoeirar, pozinho, poeirento.
II) passar, passante, passado, passagem.
d) N.D.A

19. Considerando sua estrutura, a palavra implantamos apresenta os seguintes elementos mórficos (morfe-
mas):
a) prefixo + radical + tema + vogal temática + desinência número-pessoal.
b) prefixo + radical + tema + sufixo.
c) prefixo + radical + desinência número-pessoal.
d) prefixo + radical + sufixo.

20. O elemento estrutural corretamente analisado está na letra:


a) VENDESTE – vogal de ligação
b) MENINA – vogal temática nominal
c) CANTARÍEIS – desinência número-pessoal
d) GASÔMETRO – consoante de ligação

21. Com relação à estrutura das palavras, a alternativa que apresenta erro de exemplificação é:
a) Sufixo temporal: estudáramos
b) Desinência de número: navios
c) Vogal temática: mudemos
d) Radical: marujo
e) Sufixo verbal: idealizar

175
22. Assinale a alternativa em que não ocorrem três cognatos:
a) alguém, algo, algum
b) ler, leitura, lição
c) ensinar, ensino, ensinamento
d) candura, cândido, incandescência
e) viver, vida, vidente

23. Assinale a opção em que todos os vocábulos apresentam radical com idênticovalor semântico:
a) luz, lunático, alunissar
b) vida, vital, vitimar
c) terra, terrorista aterrorizar
d) fruto, frutífero, frutificar
e) campo, camponês, capinar

24. O item em que a significação entre parênteses não está de acordo com o prefixo é:
a) Descanso (dificuldade, privação)
b) Composição (Companhia, combinação)
c) Previsão (Anterioridade)
d) Inexistente (negação)
e) Introduzir (movimento para dentro)

25. Separe e classifique os elementos mórficos das palavras abaixo:


a) pedrinhas
b) lugarejo
c) desleal
d) cantássemos
e) vendêramos

• Substantivo

CIRCUITO FECHADO
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel,
espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo; pente. Cueca,
camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves,
lenço, relógio, maços de cigarros, caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talhe-
res, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, tele-
fone, agenda, copo com lápis, canetas, blocos de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso
com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone,
relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete,
cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetos de filmes,
xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadei-
ras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de den-
tes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno,
externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta,
telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Maço

176
de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, ta-
lheres, copos, guardanapos. Xícaras, cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona.
Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Co-
berta, cama, travesseiro.
(Ricardo Ramos)

QUINHENTOS ANOS SEM RESPIRAR


Oca, pajé, tribo, mata, virgem, caça, pesca, coleta, pureza, perfeição. Santa Maria, Pinta e Nina. Descoberta.
Portugueses, povoamento, contato, colonização, dominação. Pau-brasil, devastação, comércio. África, ne-
gro, banzo, trabalho, humilhação, escravidão. Engenho, moenda, caldeira, senzala, sofrimento, agressão. Se-
nhores, quilombo, Palmares, luta, liberdade, prisão. Entradas, bandeiras, violência, domesticação. Ouro, ex-
tração, arrobas, derrama, inconfidentes, esgotamento, rebelião. Brasil, império, D. Pedro, proclamação. Pri-
meiro, segundo reinado, constituição, regência, continuação. Conturbação, agitação, guerras: Balaiada, Sa-
binada, Farrapos (separação). Chimangos, maragatos, República Rio-Grandense do Prata, sonho, revolução.
Café, crise, comércio, importação, abolição, imigração. Suíços, belgas, italianos, alemães. República. Café-
com-leite, Hermes, Nilo, Pena e Venceslau. Canudos, Conselheiro, revolta, Antônio, misticismo, monarquia,
sertão, genocídio e covardia. Operário, indústria, crise, revoltas, tenentes, dezoito, constituição, de novo.
Estado, novo? Autoritarismo, Getúlio, Guerra, Segunda. Redemocratização, atentados, mortes, ricos, poucos,
pobres, muitos. Jk, Brasília, vários, outros. Ameaça, comunismo - comunismo? - Estados Unidos da América,
Brother Sam, Jango, golpe, tirania e repressão. Opressão, medo, violência, ditadura. Castelo, Geisel, Médici.
Mais, crise, multinacionais, abertura, burrice, degradação. Guerrilha, luta, seqüestro, tortura, política, sub-
missão. resistência. Gabeira, Marighela, Lamarca, extradição. AI-5. Protesto, passeata, Herzog, 100 mil, pres-
são, povo, rua, emoção. Lágrimas, marchas e contramarchas. Manifestos, anistia, abertura, lenta, gradual.
Diretas, já, povo, cidadãos. Tancredo, civil, conciliação, transição. Tumor, benigno, cirurgias, seis, fé, rezas,
medo, morte. Frustração. Choro, Sarney, Constituição, cruzado, verão, fiscais, recorde, inflação. Eleições,
Fernando, Lula, Brizola. Campanha, segundo, turno, Globo, Collor, Lula. Baixarias, ofensas, comunismo,
medo. Lula, ignorante, operário, feio, burro. Collor, vitória. caçador, marajás. marajá, caçado. Globalização,
abertura, de novo, tudo, crise, poupança, confisco. Povo, de novo, rua, manifesto, passeata, impeachment.
Itamar, moeda, real, ministro, futuro, candidato. Eleições, sociólogo-ex-ministro, versus, torneiro-mecânico.
Plim-plim. De novo. Fernando, de novo, tudo, de novo, crise, pobreza e humilhação. Imperialismo, colônia,
my brother, desnacionalização, economia, pobreza, real, irreal, medo, aniversário, 500, anos. Brasil, país,
futuro, incerto.
Fábio Canatta

177
• Classificação dos substantivos

Leia a propaganda.

O Programa Padarias Artesanais, do Fundo So-


cial de Solidariedade de São Paulo, está ensi-
nando muitas pessoas a fazer o pão de um
jeito nutritivo, barato e ainda a aumentar a
renda da comunidade. Com apenas dois anos
de vida, o programa já distribuiu milhares de
kits com forno, liquidificador, batedeira e as-
sadeira, e já ensinou muitas comunidades a fa-
zer o pão. Um trabalho realizado com a ajuda
e a solidariedade de muitos empresários de
São Paulo. Pessoas como você, que acreditam
que podem multiplicar o pão.

O Programa Padarias Artesanais, do Fundo Social de Solidariedade de São Paulo, está ensinando muitas pessoas a fazer
o pão de um jeito nutritivo, barato e ainda a aumentar a renda da comunidade. Com apenas dois anos de vida, o pro-
grama já distribuiu milhares de kits com forno, liquidificador, batedeira e assadeira, e já ensinou muitas comunidades a
fazer o pão. Um trabalho realizado com a ajuda e a solidariedade de muitos empresários de São Paulo. Pessoas como
você, que acreditam que podem multiplicar o pão.

a)No anúncio publicitário vê-se a divulgação de uma campanha social no estado de São Paulo. Relacione o
título com o conteúdo do texto e interprete-o.
b)Releia: “Pessoas como você, que acreditam que podem multiplicar o pão.” Comente a provável intenção
do texto ao se dirigir ao leitor dessa maneira bem direta.
c)No texto, vemos a seguinte frase: “Melhor que dar é ensinar a fazer”. Exponha sua opinião sobre a ideia.
d)Observe os substantivos pão, São Paulo e solidariedade, encontrados no texto, e compare a formação e o
significado que eles apresentam. O que você é capaz de concluir sobre esses substantivos?

• Formação dos substantivos

• Quanto a sua formação, os substantivos são classificados:


1. Substantivo Comum: é aquele que designa os seres de uma espécie de forma genérica. É o substantivo
que não é próprio.

Exemplos: pedra, computador, cachorro, homem, caderno.

2.Substantivo Próprio: é aquele que designa um ser específico, determinado, individualizando-o. O substan-
tivo próprio sempre deve ser escrito com letra maiúscula.

Exemplo: Rio Negro, Londrina, Luana, Natália, Ester.

178
3.Substantivo Concreto: é aquele que designa seres que existem por si só ou apresentam-se em nossa ima-
ginação como se existissem por si. É o substantivo que não é abstrato.

Exemplos: ar, som, Deus, computador, pedra, Ester.

4.Substantivo Abstrato: é aquele que designa prática de ações verbais, existência de qualidades ou senti-
mentos humanos.

Exemplos: saída (prática de sair), beleza (existência do belo), saudade.

5.Substantivo Primitivo: É primitivo o substantivo que não se origina de outra palavra existente na língua
portuguesa.

Exemplos: pedra, jornal, gato, homem.

6.Substantivo Derivado: É derivado o substantivo que provém de outra palavra da língua portuguesa.

Exemplos: pedreiro, jornalista, gatarrão.

7. Substantivo Simples: É simples o substantivo formado por um único radical.

Exemplos pedra, pedreiro, jornal, jornalista.

8.Substantivo Composto: É composto o substantivo formado por dois ou mais radicais.

Exemplos: pedra-sabão, homem-rã, passatempo.

9.Substantivo coletivo: Referem-se a um conjunto de seres da mesma espécie, mesmo quando empregados
no singular, e representam um tipo de substantivo comum.
Exemplos: pinacoteca de quadros, matilha de cães.

179
• Flexão dos substantivos
• Flexão de gênero

Leia a tira:

Há substantivos que apresentam uma única forma para dois gêneros, como analista, que aparece na tirinha.
Entretanto, a maioria dos substantivos apresentam variações ou flexões quanto ao gênero (masculino e
feminino).

Os substantivos, quanto às formas, eles podem ser:


1) Substantivos Biformes: São os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para o
feminino, com apenas um radical.
Ex: menino - menina. traidor - traidora. aluno - aluna

2) Substantivos Heterônimos: São os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para
o feminino, com dois radicais diferentes.
Ex: homem - mulher. bode - cabra. boi - vaca.

3) Substantivos Uniformes: São os que apresentam apenas uma forma, para ambos os gêneros. Os
substantivos uniformes recebem nomes especiais, que são os seguintes:
A) Comum-de-dois: são os que têm uma só forma para ambos os gêneros, com artigos distintos:

Ex: o / a estudante, o / a imigrante, o / a acrobata, o / a agente, o / a intérprete.

B) Sobrecomum: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os gêneros.

Ex: o cônjuge, a criança, o carrasco, o indivíduo, o apóstolo, o monstro, a pessoa, a testemunha.

C) Epiceno: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os gêneros de certos animais, acres-
centando as palavras macho e fêmea, para se distinguir o sexo do animal.

Ex: a girafa, a águia, a barata, a cobra, o jacaré.

GÊNERO VACILANTE- Existem alguns substantivos que trazem dificuldades, quanto ao gênero. Estude, en-
tão, com muita atenção estas listas:
São femininos:
São masculinos:

180
MUDANÇA DE GÊNERO E DE SIGNIFICADO - Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam tam-
bém de significado. Eis alguns deles:
O caixa: funcionário A caixa: o objeto
O capital: dinheiro A capital: sede do governo

• Flexão de número

Leia os quadrinhos.

a)Atualmente se pode dizer que, no último quadrinho, o Menino Maluquinho está sendo verdadeiro? Por
quê?
b)Observe no texto que alguns substantivos simples (e um composto) estão flexionados quanto ao número
(singular e plural). Tente encontrar uma explicação para a formação do plural desses substantivos.

• Em português, há várias maneiras de formar o plural dos substantivos:


Plural dos substantivos simples- Na pluralização de um substantivo simples, há de se analisar a terminação
dele, a fim de acrescentar a desinência nominal de número. Vejamos, então, as possíveis terminações de um
substantivo na Língua Portuguesa e sua respectiva pluralização:

181
1) Substantivos terminados em Vogal: Acrescenta-se a desinência nominal de número S.
Ex. saci = sacis; chapéu = chapéus; troféu = troféus; degrau = degraus.
2) Substantivos terminados em ão:

Obs.: todas as paroxítonas terminadas em –ão,


por exemplo: bênçãos, sótãos, órgãos. Admitem
mais de uma forma para o plural:

3) Substantivos terminados em L:
A) Terminados em -al, -el, -ol ou -ul: Troca-se o L por IS:
Ex. vogal = vogais, animal = animais, papel = papéis, anel = anéis, paiol = paióis, álcool = álcoois ou alcóois.
Cuidado: mal = males, cal = cais ou cales, aval = avais, mel = méis ou meles, cônsul = cônsules, real (moeda
antiga) = réis, mol = mols.

B) Terminados em -il:

Palavras oxítonas: Troca-se a terminação L por S:


Ex. cantil = cantis, canil = canis, barril = barris

Palavras paroxítonas ou proparoxítonas: Troca-se a terminação IL por EIS:


Ex. fóssil = fósseis

Cuidado: projetil (oxítona) = projetis, projétil (paroxítona) = projéteis, reptil (oxítona) = reptis, réptil (paro-
xítona) = répteis.

4) Substantivos terminados em M: Troca-se o M por NS:


Ex. item = itens, nuvem = nuvens, álbum = álbuns
5) Substantivos terminados em N: Soma-se S ou ES:
Ex. hífen = hifens ou hífenes, pólen = polens ou pólenes, espécimen = espécimens ou espécimenes.
6) Substantivos terminados em R ou Z: Acrescenta-se ES:
Ex. carácter ou caráter = caracteres, sênior = seniores, júnior = juniores.

182
7) Substantivos terminados em X: Ficam invariáveis.
Ex. o tórax = os tórax, a fênix = as fênix.
8) Substantivos terminados em S:
A) Palavras monossílabas ou oxítonas: Acrescenta-se ES.
Ex. ás = ases, deus = deuses, ananás = ananases

B) Palavras paroxítonas ou proparoxítonas: Ficam invariáveis.


Ex. os lápis, os tênis, os atlas .

Cuidado: Cais é invariável.

9) Substantivos só usados no plural: as calças, as costas, os óculos, os parabéns, as férias, as olheiras,


as hemorroidas, as núpcias, as trevas, os arredores.
10) Substantivos terminados em ZINHO: Ignora-se a terminação -zinho, coloca-se no plural o substan-
tivo no grau normal, ignora-se o s do plural, devolve-se o -zinho ao local original e, finalmente, acrescenta-
se o s no final.Por exemplo pãozinho: ignora-se o -zinho (pão); coloca-se no plural o substantivo no grau
normal (pães); ignora-se o s (pãe); devolve-se o -zinho (pãezinho); acrescenta-se o s (pãezinhos).
Ex. mulherzinha = mulher - mulheres - mulhere - mulherezinha - mulherezinhas.

alemãozinho = alemão - alemães - alemãe - alemãezinho - alemãezinhos.

barzinho = bar - bares - bare - barezinho – barezinhos

11) Substantivos terminados em INHO, sem Z: Acrescenta-se S.


Ex. lapisinho = lapisinhos, patinho = patinhos, chinesinho = chinesinhos.
12) Plural com deslocamento da sílaba tônica: carácter = caracteres, espécimen = especimenes, júnior
= juniores, sênior = seniores.

Plural dos substantivos compostos- Para se pluralizar um substantivo composto, os elementos que o formam
devem ser analisados individualmente. Por exemplo, o substantivo composto couve-flor é composto por dois
substantivos pluralizáveis, portanto seu plural será couves-flores; já o substantivo composto beija-flor é com-
posto por um verbo, que é invariável, quanto à pluralização, e um substantivo pluralizável, portanto seu
plural será beija-flores.

1) Substantivo / Adjetivo / Numeral: São elementos pluralizáveis, portanto, quando formarem um


substantivo composto, normalmente irão para o plural.
Ex. aluno-mestre = alunos-mestres, erva-doce = ervas-doces, alto-relevo = altos-relevos, gentil-homem =
gentis-homens, segunda-feira = segundas-feiras, cachorro-quente = cachorros-quentes.
2) Pronome: Alguns pronomes admitem plural; outros, não. Por exemplo, os pronomes possessivos
são pluralizáveis (meu, meus; nosso - nossos), mas os pronomes indefinidos, não (ninguém, tudo). Na for-
mação de um substantivo composto o mesmo ocorre.
Ex. padre-nosso = padres-nossos, Zé-ninguém = Zés-ninguém.
3) Verbo / Advérbio / Interjeição: São elementos invariáveis, em relação à pluralização, portanto,
quando formarem um substantivo composto, ficarão invariáveis.
Ex. pica-pau = pica-paus, beija-flor = beija-flores, alto-falante = alto-falantes, abaixo-assinado = abaixo-assi-
nados, salve-rainha = salve-rainhas, ave-maria = ave-marias.

183
• Casos especiais

1) Substantivo + Substantivo: Como vimos anteriormente, ambos irão para o plural, porém, quando o
último elemento estiver indicando tipo ou finalidade do primeiro, somente este irá para o plural.
Ex. banana-maçã = bananas-maçã, navio-escola = navios-escola, salário-desemprego = salários-desem-
prego,

Cuidado: laranjas-baianas e salários-mínimos, pois é a soma de substantivo com adjetivo.

2) Três ou mais palavras:

A) Se o segundo elemento for uma preposição, só o primeiro irá para o plural.

Ex. pé-de-moleque = pés-de-moleque, pimenta-do-reino = pimentas-do-reino, mula-sem-cabeça = mulas-


sem-cabeça .

Cuidado: Se o primeiro elemento for invariável, o substantivo todo ficará invariável. Ex. fora-da-lei, fora-de-
série.

B) Se o segundo elemento não for uma preposição, só o último irá para o plural.

Ex. bem-te-vi = bem-te-vis, bem-me-quer = bem-me-queres.

3) Verbo + Verbo:
A)Se os verbos forem iguais, alguns gramáticos admitem ambos no plural, outros, somente o último.
Ex. corre-corre = corres-corres ou corre-corres, pisca-pisca = piscas-piscas ou pisca-piscas, lambe-lambe =
lambes-lambes ou lambe-lambes.
B) Se os verbos possuírem significação oposta, ficam invariáveis.
Ex. o leva-e-traz = os leva-e-traz, o ganha-perde = os ganha-perde.
1) Palavras Repetidas ou Onomatopeia: Quando o substantivo for formado por palavras repetidas ou
for uma onomatopeia, somente o último irá para o plural.
Ex. tico-tico = tico-ticos, tique-taque = tique-taques, lero-lero = lero-leros, pingue-pongue = pingue-pon-
gues.
2) Substantivo composto iniciado por Guarda:
A) Formando uma pessoa: Ambos irão para o plural.
Ex. guarda-urbano = guardas-urbanos, guarda-noturno = guardas-noturnos, guarda-florestal = guardas-flo-
restais, guarda-mirim = guardas-mirins,

B) Formando um objeto: Somente o último irá para o plural.


Ex. guarda-pó = guarda-pós, guarda-chuva = guarda-chuvas, guarda-roupa = guarda-roupas, guarda-sol =
guarda-sóis.

3) Sendo o segundo elemento invariável ou já surgindo no plural: Ficam invariáveis. O mesmo acon-
tece com os substantivos iniciados por porta.
Ex. o guarda-costas = os guarda-costas, o guarda-volumes = os guarda-volumes, o porta-jóias = os porta-
jóias, o porta-malas = os porta-malas.
4) Substantivos que admitem mais de um plural.

184
Ex: fruta-pão = frutas-pães, fruta-pães, frutas-pão; guarda-marinha = guardas-marinhas, guarda-marinhas;
padre-nosso = padres-nossos, padre-nossos; terra-nova = terras-novas, terra-novas; salvo-conduto = salvos-
condutos, salvo-condutos; xeque-mate = xeques-mates, xeque-mates; chá-mate = chás-mates, chás-mate.

• Flexão de grau

Leia os quadrinhos.

a) Explique como o autor produziu humor na tira.

c) Releia o segundo quadrinho e observe a flexão do substantivo revista. Que sentido ela representa?

Os substantivos podem ser flexionados quanto ao grau, expressando aumento ou diminuição. A ideia de
aumento ou diminuição pode ser expressa de uma forma sintética ou de uma forma analítica.

• Para a forma sintética basta acrescentar um sufixo aumentativo ou diminutivo ao substantivo.


Exemplos: homenzinho – homenzarrão / foguinho – fogaréu
• Para a forma analítica, emprega-se uma palavra (adjetivo) que dá a ideia de aumento ou de dimi-
nuição junto ao substantivo.
Exemplos: mesa grande – mesa enorme / quarto pequeno – quarto minúsculo

• Para o diminutivo: carrinho, tomatinho.


• Para o aumentativo: carrão, tomatão.

• Exercícios

1. Numa das seguintes frases, há uma flexão de plural grafada erradamente:


a) os escrivães serão beneficiados por esta lei.
b) o número mais importante é o dos anõezinhos.
c) faltam os hifens nesta relação de palavras.
d) Fulano e Beltrano são dois grandes caráteres.
e) os répteis são animais ovíparos.

2. Assinale o par de vocábulos que fazem o plural da mesma forma que “balão” e “caneta-tinteiro”:
a) vulcão, abaixo-assinado; d) bênção, papel-moeda;
b) irmão, salário-família; e) razão, guarda-chuva.
c) questão, manga-rosa;

185
3. Assinale a alternativa em que está correta a formação do plural:
a) cadáver – cadáveis;
b) gavião – gaviães;
c) fuzil – fuzíveis;
d) mal – maus;
e) atlas – os atlas.

4. Indique a alternativa em que todos os substantivos são abstratos:


a) tempo – angústia – saudade – ausência – esperança– imagem;
b) angústia – sorriso – luz – ausência – esperança –inimizade;
c) inimigo – luz – esperança – espaço – tempo;
d) angústia – saudade – ausência – esperança – inimizade;
e) espaço – olhos – luz – lábios – ausência – esperança.

5. Assinale a alternativa em que todos os substantivos são masculinos:


a) enigma – idioma – cal;
b) pianista – presidente – planta;
c) champanha – dó(pena) – telefonema;
d) estudante – cal – alface;
e) edema – diabete – alface.

6. Sabendo-se que há substantivos que no masculino têm um significado; e no feminino têm outro, dife-
rente. Marque a alternativa em que há um substantivo que não corresponde ao seu significado:
a) O capital = dinheiro;
A capital = cidade principal;
b) O grama = unidade de medida;
A grama = vegetação rasteira;
c) O rádio = aparelho transmissor;
A rádio = estação geradora;
d) O cabeça = o chefe;
A cabeça = parte do corpo;
e) A cura = o médico.
O cura = ato de curar.

7. Marque a alternativa em que haja somente substantivos sobrecomuns:


a) pianista – estudante – criança;
b) dentista – borboleta – comentarista;
c) crocodilo – sabiá – testemunha;
d) vítima – cadáver – testemunha;
e) criança – desportista – cônjuge.

8. Aponte a seqüência de substantivos que, sendo originalmente diminutivos ou aumentativos, perderam


essa acepção e se constituem em formas normais, independentes do termo derivante:
a) pratinho – papelinho – livreco – barraca;
b) tampinha – cigarrilha – estantezinha – elefantão;
c) cartão – flautim – lingüeta – cavalete;
d) chapelão – bocarra – cidrinho – portão;
186
e) palhacinho – narigão – beiçola – boquinha.

9. Dados os substantivos “caroço”, “imposto”, “coco” e “ovo”, conclui-se que, indo para o plural a vogal tô-
nica soará aberta em:
a) apenas na palavra nº 1;
b) apenas na palavra nº 2;
c) apenas na palavra nº 3;
d) em todas as palavras;
e) N.D.A.

10. Marque a alternativa que apresenta os femininos de “Monge”, “Duque”, “Papa” e “Profeta”:
a) monja – duqueza – papisa – profetisa;
b) freira – duqueza – papiza – profetisa;
c) freira – duquesa – papisa – profetisa;
d) monja – duquesa – papiza – profetiza;
e) monja – duquesa – papisa – profetisa.

11. O plural dos substantivos “couve-flor”, “pão-de-ló” e “amor-perfeito”, é:


a) couve-flores; pães-de-ló; amores-perfeitos;
b) couves-flores; pães-de-ló; amores-perfeitos;
c) couves-flores; pão-de-ló; amor-perfeitos;
d) couves-flores; pão-de-lós; amores-perfeitos;
e) couves-flores; pães-de-ló; amor-perfeitos.

12. Indique o grupo de substantivo que só admite o artigo “o” :


a) cal, dó, sentinela;
b) contralto, eczema, aluvião;
c) hosana, apêndice, apendicite;
d) telefonema, eclipse, afã;
e) trama, elipse, omoplata.

13. Indique a alternativa que apresenta erro na forma do plural:


a) sol: sóis; fúsil: fúseis; anão: anões;
b) peão: peões; guardião: guardiãos; caráter: caracteres;
c) órgão: órgãos;corrimão: corrimãos; mel: méis;
d) sótão: sótãos; álcool: álcoois; cônsul: cônsules;
e) faisão: faisães; anil: anis; capitão: capitães.

14. Assinale a alternativa que contiver todos os termos com plural correto:
a) luso-brasileiras; rosas-chá; sapatos-areia; decretos-lei;
b) guardas-marinha; prócers; procônsules; totens;
c) grã-cruzes; chefes-de-seção; surdo-mudos; primas-donas;
d) saias-calças; ouvidores-mor; baixos-relevos; gatos-pingados;
e) sapatos-de-cristais; coronéis-de-barrancos; olhosde-gatos.

15. Entre os substantivos aqui relacionados, há um que é do masculino qual?


a) hóstia;
187
b) Anátema;
c) Ráfia;
d) Antífona;
e) Estenia.

16. Numa das seguintes frases, há uma flexão de plural grafada erradamente:
a) os escrivães serão beneficiados por esta lei.
b) o número mais importante é o dos anõezinhos.
c) faltam os hifens nesta relação de palavras.
d) Fulano e Beltrano são dois grandes caráteres.
e) os répteis são animais ovíparos.

17.Assinale o par de vocábulos que fazem o plural da mesma forma que “balão” e “caneta-tinteiro”:
a) vulcão, abaixo-assinado;
b) irmão, salário-família;
c) questão, manga-rosa;
d) bênção, papel-moeda;
e) razão, guarda-chuva.

18. Assinale a alternativa em que está correta a formação do plural:


a) cadáver – cadáveis;
b) gavião – gaviães;
c) fuzil – fuzíveis;
d) mal – maus;
e) atlas – os atlas.

19. Indique a alternativa em que todos os substantivos são abstratos:


a) tempo – angústia – saudade – ausência – esperança – imagem;
b) angústia – sorriso – luz – ausência – esperança – inimizade;
c) inimigo – luz – esperança – espaço – tempo;
d) angústia – saudade – ausência – esperança – ini- mizade;
e) espaço – olhos – luz – lábios – ausência – espe- rança.

20. Assinale a alternativa em que todos os substantivos são masculinos:


a) enigma – idioma – cal;
b) pianista – presidente – planta;
c) champanha – dó(pena) – telefonema;
d) estudante – cal – alface;
e) edema – diabete – alface.

21. Sabendo-se que há substantivos que no masculino têm um significado; e no feminino têm outro, dife-
rente. Marque a alternativa em que há um substantivo que não corresponde ao seu significado:
a) O capital = dinheiro; A capital = cidade principal;
b) O grama = unidade de medida; A grama = vegetação rasteira;
c) O rádio = aparelho transmissor; A rádio = estação geradora;
d) O cabeça = o chefe; A cabeça = parte do corpo;
188
e) A cura = o médico. O cura = ato de curar.

22. Marque a alternativa em que haja somente substantivos sobrecomuns:


a) pianista – estudante – criança;
b) dentista – borboleta – comentarista;
c) crocodilo – sabiá – testemunha;
d) vítima – cadáver – testemunha;
e) criança – desportista – cônjuge.

23. Aponte a seqüência de substantivos que, sendo originalmente diminutivos ou aumentativos, perderam
essa acepção e se constituem em formas normais, independentes do termo derivante:
a) pratinho – papelinho – livreco – barraca;
b) tampinha – cigarrilha – estantezinha – elefantão;
c) cartão – flautim – lingüeta – cavalete;
d) chapelão – bocarra – cidrinho – portão;
e) palhacinho – narigão – beiçola – boquinha.

24. Dados os substantivos “caroço”, “imposto”, “coco” e “ovo”, conclui-se que, indo para o plural a vogal
tônica soará aberta em:
a) apenas na palavra nº 1;
b) apenas na palavra nº 2;
c) apenas na palavra nº 3;
d) em todas as palavras; e) N.R.A.

25. Marque a alternativa que apresenta os femininos de “Monge”, “Duque”, “Papa” e “Profeta”:
a) monja – duqueza – papisa – profetisa;
b) freira – duqueza – papiza – profetisa;
c) freira – duquesa – papisa – profetisa;
d) monja – duquesa – papiza – profetiza;
e) monja – duquesa – papisa – profetisa.

• Adjetivo

• Leia os quadrinhos:
Na HQ, a personagem Calvin se ajoelha diante de uma televisão e parece fazer prece.

189
1.O sentido que a palavra Divindade têm na tira é irônico. Explique por quê.

2.Há palavras na tira que descrevem as características dos substantivos. Identifique essas palavras no texto.

3.Substitua essas palavras por outras que expressem qualidades positivas.

Adjetivos- São palavras que qualificam os substantivos dando-lhes características.

Locução adjetiva- É composta por substantivo (ou advérbio) ligado a outro substantivo por preposição,
com o mesmo valor e função de um adjetivo.

ESTRELAS

Há estrelas brancas, azuis, verdes, vermelhas.


Há estrelas-peixes, estrelas-pianos, estrelas-meninas,
Estrelas-voadoras, estrelas-flores, estrelas-sabiás,

190
Há estrelas que vêem, que ouvem,
Outras surdas e outras cegas.
Há muito mais estrelas que máquinas, burgueses e operários:
Quase que só há estrelas.

Murilo Mendes

Por meio de uma linguagem poética, Murilo Mendes descreve as características das inúmeras estrelas. No
primeiro verso, caracteriza as cores das estrelas: brancas, azuis, verdes, e vermelhas.
No segundo e terceiro versos, apresenta as formas que elas têm: estrelas-peixes, estrelas-pianos,
estrelas-meninas, estrelas-voadoras, estrelas-flores, estrelas-sabiás. E ainda acrescenta-lhes outras caracte-
rísticas, personificando-as: são surdas ou cegas.

• Classificação do adjetivo

Calvin estava preocupado com um concurso que seria realizado na escola. Os alunos tinham de criar um
slogan para um cartaz de segurança no trânsito.

1.Calvin gostou do slogan sugerido pela mãe, mas preferiu seu próprio texto. Comente o slogan criado por
Calvin.
2.Localize no texto os adjetivos e os termos a que se referem.

Simples- adjetivos formados por uma única palavra:


Estrelas brancas / flores silvestres

Compostos- adjetivos formados por mais de uma palavra:

191
Uniforme verde-escuro / toalha azul-piscina

Primitivos- Adjetivos que dão origem a outras palavras:


mãe jovem / carro novo

Derivados- Adjetivos formados de outros radicais, por isso apresentam afixos (prefixos e sufixos):
Comércio ilegal / acordo salarial
Pátrios ou Gentílicos- Adjetivos empregados para indicar procedência ou nacionalidade:
Escritor espanhol / navio inglês

Veja alguns adjetivos pátrios referentes a estados e cidades do Brasil:


Acre Acreano
Alagoas Alagoano
Amapá Amapaense
Aracaju aracajuano ou aracajuense
Amazonas amazonense ou bare
Belém (PA) Belenense
Belo Horizonte belo-horizontino
Boa Vista boa-vistense
Brasília Brasiliense
Cabo Frio cabo-friense
Campinas campineiro ou campi-
nense
Curitiba Curitibano

• Adjetivos pátrios compostos: Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento apa-
rece na forma reduzida e, normalmente, erudita. Observe alguns exemplos:
África afro- / Por exemplo: Cultura afro-americana
Alemanha germano- ou teuto- / Por exemplo: Competições teuto-inglesas
América américo- / Por exemplo: Companhia américo-africana
Ásia ásio- / Por exemplo: Encontros ásio-europeus
Áustria austro- / Por exemplo: Peças austro-búlgaras
Bélgica belgo- / Por exemplo: Acampamentos belgo-franceses

• Colocação dos adjetivos

192
Nos quadrinhos, Hagar vive uma situação constrangedora, enquanto é observado por amigos. Helga, a mu-
lher de Hagar, corre furiosa atrás do marido com um rolo de macarrão na mão. Essa cena ganha comicidade
pela interpretação que se dá ao provérbio.

Na verdade, a tira faz um jogo de palavras com o emprego do adjetivo grande. Normalmente, esse adjetivo,
quando é proposto ao nome, passa a idéia de tamanho avantajado, volumoso (homem grande); na HQ esse
sentido é usado com adjetivo vindo antes do substantivo, o que normalmente significa pessoa extraordinária
ou excepcional. Além disso, ocorre humor também porque Helga está literalmente atrás do Hagar.

• Se o adjetivo fosse empregado depois dos substantivos, o texto perderia o efeito cômico. Veja: atrás
de todo homem grande há uma mulher grande.
Dessa maneira, o adjetivo apresentaria um único sentido, portanto a interpretação desse adjetivo não seria
ambígua, o que anularia o humor do texto.
Concluindo, o adjetivo pode apresentar diferentes sentifos em dado contexto dependendo de sua coloca-
ção na frase.

Leia os exemplos:

O passante ajudou o pobre homem.

O passante ajudou o homem pobre.

• Qual a diferença de sentido de “pobre” da primeira para a segunda oração?


10.3 Flexão dos adjetivos

1.No segundo quadrinho, Calvin, ao ver sua amiga Susie, dá opiniões que julga verdadeiras a respeito da
amiga. Por que essa atitude não agradou à menina?
2.Observe no texto o emprego de adjetivos e de locuções adjetivas – olhos arregalados, nariz de porco,
trabalho voluntário – que caracterizam substantivos. O que se pode concluir a respeito da flexão dos adjeti-
vos?

• O adjetivo pode flexionar em gênero, número e grau. Veja como ocorrem essas flexões:

• Gênero:

Os adjetivos concordam em gênero com os substantivos a que se referem. Classificam-se quanto ao gênero
em uniformes e biformes.
193
Uniformes- tem uma única forma para o masculino e o feminino:

Homens arrogantes / Mulheres arrogantes

Patrão gentil / patroa gentil

Biformes- têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino.
ativo e ativa, mau e má, judeu e judia.

Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento.

o moço norte-americano, a moça norte-americana.


Exceção: surdo-mudo e surda-muda.

• Número

Os adjetivos se flexionam quanto ao número de acordo com o substantivo a que se referem.


a) Os adjetivos simples seguem as mesmas regras de flexão de número de substantivos. Observe:
Sábio conselho / sábios conselhos
Sofá azul / sofás azuis
Menino chorão / meninos chorões

b) Na flexão dos adjetivos compostos, há dois casos básicos a serem observados:


• Se o adjetivo composto é formado por adjetivos, somente o último elemento varia:
Poltrona azul-escura / poltronas azul-escuras

Janela amarelo-clara / janelas amarelo-claras

Exceções:

Terno azul-marinho / ternos azul-marinho

Vestido azul-celeste / vestidos azul-celeste

Menino surdo-mudo / meninos surdos-mudos

c) Nas locuções adjetivas formadas pelas expressões cor de e da cor de, os elementos ficam invariáveis.
Sandália cor-de-rosa / sandálias cor-de-rosa

Almofada da cor de morango / almofadas da cor de morango

• Grau

Os adjetivos apresentam duas variações de graus: comparativo e superlativo

COMPARATIVO- ocorre quando se compara a mesma característica entre dois ou mais seres ou quando duas
ou mais características são atribuídas ao mesmo ser.
de igualdade = tão... (quanto) “Este dicionário é tão completo quanto o outro.”
de superioridade = mais... (do) que. “Este dicionário é mais completo que o outro.”
de inferioridade = menos... (do) que “Este dicionário é menos completo que o outro.”
ADJETIVO COMPARATIVO FORMA IRREGULAR FORMA REGULAR
BOM MELHOR QUE ÓTIMO BONÍSSIMO

194
MAU PIOR QUE PÉSSIMO MALÍSSIMO
GRANDE MAIOR QUE MÁXIMO GRANDESSÍSSIMO

GRANDÍSSIMO
PEQUENO MENOR QUE MÍNIMO PEQUENÍSSIMO

SUPERLATIVO- Ocorre quando se destaca determinada qualidade de um elemento no grau mais elevado
(superlativo absoluto), ou quando, num conjunto de elementos, um deles tem uma característica comum em
maior ou menor grau (superlativo relativo)
• O superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico.
• O superlativo relativo pode ser de superioridade ou inferioridade.

absoluto analítico: “Este dicionário é muito completo.”


absoluto sintético: “Este dicionário é muito completíssimo.”
relativo de superioridade: “Este dicionário é o mais completo de todos.”
Relativo de inferioridade :“Este dicionário é o menos completo de todos.”

• Particularidades da flexão de grau:


Adjetivo Comparativo de Superlativo
superioridade Absoluto Relativo
bom melhor ótimo o melhor
mau pior péssimo o pior
grande maior máximo o maior
pequeno menor mínimo o menor

Adjetivo Comparativo

absoluto sintético

amargo amaríssimo
amigo amicíssimo
antigo antiquíssimo
benéfico beneficentíssimo
benévolo benevolentíssimo
cruel crudelíssimo
doce dulcíssimo
fácil facílimo
feliz felicíssimo

195
• Exercícios

1. Em que caso a palavra destacada não tem valor de adjetivo?


a) Um branco, velho, pedia esmolas.
b) Um velho, branco, pedia esmolas.
c) Era um dia cinzento.
d) O sabão usado desbotou o verde da camisa.
e) Os viajantes dormiam tranquilos.

2.Quanto ao gênero, os adjetivos carioca, breve e só:


a) São todos comparativos.
b) São todos uniformes.
c) São uniformes os dois primeiros, e biformes o último.
d) São todos relativos.
e) São todos uniformes, assim como o adjetivo histórico.

3.Assinale a alternativa que contém uma locução adjetiva:


a) Esta é a torneira de água fria.
b) Ele é um homem corajoso.
c) Este quadro é muito feio.
d) A bicicleta dela é inglesa.
e) Achei um lápis azul.

4.Em qual dos casos o primeiro elemento do adjetivo composto não corresponde ao substantivo entre pa-
rênteses?
a) Indo-europeu (Índia)
b) Ítalo-brasileiro (Itália)
c) Luso-brasileiro (Portugal)
d) Sino-árabe (Sião)
e) Anglo-americano (Inglaterra)

5.Assinale a opção em que ambos os termos não admitem flexão de gênero:


a) inglesa pálida
b) jovem leitor
c) alguns mestres
d) semelhante criatura
e) moça ideal

6. Aponte a dupla de adjetivos uniformes:


a) comum - incolor;
b) impostor - inferior;
c) são - cortês;
d) hebreu - palerma;
e) feliz - ancião.
196
7. Escreva as frases no masculino plural:
a) A aluna é aplicada.
b) Aquela cantora é excelente.
c) A abelha é branca.
d) O imperador é bom.

8. Assinale a opção em que ambos os termos não admitem flexão de gênero:


a) inglesa pálida;
b) jovem leitor;
c) alguns mestres;
d) semelhante criatura;
e) moça ideal.

9. O Superlativo de Fino é:
a)Fininho
b)Finão
c)Fisinho
d)Finadissímo
e)Finíssimo

10. O aumentativo de Fruta é:


a)Fruto
b)Frutinha
c)Frutas
d)Frutona
e)Frutazona

11. O diminutivo de caixa é:


a)caixas
b)caixona
c)caixozona
d)caixinha
e)caixão
12. Assinale o número do adjetivo correto.
a) Automóvel Novo - Automóveis Novos
b) Olho Azul - Olhos Azul
c) Caixa Preta - Caixa Pretas
d) Menino Magro - Meninos Magros
e) Aluno Estudioso - Aluno Estudiosos

13. (UCMG) Em todas as alternativas, há correlação entre os termos destacados, exceto em:
a) A situação foi considerada gravíssima.
b) Todos procederam educados.
c) Estas casas devem ter custado caro.
d) Alegre e comunicativo, o menino chegou.
e) Meu tio foi nomeado embaixador.
197
14. As palavras destacadas não nomeiam seres em:
a) "O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo."
b) "Nunca, em minha velhice, o amargo da vida me abateu."
c) "A população não regateou demonstrações à real família; houve fulminações, salves,Te-Deum, cortejo e
aclamações."
d) "Mesmo preso, vivia de tal maneira maltrapilha, que todos os repudiavam."
e) "0 Doutor Vilaça, glosador insigne, acrescentou que os bons, por prêmio, terão o céu."

15. Assinale a alternativa em que o adjetivo que qualifica o substantivo seja explicativo:
a) dia chuvoso;
b) água morna;
c) moça bonita;
d) fogo quente;
e) lua cheia.

16. Assinale a alternativa que contém o grupo de adjetivos gentílicos, relativos a “Japão”, “Três Corações” e
“Moscou”:
a) Oriental, Tricardíaco, Moscovita;
b) Nipônico,Tricordiano, Soviético;
c) Japonês, Trêscoraçoense, Moscovita;
d) Nipônico, Tricordiano, Moscovita;
e) Oriental, Tricardíaco, Soviético.

17. Ainda sobre os adjetivos gentílicos, diz-se que quem nasce em “Lima”, “Buenos Aires” e “Jerusalém” é:
a) Limalho-Portenho-Jerusalense;
b) Limenho-Bonaerense-Hierosolimita;
c) Límio-Portenho-Jerusalita;
d) Limenho-Bonaerense-Jerusalita;
e) Limeiro-Bonaerense-Judeu;

18.No trecho “os jovens estão mais ágeis que seus pais”, temos:
a) um superlativo relativo de superioridade;
b) um comparativo de superioridade;
c) um superlativo absoluto;
d) um comparativo de igualdade.
e) um superlativo analítico de ágil.

19. Relacione a 1ª coluna à 2ª:


1 - água de chuva ( ) Fluvial
2 - olho de gato ( ) Angelical
3 - água de rio ( ) Felino
4 - Cara-de-anjo ( ) Pluvial
Assim temos:
a) 1 – 4 – 2 – 3;
b) 3 – 2 – 1 – 4;
c) 3 – 1 – 2 – 4;
198
d) 3 – 4 – 2 – 1;
e) 4 – 3 – 1 – 2.

20. Nas orações “Esse livro é melhor que aquele” e “Este livro é mais lindo que aquele”, Há os graus compa-
rativos:
a) de superioridade, respectivamente sintético e analítico;
b) de superioridade, ambos analíticos;
c) de superioridade, ambos sintéticos;
d) relativos;
e) superlativos.

21. Selecione a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase apresentada:


“Os acidentados foram encaminhados a diferentes clínicas ____________________” .
a) médicas-cirúrgicas;
b) médica-cirúrgicas;
c) médico-cirúrgicas;
d) médicos-cirúrgicas;
e) médica-cirúrgicos.

22. Sabe-se que a posição do adjetivo, em relação ao substantivo, pode ou não mudar o sentido do enunci-
ado. Assim, nas frases “Ele é um homem pobre” e “Ele é um pobre homem”.
a) 1ª fala de um sem recursos materiais; a 2ª fala de um homem infeliz;
b) a 1ª fala de um homem infeliz; a 2ª fala de um homem sem recursos materiais;
c) em ambos os casos, o homem é apenas infeliz, sem fazer referência a questões materiais;
d) em ambos os casos o homem é apenas desprovido de recursos;
e) o homem é infeliz e desprovido de recursos materiais, em ambas.

23.O item em que a locução adjetiva não corresponde ao adjetivo dado é:


a) hibernal - de inverno;
b) filatélico - de folhas;
c) discente - de alunos;
d) docente - de professor;
e) onírico - de sonho.

24. Assinale a alternativa em que todos os adjetivos têm uma só forma para os dois gêneros:
a) andaluz, hindu, comum;
b) europeu, cortês, feliz;
c) fofo, incolor, cru;
d) superior, agrícola, namorador;
e) exemplar, fácil, simples

25. Assinale a alternativa em que todos os adjetivos têm uma só forma para os dois gêneros:
a) andaluz, hindu, comum;
b) europeu, cortês, feliz;
c) fofo, incolor, cru;
d) superior, agrícola, namorador;
e) exemplar, fácil, simples
199
• Artigo e Numeral

a) Interprete o sentido do provérbio que deu origem ao texto dos quadrinhos.


b) Explique o novo conteúdo transmitido pelo provérbio da tira.
c) Tente explicar a diferença existente entre o o e os um que aparecem destacados na frase:
Como diz o ditado “dê um peixe a um homem...”.

No texto, o padre faz o sermão com base num provérbio chinês:


Se queres matar a fome de alguém não lhe dês o peixe, ensina-o a pescar.

• Artigo

São palavras variáveis em gênero e número que antecedem os substantivos, determinando-os de modo
particular ou de modo genérico.

Artigo Definido

 Determinam o substantivo de modo preciso, particular. Flexionam em gênero e número.


 Artigos: o, a, os, as.
 Ex: O cientista realizou a clonagem
 Ex: Os estudantes fizeram as pesquisas solicitadas

Artigo Indefinido

 Determinam o substantivo de modo impreciso, vago. Flexionam em número e gênero.


 Artigos: um, uma, uns, umas.
 Ex: O cientista realizou uma clonagem
 Ex: Os alunos fizeram umas pesquisas sobre água.
200
Substantivação das palavras
Leia os quadrinhos:

a)Compare os elementos destacados nas frases a seguir:

“Proteja o verde.”

Contemple o verde mar.

A que classe gramatical pertence a palavra verde em cada frase? Por quê?

Uma palavra pode mudar de classe gramatical (são os casos de derivação imprópria). Qualquer vocábulo,
expressão ou frase pode sofrer substantivação. Para isso, basta que se coloque um determinativo (artigo)
antes dela. Veja alguns exemplos de substantivação com o artigo como determinativo:
Durante certos momentos o pensar nos transporta ao passado
Verbo com valor de substantivo (o pensamento)

Não tente convencer os incrédulos que sempre precisam ver tudo


Adjetivo com valor de substantivo

Preposições Artigos
o, os a, as um, uns uma, umas
A ao, aos à, às ----- -----
De do, dos da, das dum, duns duma, dumas
Em no, nos na, nas num, nuns numa, numas
por (per) pelo, pelos pela, pelas ----- -------

Combinações dos Artigos


Os artigos podem fazer combinações e contrações com preposições.

• Numeral

Superfaxineiros
Estudo da Organização Nacional das Nações Unidas (ONU) prevê que em três anos haverá sete vezes mais
robôs domésticos. Serão quatro milhões contra os 607 mil de 2003 – a maioria cortadores de gramas, aspi-
radores de pó. Brinquedos robóticos como o cão Aibo, da Sony, já são quase 700 mil. Apesar dos humanóides
que já cantam e até dançam, ainda estamos longe da eficiente Rosie, do desenho animado The Jetsons. Em
201
2007, a ONU diz que haverá 75 mil serviçais eletrônicos, contra os 21 mil que hoje fazem segurança, mexem
em lixo tóxico e ordenham vacas. Estima-se que só no final da década os robôs poderão cuidar de idosos e
portadores de deficiência.
IstoÉ, São Paulo, 27 out. 2004.
a)De acordo com o texto, quais são os objetivos da criação de robôs domésticos?

b)Releia a seguinte frase do texto:

...em três anos haverá sete vezes mais robôs domésticos.

Explique o que as palavras destacadas expressam.

c)Localize no texto outras expressões (palavras ou números)que exerçam o mesmo papel, ou seja, indiquem
quantidade. Identifique o substantivo a que se referem ou que substituem.

Numeral - É a palavra invariável que dá a ideia de número ou de ordem, indicando a quantidade definitiva
de pessoas, ou coisas, ou o lugar que elas ocupam numa série.
• Valor : Quando acompanham ou modificam um substantivo desempenha o valor de adjetivo, mas
se estiverem substituindo o substantivo e designando seres, terão valor de substantivo.
Ex.: Ele foi o primeiro professor a chegar.(valor adjetivo)
Ex.: Ele será o primeiro desta vez .(valor de substantivo)

• Classificação dos numerais

 Cardinais
 Ordinais
 Partitivos
 Romanos
 Multiplicativos
 Fracionários

Cardinais: Indicam número ou quantidade.

Ex.: Um , Dois , Três , Quatro...

Ex.: No seminário de português minha nota foi dez.

Ex.: Ganhei cinco mil no prêmio de melhor aluna da FNE.

Ordinais: Dão ideia de sucessão ou de ordem ou posição numa sequência .

Ex.: primeiro , segundo , terceiro, quarto...

Ex.: Passei em primeiro lugar no curso de informática da FNE.

Ex.: Ganhei flores pela terceira vez consecutiva no dia dos namorados.

Obs.: Ordinais como último, penúltimo,antepenúltimo, respectivos não possuem cardinais correspondentes.

Designando séculos,reis, papas,e capítulos,utiliza-se a leitura ordinal até o décimo;a partir daí usam-se os
cardinais .

202
( Ex.:Luís XIV – quatorze , Papa João Paulo II - segundo)

Partitivos: são aqueles que passam idéia de partir, não deve se confundir com fracionários.

Ex.: meio.

A Metade de ... equivale a dividir a quantidade indicada por 2;


A terça parte de ... equivale a dividir a quantidade indicada por 3;
A quarta parte de ... equivale a dividir a quantidade indicada por 4;
A quinta parte de ... equivale a dividir a quantidade indicada por 5
A sexta parte de ... equivale a dividir a quantidade indicada por 6.

Romanos: Usados para marcar o século , relógios e outros:

São 7 símbolos : I (1),V (5),X (10),L(50), C (100),D (500),M(1000)

Sempre em ordem decrescente.

Exemplo: MDXXXII (1532, 1000+500+30+2).

Cada letra só se pode repetir três vezes, porem é desnecessário, por exemplo, usar duas vezes a letra D, uma
vez que repetida daria mil, M.

Exemplo: XC = 90 (ou seja, 100 - 10).

Quando na numeração romana colocarmos um traço em cima da letra, estaremos multiplicando o valor da
letra por mil, por isso, colocando dois traços multiplicamos por um milhão (1000x1000) e assim sucessiva-
mente.

Exemplo:

Desta forma, torna-se possível escrever qualquer número natural na numeração romana.

Multiplicativos: são aqueles que indicam uma quantidade equivalente a uma multiplicação (uma duplicação,
uma triplicação etc.).

Ex.: Às vezes, as palavras possuem duplo sentido.

Ex.: Arrecadou-se o triplo dos impostos relativos ao ano passado.

Fracionários: são aqueles que passam a ideia de parte de algo, fração.

Ex.: terço, quinto.

Ex.: Um terço do bolo por favor.

Ex.: Indicam a divisão de seres (usado muito em receitas de alimento)

Ex.: O garoto comeu meia (metade) pizza .

Ponha 1/4 da xícara de açúcar na massa.

203
• Flexão dos Numerais

Emprego dos numerais

Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os
ordinais até décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo:

Exemplos:

ordinais cardinais
João Paulo II (segundo) Tomo XV (quinze)
D.Pedro II (segundo) Luís XVI (dezesseis)
Século VIII (oitavo) Século XX (vinte)
Canto IX (nono) João XXIII (vinte e três)

Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal de dez em diante.

Exemplos:

Artigo 1.º (primeiro) Artigo 10 (dez)


Artigo 9.° (nono) Artigo 21 (vinte e um)

Para designar dias do mês, utilizam-se os cardinais, exceto na indicação do primeiro dia, que é tra-
dicionalmente feita pelo ordinal:

Exemplos:
Chegamos dia dois de setembro.
Chegamos dia primeiro de dezembro.
Ambos/ambas são considerados numerais. Significam “um e outro”, “os dois” (ou “uma e outra”,
“as duas”) e são largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência:

Exemplos:

Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância da solidariedade.


Ambos agora participam das atividades comunitárias de seu bairro.

204
• Exercícios

1. (ITA) Determine o caso em que o artigo tem valor qualificativo:


a) Estes são os candidatos que lhe falei.
b) Procure-o, ele é o médico! Ninguém o supera.
c) Certeza e exatidão, estas qualidades não as tenho.
d) Os problemas que o afligem não me deixam descuidado.
e) Muito é a procura; pouca é a oferta.

2. Classifique as orações de acordo com o código representado:


A – artigo definido
B – artigo indefinido

a) Uns alunos chegaram mais cedo à escola ( ).


b) O bem sempre vencerá o mal ( ).
c) Preciso de uma explicação para o fato ( ).
d) Chegaram as encomendas ( ).
e) Nesta loja vendem-se uns artigos importados ( ).

3. (FMU) Procure e assinale a única alternativa em que há erro quanto ao problema do emprego do artigo:
a) ( ) Nem todas as opiniões são valiosas.
b) ( ) Disse-me que conhece todo o Brasil.
c) ( ) Leu todos os dez romances do escritor.
d) ( ) Andou por todo Portugal.
e) ( ) Todas cinco, menos uma, estão corretas.

4. (PUC-RJ) Em qual frase há erro quanto ao uso do artigo


a) Nem todas opiniões são valiosas.
b) Disse-me que conhece todo o Brasil.
c) Leu todos os dez romances do escritor.
d) Andou por todo Portugal.
e) Todas cincos, menos uma estão corretas.

5. Os ordinais referentes aos números 80, 300, 700 e 90 são, respectivamente


a) octagésimo, trecentésimo, septingentésirno, nongentésimo
b) octogésimo, trecentésimo, septingentésimo, nonagésimo
c) octingentésimo, tricentésimo, septuagésimo, nonagésimo
d) octogésimo, tricentésimo, septuagésimo, nongentésimo

6. (UFPI) Aponte a alternativa em que os numerais estão bem empregados.


a) Ao papa Paulo Seis sucedeu João Paulo Primeiro.
b) Após o parágrafo nono virá o parágrafo décimo.
c) Depois do capítulo sexto, li o capitulo décimo primeiro.
d) Antes do artigo dez vem o artigo nono.
e) O artigo vigésimo segundo foi revogado.

7. Assinale a alternativa em que há erro:


205
a) O anúncio foi publicado em O Estado São Paulo.
b) Está na hora de os trabalhadores saírem.
c) Todas as pessoas receberam a notícia.
d) Não conhecia nenhum episódio dos Lusíadas.
e) Avisei a Simone de que não haveria a reunião.

8. (Univ. Fed. de Juiz de Fora – MG) – Marque o emprego incorreto do numeral:


a) século III (três)
b) página 102 (cento e dois)
c) 80º (octogésimo)
d) capítulo XI (onze)
e) X tomo (décimo)

9. Assinale a alternativa incorreta:


a) Pio XII (décimo segundo)
b) João Paulo II (segundo)
c) página 21 (vinte e um)
d) XV salão do automóvel (décimo quinto)
e) capítulo XVI (dezesseis)

10. Em que alternativa o termo grifado indica aproximação:


a) Ao visitar uma cidade desconhecida, vibrava.
b) Tinha, na época, uns dezoito anos.
c) Ao aproximar de uma garota bonita, seus olhos brilhavam.
d) Não havia um só homem corajoso naquela guerra.
e) Uns diziam que ela sabia tudo, outros que não.

11. (Uberlândia) Em uma destas frases, o artigo definido está empregado erradamente. Em qual?
a) A velha Roma está sendo modernizada.
b) A “Paraíba” é uma bela fragata.
c) Não reconheço agora a Lisboa de meu tempo.
d) O gato escaldado tem medo de água fria.
e) O Havre é um porto de muito movimento.

12. (ITA) Determine o caso em que o artigo tem valor qualificativo:


a) Estes são os candidatos que lhe falei.
b) Procure-o, ele é o médico! Ninguém o supera.
c) Certeza e exatidão, estas qualidades não as tenho.
d) Os problemas que o afligem não me deixam descuidado.
e) Muito é a procura; pouca é a oferta.

206
• Pronome

Pronome – São palavras que substituem os substantivos ou os determinam, indicando a pessoa do discurso.
Pessoa do discurso é a que participa ou é objeto do ato da comunicação.

• Classificação dos pronomes

Há seis espécies de pronomes:

 Pessoais;
 Possessivos;
 Demonstrativos;
 Indefinidos;
 Relativos;
 Interrogativos;

Pronomes Substantivos x Pronomes Adjetivos

Na frase:

Prendi teu cachorro, mas não o maltratei.

As palavras o e teu, nessa frase, são pronomes.

No exemplo a palavra o é pronome substantivo, por que substitui o substantivo cachorro, e teu é pronome
adjetivo, porque determina o substantivo junto do qual se encontra.

Função: Pronome substantivo – substitui o substantivo.

Pronome adjetivo – acompanha o substantivo.

207
“Meu pai saiu cedo de casa”

“Ele tinha uma reunião importante”

Pronomes Pessoais

Pronomes Pessoais: São palavras que substituem os substantivos e representam as pessoas do discurso.

As pessoas do discurso (ou pessoas gramaticais) são três:

• 1° pessoa
A que fala: eu, nós.

• 2° pessoa
A com quem se fala: tu, vós.

• 3° pessoa
A pessoa ou coisa de que se fala: ele, ela, eles, elas.

Os pronomes pessoais dividem-se em retos e oblíquos:

Pronomes retos

Funcionam, em regra, como sujeito da oração.

Oblíquos

Funcionam como objetos ou complementos.

Exemplos:

Sujeito objeto verbo

Eu te convido.

Nós o ajudamos.

Ela me chamou.

Elas lhe bateram.

208
Quadro dos Pronomes Pessoais

Pessoas do dis- Pronomes re- Pronomes oblí-


curso tos quos
Função subje- Função objetiva
tiva
1° Pessoa do Sin- Eu Me, mim, comigo
gular
2° Pessoa do Sin- Tu Te, ti, contigo
gular
3° Pessoa do Sin- Ele, ela Se, si, consigo,
gular lhe, o, a
1° Pessoa do Plural Nós Nós, conosco
2° Pessoa do Plural Vós Vós, convosco
3° Pessoa do Plural Eles, elas Se, si, consigo,
lhes, os, as

Quanto à acentuação, os pronomes oblíquos monossilábicos dividem-se em:

Tônicos

Mim, ti, si
Átonos

Me, te, se, lhe, lhes, o, a, os, as, nos, vos

Atenção:

Aos verbos terminados em –r, -s ou –z, é e à palavra eis, os pronomes o, a, os, as assumem as formas lo, La,
los, lãs, eliminando as consoantes vista anteriormente.

Exemplos:

Mandaram prendê-lo.

Ajudemo-la.

Fê-los entrar.

Ei-lo aqui!

Aos verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -ão, -õe), os ditos pronomes tomam as formas no, na,
nos, nas.

Exemplos:

Trazem-no.

Ajudam-na.

Dão-nos de graça.

Põe-no aqui.

209
Pronomes oblíquos reflexivos

São os que se referem ao sujeito da oração, sendo da mesma pessoa que este.

Exemplos:

Alexandre só pensa em si. Atenção:


O operário feriu-se ao subir no muro. Com exceção de o, a, os, as, lhe, lhes,
os demais pronomes oblíquos podem
Tu não te enxergas?
ser reflexivos.
Eu me machuquei na escada.

Nós nos perfilamos corretamente.

A mãe trouxe as crianças consigo.

Pronomes de tratamento

a)Nas histórias do mago de Id, o rei parece comandar o povo de maneira pragmática e um tanto autoritária.
Na tira, por que sua decisão confirma o que acabamos de dizer?

b)Observe, no segundo quadrinho, o emprego da palavra Alteza. Por que o quadrinista usou essa forma de
tratamento?

PRONOMES DE TRATAMENTO- São expressões empregadas no trato cerimonioso com o interlocutor ou para
se referir respeitosamente a alguém, além de marcar níveis de familiaridade das pessoas do discurso.

Eis os principais pronomes de tratamento, seguidos de suas abreviaturas, que, de modo geral, devem ser
evitadas:

Pronome Sigla Referente


Você v. no tratamento familiar, informal
O senhor, a senhora Sr., Srª. No tratamento de respeito

Vossa Senhoria V.S ª. Para pessoas de cerimônia, principalmente na corres-


pondência comercial; para funcionários graduados

A Senhorita Srt ª. A moças solteiras


Vossa Excelência V.Ex ª. Para altas autoridades

210
Vossa Reverendíssima V. REVm ª. Para sacerdotes

Vossa Eminência V.EM ª. Para cardeais


Vossa Santidade V.S. Para o Papa

Vossa Majestade V.M. Para reis e rainhas


Vossa Majestade Impe- V.M.I. Para imperadores
rial
Vossa Alteza V.A. Para príncipes, princesas e duques

Esses pronomes são de 2° pessoa, mas se usam com as formas verbais e os pronomes possessivos da 3°
pessoa.

Exemplos:

“Vossa Majestade pode partir tranquilo para a sua expedição.”

Referindo-se à 3° pessoa, apresentam-se com o possessivos sua: Sua Senhorita, Sua Excelência, Sua Majes-
tade, etc.

Exemplos:

Sua Excelência volta hoje para Brasília.

“Certa manhã, Sua Majestade o rei Marcos I acordou ao som de tiros.”

PRONOMES POSSESSIVOS-

Referem-se às pessoas do discurso, atribuindo-lhes a posse de alguma coisa.

Exemplo:

Meu relógio estava atrasado.

A palavra meu informa que o relógio pertence a 1° pessoa (eu). Meu, portanto, é um pronome possessivo.

Eis as formas dos pronomes possessivos:

1° Pessoa do Singular 1° Pessoa do Plural

Meu, minha, meus, minhas Nosso, nossa, nossos, nossas

2° Pessoa do Singular 2° Pessoa do Plural

Teu, tua, teus, tuas Vosso, vossa, vossos, vossas

3° Pessoa do Singular 3° Pessoa do Plural

Seu, sua, seus, suas Seu, sua, seus, suas

211
• Pronomes demonstrativos

PRONOMES DEMONSTRATIVOS- são os que indicam o lugar, a posição ou a entidade dos seres, relativamente às
pessoas do discurso.

Exemplos:

Compro este carro (aqui).

(O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.)

Compro esse carro (aí).

(O pronome esse indica que o carro está perto da pessoa com quem falo ou afastado da pessoa que fala.)

Compro aquele carro (lá).

(O pronome aquele diz que o carro está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo.)

Aos pronomes este, esse, aquele correspondem isto, isso, aquilo, que são invariáveis e se empregam exclu-
sivamente como substitutos dos substantivos.

Este(s) Esta(s)
Esse(s) Essa(s)
Aquele Aquela
Aqueloutro(s) Aqueloutra(s)
Mesmo(s) Mesma(s)
Próprio(s) Própria(s)
Tal Tais
Semelhante(s)

Exemplos:

Isto é meu.

Isso que você está levando é seu?

Aquilo que Dario está levando não é dele.

212
São os seguintes os pronomes demonstrativos:

Isto, isso, aquilo, o, a, os, as

Exemplos:

Estes rapazes são os mesmos que vieram ontem.

Os próprios sábios podem enganar-se.

Não digas tal.

Tais crimes não podem ficar impunes.

Não faças semelhantes coisas.

Ninguém sabe o que ele resolveu. (o=aquilo)

Ela casou ontem. Não o sabias? (o=isso)

Teus dentes não são tão brancos quanto eu o desejaria.

São poucos os que sabem isto. (os=aqueles)

Sabeis ser gentis quando isso vos convém.

Nunca tive um jardim que se parecesse com aquele outro que ficou lá longe.

PRONOMES RELATIVOS

são palavras que representam substantivos já referidos, com os quais estão relacionadas. Daí o nome rela-
tivo.

Exemplos:

Sejamos gratos a Deus, a quem tudo devemos.

O lugar onde paramos era deserto.

Traga tudo quanto lhe pertence.

Eis o quadro dos pronomes relativos:

Variáveis Invariáveis
Masculino Feminino
O qual Os quais A qual As quais Quem
Cujo Cujos Cuja Cujas Que
Quanto Quan- Quanta Quan- onde
tos tas

213
Atenção:

O pronome relativo quem só se aplica a pessoas, tem antecedente, vem sempre precedido de preposição e
equivale a o qual.

Exemplo:

O médico de quem falo é meu conterrâneo.

Os pronomes cujo, cuja significam do qual, da qual e precedem sempre um substantivos sem artigo.

Exemplo:

Qual será o animal cujo a autora não quis revelar?

Onde, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a em que.

Exemplo:

A casa onde moro foi de meu avô. (onde=em que).

Os pronomes relativos nos permitem reunir duas orações numa só frase.

Exemplos:

Das árvores caíam folhas. Das árvores caíam folhas, que o vento le-
O vento levava essas folhas. vava essas folhas.
Os planetas são súditos. Os planetas são súditos cujo rei deles é o Sol.
O rei deles é o Sol.
Visitei a cidade. Visitei a cidade onde você nasceu.
Você nasceu nessa cidade.

PRONOMES INDEFINIDOS

a) Nas tiras de Calvin, Susi tenta dialogar com ele, mas o garoto nem sempre reage bem. Diante da pergunta
dela, como se pode interpretar a resposta de Calvin, no segundo quadrinho?
b) No último quadrinho, como Susi reage após perceber o mau humor de Calvin?
c) No primeiro quadrinho, ao mostrar o material novo, Susi diz: Olha só quanto material novo bacana... A
palavra destacada tem sentido preciso, definido quanto à quantidade do material ganho por Susi? Justifique
sua resposta.
d) No segundo quadrinho, Calvin está indignado e esbraveja, enquanto Susi o olha surpresa. Releia o que ele
diz: Ninguém vai me fazer aprender outro idioma! Que sentido têm as duas palavras destacadas?

214
e) No terceiro quadrinho, Calvin define quais são as pessoas que deviam falar português? Esclareça sua res-
posta.

PRONOMES INDEFINIDOS- Estes pronomes se referem à 3° pessoa do discurso, designando-a de modo


vago, impreciso, indeterminado.

Pronomes indefinidos substantivados

Funcionam como substantivo.

Eis os pronomes indefinidos substantivados: Algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem,
quem, tudo.

Exemplos:

Algo o incomoda?

Acreditam em tudo o que o fulano diz ou sicrano escreve.

Atenção: Quem, pronome indefinido, ao invés do pronome relativo quem, não tem antecedente.

Pronomes indefinidos adjetivos.

Funcionam como adjetivo.

Eis os pronomes indefinidos adjetivos.

Cada, certo, certos, certa, certas

Exemplos:

Cada povo tem seus costumes.

Certas pessoas exercem várias profissões.

Certo dia apareceu em casa um repórter famoso.

• Ora são pronomes adjetivos, ora são pronomes substantivos.


Algum, alguns, algumas(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muitos (s), muita (s), nenhum,
nenhuns, nenhuma (s), outros (s), pouco (s), pouca (s), qualquer, quais quer, qual, que, quanto (s), quanta
(s), tal, tais, tanto (s), tanta (s), todo (s), toda (s), um uns, uma (s), vários, várias.

Exemplos:

Alguns contentam-se com pouco.

Nesses rios havia muito ouro.

Fiquei bastante tempo à sua espera.

Nenhum dia se passe, sem que algum bem se faça.

215
Atenção:Os pronomes deste grupo que exprimem quantidade, como mais, menos, muito, pouco, etc., fun-
cionam como advérbios de intensidade, quando modificam adjetivos, verbos ou advérbios. Quanto, além de
pronome indefinido, pode ser pronome relativo e advérbio de intensidade.

Exemplos:

Quanto dinheiro gastou! (pronome indefinido)

Desenvolva tudo quanto lhe dei. (pronome relativo)

Você sabe quanto a estimo. (advérbio de intensidade)

• Bastante, na acepção de suficiente, é adjetivo.

Exemplos:

Há comida bastante?

Não houve provas bastantes para condenar o réu.

Quando os pronomes adjetivos, um uns, uma (s) confundem-se, na maioria dos casos, com os antigos inde-
finidos.

• Locuções pronominais indefinidas.


Cada qual, cada um, qualquer um, quantos quer (que), quem quer (que), seja quem for, seja qual for, todo
aquele (que), tal qual (=certo), tal e qual, um ou outro, uma ou outra, etc.

Exemplos:

Cada qual tem o ar que Deus lhe deu.

Apenas uma ou outra pessoa entrava naquela loja.

Sentia umas tais quais cócegas de curiosidade.

Pronomes interrogativos

PRONOMES INTERROGATIVOS- Aparecem em frases interrogativas. Como os indefinidos, referem-se de


modo impreciso à 3° pessoa do discurso.

216
Exemplos:

Que há? Quem foi?

Reagir contra quê? Que dia é hoje?

Colocação dos pronomes

Conforme sua posição junto ao verbo, os pronomes oblíquos átonos classificam-se em:

Proclíticos: anteposto ao verbo.

Exemplos: isso não se faz.

Enclíticos: pospostos ao verbo.

Exemplos:

Quero-lhe muito bem.

Mesoclíticos: intercalados no verbo.

Exemplos:

chamar-me-iam de louco.

Próclise: será empregada. Quando antes de verbo houver, na oração, palavras que possam atrair o pronome
átono.

Tais palavras são principalmente de sentido negativo.

Exemplos:

Não o maltratei.

Nunca se queixa nem se aborrece.

Jamais te importunei.

Atenção: se a palavra negativa preceder um infinitivo não-flexionado, é possível a ênclise: Calei-me para não
magoá-lo.

Pronomes relativos.

Exemplos:

Há pessoas que nos querem bem. Nenhuma que nos odeie.

As conjunções subordinativas:

Quando nos viu, afastou-se.

Se me ensinares o caminho, chegarei lá.

217
Certos advérbios:

Exemplos:

Sempre me lembro deles.

Já se abrem as portas das lojas e dos bancos.

Deixe a pasta onde você encontrou.

Os pronomes indefinidos tudo, nada, pouco, muito, quem, todos, alguém, algo, nenhum, ninguém, quanto:

Exemplos:

Nada lhe agradava ali.

Ignoro de quem se trata.

Pouco se sabe a respeito desse artista.

Algo o incomoda?

Mesóclise: a intercalação das variações pronominais acorre somente no futuro do presente e no futuro do
pretérito, desde que antes do verbo não haja palavra que exija a próclise.

Exemplos:

Realizar-se-á, em Maio, uma reunião de prefeitos.

Falar-lhe-ei a teu respeito, na primeira oportunidade.

Poe este processo, ter-se-iam obtido melhores resultados.

Ênclise: Os pronomes átonos estarão em ênclise:

Nos períodos iniciados pelo verbo (que não seja futuro), pois na língua culta, não se abre frase com o pro-
nome oblíquo.

Exemplos:

Diga-me isto só, murmurou ele.

Vendo-a entrar, Araquém partiu.

• Nas orações imperativas afirmativas.

Exemplos:

Procure suas colegas e convide-as.

Romano, escuta-me!

• Junto ao infinitivo não flexionado, precedido da preposição a, em se tratando dos prono-


mes o, a, os, as:

Exemplos:

Todos corriam a ouvi-lo.

Começou a maltratá-la.
218
• Exercícios

1. Complete com “eu” ou “mim”: - eles chegaram antes de ____ . - há algum trabalho para _____ fazer? -
há algum trabalho para _____ ?- ele pediu para _____ elaborar alguns exercícios; - para _____, viajar de
trem é uma aventura deliciosa;
a) mim – mim – mim – mim – mim;
b) mim – eu – eu – eu – mim;
c) eu – eu – mim –mim – eu;
d) eu – mim –eu – mim – eu;
e) mim – eu – mim – eu – mim.

2. Assinale a única frase correta quanto ao uso dos pronomes pessoais:


a) você não pode ir sem eu;
b) meu amigo, o diretor quer falar consigo;
c) entre eu e tu não pode haver romance;
d) era para mim encontrar a solução do problema;
e) para mim, jogador de futebol tem que ter raça.

3. Assinale o exemplo que contém mau emprego de pronome pessoal:


a) nada mais há entre mim e ti;
b) nada mais há entre eu e ti;
c) nada mais há entre mim e ela;
d) nada mais há entre ele e você;
e) nada mais há entre ele e ela.

4. Era para _________ falar ________ ontem, mas não __________ encontrei em parte alguma.
a) mim – consigo – o;
b) eu – com ele – lhe;
c) mim – consigo – lhe;
d) mim – contigo – te
e) eu – com ele – o .

5. Assinale a alternativa em que o pronome grifado foi empregado corretamente:


a) aguarde um instante. Quero falar consigo.
b) é lamentável, mas isso sempre ocorre com nós dois; c) o processo está aí para mim examinar.
d) Vossa Senhoria preocupa-se com problemas cuja solução foge a vossa alçada;
e) Já se tornou impossível haver novos entendimentos entre eu e você.

6. Leia atentamente as seguintes frases: I - João deu o livro para mim ler. II - João deu o livro para eu ler.
A respeito das frases anteriores, assinale a afirmação correta:
a) a frase I está certa, pois a preposição para exige o pronome oblíquo mim.
b) a frase II está certa¸ pois o sujeito de ler deve ser o pronome do caso reto eu.
c) a frase I está certa, pois mim é objeto direito de deu. d) a frase II está certa, pois para exige o pronome
do caso reto eu.
e) ambas as frases estão corretas, pois a preposição para pode exigir a forma mim quanto a forma eu.

7. Assinale o item que não aparece o pronome relativo: a) o que queres não está aqui;
219
b) temos que estudar mais;
c) a estrada por que passei é estreita;
d) a prova que passo não é difícil;
e) a festa a que assisti foi ótima.

8. Assinale a alternativa em que a palavra onde funciona como pronome relativo:


a) não sei onde eles estão;
b) onde está que não respondes;
c) a instituição onde estudo é a UFP;
d) ele me deixou onde está a catedral;
e) pergunto onde ele conheceu esta teoria.

9. Assinale a alternativa que completa a frase: “ O garoto ______ cobra picou, passa bem.”
a) a quem; d) em quem;
b) cuja; e) cuja a;
c) o qual;

10. Assinale a alternativa em que o adjetivo ou pronome adjetivo não sofre mudança de sentido, conforme
venha antes ou depois do substantivo:
a) ainda não fui apresentado ao novo diretor da empresa; b) já não há dúvidas: por mais poderoso que pos-
sa parecer, ele é um vereador simples;
c) algumas questões de pouca relevância foram suficientes para retardar o andamento dos trabalhos;
d) foi amplamente noticiado que um falso advogado estava envolvido com os criminosos;
e) paisagens lindas iam-se sucedendo durante a viagem.

11. Visitei o sítio da amiga de Paula, o qual muito me encantou. Usou-se o qual em vez de que:
a) por uma questão de estilo;
b) pois só o qual é conectivo;
c) pois a segunda oração é adjetiva;
d) pois ali só caberia um pronome relativo;
e) para evitar-se ambigüidade.

12. Vossa Excelência _____ arrependerá de ter tra- ído ______ povo!
a) vos – vosso; d) se – seu;
b) se – vosso; e) te – teu.
c) vos – seu;

13. O pronome de tratamento usado para Reitores é:


a) Vossa Excelência;
b) Vossa Magnificência;
c) Vossa Eminência;
d) Vossa Reverendíssima;
e) N. R. A .

14. Complete as lacunas com o pronome adequado: “Este encargo é para _________ assumir sozinho, sem
que se repartam as responsabilidades entre _________.”
a) mim - eu e ti; d) eu - eu e ti;
220
b) mim - mim e tu; e) eu - mim e ti.
c) mim - mim e ti;

15. Complete as lacunas:


I - de presente, deu-lhe, um livro para _____ ler.
II - de presente, deu um livro para _______ .
III - nada mais há entre _______ e você .
IV - sempre houve entendimentos entre _______ e ti.
V - José, espere, vou _______ .
a) ela – mim – eu – eu – consigo;
b) ela – eu – mim – eu – consigo;
c) ela – mim – mim – mim – com você;
d) ela – mim – eu – eu – consigo;
e) ela – mim – eu – mim – consigo.

16. Indique a alternativa em que o pronome oblíquo é reflexivo:


a) todos me ajudaram muito;
b) eu me machuquei com a faca;
c) assim tu o prejudicas;
d) eu te direi toda a verdade;
e) eu te darei o céu, meu bem, e o meu amor também.

17. Indique a alternativa que completa corretamente as lacunas:


1) É muito difícil para ______ escrever-lhe diariamente.
2) Eles chegaram a discutir entre ______, mas não brigaram.
3) Percebi que o plano era para _______ desistir do jogo. 4) Passeando pelo jardim, o velho falava
________, murmurando frases confusas.
a) mim – eles – mim – consigo;
b) mim – si – eu – consigo
c) eu – eles – eu – contigo;
d) eu – si – eu – consigo.
e) mim – si – mim – contigo

18. Complete as lacunas com o pronome adequado:


1) “_____ documento que tens à mão é importante, Pedrinho?
2) “A estrada do mar, larga e oscilante _____sim, o tentava.”
3) “Na traseira do caminhão lia-se _____ frase: Tristeza não paga dívida”.
4) “Cuidado, mergulhador,_______animais são venenosos: a arraia miúda, o peixe-escorpião, a medusa, o
mangangá.”
a) Esse – essa – esta – estes;
b) este – esta – esta – estes;
c) este – esta – essa – esses;
d) esse – essa – essa – esses;
e) este – esta – essa – estes.

19. Em “________ Somente as do Fé-em-Deus (. . .) sairiam ao largo ______”. Nesta construção a pa- lavra
“as” é:
221
a) pronome pessoal oblíquo átono;
b) pronome demonstrativo;
c) artigo definido feminino no plural;
d) preposição simples, essencial;
e) pronome pessoal com função de sujeito.

20. Dadas as sentenças:


1) Ela comprou um livro para mim ler.
2) Nada há entre mim e ti.
3) Avilmar, gostaria de falar consigo.
Verificamos que está (estão) correta (s):
a) apenas a sentença nº 1;
b) apenas a sentença nº 2;
c) apenas a sentença nº 3;
d) apenas a sentença nº 1 e nº 2;
e) todas as sentenças.

21. (MACK) A única frase em que há erro no emprego do pronome oblíquo é:


a) Eu o conheço muito bem.
b) Devemos preveni-lo do perigo.
c) Faltava-lhe experiência.
d) A mãe amava-a muito.
e) Farei tudo para livrar-lhe desta situação.

22. (BRÁS CUBAS) "Alguém, antes que Pedro o fizesse, teve vontade de falar o que foi dito." Os pronomes
assinalados dispõem-se nesta ordem:
a) de tratamento, pessoal, oblíquo, demonstrativo
b) indefinido, relativo, pessoal, relativo
c) demonstrativo, relativo, pessoal, indefinido
d) indefinido, relativo, demonstrativo, relativo
e) indefinido, demonstrativo, demonstrativo, relativo

23. (PUC) Na frase: "Chegou Pedro, Maria e o seu filho dela", o pronome possessivo está reforçado para:
a) ênfase
b) elegância e estilo
c) figura de harmonia
d) clareza
e) n.d.a

24. (FUVEST) Assinale a alternativa onde o pronome pessoal está empregado corretamente:
a) Este é um problema para mim resolver.
b) Entre eu e tu não há mais nada.
c) A questão deve ser resolvida por eu e você.
d) Para mim, viajar de avião é um suplício.
e) Quanto voltei a si, não sabia onde me encontrava.

222
25. (FMU) Suponha que você deseje dirigir-se a personalidades eminentes, cujos títulos são: papa, juiz, car-
deal, reitor e coronel. Assinale a alternativa que contém a abreviatura certa da "expressão de tratamento"
correspondente ao título enumerado:

a) Papa ............... V. Sa d) Reitor ............... V. Maga


b) Juiz ................. V. Ema e) Coronel ............ V. A.
c) Cardeal ........... V.M.

• Verbos
• Verbos - Conceito e Classificação, Regulares e irregulares (unir)
• Verbo - Anômalos, defectivos e Abundantes
• Verbo - Formação dos tempos verbais primitivos e compostos e Vozes verbais (unir)

Leia os quadrinhos.

a)Na tira, percebe-se que o pai deseja ler seu livro, mas Calvin parece não entender isso e lhe interrompe
com uma pergunta. Por que o próprio Calvin se espanta com a resposta do pai?
b)Observe, no primeiro quadrinho, o emprego do verbo pensar em três formas e explique o que você perce-
beu quanto à estrutura ou formação desse verbo.

Pode-se concluir que o verbo apresenta em sua estrutura ou formação, elementos diferentes.
Verbos– São palavras variáveis que exprimem ação, estado, mudança de estado ou fenômenos meteoroló-
gicos, situando os fatos sempre em relação a determinado tempo.

Os verbos estão agrupados em três conjugações:

1ª – verbos no infinitivo terminados em –AR: cantar, falar, pensar, amar.

2ª -verbos no infinitivo terminados em –ER: vender, ler, saber.

3ª – verbos no infinitivo terminados em-IR: partir, sorrir, dormir.

Obs.: Verbo pôr, repor, depor, compor, impor, etc

223
Pertencem a que conjugação?

• Elementos Estruturais do Verbo

RADICAL
Contém a significação do verbo: falam, corres
• Formas rizotônicas – acento tônico no radical: compres, pensem.
• Formas arizotônicas – acento tônico fora do radical: comprávamos, penseis.

VOGAL TEMÁTICA

Indica a conjugação do verbo –a, -e, -i, -o

Radical + vogal temática: olhais, vendemos.

TEMA

Radical + vogal temática: olhais, vendemos.

DESINÊNCIA

Indica modo, tempo, número e pessoa verbais

Deix /á / sse / mos

Radical vog.t des. Modo-temp des. Número-pessoal

224
225
LOCUÇÃO VERBAL

Formada por dois ou mais verbos: o técnico vai mudar o time.

• Verbo principal – conserva o sentido próprio na locução verbal: a máquina vai substituir o homem.
• Verbo auxiliar – não tem sentido próprio na locução verbal: o público está aplaudindo de pé

FLEXÕES VERBAIS

Pessoa e número:

• 1ª pessoa: eu falo (sing), nós falamos (pl)


• 2ª pessoa: tu falas (sing), vós falais (pl)
• 3ª pessoa: ele, ela fala (sing), eles, elas falam (pl)

MODOS VERBAIS

• Indicativo: chamado modo da realidade, exprime um fato certo, seguro. Exemplos:


O espetáculo começa hoje. (presente)

Tivemosmuitas alegrias naquele ano. (pretérito perfeito)

Os jogadores treinavam com afinco. (pretérito imperfeito)

Fizera progressos nos estudos. (pretérito mais-que-perfeito)

A nave espacial ficará vários meses em Marte. (futuro do presente)

A médica trabalharia vários meses na Europa. (futuro do pretérito)

• Subjuntivo: expressa um fato incerto, duvidoso, por isso é conhecido como modo da irrealidade.
Exemplos:
Talvez o professor possa esclarecer esta dúvida. (presente)
Se ela quisesse, eu seria seu par. (pretérito imperfeito)
A viagem terminará quando o avião chegar a Curitiba. (futuro do pretérito)

226
• Imperativo: indica ordem, pedido ou conselho. Exemplos:
Coma logo! (ordem)
Come, por favor! (pedido)
Não coma muito, pra você não engordar! (conselho)

TEMPOS VERBAIS

• Presente;
• Pretérito;
• Futuro.

Classificação dos verbos

• Regulares – seguem um modelo de conjugação: cantar, vender, partir;

• Irregulares – não seguem um modelo de conjugação: da, fazer.

227
• Anômalos – apresentam alterações profundas no radical: ir, ser

• Defectivos – têm conjugação incompleta: reaver, abolir, demolir, chover.

228
• Abundantes – apresentam duas ou mais formas equivalentes, sobretudo no particípio: erigir – eri-
gido, ereto. Enxugar – enxugado, enxuto.

• Formação dos tempos verbais

O presente do indicativo, o pretérito perfeito do indicativo e o infinitivo impessoal, denominados tempos


primitivos, dão origem aos demais tempos, denominados tempos derivados. Veja a seguir, como isso ocorre:
PRESENTE DO INDICATIVO
O presente do indicativo, dá origem a três tempos: presente do subjuntivo, imperativo afirmativo e impera-
tivo negativo (que se origina do presente do subjuntivo)

PRESENTE DO SUBJUNTIVO
O presente do subjuntivo forma-se da seguinte maneira:
• Primeira conjugação;
• Segunda conjugação;
• Terceira conjugação.

IMPERATIVO AFIRMATIVO
O imperativo afirmativo não tem a primeira pessoa do singular. A segunda pessoa do singular (tu) e a segunda
do plural (vós) originam-se do presente do indicativo sem o –S final; e as demais pessoas são as mesmas do
presente do subjuntivo. Veja:

229
IMPERATIVO NEGATIVO
O imperativo negativo também não tem a primeira pessoa do singular, e todas as pessoas se originam do
presente do subjuntivo:

PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO


Para formar o pretérito mais-que-perfeito do indicativo, acrescentam-se as desinências verbais –ra, -ras, -ra,
-ramos, -reis, -ram.
Para formar o pretérito imperfeito do subjuntivo, acrescentam-se as desinências verbais –sse, -sses, -sse, -
ssemos, -sseis, -ssem.
Para formar o futuro do subjuntivo, acrescentamos as desinências verbais –r, -res, -r, -rmos, -rem

230
INFINITIVO IMPESSOAL
FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO

Forma-se com o acréscimo das desinências –rei, -rás, -rá, -remos, -reis, -rão ao tema do infinitivo
impessoal

FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO

Forma-se com o acréscimo das desinências –ria, -rias, -ria, -ríamos, -ríeis, -riam ao tema do infinitivo
impessoal

PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

Forma-se com o acréscimo das desinências –va, -vas, -va, -vamos, -veis, -vam ao tema do infinitivo
impessoal, se o verbo for da primeira conjugação; e com o acréscimo das desinências –ia, -ias, -ia, -íamos, -
íeis, -iam ao radical, se o verbo for da segunda ou da terceira conjugação.

INFINITIVO PESSOAL
Forma-se pelo acréscimo, ao infinitivo impessoal, das desinências –es, -mos, -des e –em para a 2ª
pessoa do singular e a 1ª, 2ª e 3ª do plural, respectivamente. A 1ª e a 3ª do singular são iguais às do infinitivo
impessoal.

GERÚNDIO
Não se flexiona em número nem em pessoa. Forma-se pelo acréscimo do sufixo –ndo ao tema do
infinitivo impessoal.

231
PARTICÍPIO
Também não se flexiona e forma-se pelo acréscimo do sufixo-do ao tema do infinitivo impessoal.

Tempos Compostos
São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter e haver e como principal, qualquer
verbo no particípio. São eles:

PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO DO INDICATIVO

É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Indicativo e o principal no particí-
pio, indicando fato que tem ocorrido com frequência ultimamente. Por exemplo:

Eu tenho estudado demais ultimamente.

PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO DO SUBJUNTIVO

É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Subjuntivo e o principal no parti-
cípio, indicando desejo de que algo já tenha ocorrido. Por exemplo:

Espero que você tenha estudado o suficiente, para conseguir a aprovação.

PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO DO INDICATIVO

É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Indicativo e o principal
no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo simples. Por exemplo:

Eu já tinha estudado no Maxi, quando conheci Magali.

PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO DO SUBJUNTIVO

É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e o principal
no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo simples. Por exemplo:

Eu teria estudado no Maxi, se não me tivesse mudado de cidade.

Obs.: perceba que todas as frases remetem a ação obrigatoriamente para o passado. A frase Se eu estudasse,
aprenderia é completamente diferente de Se eu tivesse estudado, teria aprendido.

FUTURO DO PRESENTE COMPOSTO DO INDICATIVO

232
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Presente simples do Indicativo e o
principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Presente simples do Indicativo. Por exemplo:

Amanhã, quando o dia amanhecer, eu já terei partido.

FUTURO DO PRETÉRITO COMPOSTO DO INDICATIVO

É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Pretérito simples do Indicativo e o
principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Pretérito simples do Indicativo. Por exemplo:

Eu teria estudado no Maxi, se não me tivesse mudado de cidade.

FUTURO COMPOSTO DO SUBJUNTIVO

É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Subjuntivo simples e o principal no
particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Subjuntivo simples. Por exemplo:

Quando você tiver terminado sua série de exercícios, eu caminharei 6 Km.

Veja os exemplos:

Quando você chegar à minha casa, telefonarei a Manuel.

Quando você chegar à minha casa, já terei telefonado a Manuel.

Perceba que o significado é totalmente diferente em ambas as frases apresentadas. No primeiro caso, espe-
rarei "você" praticar a sua ação para, depois, praticar a minha; no segundo, primeiro praticarei a minha. Por
isso o uso do advérbio "já".

Assim, observe que o mesmo ocorre nas frases a seguir:


Quando você tiver terminado o trabalho, telefonarei a Manuel.

Quando você tiver terminado o trabalho, já terei telefonado a Manuel.

INFINITIVO PESSOAL COMPOSTO


É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Infinitivo Pessoal simples e o principal no
particípio, indicando ação passada em relação ao momento da fala. Por exemplo:
Para você ter comprado esse carro, necessitou de muito dinheiro.

233
Vozes do Verbo
Dá-se o nome de voz à forma assumida pelo verbo para indicar se o sujeito gramatical é agente ou paciente
da ação. São três as vozes verbais:

a) Ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo. Por exemplo:

Ele fez o trabalho.

Sujeito agente ação objeto (paciente)

b) Passiva: quando o sujeito é paciente, recebendo a ação expressa pelo verbo. Por exemplo:

O trabalho foi feito por ele.

Sujeito paciente ação agente da passiva

c) Reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, pratica e recebe a ação. Por
exemplo:

O menino feriu-se.

Obs.: não confundir o emprego reflexivo do verbo com a noção de reciprocidade.

Por exemplo:

Os lutadores feriram-se. (um ao outro)

FORMAÇÃO DA VOZ PASSIVA

A voz passiva pode ser formada por dois processos: analítico e sintético.

1- Voz Passiva Analítica

Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal.

Por exemplo:

A escola será pintada.

O trabalho é feito por ele.

Obs. : o agente da passiva geralmente é acompanhado da preposição por, mas pode ocorrer a construção
com a preposição de.

Por exemplo:

A casa ficou cercada de soldados.

- Pode acontecer ainda que o agente da passiva não esteja explícito na frase.
234
Por exemplo:

A exposição será aberta amanhã.

- A variação temporal é indicada pelo verbo auxiliar (SER), pois o particípio é invariável. Observe a transfor-
mação das frases seguintes:

a) Ele fez o trabalho. (pretérito perfeito do indicativo)

O trabalho foi feito por ele. (pretérito perfeito do indicativo)

b) Ele faz o trabalho. (presente do indicativo)

O trabalho é feito por ele. (presente do indicativo)

c) Ele fará o trabalho. (futuro do presente)

O trabalho será feito por ele. (futuro do presente)

- Nas frases com locuções verbais, o verbo SER assume o mesmo tempo e modo do verbo principal da voz
ativa. Observe a transformação da frase seguinte:

O vento ia levando as folhas. (gerúndio)

As folhas iam sendo levadas pelo vento. (gerúndio)

Obs.: é menos frequente a construção da voz passiva analítica com outros verbos que podem eventualmente
funcionar como auxiliares.

Por exemplo:

A moça ficou marcada pela doença.

2- Voz Passiva Sintética

A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador
SE.

Por exemplo:

Abriram-se as inscrições para o concurso.

Destruiu-se o velho prédio da escola.

Obs.: o agente não costuma vir expresso na voz passiva sintética.

235
• Exercícios

1. Há verbos chamados abundantes, porque têm mais de uma forma, especialmente para o particípio,
como expulso e expulsado. Assinale o par em que os dois verbos não têm os dois particípios no uso cor-
rente da língua:
a) aceitar – acender;
b) fazer – ver;
c) emitir – incorrer;
d) soltar – romper;
e) prender – extinguir.

2. Os períodos que possuem verbos auxiliares:


I - É mister trabalharmos mais.
II - Já vem raiando a madrugada.
III. Ela ficava filosofando, ao contemplar as estrelas.
a) I e II;
b) II e III;
c) I e III;
d) I, II e III;
e) nenhum possui verbo auxiliar.

3. Em “ _____ como se tivéssemos vivido sempre juntos”, a forma verbal está no


a) imperfeito do subjuntivo;
b) futuro do presente composto;
c) mais-que-perfeito composto do indicativo;
d) mais-que-perfeito composto do subjuntivo;
e) futuro composto do subjuntivo.

4. Assinale a alternativa correta quanto ao uso de verbos abundantes:


a) foi elegido pelas mulheres, apesar de haver eleito a maioria dos homens;
b) por haver aceitado as condições do acordo, seus documentos foram entregues ao escrivão;
c) antes de chover, ele tinha cobrido o carro;
d) tem fazido muito calor ultimamente;
e) por ter morto um animal indefeso, o caçador foi matado pelos índios.

5. “Acredito que Maria tenha feito a lição”, passando-se a oração sublinhada para a voz passiva, o verbo
ficará assim:
a) foi feita;
b) tenha sido feita;
c) esteja sendo feita;
d) tenha estado feita;
e) seja feita.

236
6. Transportando para a voz passiva a frase “eu estava revendo, naquele momento, as provas tipográficas
do livro”, obtém-se a forma verbal . . .
a) ia revendo;
b) estava sendo revisto;
c) seriam revistas;
d) comecei a rever;
e) estavam sendo revistas.

7. Assinale a alternativa que contém voz passiva:


a) tínhamos apresentado diversas opções;
b) dorme-se bem naquele hotel;
c) precisa-se de gerentes de vendas;
d) difundia-se o boato de que haveria racionamento;
e) N. R. A

8. Transportando para a voz ativa a oração “os sócios foram convocados para uma reunião”. Obtém-se a
forma verbal:
a) convocaram-se;
b) convocaram;
c) convocar-se-ia;
d) haviam sido convocados;
e) haverão de ser convocados.

9. Transpondo para a voz ativa a frase “O processo deve ser revisto pelos dois funcionários”, obtém-se a
forma verbal:
a) deve-se rever;
b) devem rever;
c) será revisto;
d) reverão;
e) rever-se-á.

10. Complete as frases abaixo com o presente do subjuntivo dos verbos indicados entre parênteses:
A) Como os preços baixaram, é necessário que nós ________ o orçamentos (refaz);
B) É importante que nossa tentativa _______ o esforço (valer);
C) Convém que ele ______ um novo acordo (propor);
D) Para que não nomeemos é necessário que nós _________ o que elas pensam (saber);
E) Espero que todos os responsáveis _________ a culpa (assumir).

a) refaçamos - valha - proponha - saibamos - assumam;


b) refazemos - valha - proponham - sabemos - assumam;
c) refaçamos - valham - proponha - soubemos - assumem;
d) refazemos - valha - proponha - saibamos - assumam;
e) N.D.A.

237
11. Assinale a alternativa em que todas as formas verbais pedidas estejam certas:
Haver (presente subjuntivo, 1ª pessoa do singular);
Crer (presente indicativo, 3ª pessoa do plural);
Passear (presente subjuntivo, 2ª pessoa do plural).
a) haja – crêem – passeeis;
b) haje – crêm – passeieis;
c) haje – creem – passeais;
d) hajai – creim – passeiais;
e) haja – creiem – passeies.

12. “As linhas ______ para um ponto e depois se ______ no infinito”.


a) convergem – esvão;
b) convirgem – esvaem;
c) convergem – esvaiem;
d) convergem – esvaem;
e) convirgem – esvão.

13. Assinale a alternativa que completa corretamente os espaços em branco:


“É preciso que _______ novidades interessantes
que _____ e ______ ao mesmo tempo”.
a) surjam – divertem – instruam;
b) surjam – divirtam – instruam;
c) surjam – divirtam – instruem;
d) surgem – divertem – instruem;
e) surgem – divirtam – instruam.

14. Considere as frases:


1) “Eles querem que nós (fazer) o trabalho”.
2) “Fazemos esforços para que todos (caber) na sala”.
Flexionando corretamente os verbos indicados, teremos:
a) façamos – cabem;
b) fazemos – caibam;
c) fazemos – coubessem;
d) façamos – caberem;
e) façamos – caibam.

15. Assinale a frase em que há erro de conjugação verbal:


a) os esportes entretêm a quem os pratica;
b) ele antevira o desastre;
c) só ficarei tranqüilo quando vir o resultado;
d) eles se desavinham freqüentemente;
e) ainda hoje requero o atestado de bons antecedentes.

238
16. Das frases que seguem, uma traz errado emprego da forma verbal. Assinale-a:
a) cumpre teus deveres, e terás a consciência tranqüila;
c) nada do que se possui com gosto se perde sem desconsolação;
d) não voltes atrás, pois é fraqueza desistir-se da coisa começada;
e) dizia Rui Barbosa: “Fazeis o que vos manda a consciência, e não fazeis o que convém ao apetites.

17. Assinale o item que contém as formas verbais corretas:


a) reouve – intervi;
b) reouve – intervim;
c) rehouve – intervim;
d) reavi – intervi;
e) rehavi – intervim.

18. Que alternativa contém as palavras adequadas para o preenchimento das lacunas?
“Do lugar de onde eles ________, _______ diversas romarias”.
a) provém – afluem;
b) provém – aflue;
c) provém – aflui;
d) provêem – afluem;
e) provêm – afluem.

19. A frase “Procure compreender seus pais” está na 3ª pessoa do singular. Passando-a à 2ª pessoa do sin-
gular, teremos:
a) procuras compreender vossos pais;
b) procurai compreender teus pais;
c) procura compreender seus pais;
d) procura compreender teus pais;
e) N.R.A.

20. Assinale a alternativa que completa corretamente a frase abaixo. Observe que na primeira lacuna a
forma verbal é do imperativo afirmativo e, na segunda, a forma verbal é do imperativo negativo. Além
disso, note que é a forma verbal “Vencerás” que determina a pessoa gramatical a ser usada nas duas for-
mas do imperativo.
“ ________, não _________ e vencerás”

a) lute – desista;
b) lutai – desisti;
c) luta – desistas;
d) lutas – desiste;
e) lutai – desista.

239
21. A relação dos verbos que completam, convenientemente e em correspondência com as frases, as res-
pectivas com lacunas:

1 - “eles ______ melhor, sentados aqui”


2 - “todos ainda ______ nisso”
3 - “este produto ______ os mesmos fatores”
a) vêm – creêm – contém;
b) vêem – crêm – contém;
c) vêem – crêem – contém;
d) vêm – crêem – contém;
e) vêem – crêem – contêm.

22. “Se você _________ e o seu amigo ________ talvez você __________ os seus bens”.
a) requisesse – intervisse – reavesse;
b) requeresse – intervisse – reavessse;
c) requeresse – interviesse – reouvesse;
d) requeresse – interviesse – reavesse;
e) requisesse – intervisse – reouvesse.

23. “No desempenho de tuas funções, ________ atencioso com todos, _________ ser útil sempre e não
_________ as tuas responsabilidades”.
a) sê – procure – negue;
b) seja – procura – negue;
c) seja – procure – negues;
d) sê – procura – negues;
e) seja – procura – negues.

24. “Caso __________ realmente interessado, ele não ___________ de falar”.


a) estiver – haja;
b) esteja – houvesse;
c) estivesse – haveria;
d) estivesse – havia;
e) estiver – houver.
25. Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte frase: “Quando _________ mais aperfei-
çoado, o computador certamente ___________ um eficiente meio de controle de
toda a vida social”.
a) estivesse – será;
b) estiver – seria;
c) esteja – era;
d) estivesse – era;
e) estiver – será.

240
• Advérbio Conceito e Classificação
• Advérbio

Chatear e encher

Paulo Mendes Campos

"Um amigo meu me ensinou a diferença entre 'chatear' e 'encher'.


Chatear é assim:
Você telefona para um escritório qualquer na cidade.
- Alô! Quer me chamar por favor o Valdemar?
- Aqui não tem nenhum Valdemar.
Daí a alguns minutos você liga de novo:
- O Valdemar, por obséquio.
- Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar.
- Mas não é do número tal?
- É, mas aqui não trabalha nenhum Valdemar.
Mais cinco minutos, você liga o mesmo número:
- Por favor, o Valdemar já chegou?
- Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca trabalhou aqui?
- Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.
- Não chateia.
Daí a dez minutos, liga de novo.
- Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado?
O outro desta vez esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis.
Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação:
- Alô! Quem fala?

-Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim?"

a)Na sua opinião, o Valdemar, pra quem é destinada todas as ligações realmente existe?

b)Observe as palavras em destaque. Qual o sentido que cada uma representa no texto?

Advérbio- São palavras que se associam ao verbos, indicando as circunstâncias da ação verbal. Em casos
especiais, associam-se aos adjetivos, especificando as qualidades por ele expressas e, a outros advérbios,
intensificando o seu sentido.

Exemplos:

 Modificando um verbo:
O vovô já viveu muito. (Intensificando o valor do verbo).

 Modificando um adjetivo:
Os homens eram maisbravos. (Intensificando a qualidade expressa).
241
 Modificando outro advérbio:
Temos acordado bastante cedo. (O advérbio bastante intensifica o advérbio de tempo cedo).

 Locução adverbial- conjunto de palavras que exercem a função de um advérbio:


crianças brincavam no parque.

Com a alvorada,o sol surgia de mansinho no céu, em meio às nuvens, e seus raios luminosos desciam sobre
o mar, dominando o cenário.

Tipos de advérbios

Cada tipo apresenta uma especificação sobre uma ação, um processo, um estado ou um fenômeno.

 Alguns adjetivos podem ser empregados em função adverbial sem que a eles se acrescente o sufixo
–mente. Veja o exemplo:

242
As palavras leve e light são usadas para demonstrar um estilo de vida. Assim funcionam como advérbios de
modo.

Variação de grau nos advérbios

Como os adjetivos, alguns advérbios podem se manifestar no grau comparativo e no grau superlativo.

 Grau comparativo:
De superioridade: anteposição de mais que ou do que ao advérbio. Exemplo:

A polícia por vezes age mais violentamente (do) que os bandidos.

De Igualdade: anteposição de tão e posposição de quanto ou como ao advérbio. Exemplo:

A polícia por vezes age tão violentamente quanto os bandidos.

De inferioridade: anteposição de menos e da posposição de que ou do que ao advérbio. Ex:

Os bandidos por vezes agem menos violentamente (do) que a polícia.

 Grau superlativo:
Superlativo analítico: Coloca-se um advérbio de intensidade (mais, menos, pouco, muito, bastante, excessi-
vamente, etc. ) antes do advérbio. Ex:

O povoado ficava muito longe do centro da cidade.

A documentação foi organizada bastante rápido.

Superlativo sintético: acrescenta-se um sufixo (-íssimo) ao radical do advérbio:

243
Era longuíssimo o sítio dos meus avós.

A secretária anotou rapidíssimo o endereço.

 Os advérbios bem e mal:


Possuem formas comparativas sintéticas específicas: melhor e pior.

Exemplos:

Os meninos cantaram melhor (do) que as meninas.

O São Paulo joga melhor (do) que o Corinthians.

• Palavras Denotativas

Série de palavras que se assemelham ao advérbio. Considera-as apenas como palavras denotativas, não per-
tencendo a nenhuma das 10 classes gramaticais.

Classificam-se em função da idéia que expressam:

Adição - ainda, além disso etc. (Comeu tudo e ainda queria mais)

Afastamento - embora (Foi embora daqui)

Afetividade - ainda bem, felizmente, infelizmente (Ainda bem que passei de ano)

Aproximação - quase, lá por, bem, uns, cerca de, por volta de etc. (É quase 1h a pé)

Designação - eis (Eis nosso carro novo)

Exclusão - apesar, somente, só, salvo, unicamente, exclusive, exceto, senão, sequer, apenas etc. (Todos saí-
ram, menos ela / Não me descontou sequer um real)

Explicação - isto é, por exemplo, a saber etc. (Li vários livros, a saber, os clássicos)

Inclusão - até, ainda, além disso, também, inclusive etc. (Eu também vou / Falta tudo, até água)

Limitação - só, somente, unicamente, apenas etc. (Apenas um me respondeu / Só ele veio à festa)

Realce - é que, cá, lá, não, mas, é porque etc. (E você lá sabe essa questão?)

Retificação - aliás, isto é, ou melhor, ou antes etc. (Somos três, ou melhor, quatro)

Situação - então, mas, se, agora, afinal etc. (Afinal, quem perguntaria a ele?)

244
• Exercícios

1. (IBGE) Assinale o par de frases em que as palavras sublinhadas são substantivo e pronome, respectiva-
mente:
a)A imigração tornou-se necessária. / É dever cristão praticar o bem.
b)A Inglaterra é responsável por sua economia. / Havia muito movimento na praça.
c)Fale sobre tudo o que for preciso. / O consumo de drogas é condenável.
d)Pessoas inconformadas lutaram pela abolição. / Pesca-se muito em Angra dos Reis.
e)Os prejudicados não tinham o direito de reclamar. / Não entendi o que você disse.

2. (U-BRASÍLIA) Assinale o item que só contenha preposições:


a) durante, entre, sobre d) em, caso, após
b) com, sob, depois e) após, sobre, acima
c) para, atrás, por

3. (TTN) Observe as palavras grifadas da seguinte frase: "Encaminhamos a V. Senhoria cópia autêntica do
Edital nº 19/82." Elas são, respectivamente:
a) verbo, substantivo, substantivo d) pronome, adjetivo, substantivo
b) verbo, substantivo, advérbio e) pronome, adjetivo, adjetivo
c) verbo, substantivo, adjetivo

4. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que a locução grifada tem valor adjetivo:


a) "Comprei móveis e objetos diversos que entrei a utilizar com receio."
b)"Azevedo Gondim compôs sobre ela dois artigos."
h. "Pediu-me com voz baixa cinqüenta mil réis."
i. "Expliquei em resumo a prensa, o dínamo, as serras..."
j. "Resolvi abrir o olho para que vizinhos sem escrúpulos não se apoderassem do que era delas."

5. (EPCAR) Aponte a alternativa em que a palavra em negrito é conjunção explicativa:


a) Como estivesse cansado, não foi trabalhar.
b) Assim que fores ao Rio, não te esqueças de avisar-me.
c) Retirou-se antes, já que assim o quis.
d) Não se aborreça, que estamos aqui para ouvi-lo.
e) Não compareceu, porque não foi avisado.

6. (SANTA CASA) O "que" está com função de preposição na alternativa:


a) Veja que lindo está o cabelo da nossa amiga!
b) Diz-me com quem andas, que eu te direi quem és.
c) João não estudou mais que José, mas entrou na Faculdade.
d) O Fiscal teve que acompanhar o candidato ao banheiro.
e) Não chore que eu já volto.

245
7. (BB) "Saberão que nos tempos do passado o doce amor era julgado um crime."
a) 1 preposição d) 7 palavras átonas
b) 3 adjetivos e) 4 substantivos
c) 4 verbos

8. (UC-MG) Em "Orai porque não entreis em tentação", o valor da conjunção do período é de:
a) causa d) explicação
b) condição e) finalidade
c) conformidade

9. (UF-MG) As expressões sublinhadas correspondem a um adjetivo, exceto em:


a) João Fanhoso anda amanhecendo sem entusiasmo.
b) Demorava-se de propósito naquele complicado banho.
c) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira.
d) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da caatinga sem fim.
e) E ainda me vem com essa conversa de homem da roça.

10. (ITA) Assinalar a alternativa que corretamente preenche a lacuna da sentença: "....... meus conselhos,
ele pediu demissão."
a) Entrementes d) Malgrado
b) Máxime e) Destarte
c) Mormente

11. Assinale a frase em que meio funciona como advérbio:


a) Só quero meio quilo.
b) Achei-o meio triste.
c) Descobri o meio de acertar.
d) Parou no meio da rua.
e) Comprou um metro e meio.

12. Só não há advérbio em:


a) Não o quero.
b) Ali está o material.
c) Tudo está correto.
d) Talvez ele fale.
e) Já cheguei.

13. Qual das frases abaixo possui advérbio de modo?


a) Realmente ela errou.
b) Antigamente era mais pacato o mundo.
c) Lá está teu primo.
d) Ela fala bem.
e) Estava bem cansado.

246
14. Classique a locução adverbial que aparece em "Machucou-se com a lâmina".
a) modo
b) instrumento
c) causa
d) concessão
e) fim

15. Indique a alternativa gramaticalmente incorreta:


a) A casa onde moro é excelente.
b) Disseram-me por que chegaram tarde.
c) Aonde está o livro?
d) É bom o colégio donde saímos.
e) O sítio aonde vais é pequeno.

16. Ele ficou em casa. A palavra em é:


a) conjunção
b) pronome indefinido
c) artigo definido
d) advérbio de lugar
e) preposição

17. Marque o exemplo em que ambas as palavras em negrito estão na mesma classe gramatical:
a) O seu talvez deixou preocupado o professor.
b) Respondeu-nos simplesmente com um não.
c) Boas notícias duram pouco.
d) Nossa irmã é mais nova que a sua.
e) n.d.a

18. Morfologicamente, a expressão sublinhada na frase abaixo é classificada como locução:


"Estava à toa na vida..."
a) adjetiva
b) adverbial
c) prepositiva
d) conjuntiva
e) substantiva

19. Em todas as opções há dois advérbios, exceto em:


a) Ele permaneceu muito calado.
b) Amanhã, não iremos ao cinema.
c) O menino, ontem, cantou desafinadamente.
d) Traqüilamente, realizou-se, hoje, o jogo.
e) Ela falou calma e sabiamente.

247
20. “Duma feita os canhamboras perceberam que não tinham mais escravos...”
A locução sublinhada denota nesse contexto:
a) tempo
b) oposição
c) conclusão
d) comparação
e) conseqüência

21. No texto “Os últimos anos mostraram a revalorização da música nos chamados pagodes, ou reuniões de
sambistas em fundo de quintal nos subúrbios do Rio”, o conectivo assinalado pode ser substituído pela se-
guinte expressão entre vírgulas:
a) em resumo
b) por conseguinte
c) a propósito
d) isto é
e) assim sendo

22. A expressão assinalada tem valor adverbial em:


a) “A história do casamento de Maria Benedita é curta”.
b) “Se não fosse a epidemia das Alagoas talvez não chegasse a haver casamento”.
c) “...não contendo o respeito que aquele bêbado tinha ao princípio da propriedade”.
d) “...não é preciso estar embriagado para acender um charuto nas misérias alheiras”.
e) “Sem pedir licença à dona das ruínas”.

23. Assinale a opção em que a expressão sublinhada não tem o mesmo valor gramatical identificado em:
“Nunca mais andarei de bicicleta”.
a) Ela percorreu a estrada a pé.
b) Encontrei meu inimigo cara a cara.
c) Nosso tio vagava pelas ruas com fome.
d) Enfrentamos sempre o perigo de frente.
e) João terminou a pesquisa às pressas.

24. Assinale a frase em que as palavras destacadas correspondem, pela ordem, a substantivo, adjetivo, ad-
vérbio.
a) FELIZ a NAÇÃO que emprega BASTANTES recursos na educação.
b) As ESCOLAS organizadas fazem um EXTRAORDINÁRIO BEM à educação.
c) O GOVERNO que acultura SEU povo passa à HISTÓRIA.
d) Educação e CULTURA fazem FORTE um país BEM promissor.
e) A PREPARAÇÃO da JUVENTUDE forja o AMANHÃ de um país.

25. Os advérbios terminados em –mente são formados pela junção desse sufixo à forma feminina de adje-
tivo. Os dois exemplos abaixo em que não é possível indicar formalmente o gênero do adjetivo são:
a) simplesmente / aproximadamente
b) aproximadamente / diariamente
c) diariamente / normalmente
248
d) normalmente / simplesmente
e) simplesmente / diariamente

• Preposição e interjeição - Conceito e Classificação

a)Observe o anúncio. Nele se afirma que é possível viajar, mesmo ficando em casa. Além dessa “excursão
mental”, que outro tipo de viagem é sugerido no texto?

b)Segundo a propaganda, qual o grande diferencial do produto?

c)Esclareça se, na expressão Viagens de Sonho, a palavra de tem o mesmo sentido em: ...viaje de dentro da
sua casa.

d)Identifique os sentidos da palavra com nestas construções:

I. ...DVDs com o melhor...

II. Tudo isso com mapas exclusivos...

III. ...entrevistas com viajantes...

e)Em Três viagens maravilhosas sem você sair de casa, o que expressam as palavras sem e de?

Preposição é a palavra que introduz um determinante. Ou seja, o sentido da primeira palavra é completado
pela segunda.

249
Preposições Essenciais:

A motocicleta de Claudio era nova.

Posse

Trabalhemos com alegria.

Comemos uma pizza à italiana.

Modo

Estou com você.

União, companhia

Andar por aí.

Movimento

Isabel mora em Niterói.

A professora está ante o quadro.

Estou entre amigos.

O gato dorme sob a mesa.

Os livros estão sobre a mesa.

Lugar

Saímos sem destino.

Ausência, falta

Ir a Uberlândia.

Eles vão para a Bélgica.

Destino

Cortar com a faca.


250
Instrumento

A vassoura serve para varrer a casa.

Finalidade

Aos vinte dias deste mês.

Saímos após a prova.

Em dezembro estaremos de férias.

Tempo

Na faculdade estamos diariamente sob pressão.

Estado

Preposições acidentais:

Ex.: Conforme (= de acordo com), consoante, segundo, durante, mediante, visto (= devido a, por causa de),
como (= na qualidade de), exceto, tirante, fora, senão.

Locução prepositiva

Quando o valor ou emprego da preposição é representado por um grupo de palavras, temos uma locução
prepositiva.

A fim de ao lado de em lugar de

Abaixo de a par de em vez de

Antes de em frente deperto de

Contração é a junção da preposição com artigo, pronome ou advérbio. Na contração há perda de fone-
mas.

num = em + um dele = de + ele pelo = per + o

àquele = a + aquele deste = de + este à=a+a

àquela = a + aquela disto = de + isto às = a + as

àquilo = a + aquilo daqui = de + aqui do = de + o

daquilo = de + aquilo nesse = em + esse

naquilo = em + aquilo no = em + o

naquele = em + aquele
251
Combinação:

Ocorre quando a preposição se liga a outra sem sofrer alteração.


Ex: Gatos se espreguiçavam ao sol.
A- ao, aos, à, às.
DE- do, dos, da, das, dum, duma.
EM- no, nos, na, nas, numa, numas, naquele, nisto
POR- pelo, pela, pelos, pelas

• Interjeição

a)No 3º quadrinho, a qual tendência de marketing o quadrinista faz referência?


b)No 1º quadrinho, que palavra expressa a sensação de surpresa e alegria de Calvin, ao abrir a caixa do cor-
reio?
c)Que palavra dita por Calvin no 2º quadrinho também revela alegria?
d)Identifique o que quer dizer a palavra destacada, nesta frase do último quadrinho: “Uuuhh! Já saiu a Cole-
ção Ploc 2002!”

Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito,ou que procura agir
sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso
de estruturas lingüísticas mais elaboradas.

252
Quando a interjeição é expressa por mais de um vocábulo, recebe o nome de locução interjetiva:
Ora bolas!,cruz credo!, puxa vida!, valha-me Deus!, se Deus quiser! Macacos me mordam!

253
• Exercícios

1. (UFPA) No trecho: “(O Rio) não se industrializou, deixou explodir a questão social, fermentada por mais
de dois milhões de favelados, e inchou, à exaustão, uma máquina administrativa que não funciona...”, a
preposição a (que está contraída com o artigo a) traduz uma relação de:
a) fim
b) causa
c) concessão
d) limite
e) modo

2. (INATEL) Assinale a alternativa em que a norma culta não aceita a contração da preposição de:
a) Aos prantos, despedi-me dela.
b) Está na hora da criança dormir.
c) Falava das colegas em público.
d) Retirei os livros das prateleiras para limpá-los.
e) O local da chacina estava interditado.

3. Assinale a alternativa em que a preposição destacada estabeleça o mesmo tipo de relação que na frase
matriz: Criaram-se a pão e água.
a) Desejo todo o bem a você.
b) A julgar por esses dados, tudo está perdido.
c) Feriram-me a pauladas.
d) Andou a colher alguns frutos do mar.
e) Ao entardecer, estarei aí.

4. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que a preposição com traduz uma relação de instrumento:
a) "Teria sorte nos outros lugares, com gente estranha."
b) "Com o meu avô cada vez mais perto de mim, o Santa Rosa seria um inferno."
c) "Não fumava, e nenhum livro com força de me prender."
d) "Trancava-me no quarto fugindo do aperreio, matando-as com jornais."
e) "Andavam por cima do papel estendido com outras já pregadas no breu."

5. (FAU - SANTOS) "O policial recebeu o ladrão a bala. Foi necessário apenas um disparo; o assaltante rece-
beu a bala na cabeça e morreu na hora."
No texto, os vocábulos em destaque são respectivamente:
a) preposição e artigo
b) preposição e preposição
c) artigo e artigo
d) artigo e preposição
e) artigo e pronome indefinido

6. (UNIMEP) "Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa.", os vocábulos em destaque são,
respectivamente:
a) pronome pessoal oblíquo, preposição, artigo

254
b) artigo, preposição, pronome pessoal oblíquo
c) artigo, pronome demonstrativo, pronome pessoal oblíquo
d) artigo, preposição, pronome demonstrativo
e) preposição, pronome demonstrativo, pronome pessoal oblíquo.

7. (FAC. RUI BARBOSA) Assinale a alternativa em que ocorre combinação de uma preposição com um pro-
nome demonstrativo:
a) Estou na mesma situação.
b) Neste momento, encerramos nossas transmissões.
c) Daqui não saio.
d) Ando só pela vida.
e) Acordei num lugar estranho.

8. (UFPA) No trecho: “(O Rio) não se industrializou, deixou explodir a questão social, fermentada por mais
de dois milhões de favelados, e inchou, à exaustão, uma máquina administrativa que não funciona...”, a
preposição a (que está contraída com o artigo a) traduz uma relação de:
a) fim
b) causa
c) concessão
d) limite
e) modo

9. (FAU - SANTOS) "O policial recebeu o ladrão a bala. Foi necessário apenas um disparo; o assaltante rece-
beu a bala na cabeça e morreu na hora." No texto, os vocábulos em destaque são respectivamente:
a) preposição e artigo
b) preposição e preposição
c) artigo e artigo
d) artigo e preposição
e) artigo e pronome indefinido

10. (FAC. RUI BARBOSA) Assinale a alternativa em que ocorre combinação de uma preposição com um pro-
nome demonstrativo:
a) Estou na mesma situação.
b) Neste momento, encerramos nossas transmissões.
c) Daqui não saio.
d) Ando só pela vida.
e) Acordei num lugar estranho.

Interjeição
1. Quais dos grupos de palavras são formados por interjeição:
a) Vida, Casa, Palavra, Cruzada
b) Documentar, Texto, Moscas! , Questione!
c) Ei!, Marta, Sai!, Entretanto
d) Oh!, Claro!, Oba!, Atenção!
e) Atenção!, A tensão, Rua Gaspar Dutra, Correr

255
2. Qual dos sentidos das interjeições está correto?
a) Credo! - Repulsa
b) Vamos! – Dúvida
c) Puxa! – Intenção
d) Firme! - Repulsa
e) Hum! – Desejo

3. Em quais frases o uso da interjeição é correto?


a) Tudo bom com ele!
b) Quantos livros você tem!
c) Quais os livros de que você mais gosta!
d) Mãe! Onde está meu pão!

4. Em qual alternativa falta a interjeição?


a) Diga-me tudo sobre você.
b) Ei você ainda vai voltar?
c) Completei 16 anos ontem e você?
d) Barack Obama foi o primeiro presidente negro dos EUA.

5. Em quais casos existe a presença de locução interjetiva.


a) Isso parece um sonho!
b) Quantos presentes você ganhou!
c) Ela não quer ir!
d) Puxa Vida! Como você demorou para chegar
e) Nossa! Quantas pessoas foram à festa!
f) Alô! Claro! Certo!
g) Joana, não vá para a piscina!
h) Paulo, não me desobedeça!
i) Vamos comemorar!

6. Em quais casos existe a presença de locução interjetiva.


a) Isso parece um sonho!
b) Quantos presentes você ganhou!
c) Ela não quer ir!
d) Puxa Vida! Como você demorou para chegar
e) Nossa! Quantas pessoas foram à festa!

7. (UFPA) Em quais frases o uso da interjeição é correto?


a) Tudo bom com ele!
b) Quantos livros você tem!
c) Quais os livros de que você mais gosta!
d) Mãe! Onde está meu pão!

8. Em qual alternativa falta a interjeição?


a) Diga-me tudo sobre você.
b) Ei você ainda vai voltar?
256
c) Completei 16 anos ontem e você?
d) Barack Obama foi o primeiro presidente negro dos EUA.

9. Quais dos grupos de palavras são formados por interjeição:


a) Vida, Casa, Palavra, Cruzada
b) Documentar, Texto, Moscas! , Questione!
c) Ei!, Marta, Sai!, Entretanto
d) Oh!, Claro!, Oba!, Atenção!
e) Atenção!, A tensão, Rua Gaspar Dutra, Correr

10. Quais dos grupos de palavras são formados por interjeição:


a) Vida, Casa, Palavra, Cruzada
b) Documentar, Texto, Moscas! , Questione!
c) Ei!, Marta, Sai!, Entretanto
d) Oh!, Claro!, Oba!, Atenção!
e) Atenção!, A tensão, Rua Gaspar Dutra, Correr

11. Qual dos sentidos das interjeições está correto?


a) Credo! - Repulsa
b) Vamos! – Dúvida
c) Puxa! – Intenção
d) Firme! - Repulsa

• Conjunção - Conceito e Classificação

Conjunção – É uma palavra que liga orações ou palavras da mesma oração. As conjunções dividem-se em
coordenativas e subordinativas.

• Conjunções coordenativas

As conjunções coordenativas podem ser:

• Aditivas

Dão idéia de adição, acrescentamento: e, nem, mas também, mas ainda, senão também, como também, bem
como.

Exemplos:

O agricultor colheu o trigo e o vendeu.


Não aprovo nem permitirei essas coisas.
Os livros não só instruem, mas também divertem.

257
• Adversativas

Exprimem oposição, contraste, ressalva, compensação: mas, porem, todavia, contudo, entretanto, senão, ao
passo que, antes (= pelo contrario), no entanto, não obstante, apesar disso, em todo caso.

Exemplos:

Querem ter dinheiro, mas não trabalham.


Ela não era tão bonita, contudo cativava pela simpatia.
O professor não proíbe, antes estimula as perguntas em sala de aula.

• Alternativas

Exprimem alternativa, alternância: ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, etc.

Exemplos:

Os sequestradores deviam render-se ou seriam mortos.


Ou estuda ou arruma um emprego.
Ora triste, ora alegre, a vida segue o seu ritmo.

• Conclusivas

Iniciam uma conclusão: logo, portanto, por seguinte, pois (posposto ao verbo), por isso.

Exemplos:

As arvores balançam, logo esta ventando.


Você e proprietário do carro, portanto e responsável.

• Explicativas

Precedem uma explicação, um motivo: que, porque, porquanto, pois (anteposto ao verbo).

Exemplos:

Não solte balões, que (ou porque, ou pois, ou porquanto) podem causar incêndios.
Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas.

Atenção: a conjunção e pode apresentar-se com sentido adversativo:

Exemplos:

Sofrem duras privações, e (=mas) não se queixam.


Quis dizer mais alguma coisa e não pôde.

258
• Conjunções subordinativas

As conjunções subordinativas ligam duas orações, subordinando uma a outra. Com exceção das integrantes,
essas conjunções iniciam orações que traduzem circunstancias (causa, comparação, concessão, condição ou
hipótese, conformidade, consequência, finalidade, proporção e tempo). Abrangem as seguintes classes:

• Causais

Introduzem orações que exprimem causa: porque, que, pois, como, porquanto, visto que, visto como, já que,
uma vez que, desde que.

Exemplos:

O tambor porque e oco. (porque e oco: causa; o tambor soa: efeito)


Como estivesse de luto, não nos recebeu.

• Comparativas

Introduzem orações que representam o segundo elemento de uma comparação: como, (tal) qual, tal e qual,
assim como, (tal) como, (tão ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do que, (tanto) quanto,
que nem, feito (=como, do mesmo modo que), o mesmo que (= como).

Exemplos:

Ele era arrastado pela vida como uma folha pelo vento.
O exercito avançava pela planície qual uma serpente imensa.
Os pedestres se cruzavam pelas ruas que nem formigas apressadas.

• Concessivas

Iniciam orações que exprimem um fato que se concede, que se admite, em oposição a outro: embora, con-
quanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que,
por menos que, se bem que, em que (pense), nem que, dado que, sem que (= embora não).

Exemplos:

Célia vestia-se bem, embora fosse pobre.


A vida tem um sentido, por mais absurda que possa parecer.
Beba, nem que seja um pouco.

• Condicionais

259
Iniciam orações que exprimem condição ou hipótese: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que
(= se não), a não ser que, a menos que, dado que.

Exemplos:

Ficaremos sentindo, se você não vier.


Comprarei o quadro, desde que não seja caro.

• Conformativas

Indicam conformidade de um fato com outro: como, conforme, segundo, consoante.

Exemplos:

As coisas não são como (ou conforme) dizem.


Digo essas coisas por alto, segundo as ouvir narrar.

• Consecutivas

Iniciam orações que exprimem consequência: que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, tamanho,
às vezes, subentendidos), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que, sem que, que (não).

Exemplos:

Minha mão tremia tanto que mal podia escrever.


Falou com uma calma que todos ficaram atônitos. (uma calma tal que...)
Não podem ver um brinquedo que não o queiram comprar.

• Finais.

Iniciam orações que exprimem finalidade: para que, afim de que, que (= para que).

Exemplos:

Afastou-se, depressa para que não o víssemos.


Falei-lhe com bons termos, afim de que não se ofendesse.

• Proporcionais

Iniciam oração que exprimem proporcionalidade: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto
mais...(tanto mais), quanto mais...(tanto menos), quanto menos...(tanto mais), quanto mais...(mais),
(tanto)...quanto.

Exemplos:

À medida que se vive, mais se aprende.


260
À proporção que subíamos, o ar ia ficando mais leve.

• Temporais

Introduzem orações que exprimem tempo: quando, enquanto, logo que, mal (= logo, que), sempre que, assim
que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que.

Exemplos:

Venha quando você quiser.

Não fale enquanto come.

Ele me reconheceu, mal lhe dirigi a palavra.

• Integrantes

Introduzem orações que funcionam como substantivos: que, se.

Exemplos:

Pedi-lhe que me desculpasse.

Verifique se o muro é sólido.

Locuções conjuntivas

No entanto, visto que, desde que, se bem que, por mais que, ainda quando, à medida que, logo que, a fim
de que, ao mesmo tempo que, etc.

• Exercícios

1. (UEL-PR) Não gostava muito de novelas policiais; admirava, porém, a técnica de


seus autores.
a) visto como
b) enquanto
c) conquanto
d) porquanto
e) à medida que

2. (PUC-SP) Assinale a alternativa que possa substituir, pela ordem, as partículas de transição dos períodos
abaixo, sem alterar o significado delas.
"Em (primeiro lugar), observemos o avô. (Igualmente), lancemos um olhar para a avó.
(Também) o pai deve ser observado. Todos são altos e morenos.
(Conseqüentemente), a filha também será morena e alta."
a) primeiramente, ademais, além disso, em suma
b) acima de tudo, também, analogamente, finalmente
c) primordialmente, similarmente, segundo, portanto
261
d) antes de mais nada, da mesma forma, por outro lado, por conseguinte
e) sem dúvida, intencionalmente, pelo contrário, com efeito

3. (CESGRANRIO-RJ) Assinale o período em que ocorre a mesma relação significativa indicada pelos termos
destacados em "A atividade científica é tão natural (quanto qualquer outra atividade econômica)".

a) Ele era tão aplicado, que em pouco tempo foi promovido.


b) Quanto mais estuda, menos aprende.
c) Tenho tudo quanto quero.
d) Sabia a lição tão bem como eu.
e) Todos estavam exaustos, tanto que se recolheram logo.

4. (FUVEST-SP) "Podem acusar-me: estou com a consciência tranqüila." Os dois pontos (:) do período acima
poderiam ser substituídos por vírgula, explicitando-se o nexo entre as duas orações pela conjunção:
a) portanto.
b) e.
c) como.
d) pois.
e) embora.

5. (PUC-SP) No período: "Da própria garganta saiu um grito de admiração, que Cirino acompanhou, (em-
bora) com menos entusiasmo", a palavra destacada expressa uma idéia de:
a) explicação.
b) concessão.
c) comparação.
d) modo.
e) consequência.

6. (UNIMEP-SP) "Apenas se viu cruzando a linha de chegada, começou a gritar de alegria."


Comece com: Começou a gritar de alegria,
a) conquanto.
b) à medida que
c) tanto que
d) já que
e) contudo

7. (FUVEST-SP) "Que não pedes um diálogo de amor, é claro, (desde que impões) a
cláusula da meia-idade."
O segmento destacado poderia ser substituído, sem alteração do sentido da frase, por:
a) desde que imponhas.
b) se bem que impões.
c) contanto que imponhas.
d) conquanto imponhas.
e) porquanto impões.
8. (CESGRANRIO – 2011 – FINEP – Técnico – Suporte Técnico) Considere a sentença abaixo.

262
Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus. As duas orações do período estão unidas pela palavra “e”,
que, além de indicar adição, introduz a ideia de:
a) oposição
b) condição
c) consequência
d) comparação
e) união

9. No período "Os banqueiros já puderam comemorar o investimento, pois o índice de risco e de instabili-
dade do Brasil caiu", a conjunção pois estabelece uma relação de:
a) explicação
b) oposição
c) condição
d) causa
e) comparação

10. A análise de uma conjunção está intrinsecamente ligada ao contexto no qual é empregada, visto que
um mesmo conectivo pode apresentar distintas classificações, em se tratando de um dado enunciado lin-
guístico. Com base nas informações prestadas e, sobretudo, em seus conhecimentos, analise os casos em
evidência, com vistas a apontar o tipo de relação estabelecida.
a) Como não tinha se preparado para o exame avaliativo, seu desempenho não foi satisfatório.
b) Realizamos o trabalho como nos foi determinado.
c) Era linda como uma flor, e meiga como um anjo.
d) Não procurava interagir com ninguém, como resultado, foi excluída do grupo.

11. Identifique e classifique as conjunções coordenativas dos períodos a seguir:


a) Ora xingava a mãe do juiz, ora reclamava dos jogadores.
b) O pai procurou o filho e humildemente pediu-lhe desculpas.
c) Não corra, que é perigoso.
d) O professor não só veio como vai dar prova.
e) Ele foi eleito, porém suas loucuras não tinham o apoio da população.

12. Identifique o POIS como conjunção coordenativa explicativa ou conjunção coordenativa conclusiva:
a) Deitei-me cedo, POIS estava muito cansado.
b) O político não agiu com lealdade; perdeu, POIS, na disputa pela reeleição.
c) O aluno não estudou o suficiente; ficou, POIS, reprovado.
d) As mulheres entendem de economia, POIS são elas as responsáveis pela organização do orçamento fami-
liar.

13. No período: "Paulo gritou tanto, que ficou rouco", a conjunção "que" estabelece, entre a oração princi-
pal e a oração adverbial, uma relação de:
a) comparação d) concessão
b) causa e) conformidade
c) conseqüência

14. Quanto mais vemos o que há de bom em nós, mais vemos o que há de bom nos demais”.
263
Existe no período composto acima, uma clara relação de:
a) conformidade
b) causalidade
c) proporcionalidade
d) comparação
e) tempo

15. (AFR-Vunesp) A alternativa que substitui, correta e respectivamente, as conjunções ou locuções grifa-
das nos períodos abaixo é:
I. Visto que pretende deixar-nos, preparamos uma festa de despedia.
II. Terá sucesso, contanto que tenha amigos influentes.
III. Casaram-se e viveram felizes, tudo como estava escrito nas estrelas.
IV. Foi transferido, portanto não nos veremos com muita frequência.
a) porque, mesmo que, segundo, ainda que
b) como, desde que, conforme, logo
c) quando, caso, segundo, tão logo
d) salvo se, a menos que, conforme, pois
e) pois, mesmo que, segundo, entretanto

16. (Mackenzie- SP) Assinale “como” assume a mesma função que exerce em como fosso trazido à sua pre-
sença um pirata.
a) Como você conseguiu chegar até aqui?
b) Como todos podem ver, a situação não é das melhores.
c) Não só leu os livros indicados, como também outros de interesse pessoal.
d) Como não telefonou, resolvi procurá-lo pessoalmente.
e) O arquiteto projetou o jardim exatamente como lhe pedira

17. (FCC – 2012 – TCE-AP – Técnico de Controle Externo) Preços mais altos proporcionam aos agricultores
incentivos para produzir mais, o que torna mais fácil a tarefa de alimentar o mundo. Mas eles também im-
põem custos aos consumidores, aumentando a pobreza e o descontentamento. (início do 2o parágrafo)
A 2ª afirmativa introduz, em relação à 1ª, noção de
a) condição.
b) temporalidade.
c) consequência.
d) finalidade.
e) restrição.

18. (FUNCAB – 2010 – SEJUS-RO – Contador) Releia-se o que escreve Beccaria:


“Contudo, se o roubo é comumente o crime da miséria e da aflição, se esse crime apenas é praticado por
essa classe de homens infelizes, para os quais o direito de propriedade (direito terrível e talvez desnecessá-
rio) apenas deixou a vida como único bem, [.......] as penas em dinheiro contribuirão tão-somente para au-
mentar os roubos, fazendo crescer o número de mendigos, tirando o pão a uma família inocente para dá-lo
a rico talvez criminoso.” (parágrafo 5) . A palavra ou locução que, usada no espaço entre colchetes deixado
no período, fortalece a conexão lógica entre as orações adverbiais condicionais e o que ele afirma a seguir
é:
a) inclusive.
264
b) além disso.
c) então.
d) por outro lado.
e) mesmo.

19. (FGV – 2010 – DETRAN-RN – Assessor Técnico – Contabilidade) “… e eu sou acaso um deles, conquanto
a prova de ter a memória fraca…”; a oração grifada traz uma ideia de:
a) Causa.
b) Consequência.
c) Condição.
d) Conformidade.
e) Concessão.

20. (FUMARC – 2011 – PRODEMGE – Analista de Tecnologia da Informação) No trecho “Ao tempo de Pilatos
e de James Joyce, a linguagem virtual estava longe”. Mas, além da realidade física, da palavra impressa, ela
servia de símbolo da identidade e da perenidade da comunicação”.
Os termos negritados acima têm, respectivamente, a equivalência de
a) adversidade – causa – tempo.
b) consequência – tempo – adversidade.
c) tempo – adversidade – adição.
d) adição – adversidade – tempo.

21. (COPEVE-UFAL – 2010 – CASAL – Advogado) Em qual período o se é uma conjunção integrante?
a) “Paraquedista se prepara para romper a barreira do som com salto da estratosfera.”
b) “Um tecido comum pegaria fogo se fosse exposto diretamente a essa radiação.”
c) “Sabe-se também que a alimentação materna pode ter impacto na chance de a criança vir a desenvolver
câncer.”
d) “Marilyn Monroe morreu aos 36 anos de forma trágica, vítima de uma overdose de medicamentos que
até hoje não se sabe se foi intencional, acidental ou provocada por alguma misteriosa conspiração política.”
e) “Não fale rápido demais. Se sua dicção não for boa, ninguém irá entender o que você diz.”

22. (CONSULPLAN – 2006 – INB – Analista de Sistemas) “Já a produção de petróleo não é suficiente para
atender à demanda, embora a dependência externa no setor tenha conhecido…” O termo “embora”, nesse
fragmento, estabelece relação lógico-semântica de:
a) Condição.
b) Adição.
c) Conformidade.
d) Concessão.
e) Tempo.

23. (CONSULPLAN – 2010 – Prefeitura de Congonhas – MG – Técnico de Laboratório – Informática)


“- Pois é, não jogo futebol, mas tenho alma de artilheiro…” a palavra destacada anteriormente exprime
ideia de:
a) Escolha.
b) Contraste, oposição.
c) Finalidade.
265
d) Explicação.
e) Soma, adição.

24. (NCE-UFRJ – 2010 – UFRJ – Contador) “Dicas para acelerar sem perder o ritmo”. Nessa frase, os dois co-
nectivos sublinhados indicam, respectivamente:
a) direção e negação;
b) comparação e ausência;
c) finalidade e concessão;
d) modo e condição;
e) movimento e modo.

25. (FUMARC – 2011 – Prefeitura de Nova Lima – MG – Procurador Municipal) No Texto lê-se: “A língua que
falamos é um bem, se considerarmos “bens” “as coisas úteis ao homem”.
O termo negritado, segundo Cunha e Cintra (2009), tem o valor de um (a):
a) construção linguística que apresenta relação causal.
b) sintagma com sentido opinativo, que apresenta uma relação comparativa.
c) conectivo com valor de condição, pois indica uma hipótese.
d) vocábulo gramatical, que serve para adicionar uma idéia a outra.

266
MATEMÁTICA

UNIDADE DIDÁTICA: EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DO 1º GRAU

• Equações e Problemas do 1º grau

Equações do 1º grau

Na palavra equação, o prefixo equa vem do latim e significa igual. Uma equação é toda sentença matemá-
tica que exprime uma relação de igualdade.
De maneira geral, uma equação do 1º primeiro grau é representada por 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 = 0, em que 𝑎𝑎 e 𝑏𝑏 repre-
sentam números reais, sendo 𝑎𝑎 ≠ 0, e 𝑥𝑥 representa a incógnita cujo expoente é 1.

Exemplos:
2𝑥𝑥 + 8 = 0
5𝑥𝑥 − 4 = 0

Expressões do tipo 2𝑥𝑥 − 8 = 3𝑥𝑥 − 10 podem ser resolvidas através dos seguintes cálculos:
2𝑥𝑥 − 8 = 3𝑥𝑥 − 10
2𝑥𝑥 − 8 + 𝟖𝟖 = 3𝑥𝑥 − 10 + 𝟖𝟖
2𝑥𝑥 = 3𝑥𝑥 − 2
2𝑥𝑥 − 𝟑𝟑𝟑𝟑 = 3𝑥𝑥 − 𝟑𝟑𝟑𝟑 − 2
−𝑥𝑥 = −2
−𝑥𝑥 ∗ (−𝟏𝟏) = −2 ∗ (−𝟏𝟏)
𝑥𝑥 = 2

Problemas do 1º grau

Existem tipos de sentenças matemáticas que sua representação envolve apenas números, e são denomina-
das Sentenças Aritméticas.

Exemplo:
A expressão “nove menos três é igual a seis” pode ser representada, utilizando uma linguagem simbólica,
como 9 − 3 = 6.

Sentenças Algébricas, por sua vez, são expressões em que sua representação simbólica necessita da utiliza-
ção de letras (reveja o Capítulo 6).

267
Exemplo:
A expressão “um número menos três é igual a seis” pode ser representada, utilizando uma linguagem sim-
bólica, como 𝑥𝑥 − 3 = 6.

Essa forma de interpretação utilizando símbolos matemáticos é muito útil na resolução de problemas que
envolvam equações algébricas.

Exemplo:
O dobro de um número, aumentado de 23, é igual a 71. Qual é o número?
Resolução:
Chamaremos esse número de 𝑥𝑥, logo, podemos representar esse problema como 2𝑥𝑥 + 23 = 71. A partir
daí, faremos os cálculos necessários para encontrar o valor de 𝑥𝑥.

2𝑥𝑥 + 23 = 71
2𝑥𝑥 + 23 − 𝟐𝟐𝟐𝟐 = 71 − 𝟐𝟐𝟐𝟐
2𝑥𝑥 = 48
2𝑥𝑥 48
=
𝟐𝟐 𝟐𝟐

𝑥𝑥 = 24

• Exercícios

1. (G1 - cftmg 2014) O comprimento de duas peças de tecido soma 84 metros. Sabe-se que a metade do
comprimento de uma delas é igual ao triplo do da outra, menos 7 metros. O módulo da diferença das medi-
das das duas peças, em metros, é
a) 54.
b) 55.
c) 56.
d) 57.

2. (G1 - cps 2014) Um grupo de amigos, em visita a Aracaju, alugou um carro por dois dias.
A locação do carro foi feita nas seguintes condições: R$ 40,00 por dia e R$ 0,45 por quilômetro rodado.
No primeiro dia, saíram de Aracaju e rodaram 68 km para chegar à Praia do Saco, no sul de Sergipe.
No segundo dia, também partiram de Aracaju e foram até Pirambu, no norte do estado, para conhecer o
Projeto Tamar.
Por uma questão de controle de gastos, o grupo de amigos restringiu o uso do carro apenas para ir e voltar
desses lugares ao hotel onde estavam hospedados em Aracaju, fazendo exatamente o mesmo percurso de
ida e volta.
Nas condições dadas, sabendo que foram pagos R$ 171,80 pela locação do carro, então o número de quilô-
metros percorrido para ir do hotel em Aracaju a Pirambu foi
a) 68.
268
b) 61.
c) 50.
d) 46.
e) 34.

3. (G1 - cftrj 2014) “A terça parte de um enxame de abelhas pousou na flor de Kadamba, a quinta parte
numa flor de Silinda, o triplo da diferença entre esses dois totais voa sobre uma flor de Krutaja e as três
abelhas restantes adejam sozinhas, no ar, atraídas pelo perfume de um Jasmim e de um Pandnus.” Sa-
bendo que a mesma abelha não pousou em mais de uma flor, podemos afirmar que o total de abelhas
desse enxame é?

4. (G1 - ifsp 2014) Uma confecção tem um custo fixo com contas de água, luz e salário de funcionários de
R$5000,00 por mês. Cada peça de roupa produzida tem um custo de R$4,00 e é vendida por R$12,00. O nú-
mero de peças que devem ser produzidas e vendidas para se obter um lucro igual ao custo fixo é
a) 125.
b) 250.
c) 650.
d) 1250.
e) 1275.

5. (G1 - cftrj 2014) Se eu leio 5 páginas por dia de um livro, eu termino de ler 16 dias antes do que se eu
estivesse lendo 3 páginas por dia. Quantas páginas tem o livro?
a) 120
b) 125
c) 130
d) 135

6. (G1 - cftrj 2014) Por qual número devemos multiplicar o número 0,75 de modo que a raiz quadrada do
produto obtido seja igual a 45?
a) 2700
b) 2800
c) 2900
d) 3000

7. (G1 - utfpr 2014) A soma de dois números é 40 e a sua diferença é 20. O valor de cada número é:
a) 10 e 20.
b) 10 e 30.
c) 13 e 27.
d) 40 e 60.
e) 60 e 80.

8. (G1 - cftrj 2014) O cinema Paradiso fez uma grande promoção num domingo. O ingresso para adultos
custou R$12,00 enquanto o para menores, R$7,00. Cada adulto comprou, além de sua entrada, duas entra-
das para menores. Neste domingo de promoção o cinema arrecadou R$1638,00 com a venda de ingressos.
Quantas entradas foram vendidas?

269
9. (G1 - cftmg 2013) Ana e Beatriz compraram barras de chocolate para fazer ovos de Páscoa, sendo que
Ana comprou o dobro do número de barras de Beatriz. Para que ficassem com a mesma quantidade, Ana
deu 27 barras para Beatriz. Ao final, o número de barras de chocolate com que cada uma ficou é
a) 18.
b) 27.
c) 54.
d) 81.

10. (G1 - utfpr 2013) Em uma fazenda há 1.280 animais entre bovinos e ovinos, sendo que a quantidade de
ovinos corresponde à terça parte da quantidade de bovinos. Nestas condições, a quantidade exata de bovi-
nos e ovinos que há nesta fazenda respectivamente é de:
a) 426 e 854.
b) 854 e 426.
c) 900 e 300.
d) 320 e 960.
e) 960 e 320.

11. (G1 - ifsp 2013) Um garoto foi a uma loja e comprou um CD, um DVD e um Blu-Ray. Ao chegar a sua
casa, perguntaram-lhe quanto foi o preço de cada item, e ele respondeu:

“O DVD foi R$20,00 mais caro que o CD, o Blu-Ray foi R$9,00 mais caro que o DVD, e o total da compra foi
R$100,00”.

O valor pago pelo DVD foi


a) R$17,00.
b) R$22,00.
c) R$27,00.
d) R$32,00.
e) R$37,00.

12. (G1 - ifsc 2012) Num mundo cada vez mais matematizado, é importante diagnosticar, equacionar e re-
solver problemas. Dada a equação 2(x + 5) – 3(5 – x) = 10, é CORRETO afirmar que o valor de x nessa equa-
ção é:
a) Um múltiplo de nove.
b) Um número inteiro negativo.
c) Um número par.
d) Um número composto.
e) Um número natural.

13. (G1 - ifce 2012) Os números reais p, q, r e s são tais, que 2 e 3 são raízes da equação x2 + px + q = 0, e –2
e 3 são raízes da equação x2 + rx + s = 0. Nessas condições, as raízes da equação x2 + px + s = 0 são
a) –1 e 6.
b) –2 e 2.
c) –3 e 6.
d) 2 e 6.
e) –1 e 1.
270
14. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) Uma pessoa foi realizar um curso de aperfeiçoamento. O curso foi ministrado
em x dias nos períodos da manhã e da tarde desses dias. Durante o curso foram aplicadas 9 avaliações que
ocorreram em dias distintos, cada uma no período da tarde ou no período da manhã, nunca havendo mais
de uma avaliação no mesmo dia.
Houve 7 manhãs e 4 tardes sem avaliação.
O número x é divisor natural de
a) 45
b) 36
c) 20
d) 18

15. (G1 - cftmg 2012) Numa partida de basquetebol, uma equipe entre cestas de três e dois pontos fez 50
cestas totalizando 120 pontos. O número de cestas de três pontos foi de
a) 18.
b) 20.
c) 22.
d) 24.

16. (G1 - ifsc 2012) Tinta e solvente são misturados na razão de dez partes de tinta para uma de solvente.
Sabendo-se que foram gastos 105,6 L dessa mistura para pintar uma casa, então é CORRETO afirmar que
foram usados nessa mistura:
a) 10,56 L de solvente.
b) 10 L de solvente.
c) 9,6 L de solvente.
d) 1,056 L de solvente.
e) 11,73 L de solvente.

x −1
17. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) Sobre a equação kx − 1, na variável x, é correto afirmar que
=
k
a) admite solução única se k 2 ≠ 1 e k ∈ ¡ ∗
b) NÃO admite solução se k = 1
c) admite mais de uma solução se k = –1
d) admite infinitas soluções se k = 0

18. (G1 - cps 2012) Um fluxo bem organizado de veículos e a diminuição de congestionamentos têm sido
um objetivo de várias cidades.
Por esse motivo, a companhia de trânsito de uma determinada cidade está planejando a implantação de
rotatórias, no cruzamento de algumas ruas, com o intuito de aumentar a segurança. Para isso estudou, du-
rante um certo período de tempo, o fluxo de veículos na região em torno do cruzamento das ruas Cravo e
Rosa, que são de mão única.
Na figura, os trechos designados por X, Y, Z e T representam a região de estudo em torno desse cruza-
mento, sendo que as setas indicam o sentido de tráfego.

271
Considere que, no período de tempo do estudo,
– pelo trecho X da rua Rosa transitaram 250 veículos;
– pelo trecho Y da rua Rosa transitaram 220 veículos;
– pelo trecho Z da rua Cravo transitaram N veículos, sendo N um número natural, e
– pelo trecho T da rua Cravo transitaram 210 veículos.

No período de tempo do estudo na região descrita, os técnicos observaram que os únicos veículos que
transitaram são os citados no texto e que destes, só 15 ficaram estacionados no local.
Assim sendo, no período de tempo do estudo, o número de veículos que transitou pelo trecho Z da rua
Cravo foi
a) 175.
b) 180.
c) 185.
d) 190.
e) 195.

19. (G1 - cftrj 2012) Outra grande paixão dos cariocas é o futebol.

Na final do Campeonato Carioca de Futebol de 2001, o quadro das apostas era o seguinte:

- Para o Flamengo: cada R$175,00 apostados dava ao apostador R$100,00.


- Para o Vasco: cada R$100,00 apostados dava ao apostador R$155,00.

272
Assim, por exemplo, se o Flamengo fosse o vencedor do jogo, uma pessoa que tivesse apostado R$175,00
no Flamengo teria de volta seu R$175,00 e ainda ganharia R$100,00, enquanto que uma pessoa que tivesse
apostando R$100,00 no Vasco, perderia seus R$100,00.
Supondo que uma casa de apostas tenha aceitado 51 apostas, a R$175,00, no Flamengo, determine o nú-
mero de apostas a R$100,00 que ela deve aceitar para que o seu lucro seja o mesmo, independentemente
de quem ganhe o jogo.

20. (G1 - ifsp 2012) A companhia se saneamento básico de uma determinada cidade calcula os seus servi-
ços de acordo com a seguinte tabela:

Preço (em R$)


Preço dos 10 primeiros m 3 10,00 (tarifa mínima)
Preço de cada m3 para o 2,00
consumo dos 10 m3 seguinte
Preço de cada m3 consumido 3,50
acima de 20 m3 .

Se no mês de outubro de 2011, a conta de Cris referente a esses serviços indicou o valor total de R$ 65,00,
pode-se concluir que seu consumo nesse mês foi de
a) 30 m3 .
b) 40 m3 .
c) 50 m3 .
d) 60 m3 .
e) 65 m3 .

21. (G1 - cps 2011) Em um campeonato de futsal, se um time vence, marca 3 pontos; se empata, marca 1
ponto e se perde não marca nenhum ponto.
Admita que, nesse campeonato, o time A tenha participado de 16 jogos e perdido apenas dois jogos.
Se o time A, nesses jogos, obteve 24 pontos, então a diferença entre o número de jogos que o time A ven-
ceu e o número de jogos que empatou, nessa ordem, é
a) 8.
b) 4.
c) 0.
d) − 4.
e) − 8.

22. (G1 - utfpr 2011) Sabendo-se que um retângulo tem perímetro igual a 24m e tem lados que medem
( x + 1) e ( 2x − 1) então sua área de metros quadrados é de:
a) 35.
b) 6.
c) 153.
d) 135.
e) 4.

273
23. (G1 - ccampos 2011) Os amiguinhos Kaio, Pedro e Lucas dividiram, igualmente, uma quantidade Q de
bolas de gude. Antes mesmo de começarem a jogar, chegou o amiguinho Vitor. Resolveram então dividir a
quantidade Q, igualmente, entre os quatro. Sabendo que para realizar a divisão bastou que cada um dos
três amiguinhos desse vinte e cinco (25) bolas para o Vitor, determine a quantidade Q.

24. (G1 - col.naval 2011) No conjunto R dos números reais, qual será o conjunto solução da equação
3 3 3
= − ?
x − 1 2x − 2 2x + 2
2

a) R
b) R - (-1;1)
c) R - [-1,-1]
d) R - {-1;+1}
e) R - [-1,-1)

0,1x − 0,6 3
25. (G1 - ifsc 2011) A solução da equação = tem como resultado,
1 − 0,4x 2
a) um número racional negativo.
b) um número irracional.
c) um número inteiro negativo.
d) um número racional maior que 5.
e) um número natural.

3 1
26. (G1 - utfpr 2010) Um indivíduo gastou de seu salário em compras do mercado, de seu salário na
8 6
1
educação de seus filhos e do seu salário com despesas de saúde. Depois destes gastos, ainda lhe resta-
9
ram R$ 500,00 do seu salário. O salário deste indivíduo é de:
a) R$ 766,00.
b) R$ 840,00.
c) R$ 1000,00.
d) R$ 1250,00.
e) R$ 1440,00.

27. (G1 - cp2 2010) O quebra-cabeça abaixo deve ser preenchido com os números de 1 a 12, sem repeti-
ção. Nessa estrela, somando os seis números das pontas ou somando os números de cada linha, obtém-se
o mesmo resultado.

274
a) Determine os valores de A e de B.
b) A partir dos valores de A e B, obtidos no item acima, complete a figura com os números que estão fal-
tando para concluir a resolução do quebra cabeça.

28. (G1 - utfpr 2010) Considere três empresas, “A”, “B” e “C”. No mês passado a empresa “B” teve o dobro
3
do faturamento da empresa “A” e a empresa “C” teve do faturamento da empresa “A”. Sabendo que as
2
três empresas somaram um faturamento de R$ 4.500.000,00 no mês passado, pode-se afirmar que o fatu-
ramento da empresa “A” naquele mês foi de:
a) R$ 1.000.000,00.
b) R$ 1.250.000,00.
c) R$ 1.500.000,00.
d) R$ 2.000.000,00.
e) R$ 4.500.000,00.

29. (G1 - cftmg 2008) Numa escola, o critério de correção de uma prova objetiva é o seguinte:

I - não pode haver resposta em branco;


II - resposta certa vale 2 pontos;
III - resposta errada vale -1 ponto.
Se em uma prova de 20 questões, um dos alunos obteve nota 16, então o número de questões que ele
acertou foi:
a) 10
b) 11
c) 12
d) 13

30. (G1 - cp2 2008) A pizzaria MASSA NOSTRA oferece aos seus clientes cinco sabores de pizza salgada
(mussarela, portuguesa, calabresa, quatro queijos e palmito) e dois sabores de pizza doce (chocolate e ba-
nana), sendo apresentadas em um único tamanho. As pizzas de um mesmo tipo (doce ou salgadas) têm o
mesmo preço.

275
João Pedro convidou cerca de 30 pessoas para comer pizza em sua casa. Ele encomendou 12 pizzas, sendo
8 salgadas e 4 doces, e teve que pagar R$ 176,00. Mais tarde percebeu que o número de pizzas que com-
prara era insuficiente para aquela quantidade de pessoas e, retornando à pizzaria, comprou mais 3 salgadas
e 2 doces, pagando mais R$ 72,00.
a) Sendo s o preço da pizza salgada e d o preço da pizza doce, escreva um sistema de duas equações relaci-
onando s e d.
b) Resolva o sistema, determinando os valores de s e d.
c) A pizzaria lançará um novo produto, a pizza Mix, onde metade da pizza é doce e a outra metade é sal-
gada. Quantas pizzas do tipo Mix esta pizzaria poderá oferecer em seu cardápio?

31. (G1 - cps 2008) Eduardo e Mônica estavam brincando de adivinhações com números inteiros positivos.

Ao ouvir a resposta de Mônica, Eduardo imediatamente revelou o número original que Mônica havia pen-
sado.
O número que Mônica havia pensado era um
a) divisor de 12.
b) divisor de 15.
c) divisor de 24.
d) múltiplo de 5.
e) múltiplo de 12.

276
32. (G1 - cftsc 2008) No sistema

 x + 2y =−3


 2x − y =
 4,

o valor de x + y será igual a:


a) 0.
b) 1.
c) -1.
d) -2.
e) 2.

UNIDADE DIDÁTICA: EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DO 2º GRAU

• Equações do 1º grau
• Sistemas de 2º grau
• Sistemas de Equações do 1º grau com duas variáveis

O estudo de equações de 1º grau não se resume a resolver expressões que envolvam apenas “x”.
Em alguns casos é necessária a utilização de duas variáveis para que a resolução do problema seja possível.

Exemplo;
A expressão 𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 6 possui infinitas soluções, pois, o valor de 𝑥𝑥 depende do valor de 𝑦𝑦 e vice-versa.

No entanto, se relacionamos duas expressões contendo as variáveis 𝑥𝑥 e 𝑦𝑦 é possível tentar encontrar uma
solução.

Exemplo:
Dadas as expressões abaixo:
𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 7

2𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 10
Denominamos essa representação de sistema de equações do 1º grau.

Existe o Método da Substituição e o Método da Adição para resolver esse tipo de sistema.

277
• Método da Substituição

Nesse método, devemos determinar o valor de uma das variáveis em uma das equações e substituir esse
valor na outra equação.
Exemplo:
𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 7

2𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 10
Determinando o valor de 𝑥𝑥 na 1ª equação temos
𝑥𝑥 = 7 − 𝑦𝑦
Substituindo esse valor na 2ª equação temos
2(7 − 𝑦𝑦) + 𝑦𝑦 = 10
14 − 2𝑦𝑦 + 𝑦𝑦 = 10
−𝑦𝑦 = 10 − 14
−𝑦𝑦 = −4
𝑦𝑦 = 4
Sabendo agora o valor numérico de 𝑦𝑦, podemos encontrar o valor numérico de 𝑥𝑥 em qualquer uma das
equações.
𝑥𝑥 + 4 = 7
𝑥𝑥 = 3

• Método da Adição

Nesse método devemos tornar simétricos os coeficientes de uma mesma variável nas duas equações para
que ao adicionar as duas equações, seja fácil descobrir o valor da outra variável.

Exemplo:
𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 7

2𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 10
Multiplicando a 1ª equação por −1 temos o seguinte sistema:
−𝑥𝑥 − 𝑦𝑦 = −7

2𝑥𝑥 + 𝑦𝑦 = 10
Ao adicionar as duas equações, temos que:
−𝑥𝑥 + 2𝑥𝑥 − 𝑦𝑦 + 𝑦𝑦 = −7 + 10
𝑥𝑥 = 3
Sabendo agora o valor numérico de 𝑥𝑥 podemos encontrar o valor numérico de 𝑦𝑦 em qualquer uma das
equações.
2 ∗ 3 + 𝑦𝑦 = 10
278
6 + 𝑦𝑦 = 10
𝑦𝑦 = 10 − 6
𝑦𝑦 = 4
Quaisquer um desses métodos pode ser utilizado para a resolução de problemas que envolvam duas variá-
veis, basta primeiramente fazer a interpretação das expressões algébricas contidas no mesmo.
Exemplo:
Um grupo de meninos trabalho em uma loja e ao final do dia recebeu R$30,00. Um outro grupo, com 2 me-
ninos a menos, trabalhou em outra loja e recebeu no final do dia R$18,00. Comparando quanto cada me-
nino ganhou, verificou-se que todos receberam a mesma quantia. Quantos meninos havia no segundo
grupo?

Resolução:
1º grupo – 𝑥𝑥 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
2º grupo –𝑦𝑦 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚

Como o problema informa que a quantidade de meninos do 2º grupo é igual a do 1º grupo menos dois, po-
demos expressar como 𝑦𝑦 = 𝑥𝑥 − 2.
Como todos os meninos ganharam a mesma quantia, podemos formular a seguinte expressão:
30 18
= .
𝑥𝑥 𝑦𝑦

Com essas duas equações temos o sistema abaixo:


𝑦𝑦 = 𝑥𝑥 − 2
� 30 18
=
𝑥𝑥 𝑦𝑦
Resolvendo pelo método da substituição:
Substituindo o valor de 𝑦𝑦 na 2ª equação temos:
30 18 60
= → 30(𝑥𝑥 − 2) = 18𝑥𝑥 → 30𝑥𝑥 − 60 = 18𝑥𝑥 → 30𝑥𝑥 − 18𝑥𝑥 = 60 → 12𝑥𝑥 = 60 → 𝑥𝑥 = → 𝑥𝑥 = 5
𝑥𝑥 𝑥𝑥 − 2 12
Portanto, 𝑦𝑦 = 3.

• Exercícios

1. (G1 - cp2 2008) Querendo ampliar um de seus laboratórios de Informática, a direção de uma escola
comprou 10 microcomputadores e 3 impressoras, pagando a quantia total de R$ 16.350,00. Diante do bom
desempenho das máquinas, a direção do Colégio comprou, com o mesmo fornecedor e sem variação dos
preços de cada equipamento, mais 8 microcomputadores e 6 impressoras, pagando dessa vez R$
14.700,00.
a) Sendo m o preço do microcomputador e p o preço da impressora, escreva um sistema de duas equações
relacionando m e p.
279
b) Resolva o sistema determinando os valores de m e p.

2. (G1 - utfpr 2007) Marina será madrinha de casamento de sua irmã e pretende presenteá-la com artigos
de cozinha. Na primeira loja por ela visitada, o preço de um conjunto que tem 3 panelas, 2 frigideiras e 1
leiteira é de R$ 169,00; na segunda loja visitada, o preço de um conjunto composto por 4 panelas, 1 frigi-
deira e 1 leiteira é de R$ 179,00; na terceira loja visitada o preço de um conjunto com 3 panelas, 1 frigideira
e 1 leiteira é de R$ 144,00. Se o preço de cada panela, da frigideira e da leiteira é o mesmo em todas as lo-
jas por ela visitada, então pode-se afirmar que o preço de um conjunto composto por 4 panelas, 2 frigidei-
ras e 1 leiteira é igual a:
a) R$ 204,00.
b) R$ 193,00.
c) R$ 174,00.
d) R$ 109,00.
e) R$ 74,00.

3. (G1 - cp2 2007) José é marceneiro. Ele fabrica móveis em módulos. São três os tipos de módulo: com
portas, com gaveta e simples. (figura 1)
Cada móvel é formado por dois ou mais módulos sobrepostos. Esses módulos podem ser todos iguais ou
não.
O preço dos móveis é dado pela soma dos preços de cada um dos módulos usado para fazê-lo.
Veja os móveis a seguir: (figura 2)

- O móvel 1 é formado por um módulo tipo A e um módulo tipo B e custa R$ 380,00.


- O móvel 2 é formado por um módulo tipo A, um módulo tipo B e um módulo tipo C e custa R$ 550,00.
- O móvel 3 é formado por um módulo do tipo A e três módulos do tipo C e custa R$ 740,00.

a) Qual é o preço do módulo com gaveta?


b) Qual é o preço do módulo com porta?
c) Qual é o preço do módulo simples?

4. (G1 - cftce 2004) Mariana, Juliana e Vitória foram candidatas a rainha do Colégio. Mariana obteve o do-
bro dos votos de Juliana, que teve 18 votos mais que Vitória. Sabendo-se que o número de votantes foi
214, e que 20 dos tais votaram nulo, encontre o número de votos da vencedora.

280
5. (G1 - cftmg 2004) O valor de m para que o sistema seja possível e determinado é

a) m = -5
b) m ≠ -5
c) m = 5
d) m ≠ 5

6. (G1 1996) (PUC)


Sabendo-se que a + b = 1200; b + c = 1.100; a + c = 1500, então a + b + c vale:
a) 3800
b) 3300
c) 2700
d) 2300
e) 1900

7. (G1 1996) Dê o conjunto verdade de

3x + 3y =3

 x + 3y =
7,

pelo método da substituição.

8. (G1 1996) Dê o conjunto verdade de

3x + 3y =9

 x + 3y =
7,
Use o método da substituição.

9. (G1 1996) Resolva o sistema a seguir pelo método da substituição:

2x + y =7

5x − 2y =− 5

281
10. (G1 1996) Resolvendo o sistema de equações

1 1 1
x + y
=
12

1 1 1
 + =
y z 20
1 1 1
 + =
x z 15

e sendo s=x+y+z onde x,y e z são os valores que satisfazem o sistema anterior, teremos então:
a) s=110
b) s=90
c) s=5
d) s=1/5
e) s=10

11. (G1 1996) Determine geometricamente a interseção das retas dadas por:
x + y = 4 e 2x + 3y = 11
A qual quadrante pertence esse ponto?

12. (G1 1996) Determine a e b de modo que sejam equivalentes os sistemas.


x − y =0


x + y =
 2

ax + by =
1


bx − ay =
 1

13. (G1 1996) Qual o valor de m, para que o sistema seja indeterminado?
 x + 2y =3

 2x + 4y =m

14. (G1 1996) (Faculdade Oswaldo Cruz)


A diferença entre dois números inteiros é 2. Determine esses números sabendo que seu produto é 35.

15. (G1 1996) Dê o conjunto verdade de

3x + 3y =17

 x + 3y =
9,
com U = Q x Q. Use o método da substituição.
282
16. (G1 1996) a) Resolva o sistema
2x − y =− 3


x + y =
 2
Onde x e y são números reais
b) Usando a resposta do item a, resolva o sistema:

( )
2 a2 − 1 x − ( b − 1)2 y =− 3



(2
)
− a − 1 x + ( b − 1) y =
2
2

17. (G1 1996) A solução do sistema a seguir nas variáveis x e y, é o par ordenado (-1, 2). Nessas condições
o valor a + b é:

ax + by = 5

x + y = a
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

18. (G1 1996) Se o par (a,b) é solução do sistema a seguir,

2a + 4b − 11 =0
b 3a 9
− − =0
2 2 4

então o valor de b/a é:

a) 3
b) 2
−1
c)
6
−1
d)
2
e) -6

283
19. (G1 1996) Resolva o sistema a seguir pelo método da comparação:

3x − 2y =− 17

2x + 4y =42

20. (G1 1996) Se:

x − y x + y
 6 + 8 −5 = 0


x−y x−y
 − − 10 =0
 4 3

Então 2x - y é:
a) 0
b) 20
c) -20
d) 120
e) -120

21. (G1 1996) Sem resolver o sistema, classifique-o em possível determinado, possível indeterminado ou
impossível.

2x + y =3

 x + 2y =
3

22. (G1 1996) (PUC)


Se x = 3b, y = 4t e x2 + y2 = 100, então o produto de x . y
a) 48
b) 12
c) 25
d) -12
e) -48

23. (G1 1996) Pelo método da adição, resolva o sistema de equações dado por:

2x − 2y =
2

3x + 4y =
52,

com U = Q x Q.

284
24. (G1 1996)
a) Resolva a equação x2 - 3x - 4 = 0
b) Resolva o sistema:
2x + y = 4

 2x + xy = −8

25. (G1 1996) Determine geometricamente o ponto de intersecção das retas suportes das equações 2x + y
= 10 e x + 2y = 11. A qual quadrante do plano cartesiano pertence esse ponto?

26. (G1 1996) Determine dois números pares positivos e consecutivos cujo produto é 624:
a) 1 e 624
b) 2 e 312
c) 4 e 624
d) 24 e 26
e) N. D. A.

27. (G1 1996) A soma de dois números reais é -15/7 e seu produto é -18/7. Calcule esses números.

28. (G1 1996) Se ab = 10 e 2a - b = 6, quanto vale 2a2b - ab2?

29. (G1 1996) Sabendo que a + b = -9 e a - b = 13, determine o valor numérico da expressão
(a2 + 2ab + b2) + (a2 - 2ab + b2)

30. (G1 1996) Sabe-se que 2x + y = 10 e 2x - y = 2, então calcule o valor de 4x2 - y2.

31. (G1 1996) O valor da expressão x2y + xy2, onde xy = 12 e x + y = 8, é:


a) 40
b) 96
c) 44
d) 88
e) 22

𝑥𝑥 𝑦𝑦
+ =3
32. (F.NOKIA 2004) Seja o par ordenado (𝑥𝑥, 𝑦𝑦) solução do sistema �𝑥𝑥2 3
𝑦𝑦 . Temos que:
+ =3
3 9
a) x > 0 e y > 0
b) y = 2x
c) x e y são números ímpares.
d) x e y são divisíveis por 3.
e) x < 0 e y < 0

𝑥𝑥 + 3𝑦𝑦 = 5
33. O par ordenado (𝑥𝑥0 , 𝑦𝑦0 ) é solução do sistema � . Temos então que 𝑥𝑥0 + 𝑦𝑦0 é igual a:
𝑥𝑥 + 5𝑦𝑦 = 9
a) -2 d) 1
b) -1 e) 2
c) 0

285
6𝑥𝑥 + 6𝑦𝑦 = 1
34. (CMM 2006) Sabendo que x e y são soluções reais do sistema � , então o valor de 𝑥𝑥 − 𝑦𝑦 é
2𝑥𝑥 − 3𝑦𝑦 = 2
igual a
1
a) −
3
1
b)
2
1
c)
6
d) 0
5
e)
6

𝑥𝑥 − 2𝑦𝑦 = 1
35. (CMM 2002) Resolvendo-se o sistema de equações �𝑥𝑥+2𝑦𝑦 obtêm-se para y o valor:
+ 𝑥𝑥 = 13
3
a) -3
b) -2
c) -0,5
d) 1,2
e) 3,5

UNIDADE DIDÁTICA: FUNÇÕES

• Função do 1º grau

Nota: Relembrando Plano Cartesiano

Formado por dois eixos perpendiculares entre si denominados eixo das abcissas (𝒙𝒙) e eixo das ordenadas
(𝒚𝒚).

Esses dois eixos determinam um plano em que cada ponto possui obrigatoriamente duas coordenadas, for-
mando assim um par ordenado do tipo (𝑥𝑥, 𝑦𝑦).

286
O ponto em que os eixos se encontram é denominado de origem ou ponto com coordenadas (0, 0).

À direita da origem, os valores do eixo das abcissas são positivos, enquanto à esquerda, os pontos são nega-
tivos.

A cima da origem, os valores do eixo das ordenadas são positivos, enquanto abaixo, os pontos são negativos.

Uma função do 1º grau é toda a função que pode ser representada na forma 𝑦𝑦 = 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 ou 𝑓𝑓(𝑥𝑥) = 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏.

Sendo:

𝑎𝑎, 𝑏𝑏 → coeficientes numéricos

𝑥𝑥 → variável

𝑦𝑦 𝑜𝑜𝑜𝑜 𝑓𝑓(𝑥𝑥) → valor da função

A representação gráfica de uma função de 1º grau sempre será uma reta.


Exemplo:
Vamos fazer um esboço do gráfico da função 𝑦𝑦 = 2𝑥𝑥 − 1. Para isso vamos escolher alguns valores para 𝑥𝑥 e
substituir na equação, obtendo o valor respectivo de 𝑦𝑦.

𝑦𝑦 = 2𝑥𝑥 − 1

x y

1 1
2 3
3 5

287
As funções do 1º grau podem ser classificadas como crescente, decrescente ou constante. Essa classificação
depende do valor de "𝑎𝑎" na função, também denominado coeficiente angular.

• Para 𝑎𝑎 > 0 → 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓çã𝑜𝑜 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐


Exemplo:
𝑦𝑦 = 3𝑥𝑥 + 1

288
• Para 𝑎𝑎 < 0 → 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓çã𝑜𝑜 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑
Exemplo:
𝑦𝑦 = −2𝑥𝑥 + 4

• Para 𝑎𝑎 = 0 → 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓çã𝑜𝑜 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐


Exemplo:
𝑦𝑦 = 2

289
• Zero de uma função de 1º grau

O zero de uma função do 1º grau é o valor de 𝑥𝑥 para que 𝑦𝑦 = 0, o que no gráfico, representa o ponto em que
a reta toca o eixo 𝑥𝑥.

Para determinar o zero, basta igualar a expressão da função a zero.

Exemplo:

Seja a função 𝑦𝑦 = 3𝑥𝑥 − 6. Determine o zero da função e faça o esboço do gráfico.


6
3𝑥𝑥 − 6 = 0 → 3𝑥𝑥 = 6 → 𝑥𝑥 = → 𝑥𝑥 = 2, logo o ponto de coordenadas (2,0) é o ponto em que a reta toca
3

o eixo 𝑥𝑥.

Uma forma prática para fazer o esboço da reta, já que possuímos o ponto em que a mesma toca o eixo 𝑥𝑥, é
encontrar o ponto em que ela toca o eixo 𝑦𝑦. Para isso devemos calcular o valor de 𝑦𝑦 quando 𝑥𝑥 = 0.

𝑦𝑦 = 3 ∗ 0 − 6 → 𝑦𝑦 = −6, logo o ponto de coordenadas (0,6) é o ponto em que a reta toca o eixo 𝑦𝑦.

Fazendo o esboço temos:

𝑦𝑦 = 3𝑥𝑥 − 6

• Exercícios

1. (G1 - cftmg 2014) O gráfico representa a função real definida por f(x) = a x + b.

O valor de a + b é igual a
a) 0,5.
b) 1,0.
c) 1,5.
d) 2,0.

290
2. (G1 - cftmg 2013) Um experimento da área de Agronomia mostra que a temperatura mínima da superfí-
cie do solo t(x), em °C, é determinada em função do resíduo x de planta e biomassa na superfície, em g/m2,
conforme registrado na tabela seguinte.

x(g/m2) 10 20 30 40 50 60 70
t(x) (°C) 7,24 7,30 7,36 7,42 7,48 7,54 7,60

Analisando os dados acima, é correto concluir que eles satisfazem a função


a) y = 0,006x + 7,18.
b) y = 0,06x + 7,18.
c) y = 10x + 0,06.
d) y = 10x + 7,14.

3. (G1 - cftmg 2013) Os preços dos ingressos de um teatro nos setores 1, 2 e 3 seguem uma função polino-
mial do primeiro grau crescente com a numeração dos setores. Se o preço do ingresso no setor 1 é de R$
120,00 e no setor 3 é de R$ 400,00, então o ingresso no setor 2, em reais, custa
a) 140.
b) 180.
c) 220.
d) 260.

4. (G1 - ifsp 2013) Andando de bicicleta a 10,8 km/h, Aldo desloca-se da livraria até a padaria, enquanto
Beto faz esse mesmo trajeto, a pé, a 3,6 km/h. Se ambos partiram no mesmo instante, andando em veloci-
dades constantes, e Beto chegou 10 minutos mais tarde que Aldo, a distância, em metros, do percurso é
a) 720.
b) 780.
c) 840.
d) 900.
e) 960.

5. (G1 - ifpe 2012) As escalas de temperatura mais conhecidas são Célsius (ºC) e Fahrenheit (ºF). Nessas
escalas, o ponto de congelamento da água corresponde a 0ºC e 32ºF, e o ponto de ebulição corresponde a
100ºC e 212ºF. A equivalência entre as escalas é obtida por uma função polinomial do 1º grau, ou seja, uma
função da forma f(x) = ax + b, em que f(x) é a temperatura em grau Fahrenheit (ºF) e x a temperatura em
grau Célsius (ºC). Se em um determinado dia a temperatura no centro do Recife era de 29ºC, a temperatura
equivalente em grau Fahrenheit (ºF) era de:
a) 84ºF
b) 84,02ºF
c) 84,1ºF
d) 84,12ºF
e) 84,2ºF

291
6. (G1 - ifsp 2012) Uma empresa está organizando uma ação que objetiva diminuir os acidentes. Para co-
municar seus funcionários, apresentou o gráfico a seguir. Ele descreve a tendência de redução de acidentes
de trabalho.

Assim sendo, mantida constante a redução nos acidentes por mês, então o número de acidentes será zero
em
a) maio.
b) junho.
c) julho.
d) agosto.
e) setembro.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


Seja f : A → B, uma função dada por f(x) = – 2x + 2, em que A = [– 2, 4] e B = [– 6, 6].

7. (G1 - ifal 2012) Assinale a alternativa que completa corretamente a frase: f(x) é uma função
a) cujo zero é –1.
b) crescente.
c) cujo coeficiente angular é 2.
d) decrescente.
e) cujo gráfico é uma reta.

8. (G1 - ifal 2012) É verdade afirmar que


a) a função f(x) não possui inversa.
b) o domínio de f(x) é B.
c) f(x) é bijetora.
d) f(–2) = –6.
e) a função inversa de f(x) é f-1(x) = 2x – 2.

9. (G1 - cftmg 2010) Um carro flex possui um reservatório de gasolina destinado, exclusivamente, para par-
tidas a frio, com capacidade de armazenamento de 2 litros. Devido ao tempo de uso, ele apresenta uma
rachadura de forma que o combustível está vazando numa taxa constante. Ao meio dia, esse reservatório
foi abastecido completamente e, às 16h, observou-se que só havia 1,6 litros de gasolina. Se o problema não
for resolvido, então, o reservatório estará vazio às
a) 20h do mesmo dia.
b) 22h do mesmo dia.
292
c) 04h do dia seguinte.
d) 08h do dia seguinte.

10. (G1 - cftsc 2010) O volume de água de um reservatório aumenta em função do tempo, de acordo com
o gráfico abaixo:

Para encher este reservatório de água com 2500 litros, uma torneira é aberta. Qual o tempo necessário
para que o reservatório fique completamente cheio?
a) 7h
b) 6h50min
c) 6h30min
d) 7h30min
e) 7h50min

11. (G1 - cftmg 2008) Na figura, está representado o gráfico da função f(x).

Com relação a f(x) pode-se afirmar que:

I. q representa o termo independente da função f(x).


II. Se x > p, então f(x) < 0.
III. A função f(x) é crescente.
IV. A declividade da reta é dada por p.

Estão CORRETAS somente as afirmativas


a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.

293
12. (G1 - cftmg 2008) Dois pecuaristas P1 e P2 produziram, respectivamente, 500ℓ/d e 400ℓ/d no mês de
março. A partir de abril, o fornecimento de leite diário foi aumentado do seguinte modo:

P1 : 4% em relação a março
P2 : 35 litros

Dessa forma, a produção de P2 ultrapassará a de P2 em:


a) agosto.
b) setembro.
c) outubro.
d) novembro.

13. (G1 - cftce 2007) Seja f: IR → IR, tal que, para todo x ∈ R, f(3 x) = 3 f (x). Se f (9) = 45, então f (1) é igual
a:
a) 5
b) 6
c) 9
d) 7
e) 8

14. (G1 - cftmg 2007) Uma empresa de táxi E1 cobra R$ 2,00 a "bandeirada", que é o valor inicial da corrida,
e R$ 2,00 por km rodado. Outra empresa E2 fixa em R$ 3,00 o km rodado e não cobra a bandeirada. As duas
tarifas estão melhor representadas, graficamente, em

15. (G1 - cp2 2006) O custo de uma corrida de táxi, na cidade do Rio de Janeiro, é calculado da seguinte
forma:

- R$ 3,70 é a bandeirada (valor inicial independente da distância a ser percorrida)


- R$ 0,15 para cada 100 metros percorridos, a partir dos primeiros 500 metros.
- O taxímetro só muda o valor a cada 100 metros percorridos. Assim, por exemplo, se a viagem tiver sido de
780 metros, o passageiro pagará 3,70 + (200/100) . (0,15) = R$ 4,00 (o mesmo que numa corrida de 700
metros).
a) Quanto custa uma corrida de 9,5 km?
b) Considere N um número múltiplo de 100, maior que 500, que indica quantos metros o passageiro per-
corre. Escreva uma fórmula que expresse o custo de uma corrida de N metros.

294
16. (G1 - cp2 2006) O preço do gás natural para um consumidor residencial na cidade do Rio de Janeiro é
obtido a partir das informações:

O consumidor paga pelo que gasta de acordo com quatro níveis de consumo: Os sete primeiros metros cú-
bicos custam R$ 2,20 cada, os próximos dezesseis já custam mais caro, R$ 2,90 cada. Se o consumo for
acima desses 23, mais caro fica (R$ 3,60 por cada metro cúbico)... e ainda existe mais uma faixa!
Por exemplo, se o consumo da sua casa for de 25 m3, você deverá pagar
7 × 2,20 + 16 × 2,90 + 2 × 3,60 = R$ 69,00.
a) Quanto pagará uma família cujo consumo for de 85 m3?
b) Escreva uma expressão que dê o valor pago por uma residência cujo consumo mensal, N, está entre 8 e
23 m3/mês.

17. (G1 - cps 2005) Todos os anos, no mundo, milhões de bebês morrem de causas diversas. É um número
escandaloso, mas que vem caindo. O caminho para se atingir o objetivo dependerá de muitos e variados
meios, recursos, políticas e programas - dirigidos não só às crianças mas às suas famílias e comunidades.

Admitindo-se que os pontos do gráfico acima pertencem a uma reta, a mortalidade infantil em 2015, em
milhões, será igual a
a) 9
b) 8
c) 7
d) 6
e) 5

18. (G1 - cftmg 2005) A função f: IR → IR é definida por f(x) = ax - b. Se f(-2) = - 7 e f(1) = 2, então a2 - b2 é
igual a
a) 7
b) 8
c) 9
d) 10

295
19. (G1 - cftmg 2004) Dada a função f(x) = (2x2 + 2)/(x2 + 1), de domínio IR, a afirmativa correta é
a) f(-1 ) = 0
b) f(- 2 ) = -10/3
c) não existe f( 0 )
d) f(x) é função constante

20. (G1 - cps 2004) A corrida de São Silvestre é disputada tradicionalmente no dia 31 de dezembro na ci-
dade de São Paulo. São 15 quilômetros de percurso dentro da cidade, em trechos de asfalto, com subidas e
descidas. Os atletas que dela participam precisam de um excelente condicionamento físico para conseguir
terminar a prova, e com sucesso, em primeiro lugar.
Um atleta resolve fazer um programa de condicionamento, conforme tabela:

1a semana: correr 1000 m por dia


2a semana: correr 1500 m por dia
3a semana: correr 2000 m por dia
4a semana: correr 2500 m por dia,

até atingir os 15 quilômetros da corrida.

C: condicionamento
S: número de semanas
A: acréscimo de distância percorrida por semana

A função matemática que expressa o condicionamento semanal é:


a) C = 1000 + (S - 1) A
b) C = 500 + 1000 (S - 1) A
c) C = A + 1000 (S - 1)
d) C = A + 500 (S - 1)
e) C = (1000 + S) A

21. (G1 - cftmg 2004) Sejam as funções f e g, definidas por f(x) = ax + b e g(x) = mx + n, representadas no

gráfico. É correto afirmar que


(a − m) é igual a
(b + n)
1
a) -
3
b) 0
2
c)
3
d) 1

296
22. (Uepb 2013) Uma função f definida de ¡ em ¡ satisfaz à condição f(5x) = 5f(x) para todo x real. Se
f(25) = 125, f(1) é:
a) 6
b) 1
c) 25
d) 5
e) 4

23. (Espcex (Aman) 2013) Na figura abaixo está representado o gráfico de uma função real do 1º grau f(x).

A expressão algébrica que define a função inversa de f(x) é


x
a) y= +1
2
1
b) y= x +
2
c) =
y 2x − 2
d) y =−2x + 2
e) =
y 2x + 2

24. (Ucs 2012) Conforme divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas), a população mundial atin-
giu, em outubro último, 7 bilhões de pessoas.
Suponha que o modelo matemático que permita obter uma estimativa dessa população, no mês de outu-
bro, daqui a t anos, seja a equação da reta do gráfico abaixo. Assinale a alternativa em que constam, res-
pectivamente, essa equação e o ano em que, de acordo com ela, a população mundial atingiria 10 bilhões
de seres humanos.

EQUAÇÃO ANO
a) 1 2050
=
p t+7
8
b) 1 2039
=
p t+8
7
c) 1 2050
=
p t+7
13
d) 1 2100
=
p t+7
13
e) 1 2013
=
p t+7
8

297
25. (Espcex (Aman) 2012) Considere as funções Reais f ( x ) = 3x, de domínio [4, 8] e g ( y ) = 4y, de domí-
f (x)
nio [6, 9]. Os valores máximo e mínimo que o quociente pode assumir são, respectivamente
g( y)
2 1
a) e
3 2
1
b) e1
3
4 3
c) e
3 4
3 1
d) e
4 3
1
e) 1 e
3

26. (Uepa 2012) O treinamento físico, na dependência da qualidade e da quantidade de esforço realizado,
provoca, ao longo do tempo, aumento do peso do fígado e do volume do coração. De acordo com especia-
listas, o fígado de uma pessoa treinada tem maior capacidade de armazenar glicogênio, substância utilizada
no metabolismo energético durante esforços de longa duração. De acordo com dados experimentais reali-
zados por Thörner e Dummler (1996), existe uma relação linear entre a massa hepática e o volume cardíaco
de um indivíduo fisicamente treinado. Nesse sentido, essa relação linear pode ser expressa por =
y ax + b,
onde “y” representa o volume cardíaco em mililitros (ml) e “x” representa a massa do fígado em gramas (g).
A partir da leitura do gráfico abaixo, afirma-se que a lei de formação linear que descreve a relação entre o
volume cardíaco e a massa do fígado de uma pessoa treinada é:

a) y = 0,91x – 585
b) y 0,92x + 585
=
c) y = −0,93x – 585
d) y =
−0,94x + 585
e) y = 0,95x – 585

298
27. (Espcex (Aman) 2012) Considere a função real f(x), cujo gráfico está representado na figura, e a função
real g(x), definida por g ( x )= f ( x − 1) + 1.

 1
O valor de g  −  é
 2
a) −3
b) −2
c) 0
d) 2
e) 3

28. (Enem 2012) As curvas de oferta e de demanda de um produto representam, respectivamente, as


quantidades que vendedores e consumidores estão dispostos a comercializar em função do preço do pro-
duto. Em alguns casos, essas curvas podem ser representadas por retas. Suponha que as quantidades de
oferta e de demanda de um produto sejam, respectivamente, representadas pelas equações:

QO = –20 + 4P
QD = 46 – 2P

em que QO é quantidade de oferta, QD é a quantidade de demanda e P é o preço do produto.


A partir dessas equações, de oferta e de demanda, os economistas encontram o preço de equilíbrio de
mercado, ou seja, quando QO e QD se igualam.
Para a situação descrita, qual o valor do preço de equilíbrio?
a) 5
b) 11
c) 13
d) 23
e) 33

29. (Fgv 2011) O gráfico de uma função polinomial do primeiro grau passa pelos pontos de coordenadas (x,
y) dados abaixo.
Podemos concluir que o valor de k + m é:
x y a) 15,5
0 5 b) 16,5
m 8 c) 17,5
6 14 d) 18,5
7 k e) 19,5

299
30. (Enem 2ª aplicação 2010) Em fevereiro, o governo da Cidade do México, metrópole com uma das maio-
res frotas de automóveis do mundo, passou a oferecer à população bicicletas como opção de transporte.
Por uma anuidade de 24 dólares, os usuários têm direito a 30 minutos de uso livre por dia. O ciclista pode
retirar em uma estação e devolver em qualquer outra e, se quiser estender a pedalada, paga 3 dólares por
hora extra.

Revista Exame. 21 abr. 2010.

A expressão que relaciona o valor f pago pela utilização da bicicleta por um ano, quando se utilizam x horas
extras nesse período é
a) f(x) = 3x
b) f(x) = 24
c) f ( x ) = 27
= 3x + 24
d) f(x)
= 24x + 3
e) f(x)

31. (Enem 2008) A figura a seguir representa o boleto de cobrança da mensalidade de uma escola, refe-
rente ao mês de junho de 2008.

Se M(x) é o valor, em reais, da mensalidade a ser paga, em que x é o número de dias em atraso, então
a) M(x)
= 500 + 0,4x.
b) M(x)
= 500 + 10x.
c) M(x)
= 510 + 0,4x.
d) M(x)
= 510 + 40x.
e) M(x)
= 500 + 10,4x.

32. (F.NOKIA 2006) Seja a função do 1º grau 𝑓𝑓, dada pela sentença 𝑓𝑓(𝑥𝑥) = −5𝑥𝑥 + 10 e considere 𝑎𝑎 e 𝑏𝑏 nú-
𝑓𝑓(𝑎𝑎)−𝑓𝑓(𝑏𝑏)
meros reais não nulos com 𝑏𝑏 ≠ 𝑎𝑎. Temos que é igual a:
𝑎𝑎−𝑏𝑏
a) 5 d) -10
b) -5 e) 2
c) 10

300
33. (F.NOKIA 2005) O gráfico da função do 1º grau, definida por 𝑓𝑓(𝑥𝑥) = 5𝑥𝑥 + 𝑝𝑝, passa pelo ponto (1, −2).
Podemos afirmar que:
a) (1, 12) ∈ 𝑓𝑓
b) (0, 7) ∈ 𝑓𝑓
c) (2, 3) ∈ 𝑓𝑓
d) (−2, 7) ∈ 𝑓𝑓
e) (−3, 8) ∈ 𝑓𝑓

34. (CMM 2005) Seja 𝑓𝑓 uma função do 1º grau, tal que 𝑓𝑓(−1) = 2 e 𝑓𝑓(2) = −1. Os valores de 𝑥𝑥 para os
quais 𝑓𝑓(𝑥𝑥) < 0 são:
a) 𝑥𝑥 > −1
b) 𝑥𝑥 > 0
c) 𝑥𝑥 > 1
d) 𝑥𝑥 < −1
e) 𝑥𝑥 < −2

35. (CMM 2003) A função 𝑓𝑓 é definida por 𝑓𝑓(𝑥𝑥) = 𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑏𝑏. Sabe-se que 𝑓𝑓(−1) = 3 e 𝑓𝑓(2) = 2. O valor de
𝑓𝑓(5) é:
a) -1
b) 2
c) 0
d) 1
e) -2

• Função do 2º grau

Uma função do 2º grau é toda função que pode ser escrita na forma 𝑦𝑦 = 𝑎𝑎𝑥𝑥 2 + 𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑐𝑐 ou 𝑓𝑓(𝑥𝑥) = 𝑎𝑎𝑥𝑥 2 +
𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑐𝑐.

Sendo:

𝑎𝑎, 𝑏𝑏, 𝑐𝑐 → coeficientes numéricos

𝑥𝑥 → variável

𝑦𝑦 𝑜𝑜𝑜𝑜 𝑓𝑓(𝑥𝑥) → valor da função

A representação gráfica de uma função de 2º grau sempre será uma parábola.

Exemplo:
Vamos fazer um esboço do gráfico da função 𝑦𝑦 = 𝑥𝑥 2 − 2𝑥𝑥 − 3. Para isso vamos escolher alguns valores
para 𝑥𝑥 e substituir na equação, obtendo o valor respectivo de 𝑦𝑦.

𝑦𝑦 = 𝑥𝑥 2 − 2𝑥𝑥 − 3
301
x y

-2 5

-1 0

0 -3

1 -4

2 -3

3 0

4 5

• Concavidade da parábola

As funções do 2º grau podem gerar gráficos de parábola cuja a concavidade seja para cima ou para baixo,
dependendo do valor do coeficiente “𝑎𝑎”.

• 𝑎𝑎 > 0 → concavidade p/ cima


𝑦𝑦 = 𝑥𝑥 2 − 4𝑥𝑥 − 5

302
• 𝑎𝑎 < 0 → concavidade p/ baixo

𝑦𝑦 = −𝑥𝑥 2 − 4𝑥𝑥 + 4

• Raízes ou Zeros da função

Da mesma forma vista na função do 1º grau, os zeros da função do 2º grau indicam, se existirem, os pontos
em que o gráfico da parábola toca o eixo 𝑥𝑥.
Para encontrar os zeros de uma função do 2º grau, devemos igualar y a zero, o que resulta em uma equa-
ção do 2º grau.
−𝑏𝑏±√∆
Atente para o fato de que os possíveis valores de 𝑥𝑥 dependerão da Fórmula de Bhaskara 𝑥𝑥 = 2𝑎𝑎
, que

por sua vez, depende do valor da raiz √∆, sendo ∆= 𝑏𝑏 2 − 4𝑎𝑎𝑎𝑎.


Portanto temos as seguintes situações a serem analisadas:
• Sendo ∆> 0 → 𝑥𝑥1 ≠ 𝑥𝑥2 , ou seja, duas raízes distintas, logo a parábola toca o eixo 𝑥𝑥 em dois pontos
distintos.
Exemplo:
Determine, se existirem, os zeros da função 𝑦𝑦 = 𝑥𝑥 2 − 2𝑥𝑥 − 3
Resolução:
𝑦𝑦 = 0 → 𝑥𝑥 2 − 2𝑥𝑥 − 3 = 0
Os coeficientes dessa equação são:
𝑎𝑎 = 1, 𝑏𝑏 = −2 e 𝑐𝑐 = −3

∆= (−2)2 − 4 ∗ 1 ∗ (−3) → ∆= 16

303
2−4
2 ± √16 2±4 𝑥𝑥1 =
→ 𝒙𝒙𝟏𝟏 = −𝟏𝟏
𝑥𝑥 = → 𝑥𝑥 = →� 2
2∗1 2 2+4
𝑥𝑥2 = → 𝒙𝒙𝟐𝟐 = 𝟑𝟑
2

• Sendo ∆= 0 → 𝑥𝑥1 = 𝑥𝑥2 , ou seja, duas raízes iguais, logo, a parábola toca o eixo 𝑥𝑥 em apenas um
único ponto.
Exemplo:
Determine, se existirem, os zeros da função 𝑦𝑦 = −𝑥𝑥 2 + 2𝑥𝑥 − 1
Resolução:
𝑦𝑦 = 0 → −𝑥𝑥 2 + 2𝑥𝑥 − 1 = 0
Os coeficientes dessa equação são:
𝑎𝑎 = −1, 𝑏𝑏 = 2 e 𝑐𝑐 = −1
∆= 22 − 4 ∗ (−1) ∗ −1) → ∆= 0
−2 ± √0 −𝟐𝟐
𝑥𝑥 = → 𝒙𝒙𝟏𝟏 = 𝒙𝒙𝟐𝟐 = = 𝟏𝟏
2 ∗ (−1) −𝟐𝟐

304
• Sendo ∆< 0 → ∄𝑥𝑥1 , 𝑥𝑥2 ∈ 𝑅𝑅, ou seja, não existem valore de 𝑥𝑥 dentro do conjunto dos números reais,
logo, a parábola não toca o eixo 𝑥𝑥.
Exemplo:
Determine, se existirem, os zeros da função 𝑦𝑦 = 𝑥𝑥 2 − 2𝑥𝑥 + 5.
Resolução:
𝑦𝑦 = 0 → 𝑥𝑥 2 − 2𝑥𝑥 + 5 = 0
Os coeficientes dessa equação são:
𝑎𝑎 = 1, 𝑏𝑏 = −2 e 𝑐𝑐 = 5
∆= (−2)2 − 4 ∗ 1 ∗ 5 → ∆= 4 − 20 → ∆= −16
Como −16 não possui raiz no conjunto dos número reais, não é possível determinar os valores de 𝑥𝑥1 e 𝑥𝑥2
nesse conjunto.

305
• Vértice da Parábola

O vértice de uma parábola, é o ponto no plano cartesiano em que o valor de 𝑥𝑥, também chamado de
𝑥𝑥 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑣𝑣é𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟, determina o valor máximo ou mínimo de 𝑦𝑦, chamado de 𝑦𝑦 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑣𝑣é𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟.
𝑏𝑏
As coordenadas do vértice de uma função do 2º grau são obtidas através das expressões 𝑥𝑥𝑣𝑣 = − e 𝑦𝑦𝑣𝑣 =
2𝑎𝑎

− .
4𝑎𝑎

Se a parábola for com a concavidade para cima, o vértice é denominado de ponto mínimo da função.
Se a parábola for com a concavidade para baixo, o vértice é denominado de ponto máximo da função.

Exemplo:
Determine as coordenadas do vértice da função 𝑦𝑦 = 𝑥𝑥 2 − 2𝑥𝑥 + 5.
Resolução:

𝑎𝑎 = 1, 𝑏𝑏 = −2 e 𝑐𝑐 = 5
𝑏𝑏 −2
𝑥𝑥𝑣𝑣 = − → 𝑥𝑥𝑣𝑣 = − → 𝑥𝑥𝑣𝑣 = 1
2𝑎𝑎 2∗1
∆ −16
𝑦𝑦𝑣𝑣 = − → 𝑦𝑦𝑣𝑣 = − → 𝑦𝑦𝑣𝑣 = 4
4𝑎𝑎 4∗1
𝑽𝑽 = (𝟏𝟏, 𝟒𝟒)

Obs.: o fato de que ∆< 0 não impede o cálculo do vértice da função.

• Exercícios

1. (G1 - cftmg 2014) Sobre a função real f(x) = ( k − 2 ) x 2 + 4x − 5 assinale (V) para as afirmativas verdadei-
ras ou (F) para as falsas.

( ) O gráfico de f(x) é uma parábola para todo 𝑘𝑘 ∈ 𝑅𝑅.


( ) Se k = 1, então f(x) é negativa para todo 𝑥𝑥 ∈ 𝑅𝑅.
( ) Se k > 2, então f(x) é uma parábola com concavidade voltada para cima;
( ) Se k = 3, então f( −5) =
1.

A sequência correta encontrada é


a) V – F – F – F.
b) F – V – F – V.
c) V – F – V – V.
d) F – V – V – F.

306
2
 1
2. (G1 - cftrj 2014) Seja f(x) =3 ⋅  x −  − 4, onde x é um número real qualquer. O menor valor que f(x)
 2
pode assumir é:
a) –3
b) –4
c) –5
d) –6

3. (G1 - ifce 2014) Seja 𝑓𝑓: 𝑅𝑅 → 𝑅𝑅 uma função quadrática dada por f(x) = ax 2 + bx + c, onde 𝑎𝑎, 𝑏𝑏, 𝑐𝑐 ∈ 𝑅𝑅 são
constantes e cujo gráfico (parábola) está esboçado na figura.

É correto afirmar-se que


a) a < 0.
b) b > 0.
c) c < 0.
d) b2 < 4ac.
e) f(a2 + bc) < 0.

4. (G1 - cftmg 2013) A função real representada pelo gráfico é definida por

a) f ( x =
) 2x2 − x − 1.
b) f ( x ) = 2x 2 + 3x − 1.
c) f ( x ) = x 2 − 3x + 1.
d) f ( x ) = 2x 2 − 3x + 1.

307
5. (G1 - ifal 2012) Assinale a alternativa que completa corretamente a frase: “A função real f(x) = x2 – 4x + 5
a) não admite zeros reais”.
b) atinge um valor máximo”.
c) tem como gráfico uma reta”.
d) admite dois zeros reais e diferentes”.
e) atinge um valor mínimo igual a –1”.

6. (G1 - ifba 2012) Jael, aluno do curso de Automação do IFBA, ao fazer uma experiência de Física, lançou
um foguete obliquamente para cima. Ao fazê-lo, constatou que a equação da trajetória do foguete era
−3x 2 + 18x, em que y é a altura atingida pelo foguete para um deslocamento x, ambos em metros, na
y=
horizontal. Dessa forma, a altura máxima atingida pelo foguete foi:
a) 20
b) 25
c) 27
d) 30
e) 31

7. (G1 - cftmg 2012) Na função f : {0, 1, 2, 3} → ¢ , definida por f(x) = x2 + 2x – 5,


a) o domínio de f(x) é R
b) a imagem de x = –1 é igual a –2.
c) o conjunto imagem de f(x) é {0, 1, 2, 3}.
d) o conjunto imagem de f(x) é {–5, –2, 3, 10}.

8. (G1 - ifsc 2012) A receita obtida pela venda de um determinado produto é representada pela função R(x)
= – x2 + 100x, onde x é a quantidade desse produto. O gráfico da referida função é apresentado abaixo.

É CORRETO afirmar que as quantidades a serem comercializadas para atingir a receita máxima e o valor
máximo da receita são, respectivamente,
a) 50 e 2.000.
b) 25 e 2.000.
c) 100 e 2.100.
d) 100 e 2.500.
e) 50 e 2.500.
308
9. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) Considere a parábola que representa a igualdade y = ax 2 + bx + c, de eixo de
suur
simetria PV, e o quadrado ABCD indicados na figura abaixo.

suur
Sabendo-se que os pontos A e B pertencem à parábola e ao eixo Ox e sendo V o ponto onde a parábola
tangencia o segmento DC, o valor de ∆= b2 − 4ac é
a) 4
b) 8
c) 16
d) 20

10. (G1 - ifal 2011) Considere a parábola tangente ao eixo x no ponto de abscissa 1, definida por
f(x) = ax 2 + bx + c, com a ≠ 0 e coeficientes reais.

Podemos afirmar que


a) a + b + c =0.
b) b2 = 4ac.
c) f(2) = c.
d) a.b.c > 0.
e) todas estão corretas.

11. (G1 - cftmg 2011) Se o gráfico da função quadrática f(x) = ax 2 + bx + c passa pelos pontos P(0, 1), Q(-
1, 7) e R(2,7), então, o valor a + b − 2c é igual a
a) -2
b) -1
c) 2
d) 4

309
12. (G1 - epcar (Cpcar) 2011) No tempo t = 0, o tanque de um automóvel está com α litros de combustível.
O volume de combustível no tanque, em litros, após o carro entrar em movimento, é descrito por uma fun-
ção do 2º grau em função do tempo t, em minutos.
O carro entra em movimento. Após 10 minutos do início do movimento, o tanque está com 36 litros de
combustível e após 3 horas e 10 minutos do início do movimento, o volume de combustível no tanque se
esgota.
suur
Sabe-se que o gráfico dessa função toca o eixo OX num único ponto de coordenadas (190, 0)

Dessa forma, o número α está compreendido entre


a) 40 e 42
b) 42 e 44
c) 44 e 46
d) 46 e 48
13. (G1 - cftmg 2011) O menor valor inteiro do parâmetro m, para que a função
h(x) =(m + 1)x 2 + (3m − 2)x + 1 assuma valores positivos para todo x real, é
a) -1
b) 0
c) 1
d) 2

14. (G1 - cftmg 2011) Um túnel, de 8 m de largura, tem forma de uma parábola representada pela equação
y ax 2 + b , com 𝑎𝑎, 𝑏𝑏 ∈ 𝑅𝑅 e a < 0, conforme figura abaixo.
=

Analisando essa figura, e correto afirmar que a distancia entre O e P, em m, vale


19
a)
3
16
b)
3
c) 5,0
d) 4,6

310
15. (G1 - ifce 2011) Sabendo-se que a expressão ax 2 + bx + c , onde a, b e c são números reais, é positiva,
para qualquer x real, é correto afirmar-se que
a) a > 0 e b2 > 4ac.
b) a > 0 e b2 < 4ac.
c) a < 0 e b2 > 4ac.
d) a < 0 e b2 < 4ac.
e) a < 0 e b2 ≤ 4ac.

16. (G1 - cftmg 2010) O conjunto imagem da função f(x) = – 4 – 3x + x2, definida para todo x ∈ R, está con-
tido em

25
a) 𝑦𝑦 ≤
4
25
b) 𝑦𝑦 ≥
4
25
c) 𝑦𝑦 ≤ −
4
25
d) 𝑦𝑦 ≥ −
4

17. (G1 - cftmg 2010) A circunferência C1, de comprimento igual a 16ð, tangencia o eixo x no ponto médio
1
de A e B, e a circunferência C2 possui do comprimento de C1, conforme figura a seguir.
4

Sabendo-se que a área do retângulo é 32, uma possível equação para a parábola será
a) y = x2 – 10x + 3
b) y = –2x2 + 20x – 18
c) y = –x2 + 6x + 7
d) y = –x2 + 10x – 9

311
18. (G1 - cftmg 2008) Uma casa retangular com 15 metros de comprimento e 10 metros de largura possui
um jardim ao seu redor, como mostra a figura a seguir.

A expressão do valor da área A do jardim, em função de x, é


a) A(x) = 4x2 + 50x
b) A(x) = 5x2 + 25x
c) A(x) = 10x2 + 4x
d) A(x) = 15x2 + 10x

19. (G1 - cftmg 2008) A figura abaixo representa o gráfico da função f(x) = ax2 + bx + c.

Nesse caso, pode-se afirmar que f(x) + f(c/3a) é sempre igual a:


a) 0
b) 3 + b
c) (a + b)/3
d) b/3

20. (G1 - cftmg 2007) Considere a equação do 20. grau x2 - 3 x - m + 1 = 0 onde x1 e x2 são suas raízes e m ∈
IR. Se x1 < 1 < x2 , então, necessariamente,
a) m > -1
b) m < 4
c) m > 3
d) m > 4

312
21. (G1 - cftmg 2007) O gráfico da função f : IR → IR, tal que f (x) = x2 - 10 x + 9 é uma parábola
a) cujo máximo é 5.
b) cujo mínimo é -16.
c) que intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0,10).
d) que intercepta o eixo das abscissas nos pontos (-1,0) e (- 9,0).

22. (G1 - cftmg 2006) A função f: IR+ → IR definida por f(x) = (x - 2)(4 - x) está representada corretamente
pelo gráfico em

23. (G1 - cftce 2006) Para que os pontos (0, 1), (1, 4) e (-1, 0) pertençam ao gráfico da função dada por
f(x) = ax2 + bx + c, o valor de 2a - 3b + c deve ser:
a) -3
b) 0
c) 3
d) 5
e) 1

24. (G1 - cftmg 2006) A função f(x) = ax2 + bx + c está definida no gráfico seguinte.

O valor de
(b − 4a )
é
c
a) -2
b) -1
c) 1
d) 2
313
25. (G1 - cftmg 2006) A função f(x) = ax2 - 2x + a tem um valor máximo e admite duas raízes reais e iguais.
Nessas condições, f(- 2) é igual a
a) - 4
b) - 1
c) 1
d) 16

26. (G1 - cftce 2006) Sabe-se que o gráfico da função quadrática f(x) = x2 + ax + 3 passa por (1,2). Então "a"
é igual a:
a) 2
b) 1
c) 2 - 3
d) -2
e) -2 2

27. (G1 - cftmg 2006) Seja a função quadrática f(x) = x2 + x . cos 𝛼𝛼 - sen 𝛼𝛼.
A solução da equação f(x) = 0 para 𝛼𝛼 = 𝜋𝜋/2 rad é
a) {-1, 1}
b) {0, 1}
c) {0, -1}
d) {-1/2, 1/2}

28. (G1 - cftmg 2005) Para que a função f (x) = 2x2 + 5x + m + 3 admita duas raízes reais e distintas, os valo-
res reais de m estão definidos em
a) m > 1/8
b) m < 1/8
c) m < -1/8
d) m > -1/8

29. (G1 - cftce 2005) O valor de m, que torna o trinômio f(x) = mx2 + (m - 1)x + (m - 1) sempre negativo, é:
a) {m ∈ IR │ m < -1}
b) {m ∈ IR │ m < -1/3}
c) {m ∈ IR │ m > 1}
d) {m ∈ IR │ m < -1/3 ou m > 1}
e) {m ∈ IR │ m ≤ 1}

30. (G1 - cftmg 2005) O valor de m na função f(x) = 3x2 + 6x - m para que ela tenha um valor mínimo igual a

a) - 7
b) - 5
c) - 3
d) – 1

314
31. (F.NOKIA 2004) O gráfico abaixo ilustra o lançamento de uma bola. No eixo x temos o deslocamento
horizontal e no eixo y a altura (em metros) em que a bola se encontra em relação a cada ponto de sua tra-
x2
jetória. Sabendo-se que a trajetória da bola é dada pela equação y = − + x , a altura máxima que a
40
bola atinge é:

32. (F.NOKIA 2004) A parábola da figura representa graficamente a função dada pela sentença
y = −2x 2 + 4x + 16 . O ponto O é a origem do sistema cartesiano, A é a interseção da parábola com o eixo
y, V é o vértice da parábola e B é um ponto de interseção da parábola com o eixo x. A área do quadrilátero
OAVB é:

a) unidades de área
b) 40 unidades de área
c) 42 unidades de área
d) 44 unidades de área
e) 46 unidades de área

33. (F.NOKIA 2005) A abscissa do vértice da parábola que representa graficamente a função do 2o grau
f(x) = 1 – 2x + x2 é:
a) –2
b) 2
c) 0
d) –1
e) 1

34. (F.NOKIA 2005) Se a e b são raízes da função f(x) = 3x2 – x – 1, então f(a) + f(b) é igual a:
1 1
a) − d)
3 3
13 13
b) − e)
12 12
c) 0

315
LÍNGUA INGLESA

UNIDADE DIDÁTICA: PRONOMES

• Pronomes Pessoais
• Pronomes Obliquos

Pronouns – Pronomes
Pronome é a classe de palavras que acompanha ou substitui um substantivo ou um outro pronome, indi-
cando sua posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo. Os pro-
nomes nos ajudam a evitar repetições desnecessárias na fala e na escrita. São divididos em:

Pronomes Pessoais - Personal Pronouns

Os Pronomes Pessoais referem-se a alguma pessoa, lugar ou objeto específico e são subdivididos em Pro-
nomes Pessoais do Caso Reto (Sujeito) - Subject Pronouns e Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo (Objeto) -
Object Pronouns.

Caso Reto (Sujeito) Caso Oblíquo (Objeto)

Subject Pronoun Object Pronoun

I (eu) me (me, mim)


you (tu, você) you (lhe, o, a, te, ti, a você)
he (ele) him (lhe, o, a ele)
she (ela) her (lhe, a, a ela)
it (ele, ela [neutro]) it (lhe, o, a)
we (nós) us (nos)
you (vocês, vós) you (vos, lhes, a vocês)
they (eles, elas) them (lhes, os, as)

316
• Exercícios

1. Sublinhe os pronomes em cada frase:

a) Mark is my friend.
b) She is a good girl.
c) The student is American.
d) Can you help me lift this bag?
e) I went to the store with Robert.
f) He bought many things.
g) We are going for a picnic.
h) It is a beautiful day.
i) They are coming with us.
j) I am very happy today.

2. Rewrite each sentence. Change the underlined word or words to pronouns.

a) My mother made dinner for the whole family.


b) David played cricket with Paulo and Jack.
c) George and Allan are good players.
d) Patricia went to the movies.
e) The movie was interesting.

3. Reescreva as frases substituindo os substantivos sublinhados por um dos pronomes abaixo.

a) I visit my grandma every Wednesday. → I visit her every Wednesday.


b) The boy listens to music. → …………………………………………………..
c) The girl rides a bike every day. → …………………………………………..……..
d) My mum can speak English. → …………………………………………………..
e) Rosy and Tim study maths. → …………..……………………………………..
f) My friends help me. → …………………………………………………..
g) His dad cooks lunch. → .………………….……………………………..
h) The pupils sing the song. → …………………………………………………..
i) Tim eats his lunch at school. → …………………………………………………..
317
j) I write an email to friends. → …………………………………………………..
k) We see Billy every day. → …………………………………………………..
l) I go swimming with my sister. → ………………………..…………………………..
m) Tim goes to the park with Rosy. → ……….…………………………………………..
n) She knows Billy, Rosy, and Tim. → …………………….…….………………………..
o) He opens the door. → ………………………….……………….………..
p) We like the classroom. → ……………………………………………………..

• Demonstrative Pronouns: This/That/These and Those.

Pronomes Demonstrativos (Pronomes Substantivos e Adjetivos) - Demonstrative Pronouns and Demons-


trative Adjectives

Os Demonstrative Pronouns servem para apontar, indicar e mostrar alguma coisa, lugar, pessoa ou objeto.
Esses pronomes podem atuar como adjetivos, antes do substantivo, ou como pronomes substantivos.
Veja os Pronomes Demonstrativos (Demonstrative Pronouns) listados abaixo:

1. THIS - ESTE, ESTA, ISTO

This is my pencil. (demonstrative pronoun)


(Este é o meu lápis.) (pronome demonstrativo substantivo)

This pencil is red. (demonstrative adjective)


(Este lápis é vermelho.) (pronome demonstrativo adjetivo)

2. THESE - ESTES, ESTAS

These are your copybooks. (demonstrative pronoun)


(Estes são os teus cadernos.) (pronome demonstrativo substantivo)

These copybooks are new. (demonstrative adjective)


(Estes cadernos são novos.) (pronome demonstrativo adjetivo)

3. THAT - AQUELE, AQUELA, AQUILO, ESSE, ESSA, ISSO

That is my house. (demonstrative pronoun)


(Aquela é a minha casa.) (pronome demonstrativo substantivo)

That house is new. (demonstrative adjective)


(Aquela casa é nova.) (pronome demonstrativo adjetivo)

4. THOSE - AQUELES, AQUELAS, ESSES, ESSAS

318
Those are German cars. (demonstrative pronoun)
(Aqueles são carros alemães.) (pronome demonstrativo substantivo)

Those cars are expensive. (demonstrative adjective)


(Aqueles carros são caros.) (pronome demonstrativo adjetivo)

* Os Adjetivos, em Inglês, não possuem gênero e número. Os Demonstrativos, com função de adjetivo,
são os únicos que concordam em número com o substantivo que acompanham.

Por exemplo:

Those clothes are expensive. (Aquelas roupas são caras.)

No exemplo acima, escrito em Inglês, nota-se que apenas o Pronome Demonstrativo those é que concorda
em número com o substantivo que acompanha, no caso clothes. Pois o adjetivo expensive permanece no
singular, já que os adjetivos não possuem gênero nem número em Inglês.

* Os Demonstrativos também podem ser usados:

- na hora de apresentar alguma pessoa:

Ana, this is my sister, Paula. (Ana, esta é a minha irmã, Paula.)

These are my sisters, Maria and Sarah. (Estas são as minhas irmãs, Maria e Sarah.)

- ao falar ao telefone:

Hello. This is Paulo speaking. Can I talk to Sérgio? (Alô. É o Paulo quem está falando. Posso falar com o Sér-
gio?

Is that you, Sérgio? (É você, Rodrigo?)

This – Para uma coisa e para perto de você.


That – Para uma coisa e para longe de você.
These – Para mais de uma coisa e para perto.
Those – Para mais de uma coisa e para longe.

319
• Exercicios

THIS – THAT / THESE – THOSE


1. Put in THIS or THESE (acrescete THIS ou THESE)

__________ book

__________ books

__________ house

__________ houses

__________ pencils

__________ mice

__________ children

__________ trousers

__________ tooth

__________ jeans

__________ men

__________ pupil

__________ woman

__________ teeth

__________ foot

__________ teacher

__________ people

__________ child

2. Put in THAT or THOSE (Acrescente THAT ou THOSE)

__________ house

__________ houses

__________ horse

__________ horses

__________ girl

__________ boys

__________ animals
320
__________ man

__________ people

__________ car

__________ buildings

__________ birds

__________ secretary

__________ windows

__________ office

3. Change the sentences into the PLURAL (Mude as frases para o PLURAL)

• This book is good. _________________________________________________.


• This office is near the bank. _________________________________________
• That is my notebook. _______________________________________________
• This boy is fourteen years old. ________________________________________
• That dog is black. __________________________________________________
• This is my house. ___________________________________________________
• That is a tall building. _______________________________________________
• This girl has got a doll. _______________________________________________

4. Put in THIS, THAT, THESE or THOSE (Acrescente THIS, THAT, THESE ou THOSE)

• __________ is my ball in my hand and __________ is your ball over there.


• __________ is my cup here and __________ is your cup on the table over there.
• __________ is Sally's bike in front of the door and __________ is her coat here.
• __________ is Simon's pen on the floor over there and __________ here is his rubber.
• __________ are our parents and __________ are our neighbours over there.
• __________ is my sandwich here and __________ is Tom's sandwich over there
• __________ are Tony's friends and _________ are my friends over there
• __________ are't Johnny's books but ______ are his books under the table over there.

321
• Possessive Adjectives
• Possessive pronouns

Possessive Adjectives/ Adjetivos Possessivos

São palavras que têm a função de trocar um substantivo. Eles podem indicar propriedade ou posse, por
exemplo: “This car is his car” (Esse carro é o carro dele) o adjetivo possessivo “his” (dele) está especifi-
cando que o carro pertence a ele.

Possessive Adjectives

My meu, meus, minha, minhas


Your seu, sua
His dele
Her dela
Its dela, dele (coisas ou animais)
Our nosso, nossa, nossos, nossas
Your seus, suas
Their deles, delas

Outros exemplos de como usar o adjetivo possessivo:

• They don’t want to spend all their money on that car. (Eles não querem gastar todo o dinheiro deles
naquele carro.)
• Are these your sandals? They are beautiful. (Esses são suas sandálias? Eles são bonitos).
• These women are my sisters, they are beautiful. (Essas mulheres são minhas irmãs, elas são lindas.)
• Geraldo lives with hisr mother. (Geraldo mora com a mãe dele.)
• That's my father's book. (Aquele livro é do meu pai.)

Os adjetivos possessivos, na língua inglesa, apresentam algumas características quanto a ao número e gê-
nero:

Os adjetivos possessivos não se diferenciam em número, ou seja, não apresentam plural.

Exemplos:

• This is our classroom. (Esta é nossa sala de aula.)


• These are our classrooms. (Estas são nossas salas de aula.)
• That is my aunt. (Aquela é a minha tia.)
• Those are my aunts. (Aquelas são minhas tias.)

E os adjetivos possessivos não se diferenciam em gênero, ou seja, podem ser utilizados tanto para o mascu-
lino quanto para o feminino.

Exemplos:

• He hates my sister. (Ele odeia minha irmã.)


• He hates my brother. (Ele odeia meu irmão.)
• They gave their jewelry to children. (Eles deram as jóias deles para as crianças.)
• The doctors lost their money. (Os médicos perderam o dinheiro deles.)

322
Sendo assim, os adjetivos possessivos são usados frente a um substantivo para modificá-lo, indicando posse
ou propriedade e não variam nem gênero e nem em número.

Possessive Pronouns: os pronomes possessivos substantivos funcionam como substantivos, substituindo-


os na frase, por exemplo: This pen is mine. (Essa caneta é minha).

Geralmente, eles aparecem no final da oração e, diferente dos pronomes adjetivos, não são seguidos por
nenhuma palavra.

Possessive Pronouns Tradução


Mine meu, minha
Yours teu, tua, seu, sua
His dele
Hers dela
Its (neutro) dele, dela
Ours nosso, nossa
Yours vosso, vossa, seu, sua, de vocês
Theirs (neutro) deles, delas

Exemplos: Possessive Pronouns

• That watch is mine. (Esse relógio é meu)


• I like that book. Is it yours? (Eu gosto desse livro. É seu?)
• These are not my t-shirts. They are his. (Estas não são minhas camisetas. São dele)
• He was an enemy of hers. (Ele era um inimigo dela)
• The city and its inhabitants. (A cidade e seus habitantes)
• Sara and Vanessa are friends of ours. (Sara e Vanessa são nossas amigos)
• These are my books. Those are yours. (Estes são meus livros. Esses são seus)
• These copybooks are theirs. (Esses cadernos são deles)

• Can – Ability / Can – Habilidade

O verbo modal CAN é um dos verbos mais usados na língua inglesa, pois é usado para falar sobre habilida-
des no tempo do presente, ou seja, é um verbo que expressa as coisas que alguém ou algo consegue (é ca-
paz de) fazer ou não. Geralmente, sua tradução costuma ser o verbo “poder”, porém, ele pode ser tradu-
zido de maneiras que deixem a sentença mais natural, como “saber” ou “saber como”.

• Modal Verb Can: O Básico

Como todos os demais modal verbs, o verbo CAN possui apenas uma forma de conjugação para todas as
pessoas:

I can
You can
He can
She can
It can
We can
You can
They can

323
• Modal Verb Can: Formas e Significados

o I can speak Spanish. = Eu sei falar espanhol.


o We can do it. = A gente consegue fazer isso.
o Can you swim? = Você sabe nadar?
o He can lift 200 kilos. = Ele consegue levantar 200 quilos.
o My car can do 210kph. = Meu carro chega a fazer 210km/h

Para formar sentenças negativas com o modal verb can, use CANNOT ou a forma curta CAN’T:

• I cannot speak French › I can’t speak French.


• We cannot dance. › We can’t dance.
• She cannot play soccer. › She can’t play soccer.

Para formar sentenças interrogativas coloque o modal verb can antes do sujeito:

• Can you drive?


• Can you help us?
• Can I go with you?
• Can they eat with us?

Um erro muito comum dos brasileiros ao usar o modal verb can é mostrado nas sentenças abaixo:

• I can’t to speak English.


• We can to dance very well.
• They can to use a computer.

O erro está em usar a palavra “to” depois do modal verb can. Lembre-se que isso não é correto.

Esses são os usos mais frequentes do modal verb can. Portanto, você tem aí informações ajudarão a ficar
com ele na ponta da língua. Agora é só estudar, praticar e fazer uso dele sempre que tiver a oportunidade
para isso.

Lembrete: como se trata de um verbo modal, “CAN” não tem forma de infinitivo. Para expressar a ideia do
infinitivo "poder", deve-se utilizar a forma to be able to.

Exemplos:

*She can play the guitar. *Can you lend me some money?
Ela sabe tocar violão. Pode me emprestar dinheiro?

*We can buy fresh fruit. *I can't go to the party


Podemos comprar frutas frescas. Não posso ir à festa.

*Can you tell me the right time. *He can't read.


Pode me dizer que horas são? Ele não sabe / consegue ler.

324
• Exercícios

1. Replace the personal pronouns by possessive adjectives.


Substitua os pronomes pessoais pelos pronomes adjetivos.

a) Where are (you) ______ friends now?


b) Here is a postcard from (I) ______ friend Dees.
c) She lives in England now with (she) ______ family.
d) (He) ______ wife works in Tilburg.
e) (He) ______ company builds websites.
f) Joanie is (John and Nancy) ______ daughter.
g) Our names are Kathy and Robin. This is (Kathy and Robin) ______ mother.
h) Jeremy and Valerie are (Tim and Carey) ______ parents.
i) Tony is (Mary) ______ grandson.
j) My name is Annie. This is (Annie) ______ father.
k) (Alex) ______ name is Alex.
l) Peggy and Martin are (Kelly) ______ children.

2. Use the correct possessive adjectives.


Use os pronomes adjetivos corretos,

a) Is this _______ (you) car?


b) Sheila, _______ (you) handwriting is difficult to read.
c) Michael is showing _______ (he) turtle to _______ (he) friends.
d) My sister lost _______ (she) wallet.
e) The cat is eating_______ (it) food.
f) Bob, the dentist, asked _______ (he) patient Yasmin to open _______ (she) mouth.
g) Is this Jane’s dog? Yes it is ______ dog.
h) The dog is looking at ______ own tail.
i) Gilson, is ______ father at home?
j) I am going to ______ mom’s house this evening.
k) Alex is showing ______ stamps to Dani.
l) We always keep ______ classroom clean.
m) Mary, is this ______ homework?
3. Continue to replace the subject pronouns by a possessive adjective.
Continue substituindo os pronomes adjetivos.
a) My father’s name is Jack. ______ name is Jack.
b) Wagner and Laura’s brother is in France. ______ brother is in France.
c) My dad’s car is a Camaro. ______ car is a Camaro.
d) My uncle’s bicycle is blue. ______ bicycle is blue.
e) I’ve got my aunt’s books. I’ve got ______ books.
f) Where are Eduardo and Bia’s books? Where are ______ books?

4. Exercises ¨Can ¨ or ¨can´t¨.


a) Her dad only speaks English. He ________ speak Italian.
b) I ________ swim.
c) ________ you make a fire?
d) ________ she cook? No, she ________ .
e) What sports ________ you play?

325
f) Marcos ________ climb trees, he is very sick.
g) There´s party tonight. ________ I go?
h) Larissa doesn´t want to go to the pool because she ________ swim.
i) Cats ________ climb trees.
j) Dogs ________ sing.
k) It is really dark. I ________ see anything.
l) I have a new bike, but I ________ ride it. 
m) He hurt his leg so he ________ run fast.
n) She´s a singer. She ________ sing nicely.
o) A boy ________ fly.
p) Fish________ swim.
q) Babies ________ ride bikes.
r) A dog ________ play tennis.
s) Monkeys________ climb trees.
t) Cats ________ fly.
u) Bees ________ make honey.
v) ________ we go swimming, please?
w) Babies ________ drive a car.
x) Elephants ________ fly.
y) ________ you help me with my homework?

326
MÓDULO 3
MÓDULO 3

327
328
LÍNGUA PORTUGUESA

UNIDADE DIDÁTICA SINTAXE

• Conceitos de sintaxe: frase, oração e período.

Conceitos de sintaxe

Leia os quadrinhos:

a) Em que momento da História humana você situaria a cena apresentada na tira? Justifique:

b) O que há de estranho na fala da personagem?

 O que o leitor precisa fazer para atribuir sentido a essa fala? Explique.
 Que sentido pode ser atribuído a ela?
c) Com que intenção o autor da tira teria apresentado as palavras de maneira desordenada?

 Essa intenção pode ser confirmada pelo significado atribuído à fala após a reorganização das pala-
vras? Por quê?

d) Uma vez reordenada, a fala da personagem explicita uma suposição sobre etapas na evolução da lingua-
gem humana. Que etapas seriam essas?

 A partir da fala da personagem, o que se pode concluir sobre o papel da sintaxe na língua?

Na tira, observamos o efeito desestruturador da combinação aleatória das palavras. Tomadas de modo iso-
lado, cada uma delas pode ser associada a um significado conhecido. A sequência desordenada em que estão
dispostas, porém, dificulta a compreensão do que a personagem pretende dizer.

SINTAXE – é o conjunto de regras que determinam as diferentes possibilidades de associação das palavras
da língua para a formação de enunciados. É função da sintaxe organizar a estrutura das unidades linguísticas
(sintagmas) que se combinarão em sentenças.

ENUNCIADO – é tudo aquilo que é dito ou escrito. É uma sequência de palavras de uma língua que costuma
ser delimitada por marcas formais: na fala, pela entoação; na escrita, pela pontuação. O enunciado está sem-
pre associado ao contexto em que é produzido.

É o fato de todas as línguas terem uma sintaxe própria que nos impede de combinas aleatoriamente as pala-
vras. Isso não significa, porém, que exista apenas uma organização possível para as palavras na sentença.

329
Frase, oração e período

Observe a seguinte capa de livro.

• FRASE

O enunciado Mulheres e crianças primeiro! tem um sentido completo. É considerado, em termos sintáticos,
uma frase.

FRASE- é um enunciado linguístico que, independente de sua estrutura ou extensão, traduz um sentido com-
pleto em uma situação de comunicação. O início e o fim da frase são marcados, na fala, por uma entoação
característica e, na escrita, por uma pontuação específica.

As frases podem ser constituídas por uma única palavra ou por várias palavras. Podem apresentar um verbo
ou não. O essencial para decidir se um enunciado é ou não uma frase é o fato de ele apresentar um sentido
completo em um contexto específico. Observe:

TIPOS DE FRASE

Alguns gramáticos optam por criar uma tipologia de frases associada à entonação com que elas são enunci-
adas. Falam, portanto, em:

Frases interrogativas: Quando eles vêm nos visitar?


Frases exclamativas: Que horror!
Frases declarativas: Hoje está um dia quente.
Frases imperativas: Façam silêncio!

330
• ORAÇÃO

Como se viu, o critério utilizado para identificar as frases é discursivo, ou seja, está relacionado ao contexto
em que são apresentados os enunciados. A gramática normativa estuda também os enunciados a partir de
considerações de natureza sintática, aquelas que explicam as relações entre as palavras de um enunciado e
a função de cada uma delas. Uma importante unidade sintática é a oração.

Dos exemplos citados, pode-se concluir que algumas orações, como Corram! e Chove muito em Manaus, são
também frases. É importante observar, porém, que há orações, como ...que Eduardo venha amanhã, que
não chegam a constituir frase, pois não têm um sentido completo.

ORAÇÃO- é um enunciado linguístico que apresenta uma estrutura caracterizada sintaticamente pela
presença obrigatória de um verbo. Por esse motivo se diz que toda oração precisa ter um verbo a introduzi-
la.

• PERÍODO

A gramática normativa prevê ainda um outro tipo de unidade sintática: o período. Chamamos de período
simples aqueles constituídos por uma só oração. Nesse caso, a oração é denominada absoluta:

Os dias de inverno são muito curtos.

Os períodos compostos, teoricamente mais complexos, apresentam mais de uma oração.

Paulo disse que não viria, mas mudou de ideia, porque precisa pegar os documentos de sua irmã.

PERÍODO- é um enunciado de sentido completo constituído por uma ou mais orações. O início e o fim do
período são marcados, seja na fala ou na escrita, da mesma forma que o conceito inicial de enunciado.

331
• Exercícios

1. Classifique em: (PS) Período Simples ou (PC) Período Composto. Grife os verbos.
a) ( ) Neste ano elegeremos nosso presidente.
b) ( ) O vira-lata latiu e espantou o quero-quero.
c) ( ) Poucas pessoas concordaram com nossa proposta.
d) ( ) Vocês falam muito e agem pouco.
e) ( ) Confie em você, brigue por suas ideias, seja persistente!
f) ( ) Os políticos ganham muito e o povo ganha pouco.
g) ( ) Ficou descontente com o resultado.
h) ( ) Aproximou-se do telefone, iniciou a ligação, mas desistiu.
i) ( ) Eu soube tudo antecipadamente.
j) ( ) Não escreverei nada nem darei entrevista.
k) ( ) Criança tem idade, faz aniversário, apaga velinhas.
l) ( ) O piloto crê muito em sua possibilidade de vitória.
m) ( ) Todos insistem, protestam, gesticulam.
n) ( ) Se tu a amasses, serias feliz.
o) ( ) A primeira folha do caderno estava amassada.
p) ( ) Ontem, meu amigo obteve um desconto nesta loja.
q) ( ) Ela deseja conversar, mas tem medo.
r) ( ) A simpática jovem é atriz.
s) ( ) Muitos confiaram em sua pesquisa.
t) ( ) Estudarei muito e passarei de ano.
u) ( ) Falou sobre suas viagens.
v) ( ) Vibramos, quando soubemos o resultado.

2. Diga se é frase, oração ou período:


a) Pedro chegou estressado em casa. __________________________________________________
b) Nossa! Pare com tantos comentários indesejáveis. _____________________________________
c) Razão e emoção... as duas vértices da vida. ___________________________________________
d) Caso você venha amanhã, traga-me aquele seu vestido vermelho. _________________________
e) Não concordo com suas atitudes, pois elas vão de encontro aos meus princípios. _____________

3. Leia este texto:

Praias, baías e enseadas. Conquistas, batalhas e abandono.


Fantasias, lendas e personagens. Fauna e flora. Não faltam elementos para narrar
essa história tão rica e cheia de surpresas como o próprio protagonista: o arquipélago
de Fernando de Noronha.
Bia Hetzel.
Fernando de Noronha. São Paulo: Prêmio, 1995.

a) Identifique no texto as frases nominais.


b) Quantas orações há no último período? Justifique.
c) Como se classifica o último período: simples ou composto?

332
4. Das frases abaixo relacionadas, indique as que contêm oração ou orações:
( ) Que dia quente!
( ) Belas, as manhãs sertanejas!
( ) Estou em Monteiro há onze anos.
( ) O aluno compreende perfeitamente o olhar do professor .
( ) Silêncio!
( ) O sol brilhava no céu nordestino.

5. Assinale as alternativas em que não há oração:


( ) Havia muita gente naquela festa.
( ) Socorro!
( ) Que tristeza!
( ) Aquele aluno nao se saiu bem na avaliação.
( ) Despediu-se da esposa antes de viajar para aItália.
( ) Atenção, curva sinuosa!
( ) Banco do Brasil.

6. Classifique os períodos abaixo em simples ou compostos.


a) Nestas férias, fomos conhecer Ouro Preto.
b) Ninguém perguntou se ele virá ao concerto.
c) Quando chove, a cidade fica insuportável.
d) Não gostei do filme, os acontecimentos são muito previsíveis.
e) Não empresto meus CDs a ninguém.

• Termos essenciais da oração: o estudo do sujeito e predicado

Termos essenciais da oração

Leia a tira a seguir e responda as questões seguintes.

A. Na tira, Miguelito revela sua dificuldade para compreender dois conceitos sintáticos. Quais são eles?

B. Mafalda procura ajudar seu amigo criando um exemplo no qual ele deveria identificar o sujeito da
oração. A resposta dada por Miguelito surpreende a menina. Por quê?
 Considerando a resposta de Miguelito, o que ele entende como sujeito de uma oração?
C. Ao pedir a Miguelito que identifique o sujeito de “Esse lixo enfeita a rua”, Mafalda espera que ele
analise sintaticamente a oração, ou seja, que observe as relações estabelecidas pelos elementos presentes
na oração. Explique qual critério é utilizado pelo menino para responder à pergunta.

333
 A explicação para o equívoco de Miguelito nos permite elaborar uma hipótese sobre sua dificuldade
para compreender os conceitos de sujeito e predicado, tal como deveriam ter sido explicados pela
professora. O que ele precisaria entender para que os conceitos mencionados pudessem ser adequadamente
compreendidos?

Essa tira ilustra uma confusão muito comum ao estudo dos termos da oração. Os falantes da língua
portuguesa, quando apresentados a conceitos como sujeito e predicado, às vezes continuam a orientar-se
exclusivamente por critérios de natureza semântica. Não percebem, em um primeiro momento, as relações
estabelecidas a partir da maneira como os termos se articulam no interior das orações. É a análise dessas
relações que permite a identificação das diferentes funções sintáticas desempenhadas por tais termos.

Os períodos simples têm sua estrutura constituída por termos que desempenham algumas funções
específicas. Esses termos são classificados de acordo com sua função e são denominados essenciais,
integrantes ou acessórios.

TERMOS ESSENCIAIS – são o sujeito e o predicado, responsáveis pela estrutura básica da oração. A maioria
das orações apresenta um sujeito e um predicado. Podem ocorrer orações sem sujeito, mas não sem
predicado.

• Estudo do sujeito

O conceito sintático de sujeito deve ser entendido a partir de uma análise da estrutura formal da oração.
Observe:

Fonte: SCHULZ, Chales. São Paulo: Conrad editora do Brasil, 2004. P.13

334
Em grande número de casos, o sujeito da oração corresponde ao agente da ação expressa pelo verbo. Essa
não deve ser a base, no entanto, para a definição dessa função sintática, porque há orações em que não se
pode atribuir ao sujeito a função de agente da ação verbal.

Cláudia está feliz com o resultado das provas.

O palestrante foi cumprimentado pelo jornalista.

Os judocas brasileiros apanharam dos adversários coreanos.

SUJEITO – é o termo com o qual o verbo da oração concorda em número (singular ou plural) e pessoa (1ª,
2ª e 3ª).

• TIPOS DE SUJEITO

Uma noção importante para a análise dos diferentes tipos de sujeito é a de núcleo de um sintagma.

Os grandes tuiuiús brancos do Pantanal são aves que devem ser protegidas.

Núcleo é o termo central de um sintagma (nominal ou verbal). Outros termos podem ser a ele anexados e
subordinados, especificando seu sentido.

Com base na identificação da quantidade de núcleos apresentados por um sujeito, estabelece-se a


diferença entre o sujeito simples e o sujeito composto. Observe.

Antônio foi ao cinema.

Os alunos do segundo ano foram ao cinema.

Eduardo e Mônica foram ao cinema.

O sujeito simples apresenta um único núcleo, enquanto o sujeito composto apresenta mais de um. Com base
nessa definição, podemos dizer que as duas primeiras orações apresentam sujeito simples e a terceira, sujeito
composto.

O sujeito, seja ele simples ou composto, pode ser omitido das orações, quando sua identificação é possível a
partir do contexto ou da flexão de número-pessoa do verbo. Observe o texto.

Através das janelas

Janelas são molduras dos acontecimentos. Testemunham o tempo e a vida que corre por fora e por
dentro. Mostram e escondem. Quando abertas, fazem a conexão da casa com a vida lá fora. Fechadas,
preservam o lar do frio e dos olhares externos. Ainda assim, sempre deixam escapar detalhes, como um vaso
de flor ou uma garrafa de cafés. [...]

SANTOS, Priscilla. Horizontes: destinos para sua viagem interior. Vida simples, ed. 42, São Paulo: Abril, p.
48, jun. 2006. (Fragmento).

Sujeito oculto ou elíptico é aquele que, embora não explicitado na oração, pode ser identificado pela flexão
de número-pessoa do verbo, ou por sua presença em outra oração do mesmo período ou de um período
antecedente.

335
“Disseram que alguns cheques meus voltaram.”

Nas orações acima, só conseguimos identificar o sujeito (alguns cheques meus) que determina a
flexão do segundo verbo, voltaram. No primeiro caso, observamos que o verbo disseram está flexionado na
3ª pessoa do plural, mas não podemos atribuir tal flexão a nenhum termo presente nas orações.

Esse exemplo ilustra a diferença entre o sujeito determinado e o sujeito indeterminado. O


determinado é aquele que vem expresso na oração ou que pode ser identificado pela flexão de número-
pessoa do verbo ou ainda pelo contexto do enunciado (sujeito presente em outra oração do mesmo período
ou do período anterior). O indeterminado ocorre quando não é possível identificar um referente explícito na
oração (ou no contexto do enunciado) para a flexão verbal.

Os sujeitos indeterminados podem ser caracterizados, no português, por duas estruturas sintáticas:

• Verbo intransitivo direto flexionado na 3ª pessoa do plural

Incendiaram vários ônibus.

• Verbo transitivo indireto ou verbo de ligação flexionado na 3ª pessoa do singular + pronome SE


(chamado de índice de indeterminação do sujeito).

Há também orações que apresentam verbos impessoais, ou seja, que não se referem a uma pessoa do
discurso e que, portanto, não admitem sujeito. São as chamadas orações sem sujeito, ou de sujeito
inexistente. Alguns contextos semânticos específicos criam condições para que determinados verbos seja
utilizados de modo impessoal. Observe:

336
Não há um chamado dos céus. Não há trombetas. Nem sombra de um anjo anunciador aparecendo diante
de um cenário azul-turquesa. [...]

SARMATZ, Leandro. Você é artista. Vida simples, ed. 42, São Paulo: Abril, p. 33, jun. 2006 (Fragmento)

No trecho, os verbos destacados são impessoais, porque não têm sua flexão de número-pessoa
determinada por um termo específico da oração. A forma gramatical utilizada para marcar a impessoalidade
verbal é a 3ª pessoa do singular. Os principais contextos para a inexistência de sujeito em orações são os
seguintes:

• Verbos que indicam fenômenos da natureza. Chover, nevar, trovejar, anoitecer, amanhecer, etc.
• Verbos ser, estar, fazer, haver relacionados a fenômenos da natureza o a expressões temporais.
É ainda muito cedo.

Está muito tarde.

Faz dois anos que não vejo meus pais.

Há séculos que esperamos uma solução para o problema da falta d’água.

Um caso particular de concordância verbal ocorre com o uso do verbo ser na indicação de uma hora precisa.
Mesmo impessoal, ele deve concordar em número com a expressão temporal que o acompanha:

É uma hora da tarde.

São duas horas da tarde.

 Verbo haver usado no sentido de existir.

É importante lembrar que o verbo existir é pessoal. Quando ele for utilizado, portanto, deve ser feita a
concordância com o sujeito a que se refere. Observe a diferença entre o uso do verbo haver (impessoal) e
o do verbo existir (pessoal) em um mesmo contexto sintático.

Há muitos alunos nessa escola.

Existem muitos alunos nessa escola.

• Estudo do predicado

Para compreender os conceitos de predicado e de predicação, vamos analisar um conjunto de


orações.

Compare a diferença entre o tipo de informação apresentada pelos sujeitos e pelos predicados nos exemplos
abaixo:

337
Uma vez que identificados os sujeitos, constatamos que o restante das orações apresenta
informações sobre eles. Fazer uma predicação é afirmar algo sobre alguma coisa. Na estrutura sintática da
oração, o que observamos é que tal função é desempenhada pelo predicado, sempre introduzido por um
verbo.

PREDICADO – é o termo da oração que faz uma predicação, ou seja, uma afirmação sobre o sujeito. No caso
das orações sem sujeito, a predicação é feita genericamente.

 A TRANSITIVIDADE VERBAL

Nossos convidados chegaram.

Compramos as passagens aéreas para os EUA.

Se analisarmos o conteúdo semântico desses dois verbos, vamos observar uma diferença importante entre
eles. O verbo chegar traduz uma ideia completa. Seu sentido não depende de qualquer tipo de complemento.
O verbo comprar tem um comportamento semântico diferente: seu sentido precisa ser complementado por
outro termo.

A transitividade verbal é o processo por meio do qual a ação verbal se transmite a outros termos da oração,
que atuam como seus complementos. Os verbos que necessitam de complemento são denominados
transitivos. Os verbos que não necessitam de complemento são ditos intransitivos.

Quando a relação entre o complemento e o verbo se dá de modo direto, sem o auxílio de preposições, o
verbo é considerado transitivo direto. Quando a relação entre o verbo e o seu complemento ocorrer por
meio de uma preposição, tal verbo é considerado transitivo indireto. Alguns verbos necessitam de
complementos diretos e indiretos. São chamados de bitransitivos ou transitivos diretos e indiretos.

338
 TIPOS DE PREDICADO

Os predicados devem conter necessariamente um verbo, mas o núcleo do predicado pode ser um verbo, um
nome, ou pode ser constituído de um verbo e de um nome. A classificação dos diferentes predicados é feita
a partir do tipo de núcleo que apresentam.

Predicado verbal

Observe os verbos sublinhados no texto em que o alpinista Jon Krakauer começa a relatar a experiência de
alcançar o cume do monte Everest.

CUME DO EVEREST

Montado no topo do mundo, um pé na China, outro no Nepal, limpei o gelo de minha máscara de
oxigênio, curvei o ombro para me proteger do vento e fixei o olhar distraído na vastidão do Tibet. [...]

KRAKAUER, Jon. No ar rarefeito; um relato da tragédia no Everest em 1996. Tradução de Beth Vieira. São
Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 18 (Fragmento).

Os verbos acima destacados atuam como núcleos dos predicados que introduzem.

PREDICADO VERBAL – é aquele que apresenta um verbo como núcleo.

Predicado Nominal

Na tira, um mesmo sujeito (guerra) recebe diferentes qualificações (absurdo, horror, guerra). Todas
essas predicações são feitas por substantivos. O verbo (é) atua somente como um elemento de ligação
entre o sujeito e o que sobre ele é declarado. Observe:

339
Os nomes absurdo, horror e guerra atuam como núcleos desses predicados.

PREDICADO NOMINAL – é aquele que tem como núcleo uma forma nominal (substantivos, adjetivos,
locuções adjetivas) ou pronominal. Os verbos que ocorrem nos predicados nominais são sempre de ligação.
OS termos que constituem o núcleo dos predicados nominais denominam-se predicativos do sujeito.

Predicado verbo – nominal

Observe, na tira abaixo, a estrutura sintática da primeira pergunta feita por Hamlet a Hagar.

Há dois núcleos no predicado. O primeiro deles – fez (verbo transitivo direto) – expressa a ação verbal
que é o tema da pergunta de Hamlet. O segundo núcleo – brilhantes (adjetivo) – introduz uma predicação
sobre aquilo que foi feito (as montanhas). Como o núcleo nominal refere-se ao objeto direto do verbo, é
chamado de predicativo do objeto.

PREDICADO VERBO-NOMINAL – é aquele que apresenta dois núcleos: um núcleo verbal (verbo transitivo ou
intransitivo, que expressa ação) e um núcleo nominal (substantivos, adjetivos, locuções adjetivas) ou
pronominal, que atua como predicativo do sujeito ou do objeto a que se refere.

340
• Exercícios

1. O verbo está no plural porque o sujeito é composto em:


a) À autora e à maioria das pessoas não interessam as vantagens da morte.
b) Os sentimentos de gratidão e de amor só conseguem ser eternos enquanto duram.
c) Amigos e amigas não o chamam de inesquecível.
d) Pedaços de dor e de saudade cobrem a minha alma esbagaçada.
e) NDA

2. Em “Éramos três velhos amigos, na praia quase deserta”, o sujeito desta oração é:
a) subentendido;
b) claro, composto e determinado;
c) indeterminado;
d) inexistente;
e) claro, simples e determinado.

3. Na frase “A organização dos concursos fez com que os urubus se sentissem importantes”. O núcleo
do sujeito de fez é:
a) organização
b) urubus
c) concursos
d) dos concursos
e) NDA

4. Assinale a alternativa que apresenta um predicado verbal.


a) A parede lateral da casa está rachada.
b) Os pais consideraram a leitura imprópria.
c) As crianças entraram na sala de aula contentes.
d) Os motoristas prudentes obedecem aos sinais de trânsito.
e) NDA

5. Em que opção o que está sublinhado não é o sujeito da oração em destaque?


a) Títulos de mestre e de doutor não conferem ao indivíduo a sapiência...
b) Há casos de professores que parecem vir à aula para enfrentar um inimigo.
c) Acredita-se que pode haver comunicação entre professor e aluno dessa forma.
d) O autor afirma que a animosidade acaba sendo construída pelo mestre.
e) NDA

6. Em qual das alternativas abaixo o predicado é verbo-nominal?


a) Os viajantes chegaram cedo em Taperoá.
b) Deram novos nomes às ruas de Florianópolis.
c) Demitiram ainda ontem o secretário dessa instituição.
d) Compareceram todos atrasados à reunião da diretoria.
e) NDA

341
7. Assinale a alternativa que apresenta uma oração com sujeito indeterminado.
a) Nada incomoda mais do que sol e chuva.
b) Houve muitas discussões a respeito do meio ambiente.
c) Existem ainda muitas pessoas vivendo em situações precárias.
d) É neste ano que vamos avaliar as mudanças climáticas.
e) NDA

8. Todas as orações a seguir têm o mesmo tipo de predicado, exceto:


a) Você acha certo isso?
b) Já nasceu rico.
c) A casa estava fechada.
d) Chamei-lhe muitas vezes de ladrão.
e) NDA

9. Na oração: “Foram chamados às pressas todos os vaqueiros da fazenda vizinha” , o núcleo do su-
jeito é:
a) todos;
b) fazenda;
c) vizinha;
d) vaqueiros;
e) pressas.

10. Assinale a alternativa em que o sujeito está incorretamente classificado:


a) Chegaram, de manhã, o mensageiro e o guia (sujeito composto);
b) Fala-se muito neste assunto (sujeito indeterminado);
c) Vai fazer frio à noite (sujeito inexistente);
d) Haverá oportunidade para todos (sujeito inexistente);
e) Não existem flores no vaso (sujeito inexistente).

11. Marque a oração em que o termo destacado é sujeito:


a) Houve muitas brigas no jogo;
b) Ia haver mortes, se a polícia não interviesse;
c) Faz dois anos que há bons espetáculos;
d) Existem muitas pessoas desonestas;
e) Há muitas pessoas desonestas.

12. Indique a única frase que não tem verbo de ligação:


a) O sol estava muito quente;
b) Nossa amizade continua firme;
c) Suas palavras pareciam sinceras;
d) Ele andava triste;
e) Ele andava rapidamente.

13. Na oração: “Anunciaram grandes novidades” - o sujeito é:


a) simples; d) elíptico;
b) composto; e) inexistente.
c) indeterminado;
342
14. ‘Saúde e felicidade são as minhas aspirações na vida’ nessa expressão o sujeito é:
a) simples;
b) composto;
c) indeterminado;
d) oculto;
e) oração sem sujeito.

15. Na expressão: “Ordem e progresso, esse é o nosso lema”, o sujeito é:


a) simples;
b) composto;
c) indeterminado;
d) oculto;
e) inexistente.

16. Em: “Era inverno e fazia frio”, há duas orações cujos sujeitos são respectivamente:
a) inexistente e indeterminado;
b) indeterminado e inexistente;
c) inexistente e inexistente;
d) indeterminado e indeterminado;
e) NDA

17. (EPCAR, 2002) Considerando a predicação verbal, relacione a coluna da direita com a da esquerda e
assinale a alternativa com a numeração em sequência correta.
(1) nominal "Os garimpeiros assistiam à cena em silêncio, à luz das candeias."( )
(2) verbal Tia Quiquinha continua de cama há alguns meses. ( )
(3) verbo-nominal Durante a reunião, todos lhe chamaram de charlatão. ( )
a) 1– 3 – 2
b) 2– 1 – 3
c) 2– 2 – 1
d) 1– 2 – 3
e) NDA

18. (EPCAR, 2000) Na frase: “Era infalível aquele telefonema, todos os dias, mais ou menos à mesma
hora...”, o sujeito do verbo ser classifica-se como:
a) indeterminado
b) inexistente
c) composto
d) simples
e) elíptico

19. Assinale a frase com sujeito indeterminado:


a) Consertam-se relógios;
b) Falaram na sessão todos os oradores inscritos;
c) Disseram que o concurso não será fácil;
d) Os beija-flores pairam no ar e sugam o pólen das flores;
e) Construíram-se muitas estradas no interior do Brasil.
343
20. Assinale a única frase com verbo de ligação:
a) Continuamos em silêncio durante muito tempo;
b) Apesar da chuva, fiquei no meu posto;
c) Vivi em itabira alguns anos;
d) Andei longes terras à procura de solução;
e) Permanecemos no colégio a manhã inteira.

21. A opção em que não se verifica a presença de predicado verbo-nominal é:


a) Acusei-o de covarde;
b) A menina encontrou morto o seu namorado;
c) Ficavam absorvidos os homens diante de tanta beleza: o recém-nascido;
d) Apelidaram o rapaz de boneca;
e) As aves, diante do terrível caçador, gritavam desesperadas.

22. Assinale a opção com predicado verbo-nominal.


a) As autoridades chamam ao momento histórico atual de abertura;
b) Gostamos de sua presença aqui;
c) Não há dúvidas a respeito da crise econômica do país;
d) Após vários anos de Mobral, uma pergunta: o analfabetismo diminuiu;
e) Uma parte de população protesta contra a pornografia nos meios de comunicação.

23. Em: “faz anos que não chove no sertão” – há duas orações com sujeito:
a) simples;
b) composto;
c) indeterminado
d) inexistente;
e) elíptico.

24. Em qual das alternativas o verbo grifado é de ligação?


a) Quando você pára, eu continuo.
b) Amélia continua mulher de verdade.
c) Esta “droga” de relógio não anda.
d) Andei dois quilômetros a pé.
e) Nos primeiros dias aprendi as notas musicais.

25. O predicado é nominal em:


I - Você acha Cristina bonita, mamãe?
II - O mundo podia ser tranquilo.
III - “Zé Mané” não estava embriagado.
IV - O guarda noturno permanece atento a todos os perigos.
V - Os transeuntes ficaram assustados.
a) I - II - III;
b) II - III;
c) II - IV;
d) III - IV - V - II;
e) I - II - IV.
344
• Termos integrantes da oração: objeto direto e objeto indireto.

Termos intergrantes da oração

Observe a tira abaixo para responder às questões:

1. Para compreender o humor da tira, você deve se perguntar sobre a relação entre a afirmação feita no
primeiro quadrinho e a pergunta feita no último. Que relação é essa?

2. Também faz parte da construção do humor na tira a relação estabelecida, no primeiro quadrinho, entre o
verbo e um outro termo da oração, necessário para complementar o sentido desse verbo. Que termo é esse?

 Explique por que ele ajuda a tornar mais claro o sentido do verbo.

3. Explique por que a presença do pronome indefinido nada, no primeiro quadrinho, faz com que a fala das
cobras tenha sentido contrário ao pretendido por elas.

Quando tratamos da questão da transitividade verbal, afirmamos que alguns verbos, ditos transiti-
vos, necessitam de termos adicionais para completar seu sentido. Acreditar é um verbo transitivo, pois o
conteúdo da ação que expressa transfere-se, em parte, para um complemento que integra seu sentido.

Denominamos termos integrantes aqueles que têm a função de complementar o sentido de deter-
minados verbos e nomes. São eles: o objeto direto e o objeto indireto (complementos verbais), o comple-
mento nominal e o agente da passiva.

• Objeto Direto

Observe a tira:

345
Os verbos perder e querer exigem um complemento que lhes integre o sentido. Na tira, esses com-
plementos (“um braço” e “minha aposentadoria”) ligam-se diretamente ao verbo. São, portanto, objetos
diretos.

OBJETO DIRETO – é o termo da oração que integra o sentido dos verbos transitivos diretos. Tais objetos
vinculam-se diretamente aos verbos, sem a medição de uma preposição.

Há dois tipos de objeto direto que merecem menção especial: os objetos diretos pleonásticos e os
objetos diretos preposicionados.

 OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO

Em alguns casos, observamos que a ideia introduzida pelo objeto do verbo é retomada, na mesma oração,
por um pronome oblíquo.

OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO – é o que aparece repetido, sob a forma de um pronome oblíquo, no interior
de uma mesma oração.

 OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO


Observe a tira abaixo.

O verbo provar é transitivo direto. Deve, portanto, receber um complemento que se ligue a ele sem o auxí-
lio de preposição. Em algumas construções sintáticas, porém, observamos a presença de objetos diretos
precedidos por uma preposição. É o caso da fala do comandante Crock no primeiro quadrinho.

Alguns dos casos em que verbos transitivos diretos recebem objeto direto preposicionado são os seguintes:
346
• Quando o objeto de determinados verbos transitivos diretos vem expresso por um dos pronomes
pessoais tônicos mim, ti, si ele(s), ela(s).
Se eu pagar a conta, corro o risco de ofender a ela.

• Quando o objeto de determinados verbos transitivos diretos é o nome próprio de Deus.


Mandam os preceitos da igreja que todos amem a Deus.
• Quando o objeto direto é um pronome substantivo demonstrativo, indefinido ou interrogativo.
Apreciei mais a este.
O jornalista ofendeu a todos.
A quem amas?
• Quando é necessário desfazer uma ambiguidade.
Na copa do mundo de 2002, venceram aos turcos os brasileiros.

OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO - é o objeto direto que se liga a um verbo transitivo direto por meio de
uma preposição.

• Objeto indireto

Observe a tira.

O verbo concentrar-se precisa de um complemento que lhe integre o sentido. No exemplo, observa-se que
o complemento (“no personagem”) liga-se a esse verbo por meio da preposição em (no: em + o). É, por-
tanto, um objeto indireto.

OBJETO INDIRETO - é o termo da oração que integra o sentido dos verbos transitivos indiretos. Tais objetos
vinculam-se indiretamente aos verbos através de uma preposição.

 OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO

Assim como ocorre com alguns verbos transitivos diretos, também encontramos casos em que o objeto de
verbos transitivos indiretos ou bitransitivos é retomado, na mesma oração, por um pronome oblíquo. Nesses
casos, dizemos que ocorre um objeto indireto pleonástico. Veja.

347
• Exercícios

1. (EPCAR, 2002) Observe:


I. A paisagem nos dá um momento de prazer.
II. As formigas começaram a trincá-lo.
III. E vejo-a, tranquilamente, depois de um tempo de desespero.
Os pronomes oblíquos sublinhados nas frases acima desempenham, respectivamente, a função sintática
de:
a) OI, OI, OD.
b) OI, OD, OD.
c) OD, OI, OI.
d) OI, OD, OI.
e) NDA

2. (EPCAR, 2002)
"Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus
Se é loucura ...se é verdade
Tanto horror perante os céus..."
O verbo sublinhado no verso acima possui a mesma transitividade do verbo sublinhado na alternativa:
a) "Uma lata existe para conter algo
Mas quando o poeta diz lata
Pode estar querendo dizer o
incontível."
b) "O preço do feijão
Não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema."
c) "Mas cada volta tua
Há de apagar
O que essa ausência tua me causou."
d) "Mandou-me o senhor vigário
que lhe comprasse uma lâmpada
para alumiar a estampa da
Senhora do Rosário."

3. (EPCAR, 2000) Analise o seguinte período:


“O motor cantaria / no anfiteatro azul apainelado / a sua roncantesinfonia ...”
A função sintática do termo destacado é:
a) objeto direto.
b) objeto indireto.
c) adjunto adverbial.
d) predicativo do sujeito.
348
e) NDA

4. Em “Os meus braços estão presos, / A ninguém posso abraçar”, o verbo em destaque é
a) intransitivo.
b) transitivo direto.
c) transitivo indireto.
d) transitivo direto e indireto.

5. (CPCAR, 2002) Leia as frases abaixo


I -“O ser que é ser transforma tudo em flores.”
II -“Fica sereno, num sorriso justo.”
III -“Enquanto tudo em derredor oscila.”
IV -“Quando rimos, rimos com o corpo todo.”
Quanto à regência dos verbos acima, pode-se dizer que:
a) oscilar e rir são intransitivos.
b) transformar e ficar são transitivos.
c) ser, ficar e rir são de ligação.
d) transformar e rir são transitivos diretos e indiretos.

6. Assinale o item em que o termo sublinhado não é complemento nominal:


a) A invenção da imprensa abriu novos horizontes ao homem;
b) Todos estamos confiantes em tua vitória;
c) Gorou minha ida à Bahia;
d) Algumas tribos foram hostis aos portugueses;
e) A obediência dos cidadãos às leis é um imperativo social.

7. Assinale a alternativa que contém um objeto indireto.


a) o bom filho é obediente aos pais;
b) a festa decepcionou a todos;
c) o bom filho obedece aos pais;
d) os pais são obedecidos pelo bom filho;
e) a obediência aos pais é dever do bom filho.

8. Assinale o único caso que não apresenta, grifado, um complemento nominal:


a) O respeito às leis é dever do cidadão consciente;
b) O surgimento da lua provocou reações românticas;
c) O descobrimento de petróleo animou os brasileiros;
d) O almoço com a namorada foi um sucesso;
e) A representação contra o governador agitou o plenário.

9. “Confiamos no futuro
Desconhecemos as coisas do futuro.
Temos confiança no futuro.”
– Nas expressões acima, os termos grifados funcionam respectivamente, como:
a) objeto indireto; adjunto adnominal; complemento nominal;
b) objeto indireto; complemento nominal; objeto indireto;
c) objeto indireto; objeto indireto; complemento nominal;
349
d) objeto direto; adjunto adnominal; objeto indireto;
e) objeto direto; sujeito; complemento nominal.

10. Considere a frase “Ele andava triste porque não encontrava a companheira” – os verbos grifados
são respectivamente:
a) transitivo direto - de ligação;
b) de ligação - intransitivo;
c) de ligação - transitivo indireto;
d) transitivo direto - transitivo indireto;
e) de ligação - transitivo direto.

11. Em: “A terra era povoada de selvagens”, o termo grifado é:


a) objeto direto;
b) objeto indireto;
c) agente da passiva;
d) complemento nominal;
e) adjunto adverbial.

12. “Usando do direitoque lhe confere a Constituição”, as palavras grifadas exercem a função respecti-
vamente de:
a) objeto direto – objeto direto;
b) sujeito – objeto direto;
c) objeto direto – sujeito;
d) sujeito – sujeito;
e) objeto direto – objeto indireto.

13. Assinale a alternativa em que a expressão grifada tem a função de complemento nominal:
a) A curiosidade do homem incentiva-o a pesquisa;
b) A cidade de Londres merece ser conhecida por todos;
c) O respeito ao próximo é dever de todos;
d) O coitado do velho mendigava pela cidade;
e) O receio de errar dificultava o aprendizado das línguas

14. Na expressão “… chamei Armando Nogueira de carioca…” encontramos no predicado pela ordem:
a) objeto direto e objeto indireto;
b) objeto direto e predicativo;
c) objeto indireto e adjunto adnominal;
d) objeto indireto e predicativo;
e) objeto direto e adjunto adverbial.

15. Em: “Dulce considerou calada, por um momento, aquele horrível delírio”, os termos grifados são
respectivamente:
a) objeto direto – objeto direto;
b) predicativo do sujeito – adjunto adnominal;
c) adjunto adverbial – objeto direto;
d) adjunto adverbial – adjunto adnominal;
e) objeto indireto – objeto direto.
350
16. Assinale a alternativa correta: “para todos os males, há dois remédios: o tempo e o silêncio”, os ter-
mos grifados são respectivamente:
a) sujeito – objeto direto;
b) sujeito – aposto;
c) objeto direto – aposto;
d) objeto direto – objeto direto;
e) objeto direto – complemento nominal.

17. Já na expressão “O prefeito Odorico nomeou Dirceu Borboleta ajudante de ordens” – as palavras
grifadas funcionam como:
a) objeto direto;
b) objeto indireto;
c) predicativo do sujeito;
d) aposto;
e) predicativo do objeto

18. O verbo de “confio este carro à distinção dos senhores passageiros” é:


a) transitivo direto;
b) transitivo indireto;
c) transitivo direto e indireto;
d) intransitivo;
e) de ligação.

19. Considere as orações subordinadas e marque a opção incorreta:


I. Ela disse: que não voltará.
II. Soube-se que ela não voltará.
a) Na frase II o "se" é uma partícula apassivadora e "soube" é verbo transitivo direto.
b) Na frase II "que ela não voltará" é o sujeito da frase.
c) Na frase I "que não voltará" é objeto direto.
d) Na frase I "que não voltará" é aposto.
e) NDA

20. Na frase "Entreguei-lhe o documento", considera-se o termo em destaque como:


a) Objeto direto
b) Objeto indireto
c) Complemento nominal
d) Predicativo
e) NDA

21. Trata-se de objeto indireto:


a) Seu apego ao País era exagerado.
b) Tomaram-lhe o carro no assalto.
c) Viram-no devolver o livro.
d) A quem o livro foi remetido?
e) Um habitual leitor de jornais tem mais segurança nos investimentos.

351
22. Trata-se de complemento nominal:
a) A compra do acervo artístico visa à criação de um museu.
b) A restrição às importações deste ano foi duramente criticada.
c) O financiamento daquele projeto advém dos impostos.
d) A doação de alimentos do exterior foi necessária.
e) Os sem-terra foram expulsos pela força policial.

23. O termo em destaque está corretamente classificado no item:


a) Quem lhe respondeu assim? - complemento nominal.
b) Desejosos dos velhos livros, fomos encontrá-los num sebo. - objeto indireto.
c) Fácil de resolver, o problema não foi discutido pelos grupos. - agente da passiva.
d) Longe de casa, Camões compôs Os Lusíadas. - complemento nominal.
e) Muitos foram os avisos de Maria do Socorro, mas ninguém a ouviu. – objeto indireto pleonástico.

24. (UAAM - adaptada)


“Daqui estou vendo o amor
Irritado, desapontado”
(Carlos Drummond de Andrade)
Identifique a alternativa que traz, respectivamente, a classe gramatical e a função sintática das palavras
destacadas:
a) verbo – objeto direto.
b) adjetivo – predicativo.
c) verbo – predicativo.
d) advérbio – objeto direto.
e) substantivo – predicativo.

25. (UFAL) “A infidelidade às promessas feitas tornou-o desacreditado perante os amigos”.


Identifique a alternativa em que o termo destacado exerce a mesma função sintática do termo destacado
no período acima.
a) Convém convidá-lo à participação nos festejos comemorativos do “Dia da Criança”.
b) Os professores entregaram, satisfeitos, os prêmios aos alunos.
c) Todos se admiraram da coragem do menino.
d) Ele sentiu necessidade do apoio do grupo.
e) A felicidade dos colegas contagiava o ambiente escolar.

352
• Termos integrantes da oração: complemento nominal.
• Complemento nominal

Alguns nomes e advérbios, da mesma forma que os verbos, podem exigir um complemento para integrar o
seu sentido. Observe.

Na tira, Lucy se espanta com a razão do medo de Snoopy e Woodstock. O substantivo medo, nesse caso,
necessita de um complemento que lhe integre o sentido, especificando o tipo de medo que sentem Snoopy
e Woodstock. A expressão de vampiros funciona, portanto, como complemento nominal.

Vejamos exemplos em que os adjetivos e os advérbios têm seu sentido integrado por complementos nomi-
nais.

Esses exemplos demonstram que os complementos nominais mantêm com os nomes o mesmo tipo de rela-
ção que os complementos verbais mantêm com os verbos transitivos.

É importante não se esquecer de que os nomes derivados de verbos transitivos conservam o princípio de
transitividade desses verbos, ou seja, também precisam de termos (complementos nominais) que lhes inte-
grem o sentido. Compare.

COMPLEMENTO NOMINAL - é o termo da oração que integra o sentido de certos nomes (substantivos e
adjetivos) e advérbios, especificando-os. Sua relação como o termo cujo sentido complementa é feita por
meio de uma preposição.

353
• Termos integrantes da oração: agente da passiva.
• Agente da passiva

A personagem, quando constata que seus serviços não são mais necessários, utiliza a voz passiva analítica:
“Fui substituído por uma máquina”. Essa estrutura sintática dá destaque para o processo que afeta alguém
ou alguma coisa. Casa a mesma oração fosse apresentada na voz ativa, a ênfase recairia sobre o agente: Uma
máquina me substituiu.

O emprego da voz passiva permite destacar a relação entre o processo nomeado e quem sofre (o sujeito
paciente da ação verbal). Essa estrutura pode apresentar, ainda, um termo que identifique o autor dessa
ação verbal: o agente da passiva. Veja:

AGENTE DA PASSIVA - é o termo que exprime, nas estruturas da voz passiva analítica, o agente da ação
verbal, sofrida pelo sujeito da oração.

• Termos acessórios da oração

1. Descreva resumidamente a situação ilustrada nos quadrinhos.

354
2. A pergunta feita pela personagem que aparece no segundo quadrinho produz um efeito irônico. Por
quê?
3. Considerando o contexto criado na tira, o leitor teria dificuldade em interpretar a que fim refere-se
o pregador? Por quê?
 A pergunta feita no segundo quadrinho, porém, sugere que o fim anunciado pode ter mais de um
referente, dependendo do modo como for especificado. Que termos, na tira, explicitam esse fato?
 Explique como eles alteram o sentido do que está sendo anunciado.

Os termos do segundo quadrinho assumem a função de especificar ou precisar o significado do substantivo


fim. São considerados, por esse motivo, termos acessórios. Esses termos servem para modificar ou especifi-
car outros termos, mas não são fundamentais para a estrutura sintática das orações.

• Termos acessórios da oração: adjunto adnominal e adjunto adverbial.


• Adjunto adnominal

Os elementos do segundo quadrinho da tira acima estão inclusos nesse grupo, assim como o exemplo abaixo:

Os adjuntos adnominais, associados a qualquer função sintática, costumam ser expressos por:

 Adjetivos: crianças obedientes, políticos corruptos


 Locuções adjetivas: anéis de ouro, livro de histórias
 Artigos definidos e indefinidos: o livro, uns livros
 Pronomes adjetivos possessivos (meu livro), demonstrativos (esses livros), indefinidos (algum livro),
interrogativos (qual livro?) e relativos (bibliotecas cujos livros estão em mal estado).
 Numerais adjetivos: duzentos e cinquenta livros.

ADJUNTO ADNOMINAL – é termo que vem associado a nomes substantivos que ocupam a posição de núcleo
de uma função sintática qualquer, modificando, especificando ou precisando seu sentido no contexto.

355
• Adjunto adverbial

No texto da propaganda, os verbos pegar e subir recebem especificações referentes ao lugar onde a ação
que expressam pode ocorrer.

Veja a seguir algumas das circunstâncias mais comumente expressas, nas orações, pelos adjuntos
adverbiais.

 Afirmação – Sim, ele certamente virá à reunião.


 Dúvida – Antônio talvez passe por aqui no final da tarde.
 Meio – Prefiro viajar de avião porque os riscos de acidente são menores.
 Fim – Estudem bastante para a prova de amanhã!
 Condição – Não se consegue vencer sem esforço.
 Companhia – Gosto de viajar com meus pais.
 Assunto – Os alunos conversavam a respeito do show.
 Concessão – O ginásio ficou lotado, apesar da chuva.
 Causa – Não enfrentei o diretor por medo das consequências.
 Lugar – Moro em uma cidade pequena.
 Modo – As lesmas andam devagar.
 Instrumento – Cortei meu dedo com a faca de cozinha.
 Intensidade – O exame foi extremamente complicado.
 Tempo – Voltarei da universidade às seis da tarde.
 Negação – Não acho justo alguns alunos que nunca comparecem às aulas serem dispensados das
provas.
 Conformidade – Devemos agir sempre segundo os ditames da nossa consciência.
 Interesse – Por você, sou capaz de fazer qualquer coisa!
 Frequência – Jogadores brasileiros são contratados com frequência por times europeus.

356
ADJUNTO ADVERBIAL – é o termo (advérbio ou locução adverbial) que vem associado a verbos, adjetivos ou
outros advérbios, intensificando seu sentido ou, no caso dos verbos, a eles acrescentando circunstâncias
específicas.

• Termos acessórios da oração: aposto e termo independente: vocativo.


• Aposto

As informações adicionais (“o chefe bonzinho” e “o chefe bravo”) são introduzidas na oração para
caracterizar, de modo mais detalhado, cada personagem. Embora essas informações não sejam essenciais à
estrutura da oração, oferecem dados importantes para a identificação dessas personagens. Tais informações
atuam como apostos.

APOSTO – é o termo que, acrescentando a outro termo da oração, tem a função de ampliar, resumir, explicar
ou desenvolver mais o conteúdo do termo ao qual se refere.

Tipos de aposto

De acordo com o valor que tem em relação ao termo ao qual se relaciona na oração, o aposto pode
ser:

 Explicativo: Assisti a um documentário sobre Chuck Jones, criador do Pernalonga, na TV a cabo.


 Enumerativo: Para vencer na vida, são necessárias três qualidades: coragem, determinação e paci-
ência.
 Recapitulativo (resumidor): Lápis, cadernos, borrachas, canetas, todos esses objetos atraem a aten-
ção das crianças nas papelarias.
 Comparativo: O rio caudaloso, serpente negra, traz o progresso para as populações ribeirinhas.

Na escrita, o aposto é sempre antecedido por vírgula ou dois-pontos. O aposto explicativo e o comparativo
são antecedidos e seguidos de vírgula.

357
• Vocativo

Linus, para se dirigir diretamente ao cachorro Snoopy, usa uma expressão que, na tira, funciona como um
chamamento: “seu cachorro estúpido”. Os termos que, na língua, atuam como forma de chamamento são
denominados vocativos, e gozam de independência sintática no interior das orações e dos períodos.

VOCATIVO – é o termo que tem função de interpelar diretamente o interlocutor.

• Período composto por coordenação

Observe a propaganda abaixo.

1. Objetivo do anúncio publicitário é estimular o consumo de um produto específico. Que produto é


esse?
 Por que a fotografia de um para-choque de caminhão foi escolhida como uma boa “imagem” para
ser associada a esse produto?

2. Agora, observe o texto que aparece em outro anúncio, da mesma série.

358
 Mais uma vez o autor da propaganda escolheu uma frase de um homem célebre – o filósofo grego
Aristóteles – para colocar no para-choque do caminhão. Qual o sentido dessa frase?

3. Releia e compare as estruturas sintáticas.

Toma conselhos com vinho, mas toma decisões com água.

A grandeza não consiste em receber honras, mas [em] merecê-las.

 Considerando o que você aprendeu sobre períodos compostos, como classificaria os dois períodos
acima? Por quê?
 Que tipo de relação de sentido é estabelecida entre as orações de cada período?
 Que palavra, nos períodos, marca essa relação de sentido?

Como vimos, orações sintaticamente independentes que participam de um mesmo período mantêm, entre
si, uma relação de coordenação. É o que acontece nas duas frases citadas nos para-choques de caminhão
das propagandas. Nesse caso, ainda observamos que as orações presente nos dois períodos, a oração coor-
denada inicial estar vinculada à outra por meio da conjugação coordenativa adversativa mas, faz com que
entre elas se estabeleça uma relação de oposição.

Conhecemos, agora, os diferentes tipos de orações coordenadas e as relações de sentido que expressam nos
períodos de que participam.

• Orações coordenadas assindéticas

Observe as orações utilizadas na homenagem feita por uma empresa de planos de saúde para comemorar o
dia do médico.

359
No enunciado “Esquece aquele tapinha. Liga para ele.”, as duas orações aparecem justapostas, sem qualquer
conjunção para estabelecer uma relação entre elas. Semanticamente, porém, estão relacionadas pelo con-
teúdo que expressam: a primeira oração faz alusão a uma ação praticada por um médico (aquele tapinha) e
a segundasugere ao leitor que ligue para ele para cumprimenta-lo pelo dia do médico.

Como estão coordenadas entre si, mas essa coordenação não é feita com auxílio de uma conjunção coorde-
nativa, dizemos que essas orações são coordenadas assindéticas.

COORDENADAS ASSINDÉTICAS - são as orações que se encadeiam sem a presença de uma conjunção. Apa-
recem justapostas, separadas por vírgulas.

• Orações coordenadas sindéticas

Em muitos casos, a coordenação das orações é feita por meio de conjunções coordenativas. Observe o car-
tum.

Para expressar sua ironia, Garfield faz uso de faz uso de duas orações coordenadas (período com dois ver-
bos) que são relacionadas por meio de uma conjunção. Veja:

As luzes estão acesas,

mas não tem ninguém em casa.

A primeira oração, que não apresenta conjunção, é assindética. A segunda introduzida pela conjunção ad-
versativa “mas”, é sindética.

COORDENADAS SINDÉTICAS - são orações coordenadas que vêm articuladas umas às outras por meio de
conjunções coordenativas.

 Oração coordenada sindética aditiva.

Quando se está diante de uma série de orações coordenadas dispostas de modo a dar ideia de uma se-
quência ou adição de fatos ou acontecimentos, sem que entre elas se estabeleça alguma outra relação de
sentido, diz-se eu a coordenação é do tipo aditivo. Veja:

360
Na tira, observamos que as orações das duas placas são coordenadas e mantêm, entre sei, uma relação adi-
tiva.

As conjunções coordenativas aditivas que tipicamente explicam a relação sequencial entre as coordenadas
são e (para as sequências afirmativas) e nem (para as sequências negativas).

 Oração coordenada sindética adversativa.

Quando, entre as orações coordenadas de um mesmo período, o conteúdo da segunda oração opõe-se àquilo
que se declara na primeira, estabelecendo- se uma ideia de contraste ou compensação, diz-se que a estrutura
é do tipo adversativo. Veja os exemplos abaixo.

O investimento no projeto foi enorme, porém o retorno financeiro foi insignificante. (oposição)

O professor é extremamente rigoroso com os alunos, entretanto é justo na atribuição das notas. (compen-
sação)

A conjunção coordenativa adversativa típica é mas. Esse tipo de relação pode também ser expresso pelas
conjunções e locuções coordenativas adversativas porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obs-
tante.

 Oração coordenada sindética alternativa.

Quando, entre as orações coordenadas, estabelece-se uma relação de sentido em que o conteúdo de uma
das coordenadas exclui o conteúdo da outra, diz-se que a coordenação é do tipo alternativo. Veja.

361
A conjunção coordenativa alternativa típica é ou (que pode ocorrer isoladamente ou introduzindo cada uma
das orações entre as quais se estabelece a relação alternativa). Podem também marcar a mesma relação os
pares, quer... quer, já... já, ora... ora.

 Oração coordenada sindética conclusiva.

Quando, dada uma sequência de orações coordenadas, verifica-se que a segunda expressa uma conclusão
ou consequência lógica baseada no conteúdo da primeira, têm-se uma coordenação do tipo conclusivo.

As conjunções coordenadas que mais comumente introduzem as orações coordenadas sindéticas conclusivas
são: Logo, portanto e pois (quando posta ao verbo). Também são usadas as conjunções e locuções conjunti-
vas conclusivas: assim, então, por isso, por conseguinte, de modo que, de forma que, em vista disso.

 Oração coordenada sindética explicativa.

Quando uma oração coordenada fornece uma explicação para aquilo que se afirma em uma oração anterior,
diz-se que a coordenação é do tipo explicativo. Observe os exemplos.

362
Cristina já deve estar em casa, porque a correspondência não está na portaria.
Paulo não se interessou pela proposta, pois não me telefonou.
Não insista, Mônica, que eu não falarei o que você quer!

As conjunções coordenativas explicativas típicas são porque, que, pois (quando precede o verbo).

 Orações coordenadas sindéticas explicativas e orações subordinadas adverbiais causais.

É difícil estabelecer uma diferença entre as orações coordenadas sindéticas explicativas e as orações subor-
dinadas adverbiais causais. A dificuldade decorre da semelhança entre a relação semântica estabelecida nos
dois casos. Nem sempre conseguimos diferenciar com facilidade uma explicação para um fato de cauda desse
fato.

Alguns testes sintáticos podem ser feitos para ajudar a diferenciar a relação entre orações e, assim, determi-
nar se ela é de natureza explicativa ou causal.

Como a oração subordinada adverbial causal equivale a um adjunto adverbial ( o que não acontece com as
sindéticas explicativas), deve-se tentar substituir a oração desenvolvida iniciada com as conjunções: que,
pois porquepor uma outra equivalente, com o verbo no infinitivo, introduzida pela preposição por. Se for
possível, sem forçar o sentido da oração, trata-se de uma subordinada adverbial causal. Veja:

A criança chorava porque não via a mãe a seu lado.

A criança chorava por não ver a mãe a seu lado.

As orações coordenadas sindéticas explicativas, por serem independentes, admitem pausa longa na fala,
que pode ser indicada, na escrita, pelo uso de dois-pontos ou ponto-e-vírgula. Caso seja possível substituir
as conjunções que, pois porque por um desses sinais de pontuação, sem prejuízo do sentido, trata-se de
uma oração sindética explicativa. Veja:

Não se preocupe porque vou com você ao médico.

Não se preocupe: vou com você ao médico. / Não se preocupe; vou com você ao médico.

363
• Exercícios

1. Na frase "Precisa-se de operários", a partícula se é índice de indeterminação do sujeito porque o


verbo está na terceira pessoa do singular:
a) asserção: verdadeira; razão: verdadeira (a razão explica corretamente a asserção)
b) asserção: verdadeira; razão: verdadeira (mas a razão não explica plenamente a asserção)
c) asserção: verdadeira; razão: falsa
d) asserção: falsa; razão: verdadeira

2. O termo grifado, no trecho abaixo, tem a função sintática de:


“O sociólogo José Pastore, especialista em relações do trabalho, cita o crescimento econômico sustentado,
uma educação de boa qualidade e a modernização da legislação trabalhista como três fatores fundamen-
tais para reverter o quadro de desemprego. ‘Se tivermos essas três coisas, podemos ter perspectivas de dias
melhores pela frente. Mas é preciso fazer os três’, diz.”
a) Objeto direto
b) aposto
c) sujeito
d) adjunto adnominal
e) complemento nominal

3. Na frase: “A organização dos concursos fez com que os urubus se sentissem importantes”. O núcleo
do sujeito de fez é:
a) organização
b) urubus
c) concursos
d) dos concursos
e) NDA

4. Marque a alternativa verdadeira:


a) o objeto direto e o indireto são considerados termos acessórios da oração;
b) o objeto direto, quanto ao aspecto sintático, é complemento verbal não regido de preposição;
c) o vocativo mantém ligação com um ou vários termos da oração, atuando dependentemente desses
termos ou dessa oração;
d) o objeto indireto deve completar substantivos, adjetivos e advérbios;
e) NDA

5. Na expressão: "O pássaro vai-se para o alto", a palavra "se" é:


a) objeto direto
b) partícula expletiva
c) objeto indireto
d) pronome apassivador
e) NDA

6. Em "entram na lista negra das entidades de proteção ao crédito", o sintagma em negrito tem a
mesma função sintática que o termo destacado em:
a) "... José Vieira ainda divide o sofá da sala...";
b) "Além de adiar a saída de casa.";
364
c) "... entram na lista negra das entidades...";
d) "... universo dos inadimplentes cresce...";
e) NDA

7. Assinale a alternativa correta na oração "Fecharam-se as portas", as palavras se e portas são res-
pectivamente:
a) objeto direto e sujeito
b) sujeito e objeto direto
c) partícula apassivadora e sujeito
d) índice de indeterminação do sujeito, objeto direto

8. Em que opção o que está sublinhado não é o sujeito da oração em destaque?


a) "Títulos de mestre e de doutor não conferem ao indivíduo a sapiência..."
b) Há casos de professores que parecem vir à aula para enfrentar um inimigo.
c) Acredita-se que pode haver comunicação entre professor e aluno dessa forma.
d) O autor afirma que a animosidade acaba sendo construída pelo mestre.
e) NDA

9. A palavra se está classificada incorretamente na alternativa:


a) Tempo não se mede pelos ponteiros. (pronome apassivador)
b) Ajoelhou-se no chão e rezou pelo Brasil. (pronome reflexivo)
c) Passavam-se os minutos, e o gol não saía. (partícula expletiva)
d) Nunca perguntei se ele estava feliz. (conjunção integrante)

10. Aposto é a palavra:


a) que se opõe ao sentido lógico da oração.
b) com sentido dúbio.
c) ou expressão que explica ou resume outro termo da oração.
d) que muda o sentido da oração.
e) NDA

11. Assinale a opção inadequada quanto à sintaxe, na frase: "a pilha dos jornais ali no chão, ninguém
os guardou debaixo da escada":
a) O pronome os está mal empregado: deveria ser a, para concordar com pilha
b) O sujeito do verbo guardou é simples
c) De jornais é adjunto adnominal
d) Os é complemento de verbo transitivo direto
e) NDA

12. Em qual das alternativas abaixo o predicado é verbo-nominal?


a) Os viajantes chegaram cedo em Taperoá.
b) Deram novos nomes às ruas de Florianópolis.
c) Demitiram ainda ontem o secretário dessa instituição.
d) Compareceram todos atrasados à reunião da diretoria.
e) NDA

365
13. “O herdeiro, longe de compadecer-se, sorriu e, por esmola, atirou-lhe três grãos de milho”. O “se”
no trecho anterior é:
a) índice de indeterminação do sujeito
b) pronome apassivador
c) pronome reflexivo
d) parte integrante do verbo
e) NDA

14. Analise sintaticamente o pronome reflexivo em destaque: “O caçador medicou-se”.


a) sujeito
b) objeto direto
c) objeto indireto
d) complemento nominal

15. Considere o trecho para responder à questão.


“No senso mais geral, o termo engloba cada faceta da cultura evidente na atualidade...”
I. O núcleo do sujeito da forma verbal engloba é cultura.
II. O termo faceta pode ser substituído, sem comprometimento de sentido, por “característica”.
III. O termo evidente possui no trecho função sintática de predicativo do objeto.
Está correto apenas o que se afirma em:
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) I, II e III

ATENÇÃO: Leia o texto abaixo para responder às questões 17, 18 e 19.


“Há uma busca qualitativa em todo o mundo, no modo de vestir-se, de viver, de passar férias – não mais o
turismo para ver as coisas de fotografia, mas viver as experiências dos nativos, experimentar o local. Há
uma resistência a uma vida unicamente utilitária que se manifesta na busca de uma vida mais intensa, poé-
tica. Porque se pode dizer que na vida há dois eixos: o prosaico e o poético. O prosaico são as coisas que de-
vemos fazer por obrigação, para comer, estudar e outras necessidades vitais. A qualidade poética vem das
coisas feitas com gosto, amor, prazer, paixão. Também podemos encontrar poesia nos jogos, nos campos
de futebol, nas festas, nos carnavais e em outros.”
(MORIN; Silva; Clotet. 2002, p.52)

16. Em “Há uma busca qualitativa em todo o mundo”, a forma destacada é classificada sintaticamente
como:
a) Objeto direto
b) Complemento nominal
c) Predicativo do sujeito
d) Objeto indireto
e) NDA

366
17. Em “Porque se pode dizer que na vida há dois eixos: o prosaico e o poético”, há um aposto:
a) explicativo
b) resumidor
c) enumerativo
d) de oração
e) comparativo

18. Em “Também podemos encontrar poesia nos jogos, nos campos de futebol, nas festas, nos carna-
vais e em outros”, pode-se afirmar que:
a) “poesia” é adjunto adverbial;
b) “nas festas” é um adjunto adnominal;
c) o sujeito é do tipo desinencial;
d) “também” é um complemento nominal;
e) NDA

19. (FNE) Analise sintaticamente as frases seguintes e assinale aquela cujo termo grifado está incorre-
tamente identificado:
a) ... rolaa alegria dos banhos... – SUJEITO
b) ... tu, maninha, és curimatã, ... – VOCATIVO
c) ... arrastando móveis pelo assoalho dos céus – AGENTE DA PASSIVA
d) ... geremfagulhas de luz... – OBJETO DIRETO
e) ... a saudade nos espaços erra – ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

20. Em "O tédio do homem moderno diante das grandes façanhas tem explicação na própria natu-
reza..." a expressão em negrito funciona como:
a) complemento nominal
b) adjunto adnominal do objeto direto
c) objeto direto preposicionado
d) adjunto adverbial
e) adjunto adnominal do sujeito

21. "O homem está imerso num mundo ao qual percebe...". A expressão em negrito é:
a) objeto direto preposicionado
b) objeto indireto
c) adjunto adverbial
d) agente da passiva
e) adjunto adnominal

22. “Venha para casa, Joana, por favor”. Nessa frase, as vírgulas foram empregadas para:
a) separar o vocativo
b) separar o aposto
c) indicar a elipse de um termo
d) separar o adjunto adverbial
e) NDA

367
23. "Eis o que escreveu aquela moça magra". O termo em negrito é:
a) sujeito
b) objeto direto
c) predicativo do sujeito
d) adjunto adnominal
e) adjunto adverbial

ATENÇÃO: Texto abaixo para as questões 24 e 25.

“O avanço do conhecimento é normalmente concebido como um processo linear, inexorável, em que as des-
cobertas são aclamadas tão logo venham à luz, e no qual as novas teor se impõem com base na evidência
racional. Afastados os entraves da religião desde o século 17, o conhecimento vem florescendo de maneira
livre, contínua.”

24. Com base no texto, assinale a alternativa correta.


a) Em relação aos povos primitivos, a Europa do século passado praticava uma medicina atrasada.
b) A comunidade científica sempre deixa de reconhecer o valor de uma descoberta.
c) A higiene das mãos com cloreto de cal reduziu moderadamente a incidência de febre puerperal.
d) Semmelweis feriu-se com o bisturi infectado porque queria provar a importância de sua desco-
berta.
e) Ignorar a redução nas estatísticas obituárias resultante da introdução da assepsia foi uma grande
estupidez.

25. A partir da leitura do texto, é possível concluir que:


a) o livro A Vida e a Obra de Semmelweis recebeu recentemente uma cuidadosa tradução para o itali-
ano.
b) a teoria de Semmelweis foi rejeitada porque propunha a existência de microorganismos, que não
podia ser provada cientificamente.
c) a nacionalidade húngara do médico pode ter sido um empecilho para sua aceitação na Europa do
século passado.
d) Semmelweis foi execrado pelos seus pares porque transformou a assepsia numa obsessão.
e) Semmelweis enlouqueceu em consequência da rejeição de sua descoberta.

368
• Concordância nominal: regra geral, concordância do adjetivo adjunto adnominal, concordância
do adjetivo predicativo com o sujeito.
• Concordância nominal: concordância do predicativo com o objeto, concordância do particípio
passivo, concordância do pronome com o nome. Outros casos de concordância nominal.

Leia a tira:

a) Em que consiste o humor dessa tira?

b) Você já conhece as classes gramaticais que representam os nomes na língua portuguesa. Quais são as
classes gramaticais variáveia?

c) Localize na tira pelo menos três exemplos dessas classes que comprovem sua variabilidade.

d) Como se flexionam ou variam essas classes gramaticais?

O adjetivo, o pronome, o artigo e o numeral concordam com o substantivo a que se referem em gênero
e número. Trata-se de uma regra da concordância nominal. Veja o exemplo:

A concordância do verbo de faz em número e pessoa com o seu sujeito. Isso se chama concordância ver-
bal. Observe:

369
CONCORDÂNCIA NOMINAL – É a concordância do adjetivo, pronome adjetivo, , artigo e numeral, em gênero
e número, com o substantivo a que se referem.

CONORDÂNCIA VERBAL – É a concordância do verbo, em número e pessoa, com o seu sujeito.

• Concordância nominal

Repare nestas duas frases:

I. Os ladrões fujões.

II. Os ladrão fujão.

Apesar de as duas frases apresentarem poucas diferenças, o sentido de ambas é igual e não se compromete
com as alterações. Em qualquer das frases podemos depreender que se está falando de mais de um ladrão
(plural).

Vocês devem estar pensando: “então para saber que se trata de plural, basta colocar no plural apenas o
artigo ‘o’?” Sim, apenas uma marca já dá a dica que temos um plural. Há línguas, por exemplo, em que esta
marca aparece apenas uma vez na frase, e basta!

Mas, antes que você saia escrevendo na sua redação “os ladrão fujão”, é bom que entenda que a frase II,
apesar de completamente compreensível, não está de acordo com os padrões gramaticais da língua culta.
Na língua portuguesa, a marcação de plural, assim como a de gênero, é redundante, ou seja, é marcada mais
de uma vez na frase (o que explica o uso econômico da frase II por alguns falantes). É por isso que se preten-
demos usar a norma padrão devemos optar pela frase I, na qual o artigo e o adjetivo estão em concordân-
cia com o nome (substantivo) a que se referem. A esta harmonia das flexões de gênero e número entre arti-
gos, pronomes, numerais, adjetivos e substantivos damos o nome de concordância nominal.

Falando assim parece fácil: O(s) ladrão(ões) fujão(ões). E é! Mas há casos em que a concordância nomi-
nal gera dúvidas. Observe:

• Adjetivo referido a mais de um substantivo

Neste caso vamos considerar duas possibilidades: o adjetivo pode vir posposto ou anteposto aos substanti-
vos.

• Adjetivo posposto a vários substantivos:

a) Com substantivos de mesmo gênero

O adjetivo pode ir para o plural, concordando com os substantivos em conjunto, ou concordar em número
com o substantivo mais próximo.

Ex.: Sou professora de língua e literatura inglesa./ Sou professora de língua e literatura inglesas.

370
b) Com substantivos de gêneros diferentes

O adjetivo pode ir para o plural masculino, concordando com os substantivos em conjunto, ou concordar
com o substantivo mais próximo.

Ex.: Ganhei caneta e lápis novos./ Ganhei caneta e lápis novo.

c) Adjetivo funcionando como predicativo do sujeito

Se o adjetivo funcionar como predicativo, o plural é obrigatório.

Ex.: Mãe e filha são divorciadas./ A caneta e o lápis são novos.

• • Adjetivo anteposto a vários substantivos:

a) Adjetivo funcionando como adjunto adnominal

Concorda com o substantivo mais próximo.

Ex.: Escreveu boa crônica e romance./ Saboreou delicioso almoço e sobremesa.

b) Adjetivo funcionando com predicativo do sujeito

Concorda com o substantivo mais próximo ou vai para o plural, concordando em gênero e número com o
conjunto.

Ex.: Estão quebradas a cadeira e a mesa./ Está quebrada a cadeira e a mesa.

Estavam empoeirados a estante e os livros./ Estava empoeirada a estante e os livros.

c) Se o adjetivo referir-se a nomes próprios ou nomes de parentesco, então, ele deve sempre vir no plural.

Ex.: As simpáticas Júlia e Raquel./ Conheci as lindas prima e irmã de Antonio.

• Um substantivo e mais de um adjetivo

a) O substantivo fica no singular se empregarmos um artigo para cada adjetivo.

Ex.: Apreciava a cultura espanhola e a italiana.

b) O substantivo vai para o plural se não empregarmos os artigos.

Ex.: Apreciava as culturas espanhola e italiana.

371
• Pronomes de tratamento

Sempre concordam com a 3ª pessoa.

Ex.: Vossa Santidade está com a saúde comprometida.

• “Bastante”

Quando se refere a um substantivo, concorda com o mesmo. Caso funcione como advérbio, permanece in-
variável.

Ex.: Bastantes alunos faltaram na última semana.

Ficamos bastante preocupados com você.

• “Muito”, “pouco”, “longe” e “caro”

Se funcionarem como adjetivo, concordam com a palavra a que se referem. Caso estejam empregados como
advérbio, permanecem invariáveis.

Ex.: Comprei muitas meias porque não estavam caras. (adjetivo)

Como moramos muito longe, decidimos passar aqui esta noite. (advérbio)

• “Meio”

Se estiver empregado como numeral, obedece à regra geral concordando com a palavra a que se refere. Caso
funcione como advérbio, permanece invariável.

Ex.: Comprei meia dúzia de banana. (numeral)

Ana estava meio deprimida. (advérbio)

• “Só”

Se tiver sentido de “sozinho”, é variável e obedece à regra geral. Mas se tiver o sentido de “somente”, é
invariável.

Ex.: Podemos falar a sós? (sozinhos)

Vocês só vão comer isso? (somente)

372
• “É bom”, “é necessário” e “é proibido”

Se estas expressões vierem generalizadas, são invariáveis. Caso venham precedidas por algum artigo, con-
cordam com o substantivo a que se referem.

Ex.: É necessário sua presença./ É necessária a sua presença.

Comida japonesa é bom./ A comida japonesa é boa.

• “Anexo”, “incluso”, “próprio”, “obrigado” e “mesmo”

Sempre concordam com o substantivo a que se referem.

*Obs.: “mesmo” com sentido de “até” / “inclusive” e a expressão “em anexo” são invariáveis.

Ex.: Os arquivos seguem anexos./ Elas mesmas fecharam o contrato./ Mesmo ela não concordou com a de-
cisão tomada./ Por favor, imprima os arquivos em anexo.

• “Menos” e “alerta”

São sempre invariáveis.

Ex.: Havia menos pessoas no show de ontem./ Os moradores permaneceram alerta.

• “Um e outro” “nem um nem outro”

Após estas expressões, o substantivo fica sempre no singular e o adjetivo, se houver, vai para o plural.

Ex.: Um e outro tema./ Sempre tem um e outro tema fáceis.

Um e outro argumento./ Apresentou um e outro argumento convincentes.

Colocamos numa e noutra caixa grandes.

• “Tal qual”

“Tal” concorda com o termo anterior e “qual” concorda com o termo posterior.

Ex.: As filhas são bonitas tais qual a mãe.

373
• Concordância verbal

O raciocínio geral que você deve seguir para não errar na concordância verbal é o de que o verbo deve con-
cordar com o sujeito, explicitado ou subtendido, em número e pessoa.

Ex.: As crianças brincaram até tarde.

A criança foi encontrada com vida.

Já terminaram a lição?

Em geral, isso é fácil. Mas há algumas construções em que a concordância verbal gera dúvidas. Vejamos,
então, essas construções mais detalhadamente.

1. Verbo com um só sujeito

• Sujeito coletivo

O termo coletivo é plural na ideia, mas singular na forma. Por isso, o verbo deve ficar no singular, concor-
dando com a palavra em si e não com a ideia que ela transmite. Ex.:

O pessoal já chegou.

O povo sabe o que quer.

Quando o termo coletivo vem acompanhado de substantivo no plural, o verbo pode ir tanto para o plural,
concordando com o substantivo, quanto para o singular, concordando com o coletivo. Ex.:

Um bando de vândalos destruiu/destruíram o prédio.

• Expressão partitiva

Quando o sujeito é uma expressão partitiva (parte de, metade de, resto de, etc), o verbo pode ir tanto para
o plural quanto para o singular. A escolha depende da ênfase desejada. Se o interesse é em destacar o con-
junto como unidade, a opção é a de deixar o verbo no singular, mas se o que se quer é destacar os vários
elementos, o verbo deve ir para o plural. Ex.:

A maior parte dos operários aderiu/aderiram à greve.

A maior parte das casas ainda não estava/estavam pronta(s).

Uma porção de notas promissórias está/estão vencida(s).

• Sujeito é um substantivo acompanhado das expressões “mais de”, “menos de”, “cerca de”, “perto de”
ou expressões sinônimas.

O verbo concorda com o substantivo. Ex.:

Menos de cinco pessoas compareceram à reunião.

Mais de um soldado morreu na operação.

Cerca de oitenta quilômetros foram percorridos pelos competidores.

374
• Sujeito é um pronome relativo “QUE”

O verbo concorda em número e pessoa com o termo que antecede este pronome. Ex.:

Fui eu que pedi que voltasse.

Foram eles que quiseram ir embora.

Quando o “que” vem antecedido das expressões “um dos” ou “uma das”, o verbo vai para a 3ª pessoa do
plural ou, mais raramente, para a 3ª pessoa do singular. Ex.:

Maria foi uma das raras alunas que tiraram dez na prova.

Uma das coisas que mais me impressionam é a falta de vergonha dos políticos.

Foi um dos poucos que reconheceu seu erro.

• Sujeito é um pronome relativo “QUEM”

O verbo fica preferencialmente na 3ª pessoa do singular, podendo também concordar com o antecedente.
Ex.:

Fui eu quem comprou/comprei.

Fomo nós quem trouxe/trouxemos a carne.

• Sujeito é um pronome de tratamento

O verbo fica na 3ª pessoa do singular. Ex.:

Vossa Senhoria está de acordo?

Vossa Santidade virá para o Brasil no próximo mês.

• Sujeito é um nome próprio plural

Na presença do artigo, o verbo concorda com ele. Caso contrário o verbo fica no singular. Ex.:

Memórias Póstumas de Brás Cubas é uma das principais obras de Machado de Assis.

Os Estados Unidos foram um dos países que polarizaram a chamada Guerra Fria.

O Amazonas nasce nos Andes.

• Sujeito é um pronome interrogativo ou indefinido (qual, algum, nenhum, etc.) SINGULAR seguido de
“de/dentre nós” ou “de/dentre vós”.

O verbo fica no singular. Ex.:

Nenhum de nós ganhou o prêmio.

Qual dentre vós virá conosco?

375
• Sujeito é um pronome interrogativo ou indefinido (quais, alguns, muitos, poucos, etc.) PLURAL seguido
de “de/dentre nós” ou “de/dentre vós”.

O verbo concorda com o “nós” ou com o “vós”. Ex.:

Quais dentre vós suportarias tamanha ofensa.

Muitos de nós perdemos tudo nas enchentes.

2. Verbo com mais de um sujeito (ou sujeito composto)

• O verbo vai para o plural, mas quanto à pessoa ele pode ir para a 3ª pessoa se os sujeitos forem de 3ª
pessoa ou ir para a 1ª ou 2ª pessoa caso um dos sujeitos estejam em uma dessas pessoas. Ex.:

Tio Firmino e Tia Gertrudes faleceram há dois anos.

Eu e Maria já vamos embora.

E tu, vens?

• O verbo pode concordar apenas com o sujeito mais próximo quando:

a) Os sujeitos vêem depois dele. Ex.:

Naquele dia passou o vendedor de verduras e o carro de pamonhas.

b) Quando os sujeitos são sinônimos ou quase sinônimos. Ex.:

A sujeira, a imundicie da praia afastou os turistas.

c) Quando há enumeração. Ex.:

A fome, a sede, o cansaço levou-o a desistir.

• Sujeitos resumidos por pronome indefinido (tudo, nada, nenhum, cada qual, outro, ninguém, etc.).

O verbo fica no singular. Ex.:

As jóias, os móveis, as terras, o gado, tudo foi a leilão.

Passeios, jogos, compras, nada resolveu.

• Sujeitos representando mesma pessoa ou coisa

O verbo fica no singular. Ex.:

A bandeira, o símbolo de nossa nação, o nosso emblema, foi por eles banhada em sangue.

João, o espertalhão, o malandro, o ligeirinho, sempre leva todo mundo na conversa.

376
• Sujeitos ligados por “ou” ou “nem”

O verbo vai para o plural se o fato expresso pelo verbo puder ser atribuído a todos os sujeitos. Ex.: Nem o
amor nem a consideração o impediram de partir.

O verbo vai para o singular quando o fato que ele expressa só pode ser atribuído a um dos sujeitos. Ex.: O
governador ou um representante comparecerá na inauguração.

• Sujeitos ligados por “com”

Se o “com” for um conectivo aditivo, ligando os núcleos, o verbo irá para o plural. Ex.:

A mãe com o pai dormiram fora de casa.

O estilista com as costureiras fizeram o melhor traje da festa.

Se o “com” introduz um adjunto adverbial de companhia, o verbo concorda com o sujeito. Ex.:

A madame, com seus cachorrinhos, foi ao shopping.

As filhas, com a mãe, voltaram das compras.

• Sujeitos ligados por “como”

O verbo pode ir para o plural ou concordar com o mais próximo. A escolha dependerá da ênfase desejada.
Ex.:

Papai Noel, como coelho da Páscoa, não existe/existem. (a opção do singular destaca o fato de Papai Noel
não existir, e a opção plural engloba também o coelho da páscoa).

Tanto um como o outro não merecem suas lágrimas. (“tanto como” produz normalmente a ideia de soma, o
que justifica nossa escolha pelo plural, englobando os dois sujeitos).

• Sujeitos ligados por “bem como” ou “assim como”

O verbo concorda com o primeiro elemento. Ex.:

O dinheiro, bem como a fama, não deve subir à cabeça.

O carro, assim como a moto, ficou destruído.

• Sujeito é uma das expressões “um e outro”, “nem um nem outro”, “nem... nem”

O verbo poderá ficar no singular ou no plural. Mas se houver reciprocidade o plural é obrigatório. Ex.:

Um e outro morreu/morreram.

Nem um nem outro desrespeitou/desrespeitaram as regras.

Um e outro se odeiam desde criança. (reciprocidade)

377
• Sujeitos com núcleos antecedidos do pronome “cada”

O verbo fica no singular. Ex.:

Cada testemunha, cada suspeito deu uma versão dos fatos.

Cada grito, cada ofensa, cada bofetão ficou guardado no coração do pequeno órfão.

• Infinitivos sujeitos

Quando o sujeito for composto de dois ou mais infinitivos, o verbo fica no singular. Ex.:

Sonhar e inventar dá sabor à vida.

O verbo pode ir para o plural se os infinitivos expressarem ideias contrárias ou se vierem determinados por
artigo. Ex.:

Rir e chorar são coisas essenciais na vida.

O cair e o levantar são o melhor ensinamento que a vida podia nos dar.

• Sintaxe de regência

Leia o anúncio:

a)Esse anúncio faz parte de uma campanha de publicidade da Embrapa. Um dos setores brasileiros que mais
têm-se desenvolvido é o agronegócio. Segundo o texto, qual é a participação da Embrapa nesse crescimento?

b)Releia o texto superior do anúncio.

378
Numa oração, os termos completam uns aos outros, estabelecendo uma relação de dependência indicada
por uma preposição (ligação indireta), ou mesmo pela posição dos termos no período (ligação direta).

I. Identifique os termos que completam os seguintes substantivos no texto inferior do anúncio: recordes,
saldo, trabalho e pesquisa.

II. Identifique os termos que completam os seguintes veros: ver, bater, empregar, garantir e tem.

Essa relação de dependência entre os termos e seus complementos é chamada de regência. Você obser-
vou que há termos que integram o sentido de nomes (substantivos, adjetivos e advérbios); essa relação de
dependência chama-se regência nominal.

Há também termos que completam verbos, e nesse caso, ocorre a regência verbal. Portanto, há termos
regentes ou subordinantes, que são aqueles que exigem um complemento; e termos regidos ou subordina-
dos, que completam a sua subordinação. Um termo pode ser, ao mesmo tempo, regene e regido. Veja:

REGÊNCIA NOMINAL – É a relação de dependência entre o nome e o termo regido.

REGÊNCIA VERBAL – É a relação de dependência entre o verbo e o termo regido.

• Exercícios

1. Qual a afirmativa falsa sobre orações coordenadas?


a) as coordenadas quando separadas por vírgula, se ligam pelo sentido geral do período;
b) uma oração coordenada muitas vezes é sujeito ou complemento de outra;
c) as coordenadas sindéticas subdividem-se de acordo com o sentido e com as conjunções que as li-
gam;
d) as coordenadas conclusivas encerram a dedução ou conclusão de um raciocínio;
e) no período composto por coordenação, as orações são independentes entre si quanto ao relaciona-
mento sintático.

379
2. Analise sintaticamente a oração em destaque:
“Bem-aventurados os que ficam, porque eles serão recompensados.”
(Machado de Assis)
a) oração subordinada substantiva completiva nominal
b) oração subordinada adverbial causal
c) oração subordinada adverbial temporal desenvolvida
d) oração coordenada sindética conclusiva
e) oração coordenada sindética explicativa

3. (Univ. Fed. Santa Maria – RS) – Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, entre as ora-
ções de cada item, uma correta relação de sentido.
I. Correu demais, ______ caiu.
II. Dormiu mal, ______ os sonhos não o deixaram em paz.
III. A matéria perece, ______ a alma é imortal.
IV. Leu o livro, ______ é capaz de descrever as personagens com detalhes.
V. Guarde seus pertences, ______ podem servir mais tarde.
a) porque, todavia, portanto, logo, entretanto
b) por isso, porque, mas, portanto, que
c) logo, porém, pois, porque, mas
d) porém, pois, logo, todavia, porque
e) entretanto, que, porque, pois, portanto

4. “Não tenho dinheiro. Não posso pagar a conta.”


Destaque o período em que haja a mesma relação sintático-semântica do período acima.
a) Cumprimente-o, pois hoje é o seu aniversário.
b) Aquela substância é tóxica, logo deve ser manuseada cautelosamente.
c) Vou embora, que cansei de esperá-lo.
d) Diga agora ou cale-se para sempre.
e) NDA

5. Compare estes dois períodos:


I. A criança devia estar doente, porque chorava muito.
II. Henrique está triste porque perdeu seu emprego.
Indique relativamente a elas a alternativa incorreta.
a) Em I, o choro da criança não poderia ser a causa de sua doença.
b) Em II, a perda do emprego é a causa da tristeza de Henrique.
c) Em I, o choro da criança é a causa de sua doença, trata-se portanto de uma subordinada adverbial
causal.
d) Em I, a oração “porque chorava muito” é uma sindética explicativa.
e) NDA

6. "Ficava no canto da maloca, espiava o trabalho dos outros e nada dizia."


No período acima há:
a) Somente orações coordenadas assindéticas.
b) Uma oração principal e as outras são orações coordenadas assindéticas.
c) Há mistura de orações coordenadas e subordinadas.
d) Há três orações, sendo duas orações coordenadas assindéticas e uma oração coordenada sindética.
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7. “Todos produziam e tudo era de todos.”
Analisando o período, extraído do texto “Os Sertões”, é CORRETO afirmar que a oração destacada trata-se
de:
a) Oração coordenada sindética aditiva
b) Oração coordenada sindética conclusiva
c) Oração coordenada sindética explicativa
d) Oração coordenada sindética adversativa

8. Como vimos, o período é a frase constituída por uma ou mais orações. O período composto por
coordenação é constituído de orações coordenadas assindéticas e sindéticas. Tomemos as seguintes ora-
ções:
I. O amor transformou-se e muitas vezes é visto como coisa do passado.
II. Ou o adolescente não vivencia ou não se deixa tocar pelo sentimento.
III. O adolescente tem dificuldade de verbalizar suas emoções, pois tem medo de parecer excessiva-
mente “careta”.
Assinale a alternativa correta quanto à classificação dessas orações:
a) Em I temos um caso de oração coordenada assindética alternativa.
b) Temos em I e II orações coordenadas sindéticas alternativas.
c) Somente em III, a conjunção empregada na oração encerra a idéia de explicação.
d) As três orações destacadas nos períodos acima exprimem a idéia de adição.

9. Dentre os períodos abaixo transcritos, um é composto por coordenação e contém uma oração co-
ordenada sindética adversativa. Assinale a alternativa que corresponde a esse período:
a) A frustração cresce e a desesperança não cede.
b) O que dizer sem resvalar para o pessimismo, a crítica pungente ou a autoabsolvição?
c) É também ocioso pensar que nós, da tal elite, temos riqueza suficiente para distribuir.
d) Sejamos francos.

10. (UCDB_MT)- “Posso falar qualquer coisa: estou absolutamente calmo”.


Os dois pontos dos períodos acima poderiam ser substituídos pela conjunção:
a) e
b) portanto
c) logo
d) pois
e) mas

11. (PUC-SP) - A conjunção “e” tem valor adversativo na frase:


a) Cheguei, vi e venci.
b) Arrumou as malas e despediu-se.
c) Deitei exausto e não consegui dormir.
d) Siga meu conselho e não se arrependerá.

381
12. O conectivo “e” normalmente é usado como conjunção coordenativa aditiva.
No entanto, em uma das alternativas abaixo, isso não ocorre:
a) Entrou, assistiu aula e saiu.
b) Fernanda é amiga de Lidiane e Lidiane amiga da Daniela.
c) Não se preparou para a prova de Cálculo Diferencial e Integral e conseguiu passar.
d) Faça os exercícios e conseguirá aprovação.
e) NDA

13. Observe:
I. Mário estudou muito e foi reprovado.
II. Mário estudou muito e foi aprovado.
Em I e II a conjunção “e” tem, respectivamente, valor:
a) aditivo e conclusivo.
b) adversativo e aditivo.
c) aditivo e aditivo
d) adversativo e conclusivo
e) NDA

14. “Maria assistiu à aula, porém passou mal”.


Sem alteração de sentido, a conjunção “porém” pode ser substituída por:
a) logo
b) pois
c) mas
d) portanto
e) e

15. A oração “Não se verificou, todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo” tem valor:
a) conclusivo
b) adversativo
c) concessivo
d) explicativo
e) alternativo

16. “Estudamos, logo deveremos passar nos exames”. A oração em destaque é:


a) coordenada explicativa
b) coordenada adversativa
c) coordenada aditiva
d) coordenada conclusiva
e) coordenada alternativa

17. No verso, “Tenta chorar e os olhos sente enxutos”, o conectivo oracional indica:
a) junção de ideias, logo é conjunção aditiva
b) disjunção de ideias, logo é conj. Alternativa
c) contraste de ideias, logo é conj. Adversativa
d) oposição de ideias, logo é conj. Concessiva
e) sequência de ideias, logo é conj. Conclusiva.

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18. Observe:
“Fez isso ______ não conseguiu o resultado.
___A_________________B_____________.”
Qual das alternativas abaixo preenche a lacuna, indicando que B é um fato anterior a A?
a) entretanto
b) pois
c) porém
d) enquanto
e) e

19. ”Deus não fala comigo, e eu sei que Ele me escuta.” O conectivo “e” pode ser substituído, sem con-
trariar o sentido, por:
a) ou.
b) no entanto
c) logo
d) porquanto
e) nem

20. Use o código a seguir para classificar as orações coordenadas logo abaixo:
(1) oração coordenada assindética
(2) oração coordenada sindética aditiva
(3) oração coordenada sindética adversativa
(4) oração coordenada sindética alternativa
(5) oração coordenada sindética explicativa
(6) oração coordenada sindética conclusiva

a) Gosto muito de dançar, pois faço “jazz” desde pequenina. ( )


b) Recebeu a bola, driblou o adversário e chutou para o gol. ( )
c) Ele estudou bastante; deve, pois, passar no próximo vestibular. ( )
d) Não me abandone, ou eu sou capaz de morrer. ( )
e) Não é gulodice, nem egoísmo de criança. ( )
f) Choveu muito na região sudeste; no entanto, o rodízio de água começará amanhã. ( )

Período composto por subordinação


21. ESPCEX - No período: “... no fundo eu não estava triste com a viagem de meu pai, era a primeira
vez que ele ia ficar longe de nós por algum tempo ...”, a oração sublinhada é:
a) subordinada substantiva predicativa;
b) subordinada adjetiva restritiva;
c) subordinada adverbial de lugar;
d) subordinada substantiva subjetiva.

22. ESFAO - Somando os números correspondentes às orações corretas quanto à classificação das
mesmas, você encontrará a resposta da questão.
“Garantiram-me que, depois de preenchido o formulário, que me enviaram pelo correio na segundafeira
sem falta e pagar a minha taxa de inscrição, eu seria atendido em menos de quarenta e oito horas.” (F. Sa-
bino)
(02) 1º oração: principal;
383
(08) 2º oração: subordinada substantiva objetiva direta;
(14) 3º oração: subordinada substantiva objetiva direta;
(20) 4º oração: subordinada adjetiva restritiva;
(26) 5º oração: coordenada sindética aditiva em relação à 3º e subordinada adverbial temporal em relação
à 1ª.

a) 24
b) 36
c) 48
d) 56
e) 70

23. AFA - Em que alternativa, a oração subordinada não é da mesma natureza da que existe em “Quero
que vocês escrevam uma composição”?
a) “E anunciou que não nos faria cantar.”
b) “Esperava um irmão que vinha buscá-la.”
c) “Vamos fazer de conta que estamos na aula de Português.”
d) “Circulava a história de que ela dormia no sótão do colégio.”

24. EFOMM - Assinale o par de orações grifadas cuja classificação está trocada:
a) Vi onde ela estuda. (subordinada substantiva objetiva direta)
É sabido onde ela estuda. (subordinada substantiva subjetiva)
b) Não chores, porque amanhã será um novo dia. (coordenada sindética explicativa)
Não chores porque erraste o problema. (subordinada adverbial causal)
c) Descobriu-se por quem o carro foi consertado. (subordinada adjetiva restritiva)
Descobriu-se a pessoa por quem o carro foi consertado. (subordinada substantiva subjetiva)
d) “Quando você foi embora, Fez-se noite em meu viver (...)” (subordinada adverbial temporal)
Perguntei ao professor quando faríamos a prova. (subordinada substantiva objetiva direta)
e) “Estêvão ficou ainda algum tempo encostado à cerca na esperança de que ela olhasse (...)”
(subordinada substantiva completiva nominal)
“A ambição e o egoísmo se opõem a que a paz reine sobre a Terra.” (subordinada substantiva objetiva indi-
reta)

25. Colégio Naval


Vamos até a Matriz de Antônio Dias
onde repousa, pó sem esperança, pó sem lembrança, o Aleijadinho.
Vamos subindo em procissão a lenta ladeira.
Padres e anjos, santos e bispos nos acompanham
e tornam mais rica, tornam mais grave a romaria de assombração.
Mas já não há fantasmas no dia claro,
tudo é tão simples,
tudo tão nu,
as cores e cheiros do presente são tão fortes e tão urgentes
que nem se percebem catingas e rouges, boduns e ouros do século 18.
(O vôo sobre as igrejas, Carlos Drumond de Andrade)

384
O “que” do verso 10 apresenta o valor semântico de:
a) explicação;
b) condição;
c) conformidade;
d) conseqüência;
e) lugar.

26. Colégio Naval - No trecho: “Todos diziam que ela era orgulhosa, mas afinal descobri que não”, a úl-
tima oração se classifica como:
a) coordenada sindética adversativa;
b) principal;
c) subordinada substantiva objetiva direta;
d) subordinada adverbial comparativa;
e) subordinada substantiva subjetiva.

27. AFA
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
- Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte,

As orações “Desafia o nosso peito a própria morte”, “que um filho teu não foge à luta” e “quem te adora”
classificam-se, respectivamente, como:
a) principal, subordinada substantiva subjetiva, subordinada adjetiva restritiva;
b) principal, subordinada adverbial temporal, subordinada substantiva objetiva direta;
c) principal, subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva subjetiva;
d) coordenada assindética, subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva
apositiva.

28. EPCAR - Marque a alternativa que contém oração subordinada substantiva completiva nominal.
a) “Como fazem os pelintras de hoje para não molhar os pés nos dias de chuva?”
b) “Veio-me a desagradável impressão de que todo mundo reparava nas minhas galochas.”
c) “Um dia as galochas me serão úteis, quando eu for suficientemente velho para merecê-las.”
d) “No restaurante, onde entrei arrastando os cascos como um dromedário, resolvime ver livre das galo-
chas.”
e) “No centro da cidade um sol radioso varava as nuvens e caía sobre a rua, enchendo tudo de luz, fazendo
evaporar as últimas poças de água que ainda pudessem justificar minhas galochas.”

29. 09) EFOMM - Assinale o único exemplo em que não ocorre oração subordinada substantiva subje-
tiva:
a) “Cansativo que seja, urge atravessarmos o campo que banha o Rio Negro antes de anoitecer.”
b) “Todo escritor que surge reage contra os mais velhos, mesmo que o não perceba, e ainda que os ad-
mire.”
c) “Dormiram naquilo, tinham-se acostumado, mas seria mais agradável dormirem numa cama de lastro de
385
couro.”
d) “É preciso que o pecador reconheça ao menos isto: que a Moral católica está certa e é
irrepreensível.”
e) “Sobre a multiplicidade informe e confusa dos bens da matéria é mister que paire a força
ordenadora do espírito.”

30. Colégio Naval - Somos uma pequena parte do elo, o miolo de envoltórios descomunais que
desconhecemos, arrogantes embora, na suposição de que é conosco que Deus se preocupa.
A última oração do texto deve ser classificada como subordinada:
a) adverbial concessiva;
b) substantiva completiva nominal;
c) adjetiva restritiva;
d) substantiva predicativa;
e) substantiva subjetiva.

31. ESFAO - Em “Dentro dela se abrigava a multidão de bárbaros e de estranhos ali recebidos com
brandura e carinho” e “Tudo o que era natureza tinha o aspecto sinistro, trágico, desolador (...)”, temos,
respectivamente:
a) uma oração com sujeito simples; / duas orações com sujeito representado por pronomes
(respectivamente, demonstrativo e relativo);
b) duas orações, uma com sujeito claro, outra, oculto; / duas orações, tendo a primeira o sujeito
simples representado por pronome relativo, a segunda, por um substantivo;
c) uma oração com sujeito composto cujos núcleos são bárbaros e estranhos; / duas orações,
estando a subordinada com sujeito oculto;
d) uma oração com sujeito simples; / uma oração com sujeito representado por pronome indefinido;
e) uma oração com sujeito pronominal; / uma oração com sujeito oracional.

32. EFOMM - “Não sei de onde te conheço.” A classificação correta da oração grifada está na opção:
a) substantiva predicativa;
b) adjetiva restritiva;
c) substantiva subjetiva;
d) substantiva objetiva indireta;
e) substantiva objetiva direta.

33. EPCAR
Quando uma nuvem nômade destila
gotas, roçando a crista azul da serra,
umas brincam na relva, outras tranqüilas,
serenamente entranham-se na terra.

E a gente fala da gotinha que erra


de folha em folha e, trêmula, cintila,
mas nem se lembra da que o solo encerra,
de que ficou no coração da argila!

Quanta gente, que zomba do desgosto


mudo, da angústia que não molha o rosto
386
e que não tomba, em gotas, pelo chão
havia de chorar, se adivinhasse
que há lágrimas que correm pela face
e outras que rolam pelo coração!
(Guilherme de Almeida)

Entre as alternativas abaixo, a única correta é:


a) não há oração adverbial no texto em apreço;
b) há menos de quatro orações adjetivas no soneto;
c) há oração substantiva sem sujeito;
d) na oração “que há lágrimas”, o que não é integrante;
e) não há pronome demonstrativo no referido texto.

34. CESGRANRIO - “Hoje, a dependência operacional está reduzida, uma vez que o Brasil adquiriu auto-
suficiência na produção de bens como papel-imprensa (...)” A oração grifada no período acima tem valor:
a) condicional;
b) conclusivo;
c) concessivo;
d) conformativo;
e) causal.

35. Colégio Naval


“No entanto parece que os frequentadores deste cinema
Estão perfeitamente deslembrados de que terão de morrer
- Porque em toda sala escura há um grande ritmo de esquecimento e equilíbrio.”

A última oração do poema tem valor:


a) subordinativo, revelando uma ideia de causa;
b) coordenativo, traduzindo uma ideia de explicação;
c) subordinativo, denotando conclusão;
d) coordenativo, traduzindo uma ideia de tempo;
e) subordinativo, revelando uma ideia de consequência.

36. UNIRIO - Assinale o item em que há uma oração adjetiva.


a) Perdão, por Deus, perdão - respondeu o pombo.
b) A pombinha, que era branca sem exagero, arrulhava, humilhada e ofendida com o atraso.
c) Perdeste a noção do tempo?
d) A tarde era tão bonita que eu tinha de vir andando.
e) O pombo caminhava pelo beiral mais alto, do outro lado. Um pouco além, gritavam as gaivotas.

37. Colégio Naval


Nada sei, afinal, da tua aparência no tempo, a não ser o que me contavam em casa, desde menino: que
eras ruivo como eu, que vieste em vinte e quatro, com os primeiros colonos, e abandonaste logo a tua po-
bre lavoura, encravada nos matos de Sapucaia, para alistar-te entre os Farroupilhas.
Pudesse eu, armado de vidência, acompanhar-te o passo, Maria Klinger; ver claramente vistas as tuas an-
danças de colona; como venceste as veredas e picadas; como tomaste o caminho que ia dar nos arredores
da cidade; como paraste, cansada, à sombra das árvores, ou foste pedir, na tua língua de trapos, um pouco
387
de água para a tua sede (...)
Assinale o único item que não apresenta uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
a) “(...) a não ser o que me contavam em casa (...)”
b) “(...) que eras ruivo como eu.”
c) “(...) e abandonaste logo a tua pobre lavoura (...)”
d) “(...) como venceste as veredas e picadas (...)”
e) “(...) ou foste pedir (...) um pouco de água para a tua sede”

38. PUC - “É preciso (I) levar tudo isso em conta (II) quando se analisa o (III)que está ocorrendo em nos-
sos dias.” A classificação das orações subordinadas sublinhadas é, respectivamente:
a) adjetiva (I), adverbial (II), substantiva (III);
b) substantiva (I), adjetiva (II), substantiva (III);
c) adverbial (I), substantiva (II), adjetiva (III);
d) substantiva (I), adverbial (II), adjetiva (III);
e) adverbial (I), adverbial (II), substantiva (III).

39. ESPCEX - Marque a alternativa que indica a correta classificação das orações sublinhadas, segundo
a ordem em que estas aparecem nas frases abaixo:
1) Robertinho, com ser inteligente, não foi aprovado no concurso.
2) Não é permitido transitar por esta rua.
3) Chocou-nos o seu modo áspero de falar, embora não tivesse o propósito de ofender a pessoa alguma.

a) subordinada substantiva apositiva, subordinada substantiva completiva nominal, subordinada adjetiva;


b) subordinada adverbial conformativa, subordinada substantiva predicativa, subordinada
completiva nominal;
c) subordinada adverbial concessiva, subordinada substantiva subjetiva, subordinada substantiva comple-
tiva nominal;
d) subordinada substantiva apositiva, subordinada substantiva subjetiva, subordinada adjetiva.
Resposta: __________

40. Colégio Naval - No período: “Quando o rei Herodes mandou decapitar crianças, eu o levei na fuga
para o Egito”, as orações classificam-se, respectivamente:
a) subordinada adverbial temporal / subordinada substantiva objetiva direta / principal;
b) subordinada adverbial temporal / principal;
c) principal / substantiva objetiva direta / coordenada assindética;
d) coordenada sindética conclusiva / coordenada assindética;
e) subordinada adverbial proporcional / principal.

41. UNIRIO - Em “Entende-se bem que D. Tonica observasse a contemplação dos dois”. à oração princi-
pal segue-se uma oração subordinada:
a) substantiva subjetiva;
b) substantiva objetiva direta;
c) adjetiva restritiva;
d) adverbial causal;
e) adverbial concessiva.

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42. ESFAO - Que oração subordinada substantiva em destaque é completiva nominal:
1) desejo que um dia me restitua uma parte de sua estima.
2) habituei-me a considerar a riqueza primeira força.
3) pensando que os poderia refazer mais tarde.
4) e os exemplos ensinavam-me que o casamento era meio legítimo.
5) o casamento era meio legítimo de adquiri-la.

43. EFOMM - Marque a classificação correta das orações destacadas no período: “Ao analisar o desem-
penho da economia brasileira, os empresários afirmaram que a produção e o lucro eram bastante razoá-
veis.”
a) subordinada adverbial temporal - subordinada substantiva objetiva direta;
b) principal - subordinada substantiva completiva nominal;
c) subordinada adverbial temporal - subordinada adjetiva restritiva;
d) principal - subordinada adverbial final;
e) subordinada adverbial condicional - subordinada substantiva subjetiva.

44. Colégio Naval - Marque a alternativa em que a oração destacada não se encontra corretamente
classificada.
a) “Parece que eu não acreditava na história” - oração subordinada substantiva subjetiva;
b) “(...) torcíamos para ele subir mais” - oração subordinada adverbial final;
c) “Lembro-me (...) desse jardim que não existe mais.” - oração subordinada adjetiva restritiva;
d) “Lá fora, uma galinha cacareja, como antigamente.” - oração subordinada adverbial
comparativa;
e) “Diziam que São Pedro estava arrastando os móveis” - oração subordinada substantiva subjetiva.

45. UNIRIO - No período “Ah, arrulhou de repente a pomba, quando distinguiu, indignada, o pombo
que chegava (...)”, as duas orações subordinadas são respectivamente:
a) adjetiva e adverbial temporal;
b) substantiva predicativa e adjetiva;
c) adverbial temporal e adverbial temporal;
d) adverbial temporal e adverbial consecutiva;
e) adverbial temporal e adjetiva.

• Concordância verbal: regra geral, concordância com o sujeito simples, concordância com o sujeito
composto e de 3ª pessoa, concordância com o sujeito composto e de pessoas diferentes.
• Concordância verbal: casos especiais de concordância verbal.
• Concordância verbal – concordância dos verbos impessoais e concordância do verbo ser.

CONCORDÂNCIA VERBAL

O verbo concorda com o sujeito, em harmonia com as seguintes regras gerais:

O SUJEITO É SIMPLES

O sujeito sendo simples, com ele concordará o verbo em número e pessoa. Exemplos:

• verbo depois do sujeito:


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"As saúvas eram uma praga." (Povina Cavalcânti)

Vós fostes chamados à liberdade, irmãos." (São Paulo)

• verbo antes do sujeito:

Acontecem tantas desgraças neste planeta!

A quem pertencem essas terras?

O SUJEITO É COMPOSTO E DA 3ª PESSOA

• O sujeito, sendo composto e anteposto ao verbo, leva geralmente este para o plural. Exemplos:

"A esposa e o amigo seguem sua marcha." (José de Alencar)

"Vida, graça, novidade, escorriam-lhe da alma como de uma fonte perene." (Machado de Assis)

• É lícito (mas não obrigatório) deixar o verbo no singular:

a) quando os núcleos do sujeito são sinônimos:

"Que barulho, que revolução será capaz de perturbar esta serenidade?"(Graciliano Ramos)

b) quando os núcleos do sujeito formam sequência gradativa:

Uma ânsia, uma aflição, uma angústia repentina começou a me apertar a alma.

• Sendo o sujeito composto e posposto ao verbo, este poderá concordar no plural ou com o substantivo mais
próximo:

"Não fossem o rádio de pilha e as revistas, que seria de Elisa?" (Jorge Amado)

"Aqui é que reina a paz e a alegria nas boas consciências." (Camilo Castelo Branco)

O SUJEITO É COMPOSTO E DE PESSOAS DIFERENTES

Se o sujeito composto for de pessoas diversas, o verbo se flexiona no plural e na pessoa que tiver prevalência.
[A 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e a 3ª; a 2ª prevalece sobre a 3ª]:

"Foi o que fizemos Capitu e eu." (Machado de Assis) [ela e eu = nós]

"Tu e ele partireis juntos." (Mário Barreto) [tu e ele= vós]

Você e meu irmão não me compreendem. [você e ele= vocês]

CASOS ESPECIAIS DE CONCORDÂNCIA VERBAL

NÚCLEOS DO SUJEITO UNIDOS POR OU

Há que se considerar duas situações:

• Se a conjunção ou indicar exclusão ou retificação, o verbo concordará com o núcleo do sujeito mais pró-
ximo:

Paulo ou Antônio será o presidente.

390
"O chefe ou um dos delegados, não me lembra, era amigo do Andrade." (Machado de Assis)

• O verbo irá para o plural se a ideia por ele expressa se referir ou puder ser atribuída a todos os núcleos do
sujeito:

"Era tão pequena a cidade, que um grito ou gargalhada forte a atravessavam de ponta a ponta." (Aníbal
Machado) [Tanto um grito como uma gargalhada atravessavam a cidade.]

NÚCLEOS DO SUJEITO UNIDOS PELA PREPOSIÇÃO COM

• Usa-se mais frequentemente o verbo no plural quando se atribui a mesma importância, no processo verbal,
aos elementos do sujeito unidos pela preposição com. Exemplos:

Manuel com seu compadre construíram o barracão.

• Pode-se usar o verbo no singular quando se deseja dar relevância ao primeiro elemento do sujeito e tam-
bém quando o verbo vier antes deste. Exemplos:

O bispo, com dois sacerdotes, iniciou solenemente a missa.

"Já num sublime e público teatro, se assenta o rei inglês com toda a corte." (Luís de Camões)

NÚCLEOS DO SUJEITO UNIDOS POR NEM

• Quando o sujeito é formado por núcleos no singular unidos pela conjunção nem, usa-se, comumente, o
verbo no plural. Exemplos:

Nem eu nem ele o convidamos.

• É preferível a concordância no singular:

a) quando o verbo precede o sujeito:

Não o convidei eu nem minha esposa.

b) quando há exclusão, isto é, quando o fato só pode ser atribuído a um dos elementos do sujeito:

Nem Berlim nem Moscou sediará a próxima Olimpíada. [Só uma cidade pode sediar a OIimpíada.]

SUJEITOS RESUMIDOS POR TUDO, NADA, NINGUÉM

Quando o sujeito composto vem resumido por um dos pronomes tudo, nada, ninguém, etc., o verbo con-
corda, no singular, com o pronome resumidor. Exemplos:

Jogos, espetáculos, viagens, diversões, nada pôde satisfazê-lo.

SUJEITO COLETIVO

O verbo concorda no singular com o sujeito coletivo no singular. Exemplos:

A multidão vociferava ameaças.

"Surpreendemos uma vara de porcos que atravessava o rio a nado." (Gastão Cruls)

391
Observação:

Se o coletivo vier seguido de substantivo plural que o especifique e anteceder ao verbo, este poderá ir para
o plural, quando se quer salientar não a ação do conjunto, mas a dos indivíduos, efetuando-se uma concor-
dância não gramatical, mas ideológica: "Uma grande multidão de crianças, de velhos, de mulheres penetra-
ram na caverna ... " (Alexandre Herculano)

A MAIOR PARTE DE, GRANDE NÚMERO DE, ETC.

Sendo o sujeito uma das expressões quantitativas a maior parte de, parte de, a maioria de, grande número
de, etc., seguida de substantivo ou pronome no plural, o verbo, quando posposto ao sujeito, pode ir para o
singular ou para o plural, conforme se queira efetuar uma concordância estritamente gramatical (com o co-
letivo singular) ou uma concordância enfática, expressiva, com a ideia de plural idade sugerida pelo sujeito.
Exemplos:

"A maioria dos presentes, formando grupos, contavam histórias, baixinho, falavam de coisas da vida." (Au-
rélio Buarque de Holanda)

"A maioria dos mouros era escrava e pobre." (Alexandre Herculano)

"Morreu de gripe a maioria dos índios que tiveram contato com os brancos."

Nos quilombos refugiava-se parte dos escravos fugitivos.

Nota!

Quando o verbo precede o sujeito, como nos dois últimos exemplos, a concordância se efetua no singular.

Quando o verbo precede o sujeito, como nos dois últimos exemplos, a concordância se efetua no singular.

UM E OUTRO, NEM UM NEM OUTRO

O sujeito sendo uma dessas expressões, o verbo concorda, de preferência, no plural. Exemplos:

"Um e outro gênero se destinavam ao conhecimento ... " (Hernâni Cidade)

"Um e outro descendiam de velhas famílias do Norte." (Machado de Assis)

UM OU OUTRO

O verbo concorda no singular com o sujeito um ou outro:

"Respondi-lhe que um ou outro colar lhe ficava bem." (Machado de Assis)

"Uma ou outra pode dar lugar a dissentimentos." (Machado de Assis)

UM DOS QUE, UMA DAS QUE

• Quando, em orações adjetivas restritivas, o pronome que vem antecedido de um dos ou expressão análoga,
o verbo da oração adjetiva flexiona-se, em regra, no plural:

"O príncipe foi um dos que despertaram mais cedo." (Alexandre Herculano)

392
"A baronesa era uma das pessoas que mais desconfiavam de nós." (Machado de Assis)

• O verbo fica obrigatoriamente no singular quando se aplica apenas ao indivíduo de que se fala, como no
exemplo:

Jairo é um dos meus empregados que não sabe ler. [Jairo é o único empregado que não sabe ler.]

MAIS DE UM

O verbo concorda, em regra, no singular. O plural será de rigor se o verbo exprimir reciprocidade, ou se o
numeral for superior a um. Exemplos:

Mais de um excursionista já perdeu a vida nesta montanha.

Mais de um dos circunstantes se entreolharam com espanto.

Devem ter fugido mais de vinte presos.

PRONOMES QUEM, QUE, COMO SUJEITOS

• O verbo concordará, em regra, na 3ª pessoa, com os pronomes quem e que, em frases como estas:

Sou eu quem responde pelos meus atos.

Eu sou o que presenciou o fato.

• Todavia, a linguagem enfática justifica a concordância com o sujeito da oração principal:

"Sou eu quem prendo aos céus a terra." (Gonçalves Dias)

"És tu quem dás frescor à mansa brisa." (Gonçalves Dias)

"Nós somos os galegos que levamos a barrica." (Camilo Castelo Branco)

"Eu sou a que mais estou torcendo para jogarmos juntas."

CONCORDÂNCIA COM OS PRONOMES DE TRATAMENTO

Os pronomes de tratamento exigem o verbo na 3ª pessoa, embora se refiram à 2ª pessoa do discurso:

Vossa Excelência agiu com moderação.

Vossas Excelências não ficarão surdos à voz do povo.

CONCORDÂNCIA DO VERBO PASSIVO

• Quando apassivado pelo pronome apassivador se, o verbo concordará normalmente com o sujeito:

Vende-se a casa e compram-se dois apartamentos.

Gastaram-se milhões, sem que se vissem resultados concretos.

• Nas locuções verbais formadas com os verbos auxiliares poder e dever, na voz passiva sintética, o verbo
auxiliar concordará com o sujeito. Exemplos:

393
Não se podem cortar essas árvores. [sujeito: árvores; locução verbal: podem cortar]

Devem-se ler bons livros. [= Devem ser lidos bons livros.] [sujeito: livros; locução verbal: devem-se ler]

VERBOS IMPESSOAIS

Os verbos haver, fazer (na indicação do tempo), passar de (na indicação das horas), chover e outros que
exprimem fenômenos meteorológicos, quando usados como impessoais, ficam na 3ª pessoa do singular:

"Não havia ali vizinhos naquele deserto." (Monteiro Lobato)

"Aqui, faz verões terríveis." (Camilo Castelo Branco)

Quando saí de casa, passava das oito horas.

"Chovera e nevara depois, durante muitos dias." (Camilo Castelo Branco)

CONCORDÂNCIA DO VERBO SER

• O verbo de ligação ser concorda com o predicativo nos seguintes casos:

a) quando o sujeito é um dos pronomes tudo, o, isto, isso ou aquilo:

"Tudo eram hipóteses." (Lêdo Ivo)

"Tudo isto eram sintomas graves." (Machado de Assis)

"Isso são sonhos, Mariana!" (Camilo Castelo Branco)

b) quando o sujeito é um nome de coisa, no singular, e o predicativo um substantivo plural:

"A cama são umas palhas." (Camilo Castelo Branco)

"A causa eram os seus projetos." (Machado de Assis)

Observação:

O sujeito sendo nome de pessoa, com ele concordará o verbo ser:

Emília é os encantos de sua avó.

Abílio era só problemas.

c) quando o sujeito é uma palavra ou expressão de sentido coletivo ou partitivo, e o predicativo um substan-
tivo no plural:

"A maioria eram rapazes." (Aníbal Machado)

A maior parte eram famílias pobres.

d) quando o predicativo é um pronome pessoal ou um substantivo, e o sujeito não é pronome pessoal reto:

"O Brasil, senhores, sois vós." (Rui Barbosa)

"Nas minhas terras o rei sou eu." (Alexandre Herculano)

e) quando o predicativo é o pronome demonstrativo o ou a palavra coisa:

"Os responsórios e os sinos é coisa importuna em Tibães." (Camilo Castelo Branco)


394
"Histórias sobre diamantes é o que não falta." (Maria José de Queirós)

f) nas locuções é muito, é pouco, é suficiente, é demais, é mais que (ou do que), é menos que (ou do que),
etc., cujo sujeito exprime quantidade, preço, medida, etc.:

"Seis anos era muito." (Camilo Castelo Branco) Dois mil dólares é pouco.

Cinco mil dólares era quanto bastava para a viagem.

• Na indicação das horas, datas e distâncias, o verbo ser é impessoal (não tem sujeito) e concordará com a
expressão designativa de hora, data ou distância:

Era uma hora da tarde.

"Era hora e meia, foi pôr o chapéu." (Eça de Queirós)

"Seriam seis e meia da tarde." (Raquel de Queirós)

"Eram duas horas da tarde." (Machado de Assis)

"Eram sete de maio da era de 1439 ... " (Alexandre Herculano)

CONCORDÂNCIA DOS VERBOS BATER, DAR E SOAR

Referindo-se às horas, os três verbos acima concordam regularmente com o sujeito, que pode ser hora, horas
(claro ou oculto), badaladas ou relógio:

"Nisto, deu três horas o relógio da botica." (Camilo Castelo Branco)

"Bateram quatro da manhã em três torres a um tempo ... " (Mário Barreto)

"Tinham batido quatro horas no cartório do tabelião Vaz Nunes." (Machado de Assis)

CONCORDÂNCIA DO VERBO PARECER

Em construções com o verbo parecer seguido de infinitivo, pode-se flexionar o verbo parecer ou o infinitivo
que o acompanha:

a) As paredes pareciam estremecer. (construção corrente)

b) As paredes parecia estremecerem. (construção Iiterária)

• Usando-se a oração desenvolvida, parecer concordará no singular:

"As notícias parece que têm asas." (Otto Lara Resende)

"Outros, de aparência acabadiça, parecia que não podiam com a enxada." (José Américo)

CONCORDÂNCIA COM SUJEITO INDETERMINADO

O pronome se pode funcionar como índice de indeterminação do sujeito. Nesse caso, o verbo concorda obri-
gatoriamente na 3ª pessoa do singular. Exemplos:

Em casa, fica-se mais à vontade.

Detesta-se [e não detestam-se] aos indivíduos falsos.

395
CONCORDÂNCIA COM OS NUMERAIS MILHÃO, BILHÃO E TRILHÃO

Estes substantivos numéricos, quando seguidos de substantivo no plural, levam, de preferência, o verbo ao
plural. Exemplos:

"Um milhão de fiéis agruparam-se em procissão."

"São gastos ainda um milhão de dólares por ano para a manutenção de cada Ciep."

Observações:

Milhão, bilhão e milhar são substantivos masculinos. Por isso, devem concordar no masculino os artigos,
numerais e pronomes que os precedem: os dois milhões de pessoas; os três milhares de plantas; alguns
milhares de telhas; esses bilhões de criaturas, os milhares de meninas que estudam no Rio, etc.

• Exercícios

1. (IBGE) Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de acordo com a norma culta:
a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.
b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.
c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.
e) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.

2. (IBGE) Assinale a frase em que há erro de concordância verbal:


a) Um ou outro escravo conseguiu a liberdade.
b) Não poderia haver dúvidas sobre a necessidade da imigração.
c) Faz mais de cem anos que a Lei Áurea foi assinada.
d) Deve existir problemas nos seus documentos.
e) Choveram papéis picados nos comícios.

3. (IBGE) Assinale a opção em que há concordância inadequada:


a) A maioria dos estudiosos acha difícil uma solução para o problema.
b) A maioria dos conflitos foram resolvidos.
c) Deve haver bons motivos para a sua recusa.
d) De casa à escola é três quilômetros.
e) Nem uma nem outra questão é difícil.

4. (CESGRANRIO) Há erro de concordância em:


a) atos e coisas más
b) dificuldades e obstáculo intransponível
c) cercas e trilhos abandonados
d) fazendas e engenho prósperas
e) serraria e estábulo conservados

5. (MACK) Indique a alternativa em que há erro:


a) Os fatos falam por si sós.
b) A casa estava meio desleixada.
396
c) Os livros estão custando cada vez mais caro.
d) Seus apartes eram sempre o mais pertinentes possíveis.
e) Era a mim mesma que ele se referia, disse a moça.

6. (UF-PR) Enumere a segunda coluna pela primeira (adjetivo posposto):


(1) velhos ( ) camisa e calça ............
(2) velhas ( ) chapéu e calça ............
( ) calça e chapéu ............
( ) chapéu e paletó ...........
( ) chapéu e camisa ..........
a) 1 - 2 - 1 - 1 - 2
b) 2 - 2 - 1 - 1 - 2
c) 2 - 1 - 1 - 1 - 1
d) 1-2-2-2-2
e) 2-1-1-1-2

7. (UF-FLUMINENSE) Assinale a frase que encerra um erro de concordância nominal:


a) Estavam abandonadas a casa, o templo e a vila.
b) Ela chegou com o rosto e as mãos feridas.
c) Decorrido um ano e alguns meses, lá voltamos.
d) Decorridos um ano e alguns meses, lá voltamos.
e) Ela comprou dois vestidos cinza.

8. (BB) Verbo deve ir para o plural:


a) Organizou-se em grupos de quatro.
b) Atendeu-se a todos os clientes.
c) Faltava um banco e uma cadeira.
d) Pintou-se as paredes de verde.
e) Já faz mais de dez anos que o vi.

9. (BB) Verbo certo no singular:


a) Procurou-se as mesmas pessoas
b) Registrou-se os processos
c) Respondeu-se aos questionários
d) Ouviu-se os últimos comentários
e) Somou-se as parcelas

10. (BB) Opção correta:


a) Há de ser corrigidos os erros
b) Hão de ser corrigidos os erros
c) Hão de serem corrigidos os erros
d) Há de ser corrigidos os erros
e) Há de serem corrigidos os erros

397
11. (ENG. MACK) As formas que completariam o período “Pagando parte de suas dívidas anteriores, o co-
merciante ________________ novamente seu armazém, sem que se __________ com seus credores, para
os quais voltou a merecer confiança”, seriam:
a)proveu – indispusesse
b)proviu – indispuzesse
c)proveio – indispuzesse
d)proveio – indispusesse
e) n.d.a.

12. (UFSCar) “O acordo não ______ as reivindicações, a não ser que ______ os nossos direitos e _____ da
luta.”
a) substitui – abdicamos – desistimos
b) substitue – abdicamos – desistimos
c) substitui – abdiquemos – desistamos
d) substitui – abidiquemos – desistimos
e) substitue – abdiquemos – desistamos

13. Assinale a alternativa em que ocorreu erro de concordância nominal.


a) livro e revista velhos
b) aliança e anel bonito
c) rio e floresta antiga
d) homem, mulher e criança distraídas

14. Assinale a frase que contraria a norma culta quanto à concordância nominal.
a) Falou bastantes verdades.
b) Já estou quites com o colégio.
c) Nós continuávamos alerta.
d) Haverá menos dificuldades na prova.

15. Está correta quanto à concordância nominal a frase:


a) Levou camisa, calça e bermuda velhas.
b) As crianças mesmo consertariam tudo.
c) Trabalhava esperançoso a moça e o rapaz.
d) Preocupadas, a mãe, a filha e o filho resolveram sair.

16. Cometeu-se erro no emprego de ANEXO em:


a) Anexas seguirão as fotocópias.
b) Em anexo estou mandando dois documentos.
c) Estão anexos a certidão e o requerimento.
d) Anexo seguiu uma foto.

17. Há erro de concordância nominal na seguinte frase:


a) Vós próprios podereis conferir.
b) Desenvolvia atividades o mais interessantes possíveis.
c) Anexa ao requerimento, estáa documentação solicitada.
d) Ele já estava quite e tinha bastantes possibilidades de vitória.

398
18. Assinale o erro de concordância nominal.
a) Maçã é ótimo para isso.
b) É necessário atenção.
c) Não será permitida interferência de ninguém.
d) Música é sempre bom.

19. Assinale a frase imperfeita quanto à concordância nominal.


a) O artista andava por longes terras.
b) Realizava uma tarefa monstro.
c) Os garotos eram tal qual o avô.
d) Aquela é a todo-poderosa.

20. Em qual alternativa apenas a segunda palavra dos parênteses pode ser usada na lacuna?
a) Estudei música e literatura____________ ( francesa / francesas )
b) Nem um nem outro ____________ fugiu. ( animal / animais )
c) Só respondia com ____________ palavras. ( meio / meias )

21. Marque o erro de concordância.


a) Os alunos ficaram sós na sala.
b) Já era meio-dia e meio.
c) Os alunos ficaram só na sala.
d) Márcia está meio vermelha.

22. Assinale a opção em que o nome da cor apresenta erro de concordância.


a) Tem duas blusas verde-musgos.
b) Usava sapatos creme.
c) Comprou faixas verde-azuladas.
d) Trouxe gravatas azul-celeste.

23. Aponte o erro de concordância.


a) Vi homem e mulher animados.
b) Era uma pseuda-esfera.
c) Encontramos rio e lagoa suja.
d) Regina ficou a sós.

24. (PROF.-MT) A frase em que a concordância nominal contraria a norma culta é:


a) O poeta considera ingrata a terra e o filho.
b) O poeta considera ingrato o filho e a terra.
c) O poeta fala de um filho e uma terra ingratas.
d) O poeta fala de uma terra e um filho ingratos.

25. (TFC) Assinale a opção em que não há erro.


a) Seguem anexo os formulários pedidos.
b) Não vou comprar esta camisa. Ela está muito caro.
c) Estas questões são bastantes difíceis.
d) Eu lhes peço que as deixem sós.
e) Estando pronto os preparativos para o início da corrida, foi dada a largada.
399
Sintaxe de regência
1. (ICMS/MS)Assinale a frase errada quanto à regência verbal.
a) Prefiro trabalhar a ficar parado.
b) Informei-lhe de todas as consequências.
c) Esqueceram-se das malas na estação.
d) A mudança não agradou aos contribuintes.

2. (DETRAN/RN – 2010 – FGV) 3 – “Eu não atino com a das que enfiei ontem”; a utilização da preposição
“com” nesse fragmento, é devida à presença do verbo “atinar”.
A frase a seguir em que a preposição destacada está mal empregada é:
(A) Azul é a cor de que mais gosto.
(B) Essa é a menina de quem estamos falando.
(C) Ela estará aqui em uma hora.
(D) Esses são os retratos de que tiraram.
(E) Essa é a história a que aludi.

3. Em todas as alternativas, o verbo grifado foi empregado com regência certa, EXCETO em:
a) a vista de José Dias lembrou-me o que ele me dissera.
b) estou deserto e noite, e aspiro sociedade e luz.
c) custa-me dizer isto, mas antes peque por excesso;
d) redobrou de intensidade, como se obedecesse a voz do mágico;
e) quando ela morresse, eu lhe perdoaria os defeitos.

4. Uma das opções apresenta erro quanto a regência verbal. Assinale-a:


a) na sala do superintendente aspirava sempre fumaça de um legítimo havana.
b) chegando na repartição, encontrou as portas cerradas;
c) todos obedeceram às determinações superiores;
d) informei-o de que no dia 15 não haverá expediente;
e) o gerente visou todas as folhas do ofício.

5. (UFPA) Assinale a alternativa que contém as respostas corretas.


I. Visando apenas os seus próprios interesses, ele, involuntariamente, prejudicou toda uma família.
II. Como era orgulhoso, preferiu declarar falida a firma a aceitar qualquer ajuda do sogro.
III. Desde criança sempre aspirava a uma posição de destaque, embora fosse tão humilde.
IV. Aspirando o perfume das centenas de flores que enfeitavam a sala, desmaiou.
a) II, III, IV
b) I, II, III
e) I, III, IV
d) I, III
e) I, II

400
6. (Conc. Escrivão de Polícia) Assinale a alternativa em que o significado do verbo apontado entre parênte-
ses não corresponde à sua regência.
a) Com sua postura séria, o diretor assistia todos os funcionários dos departamentos da empresa. (ajudar)
b) No grande auditório, o público assistiu às apresentações da Orquestra Experimental. (ver)
c) Esta é uma medida que assiste aos moradores da Vila Olímpia. (caber)
d) Estudantes brasileiros assistem na Europa, durante um ano. (observar).

7. (Conc. Analista de Sistemas - Banco Central) Os trechos a seguir constituem um texto. Assinale a opção
que apresenta erro de regência.
a) Desde abril, já é possível perceber algum decréscimo da atividade econômica, com queda da produção
de bens de consumo duráveis, especialmente eletrodomésticos, e do faturamento real do comércio vare-
jista.
b) Apesar da queda da inflação em maio, espera-se aceleração no terceiro trimestre, fenômeno igual ao
observado nos dois últimos anos, em decorrência da concentração de aumentos dos preços administrados.
c) Os principais focos de incerteza em relação às perspectivas para a taxa de inflação nos próximos anos
referem-se a evolução do preço internacional do petróleo, o comportamento dos preços administrados do-
mésticos e o ambiente econômico externo.
d) Desde maio, porém, entraram em foco outros fatores: o racionamento de energia elétrica, a intensifica-
ção da instabilidade política interna e a depreciação acentuada da taxa de câmbio.
e) A mais nova fonte de incerteza é o choque derivado da limitação de oferta de energia elétrica no País,
pois há grande dificuldade em se avaliar seus efeitos com o grau de precisão desejável.
(Trechos adaptados do Relatório de Inflação - Banco Central do Brasil, junho de 2001- v. 3, 1° 2, p. 7 e 8)

8. (Mack-SP) Assinale a alternativa incorreta quanto à regência verbal:


a) Ele custará muito para me entender.
b) Hei de querer-lhe como se fosse minha filha.
c) Em todos os recantos do sítio, as crianças sentem-se felizes, porque aspiram o ar puro.
d) O presidente assiste em Brasília há quatro anos.
e) Chamei-lhe sábio, pois sempre soube decifrar os enigmas da vida.

9. Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal.


a) Sua atitude implica graves punições.
b) Assistiram o filme tranqüilos.
c) Você aspira um momento de paz.
d) Ela implicou ao colega.
e) Impliquei para você.

10. (FUVEST) Indique a alternativa correta:


a) Preferia brincar do que trabalhar.
b) Preferia mais brincar a trabalhar.
c) Preferia brincar a trabalhar.
d) Preferia brincar à trabalhar.
e) Preferia mais brincar que trabalhar.

401
11. (FESP) Observe a regência verbal e assinale a opção falsa:
a) Avisaram-no que chegaríamos logo.
b) Informei-lhe a nota obtida.
c) Os motoristas irresponsáveis, em geral, não obedecem aos sinais de trânsito.
d)Há bastante tempo que assistimos em São Paulo.
e) Muita gordura não implica saúde.

12. (BANESPA) Assinale a alternativa em que a regência verbal é incorreta:


a) É saudável aspirar o ar da manhã.
b) Concentrei-me, visei o alvo ...e errei.
c) Informe a ele que o trem já partiu.
d) Os torcedores assistiram um grande jogo de futebol.
e) Chegou cedo a casa, e logo dormiu.

13. (IBGE) Assinale a opção que apresenta a regência verbal incorreta, de acordo com a norma culta da lín-
gua:
a) Os sertanejos aspiram a uma vida mais confortável.
b) Obedeceu rigorosamente ao horário de trabalho do corte de cana.
c) O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros.
d) O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade.
e) Ao assinar o contrato, o usineiro visou, apenas, ao lucro pretendido.

14. (TRE-MG) Observe a regência dos verbos das frases reescritas nos itens a seguir:
I - Chamaremos os inimigos de hipócritas. Chamaremos aos inimigos de hipócritas;
II - Informei-lhe o meu desprezo por tudo. Informei-lhe do meu desprezo por tudo;
III - O funcionário esqueceu o importante acontecimento. O funcionário esqueceu-se o importante aconte-
cimento. A frase reescrita está com a regência correta em:
a) I apenas
b) I e III apenas
c) II apenas
d) I, II e III
e) III apenas

15. (TRE-MT) A lacuna da frase "A situação ....... aspiro começou a se delinear" é preenchida, de acordo com
a norma culta, por:
a) onde
b) que
c) cujo
d) a qual
e) a que

16. (PUC) Visando ..... objetivo, visou ..... cheque e retirou-se. De acordo com a regência do verbo visar, o
preenchimento adequado das lacunas seria:
a) o - ao d) o - o
b) ao - ao e) ao - o
c) a - ao

402
17. (ESAF) Observe, nos períodos abaixo, a regência dos verbos e dos nomes:
1. As constantes faltas ao trabalho implicaram a sua demissão.
2. Procederemos à abertura do inquérito.
3. O cargo a que aspiramos é disputado por todos.
4. Prefiro mais estudar do que trabalhar.
5. Sua atitude é incompatível ao ambiente.

Assinale a sequência que corresponde aos períodos corretos:


a) I, II e IV
b) I, II e III
c) II, III e IV
d) I, III e IV
e) II, IV e V

18. (BB) Única frase com regência verbal incorreta:


a) Trata-se do ideal a que me referi.
b) As leis que carecemos são outras.
c) Encerrou-se o inquérito a que se procedeu.
d) São justas as punições de que se queixam?
e) Empenhemo-nos em produzir mais.

19. (BB) Opção incorreta quanto à regência verbal:


a) Prefiro ganhar a perder.
b) Esqueceram-se de tudo.
c) Há muito que não o vejo.
d) Assisti a um filme.
e) Eu lhe estimo muito.

20. (TJ – SP) Indique onde há erro de regência nominal:


a) Ele é muito apegado em bens materiais.
b) Estamos fartos de tantas promessas.
c) Ela era suspeita de ter assaltado a loja.
d) Ele era intransigente nesse ponto do regulamento.
e) A confiança dos soldados no chefe era inabalável.

21. Diante das orações que seguem, analise-as e indique aquela que não se adéqua ao uso da preposição
“a”:
a) Estou ávido * boas notícias.
b) Esta canção é agradável * alma.
c) O respeito é essencial * boa convivência.
d) Mostraram-se indiferentes * tudo.
e) O filme é proibido * menores de dezoito anos.

22. (IBGE) Assinale a opção em que todos os adjetivos devem ser seguidos pela mesma preposição:
a) ávido / bom / inconsequente d) orgulhoso / rico / sedento
b) indigno / odioso / perito e) oposto / pálido / sábio
c) leal / limpo / oneroso
403
23. "As mulheres da noite,......o poeta faz alusão a colorir Aracaju,........coração bate de noite, no silêncio".
A opção que completa corretamente as lacunas da frase acima é:
a) as quais, de cujo
b) a que, no qual
c) de que, o qual
d) às quais, cujo
e) que, em cujo

24. Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal


a) Vamos assistir um bom filme.
b) Assisto em São Paulo.
c) Esqueci do livro.
d) Esqueci-me o livro.
e) Atenda o telefone!

25. Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal.


a) Regressando na escola, viu os amigos.
b) Dirija-se no próximo caixa.
c) Chegamos ao colégio atrasados.
d) Eu sempre custo a crer nas coisas.
e) Ela investiu para o rapaz e o agrediu.

MATEMÁTICA

UNIDADE DIDÁTICA: GEOMETRIA

• Introdução: História/Conceitos Intuitivos (ou Primitivos) / Elementos Básicos.


• Ângulos
• Paralelismo de retas e Demonstrações (Unir)
• Ângulos e Retas

Por definição, um ângulo é a abertura formada por duas semirretas que possuam a mesma origem (vér-
tice).

Uma forma de medir ângulos é utilizando um transferidor.


Exemplo:
O ângulo abaixo mede 30𝑜𝑜 (trinta graus)

404
• Submúltiplos do ângulo

Quando medido em graus, o ângulo pode ser dividido em minutos e segundos.


1𝑜𝑜 (𝑢𝑢𝑢𝑢 𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔) = 60′ (𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚)
1′ (𝑢𝑢𝑢𝑢 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚) = 60" (𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠)
Exemplo 1:
O ângulo 30,4𝑜𝑜 pode ser representado como 30𝑜𝑜 24′.
Resolução:
A parte decimal do ângulo, deve ser multiplicada por 60 para transformá-la em minutos.
0,4 ∗ 60 = 24

Exemplo 2:
O ângulo 18 graus 15 minutos e 30 segundos é representado como 18𝑜𝑜 15′30".

• Ângulos congruentes

Dois ângulos serão congruentes quando tiverem a mesma medida.


Exemplo:
Como os ângulos 𝐴𝐴Ô𝐵𝐵 e 𝐶𝐶Ô𝐷𝐷 valem 30𝑜𝑜 , dizemos que 𝐴𝐴Ô𝐵𝐵 ≡ 𝐶𝐶Ô𝐷𝐷. (≡→significa congruente ou idêntico).

405
• Ângulos adjacentes

Ângulos adjacentes são ângulos que possuem um lado comum mas não possuem pontos internos comuns.
Exemplo:
Observe a figura abaixo:

�����⃑ mas
Se escolhermos o par de ângulos 𝐴𝐴Ô𝐶𝐶 e 𝐶𝐶Ô𝐵𝐵, eles serão adjacentes, pois, possuem o mesmo lado 𝑂𝑂𝑂𝑂
não possuem nenhum ponto interno em comum.
Por outro lado, se escolhermos o par de ângulos 𝐴𝐴Ô𝐶𝐶 e 𝐴𝐴Ô𝐵𝐵, como na figura abaixo, eles não podem ser
�����⃗ mas também possuem pontos intenos comuns.
considerados adjacentes, pois, possuem o mesmo lado 𝐴𝐴𝐴𝐴

• Classificações dos ângulos


• Em relação à medida

Nulo: ângulo cuja medida é 0𝑜𝑜 .


Agudo: ângulo cuja medida está entre 0𝑜𝑜 e 90𝑜𝑜 . (0𝑜𝑜 < 𝜃𝜃 < 90𝑜𝑜 )
Reto: ângulo cuja medida é 90𝑜𝑜 .
Obtuso: ângulo cuja medida está entre 90𝑜𝑜 e 180𝑜𝑜 . (90𝑜𝑜 < 𝜃𝜃 < 180𝑜𝑜 )
Raso: ângulo cuja medida é 180𝑜𝑜 .
Côncavo: ângulo cuja medida está entre 180𝑜𝑜 e 360𝑜𝑜 . (180𝑜𝑜 < 𝜃𝜃 < 360𝑜𝑜 )
Completo ou giro: ângulo cuja medida é 360𝑜𝑜 .

• Em relação à complementações

Complementares: sejam os ângulos 𝛼𝛼 e 𝛽𝛽. Eles serão complementares quando 𝛼𝛼 + 𝛽𝛽 = 90𝑜𝑜 .


Suplementares: sejam os ângulos 𝛼𝛼 e 𝛽𝛽. Eles serão suplementares quando 𝛼𝛼 + 𝛽𝛽 = 180𝑜𝑜 .
Replementares: sejam os ângulos 𝛼𝛼 e 𝛽𝛽. Eles serão replementares quando 𝛼𝛼 + 𝛽𝛽 = 360𝑜𝑜 .
Explementares: sejam os ângulos 𝛼𝛼 e 𝛽𝛽. Eles serão explementares quando 𝛼𝛼 − 𝛽𝛽 = 180𝑜𝑜 .

406
• Bissetriz de um ângulo

A bissetriz de um ângulo, é a semirreta com origem no vértice do ângulo e que divide o mesmo em dois va-
lores iguais.

������⃗ será a bissetriz do ângulo 𝐴𝐴Ô𝐵𝐵.


Se 𝐴𝐴Ô𝑀𝑀 ≡ 𝐵𝐵Ô𝑀𝑀 então 𝑂𝑂𝑂𝑂
Exemplo:
�����⃗ é bissetriz do ângulo dado.
Encontre o valor de 𝑥𝑥, sabendo que 𝑂𝑂𝑂𝑂

Resolução:
Como 𝐴𝐴Ô𝐶𝐶 ≡ 𝐵𝐵Ô𝐶𝐶, então podemos dizer que:
5𝑥𝑥 − 20𝑜𝑜 = 2𝑥𝑥 + 10𝑜𝑜 → 5𝑥𝑥 − 2𝑥𝑥 = 10𝑜𝑜 + 20𝑜𝑜 → 3𝑥𝑥 = 30𝑜𝑜 → 𝒙𝒙 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝒐𝒐

• Ângulos opostos pelo vértice

Dois ângulos serão opostos pelo vértice quando os lados de um forem semirretas opostas aos lados do ou-
tro, e nesse caso serão congruentes.

Note que os lados ���� ���� , do ângulo 𝐶𝐶Ô𝐷𝐷, são semirretas opostas, respectivamente, aos 𝑂𝑂𝑂𝑂
𝑂𝑂𝑂𝑂 e 𝑂𝑂𝑂𝑂 ���� e 𝑂𝑂𝑂𝑂
����, do

ângulo 𝐴𝐴Ô𝐵𝐵. Portanto os 𝐶𝐶Ô𝐷𝐷 ≡ 𝐴𝐴Ô𝐵𝐵, pois, são dois ângulos opostos pelo vértice.

Demonstração:
Na figura acima, temos que:

407
𝐶𝐶Ô𝐷𝐷 + 𝐴𝐴Ô𝐷𝐷 = 180𝑂𝑂
𝐴𝐴Ô𝐷𝐷 + 𝐴𝐴Ô𝐵𝐵 = 180𝑂𝑂
Isolando o termo 𝐴𝐴Ô𝐷𝐷 nas duas equações acima, fica fácil de concluir que:
𝐴𝐴Ô𝐷𝐷 = 180𝑂𝑂 − 𝐶𝐶Ô𝐷𝐷
𝐴𝐴Ô𝐷𝐷 = 180𝑜𝑜 − 𝐴𝐴Ô𝐷𝐷
Portando, 𝐶𝐶Ô𝐷𝐷 ≡ 𝐴𝐴Ô𝐵𝐵.

• Encontro de um reta transversal e duas retas paralela

Sejam as retas 𝑟𝑟//𝑠𝑠 (//→paralelas), e a reta transversal 𝑡𝑡 abaixo.

São formados os seguintes pares de ângulos congruentes:


• Opostos pelo vértice:
𝑎𝑎 e 𝑐𝑐, 𝑏𝑏 e 𝑑𝑑, 𝑒𝑒 e 𝑔𝑔, 𝑓𝑓 e ℎ.
• Equivalentes:
𝑎𝑎 e 𝑒𝑒, 𝑏𝑏 e 𝑓𝑓, 𝑐𝑐 e 𝑔𝑔, 𝑑𝑑 e ℎ.
• Alternos Externos:
𝑎𝑎 e 𝑔𝑔, 𝑏𝑏 e ℎ.
• Alternos Internos:
𝑐𝑐 e 𝑒𝑒, 𝑑𝑑 e 𝑓𝑓

408
• Exercícios

1. (G1 - utfpr 2014) A medida de y na figura, em graus, é:

a) 42°.
b) 32°.
c) 142°.
d) 148°.
e) 24°.

2. (G1 - utfpr 2013) Um triângulo isósceles tem dois lados congruentes (de medidas iguais) e o outro lado é
chamado de base. Se em um triângulo isósceles o ângulo externo relativo ao vértice oposto da base mede
130°, então os ângulos internos deste triângulo medem:
a) 10°, 40° e 130°.
b) 25°, 25° e 130°.
c) 50°, 60° e 70°.
d) 60°, 60° e 60°.
e) 50°, 65° e 65°.

3. (G1 - ifpe 2012) Júlia começou a estudar Geometria na sua escola. Com dúvida em um exercício passado
pelo professor de matemática, ela pediu ajuda ao seu tio. O enunciado era: “As retas r e s são paralelas; as
retas u e t, duas transversais. Encontre o valor do ângulo x na figura abaixo”. Portanto, o valor de x é:

a) 120º
b) 125º
c) 130º
d) 135º
e) 140º

409
4. (G1 - cftsc 2010) Na figura abaixo, OP é bissetriz do ângulo AÔB. Determine o valor de x e y.

a) x = 13 e y = 49
b) x = 15 e y = 35
c) x = 12 e y = 48
d) x = 17 e y = 42
e) x = 10 e y = 50

5. (G1 - utfpr 2007) Na figura a seguir temos r//s e t//u//v.

Com base nos estudos dos ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal pode-se afir-
mar que:
I) O ângulo X mede 127° 30'.
II) O ângulo Y mede 117°.
III) O ângulo Z mede 64° 30'.

Analise as proposições acima e assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmações I e II estão corretas.
b) Somente as afirmações I e III estão corretas.
c) Somente a afirmação I está correta.
d) As afirmações I, II e III estão corretas.
e) As afirmações I, II e III estão incorretas.

410
6. (G1 - cftpr 2006) Numa gincana, a equipe "Já Ganhou" recebeu o seguinte desafio:

Na cidade de Curitiba, fotografar a construção localizada na rua Marechal Hermes no número igual à nove
vezes o valor do ângulo  da figura a seguir:

Se a Equipe resolver corretamente o problema irá fotografar a construção localizada no número:


a) 990.
b) 261.
c) 999.
d) 1026.
e) 1260.

7. (G1 - cftce 2006) Dois ângulos são suplementares. Os 2/3 do maior excedem os 3/4 do menor em 69°.
Determine os ângulos.

8. (G1 - cftce 2006) O ângulo cujo suplemento excede de 6° o quádruplo do seu complemento, é:
a) 58°
b) 60°
c) 62°
d) 64°
e) 68°

9. (G1 - cftce 2004) Sabendo-se que a soma de dois ângulos é 78° e um deles vale 3/5 do complemento do
outro, os valores são:
a) 10° e 68°
b) 15° e 63°
c) 16° e 62°
d) 18° e 60°
e) 20° e 58°

411
10. (G1 1996) Dados os pontos M. N. D. na figura a seguir, responda.
a) Quantas retas você pode traçar passando por dois desses pontos?
b) Quantas retas você pode traçar passando pelos três pontos ao mesmo tempo?

11. (G1 1996) Determine x, y, z nas figuras a seguir:

12. (G1 1996)


a) A metade de um ângulo menos a quinta parte do seu complemento mede 38°. Qual é esse ângulo?

b) 2/3 do complemento de um ângulo mais 1/5 do suplemento do mesmo ângulo perfazem 70°. Qual é esse
ângulo?

412
13. (G1 1996) Com base na figura a seguir identifique, que relação podemos estabelecer entre:

a) os ângulos correspondentes?
b) os ângulos alternos internos?
c) os ângulos alternos externos?
d) os ângulos colaterais internos?
e) os ângulos colaterais externos?
f) os ângulos o. p. v?
g) os ângulos adjacentes?

14. (G1 1996) Dois ângulos são complementares. Prove que as bissetrizes desses ângulos formam um ân-
gulo de 45°.

15. (G1 1996) Na figura a seguir determine x sabendo que r//s e s//m. Justifique

16. (G1 1996) Calcule x:

413
17. (G1 1996) Determine o valor de

4° 39' 45" + 18° 32' 43" + 8° - 7° 49"

18. (G1 1996) (Escola Técnica Federal - RJ)


Duas retas paralelas cortadas por uma transversal formam ângulos alternos-externos expressos em graus
por 13x-8° e 6x+13°.
A medida desses ângulos vale:
a) 31°
b) 3° ou 177°
c) 30° e 150°
d) 62°
e) 93°

19. (G1 1996) Se M é ponto médio de AB , determine x e m ( AB ).

20. (G1 1996) Calcule:


a) O complemento de 20°57'48''
b) O suplemento de 75°30'20''
c) 25°8' x 5
d) 53°2'15'' : 5

21. (G1 1996) Na figura seguinte identifique os pares de ângulos:


a) correspondentes
b) alternos internos
c) alternos externos
d) colaterais internos
e) colaterais externos
f) o.p.v.
g) adjacentes

414
22. (G1 1996) Dois ângulos são complementares e suas medidas são x e y. Sabe-se também, que o dobro
da medida do menor ângulo é igual a medida do maior aumentada de 30°. Calcule x e y.

23. (G1 1996) Sendo r//s calcule o ângulo m. Justifique.

24. (G1 1996) Calcule os ângulos B e D; onde AB//DE e BC//DF.

25. (G1 1996) Na figura a seguir r//s e s//t. Nestas condições determine as medidas indicadas. Justifique.

26. (G1 1996) Um feixe de 3 retas paralelas determina sobre uma transversal "a" os pontos A, B, C, tal que
AB=10cm e BC=25cm, e sobre a transversal "b" os pontos M, N e P, tal que MN=20. Quais as medidas dos
segmentos MN e NP determinados sobre a transversal "b"? (Faça a figura)

415
27. (G1 1996) Efetue a divisão indicada

(12° 15' 4" ) : 8

28. (G1 1996) (Escola Técnica Federal - RJ)


Sejam A, B e C respectivamente as medidas do complemento, suplemento e replemento do ângulo de 40°,
têm-se
a) A = 30°; B = 60°; C = 90°
b) A = 30°; B = 45°; C = 60°
c) A = 320°; B= 50°; C = 140°
d) A = 50°; B = 140°; C = 320°
e) A = 140°; B = 50°; C = 320°

29. (G1 1996) Observe a figura a seguir e classifique em verdadeira ou falsa cada uma das afirmações:

a) ( )A∈r
b) ( ) AE ⋃ EB = AB
c) ( ) EB ⊂ r
d) ( ) AB e EB são segmentos colineares
e) ( ) AE e EF são segmentos consecutivos

30. (G1 1996) (Universidade Objetivo)


As retas r, s e t são duas a duas paralelas e o triângulo EFG é equilátero.

Se AB é congruente a BC e a medida do segmento DE é 5 cm então a medida de FG é:


a) 7 cm
b) 3 cm
c) 5 cm
d) 2,5 cm
e) 10 cm
416
• Soma dos ângulos internos de um polígono
• Polígonos regulares

Polígonos

Polígonos são figuras planas delimitadas por segmentos de retas.


Os principais elementos de um polígono são: vértices, lados, ângulos internos e externos.

• Tipos de polígonos

Existem dois tipos de polígonos: convexos ou não convexos.

Os polígonos convexos são aqueles em que qualquer segmento cujas extremidades são pontos do seu inte-
rior, está contido dentro dele.

Os polígonos são classificados de acordo com o número de lados.


Triângulo 3 lados

Quadrilátero 4 lados

Pentágono 5 lados

Hexágono 6 lados

Heptágono 7 lados

Octógono 8 lados

Eneágono 9 lados

417
Decágono 10 lados

Undecágono 11 lados

Dodecágono 12 lados

Pentadecágono 15 lados

Icoságono 20 lados

Obs.: Em qualquer polígono, o número de vértices é igual ao número de lados.

• Diagonais de um polígono

Como visto em quadriláteros, as diagonais são os segmentos de reta cujas extremidades são vértices não
adjacentes.
O número de diagonais de um polígono pode ser determinado através da expressão
𝑛𝑛 ∗ (𝑛𝑛 − 3)
𝑑𝑑 =
2
Em que:
𝑑𝑑 → número total de diagonais
𝑛𝑛 → número de lados do polígono
(𝑛𝑛 − 3) → número de diagonais originadas de um único vértice
A divisão por dois é para evitar que uma mesma diagonal seja contada duas vezes.

Exemplo:
Determine o número de diagonais de um hexágono.
Resolução:
6∗(6−3) 18
Como 𝑛𝑛 = 6, temos que 𝑑𝑑 = 2
→ 𝑑𝑑 = → 𝑑𝑑 = 9.
2

• Soma dos ângulos internos de um polígono

Podemos calcular o soma dos ângulos internos de qualquer polígono através da expressão
𝑆𝑆 = (𝑛𝑛 − 2) ∗ 180°
Em que:

418
𝑆𝑆 → Soma dos ângulos internos
𝑛𝑛 → número de lados

Exemplo:
Determine a soma dos ângulos internos de um dodecágono.
Resolução:
Como 𝑛𝑛 = 12, temos que 𝑆𝑆 = (12 − 2) ∗ 180° → 𝑆𝑆 = 10 ∗ 180° → 𝑆𝑆 = 1080°.

• Polígonos Regulares

Um polígono será regular quando todos os lados e todos os ângulos internos forem congruentes.

Todos os polígonos regulares podem ser inscritos ou circunscritos a uma circunferência.

• Polígonos Regulares inscritos na circunferência

Um polígono está inscrito na circunferência quando seus vértices são pontos da circunferência.

No caso de ser um polígono regular, os vértices dividem a circunferência em arcos congruentes.


Exemplo:
O pentágono regular inscrito abaixo, divide a circunferência em arcos de 72° cada.

419
• Polígonos Regulares circunscritos a circunferência

Um polígono está circunscrito à circunferência quando a mesma é tangente aos lados do polígono.

• Apótema de um polígono regular

O apótema de um polígono regular é o segmento cujas extremidades são o centro do polígono e o ponto
médio de um dos lados.

• Área de um polígono regular

A área de qualquer polígono regular pode ser encontrada através da expressão


𝐴𝐴 = 𝑝𝑝 ∗ 𝑎𝑎
Em que:
𝐴𝐴 → valor da área do polígono.

420
𝑝𝑝 → semiperímetro do polígono.
𝑎𝑎 → apótema do polígono.

Exemplo:
Seja o hexágono regular de lado 𝑙𝑙 abaixo.

𝑙𝑙 2 √3
Sabemos que o hexágono regular é formado por 6 triângulos equiláteros de área 4
, logo, a área do hexá-
𝑙𝑙 2 √3
gono é 𝐴𝐴 = 6 ∗ 4
.
𝑙𝑙 √3
Observe que o apótema do hexágono também é igual a altura do triângulo equilátero, ou seja, 𝑎𝑎 = ℎ = .
2

O semiperímetro do hexágono é 𝑝𝑝 = 6𝑙𝑙.


Portanto, utilizando a expressão para o cálculo da área de um polígono regular 𝐴𝐴 = 𝑝𝑝 ∗ 𝑎𝑎, temos o se-
guinte:
6𝑙𝑙 𝑙𝑙√3 𝒍𝒍𝟐𝟐 √𝟑𝟑
𝐴𝐴 = 𝑝𝑝 ∗ 𝑎𝑎 → 𝐴𝐴 = ∗ → 𝑨𝑨 = 𝟔𝟔 ∗
2 2 𝟒𝟒

• Exercícios

1. (G1 - ifba 2012) Uma circunferência está inscrita em um quadrado cuja diagonal mede 10 2 cm. O com-
primento dessa circunferência é:
a) 10 π cm
b) 5 π cm
c) 6 π cm
d) 8 π cm
e) 7 π cm

2. (G1 - ifsc 2011) Um triângulo equilátero e um quadrado têm o mesmo perímetro. A medida do lado do
quadrado é 90 cm. Nessas condições, a medida do lado do triângulo equilátero é de...
a) 90 cm.
b) 180 cm.

421
c) 120 cm.
d) 100 cm.
e) 150 cm.

3. (G1 - ifce 2011) Sabendo-se que a razão entre a diagonal d e o lado a de um pentágono regular, como o
5 +1
da figura a seguir, é igual a ,
2

5
a) cos 36º = .
2
5 +1
b) cos 72º = .
2
5 −1
c) cos 36º = .
4
5 −1
d) cos 72º = .
4
5 −1
e) cos 36º = .
2

4. (G1 - ccampos 2011) Na figura abaixo, O é o centro de uma circunferência que tangencia a semirreta BA
no ponto A e tangencia o segmento BE no ponto C. Sabendo ainda que BA é paralela à reta OF, que o seg-
mento EF é perpendicular a OF e que o menor arco da circunferência com extremidades em A e C mede º
60, podemos afirmar que o ângulo DÊF mede:

a) 20º
b) 30º
c) 50º
d) 60º
5. (G1 - cp2 2010) Juliana recortou de uma tira de cartolina retangular seis triângulos retângulos idênti-
cos, em que um dos catetos mede 3 cm (figura 1). Com esses triângulos, fez uma composição que tem dois
hexágonos regulares (figura 2).

422
a) Qual é a medida do ângulo interno do hexágono menor?
b) Quais são as medidas x e y dos ângulos dos triângulos retângulos?
c) Qual é a medida do perímetro do hexágono menor?

6. (G1 - cps 2008) Considere um quadrado com 3 2 cm de lado, inscrito em um círculo como mostra a fi-
gura.

O raio desse círculo mede, em centímetros


a) 2.
b) 3.

c)
(3 3 ) .
2

d) 3.
e) 2 3 .

7. (G1 - cftce 2007) Um polígono regular tem 4 lados mais que outro, e o seu ângulo interno excede de 15°
do outro. Quais são esses polígonos?

8. (G1 - cftmg 2006) Uma circunferência, inscrita em um quadrado cuja diagonal mede 20 cm, possui com-
primento, em cm, igual a
9. (G1 - cftce 2006) A medida do ângulo central de um polígono regular é 24°. De acordo com esta infor-
mação, determine as seguintes medidas:
a) do ângulo interno.
b) do ângulo externo.
423
10. (G1 - cftmg 2004) O apótema do quadrado inscrito numa circunferência é igual a 2 cm. O lado do hexá-
gono regular inscrito nessa mesma circunferência, em cm, é

11. (G1 1996) A soma dos ângulos internos de um polígono regular é 1440°. Determine a medida do ângulo
central.

12. (G1 1996) O apótema de um triângulo equilátero mede 3 cm. Determine o lado do triângulo.

13. (G1 1996) Dois hexágonos regulares H1 e H2 são semelhantes e a razão de semelhança de H1 para H2 é
5/3. Sabendo-se que a medida de cada lado de H2 é 12 cm, quanto mede cada lado de H1?

14. (G1 1996) (Escola Técnica Federal - RJ)


O perímetro de um hexágono regular inscrito em um círculo de 25ðcm2 de área é igual a
a) 150 cm
b) 75 cm
c) 25 cm
d) 15 cm
e) 30 cm

15. (G1 1996) O ângulo interno de um polígono regular é o triplo do ângulo externo. Qual é esse polígono?

16. (G1 1996) O lado de um hexágono regular inscrito numa circunferência mede 8 2 cm. Determine o
apótema do quadrado inscrito na mesma circunferência.

17. (G1 1996) Dois decágonos regulares são semelhantes e a razão de semelhança entre eles é 1/4. Se o
perímetro do menor mede 130 cm, quanto mede cada lado do maior decágono?

18. (G1 1996) (Fac. Oswaldo Cruz)


No triângulo MNP o lado MN mede 12 cm. A área do hexágono regular ABCDEF inscrito no triângulo, con-
forme a figura, é, em cm2:
a) 12 3
b) 24 3
c) 48
d) 72

19. (G1 1996) (Universidade Federal ES)


Um polígono regular possui a partir de cada um de seus vértices tantas diagonais quantas são as diagonais
de um hexágono. Cada ângulo interno desse polígono mede em graus:
a) 140

424
b) 150
c) 155
d) 160
e) 170

20. (CMM 2002) Quanto mede o lado de um triângulo equilátero inscrito em uma circunferência de raio
igual a 20𝑐𝑐𝑐𝑐? Considere √3 = 1,73.
a) 29,7cm
b) 25,2cm
c) 31,3cm
d)34,6cm
e) 30cm

21. (CMM 2001) O perímetro de um hexágono regular cujo apótema mede 7√3𝑐𝑐𝑐𝑐.
a) 84cm
b) 86cm
c) 88 cm
d) 90 cm

22. (CMM 2001) O perímetro de um quadrado inscrito numa circunferência mede 20√2𝑚𝑚. O apótema do
hexágono regular inscrito nessa mesma circunferência mede, em 𝑚𝑚

23. Um retângulo e um quadrado estão inscritos em uma circunferência. As dimensões do retângulo são
√7𝑐𝑐𝑐𝑐 e 1𝑐𝑐𝑐𝑐. O lado do quadrado, em cm, mede:
a) 2√2
b) 2
c) 3√2
d) 4

24. Os pontos 𝐵𝐵, 𝑃𝑃 e 𝐶𝐶 pertencem a uma circunferência e 𝐵𝐵𝐵𝐵 é o lado de um polígono regular inscrito. Sa-
bendo-se que 𝐵𝐵𝑃𝑃�𝐶𝐶 = 18°, pode-se concluir que o número de lados do polígono é igual a:

a) 10
b) 7
c) 6
d) 5

425
25. Na figura abaixo, 𝐴𝐴𝐴𝐴 é o lado do quadrado inscrito e 𝐴𝐴𝐴𝐴 é o lado do triângulo equilátero inscrito. O ân-
gulo 𝐴𝐴, em graus, mede:
a) 70
b) 75
c) 80
d) 85

26. (CMM 2006) A razão entre o perímetro de um quadrado inscrito em uma circunferência de raio 𝑅𝑅 e o
perímetro de um quadrado circunscrito a essa mesma circunferência, é:
1
a)
2
√2
b) 4
√2
c)
2
√2
d) 3 8
√6
e)
2

27. (CMM 2006) O apótema de um quadrado inscrito em uma circunferência de raio 𝑟𝑟, é:
a) 𝑟𝑟
𝑟𝑟√2
b)
2
c) 2𝑟𝑟
2
d)
𝑟𝑟
𝑟𝑟 √3
e) 2

28. (CMM 2005) A razão entre o lado do hexágono regular inscrito e do hexágono regular circunscrito a
uma circunferência, nessa ordem, é igual a (o):
a) cosseno de 45°
b) tangente de 60°
c) seno de 30°
d) cosseno de 30°
e) tangente de 30°

29. (CEFET 2004) O apótema de um hexágono regular inscrito numa circunferência mede 9√3𝑐𝑐𝑐𝑐. A medida
do lado do quadrado inscrito nessa mesma circunferência é:
a) 18√2𝑐𝑐𝑐𝑐
b) 18√3𝑐𝑐𝑐𝑐
c) 9√2𝑐𝑐𝑐𝑐
d) 9√3𝑐𝑐𝑐𝑐
e) 3√2𝑐𝑐𝑐𝑐

426
29. Na figura, as retas que passam pelos pontos 𝐴𝐴, 𝐵𝐵 e 𝐶𝐶 são tangentes a circunferência de raio 5𝑐𝑐𝑐𝑐 e as
retas 𝑟𝑟, 𝑠𝑠 e 𝑚𝑚 são paralelas. De acordo com os dados na figura, o valor de 𝑥𝑥, em cm, é:

a) 10
b) 11
c) 12
d) 13

• Propriedades angulares dos triângulos


• Elementos lineares dos triângulos
• Classificações dos triângulos
• Paralelogramos
• Trapézios
• Teorema da bissetriz interna
• Triângulos semelhantes
• Triângulos e Quadriláteros
• Triângulos

Polígono formado por três vértices e consequentemente por três lados.


Seja o triângulo 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 abaixo:

Elementos:
• Vértices: 𝐴𝐴, 𝐵𝐵 e 𝐶𝐶. Representados por letras maiúsculas.
• Lado: de acordo com a figura acima, podemos representar seus lados por 𝐴𝐴𝐴𝐴, 𝐴𝐴𝐴𝐴, 𝐵𝐵𝐵𝐵 ou 𝑎𝑎, 𝑏𝑏, 𝑐𝑐.
• Perímetro: o perímetro de qualquer triângulo é definido como a soma de seus lado, ou seja, 𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 +
𝑐𝑐 ou 𝐴𝐴𝐴𝐴 + 𝐴𝐴𝐴𝐴 + 𝐵𝐵𝐵𝐵
• Ângulos Internos: como o nome já diz, são os ângulos formados dentro do triângulo.
𝐴𝐴𝐵𝐵�𝐶𝐶, 𝐵𝐵𝐶𝐶̂ 𝐴𝐴, 𝐶𝐶𝐴𝐴̂𝐵𝐵 ou 𝐴𝐴̂, 𝐵𝐵�, 𝐶𝐶̂ .

446
Obs.: a soma dos ângulos internos de qualquer triângulo será sempre 180𝑜𝑜 .
• Ângulos Externos: um ângulo é chamada externo ao triângulo quando formado pelo prolongamento
de um dos lados.
Na figura abaixo temos os ângulos externos 𝐴𝐴’𝐴𝐴̂𝐵𝐵, 𝐵𝐵’𝐵𝐵�𝐴𝐴, 𝐶𝐶’𝐶𝐶̂ 𝐴𝐴.
Obs.: um ângulo externo é por natureza o suplementar do ângulo interno, ou seja, â𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 +
â𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = 180𝑜𝑜 .

• Classificação de um triângulo quanto aos lados

• Equilátero: todos os lados iguais.


• Isósceles: dois lados iguais.
Obs.: um triângulo isósceles não tem que necessariamente ter um lado diferente, logo, o triângulo equilá-
tero também é um triângulo isósceles, mas a recíproca não é verdadeira.
• Escaleno: três lados diferentes.

• Classificação de um triângulo quanto aos ângulos

• Acutângulo: possui três ângulos agudos.


• Retângulo: possui um ângulo reto.
• Obtusângulo: possui um ângulo obtuso

447
• Condição de existência de um triângulo

Qualquer que seja o triângulo, ele deve obedecer às seguintes condições:


• Qualquer lado deve ser menor que a soma dos outros dois.
• Qualquer lado deve ser maior que o módulo da diferença dos outros dois.

Seja um triângulo qualquer com os lados 𝑎𝑎, 𝑏𝑏 e 𝑐𝑐. Observando a condição de existência de um triângulo,
temos que:
|𝑏𝑏 − 𝑐𝑐| < 𝑎𝑎 < 𝑏𝑏 + 𝑐𝑐
|𝑎𝑎 − 𝑐𝑐| < 𝑏𝑏 < 𝑎𝑎 + 𝑐𝑐
|𝑎𝑎 − 𝑏𝑏| < 𝑐𝑐 < 𝑎𝑎 + 𝑏𝑏

• Altura de um triângulo

A altura de um triângulo é o segmento que tem como origem um de seus vértices e é perpendicular ao lado
oposto ou prolongamento do lado oposto.
Seja o triângulo 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 abaixo:

• 𝐴𝐴𝐴𝐴 é a altura relativa ao lado 𝐵𝐵𝐵𝐵.


• 𝐵𝐵𝐵𝐵′ é a altura relativa ao lado 𝐴𝐴𝐴𝐴.
• 𝐶𝐶𝐶𝐶" é a altura relativa ao lado 𝐴𝐴𝐴𝐴.
• O ponto 𝑇𝑇 é o ponto de encontro das três alturas e é chamado de Ortocentro triângulo.

448
• Mediana

A mediana de um triângulo é o segmento que tem como extremidades um dos vértices e o ponto médio do
lado oposto.
Seja o triângulo 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 abaixo:

o 𝐴𝐴𝐴𝐴 é a mediana relativa ao lado BC, logo, 𝐵𝐵𝐵𝐵 = 𝐶𝐶𝐶𝐶.


o 𝐵𝐵𝐵𝐵′ é a mediana relativa ao lado 𝐴𝐴𝐴𝐴, logo, 𝐴𝐴𝑀𝑀′ = 𝐶𝐶𝐶𝐶′.
o 𝐶𝐶𝐶𝐶” é a mediana relativa ao lado 𝐴𝐴𝐴𝐴, logo, 𝐴𝐴𝐴𝐴" = 𝐵𝐵𝐵𝐵".
o O ponto 𝑇𝑇 é o ponto de encontro das medianas e é chamado Baricentro do triângulo.
Obs.: o baricentro divide qualquer mediana do triângulo na razão de 2 para 1, portanto, 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 2𝑇𝑇𝑇𝑇, 𝐵𝐵𝐵𝐵 =
2𝑇𝑇𝑀𝑀′ , 𝐶𝐶𝐶𝐶 = 2𝑇𝑇𝑇𝑇".

• Bissetriz Interna

A bissetriz interna do triângulo divide seu ângulo interno em duas partes iguais.
Seja o triângulo 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 abaixo:

o 𝐴𝐴𝐴𝐴 é a bissetriz interna relativa ao lado 𝐵𝐵𝐵𝐵.


o 𝐵𝐵𝐵𝐵′ é a bissetriz interna relativa ao lado 𝐴𝐴𝐶𝐶.
o 𝐶𝐶𝐶𝐶” é a bissetriz interna relativa ao lado 𝐴𝐴𝐴𝐴.
o 𝐼𝐼 é o ponto de encontro das bissetrizes internas e é chamado Incentro do triângulo.
Obs.: o Incentro de um triângulo também é o centro da circunferência inscrita nesse triângulo.

449
• Mediatriz

A mediatriz é uma reta perpendicular que toca o lado do triângulo em seu ponto médio.
Seja o triângulo 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 abaixo:

• 𝑚𝑚 é a mediatriz relativa ao lado 𝐵𝐵𝐵𝐵, logo, 𝑀𝑀 é ponto médio.


• 𝑚𝑚′ é a mediatriz relativa ao lado 𝐴𝐴𝐴𝐴, logo, 𝑀𝑀′ é ponto médio.
• 𝑚𝑚" é a mediatriz relativa ao lado 𝐴𝐴𝐴𝐴, logo, 𝑀𝑀" é ponto médio.
• 𝑂𝑂 é o ponto de encontro das mediatrizes e é chamado de Circuncentro do triângulo.
Obs.: o Circuncentro de um triângulo também é o centro da circunferência circunscrita ao triângulo.

450
• Quadriláteros

No estudo da Geometria Plana, os quadriláteros são polígonos que possuem quatro lados e a soma de seus
ângulos internos é 360𝑜𝑜 .
Seja o quadrilátero abaixo:

𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 + 𝑐𝑐 + 𝑑𝑑 = 180𝑜𝑜

Obs.: Uma forma prática de determinar a soma dos ângulos internos de qualquer polígono é através da ex-
pressão 𝑆𝑆 = (𝑛𝑛 − 2) ∗ 180𝑜𝑜 , em que 𝑛𝑛 representa o número de lados do polígono.

• Classificação dos Quadriláteros

Os quadriláteros são classificados como Trapézios e Não Trapézios.

o Trapézios

Os quadriláteros que possuírem pelo menos dois lados paralelos, são classificados como trapézios. Dessa
forma, o quadrado, retângulo e o losango, são casos de trapézios.

o Não Trapézios

Os quadriláteros que não possuírem nenhum par de lados paralelos, são classificados como não trapézios.

451
• Tipos de trapézios

Existem os seguintes tipos de trapézios:


o Trapézio Isósceles

Seja o quadrilátero 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 abaixo:

Os segmentos 𝐴𝐴𝐴𝐴 e 𝐶𝐶𝐶𝐶são paralelos e de tamanhos distintos. Já os segmentos 𝐴𝐴𝐴𝐴 e 𝐵𝐵𝐵𝐵 não são paralelos
mas têm o mesmo tamanho.

Esse tipo de quadrilátero é denominado de trapézio isósceles.

No trapézio isósceles, temos que:

𝐴𝐴̂ ≡ 𝐵𝐵� e 𝐶𝐶̂ ≡ 𝐷𝐷


𝐴𝐴̂ ≡ 𝐷𝐷
� e 𝐵𝐵� ≡ 𝐶𝐶̂ são suplementares

o Trapézio Retângulo

O trapézio retângulo possui dois ângulos retos.

Como a soma de seus ângulos internos é 360° podemos concluir que os outros dois ângulos serão suple-
mentares, ou seja, sua soma será 180°.

• Trapézio Escaleno
Assim como o triângulo escaleno, o trapézio escaleno possui todos os lados diferentes

𝐴𝐴𝐴𝐴 ≠ 𝐵𝐵𝐵𝐵 ≠ 𝐶𝐶𝐶𝐶 ≠ 𝐴𝐴𝐴𝐴

Características

Qualquer que seja o quadrilátero, ele possuirá as seguintes características principais:

452
o Vértices
Vértice é o ponto de encontro entre duas semirretas.
o Lados
Os lados são os segmentos de reta cujas extremidades são os vértices.
o Diagonais
As diagonais são os segmentos de reta cujas extremidades são vértices não adjacentes.
o Ângulos Internos e Externos

Exemplo:
Seja o quadrilátero 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 abaixo:

Vértices: 𝐴𝐴, 𝐵𝐵, 𝐶𝐶 e 𝐷𝐷


Lados: 𝐴𝐴𝐴𝐴, 𝐵𝐵𝐵𝐵, 𝐶𝐶𝐶𝐶 e 𝐴𝐴𝐴𝐴
Diagonais: 𝐴𝐴𝐴𝐴 e 𝐵𝐵𝐵𝐵
Ângulos Internos: Â, 𝐵𝐵�, 𝐶𝐶̂ e 𝐷𝐷

• Paralelogramo

Todo quadrilátero cujos lados opostos forem congruentes pode ser classificado como paralelogramo.
Os mais conhecidos são o quadrado, o retângulo e o losango.
o Retângulo

Características:
o Lados opostos congruentes.
o Diagonais congruentes.
o Todos os ângulos internos iguais a 90°.

453
o Quadrado

Características:
o Todos os lados congruentes.
o Diagonais congruentes.
o Todos os ângulos internos iguais a 90°.
o As diagonais são perpendiculares entre si e são bissetrizes dos ângulos internos.
o Obs.: o quadrado é um caso específico de retângulo.

o Losango

Características:
Todos os lados congruentes.
Ângulos opostos congruentes.
As diagonais são perpendiculares entre si e são bissetrizes dos ângulos internos.
Obs.: o quadrado é um caso específico de retângulo.

• Exercícios

1. (G1 - cftrj 2014) Na figura abaixo, ABCD é um paralelogramo, as retas r e s são paralelas, D e E são pon-
tos de s, F e G são pontos de r, F é um ponto de AD, ABC
ˆ = 30° e CDE
ˆ= 120°. Quanto mede, em graus, o

ângulo DFG?
ˆ

a) 120°
454
b) 130°
c) 140°
d) 150°

2. (G1 - ifsp 2014) Considerando que as medidas de dois ângulos opostos de um losango são dadas, em
graus, por 3x + 60° e 135° − 2x, a medida do menor ângulo desse losango é

a) 75°.
b) 70°.
c) 65°.
d) 60°.
e) 55°.

3. (G1 - cftrj 2014) Quais são, respectivamente, as medidas dos ângulos X e Y na figura abaixo, sabendo que
E é o ponto médio do segmento AD e que BCDE é um losango?

4. (G1 - ifsc 2011) O perímetro de um losango é 40 cm e uma diagonal mede 16 cm. A outra diagonal
mede:
a) 10 cm.
b) 6 cm.
c) 12 cm.
d) 8 cm.
e) 5 cm.

5. (G1 - ifce 2011) As medidas dos ângulos internos de um quadrilátero convexo são inversamente propor-
cionais a 5, 8, 10 e 40, então as medidas, em graus, dos ângulos são, respectivamente, iguais a
a) 160°; 100°; 80° e 20°.
b) 100°; 80°; 20° e 160°.
c) 80°; 50°; 40° e 10°.
d) 50°; 40°; 10º e 80°.
e) 75°; 45°; 40° e 20°.

455
6. (G1 - cftmg 2007) ABCD é um quadrado e ABE, um triângulo equilátero, conforme representado na fi-
gura.

A medida do ângulo BDE, em graus, é


a) 10
b) 15
c) 20
d) 30

7. (G1 - cftpr 2006) Na figura abaixo temos um losango, um paralelogramo, um triângulo isósceles e um
triângulo retângulo. Sabendo disso, podemos afirmar que os valores, em graus, dos ângulos A e B são, res-
pectivamente:

a) 190° e 60°.
b) 60° e 190°.
c) 60° e 250°.
d) 190° e 40°.
e) 250° e 40°.

8. (G1 - cftmg 2006) ABC é um triângulo isósceles no qual AB = AC = 10 cm. O perímetro do paralelogramo
que se obtém, traçando, por um ponto qualquer da base BC, paralelas aos lados AB e AC é, em cm,
a) 15
b) 20
c) 30
d) 40

456
9. (G1 - cftce 2006) No paralelogramo ABCD, calcule as medidas das diagonais, de acordo com a figura a
seguir.

Dados:
AP = x
BP = x + 14
CP = 2y - 5
DP = 3y + 2

10. (G1 - cftce 2005) Sabendo-se que, em um trapézio, a soma da base média com a mediana de Euler é
igual a 12 cm e que a razão entre as bases do trapézio é 2, a base menor desse trapézio mede:
a) 5 cm
b) 6 cm
c) 7 cm
d) 8 cm
e) 9 cm

11. (G1 1996) A bissetriz de um losango forma 40° com um dos lados. Determine os quatro ângulos do lo-
sango.

12. (G1 1996) A soma das medidas dos ângulos agudos de um paralelogramo é 84°. Quanto medem os ân-
gulos desse paralelogramo?

13. (G1 1996) Os quadriláteros ABCD e EFGH a seguir são semelhantes. Nessas condições determine:
a) razão de semelhança de ABCD e EFGH
b) as medidas x, y, z

457
14. (G1 1996) Em volta de um terreno retangular de 12 m por 30 m, deve-se construir uma cerca com cinco
fios de arame farpado, vendido em rolos de 50 m. Quantos rolos devem ser comprados?
a) 36
b) 18
c) 12
d) 9
e) 5

15. (G1 1996) Na figura tem-se o trapézio isósceles ABCD no qual as bases medem 15 cm e 27 cm.
Os lados AB e CD foram divididos em 4 partes iguais, e pelos pontos de divisão, foram traçados 3 segmen-
tos paralelos às bases. A soma das medidas dos três segmentos traçados é, em centímetros,

a) 52
b) 58
c) 59
d) 61
e) 63

16. (G1 1996) A diferença entre a medida de dois ângulos consecutivos de um paralelogramo é 40°. Calcu-
lar a medida dos ângulos internos desse paralelogramo.

17. (G1 1996) No losango calcule x.

458
18. (G1 1996) ABCD é um trapézio de bases AB e CD . Se D é o dobro de A e C o triplo de B, calcule os ân-
gulos do trapézio.

19. (G1 1996) Sendo ABCD um retângulo, calcule x e y.

20. (G1 1996) Se as diagonais de um retângulo formam um ângulo de 120° entre si, quais são as medidas
dos ângulos que as diagonais formam com os lados do retângulo?

21. (G1 1996) A razão entre as medidas de dois lados de um paralelogramo é 2/3. Se o perímetro desse pa-
ralelogramo é 150 m, determine a medida dos lados.

22. (G1 1996) (ITA 89)


Dadas as afirmações:

I - Quaisquer dois ângulos opostos de um quadrilátero são suplementares.


II - Quaisquer dois ângulos consecutivos de um paralelogramo são suplementares.
III - Se as diagonais de um paralelogramo são perpendiculares entre si e se cruzam em seu ponto médio,
então esse paralelogramo é um losango.

Podemos garantir que:


a) todas são verdadeiras.
b) apenas I e II são verdadeiras.
c) apenas II e III são verdadeiras.
d) apenas II é verdadeira.
e) apenas III é verdadeira.

459
23. (G1 1996) Uma diagonal de um losango forma 50° com um dos lados. Determine os quatro ângulos do
losango.

24. (G1 1996) Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes sentenças:
( ) Todo retângulo é trapézio.
( ) Nem todo quadrado é retângulo.
( ) Todo paralelogramo é retângulo.
( ) Todo losango é paralelogramo.
( ) Nem todo trapézio é paralelogramo.

25. (G1 1996) Calcule o valor de x:

26. (G1 1996) No paralelogramo a seguir, calcule y.

27. (G1 1996) Num losango, a medida do ângulo obtuso é igual ao triplo da medida do ângulo agudo. Cal-
cule as medidas dos ângulos desse losango.

460
28. (G1 1996) No trapézio retângulo da figura seguinte, determine em cm, a medida x da base maior AB .
(use a tabela trigonométrica)

29. (G1 1996) Calcule o perímetro dos seguintes retângulos:

30. (G1 1996) Sabendo que ABCD é um paralelogramo, calcule x e y.

31. (G1 1996) Num paralelogramo os ângulos obtusos medem o triplo dos ângulos agudos. Calcule os ân-
gulos desse paralelogramo.

32. (G1 1996) Qual é o perímetro do quadrado em que a diagonal mede 3 6 m?


a) 12 3 m
b) 12 6 m d) 8 6 m
c) 8 3 m e) 6 m

461
• Teorema de Tales
• Teorema de Tales / Segmentos Proporcionais

Seja o feixe de retas paralelas 𝑟𝑟//𝑠𝑠//𝑡𝑡 e transversais 𝑢𝑢 e 𝑣𝑣 abaixo.

Pelo Teorema de Tales, pode-se afirmar que os segmentos determinados em uma das transversais, são pro-
𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐷𝐷𝐷𝐷
porcionais aos seguimentos determinados na outra, logo, = . Esses segmentos também são chamados
𝐵𝐵𝐵𝐵 𝐸𝐸𝐸𝐸

de Segmentos Proporcionais.
Exemplo:
Seja o feixe de retas paralelas 𝑎𝑎//𝑏𝑏//𝑐𝑐 abaixo. Determine o valor de 𝑥𝑥.

Resolução:
Pelo Teorema de Tales, podemos afirmar que
2𝑥𝑥 − 2 4
= → 7(2𝑥𝑥 − 2) = 4(3𝑥𝑥 + 1) → 14𝑥𝑥 − 17 = 12𝑥𝑥 + 1 → 2𝑥𝑥 = 18 → 𝒙𝒙 = 𝟗𝟗
3𝑥𝑥 + 1 7

• Teorema de Tales nos triângulos

Seja um triangulo qualquer que possua um segmento paralelo a um de seus lados.

𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴
Como 𝐷𝐷𝐷𝐷//𝐵𝐵𝐵𝐵, podemos novamente utilizar o Teorema de Tales, portanto, = .
𝐷𝐷𝐷𝐷 𝐸𝐸𝐸𝐸

446
Exemplo:
Seja o triângulo 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 abaixo, em que 𝐺𝐺𝐺𝐺//𝐶𝐶𝐵𝐵. Encontre o valor de 𝑥𝑥.

Resolução:
Utilizando o Teorema de Tales, temos que,
3𝑥𝑥 4𝑥𝑥 + 1
= → 9𝑥𝑥 = 2(4𝑥𝑥 + 1) → 9𝑥𝑥 = 8𝑥𝑥 + 2 → 𝒙𝒙 = 𝟐𝟐
2 3

• Exercícios

1. (G1 - cftmg 2014) Considere a figura em que r // s // t .

O valor de x é
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.

2. (G1 - cps 2012) Para melhorar a qualidade do solo, aumentando a produtividade do milho e da soja, em
uma fazenda é feito o rodízio entre essas culturas e a área destinada ao pasto. Com essa finalidade, a área
produtiva da fazenda foi dividida em três partes conforme a figura.

447
Considere que
– os pontos A, B, C e D estão alinhados;
– os pontos H, G, F e E estão alinhados;
– os segmentos AH, BG, CF e DE são, dois a dois, paralelos entre si;
– AB = 500 m, BC = 600 m, CD = 700 m e HE = 1980 m.

Nessas condições, a medida do segmento GF é, em metros,


a) 665.
b) 660.
c) 655.
d) 650.
e) 645.

3. (Pucrj 2012) Considere um triângulo ABC retângulo em A, onde


= =
AB 21 e AC 20. BD é a bissetriz
do ângulo ABC.
ˆ Quanto mede AD?
42
a)
5
21
b)
20
20
c)
21
d) 9
e) 8

4. (G1 - cftmg 2010) A figura representa um perfil de um reservatório d´água com lado AB paralelo a CD.

Se a é o menor primo e b é 50% maior que a, então, o valor de x é


a) 4
b) 6
c) 8
d) 10

5. (Uece 2010) O ponto P é interior a um segmento de reta, cuja medida é x = 2m, e o divide em dois seg-
mentos cujas medidas são y e z e satisfazem a relação y2=xz. A razão x/y (denominada de número de ouro
ou razão áurea) é igual a
1+ 3
a) .
2
1+ 5
b) .
2
446
−1 + 3
c) .
2
−1 + 5
d) .
2

6. (G1 - cp2 2008) O número de ouro, também conhecido como razão de ouro, tem sido utilizado durante
séculos por pintores e arquitetos. Hoje sabemos que Φ está presente em algumas curvas que aparecem na
natureza, como na margarida, no girassol e na concha do molusco náutilo.
Dizemos que um ponto P (figura 1) divide um segmento AB na razão de ouro, se (AP)/(PB) = (AB)/(AP) .
A razão (AB)/(AP) é chamada razão de ouro e é representada pela letra grega Φ (lê-se fi). Seu valor é cons-
tante, independente da medida do segmento AB.
a) Admitindo que o segmento AB (figura 2) tenha comprimento1 determine o comprimento do segmento
AP, de tal modo que (AP)/(PB) = (AB)/(AP).

b) Determine a razão de ouro Φ.

c) Na figura 3, temos o famoso desenho de Leonardo da Vinci conhecido como o Homem Vitruviano. Leo-
nardo utilizou a razão áurea na construção do desenho em vários momentos. Por exemplo, o segmento que
une o ponto A (extremidade da cabeça) ao ponto B (pé) está dividido na razão áurea pelo ponto P (umbigo),
sendo PB maior que AP. Sabendo que o lado do quadrado CDEF mede 16,2 cm, utilize a razão de ouro para
calcular o comprimento do segmento PB (a distância do umbigo até o pé).
Considere somente neste item, que 5 ≈2,24

Figura 3

447
7. (Pucrj 2007) Uma reta paralela ao lado BC de um triângulo ABC intercepta os lados AB e AC do triângulo
em P e Q, respectivamente, onde AQ = 4, PB = 9 e AP = QC. Então o comprimento de AP é:
a) 5.
b) 6.
c) 8.
d) 2.
e) 1.

8. (G1 - cftpr 2006) O jardineiro do Sr. Artur fez um canteiro triangular composto por folhagens e flores
onde as divisões são todas paralelas à base AB do triângulo ABC, conforme figura.

Sendo assim, as medidas x e y dos canteiros de flores são, respectivamente:


a) 30 cm e 50 cm.
b) 28 cm e 56 cm.
c) 50 cm e 30 cm.
d) 56 cm e 28 cm.
e) 40 cm e 20 cm.

9. (G1 - cp2 2006) As ruas Amor, Bondade e Caridade são paralelas e as avenidas Paz e Felicidade são trans-
versais a essas ruas.

Arthur mora na esquina da Rua Amor com a Avenida Paz indicada na figura pelo ponto A.
a) Para ir à videolocadora situada na esquina da Rua Caridade com a Avenida Paz, indicada pelo ponto B,
quantos metros, no mínimo, Arthur percorre?
b) Arthur faz uma caminhada de 200 metros em 3 minutos. Para ir à sua escola, situada na esquina da Rua
Caridade com a Avenida Felicidade, indicada pelo ponto C, ele anda pela Avenida Paz e vira na Rua Cari-
dade. Quanto tempo Arthur demora para chegar à escola?

448
10. (Ufrrj 2005) Pedro está construindo uma fogueira representada pela figura abaixo. Ele sabe que a soma
de x com y é 42 e que as retas r, s e t são paralelas.

A diferença x - y é
a) 2.
b) 4.
c) 6.
d) 10.
e) 12.

11. (Fgv 2005) Na figura, ABC é um triângulo com AC = 20 cm, AB = 15 cm e BC = 14 cm.

QR
Sendo AQ e BP bissetrizes interiores do triângulo ABC, o quociente é igual a
AR
a) 0,3.
b) 0,35.
c) 0,4.
d) 0,45.
e) 0,5.

12. (Fuvest 2004) Um triângulo ABC tem lados de comprimentos AB = 5, BC = 4 e AC = 2. Sejam M e N os


pontos de AB tais que CM é a bissetriz relativa ao ângulo ACB e CN é a altura relativa ao lado AB.
Determinar o comprimento de MN.

449
13. (Ufsm 2003) A crise energética tem levado as médias e grandes empresas a buscarem alternativas na
geração de energia elétrica para a manutenção do maquinário. Uma alternativa encontrada por uma fá-
brica foi a de construir uma pequena hidrelétrica, aproveitando a correnteza de um rio que passa próximo
às suas instalações. Observando a figura e admitindo que as linhas retas r, s e t sejam paralelas, pode-se
afirmar que a barreira mede.
a) 33 m
b) 38 m
c) 43 m
d) 48 m
e) 53 m

14. (Unesp 2003) Considere 3 retas coplanares paralelas, r, s e t, cortadas por 2 outras retas, conforme a
figura.

Os valores dos segmentos identificados por x e y são, respectivamente,


3 3
a) e .
20 40
b) 6 e 11.
c) 9 e 13.
d) 11 e 6.
20 40
e) e .
3 3

15. (Uff 2002) O circuito triangular de uma corrida está esquematizado na figura a seguir:

450
As ruas TP e SQ são paralelas. Partindo de S, cada corredor deve percorrer o circuito passando, sucessiva-
mente, por R, Q, P, T, retornando, finalmente, a S.
Assinale a opção que indica o perímetro do circuito.
a) 4,5 km
b) 19,5 km
c) 20,0 km
d) 22,5 km
e) 24,0 km

16. (Enem 2000) Um marceneiro deseja construir uma escada trapezoidal com 5 degraus, de forma que o
mais baixo e o mais alto tenham larguras respectivamente iguais a 60 cm e a 30 cm, conforme a figura:

Os degraus serão obtidos cortando-se uma peça linear de madeira cujo comprimento mínimo, em cm, deve
ser:
a) 144.
b) 180.
c) 210.
d) 225.
e) 240.

17. (Ufmg 2000) Observe a figura.

Nessa figura, as retas r e s são paralelas.


Em relação a essa figura, é INCORRETO afirmar que
AE DE
a) =
BE CE
b) as áreas dos triângulos ABD e DCA são iguais.
c) as áreas dos triângulos BEA e DEC são iguais.

446
18. (Uel 1998) O gráfico a seguir mostra a atividade de café, em milhões de toneladas, em certo município
do estado do Paraná.

De acordo com o gráfico, é correto afirmar que, em 1994, a produção de café nesse município foi, em mi-
lhões de toneladas,
a) 9,5
b) 9
c) 10,5
d) 11
e) 12,5

19. (Unirio 1997)

No desenho anterior apresentado, as frentes para a rua A dos quarteirões I e II medem, respectivamente,
250 m e 200 m, e a frente do quarteirão I para a rua B mede 40 m a mais do que a frente do quarteirão II
para a mesma rua. Sendo assim, pode-se afirmar que a medida, em metros, da frente do menor dos dois
quarteirões para a rua B é:
a) 160
b) 180
c) 200
d) 220
e) 240

447
20. (G1 1996) Os quadriláteros ABCD e EFGH a seguir são semelhantes. Nessas condições determine:
a) razão de semelhança de ABCD e EFGH
b) as medidas x, y, z

21. (G1 1996) Os segmentos AB, CD, MN, PQ, formam, nessa ordem, uma proporção. Se MN = 2 cm, PQ = 5
cm e AB + CD = 28 cm, determine AB e CD.

22. (G1 1996) No ∆ da figura a seguir, DE//BC nessas condições determine:

a) a medida x
b) o perímetro do ∆ ABC

23. (G1 1996) Na figura a seguir, as medidas são dadas em cm. Sabendo que m//n//t, determine o valor de
x.

24. (G1 1996) Uma reta paralela ao lado BC de um triângulo ABC, determina sobre o lado AB segmentos de
3 cm e 12 cm. Calcule as medidas dos segmentos que esta reta determina sobre o lado AC , de medida 10
cm.

25. (G1 1996) Um feixe de 4 paralelas determina sobre uma transversal três segmentos consecutivos que
medem 5 cm, 6 cm, 9 cm. Calcule os comprimentos do segmentos determinados pelo feixe noutra transver-
sal, sabendo que o segmento desta, compreendido entre a primeira e a quarta paralela é 60 cm.
448
26. (G1 1996) Num triângulo retângulo, um cateto é o dobro do outro. Então a razão entre o maior e o me-
nor dos segmentos determinados pela altura sobre a hipotenusa é:
a) 2
b) 3
c) 4
3
d)
2
e) 5

LÍNGUA INGLESA

UNIDADE DIDÁTICA: VERBOS

• Verb to be – affirmative, negative and contractions


• Verbo to be – Interrogative full – Yes, No questions

Common Verbs, Sports & Activities

O que é um verbo?

Um verbo é uma das principais partes de uma frase ou pergunta em inglês.


Na verdade, você não pode ter uma frase ou uma pergunta sem um verbo! Isso é tão importante que essas
partes da fala são "de ação".

O verbo indica uma ação, uma ocorrência ou um estado de ser. Seja mental, físico ou mecânico, os verbos
sempre expressam atividade.

O que eles fazem?

• Um verbo pode ser uma ação física (andar, falar, comer...)


• Um verbo pode ser uma ação mental (pensar, adivinhar, gostar...)
• Um verbo pode ser um estado de ser. (Foi engraçado, eu sou, ela é...)

449
Abaixo vemos alguns verbos mais comuns que usamos no dia a dia.

Significado dos verbos acima:

Ask - Perguntar Drink-Beber


Bake- Assar Drive-Dirigir
Bite- Morder Eat-Comer
Bounce- Quicar Float-Flutuar
Brush- Escovar Fly-Voar
Build-Construir Fold-Dobrar
Call- Ligar Follow-Seguir
Carry-Carregar Give-Dar
Catch-Pegar Go-Ir
Clap- Bater palmas Hit-Bater
Clean- Limpar Hop- Saltitar
Climb- Escalar Juggle-Fazer Malabarismo
Close-Fechar Jump-Pular
Color-Colorir Kick-Chutar
Comb-Pentear Knock-Bater à porta
Come-Vir Laugh-Gargalhar
Cook-Cozinhar Lead-Liderar
Cry-Chorar Lift-Levantar
Cut-Cortar Lock-Trancar
Dance-Dançar Look-Olhar
Dig-Cavar March-Marchar
Draw-Desenhar Mix-Misturar
Dream-Sonhar Mop-Esfregar
Open-Abrir

450
Let’s continue it !

Significado dos verbos acima:

Pack- empacotar, fazer as malas Skate-Esquiar


Paint-Pintar Skip-Pular
Paste- Colar Sleep-Dormir
Pick-Pegar Slide-Escorregar
Plant-Plantar Sneeze-Espirrar
Play-Brincar, Jogar & Tocar Spin-Girar
Point-Apontar Stand-Ficar de pé
Pour-despejar Stop-Parar
Pull-Puxar Sweep-Varrer
Push-Empurrar Swim-Nadar
Rake-Limpar com um ancinho Swing-Balançar
Read- Ler Take-Pegar,levar, tomar...
Ride- Andar de Talk-Conversar
Row- Remar, enfileirar Tell-Dizer
Run-Correr Throw-Jogar,Arremessar
Sail-Velejar Tie-Amarrar
Scrub-Esfregar Turn-Virar
See-Ver Walk-Andar
Set-Colocar Wash-Lavar
Sew-Costurar Wave-Acenar
Shout-Gritar Wipe-Esfregar com pano
Show-Mostrar Work-Trabalhar
Sing-Cantar Write-Escrever
Sit-Sentar Yawn-Bocejar

451
Common Sports & Free Time Activities

Existe alguma regra específica para utilizar verbos em situações relacionadas a esportes e atividades de
lazer? Então essa é a regra de alguns alunos e resumimos aqui para facilitar a compreensão.

1. Play

É o verbo mais comum em esportes. Usamos o verbo Play quando nos referimos a esportes que utilizam
bola, jogos de cartas ou jogos de tabuleiro (Ex: football, tennis, baseball, chess, cards, poker, etc.).

Example: Let’s play volleyball tomorrow? (Vamos jogar volêi amanhã?)

2. Do

Esse verbo é utilizado para esportes ou atividades de prática individual, exercícios físicos, artes marciais, em
que não se utiliza bola (Ex: karate, judo, yoga, aerobics, etc.).

Example: I have to do yoga every Saturday. (Tenho que fazer ioga todo sábado).

3. Go

Esse é o mais simples de todos, pois para utilizá-lo corretamente usamos quando o verbo tiver ING no final.
Então: Se a palavra relacionada ao esporte ou atividade vir seguida de ING (ex.: fishing, skiing, swimming,
cycling, running, etc.), utilizamos GO sem exceções.

Example: I never go swimming. I can’t swim. (Eu nunca nado. Eu não sei nadar).

Os verbos que usamos para os esportes em inglês

452
Veja agora os verbos que normalmente usamos para falar sobre atividades que praticamos nas nossas
horas vagas ou nossos hobbies.

• Spelling rules for ING

Regras ortográficas para o ING

Para formarmos frases no Presente Continuo, é necessario colocarmos os verbos no gerúndio. Na maioria
das vezes, fazemos essa transformação simplemente adicionando ao verbo o ING, como nos exemplos
abaixo:

• speak - speaking
• cook - cooking
• start - starting
• do - doing
• stay - staying
• fix - fixing
• try – trying

Há, no entanto, algumas exceções. Vejamos algumas abaixo:

Verbs ending with -e (with the exception of verbs ending in -ee and -ie)/ verbos que terminam com e
(com exceção de verbos que terminam com “ee” ou “ie”)

Remova o e adicione o ING

• hope - hoping
• ride - riding
453
• make - making
• write - writing

Verbs ending with –ee/verbos que terminam com “ee”

Apenas adicione -ING

• agree - agreeing
• flee - fleeing
• see – seeing

Verbs ending with –ie/verbos que terminam com “ie”

Substitua o -ie por -y e adicione o -ING

• die - dying
• tie - tying
• lie - lying

Verbs ending with consonant, vowel, consonant (with the exception of w, x, and y)/verbos que terminam
com consoante, vogal, consoante (com a exceção de w,x e y)

Para verbos com uma só sílaba

Dobre a última consoante e adicione -ING

• jog - jogging
• sit - sitting
• run - running
• stop - stopping

Para verbos com duas sílabas

Se a sílaba tônica for a primeira, adicione ING

• answer - answering
• offer - offering
• listen - listening
• visit - visiting

Se a última sílaba for a tônica, dobre a consoante e adicione ING

• admit - admitting
• prefer - preferring
• begin – beginning

454
• Present Continuous- Affirmative and Negative Forms

O Present Continuous ou Present Progressive (em português seria o nosso gerúndio) é um tempo verbal
usado para indicar ações que ainda estão acontecendo no presente.

Além disso, ele é empregado para falar sobre situações temporárias, ações contínuas ou que acabaram de
acontecer e/ou continuarão acontecendo.

Por se tratar de situações que ocorrem no momento da fala, geralmente são utilizados os advérbios de
tempo nas frases, por exemplo:

• now (agora);
• at the moment (no momento);
• at present (no presente).

Nessa parte do nosso estudo apresentaremos as formas afirmativas e negativas do Present Continuous. A
base da formação desse tempo verbal é o verbo To Be que já vimos no módulo passado, ou seja, agora é
hora de sabermos como funcionam as regras de formação dos verbos principais juntamente com o To Be.

No exemplo a seguir veremos o verbo WORK (trabalhar) conjugado no gerúndio em suas formas afirmativa
e negativa, observe como é feita sua conjugação com o verbo To Be (correspondente com o pronome) e a
mudança que o verbo principal sofre, ou seja, a adição da partícula ING.

455
O Present Continuous ou Present Progressive (em português seria o nosso gerúndio) é um tempo verbal
usado para indicar ações que ainda estão acontecendo no presente.

Além disso, ele é empregado para falar sobre situações temporárias, ações contínuas ou que acabaram de
acontecer e/ou continuarão acontecendo.

Por se tratar de situações que ocorrem no momento da fala, geralmente são utilizados os advérbios de
tempo nas frases, por exemplo:

• now (agora);
• at the moment (no momento);
• at present (no presente).
• Tomorrow (amanhã)
• Next week (próxima semana)
• Tonight (hoje à noite)

Concluímos que a “fórmula” do gerúndio seria:

Sujeito + Verbo To Be + Verbo Principal + ING + (Complemento se necessário).

Mary is work ing at BB bank.


Leonardo isn’t sleep ing now.
Alycia and Anny are study ing at the moment.
I am not eat ing “x-salada” tomorrow.

Como tudo na vida não vida não é fácil. As regras que veremos correspondem aos verbos principais que so-
frem alterações referentes ao ING dependendo de sua determinação.

456
• Exercícios

1. Fill in the blanks with the correct 'to be' form

a) He _____ hungry.

b) I _____ friendly.

c) They ___ intelligent.

d) She ____ lazy.

e) We ____ pretty.

f) It ____ sad.

2. Draw a face in a circle to express adjectives from the examples

1. She is pretty. 2. He is shy . 3.She is sleepy.

3. Describe feelings using 'to be' form, for example:

HE IS SHY.

a).________________________________________

b)__________________________________________

4. Create a question using appropriate form of the verb 'to be'

EXAMPLE – We / boring? -Are we boring?

a) A horse / hungry? - …............................................

b) You / tired? - …........................................

457
c) He/ lazy? - …........................................

d) They/thirsty? - …............................

c) I/nice? -......................................

5. Translate sentences into portuguese

a) She is beautiful. - ………………………………………………………..…...........

b) Is he intelligent? ……………………………………………….…................

c) They are not educated. ……………………………………………………...........

d) You are lazy - …........................................................................

e) I am calm- ………………………………………………………………............

f) She is lovely-...........................................................................

6. Look at the picture and answer questions.

Is it sleepy? ….................. Is it lonely? ………..........

Is he rich? -.......................... Is he poor? .........................

Is he busy? ...........................

7. Rewrite the following sentences in the negative form/reescreva as seguintes frases na forma negative:

Example: She is my mother/ she is not my mother or she isn’t my mother

a) They are my friends. __________________________________________________________________

b) We are at school. ____________________________________________________________________

458
c) Mark is in his bedroom _______________________________________________________________

d) Tim is alone. _______________________________________________________________________

e) Susan and Mary are teachers. _________________________________________________________

f) I am busy. _________________________________________________________________________

g) Her brother is young. _______________________________________________________________

h) They are famous. __________________________________________________________________

i) I am a student. ____________________________________________________________________

8. Put the words in the right order/ coloque as palavras na ordem correta:

Example: good/ they/best/friends/ my = They are not my best friends

a) teacher / I / a / am / not _______________________________________________________________

b) his father / a / doctor / is / not _________________________________________________________

c) Tim / not / is / happy. _________________________________________________________________

d) library / not / we/ at / the / are _________________________________________________________

e) they / trouble / not / are/ in _____________________________________________________________

f) Mary / not / sister/ my / is ______________________________________________________________

9. Rewrite the sentences using the contracted forms:

a) It is green. _____________________________________________.
b) We are happy today. ________________________________________.
c) They are not sad today. ________________________________________.
d) I am a teacher. _________________________.
e) You are students. ___________________________________.
f) He is well. _____________________________________.
g) She is young. ___________________________________.
h) It is not old. ___________________________________.
i) She is not intelligent. _____________________________.
j) He is not working correctly. ______________________________________.

459
10. Complete with the interrogative form:

a) __________________________________?
Yes, he is my teacher.
b) __________________________________?
Yes, they are French.
c) __________________________________?
yes, it is his dog.
d) __________________________________?
Yes, I’m Portuguese.
e) __________________________________?
Yes, we are friends.

11. Make questions for these answers:

a) ______________ at the library? (we /be)


b) Yes, we are at the library.
c) ______________ a student? ( you / be)
d) Yes, I’m a student.
e) ______________ a pen? (it / be)
f) No. It’s a magazine.
g) ______________ happy? ( you / be)
h) Yes, we are happy.
i) ______________ friends? (they / be)
j) yes, they are friends.

12. Put the words in the correct order:


a) Pamela / she / is /?

___________________________________

b) Are / a / student / you / ?

___________________________________

c) holidays / are / on / they / ?

___________________________________

d) a / teacher / am / I / ?

___________________________________

e) home / they / at / are/ ?

___________________________________
460
• Present continuous tense- affirmative and negative and rules
• Present continuous tense-part 1- interrogative yes/no

Já vimos que o Present Continuous é utilizado para expressar ações no presente, ações essas que aconte-
cem no momento em que se fala, para indicar eventos futuros, planejados e confirmados ou ainda para ex-
pressar certeza de que algo irá acontecer. E que em português, o gerúndio tem a seguinte terminação –
ndo, como por exemplo: Eu estou caminhando agora. No inglês, forma-se com a conjugação do verbo to be
(am/is/are) + o verbo principal com a terminação –ing. Ele geralmente acompanha advérbios de tempo:
now (agora), at present (no presente), at the moment (no momento) e etc.

• ESTRUTURA DA FORMA INTERROGATIVA

Agora veremos o Present Continuous em sua forma interrogativa. Para fazer a sentença na forma
interrogativa é bem simples: basta trocar de lugar o verbo to be conjugado e o pronome. Observe o quadro
1 quando a sentença está na afirmativa e compare com o quadro 2, com a sentença na interrogativa. Utili-
zaremos nesse exemplo, o verbo to speak (falar):

Affirmative (afirmativa)

Pronome Verb to be Verbo no ING

I am speaking

You are speaking

He is speaking

She is speaking

It is speaking

We are speaking

You are speaking

They are speaking

461
• Interrogative (interrogativa)

Verb to be Pronome Verbo no ING

Am I speaking?

Are You speaking?

Is He speaking?

Is She speaking?

Is It speaking?

Are We speaking?

Are You speaking?

Are They speaking?

Respondendo perguntas: SIM-NÃO

Answering Questions: Yes- No

Am I a painter? Yes, you are – No, you aren’t


Are you a spy? Yes, I am – No, I’m not
Is he friendly? Yes, he is - No, He isn’t
Is she single? Yes, she is -No, she isn’t
Is it a pet? Yes, it is - No, it isn’t
Are we related? Yes, you are - no, you aren’t
Are you from Valdivia? Yes, we are - No, we aren’t
Are they married? Yes, they are -No, they aren’t

• Para perguntas no PRESENT CONTINUOS TENSE, mudamos a ordem do IS e ARE:

462
• Exercícios

1. The phrases below are incomplete. Complete them with the Present Continuous correct forms.

a) You ____ ____________ your hair this evening. (to wash)

b) What ____ she____________ tonight? (to do)

c) Marina ____ ____________ her lunch now. (to eat)

d) We ____ _________ to São Paulo next summer. (travel)

e) My bus _____ ____________ in for a service next week.(to go)

f) I ____ _______ a short course on math.(to take)

g) My niece _______ _________ braces in order to straighten her teeth. (to wear)

2. The phrases below are in the affirmative form. Complete them with negative form.

a) It’s raining.

b) He is playing soccer in the afternoon.

c) The dog is eating your breakfast!

d) My mother is living at my home for the moment.

e) This kid is getting bigger every day.

f) Car prices are going up again.

g) She is working in Fortaleza at the moment.

3. Turn the affirmative sentences into interrogative:/transforme as frases afirmativas em interrogati-


vas:

a.They are making coffee.

_____________________________________________________________.

b. He is making dinner.

_____________________________________________________________.

c. I am dreaming.

_____________________________________________________________.

d. My mother is sleeping.

_____________________________________________________________.

e. They are crying.

______________________________________________________________.

463
4. Write questions with words below/Escreva perguntas com as palavras abaixo:

a) Peter/go/to the cinema ________________________________________?

b) they/play/ a game ____________________________________________?

c) I/dream _____________________________________________________?

d) she/watch/TV ________________________________________________?

e) he/listen/to the radio __________________________________________?

5. Fill in the gaps with "what, who, when, why, where, how"

• A: _____________are you talking about?


B: I'm talking about his problems.

• A: ___________ are they staying?


B: They're staying at a small hotel.

• A: ____________________is she crying?


B: She is crying because of her bad score in the test.

• A: _____________is Timothy travelling to Madrid?


B: Next week.

• A: ___________________are they having lunch with?


B: They're having lunch with their math teacher.
• A: _____________are you coming here?
B: I am in the train now.
• A: ________________are the children doing?
B: They're sleeping in their room.
• ___________________are they sleeping?
B: They're sleeping in their room.
• A: ________________is she chatting?
B: Sam.
• A: _____________ are you?
B: I’m great. Thanks.

6. Choose the correct question words : WHEN, WHERE, WHO, WHY or HOW:

• _________ do you live? - I live in London.


• _______ 's that girl? - She's my sister.
• ________ do you go to school? - By bus.
• __________ do the banks open? - At eight O'clock.
• ______ are you wearing that coat? - Because it's hot!

464
7. Apply the Present Continuous rules in the following verbs. / Aplique as regras do Present Continu-
ous nos verbos seguintes:

Example: To Dance – Dancing

To Take -

To Play -

To Make-

To Eat-

To Ride-

To Pull-

To Lie-

To Swim-

To Pass-

To Travel -

To Go-

To Run-

To Sit -

• There to be – Affirmative/Negative/.
• There to be - Interrogative form

SIGNIFICADO

There be – Verbo Haver / Ter (no sentido de existir).

o There is a boy in the room. (Há / Tem um menino na sala.)


o There is not a student here. (Não há/Tem um/uma aluno/a aqui.)
o There are 50 people there. (Há/Tem 50 pessoas lá.)
o There are not 300 flowers in the vase. (Não há 300 flores no vaso.)

OBS: Em português, nós deixamos esse há de lado e no lugar dele preferimos dizer tem.

465
• Conjugação

o Uso e Formas

Seu uso é super simples gente. Você só precisa saber o singular e o plural das palavras e se são contáveis e
incontáveis (Já estudados nas lições anteriores), ou seja, se você já aprendeu se está se referido a apenas
uma coisa ou a duas ou mais ou se pode contá-las uma a uma ou não.

Affirmative form/ forma afirmativa

There is one/a computer in the room. There are two computers in the room.
There is one/an orange in the fridge. There are five oranges in the fridge.
There is one/a book on the table. There is are ten books on the table.
There is one/an apple here. There are three apples here.
There is one/a cat in the house. There is are four cats in the house.

Negative and interrogative form/ forma negativa e interrogativa

o Is there a girl in the room?


o There is not a girl in the room. | There isn’t a girl in the room.
o Are there two girls in the room?
o There are not two girls in the room. | There aren’t two girls in the room.
o Erro comum

Um erro que é muito comum no uso das formas do THERE BE, é “vacilo” causado devido o jeito de como
usamos a língua portuguesa.

No dia a dia é muito mais comum dizermos tem no lugar de há. Ou seja, a gente diz:

» Tem uma menina na sala.


Com muito mais frequência do que dizemos
» Há uma menina na sala.

Por causa desse costume nosso, muita gente acaba usando o verbo have (que significa ter) no lugar de there
is e there are. Isso significa que muitos estudantes acabam dizendo coisas assim em inglês:

• #Have a boy in the room.#


• #Have not a student here.#
• #Have 50 people there.#
• #Have not 300 flowers in the vase.#

Isso ocorre porque há influência do uso incorreta da língua portuguesa.

466
Simplificando: Quando o tem tiver o sentido de há você deverá usar as combinações there is e there
are. Sendo que there is é usado para falar de uma coisa ou pessoa apenas (singular) e there are, para várias
coisas ou pessoas (plural).

• Exercício

1. Complete the sentences using the AFFIRMATIVE or NEGATIVE form:

a) There _____________ (not) many animals in the zoo.


b) There _____________ a snake in the window.
c) There _____________ (not) a zebra in the grass.
d) There _____________ lions in the zoo, too.
e) There _____________ (not) many baby lions near their parents.
f) There _____________ many monkeys in the trees.
g) There _____________ (not) an elephant in the zoo.

h) There _____________ some water in the lake near the elephants.


i) There _____________ (not) any birds in the zoo.
j) There _____________ many people visiting the animals today.
k) There _____________ (not) many children, too.
l) There _____________ a gorilla in the tree.
m) There _____________ some grass under the tree.
n) There _____________ (not) any bananas in the tree with the gorilla.
o) There _____________ many birds near the gorilla.
p) There _____________ (not) a rock near the tree.
q) There _____________ many sharks in the aquarium.
r) There _____________ a fish in the aquarium.
s) There ______________ lots of water for the fish.

2. Make questions using THERE IS and THERE ARE.


a) --------------------------a new cinema in my town?
b) --------------------------three cars in the car park outside the school?
c) -------------------------- too much noise in that class ?
d) -------------------------- lots of people looking for jobs nowadays?
e) --------------------------a lady who wants to speak to you?
f) --------------------------a good film on TV tonight?
g) ------------------------- -seven days in a week?
h) -------------------------- sixty minutes in an hour ?
i) -------------------------- a lot of love in the world?
j) -------------------------- thirty-four sentences in that exercise.
k) -------------------------- an enormous spider on the wall?
l) --------------------------anything in the fridge, we’ll have to go shopping !
m) 13 --------------------------many very nice songs on Adele’s latest CD?
n) --------------------------enough floor to make some pancakes?
o) --------------------------any flowers left after those frozen mornings, so no fruit?

467
• Can/Ability.

Can – Ability / Can – Habilidade

O verbo modal CAN é um dos verbos mais usados na língua inglesa, pois é usado para falar sobre habilida-
des no tempo do presente, ou seja, é um verbo que expressa as coisas que alguém ou algo consegue (é ca-
paz de) fazer ou não. Geralmente, sua tradução costuma ser o verbo “poder”, porém, ele pode ser tradu-
zido de maneiras que deixem a sentença mais natural, como “saber” ou “saber como”.

Modal Verb Can: O Básico

Como todos os demais modal verbs, o verbo CAN possui apenas uma forma de conjugação para todas as
pessoas:

I can
You can
He can
She can
It can
We can
You can
They can
Modal Verb Can: Formas e Significados

o I can speak Spanish. = Eu sei falar espanhol.


o We can do it. = A gente consegue fazer isso.
o Can you swim? = Você sabe nadar?
o He can lift 200 kilos. = Ele consegue levantar 200 quilos.
o My car can do 210kph. = Meu carro chega a fazer 210km/h

Para formar sentenças negativas com o modal verb can, use CANNOT ou a forma curta CAN’T:

o I cannot speak French › I can’t speak French.


o We cannot dance. › We can’t dance.
o She cannot play soccer. › She can’t play soccer.

Para formar sentenças interrogativas coloque o modal verb can antes do sujeito:

o Can you drive?


o Can you help us?
o Can I go with you?
o Can they eat with us?

Um erro muito comum dos brasileiros ao usar o modal verb can é mostrado nas sentenças abaixo:

o I can’t to speak English.


o We can to dance very well.
o They can to use a computer.

O erro está em usar a palavra “to” depois do modal verb can. Lembre-se que isso não é correto.
468
Esses são os usos mais frequentes do modal verb can. Portanto, você tem aí informações ajudarão a ficar
com ele na ponta da língua. Agora é só estudar, praticar e fazer uso dele sempre que tiver a oportunidade
para isso.

Lembrete: como se trata de um verbo modal, “CAN” não tem forma de infinitivo. Para expressar a ideia do
infinitivo "poder", deve-se utilizar a forma to be able to.

Exemplos:
*She can play the guitar.
Ela sabe tocar violão.

*We can buy fresh fruit.


Podemos comprar frutas frescas.

*Can you tell me the right time.


Pode me dizer que horas são?

*Can you lend me some money?


Pode me emprestar dinheiro?

*I can't go to the party


Não posso ir à festa.

*He can't read.


Ele não sabe / consegue ler.

• Exercícios

1. Replace the personal pronouns by possessive adjectives. Substitua os pronomes pessoais pelos prono-
mes adjetivos.

a) Where are (you) ______ friends now?


b) Here is a postcard from (I) ______ friend Dees.
c) She lives in England now with (she) ______ family.
d) (He) ______ wife works in Tilburg.
e) (He) ______ company builds websites.
f) Joanie is (John and Nancy) ______ daughter.
g) Our names are Kathy and Robin. This is (Kathy and Robin) ______ mother.
h) Jeremy and Valerie are (Tim and Carey) ______ parents.
i) Tony is (Mary) ______ grandson.
j) My name is Annie. This is (Annie) ______ father.
k) (Alex) ______ name is Alex.
l) Peggy and Martin are (Kelly) ______ children.

469
2. Use the correct possessive adjectives. Use os pronomes adjetivos corretos.

a) Is this _______ (you) car?


b) Sheila, _______ (you) handwriting is difficult to read.
c) Michael is showing _______ (he) turtle to _______ (he) friends.
d) My sister lost _______ (she) wallet.
e) The cat is eating_______ (it) food.
f) Bob, the dentist, asked _______ (he) patient Yasmin to open _______ (she) mouth.
g) Is this Jane’s dog? Yes it is ______ dog.
h) The dog is looking at ______ own tail.
i) Gilson, is ______ father at home?
j) I am going to ______ mom’s house this evening.
k) Alex is showing ______ stamps to Dani.
l) We always keep ______ classroom clean.
m) Mary, is this ______ homework?
n) They are proud of ______ school.

3. Continue to replace the subject pronouns by a possessive adjective. Continue substituindo os pronomes
adjetivos.
a) My father’s name is Jack. ______ name is Jack.
b) Wagner and Laura’s brother is in France. ______ brother is in France.
c) My dad’s car is a Camaro. ______ car is a Camaro.
d) My uncle’s bicycle is blue. ______ bicycle is blue.
e) I’ve got my aunt’s books. I’ve got ______ books.
f) Where are Eduardo and Bia’s books? Where are ______ books?
4. Exercises ¨Can ¨ or ¨can´t¨.
a) Her dad only speaks English. He ________ speak Italian.
b) I ________ swim.
c) ________ you make a fire?
d) ________ she cook? No, she ________ .
e) What sports ________ you play?
f) Marcos ________ climb trees, he is very sick.
g) There´s party tonight. ________ I go?
h) Larissa doesn´t want to go to the pool because she ________ swim.
i) Cats ________ climb trees.
j) Dogs ________ sing.
k) It is really dark. I ________ see anything.
l) I have a new bike, but I ________ ride it. 
m) He hurt his leg so he ________ run fast.
n) She´s a singer. She ________ sing nicely.
o) A boy ________ fly.
p) Fish________ swim.
q) Babies ________ ride bikes.
r) A dog ________ play tennis.
s) Monkeys________ climb trees.
t) Cats ________ fly.
u) Bees ________ make honey.
v) ________ we go swimming, please?
w) Babies ________ drive a car.

470
MÓDULO 4 MÓDULO 4

471
472
LÍNGUA PORTUGUESA

UNIDADE DIDÁTICA: SINTAXE

• Regência nominal – definição de regência, tipos de regência, os pronomes objetivos o(s), a(s),
lhe(s), regência nominal (tabela).
• Regência verbal- Regra geral, regência verbal com verbos de significação diferentes.
• Regência verbal – casos especiais de regência verbal.

SINTAXE DE REGÊNCIA

DEFINIÇÕES

Regência é a parte da gramática que trata das relações entre os termos da frase, verificando como se esta-
belece a dependência entre eles.

Vejamos os exemplos:

I. Nos amamos Maria


II. Nós gostamos de Maria

No exemplo I, notamos que o verbo amar exige complemento sem preposição (objeto direto); já no exemplo
II, verificamos que o verbo gostar exige complemento introduzido pela preposição de (objeto indireto).

Damos o nome de regente ao termo que pede o complemento e de regido ao complemento.

Quando o termo regente é um verbo, dizemos que se trata de regência verbal:

Os amigos necessitavam de apoio.

regente (verbo) regido

Quando o termo regente é um nome, dizemos que se trata de regência nominal:

Os amigos tinham necessidade de apoio.

regente (nome) regido

REGÊNCIA VERBAL

REGÊNCIA DE ALGUNS VERBOS

Alguns verbos causam dúvidas de regência devido ao desacordo entre o uso popular e a norma culta; outros
porque possuem mais de um sentido e, consequentemente, mais de uma regência.

Verbos que apresentam o uso popular em desacordo com a norma culta

CUSTAR – no sentido de ser custoso, ser difícil, o verbo custar pede complemento com a preposição a, se-
guido de oração infinitiva, que funciona como sujeito d custar:

Custou ao aluno aceitar o fato.

o.i. sujeito
473
Custa a mim saber que ela vai voltar.

o.i. sujeito

Forma errada: O aluno custou para aceitar o fato. Eu custo a crer que ela ainda volte.

IMPLICAR: no sentido de acarretar, exige complemento sem preposição:

Sua atitude implicará demissão.

v.t.d. o.d.

Tal procedimento implicará anulação da prova.

v.t.d. o.d.

NAMORAR – o verbo namorar exige complemento sem preposição:

João namora Maria.

v.t.d. o.d.

Ele namora uma aluna do segundo ano.

v.t.d. o.d.

OBEDECER/DESOBEDECER – estes verbos exigem complementos com a preposição a:

O filho obedece ao pai.

v.t.i. o.i.

Sempre desobedecia a uma ordem recebida.

v.t.i. o.i.

Observação: Embora transitivos indiretos, tais verbos admitem voz passiva:

O pai é obedecido pelo filho.

O policial foi desobedecido pelo infrator.

PEDIR – o verbo pedir pode ser usado como transitivo direto ou como transitivo direto e indireto. Nesse caso,
o objeto direto é representado por uma coisa e o indireto, por uma pessoa:

Marcos pediu dinheiro e saiu.

v.t.d. o.d.

Marcos pediu dinheiro ao pai.

v.t.d.i. o.d. o.i.

474
Só se deve utilizar o verbo pedir seguido da preposição para quando se pode subentender a palavra licença
ou permissão depois dele, uma vez que esse verbo sempre pede objeto direto (no caso, a palavra licença ou
permissão, que fica subentendida):

Pediu (licença) para sair.

v.t.d. o.d.

Pediu (permissão) para ficar.

v.t.d. o.d.

PREFERIR – Na linguagem culta, exige dois complementos: um sem preposição, outro com a preposição a:

Prefiro estudar a trabalhar.

v.t.d.i. o.d. o.i.

Prefiro cinema a teatro.

v.t.d.i. o.d. o.i.

O verbo preferir não admite termos intensivos (mais, muito mais, mil vezes mais, etc), nem a palavra antes.

RESPONDER- é transitivo direto quando tem por complemento a declaração dada como resposta. Exemplo:

Luana respondeu que não tinha assistido àquele filme.

v.t.d. o.d.

É transitivo indireto com a preposição a quando se quer nomear a coisa ou a pessoa a quem se dá a resposta:

Embora o amigo lhe mandasse várias cartas, nunca respondeu a ele.

v.t.i. o.i.

Evidentemente, o verbo responder pode aparecer com os dois complementos, v.t.d.i.:

Respondeu ao professor que tinha lido o livro.

v.t.d.i. o.i. o.d.

SIMPATIZAR – o verbo simpatizar não é pronominal. Exige complemento com a preposição com:

Simpatizei com aquela pessoa.

v.t.i. o.i.

Forma errada: Simpatizei-me com aquela pessoa. O diretor não se simpatizou com o novo funcionário.

475
VERBOS QUE APRESENTAM MAIS DE UMA REGÊNCIA

ASPIRAR

a) No sentido de sorver, inalar, exige complemento sem preposição:

Ela aspirou o aroma das flores.

v.t.d. o.d.

Naquele lugar, todos aspiravam um ar poluído.

v.t.d. o.d.

b) No sentido de almejar, pretender, exige complemento com a preposição a:

A funcionária aspirava ao cargo de chefia.

v.t.i. o.i.

O candidato aspirava a uma posição de destaque.

v.t.i. o.i.

ASSITIR

a) No sentido de dar assistência, dar ajuda, é utilizado de preferência sem preposição, sendo, portanto, verbo
transitivo direto:

Uma junta médica assistiu o paciente.

v.t.d. o.d.

b) No sentido de ver, presenciar, exige complemento com a preposição a, sendo, portanto, verbo transitivo
indireto:

Assistimos a um filme.

v.t.i. o.i.

Observação: Nesse sentido, o verbo assistir não admite a forma oblíqua lhe. Assim não se diz: Esse filme?
Assiste-lhe e sim: Este filme? Assisti a ele.

c) No sentido de caber, pertencer, exige igualmente complemento com a preposição a:

É um direito que assiste ao trabalhador.

v.t.i. o.i.

Observação: Nesse sentido, o verbo assistir admite a forma oblíqua lhe: é um direito que lhe assiste.

CHAMAR

a) No sentido de convocar, mandar vir, exige complemento sem preposição:

O técnico chamou os jogadores.

v.t.d. o.d.

Pode ocorrer uma construção preposicionada como em: O técnico chamou por seus jogadores.

476
b) No sentido de cognominar, dar nome, exige indiferentemente complemento com ou sem a preposição a
e predicativo com ou sem preposição de. Por esta razão há quatro possibilidade de construção:

1. Chamei Pedro de tolo. Ou: Chamei-o de tolo (substituindo o substantivo pelo pronome pessoal)

v.t.d. o.d. predicativo

2. Chamei a Pedro de tolo. Ou: Chamei-lhe de tolo.

v.t.i. o.i. predicativo

3. Chamei Pedro tolo. Ou: Chamei-o tolo

v.t.d. o.d. predicativo

4. Chamei a Pedro tolo. Ou: Chamei-lhe tolo.

v.t.i. o.i. predicativo

ESQUECER/LEMBRAR

a) Quando não são pronominais, os verbos esquecer/lembrar exigem complemento sem preposição:

Ele esqueceu o caderno. Nós lembramos tudo o que houve.

v.t.d. o.d. v.t.d. o.d.

b) Quando pronominais, tais verbos exigem complemento seguido de preposição de:

Ele se esqueceu do caderno. Nós nos lembramos de tudo o que houve.

v.t.i. o.i v.t.i. o.i

Há construção com esses verbos em que a coisa esquecida ou lembrada passa a funcionar como sujeito,
sofrendo o verbo leve alteração no sentido:

Esqueceu-me o ocorrido (=cair no esquecimento) Lembrou-me o assunto. (=vir à lembrança)

sujeito sujeito

INFORMAR

O verbo informar pede dois complementos, um sem e outro com preposição, admitindo, desta forma, duas
possibilidades de construção:

Informei a nota ao aluno.

v.t.d.i. o.d. o.i.

Informei o aluno da (ou sobre) a nota.

v.t.d.i. o.d. o.i.

A regência do verbo informar se aplica também aos verbos: avisar, certificar, notificar, prevenir, cientificar.

477
PAGAR/PERDOAR

Tais verbos quando têm por complemento uma palavra que denote coisa, não exige preposição. Quando têm
por complemento uma palavra que denote pessoa, exige a preposição a:

Paguei o livro

v.t.d. o.d.

Paguei ao livreiro.

v.t.i. o.i.

Paguei o livro ao livreiro.

v.t.d.i. o.d. o.i.

PROCEDER

a) No sentido de ter fundamento, não exige complemento, sendo, portanto, um verbo intransitivo:

Aqueles boatos não procediam.

v.i.

b) No sentido de executar, fazer, exige complemento com a preposição a:

Procederemos a um inquérito.

v.t.i. o.i.

QUERER

a) No sentido de desejar, exige complemento sem preposição:

Eu quero uma casa no campo.

v.t.d. o.d.

b) No sentido de estimar, ter afeto, exige complemento com a preposição a:

Quero a meus pais.

v.t.i. o.i.

VISAR

a) No sentido de mirar, exige complemento sem preposição:

Ele visou o alvo.

v.t.d. o.d.

b) No sentido de dar o visto, exige complemento sem preposição:

O gerente visou o cheque.

v.t.d. o.d.
478
c) No sentido de ter em vista, exige complemento com a preposição a:

Visamos a uma posição de destaque.

v.t.i. o.i.

Nesse sentido, o verbo visar não admite a forma oblíqua lhe. Assim, não se diz:

Esse cargo? Viso-lhe. e sim: Esse cargo? Viso a ele.

REGÊNCIA NOMINAL

Regência de alguns nomes

Acessível a Dúvida acerca de, em, sobre Natural de


Acostumado a, com Entendido em Necessário a
Admiração a, por Equivalente a Negligente em
Afável com, para com Erudito em Nocivo a
Agradável a Escasso de Obediência a
Alheio a Essencial para Ojeriza a, por
Amante de Estranho a Paralelo a
Análogo a Fácil de Parco em, de
Ansioso de, para, por Fanático por Passível de
Apto a, para Favorável a Perito em
Atentado a, contra Fiel a Permissivo a
Aversão a, para, por Firme em Perpendicular a
Ávido de Generoso com Pertinaz em
Benéfico a Grato a Possível de
Capacidade de, para Hábil em Possuído de
Capaz de, para Habituado a Posterior a
Certo de Horror a Preferível a
Compatível com Hostil a Prejudicial a
Compreensível a Idêntico a Prestes a, para
Comum a, de Impossível de Propício a
Constante em Impróprio para Próximo a, de
Contemporâneo a, de Incompatível com Relacionado com
Contíguo a Inconsequente com Respeito a, com, para com
Contrário a Indeciso em Responsável por
Cuidadoso com Independente de, em Rico de, em
Curioso de, por Indiferente a Satisfeito com, de, em, por
Desatento a Indigno de Seguro de, em
Descontente com Inerente a Semelhante a
Desejoso de Inexorável a Sensível a
Desfavorável a Insensível a Sito em
Devoção a, para com, por Leal a Suspeito de
Diferente de Lento em Útil a, para
Difícil de Liberal com Vazio de
Digno de Medo a, de Versado em

479
• Exercícios

1. (ICMS/MS)Assinale a frase errada quanto à regência verbal.


a) Prefiro trabalhar a ficar parado.
b) Informei-lhe de todas as consequências.
c) Esqueceram-se das malas na estação.
d) A mudança não agradou aos contribuintes.

2. (DETRAN/RN – 2010 – FGV) 3 – “Eu não atino com a das que enfiei ontem”; a utilização da preposição
“com” nesse fragmento, é devida à presença do verbo “atinar”.
A frase a seguir em que a preposição destacada está mal empregada é:
(A) Azul é a cor de que mais gosto.
(B) Essa é a menina de quem estamos falando.
(C) Ela estará aqui em uma hora.
(D) Esses são os retratos de que tiraram.
(E) Essa é a história a que aludi.

3. Em todas as alternativas, o verbo grifado foi empregado com regência certa, EXCETO em:
a) a vista de José Dias lembrou-me o que ele me dissera.
b) estou deserto e noite, e aspiro sociedade e luz.
c) custa-me dizer isto, mas antes peque por excesso;
d) redobrou de intensidade, como se obedecesse a voz do mágico;
e) quando ela morresse, eu lhe perdoaria os defeitos.

4. Uma das opções apresenta erro quanto a regência verbal. Assinale-a:


a) na sala do superintendente aspirava sempre fumaça de um legítimo havana.
b) chegando na repartição, encontrou as portas cerradas;
c) todos obedeceram às determinações superiores;
d) informei-o de que no dia 15 não haverá expediente;
e) o gerente visou todas as folhas do ofício.

5. (UFPA) Assinale a alternativa que contém as respostas corretas.


I. Visando apenas os seus próprios interesses, ele, involuntariamente, prejudicou toda uma família.
II. Como era orgulhoso, preferiu declarar falida a firma a aceitar qualquer ajuda do sogro.
III. Desde criança sempre aspirava a uma posição de destaque, embora fosse tão humilde.
IV. Aspirando o perfume das centenas de flores que enfeitavam a sala, desmaiou.
a) II, III, IV
b) I, II, III
e) I, III, IV
d) I, III
e) I, II

480
6. (Conc. Escrivão de Polícia) Assinale a alternativa em que o significado do verbo apontado entre parênte-
ses não corresponde à sua regência.
a) Com sua postura séria, o diretor assistia todos os funcionários dos departamentos da empresa. (ajudar)
b) No grande auditório, o público assistiu às apresentações da Orquestra Experimental. (ver)
c) Esta é uma medida que assiste aos moradores da Vila Olímpia. (caber)
d) Estudantes brasileiros assistem na Europa, durante um ano. (observar).

7. (Conc. Analista de Sistemas - Banco Central) Os trechos a seguir constituem um texto. Assinale a opção
que apresenta erro de regência.
a) Desde abril, já é possível perceber algum decréscimo da atividade econômica, com queda da produção
de bens de consumo duráveis, especialmente eletrodomésticos, e do faturamento real do comércio vare-
jista.
b) Apesar da queda da inflação em maio, espera-se aceleração no terceiro trimestre, fenômeno igual ao
observado nos dois últimos anos, em decorrência da concentração de aumentos dos preços administrados.
c) Os principais focos de incerteza em relação às perspectivas para a taxa de inflação nos próximos anos
referem-se a evolução do preço internacional do petróleo, o comportamento dos preços administrados do-
mésticos e o ambiente econômico externo.
d) Desde maio, porém, entraram em foco outros fatores: o racionamento de energia elétrica, a intensifica-
ção da instabilidade política interna e a depreciação acentuada da taxa de câmbio.
e) A mais nova fonte de incerteza é o choque derivado da limitação de oferta de energia elétrica no País,
pois há grande dificuldade em se avaliar seus efeitos com o grau de precisão desejável.
(Trechos adaptados do Relatório de Inflação - Banco Central do Brasil, junho de 2001- v. 3, 1° 2, p. 7 e

8. (Mack-SP) Assinale a alternativa incorreta quanto à regência verbal:


a) Ele custará muito para me entender.
b) Hei de querer-lhe como se fosse minha filha.
c) Em todos os recantos do sítio, as crianças sentem-se felizes, porque aspiram o ar puro.
d) O presidente assiste em Brasília há quatro anos.
e) Chamei-lhe sábio, pois sempre soube decifrar os enigmas da vida.

9. Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal.


a) Sua atitude implica graves punições.
b) Assistiram o filme tranqüilos.
c) Você aspira um momento de paz.
d) Ela implicou ao colega.
e) Impliquei para você.

10. (FUVEST) Indique a alternativa correta:


a) Preferia brincar do que trabalhar.
b) Preferia mais brincar a trabalhar.
c) Preferia brincar a trabalhar.
d) Preferia brincar à trabalhar.
e) Preferia mais brincar que trabalhar.

481
11. (FESP) Observe a regência verbal e assinale a opção falsa:
a) Avisaram-no que chegaríamos logo.
b) Informei-lhe a nota obtida.
c) Os motoristas irresponsáveis, em geral, não obedecem aos sinais de trânsito.
d) Há bastante tempo que assistimos em São Paulo.
e) Muita gordura não implica saúde.

12. (BANESPA) Assinale a alternativa em que a regência verbal é incorreta:


a) É saudável aspirar o ar da manhã.
b) Concentrei-me, visei o alvo ...e errei.
c) Informe a ele que o trem já partiu.
d) Os torcedores assistiram um grande jogo de futebol.
e) Chegou cedo a casa, e logo dormiu.

13. (IBGE) Assinale a opção que apresenta a regência verbal incorreta, de acordo com a norma culta da lín-
gua:
a) Os sertanejos aspiram a uma vida mais confortável.
b) Obedeceu rigorosamente ao horário de trabalho do corte de cana.
c) O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros.
d) O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade.
e) Ao assinar o contrato, o usineiro visou, apenas, ao lucro pretendido.

14. (TRE-MG) Observe a regência dos verbos das frases reescritas nos itens a seguir:
I - Chamaremos os inimigos de hipócritas. Chamaremos aos inimigos de hipócritas;
II - Informei-lhe o meu desprezo por tudo. Informei-lhe do meu desprezo por tudo;
III - O funcionário esqueceu o importante acontecimento. O funcionário esqueceu-se o importante aconte-
cimento. A frase reescrita está com a regência correta em:
a) I apenas
b) I e III apenas
c) II apenas
d) I, II e III
e) III apenas

15. (TRE-MT) A lacuna da frase "A situação ....... aspiro começou a se delinear" é preenchida, de acordo com
a norma culta, por:
a) onde
b) que
c) cujo
d) a qual
e) a que

16. (PUC) Visando ..... objetivo, visou ..... cheque e retirou-se. De acordo com a regência do verbo visar, o
preenchimento adequado das lacunas seria:
a) o - ao d) o - o
b) ao - ao e) ao - o
c) a - ao

482
17. (ESAF) Observe, nos períodos abaixo, a regência dos verbos e dos nomes:
1. As constantes faltas ao trabalho implicaram a sua demissão.
2. Procederemos à abertura do inquérito.
3. O cargo a que aspiramos é disputado por todos.
4. Prefiro mais estudar do que trabalhar.
5. Sua atitude é incompatível ao ambiente.
Assinale a sequência que corresponde aos períodos corretos:
a) I, II e IV
b) I, II e III
c) II, III e IV
d) I, III e IV
e) II, IV e V

18. (BB) Única frase com regência verbal incorreta:


a) Trata-se do ideal a que me referi.
b) As leis que carecemos são outras.
c) Encerrou-se o inquérito a que se procedeu.
d) São justas as punições de que se queixam?
e) Empenhemo-nos em produzir mais.

19. (BB) Opção incorreta quanto à regência verbal:


a) Prefiro ganhar a perder.
b) Esqueceram-se de tudo.
c) Há muito que não o vejo.
d) Assisti a um filme.
e) Eu lhe estimo muito.

20. (TJ – SP) Indique onde há erro de regência nominal:


a) Ele é muito apegado em bens materiais.
b) Estamos fartos de tantas promessas.
c) Ela era suspeita de ter assaltado a loja.
d) Ele era intransigente nesse ponto do regulamento.
e) A confiança dos soldados no chefe era inabalável.

21. Diante das orações que seguem, analise-as e indique aquela que não se adéqua ao uso da preposição
“a”:
a) Estou ávido * boas notícias.
b) Esta canção é agradável * alma.
c) O respeito é essencial * boa convivência.
d) Mostraram-se indiferentes * tudo.
e) O filme é proibido * menores de dezoito anos.

22. (IBGE) Assinale a opção em que todos os adjetivos devem ser seguidos pela mesma preposição:
a) ávido / bom / inconsequente d) orgulhoso / rico / sedento
b) indigno / odioso / perito e) oposto / pálido / sábio
c) leal / limpo / oneroso

483
23. "As mulheres da noite,......o poeta faz alusão a colorir Aracaju,........coração bate de noite, no silêncio".
A opção que completa corretamente as lacunas da frase acima é:
a) as quais, de cujo
b) a que, no qual
c) de que, o qual
d) às quais, cujo
e) que, em cujo

24. Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal


a) Vamos assistir um bom filme.
b) Assisto em São Paulo.
c) Esqueci do livro.
d) Esqueci-me o livro.
e) Atenda o telefone!

25. Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal.


a) Regressando na escola, viu os amigos.
b) Dirija-se no próximo caixa.
c) Chegamos ao colégio atrasados.
d) Eu sempre custo a crer nas coisas.
e) Ela investiu para o rapaz e o agrediu.

• Colocação pronominal

Antes de analisar diretamente o assunto, leia o seguinte poema do poeta Oswald de Andrade:

Pronominais

Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido

Mas o bom negro e o bom branco


Da Nação Brasileira

484
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro

Neste poema, Oswald de Andrade faz a defesa da próclise, uma das bandeiras dos escritores modernistas
que buscavam a identidade nacional. Podemos entender o verso “Deixa disso camarada” como um convite
do autor ao uso do pronome de uma forma mais livre, mais descontraída, valorizando o falar coloquial bra-
sileiro.

Veja mais este exemplo:

"Despediu-se aborrecido do especialista, que, amável, estendia-lhe a mão com simpatia."

Neste exemplo de José Fonseca Fernandes podemos observar que os pronomes pessoais átonos se e lhe se
incorporam foneticamente ao verbo, formando com este como que uma só palavra. Os pronomes oblíquos
átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) vêm sempre ligados aos verbos e, dependendo do tempo
verbal e da estrutura da frase, podem se posicionar antes do verbo, no meio ou depois dele. Desta forma:

a) Quando o pronome é colocado antes do verbo, ocorre a próclise (e o pronome é proclítico). Exemplo:
o Não te amo mais.

pronome verbo

b) Quando ele é colocado no meio do verbo, ocorre a mesóclise (e o pronome é mesoclítico). Exemplo:
o Amar-te-ei sempre.

Verbo pronome

c) Quando é colocado depois do verbo, ocorre a ênclise (e o pronome é enclítico). Exemplo:


o Amo-te.

verbo pronome

Essas três colocações dos pronomes átonos denominam-se, respectivamente, próclise, mesóclise e ênclise.

Definição

É a parte da gramática que trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos na frase.
Embora na linguagem falada a colocação dos pronomes não seja rigorosamente seguida, algumas normas
devem ser observadas, sobretudo, na linguagem escrita.

REGRAS DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Regras da próclise

A próclise será de rigor quando:


• quando antes do verbo houver, na oração, palavras que possam atrair o pronome átono. Tais palavras são
principalmente:

a) as de sentido negativo:
o Não o maltratei.
o Nunca se queixa nem se aborrece.
o Ninguém lhe resiste.
b) os pronomes relativos:
485
o Há pessoas que nos querem bem. Nenhuma que nos odeie.
o Conheces o homem por quem te apaixonaste?

c) As conjunções subordinativas:
o Quando nos viu, afastou-se.
o Se me ensinares o caminho, chegarei lá.
o Ela não quis os brincos, embora lhe servissem.

d) certos advérbios:
o Sempre me lembro dele.
o Já se abrem as portas das lojas e dos bancos.
o Bem se vê que não entendes do riscado.

e) os pronomes indefinidos tudo, nada, pouco, muito, quem, todos, alguém, algo, nenhum, ninguém, quanto:
o Nada lhe agradava ali.
o Ignoro de quem se trata.
o Pouco se sabe a respeito desse artista.

f) a palavra só, no sentido de apenas, somente, e as conjunções coordenativas alternativas ou ... ou, ora ...
ora, quer ... quer:
o Só me ofereceram um copo d'água.
o Só se lembram de nós quando estão doentes.

g) nas orações optativas cujo sujeito estiver anteposto ao verbo:


o Deus o guarde!
o Os céus te favoreçam!
o A terra lhe seja leve!

h) nas orações exclamativas iniciadas por palavras ou expressões exclamativas:


o Como te iludes!
o Quanto nos custa dizer a verdade!

i) nas orações interrogativas iniciadas por advérbio ou pronome interrogativos:


o Quando me visitas?
o Quem se apresenta?
o Por que vos entristeceis?

Regras da mesóclise

A mesóclise será de rigor quando não houver palavra atrativa que imponha a próclise e quando os verbos
estiverem no futuro do presente ou no futuro do pretérito. Exemplos:

o Realizar-se-á, em maio, uma reunião de prefeitos.


o Falar-lhe-ia teu respeito, na primeira oportunidade.
o Por este processo, ter-se-iam obtido melhores resultados.

Havendo palavra atrativa, impõe-se a próclise:

Não lhe pedirei nada.


Ninguém se importaria.

Regras da ênclise
486
Os pronomes átonos estarão em ênclise quando:

a) nos períodos iniciados pelo verbo (que não seja o futuro), pois, na língua culta, não se abre frase com o
pronome oblíquo. Exemplos:

o "Vai-se a primeira pomba despertada!"


o "Diga-me isto só, murmurou ele."
o "Vendo-a entrar, Araquém partiu."

b) verbo estiver no imperativo afirmativo:


o Amem-se uns aos outros.
o Sigam-me e não terão derrotas.

c) O verbo estiver no infinitivo impessoal regido da preposição "a":


o Naquele instante os dois passaram a odiar-se.
o Passaram a cumprimentar-se mutuamente.

d) O verbo estiver no gerúndio:


o Não quis saber o que aconteceu, fazendo-se de despreocupada.
o Despediu-se, beijando-me a face.

e) Houver vírgula ou pausa antes do verbo:


o Se passar no vestibular em outra cidade, mudo-me no mesmo instante.
o Se não tiver outro jeito, alisto-me nas forças armadas.

• Exercícios

1. Julgue C (certo) ou E (errado) os itens abaixo:

a) ( ) O presente é a bigorna onde se forja o futuro.


b) ( ) Nossa vocação molda-se às necessidades.
c) ( ) Se não fosse a chuva, acompanhar-te-ia.
d) ( ) Macacos me mordam!
e) ( ) Caro amigo, muito lhe agradeço o favor…
f) ( ) Ninguém socorreu-nos naqueles momentos difíceis.
g) ( ) As informações que se obtiveram, chocavam-se entre si.
h) ( ) Quem te falou a respeito do caso?
i) ( ) Não foi trabalhar porque machucara- se na véspera.
j) ( ) Não só me trouxe o livro, mas também me deu presente.
k) ( ) Ele chegou e perguntou-me pelo filho.
l) ( ) Em se tratando de esporte, prefere futebol.
m) ( ) Vamos, amigos, cheguem-se aos bons.
n) ( ) O torneio iniciar-se-á no próximo Domingo.
o) ( ) Amanhã dizer-te-ei todas as novidades.
p) ( ) Os alunos nos surpreendem com suas tiradas espirituosas.
q) ( ) Os amigos chegaram e me esperam lá fora.
r) ( ) O torneio iniciará-se no próximo domingo.
s) ( ) oferecida-lhes as explicações, saíram felizes.
t) ( ) Convido-te a fazeres-lhes, essa gentileza.
487
u) ( ) Para não falar- lhe, resolveu sair cedo.
v) ( ) É possível que o leitor nos não creia.
w) ( ) A turma quer-lhe, fazer uma surpresa.
x) ( ) A turma havia convidado-o para sair.
y) ( ) Ninguém podia ajudar-nos naquela hora.
z) ( ) Algumas haviam-nos contado a verdade.

2. Assinale a frase com erro de colocação pronominal:


a) Tudo se acaba com a morte, menos a saudade.
b) Com muito prazer, se soubesse, explicaria-lhe tudo.
c) João tem-se interessado por suas novas atividades.
d) Ele estava preparando-se para o vestibular de Direito.

3. Assinale a frase com erro de colocação pronominal:


a) Tudo me era completamente indiferente.
b) Ela não me deixou concluir a frase.
c) Este casamento não deve realizar-se.
d) Ninguém havia lembrado-me de fazer as reservas.

UNIDADE DIDÁTICA: PONTUAÇÃO

• CRASE: Regra geral, ocorrências de crase, casos em que não há crase, casos especiais de crase.

Definição:

A palavra crase (do grego krásis = mistura, fusão) designa, em gramática normativa, a contração da preposi-
ção a com:

• o artigo feminino a ou as. Exemplo:


o Fomos à cidade e assistimos às festas.
• o pronome demonstrativo a ou as. Exemplo:
o Chamou as filhas e entregou a chave à mais velha.
• o a inicial dos pronomes aque/e(s), aque/a(s), aquilo. Exemplo:
o Refiro-me àquele fato.
o Poucos vão àquela ilha.

488
REGRAS DA CRASE

Casos em que ocorre a crase

1. Quando a preposição a se encontra diante de:

o Artigo definido feminino a ou as.


Ex.: Hora de ir à escola! (Escola é precedida pelo artigo definido feminino a).
└ verbo ir exige a preposição a; quem vai, vai a algum lugar.
o A inicial dos pronomes demonstrativos aquele, aquela e aquilo.

Ex.: Referiam-se àquele livro recomendado pelo professor de português.


└ quem se refere se refere a alguém ou a alguma coisa = referiam-se a + aquele livro.

2. Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas femininas em que aparece a ou as. Neste caso, não
há uma fusão de duas vogais, mas o acento grave é usado por motivos de clareza. Exemplos:

o Adverbiais – à toa, à noite, à tarde


o Prepositivas – à procura de, à direita de, em meio à
o Conjuntivas – à medida que, à proporção que

3. Nas expressões à moda de, à maneira de, mesmo quando subentendidas


Ex.: Meu prato preferido é arroz à grega com bife à milanesa.

2.2 Casos em que não ocorre a crase

1. Diante de verbo
Ex.: Voltamos a contemplar a lua.
└ verbo

2. Diante de substantivo masculino


Ex.: Passeamos a cavalo.
└ substantivo masculino

3. Diante de artigo indefinido


Ex.: O desejo da ave de ser a primeira a chegar a levou a uma solução inusitada.
└ artigo indefinido

4. Diante de pronome pessoal (reto, oblíquo e de tratamento).


Ex.: Eu tentei mostrar a ela todo o meu amor, toda minha devoção: de nada valeu.
└ pronome pessoal do caso reto

5. Diante de pronome indefinido


Ex.: A ninguém interessa o nosso plano.
└ pronome indefinido

6. Diante de pronome interrogativo


Ex.: A qual parte do livro você se refere?
└ pronome interrogativo

7. Diante de pronomes demonstrativos esta e essa.


Ex.: Fiz alusão a esta aluna
└ pronome demonstrativo

489
Crase facultativa

1. Antes de nome próprio feminino


Ex.: Refiro-me à (a) Julia.

2. Antes de pronome possessivo feminino


Ex. Dirija-se à (a) sua fazenda.

3. Depois da preposição até


Ex.: Dirija-se até à (a) porta.

• Exercícios

1. (IBGE) Assinale a opção incorreta com relação ao


emprego do acento indicativo de crase:
a) O pesquisador deu maior atenção à cidade menos privilegiada.
b) Este resultado estatístico poderia pertencer à qualquer população carente.
c) Mesmo atrasado, o recenseador compareceu à entrevista.
d) A verba aprovada destina-se somente àquela cidade sertaneja.
e) Veranópolis soube unir a atividade à prosperidade.

2. (IBGE) Assinale a opção em que o A sublinhado nas duas frases deve receber acento
grave indicativo de crase:
a. Fui a Lisboa receber o prêmio. / Paulo começou a falar em voz alta.
b. Pedimos silêncio a todos. Pouco a pouco, a praça central se esvaziava.
c. Esta música foi dedicada a ele. / Os romeiros chegaram aBahia.
d. Bateram a porta fui atender. / O carro entrou a direita da rua.
e. Todos a aplaudiram. / Escreve a redação a tinta.

3. (UF-RS) Disse ..... ela que não insistisse em amar ..... quem não ..... queria.
a) a - a - a d) à - à- à
b) a - a - à e) a - à - à
c) à - a - a

4. (UF-RS) Quanto ..... suas exigências, recuso-me ..... levá-las ..... sério.
a) às - à - a d) à - a - à
b) a - a - a e) as - a - a
c) as - à - à

5. (UC-BA) Já estavam ..... poucos metros da clareira, ..... qual foram ter por um atalho
aberto ..... foice.
a) à - à - a d) à - a - à
b) a - à - a e) à - à - à
c) a - a - à

490
6. (UC-BA) Afeito ..... solidão, esquivava-se ..... comparecer ..... comemorações sociais.
a) à - a - a d) a - à - a
b) à - à - a e) a - a - à
c) à - a - à

7. (TTN) Preencha as lacunas da frase abaixo e assinale a alternativa correta:


"Comunicamos ..... Vossa Senhoria que encaminhamos ..... petição anexa ..... Divisão de
Fiscalização que está apta ..... prestar ..... informações solicitadas."
a) a, a, à, a, as d) à, à, a, à, às
b) à, a, à, a, às e) à, a, à, à, as
c) a, à, a, à, as

8. (UF-RS) Somente ..... longo prazo será possível ajustar-se esse mecanismo .....
finalidade ..... que se destina.
a) a - à - a d) à - a - a
b) à - a - à e) à - à - a
c) à - à - à

9. (UF-RS) Entregue a carta ..... homem ..... que você se referiu ..... tempos.
a) aquele - à - á d) àquele - à - à
b) àquele - à - há e) àquele - a - há
c) aquele - a - a

10. (BB) Há crase:


a) Responda a todas as perguntas.
b) Avise a moça que chegou a encomenda.
c) Volte sempre a esta casa.
d) Dirija-se a qualquer caixa.
e) Entregue o pedido a alguém na portaria

11. Fique _____ vontade; estou _____ seu inteiro dispor para ouvir o que tem _____ dizer.
a) a - à - a
b) à - a - a
c) à - à - a
d) à - à - à
e) a - a - a

12. No tocante _____ empresa _____ que nos propusemos _____ dois meses, nada foi possível fazer.
a) àquela - à - à
b) aquela - a - a
c) àquela - à - há
d) aquela - à - à
e) àquela - a - há

491
13. Chegou-se _____ conclusão de que a escola também é importante devido _____ merenda escolar que é
distribuída gratuitamente _____ todas as crianças.
a) à - à - à
b) a - à - a
c) a - à - à
d) à - à - a
e) à - a - a

14. A tese _____ aderimos não é aquela _____ defendêramos no debate sobre os resultados da pesquisa.
a) a qual - que
b) a que - que
c) à que - a que
d) a que - a que
e) a qual a que

15. Em relação _____ mímica, deve-se dizer que ela exerce função paralela _____ da linguagem.
a) a - a
b) à - à
c) a - à
d) à - aquela
e) a - àquela

16. Foi _____ mais de um século que, numa reunião de escritores, se propôs a maldição do cientista que
reduzira o arco-íris _____ simples matéria: era uma ameaça _____ poesia.
a) a - a - à
b) há - à - a
c) há - à - à
d) a - a - a
e) há - a - à

17. A estrela fica _____ uma distância enorme, _____ milhares de anos-luz, e não é visível _____ olho nu.
a) a - à - à
b) a - a - a
c) à - a - a
d) à - à - a
e) à - a - à

18. Estava __________ na vida, vivia _____ expensas dos amigos.


a) atoa - as
b) a toa - à
c) a tôa - às
d) à toa - às
e) à toa - as

492
19. Estavam _____ apenas quatro dias do início das aulas, mas ele não estava disposto _____ retomar os
estudos.
a) há - à
b) a - a
c) à - a
d) há - a
e) a - à

20. Disse _____ ela que não insistisse em amar _____ quem não _____ queria.
a) a - a - a
b) a - a - à
c) à - a - a
d) à - à - à
e) a - à - à

21. Quanto _____ suas exigências, recuso-me _____ levá-las _____ sério.
a) às - à - a
b) a - a - a
c) as - à - à
d) à - a - à
e) as - a - a

22. Quanto _____ problema, estou disposto, para ser coerente __________ mesmo, _____ emprestar-lhe
minha colaboração.
a) aquele - para mim - a
b) àquele - comigo - a
c) aquele - comigo - à
d) aquele - por mim - a
e) àquele - para mim - à

23. A lâmpada _____ cuja volta estavam mariposas _____ voar, emitia luz _____ grande distância.
a) a - à - à
b) à - a - à
c) a - à - a
d) a - a - a
e) à - a - a

24. Aquela candidata _____ rainha de beleza, quando foi _____ televisão, pôs-se _____ roer as unhas.
a) à - à - a
b) à - a - à
c) a - a - à
d) à - à - à
e) a - à - a

493
25. Eis o lema _____ sempre obedecia: ódio _____ guerra e aversão _____ injustiças.
a) à que - à - as
b) à que - à - às
c) a que - à - às
d) a que - à - as
e) a que - a - as

Função sintática do se e pronomes relativos

1 . Em: "Que abismo que há entre o espírito e o coração!", as duas palavras destacadas classificam-se, res-
pectivamente, como:
a) pronome substantivo; pronome relativo;
b) pronome adjetivo; pronome relativo;
c) pronome adjetivo; partícula expletiva;
d) partícula expletiva; pronome adjetivo;
e) pronome substantivo; partícula expletiva.

2 . Classifique os termos destacados de acordo com uma das opções:


"Mas que pecado é este que me persegue?"
a) pronome adjetivo - pronome adjetivo;
b) pronome substantivo - pronome adjetivo;
c) pronome substantivo - pronome relativo;
d) pronome adjetivo - pronome relativo;
e) pronome adjetivo - pronome interrogativo.

3 . Assinale a alternativa em que aparece a conjunção final que:


a) Não sei que diga a você.
b) Cinco dias são passados que dali saímos.
c) Peço a Deus que te faça venturoso.
d) Crio estas crianças que vês, que refrigério sejam da minha velhice.
e) É um jovem que nunca pediu favores.

4 . A classificação entre parênteses da palavra em destaque está errada em:


a) Tenho que ir embora (preposição).
b) Não vi o rapaz que entrou (pronome relativo).
c) Ele disse que voltaria cedo (advérbio).
d) Você é que sabe (partícula de realce).
e) Que quer você? (pronome interrogativo).

5 . Assinale a opção em que o antecedente do pronome relativo e a sua função sintática estão incorretos:
a) Meu pai que,/b> não me esperava, abraçou-me.
Antecedente: pai, função sintática: sujeito.
b) Ninguém se mexeu do lugar em que estava.
Antecedente: lugar, função sintática: adjunto adverbial.
c) Despia a roupa que vestira para ir ver o homem.
Antecedente: roupa, função sintática: objeto direto.

494
d) "... sua adorável pupila (...) por quem sou correspondido".
Antecedente. pupila, função sintática: objeto indireto.
e) N. R. A.

6. Assinale a alternativa em que o pronome relativo substitui um substantivo com a função de predi-
cativo do sujeito:
a) Era um velho livro que estava na estante.
b) Disse tudo o que queria.
c) Foi aqui onde passei dias felizes.
d) Ele se tornou triste de alegre que era.
e) Este é o final da matéria o que não admira.

7 . Assinale a opção em que o pronome relativo é complemento nominal:


a) Aquela era a modelo de que tanto se falava.
b) A situação em que se encontrava não era das melhores.
c) O carro não subia a ladeira com a força de que era capaz.
d) Este é o carro de que necessito.
e) Crê naquela que te ama.

8 . Em: "Despia a roupa que vestira cedo para ir ver o célebre cantor que todos aguardavam", as palavras
sublinhadas são, respectivamente:
a) sujeito e sujeito;
b) sujeito e objeto direto;
c) objeto direto e sujeito;
d) objeto direto e objeto direto;
e) objeto direto e objeto indireto.

9 . Classifique a palavra que de acordo com o código que segue e marque a sequência obtida:
A - conjunção coordenativa explicativa
B - conjunção subordinativa consecutiva
C - conjunção subordinativa integrante
D - conjunção subordinativa comparativa
( ) Não deixe o fogo apagar-se, que as noites são frias.
( ) Escrevia tanto que os dedos adormeciam.
( ) Desconfio que a moça me namora.
( ) Sua voz era mais lenta que das outras vezes.
a) A–C–B–D
b) A–D–B–C
c) B–D–C–A
d) A–B–C–D
e) B–A–C–D

10 . Observe os períodos abaixo:


1 - Não tenho que dar satisfações a ninguém, tenho?
2 - Anunciaram que você morreu.
3 - Que bom a gente receber cartinha cor-de-rosa.
4 - Tinha ele um quê de cafajeste, você viu?
495
Neles, a palavra que é, respectivamente:
a) preposição - substantivo - conjunção - advérbio;
b) preposição - conjunção - substantivo - advérbio;
c) conjunção - substantivo - preposição - advérbio;
d) preposição - conjunção - advérbio - substantivo;
e) conjunção - advérbio - substantivo - preposição.

11.Qual é a função do SE em “Não sei se ela vem”?


a) Conjunção subordinativa condicional.
b) Conjunção subordinativa integrante.
c) Partícula expletiva ( de realce )
d) Pronome pessoal
e) Conjunção subordinativa concessiva.

12. Classifique o “se” na oração: “Ele queixou-se dos maus-tratos recebidos.”


a) Parte integrante do verbo.
b) Conjunção condicional
c) Pronome apassivador. PA
d) Símbolo de indeterminação do sujeito. PIS
e) Conjunção integrante.

13. Na Oração “O ilustre deputado arrogou-se o direito de discordar...”, o pronome SE exerce a função de:
a) Objeto indireto
b) Objeto direto
c) Adjunto adnominal
d) Partícula de realce
e) Partícula apassivadora

14. Em: “Cravei-lhe os dentes na carne, com toda a força que eu tinha”, a palavra “que” tem função mor-
fossintática de:
a) pronome relativo – sujeito;
b) conjunção subordinada – conectivo;
c) conjunção subordinada – complemento verbal;
d) pronome relativo – objeto direto;
e) conjunção subordinada – objeto direto.

15. Em “Meu maior desejo é que ela volte logo”, a oração grifada exerce a função sintática de:
a) sujeito;
b) objeto direto;
c) objeto indireto;
d) predicativo;
e) complemento nominal.

16. "O homem está imerso num mundo ao qual percebe ..." A palavra em negrito é:
a) objeto direto preposicionado
b) objeto indireto
c) adjunto adverbial
496
d) agente da passiva
e) adjunto adnominal

17. Todos os itens abaixo apresentam o pronome relativo com função de objeto direto, exceto:
a) "Aurélia não se deixava inebriar pelo culto que lhe rendiam."
b) "Está fadigada de ontem? perguntou a viúva com a expressão de afetada ternura que exigia o seu cargo."
c) "... com a riqueza que lhe deixou seu avô, sozinha no mundo, por força que havia de ser enganada."
d) "... O Lemos não estava de todo restabelecido do atordoamento que sofrera."
e) "Não o entendiam assim aquelas três criaturas, que se desviviam pelo ente querido."

18. A partícula apassivadora está exemplificada na alternativa:


a) Fala-se muito nesta casa.
b) Grita-se nas ruas.
c) Ouviu-se um belo discurso.
d) Ria-se de seu próprio retrato.
e) Precisa-se de um dicionário.

19. Classifique o "se" na frase: "Ele queixou-se dos maus tratos recebidos".
a) partícula integrante do verbo
b) conjunção condicional
c) pronome apassivador
d) conjunção integrante
e) símbolo de indeterminação do sujeito

20. O “se” é índice de indeterminação do sujeito na frase:


a) Não se ouvia o sino.
b) Assiste-se a espetáculos degradantes.
c) Alguém se arrogava o direito de gritar.
d) Perdeu-se um cão de estimação.
e) Não mais se falsificará tua assinatura.

21. O “se” é pronome apassivador em:


a) Precisa-se de uma secretária.
b) Proibiram-se as aulas.
c) Assim se vai ao fim do mundo.
d) Nada conseguiria, se não fosse esforçado.
e) Eles se propuseram um acordo.

22. A palavra "se" é conjunção integrante (por introduzir oração subordinada substantiva objetiva direta)
em qual das orações seguintes?
a) Ele se mordia de ciúmes pelo patrão.
b) A Federação arroga-se o direito de cancelar o jogo.
c) O aluno fez-se passar por doutor.
d) Precisa-se de operários.
e) Não sei se o vinho está bom.

497
23. Em relação à função da partícula “se”, numere a segunda de acordo com a primeira e depois assinale a
numeração correta:
1. Partícula apassivadora
2. Índice de indeterminação do sujeito
3. Objeto direto reflexivo
4. Objeto indireto
5. Conjunção
6. Partícula de realce

( ) Veja se falta alguém.


( ) "Vai-se a primeira pomba despertada..."
( ) Daqui se assiste ao desfile.
( ) Ele arroga-se o direito de reclamar.
( ) Ainda se ouvem gemidos.
( ) A jovem olhava-se no espelhoa) 5, 4, 2, 6, 1, 3
b) 5, 6, 2, 4, 1, 3
c) 2 ,6, 5, 1, 4, 3
d) 5, 6, 2, 1, 3, 4
e) 2, 6, 5, 4, 1, 3

24. No período "Avistou o pai, que caminhava para a lavoura", a palavra queclassifica-se morfologicamente
como:
a) conjunção subordinativa integrante
b) pronome relativo
c) conjunção subordinativa final
d) partícula expletiva
e) conjunção subordinativa causal

25. "Não se sabe se é verdade ou não." O “se” nos dois casos em que aparecem no texto são, conforme a
sua colocação:
a) partícula apassivadora - pronome reflexivo, sujeito
b) partícula apassivadora - conjunção integrante
c) partícula integrante do verbo - conjunção condicional
d) índice de indeterminação do sujeito - partícula de realce
e) partícula integrante do verbo - conjunção integrante

• PONTUAÇÃO: Emprego da vírgula, ponto e vírgula, dois pontos, ponto final, ponto parágrafo, in-
terrogação, exclamação, reticências, parênteses, travessão, aspas, colchetes

Um velho muito rico faleceu e deixou em testamento a seguinte frase:


“Deixo os meus bens a meu irmão não aos ricos nada aos pobres”
Como todos estavam interessados na herança, cada um pontuou a frase de forma a obtê-la.

Veja como isto aconteceu na prática:


Pobres: Deixo os meus bens: a meu irmão não, aos ricos nada, aos pobres.

498
Ricos: Deixo os meus bens: a meu irmão não, aos ricos, nada aos pobres.
Irmão: Deixo os meus bens a meu irmão, não aos ricos, nada aos pobres.

Sinais de Pontuação
Há certo número de sinais, também chamados notações sintáticas, que auxiliam a leitura e a compreensão
do discurso escrito. Tais são:
1.º Ponto final (.);
2.º Vírgula ou coma (,);
3.º Ponto e vírgula (;);
4.º Dois pontos (:);
5.º Ponto de interrogação (?);
6.º Ponto de exclamação ou admiração (!);
7.º Reticências (...);
8.º Travessão (—);
9.º Parênteses ( );
10.º Aspas (« »);
11.º Traço de união, ou hífen (-);
12.º Letra maiúscula (A, B, C...);
13.º Parágrafo (§);
14.º Chaveta ou chave { };
15.º Alínea a), b).

É preciso saber empregar a pontuação para bem redigir. Exemplos:

Quanto ao ponto:
O ferro é um dos metais mais úteis. Os factos devem narrar-se na sua ordem natural. O ar das montanhas
tonifica.
Como se vê, o ponto final indica o fim duma frase ou o fecho dum pensamento, com inflexão de voz que
denota pausa absoluta. Emprega-se ainda nas abreviaturas:

499
Ex.: Sr. (por Senhor); Dr. (por Doutor); D. (por Dom ou Dona); V. Ex.ª(por Vossa Excelên-
cia); m.to (por muito).

Quanto à vírgula:
1.º — Manuel, vai abrir a porta. Posso afirmar-lhe, minha Senhora, que o seu irmão não passou por aqui.
Vem cá, João.
Vê-se que o vocativo é sempre separado por vírgula.

2.º O ouro, a prata, o ferro, o chumbo, são metais. Afonso Henriques conquistou Lisboa, Santarém, Almada
e Sintra.
Separam-se por vírgula todos os membros de uma oração que não sejam ligados por conjunção.

3.º Eu sou, efetivamente, crédulo. Estes campos são, com efeito, muito bonitos. Os Ingleses, não haja dú-
vida, constituem um povo essencialmente prático. Amar as árvores, disse um grande homem, é amar a
terra.
Fica entre vírgulas qualquer palavra, frase ou sentença, intercalada numa oração.

4.º Não, é impossível satisfazer o seu desejo. Não, isso é inacreditável.


Emprega-se a vírgula depois da partícula não, quando ela, no princípio da oração, se refere a outra.

5.º Sim, depois resolveremos o caso. Sim, vou passear.


Emprega-se igualmente depois de sim, no princípio de qualquer oração.

6.º Este homem, bondoso em extremo, tudo sacrificou à família. Encontrei a Maria, filha do Costa. A ár-
vore, linda e viçosa, a cuja sombra me acolhi. A História chama Conquistador a Afonso Henriques, primeiro
rei de Portugal.
Os nomes apostos ou continuados são precedidos de vírgula.

7.º Meus pais, a quem muito quero... Aquela filha, a quem tanto se dedicou, foi ingrata. João, de quem re-
cebi tantas provas de estima...
Quando a partícula quem é acompanhada de preposição, coloca-se a vírgula antes dessa preposição.

8.º Não sei se estamos longe da terra a que nos dirigimos. Este é o lugar histórico em que Vasco da Gama
embarcou. Encontrei ontem o teu primo António, que me ofereceu uma bebida. Restavam alguns solda-
dos, que combateram heroicamente.
Antes do relativo que, apenas se coloca vírgula se este introduz uma oração explicativa.

9.º Os animais domésticos prestam excelentes serviços ao homem. As pessoas mal-educadas não podem
merecer a estima de ninguém. Emprestei o livro de Geografia ao Mário.

Como se vê, nestes dizeres não há nenhuma oração, frase ou expressão intercalada que deva ser precedida
ou seguida de vírgula. Podemos concluir, portanto, que nunca se emprega a vírgula entre o sujeito e o pre-
dicado, e entre o verbo e os seus complementos diretos ou indiretos.

Apontámos apenas os principais casos do emprego da vírgula. Muitos outros há, que só a prática pode indi-
car. Na leitura, a vírgula indica uma pequena pausa e uma ligeira inflexão na elevação de voz.

Quanto ao ponto e vírgula:


1.º Dos primeiros tempos da nacionalidade portuguesa merecem mencionar-se: o conde D. Henrique, que
procurou firmar a independência, que ele e os habitantes do condado tanto desejaram; D. Teresa, senhora
inteligente e enérgica, que se esforçou também por tornar o condado independente; Egas Moniz, que deu
um belo exemplo de lealdade, quando ofereceu a vida em paga da falta do cumprimento da sua palavra;
Afonso Henriques, que alargou o território com as conquistas feitas aos Mouros; Mem Ramires, que foi um

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batalhador incansável e contribuiu para a conquista de Santarém; FuasRoupinho, que foi um dos primeiros
navegadores portugueses, num tempo em que se ignorava ainda a ciência náutica;
2.º Entre os grandes poetas portugueses, Camões tem a primazia; entre os italianos, Dante; entre os ingle-
ses, Shakespeare; entre os latinos, Virgílio; entre os gregos, Homero.
3.º O ar das montanhas é esplêndido para os doentes; mas em Portugal poucos podem aproveitá-lo, princi-
palmente por falta de comodidades e boas estradas de acesso.
4.º Encontrei esse meu amigo, há anos, por uma tarde calma de Agosto; e nunca mais o vi.
Vê-se, pelos exemplos precedentes, que o sinal ponto e vírgula separa orações coordenadas, de alguma ex-
tensão. Na leitura denota elevação de voz um tanto mais forte do que a indicada pela vírgula.
Quanto aos dois pontos:

1.º Lá diz o ditado: «Diz-me com quem andas, e dir-te-ei as manhas que tens.» Disse Camões: «Entre portu-
gueses, traidores houve também algumas vezes.»

2.º Os principais deveres do homem para consigo são: conservar-se, instruir-se, melhorar-se.

O sinal dois pontos antepõe-se, pois, a uma citação, como no primeiro exemplo, e a uma enumeração,
como no segundo.

3.º A miséria, o descrédito, os vícios: tais são, quase sempre, os resultados da ociosidade.

Quando a frase começa pela enumeração, os dois pontos colocam-se depois dela. Nesse caso, os dois pon-
tos podem, sem erro, substituir-se pela vírgula, podendo pois escrever-se: A miséria, o descrédito, os vícios,
tais são, quase sempre, os resultados da ociosidade.

4.º Ouve lá: teu pai disse-me ontem que, se não te resolves a estudar com mais cuidado, não poderás contar
com a sua estima. Queira mandar-me pelo portador o seguinte: 1 quilo de açúcar; 250 gramas de chá
preto; 1 quilo de farinha; uma embalagem de manteiga. Resultado final: ambos foram logrados com o ne-
gócio. Quer saber o que se passou? Eu conto-lhe: Seriam oito horas, quando o rapaz bateu à porta. Abri-
ram-na. Trazia-me uma carta do meu tio, prevenindo-me de que o meu primo estava doente... Acredita,
meu rapaz: Os conselhos dos velhos fundam-se na experiência da vida.

Como se vê pelos exemplos do n.º 4.º, o sinal dois pontos tem aplicação sempre que há uma frase com se-
quência; e o seu emprego facilmente se aprende com a prática.

Quanto ao ponto de interrogação:


Como te chamas? Quantas laranjas dá por cem escudos? Que disse o homem? perguntou-lhe o tio.
O ponto de interrogação coloca-se no fim da frase interrogativa, embora seguida doutra frase dentro do
mesmo período.
Tu ainda te lembras do dia em que teu irmão partiu para Lisboa, depois de te ter dado um lindo livro com
figuras coloridas?

Quanto ao ponto de exclamação:


1.º Oh! é horrível! Não posso mais! Pobres crianças! Coitados dos pobrezinhos! Ó minha Mãe! Que linda
manhã!
O ponto de exclamação coloca-se no fim da frase que exprime comoção repentina, surpresa, dor, prazer,
etc.
2.º Ah! Ai! Ui! Apre! Irra! Alto lá!
Também se emprega geralmente depois de exclamações.

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3.º Como são assombrosos os mistérios que a Natureza esconde nos complicados recessos dum cortiço de
abelhas!

Quanto às reticências:
Quem o feio ama... Queres então dizer... O homem, todo senhor de si, afirmou que era a pessoa mais inteli-
gente da família... Achas que sou bonita?...
As reticências exprimem uma interrupção na frase começada, mas de modo a sugerir ao leitor as frases que
faltam, ou uma ideia de ironia, ansiedade, malícia, etc.

Quanto ao travessão:
Emprega-se especialmente no diálogo.
— Estou muito inquieto — disse o comendador — porque não tenho carta do rapaz.
— Não vale a pena — ponderou o compadre —, o rapaz já não se perde.
Aqui, o travessão substitui em parte as vírgulas, pois bem se podia dizer:
— Estou muito inquieto, disse o comendador, porque não tenho carta do rapaz.
— Não vale a pena, ponderou o compadre, o rapaz já não se perde.

Quanto aos parênteses:


1.º Naquela tarde, o filho mais novo (o outro partira para o Brasil) dirigiu-se ao pai humildemente.
Os parênteses servem para separar palavras ou frases que se dispensavam, mas que explanam ou esclare-
cem o assunto. Na leitura denota abaixamento de voz.
2.º O pai (é bom dizê-lo) não ficou satisfeito com a notícia. O pai, é bom dizê-lo, não ficou satisfeito com a
notícia. O pai — é bom dizê-lo — não ficou satisfeito com a notícia.
Como se vê, quando a frase é curta, pode substituir-se o parêntese por vírgulas, ou por travessões.
Quanto às aspas ou vírgulas dobradas: indicam a transcrição dum texto, ou a citação duma regra ou duma
doutrina.
Ex.: «Napoleão enganava-se; e o desfecho da luta em que ele se achava empenhado mostrou bem de que
lado estava a razão.» «A união faz a força.» «Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele.»

Quanto ao traço de união ou hífen:


1.º Guarda-portão; luso-brasileiro; couve-lombarda; tio-avô; arco-da-velha, erva-de-santa-maria.
Serve para unir os dois ou mais elementos duma palavra composta.
2.º Louvar-me-ei; dir-se-á; prender-nos-íamos e louvar-se-ão; etc.
Une os elementos destas formas verbais.
3.º Hei-de aparecer; hão-de estudar.
Liga as formas hei, hás, há, hemos, heis, hão, do verbo haver, à preposição de.
4.º Bem-aventurado; mal-educado.
Separa o m e o l nas palavras compostas de bem e mal.
Indica ainda, no fim da linha, a divisão duma palavra, parte da qual passa para a linha imediata.

502
Quanto ao parágrafo: É formado por dois ss entrelaçados (§), que são as iniciais de duas palavras latinas,
significativas de sinal de separação.

Quanto à chaveta ou chave:

Como se vê, a chaveta serve para indicar as partes ou divisões dum assunto. Se as divisões se enunciarem
antes do assunto dividido, volta-se a chaveta. Assim:

Quanto à alínea:
A Gramática Elementar divide-se em:
a) Fonética ou Fonologia.
b) Morfologia.
c) Sintaxe.
Como se vê, a alínea (representada por uma letra do alfabeto, com um parêntese curvo à direita) serve
para distinguir ou enumerar os grupos de um assunto, ocupando cada qual uma linha independente.

• Exercícios

1. A pontuação está inteiramente adequada na frase:


a) Recebi, via Internet, de um amigo que há muito não vejo, uma série de fotografias da Terra, tiradas de
um satélite.
b) Tanto os astrônomos antigos como os teólogos, não erravam, na opinião do autor, quando consideravam
que, a Terra, essa poeira ínfima, era o centro do universo.
c) Nada mais central na casa para os pais, que o lugar onde está o berço do filhinho, nada tendo a ver esse
centro afetivo, com o geométrico da casa edificada.
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d) Será que Niezstche interrompia a cada belo crepúsculo, suas leituras e seus escritos, sobretudo estes
que, tanto peso tiveram nas ideias de seu tempo?

2. Os períodos abaixo apresentam diferenças de pontuação. Assinale a letra que corresponde ao período de
pontuação correta:
a) A vida como, a antiga Tebas, tem cem portas.
b) A vida como a antiga Tebas tem, cem portas.
c) A vida, como a antiga Tebas, tem cem portas.
d) A vida como a antiga Tebas, tem cem portas.

3. Assinale o período de pontuação correta:


a) Se alguém vier com perguntas a que você não sabe responder, será mais honesto dizer que vai estudar o
assunto.
b) Se alguém, vier com perguntas a que você não sabe, responder, será mais honesto dizer que vai estudar
o assunto.
c) Se alguém vier, com perguntas a que você não sabe responder será, mais honesto, dizer que vai estudar
o assunto.
d) Se, alguém vier com perguntas, a que você não sabe responder, será, mais honesto, dizer que vai estudar
o assunto.

4. Assinale a opção em que o trecho apresenta pontuação correta.


a) Em um estado com área de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, o segundo maior da Federação brasi-
leira, e com 20% da população - de 7 milhões de habitantes - na capital, já destituída de função produtiva
de significação, o tema da redivisão territorial deveria ser fundamental. Mas, contrariando a lógica e o bom
senso, isso não ocorre no Pará.
b) A eventualidade do retalhamento do estado, para a formação de novos estados emerge apenas episodi-
camente. Quando surge, é tratada como urgência e emergência. Uma vez cessado o risco de mudança, a
letargia devolve, o tema, quase à estaca zero, ao ponto de partida.
c) À semelhança de quase toda a elite local a imprensa se assustou, mais uma vez com a possibilidade de
desmembramento do Pará. Em vez de examinar o problema racionalmente, a mídia, simplesmente se da-
nou a dar gritos de alerta, e a bradar contra a ameaça.
d) O mote fundamental da posição contrária ao desmembramento do estado é congênito: quem nasceu no
Pará atual, não quer morrer em um Pará diferente. Dificilmente razão desse porte, conseguirá deter o
avanço da reivindicação e da mobilização, pela criação de novos estados dentro do que hoje, é área única
do Pará.

5. Assinale a alternativa em que o trecho - No entanto, quando a Suprema Corte decidiu ouvir o apelo do
caso, em 1980, o panorama da biologia molecular havia mudado radicalmente. - reescrito, encontra-se cor-
retamente pontuado.
a) No entanto, em 1980, quando a Suprema Corte, decidiu ouvir o apelo do caso o panorama da biologia
molecular havia mudado radicalmente.
b) Quando a Suprema Corte decidiu ouvir o apelo do caso, em 1980, no entanto, o panorama da biologia
molecular havia mudado radicalmente.
c) No entanto, o panorama da biologia molecular havia mudado radicalmente, quando a Suprema Corte,
decidiu ouvir o apelo do caso, em 1980.
d) Quando, no entanto, em 1980, a Suprema Corte decidiu ouvir o apelo do caso, o panorama da biologia
molecular, havia mudado radicalmente.
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6. Quanto ao uso da vírgula nos trechos abaixo, assinale a opção que apresenta justificativa de emprego
INCORRETA.
a) "Hoje, essa visão..." - para separar o adjunto adverbial deslocado.
b) "começa a perder força, já que as empresas..." - para separar a oração subordinada da principal.
c) "afirma Maria Carlota Boabaid, pedagoga e mestra em Administração de Empresas," - para isolar o
aposto.
d) "pedagoga e mestra em administração de empresas, que atua na área de Gestão de Pessoas." - para se-
parar a oração subordinada adjetiva restritiva.

7. É preciso suprimir a(s) vírgula(s) da frase:


a) Tão logo analisada, a medida gerou uma cadeia de diferentes reações.
b Discussões e polêmicas, como se sabe, são inerentes à vida democrática.
c) Em muitos outros países, como no nosso, a medida alcançou grande repercussão.
d) Não há como não esperar, que haja tantas reações a uma medida tão intempestiva.

8. A alternativa em que a pontuação está CORRETA é:


a) O padrão culto do idioma, além de ser uma espécie de marca de identidade, constitui recurso imprescin-
dível para uma boa argumentação. Ou seja: em situações em que a norma culta se impõe, transgressões
podem desqualificar o conteúdo exposto e até mesmo desacreditar o autor.
b) O padrão culto do idioma - além de ser uma espécie de marca de identidade -, constitui recurso, impres-
cindível, para uma boa argumentação. Ou seja: em situações, em que a norma culta se impõe, transgres-
sões podem desqualificar o conteúdo exposto e até mesmo desacreditar o autor.
c) O padrão culto do idioma, além de ser uma espécie de marca de identidade, constitui recurso imprescin-
dível para uma boa argumentação, ou seja, em situações em que a norma culta, se impõe transgressões,
podem desqualificar o conteúdo exposto e até mesmo desacreditar o autor.
d) O padrão culto do idioma, além de ser uma espécie de marca de identidade constitui recurso imprescin-
dível para uma boa argumentação; ou seja: em situações em que a norma culta se impõe, transgressões
podem desqualificar o conteúdo exposto e, até mesmo, desacreditar o autor...

9. "Podem me chamar de porco chauvinista. Mas feminista ao volante me tira do sério." Este trecho admite
algumas outras pontuações. Assinalar a alternativa cuja pontuação seja inadmissível.
a) Podem me chamar de porco chauvinista, mas feminista ao volante me tira do sério.
b) Podem me chamar de, porco chauvinista. Mas feminista ao volante me tira, do sério.
c) Podem me chamar de porco chauvinista, mas feminista, ao volante, me tira do sério.
d) Podem me chamar de porco chauvinista. Mas feminista, ao volante, me tira do sério.

10. Em um dos períodos abaixo, há uma vírgula usada erradamente no lugar do ponto-e-vírgula. Assinale-o:
a) Avançamos pela praia, que já não era como a outra. Os pés afundavam na arei fofa, canavial não se via,
só coqueiro.
b) As crianças estavam alvoraçadas e correram para o jardim, o palhaço já tinha chegado e, alegremente,
pusera-se a cantar.
c) Às vezes, eu quero chamar sua atenção para esse problema, ele, porém, não permite que se toque no
assunto.
d) Sempre fiel a seus princípios, o velho indígena recusou a ajuda dos missionários, convocou os guerreiros
e decidiram partir dali.

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11. (Colégio Naval)
(1) Ilustre e altiva raça lusitana,
Criadora e tenaz, modesta e sóbria,
Sempre disposta estás a olhar de frente
O destino por mais amargo e duro!

(5) Raça oriunda de Luso, esse pastor


Filho de Baco e rei da última Tule,
Raça contida em terra tão pequena,
E que no incerto mar mundos colheste.
A contemplar o Atlântico deserto,

(10) Vives sempre a rever, verdes caminhos,


Por onde os teus varões se assinalaram.
(Soneto a Portugal, Augusto Frederico Schmidt)

De acordo com a norma gramatical, o uso da primeira vírgula, no verso 10:


a) está correto, pois isola um vocativo;
b) está incorreto, pois não se separa objeto direto que segue imediatamente ao seu verbo transitivo;
c) é indispensável por motivo de ênfase;
d) se justifica pela anteposição do adjetivo, na expressão verdes caminhos;
e) está incorreto por separar sujeito e predicativo.

12. (EPCAR) “Ao homem, deu-lhe Deus a sensibilidade para amar o bem.” Empregou-se a vírgula para:
a) pôr em destaque uma expressão;
b) separar uma expressão na ordem inversa;
c) realçar um objeto indireto pleonástico;
d) separar um aposto;
e) dar ênfase a uma circunstância.

13. (ITA) Assinale a opção cujos sinais, indicados entre parêntese, não permitem pontuação correta para as
frases abaixo:
a) Se a felicidade é proporcional à renda é irrespondível a causa das máquinas se não a questão toda
precisa ser examinada. (2 vírgulas e 1 ponto-e-vírgula)
b) “O mau médico encarece a enfermidade e não lhe dá remédio o mau conselheiro exagera os
inconvenientes e não dá meio com que os melhorar.” (3 vírgulas e 1 ponto-e-vírgula)
c) “O beijo das mulheres sérias é frio faz a gente espirrar o das mulheres ardentes gasta-nos os
lábios... e o dinheiro.” (1 dois pontos e 1 ponto-e-vírgula)
d) Chamava-se Isolina a amiga que a consolava Piedade. (1 vírgula e 1 ponto-e-vírgula)
e) “Depois dos pais que recebem o nosso primeiro grito o solo pátrio recebe os nossos primeiros
passos é um duplo receber que é duplo dar.” (3 vírgulas e 1 dois pontos)

14. (UFRRJ) No período,“A fé, que é a mola do crente, sustenta e impulsiona a máquina do mundo”, a ora-
ção “que é a mola do crente” está entre vírgulas, porque:
a) eqüivale a um aposto;
b) está em ordem indireta;
c) o autor quis destacar o conceito de crença;
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d) é uma oração adverbial;
e) é uma oração substantiva completiva.
15. (ESPCEX) Justifica-se o emprego da vírgula assinalada na seguinte passagem:
a) “já lá vão muitas páginas, falei das simetrias (...)”
b) “(...) falei das simetrias, que há na vida.”
c) “Há duas diferenças. A primeira, é que nela o mal é puro e confessado reumatismo.”
d) “(...) nela o mal é puro, e confessado reumatismo.”

16. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que a explicação para o emprego das vírgulas está errada:
a) “Zilda, a dona da casa, arrumara a mesa desde cedo.” (isolam o aposto)
b) “E, para adiantar o expediente, vestir a aniversariante logo depois do almoço.” (destacam a oração ad-
verbial)
c) “Tratava-se de uma velha grande, magra, imponente e morena.” (separam predicativos)
d) “O ponche foi servido, Zilda suava, nenhuma cunhada ajudava propriamente.” (separam orações coorde-
nadas assindéticas)
e) “e de costas para a aniversariante, que não podia comer frituras, eles riam inquietos.” (isolam a oração
adjetiva explicativa)

17. (EFOMM) Ocorre pontuação inaceitável em:


a) Colega, ainda que mal pergunte, que negócio é esse?
b) Se queres distrair-te, ouve cantores franceses.
c) Pedro era entre todos os empregados, o mais fiel.
d) Perdôo-te; espero, porém, que não reincidas no erro.
e) Não creia naqueles que não acreditam em ninguém.

18. (EFOMM) A opção em que está correto o emprego do ponto-e-vírgula é:


a) Solteiro; foi um menino turbulento; casado, era um moço alegre; viúvo, tornara-se uma pessoa de sem-
blante sombrio.
b) Solteiro, foi um menino turbulento; casado, era um moço alegre; viúvo, tornara-se uma pessoa de sem-
blante sombrio.
c) Solteiro, foi um menino; turbulento, casado; era um moço alegre viúvo, tornara-se uma pessoa de sem-
blante sombrio.
d) Solteiro foi um menino turbulento, casado era um moço alegre, viúvo; tornara-se uma pessoa de sem-
blante sombrio.
e) Solteiro, foi um menino turbulento, casado; um moço alegre, viúvo; tornara-se uma pessoa de semblante
sombrio.

19. (CARLOS CHAGAS-BA) Instruções para as questões de números 8 e 9: Os períodos abaixo apresentam
diferenças de pontuação, assinale a letra que corresponde ao período de pontuação correta: CERTO
a) Pouco depois, quando chegaram, outras pessoas a reunião ficou mais animada.
b) Pouco depois quando chegaram outras pessoas a reunião ficou mais animada.
c) Pouco depois, quando chegaram outras pessoas, a reunião ficou mais animada.
d) Pouco depois quando chegaram outras pessoas a reunião, ficou mais animada.
e) Pouco depois quando chegaram outras pessoas a reunião ficou, mais animada.

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20. (IBGE) Assinale a seqüência correta dos sinais de pontuação que devem ser usados nas lacunas da frase
abaixo. Não cabendo qualquer sinal, O indicará essa inexistência:
Aos poucos .... a necessidade de mão-de-obra foi aumentando .... tornando-se necessária a abertura dos
portos .... para uma outra população de trabalhadores ..... os imigrantes.CERTO
a) O - ponto e vírgula - vírgula – vírgula
b) O - O - dois pontos – vírgula
c) vírgula, vírgula - O - dois pontos
d) vírgula - ponto e vírgula - O - dois pontos
e) vírgula - dois pontos - vírgula – vírgula

21. Assinale a opção em que a supressão das vírgulas alteraria o sentido do anunciado:
a) os países menos desenvolvidos vêm buscando, ultimamente, soluções para seus problemas no acervo
cultural dos mais avançados;
b)alguns pesquisadores, que se encontram comprometidos com as culturas dos países avançados, acabam
se tornando menos criativos;
c) torna-se, portanto, imperativa uma revisão modelo presente do processo de desenvolvimento tecnoló-
gico; d) a atividade científica, nos países desenvolvidos, é tão natural quanto qualquer outra atividade eco-
nômica;
e) por duas razões diferentes podem surgir, da interação de uma comunidade com outra, mecanismos de
dependência.

22. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem pre-
encher as lacunas da frase abaixo: “Quando se trata de trabalho científico ___ duas coisas devem ser consi-
deradas ____ uma é a contribuição teórica que o trabalho oferece ___ a ou- tra é o valor prático que possa
ter.
a) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula
b) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula;
c) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
d) pontos vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
e) ponto e vírgula, vírgula, vírgula.

23. Assinale o exemplo em que há emprego incorreto da vírgula:


a) como está chovendo, transferi o passeio;
b) não sabia, por que todos lhe viravam o rosto;
c) ele, caso queira, poderá vir hoje;
d) não sabia, por que não estudou;
e) o livro, comprei-o por conselho do professor.

24. Assinale o trecho sem erro de pontuação:


a) vimos pela presente solicitar de V.Sas. que nos informe a situação econômica da firma em questão;
b) cientificamo-lo de que na marcha do processo de restituição de suas contribuições, verificou-se a ausên-
cia da declaração de beneficiários;
c) o Instituto de Previdência do Estado, vem solicitar de V.Sa. o preenchimento da declaração;
d) encaminhamos a V.Sa., para o devido preenchimento, o formulário em anexo;
e) estamos remetendo em anexo, o formulário.

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25. Assinale as frases em que as vírgulas estão incorretas:
a) ora ríamos, ora chorávamos;
b) amigos sinceros, já não os tinha;
c) a parede da casa, era branquinha branquinha;
d) Paulo, diga-me o que sabe a respeito do caso;
e) João, o advogado, comprou, ontem, uma casa.

UNIDADE DIDÁTICA: ESTILÍSTICA

• FIGURAS DE LINGUAGEM: Figuras de palavras, de sintaxe e de pensamento.

LINGUAGEM FIGURADA

Considere as palavras em destaque nestas duas frases:

I – Diante do espelho do restaurante, as duas amigas, já meio bêbadas de vinho, ensaiavam ridículas poses
sensuais.
II – “No espelho do córrego bailam borboletas bêbadas de sol”. (Carlos Drummond de Andrade)

As frases acima deixam claro que as palavras podem ser empregadas de maneiras diferentes.
• Sentido denotativo – literal, comum, usual, de dicionário;
• Sentido conotativo – figurado, dependente de um contexto particular.

As diferentes possibilidades de emprego conotativo das palavras constituem um amplo conjunto de recur-
sos expressivos a que se dá o nome de figuras de linguagem.

De acordo com Mesquita & Martos (2009, p. 484), “as figuras de linguagem são recursos expressivos quem
emprestam ao pensamento mais energia e vivacidade, que, por sua vez, conferem à frase mais elegância e
graça e permitem ao leitor captar mais efetivamente a mensagem pretendida pelo autor.”

Podemos destacar como principais figuras de linguagem: a antítese, prosopopeia, ironia, eufemismo, hipér-
bole, comparação, metáfora, catacrese, metonímia, gradação, pleonasmo, aliteração e onomatopeia. A se-
guir veremos cada um deles:

Figuras de palavras

1. Metáfora – Relaciona dois seres por meio de uma qualidade comum atribuída a ambos. Nessa comparação
não se usa a conjunção como. Ex.: “O tempo é uma cadeira ao sol, e nada mais”

2. Metonímia – Consiste em substituir um termo por outro com o qual tenha relação de contiguidade ou
causalidade. A metonímia ocorre comumente quando se substitui:

- O nome do autor pela obra Ex.: Ler Miguel de Cervantes é como sonhar acordado.

- O substantivo concreto pelo abstrato Ex.: A fé move montanhas.

- O lugar pelos seus habitantes ou produtos Ex.: Na hora mais difícil de Santa Catarina, o Brasil inteiro se uniu.

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3. Comparação – Estabelece um termo de comparação entre dois elementos por meio de uma qualidade
comum a ambos. Os dois aparecem no enunciado ligados por conectivo subordinativo. Ex.: “Ideias são como
pulgas: saltam de uns para os outros, mas não mordem a todos.”

4. Catacrese – Dá um novo sentido a uma palavra, fazendo com que ela passe a dar nome a outro ser seme-
lhante. Ex.: Sentou-se no braço da poltrona para descansar.

5. Sinestesia: É a transferência de percepções da esfera de um sentido para a de outro, do que resulta uma
fusão de impressões sensoriais de grande poder sugestivo. Exemplos: Sua voz doce e aveludada era uma
carícia em meus ouvidos.

Figuras de construção

1. Elipse: É a omissão de um termo ou oração que facilmente podemos subentender no contexto. É uma
espécie de economia de palavras. Aqui só interessa a elipse como figura de estilo. Exemplos: As mãos eram
pequenas e os dedos, finos e delicados. [elipse do verbo eram]; "Eles tremiam por si; eu pela sorte da Espa-
nha." [isto é: eu tremia ... ]

2. Pleonasmo – Consiste na repetição de termos de mesmo significado, com intuito de dar ênfase a uma
expressão. Ex.: Eu vi com esses olhos que um dia a terra há de comer.

3. Inversão: Consiste em alterar a ordem normal dos termos ou orações com o fim de lhes dar destaque:
"Passarinho, desisti de ter."; "Justo ela diz que é, mas eu não acho não.".

4. Silepse: Ocorre esta figura quando efetuamos a concordância não com os termos expressos, mas com a
ideia a eles associada em nossa mente. A silepse, ou concordância ideológica, pode ser:

a) de gênero:

Vossa Majestade será informado acerca de tudo. [Vossa Majestade = o rei]

"Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove."

"Nuvens baixas e grossas ocultavam Ilhéus, vista dali em mar grande e livre."

b) de número:

"Corria gente de todos os lados, e gritavam."

"Minha amiga, flor tem vida muito curta, logo murcham, secam, viram húmus."

c) de pessoa:

Ele e eu temos a mesma opinião. [ele e eu= nós]

"Aliás todos os sertanejos somos assim."

"Os amigos nos revezávamos à sua cabeceira."

Figuras de pensamento

1. Antítese - Emprego de termos com sentidos opostos, ou seja, consiste na oposição de duas ideias, lado a
lado, em uma frase. Ex.: Ela se preocupa tanto com o passado que esquece o presente. A guerra não leva a
nada, devemos buscar a paz.

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2. Prosopopeia - Atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados. Ex.: A
formiga disse para a cigarra: ” Cantou…agora dança!”

3. Ironia - Consiste na declaração do contrário do que se pensa, em geral, com o propósito de fazer zombaria.
Ex.: Eu nasci há dez mil anos atrás. E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais.

4. Eufemismo – Consiste em dizer algo desagradável por meio de palavras que abrandem o impacto causado
por essa situação. Ex.: Aquele rapaz não é legal, ele subtraiu dinheiro. Acho que não fui feliz nos exames.

5. Hipérbole - Consiste no exagero da expressão. Ex.: Já lhe disse isso um milhão de vezes. Quando o filme
começou, voei para casa.

6. Gradação – Consiste em uma sequência de ideias em ordem crescente ou decrescente de intensidade. Ex.:
“Nem o sol, nem o mar, nem o brilho das estrelas.”

Figuras de som

1. Aliteração e assonância – Consiste, respectivamente, na repetição de um fonema consonantal e na repe-


tição de um fonema vocálico. Ex.: “Na messe, que enlourece, estremece a quermesse... O sol, celestial giras-
sol, esmorece... E as cantilenas de serenos sons amenos Fogem fluídas, fluindo a fina flor dos fenos...”

2. Onomatopéia – Ocorre quando uma palavra ou um conjunto de palavras imitam um ruído ou um som. Ex.:
“E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano.”

Fonte: Mesquita, Roberto Melo. Gramática Pedagógica, 30 ed. Vol. único, São Paulo: Saraiva, 2009.

• Exercícios

1. Na expressão “A natureza para estar chorando” temos:


a) antítese
b) polissíndeto
c) ironia
d)personificação
e) eufemismo

2. Que figura de linguagem aparece em :


“Quando a indesejada das gentes chegar/ (Não sei se dura ou caroável),/ talvez eu tenha medo, /Talvez sor-
ria e diga :/ - Alô, iniludível”
a) clímax
b) eufemismo
c)sínquise
d) catacrese
e) pleonasmo

3. “- O zum-zum-zum das crianças no prédio...”


a) perífrase
b) prosopopéia
c) anáfora
d) onomatopéia

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4. “Eu já lhe disse um bilhão de vezes para não exagerar quando falar!”
a) comparação
b) hipérbole
c) apóstrofe
d) hipérbato

5. “- Este anel deve ter custado os olhos da cara.”


a) hipérbato
b) metonímia
c) metáfora
d) hipérbole

6. “- O Morro dos Ventos Uivantes... “


a) perífrase
b) prosopopéia
c) metáfora
d) metonímia

7. Na frase: "Não se esqueça de levar o som, pois churrasco sem música é entediante", em relação ao
termo "som" é correto dizer que ocorre:
a) metáfora
b) metonímia
c) perífrase
d) anáfora

8. O procedimento de construção textual que consiste em agrupar ideias de sentidos contrários ou contra-
ditórios numa mesma unidade de significação é denominado:
a) sinestesia
b) hipérbole
c) paradoxo
d) ironia

9. Em "o meu olhar é nítido como um girassol", a expressão "como um girassol" denota circunstância de:
a) metáfora
b) antonomásia
c) onomatopéia
d)comparação

10. Analise a publicidade abaixo:


Quanto ao uso da conotação no texto, temos que ela é representada por:
a) imagens metafóricas evidenciadas pela representação dos atores sociais por lâmpadas
b) imagens hiperbólicas representadas pela quantidade de lâmpadas
c) imagens eufemísticas já que, ao serem apagadas, as lâmpadas sintetizam o que ocorre com aqueles que
não lêem
d) transposição metonímica já que as pessoas são simbolizadas através das lâmpadas.

512
11. (Inatel) Reconheça e classifique as figuras de palavras, de construção e de pensamento:
( ) “Quando uma lousa cai sobre um cadáver (1) Polissíndeto
mudo”. (2) Hipérbato
( ) “Terrível hemorragia de sangue”. (3) Epíteto
( ) “Das idades através”. (4) Pleonasmo
( ) “Oxalá tenham razão”. (5) Elipse
( ) “Trejeita, e canta, e ri nervosamente”.

A sequência que corresponde à resposta correta é:


a) 4,3,5,2,1
b) 3,4,2,1,5
c) 3,4,2,5,1
d) 3,4,5,2,1

12. (UERJ 2007)


“Não tardaria muito que saíssem formados e prontos, um para defender o direito e o torto
da gente, outro para ajudá-la a viver e a morrer.” (l. 3 – 6)
Na passagem destacada, foram explorados diferentes recursos retóricos. Dois desses recursos podem ser
identificados como:
a) metonímia e metáfora
b) antítese e pleonasmo
c) paradoxo e ironia
d) anáfora e alusão.

o Leia o texto para responder as próximas questões (13 a 18)


Qualquer Canção
Qualquer canção de amor
É uma canção de amor
Não faz brotar amor
E amantes
Porém, se essa canção
Nos toca o coração
O amor brota melhor
E antes
Qualquer canção de dor
Não basta a um sofredor
Nem cerze um coração
Rasgado
Porém, inda é melhor
Sofrer em dó menor
Do que você sofrer
Calado
Qualquer canção de bem
Algum mistério tem
É o grão, é o germe, é o gen
Da chama
E essa canção também
513
Corrói como convém
O coração de quem
Não ama
(CHICO BUARQUE)

13. (UERJ 2008) A pluralidade de sentidos, característica da linguagem poética, pode ser obtida por meio de
vários mecanismos, como, por exemplo, a elipse de termos. Esse mecanismo está presente, de modo mais
marcante, no seguinte verso:
a) “E amantes” (v. 4)
b) “E antes” (v. 8)
c) “Rasgado” (v. 12)
d) “Calado” (v. 16)

14. (UERJ 2008) Na última estrofe do texto, o mistério a que se refere o eu lírico indica uma
construção paradoxal.Os elementos que compõem esse paradoxo são:
a) início e fim
b) alegria e dor
c) música e silêncio
d) criação e destruição

15. (UERJ 208) O processo de personificação é um recurso utilizado no texto para humanizar a narrativa e
cativar o leitor. Um exemplo de personificação aparece no seguinte fragmento:
a) “Passar cinqüenta anos sem poder falar sua língua com alguém é um exílio agudo dentro do silêncio.”
b) “E como as folhas não falavam, punha-se a ler em voz alta, fingindo ouvir na própria voz a voz do outro,”
c) “Cinqüenta anos olhando as planuras dos pampas, acostumado já às carnes generosas dos churrascos
conversados em espanhol”
d) “Era agora um homem inteiro. Tinha, enfim, nos lábios toda a canção.”

16. (UERJ 2008) Figuras de linguagem – por meio dos mais diferentes mecanismos – ampliam o significado
de palavras e expressões, conferindo novos sentidos ao texto em que são usadas. A alternativa que apre-
senta uma figura de linguagem construída a partir da equivalência entre um todo e uma de suas partes é:
a) “que um homem e uma mulher ali estejam, pálidos, se movendo na penumbra como dentro de um so-
nho?”
b) “Entretanto a cidade, que durante uns dois ou três dias parecia nos haver esquecido, voltava subita-
mente a atacar.”
c) “batia com os nós dos dedos, cada vez mais forte, como se tivesse certeza de que havia alguém lá den-
tro.”
d) “Mas naquela manhã ela se sentiu tonta, e senti também minha fraqueza;”

17. (UERJ 2010) “Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se no ar constelado de problemas.” O estranha-
mento provocado no verso sublinhado constitui um caso de:
a) pleonasmo
b) metonímia
c) hipérbole
d) metáfora

514
18. (UERJ 2004) A construção poética do discurso baseia-se frequentemente na utilização de figuras de lin-
guagem, como a metonímia. O poeta recorreu a esta figura em:
a) “Ah, os rostos sentados”
b) “Os retratos em cor, na parede,”
c) “que exerceram (…) o manso ofício”
d) “de fazer esperar com esperança.”

19. (UFSCAR-SP) Para responder a esta questão, leia os versos:


E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
Mudaram as estações
Nada mudou.
É notória a oposição de ideias nos versos, o que significa que neles se encontra como principal figura de
linguagem a:
a) metáfora
b) antítese
c) sinestesia
d) metonímia
e) catacrese

20. (UFPA) Tecendo a manhã


Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
seentretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
(MELO, João Cabral de. In: Poesias Completas. Rio de Janeiro, José Olympio, 1979)
Nos versos:
“E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
seentretendendo para todos, no toldo…”

Tem-se exemplo de:


a) eufemismo
b) antítese
c) aliteração
d) silepse
e) sinestesia.
515
21. (FUVEST) A catacrese, figura que se observa na frase “Montou o cavalo no burro bravo”, ocorre em:
a) Os tempos mudaram, no devagar depressa do tempo.
b) Última flor do Lácio, inculta e bela, és a um tempo esplendor e sepultura.
c) Apressadamente, todos embarcaram no trem.
d) Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal.
e) Amanheceu, a luz tem cheiro.

22. Atribua “V” para verdadeiro e “F” para falso em relação aos seguintes excertos:
a) Faria isso mil vezes se fosse necessário – antítese ( )
b) Falta-lhe inteligência para compreender isso – eufemismo ( )
c) Muito competente aquele candidato, esquecendo-se de cumprir com suas promessas eleitorais - ironia
( )
d) “O amor que a exalta e a pede e a chama e a implora” – inversão ( )

23. (FUNCAB - Aux.de informática) Na frase: “Não pergunte a mim, pergunte a Ele.”, o uso de letra maiús-
cula na grafia do pronome ele indica:
a) metonímia.
b) catacrese.
c) prosopopeia.
d) hipérbole.
e) antítese.

24. (EB - 2011 Sargento) A alternativa em que podemos encontrar um exemplo de catacrese (figura de lin-
guagem) é:
a) Aquela menina é um doce de pessoa.
b) Estou lendo Fernando Pessoa ultimamente.
c) Coloque dois dentes de alho na comida.
d) Estava triste e chorou rios de lágrimas.
e) Ela faz tortas como ninguém.

25. (VUNESP - 2012 PM-SP) Em – Mas há as ficções benignas, como as que saíram dos pincéis de um Goya
ou da pena de um Cervantes... –, a figura de linguagem empregada no termo destacado é
a) metonímia.
b) ambiguidade.
c) antítese.
d) anáfora.
e) hipérbole.

516
MATEMÁTICA

UNIDADE DIDÁTICA: GEOMETRIA

• Relações métricas no triângulo retângulo.


• Relações métricas

• Triângulos Retângulos

Os elementos de um triângulo retângulo estão relacionados através de fórmulas muito importantes, entre
as quais o teorema de Pitágoras.

• Teorema e relações métricas no triângulo retângulo.

Em todo triângulo retângulo, a altura relativa à hipotenusa divide o triângulo original em dois triângulos
menores, que são semelhantes entre si e semelhantes ao triângulo original.

Considere um triângulo retângulo ABC, de catetos AC = b, AB = c e a hipotenusa BC = a.

Traçamos a altura AH = h, relativa a hipotenusa. O ponto H divide a hipotenusa nos segmentos BH e CH, de
medidas n e m, respectivamente; esses segmentos são chamados projeções dos catetos sobre a hipote-
nusa.

Vamos provar, inicialmente, as seguintes fórmulas:

Para a demonstração, separamos o triângulo ABC nos triângulos AHB e AHC.

ˆ e no triângulo AHC, A = β̂ .
Observação: No triângulo AHB, A = α
517
Temos, então:

a) ΔABC ~ ΔABH , pois ambos tem um ângulo reto e um ângulo β̂ no vértice B. Então os lados corres-
h c n
pondentes são proporcionais, ou seja: = = . Desta proporção resulta:
b a c

b) ΔABC ~ ΔAHC , pois ambos tem um ângulo reto e um ângulo α̂ no vértice C. Então os lados corres-
b a c
pondentes são proporcionais, ou seja: = = . Desta proporção resulta:
m b h

c) ΔAHB ~ ΔAHC , pois ambos tem um ângulo reto e um ângulo α̂ . Então os lados correspondentes são
c n h
proporcionais, ou seja: = = . Desta proporção resulta:
b h m

Não podemos esquecer que

• Teorema de Pitágoras

Em todo triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.

A demonstração desse teorema pode ser feita da seguinte forma:

Deduzimos as relações: b 2 = a.m e c 2 = a.n , somando as duas igualdades membro a membro, resulta:

518
Logo, o Teorema de Pitágoras diz: O quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos catetos.

• Aplicações

• Diagonal do quadrado

Se quadrado tem lado igual a l , sua diagonal mede l 2.

Veja porque: no triângulo ABD, retângulo em A, temos:

(BD) 2 = (AB) 2 + (AD) 2 ⇒ d 2 = l 2 + l 2 ⇒ d = l 2 .

• Altura de um triângulo equilátero

l 3
Se triângulo equilátero tem lado igual a l , sua altura mede .
2

• Exercícios

1. Calcule a altura h do triângulo retângulo na figura ao lado:


Solução
Primeiramente, calculamos a medida a da hipotenusa, usando o teorema de Pitágoras:
a 2 = 9 2 + 12 2 ⇒ a 2 = 81 + 144 ⇒ a 2 = 225 ⇒ a = 15

519
Agora para obtermos a medida h da altura, usamos a relação:
a.h=b.c
15 . h = 12 . 9 ⇒ 15 . h = 108 h = 7,2

2. Calcule o perímetro do triângulo ABC da figura:

Solução
Para obter o perímetro, precisamos das medidas dos 3 lados do triângulo; por isso, chamamos de c e a as
medidas do cateto AB e da hipotenusa BC , respectivamente:
144
Na figura, temos b = 12 e m = ; utilizamos a relação:
13
144
b 2 = a . m ⇒ 12 = a . ⇒ 13 . 144 a . 144 ⇒ a = 13
2

13
Agora usando teorema de Pitágoras, obtemos a medida c:

a 2 = b 2 + c 2 ⇒ 13 2 = 12 2 + c 2 ⇒ 169 = 144 + c 2 ⇒ 25 = c 2 ⇒ c = 5

Portanto, o perímetro do triâmgulo ABC é: p = a + b + c ⇒ p = 13 + 12 + 5 ⇒ p = 30

3. Calcule a altura h do triângulo da figura ao lado.

520
Solução

Antes de mais nada, consideremos que a relação ah = bc não se aplica a este problema, pois o triângulo
dado não é retângulo.

O segmento da altura divide a base em dois segmentos cujas medidas chamamos de m e 21 - m .

Temos agora dois triângulos retângulos, nos quais aplicaremos o teorema de Pitágoras.

No triângulo da esquerda, temos: 13 2 = m 2 + h 2 , ou seja, m 2 + h 2 = 169 (I)

No outro triângulo, obtemos:


20 2 = (21 − m ) + h 2 ⇒ 400 = 441 − 42 m + m 2 + h 2 ⇒ 400 = 441 − 42 m + 169 ⇒ m = 5
2

Voltando a equação (I), temos: 5 2 + h 2 = 169 ⇒ h 2 = 144 ⇒ h = 12

4. Calcular a altura de um trapézio isósceles com lados de medidas 10 cm, 5 cm, 16 cm

e 5 cm.

Solução

Seja ABCD o trapézio do enunciado:

A partir dos pontos A e B traçamos as perpendiculares à base CD :

521
Repare que se formam dois triângulos retângulos de hipotenusa 5 cm e catetos h e m. Como m + 10 + m =
16, segue-se que m = 3 cm.

Agora pelo teorema de Pitágoras, no triângulo sombreado, temos: h 2 + 3 2 = 5 2 , resultando então: h = 4


cm.

5. Na figura abaixo, as cinco circunferências tem o mesmo raio e quatro delas são tangentes e aos lados do
quadrao e tangentes à quinta circunferência. Calcule o raio delas.

Solução

Inicialmente, concluímos que a diagonal AB , do quadrado mede 10 2 cm . Se AB = 10 2 , então


AB
OB = = 5 2 cm .
2

Observe agora que o segment OB é a soma de OP = 2r com PB , que passamos a calcular. PMBN é um
quadrado de lado r; sua diagonal é PB = r 2 .

Temos então:

522
OB = OP + PB
5 2 = 2r + r 2
(
5 2 = r. 2 + 2 )
r=
5 2
⇒r=
( ) ⇒
5 2 . 2− 2
2+ 2 (2 + 2 ) . (2 − 2 )
⇒r=5 ( )
2 − 1 cm

• Exercícios de Teorema de Pitágoras

1. (PM ES 2013 – Exatus). A diagonal de um retângulo mede 10 cm, e um de seus lados mede 8 cm. A su-
perfície desse retângulo mede:
a) 40 cm²
b) 48 cm²
c) 60 cm²
d) 70 cm²
e) 80 cm²

2. (Bombeiros ES 2011 – Cespe). Considerando que a área de um triângulo retângulo é igual a 30 cm² e a
média aritmética das medidas de seus lados é igual a 10 cm, a afirmação abaixo está certa ou errada?
“O maior lado desse triângulo mede menos que 13,5 cm.”

3. (PM SP 2014 – Vunesp). Duas estacas de madeira, perpendiculares ao solo e de alturas diferentes, estão
distantes uma da outra, 1,5 m. Será colocada entre elas uma outra estaca de 1,7 m de comprimento, que
ficará apoiada nos pontos A e B, conforme mostra a figura.

A diferença entre a altura da maior estaca e a altura da menor estaca, nessa ordem, em cm, é:
a) 95.
b) 75.
c) 85.
d) 80.
e) 90.
523
4. (SAP SP 2013). Roberto irá cercar uma parte de seu terreno para fazer um canil. Como ele tem um alam-
brado de 10 metros, decidiu aproveitar o canto murado de seu terreno (em ângulo reto) e fechar essa área
triangular esticando todo o alambrado, sem sobra. Se ele utilizou 6 metros de um muro, do outro muro ele
irá utilizar, em metros,
a) 7.
b) 5.
c) 8.
d) 6.
e) 9.

5. (PM Pará 2007 – Fadesp). Uma praça tem a forma de um triângulo ABC, retângulo em A, cuja hipotenusa
a mede 250 metros e o cateto c mede 200 metros. Para garantir a execução de um serviço, houve necessi-
dade de se interditar uma parte da praça com uma corda MN perpendicular à hipotenusa, distando 150
metros do vértice B, com M na hipotenusa e N no cateto c. O comprimento dessa corda, em metros, é
a) 112,5.
b) 125,5.
c) 150,5.
d) 175,5.

6. (IBGE 2016 – Cesgranrio) Na Figura a seguir, PQ mede 6 cm, QR mede 12 cm, RS mede 9 cm, e ST mede 4
cm.

A distância entre os pontos P e T, em cm, mede


a) 17
b) 21
c) 18
d) 20
e) 19

524
7 (TJ SP 2015 – Vunesp). Em um jardim, um canteiro de flores, formado por três retângulos congruentes, foi
dividido em cinco regiões pelo segmento AB, conforme mostra a figura.

Se AB mede 20 m, então a área total desse canteiro é, em m2, igual a


a) 162.
b) 126.
c) 135.
d) 153.
e) 144.

8. (G1 - ifsp 2014) Um restaurante foi representado em sua planta por um retângulo PQRS. Um arquiteto
dividiu sua área em: cozinha (C), área de atendimento ao público (A) e estacionamento (E), como mostra a
figura abaixo.

Sabendo que P, H e R são colineares, que PH mede 9 m e que SH mede 12 m, a área total do restaurante,
em metros quadrados, é
a) 150.
b) 200.
c) 250.
d) 300.
e) 350.

525
9. (G1 - ifsp 2014) Ao ligar, por segmentos de retas, os pontos médios dos lados de um quadrado de lado
60 cm, obtém-se um quadrilátero, cujo perímetro é, em centímetros,
a) 30 2.
b) 60 2.
c) 90 2.
d) 120 2.
e) 150 2.

10. (G1 - cps 2014)

Um grande círculo azul escuro no meio do mar turquesa do Caribe atrai mergulhadores e turistas do mundo
todo para Belize, na América Central.
O Great Blue Hole (Grande Buraco Azul) é uma caverna submersa com estalactites cercadas de animais ma-
rinhos de várias espécies, como arraias, peixes-papagaios e peixes-borboletas.
Localizado no Atol de Recifes Lighthouse, a cerca de 50 milhas a leste de Belize, o buraco é um círculo
quase perfeito de cerca de 300 metros de diâmetro e 125 metros de profundidade, podendo ser visto inclu-
sive do espaço.
(g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2012/12/grande-buraco-azul-no-meio-do-mar-e-paraiso-do-mergulhono-
caribe.html Acesso em: 23.08.2013. Adaptado)

A circunferência da figura abaixo é uma representação esquemática do Grande Buraco


Azul em que:

- o ponto O é o centro da circunferência;


- o segmento AB é um diâmetro da circunferência;
- os pontos C e D pertencem à circunferência;

526
suur suur
- as retas AB e CD são paralelas;
- o ponto E pertence à corda CD; e
suur suur
- as retas AB e OE e são perpendiculares.

Nessas condições, admitindo-se que a medida da corda seja 240 m, então a medida do segmento será, em
metros,
a) 93.
b) 90.
c) 87.
d) 84.
e) 81.

11. (G1 - ifsp 2013) Um instrumento musical é formado por 6 cordas paralelas de comprimentos diferentes
as quais estão fixadas em duas hastes retas, sendo que uma delas está perpendicular às cordas. O compri-
mento da maior corda é de 50 cm, e o da menor é de 30 cm. Sabendo que a haste não perpendicular às cor-
das possui 25 cm de comprimento da primeira à última corda, se todas as cordas são equidistantes, a dis-
tância entre duas cordas seguidas, em centímetros, é

a) 1. d) 2,5.
b) 1,5. e) 3.
c) 2.
12. (G1 - ifal 2012) Sejam (x – 5)cm, (x + 2)cm e (x + 3)cm, com x > 5, as medidas dos lados de um triângulo
retângulo. Assinale a alternativa errada.
a) Esse triângulo é escaleno.
b) A hipotenusa desse triângulo mede 13 cm.
c) Os catetos desse triângulo medem 5 cm e 12 cm.
d) A área desse triângulo tem 30 cm2.
e) Existem dois triângulos nessas condições.

13. (G1 - epcar (Cpcar) 2012) Brincando de dobraduras, Renan usou uma folha retangular de dimensões
30 cm por 21 cm e dobrou conforme o procedimento abaixo descrito.
1º) Tracejou na metade da folha e marcou o ponto M

2º) Dobrou a folha movendo os pontos A e B para o ponto E

527
3º) Em seguida, dobrou a folha movendo os pontos C e D para F e G, respectivamente.

4º) Marcou os pontos N, O, P, Q, R na figura resultante.

Segundo esses procedimentos, pode-se afirmar que a medida do segmento MR, em centímetros, é igual a
a) 6
b) 6 2
c) 9
d) 9 2
14. (G1 - cftrj 2012) Gustavo está no ponto A de uma floresta e precisa ir para o ponto B. Porém, ele está
com muita sede e, antes, precisa ir até o rio para beber água. O rio está representado pela reta r na figura
abaixo. Sabe-se que o ponto A e o ponto B estão, respectivamente, a 300 m e 600 m do rio. A distância en-
tre os pontos A e B é de 500 m. Calcule a menor distância que Gustavo pode percorrer.

15. (G1 - ifal 2012) Considere um triângulo cujas medidas dos lados são: 10 cm, 100 mm e 2 dm, e um
2
quadrado de área igual a 100 cm . Assinale a alternativa correta.
a) A área do triângulo é igual à metade da área do quadrado.
b) O lado do quadrado mede 50 cm.
c) O lado do quadrado mede 10 dm.
528
d) A área do triângulo tem 100 cm2.
e) A área do triângulo é igual ao dobro da área do quadrado.

16. (G1 - col.naval 2011) ABC é um triângulo equilátero. Seja P um ponto do plano de ABC e exterior ao tri-
ângulo de tal forma que PB intersecta AC em Q (Q está entre A e C). Sabendo que o ângulo APB
ˆ é igual a
60º, que PA = 6 e PC = 8, a medida de PQ será
24
a)
7
23
b)
5
19
c)
6
33
d)
14
11
e)
4

17. (G1 - ifal 2011) Num triângulo retângulo, as projeções dos catetos sobre a hipotenusa medem 4 m e 1
m, respectivamente.
Calcule a área desse triângulo.
a) 5 cm2
b) 50 cm2
c) 50.000 cm2
d) 50 dm2
e) 5 dm2
18. (G1 - ifce 2011) A altura, baixada sobre a hipotenusa de um triângulo retângulo, mede 12 cm, e as pro-
jeções dos catetos sobre a hipotenusa diferem de 7 cm. Os lados do triângulo são, em centímetros, iguais a
a) 10, 15 e 20.
b) 12, 17 e 22.
c) 15, 20 e 25.
d) 16, 21 e 26.
e) 18, 23 e 28.

19. (G1 - ccampos 2011) Abaixo temos um triângulo retângulo ABC e uma figura F composta por quatro
triângulos congruentes a ABC. Considerando que BC = 8 cm e 3 AC = 4 AB , qual é o perímetro da figura F?

a) 36,0 cm
b) 36,4 cm
c) 38,0 cm
d) 38,4 cm

529
20. (G1 - ifal 2011) Num retângulo, o comprimento é 8 cm e a altura é 15 cm. Quanto se deve subtrair da
altura e do comprimento a fim de diminuir em 4 cm a sua diagonal?
a) 4 cm.
b) 5 cm.
c) 2 cm.
d) 1 cm.
e) 3 cm.

^
21. (G1 - ccampos 2011) Se ABCD é um quadrilátero tal que AB = AD , BÂD = 60º , A BC = 150º e
^
BCD = 45º , podemos afirmar que:
a) CD = AB
b) CD
= 2 ⋅ BC
c) CD < AD
d) CD − BD < 0

22. (G1 - ccampos 2011) Um triângulo retângulo tem lados com medidas a , b e c (em cm), onde c = 13 e
c < b < a . Considerando ainda que a e b são números inteiros, calcule o valor de 2a − b .

23. (G1 - cp2 2010) Na figura abaixo, os quatro círculos são tangentes dois a dois. Os raios dos círculos me-
nores medem 4 cm cada um. A altura do trapézio ABCD mede 12 cm.

a) Simbolizando o raio da circunferência maior por x, determine esse valor, aplicando o Teorema de Pitágo-
ras aos lados do triângulo ADE.
b) Calcule a medida da área do trapézio ABCD.

530
24. (G1 - cp2 2010) O quadrado ABCD está dividido em nove quadrados iguais. Seu lado mede 15 cm.

a) Utilizando o Teorema de Pitágoras, determine a medida do lado do quadrado PQRS.


b) Calcule a razão entre as áreas dos quadrados ABCD e PQRS, nesta ordem.

25. (G1 - cftmg 2010) Na figura seguinte, as raízes da equação da parábola expressa por
y = a (x – x1) (x – x2), com a ∈ lR*, são x1 e x2.

Os valores de a, x1 e x2 são, respectivamente,


−13 −25 144
a) , ,
60 13 13
−1 −25 144
b) , ,
60 13 13
13 25 144
c) , ,
60 13 13
1 25 144
d) , ,
60 13 13

26. (G1 - cp2 2010) Na figura abaixo, as bases do trapézio isósceles ABCD medem 10 cm e 30 cm e a me-
dida do ângulo BÂD é 60º. Além disso, AE = EB

531
a) Determine a altura do trapézio ABCD.
b) Utilizando o Teorema de Pitágoras, encontre a medida DE.
c) Calcule a medida da área do triângulo DCE.

27. (G1 - cp2 2010) Fernanda vai reformar o banheiro de sua casa, trocando os azulejos antigos por azule-
jos brancos. Para dar um toque especial, será colocada uma faixa de azulejos. Cada azulejo é um quadrado
com 20 cm de lado, dividido em quatro triângulos: dois na cor branca e dois na cor cinza.

a) Calcule a medida da área da parte branca e da parte cinza, em cada azulejo.

b) Supondo que o triângulo ABE seja isósceles e a medida do ângulo BÂE seja 300, qual a medida da altura h
do triângulo ABE?

28. (G1 - cftsc 2008) Num triângulo isóscele, cada ângulo da base mede o dobro da medida do ângulo do
vértice. A medida do ângulo do vértice é:
a) 36°.
b) 72°.
c) 50°.
d) 40°.
e) 80°.

532
29. (G1 - cp2 2008) O quadrilátero ABCD a seguir representa um terreno plano, onde os ângulos B e D são
retos e os lados AD , DC , CB medem 30, 40 e 10 metros, respectivamente.

a) Calcule o valor aproximado do perímetro desse terreno. (Use 6 = 2,44 ).


b) Deseja-se cercar esse terreno com um arame inextensível que custa R$ 32,00 o metro. Calcule o custo
para cercar esse terreno, sabendo que será contornado uma única vez pelo arame.

30. (G1 - cftsc 2008) O lado de um quadrado mede 2 cm. Quanto mede sua diagonal?
a) 2 cm
b) 3 cm
c) 6 cm
d) 2 3 cm
e) 2 2 cm

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


A pipa, também conhecida como papagaio ou quadrado, foi introduzida no Brasil pelos colonizadores por-
tugueses no século XVI.
Para montar a pipa, representada na figura, foram utilizados uma vareta de 40 cm de comprimento, duas
varetas de 32 cm de comprimento, tesoura, papel de seda, cola e linha.
As varetas são fixadas conforme a figura, formando a estrutura da pipa. A linha é passada em todas as pon-
tas da estrutura, e o papel é colado de modo que a extremidade menor da estrutura da pipa fique de fora.

31. (G1 - cps 2008)

O comprimento da linha que passa pelos pontos A, B e C do contorno da estrutura da pipa, em centímetros,
é:
a) 4 . (4 + 17 ).
b) 2 . (8 + 19 ).
c) 16 + 17 .
d) 18 . 19 .

533
e) 20 . 17 .

32. (G1 - cftmg 2007) Na figura, AQ e AP são, respectivamente, bissetrizes interna e externa do triângulo
ABC. Se BQ = 8 m e QC = 6 m, então, a medida de QP, em metros, é

a) 32
b) 36
c) 42
d) 48

33. (G1 - cp2 2007) Na figura, estão representados os polígonos A, B, C e D, em uma mesma malha for-
mada por retângulos idênticos, cuja largura é maior que a altura.

Sabendo que o perímetro do polígono A é 120 m e o do polígono B é 136 m, responda:


a) Qual o perímetro do polígono C?
b) Qual o perímetro do polígono D?

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

O AZUL DA COR DA TERRA


Quando, em 12 de abril de 1961, o planeta Terra foi visto a uma distância jamais atingida antes por
qualquer mortal, o astronauta soviético Yuri Gagarin, que foi o primeiro a vê-la sob este ângulo, exclamou
admirado:
- A Terra é azul!
Pela primeira vez fotografada, assim foi ela vista também pelos olhos não menos admirados de
toda a humanidade: AZUL! Azul da cor da água límpida dos lagos, rios, mares e oceanos que cobrem a
maior parte da superfície de nosso planeta chamado, contraditoriamente (ou não), de Terra.
Água que existe em toda parte, dentro e fora de nós, e cuja presença percebemos ou pressentimos
o tempo todo, ainda que não a vejamos na forma líquida, que, por algum motivo, sempre nos pareceu "a
mais normal".

534
Sob essa ou outras formas que lhe são próprias, ela está mesmo em toda parte, ainda que não tão
evidente e explícita para nós: está nos lugares, nos objetos e nos seres animais, vegetais e minerais que
constituem o nosso ambiente natural, social e cultural.
Se não está no momento presente, já esteve em algum outro tempo na formação, composição, pre-
paração, conservação ou na higienização dos objetos que nos rodeiam, por mais sólidos, rígidos, resistentes
ou por mais etéreos que sejam. Como também está ou já esteve nas paisagens e nos ambientes onde tais
objetos e seres se encontram.
Está nos alimentos, remédios, tratamentos de saúde, vestimentas, edificações; na luz que nos ilu-
mina e no ar condicionado que aquece ou refrigera nossos ambientes; na decoração, arte, literatura; no
lazer e no transporte; na política, economia e religião. Nas comemorações de paz e nas disputas de guerra.
Enfim, no nascimento, na sobrevivência e na morte.
Graças à água, a humanidade se libertou de suas limitações, à medida que soube aproveitá-la, con-
duzindo-a para os lugares onde melhor poderia ser utilizada e servir às suas inúmeras necessidades.
Contudo, apesar da dádiva que ela sempre representou para nós, humanos, as relações das civiliza-
ções modernas e pós-modernas, com essa mãe provedora, nem sempre têm sido pautadas pelo princípio
do "amor com amor se paga".
Hoje, a nossa Terra corre o risco de se tornar um planeta de terras áridas pelos maltratos que infli-
gimos à natureza, em suas mais variadas manifestações e diversidade.
Mas quem usa, cuida; quem necessita, zela; quem ama, protege. Quem recebeu a dádiva da vida
deve manter viva a fonte da qual a recebeu.
Daí a razão de termos escolhido a ÁGUA como tema para análise e reflexão nesta prova.
Planeta Terra: este planeta Azul que, um dia, o compositor e cantor Guilherme Arantes homena-
geou com a belíssima música Planeta Água.
Águas que movem moinhos são
as mesmas águas que
encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro
fundo da terra, pro fundo da
terra
Terra, planeta água

34. (G1 - cps 2007) Um trecho do rio Tranquilo, com margens retilíneas e paralelas, atravessa uma região
plana. A casa de Bruno fica na margem esquerda do rio Tranquilo, e na margem direita desse rio ficam a
casa de Camila e o armazém "Tem de Tudo". Bruno sabe que a largura do rio Tranquilo é de 21 metros e
que as distâncias entre a sua casa e a casa de Camila, entre a sua casa e o armazém e entre a casa de Ca-
mila e o armazém são iguais.
Em certo dia, Bruno sai de sua casa, vai até o armazém, depois vai direto até a casa de Camila e volta para
casa, realizando sempre os menores trajetos possíveis, sem obstáculos e não passando por nenhum outro
lugar. Considerando todas as construções localizadas na beira do rio, quando retornou à sua casa, Bruno
calculou que a distância percorrida nesse dia foi, em metros, de

535
a) 42 3 .
b) 35 3 .
c) 28 3 .
d) 21 3 .
e) 7 3 .

35. (G1 - cftmg 2006) Na figura, a, 2a, b, 2b e x representam as medidas, em graus, dos ângulos assinala-
dos.

O valor de x, em graus, é
a) 100
b) 110
c) 115
d) 120

36. (G1 - cftmg 2006) Na figura, A = 90°, BM = CM, BS é bissetriz do ângulo B e ASB = 126°.

Nessas condições, o ângulo C mede


a) 30°
b) 36°
c) 44°
d) 54°

37. (G1 - cftmg 2006) Na figura a seguir, AB = AC, D é o ponto de encontro das bissetrizes do triângulo ABC
e o ângulo BDC é o triplo do ângulo A.

536
Então, a medida do ângulo B é
a) 54°
b) 60°
c) 72°
d) 84°

38. (G1 - cps 2006) A malha quadriculada representa parte do diagrama do aeroporto de uma cidade, dese-
nhado em escala.

Legenda:
T - Terminal de passageiros
H - Hangar
N - Cabeceira norte da pista pouso/decolagem
S - Cabeceira sul da pista
OBS.: Na malha quadriculada acima, o lado de cada quadrado corresponde a 400 metros.

Um funcionário do aeroporto caminha do terminal de passageiros até o hangar e, depois, vai até a cabe-
ceira sul da pista. Feito o percurso, comenta com um colega: "Pôxa! Estou pregado, andei uns _______ qui-
lômetros hoje."

Considerando que o percurso total realizado foi o menor possível, em linha reta e sem obstáculos, o valor
que melhor completa a frase atendendo aos dados do enunciado, é
a) 2,7.
b) 4,3.
c) 5,6.
d) 6,8.
e) 7,4.

39. (G1 - cftmg 2006) A figura mostra o polígono ABCDEF, no qual dois lados consecutivos quaisquer são

537
perpendiculares. O ponto G está sobre o lado CD e a reta r. As medidas dos lados AB, BC, EF e FA são, res-
pectivamente, 16 cm, 12 cm, 6 cm e 8 cm.

O perímetro do polígono ABCG, em cm, é


a) 46
b) 48
c) 50
d) 52

40. (G1 - cftpr 2006) Pedrinho não sabia nadar e queria descobrir a medida da parte mais extensa (AC) da
"Lagoa Funda". Depois de muito pensar, colocou 3 estacas nas margens da lagoa, esticou cordas de A até B
e de B até C, conforme figura a seguir. Medindo essas cordas, obteve: med ( AB ) = 24 m e med ( BC ) = 18
m.

Usando seus conhecimentos matemáticos, Pedrinho concluiu que a parte mais extensa da lagoa mede:
a) 30 m.
b) 28 m.
c) 26 m.
d) 35 m.
e) 42 m.

• CIRCUNFERÊNCIAS E CÍRCULOS

Conceitos e elementos da circunferência

538
De acordo com a Geometria Euclidiana, circunferência é o espaço geométrico de uma região circular que
compreende todos os pontos de um plano, localizados a uma determinada distância r, denominada raio, de
um ponto O chamado centro. Podemos definir o círculo como a região interna da circunferência. A circun-
ferência limita o círculo.

Corda - Dada uma circunferência de centro O a pontos A, B, C e D pertencentes a ela, temos os seguintes
elementos: AB e CD.

Os segmentos AB e CD têm suas extremidades nessa circunferência. Dizemos que os segmentos determina-
dos por dois pontos quaisquer da circunferência são cordas da circunferência.

Diâmetro
Com base na figura anterior, o segmento CD (corda) passa pelo centro da circunferência e se transforma
no diâmetro da circunferência, também chamado de corda máxima.
A medida do diâmetro é o dobro da medida do raio. Se chamarmos D a medida do diâmetro e r a medida
do raio, temos a seguinte relação: D = 2 . r

Arco

Na circunferência da figura ao lado os pontos A e B dividem a circunferência em duas partes. Cada uma des-
^
sas partes é chamada arco de circunferência. O ângulo α (ou A O B ) é chamado de ângulo central.
Observação: Círculo é a região interna de uma circunferência

Dados sobre circunferência (ou sobre círculo)

• Perímetro ou comprimento C da circunferência é igual a 2π vezes o raio, sendo π = 3 ,141592 ...


C = 2.π.r

539
• A área S do círculo é igual a π vezes o raio.
S = π.r 2

• Àrea do setor circular.


x
A= . π. r 2
360°

• Àrea da coroa circular.


A = π. R 2 − π. r 2

• Abertura, em graus, de uma volta completa na circunferência é igual a 360°.


• Abertura, em radianos, de uma volta completa na circunferência é igual a 2π rad .
• Comprimento de um arco
Observe a circunferência ao lado:

Notamos que:

Um arco de 120° tem o dobro do comprimento de um arco de 60°

540
Isto significa que o comprimento do arco é diretamente proporcional à sua medida em graus.

Para calcular o comprimento x de arco de α graus, basta estabelecer uma regra de três simples.

Daí, vem:

x α 2.π. r. α π. r. α
= ⇒x= ⇒x=
2.π r 360 360 180

• Exercícios resolvidos

1. Qual é o comprimento da circunferência de diâmetro 50 cm?

Solução:

C = 2.π.r = 2.π..25 = 50π cm

2. Calcular o raio de uma circunferência de perímetro igual a 10 cm.

Solução:

10 cm 5
C = 2..π. r ⇒ 10 cm = 2.π. r ⇒ r = ⇒ r = cm
2.π π

3. Calcular o comprimento da circunferência de um arco de 60° de uma circunferência de raio r=2 cm.

Comprimento graus

Arco: x ------------------- 60

Circunferência: 2.π.2 ------------------- 360

x 60 2π 2.3,14
= ⇒x= ⇒x≅ ⇒ x ≅ 2,09cm.
4π 360 3 3
4. Calcule a área de um círculo que tem:

a) Raio de 5cm. b) diâmetro de 4 cm.

Solução

a) S = π.r 2 = π.5 2 = 25π cm 2 ≅ 48,54cm 2


D 4
b) D = 2. r ⇒ r = = ⇒ r = 2 cm
2 2

541
S = π.r 2 = π.2 2 = 4π cm 2 ≅ 12,57cm 2

5. Calcular a área de um setor circular de 60° num circulo de raio 2 cm.

Solução

x 60°.ππ. 2 2π
A= . π. r ⇒ A =
2
⇒A= cm 2
360° 360 3

6. Calcular a área da coroa circular de raios 5 cm e 3 cm.

Solução

Fazendo R= 5 cm e r = 3 cm, temos

A = π. R 2 − π. r 2 = π. 5 2 − π. 3 2 = 16π

Portanto, a área dessa coroa circular é 16π cm2( aproximadamente 50 cm2).

• Potência de um ponto

Vamos estudar a potência de um ponto P em relação a uma circunferência.

1° caso: P é interior a circunferência 2° caso: P é exterior a circunferência

Na figura do 1° caso, acima RS é uma corda e RP e PS são suas partes; Na figura do 2° caso, PX é um
segmento secante e PY é sua parte exterior.

Dedução
542
Se por P passam duas retas concorrentes que a circunferência em A, B, C e D, respectivamente, temos:

Considerando o triângulo PAD e PCB:

P comum (o.p.v.)
 PA PD
 ⇒ ΔPAD ~ ΔPCB ⇒

BD = ⇒ (PA).(PB) = (PC).(PD)
A=C=  PC PB
2 


Notação para o arco BD: BD

Enunciados:

• No 1° caso: “Se duas cordas de uma mesma circunferência se interceptam, então o produto das
medidas das duas partes de uma é igual ao produto das medidas das duas partes da outra”.
• No 2° caso: “Se por um ponto (P) exterior a uma circunferência conduzimos dois segmentos secan-
tes ( PA e PC ), então o produto da medida do primeiro PA pea sua parte exterior PB é igual ao produto
da medida do segundo PC pela sua parte exterior PD ”.

Generalização do 1° caso:

Considerando as cordas AB, CD , EF, GH , ..., MN que se interceptam em um ponto P.

Com o resultado anterior e tomando AB para comparação, temos:

(PA )x(PB) = (PC)x(PD)

(PA )x(PB) = (PE )x(PF)

(PA )x(PB) = (PG )x(PH )

(PA )x(PB) = (PM )x(PN )

543
Concluimos que, fixados o ponto P e a circunferência, (PA )x(PB) é constante, qualquer que seja a corda
AB passando por P. Este produto (PA )x(PB) é chamado Potência do ponto P em relação à circunferên-
cia.

Logo, (PA )x(PB) = (PC)x(PD) = (PE )x(PF) = (PG )x(PH ) = ... = (PM )x(PN ) = Potência de P em rela-
ção à circunferência de raio r.

Generalização do 2° caso:

Considerando o segmento secante PA , sua parte exterior PB e um segmento PT tangent à circunferên-


cia, conforme a figura ao lado.

Analisando os triângulos PAT e PTB , vem:

P comum (o.p.v.)
 PA PD
 ⇒ ΔPAD ~ ΔPCB ⇒

BD = ⇒ (PA).(PB) = (PT). 2
A=C=  PC PB
2 
Com o resultado, e procedendo de modo análogo ao feito no 1° caso, temos:

(PA )x(PB) = (PC)x(PD) = (PE )x(PF) =


= (PG )x(PH ) = ... = (PM )x(PN ) = (PT ) 2

= Potência de P em relação à circunferência de raio r.

544
• Exercícios resolvidos

1. Em cada caso, determine a incógnita:

Solução Solução

2.x = 3.4 (3 + x).3 = (5 + 4).4


x=6 x=9

2. Na figura ao lado, calcule as medidas das cordas BD e CE .

AB = 3x

AC = 4x – 1

AD = x + 1

AE = x

Solução

(AB)x(AD) = (AC)x(AE)
3x(x + 1) = (4x - 1)x ⇒ x = 0 (não serve) ou x = 4

BD = 3x + (x + 1) = 17
CE = (4x − 1) + x = 19

3. Um hexágono regular de lado 10 cm está inscrito numa circunferência de raio R. determine o perímetro
do quadrado inscrito na mesma circunferência.

545
Solução

Como o lado do hexágono regular é igal ao raio da circunferência na qual ele está inscrito, temos que R = 10
cm.

Agora pensando no quadrado inscrito, sabemos que seu lado l é l = R 2 ⇒ l = 10 2 cm ; logo, o peri-
metro do quadrado é: p = 4l = 40 2 cm .

4. O apótema de um triângulo equilátero inscrito numa circunferência de raio R mede 4 cm; determine a
medida do lado desse triângulo.

Solução

Como o apótema do triangulo equilátero é a metade do raio da circunferência na qual ele está inscrito,
concluímos que R = 2 . a ⇒ R = 8 cm ; sabendo que o lado l do triângulo equilátero é l = R . 3 , con-
cluimos que l = 8 3 .

5. Calcule a área do hexágono regular de lado l .

Solução

Consideremos um hexágono regular e unamos seus centros aos vértices

546
O hexágono fica decomposto em seis triângulos equiláteros, pois o hexágono é regular. A área do hexágono
é, então, a soma das áreas dos seis triângulos:

2 2 2
l 3 l 3 3l 3
Comoa área do triangulo equilátero de lado l é , obtemos A hex. = 6 . ou A hex. =
4 4 2

6. Calcule a área do setor circular da figura abaixo:

Solução

πR 2 α
Utilizando-se a formula da área do setor, fica fácil. Como A setor = e, α = 72 o e R = 10 cm , obte-
360
π . 10 2 . 72
mos A setor = = 20π cm 2 . Agora, repare como você pode resolver o problema, sem ter que
360
decorar a formula da área do setor.

Observe que 72 o é um Quinto de 360 o ; a partir disso concluimos que 72 o é um quinto do circulo que o
contém e, portanto, a área do setor é a quinta parte da área do círculo:

πR 2 10 2
A setor = = = 20 π cm 2 .
5 5

7. Mostre que a área de qualquer triangulo é igual ao produto de seu semiperímetro pelo raio da circunfe-
rência inscrita.

Solução

a+b+c
Vamos provar que A = p.r , onde A é a area do triângulo, p = é o semiperímetro e r é o raio da
2
circunferência inscrita. A prova é simples, acompanhe: traçamos os três raios nos pontos de tangencia e
ligamos o centro da circunferência inscrita com os vértices.

547
O triângulo original fica decomposto em outros três. Em cada um deles, a base é um dos lados (a, b, c) e a
altura é o raio r, pois o raio é perpendicular ao lado no ponto de tangência. Segue-se que a área do triân-
gulo original é a soma das áreas dos triângulos menores, ou seja,

a . r b . r c . r (a + b + c ). r a + b + c
A= + + = = .r ⇒ A = p.r .
2 2 2 2 2

8. Converter 30 o a radianos.

Solução

graus radianos
180 ____ π
30 . π π
30 _____ x = = rad
180 6
π
Portanto : 30 o = rad
6
9. Converter 90 o a radianos.

Solução

graus radianos
180 ____ π
90 . π π
90 _____ x = = rad
180 2
π
Portanto : 90 o = rad
2
π
10. Converter a graus.
3
Solução

radianos graus
π _________180
π
. 180
π
__________x = 3 = 60 o
3 π
π
Portanto : rad = 60 o
3

548

11. Converter a graus
3
Solução

radianos graus
π _________180

. 180
4π 3
__________x = = 240 o
3 π

Portanto : rad = 240 o
3
Repare bem na figura seguinte, pois nela você encontra os arcos mais frequentes nos cálculos da trigono-
metria, expressos em graus e em radianos:

549
• Exercícios

1. Calcule o comprimento da circunferência inscrita em um quadrado de lado 2 cm e da circunferência cir-


cunscrita a esse mesmo quadrado.

2. Calcule o comprimento da circunferência inscrita em um hexágono regular cujo lado mede 3 cm e da cir-
cunferência circunscrita a esse mesmo hexágono.

3. Se o raio de uma circunferência aumenta 1m, quanto aumenta o comprimento?

4. Duplicando o raio de uma circunferência, o que ocorre com seu comprimento?

5. Os ponteiros de um relógio medem 1 cm e 1,5 cm, respectivamente. A circunferência descrita pelo pon-
teiro maior tem comprimento maior que a circunferência descrita pelo ponteiro menor. Determine essa
diferença.

6. Um ciclista percorreu 26 km em 1 hora e 50 minutos. Se as rodas da bicicleta têm 40 cm de raio, quantas


voltas aproximadamente cada roda correu no total e quantas por minuto?

7. As rodas dianteiras de um caminhão têm 50 cm de raio e dão voltas no mesmo tempo em que as rodas
traseiras dâo 20 voltas. Determine o diâmetro das rodas traseiras.

8. Um cilindro reto de base circular tem raio da base R e altura H. quando planificamos sua superfice, obte-

mos a figura ao lado. Calcule a medida de AB .

9. Calcule o comprimento dos arcos AB, CD e EF da figura.

550
10. Calcule o comprimento dos arcos AB, BC, CD e DA da figura, sabendo que o raio é 5 cm.

11. Calcule a medida, em graus, de um arco de 2π cm de uma circunferência de raio 1,5 cm.

12. O ponteiro dos minutos de um relógio tem o comprimento de 12 cm. qual a distância que a ponta do
ponteiro percorre num intervalo de tempo de:
a) 20 minutos? b) 75 minutos?

13. Um arco de comprimento 2π R de uma circunferência de raio 2R subtende um arco de quantos graus?
Resposta: 180°.
14. Calcule o raio de uma circunferência, sabendo que um arco de 36 dessa circunferência tem compri-
o

mento igual a 3 cm.

15. Caminhando 50 metros numa praça circular, uma pessoa descreve um arco de 72 o . Qual é o raio da
praça?

16. Uma corda AB , distando 3 cm do centro de uma circunferência de diâmetro 12 cm, determina nessa
circunferência dois arcos. Qual a razão entre a medida do maior e a do menor arco desse circulo?

551
17. Uma corda determina em uma circunferência um arco que mede 80 o . Sendo 20 cm o comprimento
desse arco, determine a medida do raio desse círculo.

18. Determine o valor de x nas figuras abaixo.

19. Determine x nos casos:

20. Determine o valor de x nas figuras abaixo.

21. Determine o raio do círculo nos casos:

22. Na figura ao lado, sendo ED; EC = 2 : 3, AE = 6 e EB = 16, calcule o comprimento de CD .

552
• Relações Trigonométricas no triângulo retângulo.
• Relações trigonométricas especiais.
• Relações métricas e trigonométricas no triângulo qualquer e retângulo.

Introdução

A trigonometria possui uma infinidade de aplicações práticas. Desde a antiguidade já se usava da


trigonometria para obter distâncias impossíveis de serem calculadas por métodos comuns.

Observação: A soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180°, então a soma de
dois ângulos agudos, no triângulo, é igual a 90°, pois o terceiro ângulo mede 90°.

Se a soma de dois ângulos mede 90°, estes ângulos são denominados complementares, portanto, podemos
dizer que o triângulo retângulo possui dois ângulos complementares.

Lados de um triângulo retângulo

Os lados de um triângulo retângulo recebem nomes especiais. Estes nomes são dados de acordo com a
posição em relação ao ângulo reto. O lado oposto ao ângulo reto é a hipotenusa. Os lados que formam o
ângulo reto (adjacentes a ele) são os catetos. A padronizar o estudo da trigonometria, adotaremos as
seguintes notações:

Letra Lado Triângulo Vértice = Ângulo Medida


a A = Ângulo reto A = 90°
Hipotenusa

b B = Ângulo agudo B < 90°


Cateto

c Cateto C = Ângulo agudo C < 90°

553
Nomenclatura dos catetos

Os catetos recebem nomes especiais de acordo com a sua posição em relação ao ângulo sob análise. Se es-
tivermos operando com o ângulo C, então o lado oposto, indicado por c, é o cateto oposto ao ângulo C e o
lado adjacente ao ângulo C, indicado por b, é o cateto adjacente ao ângulo C.

Ângulo Lado oposto Lado adjacente

C c cateto oposto b cateto adjacente


B b cateto oposto c cateto adjacente

Um dos objetivos da trigonometria é mostrar a utilidade do conceitos matemáticos no nosso cotidiano.


Iniciaremos estudando as propriedades geométricas e trigonométricas no triângulo retângulo. O estudo da
trigonometria é extenso e minucioso.

Relações trigonométricas do triângulo retângulo

Uma maneira de calcular a medida dos lados de um triângulo retângulo é por intermédio da medida de um
ângulo e um lado, usando a trigonometria. As principais relações trigonométricas são: seno, cosseno e
tangente. Há outras três: cotangente, secante e cossecante.

Seno de um ângulo

O seno de determinado angulo é definido pela razão entre os lados que formam o outro ângulo agudo
conforme:

Cosseno de um ângulo

É a razão entre a medida do cateto adjacente e a medida da hipotenusa é definido pela razão entre os lados
que formam o próprio ângulo agudo, conforme:

Tangente de um ângulo

A Tangente de determinada ângulo é determinada pela razão entre o Seno e o Cosseno conforme:

554
Cotangente de um ângulo

É A cotangente de determinada ângulo é determinada pela razão entre o Cossena e o Seno conforme:

Secante de um ângulo

É determinada pelo inverso do cosseno desse ângulo ou entre os lados que formam o próprio ângulo,
conforme ordem a seguir

Cossecante de um ângulo

A cossecante é definida pelo inverso do seno desse ângulo ou entre os lados que formam o outro ângulo
agudo, na seguinte ordem:

Considere o triângulo retângulo a seguir:

Fixando o ângulo agudo B, temos as relações:

ˆ = b;
sen B ˆ = c;
cos B ˆ = b;
tg B ˆ =c
cotg B
a a c b

Relação fundamental

No triângulo retângulo ABC, da figura acima, aplicando o teorema de Pitágoras, temos:

b 2 + c 2 = a 2 , dividindo os dois membros a 2 :

555
2 2
b2 c2 a 2 b c ˆ = b; ˆ = c , fazendo a substituição, obtemos:
+ 2 = 2 ⇒   +   = 1 , como sen B cos B
a a
2
a a a a a
(sen B ˆ )2 = 1
ˆ ) 2 + (cos B ou ˆ + cos 2 B
sen 2 B ˆ = 1 , chamada relação fundamental.

Outras considerações

Observando o mesmo triângulo retângulo, verificamos que:

ˆ = c;
sen C ˆ = b;
cos C ˆ = c , logo podemos concluir que:
tg C
a a b

ˆ = cos C
sen B ˆ ˆ = sen C
cos B ˆ; ˆ = b; e
cos C
a

ˆ = cotg C
ˆ ˆ = 1 ˆ = cotg B
ˆ ˆ = 1
tg B ou tg B ou tg C ou tg C
ˆ
tg C ˆ
tg B

ˆ +C
Essas considerações acontecem quando dois são complementares ( B ˆ = 90° ).

Razões trigonométricas especiais

Ângulo de 45°

Consideremos o triângulo retângulo isósceles ABC com catetos de medida igual a 1 (um).

ˆ = 90° (ãngulo reto)


A
ˆ =C
B ˆ = 45°
b = c =1

Por Pitágoras, a = 2
Então:

ˆ = b ⇒ sen 45° = 1 = 2
sen B
a 2 2

ˆ = c ⇒ cos 45° = 1 = 2
cos B e ˆ = b ⇒ tg 45° = 1 = 1
tg B
a 2 2 c 1

Ângulo de 30°

Consideremos um triângulo equilátero ABC de lado l = 2 . Então A


ˆ =B
ˆ =C
ˆ =D
ˆ = 60°.

556
Seja CM a mediana relative ao lado AB . Sabemos que, no triângulo equilátero, CM é mediana, altura e
ˆ B.
bissetriz do ângulo AC

Portanto, no triângulo MBC, temos:

M̂ = 90° ( CM é altura);

Ĉ = 30° ( CM é bissetriz);
l
c= = 1 ( CM é mediana);
2

l 2 = b 2 + c 2 ⇒ 2 2 = b 2 + 12 ⇒ b = 3

Então:

ˆ = c ⇒ sen 30° = 1 ; cos C


sen C ˆ = c ⇒ tg 30° = 1 = 3
ˆ = b ⇒ cos 30° = 3 ; tg C
l 2 l 2 b 3 3

Ângulo de 60°

ˆ = 60° e C
Consideremos que, no triângulo MBC, B ˆ = 30° são ângulos complementares.

Então:

ˆ = b ⇒ sen 60° = 3 ; cos B


ˆ = cos C
sen B ˆ = c ⇒ cos 60° = 1 ;
ˆ = sen C
l 2 l 2

ˆ = 1 = c ⇒ tg 60° = 3 = 3
tg B
ˆ b
tg C 1

Essas razões trigonométricas especiais podem ser colocadas numa tabela de dupla entrada:

557
Relações métricas e trigonométricas no triângulo qualquer

Relações Métricas

a) Num triângulo acutângulo qualquer, o quadrado do lado oposto a um ângulo agudo é igual à soma dos
quadrados dos outros dois lados, menos duas vezes o produto de um desses lados pela projeção do outro
sobre ele.

Hipótese Tese

A < 90°, m = proj. de b sobre c ⇒ a 2 = b 2 + c 2 − 2cm

b) Num triângulo obtusângulo qualquer, o quadrado do lado oposto a um ângulo obtuso é igual à soma dos
quadrados dos outros dois lados, mais duas vezes o produto de um desses lados pela projeção do outro so-
bre ele (ou sobre a reta que o contém).

558
Hipótese Tese

A > 90°, m = proj. de b sobre c ⇒ a 2 = b 2 + c 2 + 2cm

Demonstração (conjunta para os dois casos)

Conduzindo CD = h c = altura relativa ao lado C, vem :

∆CDB : a 2 = h c + (c ± m) 2 
2

 ⇒ a = b − m + c ± 2cm + m ⇒
2 2 2 2 2

∆CDA : h c = b − m
2 2 2


a 2 = b 2 + c 2 + 2cm (1) ou a 2 = b 2 + c 2 − 2cm (2)

• Exercício resolvidos

Determine o valor de x nos casos:

Solução

17
a) a 2 = b 2 + c 2 − 2cm ⇒ 8 2 = 7 2 + 10 2 − 2.10.x ⇒ x =
4

b) a 2 = b 2 + c 2 + 2cm ⇒ (2 29 ) 2 = 5 2 + 7 2 + 2.7.x ⇒ x = 3

559
• Lei dos senos.

Em todo triângulo, a razão entre a medida de um lado e o seno do ângulo oposto é constante e vale o

dobro do raio da circunferência circunscrita ao triângulo.

Demonstração

Sejam ABC um triângulo qualquer, inscrito numa circunferência de raio R. por um dos vértices do triãngulo
(B), tracemos o diâmetro BÁ' e liguemos A' com C.
^ ^
Sabendo que que A = A ' por determinarem na circunferência a mesma corda BC . O triângulo A' BC é
retângulo em C por está inscrito numa circunferência.

a a
Temos, então: sen A' = ⇒ a = 2R.sen A' ⇒ = 2R
2R sen A'
^ ^ a
Como A = A ' , então = 2R .
sen A

b c
Analogamente: = 2R e = 2R .
sen B sen C

a b c
Concluindo: = = = 2R
sen A sen B sen C

• Exercícios resolvidos

1. Determine o valor de α na figura abaixo

560
Solução

Pela lei dos senos

4 4 3 4 4 3
= ⇒ = ⇒
sen α sen 120° sen α 3
2
1
sen α = . Como α é a medida de um ângulo agudo, concluímos que α = 30° .
2
2. Calcular a medida do raio da circunferência circunscrita ao triângulo ABC da figura ao lado.

Solução

Sendo R a medida do raio da circunferência circunscrita no triângulo retângulo, temos pela lei dos senos:

8 8 8
= 2R ⇒ 2R = ⇒R=
sen 60° 3 3
2

8 3
Logo, R =
3

• Lei dos cossenos

Em todo triângulo, a medida de qualquer lado depende das medidas dos outros dois lados e do ângulo en-
tre eles.

561
Demonstração

1°) Seja ABC um triângulo com A < 90°

No triângulo BCD, que é retângulo:

a2 = n2 + h2 (1)

No triângulo BAD, que é retângulo:

h 2 = c2 − m2 (2)

Temos também: n = b − m (3)

Substituindo (3) e (2) em (1):

a 2 = (b - m) 2 + c 2 − m 2 ⇒ a 2 = b 2 + c 2 − 2bm

Mas, no triângulo BAD: m = c . cos A . Logo: a 2 = b 2 + c 2 − 2.b.c. cos A

2°) Seja ABC um triângulo com 90° < A < 180°

No triângulo BCD, que é retângulo:

a2 = n2 + h2 (1)

No triângulo BAD, que é retângulo:

h 2 = c2 − m2 (2)

Temos também: n = b + m (3)

Substituindo (3) e (2) em (1):

a 2 = (b + m) 2 + c 2 − m 2 ⇒ a 2 = b 2 + c 2 + 2bm

Mas, no triângulo BAD: m = c . cos (180° − A) = −c . cos A

Logo: a 2 = b 2 + c 2 + 2.b.c. cos A

3°) Analogamente, podemos provar que:

b 2 = a 2 + c 2 + 2.a.c. cos B ; c 2 = a 2 + b 2 + 2.a.b. cos C

562
• Exercícios resolvidos

1. Dois lados de um triângulo medem 8m e 12m, e formam entre si um ângulo de 120 o . Calcule o terceiro
lado.

Solução

Adotando a notação da figura ao lado e aplicando a lei dos cos-


senos, temos:
^
a 2 = b 2 + c 2 − 2bc . cos A
= 8 2 − 12 2 − 2 . 8 .12 . cos120 o
= 64 + 144 + 96 = 304
então a = 304 = 4 19m.

2. Qual é a relação entre os lados a, b e c de um triângulo ABC para que se tenha:

ABC retângulo?

ABC acutângulo?

ABC obtusângulo?

Solução

Admitamos que a seja o maior lado do triângulo ABC, isto é, a ≥ b, e a ≥ c. Sabemos da Geometria que o
^ ^ ^ ^
maior lado opõe-se o maior ângulo do triângulo, portanto, A ≥ B e A ≥ C . Assim temos:

ΔABC retângulo ⇔ = 90 o
^
ΔABC acutângulo ⇔ < A < 90 o
^
ΔABC obtusângulo ⇔ < A < 180 o

^ b2 + c2 − a 2
^
Por outro lado, da lei dos cossenos, temos: a = b + c − 2bc . cos A ⇒ cos A =
2 2 2

2bc
Então, vem:
^ ^
A = 90 o ⇔ cos A = 0 ⇔ b 2 + c 2 − a 2 = 0 ⇔ a 2 = b 2 + c 2
^ ^
0 o < A = 90 o ⇔ cos A > 0 ⇔ b 2 + c 2 − a 2 > 0 ⇔ a 2 < b 2 + c 2
563
^ ^
90 o < A < 180 o ⇔ cos A < 0 ⇔ b 2 + c 2 − a 2 < 0 ⇔ a 2 > b 2 + c 2

Conclusão: um triângulo ABC é respectivamente retângulo, acitângulo, obtusângulo, conforme o quadrado


de seu maior lado seja igual, menor ou maior que a soma dos quadrados dos outros lados.

Propriedades dos triângulos

1) Em todo triângulo, ao maior lado opõe-se o maior ângulo e ao menorlado opõe-se o menor ângulo.

2) Condição de existência de um triângulo: Em todo triângulo, a medida de qualquer lado é menor que a
soma e maior que a diferença das medidas dos outros dois lados.

3) Quanto à natureza um triângulo pode ser: triângulo retângulo ou triângulo obtusângulo ou triângulo
acutângulo.

Reconhecimento da natureza de um triângulo.

Seja a o maior lado de um triângulo de lados a, b e c.

• Exercícios propostos

^ ^ ^
1. Calcule sen B , cos B e tg B para o triângulo a seguir.

^ ^ ^
2. Para o mesmo triângulo do exercício anterior, calcule: sen C , cos C e tg C .

^
3. Calcule a medida da hipotenusa RS do triângulo retângulo da figura. Em seguida determine sem R , cos
^ ^
R e tg S .

564
^
4. Na figura ao lado, determine x e, em seguida, calcule sen B ,
^ ^
tg B e sem C .

5. Calcule o valor de x em cada item.

6. Dtermine x nos casos:

565
^
7. Um triângulo retângulo DEF, com D = 90 o , tem DE = 6 cm, DF = 6 3 cm, EF = 12 cm. Determine os va-
^ ^
lores de E e F .

8. A base maior de um trapézio isósceles mede 100 cm, e a base menor, 60 cm. Sendo ainda 60 o a medida
de cada um dos seus ângulos agudos, determine a altura e o perímetro do trapézio.

^
9. Os lados RS e RT de um triângulo RST retângulo em R medem 8 3 cm e 8 cm. Determine os ângulos
^ ^
S e T do triângulo.

10. Determine a medida da base de um triângulo isósceles cujos lados iguais medem 6 cm e formam um

ângulo de 120 o .

11. Um ponto de um lado de um ângulo de 60 o dista 16 m do vértice do ângulo. Quanto ele dista do outro
ângulo?
12. Para determinar a largura de um rio , marcou-se a distância entre dois pontos A e B numa margem: AB
= 100 m. Numa perpendicular às margens pelo ponto A visou-se um ponto C na margem oposta e se obteve
^
o ângulo A BC = 30 o . Clacule a largura do rio.

13. Uma pipa é presa a um fio esticado que forma um ângulo de 45 o com o solo. O comprimento do fio é
80 m. Determine a altura da pipa em relação ao solo.
566
14. Uma escada está encostada na parte superior de um prédio de 54 m de altura e forma com o solo um

ângulo de 60 o . Determine o comprimento da escada.

15. A sombra de um poste vertical, projetada peo sol sobre um chão plano, mede 12 m. Nesse mesmo ins-
tante, a sombra de um bastão vertical de 1 m de altura mede 0,6 m. Qual é a altura do poste?

16. Um prédio projeta uma sombra de 6 m no mesmo instante em que uma baliza de 1m projeta uma som-
bra de 40 cm. se cada andar desse prédio tem 3 m de altura, qual é o numero de andares?

17. Um observador vê um edifício, construído em terreno plano, sob um ângulo de 60 o . Se ele se afastar

do edifício mais 30 m, passará a vê-lo sob ângulo de 45 o . Calcule a altura do edifício.

18. Calcule a área de cada um dos triângulos abaixo:

567
19. No círculo de centro O, abaixo, calcule a área do segmento circular colorido.

20. Determine o valor de x na figura ao lado.

21. Determinar o valor do cos α na figura ao lado.

22. Consulte uma tabela de razões trigonométricas ou uma calculadora científica e responda:

a) sen 20°15’ b) cos 15°30’

568
c) tg 12°40’ d) sem 50°12’

e) cos 70°27’ f) tg 80°35’

23. Calcule as medidas dos lados de um triângulo retângulo, sabendo que a altura relativa a hipotenusa é h
= 4 e forma um ângulo de 15° com o cateto b.

2+ 6 2− 6
Dados: sen 75° = e cos 75° = .
4 4

24. Uma escada de bombeiro pode ser estendida até no máximo de 25 m, formando um ângulo de 70° com
a base, que está apoiada sobre um caminhão, a 2 m do solo. Qual é a altura máxima que a escada atinge
em relação ao solo ?

25. Converter graus em radianos:

a) 30° b) 45° c) 120° d) 150°

26. 17. Converter radianos em graus:

7π π 5π 3π
a) rad. b) rad. c) rad. d) rad.
6 3 3 2

• Medidas padrão: Comprimento, Massa e Capacidade.


• Medidas padrão: Superfície ou área e volume.
• Sistema Legal de Medidas

Os primeiros padrões de medida de que se tem notícias baseavam-se no corpo humano: O cúbito, usado
pelos egípcios e babilônios séculos antes de Cristo, era repreentado pelo comprimento do antebraço; a po-
legada, comprimento da segunda falange do polegar; o palmo, igual a 9 polegadas; o pé, igual a 12 polegadas.
A palavra “medir” indica uma comparação com uma grandeza padrão. A necessidade da padronização das
medidas no mundo e da criação de um sistema mais preciso deram origem ao Sistema Métrico Decimal em
1791. Mais tarde o mesmo foi substituído pelo (SI) - conhecido por nós como Sistema Internacional de Uni-
dades.

Medida padrão de Comprimento

A unidade padrão de comprimento é o metro (m). O metro é o comprimento assinalado sobre uma barra
metálica que se encontra no Museu Internacional de Pesos e Medidas, na cidade de Sèrveres, na França.

km hm dam m dm cm Mm

569
Múltiplos do metro:

• dam : Decâmetro → equivale a 10 vezes a grandeza padrão”m”


• hm: Hectômetro → Equivale a 100 vezes a grandeza padrão “m”
• km: Quilômetro → Equivale a 1 000 vezes a grandeza padrão “m”

Submúltiplos do Metro:

• dm: Decímetro → Equivale a 0,1 vezes a grandeza padrão “m”


• cm: Centímetro → Equivale a 0,01 vezes a grandeza padrão “m”
• mm: Milímetro → Equivale a 0,001 vezes a grandeza padrão “m”

OBS: Pé, Jarda e Polegada não pertencem ao SI, são definidos pelo sistema inglês de unidades.

• 1 Polegada (in) = 2,54 cm


• 1 Pé (ft) = 30,48 cm
• 1 Jarda (yd) = 91,44 cm

• Medida padrão de massa

A unidade de referência para as medidas de massa é o grama(g). o quilograma (kg) é a massa de uma peça
de platina que se encontra no Museu Internacional de Pesos e Medidas, na cidade de Sèrveres, na França.

kg hg dag g dg cg mg

Múltiplos do grama:
• dag : Decagrama → equivale a 10 vezes a grandeza padrão”g”
• hg: Hectograma → Equivale a 100 vezes a grandeza padrão “g”
• kg: Quilograma → Equivale a 1 000 vezes a grandeza padrão “g”

Submúltiplos do grama:
• dg: Decigrama → Equivale a 0,1 vezes a grandeza padrão “g”
• cg: Centigrama → Equivale a 0,01 vezes a grandeza padrão “g”
• mg: Miligrama → Equivale a 0,001 vezes a grandeza padrão “g”

Obs: 1 tonelada (1 ton) = 1000kg

• Medida padrão de capacidade

É representado simbolicamente pelo litro ( l ).

570
kl hl dal l dl cl ml

Múltiplos do grama:
• dal : Decalitro → equivale a 10 vezes a grandeza padrão”l”
• hl : Hectolitro → Equivale a 100 vezes a grandeza padrão “l”
• kl : Quilolitro → Equivale a 1 000 vezes a grandeza padrão “l”

Submúltiplos do grama:
• dl : Decilitro → Equivale a 0,1 vezes a grandeza padrão l
• cl : Centilitro → Equivale a 0,01 vezes a grandeza padrão l
• ml : Mililitro → Equivale a 0,001 vezes a grandeza padrão l

Medida padrão de superfície ou área


É representado simbolicamente por metro quadrado (m2). Considera-se uma unidade derivada do metro.
Unidade no SI: m2.

km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2

Para convertermos agora devemos ver que é necessário "pularmos" de duas em duas “casas”. Observe.

• 4 m2 = 40 000 cm2
• 1 dam2=100 m2

• Medida padrão de volume ou capacidade

É representado simbolicamente por metro cúbico (m3). Considera-se uma unidade derivada do metro.

km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3

Obs: 1 dm3 = 1 L (1 litro); 1 m3 = 1 000 L (1 000 litros).

Para convertermos devemos ver que é necessário “pularmos “de três em três “casas”. Observe:

• 1 m3 = 1 000 dm3 (1000 Litros)


• 1 dm3= 0,000001 dam3

• Conversões para o tempo

É necessário sabermos que 1 dia = 24 horas.

1 minuto = 60 segundos; 60 minutos = 1 hora; 1 hora = 3 600 segundos.

571
Conversão de medidas: Um procedimento para a conversão é utilizar o quadro de medidas para represen-
tar a medida apresentada e a partir dela deslocar a vírgula para a esquerda ou direita, dependendo da con-
versão. O algarismo antes da vírgula indica a ordem a ser ocupada.

Exemplo. Representar 3,43 km em metros.

Solução. Representando na tabela temos:

km hm dam m dm cm mm

3 4 3 0

Para ler em metros, deslocamos a vírgula depois da unidade pedida. No caso temos 3430,0 m.

Repare que com essa mesma medida podemos converter:

3,43 km = 34 300 dm 3,43 km = 343 dam 3,43 km = 343 000 cm

• Exercícios Propostos

1. (G1 - cftmg 2014) O hectare (ha) é a unidade de medida mais empregada em áreas rurais e 1 ha equivale
a 10.000 m2. Um engenheiro agrônomo recomendou a um fazendeiro aplicar 500 kg/ha de adubo em uma
área de 2.500 m2 de plantação de milho. Dessa forma, a quantidade de adubo necessária, em kg, é igual a
a) 125.
b) 250.
c) 375.
d) 500.

2. (G1 - cftmg 2014) Uma construtora dividiu um terreno de um quilômetro quadrado em 400 lotes de
mesma área, e colocou-os à venda ao preço de R$ 90,00 o metro quadrado. O valor da venda, em reais,
para cada lote foi de
a) 175.000.
b) 225.000.
c) 275.000.
d) 325.000.

3. (G1 - utfpr 2014) 0,01 km + 1 m + 1000 cm + 1000 mm é igual a:


a) 22000 m.
b) 2200 m.
c) 220 m.
d) 22 m.
e) 2,2 m.

4. (G1 - cftmg 2014) Para realizar uma campanha de imunização infantil, a prefeitura recebeu 1.728 litros
de certa vacina distribuída em 80 caixas, cada uma contendo o mesmo número de ampolas de 18 cm3. Para
572
vacinar 114.000 crianças, em dose única, o número de caixas, a mais, da vacina que a prefeitura deverá re-
ceber é
a) 5.
b) 10.
c) 15.
d) 20.

5. (G1 - ifal 2012) No sistema métrico decimal, o metro (m) é a unidade padrão. Seus múltiplos são: quilô-
metro (km), hectômetro (hm) e decâmetro (dam). Seus submúltiplos são: milímetro (mm), centímetro (cm)
e decímetro (dm). Assinale, então, a alternativa falsa.
a) 1 m equivale a 100 cm.
b) 1 km equivale a 1000 m.
c) 1 m equivale a 1000 km.
d) 1 cm equivale a 10 mm.
e) 1 dam equivale a 10 m.

6. (G1 - cftmg 2011) A África do Sul, país sede da Copa do Mundo de 2010, possui 1.219.912 km2 de ex-
tensão territorial. Essa área, em m2 , é
a) 1.219.912 ⋅ 102
b) 121,9912 ⋅ 103
c) 12.199,12 ⋅ 105
d) 1.219.912 ⋅ 106

7. (G1 - utfpr 2011) Para metais e pedras preciosas, 1 quilate equivale a 200 mg. Assim, um anel com 12
brilhantes de 5 cg cada possui, em quilates:
a) 3.
b) 5.
c) 12.
d) 15.
e) 20.
8. (G1 - ifsc 2011)

O consumo de água das residências que possuem água encanada é medido por um aparelho chamado hi-
drômetro. O hidrômetro utiliza, como unidade de medida, o metro cúbico.

Em diversos municípios catarinenses, essa leitura é feita mensalmente no hidrômetro para que cada consu-
midor tome conhecimento de seu consumo de água e para que a CASAN (Companhia Catarinense de Águas
573
e Saneamento) possa emitir a fatura mensal de pagamento. Recentemente, foi aprovada uma lei que consi-
dera como consumo mínimo residencial o equivalente a 10 m3 ao mês .

Considerando que o consumo mensal de uma residência é de 600 litros, então essa residência terá pago
em litros durante um ano sem consumir, o equivalente a...

a) 48.000 litros.
b) 112.800 litros.
c) 4.800 litros.
d) 11.280 litros.
e) 1.128 litros.

9. (G1 - utfpr 2010) Após saber que em sua cidade faltará água por algumas horas, uma pessoa resolveu
encher três recipientes com este líquido para usá-la durante este período.
No primeiro recipiente, esta pessoa colocou 30dm3, no segundo recipiente, colocou 0,15m3 e no terceiro
colocou 50 litros de água. A quantidade total, em litros, de água que esta pessoa guardou nestes três recipi-
entes é de:
a) 80,15
b) 95
c) 230
d) 500
e) 3200

10. (G1 - cftmg 2008) A fachada de um prédio de 12 m de altura e 20 m de comprimento é revestida com
uma cerâmica quadrada de 10 cm de lado, vendida em caixas com 50 unidades. O número de caixas neces-
sárias para revestimento dessa fachada é
a) 300
b) 360
c) 420
d) 480

11. (G1 - cp2 2008) Fernanda comprou uma folha de papelão quadrada com 50 cm de lado para construir
uma caixa. Retirou 4 quadrados de 10 cm de lado, um em cada canto da folha. Construiu a caixa com o que
restou, como ilustrado.

a) Quantos cm2 de papelão foram usados para a confecção da caixa?


b) Dispondo de uma folha de papelão quadrada medindo 1 m2, quantas caixas, como esta descrita acima,
podem ser feitas?
c) Quais as dimensões (largura × profundidade × altura) desta caixa depois de dobrada e montada?

574
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
A necessidade de medir é quase tão antiga quanto a de contar. Quando o homem começou a construir suas
habitações e a desenvolver a agricultura, precisou criar meios de efetuar medições. Para isso, ele tomava a
si próprio como referência.
Foi assim que surgiram unidades de medidas tais como a polegada e o pé.

Veja os seus valores correspondentes em centímetros:


1 polegada = 2,54 cm
1 pé = 30,48 cm

(Adaptado de: MACHADO, N.J. Vivendo a Matemática - Medindo comprimentos. São Paulo: Scipione)

12. (G1 - cps 2008) O perímetro de um triângulo é de 79,6 cm. Dois de seus lados medem 25 cm e 16,5 cm.
A medida do terceiro lado, em polegadas, é
a) 12.
b) 15.
c) 22.
d) 25.
e) 32.

13. (G1 - cps 2008) Durante um voo, o piloto informou aos passageiros: - "O avião está a uma altitude de
3000 pés".
Logo, naquele momento, a altitude desse avião, em metros, era
a) 9,144.
b) 91,44.
c) 914,4.
d) 9.144.
e) 91.440.

14. (G1 - cp2 2006) Os quatro empregados de um escritório consomem, semanalmente, um garrafão de
20.000 mililitros de água. Para isso, eles utilizam copos plásticos de 3 tipos: A, B ou C, enchendo-os total-
mente. No entanto, na última semana, foram utilizados apenas dois desses tipos de copo.
a) Calcule quantos mililitros de água são necessários para encher completamente os copos do tipo A, B e C,
sabendo que:
- Em um dos três tipos de copo cabem, no máximo, 200 ml de água, enquanto que em outro, cabem 250 ml
e, num terceiro, 300 ml.
- Na última semana, foram usados 20 copos do tipo A e 50 do tipo B.
b) Quantos litros de água são consumidos, semanalmente, nesse escritório?

15. (G1 - cps 2006) Marcelo viajava de avião, quando, pelo alto-falante, o comandante do voo deu uma sé-
rie de informações técnicas, entre elas, a de que estavam voando a uma altitude de 18.000 pés. Como está
acostumado com o sistema métrico decimal, Marcelo ficou curioso e assim que chegou a seu destino fez
uma pesquisa e descobriu que a unidade de medida pé equivale aproximadamente a 30 cm. Então, deter-
minou que a altitude do avião, em metros, era
a) 5,4
b) 54
575
c) 540
d) 5.400
e) 54.000

16. (G1 - cps 2006) É no Carnaval que os catadores de lata mais lucram. Em cinco dias de festa, eles arreca-
daram cerca de 50% da média de latas coletadas por mês. Segundo a prefeitura da cidade do Rio de Ja-
neiro, 80 catadores cooperativados fizeram a coleta seletiva no sambódromo e no Terreirão do Samba nos
cinco dias de festividades carnavalescas, coletando cerca de 400.000 latinhas de alumínio.
As empresas de reciclagem, este ano, pagaram, em média, R$ 2,50 por quilograma de lata de alumínio.
(Adaptado de http://www.folha.uol.com.br/folha/cotidiano e http://www.reciclaveis.com.br/notícias)
Se a massa de cada lata de alumínio é de 14,5 gramas, pode-se afirmar que cada catador recebeu, em reais,
aproximadamente,
a) 18,12.
b) 86,20.
c) 181,25.
d) 862,07.
e) 1.812,50.

17. (G1 - cftpr 2006) Devido a uma manifestação de protesto de moradores numa via rápida de duas pistas
(mesmo sentido) de uma cidade, formou-se um congestionamento de 2 km, 3 hm e 4 dam de extensão.
Considerando-se que cada carro ocupa, em média, 5 m, já incluído o espaço até o carro da frente, podemos
concluir que o número aproximado de automóveis envolvidos nesse congestionamento foi de:
a) 234.
b) 342.
c) 468.
d) 782.
e) 936.

18. (G1 - cftce 2005) Um medicamento é comercializado em frascos com 40 cm3 de capacidade. 8.000 li-
tros desse medicamento encherá ______ frascos.
a) 20
b) 200
c) 2.000
d) 20.000
e) 200.000

19. (G1 - cps 2005) No Brasil, uma família de classe média joga fora, em média, 500 g de alimentos por dia.
Se 1 milhão de famílias reduzirem pela metade essa quantidade, a comida economizada seria suficiente
para alimentar 260 mil pessoas.
(Texto adaptado da Folha de S. Paulo - 17/03/2005)
Com base no texto apresentado, uma pessoa poderia comer por dia, em quilogramas, aproximadamente
a) 2,0
b) 1,5
c) 1,0
d) 0,7
e) 0,5
576
20. (G1 - cps 2004) Em 1998, um incêndio em Roraima devastou uma área de 13.000 km2 da Floresta Ama-
zônica. Para que se tenha uma ideia da gravidade desse incêndio compare essa área com um quarteirão da
cidade de São Paulo, tomando como referência a medida de 200 m × 200 m.
A quantidade da floresta amazônica queimada, equivalente em quarteirões, é:
a) 125.000
b) 225.000
c) 325.000
d) 425.000
e) 525.000

21. (G1 - cftce 2004) Um tanque de gasolina de um automóvel tem 12 dm de comprimento, 40 cm de lar-
gura e 0,15 m de altura e está completamente cheio. Durante uma viagem, gastou-se 2/3 da capacidade do
tanque. Quantos litros restaram no tanque?

22. (G1 - cftce 2004) Para revestir uma parede de 8 m2, são necessárias exatamente 50 cerâmicas quadra-
das. Calcule, em cm, o lado da cerâmica.

23. (G1 - cps 2004) Um passageiro viajou de avião da cidade de São Paulo para Belo Horizonte e afirmou
que a viagem durou 1h30min. O tempo gasto na viagem é equivalente a:
a) 1,30 h
b) 1,50 h
c) 1,90 h
d) 110 min
e) 150 min

24. (G1 - cftce 2004) Quantos metros quadrados possui um terreno de dimensões 1 km por 1 km?

25. (G1 - cftmg 2004) Um laboratório dispõe somente de frascos com volume de 175.000 mm3. Quantos
frascos serão necessários para acomodar 4.200 dl (decilitros) de certa substância?
a) 24.000
b) 7.350
c) 2.400
d) 240

26. (G1 1996) Determine o valor de

3° 45' 50" + 45° 39' 52" - 38° 42' 50"

27. (G1 1996) Transforme as seguintes medidas para as unidades indicadas


a) 5,42 m para mm
b) 0,08 m2 para cm2
c) 73,4 cm para dam
577
d) 1,5493 hm2 para dam2
e) 3,2 dam para km.

28. (G1 1996) Efetue as adições a seguir dando a resposta em m2


a) 4,12 cm2 + 0,0752 dm2 + 17,95 dm2
b) 43,85 m2 + 48,75 dm2 + 87900 mm2

29. (G1 1996) Determine o valor de:

15,8 m + 0,15 hm + 32,8 dam + 0,8 km

30. (G1 1996) Escreva as medidas a seguir nas unidades pedidas:

a) 8,43 m3 em cm3
b) 3,5 ℓ em kℓ
c) 0,008 g em cg
d) 4,39 m2 em dm2
e) 182938 m2 em ha

• Conceitos, elementos e dados da circunferência.

CIRCUNFERÊNCIAS E CÍRCULOS

Conceitos e elementos da circunferência

De acordo com a Geometria Euclidiana, circunferência é o espaço geométrico de uma região circular que
compreende todos os pontos de um plano, localizados a uma determinada distância r, denominada raio, de
um ponto O chamado centro. Podemos definir o círculo como a região interna da circunferência. A circun-
ferência limita o círculo.

Corda - Dada uma circunferência de centro O a pontos A, B, C e D pertencentes a ela, temos os seguintes
elementos: AB e CD.

578
Os segmentos AB e CD têm suas extremidades nessa circunferência. Dizemos que os segmentos determina-
dos por dois pontos quaisquer da circunferência são cordas da circunferência.

Diâmetro
Com base na figura anterior, o segmento CD (corda) passa pelo centro da circunferência e se transforma
no diâmetro da circunferência, também chamado de corda máxima.
A medida do diâmetro é o dobro da medida do raio. Se chamarmos D a medida do diâmetro e r a medida
do raio, temos a seguinte relação: D = 2 . r

Arco
Na circunferência da figura ao lado os pontos A e B dividem a circunferência em duas partes. Cada uma des-
^
sas partes é chamada arco de circunferência. O ângulo α (ou A O B ) é chamado de ângulo central.
Observação: Círculo é a região interna de uma circunferência

• Dados sobre circunferência (ou sobre círculo)

Perímetro ou comprimento C da circunferência é igual a 2π vezes o raio, sendo π = 3 ,141592 ...

C = 2.π.r
A área S do círculo é igual a π vezes o raio.

S = π.r 2

• Àrea do setor circular.


579
x
A= . π. r 2
360°

• Àrea da coroa circular.


A = π. R 2 − π. r 2

• Abertura, em graus, de uma volta completa na circunferência é igual a 360°.

• Abertura, em radianos, de uma volta completa na circunferência é igual a 2π rad .


• Comprimento de um arco
Observe a circunferência ao lado:

Notamos que:

Um arco de 120° tem o dobro do comprimento

de um arco de 60°

Isto significa que o comprimento do arco é diretamente proporcional à sua medida em graus.

Para calcular o comprimento x de arco de α graus, basta estabelecer uma regra de três simples.

580
Daí, vem:

x α 2.π. r. α π. r. α
= ⇒x= ⇒x=
2.π r 360 360 180

• Exercícios Propostos

1. A respeito da definição de circunferência, assinale a alternativa correta:


a) Uma circunferência é um conjunto de raios que possuem o mesmo comprimento.
b) Uma circunferência é um conjunto de pontos formados por raios.
c) Uma circunferência é um conjunto de pontos, cuja distância até um ponto fixo C é constante.
d) A definição mais correta para circunferência é: uma superfície redonda que não possui início nem fim.
e) N.D.A.

2. Tendo em vista os elementos de uma circunferência, que são outras figuras geométricas que fazem parte
de sua estrutura e de suas propriedades, assinale a alternativa correta:
a) O raio de uma circunferência é igual a duas vezes seu diâmetro.
b) Uma corda é um segmento de reta que liga o centro de uma circunferência a qualquer um de seus pon-
tos.
c) O raio de uma circunferência é uma corda que liga dois pontos quaisquer pertencentes a ela.
d) O diâmetro de uma circunferência é uma de suas cordas.
e) Um arco é a porção do plano ocupada por uma “fatia” da circunferência, constituída por todo o espaço
da circunferência entre dois de seus raios.

3. Duas circunferências são desenhadas lado a lado, tangentes pelo ponto A. A distância do ponto de tan-
gência ao centro da primeira é de 5 cm e, da segunda, é igual a 10 cm. Qual é a área das duas circunferên-
cias?
a) 78,5 cm2
b) 314 cm2
c) 392,5 cm2
d) 450 cm2
e) 400 cm2

4. Duas circunferências são desenhadas lado a lado, tangentes pelo ponto B. A distância entre seus centros
é igual a 30 cm, e uma dessas circunferências tem o raio igual ao dobro da outra. Qual é o comprimento da
circunferência maior?
a) 90 cm
b) 94,2 cm
c) 100 cm
d) 104,2 cm
e) 150 cm
581
LÍNGUA INGLESA

UNIDADE DIDÁTICA: PREPOSIÇÕES

• Preposition of time: in, on, at+ examples

Prepositions of Time - at, in, on

Usamos:

AT: para tempo preciso.

IN para MESES, ANOS, SÉCULOS ou LONGOS PERÍODOS.

ON para DIAS e DATAS.

TEMPO PRECISO MESES,ANOS, SÉCULOS OU LONGOS PERÍ- DIAS E DATAS


ODOS
at 3 o'clock in May on Sundays
at 10.30am in summer on Tuesdays
at noon in winter on March, 6t
at dinnertime In 1975 on December 25
at bedtime in the 1990s on Christmas Day
at sunrise in the next century on Independence Day
at sunset in the Ice Age on my birthday
Observe esses exemplos:

• I have a meeting at 9am.


• The shop closes at midnight.
• Jane went home at lunchtime.
• In England, it often snows in December.
• Do you think we will go to Jupiter in the future?
• There should be a lot of progress in the next century.
• Do you work on Mondays?
• Her birthday is on November, 20.
• Where will you be on New Year's Day?

Alguns usos da preposição AT nas seguintes expressões:

Expression Example
at night The stars shine at night.
at the weekend* I don't usually work at the weekend.
at Christmas*/Easter I stay with my family at Christmas.
at the same time We finished the test at the same time.
at present He's not home at present. Try later.
*É possível também dizer “ON christimas e ON the weekend”.

Observe também as preposições IN e ON em algumas expressões comuns:

582
in on
in the morning on Tuesday morning
in the mornings on Saturday mornings
in the afternoon(s) on Sunday afternoon(s)
in the evening(s) on Monday evening(s)

Quando usamos last, next, every, this, não usamos at, in, on.

Exemplos:

I went to London last June. (não in last June)

He's coming back next Tuesday. (não on next Tuesday)

I go home every Easter. (não at every Easter)

We'll call you this evening. (não in this evening)

• Exercícios

1. Complete with the right preposition/ complete com a preposição correta:

a) Mary wore a witch costume _______ Halloween.


b) I have English classes__________Tuesdays.
c) My dad comes home_____lunchtime.
d) The children like to go to the park ________the morning.
e) Henry's birthday is _______ November.
f) Lots of people go shopping __________ Christmas time.
g) Justin Bieber was born________ March 1, 1994.
h) Leaves turn red, gold and brown ________ Autumn.
i) My friends like to go the the movies ________ Saturdays.
j) 10.The pilgrims arrived in America __________1620.
k) My sister likes to watch TV __________the evening.
l) Mum always reads stories _______bedtime.
m) I like to watch the parade __________ Independence Day.
n) Hippies protested against the war __________the 1960s.
o) We finished the marathon _________the same time.
p) I study English ________Mondays and Wednesdays.
q) The view of the mountains is beautiful ______ sunrise.
r) I always have lunch __________ 11 a.m.
s) Brazil was discovered _________ April, 22, 1500.
t) Russia is freezing ____________ Winter.

583
• Preposition of place

Prepositions of place/ Preposições de lugar


As preposições de lugar, em geral, encontram um paralelo no português, o que facilita bastante.

As preposições de lugar mais comuns seriam:

• on – em cima
• under – embaixo
• behind – atrás
• between – entre ( usado para algo que está posicionado entre duas coisas)
• in front of – na frente

Aqui é importante ressaltar o uso do “in front of“ quando estamos numa rua. Se dissermos que
estamos “in front of the bank”, estamos na frente do banco, mas na mesma calçada. Se você quiser dizer
que está na frente do banco, mas do outro lado da rua, deve dizer: “I’m opposite the bank” ou “I’m across
from the bank”.

• next to – ao lado de
• near – perto, próximo

Cuidado com esses dois últimos que costumam ser confundidos, se você está exatamente ao lado
de alguém ou algo, deve usar next to. Exemplo:

• I am sitting next to Susan. (Eu estou sentado ao lado da Susan.)

Porém, se você estiver sentado próximo a algo ou alguém, mas não necessariamente ao lado, irá
dizer: “I am sitting near the door.” (Eu estou sentado próximo à porta.)

Temos ainda:

• on – over
• under – below

on: sobre;em cima (indica contato).

• He put his hand on my my hair.(Ele pôs a mão sobre o meu cabelo.)

over: over:acima(de);sobre;por cima (não indica contato e é em relação dois pontos.)

• There was a picture over the door. (Havia um quadro acima da porta.)

under: sob;embaixo de

• The blue book is under the red book (o livro azul está embaixo do livro vermelho)

below: abaixo de

• The Smiths live two floors below us. (A família Smith vive dois andares abaixo de nós.)
584
• Exercícios

1. Complete with in, next to, near, on.

a) New York is ___ the U.S.


b) Riverside School isn't ___ the map.
c) Mexico is ___ the U.S.
d) Cuba isn't in the U.S. It's ___ the U.S.
e) Rio de Janeiro is ___ Brazil.
f) Page 75 is ___ page 76.

2. Preencham os espaços em branco com a preposição mais adequada: in, at ou on.

a) We were_______the farm last weekend. It was great fun.


b) They're living_______Brazil but they are from the USA.
c) I'm______my bedroom now. Where are you now?
d) He was________home when the accident happened.
e) She was_________the bus when I saw her.
f) There are many people________a big city.
g) Don't talk about it_______work. Don't worry.
h) The animals slept_______the floor.

3. (JFS 2000) The cat jumped __________ the table in order _________ get the food that was _________ it.

a) up – to – on

b) about – for – up

c) over – for – about

d) on – to – on

e) onto – to – on

4. (EEAR 2007) Choose the best alternative to complete the blanks: Julie was born __________ July 3,
__________ night

__________ New York.

a) in / at / at

b) on / at / in

c) in / at / in

d) on / in / at

585
5. (EFOMM 2006) Choose the only option with the correct preposition: The man jumped __________ the
horse and went away.

a) of

b) under

c) out of

d) into

e) onto

6. (UNESP 1986) Assinale a alternativa correta: Fried potatoes are called “French Fries” __________ the
United States.

a) on

b) about

c) of

d) from

e) in

7. (UNESP 1993) He walked __________ the room.

a) at
b) on
c) between
d) into
e) among

UNIDADE DIDÁTICA: RECURSO GRAMATICAL

• Genitive Case

Genitive Case, também conhecido como Possessive ‘S, é um recurso gramatical usado em inglês para indicar
que algo pertence a alguém ou a outro algo. É um assunto que gera dúvidas entre muitos estudantes. Isso
devido às regrinhas que devem ser seguidas. Portanto, para ajudar quem tem dúvidas, esta dica é exclusiva
sobre o assunto.

O nome – Genitive Case – pode parecer feito, estranho; mas, a ideia é bem simples e fácil entender. Veja os
exemplos abaixo:

• Denilso’s books are really interesting.


• Carina’s blog is awesome.
• Ellen’s website is really cool.

586
Observe as partes em negrito nas sentenças. Após os nomes das pessoas há um apóstrofo [‘] acompanhado
por um ‘s’: Denilso‘s books, Carina‘s blog, Ellen‘s brother. Isso aí o que chamamos de Genitive Case. De modo
geral, ele é usado assim mesmo. Ou seja, o dono do objeto + ‘s + o objeto. Veja agora os exemplos dados (e
outros) com as traduções:

• Denilso’s books = Os livros do Denilso


• Carina’s blog = O blog da Carina
• Ellen’s website = O website da Ellen
• Rafaela’s father = O pai da Rafaela
• Márcio’s laptop = O laptop do Márcio
• Paulo’s new car = O carro novo do Paulo

Uma pergunta que muito estudante de inglês faz é a seguinte: “Por que essa inversão em inglês? Não tem
lógica!“. Se você comparar com o português realmente não há lógica. É estranho! Mas, inglês é uma coisa e
português é outra coisa. São línguas com origens e histórias diferentes; logo, não dá para serem iguais em
tudo. O jeito é aprender que em inglês é assim e ponto final. Infelizmente!

Outra pergunta é: Quais são as regras para usar o Genitive Case em Inglês? Então, vamos lá!

REGRA GERAL

Sempre acrescente o ‘s no final da palavra que indica a quem pertence a posse.

• my father‘s house = a casa do meu pai


• my mom‘s company = a empresa da minha mãe
• my grandfather‘s farm = a fazendo do meu avô
• João‘s car = o carro do João
• Sandra‘s flight = o voo da Sandra
• her sister‘s boyfriend = o namorado da irmã dela
• the elephant‘s trunk = a tromba do elefante
• the cat‘s tail = o rabo do gato
• the dog‘s paw = a pata do cachorro

Antigamente, ensinava-se que o Genitive Case deveria ser usado apenas com pessoas e animais. Mas, a ver-
dade é que podemos usá-lo também com corpos celestes, mundo, períodos de tempo, países, empresas e
outros:

• today‘s paper = o jornal de hoje


• the company‘s president = o presidente da empresa
• Brazil‘s economy = a economia do Brasil
• the world’s climate = o clima do mundo
• Saturn‘s rings = o anéis de Saturno
• the Earth‘s atmosphere = a atmosfera da terra
• an hour’s work = trabalho de uma hora
• last night’s party = a festa de ontem à noite
• last week’s meeting = a reunião da semana passada
• tomorrow’s test = a prova de amanhã

587
DUPLA POSSE

Para indicar que algo pertence a duas pessoas – por exemplo, o carro da Maria e do João – devemos coloca
o ‘s apenas no segundo possuidor:

• my mom and father‘s house = a casa do meu pai e da minha mãe


• dad and mom‘s company = a empresa do papai e da mamãe
• Richard and his wife’s life = a vida do Richard e da esposa dele
• Carol e João‘s apartment = o apartamento da Carol e do João

Mas, para indicar que estamos falando de coisas diferentes que pertencem a pessoas diferentes, devemos
acrescentar o ‘s aos dois possuidores:

• my mom‘s and father‘s house = a casa do meu pai e (a casa) da minha mãe [são duas casas]
• dad‘s and mom‘s company = a empresa do papai e (a empresa) da mamãe [são duas empresas]
• men’s and women’s clothes = roupas de homes e (roupas) de mulheres [são diferentes tipos de rou-
pas]

POSSUIDOR NO PLURAL

Quando o possuído estiver no plural – por exemplo, a avó dos garotos – basta acrescentar o ‘:

• the boys’ grandma = a avó dos garotos


• the computers’ wires = os fios do computador
• the workers’ timetable = o horário dos trabalhadores
• the birds’ nests = os ninhos dos passarinhos

NOMES TERMINADOS EM S

Quando o nome de quem possui terminar em “s”, há duas possibilidades: colocar apenas o ‘ ou colocar o ‘s.
Veja:

• Jones’ house ou Jones’s house


• Santos’ company ou Santos’s company
• Mr. Williams’ car ou Mr. Williams’s car

Mas, se o nome for de alguma personagem clássica da mitologia, filosofia ou Bíblia, então o melhor é falar
assim:

• the miracles of Jesus = os milagres de Jesus (mais apropriado que Jesus’ miracles)
• the works of Herodotus= as obras de Heródoto (mais apropriado que Herodotus’ works)
• the 13 works of Hercules = os 13 feitos de Hercules (mais apropriado que Hercules’ 13 works)
• the laws of Moses = as leis de Moisés (mais apropriado que Moses’ laws)

• Exercícios

1. Correct these sentences:


a) My boyfriend’s the mother is a very nice person.

588
______________________________________________________________________
b) Where are Charles and Peter’s car?
______________________________________________________________________
c) I don’t know where the kids’s bikes are.
______________________________________________________________________
d) They need to respect the poor people’ rights.
______________________________________________________________________
e) Where does your mother’s friends live?
______________________________________________________________________

2. Translate the following sentences:

a) Este é o namorado da Helen. O nome dele é Daniel.


______________________________________________________________________
b) Onde estão os livros das crianças?
______________________________________________________________________
c) Os amigos dos seus irmãos são muito engraçados!
______________________________________________________________________
d) Este é meu carro e aquele é do Kevin.
______________________________________________________________________
e) Eu adoro a cor do seu cabelo!
______________________________________________________________________
f) Quando é o aniversário do Louis?
______________________________________________________________________
g) Aquela é minha tia, a irmã da minha mãe.
______________________________________________________________________
h) Qual é o problema com a perna do gato?
______________________________________________________________________
i) Jaquetas são da Polly e da Sarah. E aquela é do Frank.
______________________________________________________________________
j) A porta do carro está amassada.
______________________________________________________________________

3. Rewrite these sentences using the Genitive Case. Follow the model.

Susan has a dog. It’s white.

Susan’s dog is white.

a) The children have toys. They are all over the floor.
______________________________________________________________________
b) Fran and Paul have a house. I don’t like it.
589
______________________________________________________________________
c) The students have a new teacher. I need to talk to her.
______________________________________________________________________
d) Your neighbor has a sense of humor. I really appreciate it.
______________________________________________________________________

4. Future going to or will, complete the sentences below as a review:

a) A: Red or white wine?

B: I ( Have) ________ red please.

b) I´m tired. I (sit)________ down.

I (come) _____ and sit next to you.

c) It´s very hot in here.

I (open) ______ the window.

d) The phone ringing.

Don´t worry. I (answer) ____ it.

e) I (leave) _____ now.

Ok. I (ring) _____ you tomorrow.

f) Why do you need the phone?

Because I (phone) _____ for a taxi.

Don´t bother. I (give) _____ you a lift.

5. Two friends are leaving work together. Some of the lines of the dialogue are correct and some have a
mistake. If a line has mistake in it, underline it and write the correction in the brackets.

“Where will you eat tonight?” ___________________________

“At Home. I´ve got a new Indian cook book so I´ll make a curry.”___________________________

“Why don´t you come to my place and I´m going to cook us both something?”_____________________

“Won´t you see Ned this evening?” ___________________________

“No, I´ve finished with Ned. I´m not going to see him again- ever.”___________________________

“Ok. I´m going to come round at 8 and I´ll bring a bottle of wine.”___________________________

“Fine. I´ll see you then.” ___________________________

590
REFERÊNCIAS

LÍNGUA PORTUGUESA

ABAURRE, Maria Luiza M; PONTARA, Marcela. Vol único. Gramática: Texto – Análise e Construção de Sen-
tido. Moderna: São Paulo, 2006.

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