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Programação TIA Portal

SIEMENS 1

Programa SENAI de Capacitação Docente – PSCD


Programação TIA Portal SIEMENS 1

Elaboração: Rodolfo Belchior Batista Neves


Lucas Fernando de Oliveira Santos
Licenciado para - Lucas Araujo de França - 06551232370 - Protegido por Eduzz.com
Sumário
Introdução ............................................................................................................. 3

Características do CLP SIMATIC S7-1500 ........................................................... 4

SIMATIC S7-1500 - Módulos ................................................................................. 5

Fonte de alimentação .................................................................................. 5

Módulos de sinal ......................................................................................... 6

Configuração do hardware .......................................................................... 6

CPU ............................................................................................................ 6

Display da CPU .......................................................................................... 8

Sistema operacional e programa de usuário ....................................................... 11

Software TIA Portal ............................................................................................. 12

Iniciando (Portal View) ............................................................................... 12

Project View ............................................................................................... 15

Project navigation ...................................................................................... 16

Janela de Inspeção ................................................................................... 18

Tasks Cards .............................................................................................. 19

Barra de ferramentas superior ............................................................ 20

Configuração do CLP SIMATIC S7-1500 ............................................................. 22

CLP online ................................................................................................ 22

Zerando o CLP – Configurações de fábrica ......................................................... 40

Versão do Firmware ............................................................................................. 43

Configuração do PLCSIM ..................................................................................... 44

PLC Tags ............................................................................................................. 49

Global Tags e Local Tags .......................................................................... 49

Tipos de variáveis (Data type) ................................................................... 50

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PLC Tags (Área de trabalho) ..................................................................... 52

Criando uma variável em PLC Tags .......................................................... 53

Criando uma variável no Main (Área de programação) ............................. 59

Blocos de Programação ....................................................................................... 66

Configurações de um bloco de programação ............................................ 74

Chamando um bloco na OB1..................................................................... 74

Programando com o TIA Portal ................................................................ 75

Operações binárias .............................................................................................. 78

Instrução SET e RESET ............................................................................ 79

Instrução de comparação .......................................................................... 80

Operações digitais................................................................................................ 81

Temporizadores ......................................................................................... 81

Contadores ................................................................................................ 82

Blocos matemáticos ................................................................................... 84

Funções existentes no TIA Portal .............................................................. 85

Realizando a configuração e parametrização completa da rede industrial .......... 86

Exemplo de lógicas .............................................................................................. 97

Partindo o inversor ..................................................................................... 97

Definindo e usando variáveis na remota .................................................. 199

Configurando a IHM ................................................................................. 101

Controle textual e de acesso por meio de String ..................................... 103

Mudando a tela da IHM por uma variável do PLC ................................... 104

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Introdução
O Totally Integrated Automation Portal (TIA portal) integra vários produtos
SIMATIC em um único software com o qual você pode aumentar sua
produtividade e eficiência. Os equipamentos trabalham juntos no TIA portal,
facilitando a criação de uma solução de automação.

Uma solução típica de automação engloba:

● Um CLP que controla o processo.

● Uma IHM com o qual você opera e visualiza o processo.

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Características do CLP SIMATIC S7-1500
O SIMATIC S7-1500 é o sistema de controle modular para uma ampla variedade
de aplicações de automação. Com design modular, com implementações simples
de estruturas distribuídas e uma operação amigável, tornam o SIMATIC S7-1500
a solução econômica e conveniente para uma variedade de tarefas.

Várias CPUs com vários níveis de desempenho e uma ampla gama de módulos,
com muitos recursos convenientes estão disponíveis. As CPUs protegidas contra
falhas permitem o uso em aplicativos de segurança. O design modular permite
que use apenas os módulos que são necessários para a aplicação. O controlador
pode ser adaptado posteriormente com módulos adicionais para expandir seu
alcance de tarefas.

O sistema oferece o excelente funcionamento do usuário e um maior


desempenho.

Os novos recursos de desempenho são:

● Aumento do desempenho do sistema.

● Funcionalidade de Controle de Movimento Integrado (Motion).

● PROFINET IO IRT.

● Visor integrado para operação e diagnóstico orientados a máquina.

● Inovações de linguagem STEP 7 com retenção das funções antigas.

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SIMATIC S7-1500 - Módulos

① Fonte de alimentação (PS/PM) – opcional

② CPU

③ Módulo I/O

④ Rack para montagem do CLP

Fonte de alimentação:
Tem a função de alimentar o sistema de automação do S7-1500,
existem dois tipos de fonte de alimentação (PM/PS). O tipo PM sai o
fornecimento principal para energização do CLP, tem seu fornecimento
de corrente fornecida através de um conector frontal da CPU. ela não
ocupa um slot na configuração e não está incluído no sistema. O tipo
PS tem função de auxiliar a fonte PM dentro de uma linha grande de
slots, sua configuração consiste em uma configuração de uma única linha, em
que todos os módulos estão instalados em um trilho de montagem. Os módulos
são conectados por meio de Conectores U e, portanto, formam um barramento
de backplane.

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Módulos de sinal:
Os módulos de I/O formam a interface entre o controlador e o processo.
O controlador detecta o estado atual do processo através dos sensores
e atuadores conectados, e desencadeia as reações. Os módulos de E/S
são classificados nos seguintes tipos de módulos:

● Entrada digital (DI)

● Saída digital (DQ)

● Entrada analógica (AI)

● Saída analógica (AQ)

● Módulo de tecnologia (TM)

● Módulo de comunicação (CM)

● Processador de comunicação (CP)

Configuração do hardware:
Um sistema de automação do S7-1500 consiste em um máximo de 32
módulos, que ocupam slots 0 a 31.

CPU:
 Comunicação: (Interface PROFINET e PROFIBUS).
 Servidor web integrado: (Diagnóstico, Alarmes, Registros de
Dados).
 Tecnologia integrada: Motion e PID.
 Representação Gráfica.
 Diagnóstico integrado do sistema.
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 Segurança integrada.

① LEDs para o modo de operação atual e status de diagnóstico da


CPU

② Display

③ Botões de controle do operador

① LEDs para o modo de operação atual e status de diagnóstico da


CPU

② Conector do display

③ Slot do cartão de memória

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④ Chave seletora de modo (RUN/MRES/STOP)

⑤ LEDs para as portas de comunicação

⑥ Endereço MAC

⑦ Interface de comunicação (PROFINET)

⑧ Conector de alimentação

⑨ Parafuso de fixação

Display da CPU:
A CPU S7-1500 possui uma tela frontal, com teclas de operação, ela tem a
função de controlar dados, exibir status de vários menus e configurar opções.

① Status do CPU

② Nome do submenu

③ Campo de exibição de dados

④ Auxílio de navegação (OK / ESC)

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① Status do CPU:

② Nome do submenu

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Teclas de operação:

 OK – Confirma o acesso
 ESC – Voltar
 Para cima – Orientação do display
 Para baixo – Orientação do display
 Para direita – Orientação do display
 Para esquerda – Orientação do display

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Sistema operacional e programa de usuário
Os controladores SIMATIC são arquiteturas de hardware onde roda um sistema
operacional. Este sistema operacional é responsável por uma série de funções
internas e pela execução do programa do usuário. O programa do usuário pode
ser dividido em blocos de diferentes tipos (OB, FC, FB, DB). O sistema
operacional é responsável pela chamada dos OB’s. Todos os demais tipos de
blocos são chamados pela lógica do usuário contidos nos OB’s. Os OB’s podem
ter características de chamada específicas (por exemplo, de execução cíclica ou
de interrupção de hardware). Os controladores S7-1200 e S7-1500 suportam
mais de um OB do mesmo tipo.

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Software TIA Portal
Este software tem a função de programar CLP siemens, além de integrar sua
funcionalidade com todos os equipamentos Siemens, desde que todo o hardware
esteja instalado.

Iniciando (Portal View)

Abrir algum projeto que já foi feito e continuar trabalhando:

1 – Selecionando está opção você habilita a função de abrir um projeto que foi
iniciado.

2 – Área onde mostrará os objetos já criados recentemente, com descrição de


nome, local onde está armazenado e data de modificação.

3 – Botão onde pode navegar através do ambiente do computador para buscar


algum projeto. A pasta padrão adotada pelo software está localizada em Meu
computador -> Documentos -> Automation.

5 – Botão onde remove o projeto desejado depois de selecionado na área dos


projetos.

4 – Botão onde abrirá o projeto desejado depois de selecionado na área dos


projetos.

Observação:

O software TIA V14 tem a função de abrir projetos com versões anteriores.
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Criar um novo projeto:

1 – Selecionando está opção é habilitada a função de criar um novo projeto

2 – Onde será dado um nome para o projeto que irá ser criado.

3 – Local onde será salvo o projeto, este local pode ser alterado, basta clicarmos
no botão ( ), e assim poderá navegar e escolher o local desejado.

4 – Qual versão será criada o projeto, versões anteriores tem limitações de


alguns itens.

5 – Onde será dado um nome para o criador do projeto. (Não é obrigatório).

6 – Onde será inserido um comentário para o projeto. (Não é obrigatório).

7 – Botão onde você criará o projeto desejado, depois de realizadas as suas


descrições.

Após clicar para criar um novo projeto: ( ), abre uma nova tela do
Portal View.

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Portal View -> Ambiente onde é feito as configurações básicas, como criação do
projeto e escolha dos equipamentos a serem trabalhados. Tem como função de
visualização rápida.

1 – Escolha do equipamento e configuração de Rede.

2 – Escolha dos blocos de programação.

3 – Escolha de funções especiais, conforme cada equipamento (Gráficos, PID,


Motion).

4 – Parametrização do inversor.

5 – Configuração IHM.

6 – Diagnostico online da rede.

7 – Selecionando está opção você entrará direto no ambiente do Project View.

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Project View
Project View -> Ambiente onde é feito todas as configurações básicas e
avançadas. Será o ambiente de trabalho principal.

Project navigation – Navegação através de todo o projeto.

Details View – Detalhes de visualização de um determinado item que está


selecionado dentro da navegação do projeto.

Área de trabalho – Realização de todas as operações do software, como


configuração e programação.

Janela de Inspeção – Propriedades, informações e diagnósticos do que está


selecionado na área de trabalho.

Task bar – Barra de tarefas, onde mostrará o que está aberto dentro do projeto.

Task Cards – Barra auxiliar, que modificará conforme o que está selecionado na
área de trabalho, com o intuito de adicionar itens desejados no projeto.

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Project navigation

1 – Configuração da Tela (está configuração servirá para todas as telas laterais


ao ambiente de trabalho)

( ) Minimizar a tela lateralmente.

( ) Maximizar a tela.

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( ) Manter a tela fixa sempre na tela.

( ) Manter a tela retrátil.

2 – Adicionar um novo equipamento

3 – Visualiza a rede de equipamentos que estão conectados.

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4 – Todas as funções de configurações do equipamento selecionado, neste
exemplo acima, o CLP está selecionado, assim ele possibilita a configuração do
equipamento, criar lógicas, mudar tags e entre outras configurações.

5 – Outros equipamentos adicionados no projeto.

6 – Diagnóstico online de toda a rede.

Janela de Inspeção
Pegamos como exemplo o CLP, estas telas podem modificar a partir do
equipamento que é selecionado na área de trabalho.

Propriedades:

Nesta tela é permitido configurar o CLP completamente. (configuração da rede,


visualização de firmware, definição de endereços das I/O, configuração dos
cartões, entre outras configurações).

Informações:

Essa tela é para visualização do status do CLP, verificar se existe alguma falha
ou configuração indevida.

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Diagnósticos:

Nesta tela é exibido o diagnóstico completo do CLP online e verificação dos


alarmes.

Tasks Cards
Neste caso pegamos vários exemplos, e cada item aberto na navegação do
projeto, uma nova tela com suas tarefas é exibida.

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1 – Devices & Network - Hardware Catalog – Nesta tela é permitido adicionar
equipamentos a rede de comunicação.

2 – CLP Program blocks – Instructions – Nesta tela sé permitido adicionar blocos


de funções dentro da lógica.

3 – IHM Screen – Toolbox – Nesta tela é permitido adicionar vários itens dentro
da tela da IHM.

Barra de ferramentas superior:

1 – Funções básicas do programa:

 Novo Projeto
 Abrir Projeto
 Salvar Projeto
 Imprimir Projeto
 Recortar (Crtl+X)
 Copiar (Crtl+C)
 Colar (Crtl+V)
 Excluir
 Desfazer
 Repetir

2 – Funções de comunicação:

 Compile – Forma de verificar o que foi feito no. Em alguns casos é


obrigatório copilar antes de realizar o download.
 Download to device – Realiza a transferência do projeto que foi feito no
software para o equipamento.
 Upload from device – Realiza a transferência do projeto que está no
equipamento para o software.
 Start simulation – Inicia o software de simulação.
 Go online – Faz com que coloque o software online com os equipamentos
fazendo uma verificação em tempo real.
 Go off-line – Tira os equipamentos de modo online com o software.
 Accessible devices – Verifica todos os equipamentos conectados na rede.
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 Start CPU – Coloca a CPU em trabalho. (Lembrando que algumas
máquinas tem a chave Start/Stop).
 Stop CPU – Coloca a CPU fora de trabalho. (Lembrando que algumas
máquinas tem a chave Start/Stop).

3 – Funções de localização e tela:

 Cross-reference – Localiza todas as variáveis utilizadas e suas


referências.
 Split editor space horizontally – Modifica orientação da tela.
 Split editor space vertically – Modifica orientação da tela.
 Search project – Localiza os projetos desejados.

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Configuração do CLP SIMATIC S7-1500

CLP online:
Existem algumas várias formas de configurar o CLP S7-1500, as formas se
modificam a partir de cada situação que for proposta.

Situação_1: Configuração onde conhecemos o equipamento que será


trabalhado: (forma mais demorada).

1º - Seguirá os procedimentos de criação de um novo projeto conforme mostrado


acima:

2º - Selecionar primeiro a CPU corresponde a que está trabalhando:

Clicar em Devices & Networks -> Add new device -> Controllers.

Buscar a CPU corresponde à família e modelo, para localizarmos a CPU


corretamente, é necessário identificar qual é o código da CPU irá trabalhar.

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Este número é exibido na parte superior da CPU. (1516F-3 PN/DP).

Selecionar a CPU correspondente e clicar em Add.

3º - Ao clicar, a tela do Project View aparecerá, agora serão adicionados os


cartões correspondentes aos slots CLP:

Primeiro ter o código de cada componente, que também se encontra na parte


superior do cartão e adicionar um de cada vez.

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Na Task Card –> Hardware catalog encontrará todos os componentes.

Para adicionar os componentes, basta darmos um duplo click com o botão


esquerdo em cima do componente ou arrastar o componente para a área de
trabalho.

Adicionar a Fonte de alimentação PM 190W 120/230VAC no slot 0 como


exemplo: (Não é necessário adicionarmos a fonte).

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Adicionar os demais itens conforme sua montagem no Rack físico.

Cartão de Entrada Digital - DI 32x24VDC HF

Cartão de Saída Digital - DQ 32x24VDC/0.5A ST

Cartão de Entrada Analógico - AI 8xU/I/RTD/TC ST

Cartão de Saída Analógico - AQ 4XU/I ST

Observação: Já é possível a visualização das numerações


correspondentes aos endereços dos cartões.

Situação_2: Configuração onde não conhecemos o equipamento que será


trabalhado: (forma mais rápida)

1º - Seguirá os procedimentos de criação de um novo projeto conforme mostrado


acima:

2º - Selecionar primeiro a CPU correspondente:

Clicar em Devices & Networks -> Add new device -> Controllers.

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Buscar a CPU corresponde à família do CLP e colocar a CPU genérica, que não
tem especificação. (Unspecified CPU 1500)

Selecione a CPU e clique em Add.

3º - Ao clicar a tela do Project View aparecerá, agora é só detectar através da


rede.

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Clicar em detect .

Abrirá uma janela de detecção de hardware, selecionar o tipo de


interface de comunicação e a placa de vídeo.

Selecionaremos a interface PN/IE – (Rede Profinet)

Selecionar por onde será feito a interface: Realtek PCie – (Placa de


rede do computador)

Clique em Start search, para procurar o CLP.

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Após localizar, o CLP é exibido na lista, clicar em Detect.

Observações: Aparecerá uma lista inferior, uma janela de status


relacionada à rede do CLP. É possível testar a conexão da rede do CLP
com o Flash LED, fazendo o LED da CPU piscar.

Depois aparecerá a CPU corretamente e os cartões inseridos.

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Continuação da Situação_1 e Situação 2

4º - Definir o endereço de IP da CPU:

Basta dar um duplo click com o botão esquerdo em cima da CPU que se
encontra na área de trabalho e clicar em Properties na janela de
inspeção.

Clicar na guia lateral esquerda PROFINET interface [X1] -> Ethernet adresses.

Clicar em Add new subnet, caso não encontra nenhuma subnet.

Assim criará uma rede de comunicação para o CLP (PN/IE_1).

Observação: Se clicar em Network view, na parte superior da área de


trabalho, conseguirá visualizar a rede que foi criada.

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Para retornar, clicar em Device view.

Colocar um valor de IP e Máscara de rede para a CPU, normalmente esse valor


já vem de fábrica com valor abaixo.

Se quiser determinar outra Máscara de rede ou outra classe de IP, não terá
problema desde que todos os outros componentes na rede estejam com a
mesma Máscara de rede e a classe de IP iguais.

5º - Definir o endereço de IP do computador:

Cada computador será diferente a forma de chegar a essa configuração, devido


ao sistema operacional.

Localizar o Painel de controle -> Propriedades de Ethernet

Dentro das Propriedades de Ethernet, selecionar o item Protocolo TCP/IP


Versão 4 (TCP/IPv4) e clicar em Propriedades.

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Marcar “Usar o seguinte endereço de IP”, e depois inserir o endereço de IP
para o computador (não poderá ser o mesmo da CPU e terá que manter a
mesma classe já utilizada – 192.168.0.X) e inserir a máscara de rede (tem que
ser a mesma já utilizada para a CPU – 255.255.255.0)

Clicar em OK e retornar ao software TIA Portal.

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6º - Configurar algumas funções do CLP:

Ainda em Properties na janela de inspeção, clicar na guia lateral esquerda


Protection & Seccurity -> Access level e marcar a opção Full access
incl. Fail-safe (no protection).

Esta função libera todos os acessos permitidos para a CPU, não


necessitando de senha para acessar. Libera o acesso à tela de IHM da
CPU, ler e escrever dentro da CPU e o sistema de safety.

Ainda em Properties na janela de inspeção, clicar na guia lateral esquerda


System and clock memory.

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Marcar as opções Enable the use of system memory byte e Enable
the use of clock memory byte

Esta função libera variáveis que podem auxiliar dentro de alguma


lógica.

Por exemplo: O endereço %M1.2 que é sempre verdadeiro ou o


endereço %M0.7 que oscila em uma frequência de 0,5Hz.

7º - Verificar a configuração dos cartões de entrada e saída analógicos:

Basta darmos um duplo click com o botão esquerdo em cima do cartão


de entrada analógica que se encontra na área de trabalho e clicar em
Properties na janela de inspeção.

Clicar na guia lateral esquerda Input 0 - 7 -> Inputs.

Verificar se o valor das entradas corresponde ao que serão energizados.

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No nosso casso nossas variáveis de entrada serão de Tensão e a variação terá
que ser +/-10V.

Basta darmos um duplo click com o botão esquerdo em cima do cartão


de saída analógica que se encontra na área de trabalho e clicar em
Properties na janela de inspeção.

Clicar na guia lateral esquerda Output 0 - 3 -> Outputs.

Verificar se o valor das saídas corresponde ao que serão energizados.

No nosso casso nossas variáveis de saída serão de Tensão e a variação terá


que ser +/-10V.

8º - Realizar o download da configuração:

Pode ser feita de vários ambientes diferentes, porém o processo é similar então
não importa.

Clicar em Network view, na parte superior da área de trabalho.

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Com o botão direito selecionar o CLP, e depois clicar no ícone da barra de
ferramentas superior “Compile”.

Serve para verificar se há alguma configuração irregular.

Após a finalização da compilação, aparecerá na janela de inspeção, o status


sobre a compilação, e através do status exibido, mostrará se tem algum problema
na configuração do software.

Com o CLP selecionado, clicar no ícone da barra de ferramentas superior


Download to device.

Observação: Pode executar está operação com o atalho (Crtl + L).

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Elaboração: Rodolfo Belchior Batista Neves


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Abrirá uma janela de download, onde serão definidos os padrões de
interface de comunicação que será feito o download, depois procurar o
CLP na rede e transferir todas as configurações feitas no software.

Selecionar a interface PN/IE – (Rede Profinet).

Selecionar por onde será feito a interface Realtek PCie – (Placa de


rede do computador).

Selecionar a conexão da interface do CLP PN/IE_1 – (Rede criada para


o CLP).

Clicar em Start search.

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Após o CLP ser localizado, poderá selecioná-lo e clicar em Load.

Abrirá uma janela para confirmação do download e com os status do


projeto em relação ao CLP que deseja fazer o download, se tiver
alguma inconsistência ele não deixará o download acontecer.

Marque a opção Overwrite all. (Reescrever tudo).

Clicar em Load.

Marque a opção Start all. (Iniciar os módulos)

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Clicar em Finish.

Após o download, aparecerá na janela de inspeção, o status do download


concluído com sucesso.

9º - Verificação final:

Com o CLP selecionado, clicar no ícone da barra de ferramentas superior Go


online. Para verificar se está funcionando.

Observação: Se o CLP estiver em Stop, colocar ele para o modo RUN.

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Área de Trabalho: Verificação OK

Project navigation: Verificação OK

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Zerando o CLP – Configurações de fábrica:
Para realizar este processo, o CLP terá que estar online no software para
conseguir apagar o que foi feito CLP e no cartão de memória.

Na janela Project navigation, clicar na opção Online & diagnostics, onde está
CLP.

Abrirá na área de trabalho uma guia relacionada a diagnósticos e funções do CLP

Nos diagnósticos tem informações relacionadas a ciclo de scan, memória


utilizada, entre outras informações.

Porém é nas funções onde fica a guia para apagar o que foi feito no CLP.

Clicar na guia lateral esquerda Functions -> Format memory card, depois clicar
em Format.

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Aparecerá uma janela perguntando se deseja formatar o cartão de memoria.
Clicar em Yes.

Aparecerá uma janela se estiver em RUN perguntando se deseja colocar o CLP


em STOP. Clicar em Yes.

Após formatar o cartão de memória, clicar no ícone da barra de ferramentas


superior Go online.

Clicar na guia lateral esquerda Functions -> Reset factory settings, depois
selecionar o item Delete IP address, clicar em Reset.

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Aparecerá uma janela perguntando se deseja apagar todas as configurações.
Clicar em Yes.

Pronto, o CLP está totalmente limpo.

Observação: Quando abrir a opção Online & diagnostics, tem uma nova janela
Tasks Cards, que se chama Online tools, onde é possível colocar o CLP em
modo RUN ou STOP diretamente do software.

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Versão do Firmware
Importante observar este item, pois quando for adicionar algum equipamento
dentro do software, qualquer seja o equipamento, se a versão do firmware não
estiver de acordo com o equipamento que será adicionado, este equipamento
entrará em erro.

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Configuração do PLCSIM
Utilizar este recurso quando não tem-se os equipamentos físicos.

1º - Realizar todo o procedimento de configuração do software para o CLP até o


sétimo passo do tutorial anterior.

 Criação do projeto
 Escolha do equipamento
 Configuração do equipamento

2º - Manter no ambiente da área de trabalho em Device view ou Device


configuration. Todos dois acessos vão para o mesmo destino.

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3º - Selecionar a CPU do CLP, clicar no ícone da barra de ferramentas superior
Start Simulation.

4º - Aparecerá uma janela se estiver configurado anteriormente a sua interface


para rede Profinet, perguntando se deseja desabilitar essa interface. Clicar em
OK.

Aparecerá duas janelas, uma relacionada ao programa PLCSIM, que é o


programa de simulação do software, onde contém algumas informações, sobre
qual CLP está configurado (no momento da abertura do PLCSIM, não há nenhum
PLC conectado ao simulador – Unconfigured PLC [SIM-1500] ) e mudança de
condição da CPU (RUN/STOP/MRES).

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A outra tela aparecerá com o intuito de realizar o download das configurações
feitas no CLP, para o simulador.

Clicar em Load.

Observação: Se a janela de download não abrir sozinha, você terá que


configurar as interfaces para PLCSIM, realizar o procedimento de encontrar o
CLP na rede, e depois realizar o download.

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Marque a opção Start all. (Iniciar os módulos)

Clicar em Finish.

9º - Verificação final:

Podemos observar no PLCSIM, que após o download temos um CLP configurado


para o simulador, que é justamente o que foi configurado anteriormente PLC_2
[CPU 1516F-3 PN/DP] e os MODOS do CLP são retornados e comandados, a
partir dessa tela do PLCSIM.

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A partir deste ponto é considerado, como se tivesse uma CPU física, então os
comandos de compilação e download, vão ser feitos diretamente para o
simulador já configurado.

Observação: Se fechar janela do PLCSIM ou clicar em Power the PLC on or


off. Você desligará a simulação, assim tendo que realizar o mesmo procedimento
anterior.

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PLC Tags

Global Tags e Local Tags


As variáveis “Global Tags” são válidas em toda CPU, isto é, todos os blocos têm
acesso, o nome deve ser exclusivo dentro da CPU. Pode ser criado a partir de
uma entrada, saída, bit de memórias, data blocks, temporizadores, contadores e
entre outros.

Poderá ser criada no ambiente da plc tags, clicando na guia lateral esquerda
project navigation PLC tags -> Show all tags.

Poderá ser criada no ambiente de programação, clicando na guia lateral


esquerda project navigation Program new block -> Main[OB1].

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Sua representação é feita por uma nomeação qualquer, ex: “TAG” e terá um
endereço.

As variáveis “Local Tags” são válidas somente para o bloco de programação no


qual foi criada, e o nome deve ser exclusivo dentro do bloco de programação. É
uma variável interna temporária que auxilia dentro lógica.

Poderá ser criada somente no ambiente de programação, clicando na guia lateral


esquerda project navigation Program new block -> Main[OB1].

Sua representação é feita por uma nomeação qualquer, ex: “#TAG” e esta
variável não terá um endereço.

Tipos de variáveis (Data type)


Existem vários tipos de variáveis dentro do CLP, sendo que cada uma
das variáveis é definida pelo tamanho ou o formato de dados. Algumas
variáveis são internas do Hardware e não caem na lista abaixo, são variáveis
específicas.

Exemplo de variáveis:

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 Bool : 0 – 1 – Variável muito utilizada para acionamentos onde a variável
irá desligar ou ligar. Endereço %M10
 Byte: 0 – 255 – Endereço %MB10
 Word: 0 – 65.535 – Endereço %MW10
 DWord: 0 – 4.294.967.295 – Endereço %MD10
 Int: – -32.768 – +32767 – Endereço %MW10 – Variável muito utilizada
para acionamentos analógicos.
 DInt: – -2.147.483.648 – +2.147.483.647 – Endereço %MD10 – Variável
muito utilizada para acionamentos analógicos que tem valores altos.
 Real – -1.175.495x10+38 – +1.175495x10-38 – Variável muito utilizada em
lógicas que dependem de números não inteiros.

PLC Tags (Área de trabalho):


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Clicando na guia lateral esquerda project navigation PLC tags -> Show all tags.

Abrirá na área de trabalho a tela relacionada à PLC Tags, neste


ambiente são exibidas todas as variáveis do CLP.

Na barra de ferramentas superior da área de trabalho, existem alguns


ícones com algumas funções específicas.

 Insert row – Inserir uma linha na tabela de variáveis na parte


superior.
 Add row – Inserir uma linha na tabela de variáveis na parte
inferior.
 Export – Exportar uma tabela de variáveis do computador para o
software (EXCEL).
 Import – Importar uma tabela de variáveis do software para o
computador (EXCEL).

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Na área da PLC Tags são exibidas as variáveis já criadas.

Estas variáveis, estão relacionadas as variáveis que foram habilitadas


na configuração do hardware.

Criando uma variável em PLC Tags


1º - Inserir o nome que deseja para variável no campo <Add new>

Foi colocado o nome TAG

Observação: Pode mudar o nome da variável a qualquer momento, se caso


realizar a modificação do nome da variável, depois de ter feito a lógica, todas as
variáveis da programação irão se modificar automaticamente.

2º - Pode mudar o tipo variável, clicando em ( ), abrirá uma guia


onde pode ser escolhida o novo tipo de variável.

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Foi colocado o tipo de variável Bool

3º - Pode mudar o endereço da variável, clicando em ( ), abrirá uma


guia onde pode ser escolhida o endereço, respeitando a extensão da
variável.

Observação: Caso a extensão da variável seja diferente do padrão, ocorrerá um


erro.

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Observação: Pode mudar o identificador da variável, para três letras possíveis,
sendo que a letra “M” está relacionada à memória do CLP, a letra “I” está
relacionada às entradas físicas e a letra “Q” está relacionada às saídas físicas.

Tem outro local onde é possível nomer as Tags do PLC:

Clicando na guia lateral esquerda project navigation Device configuration

Selecionar o cartão de I/O do CLP e basta darmos um duplo click com o botão
esquerdo em cima do componente.

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Após clicar, aparecerá na janela de inspeção as propriedades relacionadas a este
cartão.

Clicando na guia IO tags, encontrará todas as variáveis pertencentes a este


cartão, onde poderá ser dado o nome desejado.

Basta clicar no espaço em branco correspondente a cada variável para modificar


o seu nome.

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Observação: Na área de trabalho PLC Tags, tem uma função muito parecida
com a encontrada no EXCEL, onde cria uma variável e arrasta para baixo,
criando várias em sequência.

Basta selecionar a variável desejada.

Pressionar com o botão esquerdo encima do pequeno quadrado azul e arrastar


para baixo.

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São criadas várias variáveis do mesmo tipo.

Observações: Com o botão direito do mouse é capaz de abrir algumas opções


importantes, como “Delete” (Apagar a variável selecionada) e como “Monitor
all” (Monitoramento das variáveis em tempo real, caso o CLP esteja conectado).

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Criando uma variável no Main (Área de programação):
Clicando na guia lateral esquerda project navigation Program blocks -> Main
[OB1]

Abrirá na área de trabalho a tela relacionada à Programação, neste


ambiente iremos fazer as programações lógicas, e também criar
variáveis.

Na barra de ferramentas superior da área de trabalho, tem alguns


ícones relacionados às tags que são criadas.

 Absolute/symbolic operands – Muda a forma de visualização da


variável na linha de programação. (1º opção: Aparecer somente o
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nome da variável, 2º opção: Aparecer somente o endereço da
variável, 3º opção: Aparecer o nome e endereço da variável).
 Show the tag information – Visualizar todas as informações da
tag.
 Location of tag information – Posição da tag na programação.

Abaixo da barra de ferramentas e acima da network de programação


encontramos uma tabela de variáveis, que mostra todas as variáveis
criadas na programação.

Observação: Aparecerá neste local as variáveis do tipo Local Tags, as variáveis


criadas do tipo Global Tags, aparecerá na janela PLC Tag.

1º - Inserir o nome que deseja para variável em cima da entrada ou


saída Booleana.

Observação: Clicar no ícone lateral, onde será inserido o nome ( ), abrirá


uma lista de tag, onde pode ser inserida uma tag já criada.

2º - Foi colocado o nome Tag, porém o nome ficou sublinhado de


vermelho, isso significa, que a variável ainda não foi criada.

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3º - Clicar com o botão direito do mouse encima da variável e
selecionar a opção Define Tag,

4º - Abrirá uma janela onde definiremos algumas configurações dessa


variável. Definir qual o tipo de variável se será uma Global Tag ou uma
Local Tag.

Situação_1: Escolhendo uma variável do tipo Local Tag:

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5º - Verificar ou Mudar o tipo de variável (Data Type)

Clicar em Define.

Pronto, repare que o sublinhado vermelho sumiu e que a variável


apareceu na lista na parte superior da tela.

Situação_2: Escolhendo uma variável do tipo Global Tag:

5º - Verificar ou Mudar o endereço de variável (Address)

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Verificar ou Mudar o tipo de variável (Data Type)

Clicar em Define.

Pronto, o sublinhado vermelho sumiu e a variável não apareceu na lista


na parte superior da tela, pois essa variável do tipo Global e é
mostrada na PLC Tags.

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Observação: Caso queira mudar alguma configuração da variável (endereço,
data type), depois que ela estiver declarada, clicar com o botão direito do
mouse encima da variável e selecionar a opção Rewire Tag.

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Observação: Caso queira mudar o nome da variável, depois que ela estiver
declarada, clicar com o botão direito do mouse em cima da variável e
selecionar a opção Rename Tag.

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Blocos de Programação

A estrutura de programação no Tia portal é diversificada e possui muitas


funcionalidades, para definir a melhor forma de programar, é necessário saber
como o software se comporta em relação aos blocos de programação, onde as
lógicas serão feitas. Existem quatro tipos:

 OB – Blocos de organização - Identificado pela cor roxa, OB são os blocos


principais de programação, blocos prioritários.

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Existem vários OB, cada um com sua respectiva função. Por exemplo, o OB
Startup é responsável por executar o que nele está contido apenas quando o PC
está em Startup, isto é, quando ele está mudando seu estado de STOP pra RUN.
Esse bloco será executado antes de todos os outros e uma única vez, o
programador pode prever um alarme quando esse evento acontecer ou algum
programa de inicialização.

 OB1 (Main): É o OB principal e obrigatório, ele é criado automaticamente


no momento em que insere o PLC no software.

Trata-se de um OB cíclico em que o PLC executa seus ciclos, nele está contido
as lógicas de programação e chamadas de outros blocos (FB e FC).

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 FC – Identificados pela cor verde. É um bloco parametrizável que o
programador pode ou não criar, vai de acordo com suas necessidades. Ele
também pode ou não ter parâmetros.

Por exemplo, é possível criar um bloco com operações complexas e na OB


apenas inserir os parâmetros de entrada, que o bloco irá executar e retornar a
saída.

Pode ser usado também, simplesmente, para organização da lógica. O


programador pode criar uma FC para o modo manual, outra para o modo
automático, entre outros.

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Observação: O que está dentro de uma FC só é executado quando ela
é “chamada” na OB1 e só pode ser chamada uma vez, porque não é
criado uma DB e se for chamado várias vezes, com parâmetros
diferentes de entrada, ocorrerão conflitos.

Exemplo de aplicação:

 FB – Blocos de função – Identificado pela cor azul. Basicamente, contém


as mesmas funções de uma FC, só que ao chamar uma FB,
automaticamente é criado uma DB (data block) específica para esse bloco,
isso significa que, é possível usar uma FB várias vezes na lógica, com
parâmetros diferentes, de acordo com a necessidade.

A linguagem GRAPH é obrigatoriamente uma FB.

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Exemplo:

Note que é o mesmo bloco “SCALE”, a diferença é o que está circulado, que
refere ao nome da DB criada (tem que ser diferente para não haver conflitos).
Todos estão com parâmetros diferentes, por ser uma FB funciona perfeitamente,
fazer isso com uma FC é impossível.

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Vamos ver “por dentro” desse bloco e o que ele faz:

Trata-se de um bloco de escala que possibilita o ajuste de uma variável


analógica, na parte superior é definido os parâmetros I/O.

Com esse bloco é possível pegar uma variável qualquer e colocá-la na escala
que deseja.

 DB – Data block – Não é um bloco de programação, é um espaço


reservado para a criação de variáveis! Semelhante ao PLC Tags.

Cada FB cria uma DB, logo são criadas variáveis para usar o bloco.

Obs: Apenas dentro de DB é possível criar certos tipos de variáveis, por exemplo,
String. É possível definir valores iniciais para variáveis, torná-las retentivas e ir
online.

Entendendo bem o conceito de OB, FC, FB e DB fica fácil escolher a melhor


forma de programar e minimizar os erros.

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Em resumo, de forma simples:
 OB1: Principal, obrigatório, cíclico.

Tem FC ou FB em sua lógica? É necessário chamar no OB1, do contrário não


será lida.

Pode programar tudo no OB1? Sim, mas entenda que os blocos existem para
facilitar, possuem mais funções e mais linguagens de programação. Além disso,
quanto maior o programa no OB1, maior o ciclo de varredura, isso não é bom.

 FC: Auxiliar, não obrigatório.

Quando posso usar?

Organização da lógica, facilita o diagnóstico.

Permite o uso de parâmetros de entrada e saída

Ideal caso queira criar um bloco que será usado uma única vez (seus parâmetros
de entrada e saída não mudarão).

 FB: É uma FC que gera uma DB, logo você pode usar várias vezes.

Preciso fazer escala de 3 variáveis analógicas, cada uma numa escala, preciso
fazer 3 lógicas? Não, cria uma FB e muda apenas os parâmetros.

Pontos de atenção: Temporizador dentro de uma FB, cuidado, pois o


temporizador já gera uma DB, logo deve-se escolher o temporizador correto caso
queira usar o bloco várias vezes.

Se você está usando o bloco várias vezes e for online, não vai ser possível
identificar nada! Caso precise dar uma manutenção online dentro do bloco, o
certo é que ele esteja sendo usado em um único lugar, para possibilitar a
visualização.

GRAPH só é possível em FB.

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Exemplo de uma programação completa.

 Main: Lugar onde foram definidas as saídas do projeto, as escalas e


chamada dos blocos auxiliares.
 MANU: FC em que foi programado o modo manual de um processo
industrial.
 GP: FB em linguagem GRAPH, onde foi programado o modo automático
do processo. Note que GP_DB foi criado automaticamente.
 SCALE: Bloco para fazer escala, foi usado 3 vezes com suas respectivas
DB.
 SINA_SPEED: Bloco pronto do software para comandar o inversor de
frequência.

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Configurações de um bloco de programação
Para acessar as propriedades de um bloco, é só selecioná-lo, clicar com o botão
direito e ir a propriedades.

Nas propriedades temos opções de habilitar algumas funções, como o IEC check,
e definir se o acesso ao bloco é otimizado ou não.

Chamando um bloco na OB1


Há várias opções de fazer isso, a primeira delas é arrastando o bloco para dentro
da network.

Outra forma é inserir um bloco geral e digitar o nome do bloco que deseja, o TIA
portal mostra todas as opções possíveis.

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Programando com o TIA Portal:

Essa é a área de programação do software.

Seta preta: Barra de funções, nela que encontramos a opção de criar


ou excluir networks, abrir todas, fechar todas, configurar a exibição de
informações nas Tags, habilitar comentários, pular erros, iniciar o
monitoramento, etc.

Seta vermelha: Barra de favoritos, é possível inserir as funções mais


usuais para ter um fácil acesso.
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Seta azul: Área de programação, networks! É possível nomeá-las para
ajudar na identificação.

Seta roxa: Local onde vamos encontrar as funções disponibilizadas


pelo software, blocos de programação e operadores.

Uma das coisas mais úteis do TIA portal é o HELP!

Qualquer coisa que haja dúvidas, “Não sei o que isso faz”, “Não sei
qual a função desse bloco”, “O que a entrada desse bloco significa?”..
HELP!

Vamos acessá-lo de qualquer lugar, se quer saber como algo funciona,


seleciona o que quer saber e aperte F1. Para um TON, veja parte do
que temos:

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Programação TIA Portal SIEMENS 1

Elaboração: Rodolfo Belchior Batista Neves


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É importante destacar que o Main OB1 pode ser programado em ladder
ou FDB, é só escolher a de sua preferência.

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Operações binárias
O básico da programação de um CLP são as operações binárias, que fazem a
interação do hardware com o software.

Um CLP lê constantemente o sinal de entrada em seus cartões, é dado um


endereço à essa entrada e com ele podemos realizar nossas operações.

Contato NA (normal aberto) e NF (normal fechado):

A variável “LIGA” está associada a um contato NA. Logo que ela ficar verdadeira,
o contato fecha.

Da mesma forma, a variável “DESLIGA” está associada a um contato NF, se ela


ficar verdadeira, o contato abre!

Com a variável “LIGA” em estado lógico baixo, o contato fica aberto, e o


“MOTOR” está desligado.

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Com a variável “LIGA” em estado lógico alto e a variável “DESLIGA” em estado
lógico baixo, o “MOTOR” está ligado.

Com a variável “LIGA” em estado lógico alto e a variável “DESLIGA” em estado


lógico alto, o “MOTOR” está desligado.

Instrução SET e RESET


Ao usar a instrução SET, um único pulso é suficiente para ligar uma variável
permanentemente. A instrução RESET desliga.

A função SET e RESET também pode ser encontrada nos flip-flops RS e SR. A
primeira letra mostra qual tem prioridade caso as entradas Set e Reset sejam
alimentadas juntas.

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Instrução de comparação:
Os comparadores são muito importantes, é possível visualizar os
valores que estão sendo comparados e alterar de modo fácil o sinal.
Ele sempre compara o valor de cima em relação ao de baixo.

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Operações digitais
Temporizadores:
TON e TOF, além do gerador de pulso TP e do temporizador retentivo TONR.

IN: Habilita o temporizador.

R: Reseta o tempo interno.

PT: Tempo presetado.

Q: Saída.

ET: Tempo decorrido.

Com a interrupção da entrada IN do TONR, o tempo interno é pausado, e


continua de onde parou no momento em que IN ficar verdadeiro novamente. Para
zerar o tempo interno é só alimentar a entrada R de Reset. Após os 10s a saída
Q ficará verdadeira, ligando a variável “MOTOR”.

Contadores:
CTU, CTD e CTUD

CU: Incrementa a contagem

CD: Decrementa a contagem

R: Reseta o contador

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LD: Carrega o valor setado

PV: Set do contador

QU: Saída de incremento

QD: Saída de decremento

CV: Valor atual

A variável “UP” teve dois pulsos, logo o contador identificou e o valor atual mostra
2. Como o preset são 5 pulsos, ao identificar o quinto pulso o contador vai
alimentar a saída QU.

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Blocos matemáticos:

Os blocos matemáticos são responsáveis por qualquer tipo de cálculo no TIA


portal. O mais usado é o CALCULATE, pelo fato de que ele é geral, é possível
fazer várias operações dentro dele.

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O CALCULATE permite digitar a fórmula e usar qualquer função descrita no
bloco, sendo uma variável real, as opções são maiores. É possível a utilização de
parênteses para estabelecer prioridades, o bloco segue as regras matemáticas
de parênteses, do mais interno para o mais externo.

Funções existentes no TIA Portal


Conversão implícita: Vamos supor que você quer transformar uma variável
Inteira numa variável Real, não é necessário usar um bloco de conversão! O
software faz isso automaticamente!

A variável “POT1” é do tipo INT, mas a entrada do bloco é configurada para


REAL, logo é feita a conversão implícita automática, simbolizada pelo retângulo
da foto.

Observação: Caso a conversão não ocorra, acesse as propriedades da OB, FC


ou FB que esteja usando, vá em Attributes e desmarque a opção IEC check.

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Realizando a configuração e parametrização
completa da rede industrial.
Na rede temos um CLP, IHM, Remota Et200SP e um Inversor de frequência
G120.

Fazer da forma geral, que se aplicará a praticamente todos os dispositivos


semelhantes ao que tem no exemplo.

O primeiro passo é o hardware estar pronto, com tudo comunicando entre si,
pode verificar isso via software pelo “Accessible devices”:

O primeiro passo é notar que o Inversor está sem IP, é necessário atribuir seu IP
para começar, ir online -> functions -> Assign IP e definir 192.168.0.3.

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Verificar se o IP foi atribuído:

Começar pelo mestre da rede, o CLP, ir em “Add new device” e como estando
com o computador conectado à rede, fazer da forma mais segura e rápida, em
que o software faz o upload das configurações do CLP via rede. Para isso
selecione a CPU 1500 e em seguida e escolhe a opção de “Unspecifield CPU”

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E então escolher a opção “Detect”:

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Selecionar o CLP e ele já estará no software, o próximo passo é tirar a proteção
da CPU e habilitar o clock memory.

Com isso a configuração inicial do PLC já está pronta, pelo IP definido no


“acessible devices”, o segundo dispositivo é a remota.

Inserir a CPU e todos os cartões, de acordo com o hardware:

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Após inserir todos os cartões a remota ficará assim:

Importante: COR DA BASE – branca: alimentação individual. Cinza: Pega a


alimentação do cartão do lado esquerdo.

No hardware só tem bases brancas, então clicar em cada cartão e nas suas
propriedades mudar para “light BaseUnit”.

Também definir as entradas e saídas analógicas para tensão +/-10v.

Ao fim ela ficará configurada, dessa forma:

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Voltar para a visão geral da rede:

Puxar uma linha da CPU para a remota para fazer a conexão entre os
equipamentos.

Na imagem, o ícone do olho perto da remota serve para mostrar o IP dos


equipamentos no software.

Agora o PLC e a remota estão configurados em no software, lembrando que não


foi feito nenhum download para o hardware, pode fazer agora ou no final, é
opcional.

O próximo é o inversor, seguindo a mesma linha de raciocínio, como está em


rede e online, fazer um upload das suas configurações, para isso ir na barra
superior na aba Online e escolher a opção: “Upload device as new station
(hardware and software” escolher o inversor e o upload será feito, demora cerca
de um minuto. E a cara da rede agora ficará dessa forma:

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Agora tem algumas opções, é a hora de parametrizar o inversor. Pode realizar de
três opções e é importante saber todas, são elas:

Quick comissioning via IOP (comissionar pela própria tela do inversor).

Comissionamento via Software.

Inserção dos parâmetros e download.

Fazer a última opção para demonstrar. Para isso, abrir o inversor, clicar com o
direito em cima dele e ir em “Parameter”:

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Agora inserir os parâmetros necessários manualmente, itens da rede, placa do
motor, rampas de aceleração e velocidade de referência.

Agora, ir na parte superior e fazer o download das configurações para o inversor


(lembrando que esse download é individual no inversor).

Após isso os LEDs do inversor provavelmente ficarão: o primeiro verde e o


segundo vermelho piscando.

Voltar para a visão geral da rede e fazer a ligação, puxando do PLC para o
Inversor e a rede agora estará assim:

Agora só falta o último componente, a IHM. Não tem como fazer o upload, logo
tem que inseri-la manualmente pelo mesmo processo: Add new device – IHM –
TP1500Comfort (modelo exemplo).

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Apertar OK e Irá aparecer a seguinte janela.

IMPORTANTE: Selecionar o PLC como conexão da IHM nesse passo.

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Após seguir os passos, clicar em “finish” e abrirá a tela da IHM, por hora pode
fechar e ir para a visão geral da rede, que estará assim:

Agora está quase pronto, fazer o download completo da rede para a CPU do PLC
da seguinte forma, selecionar o PLC e clicar em download. Observar o
comportamento dos equipamentos no software e no campo.

O PLC fica com um led verde e um vermelho piscando;

A remota está com todos os leds verdes e contínuos;

O inversor está com o primeiro led verde contínuo e um piscando.

Led vermelho não é bom sinal.

O PLC é o mestre, se algum escravo seu entra em erro, naturalmente ele entra
com uma falha de rede, logo seu led pisca, então provavelmente nossa falha não
é no PLC.

O inversor tem um diagnóstico em sua tela que ajuda muito, que diz, “no cyclic
conection”, é um problema natural, que significa que o software está diferente
do hardware, o IP está igual porque já colocamos, então só pode ser o nome!

IMPORTANTE: Na Siemens o nome dos equipamentos na rede é tão


importante quanto o IP, tudo tem que estar exatamente igual!

Para atribuir o nome ao inversor, na tela principal da rede clicar com o botão
direito em cima da linha verde que une os equipamentos e ir na opção: “assign
device name”.

Escolher o inversor e dar um update, ele mostra que os nomes estão diferentes e
é só clicar em assign name.

Imediatamente os LEDs ficam verdes, tanto o do Inversor quanto o do PLC.

E devem ficar assim, qualquer led piscando ou com outra cor sem ser verde,
significa que há algum erro ou alarme existe em nosso hardware.

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Dessa forma a rede está pronta para receber a programação do usuário.

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Exemplo de lógicas:
Partindo o inversor:
Existem dois modos, usando um bloco ou movendo palavras:

Método 1 – por bloco SINA_SPEED:

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Método 2 – por controle de palavra:

A velocidade no inversor de frequência é controlada de 0 a 16384.

Os números 1151 envia o comando para ligar o inversor, o 1150 envia o


comando de desliga.

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Definindo e usando variáveis na remota:
Clicando no cartão, e na aba IO Tags é possível nomear as variáveis de acordo
com o hardware.

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Configurando a IHM:
Para comunicar com a IHM o primeiro passo é criar as variáveis na IHM Tags, ou
copiar do PLC Tags para a IHM Tags.

A aba Acquisition cycle define o tempo de leitura que a IHM faz nas variáveis do
PLC.

A IHM tem muitos recursos de desenhos e visualização, animações de cores,


movimentação e visibilidade.

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Lucas Fernando de Oliveira Santos 101
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Para inserir uma variável analógica, uma opção é o uso do display.

Fazendo o download e observando na IHM:

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Controle textual e de acesso por meio de String:

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Mudando a tela da IHM por uma variável do PLC:
Função usada na IHM: ActivateScreenByNumber

É controlado por uma variável inteira.

Colocar a variável inteira (no exemplo é IA4) na IHMTags, clicar em


propriedades.

Lembrar de atribuir “cycle continuous”

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