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Quando Helena tinha 11 anos, em 1842, sua mãe morreu. Ela e os irmãos, Vera e
Leonid, foram morar com os avós maternos, em Saratov; o avô, general André
Mikaelivitch Fadeyev [ou Fadeef], era governador de província e a avó, Princesa Helena
Dolgorukov, era botânica e escritora. A mansão dos avós, enorme construção do século
XVIII, tinha uma atmosfera de mistério: galerias subterrâneas, passagens abandonadas,
inúmeros recantos e esconderijos; lugares onde a menina se escondia quando queria
fugir da disciplina doméstica. Não raro, se perdia naqueles labirintos mas dizia que não
tinha medo porque jamais ficava sozinha: tinha a companhia de estranhas criaturas às
quais chamava "corcundinhas".
Ainda assim, era muito nervosa: tinha ataques de riso, de eloqüência, era sonâmbula e
as vezes dizia-se perseguida pelos "terríveis olhos brilhantes". Definitivamente,
Blavatsky não foi uma criança normal. Teve uma educação esmerada, com rica
biblioteca à sua disposição: devorava os livros. Era inteligente: aprendia outros idiomas
com facilidade, tocava piano muito bem, pintava com maestria, era uma amazona
destemida que montava cavalos poderosos usando cela masculina.
Desde cedo, também demonstrava seus poderes ocultos, ainda crus, sem controle, como
a clarividência ─ faculdade inspiradora das incríveis histórias de eras passadas que
contava a adultos e crianças ─ a telecinese com a qual movia objetos com a mente e
produzia pancadas, a telepatia, comunicação à distancia através do pensamento e leitura
do pensamento de terceiros e o mesmerismo [capacidade de hipnotizar pessoas e
animais]. Ainda na infância, tinha visões de um homem de feições orientais que, mais
tarde, revelou-se como seu mestre espiritual, um Mahatma [grande espírito], Irmão da
Fraternidade Branca, Mestre Morya.
Casamento
A jovem não se preocupava em casar porém, geniosa como era, foi desafiada: uma ama
ou dama de companhia afirmou que com aquele temperamento a moça jamais casaria e
apontando um velho e feio amigo da família, Nicephoro V. Blavatsky, a quem Helena
chama de "corvo sem penas", disse que nem mesmo ele a aceitaria como esposa [na
verdade Nicephoro tinha cerca de três vezes a idade dela, algo em torno de 51 anos].
Assim instigada e sem pensar no que fazia a moça dirigiu-se àquele senhor e conversou
com ele poucos minutos. Três dias depois ele fez o pedido de casamento. O pai
consentiu e não houve como escapar. O casamento foi realizado em 1848; outras fontes
indicam a data de 07 de julho de 1849; ela tinha 17 anos.
Consta que a união jamais foi consumada [no sentido bíblico da expressão]. Três meses
depois ela fugiu do abrigando-se com os avós que a enviaram à casa do pai. No
caminho, temendo ser obrigada a voltar para o marido, fugiu de novo e, desta vez,
abandonou a Rússia dando início à grande aventura que foi sua vida. Durante dez anos
viajou pelos mais diferentes e remotos lugares do mundo: Ásia Central, Índia, América
do Sul, África, Leste Europeu, Turquia, Egito, Grécia, México, Ilha de Java, entre
outros. Apesar do escândalo, o pai não a desamparou e patrocinou suas viagens
providenciando regulares remessas de dinheiro. Daquele casamento ela conservou
apenas o nome com o qual tornou-se famosa e somente voltou à Rússia depois que a
separação foi legalizada.
Em 1851, aos 20 anos, H.P. Blavatsky estava em Londres onde, finalmente, teve seu
primeiro encontro, no plano físico, com o Mestre Morya, aquele que aparecia em suas
visões de infância. Soube, então, que ele era um Iniciado oriental, um indiano nascido
no clã dos Rajput, descendente de uma dinastia de guerreiros. Sobre este episódio, a
condessa Constance Wachtmeister escreveu:
Em Londres, em 1851, andando um dia na rua viu um homem indiano alto ao lado de
uma princesa também indiana. Imediatamente o reconheceu como a entidade astral que
sempre a acompanhava. Seu primeiro impulso foi correr até ele para conversar, mas o
homem lhe fez um sinal para que não se aproximasse... No dia seguinte, Helena foi ao
Hyde Park para um passeio solitário... quando viu o homem do dia anterior se
aproximando. Foi então que seu Mestre lhe disse [que] ...queria muito encontrar Helena
pessoalmente porque precisava pedir sua cooperação num trabalho que precisava ser
implantado. Explicou que uma sociedade teosófica estava para ser formada e gostaria
que ela fosse a fundadora... Disse que ela teria de passar três anos no Tibete para ser
preparada para essa importante missão [CALDWELL, p 31].
Naquele mesmo ano [1851] ela empreendeu novas viagens. Em 1854, nos Estados
Unidos, cruzou as Montanhas Rochosas em um carroção de imigrantes.Em 1855, foi
para a Índia, via Japão [que mulher!] e conseguiu entrar no Tibete [era a segunda vez
que tentava; na primeira, 1852, fracassou]. Ali, sob a orientação do Mestre Morya,
durante três anos, foi adequadamente treinada e iniciada no teoria e na prática das
ciências ocultas. Entre 1860 e 1865, novamente viajando, desta vez pelo Cáucaso,
passou por uma séria crise física e psíquica que, uma vez superada, resultou no domínio
completo de seus poderes paranormais. Em 1865, em carta para sua irmã, Vera P. de
Zhelihovsky, Blavatsky comenta: "Agora, não estarei mais sujeita a influências
externas".
Estranha Doença
Em 1859, quando estava na Rússia, morando, em uma casa de campo, com o pai e a
irmã, Vera, que desconheciam os detalhes do problema, ocorreu umas crises. O médico
foi chamado mas antes que pudesse examinar a paciente: "... viu uma mão grande e
escura colocar-se entre entre a sua e o ferimento que ia costurar... aquela mão movia-se
vagarosamente, a intervalos, do pescoço até a cintura. Para piorar mais as coisas,
começou a ser ouvido no quarto um barulho terrível, um verdadeiro caos de sons e
ruídos vindos do teto, do piso, das vidraças e de todas as peças do mobiliário do
apartamento. O médico, apavorado, implorou para não ser deixado sozinho com a
paciente" [CALDWELL, p 36].
Uma dessas ausências aconteceu em Ozorgeti, vila militar da Migrelia, onde ela tinha
comprado uma casa. Era uma cidade pequena e sem recursos. O médico local,
impotente diante da estranha moléstia, decidiu enviá-la para Tiflis, onde poderia ser
diagnosticada e tratada. O transporte foi feito pelo rio, estreito, cercado de densa mata.
Acompanharam-na empregados nativos que testemunharam, aterrorizados, cenas
extraordinárias. Blavatsky saía da embarcação e deslizava sobre a água rumo à floresta.
Todavia, seu corpo continuava prostrado no barco. É de se supor que viam o
deslocamento do corpo astral da doente.
Fracasso no Egito
No outono de1865 ela retomou suas viagens: Balcãs, Grécia, Egito, Síria, Itália. Em
1868, estava novamente no Tibete onde ficou hospedada com outro Mestre Iniciado,
Koot Hoomi. Em 1871, na Grécia, embarcou em um navio com destino ao Egito. O
navio naufragou. Ela escapou do naufrágio e se estabeleceu no Cairo onde tentou fundar
uma Sociedade Espírita, iniciativa que fracassou vergonhosamente sob acusação de
produzir fenômenos de forma fraudulenta. Blavatsky justificou o episódio atribuindo os
truques, grosseiros, a membros da Sociedade que agiam de má fé. Em 1872, ela deixou
o Cairo.
Nova Iorque
Em 1873, H.P. Blavatsky chegou a Nova Iorque onde começaria uma nova fase de sua
trajetória no Ocultismo. Fase marcada por um trabalho mais sistemático na divulgação
da Doutrina Secreta. Já famosa em seu próprio pais e em toda a Europa, seu prestígio e
também o número de seus admiradores e opositores expandiram-se na metrópole norte-
americana. A fama foi conquistada não somente pelos comentários das muitas pessoas
que, até então, haviam testemunhado os prodígios que realizava mas, também, porque
Blavatsky foi uma jornalista: obtinha parte de seus recursos escrevendo artigos e ensaios
sobre temas ocultistas, relatos sobre países exóticos, suas viagens e temas da vida russa.
No primeiro período que passou em Nova Iorque, Madame Blavatsky passou por muitos
endereços. Logo em sua chegada, ficou sem dinheiro. O pai falecera e os trâmites legais
relativos à herança suspenderam temporariamente as remessas. Ela foi morar em uma
comunidade de "mulheres trabalhadoras respeitáveis", casa n°222, Madison Street.
Quando a situação financeira foi regularizada, mudou-se para a esquina da rua 14 com a
avenida 4. Entretanto, rapidamente, gastou todo dinheiro da herança. Madame era
assim: quando muito tinha, muito gastava, proporcionando-se luxos; quando a bolsa
ficava vazia, adotava hábitos modestos e mudava-se para lugares mais
baratos.Blavatsky
O coronel Henry Steele Olcott, advogado e militar muito honrado pela sua participação
na Guerra Civil, foi o grande companheiro de H.P. Blavatsky, co-fundador da Sociedade
Teosófica. Estudioso do Espiritismo, Olcott conheceu Blavatsky em Chittenden, estado
de Vermont, numa fazenda chamada Hospedaria Eddy, onde estavam ocorrendo
fenômenos espantosos: materialização de formas fantasmagóricas, conforme vinha
sendo divulgado no periódico Banner Light. As aparições, sensacionais, atraíam muitos
visitantes. Olcott foi ao local e lá ficou quatro dias.
De volta a Nova Iorque, escreveu um artigo que foi publicado no New Iorque Sun. O
artigo fez muito sucesso e o pesquisador foi convidado por outro jornal, o New Iorque
Daily Graphic para fazer uma série de reportagens sobre o tema. Olcott voltou à
Hospedaria Eddy e ali encontrou Madame que, atraída pelas reportagens, foi ver de
perto os tais fenômenos. Ela fez mais do quer ver: depois de sua chegada, os fenômenos
ganharam um novo colorido porque ela mesma produziu fenômenos: "Até o momento
em que HPB apareceu em cena, as figuras que se mostravam ali eram de índios pele-
vermelha, americanos ou europeus parecidos com os visitantes. Mas na primeira noite
de sua chegada, figuras de outras nacionalidades começaram a se mostrar... Havia um
jovem servo georgiano do Cáucaso, um mercador muçulmano de Tiflis, uma camponesa
russa e outros" [CALDWELL, p 59].
Em Nova Iorque, Olcott procurou Blavatsky, que estava morando em Irving Place,
nº16. Com ela, o coronel transpôs os limites do espiritismo kardecista e conheceu os
filósofos orientais, o budismo e a existência dos adeptos [os Mahatmas ou Irmãos do
Himalaia]. Mais tarde, foi adotado como discípulo pelo Mestre Koot Hoomi.
A redação de Ísis Sem Véu continuou na rua 47, nº 302, no local que ficou conhecido
como Lamaseria, considerado quartel-general nos primeiros tempos da Sociedade
Teosófica em Nova Iorque. Ísis Sem Véu foi publicado em 1877 pelo editor J.W.
Bouton e vendeu mil exemplares somente nos primeiros dez dias [e continua vendendo
até hoje]. O sucesso de público tornou sua autora ainda mais conhecida. Blavatsky
naturalizou-se norte-americana em 08 de julho de 1878 e, em dezembro do mesmo ano,
ela e Olcott viajaram para a Índia com a missão de fundar um núcleo da Sociedade
naquele país.
Índia
Entre setembro e outubro de 1880, HPB e Olcott estavam em Simla, norte da Índia. Ali,
Blavatsky realizou vários prodígios do tipo "aporte de objetos", fazendo surgir do nada
cartas, cigarros, xícaras, água, bordados em lenços, jóias, como no famoso caso do
"broche da Sra. Hume". Ela perguntou à Sra. Hume: "Quer alguma coisa especial?
pense em algo que gostaria... alguma coisa que queira não apenas por motivos
mundanos; alguma coisa difícil de obter". A senhora, então, referiu-se a um broche que
sua mãe lhe dera e ela perdera:
Madame Blavatsky então enrolou em dois papéis de cigarro uma moeda que trazia presa
na pulseira do relógio e a colocou em seu vestido, dizendo que esperava trazer de volta
aquele broche ainda naquela noite.... Um pouco mais tarde, no salão, avisou que o
broche não seria trazido para dentro da casa, mas que deveriam procurar por ele no
jardim. ...Uma prolongada e cuidadosa busca foi então efetuada com a ajuda de
lanternas até que um pequeno pacote de papel de cigarro foi encontrado entre as folhas
pela senhora Sinnet. Ao ser aberto, mostrou conter um broche que correspondia
exatamente à descrição feita previamente e que a senhora Hume identificou como sendo
o dela [CALDWELL, p 135].
O episódio presenciado e o relato escrito foi assinado por nove testemunhas: A.O.
Hume, M.A, Hume, Fred R. Hogg, Alice Gordon, Wm. Davidson, Stuart Beatson, P. J.
Maitland, A. P. Sinnett, Patience Sinnett.
Em 1880, ela e o marido [os Coulomb] estavam passando por dificuldades financeiras e,
sabendo que a Madame estava em Bombay, pediram-lhe ajuda. O casal juntou-se ao
pequeno grupo de trabalhadores, ainda em Bombay, em troca de casa e comida. Emma
Coulomb trabalhava como governanta da casa e Alexis Coulomb, que era um
marceneiro habilidoso, na manutenção. Em 1884, Emma Coulomb entregou para o rev.
Patterson cartas que ela alegava terem sido escritas por HPB, onde a Madame
combinava detalhes de truques para a realização de seus fenômenos, "provando", assim,
que os fenômenos eram fraudes e HPB uma impostora. As cartas foram publicadas pelo
Christian College Magazine, sob o título de "O Colapso de Koot Hoomi" [SISSON,
2000].
Dispositivos, como um alçapão e um boneco que serviriam para iludir pessoas crédulas
freqüentadoras da sede indiana foram providenciadas pelo casal durante um período em
que Blavatsky e Olcott se ausentaram da propriedade: no quarto de HPB, "Alexis
Coulomb havia construído buracos e painéis deslizantes os quais, mais tarde, eles
afirmariam tratar-se de artimanhas mecânicas utilizadas por HPB para a produção de
seus fenômenos" [SISSON, 2000]. Os Coulomb foram expulsos de Adyar e acusados de
desvio de verbas, difamação e fraude.
A Doutrina Secreta
"...quando meditava, o rosto de HPB veio à minha mente. Eu a reconheci pelo retrato
em Ísis... Pensando que o retrato astral era uma divagação fantasiosa, tentei apagá-lo;
mas nisso o rosto deu sinais de impaciência, e imediatamente fui tirado do meu corpo e
levado "no astral" para HPB, em Londres... [Ou seja...] ... Buscando Paracelso ...não
tentando me intrometer com HPB... acabei por encontrá-lo. Porque HPB era
Paracelso. ...Uma noite... [estando Prayse em Londres no começo de 1891] ...chegou a
notícia de que HPB estava tão doente que os médicos achavam que ela não passaria
daquela noite... Resolvi tentar um experimento.
Morte
Na noite de 23 de abril de 1891 ela passou mal: tinha calafrios. O médico, Dr. Mennel,
diagnosticou influenzza. Várias pessoas da casa também ficaram doentes. HPB
apresentava o quadro mais grave: febre alta, tosse, dificuldade para engolir e respirar,
amigdalite. Apesar de ter apresentado discreta melhora, a situação não era animadora.
No fim da tarde de 07 de maio ela ofereceu um cigarro ao médico. Foi o último cigarro
que enrolou na vida. Às 11:30 h da manhã de 08 de maio, tendo à cabeceira Laura M.
Cooper e Mr. Wright, assistida por uma enfermeira, ela morreu lenta e suavemente. Seu
corpo foi cremado no Woking Crematorium, Surrey, Inglaterra. O coronel Olcott, que
estava em Sidney, onde daria uma palestra, soube que ela tinha morrido através de
mensagem telepática enviada pela própria Blavatsky.
Ocultista em vida, Madame ou quem quer que fosse no plano espiritual, continuou
ocultista em seu post mortem. Poucos dias depois da morte, ela apareceu para a
discípula Julia Keightley:
Ela me acordou à noite. ...Ela me olhou com seu olhar leonino. Então sua figura foi se
adelgaçando, espichando, ficando mais alta, assumindo formas masculinas; seu rosto se
alterou lentamente até que um homem alto e forte apareceu diante de mim, os últimos
vestígios do rosto dela desaparecendo no dele. Apenas o olhar leonino, radiante,
permaneceu. O homem levantou a mão e disse: "veja isso". Andou pelo quarto e
colocou a mão sobre o retrato de HPB. Desde então, ele tem aparecido para mim várias
vezes, dando instruções, até em plena luz do dia, enquanto estou atarefada, trabalhando.
Uma vez ele saiu de um grande retrato de HPB. [CALDWELL]
Madame Blavatsky tinha uma personalidade forte, um gênio irritável e muitas vezes,
irritante, um senso de humor satírico, especialmente com aqueles que ansiavam ver
prodígios e uma característica assinalada por muitos que a conheceram era o hábito de
fumar desbragadamente, cigarros mas, também haxixe. Vários testemunhos referem-se à
sua aparência física e ao seu excêntrico modo de ser para uma mulher ocidental do
século XIX. Os relatos abaixo, entre muitos outros, foram extraídos do livro de Daniel
Caldwell [que, aliás, é uma coletânea de relatos]:
Eu a via, dia após dia, sentada ali [na casa nº222 da Madison Street], enrolando seu
cigarro e fumando sem parar. Trazia no pescoço uma espécie de cabeça de animal
peludo, na qual guardava seu fumo... Creio que devia ser mais alta do que aparentava,
porque era forte; tinha rosto e ombros largos; o cabelo era marrom claro, todo
encrespado, como o dos negros. [Elizabeth G. K. Holt, p 51].
Seu nariz era uma catástrofe, mais um apêndice utilitário do que um ornamento, e a
boca, animalesca. A forma da cabeça indicava inteligência, e seu cabelo era a coisa mais
estranha que eu já havia visto; muito grosso, preso num birote na parte de trás da
cabeça. Embora de cor clara, tinha a textura de cabelo de negro. Era macio, bonito e
iluminado, mas enrolado como carapinha. ...Era evidente que fumava demais, e descobri
que usava também o haxixe... Disse que já fumara ópio, mas as sensações produzidas
pelo haxixe eram celestiais ou infernais; nunca tinha encontrado nada que se
comparasse a ele para estimular a imaginação. [Hannah M. Wolf, p 53]
Madame costumava usar uma roupa larga e uma espécie de jaqueta bordada, com os
papéis de cigarro num bolso e o fumo no outro. ...O tabaco que ela usava era do tipo
popular; talvez devido à sua falta de dinheiro. Os cigarros eram incontáveis,e os vasos
de flores ficavam lotados de tocos. [Eugene Rollin Corson - 1875, p 69]
Livros de Blavatsky
Caldwell, Daniel. [Trad. Vera Lucia Leitão Magyar]. O Mundo Esotérico de Madame
Blavatsky: Cenas da Vida de Uma Esfinge Moderna. São Paulo: Madras, 2003.
SISSON, Marina Cesar. O Caso Coulomb. In Informativo HPB nº10, 2000. Publicado
em Blavatsky.net | português.