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Refletindo sobre Spinoza e Deleuze

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Para entender Espinosa/Spinoza https://www.ufrgs.br/corpoarteclinica/?
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Para entender o leitor de Spinoza, Deleuze,
https://www.ufrgs.br/corpoarteclinica/?page_id=62
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 Espinosa – Filosofia Prática.


A apresentação desse livro nos traz um diálogo entre duas figuras, até então
desconhecidas para mim, sobre os livros de Espinosa, que foram vistos como
um conhecimento profano. Isso ocorreu por causa da postura do filosofo.
Espinosa acreditava em Deus, mas não se curvava a nenhuma religião. Para
ele Deus é como o Universo, tudo está conectado, e a própria terra tinha lá sua
existência numa ideia de unidade, como Gaia, mitologia grega.
O capítulo 1 aprofunda a vida de Espinosa, e por coincidência vemos detalhes
repetidos durante as aulas com Tony. Ruptura é a melhor palavra para definir o
velho filosofo, ele acreditava em uma sociedade madura onde a religião não
ditasse as regras, um coletivo virtuoso em que a razão prevalecesse, mas de
forma harmoniosa.

 Spinoza – Ética.
Deus... O que essa palavra significa para você? Qual a ideia por traz, ou
transmitida, por ela? O seu pensamento, sua compreensão, sobre tal ideia é
guiado por correntes, doutrinas? Esse é um capítulo onde somos levados a,
literalmente, pensar no que a ideia de Deus significa.
O autor parece estabelecer regras no começo do capítulo. Assim fica mais fácil
aplicar as mesmas e debater. Como por exemplo no trecho “Proposição 11.
Deus, ou seja, uma substância que consta de infinitos atributos, cada um dos
quais exprime uma essência eterna e infinita, existe necessariamente.”, que ele
aprofunda argumentando com “Demonstração. Se negas isso, concebe, se for
possível, que Deus não existe. Neste caso (pelo ax. 7), a sua essência não
envolve a existência. Ora, isso (pela prop. 7) é absurdo. Logo, Deus existe
necessariamente.”
O axioma e preposição 7, respectivamente:
Axioma 7. Se uma coisa pode ser concebida como inexistente, sua essência
não envolve a existência.
Proposição 7. À natureza de uma substância pertence o existir.

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