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Baruch Spinoza---------------------------------------------------------------------------------- 1
Principais Obras ----------------------------------------------------------------------------------- 2
Ética -------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
CONCLUSÃO-------------------------------------------------------------------------------------- 3
Seu pai, um comerciante bem-sucedido chamado Michael, tentou que o filho ocupasse a
mesma posição no comércio, no entanto, desde pequeno Spinoza demonstrou grande
interesse pelos estudos.
Pesquisador atento dos textos bíblicos, do Talmude – texto fundamental dos rabinos – e
de obras essenciais da cultura hebraica, Spinoza investigava igualmente os escritos de
grandes filósofos ocidentais, como Sócrates, Platão, Aristóteles, entre outros. Ele
lançou, em 1663, o livro Princípios da Filosofia de Descartes, endereçado
particularmente a um jovem adepto de seu pensamento.
Spinoza acreditava que Deus era a engrenagem que movia o Universo, e que os textos
bíblicos nada mais eram que símbolos, os quais dispensam qualquer abordagem
racional. De acordo com sua visão, os textos aí contidos não traduzem a realidade que
envolve o Criador e sua criação. Na esfera da sociedade protestante que dominava esta
região não havia espaço para um pensamento considerado herético, portanto os líderes
judeus, recebidos com clemência por estes religiosos, não podiam tolerar uma atitude
que investia contra os próprios alicerces do Cristianismo.
Espinoza Aprofundou suas pesquisas nas áreas da teologia, línguas, filosofia e política.
No entanto, suas ideias consideradas ateístas, resultaram na excomungação de Spinoza
em 27 de julho de 1656 pela comunidade judaica de Amsterdã, da qual fazia parte.
Ao ser excluído da comunidade judaica e vivendo em outros lugares, Spinoza teve que
ganhar dinheiro, o que o levou a trabalhar no comércio e na área da pintura, ministrando
aulas de desenho durante um tempo.
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Principais Obras
De acordo com Spinoza, Deus era sinônimo de natureza o qual estaria refletido na
harmonia e na existência de todas as coisas. Ou seja, ele acreditava num Deus
transcendental e imanente.
Segundo ele, que estudou profundamente os textos bíblicos (Bíblia Sagrada e Talmund),
aponta que as obras religiosas eram interpretação humana sem fundamentação racional.
Criticou também os dogmas rígidos e a ostentação da Igreja.
Por esse motivo, ele foi excomungado da Sinagoga Judaica. Sendo assim, criticou
diversos tipos de superstições (religiosa, política e filosófica) que para ele eram geradas
pela imaginação. Nas palavras do Filósofo: “A mente humana é parte do intelecto
infinito de Deus.”
Ética
Ainda que não tenha publicado sua obra “Ética” em vida, ela foi publicada
postumamente. Sua teoria em torno desse tema esboça seu pensamento racionalista
radical.
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CONCLUSÃO
Para Spinoza, o que os seres humanos pensam reflete diretamente na sua maneira de
viver. Acreditava que Deus era a engrenagem que movia o Universo, e que os textos
bíblicos nada mais eram que símbolos, os quais dispensam qualquer abordagem
racional. De acordo com sua visão, os textos aí contidos não traduzem a realidade que
envolve o Criador e sua criação. Na esfera da sociedade protestante que dominava esta
região não havia espaço para um pensamento considerado herético, portanto os líderes
Foi na sua obra “Ética” que o filósofo trata do tema das superstições relacionadas com
Deus, tentando provar a natureza racional de Deus, donde este seria o próprio Universo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Marilena Chaui, "Espinosa, uma filosofia da liberdade", São Paulo, Moderna, 1995.
Marilena Chaui, "A Nervura do real. Imanência e liberdade em Espinosa", São
Paulo, Cia. das Letras, 1999.
Marilena Chaui, "Política em Espinosa", São Paulo, Cia. das Letras, 2003.
Roger Scruton, Espinosa, São Paulo, Unesp, 2000.
Arquivado em: Biografias, Filósofos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bento_de_Espinoza
http://pt.wikipedia.org/wiki/Talmude
http://www.pensador.info/autor/Baruch_Spinoza/biografia/