Ao meu ver, diferente do semestre passado, este semestre a matéria de
Psicologia da comunicação conversou mais com o nosso curso e grade curricular, como um todo, e consequentemente interessou mais os alunos e alunas presentes em sala de aula. Aprendendo sobre a psicologia na área midiática, principalmente em nossa área, o cinema. Trazendo principalmente debates em sala de aula sobre conteúdos encontrados em livros, que abordam a psicologia e simbologia no cinema, como os livro de Skip Dine Young; ”A Busca de Significado — Interpretações Psicológicas no Cinema”; ”Os Múltiplos Aspectos da Psicologia e as Múltiplas Faces do Cinema”; “A psicologia vai ao cinema: o impacto psicológico da sétima arte em nossa vida e na sociedade moderna”; ”A Psicopatologia, a Psicoterapia e o Psicopata — Os Psicólogos e os seus Pacientes no Cinema.”. Com eles foi possível adquirir uma bagagem maior sobre teoria cinematográfica, mais atenção na hora de analisar um filme e até mesmo na hora de fazer um filme, na parte de escrever o roteiro, pensando melhor na construção de um personagem e seu psicológico. Os trabalhos também foram muito interessantes, pois podemos colocar em prática tudo o que foi lecionado e aprendido dentro de sala de aula, com as ideias e livros de Skip Dine Young. Na minha perspectiva, a liberdade na hora de escolher os temas e o que será abordado nos trabalhos, tanto na N1, quanto na N2, é muito boa para os alunos presentes, pois é mais interessante para nós, ao juntar o que gostamos, ou temos vontade de falar sobre, com a matéria que está sendo dada. Com essa liberdade, também foi possível que muitos grupos, fizessem temas e abordassem questões importantes para nós, como sociedade e seres humanos, como o trabalho sobre “Blue Velvet”, que abordava sobre o “Male Gaze”, a violência contra a mulher no cinema e a representação desta mesma violência. As rodas de conversa também foram imprescindíveis para debatermos os temas e ajudar nós mesmos a verbalizar o que queríamos escrever, melhorando e gerando novas ideias.