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Roteiro do Ciclo de Palestras realizadas no Colégio Estadual Luiz augusto

Morais Rego sob o tema: “Preconceito”.

O relato que segue apresenta um roteiro e avaliação de um ciclo de palestras


seguidas de debates realizadas pelo grupo Pibid Morais Rego sob o tema
“Preconceito”. As palestras foram realizadas em turmas de Ensino fundamental
(sétimos e oitavos anos) e Ensino Médio (primeiros anos) do Colégio estadual Luiz
Augusto Morais Rego no período de novembro e dezembro de 2015. As palestras
foram organizadas pelos estudantes Pibidianos Alexandre Moschen Ortigara,
Andressa Cizini, Lucas Felipe Adams Jarczewski, Natália Pacheco.

A motivação para a realização de um trabalho a partir deste tema sobreveio-


nos a partir da percepção de que o espaço escolar pode e deve abrir-se não
somente para a simples e pura apresentação de um texto ou de um filme que aborde
assuntos referentes à Consciência Negra como costumeiramente se faz no dia vinte
de novembro, mas, para a geração de um amplo debate sobre o tema do
preconceito de um modo geral.

A primeira palestra foi idealizada para tratar do tema de forma pedagógica, ou


seja, nossa intenção foi abordar o assunto a partir de uma exploração do real
conhecimento dos estudantes quanto ao conceito “Preconceito”. Para tanto os
pibidianos pesquisaram a história do preconceito no Brasil e no mundo preparando-
se para iniciar um ciclo de debates continuado que desejamos estender para este
ano de 2016. Foram apresentados neste primeiro momento dados históricos
importantes sobre o assunto e procurou-se oportunizar momentos nos quais os
estudantes pudessem falar sobre suas experiências tanto no âmbito escolar, quanto
em outros espaços nos quais o preconceito ocorre nas suas mais variadas facetas.
Nosso objetivo maior era o de gerar espaço para a reflexão e percepção das
atitudes que muitas vezes passam despercebidas, porém, quando analisadas com
atenção podem apresentar um sentido degradante por uma determinada camada de
indivíduos que é alvo destas atitudes.

Compreendemos que o assunto em questão não é de fácil abordagem


quando a intenção não se concentra apenas em uma fala superficial ou sem
interesse de gerar polêmicas e movimentações inesperadas. O que resultou desta
primeira etapa nos surpreendeu pela abertura de alguns estudantes que se
mostraram, a partir de suas falas/depoimentos, conhecedores não somente por
terem ouvido falar sobre o assunto em alguma mídia, mas pelo caráter de vivência,
de realidade e proximidade com situações deste porte. Emocionou-nos alguns
relatos que foram trazidos nas discussões sobre o tema e que nos mostram que é
possível e mais que urgente abordar o assunto não somente em datas específicas,
mas de forma paralela ao conteúdo trabalhado em todos as disciplinas acadêmicas
como já previsto em lei (Lei nº 11645/08).

Uma vez que nosso trabalho não foi concluído, mas apenas iniciado, ainda
não nos cabe apresentar uma avaliação final. Podemos afirmar que dentro do que
realizamos alcançamos o objetivo primordial: Produzir a reflexão sobre a
necessidade de falar sobre o assunto e de pensar formas de conduzir essa fala a
conscientização da impreterível necessidade de repensar e recriar hábitos, “modos
de ser” que se mostram tão enraizados em nossa “cultura” e que mantem o
Preconceito ainda de formas veladas.

Observação: Durante a realização de nosso trabalho algumas pessoas nos


procuraram demonstrando vontade de fazer parte da equipe auxiliando nos debates
sobre o Tema do Preconceito na Escola. Fazemos questão de citar o apoio real
destes que conosco estiveram: Professora de sociologia Dayanne Paetzold, o
estudante e membro do Grêmio Estudantil do Colégio Dhyonne Fernandes Pessoa,
as estudantes: Anna Karla Stefanski e Luana Martins.

Segue abaixo algumas fotos dos momentos de palestras e debates.

Primeiro Ano C – Ensino Médio


Segundo Ano B – Ensino Médio
7º ano
8º Ano

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