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Estudo sobre os agentes de riscos químicos do tipo inflamáveis

corrosivos sólidos
1 - Conceituando;

Substâncias corrosivas são aquelas que podem causar severas


queimaduras quando em contato com tecidos vivos. Podem existir
no estado sólido ou líquido.Também causam corrosão ao aço.
Basicamente, existem dois principais grupos de materiais que
apresentam essas propriedades, e são conhecidos por ácidos e
bases. Como exemplo de produtos desta classe pode-se citar entre
os ácidos: ácido sulfúrico, ácido clorídrico, ácido nítrico e, entre as
bases o hidróxido de sódio (soda cáustica) e hidróxido de potássio.

2 - Apresentando sua principais características;

Os produtos corrosivos causam severos impactos aos corpos


d’água, razão pela qual, sempre que possível, é recomendável que
seja realizada a contenção do produto. Caso um corpo d’água seja
atingido por substâncias corrosivas, poderá ocorrer a mortandade
de peixes bem como a paralisação do uso por indústrias, população
ribeirinha e estações de captação de água para consumo público.

https://www.embtec.com.br/br/noticias/interna/classe-8-substancias-
corrosivas-o-que-precisamos-saber-
199?gad_source=1&gclid=CjwKCAiA9dGqBhAqEiwAmRpTC54VVR
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3 - Propriedades;

A ANTT 5232/16, define produtos de Classe 8 como Substâncias


Corrosivas que, por ação química, causam severos danos quando
em contato com tecidos vivos ou, em caso de vazamento, danificam
ou destroem outras cargas ou o próprio veículo.
Substâncias corrosivas são aquelas que podem causar severas
queimaduras quando em contato com tecidos vivos. Podem existir no
estado sólido ou líquido.Também causam corrosão ao aço.
Basicamente, existem dois principais grupos de materiais que
apresentam essas propriedades, e são conhecidos por ácidos e
bases. Como exemplo de produtos desta classe pode-se citar entre
os ácidos: ácido sulfúrico, ácido clorídrico, ácido nítrico e, entre as
bases o hidróxido de sódio (soda cáustica) e hidróxido de potássio.
Os produtos corrosivos causam severos impactos aos corpos
d'água, razão pela qual, sempre que possível, é recomendável que
seja realizada a contenção do produto. Caso um corpo d’água seja
atingido por substâncias corrosivas, poderá ocorrer a mortandade de
peixes bem como a paralisação do uso por indústrias, população
ribeirinha e estações de captação de água para consumo público.
https://www.embtec.com.br/br/noticias/interna/classe-8-substancias-
corrosivas-o-que-precisamos-saber-
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4 - Mecanismos de atuação;

Quanto ao mecanismo, a corrosão pode ser classificada como:


eletroquímica e química. A principal diferença entre elas é a
ocorrência do deslocamento de elétrons que só ocorre na corrosão
eletroquímica. Em dutos, é notada a ocorrência apenas da corrosão
eletroquímica e como exemplos pode-se citar: corrosão em água ou
soluções aquosas; corrosão atmosférica; corrosão pelo solo
(processo corrosivo observado em dutos enterrados).

No que diz respeito a morfologia, a corrosão em duto pode ser


classificada como: uniforme, pitting, intergranular, transgranular,
filiforme, empolamento pelo hidrogênio, em torno do cordão de
solda.

https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/20714/20714_4.PDF

5 - Cuidados no uso como: Transporte, armazenagem e


manipulação;

Devido aos riscos ligados a esse tipo de transporte, o condutor


precisa estar atento a uma série de questões, para realizar seu
trabalho com segurança. Veja, agora, quais são os principais
cuidados que você deve ter em mente.
I. Use os EPIs obrigatórios
Responsáveis por garantir a segurança do motorista e, nos
casos necessários, do auxiliar, os EPIs (Equipamentos de
Proteção Individual) devem estar sempre presentes no
veículo. Esses equipamentos devem ser utilizados durante o
transporte dos produtos perigosos e, principalmente, nos
momentos de carga e descarga.
Além disso, segundo o artigo 5º da Resolução 3665/2011, para que
o uso dos EPIs seja eficaz, é fundamental que eles sejam adequados
ao tipo de produto transportado.

II. Utilize embalagens adequadas


O transporte de cargas perigosas exige o uso de embalagens
específicas. Afinal, elas serão responsáveis por evitar que alguém
manuseie o material sem conhecer a natureza do produto. Por isso,
algumas regras precisam ser seguidas.
Obrigatoriamente, as embalagens de cargas perigosas devem trazer
uma identificação clara das características do produto, seus riscos e
a comprovação de adequação à conformidade. Também, é
necessário que elas sejam confeccionadas com material duradouro
e resistente, além de ter volume e cor que facilitem sua visualização.
III. Não transporte outros itens junto com cargas perigosas
De acordo com o artigo 12 da Resolução 3665/2011, no veículo em
que são transportadas cargas perigosas não pode haver nenhum
outro tipo de produto. Isso inclui alimentos, medicamentos ou
qualquer item destinado ao consumo humano ou animal.
https://exametoxicologico.labet.com.br/3-principais-cuidados-no-
transporte-de-cargas-perigosas/

6 - Formas de mitigação os seus riscos;

A gestão adequada visa prevenir ou mitigar os impactos ambientais,


tais como a contaminação do solo, água e ar e os danos à saúde
humana. Para tanto é imprescindível adotar medidas de controle na
geração, transporte, destinação e/ou disposição final do resíduo
perigoso, e uso de EPI’s no seu manuseio.
Além de tudo isso, o descarte incorreto desses resíduos também é
prejudicial para a economia. Ao ser despejado em rios, mares ou
oceanos, podem prejudicar a pesca, a agricultura e o turismo,
tornando-se locais inapropriados para o desenvolvimento social e
ambiental, prejudicando toda a cadeia produtiva e a vida de
pessoas, animais e vegetações pertencentes aquele ecossistema.

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449
&url=http://www.atenas.edu.br/uniatenas/assets/files/spic/monograp
hy/GESTAO_DE_RESIDUOS_SOLIDOS__mitigacao_dos_impactos_
na_sustentabilidade.pdf&ved=2ahUKEwit_M7GhduCAxUrJrkGHe38
D0gQFnoECCoQAQ&usg=AOvVaw1vvD0FXOCBQLBvRQOH_524

7 - Classificação legal (pela Lei) frente ao trabalhador;

Se você é uma empresa que utiliza sólidos corrosivos classe 8, deve


tomar muito cuidado, porque as substâncias corrosivas destroem e
danificam outros materiais com os quais entram em contato.
Resíduos perigosos corrosivos de classe 8 também são geralmente
ácidos ou bases fortes e, dependendo dos compostos dentro deles,
eles podem reagir de maneira diferente com vários metais e
polímeros. Mais preocupante, entretanto, são os danos que esse
tipo de produto perigoso pode causar à pele humana ao longo do
tempo.

https://www.embtec.com.br/br/noticias/interna/classe-8-substancias-
corrosivas-o-que-precisamos-saber-
199?gad_source=1&gclid=CjwKCAiA9dGqBhAqEiwAmRpTC54VVR
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8 - Norma regulamentadora que trata do assunto e suas principais


recomendações;

NR 15, norma regulamentadora criada em prol da integridade física


de tais empregados. Essa exposição a agentes intoxicantes,
irritantes e corrosivos, entre outros, pode ser prejudicial à saúde do
funcionário.

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CUIDADOS NO MANUSEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS

Encontramos produtos químicos em todos os lugares, em várias


concentrações, tipos, reação e todos eles são perigosos.
Existem vários produtos e o que os tornam mais perigosos é a
reação com outro produto e a formação de um terceiro que
muitas vezes não são conhecidos pela ciência.

Muitos acidentes acontecem com produtos químicos, inclusive


em domicílios. A nível industrial e/ou comercial, as
consequências são mais graves ainda.

As vias de penetração de produtos químicos dão-se da seguinte


maneira:

• Via respiratória – nariz, boca, laringe, brônquios,


bronquíolos, alvéolos pulmonares;
• Via dérmica – pela pele, causa reação alérgica
instantânea;
• Via parenteral – lesão;
• Via digestiva – mais comum em acidentes domésticos.

No caso de exposição a produtos químicos é importante levar


em consideração o tempo de exposição, natureza do agente ou
concentração e a sensibilidade individual.

Antes de manusear qualquer produto químico é muito


importante consultar a sua ficha de emergência, mais conhecida
como FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto
Químico. Nesta ficha constam todas as informações sobre o
produto químico, procedência, reação química, manuseio,
telefones úteis em caso de acidente, entre outras.

Caso seja necessário fracionar o produto, acondicione em


recipientes adequados, rotulados com todas as informações
relevantes a respeito do produto. Tenha cuidado com a
fiscalização.
Não se esqueça do uso adequado dos equipamentos de
proteção individual. Cuidado com o meio ambiente, caso haja
derramamento, proceda conforme especificações técnicas e
chame autoridades competentes.

O descarte do resíduo químico também deve seguir parâmetros


específicos, seja o doméstico como resíduo de tinta em uma lata
ou industrial que precisa seguir e cumprir a legislação ambiental
brasileira.

Os produtos químicos podem reagir de forma violenta com outra


substância química, inclusive com o oxigênio do ar ou com a
água, produzindo fenômenos físicos tais como calor, combustão
ou explosão ou então produzindo uma substância tóxica.

As reações químicas perigosas tanto podem ocorrer de forma


exotérmica quanto podem provocar a liberação de produtos
perigosos, fenômenos que muitas vezes ocorrem
simultaneamente. Para prevenir os riscos devido à natureza
química dos produtos, devemos conhecer a lista de substâncias
químicas incompatíveis de uso corrente em laboratórios a fim de
observar cuidados na estocagem, manipulação e descarte.

https://www.segurancadotrabalho.ufv.br/cuidados-no-manuseio-de-
produtos-quimicos/

9 - Exemplos (mínimo 02) de acidente com tóxicos, oxidantes e


corrosivos: causas, efeitos e recomendações;

》Empresa deverá indenizar trabalhadora queimada por ácido

MATÉRIA DECISÃO – queimadura ácido.jpgUma bombona


contendo ácido peracético vazou e atingiu a perna de uma
trabalhadora, que estava sem os devidos equipamentos de proteção
individual (EPIs). O acidente de trabalho ocasionou queimadura e
deixou cicatrizes. A empresa, uma fabricante de produtos químicos,
foi condenada a pagar R$ 5 mil por danos morais e R$ 15 mil por
danos estéticos, conforme decisão da 7ª Turma do Tribunal
Regional do Trabalho da 4ª Região (RS). Os desembargadores
confirmaram o entendimento da juíza do Trabalho Gloria Mariana da
Silva Mota, da 30ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, mas reduziram
parcialmente os valores previstos na sentença.

Conforme as informações do processo, o acidente ocorreu


quando a trabalhadora realizava a contagem e separação de
materiais. Ela estava movimentando as bombonas com ácido
peracético quando uma das embalagens vazou. A empresa alegou
que houve culpa exclusiva da vítima, que teria negligenciado
cuidados básicos. Também afirmou que, na ocasião, a trabalhadora
estava apenas fazendo a contabilização dos produtos, razão pela
qual não usava os EPIs.

Ao analisar o caso no primeiro grau, a juíza Gloria Mota observou


que cabe à empresa cumprir e fazer cumprir as normas de
segurança e medicina do trabalho, bem como instruir os
empregados. A sentença destacou que, conforme o laudo pericial, o
uso de EPIs era necessário para as atividades que a trabalhadora de
fato estava realizando, que envolviam a manipulação de recipientes
com líquidos corrosivos. Com base no laudo e nas provas
testemunhais, a decisão condenou a empresa a pagar indenizações
por danos morais e estéticos, e também a custear um tratamento
com laser, além de filtros solares e hidratantes especiais.

A empresa recorreu ao TRT-4 mas a 7ª Turma manteve a


condenação. O relator do acórdão, juiz convocado Roberto Antônio
Carvalho Zonta, destacou a culpa da empregadora, uma vez que “o
acidente poderia ter sido evitado se rotinas de segurança tivessem
sido adotadas, tais como fornecimento de EPIs, treinamentos, bem
como a realização de fiscalização eficaz sobre a adequabilidade dos
processos utilizados”. O acórdão fixou a indenização por danos
morais em R$ 5 mil e a por danos estéticos em R$ 15 mil.

https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/553585

10 - Conclusão com suas observações e comentários.

“Ao manusear qualquer produtos químicos o trabalhador corre


riscos, inclusive o de morte. Todos devem usar precauções
necessárias para o manejo se produtos que são de alto risco à
saúde de trabalhador.”
Estudo sobre os agentes de riscos químicos do tipo inflamáveis
corrosivos gasosos

1 – Conceituando;

Segundo a ONU, gases inflamáveis são aqueles que a 20 °C e à


pressão normal são inflamáveis quando em mistura de 13% ou
menos, em volume, com o ar. Ou que apresentem faixa de
inflamabilidade com o ar de, no mínimo 12%, independente do
limite inferior de inflamabilidade. Ou seja, são gases que
misturados com o ar sob a influência de calor entram em
combustão. Acetileno e amoníaco são alguns dos tipos de
cargas perigosas inclusos na categoria de gases inflamáveis.

https://maplink.global/blog/tipos-cargas-perigosas/

2 – Apresentando sua principais características;

Os produtos corrosivos incluem ácidos, bases, oxidantes e


fósforo branco e provocam um quadro característico de
queimadura química. A terminologia empregada para os
agentes corrosivos muitas vezes torna-se confusa,
especialmente quando é empregado o termo “cáustico”.

Esse termo tem um significado muito amplo, podendo incluir


uma substância que provoca destruição química. Mas também
se refere ao composto hidróxido de sódio, ou soda cáustica.

https://www.chemicalrisk.com.br/produtos-corrosivos/
3 – Propriedades;

São substâncias que apresentam uma severa taxa de corrosão


ao aço. Evidentemente, tais materiais são capazes de provocar
danos também aos tecidos humanos. Basicamente existem dois
principais grupos de materiais que apresentam essa
propriedade e são conhecidos por ácidos e bases.

https://www.google.com/search?q=quais+sao+as+propriedades
+de+produtos+qu%C3%ADmicos+corrosivos+gasosos&sca_esv
=582416077&hl=pt-
BR&biw=360&bih=629&sxsrf=AM9HkKmllrx7hLUPL1rMYt7beuK
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os+corrosivos+gasosos&gs_lp=EhNtb’JpbGUtZ3dzLXdpei1zZXJ
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t=mobile-gws-wiz-serp#ip=1

4 – Mecanismos de atuação;

Umidade relativa acima da qual se manifesta uma corrosão


considerável dos diferentes metais.

• depende de fatores como:

• natureza do metal exposto (se é cobre, aço, zinco ou outro)


• tipo e concentração de poluentes presentes;

• grau de acabamento superficial do metal;

• grau de higroscopicidade dos produtos de corrosão presentes


na superfície do metal.

https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=3364734

5 – Cuidados no uso como: Transporte, armazenagem e


manipulação;

Posição de armazenagem

Os cilindros de gás devem ser armazenados protegidos contra


o sol e a chuva, em locais secos e bem ventilados. O piso e as
paredes devem ser resistentes ao fogo, e a temperatura
ambiente nunca pode passar dos 60 ºC. Além disso, o piso
precisa ser plano para evitar a instabilidade dos cilindros, que
devem ser armazenados na vertical e com as suas válvulas
sempre bem fechadas.

Não é possível haver instalações elétricas no local de


armazenamento dos cilindros de gás nem proximidade de fios
de alta tensão.

Os acessos ao local de armazenamento devem estar sempre


desobstruídos e as áreas devem estar sinalizadas com avisos de
não fumar e cuidado com a produção de faíscas.
Os cilindros de gás cheios e vazios devem ser mantidos em
áreas separadas, assim como os gases combustíveis e
comburentes, que ainda devem ser separados por uma parede
corta-fogo.

Transporte

Para o transporte dos cilindros de gás, também é preciso


seguir algumas regras para garantir a segurança de todos os
envolvidos. No transporte externo, o veículo deve seguir as
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e
do Ministério dos Transportes para o transporte de cargas ou
produtos perigosos.

Cilindros de gás comprimido somente podem ser transportados


em carros abertos, na posição vertical e em suportes firmes e
adequados. Para os demais cilindros, a regra é serem
transportados em espaço sem contato com a cabine do
motorista, que deve ter conhecimento sobre os riscos
potenciais da carga e as medidas a serem tomadas em casos de
emergência.

No transporte interno, os cilindros devem ser movidos com


capacete protetor de válvula, em carrinhos com correntes que
permitam prender os cilindros.

Além disso, outros cuidados devem ser tomados. É preciso


manter as mãos e as luvas sempre limpas, proteger os cilindros
contra choques e quedas, verificar se todas as válvulas estão
fechadas e garantir que estão desconectados de qualquer
equipamento antes do transporte.

Manuseio por profissionais


Todo o manuseio de cilindros de gás deve ser feito conforme
as normas de segurança estabelecidas, por isso, é fundamental
que seja feito por profissionais treinados, com conhecimento
sobre os riscos, os cuidados e as ações a serem tomadas em
casos de acidentes.

https://www.messer-br.com/blog/cilindro-de-gas-cuidados-
comprar-e-manusear/

6 – Formas de mitigação os seus riscos;

Um dos métodos que pode ser aplicado em campo para a


redução dos riscos é a neutralização do produto derramado.
Esta técnica consiste na adição de um produto químico, de
modo a levar o pH próximo ao natural. No caso de substâncias
ácidas, os produtos comumente utilizados para a neutralização
são a barrilha e a cal hidratada, ambas com característica
alcalina. A utilização da cal virgem não é recomendada, uma vez
que sua reação com os ácidos é extremamente vigorosa. Antes
que a neutralização seja efetuada deverá ser recolhida a maior
quantidade possível do produto derramado, de modo a se evitar
o excessivo consumo de produto neutralizante e,
consequentemente, a geração de grande quantidade de
resíduos.
https://www.bombeiros.go.gov.br/wp-
content/uploads/2015/03/manual_de_fundamentos-produtos-
perigosos.pdf

7 – Classificação legal (pela Lei) frente ao trabalhador;

O principal passo para a prevenção é reconhecer o risco no


ambiente de trabalho, reconhecimento este que pode ser
realizado durante a elaboração do Programa de Gerenciamentos
de Riscos (PGR). A partir do reconhecimento as medidas
preventivas já podem começar à serem adotadas.

Durante o reconhecimento dos riscos químicos, uma avaliação


é necessária para definir se realmente fornecem riscos à saúde
do trabalhador exposto, os seguintes tipos de avaliação devem
ser seguidos:

Avaliação Quantitativa: Esta análise só é feita em substâncias


das quais hajam, previamente, dados disponíveis sobre a
relação dose/efeito, cada agente deve ser avaliado
separadamente, para cada um, é necessário determinar qual
sua concentração no ar dentro do ambiente.

Avaliação Qualitativa: Este tipo de avaliação só é feito em caso


de agentes dos quais não foram definidos os limites de
exposição ocupacional, levando em conta a natureza do agente
e sua concentração.

Após o reconhecimento dos riscos e de sua avaliação, as


medidas preventivas devem começar à ser adotadas, a primeira
a ser usada é o fornecimento de Equipamentos de Proteção
Coletiva (EPC), como exaustores, capelas químicas, lava-olhos,
etc.
https://onsafety.com.br/riscos-quimicos/

8 – Norma regulamentadora que trata do assunto e suas


principais recomendações;

A NR-20, em sua nova redação, interpreta os inflamáveis como


líquidos ou gasosos. Os inflamáveis líquidos, são aqueles que
demonstram ponto de inflamação menor ou igual a 60ºC,
enquanto os gases inflamáveis devem apresentar ponto de
inflamação maior que 60ºC e menor ou igual a 93ºC.

Algumas medidas de proteção necessitam ser seguidas


sempre que a concentração dos agentes químicos no ar chegue
à metade do valor indicado como limite de tolerância, conhecido
como “nível de ação”.

https://medlinkservicos.com.br/blog/periculosidade-por-
exposicao-a-
inflamaveis#:~:text=Entretanto%2C%20a%20NR%2D20%2C,men
or%20ou%20igual%20a%2093%C2%BAC

9 – Exemplos (mínimo 02) de acidente com tóxicos, oxidantes e


corrosivos: causas, efeitos e recomendações;

Tambores caem de carreta e produtos químicos vazam em


vicinal de Santa Cruz do Rio Pardo. Uma carreta carregada com
tambores de produto químico se envolveu em um acidente na
manhã desta quinta-feira (7), em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), e
derrubou tambores de produto químico. O líquido se espalhou
pela via.
Segundo o Corpo de Bombeiros, em uma curva na entrada do
Distrito Industrial da cidade, os tambores caíram e os produtos,
cloreto férrico e ácido nítrico, vazaram na vicinal de entrada do
Distrito Industrial, que fica às margens da Rodovia Orlando
Quagliato. O motorista e o passageiro do veículo foram presos
em flagrante pelo crime ambiental de transporte de substâncias
perigosas em desacordo com a regulamentação da Agência
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Os dois pagaram
fianças e foram liberados. Como havia risco de intoxicação, a
área foi isolada e o acesso a cidade pela vicinal Plácido
Lorenzetti, uma das principais entradas da cidade para quem sai
de Ourinhos, e é conhecido como “Portal da Cruz”, ficou
totalmente interditado. O veículo estava carregado com 15 mil
litros de ácido nítrico, armazenados em containers de plástico, e
cloreto de ferro, que estavam em galões menores.

A Secretaria de Meio Ambiente de Santa Cruz acompanhou o


trabalho e informou que nenhum manancial, rio ou ribeirão foi
atingido. A perícia esteve no local e um boletim de ocorrência
foi registrado para a Polícia Civil investigar possíveis crimes
ambientais. O ácido nítrico é usado na produção industrial de
fertilizantes e também de celuloses, seda artificial, fibras
sintéticas, além de explosivos.

Já o cloreto férrico é usado no tratamento de água potável e


residual, no tratamento superficial dos metais e também de
efluentes das fabricas de PVC. Ele é um material corrosivo de
metais ferrosos.

https://g1.globo.com/sp/bauru-
marilia/noticia/2021/10/07/tambores-com-produto-quimico-
caem-de-carreta-e-liquido-vaza-em-vicinal-de-santa-cruz-do-
rio-pardo.ghtml
Interdição se deve à queda de carga na altura do km 484, em
Nova Laranjeiras (PR), com produto perigoso e corrosivo.

A rodovia BR-277 está totalmente interditada na altura do km


484, em Nova Laranjeiras (PR), por conta de um acidente
(sinistro) com derramamento de carga de monoetalamina –
produto perigoso e corrosivo, de acordo com a Polícia
Rodoviária Federal (PRF).

Não há previsão de liberação da pista. Equipes da PRF, do


Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná, IAT,
Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros estão no local da
ocorrência monitorando a situação.

https://estradas.com.br/rodovia-br-277-esta-totalmente-
interditada-no-parana/

10 – Conclusão com suas observações e comentários.

Ao se definir e planejar o transporte de produtos perigosos,


conclui-se que é possível, evitar e minimizar os riscos de
acidentes e em caso o mesmo ocorra que a resposta ao acidente
seja mais rápida e objetiva, onde os envolvidos no atendimento
saibam de suas responsabilidades e como atuar em cada
situação.

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