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São Luiz propõe que se façam, durante 30 dias, orações simples e devocionais para que se prepare o
coração. A preparação é fundamental, pois tendemos a fazer com menos zelo aquilo que não entendemos
direito ou que não preparamos adequadamente. Essas orações se dividem em:
• 12 dias preliminares pedindo o desapego do mundo, rezando a cada dia “Veni, Creator Spiritus” e “Ave
Maris Stela”.
• 1ª semana (6 dias) pedindo o conhecimento de si mesmo, rezando a cada dia “Ladainha do Espírito
Santo” e “Ladainha de Nossa Senhora”.
• 2ª semana (6 dias) pedindo o conhecimento da Virgem Maria, rezando a cada dia “Ladainha do Espírito
Santo”, “Ave Maris Stela” e um Terço.
• 3ª semana (6 dias) pedindo o conhecimento de Nosso Senhor, rezando a cada dia a “Ladainha do Espírito
Santo”, “Ave Maris Stela”, “Oração de Santo Agostinho”, “Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus” e
“Ladainha do Sagrado Coração de Jesus”.
A fórmula, porém, deve estar escrita à mão, ou impressa, em um papel à parte, como se fosse uma carta.
No final da recitação deve ser assinada pela própria pessoa, atestando assim sua consagração interior.
São Luiz ainda recomenda que a pessoa nesse dia se dedique a render um tributo ou homenagem a Nossa
Senhora (segundo a possibilidade de cada um), como um jejum, uma mortificação, uma obra de caridade,
entre outras possibilidades.
São Luiz recomenda que se faça a renovação todo ano, na mesma data da primeira consagração.
São muitos os relatos de benefícios recebidos por meio da consagração à Nossa Senhora, desde o auxílio
nos momentos difíceis, curas, amadurecimento na fé, amadurecimento humano, etc., mas os principais
benefícios são aqueles que nos ajudam a salvar a nossa alma, que é aprender a desprezar o pecado, a ser
menos egoísta e mais aberto ao amor caridoso.
A maior alegria de um consagrado deve ser a oportunidade de dar glória a Deus por meio da prática das
virtudes. Enganam-se os que recorrem à fé apenas com propósitos mundanos, como ter regalias, consolos
egoístas, trocar de carro, pagar dívidas ou ter vantagens materiais. Se o foco não for amar a Deus de
maneira desinteressada, não vale a pena consagrar-se.