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Arquiteturas penais e seus reflexos nas relações pes-soa-ambiente

Article · November 2018

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Nathalie Albuquerque Marilia Diógenes Oliveira


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Arquiteturas penais e seus reflexos nas relações pes-
soa-ambiente

Nathalie Guerra Castro Albuquerque


nathalieguerra@unifor.br
Marilia Diógenes Oliveira
mariliadiogenes@gmail.com

Resumo
Este artigo é uma revisão conceitual e técnica sobre arquiteturas penais. Seu obje-
tivo é identificar tipologias recorrentes e relacioná-las a pesquisas acerca de res-
postas sócio-comportamentais nos seus usuários. Sob o olhar da Psicologia Ambi-
ental, reflete-se sobre o envolvimento da arquitetura em questões políticas, sociais
e culturais, relacionando as tipologias brasileiras e suas gerências a soluções repe-
tidas do passado, que desconsideram reflexos psicossocias. Conclui-se que é ne-
cessário repensar as atividades humanas nesses lugares, o tipo de gerência desses
ambientes, seus objetivos e público da atualidade, tendo a arquitetura como resul-
tante e coparticipante.

Palavras-chave: Prisão; Arquitetura; Psicologia Ambiental.

INTRODUÇÃO

Possuindo a terceira maior população carcerária do planeta (CONECTAS, 2018), o


sistema penal brasileiro se encontra em crise. A existência de problemas como superlota-
ções (726.712 presos para 368.049 vagas); excedente de presos aguardando julgamento
(média de 40%); carência de espaços para a grande demanda; carências nos serviços de
tratamento penal, assistência médica, psicológica, social e educativa; além da reduzida
quantidade de agentes penitenciários atuantes; são fatores que refletem, dentre outros as-
pectos, em um dos maiores índices de reincidência criminal do mundo – 70% (BRASIL,
2016).

Dreyfus (1995) defende que prisões não podem ser compreendidas como um con-
junto de mecanismos repressivos, e sim como uma função social complexa. A temática
prisional não deve ser restrita às áreas jurídicas, ou entendida como efeito refletido das
estruturas sociais, ou encarada apenas como espírito de uma época, mas todos juntos e
associados.

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Assim, a arquitetura penal não deve ser pensada isoladamente, pois o espaço físico
é influente ao considerar que a existência de vínculos emocionais sempre envolverá a di-
mensão física do lugar (FELIPE; KUHNEN, 2012). Evans e McCoy (1998) já apontavam
que espaços podem gerar impactos na saúde física e mental das pessoas, refletindo em
seus comportamentos. Portanto, para adequar projetos às necessidades humanas precisa-
mos compreender as relações pessoa-ambiente nesses lugares.

Como campo de estudos interdisciplinar, a Psicologia Ambiental aparece como co-


laboradora, aproximando Psicologia, Arquitetura, Geografia, Antropologia, Sociologia, etc.
(ELALI; PELUSO, 2011). Define-se como área do conhecimento que busca a compreensão
holística da realidade (GÜNTHER; ROZESTRATEN, 2005) em estudos que se destacam
por considerar as pessoas e os fenômenos dentro do seu contexto ambiental, numa relação
recíproca em que o ambiente influencia comportamentos e os comportamentos influenciam
os ambientes.

Questiona-se, portanto, que reflexos podem advir dos diferentes tipos de prisão. Sob
olhar da Psicologia Ambiental, o objetivo deste artigo é identificar tipologias arquitetônicas
penais e relacioná-las a pesquisas acerca de respostas psicológicas e sócio-relacionais nos
seus usuários.

MÉTODOS

Esta é uma pesquisa qualitativa, fundamentada na Psicologia Ambiental. Realizou-


se revisão conceitual e técnica sobre arquiteturas penais na América do Norte (EUA) e no
Brasil, a fim de induzir reflexões sobre aspectos físicos e comportamentais identificados em
instituições penais.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Tomando como referencial Tartaro (2003) e Agostini (2002), foi possível identificar
no contexto internacional três tipologias arquitetônicas recorrentes, apresentando diferen-
ças entre si pela distribuição espacial e pelo tipo de gerência do lugar.

(1) Linear, caracterizada por longos corredores conectados às celas geralmente


coletivas, e onde o tipo de vigilância inclui rondas periódicas e conferências.
Essa tipologia é considerada como a primeira geração de prisões, e nela são

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identificados problemas como celas sem privacidade, distribuídas em ambos
os lados de um corredor, falta de controle individual sobre aberturas de ilumi-
nação e ventilação, e agentes isolados dos internos, mesmo durante as ron-
das – figura 1.

Figura 1: Planta da distribuição das celas dessa tipologia e foto da galeria da prisão Alburn. Fonte: Agostini
(2002, p.25).

(2) Modular com supervisão indireta, considerada segunda geração de pri-


sões, essa tipologia se caracteriza pelos arranjos de menores grupos de dor-
mitórios individuais, conectados a um pátio comum ao pequeno grupo, e onde
a vigilância se dá por agentes situados em áreas protegidas dos detentos -
figura 2.

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Figura 2: Planta do esquema espacial dessa tipologia e fotografia da penitenciária Super-Max Thompson.
Fonte: Agostini (2002, p.26).

(3) Modular com supervisão direta, distribuída também em pequenos grupos


de quartos individuais, mas há um maior cuidado com a humanização do es-
paço pela redução de atributos antivandalismos, pela inclusão de mobiliário
confortável, acústica trabalhada para não soar como instituição, equipamen-
tos de lazer etc. O maior diferencial dessa tipologia, considerada como ter-
ceira geração de arquiteturas penais, é a busca pela interação entre detentos
e agentes, que permanecem em contato direto, sem qualquer proteção indi-
vidual, como grade ou eclusa. Os agentes se mantém proativos, desempe-
nhando o papel de educadores e suporte psicossocial - figura 3.

Figura 3: Planta com espacialização de celas da tipologia. Fonte: Agostini (2002, p.26).

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Tendo em vista essas três tipologias, pesquisas sobre ambientes penais com refle-
xos psicológicos e comportamentais podem ser relacionadas. Em 1980 por exemplo, Wener
e Olsen, estudam projetos arquitetônicos com objetivo de avaliar as diretrizes projetuais e
os resultados de efetividade das unidades correcionais de Nova Iorque e Chicago pós-ocu-
pação – figura 4 –, considerando a percepção das pessoas naqueles espaços por mapas
comportamentais e entrevistas.

Figura 4: Unidades correcionais de Nova Iorque (à esquerda) e Chicago (à direita). Fonte: (WIKIPEDIA, 2018)

Identificadas como Metropolitan Correctional Centers, as instituições avaliadas


nesse estudo consistem em edificações verticais inseridas em área metropolitana, com o
objetivo de aproximar o equipamento do meio de reinserção social. Suas tipologias versam
de unidades autônomas com 40 a 50 residentes; quartos privativos com vistas para o exte-
rior; aberturas de visibilidade entre espaços internos; e poucos equipamentos e símbolos
de encarceramento (como grades e barras de ferro). Os oficiais permanecem em contato
direto com os detentos, não havendo barreiras de segurança e o projeto é dotado de cores
variadas, carpetes, mobília confortável e espaços de recreação.

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Observou-se que as condições de liberdade de movimentação dentro das unidades
de vivência e a possibilidade de retiro em celas individuais, promoveram resultados positi-
vos no comportamento dos detentos. Técnicas projetuais com baixa presença de elementos
símbolos prisionais, uso de cores vivas, variação de texturas e mobília confortável, eviden-
ciaram redução de estresse dentro das instituições estudadas (WENER;OLSEN, 1980).

Tartaro (2003) também avaliou tipologias arquitetônicas e suas influências no com-


portamento em prisões, a fim de relacionar suicídios com aspectos da arquitetura e com o
tipo de gerência de 646 prisões dos EUA. Conclui que prisões com mais agentes por nú-
mero de internos têm menor índice de suicídio, assim como prisões nas quais os agentes
passam mais tempo em contato com os presos de forma proativa – e não reativa, desem-
penhando suporte psicossocial.

Morris et. al (2012) avaliam aspectos comportamentais na tentativa de explicar con-


dutas de detentos em 47 prisões do sul dos EUA. Destaca-se que o comportamento é com-
preendido sob três perspectivas: a ambiental, a histórica-pessoal e a temporal, corrobo-
rando a definição de ambiente alcançada pela Psicologia Ambiental (GÜNTHER;
ROZESTRATEN, 2005). Nesse estudo também se aponta a importância do apoio psicos-
social aos internos por parte dos agentes, concluindo que certas iniciativas gerenciais, ali-
adas ao apoio psicossocial, reduzem ocorrências de violência entre os usuários do lugar.

Morris e Worral (2014), por sua vez, fazem correlação entre comportamento e arqui-
teturas penais distintas do Texas. Duas tipologias foram diferenciadas pela solução de dis-
tribuição espacial, sendo a primeira nomeada Telephone-pole, e a segunda nomeada por
Campus-style – que se constitui por pequenas unidades edificadas envoltas de espaços
livres e amplos – referentes à segunda e terceira gerações de tipologias arquitetônicas pe-
nais (TARTARO, 2003). Os resultados dessa pesquisa revelaram que o projeto dos espa-
ços reflete no grau de isolamento das pessoas, atributo significativamente associado a in-
frações de segurança, drogas, contrabando e violência envolvendo detentos funcioná-
rios(MORRIS; WORRALL, 2014).

É interessante observar que Fairweather e McConville (2000) indicam que a segunda


geração de prisões é a tipologia predominante nos EUA. Eles denunciam uma série de
justificativas para isso, dentre elas, a dificuldade de mão-de-obra, custos elevados para

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atender às necessidades desses profissionais e aceitação social do sistema de gerência
específico, no qual os agentes adotam papel de educadores no lugar de vigilantes.

Visando a complexidade dos fenômenos envolvidos nos estudos sobre ambientes


penais, e considerando que estes são indissociáveis da sociedade e cultura nos quais estão
imersos, compreende-se que investigações internacionais não devam ser completamente
aplicáveis ao Brasil. Discutir sobre as prisões requer olhar cuidadoso relacionando múltiplos
aspectos, como o contexto socioeconômico brasileiro; as intensões do sistema penal espe-
cífico; os regimes de cumprimento de penas; a história de suas instituições penais; a evo-
lução das suas tipologias arquitetônicas e a forma de gerência desses espaços.

Os trabalhos de Agostini (2002), Esteca (2010), Cordeiro (2010) e Esteca (2017)


demonstram que, dentre as tipologias arquitetônicas penais brasileiras, aquelas mais re-
correntes têm as seguintes características:

(1) Auburnianas ou Monásticas, que consistem em pavilhões dispostos em


volta de um pátio central descoberto. Seus espaços são distribuídos em cor-
redores lineares e as celas têm aberturas para os pátios internos, não ha-
vendo visibilidade para o exterior – figura 5.

Figura 5: À direita, planta típica da tipologia (p. 34); ao centro, Casa de Detenção de São Paulo (p. 35); à
esquerda, penitenciária Lemos Brito, Bahia, com vista para o pátio central (p. 42). Fonte: Esteca (2017).

(2) Linear ou Espinha-de-Peixe, também identificada em pesquisas estrangei-


ras por Telephone-Pole. Sua configuração espacial consiste em longas alas
paralelas, conectadas perpendicularmente a um corredor central principal. O

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apelido “Espinha de Peixe” se deu por sua espacialização lembrar o formato
de uma espinha dorsal de peixe – figura 6.

Figura 6: À direita, esquema espacial do padrão. Ao centro, Penitenciária do Estado de São Paulo. À
esquerda, foto aérea da Penitenciária de Itirapina. Fonte: Esteca (2017, p.42); GoogleMaps (2018).

Quanto aos tipos de gerência de ambas tipologias ilustradas, observa-se que no


Brasil predomina o sistema linear, descrita por Tartaro (2003) como aquele no qual os agen-
tes permanecem situados em áreas reservadas e protegidas dos detentos e o tipo de vigi-
lância inclui rondas e conferências periódicas.

Diante do exposto por Farbstein e Wener (1982), Cordeiro (2010), Esteca (2017) e
Albuquerque (2018), essas tipologias arquitetônicas dificultam qualquer outro tipo de ge-
rência, principalmente pelas superpopulações alojadas em cada ala, pela reduzida quanti-
dade de agentes para suporte, e pela distribuição espacial que dificulta a visibilidade entre
os espaços. Representam soluções do passado, comparadas às primeiras gerações de
arquiteturas penais indicadas em pesquisas no exterior.

Cordeiro (2010) também coloca em questão o sentido social desse tipo de instituição
e destaca que o papel da arquitetura vai além da sua funcionalidade e operabilidade. Os
ambientes transmitem mensagens, cujos significados podem refletir e influenciar os mais
profundos sentimentos e as subjetividades humanas em seus comportamentos. Corrobora
com essa visão o estudo de Albuquerque (2018), quando entrevista usuários de uma uni-
dade penal brasileira e conclui que presos se percebem como vítimas da prisão. Para eles,
o aprisionamento é uma cruel demonstração do poder da sociedade, que força ruptura de
seus vínculos familiares e comunitários, provocando sentimento de perda de sua identidade
grupal.

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Há um discurso generalizado em defesa da “segurança” com base no controle sobre
pessoas presas, norteando decisões normativas dos ambientes penitenciários em estraté-
gias projetuais ultrapassadas. Segundo Sommer (1974), esse tipo de diretriz se mostra an-
tagônica à consideração da humanidade do indivíduo. Arquiteturas penais projetadas para
resistir às ações humanas têm características duras, opressoras, além de caras. Não há
evidências suficientes que indiquem que o isolamento ou que uma cela nua e nada além
de concreto reforçado em uma gaiola de ferro irão colaborar para reduzir o “mau” compor-
tamento, ou qualquer coisa ruim considerada pela coletividade. O autor ainda alerta que
ambientes como esses reduzem a autoimagem e ajudam a convencer a pessoa da sua
pequenez e pouca importância para a sociedade.

CONCLUSÕES

Este trabalho trouxe reflexões sobre tipologias de arquiteturas penais no exterior e


no Brasil, na tentativa de apreender reflexos de decisões projetuais no comportamento de
pessoas. Sob o olhar da Psicologia Ambiental, observou-se que o sistema penitenciário
está imbricado às questões econômicas, sociais e culturais da sociedade pertencente. To-
davia, o papel do estabelecimento penal tem sua parcela de colaboração no apoio psicos-
social de pessoas, visando sua reinserção social.

Faz-se necessário repensar as atividades humanas nesses lugares, o tipo de gerên-


cia desses ambientes, seus objetivos e seu público, tendo a arquitetura como resultante e
coparticipante. É preciso considerar o trabalho e a educação como estratégicos para res-
socialização de pessoas e, sobretudo, é preciso incluir os agentes nesses programas. Sob
a perspectiva holística da Psicologia Ambiental, na qual cada pessoa constitui ambiente
para outra, uma formação humana dos profissionais designados a cuidar dos apenados é
condição para mudanças positivas.

Ademais, este trabalho permitiu uma visão abrangente sobre arquiteturas penais,
contudo pode-se dizer que há muito a ser investigado e exposto a respeito. Questiona-se:
o que é humanizar uma arquitetura penal? Como humanizá-la sem ferir limitações jurídi-
cas? Seria possível fazer do aprisionamento uma estratégia humanista, ou seria este mais
um paradoxo imbricado a temática? Enfim, os resultados e discussões advindas dessa

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breve aproximação com o sistema penal e suas arquiteturas nutrem esperança de refinar
debates futuros em prol de ações transformadoras da realidade em questão.

REFERÊNCIAS

AGOSTINI, F. M. O edifício inimigo: a arquitetura de estabelecimentos penais no


Brasil. [s.l.] Universidade Federal de Minas Gerais, 2002.

ALBUQUERQUE, N. G. C. O que é uma prisão? Percepções ambientais em uma


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Universidade de Brasilia, 2017.

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<https://en.wikipedia.org/wiki/Metropolitan_Correctional_Center>. Acesso em: 19 set.
2018.

AGRADECIMENTOS

Diante de tão complexo e vasto campo de pesquisa, gostaríamos de agradecer a Universi-


dade de Fortaleza (UNIFOR) e a coordenação do curso de Arquitetura e Urbanismo por
nos propiciar a oportunidade de ensinar nosso saber - além de fomentar, continuamente,
pesquisas que nos ajudam a compreender um pouco mais sobre a complexidade do ser

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humano na cidade. Igualmente, é necessário reconhecer o papel fundamental do Labora-
tório de Estudo das Relações Humano-Ambientais (LERHA – PPGPSI, UNIFOR), que foi
acolhimento e porta de entrada para uma jornada na Psicologia Ambiental que jamais fin-
dará.

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