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Origens
Em 13 de abril, celebramos o aniversário da capital de todos os cearenses. São
287 anos de uma cidade complexa, construída com o trabalho, esforço e amor de gerações
de fortalezenses. Este pequeno texto tenta mostrar um pouco da História de Fortaleza.
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Modesta
Pulo lento
Com isso, houve toda uma mobilização dos vereadores e “pessoas gradas” de
Fortaleza para que a vila fosse confirmada oficialmente como capital da capitania
independente (embora na prática já fosse há décadas), em detrimento das “rivais” Aquiraz,
Aracati e Icó.
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Enfatize-se que foi um crescimento fortalezense lento. Os relatos que temos
sobre o povoado, fossem de autoridades ou de viajantes estrangeiros, apontavam ainda
nas décadas iniciais do século XIX uma vila pequena, sem despertar tanto a atenção.
Hegemonia
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Obviamente afirmar que havia normas de condutas e disciplinamento não
significa dizer que existia a obediência das mesmas pelas pessoas – ao contrário, a massa
reagia a essas normatizações, por vezes abertamente, outras vezes usando táticas para
burlar ou desprezar ao que autoritariamente era imposto “de cima para baixo” e limitava
seu modo de ser. Uma forma de resistência pode ser encontrada na compulsão dos
populares ao deboche, ironia e sátira. No final do século XIX e primeiras décadas do
século XX ficaram famosos em Fortaleza “tipos populares” que riam e faziam rir de
qualquer coisa jocosa que acontecesse nas ruas. Um caso exemplar disso foi o Bode
Ioiô. O comportamento cômico popular, profundamente censurado pelas elites e classes
médias, ganhou a alcunha de “Ceará Moleque”.
Expansão
Com a vinda da empresa inglesa Ceará Tramway Llight and Power, em 1913 se
iniciou o uso da luz e bondes elétricos. Em 1909 chegou o primeiro automóvel a Fortaleza,
um Rambler adquirido em segunda mão nos Estados Unidos. Com a presença dos bondes
e carros alterou-se o cotidiano da cidade, no que toque ao comportamento dos pedestres e
a organização do trânsito e pavimentação das ruas.
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Com mais de 100 mil habitantes no inicio da década de 1930, os problemas de
Fortaleza e suas contradições agravavam-se. Foi exatamente a partir dos anos 1930 que a
cidade “explodiu”, crescendo desordenadamente, sem plano urbanístico que fornecessem
soluções convenientes, com o surgimento de várias favelas, arranha-céus, destruição do
perfil arquitetônico harmonioso anterior, aparecimento de fachadas e monumentos de gosto
no mínimo duvidoso, entre outras mazelas, frutos muitas vezes dos interesses das elites
locais, da fraqueza e inoperância das gestões municipais, da especulação imobiliária e do
impressionante abismo social que separa os ricos e pobres de Fortaleza.
Desde a Planta Urbanística de Adolf Herbster, de 1875, a cidade não teve outro
projeto global para controlar sua expansão. O prefeito Raimundo Girão (1933-34) se propôs
a fazer um plano de remodelação da cidade. Em 1933, foi contratado, então, o engenheiro
paraibano Nestor de Figueiredo, urbanista com grande experiência. Setores das autoridades
locais e grupos privados se colocaram contra o plano de Figueiredo. Foi talvez uma das
decisões mais prejudiciais da História de Fortaleza, pois teria se começado a resolver, há
mais de 70 anos alguns dos sérios problemas que afligem a cidade ainda hoje. Novas
tentativas igualmente frustradas de fazer mudança na estrutura urbana de Fortaleza deram-
se em 1952, com o Plano Diretor para Remodelação e Extensão de Fortaleza, de José
Otacílio de Sabóia Ribeiro, e em 1962, com o Plano Diretor de autoria do urbanista carioca
Hélio Modesto.
Explosão
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a Região Metropolitana de Fortaleza). Para se ter ideia dos números, em 1950, Fortaleza
apresentava 270 mil habitantes; em 1960, passou a ter 518 mil (um aumento de 90%!);
em 1970, 857 mil (aumento de 63%).
Em meados dos anos 80, a prefeitura da capital cearense vivia grave crise
política, ante as constantes trocas de prefeitos, e uma estrondosa crise financeira, com
dificuldades para pagar a folha do funcionalismo, o material de consumo da administração,
as dívidas passadas e fazer investimentos. Tinha-se um inchaço do serviço público.
Acusações davam conta que a Prefeitura virava cabide de emprego para correligionários
políticos, com servidores contratados por razoes clientelistas, muitos dos quais
“fantasmas”, ou seja, recebendo sem trabalhar. Era surpreendente a quantidade de greves.
Presente
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Vale ressaltar que a reabilitação do Centro de Fortaleza não pode ser feita
apenas com base na ação isolada dos poderes públicos – é necessário o apoio da
sociedade civil, especialmente dos proprietários privados.
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A cidade igualmente se expande em direção ao sul e oeste, mas com uma
ocupação feita por setores médios e/ou populares. Nas proximidades do Centro histórico,
há bairros mais antigos, com razoável infraestrutura e oferta de serviços, a exemplo do
Joaquim Távora, Fátima, Benfica, Otávio Bonfim, Montese, Parquelândia, etc., onde
predominam os setores médios. A expansão continua acompanhando as grandes vias. Um
caso do que se fala é a Avenida Bezerra de Menezes, praticamente tomada em quase toda
sua extensão por comércios e lojas. Na saída da cidade, ligação Avenida Mister Hull e BR-
222, igualmente concentram-se muitos negócios e indústrias, afora equipamentos públicos
como o Capus do Pici (Universidade Federal do Ceará), Terminal Rodoviário de Antônio
Bezerra e a chamada “Rodoviária dos Pobres”.
Na zona oeste, na porção mais próxima do mar, temos como grandes vias a
Avenida Leste Oeste (cuja expansão levou a retirada de milhares de famílias nos anos 90
do complexo do Pirambu) e Avenida Francisco Sá. Da foz do Rio Ceará (onde foi
construída uma ponte, ligando Fortaleza a Caucaia), no rumo do sul, temos a Avenida
Perimetral, que é cortada pela Avenida Mister Hull e que permite acesso ao Conjunto
Ceará, Henrique Jorge, João XXIII, entre outros bairros.
Ligando os eixos norte e sul de Fortaleza tem-se a Avenida José Bastos, com
lojas, ofertas de serviço e equipamentos públicos (Campus de Porongabussu/saúde da
UFC, Instituto Nacional de Reforma Agrária, Terminal de Ônibus da Lagoa e Parangaba).
Nas áreas suburbanas mais distantes, destacadamente nas zonas oeste e sul,
predominam a população de baixa renda, denotando a diferencial espacial/de classe da
cidade. Em geral, têm-se ruas estreitas, tortas, sem saída, não raras vezes sem
calçamento, saneamento, etc. Escasseiam as praças e equipamentos de lazer. São muitas
as favelas e residências humildes. Em tais regiões, as taxas de violências são elevadas,
numa clara vinculação com a grave questão social e pobreza que atingem os cearenses e
a falta de assistência do Estado.
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Também ocorre de setores médios e abastados morarem em outros municípios,
para escapar dos problemas de Fortaleza (trânsito complicado, violência, poluição, etc.),
transformando em habitação principal suas casas de praia (em Iparana, Icarai, Tabuba,
Prainha, Iguape, etc.) ou sítios (Messejana, Eusébio, Caucaia, Pacajus, Maranguape,
Maracanaú, etc.). Em municípios vizinhos igualmente passaram a ser construídos
conjuntos residenciais desde a década de 80.
Em 2009, Fortaleza foi escolhido como uma das sedes da Copa do Mundo de
Futebol a se realizar no Brasil em 2014, o que vai ensejar novas obras e intervenções
urbanas na cidade. A cidade continua se expandindo neste começo de século, seja pela
ação publica, por interesses privados (muitos deles, especuladores imobiliários) ou por
iniciativa da própria população. Continua atraindo multidões de pessoas do interior
cearense e até de outros estados. Sua economia cada vez mais se dinamiza, apesar da
alarmante concentração de renda. A favelização, as condições de extrema pobreza da
população e a violência convivem ao lado da expansão dos serviços, comércio, turismo e
do alto padrão de consumo dos segmentos socais abastados. Fortaleza continua sendo
uma cidade múltipla neste século.
CRONOLOGIA DE FORTALEZA
1500 – O espanhos Vicente Yáñez Pinzón navega pelo litoral brasileiro e atinge o
que seria o atual Mucuripe.
1603 – Pero Coelho de Souza desembarca no litoral cearense seguindo em direção
da Ibiapaba. No retorno, Pero funda o Forte de São Tiago na foz do Rio Ceará.
1611 – Martins Soares Moreno desembarca no Ceará e ergue no ano seguinte o
Forte de São Sebastião, na Barra do (rio) Ceará.
1631 – Martins Soares Moreno retira-se do Ceará, deixando uma pequena guarnição
no Forte de São Sebastião.
1637 – Os holandeses conquistam o Forte se São Sebastião
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1644 - Os holandeses são massacrados e o Forte de São Sebastião é destruído.
1649 – Os holandeses, comandados por Matias Beck funda nas proximidades do
riacho Pajeú o Forte Schoonenborch.
1654 – Com a derrrota em Pernambuco, os holandeses retiram-se do Ceará. Os
portugueses retomam a colonização do Siará e o Forte Schoonenborch tem o nome
mudado para Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção.
1656 – O Ceará é separado do Estado do Maranhão, ao qual estava vinculado desde
1621 e passa a se subordinar a Pernambuco.
1699 – Portugal autoriza a criação de uma vila no Ceará. Após várias mudanças, o
pelourinho é instalado definitivamente em Aquiraz.
1726 – Instalação da Vila da Fortaleza de Nossa Senhora d'Assunção.
1799 – Separação do Ceará de Pernambuco.
1810 – Passa por Fortaleza o viajante inglês Henry Koster.
1817 – São encarcerados em Fortaleza os insurretos da Revolução do Crato.
1823 – Fortaleza é elevada à categoria de Cidade.
1825 – São executados no Campo da Pólvora (Passeio Público) os líderes da
Confederação do Equador.
1785 – Planta Urbanística de Adolf Hebster, sinal do crescimento de Fortaleza, que
passa a ter a hegemonia urbana do Ceará na segunda metade do século XIX.
1880 – Inauguração do Passeio Publico, um dos principais locais de sociabilidade e
sinal da Belle Époque na cidade.
1892 – Fundação da Padaria Espiritual
1910 – Inauguração do Theatro José de Alecar
1912 – Revolta popular de Fortaleza que força a renúncia de Nogueira Accioly do
governo do Ceará.
1914 – Tropas vindas de Juazeiro cercam Fortaleza e obrigam a renúncia do
governador Franco Rabelo.
1925 – Revolta popular cotra o sistema de transporte público.
1936 – Vitória de Raimundo de Alencar Araripe, primeiro prefeito eleito pelo voto
popular na cidade.
1943 – Instalação de uma base americana em Fortaleza, no contexto da Segunda
Guerra Mundial (1939-45)
1947 – Após o fim da Ditadura do Estado Novo (1937-45), é eleito prefeito Acrisio
Moreira da Rocha. Também sao eleitos vários vereadores comunistas.
1960 -- Censo revela que Fortaleza tem 518 mil habitantes. A cidade vive uma
explosão populacional. Setores mais abastados cada vez mais se concentram no
lado leste da cidade, enquanto os mais pobres ficam na zona oeste.
1964 – Com o Golpe Militar, Fortaleza perde a autonomia política e administrativa.
1985 – Na primeira eleição pós-fim da Ditadura, Maria Luiza é a primeira mulher eleita
prefeita de Fortaleza.
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1990 – Juraci Magalhães assume a prefeitura. O Centro cada vez mais vira uma area
comercial voltada para a perifeira.
2005 – Luiziane Lins eleita prefeita.
2009 – Fortaleza é escolhida como uma das sedes da Copa do Mundo de Futebol de
2014.
2011 – Fortaleza completa 285 anos, com uma população de 2 milhões e 447 mil
habitantes.
GESTORES DE FORTALEZA
Império
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Tenente-coronel Antônio Pereira de Brito Paiva 1881-1884
Capitão João Crisóstomo da Silva Jataí 1884-1886
Capitão Telésfero Caetano de Abreu 1886-1887
Capitão Teófilo Gaspar de Oliveira 1887-1890
República
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General Manuel Cordeiro Neto 1959-1963
General Murilo Borges Moreira 1963-1967
José Walter Cavalcante 1967-1971
Vicente Cavalcante Fialho 1971-1975
Evandro Aires de Moura 1975-1978
Luís Gonzaga Nogueira Marques 1978-1979
Lúcio Gonçalo de Alcântara 1979-1982
José Aragão e Albuquerque Júnior 1982-1983
César Cals de Oliveira Neto 1983-1985
José Maria de Barros Pinho 1985-1986
Maria Luiza Fontenele 1986-1989
Ciro Ferreira Gomes 1989-1990
Juraci Vieira de Magalhães 1990-1993
Antônio Cambraia 1993-1997
Juraci Vieira de Magalhães 1997-2005
Luizianne Lins 2005-2013
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de Arquitetura e Urbanismo da UFC e pesquisador do Observatório das Metrópoles. “Isso
revela que a Cidade vai reafirmando suas desigualdades nesse processo de crescimento”.
“O que existe é uma expansão espontânea. Tanto das favelas quanto do mercado
imobiliário. Os mais pobres vão resolvendo suas questões de moradia na base do improviso.
Na Praia do Futuro, há uma auto-verticalização, um crescimento significativo da co-
habitação, da construção de fundo do quintal”, reforça.
Benfica -30,64%
Sabiaguaba -23,27%
Paupina -20,73%
Jangurussu -20,38%
Pedras -14,85%
Papicu -9,47%
Manuel Dias Branco -9,22%
Cristo Redentor -7,60%
Mondubim (Sede) -5,30%
Demócrito Rocha -4,21%
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No entanto, não é a taxa de natalidade masculina que explica este fenômeno, pois nascem
mais homens que mulheres (proporção de 105 para 100). A situação só muda quando, na
faixa dos 20 anos, os homens estão mais expostos à violência e morrem mais jovens.
Mortalidade masculina
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Maior crescimento de mulheres
Dendê 168,51%
Praia do Futuro I 127,37%
Salinas 99,13%
Parque Iracema 93,68%
Guararapes 77,26%
Cajazeiras 62,60%
Praia do Futuro II 56,05%
Mata Galinha 54,89%
Engenheiro Luciano Cavalcante 52,98%
Parque Presidente Vargas 50,46%
Benfica -29,36%
Sabiaguaba -25,13%
Paupina -22,62%
Jangurussu -21,83%
Manuel Dias Branco -15,02
Pedras -12,42%
Papicu -8,69%
Cristo Redentor -8,66%
Mondubim (sede) -6,63%
Pirambu -4,68%
NÚMEROS: 57% É A MÉDIA DA POPULAÇÃO FEMININA EM RELAÇÃO À
MASCULINA NOS DEZ BAIRROS DE FORTALEZA ONDE HÁ MAIOR DISPARIDADE.
DIONÍSIO TORRES E ALDEOTA LIDERAM
Na casa da família Souza, são cinco crianças e adolescentes. “Não sei o que
fazer com tanta meninada em casa. O bairro é cheio de jovens que ficam sem saber o que
fazer nas férias”, aponta a dona de casa Liduína Souza, 51.
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É nesse limite de Fortaleza com Maracanaú, no extremo sul da cidade, que se
concentra o maior número de crianças e adolescentes com até 14 anos de idade. No
Siqueira, bairro que faz parte da Regional V, moram 30,3% da garotada da Capital, seguido
da Praia do Futuro II (29,9%), Parque Presidente Vargas (29,7%) e Praia do Futuro I
(29,3%). A maior proporção da população que está começando a galgar o futuro, no entanto,
não conta com o mínimo de estrutura física e social para o desenrolar de atividades básicas
para o crescimento desses meninos e meninas, como educação de qualidade e lazer nos
espaços públicos.
Passando pelo bairro, não é difícil notar a ausência de bons locais de convivência,
além da urbanização precária. “Qual o equipamento de cultura que existe naquela região?
Tem que se atravessar a cidade, pegar um ônibus no Terminal do Siqueira, passar pelo
Terminal do Papicu, para você chegar a um lugar com acesso à cultura”, problematiza Clézio
Freitas, representante do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca).
Para Rui Aguiar, oficial de projetos do Fundo das Nações Unidas para a Infância
(Unicef), as ações nesse sentido teriam como ponto inicial o Plano Diretor de Fortaleza,
pensando a cidade estrategicamente para garantir a livre circulação de crianças e
adolescentes. “E a questão não é só espacial. Tem a ver também com a programação
cultural que você oferece nesses espaços e as políticas públicas de assistência social”,
passando também pelos lares.
“Para não dizer que não tem nada, tem o Centro Cultural no antigo Bom Jardim,
mas é o único equipamento. Adolescentes ficam na rua, começam a trabalhar cedo e isso
gera problemas de trabalho infantil”, debate Flor Fontenele.
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Bairros com mais idosos
Siqueira 30,3%
Praia do Futuro II 29,9%
Pq. Presidente Vargas 29,7%
Praia do Futuro I 29,3%
Canindezinho 28,6%
Barroso 28,2%
Planalto Ayrton Senna 28,1%
Granja Portugal 28,1%
São Bento 28,1%
Genibau 28%
1-Sobre o processo de ocupação da costa cearense durante o século XVII, pode-se afirmar
corretamente:
c) O litoral foi intensamente disputado por índios e forças militares de várias potências
européias, e várias fortificações foram construídas por portugueses e holandeses.
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d) A conquista do litoral cearense foi empenhada por motivos econômicos, já que o cultivo
de cana-de-açúcar estava bastante desenvolvido e o açúcar necessitava ser transportado
diretamente para Portugal.
b) ( ) A primeira tentativa de conquista foi efetuada em 1603, pela bandeira dirigida por Pero
Coelho de Sousa, por isso ele é considerado o fundador do Ceará.
c) ( ) Não existe relação entre a conquista do Ceará e a luta pela expulsão dos franceses do
Maranhão.
3- Atente para o que se diz sobre o Forte Schoonenborch, fundado pelos holandeses em
1649, naquela que seria a capital cearense:
I- Foi a primeira construção que irradiou o núcleo urbano de Fortaleza. Ele foi,
naquele contexto, um espaço centralizador de atividades.
II- Além de sua importância estratégico-militar, uma das suas funções era vigiar os
nativos rebeldes.
III- Depois da expulsão dos Holandeses, a Coroa Portuguesa conquistou o Forte e
rebatizou-o de Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição.
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4 (Prova da PM) Com relação à historia do ceará, julgue os itens seguintes:
A) ( ) Ao longo do século XVIII, a principal atividade econômica do cearense foi a pecuária,
por meio da qual se desenvolveu o comercio do charque.
B) ( ) No Ceará, o predomínio das oligarquias na política loca teve fim com a revolução de
1930.
D) ( )A cidade de Fortaleza foi fundada no século XVIII, para conter a ação de piratas
ingleses no litoral cearense.
6- Assinale a opção que contém a ordem cronológica correta em que as figuras históricas
abaixo estiveram no Ceará/Fortaleza:
a) Francisco Pinto – Pero Coelho – Soares Moreno –Mathias Beck;
b) Soares Moreno – Francisco Pinto – Pero Coelho – Mathias Beck;
c) Pero Coelho – Francisco Pinto – Soares Moreno – Mathias Beck;
d) Mathias Beck - Soares Moreno – Pero Coelho - Francisco Pinto
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7- A economia cearense foi marcada por dois grandes ciclos econômicos: o Ciclo do Gado
(séculos XVIII e XIX) e o Ciclo do Algodão (séculos XIX e XX). Marque a alternativa correta
quanto à história econômica do Ceará:
b) Com a riqueza do algodão, a cidade de Aracati, com seu porto natural na foz do rio
Jaguaribe, tornou-se a principal cidade cearense.
b) Em 1726, Fortaleza é elevada á condição de cidade pelo português Pero Coelho, logo
após a expulsão dos holandeses.
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10- Sobre os primeiros núcleos urbanos do Ceará, é correto afirmar:
a) A primeira vila do Ceará foi Fortaleza, que era também a sede da comarca;
b) A primeira vila fundada no sertão cearense foi Quixeramobim, localizada num cruzamento
de estradas;
c) A vila de Aracati foi fundada numa região importante pelo seu comércio de carne;
c) O conflito entre colonos brancos e indígenas ficou conhecido como Guerra dos Bárbaros;
d) Com a Guerra Civil dos Estados Unidos (1861-65), a produção de algodão, no Ceará,
sofreu grande diminuição, impedindo o crescimento de Fortaleza.
12- Sobre os movimentos insurrecionais em que o Ceará participou no século XIX é falso:
b) Os insurretos de 1817 acabaram fuzilados na Praça dos Mártires por terem participado de
uma revolta contra El Rei de Portugal
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c) Protagonizado pelo jangadeiro Manuel Jacaré que expulsou os holandeses de
Fortaleza, devolvendo a soberania da cidade ao povo brasileiro.
14 -"O binômio gado-algodão vai ter em Fortaleza seu grande centro, assim como a cana-
de-açúcar teve o Crato e a carne de sol teve Aracati". (SILVA, José B. da. Os incomodados
não se retiram: uma análise dos movimentos sociais em Fortaleza. Fortaleza- Multigraf,
1992, p. 22)
A produção do algodão, no século XIX, foi de grande importância para a economia do Ceará
e para o crescimento de sua capital. Assinale a alternativa que expressa corretamente o
momento em que esta produção atinge o seu apogeu.
a)Nos três anos que perdurou a estiagem, mais de 100 mil sertanejos migraram para a
capital cearense, transformando a cidade num grande formigueiro humano.
b) A maior parte desses retirantes famintos ficava abrigada nos chamados “campos de
concentração” ou “abarracamentos” localizados nos arredores da cidade sem qualquer
condição de higiene.
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c)A grande seca de 1877 – 1879 agravou o estado sanitário de Fortaleza. Em 1877 uma
epidemia de varíola vitimou milhares de retirantes nos arrabaldes da cidade.
d)A partir de 1879 algumas chuvas caíram, o que contribuiu para nova onda da epidemia de
varíola. A lista de mortos duplicou assim como o número de vítimas da doença a mendigar
pela cidade.
A) pela preservação da memória do Exército que ocupa essa área desde o período colonial.
B) por sua história, pois constituiu um espaço de resistência dos negros que ali organizaram
um quilombo.
C) por constituir patrimônio cultural edificado da cidade que guarda marcas da ocupação do
espaço urbano.
D) pelo apelo do setor imobiliário, já que essa área vem se valorizando a partir da
construção de residências modernas em seu entorno.
E) pela importância simbólica que tem para a população de Fortaleza, pois tem servido
como palco para manifestações políticas desde a República Velha
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E) Os projetos arquitetônicos de Adolfo Herbster visavam o alinhamento de ruas e
casas, e a abertura de avenidas para o ordenamento do espaço urbano e o controle
social.
19 - Em 1875, são propostas para Fortaleza novas normas para ocupação do solo urbano
através da configuração de uma Planta da Cidade de Fortaleza. Assinale a alternativa que
corresponde ao engenheiro-arquiteto que projetou essa Planta.
a) Silva Paulet.
b) Oscar Niemeyer.
c) Arrojado Lisboa.
d) Manuel Frances.
e) Adolfo Herbster.
II. Consistiu numa agremiação cultural, fundada em 1892, formada por escritores, pintores,
desenhistas e músicos, que teve como idealizador e um de seus fundadores o escritor
Antonio Sales.
III. Foi um movimento formado por jovens intelectuais, que tinha como principal objetivo
criticar e protestar, especialmente por meio das letras, a sociedade burguesa, o clero e tudo
o que fosse tradicional.
IV. Foi um movimento de natureza católica, nascido no seio da burguesia e apoiado pelo 1º
bispo do Ceará, D. Luis Antonio dos Santos, com o propósito de fortalecer os valores
cristãos na sociedade cearense.
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C) São verdadeiros somente I, II e V.
D) São verdadeiros somente II, IV e V.
E) São verdadeiros somente II e IV.
22 A Praça dos Leões, o Passeio Público e a antiga Assembleia Legislativa, onde hoje
funciona o Museu do Ceará, fazem parte da história arquitetônica de Fortaleza. Assinale a
opção que corretamente informa a região da cidade onde eles estão localizados.
A partir da leitura do texto acima sobre as elites letradas de Fortaleza no final do século XIX,
compreende-se corretamente que o saber e o conhecimento:
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B) estavam dissociados da vida política.
C) constituíam símbolos de distinção social.
D) eram vistos como irrelevantes para a sociedade.
E) eram secundários em relação à diversão e às festas.
24 Sobre a economia cearense entre os períodos colonial e imperial, marque a opção certa.
a) O trabalho de vaqueiro no Ceará colonial era ocupado por homens livres que recebiam
salários.
b) A cultura algodoeira foi responsável pelo povoamento da terra cearense a partir do século
XVI.
e) O café no Ceará só foi cultivado nas regiões de Sobral e Camocim, e não teve nenhuma
expressividade na economia exportadora cearense do século passado.
a) êxodo rural provocado pela seca de 1877, evitando o perigo das mortes, das invasões e
da miséria da população que encontra abrigo confortável na cidade.
26 A partir do século XVIII, contribuíram para consolidar Fortaleza como principal centro
urbano do Ceará. Marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso.
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b) ( ) A fundação do Forte Schoonenborch pelos holandeses.
b) Nogueira Accioly foi um político fortalezense que dominou a política cearense por mais de
dez anos;
d) Accioly foi deposto pela Revolução de 1912, liderada pelo Padre Cícero.
a) a expectativa popular foi frustrada pelos acordos políticos entre Accioly e o candidato da
oposição, Franco Rabelo, garantindo uma transição pacífica.
d) a derrota eleitoral de Accioly foi comemorada com entusiasmo pela população que,
apesar de tudo, manteve a ordem na cidade.
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29 A Sedição de Juazeiro caracterizou-se por ser um movimento político que:
d) defendeu os direitos sociais das camadas mais humildes e sertanejas, gerando uma
sociedade alternativa, mais justa e humana, sob a liderança de José Lourenço.
30 Analisando o local em que o Teatro José de Alencar foi construído em 1910 e suas
características arquitetônicas, o estilo art nouveau e as estruturas metálicas importadas da
Escócia, podemos afirmar corretamente que o teatro:
a) forma junto com o Forte de Nossa Senhora da Assunção marcos da ocupação colonial
portuguesa.
b) é uma das primeiras edificações a demarcar o centro como novo polo de diversão em
detrimento da beira-mar.
c) identifica o centro como área exclusiva de comércio, serviços e lazer nas primeiras
décadas do século XIX.
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b) Integralistas e Liga Eleitoral Católica.
a) “É Tudo Verdade”;
b) “Verdades e Mentiras”;
c) “Corações e Mentes”;
d) “Opinião Pública”
33 “Quando ele nasceu, O POVO noticiou com destaque que ele era o primeiro fortalezense
daquele porte. Nasceu belo e imponente, e fazia a cidade chegar mais perto das nuvens e
arranhar o céu. Era 2 de
janeiro. O ano, 1932.” (Jornal O POVO, Fortaleza-CE, 14 de janeiro de 2007, p. 8)
O texto refere-se ao Excelsior Hotel, inaugurado em 1932, na Rua Guilherme Rocha, no
centro da capital cearense. Sobre a cidade de Fortaleza, nas décadas de 1930 e 1940, é
correto afirmar que:
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34 Sobre o Ceará na segunda metade do século XIX, marque a opção falsa:
a) Nesse momento Fortaleza se consolida como principal centro urbano cearense, o que
se deveu, sobretudo, ao comércio exportador, ao êxodo rural e à política
centralizadora do Império.
e) Após uma euforia inicial, quando era grande o número de voluntários para a Guerra
do Paraguai, o governo imperial passou a recrutar à força sertanejos para “defender a
Pátria”, o que gerou inúmeros conflitos e perseguições
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O fragmento narra um pouco da saga dos retirantes do Sertão do Ceará, durante a seca de
1932. Sobre o tema, analise atentamente as afirmações a seguir, classificando-as como
verdadeiras (V) ou falsas (F).
II. Os flagelados caminhavam longos trechos à procura das estações ferroviárias, de onde
saiam em grandes levas em direção à capital do Estado. A partir de 1932, os trens que
saíam em direção a Fortaleza, oriundos do interior, levavam um grande número de
retirantes.
III. Os Campos de Concentração do Sertão foram construídos em lugares onde havia, nas
proximidades, uma estação ferroviária. Com essa medida, os poderes constituídos
procuravam diluir as tensões que se formavam nos “pontos de trens” e ao mesmo tempo,
tentavam evitar a migração para a capital.
A) apenas em I e III.
B) apenas em II e III.
C) em I, II e III.
D) apenas em I e I
37 -“Em 1950, a cidade de Fortaleza contava com vinte e três bairros. Apesar da dicotomia –
Fortaleza rica e Fortaleza pobre – existente na cidade durante todo o processo de evolução
urbana, a carência de infraestrutura existia até no bairro escolhido pelos abonados para
assentamento de suas moradias, a partir de finais da década de 1930.”
(Adaptado de: FREITAS, Mirtes. A cidade dos clubes: modernidade e “glamour” na Fortaleza
de 1950-1979.
Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora / Núcleo de Documentação Cultural-NUDOC/UFC,
2005, p. 74.)
a) Benfica;
b) Aldeota;
c) Mucuripe;
d) Jacarecanga;
e) Praia de Iracema.
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38 “Tempo, espaço, memória imbricam-se no Centro. Parte expressiva de nossas
referências identitárias está contida em suas ruas, casarões, edifícios, paisagens, pregões,
cheiros e ruídos. [...] Sem ele a história de Fortaleza apresenta um vácuo, uma enorme
lacuna temporal. Não existe uma cidade nova. O que há, na verdade, é uma cidade que
migra, orientando, fortemente, novos investimentos para outras direções.
Neste processo, vai consumindo paisagens, construindo e destruindo patrimônios naturais e
edificados, engolindo novos espaços, criando outros. Em seu rastro, a sensação de
abandono. A busca do novo, do inusitado, não implica a ausência de requalificação e
refuncionalidade do Centro Histórico”. ( Nas trilhas da cidade. 2. ed. Fortaleza: Museu do
Ceará, 2005, p. 39-40).
Partindo desse texto do geógrafo José Borzacchiello da Silva, conclui-se que:
a) Lúcio Alcântara iniciou sua carreira política elegendo-se prefeito de Fortaleza, por meio de
eleições diretas;
b) Maria Luíza Fontenelle, do Partido dos Trabalhadores (PT), elegeu-se prefeita de
Fortaleza, vencendo o seu principal adversário, Paes de Andrade, do Partido Comunista do
Brasil (PC do B);
c) Em seu primeiro mandato como prefeito de Fortaleza, Juracy Magalhães construiu
viadutos e terminais de ônibus;
d) Antônio Cambraia foi eleito prefeito de Fortaleza sem o apoio de Juracy Magalhães
b) César Neto foi o primeiro prefeito de Fortaleza eleito diretamente, após a volta das
eleições diretas para prefeitos de capitais;
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c) A prefeita Maria Luíza Fontenelle estabeleceu uma aliança com o então governador Tasso
Jereissati;
d) Em seu último mandato como prefeito, Juracy Magalhães foi acusado de favorecer um
esquema de corrupção, envolvendo a merenda dos alunos das escolas municipais.
a) Algodão e café.
b) Cana-de-açúcar e fumo.
c) Algodão e fumo.
d) Cana-de-açúcar e café.
GABARITO:
1C
2VFFVVV
3D
4VFVF
5C
6C
7C
8C
9C
10C
11D
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12B
13A
14B
15VVVFV
16D
17C
18E
19E
20B
21B
22C
23C
24D
25C
26VFVFFV
27C
28B
29B
30E
31E
32A
33B
34B
35D
36C
37B
38E
39C
40D
41B
42C
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