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Sonhe mais enquanto está acordado!

Não tenha medo de fazer planos, os planos constituem um bom prenúncio da qualidade da sua
vida emocional. Sem sonhos e objectivos, a vida torna-se numa passagem desprovida de sentido.

Ter objectivos equivale a dotar a sua vida de mais equilíbrio. Neste sentido, é importante que se
identifique com eles, que eles façam parte de si, da sua identidade, da sua vida e devem ser o
reflexo daquilo que você é.

É crucial que tenha sonhos, objectivos e vontade de alcança-los…


1º Pense num objectivo que ambiciona alcançar. É importante que escolha um objectivo que o
motive, algo que o entusiasme, mas seja realista, tem de escolher algo alcançável. Tome nota, o
objectivo não deverá depender de outra pessoa ou do acaso, mas fundamentalmente de si mesmo,
do seu comportamento directo.

2º Escreva o seu objectivo com letras grandes no topo da página. É de extrema relevância que o
seu objectivo seja colocado na positiva (o que pretende atingir e não o que não quer que lhe
aconteça).

3º Descreva-o pormenorizadamente. Escreva também qual a importância que tem para si atingir
esse objectivo, que benefícios irá colher pelo facto de o atingir. Com toda a certeza que ao
imaginar tudo o que de positivo esse objectivo trará à sua vida, sentir-se-á mais motivado para o
alcançar. Defina ainda quando pretende atingir esse objectivo. Atenção que a data escolhida pode
fazer do seu sonho um objectivo inalcançável. Escolha um prazo realista.

Lembre-se que se for coerente, se respeitar o que quer e se traduzir em acções os seus desejos, a
sua bússola interna, tornar-se-á um guia confiável, se pelo contrário, sufocar sistematicamente o
que realmente deseja, deixará de ter, sequer, necessidades.

Mude o seu foco, mude a sua vida!


A nossa vida pode ser determinada pela forma como conduzimos a nossa atenção. Ao mantermos
o foco da nossa atenção nos aspetos menos coloridos da realidade, tendemos a sentir a nossa
realidade como negativa e, em simultâneo, a agirmos de modo a facilitar para que esta se torne
mais sombria.

Por exemplo, frequentemente tendemos a sentir medo relativamente a algo que não aconteceu e
que poderá nunca chegar a acontecer, e, apesar de o objeto do medo não estar presente,
fisiologicamente são desencadeadas várias reações, como se nos deparássemos com uma
situação de perigo real: podemos ficar agitados, ansiosos, a respiração fica mais rápida, o ritmo
cardíaco acelerado e/ou com dificuldade de concentração.
Nesta linha de raciocínio, lanço um desafio: experimente mudar o seu foco rumo a uma vida mais
plena. Para isso, deixo-lhe algumas sugestões que o podem incentivar à mudança:

 Escolha viver com curiosidade e não refém do medo – o medo limita-nos, leva-nos a evitar
situações, objetos, lugares ou pessoas. A curiosidade, pelo contrário, pode levar-nos além do
medo e trazer-nos experiências de contacto com tudo o que existe. Podemos encarar o
mundo como um lugar de aprendizagem e expansão.
 Dosei o seu esforço e o ritmo de trabalho para poder mantê-lo por muito tempo e sem
desgaste excessivo. Um trabalho bem doseado torna-se mais rentável e mais satisfatório,
durante mais tempo. Além disso, a atitude com que trabalhamos pode e deve ser convertida
no sentido da aceitação e não resistência, caso contrário, estaremos a desgastar-nos mais
pela revolta face à situação de trabalho que pelo trabalho em si.
 Aprecie a calma e a lentidão – quando atuamos em modo automático, por vezes sob pressão
da pressa e das preocupações, a vida passa-nos mais ao lado. Tendemos a estar menos
presentes no momento que, de facto, estamos a viver. Cultivar a calma e mesmo tornar os
gestos propositadamente mais lentos obriga-nos a regressar ao Presente e a tornar mais
consciente cada instante.
 Experimente ser testemunha da sua própria vida – o automatismo e a precipitação são
amigos da instabilidade e da falta de liberdade de escolha, do mesmo modo que a ação
deliberada e assumida responsavelmente é amiga da consciência e do livre-arbítrio. Ao
assumirmos uma atitude de testemunha e agirmos a partir de um “centro de ação” interior
tendemos a afirmar a consciência e a colher os frutos de uma vida intensa. Deste modo,
alcançamos segurança ao mesmo tempo que nos tornamos responsáveis pelas nossas ações
físicas e mentais.

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