Você está na página 1de 132

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DA COPA DO MUNDO – FIFA 2014


SECOPA

PROJETO EXECUTIVO DE PAVIMENTAÇÃO

OBRA: Implantação da Ligação da Avenida Beira Rio à


Rua Antônio Dorileo
TRECHO: Entr. Av. Beira Rio – Entr. Rua Antônio Dorileo
LOCAL: Bairro Coophema – Cuiabá-MT
EXTENSÃO: 2.551,67 m
LOTE: 04

VOLUME 1 - RELATÓRIO DO PROJETO E


DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA

CUIABÁ/MT
Janeiro/2012
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DA COPA DO MUNDO – FIFA 2014
SECOPA

PROJETO EXECUTIVO DE PAVIMENTAÇÃO

OBRA: Implantação da Ligação da Avenida Beira Rio à


Rua Antônio Dorileo
TRECHO: Entr. Av. Beira Rio – Entr. Rua Antônio Dorileo
LOCAL: Bairro Coophema – Cuiabá-MT
EXTENSÃO: 2.551,67 m
LOTE: 04

VOLUME 1 - RELATÓRIO DO PROJETO E


DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA

Contratante: Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo – FIFA 2014 - SECOPA


Elaboração: Exímia Construções e Serviços Ltda.
Eng.° Resp. Mauriney Cezar Pinheiro da Silva
CREA 1203846380

CUIABÁ/MT
Janeiro/2012

1
1.0 - ÍNDICE

2
ÍNDICE

2.0 - APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 04

3.0 - MAPAS DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO ........................................................................... 06

4.0 – INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO................................................................................. 09

5.0 – ESTUDOS .............................................................................................................................. 13

5.1 - Estudos de Topográficos .............................................................................................. 14


5.2 - Estudos de Tráfego ....................................................................................................... 16
5.3 - Estudos Geológicos ...................................................................................................... 19
5.4 - Estudos Geotécnicos .................................................................................................... 31
5.5 - Estudos Hidrológicos .................................................................................................... 43

6.0 – PROJETOS............................................................................................................................ 53

6.1 - Projeto Geométrico ....................................................................................................... 54


6.2 - Projeto de Terraplenagem ............................................................................................ 56
6.3 - Projeto de Pavimentação .............................................................................................. 60
6.4 - Projeto de Drenagem e Obras de Arte Correntes ........................................................ 68
6.5 - Projeto de Sinalização .................................................................................................. 91
6.6 - Projeto Ambiental .......................................................................................................... 97
6.7 - Projetos Complementares ............................................................................................ 100

7.0 – DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA ........................................................................... 103

7.1 - Quadro de quantidades ................................................................................................ 104


7.2 - Quadro de Consumo de Materiais e Quantitativos para Transportes .......................... 109
7.3 – Mapa de Localização das Fontes de Materiais p/ pavimentação ................................ 122
7.4 – Localização do Canteiro de Obras ............................................................................... 124

8.0 – INFORMAÇÕES P/ ELABORAÇÃO DO PLANO DE EXECUÇÃO DAS OBRAS ............... 126

8.1 – Fatores condicionantes ................................................................................................ 127


8.2 – Recomendações p/ elaboração do plano de execução da Obra ................................. 127
8.3 - Cronograma Físico de Execução.................................................................................. 128
8.4 - Aspectos Técnicos e de Segurança ............................................................................. 129

9.0 – TERMO DE ENCERRAMENTO............................................................................................. 130

3
2.0 - APRESENTAÇÃO

4
2.0 – APRESENTAÇÃO

A empresa Exímia – Construções e Serviços Ltda. apresenta o Projeto Executivo da Obra de


Implantação e Pavimentação da Ligação Beira Rio – Rua Antônio Dorileo, no volume em que se refere.

 Volume 1: Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência;


 Projeto Executivo de Pavimentação;
 Processo Administrativo: nº 361680/2011;
 Edital: nº. 004/2011/AGECOPA;
 Data e Hora do Pregão: 06/06/2011 – 9:00 horas;
 Instrumento Contratual: nº 008/2011/AGECOPA;
 Data de Assinatura do Contrato: 07/06/2011;
 Número da Ordem de Serviço: 361680/2011;
 Data da Ordem de Início dos Serviços: 27/06/2011;
 Obra: Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo;
 Trecho: Entr. Av. Beira Rio – Entr. Rua Antônio Dorileo
 Local: Bairro Coophema – Cuiabá-MT;
 Extensão: 2.551,67 m;
 Lote: 04

É objetivo deste Volume, permitir uma visão geral do Projeto de Engenharia da Obra, razão pela
qual se constitui basicamente o seu extrato. É destinado ao uso de técnicos interessados em ter um
conhecimento geral do Projeto e de firmas construtoras visando à licitação da obra, motivo pelo qual ele
relata e reúne todos os elementos que sejam de interesse para a Licitação da contratação da obra.

Eng.º Civil Mauriney Cezar Pinheiro da Silva


EXÍMIA – Construções e Serviços Ltda.
Coordenador Geral

5
3.0 - MAPA DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

6
MATO GROSSO

Várzea
Grande
CUIABÁ

Localização
da Obra

OBRA: Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo Projeto Executivo de Pavimentação
TRECHO: Entr. Av. Beira Rio - Entr. Rua Antônio Dorileo
LOCAL: Bairro Coophema / Cuiabá-MT
EXTENSÃO: 2.551,674 m
MAPA DE SITUAÇÃO

7
RIO COXIPÓ

M
N

PONTE

8
RIO CUIABÁ

PROJETO EXECUTIVO DE PAVIMENTAÇÃO


GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
OBRA: Impl. da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo FOLHA:

SECOPA MAPA DE LOCALIZAÇÃO TRECHO: Entr. Av. Beira Rio - Entr. Rua Antônio Dorileo
LOCAL: Bairro Coophema / Cuiabá-MT ÚNICA
EXTENSÃO: 2.551,67 m
4.0 – INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO

9
4.0 – NFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO

CARACTERÍSTICAS ONDULADA

Velocidade diretriz mínima 60 km/h


Raio mínimo de curva horizontal
Rua Ligação Dorileo , 150,00 m
Rua Antonio Dorileo 100,00 m
Taxa máxima de superelevação
Rua Ligação Dorileo , 4,0%
Rua Antonio Dorileo 3,0%
Rampa máxima
Rua Ligação Dorileo , 1,43%
Rua Antonio Dorileo 3,53%
Largura da faixa de rolamento:
Ruas: Ligação Dorileo, Antonio Dorileo, Pascoal e Pacaembu 8,00 m
Ruas: Aracaju e Paranatinga 7,00 m
Inclinação transversal da semiplataforma 3,0%
Inclinação dos taludes de corte em solo 1(v): 1(h)
Inclinação dos taludes de corte em aterro 2(v): 3(h)

As obras para implantação da rodovia incluem os seguintes serviços:


- Terraplenagem;
- Pavimentação;
- Drenagem e Obras de Arte Correntes;
- Obra de Arte Especial;
- Sinalização;
- Projeto de Recuperação do Meio Ambiente.

Terraplenagem

Será executada uma limpeza da camada vegetal onde houver implantação de via, havendo retirada
da vegetação existente em uma faixa de 15,00m de largura em toda extensão podendo variar, escavação,
carga e transporte com escavadeira com variações de distâncias de 50 m a 5000 m, quando o material
retirado da pista e utilizado na própria pista e o restante do material escavado é depositado no bota-fora na
Jazida J-01 (Jazida do Juca do Guaraná) localizada no bairro Pedra 90, a 21,54 km do trecho, sendo o
material de aterro para compor a obra também procedente desta mesma Jazida.
Em razão das características das estradas existentes para manter o nível entre as vias já
asfaltadas e os acessos e as edificações do local, o greide será projetado para sair na mesma cota da pista
existente para efeito de concordância de cotas. Sendo que haverá um trecho de corte no início e fim do
segmento, e em aterro a partir do momento em que será implantada a pista toda nova.

10
Pavimentação

Após executada a regularização do subleito e a terraplenagem, será executada as camadas de


Sub-base e Base com 20,0 cm de espessura cada. O solo empregado será oriundo da J-01 (Jazida do
Juca do Guaraná) situada no Bairro Pedra 90.
A Imprimação da base será executada com CM-30 proveniente da empresa situada no Distrito
Industrial localizado a 13,70 km do trecho.
Na restauração das pistas existentes será executada uma fresagem contínua de 2,00 cm de
espessura na retirada do TSD e aplicada uma capa de 5,00 cm de espessura de CBUQ.
A capa de revestimento asfáltico será de CBUQ com 5,0 cm de espessura com CAP 50/70
proveniente da empresa situada no Distrito Industrial localizado a 50,00 km da Usina de asfalto.

Drenagem e Obras de Arte Correntes

Foi executada escavação mecânica e compactação de vala sendo que o modelo de cálculo esta
explicita na tabela 6.1 no Anexo. A via será drenada através de tubos de concreto com lastro de brita
comercial. O transporte local do material de bota-fora de drenagem, advindo das escavações, tem como
destino a J-01 situada no Bairro Pedra 90.
Consta dos serviços de Drenagem e Obras de Arte Correntes a implantação de dispositivos
necessários ao escoamento das águas pluviais e proteção do corpo estradal tais como:

- Meio-fio e valeta
- Caixa Coletora de Sarjeta
- Tubos de concreto
- Bocas-de-Lobo
- Poços de Visita
- Caixa de Ligação e Passagem
- Bueiro
- Drenos profundos
- Entradas d’água
- Descidas d’água
- Dissipadores de energia

Sinalização

A pista será sinalizada para adequação do sistema viário visando à segurança e praticidade destas
novas vias, objetivando salvaguardar vidas, sendo que a sinalização horizontal será executada com tinta
acrílica com espessura de 6,00 mm, largura das faixas de 10,00 cm e zebrados de 40,00 cm, tachas e
tachões conforme indicado em projeto Volume - 02. A sinalização Vertical será com placas metálicas
adesivadas com película totalmente refletiva e pontaletes de madeira.

11
Será executada uma defensa semi-maleável simples e ancoragens nas estacas 17 até a 31+2,900
de ambos os lados e nas estacas 38+17,900 até 46 do lado esquerdo e da estaca 38+17,900 até estaca 47
do lado direito.

Projeto de Recuperação do Meio Ambiente

O Projeto de Recuperação do Meio Ambiente cuidou da proteção do corpo estradal da via através
de proteção vegetal para controle de erosões, com plantio de árvores nas áreas de exploração das jazidas
e plantio de grama ao longo dos canteiros e taludes de aterros.

12
5.0 - ESTUDOS

13
5.1 - ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

14
5.1 – ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

Os Estudos Topográficos do Projeto Executivo de Pavimentação da Ligação da Av. Beira Rio com a
Rua Antônio Dorileo com extensão de 2.551,67 m, tem como objetivo materializar no campo o eixo do
projeto definitivo das melhorias bem como cadastrar todas as confrontantes existentes nas laterais da pista.
Esses estudos foram desenvolvidos de modo a atender as especificações vigentes no DNIT (IS-
205), segundo a metodologia convencional para estudos dessa natureza, sendo elaborados nas seguintes
fases distintas:

a) Locação do eixo no projeto.


O eixo de projeto foi locado por coordenadas, com emprego de Estação Total (TOPCON modelo
GTS 239W) com leitura direta de 1” e precisão de 9”, de 20 em 20 metros e em todos os seus pontos
notáveis, tais como início e final de curvas, cruzamentos com a rodovia, divisas de propriedades etc. nos
quais adotou-se os seguintes parâmetros:
- Em todos os pontos locados, foi cravado um prego (nos locais pavimentados) e junto a este, para
identificação dos pontos, foi realizado uma pintura com tinta indelével de um círculo em volta do prego e
anotado a identificação do ponto locado ao lado deste círculo;
- Em locais não pavimentados os pontos locados foram identificados com estacas de madeira com pintura
com tinta indelével.
- Quando possível tais pontos foram identificados, em postes, muros etc.

b) Nivelamento do eixo do projeto


Todos os pontos foram nivelados, de acordo com o que preconiza NBR 13133/94.

c) Levantamento de seções transversais


Foram levantadas seções transversais ao longo de todo segmento, para detalhamento do projeto e
precisão dos dados de campo. As seções transversais do segmento em estudo foram levantadas com nível
“WILD”. Nos locais considerados críticos as seções passaram a ter espaçamentos de até 5 m e os
comprimentos prolongados o suficiente para os estudos.
Neste levantamento também foram cadastrados todos os pontos notáveis existentes abrangidos
pelas seções transversais.

d) Levantamento de ocorrências de materiais;


Todas as ocorrências dos materiais de Jazidas foram locadas, colhidas amostras e tiveram seus
materiais ensaiados conforme especificações. Foram locadas com GPS no intuito de se obter o perímetro e
a malha das jazidas, com indicação das distâncias e deflexões referidas. O diagrama de localização das
fontes de materiais para pavimentação está apresentado no Volume 2 - Projeto de Execução.

e) Levantamentos específicos
– Cursos d’água e bacias hidrográficas:
O segmento em questão está inserido na sub-bacia do Rio Cuiabá. Porém, o Rio Coxipó é o único
curso d’água que a Obra de Implantação da Ligação da Avenida Beira Rio à Rua Antônio Dorileo.

15
5.2 - ESTUDOS DE TRÁFEGO

16
5.2 – ESTUDOS DE TRÁFEGO

5.2.1 – Objetivos

Os estudos de tráfego foram realizados com o objetivo de quantificar as variáveis que influem nas
soluções do Projeto de Pavimentação especialmente no que diz respeito ao dimensionamento e execução
do pavimento. Neste Projeto, porém, o estudo de tráfego considerado foi apenas baseado nos estudos
feitos pela PMSP - Prefeitura Municipal de São Paulo no que diz respeito a tráfego urbano.

5.2.2 – Determinação do número “N”

A Obra de Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo será muito importante
para melhoria do fluxo de veículos que circulam nas vias do entorno. Além de beneficiar o tráfego, a obra
de Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo será um dos desbloqueios necessários
quando se der inicio as outras obras de adequação viária e mobilidade urbana que prepara a cidade para a
Copa de 2014. Pela a hierarquização viária do IPDU – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano do
município de Cuiabá, esta avenida é considerada um via principal. O Objetivo fundamental desta obra é de
fazer uma ligação da região do Coxipó com a Avenida Beira Rio, possibilitando a redução do fluxo de
veículos existente na Avenida Fernando Corrêa da Costa. Então, tendo em vista essa possibilidade,
classificou-se para fins de projeção do número ‘N’ num período de projeto de 10 anos pela tabela da
PMSP, a função predominante daquela via como ‘coletora e estrutural’, cujo volume de tráfego previsto é
‘meio pesado’. Esta tabela foi desenvolvida e é utilizada pela Prefeitura Municipal de São Paulo para casos
de tráfego urbano como este, em que uma contagem volumétrica, classificatória e de pesagem tornam-se
difícil.
A seguir é apresentada a tabela com a qual o número “N” foi determinado em função do tipo de via
a ser pavimentada:

VALORES DE "N" TABELADOS POR TIPO DE VIA


Função Tipo de Período de Volume Inicial na Faixa "N"
Predominante Tráfego Projeto Faixa mais carregada (Vo) para "N" Característico
da Via Previsto (anos) Veículos Caminhão
Leves ou Ônibus
4
Leve 10 100 a 400 4 a 20 2,70 x 10
5
Via Local a 1,0 x 10
5
1,40 x 10
5
Via Local e Médio 10 401 a 1.500 21 a 100 1,40 x 10
5
coletora a 5,0 x 10
5
secundária 6,80 x 10
6
Meio Pesado 10 1.501 a 5.000 101 a 300 1,40 x 10
6
a 2,0 x 10
6
3,10 x 10
7
Vias coletoras Pesado 12 5.001 a 10.000 301 a 1.000 1,0 x 10
7
e estruturais a 2,0 x 10
7
3,30 x 10
7
Muito Pesado 12 > 10.000 1.001 a 2.000 3,30 x 10
7
a 5,0 x 10
7
6,70 x 10
6 7
Faixa exclusiva Volume médio 12 - < 500 3,0 x 10 1,0 x 10
7 7
de Ônibus Volume pesado 12 - > 500 5,0 x 10 5,0 x 10
Fonte: PMSP, 2004.

17
Logo, percebe-se que para ‘Vias coletoras e estruturais’ ou principal como classifica o IPDU, o caso
da Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo; tem-se um tipo de tráfego ‘meio
pesado’ onde o valor de “N” característico indicados pela tabela é N = 2,0 x 106.

18
5.3 – ESTUDOS GEOLÓGICOS

19
5.3 – ESTUDOS GEOLÓGICOS

O presente estudo visa oferecer um melhor conhecimento da área em apreço, no tocante não só
aos aspectos geológicos como também geomorfológicos, pedológicos, de vegetação, climatológicos, etc.

5.3.1 – METODOLOGIA

O estudo foi subdividido em duas fases:


- 1-Pesquisa Bibliográfica.
- 2-Pesquisa de Campo.

5.3.2 – LOCALIZAÇÃO

O objeto do estudo situa-se na região Leste, do município de Cuiabá, mesorregião Centro sul Ma-
togrossense. É uma das cinco mesorregiões do Estado brasileiro de Mato Grosso, formado pela união de
dezessete municípios agrupados em quatro microrregiões. O município de Cuiabá é a capital do Estado de
Mato Grosso e limita-se com os municípios de Rosário Oeste ao Norte, Santo Antônio de Leverger ao Sul,
Chapada dos Guimarães e Campo Verde à Leste, e Acorizal e Várzea Grande à Oeste.
A Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo, está compreendida no município
de Cuiabá, cujo, as Coordenadas em UTM são as seguintes:

Ligação Dorileo
Início do segmento: Final do segmento:
8.271.410,41 N 8.270.244,43 N
599.221,13 E 599.227,10 E

Rua Antônio Dorileo


Início do segmento: Final do segmento:
8.270.267,63 N 8.269.945,39 N
599.319,28 E 598.812,72 E

Rua Pascoal
Início do segmento: Final do segmento:
8.271.692,08 N 8.271.428,31 N
599.293,71 E 599.295,88 E

Rua Pacaembu
Início do segmento: Final do segmento:
8.271.616,69 N 8.271.618,76 N
599.190,89 E 599.320,03 E

20
Rua Aracaju
Início do segmento: Final do segmento:
8.271.613,12 N 8.271.418,46 N
599.216,23 E 599.219,99 E

Rua Paranatinga
Início do segmento: Final do segmento:
8.271.409,99 N 8.271.432,74 N
599.186,33 E 599.361,57 E

5.3.3 – ASPECTOS FISIOGRÁFICOS

5.3.3.1 – Clima

Cuiabá está situada a cerca de 150 m de altitude e seu balanço hídrico sazonal é representativo do
vale do médio curso do rio homônimo. A configuração geográfica e a incidência insignificante de fortes
massas de ar sobre a região refletem um aspecto climatológico quase homogêneo e sem grandes anomali-
as consideráveis (CPRM, 2006).

De maio a agosto o declínio de temperatura, apesar de não ser muito grande, é suficiente para re-
duzir consideravelmente a evapotranspiração potencial, motivo pelo qual, não obstante as chuvas serem
muito raras e pouco copiosas, os déficits hídricos não são grandes como seria de se esperar (Miner &
Brandão, 1989).

Segundo Weska et al. (1991) e Nimer (1997), citados por Rocha (2003), o clima local da área de
estudo, conforme suas características, está enquadrado como AW na classificação de Köppen, sendo do-
minante na região o tipo tropical, quente, semiúmido, com quatro a cinco meses secos e duas estações
bem definidas, uma seca (outono-inverno) e outra chuvosa (primavera-verão).

Em suma o clima do município é o tropical chuvoso quente e úmido, com dois períodos bem defini-
dos:

ESTAÇÃO CHUVOSA: ESTAÇÃO SECA


- De outubro a abril; - De maio a setembro;

Precipitação Média Anual em torno de 1699 mm. As temperaturas variam entre 20 e 40ºC e a umi-
dade relativa média gira em torno de 80%.

5.3.3.2 – Vegetação

O Mato Grosso possui grande parte de seu espaço territorial dentro da região de domínio dos
Ecossistemas da Região.

21
Amazônica (469.910 km²), correspondente aproximadamente a 52,1% do território do Estado que
apresenta ainda 40,86% da superfície coberta por Cerrados e aproximadamente 7,04% de sua área com
ocorrência do ecossistema Pantanal. Mais especificamente pode-se encontrar pelo Estado formações ve-
getacionais tais como região de savana (cerrado), florestas arborizadas e savana parque, florestas ombrófi-
las densa e aberta e florestas estacionais, além de zonas de tensão ecológica e áreas de formações pionei-
ras (vegetação aluvial).

Obviamente, considerando-se o potencial agrícola estadual ocorrem, sobre todas estas formações
vegetais a influencia antrópica associada à substituição parcial ou total da vegetação nativa para inserção
de campos antrópicos destinados à pecuária e cultivos de algodão, soja e milho.

O município de Cuiabá insere-se na porção centro sul do estado do Mato Grosso sob influencia
vegetal dos biomas do cerrado e pantanal. A vegetação savânica do cerrado ocorre sobre formas estacio-
nais e ombrófilas, apresentando, em geral, dois estratos distintos, um arbóreo lenhoso xeromorfo, formado
por árvores de pequeno a médio porte, com troncos e galhos tortuosos e outro gramíneo lenhoso composto
predominantemente por caméfitas dotadas de xilopódios e hemicriptófitas.

Este grupo fitossocial apresenta assim uma variabilidade estrutural alta, com grandes diferenças
em porte e densidade, influenciadas por fatores ambientais e pela ação antrópica. Sua distribuição está
condicionada a solos geralmente profundos, álicos e distróficos.

Formações vegetacionais associadas ao bioma do pantanal abrigam também espécies característi-


cas de savanas estépicas, florestas estacionais deciduais e semideciduais. Nas proximidades de Cuiabá as
formações florestais associadas ao bioma do pantanal são características das savanas arbóreas e do con-
tato entre a savana “lato-sensu” com áreas de savana estépica.

5.3.3.3 – Hidrografia

De acordo com PCBAP (1997), a bacia do rio Cuiabá, situado no estado de Mato Grosso, totaliza
aproximadamente 29.000 km² de área, com perímetro de aproximadamente 840 km, abrangendo as cabe-
ceiras dos rios Cuiabá da Larga e Cuiabá Bonito, que são formadores do rio Cuiabá até a confluência do rio
Coxipó-Assú, pouco a jusante da cidade de Santo Antônio do Leverger.

Nesse perímetro estão inseridos treze municípios, que compõem os principais núcleos urbanos do
estado, e algumas zonas de proteção ambiental como o Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense,
localizado perto da foz do rio Cuiabá; o Parque Nacional Chapada dos Guimarães, localizado no trecho alto
da bacia, e uma Área de Proteção Ambiental (APA) que lhe é adjacente.

A sazonalidade entre os períodos, seco e chuvoso, é bem definido interferindo sobremaneira na va-
zão do rio e de todos os seus tributários. Observa-se, nos meses de maior intensidade de chuva, um regis-
tro de vazões entre 480 e 1000m³/s no perímetro urbano de Cuiabá. A partir dos meses de abril e maio

22
começa a ocorrer um forte decréscimo das vazões, que chegam a atingir níveis críticos, abaixo de 100m³/s
nos meses de maior seca.

O núcleo urbano de Cuiabá é interceptado por três cursos d’água principais, afluentes do rio Cuiabá,
o Ribeirão da Ponte e os rios Coxipó e Aricazinho. As sub-bacias destes afluentes são caracterizadas pelo
seu desenvolvimento dendrítico e regime perene. Diversos outros cursos d’água, perenes ou intermitentes,
compõem a densa hidrologia local. A seguir é apresentado um esboço das principais calhas de drenagem
ocorrentes na zona urbana (região hachurada) do município de Cuiabá.

5.3.3.4 – Relevo

Os domínios morfoestruturais ou unidades morfoestruturais (Guerassimov, 1946 e Mecerjakov, 1968,


apud Ross, 1992) correspondem às grandes estruturas geológicas representadas pelas bacias sedimenta-
res, plataformas ou crátons e cinturões orogênicos (Ross, 1992). No município em estudo estão presentes
pequenas porções de duas bacias sedimentares, uma atual ou quaternária, a Bacia Sedimentar do Panta-
nal e outra pretérita ou paleozóica, a Bacia Sedimentar do Paraná, bem como a Faixa de Dobramentos
Paraguai-Araguaia. Nestes domínios morfoestruturais ocorrem formas geomorfológicas diversas, entre elas
estão: planaltos conservados ou dissecados, depressões dissecadas ou pediplanadas e planícies fluviais.

Cada unidade morfológica é constituída por formas de relevo relativamente semelhantes das quais
se destacam as seguintes estruturas: Chapadas; colinas amplas; patamares; morrotes; colinas médias,
escarpas erosivas; rampas coluvionadas; morros e encostas ravinados; planícies aluvionares; planícies
fluviais; e, leques fluviais.

23
Considerando-se os domínios e formas morfoestruturais destacam-se, o Planalto do Guimarães, a
Depressão Cuiabana e a Planície do Pantanal Mato-grossense, os quais estão representados pelo menos
em pequenas parcelas na área em estudo.

- Planalto dos Guimarães

O Planalto dos Guimarães, de acordo com Ross (1982 e 1997) estende-se pela extremidade noroes-
te da Bacia Sedimentar do Paraná, configurando-se como uma unidade contínua e alongada correspon-
dendo a um trecho dos planaltos divisores entre as bacias do Prata e do Amazonas.

Na área estudada está presente a subunidade geomorfológica Chapada dos Guimarães. As formas
de relevo desta subunidade foram elaboradas sobre as rochas areníticas da Formação Furnas, rochas argi-
líticas da Formação Ponta Grossa, bem como dos arenitos da Formação Botucatu. Nas porções norte e
nordeste da área estão presentes as bordas da subunidade Chapada dos Guimarães, que contorna a su-
perfície pediplanada da Depressão Cuiabana, por meio de escarpas e ressaltos sustentados por arenitos
da Formação Furnas e argilitos da Formação Ponta Grossa, bordejado por morros com cristas ravinadas,
exumados pelo recuo da escarpa, marcando a transição entre a depressão e o planalto.

- Depressão Cuiabana

Na área em estudo, a Depressão Cuiabana apresenta formas de relevo variadas destacando-se as


dissecadas em colinas, morrotes e morros com controle estrutural sob influência da Faixa de Dobramentos
Paraguai-Ara-guaia, formas pediplanadas em rampas e formas aplanadas na planície e terraço fluvial do rio
Cuiabá.

Essas formas de relevo foram modeladas em rochas de idade pré-cambriana do Grupo Cuiabá, re-
presentadas por metagrauvacas, metarcóseos, filitos, filitos arcoseanos, quartzitos e metaconglomerados,
normalmente encoberta por coberturas detríticas relacionadas a couraças ferruginosas intemperizadas e
solos rasos, constituídos por material argilo-arenoso com ocorrência comum de horizonte concrecionário e
cascalheiras.

- Pantanal Mato-grossense

Esta extensa unidade estende-se a oeste e a sul para os territórios da Bolívia e de Mato Grosso do
Sul, respectivamente, com altimetrias em torno de 80 m, junto ao rio Paraguai e 150 m no contato com a
Depressão Cuiabana. Constituída por sedimentos da Formação Pantanal e aluviões recentes, esta unidade
apresenta uma topografia bastante plana, com caimentos quase inexpressivos. Desta forma, o escoamento
do rio Paraguai provoca um barramento natural ao fluxo dos afluentes, ocasionando o alagamento de ex-
tensas áreas.

Nas áreas mais elevadas, em torno de 150 m, mais distantes dos cursos d’água e com solos com
horizonte superficial de textura arenosa, a infiltração é mais rápida e o encharcamento do solo menos pro-

24
longado. Nas áreas mais baixas, com solos de textura média e argilosa, o tempo de permanência da água
é maior, especialmente nas áreas deprimidas, com altimetrias inferiores a 100 m, situadas próximas das
planícies fluviais, onde o alagamento torna-se quase permanente.

5.3.3.5 – Solos

A pedogênese atuante na região em estudo caracteriza-se por gerar solos dotados de características
físicas e químicas extremamente diversificadas, sempre associadas à diferenciação do substrato geológico
regional. Ao todo, avaliando-se mapas produzidos pelo CPRM, percebe-se que o mosaico que compõe o
substrato pedológico apresenta quatro diferentes grupos de solos, que podem ainda apresentar subdivi-
sões decorrentes da variação da saturação por bases ou outros minerais.

- Plintossolo pétrico

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPRA, constituem solos formados


por material mineral, apresentando horizonte plíntico, litoplíntico ou concrecionário, em uma das seguintes
condições: iniciando dentro de 40cm da superfície; ou iniciando dentro de 200 cm da superfície quando
precedidos de horizonte A, ou E, ou de outro horizonte que apresente cores pálidas, variegadas ou com
mosqueados em quantidade abundante.

Horizontes plínticos caracterizam-se pela presença de plintita em quantidade igual ou superior a


15%, em volume, e espessura de pelo menos 15 cm. Configura um horizonte B e/ou C mineral que apre-
senta cores vermelhas e acinzentadas ou brancas, com ou sem cores amareladas ou brunadas. Sua textu-
ra é franco arenosa ou mais fina, com estrutura variável, podendo ser maciça, ou em forma de blocos, mo-
deradamente desenvolvida. Quando seco, estes solos apresentam-se compactos e duros.

Solos plínticos se formam em terrenos com lençol freático alto ou em zonas onde o terreno apresen-
te restrições temporárias à percolação da água e, especificamente, os plintossolos pétricos configuram
solos com horizonte concrecionário ou litoplíntico.

- Cambissolo

Solos constituídos por material com horizonte B incipiente subjacente a qualquer tipo de horizonte
superficial, exceto hístico com 40cm ou mais de espessura, ou horizonte A chernozêmico, quando o B inci-
piente apresentar argila de atividade alta e saturação por bases alta. Plintita e peroplintita, horizonte glei e
horizonte vértico, se presentes, não satisfazem os requisitos para Plintossolos, Gleissolos e Vertissolos,
respectivamente (EMBRAPA, 2006).

Na região em estudo apresentam-se como solos dotados de argila de alta atividade, elevadas con-
centrações de ferro e alta ou baixa saturação de bases, para Eutróficos e Distróficos respectivamente. Sua
textura é moderada e é bastante comum a ocorrência de cascalhos de quartzo associados aos horizontes

25
superficiais. Geralmente ocorrem associados a áreas de relevo mais acentuado ou em domínios geológi-
cos quartziticos.

- Latossolo vermelho-amarelo

Segundo o Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos, proposto pela EMBRAPA, os latossolos
são constituídos por material mineral, apresentando horizonte B latossólico, imediatamente abaixo de qual-
quer tipo de horizonte A, dentro de 200cm da superfície do solo ou dentro de 300cm, se o horizonte A
apresenta mais que 150cm de espessura.

São solos cujos constituintes evidenciam avançado estágio de intemperização, explícita pela altera-
ção quase completa dos minerais primários menos resistentes ao intemperismo. Geralmente é constituído
por quantidades variáveis de óxidos de ferro e de alumínio, minerais de argila, quartzo e outros mais resis-
tentes ao intemperismo.

Usualmente, apresenta alto grau de floculação nos horizontes mais afastados da superfície e com
menor teor de matéria orgânica. Em síntese estes solos apresentam horizonte B subsuperficial que não
apresenta características diagnósticas de glei, textural, ou nítico, com espessura mínima de 50 cm e dotado
de grande estabilidade de agregados.

Os estudos para o presente projeto acusaram a presença de Latossolos vermelho-amarelos distrófi-


cos, de textura média argilosa, com saturação por bases baixa (V < 50%) na maior parte dos primeiros 100
cm do horizonte B.

- Neossolo litólico

Conforme a EMBRAPA, os neossolos são entidades pedológicas pouco evoluídas constituídas por
material mineral, ou por material orgânico com menos de 20 cm de espessura, não apresentando qualquer
tipo de horizonte B diagnóstico.

Na região estes solos se assentam diretamente sobre a rocha ou sobre um material com 90% de seu
volume constituída por fragmentos de rocha com diâmetro maior que 2 mm, que apresentam um contato
lítico típico ou fragmentário dentro de 50cm da superfície do solo.

5.3.3.5 – Geologia Regional

- Contexto Geotectônico

A região em estudo apresenta um substrato geológico composto principalmente por rochas metasse-
dimentares do Grupo Cuiabá, compreendidas na unidade tectônica Faixa Paraguai. Além do Grupo Cuiabá,

26
ocorrem no limite norte da área estudada, na região da Chapada dos Guimarães, rochas sedimentares
pertencentes à Bacia do Paraná e representadas pelos grupos Rio Ivaí, Paraná e São Bento, representa-
dos por diversas de suas Formações. Unidades cenozoicas ocorrem ainda suprajacentes ao embasamento
são representadas pela Formação Pantanal, Aluviões Recentes e Coberturas Detrítico-lateríticas.

A Faixa Paraguai constitui uma faixa de dobramentos de aproximadamente 1.200km de comprimen-


to, caracterizando uma unidade geotectônica evoluída às margens SSE do Cráton Amazônico. Esta entida-
de apresenta formato convexo em direção ao antipaís e estende-se desde o Paraguai e Bolívia passando
por Corumbá até a região de Cuiabá onde inflete para a região da Bacia do Bananal/Araguaia (MANZANO,
GODOY e ARAÚJO, 2008).

O modelo evolutivo proposto por Brito Neves et AL. (1985) interpreta a evolução das unidades da
Faixa Paraguai em conjunto com unidades expostas na Bolívia e propõe o modelo de junção tríplice, em
função do arranjo das bacias definindo um ângulo de aproximadamente 120º entre si a sul de Corumbá.
Segundo Almeida a evolução da Faixa Paraguai apresenta três estágios estruturais separados por discor-
dâncias e mudanças contrastantes de litologia, dispostas em longas e estreitas faixas que bordejam o crá-
ton. Ruiz et al. (1999) denominou as unidades apresentados por Almeida como Domínio Tectônico das
Coberturas de Antepaís, Domínio Tectônico Externo e Domínio Tectônico Interno. As rochas do Domínio
Interno são constituídas por representantes do Grupo Xavantina, restrito a região homônima, e do Grupo
Cuiabá, de maior abrangência.

- Caracterização Estratigráfica Regional

O segmento alvo do estudo em pauta insere-se dentro dos domínios da cidade de Cuíabá, implanta-
da sobre rochas datadas do Proterozóico e Fanerozóico, do Grupo homonimo, em suas subunidades 5, 6 e
7, e da Formação Pantanal, nas fáceis terraços e depósitos aluvionares.

As primeiras referências às rochas do Grupo Cuiabá devem-se ao Conde Francis de Castelnau


(1850) quando descreveu os quartzitos e filitos da cidade de Cuiabá. Evans (1894) denominou de “Cuyaba
Slates” as ardósias aflorantes na Baixada Cuiabana. Posteriormente, Oliveira & Leonardos (1943) descre-
veram como “Série Cuiabá” os filitos e metaconglomerados que ocorrem nas proximidades de Cuiabá.
Hennies (1966) substituiu o termo “Série Cuiabá” por “Grupo Cuiabá”, no que foi corroborado por Guima-
rães & Almeida (1971). Mais recentemente, Luz et al. (1980) foram os responsáveis pela subdivisão litoes-
tratigráfica do Grupo em oito subunidades (CPRM, 2006).

A subunidade 5 expõe-se por toda Cuiabá, Várzea Grande e municípios do entorno, configurando a
entidade geológica de maior abrangência no município estudado. Suas litologias afloram em núcleos de
anticlinórios e sinclinórios e também em faixas limitadas por falhas de empurrão de direção, predominando
filitos e filitos sericíticos com intercalações subordinadas de metarcóseos, metarenitos e quartzitos. Em
função das características de baixa competência das rochas, o relevo ocorrente sobre esta subunidade
apresenta relevo aplainado, com as rochas muito alteradas superficialmente, originando depósitos de cas-
calhos oriundos da desagregação dos veios de quartzo.

27
Os filitos e filitos sericíticos mostram cores variando de cinza-prateado a cinza-escuro quando inalte-
rados e tonalidades avermelhadas e amarronzadas quando alterados. Os metarcóseos e metarenitos são
de cor cinza-esverdeado a cinza- claro tornando-se avermelhados a amarronzados quando alterados.
Composicionalmente os metarcóseos são constituídos por quartzo, sericita, feldspatos e óxido de ferro, e
diferem dos metarenitos por apresentarem maiores quantidades de feldspatos. Por serem mais resistentes
à erosão estas rochas, em determinados locais, formam elevações de pequeno porte, ou constituem mor-
ros-testemunhos (monadnoks) como no caso dos morros de Santo Antônio e do Jacaré. Ao longo de todo o
pacote aparecem pequenas intercalações de quartzito de no máximo 3 metros de espessura. Estas rochas
mostram-se compactas, de granulação fina a média, e são compostas por quartzo, feldspato, clorita, serici-
ta e óxidos de ferro.

O contato com a Subunidade 6 é transicional ou por falha como pode ser observado na região de
Várzea Grande- Cuiabá, onde uma falha de empurrão de direção N45E coloca em contato as litologias
destas duas subunidades. Nota-se também contato erosivo e por discordância angular com os sedimentos
quaternários da Formação Pantanal, além das aluviões recentes (Q2a2), principalmente ao longo dos rios
Cuiabá e Aricá-Açu e do Ribeirão do Couro.

A subunidade 6 por sua vez aflora principalmente na porção norte do município ocupando a aba de
anticlinórios e sinclinórios. Por toda a região ocorrem filitos conglomeráticos com intercalações de metareni-
tos e mais raramente de quartzitos. Os filitos apresentam-se de cor cinza-claro a esverdeado, tornando-se
avermelhados ou amarronzados quando alterados. Normalmente são de granulação fina, matriz filitosa,
englobando fragmentos de quartzo, quartzito e filitos subarredondados a angulosos, variando de grânulos a
calhaus.

Quando comparada à subunidade 5, apresenta relevo mais acentuado e acidentado, formando coli-
nas com cotas acima de 200 m. Os metarenitos, de cor cinza-claro a esverdeado, formam pequenos corpos
alongados, sobressaindo-se no relevo devido a maior resistência a erosão. Os quartzitos são semelhantes
aos metarenitos apenas mais compactados e com grãos de quartzo recristalizados. Os veios de quartzo de
segregação são comuns e estão dobrados juntamente à rocha suportante. O contato com a Subunidade 7
é gradacional e não são observados contatos tectônicos. No extremo- leste da área observa-se contato
erosivo e por discordância angular com os sedimentos da Formação Pantanal e com aluviões recentes.

Finalmente, a subunidade 7, assim como a Subunidade, aflora na porção norte da área e é respon-
sável pelas porções mais acidentadas do relevo, principalmente nas proximidades da Chapada dos Guima-
rães. Litologicamente é constituída por metaparaconglomerados petromíticos (diamictitos), com raras inter-
calações de filitos e metarenitos. Os metaparaconglomerados possuem cor cinza-claro a cinza-esverdeado
e matriz silto-arenosa, na qual encontram-se dispersos fragmentos angulosos a subarredondados de tama-
nho variando de grânulos até matacões de quartzo, quartzito, filito, granitos, metacalcáreos e rochas bási-
cas.

28
A Formação Pantanal, denominada por Oliveira & Leonardos (1943) como os sedimentos que ocor-
rem ao longo de toda a área denominada Pantanal Matogrossense, foi dividida em três unidades, a saber:
Sedimentos arenosos e conglomeráticos, localmente laterizados que constituem a planície aluvial mais
antiga; Sedimentos argilosos da planície aluvial sub-recente, ocupando zonas ainda sujeitas a inundação;
e, Sedimentos areno-siltosos de aluviões recentes associados às calhas das principais drenagens. As duas
últimas unidades estão referenciadas neste trabalho sob a definição de Aluviões Recentes.

No geral a Formação Pantanal, em sua unidade de Sedimentos arenosos e conglomeráticos, é cor-


responde a antigos terraços de inundação das drenagens, formada principalmente por sedimentos areno-
sos semi-consolidados, de cor cinza-claro a amarelados, de granulação fina a média e com grãos bem
arredondados e polidos. São comuns intercalações de canga limonítica onde predominam fragmentos de
quartzo, quartzito, metarenito e metarcóseos com cimento ferruginoso.

Por sua vez os aluviões recentes são representados por sedimentos inconsolidados, depositados em
regiões ainda sujeitas a inundações periódicas, que caracterizam depósitos fluviolacustrinos compostos por
deposição de sedimentos de suspensão siltosos e argilosos com bolsões arenosos. Estas formações po-
dem também decorrer da deposição de acresção lateral de margem de canal e de carga de fundo incluindo
barras em pontal, barras de meio de canal, e depósitos de carga de fundo e ainda na planície de inundação
principalmente dos rios Cuiabá e Aricá-Açu.

Abaixo é apresentado o mapa geológico para o município de Cuiabá, Varzea Grande e entorno e a legenda
das principais formações ocorrentes na região de Cuiabá.

29
MAPA GEOLÓGICO

Região do entorno do
perímetro urbano de
Cuiabá - MT

CUIABÁ

30
Fonte: RADAMBRASIL
Caracterização geológica predominante no em Cuiabá - MT.

LEGENDA
p cb - Rochas incipientemente metamorfisadas com predominância de metapara-
conglomerados polimíticos, cores variegadas cinza-chumbo a marrom-chocolate,
p cb Grupo Cuiabá matriz siltico-arenosa, bem orientada (xistosidade), com clastos de quartzo, felds-
pato, quartzitos, granitos e rochas básicas; metarenitos, quartzitos, metarcóseos,

SUPERIOR
metassiltitos, metargilitos, filitos, filitos conclomeráticos, microconglomerados e

PRÉ-CAMBRIANO
calcário.
5.4 - ESTUDOS GEOTÉCNICOS

31
5.4 - ESTUDOS GEOTÉCNICOS

5.4.1- Introdução

Os estudos geotécnicos realizados na região de interesse, da Obra de A Implantação da Ligação da


Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo; trecho urbano visou primeiro subsidiar o dimensionamento da
estrutura do pavimento a ser implantado no segmento objeto deste projeto, e em seguida, estudar
agregados para utilização na pavimentação e nos concretos de cimento para drenagem, além de selecionar
material para a composição do corpo estradal.
Tais estudos orientaram-se no sentido de se obter conhecimento das características dos materiais
ocorrentes no terreno natural, no subleito e nas áreas adjacentes a diretriz em estudo e se constituíram nos
elementos básicos para a definição dos projetos de terraplenagem e pavimentação.
Foram realizados os seguintes estudos:

a) Estudo de subleito;
b) Estudo de ocorrências de materiais;

5.4.2 – Estudo do Subleito

A caracterização do subleito foi obtida a partir da programação de furos de sondagem efetuada com
base no anteprojeto geométrico.
Foram sondados ao todo 06 furos em pontos estratégicos da obra, conforme indicados no perfil do
projeto geométrico.
A profundidade dos furos obtidos foi em torno de 1,23 m, todas as amostras coletadas foram objetos
de análise em laboratório dos seguintes ensaios:

 Granulometria sem sedimentação;


 Índices físicos (LL e LP);
 Compactação e;
 ISC.

5.4.3.1 – Estudo de empréstimo lateral

Em se tratando de via urbana, não há áreas disponíveis para utilização como empréstimo lateral.

5.4.3.2 – Estudo de empréstimo Concentrado

Na Obra em questão houve-se a necessidade de fazer Empréstimo concentrado. Para isto foi locada
uma Jazida (J-01) para retirada de Aterro, localizada no Distrito Industrial do Município de Cuiabá de
propriedade do Juca do guaraná à aproximadamente a 21,54 km do início do trecho.

32
5.4.4 - Estudo do material para pavimentação

Trata-se de um dos estudos mais importantes dos materiais para compor o pavimento. No caso
deste segmento, foram encontradas ocorrências de materiais granulares relativamente próximos ao eixo
locado. O material granular a ser utilizado nas camadas de Sub-base e Base, também será proveniente da
Jazida (J-01). Já os materiais pétreos que serão usados na pavimentação, nas obras de arte correntes e
drenagem superficial serão provenientes da pedreira comercial Brita Guia (P-01), situada no município de
Cuiabá – MT, distante 44,20 km do canteiro de obras. Os materiais terrosos granulares e pétreos foram
caracterizados da maneira padronizada pelas normas que regem os ensaios para estes serviços.

5.4.4.1 - Jazida

O estudo da jazida (J-01) para a Base e Sub-base, demonstra que esta foi reconhecida e
prospectada na fase preliminar, sendo julgada aproveitável. Devido à extensão da área da jazida (110 x
110 m) e a homogeneidade do solo, julgou-se tecnicamente aceitável lançar uma malha reticular de 60 m
de lado sobre a área utilizável, em cujos vértices numerados processaram-se os furos de sondagem, que
foram submetidos aos seguintes ensaios:

Realizado em todos os furos


 Granulometria
 Índices físicos (LL e LP)
Realizado em furos alternados
 Compactação
 ISC
 Densidade “ín situ”
 Expansão

A jazida (J-01) foi submetida a estes ensaios visando a sua utilização para sub-base e base.
Assim o solo prospectado na Jazida (J-01) teve o seu ISC determinado com energia do proctor
modificado para Base e para Sub-base.

5.4.4.2 – Pedreira

A brita pesquisada e selecionada para a execução das obras de pavimentação e para as Obras de
Drenagem será adquirida na pedreira comercial (P-01), Brita Guia, localizada no município de Cuiabá - MT
a aproximadamente 44,20 km do canteiro de obras.

Para a sua aprovação à pedra foi submetida dos seguintes ensaios:


 Granulometria
 Módulo de finura
 Diâmetro Máximo
 Massa unitária

33
 Massa especifica real
 Teor de material pulverulento
 Abrasão “Los Angeles”
 Absorção
 Massa especifica aparente
 Esmagamento
 Índice de forma

5.4.4.3 - AREAL

Foi estudado o areal, (A-01) passível de utilização nas obras do trecho em estudo. A ocorrência A-01
é o Areal Santa Luzia, localizado as margens do rio Cuiabá no município de Várzea Grande - MT, distante
2,5 km do canteiro de obras e foi submetida aos seguintes ensaios:

 Granulometria
 Módulo de finura
 Equivalente de Areia

5.4.5 – Cálculos elaborados

Para cada uma das ocorrências fez-se o estudo estatístico das características físicas dos solos
encontrados nas quais foram agrupadas segundo sua classificação TRB. Para cada grupo de solo foram
determinados, estatisticamente, a média aritmética, o desvio padrão, coeficiente de variação e o índice de
suporte de projeto.

A metodologia empregada nos estudos estatísticos é a preconizada pelo DNIT, e compreende as


seguintes etapas:

a) Cálculo da média aritmética, através da fórmula:

x
 x1
N

Onde:
X = Média aritmética
∑x = Somatória dos valores da variável
N = Número de valores
c) Determinação do desvio-padrão, calculado pela expressão:

x  x 2

N 1

34
Onde:

σ = Desvio padrão

c) Determinação do coeficiente de variação por meio da expressão:

cv = σ
x

Onde:

Cv = Coeficiente de variação

d) Estabelecimento do intervalo de aceitação dos valores computados, expresso por:

x ± Ł.σ (3)
Sendo obtido Ł em função do número de valores utilizados, variando segundo a tabela a seguir:

N 3 4 6 10 ≥20
Ł 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0

e) Rejeitados os valores situados fora do intervalo delimitado, segundo a expressão (3), calcula-se a
nova média e o novo desvio padrão, através das fórmulas (1) e (2), respectivamente;

f) Calculados e apresentados os valores seguintes:

x, σ e cv já definidos, determinamos os parâmetros das ocorrências de solo com o cálculo de:

x  1,29
mín 
N

1,29
máx  x 
N

xmín  mín  0,68


xmáx  máx  0,68

g) O valor de µmin. Corresponde ao ISC adotado com o ISp da ocorrência, com um limite de
confiança de 80% para N ≥ 9

35
5.4.6 - Resultados obtidos

5.4.6.1 – Sondagem do Subleito

O subleito teve seu solo constituinte analisado e enquadrado na classificação TRB. Foram
encontrados a partir dos ensaios, os índices físicos LL (limite de liquidez), IP (índice de plasticidade), IG
(índice de grupo), D. máx (densidade máxima), Expansão e ISC (Índice Suporte Califórnia).

Assim com os dados obtidos dos ensaios realizados no subleito procedeu-se ao agrupamento dos
solos de características semelhantes e aplicou-se a esses grupos a análise estatística para estimativas dos
valores máximos e mínimos, conforme metodologia do DNER.

De acordo com a análise dos solos existentes no subleito deste segmento, os resultados não
atendem as especificações. A solução adotada foi a remoção do material com baixa capacidade de
suporte.
A seguir são apresentados os Boletins de sondagem e Resultado dos ensaios do subleito:

36
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
Obra: Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo Data: 09 DE SETEMBRO DE 2010
Trecho: Entr. Av. Beira Rio - Entr. Rua Antônio Dorileo Estudo: SUB LEITO
Local: Bairro Coophema – Cuiabá-MT
BOLETIM DE SONDAGEM SUB LEITO
PROFUNDIDADE (m)
FURO POSIÇÃO CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA
DE A
01 EX 0,00 0,20 CAPA VEGETAL
0,20 1,90 AREIA SILTOSA AMARELADA
1,90 LIMITE DE SONDAGEM

02 EX 0,00 0,30 CAPA VEGETAL


0,30 1,30 ARGILA SILTOSA CINZA CLARO
1,30 LIMITE DE SONDAGEM

03 EX 0,00 0,20 CAPA VEGETAL


0,20 1,30 ARGILA SILTOSA BRANCA
1,30 LIMITE DE SONDAGEM

04 EX 0,00 0,30 CAPA VEGETAL


0,30 1,30 SILTE ARGILOSO AMARELADO
1,30 LIM ITE DE SONDAGEM

05 BD 0,00 0,20 CAPA VEGETAL


0,20 0,80 ARGILA SILTOSA BRANCA
0,80 LIMITE DE SONDAGEM

06 BE 0,00 0,20 CAPA VEGETAL


0,20 0,75 PEDREGULHO SILTO ARENOSO COR VARIEGADA
0,75 LIMTE DE SONDAGEM

37
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
OBRA: Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo
TRECHO: Entr. Av. Beira Rio - Entr. Rua Antônio Dorileo
BAIRRO: Bairro Coophema – Cuiabá-MT
EXTENSÃO: 2.589,52 m
FURO 01 02 03 04 05 06
QUADRO RESUMO DOS REESULTADOS DOS
ESTACA
POSIÇÃO EX EX EX EX BD BE
0,20 0,30 0,20 0,30 0,20 0,20
PROFUNDIDADE (m)
1,90 1,30 1,30 1,30 0,80 0,75
2" 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
GRANULOMETRIA % PASSANDO

11/2"
ENSAIOS

100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00


1" 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
3/4" 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 98,40
PENEIRAS
CAMADA: SUB LEITO

3/8" 100,00 100,00 100,00 100,00 99,88 81,36


Nº 4 100,00 100,00 100,00 100,00 99,82 51,37
Nº 10 99,77 99,99 100,00 100,00 99,67 43,42
Nº 40 80,78 94,35 89,19 98,28 91,60 38,58
Nº 200 12,99 85,50 33,00 85,62 75,66 16,14
Nº 270
CONSIS-
TÊNCIA
ÍNDICE

LL NP 39,14 32,72 33,07 20,05 NP


DE

IP NP 18,09 12,98 13,65 7,38 NP


EQUIVALENTE DE AREIA
AV. BEIRA RIO / ANTONIO DORILEO

IG
0 11 1 10 8 0
CLASSIF H R B A-2-4 A-6 A-2-6 A-6 A-4 A-1-b
FAIXA A A S H O
UMID.
COMPAC-
GRAU DE

CAMPO
TAÇÃO

DENS.
"IN SITU"

GRAU COMP
ENERGIA DE
COMPACTAÇÃO NORMAL NORMAL NORMAL NORMAL NORMAL NORMAL
UMIDADE ÓTIMA
8,70 22,40 22,20 20,00 15,20 7,20
M. E. A. S. MÁXIMA
TRECHO:

1,979 1,602 1,611 1,680 1,914 2,210


OBRA:

UMID. 4,71 21,63 22,16 19,54 13,23 6,06


CP Nº 02
ENSAIOS COMPACTAÇÃO E ISC (C B R)

M.E.A.S. 1,898 1,601 1,611 1,679 1,836 2,199


EXP. 0,55 1,83 2,54 1,35 1,35 1,67
ISC 13,69 4,51 5,50 5,89 3,04 13,54
EXÍMIA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS

UMID. 6,71 22,63 24,16 21,54 15,23 8,06


03

M.E.A.S. 1,956 1,594 1,587 1,662 1,914 2,206


CP Nº

EXP. 0,79 1,72 1,62 0,94 0,54 0,53


ISC 19,14 3,53 2,55 3,93 2,16 47,30
UMID. 8,71 25,63 26,16 23,54 17,23 10,06
CP Nº 04

M.E.A.S. 1,979 1,538 1,550 1,622 1,783 2,160


EXP. 0,74 0,54 2,62 1,47 0,10 0,30
ISC 11,48 2,06 4,42 2,36 1,28 12,80
ÓRGÃO/EMPRESA:

EXPANSÃO 0,79 1,80 2,50 1,20 0,59 0,95


ISC ADOTADO 19,10 4,10 5,00 5,00 2,20 40,00
IS(IG) 0 11 1 10 8 0
I S ( FINAL )

38
5.4.6.2 – Sondagem do Pavimento Existente

Com objetivo de avaliar as camadas de revestimento, base, sub-base e subleito do pavimento da


pista existente na Obra: Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo, foram realizados
06 furos ao longo de todo o segmento. Os resultados dos ensaios destes furos são apresentados a seguir:

EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.


Obra: Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo
Trecho: Entr. Av. Beira Rio - Entr. Rua Antônio Dorileo
Local: Bairro Coophema – Cuiabá-MT
BOLETIM DE SONDAGEM PAVIMENTO EXISTENTE
PROFUNDIDADE (m)
FURO POSIÇÃO CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA
DE A
01 LE RUA ANTONIO DORILEO
PAVIMENTO = CBUQ
ESPESSURA = 8,50 CM

02 LD AV. GENERAL MELLO


PAVIMENTO = TSD
ESPESSURA = 2,00 CM

03 EX RUA PASCOAL
PAVIMENTO = TSD
ESPESSURA = 2,00 CM

04 EX BAIRRO JD. CALIFORNIA - RUA HOLLOOWD


PAVIMENTO = TSD
ESPESSURA = 2,00 CM

05 LD RUA ANTONIO DORILEO


PAVIMENTO = TSD
ESPESSURA = 2,00 CM

06 LE RUA ANTONIO DORILEO


PAVIMENTO = TSD
ESPESSURA = 2,00 CM

5.4.6.2 – Materiais para o pavimento

5.4.6.2.1 – Jazida

Nos estudos de materiais para as camadas de Sub-Base e Base, foi utilizado solo estabilizado
granulometricamente sem mistura, obtido da Jazida (J-01), segundo critérios expostos no item 5.4.5.1.

39
Não houve dificuldade em encontrar material aproveitável para a execução da sub-base e da base
na região. Em virtude disso, foi estudada a Jazida (J-01), cujo material apresentou características
satisfatórias para o uso nas camadas de Sub-base e Base do pavimento. Tal jazida está situada no Distrito
Industrial do Município de Cuiabá de propriedade do Juca do guaraná à aproximadamente a 21,54 km do
início do trecho.
O volume utilizável total supera a quantidade necessária para a constituição das camadas do
pavimento.
Os solos encontrados foram classificados, segundo a TRB como Solo do Subgrupo A-1-a para
substituição do Subleito, Sub-base e Base com 0,00 (zero) de expansões e índices de grupo iguais a 0,0
(zero). A classificação aponta para um material granular com fragmentos de pedras, pedregulho fino e areia
de excelente qualidade para execução da Substituição do Subleito e a execução da Sub-base e Base.

A seguir são apresentados os resultados dos ensaios realizados para a Jazida (J-01)

EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.


Obra: Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo Estudo: JAZIDA JUCA DO GUARANA
Trecho: Entr. Av. Beira Rio - Entr. Rua Antônio Dorileo
Local: Bairro Coophema – Cuiabá-MT
BOLETIM DE SONDAGEM
PROFUNDIDADE (m)
FURO POSIÇÃO CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA
DE A
01 LD 0,00 0,20 CAPA VEGETAL
0,20 1,10 PEDREGULHO ARENO ARGILOSO CINZA CLARO
1,10 LIM ITE DE SONDAGEM

02 LD 0,00 0,20 CAPA VEGETAL


0,20 1,10 PEDREGULHO ARENO ARGILOSO CINZA CLARO
1,10 LIM ITE DE SONDAGEM

03 LD 0,00 0,20 CAPA VEGETAL


0,20 1,20 PEDREGULHO ARENO ARGILOSO MARRON CLARO
1,20 LIM ITE DE SONDAGEM

04 LD 0,00 0,20 CAPA VEGETAL


0,20 1,00 PEDREGULHO ARENO ARGILOSO MARRON CLARO
1,00 LIM ITE DE SONDAGEM

05 LD 0,00 0,20 CAPA VEGETAL


0,20 0,90 PEDREGULHO ARENO ARGILOSO MARRON CLARO
0,90 LIM ITE DE SONDAGEM

40
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
Obra: Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo
Trecho: Entr. Av. Beira Rio - Entr. Rua Antônio Dorileo
Local: Bairro Coophema – Cuiabá-MT

FURO 01 02 03 04 05
QUADRO RESUMO DOS RESULTADOS DOS

ESTACA

POSIÇÃO LE LE LE LE LE

0,20 0,20 0,20 0,20 0,20


PROFUNDIDADE (m)
1,10 1,10 1,10 1,10 0,90
2" 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
ENSAIOS

GRANULOMETRIA % PASSANDO

11/2" 100,00 97,77 100,00 100,00 94,36


1" 97,59 90,98 88,05 93,66 84,64
3/4" 91,87 81,41 79,09 90,35 75,38
PENEIRAS

3/8" 62,23 54,40 51,05 67,07 52,10


Nº 4 30,15 35,69 31,48 35,82 34,31
Nº 10 17,86 29,09 25,12 20,25 28,02
CAMADA:

Nº 40 15,64 26,16 22,09 18,01 25,56


Nº 200 4,87 9,57 7,79 6,45 7,17
Nº 270
CONSIS
TÊNCIA
ÍNDICE

LL NL NL NL NL NL
DE

IP NP NP NP NP NP
EQUIVALENTE DE AREIA
IG 0 0 0 0 0
JAZIDA JUCA DO GURANA

CLASSIF H R B
A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a
FAIXA A A S H O
UMID.
COMPAC-
GRAU DE

CAMPO
TAÇÃO

DENS.
"IN SITU"

GRAU COMP
ENERGIA DE
COMPACTAÇÃO MODIF. MODIF. MODIF. MODIF. MODIF.
UMIDADE ÓTIMA
7,58 7,77 4,98 4,90 7,53
M. E. A. S. MÁXIMA
TRECHO:

2,241 2,222 2,198 2,235 2,239


OBRA:

UMID. 7,58 5,77 2,98 2,90 5,53


CP Nº 02
ENSAIOS COMPACTAÇÃO E ISC (C B R)

M.E.A.S. 2,163 2,215 2,162 2,119 2,168


EXP. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04
ISC 94,82 64,35 85,64 47,70 148,57
EXÍMIA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS

UMID. 7,58 7,77 4,98 4,90 7,53


03

M.E.A.S. 2,241 2,222 2,198 2,235 2,239


CP Nº

EXP. 0,03 0,00 0,01 0,01 0,11


ISC 99,36 161,20 98,14 87,06 76,65
UMID. 5,58 9,77 6,98 6,90 9,53
CP Nº 04

M.E.A.S. 2,163 2,170 2,155 2,179 2,169


EXP. 0,03 0,00 0,01 0,04 0,08
ISC 26,55 42,67 89,90 91,51 61,63
ÓRGÃO/EMPRESA:

EXPANSÃO 0,03 0,00 0,01 0,01 0,11


ISC ADOTADO 99,36 161,20 98,14 87,06 76,65
IS(IG)

I S ( FINAL )

41
5.4.7.2.2 – Pedreira

Os agregados que serão utilizados na composição do CBUQ – Concreto Betuminoso Usinado a


Quente e para o concreto utilizado nas obras de arte correntes e drenagem superficial serão adquiridos na
Pedreira comercial (P-01) Brita Guia, localizada no município de Cuiabá – MT a 44,20 km do canteiro de
obras.

As amostras coletadas apresentaram os seguintes resultados:

GRANULOMETRIA-% PASSANDO
# 1" # 3/8" # Nº4 # Nº10
100 62,0 7,0 0,0
MÓDULO DE FINURA DIÂMETRO MÁXIMO 19mm
6,31
PEDREIRA MASSA UNITÁRIA 1,320 MASSA ESPECIAL REAL 2.794
P-01 Kgf/m Kgf/m
TEOR DE MATERIAL ABRASSAO "LOS ANGELES"
PULVELULENTO 0,67% 18,60%
ABSORÇÃO MASSA ESPECIFICA APARENTE
0,67% 1.490 Kgf/m
ESMAGAMENTO ÍNDICE DE FORMA
22% 2,88

5.4.6.2.3 – Areal

Foi estudada uma ocorrência de areia, Areal (A-01) localizado em Várzea Grande às margens do rio
Cuiabá que é explorada comercialmente pelo Areal Santa Luzia, localizado a 2,5 km do canteiro de obras.

O resumo do estudo apresenta os seguintes resultados:

GRANULOMETRIA (%) PASSANDO


# 3/8” # Nº 4 # Nº 10 # Nº 40 # Nº 200
AREAL
100 98,0 91,0 70,0 2,0
A-01
MÓDULO DE FINURA EQUIVALENTE DE AREIA
2,36 71,0 %

42
5.5 - ESTUDOS HIDROLÓGICOS

43
5.5 – ESTUDOS HIDROLÓGICOS

Os estudos hidrológicos tiveram por objetivo a determinação do regime de chuvas na região, a


caracterização de áreas com seus rios e afluentes interceptados pela rodovia e, finalmente, a avaliação dos
fluxos dessas áreas por ocasião das chuvas intensas.

Os elementos necessários à elaboração do presente estudo foram coletados nos diversos órgãos,
a saber:
- Carta Topográfica na escala 1 / 100.000 do IBGE.
- Alturas diárias de chuvas fornecidas pela ANA – Agência Nacional de Águas, Serviço Hidroweb.
- Inspeção do Campo.

5.5.1 – DETERMINAÇÃO DAS CHUVAS INTENSAS

Foram colhidos os dados de chuvas do Posto Pluviométrico Nossa Senhora da Guia no Município
Cuiabá - MT, pois este possui dados referentes ao período de observação de 32 anos (1977-2008). Havia
falhas em alguns dados deste posto, de modo que para conclusão desta série histórica, foi necessário que
as falhas fossem preenchidas com dados de outros nove postos localizados em municípios vizinhos, entre
estes:

Posto Bacia Município


São José da Serra Rio das mortes Cuiabá
Ponte Alta Rio manso Cuiabá
Estância Bela Vista Rio Cuiabá Cuiabá
São Vicente da Serra Rio Cuiabá Sto. Antônio do Leverger
Santa Edwiges Rio Cuiabá Sto. Antônio do Leverger
Baía Nova Rio Cuiabá Sto. Antônio do Leverger
Ponte Cabaçal Rio Cabaçal Cáceres
Barra do Bugres Rio Paraguai Barra do Bugres
Porto Estrela Rio Paraguai Barra do Bugres

Como estes postos estão situados próximo ao trecho em estudo, acredita-se que tais manipula-
ções, resultaram em dados satisfatórios para a finalidade a que se destinam, tendo em vista que para tal
preenchimento de falhas, utilizou-se do Método da Ponderação Regional.
Este é um método simplificado, mas geralmente utilizado para o preenchimento de séries mensais
e anuais, onde as falhas de um posto são preenchidas através de uma ponderação com base nos dados de
pelo menos três postos vizinhos, que devem ser de regiões climatológicas semelhantes a do posto em es-
tudo e ter uma série de dados de no mínimo 10 anos. Como os municípios em questão se enquadraram
nestas exigências, o método foi aplicado designando por ‘x’ a estação que apresenta tais falhas e por ‘a’, ‘b’
e ‘c’ as estações vizinhas, determinando-se a precipitação desta estação através da seguinte equação:

44
1 M M M 
Px   x Pa  x Pb  x Pc 
3 Ma Mb Mc 

Sendo:

Px – É a variável que guardará os dados corrigidos;


Mx – Média aritmética da estação com falha;
Ma, Mb e Mc – Médias aritméticas das estações vizinhas e
Pa, Pb e Pc – São os dados das estações vizinhas, ao posto com falha, do mesmo ano que utiliza-
mos para preencher a falha.

Os dados referentes às precipitações mensais, número de dias de chuva e precipitações máximas,


foram fornecidos pelo site da ANA – Agência Nacional de Águas (segundo tabelas com séries históricas a
seguir). Após a realização do preenchimento de falhas, foram calculadas as médias anuais.

Estudos Estatísticos

De posse das precipitações mensais no período de 1977 à 2008 elaborou-se um quadro com as
precipitações máximas anuais observadas para 01 (um) dia.

5.5.2 – PRECIPITAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA

ANO PRECIPITAÇÃO (MM) ANO PRECIPITAÇÃO (MM)


1977 128,0 1993 151,6
1978 156,0 1994 73,8
1979 170,0 1995 126,2
1980 180,0 1996 78,4
1981 160,0 1997 73,1
1982 142,0 1998 62,8
1983 188,0 1999 73,6
1984 68,4 2000 159,2
1985 60,0 2001 84,5
1986 131,0 2002 90,0
1987 72,6 2003 88,1
1988 83,0 2004 128,4
1989 75,0 2005 60,1
1990 91,0 2006 101,3
1991 92,0 2007 77,1
1992 125,5 2008 110,0

A seguir são apresentados os Histogramas das Precipitações Médias Mensais e do número de dias
de chuva para o Posto Nossa Senhora da Guia em Cuiabá.

45
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO : 1977 à 2008

MÉDIA ANUAL 1.699 mm

HISTOGRAMA DA MÉDIA DE CHUVAS MENSAIS

300 279,0 277,8

233,8 239,3
250
PRECIPITAÇÃO (mm)

195,8
200
165,7
150 126,3

100 69,7
67,8

50 21,0
7,6 15,1
0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
MESES

MÉDIA ANUAL 83 dias

HISTOGRAMA DOS DIAS DE CHUVA


MÉDIA MENSAL

14 12,0 12,0 12,0


Nº DE DIAS DE CHUVA

12 11,0
10 9,0
8,0
8 7,0
6 4,0 4,0
4 2,0 2,0
2 1,0
0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
MESES

NORMAIS MENSAIS POSTO : CUIABÁ

46
De posse destes dados, utilizou-se a fórmula estatística de Gumbel Ven Te Chow, para o cálculo
da máxima precipitação diária (para um determinado tempo de recorrência), e foram feitas correlações com
o método das Isozonas, para determinação de precipitações máximas, com tempo de duração menor que
um dia. Os resultados são demonstrados a seguir.

Fórmula estatística de Gumbel Ven Te Chow

P= P +k P = 108,15 + 38,75.k

Sendo:

P = Máxima precipitação diária (um dia) para determinação tempo de recorrência (cm)

P = Média das precipitações máximas diárias anuais (cm)


K = Fator de freqüência
 Desvio padrão de amostra

N/TR 5 10 15 25 50 100
32 0,860 1.530 1.904 2.377 3,005 3.629

MÁXIMA PRECIPITAÇÃO DIÁRIA (mm)

TR 1,0 dia 24h 1,0 h 0,1 h


5 141,47 154,91 71,26 21,53
10 167,43 183,34 83,42 25,48
15 181,92 199,20 90,24 27,69
25 200,25 219,27 98,45 30,48
50 224,58 245,92 109,43 34,18
100 248,76 272,39 120,12 33,78

a) MÉTODO DAS ISOZONAS

Este método foi desenvolvido para o Brasil pelo Eng. José Jaime Taborga Torrico e está exposto na
sua publicação “Praticas Hidrográficas”.

Taborga ao plotar, em um papel de probabilidades, as precipitações de 24 horas e de 1 hora em


diferentes estações pluviográficas do Brasil verificou que, prolongando as respectivas retas de altura de
chuva versus duração, estas tendem a cortar o eixo das abscissas em um mesmo ponto, para determina-
das áreas geográficas.

Esta tendência significa que, em cada área homóloga, a relação entre as precipitações de 1 hora e
de 24 horas, para um mesmo tempo de recorrência, é constante e independente das alturas de chuva.

Sendo assim, esta relação constante nos permite determinar a correlação entre os dados das esta-
ções pluviográficas e pluviométricas para chuvas de durações inferiores a 24 horas.

47
Portanto de posse da chuva de um dia em cada tempo de recorrência, converteu-se esta chuva de
24 horas, multiplicando-se esta pelo coeficiente 1,10, que é a relação 24 horas/dia.

Determinou-se no Mapa das Isozonas apresentado a seguir, a Isozona correspondente ao posto


considerado. No nosso caso a Isozona “F”.

Com isto fixaram-se as porcentagens correspondentes a 6 minutos e 1 hora de duração:

TEMPO DE RECORRÊNCIA EM ANOS


1 Hora / 24 horas chuva 6min Chuva
ZONA
5 10 15 20 25 30 50 100 1.000 10.000 5-50 100
F 46,0 45,5 45,3 45,1 44,9 44,8 44,5 44,1 42,7 41,3 13,9 12,4

48
MAPA DO BRASIL
ISOZONAS DE CHUVAS

62º
58º 54º 50º

70º 4º 4º
66º

0º 0º 46º
42º
38º

4º 4º

8º 8º

66º 12º
70º 12º

62º 38º
Cuiabá - MT
16º 16º

58º

20º 20º

24º 24º 42º

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS ISOZONAS: 46º


(Eng.º Jaime Taborga)

- as isozonas B e C tipificam a zona de influência marítima, com


coeficientes de intensidades suaves; 28º 28º

- as isozonas E e F são exemplos de zona continental e do noroeste,


respectivamente, com coeficientes de intensidades altos;

- a isozona D é uma zona de transição entre a zona continental e a zona


marítima. Esta isozona se prolonga, caracterizando a zona de influência 32º 32º
do Rio Amazonas;

- as isozonas G e H são zonas de caatinga nordestina possuindo 54º 50º


coeficientes de intensidade muito altos;

- a isozona A coincide com a zona de maior precipitação anual do Brasil,


com coeficientes de intensidade baixos.

ISOZONAS DE IGUAL RELAÇÃO


TEMPO DE RECORRÊNCIA EM ANOS
1 Hora / 24 horas chuva 6min 24h Chuva
ZONA
5 10 15 20 25 30 50 100 1.000 10.000 5-50 100
A 36,2 35,8 35,6 35,5 35,4 35,3 35,0 34,7 33,6 32,5 7,0 6,3
B 38,1 37,8 37,5 37,4 37,3 37,2 36,9 36,6 35,4 34,3 8,4 7,5
C 40,1 39,7 39,5 39,3 39,2 39,1 38,8 38,4 37,2 36,0 9,8 8,8
D 42,0 41,6 41,4 41,2 41,1 41,0 40,7 40,3 39,0 37,8 11,2 10,0
E 44,0 43,6 43,3 43,2 43,0 42,9 42,6 42,2 40,9 39,6 12,6 11,2
F 46,0 45,5 45,3 45,1 44,9 44,8 44,5 44,1 42,7 41,3 13,9 12,4
G 47,9 47,4 47,2 47,0 46,8 46,7 46,4 45,9 44,5 43,1 15,4 13,7
H 49,9 49,4 49,1 48,9 48,8 48,6 48,3 47,8 46,3 44,8 16,7 14,9

49
Pode-se assim, obter valores de precipitação (em mm) para 1 hora e 6 minutos de duração para os
tempos de recorrência considerados.

Tendo-se então as alturas de precipitação para duração de 24 horas, 1 hora e 6 minutos, para cada
tempo de recorrência considerado, relacionou-se estes valores numa planilha eletrônica do programa com-
putacional Excel, obtendo-se alturas de chuvas para qualquer tempo de duração entre 6 minutos e 24 ho-
ras, através de interpolações (ver tabela “Altura da Precipitação”).

5.5.3 – DETERMINAÇÃO DOS VALORES DE FREQUÊNCIA – INTENSIDADE – DURAÇÃO

Com o procedimento anterior, obtivemos os valores de altura de chuva para qualquer tempo de
duração entre 6 (seis) minutos e 24 (vinte e quatro) horas.

Os valores de intensidade de precipitação foram obtidos pela utilização dos gráficos e a fórmula.

P
I
Z

P = altura da precipitação, em mm.


Z = tempo de duração em horas.

Através deste cálculo, determinaram-se os valores de Intensidade, relacionados com a Freqüência


e Duração das precipitações. Estes valores estão relacionados através da tabela “Intensidade Pluviométri-
ca” e da Curva de Intensidade, vistos nas páginas a seguir.

50
MÉTODO DAS ISOZONAS

Posto : CUIABÁ-MT MT Isozona : F


T ALTURA DA PRECIPITAÇÃO ( mm )
( anos ) 0,10 h 0,25 h 0,50 h 1h 2h 4h 8h 14 h 24 h
15 27,7 51,0 70,0 90,2 109,1 130,7 155,0 176,7 199,2
25 30,5 55,8 76,4 98,5 119,3 143,3 170,3 194,3 219,3
50 34,2 62,2 85,0 109,4 133,0 160,1 190,6 217,7 245,9
100 33,8 65,9 92,1 120,1 146,5 176,6 210,6 240,9 272,4

51
Posto : CUIABÁ-MT MT Isozona : F
T INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA ( mm/h )
( anos ) 0,10 h 0,25 h 0,50 h 1h 2h 4h 8h 14 h 24 h
15 276,9 203,9 139,9 90,2 54,5 32,7 19,4 12,6 8,3
25 304,8 223,1 152,9 98,5 59,7 35,8 21,3 13,9 9,1
50 341,8 248,7 170,1 109,4 66,5 40,0 23,8 15,5 10,2
100 337,8 263,6 184,3 120,1 73,2 44,2 26,3 17,2 11,3
Fonte : ANA - Agência Nacional de Águas
POSTO CUIABÁ - MT
Fonte: ANA

240

220

200

180

160

140

120

52
100

80

60

INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA (mm/h)


40

20

0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2,0
DURAÇÃO (h)

TR=15 ANOS TR=25 ANOS TR=50 ANOS TR=100 ANOS


6.0 - PROJETOS

53
6.1 - PROJETO GEOMÉTRICO

54
6. – PROJETO GEOMÉTRICO

O Projeto Geométrico do Projeto Executivo de Pavimentação da Obra de Implantação da Ligação da Av.


Beira Rio à Rua Antônio Dorileo; Trecho: Entr. Av. Beira Rio - Entr. Rua Antônio Dorileo; teve como objetivo
definir a sua geometria em detalhes planialtimétricos, bem como sua seção transversal, tendo sido
proposto à implantação de um leito carroçável de 8 m sendo duas faixas de 4,00 m cada.

6.1.1 – EXECUÇÃO DO PROJETO

Este Projeto obedece às normas estabelecidas e foi executado baseado nos elementos obtidos do campo.

Consta basicamente deste Projeto o traçado em Planta e Perfil apresentados em formato A3 nas escalas:
Horizontal 1: 1.000 e Vertical 1: 100.

6.1.2 – PROJETO EM PLANTA

A diretriz do eixo da pista a ser pavimentada é apresentada em planta através de estaqueamento de 100
em 100 metros implantados a distâncias variadas do eixo de locação, localizado no eixo da pista existente.

São indicados pontos do levantamento topográfico, elementos das curvas locadas, e propriedades.
Indicam-se também os valores das coordenadas planas, com nível de metro em metro.

6.1.3 – PROJETO EM PERFIL

No Projeto em Perfil pode-se visualizar o Perfil do Terreno e o lançamento do Greide de Pavimentação


acabado, como também são indicadas as estacas numeradas de 20 em 20 metros, as percentagens das
rampas com seus respectivos comprimentos, as projeções horizontais das curvas de concordância vertical,
cotas do PIV, PCV e PTV de cada curva vertical e localização dos furos de sondagem com tipo de solo
correspondente.

6.1.4 – CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

No tocante a parte técnica o projeto possibilita a execução total ou parcial da obra.

6.1.5 – NOTAS DE SERVIÇO

As notas de serviço foram emitidas baseadas nos seguintes parâmetros:


- Projeto Horizontal
- Projeto Vertical
- Nivelamento do Eixo
- Seções transversais
- Características Técnicas da Plataforma

- Indicação dos Taludes

55
6.2 - PROJETO DE TERRAPLENAGEM

56
6.2 – PROJETO DE TERRAPLENAGEM

O projeto de terraplenagem foi elaborado de acordo com as instruções de serviço (IS-209) do Manual de
Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DNER, e tem por finalidade prever a movimentação de
materiais de cortes, aterros, caixas de empréstimos, bota-fora para que se atinja a cota do projeto.

Para sua consecução o projeto de terraplenagem apoiou-se nos seguintes elementos básicos:

 Estudos Topográficos
 Estudos Geotécnicos
 Estudos Ambientais
 Estudos Geométricos

6.2.1 Estudos Topográficos e Geométricos

Estes estudos forneceram todas as informações métricas em planta, perfil e seções transversais, tanto do
terreno existente quanto do terrapleno projetado, para permitir a quantificação dos volumes a movimentar e
a elaboração de notas de serviço de terraplenagem.

6.2.2 Estudos Geotécnicos

Estes estudos forneceram os dados necessários à quantificação dos materiais a serem movimentados
provenientes do corte referentes às caixas abertas no alargamento para execução de Sub-base e Base.

6.2.3 Estudos Ambientais

Estes estudos forneceram o diagnóstico ambiental da área de influência direta do empreendimento, bem
como as medidas a serem tomadas na execução do projeto de terraplenagem principalmente no que diz
respeito à localização do Bota-fora.

6.2.4 – Cortes

Neste projeto praticamente não há cortes. Por conta da cota de implantação do greide o volume de cortes
foi mínimo.

6.2.6 Aterros

Nos corpos de aterros para a Obra de Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo,
Trecho: Entr. Rua Paranatinga - Entr. Rua Antônio Dorileo; em específico serão necessários que se faça a
utilização de aterro, para adequar a altura do greide a pistas já existentes assim como outras benfeitorias
as margens do trecho a ser pavimentado.

57
6.2.7 – Serviços de terraplenagem

a) Limpeza – Apesar de ser uma área urbana, haverá um pouco de desmatamento nas margens das
estradas a serem pavimentadas, e na implantação da Ligação da Antônio Dorileo com a Beira Rio.

b) Cálculo dos Volumes - Os cálculos dos volumes a movimentar, na operação de terraplenagem,


foram realizados por computação eletrônica, através de software desenvolvido para projetos
rodoviários e para tanto, foram utilizados seguintes dados:

 Cotas do nivelamento
 Seções transversais do terreno
 Elementos do alinhamento (projeto em planta)
 Elementos do projeto vertical (greide projetado)
 Seções transversais do projeto

c) Movimento das massas de corte e aterros - A análise da movimentação das massas fundamentou-se
principalmente nos estudos geotécnicos executados ao longo do segmento.

A execução dos trabalhos obedeceu à seguinte sistemática:

 Os materiais removidos nos poucos cortes foram utilizados na compensação nas camadas de
aterros da terraplenagem.
 Os materiais de terraplenagem serão do Empréstimo Concentrado (J-01).

d) Distâncias médias de transportes - As distâncias médias de transportes (DMT’s) correspondente ao


volume de terraplenagem foram obtidas entre os centros geométricos das áreas de origem até as de
destino dos volumes movimentados de cada segmento.

e) Volumes a serem movimentados em diversas faixas de distância de Transporte – Os volumes a


movimentar foram distribuídos segundo as faixas de distancia de transporte preconizados pelo DNIT.

58
59
6.3 - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

60
6.3 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

O Projeto de Pavimentação tem como objetivo determinar a constituição das diversas camadas do pavi-
mento e definir o tipo de solução para o revestimento superficial.

Os resultados dos estudos Geológicos, Geotécnicos, a topografia do terreno e os elementos de tráfego


constituíram a base para a relação dos materiais a empregar e para o dimensionamento do pavimento.

6.3.1 MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO

Foi empregado no dimensionamento das espessuras das camadas do pavimento, o Método de Projetos de
Pavimentos Flexíveis do Eng.º Murillo Lopes de Souza, adotado pelo DNER.

O pavimento foi projetado para um período de 10 anos, em função do Índice de Suporte de Subleito, da
classificação do subleito, e do numero Equivalente de Operações do Eixo Padrão (Número “N”).

6.3.2 DETERMINAÇÃO DO NUMERO “N”

Para o Projeto de Pavimentação os estudos de Tráfego indicam a intensidade e frequência das solicitações
das cargas sobre a estrutura do pavimento.

Esses elementos são fornecidos por intermédio do número “N”, cujos cálculos para sua determinação cons-
tam no capítulo relativo aos Estudos de Tráfego.

A seguir é apresentado o valor do número “N” para um período de 10 anos:

Número ‘N’ 10 anos acumulado

2,00 x 106

6.3.3 SOLUÇÃO PARA AS CAMADAS DO PAVIMENTO

A solução para as diversas camadas do pavimento, que estruturam o pavimento foi determinada de acordo
com o valor do número ‘N’.

a) REVESTIMENTO

Imprimação da base será executada com CM-30 proveniente da empresa situada no Distrito Industrial loca-
lizado a 13,70 km do trecho.

61
Restauração: Na restauração das pistas existentes será executada uma fresagem contínua de 2,00 cm de
espessura na retirada do TSD e aplicada uma capa de 5,00 cm de espessura de CBUQ.
Capa: Revestimento asfáltico será de CBUQ com 5,00 cm de espessura com CAP-50/70 proveniente da
empresa situada no Distrito Industrial localizado a 50,00 km da Usina de asfalto localizada no Distrito da
Guia- MT.

b) BASE

A solução adotada será a de Base de Solo Estabilizado Granulometricamente sem Mistura, procedente da
ocorrência (J-01), conforme justificado no item Estudos Geotécnicos e sua execução deverá atender as
especificações do DNER.

c) SUB-BASE

A solução adotada será a de Sub-base de Solo Estabilizada Granulometricamente sem Mistura e o material
granular será oriundo da ocorrência (J-01), conforme indicação do item Estudos Geotécnicos, e sua execu-
ção atenderá as especificações do DNER.

6.3.4 DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO

a) MÉTODO DOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS (ENG. MURILLO LOPES DE SOUZA)

Determinadas às solicitações a que será submetido o Projeto e selecionadas as jazidas ante a definição de
sua composição, procedeu-se ao dimensionamento do mesmo.
São conhecidos os seguintes parâmetros:

a.1) Tráfego:

6
N = 2,00 x 10

 Espessura Mínima de Revestimento Betuminoso

As espessuras mínimas de revestimento betuminoso dependem do valor do Número N, conforme apresen-


tado no quadro a seguir.

ESPESSURAS DE REVESTIMENTO
NÚMERO N ESPESSURA MÍNIMA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO
N  106 Tratamentos superficiais betuminosos
10 < N  5 x 106
6
Revestimentos betuminosos com 5,0 cm de espessura
5 x 106 < N  107 Revestimentos betuminosos com 7,5 cm de espessura
107 < N  5 x 107 Revestimentos betuminosos com 10,0 cm de espessura
N > 5 x 107 Revestimentos betuminosos com 12,5 cm de espessura

62
Com o valor de N = 2,00 x 106, tem-se que a espessura mínima de revestimento betuminoso é de 5,0 cm.

a.2) Índice de Suporte do Subleito:

Calculado a partir da seguinte expressão:

1,29
IS Pr oj  IS 
n

De acordo com a análise dos solos existentes no subleito deste segmento, parte do trecho obteve resulta-
dos que não atenderam as especificações. A solução adotada foi a substituição deste material por um que
enquadre nas especificações.

a.3) Coeficiente de Equivalência Estrutural para as diversas camadas:

CAMADAS DO PAVIMENTO COEF . K


CBUQ 2,00
BASE GRANULAR 1,00
SUB-BASE GRANULAR 1,00

Teremos então as espessuras equivalentes:

Ht = 77,67 x (N)0,0482 x (ISsub-leito)-0,598


Ht = 77,67 x (2,00x106)0,0482 x (7,0)-0,598
Ht = 48,8 cm
R = 5,0 cm (CBUQ)

Com estes elementos, utilizamos a formulação acima ou os gráficos, que fornecem a espessura do pavi-
mento em função do IS do Sub-leito, do IS mínimo da Base (20%) e do Número N. empregamos o sistema
de equações abaixo:

0,0482
H20 = 77,67 x (N) x (ISBase)-0,598
H20 = 77,67 x (2,00x106)0,0482 x (20,0)-0,598
H20 = 26,1 cm

R.KR + B.KB ≥ H20


5,0 x 2,0 + B x 1,0 ≥ 26,1
B ≥ 26,1 – 10,0
B ≥ 16,1

63
Adotando-se uma espessura de Base de 20 cm, tem-se:

R.KR + B.KB + SB.KSB ≥ Ht


5,0 x 2,0 + 20,0 x 1,0 + HSB x 1,00 ≥ 48,8
10,0 + 20 + HSB ≥ 48,8
HSB ≥ 48,8 – 30,0
HSB ≥ 18,8

Ou seja, a espessura adotada para a Sub-Base será de 20 cm. O acréscimo nas espessuras das camadas
de Sub-base e Base estará favorecendo não só a segurança estrutural do pavimento, como facilitará a
execução das camadas que estarão com espessuras usuais.

RESULTADOS OBTIDOS

Espessura do Revestimento (CBUQ) = 5,0 cm


Espessura da Base = 20,0 cm
Espessura da Sub-base = 20,0 cm

64
65
66
67
6.4 - PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES

68
6.4 – PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES

O Projeto de Drenagem compreende o dimensionamento hidráulico das obras e dispositivos capazes


de proteger a rodovia das águas superficiais provenientes das precipitações pluviais; enquanto que o de
Obras de Arte Correntes (OAC) responde pelo dimensionamento dos dispositivos de transposição das
águas das bacias hidrográficas interceptadas pelo traçado da pista.
O projeto de drenagem da obra de Implantação da ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo
inclui também o sistema de drenagem na Rua Antônio Dorileo. O sistema de galeria pluvial será locado no
eixo da pista.

Para o projeto foram dotados os seguintes dispositivos:

a) Meio-fio e sarjeta;
b) Entrada de água;
c) Descida de água;
d) Galerias de águas pluviais;
e) Valetas de proteção de aterro;
f) Poços de visita;
g) Caixas de ligação e passagem;
h) Caixa coletora de sarjeta;
i) Bocas-de-lobo;
j) Bueiro simples celular de concreto;
k) Bocas de bueiro;
l) Dissipadores de energia;
m) Dreno longitudinal profundo.

6.4.1 MEMÓRIA DE CÁLCULO DO PROJETO DE DRENAGEM

As etapas do dimensionamento das galerias de águas pluviais realizaram-se basicamente de


acordo com o fluxograma apresentado a seguir:

69
Fixação do período de retorno (T)

Delimitação da bacia de contrituição

Lançamento da rede bocas de lobo


verificação das distâncias
máximas .
poços de visita

galerias
Numeração de cada PV
microbacias

Determinações

cotas superficiais dos poços de visita

área de contribuição local a cada PV

área de contribuição acumulada a cada PV

tempo de concentração (tc)

intensidade pluviométrica (i)

coeficiente de ‘runoff’ (C)

vazão local pelo Método Racional

Método de Cálculo

Determinação do diâmetro comercial

Fixação do tirante hidráulico

Cálculo da área molhada

Cálculo da velocidade

Fluxograma com as etapas de dimensionamento de galerias de águas pluviais

Fixação do período de retorno: considerou-se um período de retorno T = 25 anos para


dimensionamento das galerias e T = 10 anos para drenagem superficial (Sarjetas).

6.4.1.1 – CÁLCULO DA MÁXIMA EXTENSÃO ADMISSÍVEL DA SARJETA

a) Cálculo da vazão de contribuição da sarjeta

A micro bacia de contribuição para a sarjeta é um retângulo, onde um dos lados é o comprimento a
determinar e o outro é a largura do implúvio, função da seção transversal da rodovia.
Calcula-se a contribuição da plataforma em caso de trechos superelevados em curvas, ou semi-
plataforma nos trechos em tangente, pela aplicação do método racional:

Ci A
Q (equação  A )
36  10 4

Onde
Q = vazão de contribuição em m3/s;
i = intensidade de precipitação em cm/h;
A = área de contribuição em m2;
C = coeficiente de escoamento superficial.

70
b) Cálculo da capacidade hidráulica máxima da sarjeta

A capacidade máxima de vazão da sarjeta será determinada pela associação das fórmulas de
Manning e da continuidade:

1 2 / 3 1/ 2
V R  I (Manning)
n

Q
V (Continuidade)
A

1
Q  AR 2 / 3  I1/ 2 (equação  B)
n

Onde
Q = vazão máxima admitida na sarjeta em m3/s;
n = coeficiente de rugosidade, função do tipo de revestimento da sarjeta (tabelado);
A = área molhada da sarjeta, em m2;
R = raio hidráulico, em m;
I = declividade longitudinal da sarjeta, em m/m;

c) Cálculo do comprimento crítico da sarjeta

O comprimento crítico da sarjeta será obtido igualando-se a descarga de contribuição (equação –


A) com a capacidade máxima de vazão admitida pela sarjeta (equação – B).

O cálculo deste comprimento irá definir o espaçamento máximo entre as saídas d’água,
condicionada pela capacidade máxima de sarjeta.

Ci A Ci dL


Q , mas A  d  L → Q (equação  C)
36  10 4 36  10 4

Onde
d = comprimento crítico a determinar, em m;
L = largura do implúvio, em m;

Igualando as equações ‘B’ e ‘C’, tem-se:

Ci dL 1 AR 2 / 3  I1/ 2


 AR 2 / 3  I1/ 2 → d  36  10 4 (equação  D)
36  10 4 n CiL n

Na equação ‘D’, os valores de A, R, n são conhecidos, de acordo com a sarjeta projetada; os


valores C, i e L são conhecidos em função da chuva de projeto, do tipo de revestimento da pista e das
características geométricas da rodovia, sendo a declividade longitudinal da sarjeta ‘I’, determinada em

71
função do greide da rodovia projetada. Desta forma foi determinado o comprimento crítico da sarjeta em
função das diversas declividades ocorridas no trecho, conforme tipo de sarjeta e a situação do trecho que
varia a contribuição caso esteja em tangente ou em curva.
Para o dimensionamento da capacidade de vazão do meio fio com sarjeta (MFC01 e MFC03), foi
utilizada a fórmula de Izzard que é uma adaptação da fórmula de Manning para sarjetas.
Para seções simples a vazão será:

z 8
Q 0  0,375  I  Y0 3
n
Onde:

Q0 = Vazão descarregada (m3/s);

Y0 = Lâmina d’água (m);

I = Declividade longitudinal do trecho (m/m);

n = Coeficiente de rugosidade de Manning;

z = Tangente do ângulo entre a sarjeta e guia.

Para sarjeta parcialmente cheia a vazão transportada Q (< Q0) é calculada aplicando-se a fórmula
anterior substituindo “Y0” por “Y” (Y < Y0).

Para seções compostas (caso em que a água avança sobre a seção transversal do pavimento),
calcula-se como se fossem duas sarjetas independentes e da soma desse cálculo, subtrai-se a vazão
correspondente a que escoaria pela parte da seção que lhes é comum, ou seja:

Q0 = Q1 – Q2 + Q3

72
Sendo:

Z0 = tgƟ0 e Z1 = tgƟ1 tem-se,

W
W = Z0 . (Y0 – Y1) e Y1  Y0 
Z0

A capacidade teórica de escoamento será:

Q0 = Q1 – Q2 + Q3

Ver detalhe seções das pistas consideradas e planilha de dimensionamento de sarjeta a seguir:

73
PLANILHA DE CÁLCULO DE VAZÃO PARA SARJETA E MEIO- FIO DE DRENAGEM URBANA
Tipo de y (1) y (2 e 3) θ (1 e 2) θ (3) n I Z=tgθ (1 e 2) Z=tgθ (3) Vo Q1 Q2 Q3 Q0 d(seg) tp i L C d A
Sarjeta (m) (m) (º) (º) (m/m) (m/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) m (min) (mm/h) (m) (m) (m²)
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,005 9,51 28,64 0,49 0,032 0,004 0,011 0,039 35,00 1,19 232 25,0 0,65 37,09 927,15
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,010 9,51 28,64 0,66 0,045 0,005 0,015 0,055 50,00 1,26 232 25,0 0,65 52,45 1.311,19
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,015 9,51 28,64 0,81 0,055 0,006 0,019 0,067 65,00 1,34 232 25,0 0,65 64,23 1.605,87
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,020 9,51 28,64 0,93 0,063 0,007 0,022 0,078 75,00 1,34 232 25,0 0,65 74,17 1.854,30
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,025 9,51 28,64 1,04 0,071 0,008 0,024 0,087 85,00 1,36 232 25,0 0,65 82,93 2.073,17
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,030 9,51 28,64 1,14 0,077 0,009 0,027 0,095 90,00 1,31 232 25,0 0,65 90,84 2.271,05
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,035 9,51 28,64 1,23 0,084 0,010 0,029 0,103 100,00 1,35 232 25,0 0,65 98,12 2.453,01
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,040 9,51 28,64 1,32 0,089 0,010 0,031 0,110 105,00 1,33 232 25,0 0,65 104,90 2.622,38
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,045 9,51 28,64 1,40 0,095 0,011 0,033 0,117 110,00 1,31 232 25,0 0,65 111,26 2.781,45

AV. ANTÔNIO DORILÊO


MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,050 9,51 28,64 1,47 0,100 0,011 0,035 0,123 115,00 1,30 232 25,0 0,65 117,28 2.931,91
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,055 9,51 28,64 1,55 0,105 0,012 0,036 0,129 125,00 1,35 232 25,0 0,65 123,00 3.075,01
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,060 9,51 28,64 1,62 0,109 0,013 0,038 0,135 140,00 1,44 232 25,0 0,6 139,18 3.479,39

Tipo de y (1) y (2 e 3) θ (1 e 2) θ (3) n I Z=tgθ (1 e 2) Z=tgθ (3) Vo Q1 Q2 Q3 Q0 d(seg) tp i L C d A


Sarjeta (m) (m) (º) (º) (m/m) (m/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) m (min) (mm/h) (m) (m) (m²)
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,005 9,51 28,64 0,49 0,032 0,004 0,011 0,039 60,00 2,04 232 16,0 0,65 57,95 927,15
80,00 81,95

74
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,010 9,51 28,64 0,66 0,045 0,005 0,015 0,055 2,02 232 16,0 0,65 1.311,19
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,015 9,51 28,64 0,81 0,055 0,006 0,019 0,067 100,00 2,06 232 16,0 0,65 100,37 1.605,87
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,020 9,51 28,64 0,93 0,063 0,007 0,022 0,078 115,00 2,06 232 16,0 0,65 115,89 1.854,30
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,025 9,51 28,64 1,04 0,071 0,008 0,024 0,087 130,00 2,08 232 16,0 0,65 129,57 2.073,17
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,030 9,51 28,64 1,14 0,077 0,009 0,027 0,095 140,00 2,04 232 16,0 0,65 141,94 2.271,05
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,035 9,51 28,64 1,23 0,084 0,010 0,029 0,103 155,00 2,09 232 16,0 0,65 153,31 2.453,01
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,040 9,51 28,64 1,32 0,089 0,010 0,031 0,110 165,00 2,09 232 16,0 0,65 163,90 2.622,38
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,045 9,51 28,64 1,40 0,095 0,011 0,033 0,117 175,00 2,09 232 16,0 0,65 173,84 2.781,45
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,050 9,51 28,64 1,47 0,100 0,011 0,035 0,123 185,00 2,09 232 16,0 0,65 183,24 2.931,91
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,055 9,51 28,64 1,55 0,105 0,012 0,036 0,129 190,00 2,05 232 16,0 0,65 192,19 3.075,01

LIGAÇÃO COM AV. ANTÔNIO DORILÊO


MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,060 9,51 28,64 1,62 0,109 0,013 0,038 0,135 200,00 2,06 232 16,0 0,65 200,73 3.211,74
75
76
6.4.1.2 – DIMENSIONAMENTO DAS GALERIAS DE ÁGUAS PLUVIAIS (Planilha)

Após a delimitação da bacia e de sua divisão em microbacias com a locação de bocas de lobo e
poços de visita, parte-se para o preenchimento da planilha cujos cálculos são descritos a seguir:

a) Colunas 1, 2 e 3 - tem-se a identificação do trecho com indicação do número do PV, CLP ou


CCS além das estaca inicial e final do segmento em questão;

b) Colunas 4, 5 e 6 – tem-se a extensão de cada trecho, a área da microbacia de contribuição de


cada trecho e a área acumulada da bacia de contribuição à montante do trecho;

c) Coluna 7 – determinação do tempo de concentração (tc). Para os PV’s iniciais de cada novo
segmento de tubulação, adotou-se 10 minutos para o tempo entrada, enquanto que para os
demais PV’s os tempos de concentração correspondem ao acréscimo do tempo de percurso
(tp) de cada trecho;

d) Coluna 8 – determinação do coeficiente de escoamento superficial ou de runoff (C). Este foi


tomado em função do grau de urbanização e impermeabilização de cada área, levando-se em
conta a tendência de aumento da ocupação destas áreas após a conclusão das obras de
infraestrutura. A adoção de coeficientes levou em conta zonas de edificação não muito densas
a densas conforme tabela da Prefeitura Municipal de São Paulo demonstrada a seguir:

e) Coluna 9 – determinação da intensidade pluviométrica (i). Obtida a partir da tabulação dos


dados de chuvas de Cuiabá levando-se em conta o período de retorno e as Isozonas de
Gumbel-Chow. Como a intensidade de chuva é inversamente proporcional ao tempo de
percurso, à medida que se aumenta o tempo, diminui-se a intensidade da chuva.

77
f) Coluna 10 – determinação da vazão superficial local (Qloc). Obtida através da equação do
método racional:
Qloc = C.i.A

Sendo
Qloc = vazão superficial local (m3/s);
C = coeficiente de escoamento superficial;
i = intensidade de chuva (mm/min);
A = área da microbacia contribuinte local (m2)

g) Coluna 11 – determinação da vazão total (Q). Obtida através da soma das áreas das
microbacias acumuladas à montante de cada trecho.

h) Coluna 12 – Diâmetro (D). O valor do diâmetro do tubo é fornecido em função dos diâmetros
comerciais existentes: 400, 600, 800, 1000, 1200 e 1500 mm. Os tubos de 400 mm são
utilizados preferencialmente nas ligações entre bocas de lobo e PV’s, sendo que para galerias
deve-se entrar na tabela com o menor diâmetro indicado, neste caso, o de 600 mm e aumentar
o diâmetro conforme a capacidade de vazão.

i) Colunas 13, 14 e 15 – Declividade do greide acabado no trecho (St). Representa a razão entre
a diferença das cotas de montante e jusante do greide nos locais dos PV’s, e a extensão do
trecho conforme equação a seguir:

cm  cj
St 
L

Onde,
St = declividade do greide acabado no trecho;
cm = cota do greide acabado no PV a montante (m);
cj = cota do greide acabado no PV a jusante (m);
L = extensão da galeria (m).

j) Colunas 16, 17 e 18 – Declividade inferior da galeria (Sg). Refere-se às cotas relativas à


geratriz inferior da tubulação. São calculadas através das equações a seguir:

Cim  cm  (rm  D)

Sendo,
Cim = cota inferior da galeria à montante (m);
cm = cota do greide acabado no PV a montante (m);
rm = recobrimento mínimo (m);

78
D = diâmetro (m).

Cij  Cim  (SgxL)

Sendo,
Cij = cota inferior da galeria à jusante (m);
Cim = cota inferior da galeria à montante (m);
L = extensão do trecho (m).
Sg = declividade da galeria (m/m) dada por:

Cim  Cij
Sg 
L

No geral, quando se tem uma declividade mínima regular, a tendência da planilha é igualar a
declividade da galeria com a declividade do greide (Sg = St). Porém, nem sempre isso é
possível, pois às vezes o greide possui declividade St < 0,5% ou St >7,0% e em função disso,
para que a galeria se enquadre dentro da declividade mínima Sg ≥ 0,75% e da velocidade
máxima recomendada para tubos de concreto V ≤ 5m/s é necessário aprofundar a tubulação
ou adotar degraus à jusante respectivamente.

Cm

St
Cj
PV1

Sg
Cim Sg=St PV2

Cij

Ilustração das cotas consideradas no dimensionamento das galerias


.

k) Colunas 19 e 20 - Profundidade da galeria. Calculada a partir da diferença entre a cota do


greide acabado e a cota inferior de cada PV.

Hm  cm  Cim

Sendo,
Hm = profundidade do PV à montante;
cm = cota do greide acabado no PV a montante (m);

79
Cim = cota inferior da galeria à montante (m).

Hj  Cj  Cij
Sendo,
Hj = profundidade do PV à jusante;
Cj = cota do greide acabado no PV a jusante (m);
Cij = cota inferior da galeria à jusante (m);

l) Colunas 21 e 22 - Cotas das Tampas das Caixas. Adotou-se a altura mínima de 1,30 m para as
caixas. Esta altura é recomendada por vários autores, para que haja condições mínimas de
manutenção. A seguir é apresentado um detalhe com a altura das caixas e as cotas das
tampas:

(i)

Greide acabado

Cota da
tampa CPV variável

Tampa
H=var.

600≤D ≤1000
hcx.=1,30m

Lastro

(ii) (iii)
Greide acabado Greide acabado

Cota da Cota da
tampa CPV variável tampa CPV variável

Tampa Tampa
H=var. H=var.

hcx.=1,50m hcx.=1,80m
D=1200 D=1500

Lastro Lastro

Detalhes das alturas e das cotas da tampas das caixas conforme os diâmetros das galerias

Ctm  Cim  hcxm

Sendo,
Ctm = Cota da tampa da caixa à montante(m);
Cim = cota inferior da galeria à montante (m).
hcxm = altura da caixa à montante(m);

Ctj  Cij  hcxj

Sendo,

80
Ctj = Cota da tampa da caixa à jusante(m);
Cij = cota inferior da galeria à jusante (m).
hcxm = altura da caixa à jusante(m);

m) Coluna 23 – Constante ‘k’. Calculou-se esta constante em função da vazão, do coeficiente de


Manning, do diâmetro e declividade da tubulação conforme equação a seguir:

k  Q.n.D 8 / 3 .Sg 1/ 2

Sendo,
k = constante;
Q = vazão (m3/s);
n = coeficiente de Manning (m-1/3.s);
D = diâmetro (m);
Sg = declividade (m/m).

n) Coluna 24 – Ângulo central da superfície livre ‘θ’. Calculou-se esta constante em função da
vazão, do coeficiente de Manning, do diâmetro e declividade da tubulação conforme equação a
seguir:

  5915,8.k 5  5201,2.k 4  1786,6.k 3  298,89.k 2  32,113.k  1,1487

Sendo,
 = ângulo central (rad);
k = constante.

D/2
na θ/2

Caracterização geométrica do conduto livre


de seção circular

o) Coluna 25 – Relação altura / diâmetro (h/D). Após calculado o ângulo central da superfície livre
‘  ’. Calculou-se esta relação a partir da equação a seguir:

81
h 1   
 1  cos 
D 2  2 

p) Coluna 26 – Área da seção molhada (A). Também, em função do ângulo central da superfície
livre ‘θ’ e do diâmetro ‘D’. Calculou-se a Área Molhada conforme a equação a seguir:

A  D2
  sen 
8

q) Coluna 27 – Velocidade de escoamento (V). Em função da vazão ‘Q’ no trecho e da área


molhada ‘A’, calculou-se a velocidade através da equação:

Q
V 
A

Sendo,
V = velocidade do escoamento (m/s);
Q = vazão (m3/s);
A = área molhada (m2)

r) Coluna 28 – Tempo de percurso (tp). Este tempo foi calculado a partir da razão entre a extensão
e a velocidade do escoamento na galeria:

L
tp 
Vx60

Sendo,
tp = tempo de percurso (min);
L = extensão da galeria (m);
L = velocidade do escoamento (m/s).

A planilha com o dimensionamento das galerias é apresentada a seguir:

82
PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO DA REDE DE DRENAGEM URBANA - LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO - RUA ANTÔNIO DORILEO - COOPHEMA

TRECHO Tempo Coef. Intens. Vazão local Vazão total Diâmetro Cota do PV/CLP Decliv. Cotas inferior Decliv. Profundidade Cotas da Coef. Ângulo Relação Área Seção Veloc. Tempo de
EXTENSÃO Área (m²)
PV/CLP ESTACA concent. escoam. i Qloc Q D no greide acabado (m) St da galeria (m) Sg da galeria (m) Tampa da Caixa (m) constante central alt./diâm. Molhada V percurso
Nº INICIAL FINAL (m) PARCIAL TOTAL tc (min) C (mm/min) (m3/s) (m3/s) (mm) mont. jus. (m/m) mont. jus. (m/m) mont. jus. mont. jus. k Ɵ (rad) h/D A (m2) (m/s) tp (min)

LIGAÇÃO AV. ANTÔNIO DORILÊO COM BEIRA RIO


1-2 4 + 0 7 + 0 60,00 2361 2361 10,00 0,65 4,43 0,113 0,113 800 159,651 159,434 0,004 157,550 157,130 0,007 2,10 2,30 158,850 158,430 0,037 2,01 0,231 0,088 1,29 0,78

2-3 7 + 0 10 + 0 60,00 1895 4722 10,78 0,65 4,26 0,087 0,218 800 159,434 159,218 0,004 157,130 156,669 0,008 2,30 2,55 158,430 157,969 0,068 2,41 0,320 0,139 1,57 0,64

3-4 10 + 0 11 + 11 31,00 1939 6661 11,41 0,65 4,21 0,088 0,304 800 159,218 159,177 0,001 156,669 156,426 0,008 2,55 2,75 157,969 158,226 0,093 2,64 0,376 0,173 1,76 0,29

4-5 11 + 11 13 + 10 39,00 1064 7725 11,71 0,65 4,17 0,048 0,349 800 159,177 159,329 -0,004 156,426 156,066 0,009 2,75 3,26 158,226 157,866 0,099 2,69 0,387 0,180 1,94 0,33

5-BOCA 13 + 10 BOCA 60,00 1154 8879 12,04 0,65 4,13 0,052 0,397 1000 159,329 156,066 155,600 0,008 3,26 157,866 0,068 2,41 0,320 0,217 1,83 0,55

LIGAÇÃO AV. ANTÔNIO DORILÊO COM BEIRA RIO

83
1-2 56 + 0 53 + 0 60,00 1694 1694 10,00 0,70 4,43 0,088 0,088 600 162,952 162,140 0,014 160,843 160,038 0,013 2,11 2,10 162,143 161,338 0,044 2,12 0,256 0,057 1,53 0,65

2-3 53 + 0 50 + 0 60,00 1768 3462 10,65 0,70 4,34 0,090 0,175 600 162,140 161,330 0,013 160,038 158,529 0,025 2,10 2,80 161,338 159,830 0,065 2,38 0,313 0,076 2,32 0,43

3-4 50 + 0 BOCA 35,00 1874 5336 11,08 0,70 4,25 0,093 0,265 600 161,330 158,529 158,229 0,009 2,80 159,830 0,167 3,22 0,520 0,149 1,78 0,33

AV. ANTÔNIO DORILÊO


1-2 4 + 0 8 + 0 80,00 6657 6657 10,00 0,65 4,43 0,319 0,319 600 164,308 163,805 0,006 162,167 161,464 0,009 2,14 2,34 163,467 162,764 0,200 3,48 0,583 0,171 1,87 0,71

2-3 8 + 0 11 + 10 70,00 4462 11119 10,71 0,65 4,32 0,209 0,520 600 163,805 162,514 0,018 161,464 160,431 0,015 2,34 2,08 162,764 161,731 0,251 3,88 0,680 0,205 2,54 0,46

3-4 11 + 10 13 + 0 38,00 4640 15759 11,17 0,65 4,24 0,213 0,724 600 162,514 161,633 0,023 160,431 159,533 0,024 2,08 2,10 161,731 160,797 0,276 4,10 0,730 0,221 3,27 0,19

4-5 13 + 0 17 + 3 83,00 1970 17729 11,37 0,65 4,19 0,089 0,805 600 161,633 158,684 0,036 159,533 156,310 0,039 2,10 2,37 160,797 157,613 0,239 3,79 0,658 0,197 4,08 0,34

5-6 17 + 3 21 + 3 80,00 4931 22660 11,71 0,65 4,16 0,222 1,021 800 158,684 157,636 0,013 156,310 155,526 0,010 2,37 2,11 157,613 156,825 0,281 4,14 0,740 0,399 2,56 0,52

6-7 21 + 3 25 + 3 80,00 4637 27297 12,23 0,65 4,08 0,205 1,207 1000 157,636 157,126 0,006 155,526 154,913 0,008 2,11 2,21 156,825 156,212 0,207 3,53 0,597 0,489 2,47 0,54

7-8 25 + 3 28 + 6 63,00 4906 32203 12,77 0,65 4,01 0,213 1,399 1000 157,126 156,724 0,006 154,913 154,540 0,006 2,21 2,18 156,212 155,840 0,273 4,07 0,723 0,608 2,30 0,46

8-9 28 + 6 31 + 7 61,00 3586 35789 13,22 0,65 3,95 0,153 1,531 1000 156,724 156,442 0,005 154,540 154,067 0,008 2,18 2,38 155,840 155,367 0,261 3,96 0,699 0,587 2,61 0,39

9 -10 31 + 7 R. CABEC. 50,00 3970 39759 13,61 0,65 3,89 0,167 1,676 1000 156,442 156,000 0,009 154,067 152,858 0,024 2,38 155,367 154,158 0,162 3,18 0,509 0,402 4,17 0,20

10 - BC R. CABEC. BOCA 32,00 3102 42861 13,81 0,65 3,87 0,130 1,797 1000 156,000 152,858 152,570 0,009 154,158 0,284 4,18 0,748 0,630 2,85 0,19
6.4.1.3 – CÁLCULO DA VAZÃO DE PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE BUEIRO

a) TEMPO DE RECORRÊNCIA

Os tempos de recorrências adotados foram obtidos em função das normas do DNIT levando-se em conta:
- Importância e segurança da obra;
- Classe da rodovia;
- Prejuízos a propriedades vizinhas;
- Regime de chuva no Estado de Mato Grosso.

Assim sendo os tempos de recorrências mínimos adotados foram:

- Obras de Drenagem Superficial 10 anos


- Obras de Arte Correntes 25 anos funcionando como canal
- Obras de Arte Especiais 100 anos.

b) TEMPO DE CONCENTRAÇÃO

2
Segundo R. Peltier / J.L. Bonnenfant, para uma bacia de Área < 4,0 km – O tempo de concentração é
calculado pela expressão:

Tc = T1 + T2

Sendo:

T1 = Tempo de escoamento em minutos, tabelados em função da cobertura vegetal e declividade do


talvegue;

T2 =  x T’2

 = Coeficiente de correção da cobertura vegetal, tabelado em função da natureza da cobertura


vegetal;
T’2 = Tempo em minutos, tabelados em função da declividade efetiva do talvegue, da área da bacia
hidrográfica e do coeficiente de forma da bacia ().

L
α em que:
A

L = Comprimento do talvegue em hm;


A = Área da bacia hidrográfica em ha.

84
c) CÁLCULO DAS VAZÕES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

PARA ÁREAS < 4,0 km2

Pelo Método Racional tem-se:

Q = 0,0028 x A x C x I

Onde:
Q = Vazão de pico em (m3/s);
A = Área de drenagem da bacia em (ha);
I = Intensidade de chuva para o tempo de concentração encontrado (mm/h);
C = Coeficiente de deflúvio ou run-off, tabelado segundo R. Peltier / J.L. Bonnenfant, em função da
natureza da cobertura vegetal, da área da bacia e da declividade do talvegue.

6.4.1.4 – MEMORIAL DESCRITIVO DA DRENAGEM URBANA

TUBOS

Serão utilizados tubos de concreto armado para diâmetros de 600 a 1000 mm. As pontas serão do
tipo macho e fêmea com juntas rígidas em argamassa de cimento e areia (traço 1:3).
Largura (L) das valas de escavação em função da profundidade (h):

Tubo D=600 mm P/ h ≤ 1,50 m → L=1,00 m P/ h > 1,50 m → L=1,30 m


Tubo D=800 mm P/ h ≤ 1,50 m → L=1,30 m P/ h > 1,50 m → L=1,60 m
Tubo D=1000 mm P/ h ≤ 1,50 m → L=1,60 m P/ h > 1,50 m → L=1,90 m

Classe de tubos adotadas no projeto:

Tubo D=600 mm PA4


Tubo D=800 mm PA4
Tubo D=1000 mm PA4

Nas ocasiões em que os tubos forem colocados em declividades de instalação iguais ou superiores
a 4% sob a pista deverão ser previstos berços com dentes, espaçados a cada cinco metros.

BOCAS-DE-LOBO (BLS e BLD)

As bocas coletoras BLS - Boca de Lobo Simples e BLD – Boca de Lobo Dupla serão construídas
em tijolo maciço ½ vez, espessura final da parede igual a 15 cm. Revestimento interno com argamassa
impermeabilizada, apoiada em lastro de concreto fck ≥ 15 Mpa, de espessura igual a 10 cm. Tampa em
concreto armado fck ≥ 22 Mpa com espessura também igual a 10 cm. As Bocas-de-lobo adotadas
serão todas do tipo 01, conforme mostrado no Volume 2 – Projeto de Execução.

85
ENTRADA DE ÁGUA

Entrada de água é um dispositivo intermediário entre a sarjeta e a descida de água. Trata-se de


uma obra de concreto que tem por objetivo, a transferência do fluxo para a descida, sendo que a parte
superior tem seção idêntica à da sarjeta de aterro. Existem duas situações para a entrada de água,
sendo uma que capta o fluxo em um único sentido e outro indicado para pontos baixos, captando fluxo
nos dois sentidos. Nos dois tipos foi proposta a execução de um rebaixamento ou degrau, para facilitar e
direcionar o fluxo da água conforme mostrado no Volume 2 – Projeto de Execução.

DESCIDA DE ÁGUA

Descida de água é um dispositivo de drenagem superficial, que tem por objetivo, a transferência
das águas captadas na plataforma, para o terreno natural. Constitui-se de uma calha de concreto com
seção padronizada ou tipo escada. Este tipo de descida de água é utilizado para aterros com grandes
alturas.
A descida de água deve ser encaixada no talude, de forma que fique assentada em superfície com
capacidade suficiente para sua sustentação. Em alguns casos há necessidade de ancoragem. Os
detalhes construtivos e os materiais a serem empregados inclusive com indicação de possuírem ou não
armaduras estão demonstrados no Volume 2 – Projeto de Execução.

POÇOS DE VISITA, CAIXAS DE PASSAGEM E COLETORAS DE SARJETA (PV, CLP e CCS)

Os poços de visita e caixas de ligação e passagem serão construídos em concreto armado fck ≥ 15
MPa, e com as dimensões de acordo com desenhos mostrados no Volume 2 – Projeto de Execução.
Será prevista uma escada de ferro para acesso ao fundo dos PV’s.

DISSIPADORES DE ENERGIA (DEB)

Os Dissipadores de Energia, locados nas saídas d´água, serão construído em pedra argamassada
e concreto fck ≥ 12 Mpa. As dimensões serão de acordo com os desenhos do Volume 2 – Projeto de
Execução.

DRENOS PROFUNDOS

Os drenos profundos têm por objetivo principal interceptar o fluxo da água subterrânea através do
rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de atingir o subleito
Estes devem ser instalados, preferencialmente, em profundidades da ordem de 1,50 m, porém, em
se tratando de drenagem urbana, em que os drenos estão conectados às bocas-de-lobo, recomendam-
se cuidados especiais na definição da profundidade que será feita na obra, para que o dreno não fique
afogado, de modo que na maioria dos casos, obrigatoriamente a profundidade deverá ser menor que
1,50 m para que a declividade e a conexão do dreno na boca-de-lobo fiquem satisfatórias.
Os materiais empregados deverão ser de boa qualidade sendo que a brita utilizada deverá ser
limpa e isenta de material fino. A manta geotêxtil envolverá todo material filtrante e os condutores
utilizados serão plásticos do tipo flexível perfurado que garanta a resistência mínima. Os detalhes do
dreno estão demonstrados no Volume 2 – Projeto de Execução.

86
ESCAVAÇÕES

A abertura das valas e travessias em vias e logradouros públicos ou particulares só pode ser
iniciada após a comunicação e aprovação do órgão competente ou proprietário particular.
A abertura de valas somente deve ser iniciada quando forem confirmadas as posições de outras
obras subterrâneas interferentes e quando o material para a execução da rede estiver disponível no
local da obra.
As valas devem ser escavadas segundo a linha de eixo, sendo respeitados o alinhamento e as
cotas indicadas no projeto.
As valas devem ser abertas no sentido de jusante para montante, a partir dos pontos de
lançamento, exceto em casos excepcionais, mediante a autorização da fiscalização.
As escavações para assentamento dos tubos de concreto serão executadas com largura excedente
em 40 cm à largura do tubo a ser assentado.
Nas escavações para construção de caixas coletoras e poços de visita, haverá um acréscimo de
50 cm somada a largura máxima do elemento a ser construído.
Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala deve ser preenchido com material
granular fino e compacto.
O material escavado deve ser depositado, sempre que possível, de um só lado da vala, afastado no
mínimo em 1,00 m da borda de escavação. Em casos especiais a fiscalização pode determinar a
retirada total do material escavado.
As escavações em rocha e pedras soltas devem ser feitas até abaixo do nível inferior da tubulação,
para que seja possível a execução de um berço de material granular de no mínimo 15 cm.

ATERRO, REATERRO E COMPACTAÇÃO DO SOLO

O aterro ou reaterro de tubos e aduelas tem influência direta na qualidade final da obra e devem
ser executados com os mesmos parâmetros estabelecidos para toda a obra.
A compactação do solo pode ser manual ou mecânica e realizada de três formas diferentes: por
pressão, impacto ou vibração. Os equipamentos utilizados devem ser compatíveis com as classes de
resistência mecânica das peças, evitando-se problemas estruturais.
Antes de se iniciar os serviços deve-se retirar todos os materiais estranhos, tais como pedaços de
concreto, asfalto, raízes, madeiras,etc.
Para execução do reaterro, utilizar, preferencialmente, o mesmo solo escavado, desde que
apresentem as propriedades adequadas (umidade adequada, características físicas, etc.). Quando o
solo for de má qualidade, utilizar solo de jazida apropriada. Não são aceitáveis como material do
reaterro argilas plásticas e solos orgânicos, ou qualquer outro material que possa ser prejudicial física
ou quimicamente para o concreto e armadura dos tubos, material este aprovado pela fiscalização.
O reaterro e a compactação devem ser feitos concomitantemente com a retirada do escoramento,
quando adotado. Ele deve ser executado com o enchimento lateral da vala, com material de boa
qualidade isento de pedras e outros corpos estranhos, provenientes da escavação ou importação a
critério da fiscalização. O reaterro da vala deve ser executado alternadamente nas regiões laterais dos

87
tubos ou aduelas, mecânica ou manualmente, em camadas de até no máximo 20 cm, compactadas
com energia especificada no projeto ou aprovada pela fiscalização.

ASSENTAMENTO

Para as operações de transporte e instalação, os tubos e aduelas de concreto devem ser


manuseadas com cuidado, evitando-se danificá-los, devendo ser observadas as exigências das
Normas ABNT NBR 8890 e NBR 15396 e as recomendações do fabricante.
As tubulações, antes de serem assentadas, devem ser limpas e examinadas, não podendo ser
assentadas as peças danificadas, constatadas através de exame visual ou as que estejam em
desacordo com as Normas ABNT.
À medida que forem sendo concluídos a escavação e o escoramento, devem ser feitos a
regularização, preparo do fundo da vala e assentamento no sentido de jusante para montante, com as
bolsas voltadas para montante. Para as peças com sistema de encaixe tipo macho e fêmea, considera-
se que a fêmea é equivalente à bolsa.
O fundo da vala deve ser regular e uniforme, obedecendo à declividade prevista em projeto, e
isento de saliências e reentrâncias. As eventuais reentrâncias devem ser preenchidas com material
adequado, convenientemente compactado, de modo a se obter as mesmas condições de suporte do
fundo da vala normal.
Em terrenos firmes e secos, com capacidade de suporte satisfatória, o apoio do tubo pode ser feito
diretamente sobre o solo.
Em terrenos firmes, com capacidade de suporte satisfatório, porém situado abaixo do nível do
lençol freático, após o necessário rebaixamento do fundo da vala, deve ser preparado um lastro de brita
3 e 4 ou cascalho grosso com a espessura variando de 10 cm a 15 cm, com uma camada adicional de
5 cm de material granular fino.
Em terrenos compressíveis e instáveis (por exemplo, argila saturada ou lodo), sem condições
mecânicas mínimas para o assentamento dos tubos, o apoio da tubulação é feito sobre laje de concreto
simples ou armado, executado sobre algum tipo de fundação específica que pode ser: um lastro de
brita 3 e 4 com espessura mínima de 15 cm, um embasamento de pedra de mão (rachão), com
espessura máxima de 1,00 m ou estadas com diâmetro mínimo de 20 cm e comprimento mínimo de
2,00 m dependendo de cada situação. Para o perfeito apoio dos tubos sobre a laje, deve ser executado
um berço contínuo de concreto com altura de 1/3 a 1/2 diâmetro do tubo.
Tomar o devido cuidado para não danificar o tubo na operação de encaixe e não provocar esforços
no anel, tais como tração, torção ou compressão.

EXECUÇÃO DAS JUNTAS

Antes da junção, deve ser verificado se o tubo não foi danificado. As faces externas das pontas dos
tubos e as internas das bolsas devem ser limpas. Após o correto posicionamento da ponta do tubo
junto à bolsa do tubo já assentado, proceder ao alinhamento da tubulação e realizar o encaixe. Tomar o
devido cuidado para não danificar o tubo na operação de encaixe.

88
Executar a junta com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, com aditivo que evite a sua
retração, respaldadas com uma inclinação de 45º sobre a superfície externa do tubo.
Nos casos de diâmetros até 600 mm, o rejuntamento deve ser feito, obrigatoriamente, pelo lado
externo. Nos diâmetros superiores, o rejuntamento deve ser, obrigatoriamente, executado pelo lado
interno e externo.
Deve ser verificado se a argamassa foi colocada em todo o perímetro do tubo, principalmente na
base da geratriz inferior.

RECOBRIMENTO

Será garantido um recobrimento mínimo de aproximadamente 80 cm para tubos de 400 mm e 100


cm para tubos com diâmetro superior.

TUBOS DE LIGAÇÃO

Os tubos de ligação que unem bocas coletoras deverão ter declividades igual ao do terreno em que
se situam ou 1,0% no mínimo. Os que ligam bocas coletoras aos PV’s, CLP’s e CCS’s deverão ter
declividade mínima de 0,75%.

ESCORAMENTO

É obrigatório o escoramento de valas com profundidade superior a 1,25 m, conforme determina a


NR 18 do Ministério do Trabalho. Durante a construção, caberá a EMPREITEIRA executar as obras de
proteção necessária para reduzir ao mínimo a responsabilidade de ocorrer desmoronamento ou
deslizamento, devendo tomar as precauções que julgar conveniente para evitá-los, já que em nenhum
caso serão feitos pagamentos adicionais devido ao prejuízo que possam ocorrer, face a negligência
durante a execução dos mesmos. Nos casos de valas e escavação com taludes verticais, deverão ser
efetuados os escoramentos necessários para a conservação destes. As características dos
escoramentos ficarão a critério da empreiteira sempre que se cumpram as condições suficientes para a
segurança de pessoas, instalações e propriedades alheias ou não às obras. Recomenda-se no projeto
do escoramento o dimensionamento das peças e dos espaçamentos sejam realizados conforme as
prescrições da NBR 12266 - Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água
esgoto ou drenagem urbana – Procedimento.
A proibição ou não exigência de maior ou menor grau de escoramento nas valas, por parte da
FISCALIZAÇÃO, não eximirá a EMPREITEIRA de toda a responsabilidade no caso de acidentes e
danos. Nos casos que resultem defeitos de construção ou ocorram desmoronamento ou deslizamento
em uma obra (durante o período de vigência da garantia de estabilidade) e que no entender da
FISCALIZAÇÃO, hajam sido ocasionados por negligência da EMPREITEIRA, deverá esta retirar o
material desmoronado, deslizado ou que se encontre instável e reparar a obra afetada. A retirada de
materiais e a reparação da obra correrão, neste caso, por conta da EMPREITEIRA.
A remoção do escoramento se realizará simultaneamente com o enchimento e as estacas pranchas
serão elevadas e/ou retiradas progressivamente à medida que for sendo realizado o enchimento,
aterramento e compactando cuidadosamente o vazio deixado pelo escoramento.

89
Os taludes das escavações de profundidade superior a 1,25 m deverão ser escorados com
pranchas de madeiras, assegurando a estabilidade, de acordo com a natureza do solo.
O tipo de escoramento a ser utilizado será proposto pela EMPREITEIRA e previamente aprovado
pela FISCALIZAÇÃO que, a seu exclusive critério, poderá exigir memorial de calculo justificado.
A critério da FISCALIZAÇÃO, quando as valas tiverem taludes inclinadas inferiores aos taludes de
estabilização do solo, os lados a vala deverão ser escorados.
De acordo com a natureza do terreno e a profundidade da vala a critério da empreiteira e
condicionada a aprovação previa da FISCALIZAÇÃO, podem ser usado qualquer um dos tipos de
escoramentos:

- Pontaletamento;

- Escoramento descontínuo;

- Escoramento contínuo;

- Escoramento especial.

SEGURANÇA, HIGIENE E MEDICINA DO TRABALHO

O construtor deve observar a legislação do Ministério do Trabalho que determina obrigações no


campo da segurança, higiene e medicina do trabalho. Ele deverá ser o responsável quanto ao uso
obrigatório e correto pelos operários dos equipamentos de proteção individual de acordo com as
Normas de Serviço de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.
O construtor deve promover, por sua conta, o seguro de prevenção de acidentes de trabalho, dano
de propriedade, fogo, acidente de veículos, transporte de materiais e outro tipo de seguro que achar
conveniente.
Caso seja necessário o uso de explosivos, o construtor deve obedecer às normas específicas de
segurança e controle para armazenamento de explosivos e inflamáveis, estabelecidas pelas
autoridades competentes. O uso de explosivos deve ser executado por profissional devidamente
habilitado e autorizado previamente pelas autoridades competentes, cabendo ao construtor tomar as
providências para eliminar a possibilidade de danos físicos e materiais.

90
6.5 - PROJETO DE SINALIZAÇÃO

91
6.5 – PROJETO DE SINALIZAÇÃO

O projeto de Sinalização: Sinalização Horizontal e Sinalização Vertical;

O projeto de sinalização seguiu as recomendações do “Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito -


2007” do CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito e do “Manual de Sinalização Rodoviária - 2010” do
DNIT.
Para efeito de apresentação do Projeto estabeleceu-se a seguinte divisão:
- Projeto de Sinalização Horizontal
- Projeto de Sinalização Vertical

6.5.1 – PROJETO DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

A Sinalização Horizontal da rodovia tem a finalidade de orientar o motorista de acordo com critérios pré-
estabelecidos e com isto, oferecer maior segurança ao usuário.

O projeto consta ainda de:


- Linhas laterais Demarcadoras de Bordo da Pista de Rolamento;
- Linhas Demarcadoras de Faixa de Trânsito;
- Linha de Proibição de Ultrapassagem;
- Dispositivos Refletores;
- Legendas e Zebrados.

a) LINHAS LATERAIS DEMARCADORAS DOS BORDOS DA PISTA DE ROLAMENTO

Estas linhas serão continuas, em cor branca, com 10 cm de largura e se localizarão na face interna dos
bordos da pista de rolamento.

b) LINHAS DEMARCADORAS DE FAIXA DE TRÂNSITO

Por se tratar de uma via de tráfego com sentido duplo as linhas serão interrompidas em intervalos regulares
de 4,00 m por 4,00 m de linha, e serão executadas em cor amarela, com 10 cm de largura e se localizarão
nos eixos das faixas de tráfego. Para esta cadência os espaçamentos poderão ser mantidos mesmo na
aproximação a 150 m das linhas de proibição de ultrapassagem.

c) LINHAS DE PROIBIÇÃO DE ULTRAPASSAGEM

Foram projetadas linhas de proibição de ultrapassagem nos locais de distancia de visibilidade inferior a 180
m, simples ou duplas para chamar a atenção e deverão ser pintadas na cor amarela com 10 cm de largura.

Quando estas linhas indicarem proibição de ultrapassagem, elas serão continuas e em cor amarela, nos
demais casos serão em cor amarela e descontinuas. Em qualquer caso terão a largura de 10 cm.

92
d) MATERIAIS A SEREM USADOS NA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

A pintura das linhas de demarcação deverá ser feita com aplicação de tinta rodoviária acrílica contendo
microesferas de vidro que deverão ser espargidas sobre a faixa pintada. A durabilidade mínima prevista é
de dois anos.

e) ESPECIFICAÇÕES DOS SINAIS HORIZONTAIS

Os sinais seguirão as seguintes especificações:


- Forma
- Cores
- Letras

A forma, cores, e letras dos sinais de advertência, regulamentação, informação e educação, seguiram as
prescrições do “Manual de Sinalização Rodoviária” do DNIT e estão apresentados no Projeto de
Sinalização do Volume 2 - Projeto de Execução.

6.5.2 – PROJETO DE SINALIZAÇÃO VERTICAL

O Projeto de Sinalização Vertical foi feito baseado nos seguintes princípios:


- A Sinalização devera ser de fácil compreensão pelos motoristas;
- A Sinalização deverá ter a mesma intensidade ao longo da rodovia a fim de dar condicionamento ao
motorista;
- A Sinalização devera ser continua, isto é, os sinais entre si deverão se carentes.
- A Sinalização devera ser antecipada a fim de preparar o motorista para a sua próxima decisão.

a) NATUREZA DAS PLACAS DE SINALIZAÇÃO

Os sinais a serem colocados na rodovia terão as seguintes naturezas:


- Sinais de Advertência;
- Sinais de Regulamentação;
- Sinais de Informação;
- Sinais Educativos.

Todos estes sinais foram projetados de acordo com as prescrições do “Manual de Sinalização Rodoviária”
do DNIT. No que diz respeito às suas localizações bem como aos projetos tipos que especificam a forma e
as dimensões destes sinais, prevaleceram as instruções constantes no Anexo ‘A’ – Diagramação das
placas deste mesmo manual.

93
b) SINAIS DE ADVERTÊNCIA

“Os sinais de advertência são utilizados sempre que se julgar necessário chamar a atenção dos usuários
para situações potencialmente perigosas, obstáculos ou restrições existentes, na via ou em suas
adjacências, indicando a natureza dessas situações à frente, quer sejam permanentes ou eventuais.”
(Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT).

c) SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO

“Os sinais de regulamentação têm por objetivo notificar o usuário sobre as restrições, proibições e
obrigações que governam o uso da via e cuja violação constitui infração prevista no capítulo XV do Código
de Trânsito Brasileiro (CTB), bem como notificar sobre a permissão de estacionar em determinado local.”
(Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT).

d) SINAIS DE INDICAÇÃO

“Os sinais de indicação têm como finalidade principal orientar os usuários da via no curso de seu
deslocamento, fornecendo-lhes as informações necessárias para a definição das direções e sentidos a
serem por eles seguidos, e as informações quanto às distâncias a serem percorridas nos diversos
segmentos do seu trajeto.” (Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT).

Estes também são utilizados para informar os usuários quanto à existência de serviços ao longo da via, tais
como postos de abastecimento e restaurantes, quanto à ocorrência de pontos geográficos de referência,
como divisas de estados e limites de municípios, à localização de áreas de descanso, à existência de
parques e locais históricos, além de fornecer-lhes mensagens educativas ligadas à segurança de trânsito.

e) SINAIS EDUCATIVOS

“Os sinais educativos têm a finalidade de fornecer aos motoristas preceitos gerais que o ajudem a praticar
uma direção segura na rodovia e, ainda, procedimentos básicos de segurança a serem adotados em
situações de caráter, tanto geral, como específico.”
O dimensionamento dos sinais educativos obedece às mesmas regras adotadas para os sinais indicativos
de localidades e locais, vistas anteriormente. As mensagens adotadas nos Sinais Educativos devem ser
objetivas, simples e claras.

f) DIMENSÕES

Os sinais terão as seguintes dimensões recomendadas pelo Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito:

- Sinais de Advertência
De forma quadrada
Lado = 0,45 m Orla externa = 0,009 m Orla interna = 0,018 m

94
De forma retangular
Lado maior = 1,00 m
Lado menor = 0,50 m Orla externa = 0,010 m Orla interna = 0,020 m

- Sinais de Regulamentação
De forma circular
Diâmetro = 0,50 m Tarja = 0,05 m Orla = 0,05 m

De forma octogonal
Lado = 0,25 m Orla interna = 0,020 m Orla externa = 0,010 m

De forma triangular
Lado = 0,75 m Orla = 0,10 m

- Sinais de Indicação
O dimensionamento dos sinais de indicação é função do tamanho das mensagens e símbolos
neles contidos. O dimensionamento das mensagens, por outro lado, depende basicamente do
tamanho de letra a ser adotado, bem como da quantidade de caracteres relativos a cada
mensagem a ser transmitida.
Também se leva em conta o tipo de via urbana e a velocidade regulamentada para a mesma.

g) POSIÇÃO

Como regra geral os sinais serão localizados no lado direito do sentido do tráfego com um afastamento da
extremidade da pista de rolamento e de tal forma que a projeção vertical, do ponto mais próximo da pista
esteja sempre fora da faixa de segurança, 0,60 m.
Os sinais deverão ser colocados a uma altura de 1,20 m acima do nível do bordo da rodovia, no ponto mais
próximo a ele, sendo que esta altura devera ser medida a partir de seu bordo inferior.

No Volume 2 – Projeto de Sinalização, é apresentado um desenho mostrando a posição das placas em


relação à rodovia.

h) MATERIAIS DAS PLACAS

De acordo com o Volume II do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, os materiais mais adequados
para serem utilizados como substratos para a confecção das placas de sinalização são o aço, alumínio,
plástico reforçado e madeira imunizada. Estas serão fixadas nos bordos dos acostamentos conforme
apresentado no Volume 2 - Projeto de execução.

95
i) PINTURA DAS PLACAS DE SINALIZAÇÃO VERTICAL

Os materiais mais utilizados para confecção dos sinais são as tintas e películas. As tintas utilizadas são:
esmalte sintético, fosca ou semi-fosca ou pintura eletrostática. As películas utilizadas são: plásticas (não
retrorrefletivas) ou retrorrefletivas dos seguintes tipos: de esferas inclusas, de esferas encapsuladas ou de
lentes prismáticas.

Os suportes devem ser dimensionados e fixados de modo a suportar as cargas próprias das placas e os
esforços da ação do vento, garantindo sua correta posição.

Os suportes devem ser fixados de modo a manter rigidamente as placas em sua posição permanente e
apropriada, evitando que sejam giradas ou deslocadas.

Para fixação da placa ao suporte devem ser usados elementos fixadores adequados de forma a impedir a
soltura ou deslocamento da mesma. Os materiais mais utilizados para confecção dos suportes são o aço e
a madeira imunizada.

j) APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Todos os detalhes necessários à confecção e utilização dos sinais tipo, sinais específicos, sinais para
construção e conservação, estão contidos no Volume 2 – Projeto de Execução.

96
6.6- PROJETO AMBIENTAL

97
6.6 – PROJETO AMBIENTAL

6.6.1 INTRODUÇÃO

De acordo com a Resolução CONAMA 01/86, que define impacto ambiental como “qualquer alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou
energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a saúde, a segurança e o
bem estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do
meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais”. Estes impactos, ou seja, estas alterações
ambientais podem ser negativas ou positivas. A geração de empregos, por exemplo, é um impacto positivo
de grande magnitude dentro da nossa sociedade.

6.6.2 PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Os cuidados a serem observados visando à preservação do meio ambiente, no decorrer das operações
destinadas à execução da camada de base estabilizada granulometricamente, são:

a) Na exploração das jazidas:

O desmatamento, destocamento e limpeza, serão feitos dentro dos limites da área a ser escavada e o
material retirado deverá ser estocado de forma que, após a exploração da jazida, o solo orgânico possa ser
espalhado na área escavada para reintegrá-la à paisagem;

Não é permitida a queima da vegetação removida;

Deve ser evitada a localização de jazidas em áreas de boa aptidão agrícola, bem como em reservas
florestais e/ou ecológicas ou mesmo nas proximidades quando houver perigo de danos a estas áreas;

As áreas das jazidas, após a escavação, deverão ser reconformadas com abrandamento de taludes, de
modo a reincorporá-las ao relevo natural. Esta operação deve ser realizada antes do espalhamento do solo
orgânico conforme já descrito;

Disciplinar o trânsito de veículos de serviço e equipamentos para evitar a formação de trilhas desnecessárias
e que acarretam a destruição da vegetação;

98
Caso seja utilizada brita, os seguintes cuidados principais deverão ser observados na exploração da
pedreira:

 Evitar a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental;

 Planejar adequadamente a exploração da pedreira de modo a minimizar os danos inevitáveis


durante a exploração e a possibilitar a recuperação ambiental após a retirada de todos os materiais
e equipamentos;

 Não provocar queimadas como forma de desmatamento;

 As estradas de acesso deverão seguir às recomendações feitas para os caminhos de serviço;

 Deverão ser construídas, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção
de pó de pedra eventualmente produzidos em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu
carreamento para cursos d’água.

b) Na execução

Na execução da camada de base estabilizada granulometricamente, os cuidados para a preservação


ambiental, referem-se à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos.

Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para evitar danos
desnecessários à vegetação.

As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos devem ser
localizadas de forma que, resíduos de lubrificantes e\ou de combustíveis, não sejam levados até cursos
d’água.

A área destinada ao bota-fora deverá ser apropriada e todos os cuidados necessários para minimizar os
impactos ambientais deverão ser tomados, dentre eles a devida compactação do material.

99
6.7 – PROJETOS COMPLEMENTARES

100
6.7 PROJETOS COMPLEMENTARES

6.7.1 EXECUÇÃO DE CALÇADA

Diante a implantação da pavimentação neste segmento é importante sanear a via do ponto de vista
urbanístico a fim de torná-la acessível e segura para transeuntes e pedestres. Para tanto será previsto a
execução de calçada de 2,00 m de largura nas laterais da pista, a mesma será executada em concreto fck
12 Mpa com espessura de 7,0 cm.

6.7.2 EXECUÇÃO DE RAMPA PARA PASSAGEM DE PNE’s

É obrigatória a execução de rampa, com rebaixamento de meio-fio, em esquinas, na posição cor-


respondente a travessia de pedestres, para passagem de portadores de deficiência física.
A rampa terá declividade máxima de 12% (doze por cento), comprimento de 1,50 m (um metro e
cinquenta centímetros) e largura de 1,00 m (um metro). Conforme (figura 01).

Figura 01 – Rampa de acesso para deficientes

6.7.3 EXECUÇÃO DE RAMPA DE ACESSO DE VEÍCULOS EM LOCAIS ESPECÍFICOS

Em edificações destinadas a postos de gasolina, garagens coletivas, comércios atacadistas e in-


dústrias, os rebaixamentos de nível e rampas de acessos deverão atender aos seguintes quesitos:

I – a rampa destinada a vencer a altura do meio-fio não pode ultrapassar 1/3 (um terço) da largura
do passeio, até o máximo de 0,50 m (cinquenta centímetros);

II – a rampa deverá cruzar o alinhamento do lote, em direção perpendicular a ele;

III – a largura máxima de 5.00 m (cinco metros) por acesso;

IV – a soma total das larguras não poderá ser superior a 10,00 m (dez metros), medidas no alinha-
mento do meio-fio. Conforme figura abaixo:

101
Figura 02 – Rampa de acesso de veículos em locais específicos

Fonte: Manual de vias Públicas: Calçadas: O que Estabelece o Código de Posturas do Município de Cuia-
bá-MT

102
7.0 - DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA

103
7.1 - QUADRO DE QUANTIDADES

104
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO Quadro de Quantidades
SECOPA
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.

OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO


TRECHO: ENTR. AV. BEIRA RIO - ENTR. RUA ANTÔNIO DORILEO
LOCAL: BAIRRO COOPHEMA - CUIABÁ-MT
EXTENSÃO: 2.551,67 m
REF: SINFRA/SINAPI-SET/2011 (BDI=27,84%)
ÍTEM DESCRIÇÃO ESPEC. UNID. QUANT. PR. UNIT. PR. TOTAL
1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES

2 S 00 000 10 INSTALAÇÕES DE CANTEIRO E ACAMPAMENTO M2 337,000 -


74209/001 PLACA DE OBRA M2 25,000 -
SUB-TOTAL 1.0 -
2.0 TERRAPLENAGEM

2 S 01 000 00 DESM. DEST. E LIMP. ÁREAS C/ ARV. DIAM. ATÉ 0,15 m DNER - ES-278 M2 18.000,000 -
2 S 01 100 01 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1ª CAT DMT 50 m DNER - ES-280/81 M3 676,022 -
2 S 01 100 24 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1ª CAT DMT 400 A 600 m c/e DNER - ES-280/281 M3 1.179,440 -
2 S 01 100 25 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1ª CAT DMT 600 A 800 m c/e DNER - ES-280/281 M3 940,629 -

105
2 S 01 100 33 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1A CAT DMT 3000 A 5000 m c/e DNER - ES-280/81 M3 125.926,895 -
2 S 09 002 05 TRANSP. LOCAL DE SOLO EM RODOVIA PAVIMENTADA (21,54 km - 5,00 km) TxKM 3.832.408,759 -
2 S 01 513 01 COMPACTAÇÃO DE MATERIAL DE BOTA-FORA DNER - ES-282 M3 300,385 -
5 S 02 907 00 REMOÇÃO MECANIZADA MATERIAL DE BAIXA CAPAC. SUPORTE M³ 5.600,000 -
2 S 01 100 33 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1A CAT DMT 3000 A 5000 m c/e (Mat. Baixo sup.) M³ 5.600,000 -
2 S 09 002 05 TRANSPORTE LOCAL EM RODOVIA PAV. (Material de baixo capac. Suporte) tonxKm 130.014,080 -
2 S 01 300 01 ESC.CARGA TRANSP.SOLOS MOLES DMT 0 a 200 m DNER - ES-280 M3 1.440,000 -
2 S 05 300 52 ENROCAMENTO DE PEDRA JOGADA - PC DNER -ES - 347 M3 2.800,000 -
2 S 09 002 91 TRANSPORTE COMERCIAL BASCULANTE 10 m³ ROD. PAV TxKM 185.640,000 -
2 S 01 511 00 COMPACTAÇÃO DE ATERROS A 100% PROCTOR NORMAL DNER - ES-282 M3 102.738,081 -
SUB-TOTAL 2.0 -
3.0 PAVIMENTAÇÃO

2 S 02 110 00 REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO DNER - ES-299 M2 22.110,000 -


2 S 02 200 00 SUB-BASE SOLO ESTABILIZADO GRANUL. S/ MISTURA DNER - ES-303 M3 4.422,000 -
2 S 02 200 01 BASE SOLO ESTABILIZADO GRANUL. S/ MISTURA DNER - ES-303 M3 4.332,900 -
2 S 09 001 05 TRANSP. LOCAL DE SOLO EM RODOVIA NAO PAVIMENTADA (base/sub-base) TxKM 82.155,98 -
2 S 09 002 05 TRANSP. LOCAL EM ROD. PAVIMENTADA (base/sub-base) TxKM 264.832,22 -
2 S 02 300 00 IMPRIMAÇÃO DNER - ES-306 M2 11.544,000 -
2 S 02 400 00 PINTURA DE LIGAÇÃO DNER - ES-307 M2 17.400,693 -
5 S 02 990 11 FRESAGEM CONTÍNUA DO REVEST. BETUMINOSO M3 117,232 -
2 S 09 002 05 TRANSPORTE LOCAL C/ BASC. 10M³ ROD. PAV. (MAT. FRESADO) TxKM 2.813,568 -
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO Quadro de Quantidades
SECOPA
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.

OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO


TRECHO: ENTR. AV. BEIRA RIO - ENTR. RUA ANTÔNIO DORILEO
LOCAL: BAIRRO COOPHEMA - CUIABÁ-MT
EXTENSÃO: 2.551,67 m
REF: SINFRA/SINAPI-SET/2011 (BDI=27,84%)
ÍTEM DESCRIÇÃO ESPEC. UNID. QUANT. PR. UNIT. PR. TOTAL
2 S 09 002 91 TRANSPORTE COM BASCULANTE 10M³ ROD. PAV (Brita,Filler e Areia p/ CBUQ) TxKM 6.842,927 -
2 S 02 540 51 CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE - CAPA DE ROLAMENTO AC/BC DNER - ES-313 T 2.088,679 -
2 S 09 002 05 TRANSPORTE LOCAL C/ BASC. 10M³ ROD. PAV. CBUQ (Massa) TxKM 87.473,876 -
AQUISICAO E TRANSPORTE DE MATERIAIS BETUMINOSOS (Fonte SINFRA LDI=15% - Set 2010)

3.1
2 S 02 999 01 FORNECIMENTO DE CIMENTO ASFÁLTICO CAP 50/70 T 125,317 -
2 S 02 999 03 FORNECIMENTO DE ASFALTO DILUIDO CM-30 T 13,852 -
2 S 02 999 05 FORNECIMENTO DE EMULSAO ASFALTICA RR-2C T 6,956 -
3.2 TRANSPORTE DE MATERIAL BETUMINOSO (LDI=15,00%)

106
2 S 09 009 01 TRANSPORTE DE CIMENTO ASFÁLTICO CAP 50/70 T 125,317 -
2 S 09 009 03 TRANSPORTE DE MAT BETUMINOSO CM-30 T 13,852 -
2 S 09 009 05 TRANSPORTE DE MAT BETUMINOSO RR-2C T 6,956 -
SUB-TOTAL 3.0 -
4.0 DRENAGEM

2 S 04 001 01 ESCAVAÇÃO MECÂNICA REAT. E COMP. DE VALA EM MAT DE 1ª CAT (Tab 6.1) M3 8.119,16 -
TRANSP. LOCAL DE SOLO EM RODOVIA NAO PAVIMENTADA (Bota Fora Drenagem
2 S 09 001 05 DMT=5,10 Km) TxKM 16.430,93 -
2 S 09 002 05 TRANSPORTE LOCAL EM RODOVIA PAV. (Bota Fora Drenagem DMT=16,44 Km) TxKM 52.965,57 -
2 S 04 100 51 CORPO BSTC D=0,60M - CA-4, INCLUSIVE BERÇO E DENTES AC/BC/PC DNER - ES - 284 M 12,00 -
2 S 04 200 66 CORPO BSCC 3,00 x 3,00 m alt. 5,00 a 7,50m - AC/BC DNER - ES -286 M 80,00 -
2 S 04 201 58 BOCA BSCC 3,00 x 3,00m - esc=15 - AC/BC DNER - ES -286 UNID 2,00 -
2 S 04 201 66 BOCA BSCC 3,00 x 3,00m - esc=45 - AC/BC DNER - ES -286 UNID 2,00 -
2 S 04 999 57 LASTRO DE BRITA - BC - 0,60m (PARA O BSCC 3,00 X 3,00M) M3 158,40 -
2 S 04 910 50 MEIO FIO DE CONCRETO MFC 01 - AC/BC- tipo A - (c/ sarjeta de 30 cm) DNER - ES-290 M 3.042,00 -
2 S 04 910 55 MEIO FIO DE CONCRETO MFC 05 AC/BC DNER - ES-290 M 281,00 -
2 S 04 940 52 DESCIDA D'ÁGUA RÁPIDA - DAR - 02 AC/BC DNER - ES-291 M 75,00 -
2 S 04 941 52 DESCIDA D'ÁGUA ATERROS EM DEGRAUS - ARM -DAD - 02 AC/BC DNER - ES-291 M 155,00 -
2 S 04 941 53 DESCIDA D'ÁGUA ATERROS EM DEGRAUS - DAD - 03 AC/BC DNER - ES-291 M 58,00 -
2 S 04 401 53 VALETA PROT. ATERRO C/ REVEST.CONCRETO - VPA 03 - AC/BC DNER - ES-288 M 1.931,00 -
2 S 04 950 71 DISSIPADOR DE ENERGIA - DEB-01- AC/BC/PC DNER - ES-287 UNID 4,00 -
2 S 04 950 72 DISSIPADOR DE ENERGIA - DEB-02- AC/BC/PC DNER - ES-287 UNID 11,00 -
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO Quadro de Quantidades
SECOPA
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.

OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO


TRECHO: ENTR. AV. BEIRA RIO - ENTR. RUA ANTÔNIO DORILEO
LOCAL: BAIRRO COOPHEMA - CUIABÁ-MT
EXTENSÃO: 2.551,67 m
REF: SINFRA/SINAPI-SET/2011 (BDI=27,84%)
ÍTEM DESCRIÇÃO ESPEC. UNID. QUANT. PR. UNIT. PR. TOTAL
2 S 04 950 73 DISSIPADOR DE ENERGIA - DEB-03- AC/BC/PC DNER - ES-287 UNID 15,00 -
2 S 04 950 75 DISSIPADOR DE ENERGIA - DEB-05- AC/BC/PC DNER - ES-287 UNID 1,00 -
2 S 04 942 51 ENTRADA D'ÁGUA - EDA 01 AC/BC DNER - ES-291 UNID 15,00 -
2 S 04 960 52 BOCA DE LOBO SIMPLES GRELHA DE CONCR. BLS-02 - AC/BC DNER - ES-287 UNID 30,00 -
2 S 04 961 52 BOCA DE LOBO DUPLA GRELHA DE CONCR. BLD-02 - AC/BC DNER - ES-287 UNID 7,00 -
2 S 04 964 51 TUBULAÇÃO DE DRENAGEM URBANA ø 0,40 m S/ BERÇO - AC/BC DNER - ES-347 M 115,00 -
2 S 04 964 52 TUBULAÇÃO DE DRENAGEM URBANA ø 0,60 m S/ BERÇO - AC/BC DNER - ES-347 M 475,00 -
2 S 04 964 53 TUBULAÇÃO DE DRENAGEM URBANA ø 0,80 m S/ BERÇO - AC/BC DNER - ES-347 M 286,00 -
2 S 04 964 54 TUBULAÇÃO DE DRENAGEM URBANA ø 1,00 m S/ BERÇO - AC/BC DNER - ES-347 M 280,00 -

107
2 S 04 999 57 LASTRO DE BRITA - BC M3 310,95 -
2 S 04 962 54 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - CLP-04 - AC/BC DNER - ES-287 UNID 3,00 -
2 S 04 962 56 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - CLP-06 - AC/BC DNER - ES-287 UNID 1,00 -
2 S 04 963 81 CHAMINÉ DOS POÇOS DE VISITA - CPV 01- AC/BC DNER - ES-293 UNID 9,00 -
2 S 04 963 82 CHAMINÉ DOS POÇOS DE VISITA - CPV 02- AC/BC DNER - ES-293 UNID 3,00 -
2 S 04 963 54 POÇO DE VISITA - PVI-04 - AC/BC DNER - ES-287 UNID 11,00 -
2 S 04 963 56 POÇO DE VISITA - PVI-06 - AC/BC DNER - ES-287 UNID 1,00 -
2 S 04 101 51 BOCA BSTC D=0,60m NORMAL - AC/BC/PC DNER - ES-284 UNID 6,00 -
2 S 04 101 53 BOCA BSTC ø 1,00 m NORMAL AC/BC/PC DNER - ES-284 UNID 1,00 -
2 S 04 500 57 DRENO LONGITUDINAL PROF. P/CORTE EM SOLO - DPS 07 - AC/BC DNER - ES-292 M 1.060,00 -
73891/001 BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM USO DE BOMBA SUBMERSA H 400,00 -
74009/001 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DE FUNDO DE VALA M2 420,00 -
2 S 04 999 03 ESCORAMENTO DE BUEIROS CELULARES ES-286 M³ 373,26 -
2 S 09 002 91 TRANSP. COMERCIAL P/ DRENAGEM EM ROD. PAVIMENTADA TxKM 51.533,37 -
SUB-TOTAL 4.0 -
5.0 SINALIZAÇÃO

4 S 06 100 21 PINTURA FAIXA - TINTA BASE ACRÍLICA P/ 2 ANOS DNER - ES-339 M2 827,54 -
4 S 06 100 22 PINTURA SETAS E ZEBRADO - TINTA B.ACRÍLICA -2 ANOS DNER - ES-339 M2 185,68 -
4 S 06 200 02 FORN. E IMPLANTAÇÃO PLACA SINALIZ. TOT. REFLETIVA DNER - ES-340 M2 21,97 -
4 S 06 120 01 FORN. E COLOCAÇÃO DE TACHA REFLET. MONODIRECIONAL DNER - ES-339 UND 11,00 -
4 S 06 121 01 FORN. E COLOCAÇÃO DE TACHA REFLET. BIDIRECIONAL DNER - ES-339 UND 482,00 -
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO Quadro de Quantidades
SECOPA
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.

OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO


TRECHO: ENTR. AV. BEIRA RIO - ENTR. RUA ANTÔNIO DORILEO
LOCAL: BAIRRO COOPHEMA - CUIABÁ-MT
EXTENSÃO: 2.551,67 m
REF: SINFRA/SINAPI-SET/2011 (BDI=27,84%)
ÍTEM DESCRIÇÃO ESPEC. UNID. QUANT. PR. UNIT. PR. TOTAL
4 S 06 120 11 FORN. E COLOCAÇÃO DE TACHÃO REFLET. MONODIRECIONAL DNER - ES-339 UND 69,00 -
4 S 06 010 01 DEFENSA SEMI-MALEÁVEL SIMPLES (FORN./IMPL.) DNER - 144/85 M 870,00 -
4 S 06 010 02 ANCORAGEM DEFENSA SEMI-MALEÁVEL SIMPLES (FORN/IMP)- TIPO B DNER - 144/85 M 128,00 -
SUB-TOTAL 5.0 -

108
6.0 OBRAS COMPLEMENTARES

73892/002 EXECUÇÃO DE CALÇADA EM CONCRETO 1:3:5 (Fck=12MPa) Preparo Mecânico e=7,00cm M2 6.240,000 -
2 S 04 999 06 SOLO LOCAL / SELO DE ARGILA APILOADO DNER - ES-292 M3 936,00 -
2 S 09 002 91 TRANSP. COMERCIAL P/ CONCRETAGEM EM ROD. PAVIMENTADA TxKM 26.474,67 -
SUB-TOTAL 6.0 -
7.0 PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
2 S 01 100 01 CONFORMAÇÃO DE JAZIDAS E EMPRÉSTIMOS DNER - ES-280/81 M3 139.345,00 -
2 S 05 102 00 HIDROSSEMEADURA DNER - ES-341 M2 81.925,00 -
2 S 05 100 00 ENLEIVAMENTO DNER - ES-341 M2 7.529,26 -
2 S 04 400 01 VALETA PROT.CORTES C/REVEST. VEGETAL - VPC 01 DNER - ES-288 M 385,00 -
2 S 05 120 01 PLANTIO DE ARBUSTO (H=0,50M) UNID 3.277,00 -
SUB-TOTAL 7.0 -

*Nesta Planilha Orçamentária, não foi calculado custos com Desapropriação, e remoção de rede Elétrica, Hidráulica e Telefônica

TOTAL GERAL DO ORÇAMENTO -


7.2 - QUADRO DE CONSUMO DE MATERIAIS EQUANTITATIVOS PARA
TRANSPORTE

109
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.

CONSUMO POR m³/m² CONSUMO POR TONELADA


MATERIAIS
UND QUANTIDADE UND QUANTIDADE UND QUANTIDADE UND QUANTIDADE
Brita m³ (0,6705x 2,4 tm/m³) ÷ 1,5 t/m³ = 1,073 t 0,6705 x 2,4 t/m³ = 1,609 m³ 0,6705 ÷ 1,5 t/m³ = 0,447 t 0,6705
Areia m³ (0,242x 2,4 tm/m³) ÷ 1,5 t/m³ = 0,387 t 0,242 x 2,4 t/m³ = 0,581 m³ 0,242 ÷ 1,5 t/m³ = 0,161 t 0,2420
CBUQ Faixa "C" Filler m³ (0,028x 2,4 tm/m³) ÷ 1,43 t/m³ = 0,047 t 0,028 x 2,4 t/m³ = 0,067 m³ 0,028 ÷ 1,43 t/m³ = 0,020 t 0,0280
Cap-50/70 m³ (0,060x 2,4 tm/m³) ÷ 1,0 t/m³ = 0,144 t 0,060 x 2,4 t/m³ = 0,144 m³ 0,060 ÷ 1,0 t/m³ = 0,060 t 0,0600
Dope m³ (0,00500x 2,4 tm/m³) ÷ 1,0 t/m³ = 0,012 t 0,00500 x 2,4 t/m³ = 0,012 m³ 0,00500 ÷ 1,0 t/m³ = 0,005 t 0,0050
Brita m³ (0,7095x 2,3 tm/m³) ÷ 1,5 t/m³ = 1,088 t 0,7095 x 2,3 t/m³ = 1,632 m³ 0,7095 ÷ 1,5 t/m³ = 0,473 t 0,7095
Areia m³ (0,242x 2,3 tm/m³) ÷ 1,5 t/m³ = 0,371 t 0,242 x 2,3 t/m³ = 0,557 m³ 0,242 ÷ 1,5 t/m³ = 0,161 t 0,2420
CBUQ Faixa "B"

110
Cap-50/70 m³ (0,050x 2,3 tm/m³) ÷ 1,0 t/m³ = 0,115 t 0,050 x 2,3 t/m³ = 0,115 m³ 0,050 ÷ 1,0 t/m³ = 0,050 t 0,0500
Dope m³ (0,00500x 2,3 tm/m³) ÷ 1,0 t/m³ = 0,012 t 0,00500 x 2,3 t/m³ = 0,012 m³ 0,00500 ÷ 1,0 t/m³ = 0,00500 t 0,0050
Pintura de Ligação RR-2C m² (1,000x 0,0004 t/m³) ÷ 1,0 t/m³ = 0,0004 t 1,000 x 0,0004 t/m³ = 0,0004 - - - -
Imprimação CM-30 m² (1,000x 0,0012 t/m³) ÷ 1,0 t/m³ = 0,0012 t 1,000 x 0,0012 t/m³ = 0,0012 - - - -
Sub - Base Cascalho m² (1,150x 1,6 t/m³) ÷ 1,0 t/m³ = 1,84 t (1,15x 1,6 t/m³) = 1,84 - - - -
Base Cascalho m² (1,150x 1,6 t/m³) ÷ 1,0 t/m³ = 1,84 t (1,15x 1,6 t/m³) = 1,84 - - - -

OBSERVAÇÕES
CBUQ Faixa "C" (capa) CBUQ Faixa "B" (Binder) DENSIDADE
Pedra 1,5 t/m³

Brita 67,05% Brita 70,95% Areia 1,5 t/m³

Areia 24,2% Areia 24,2% CAP-50/70 1,0 t/m³

Filler 2,8% CAP-50/70 5,0% CBUQ (capa) 2,4 t/m³

CAP-50/70 6,0% Dope 0,500% CBUQ (binder) 2,3 t/m³

Dope 0,500% Cascalho 1,6 t/m³


GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA
Tipo do Serviço:
OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO

TRECHO: ENTR. AV. BEIRA RIO - ENTR. RUA ANTÔNIO DORILEO


LOCAL: BAIRRO COOPHEMA - CUIABÁ-MT REGUL. DO SUB-LEITO / SUB-BASE / BASE

EXTENSÃO: 2.551,67 m
VOLUME
ESTACAS EXT. LARG. MÉDIA ÁREA ESP. VOLUME FATOR DENSID. PESO
LOCAIS EMPOL.
HOMOG.
Iniciais Finais (m) (m) (m²) (m) (m³) (m³) (T/m³) (T)

EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.


QUANTITATIVOS DA PAVIMENTAÇÃO MATERIAIS GRANULARES
REGULARIZAÇÃO DE SUB-LEITO

RUA ANTÔNIO DORILEO 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000


RUA ANTÔNIO DORILEO 7 + 0,000 29 + 0,000 440,000 14,00 6.160,000
RUA ANTÔNIO DORILEO 29 + 0,000 31 + 4,031 44,031 0,00 0,000
RUA PACAEMBU 0 + 0,000 6 + 9,157 129,157 0,00 0,000
RUA PASCOAL 0 + 0,000 3 + 15,000 75,000 9,00 675,000
RUA PASCOAL 3 + 15,000 13 + 3,793 188,793 0,00 0,000
0 + 0,000 9 + 14,693 194,693 0,00 0,000

111
RUA ARACAJU
RUA PARANATINGA 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 0 + 0,000 15 + 0,000 300,000 14,00 4.200,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 15 + 0,000 31 + 2,900 322,900 15,00 4.843,500
PONTE 31 + 2,900 38 + 17,900 155,000 0,00 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 38 + 17,900 55 + 0,000 322,100 15,00 4.831,500
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 55 + 0,000 60 + 0,000 100,000 14,00 1.400,000

Total Subleito 22.110,00

SUB-BASE DE SOLO ESTABILIZADO GRANULARMENTE SEM MISTURA

0,20 0,000
RUA ANTÔNIO DORILEO 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000
RUA ANTÔNIO DORILEO 7 + 0,000 29 + 0,000 440,000 14,00 6.160,000 0,20 1.232,000
RUA ANTÔNIO DORILEO 29 + 0,000 31 + 4,031 44,031 0,00 0,000 0,20 0,000
RUA PACAEMBU 0 + 0,000 6 + 9,157 129,157 0,00 0,000 0,20 0,000
RUA PASCOAL 0 + 0,000 3 + 15,000 75,000 9,00 675,000 0,20 135,000
RUA PASCOAL 3 + 15,000 13 + 3,793 188,793 0,00 0,000 0,20 0,000
RUA ARACAJU 0 + 3,793 9 + 14,693 190,900 0,00 0,000 0,20 0,000
RUA PARANATINGA 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000 0,20 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 0 + 0,000 15 + 0,000 300,000 14,00 4.200,000 0,20 840,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 15 + 0,000 31 + 2,900 322,900 15,00 4.843,500 0,20 968,700
PONTE 31 + 2,900 38 + 17,900 155,000 0,00 0,000 0,20 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 38 + 17,900 55 + 0,000 322,100 15,00 4.831,500 0,20 966,300
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 55 + 0,000 60 + 0,000 100,000 14,00 1.400,000 0,20 280,000
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA
Tipo do Serviço:
OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO

TRECHO: ENTR. AV. BEIRA RIO - ENTR. RUA ANTÔNIO DORILEO


LOCAL: BAIRRO COOPHEMA - CUIABÁ-MT REGUL. DO SUB-LEITO / SUB-BASE / BASE

EXTENSÃO: 2.551,67 m
VOLUME
ESTACAS EXT. LARG. MÉDIA ÁREA ESP. VOLUME FATOR DENSID. PESO
LOCAIS EMPOL.
HOMOG.
Iniciais Finais (m) (m) (m²) (m) (m³) (m³) (T/m³) (T)

EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.


QUANTITATIVOS DA PAVIMENTAÇÃO MATERIAIS GRANULARES
Total Sub-base 22.110,00 0,20 4.422,000

BASE DE SOLO ESTABILIZADO GRANULARMENTE SEM MISTURA

RUA ANTÔNIO DORILEO 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000 0,20 0,000

RUA ANTÔNIO DORILEO 7 + 0,000 29 + 0,000 440,000 13,70 6.028,000 0,20 1.205,600
RUA ANTÔNIO DORILEO 29 + 0,000 31 + 4,031 44,031 0,00 0,000 0,20 0,000
RUA PACAEMBU 0 + 0,000 6 + 9,157 129,157 0,00 0,000 0,20 0,000
RUA PASCOAL 0 + 0,000 3 + 15,000 75,000 9,00 675,000 0,20 135,000
RUA PASCOAL 3 + 15,000 13 + 3,793 188,793 0,00 0,000 0,20 0,000

112
RUA ARACAJU 0 + 3,793 9 + 14,693 190,900 0,00 0,000 0,20 0,000
RUA PARANATINGA 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000 0,20 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 0 + 0,000 15 + 0,000 300,000 13,70 4.110,000 0,20 822,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 15 + 0,000 31 + 2,900 322,900 14,70 4.746,630 0,20 949,326
PONTE 31 + 2,900 38 + 17,900 155,000 0,00 0,000 0,20 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 38 + 17,900 55 + 0,000 322,100 14,70 4.734,870 0,20 946,974
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 55 + 0,000 60 + 0,000 100,000 13,70 1.370,000 0,20 274,000

Total Base 21.664,50 0,20 4.332,900

CONCRETO FCK=12MPa PARA CALÇADA

concreto fck=12mpa

RUA ANTÔNIO DORILEO 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000 0,07 0,000 0,15 0,000
RUA ANTÔNIO DORILEO 7 + 0,000 29 + 0,000 440,000 4,00 1.760,000 0,07 123,200 0,15 264,000
RUA ANTÔNIO DORILEO 29 + 0,000 31 + 4,031 44,031 0,00 0,000 0,07 0,000 0,15 0,000
RUA PACAEMBU 0 + 0,000 6 + 9,157 129,157 0,00 0,000 0,07 0,000 0,15 0,000
RUA PASCOAL 0 + 0,000 3 + 15,000 75,000 4,00 300,000 0,07 21,000 0,15 45,000
RUA PASCOAL 3 + 15,000 13 + 3,793 188,793 0,00 0,000 0,07 0,000 0,15 0,000
RUA ARACAJU 0 + 3,793 9 + 14,693 190,900 0,00 0,000 0,07 0,000 0,15 0,000
RUA PARANATINGA 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000 0,07 0,000 0,15 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 0 + 0,000 31 + 2,900 622,900 4,00 2.491,600 0,07 174,412 0,15 373,740
PONTE 31 + 2,900 38 + 17,900 155,000 0,00 0,000 0,07 0,000 0,15 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 38 + 17,900 60 + 0,000 422,100 4,00 1.688,400 0,07 118,188 0,15 253,260

436,800
Total de Concreto 6.240,00 Solo Apiloado 936,00
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA

OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO Tipo do Seviço:
TRECHO: ENTR. AV. BEIRA RIO - ENTR. RUA ANTÔNIO DORILEO
LOCAL: BAIRRO COOPHEMA - CUIABÁ-MT IMPRIMAÇÃO / PINTURA DE LIGAÇÃO / CBUQ
EXTENSÃO: 2.551,67 m
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
ESTACAS EXT. LARG.MÉDIA ÁREA ESP. VOL FATOR FATOR PÊSO
LOCAIS MATERIAL
Iniciais Finais (m) (m) (m²) (m) (m3) (T/m3) (T/m2) (T)

IMPRIMAÇÃO
RUA ANTÔNIO DORILEO 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000 CM-30 0,0012 0,000
RUA ANTÔNIO DORILEO 7 + 0,000 29 + 0,000 440,000 7,40 3.256,000 CM-30 0,0012 3,907
RUA ANTÔNIO DORILEO 29 + 0,000 31 + 4,031 44,031 0,00 0,000 CM-30 0,0012 0,000
RUA PACAEMBU 0 + 0,000 6 + 9,157 129,157 0,00 0,000 CM-30 0,0012 0,000
RUA PASCOAL 0 + 0,000 3 + 15,000 75,000 7,40 555,000 CM-30 0,0012 0,666
RUA PASCOAL 3 + 15,000 13 + 3,793 188,793 0,00 0,000 CM-30 0,0012 0,000

113
RUA ARACAJU 0 + 0,000 9 + 14,693 194,693 0,00 0,000 CM-30 0,0012 0,000
RUA PARANATINGA 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000 CM-30 0,0012 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 0 + 0,000 31 + 2,900 622,900 7,40 4.609,460 CM-30 0,0012 5,531
PONTE 31 + 2,900 38 + 17,900 155,000 0,00 0,000 CM-30 0,0012 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 38 + 17,900 60 + 0,000 422,100 7,40 3.123,540 CM-30 0,0012 3,748

Total Imprimação 11.544,00 TOTAL CM-30 13,852

PINTURA DE LIGAÇÃO
RUA ANTÔNIO DORILEO 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 7,40 1.036,000 RR-2C 0,0004 0,414
RUA ANTÔNIO DORILEO 7 + 0,000 29 + 0,000 440,000 7,40 3.256,000 RR-2C 0,0004 1,302
RUA ANTÔNIO DORILEO 29 + 0,000 31 + 4,031 44,031 7,40 325,829 RR-2C 0,0004 0,130
RUA PACAEMBU 0 + 0,000 6 + 9,157 129,157 7,40 955,761 RR-2C 0,0004 0,382
RUA PASCOAL 0 + 0,000 3 + 15,000 75,000 7,40 555,000 RR-2C 0,0004 0,222
RUA PASCOAL 3 + 15,000 13 + 3,793 188,793 7,40 1.397,068 RR-2C 0,0004 0,558
RUA ARACAJU 0 + 0,000 9 + 14,693 194,693 6,40 1.246,035 RR-2C 0,0004 0,498
RUA PARANATINGA 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 6,40 896,000 RR-2C 0,0004 0,358
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 0 + 0,000 31 + 2,900 622,900 7,40 4.609,460 RR-2C 0,0004 1,843
PONTE 31 + 2,900 38 + 17,900 155,000 0,00 0,000 RR-2C 0,0004 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 38 + 17,900 60 + 0,000 422,100 7,40 3.123,540 RR-2C 0,0004 1,249

Total Pintura de Ligação 17.400,69 TOTAL RR-2C 6,956


GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA

OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO Tipo do Seviço:
TRECHO: ENTR. AV. BEIRA RIO - ENTR. RUA ANTÔNIO DORILEO
LOCAL: BAIRRO COOPHEMA - CUIABÁ-MT IMPRIMAÇÃO / PINTURA DE LIGAÇÃO / CBUQ
EXTENSÃO: 2.551,67 m
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
ESTACAS EXT. LARG.MÉDIA ÁREA ESP. VOL FATOR FATOR PÊSO
LOCAIS MATERIAL
Iniciais Finais (m) (m) (m²) (m) (m3) (T/m3) (T/m2) (T)

CBUQ
RUA ANTÔNIO DORILEO (REF5) 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 7,40 1.036,000 0,050 CAP-50/70 51,800 2,400 0,0600 7,459
RUA ANTÔNIO DORILEO 7 + 0,000 29 + 0,000 440,000 7,40 3.256,000 0,050 CAP-50/70 162,800 2,400 0,0600 23,443
RUA ANTÔNIO DORILEO (REF5) 29 + 0,000 31 + 4,031 44,031 7,40 325,829 0,050 CAP-50/70 16,291 2,400 0,0600 2,345

114
RUA PACAEMBU (REF5) 0 + 0,000 6 + 9,157 129,157 7,40 955,761 0,050 CAP-50/70 47,788 2,400 0,0600 6,881
RUA PASCOAL 0 + 0,000 3 + 15,000 75,000 7,40 555,000 0,050 CAP-50/70 27,750 2,400 0,0600 3,996
RUA PASCOAL (REF5) 3 + 15,000 13 + 4,470 189,470 7,40 1.402,078 0,050 CAP-50/70 70,103 2,400 0,0600 10,094
RUA ARACAJU (REF5) 0 + 0,000 9 + 14,693 194,693 6,40 1.246,035 0,050 CAP-50/70 62,301 2,400 0,0600 8,971
RUA PARANATINGA (REF5) 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 6,40 896,000 0,050 CAP-50/70 44,800 2,400 0,0600 6,451
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 0 + 0,000 31 + 2,900 622,900 7,40 4.609,460 0,050 CAP-50/70 230,473 2,400 0,0600 33,188
PONTE 31 + 2,900 38 + 17,900 155,000 0,00 0,000 0,050 CAP-50/70 0,000 2,400 0,0600 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 38 + 17,900 60 + 0,000 422,100 7,40 3.123,540 0,050 CAP-50/70 156,177 2,400 0,0600 22,489

870,283
Total CBUQ 17.405,70 TOTAL CAP 125,317

FRESAGEM
RUA ANTÔNIO DORILEO (FR2) 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 7,40 1.036,000 100% 1.036,000 0,020 20,720
RUA ANTÔNIO DORILEO (FR2) 29 + 0,000 31 + 4,031 44,031 7,40 325,829 100% 325,829 0,020 6,516
RUA PACAEMBU (FR2) 0 + 0,000 6 + 9,157 129,157 7,40 955,761 100% 955,761 0,020 19,115
RUA PASCOAL (FR2) 3 + 15,000 13 + 4,470 189,470 7,40 1.402,078 100% 1.402,078 0,020 28,041
RUA ARACAJU (FR2) 0 + 0,000 9 + 14,693 194,693 6,40 1.246,035 100% 1.246,035 0,020 24,920
RUA PARANATINGA (FR2) 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 6,40 896,000 100% 896,000 0,020 17,920
FRESAGEM 5.861,70 TOTAL DE FRESAGEM (M³) 117,232
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.

NOTA DE SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE


COMPACTAÇÃO DE FATOR DE ENLEIVAMENTO HIDROSSEMEADURA
OCORRÊNCIA ARBUSTOS (un.) VPC-01 (m) ÁREA (m²) VOLUME (m³)
MATERIAL DE BOTA-FORA CONFORMAÇÃO (M²) (m²)

J - 01 676,00 130,00 16.900,00 0,55 9.295,00 16.900,00

EC - 01 2.601,00 255,00 65.025,00 2,00 130.050,00 65.025,00


CANTEIRO 7.529,26 -
BOTA-FORA 300,385

TOTAIS 300,385 3.277,00 385,00 81.925,00 0,55 / 2,00 139.345,00 7.529,26 81.925,00

115
Quadro de Áreas
Código Descrição L1 (M) L2 (M) Profundidade (M) Total

Conformação de Jazida (J-01) 130,00 130,00 0,55 9.295,00


2 S 01 100 01
Conformação de Jazida (EC-01) 255,00 255,00 2,00 130.050,00
Hidrossemeadura - J-01 (M²) 130,00 130,00 1 16.900,00
2 S 05 102 00
Hidrossemeadura - EC-01 (M²) 255,00 255,00 65.025,00
Enleivamento de Taludes 332,9 0 13 4.327,70
Enleivamento de Taludes 169,1 0 11,6 1.961,56
2 S 05 100 00
Enleivamento de Taludes 160 0 5 800,00
Eleivamento de Taludes 440 0 1 440,00

2 S 04 400 01 Valeta prot.Cortes c/ Rrevest. Vegetal - VPC 01 (M) 130,00 255,00 1 385,00

2 S 05 120 01 Plantio de Arbusto (H=0,50M) (Unidade) 130,00 130,00 25 676,00


Plantio de Arbusto (H=0,50M) (Unidade) 255,00 255,00 25 2.601,00

* Volume de Sub-base e Base 8.754,90 M³


* Volume de Emprestimo 125.626,51 M³
Total de Volume 134.381,41 M³
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA

OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO


TRECHO: ENTR. AV. BEIRA RIO - ENTR. RUA ANTÔNIO DORILEO
LOCAL: BAIRRO COOPHEMA - CUIABÁ-MT
EXTENSÃO: 2.551,67 m

EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.

TIPO DE TRANSPORTE :
2 S 09 001 05 TRANSP. LOCAL DE SOLO EM ROD. NÃO PAVIMENTADA
F. UTILIZAÇÀO PESO ( T ) A DMT MOMENTO DE
CÓDIGO TAREFA OU SERVIÇO MATERIAL UND
QUANT. TRABALHO FATOR UND TRANSPORTAR ( Km ) TRANSP. ( t.km )
2 S 02 200 00 SUB-BASE - J01 SOLO 4.422,000 M3 1,8400 T 8.136,480 5,100 41.496,048

116
2 S 02 200 01 BASE - J01 SOLO 4.332,900 M3 1,8400 T 7.972,536 5,100 40.659,933

TOTAL 82.155,981
TIPO DE TRANSPORTE :
2 S 09 002 05 TRANSP. LOCAL DE SOLO EM RODOVIA PAVIMENTADA
F. UTILIZAÇÀO PESO ( T ) A DMT MOMENTO DE
CÓDIGO TAREFA OU SERVIÇO MATERIAL UND
QUANT. TRABALHO FATOR UND TRANSPORTAR ( Km ) TRANSP. ( t.km )
2 S 02 200 00 SUB-BASE - J01 SOLO 4.422,000 M3 1,8400 T 8.136,480 16,440 133.763,731
2 S 02 200 01 BASE - J01 SOLO 4.332,900 M3 1,8400 T 7.972,536 16,440 131.068,491

TOTAL 264.832,222
TIPO DE TRANSPORTE :
2 S 09 002 91 TRANSP. COMERCIAL P/ DRENAGEM EM ROD. PAVIMENTADA
QUANT. F. UTILIZAÇÀO PESO ( T ) A DMT MOMENTO DE
CÓDIGO TAREFA OU SERVIÇO MATERIAL UND
TRABALHO FATOR UND TRANSPORTAR ( Km ) TRANSP. ( t.km )
CP-32 229,928 T 1,0000 T 229,928 5,300 1.218,618
2 S 09 002 05 DRENAGEM AREIA 620,493 T 1,0000 T 620,493 2,500 1.551,232
BRITA 1.103,247 T 1,0000 T 1.103,247 44,200 48.763,517
TOTAL 51.533,367
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA

OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO


TRECHO: ENTR. AV. BEIRA RIO - ENTR. RUA ANTÔNIO DORILEO
LOCAL: BAIRRO COOPHEMA - CUIABÁ-MT
EXTENSÃO: 2.551,67 m

EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.


TIPO DE TRANSPORTE :
2 S 09 002 05 TRANSP. LOCAL DE CONCRETO FCK=12MPa P/ CALÇADAS
QUANT. F. UTILIZAÇÀO PESO ( T ) A DMT MOMENTO DE
CÓDIGO TAREFA OU SERVIÇO MATERIAL UND
TRABALHO FATOR UND TRANSPORTAR ( Km ) TRANSP. ( t.km )
AREIA 436,800 M³ 1,3950 T 609,336 2,500 1.523,340

117
2 S 03 324 51 CONCRETO BRITA 436,800 M³ 1,2600 T 550,368 44,200 24.326,265
CP-32 436,800 M³ 0,2700 T 117,936 5,300 625,060
5 S 04 999 08 MATERIAL DEMOLIDO 0,000 M³ 2,4000 T 0,000 10,000 0,000
TOTAL 26.474,665
TIPO DE TRANSPORTE :
2 S 09 002 91 TRANSP. COMERCIAL EM RODOVIA PAVIMENTADA
QUANT. F. UTILIZAÇÀO PESO ( T ) A DMT MOMENTO DE
CÓDIGO TAREFA OU SERVIÇO MATERIAL UND
TRABALHO FATOR UND TRANSPORTAR ( Km ) TRANSP. ( t.km )
BRITA 2.088,679 ton 0,6705 T 1.400,459 2,320 3.249,064
2 S 02 540 51 CBUQ FILLER 2.088,679 ton 0,2420 T 505,460 2,320 1.172,667
AREIA 2.088,679 ton 0,0280 T 58,483 41,400 2.421,196
TOTAL 6.842,927
TIPO DE TRANSPORTE :
2 S 09 002 05 TRANSP. LOCAL EM RODOVIA PAVIMENTADA
QUANT. F. UTILIZAÇÀO PESO ( T ) A DMT MOMENTO DE
CÓDIGO TAREFA OU SERVIÇO MATERIAL UND
TRABALHO FATOR UND TRANSPORTAR ( Km ) TRANSP. ( t.km )
2 S 02 540 51 CBUQ MASSA 870,283 M3 2,4000 T 2.088,679 41,880 87.473,876
TOTAL 87.473,876
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA

OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO

TRECHO: ENTR. AV. BEIRA RIO - ENTR. RUA ANTÔNIO DORILEO


LOCAL: BAIRRO COOPHEMA - CUIABÁ-MT
EXTENSÃO: 2.551,67 m
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
PERCURSO TRANSPORTE LOCAL (DMT) TRANSP.COMERCIAL (DMT)
SERVIÇO MATERIAL
ORIGEM DESTINO NP P TOTAL NP P TOTAL

BASE CASCALHO Pista 5,100 16,440 21,540


Jazida - J-01 (Juca do Guaraná - Dist. Industrial)

118
SUB-BASE CASCALHO Pista 5,100 16,440 21,540
Jazida - J-01 (Juca do Guaraná - Dist. Industrial)
ATERRO TERRA Pista 5,100 16,440 21,540
Jazida - J-01 (Juca do Guaraná - Dist. Industrial)
BRITA Canteiro 0,000 44,200 44,200
Pedreira - Brita Guia -MT
DRENAGEM CIMENTO Canteiro 0,000 5,300 5,300
ITAU-VG
AREIA Canteiro 0,000 2,500 2,500
AREAL (Santa Rita-VG)
IMPRIMAÇÃO CM-30 Canteiro 0,000 13,700 13,700
BETUNEL-(Distrito Industrial-MT)
PINTURA DE LIGAÇÃO RR-2C 0,000 13,700 13,700
BETUNEL-(Distrito Industrial-MT) Canteiro
CAP-50/70 0,000 50,000 50,000
BETUNEL-(Distrito Industrial-MT) Usina
AREIA 0,000 41,400 41,400
AREAL (Santa Rita-VG) Usina
CBUQ BRITA 0,000 2,320 2,320
Pedreira - Brita Guia -MT Usina
FILLER 0,000 2,320 2,320
Pedreira - Brita Guia -MT Usina
MASSA USINA 0,000 41,880 41,880
Pista
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA
OBRA: Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo FOLHA Nº
DISTRIBUIÇÃO DE TERRAPLENAGEM TRECHO: Entr. Av Beira Rio - Entr. Rua Antônio Dorileo

"Distância Média de Transporte" LOCAL: Bairro Coophema / Cuiabá-MT 01


EXTENSÃO: 2.551,67 M

EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.


ORIGEM DO MATERIAL DESTINO DO MATERIAL DISTÂNCIA
LOCALIZAÇÃO TIPO DE VOLUME ESCAVADO (m³) LOCALIZAÇÃO VOLUME MÉDIA DE
UTILI-ZAÇÃO OBS.:
ESCAV.

119
EST. INICIAL EST. FINAL 1ª CATEG. 2ªCATEG. LOTE EST. INICIAL EST. FINAL COMPACT. TRANSPORTE
INT. FRA. INT. FRA. Nº. Fator:1,25 Fator:1,20 INT. FRA. INT. FRA. Nº. (m³) (km)

RUA PASCOAL
0 3 15 C 300,385 BF BF BOTA-FORA 300,385 21,540 BOTA-FORA

LIGAÇÃO BEIRA RIO - DORILEO


0 5 C 1.179,440 6 31 3 ATERRO 943,552 0,450 COMP. LONGITUDINAL
55 60 C 940,629 6 31 3 ATERRO 752,503 0,660 COMP. LONGITUDINAL
J-01 J-01 C 124.993,667 0 60 ATERRO 99.994,934 21,540 EMPR. CONCENTRADO

RUA ANTÔNIO DORILEO


7 31 4,031 C 676,022 7 31 4,031 ATERRO 540,818 0,050 COMP. LONGITUDINAL
J-01 J-01 C 632,843 14 31 4,031 ATERRO 506,274 21,540 EMPR. CONCENTRADO
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA

OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO

TRECHO: ENTR. AV. BEIRA RIO - ENTR. RUA ANTÔNIO DORILEO


LOCAL: BAIRRO COOPHEMA - CUIABÁ-MT
EXTENSÃO: 2.551,67 m
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
PERCURSO TRANSPORTE LOCAL (DMT) TRANSP.COMERCIAL (DMT)
SERVIÇO MATERIAL
ORIGEM DESTINO NP P TOTAL NP P TOTAL

BASE CASCALHO Pista 5,100 16,440 21,540


Jazida - J-01 (Juca do Guaraná - Dist. Industrial)

120
SUB-BASE CASCALHO Pista 5,100 16,440 21,540
Jazida - J-01 (Juca do Guaraná - Dist. Industrial)
ATERRO TERRA Pista 5,100 16,440 21,540
Jazida - J-01 (Juca do Guaraná - Dist. Industrial)
BRITA Canteiro 0,000 44,200 44,200
Pedreira - Brita Guia -MT
DRENAGEM CIMENTO Canteiro 0,000 5,300 5,300
ITAU-VG
AREIA Canteiro 0,000 2,500 2,500
AREAL (Santa Rita-VG)
IMPRIMAÇÃO CM-30 Canteiro 0,000 13,700 13,700
BETUNEL-(Distrito Industrial-MT)
PINTURA DE LIGAÇÃO RR-2C 0,000 13,700 13,700
BETUNEL-(Distrito Industrial-MT) Canteiro
CAP-50/70 0,000 50,000 50,000
BETUNEL-(Distrito Industrial-MT) Usina
AREIA 0,000 41,400 41,400
AREAL (Santa Rita-VG) Usina
CBUQ BRITA 0,000 2,320 2,320
Pedreira - Brita Guia -MT Usina
FILLER 0,000 2,320 2,320
Pedreira - Brita Guia -MT Usina
MASSA USINA 0,000 41,880 41,880
Pista
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA

EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.

TABELA 6.1 RESUMO: Escavação para Concreto

Diametro Interno do Tubo (mm) P - Profundidade (m) B -Largura da vala (m) M³ / M

400 1,81 0,900 1,629

121
600 2,42 1,150 2,783

700 3,53 1,400 4,942

800 4,14 1,500 6,210

900 4,75 1,600 7,600

1000 5,86 1,700 9,962

1200 6,97 1,900 13,243

Fonte : Avaliação Comparativa de Desempenho entre Tubos Rígidos e Flexíveis para Utilização em Obras de Drenagem de Águas Pluviais - ABTC (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tubos de

Concreto) - VERSÃO 1 - 2003


7.3 - MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS FONTES DE MATERIAIS PARA PAVI-
MENTAÇÃO

122
123
7.4 - LOCALIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

124
Av
.G
en
.M
el
lo RIO COXIPÓ

M
N

Canteiro

PONTE

125
RIO CUIABÁ

PROJETO EXECUTIVO DE PAVIMENTAÇÃO


GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
OBRA: Impl. da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antonio Dorileo FOLHA:

SECOPA LOCALIZAÇÃO DO CANTEIRO TRECHO: Entr. Av. Beira Rio - Entr. Rua Antonio Dorileo
LOCAL: Bairro Coophema / Cuiabá-MT ÚNICA
EXTENSÃO: 2.551,67 m
8.0 – INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO
PLANO DE EXECUÇÃO DAS OBRAS

126
8.0 - INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA

8.1 – FATORES CONDICIONANTES


8.1.1 - LOCALIZAÇÃO

A Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo, situa-se no perímetro urbano de Cuiabá,
capital do Estado de Mato Grosso, em área de grande expansão residencial e de atividade econômica
baseada no comércio. Estima-se que quando implantada, a via de tráfego terá um fluxo de veículos
considerável, pois, possibilitará os transeuntes do bairro Parque Geórgia e região a ter acesso direto a
Avenida Beira Rio, que é hoje considerada como via estrutural.

8.1.2 - CLIMA

Conforme consta dos Estudos Hidrológicos apresentados os meses mais secos são os do intervalo entre
Abril e Setembro, sendo os mais indicados para a execução dos serviços da obra.

8.1.3 – APOIO ADMINISTRATIVO E LOGÍSTICO

Cuiabá oferece condições suficientes para apoio administrativo e logístico, tendo em vista o comércio e o
setor industrial existente na cidade. Todos os materiais necessários serão locais inclusive os materiais
asfálticos.

8.1.4 – APOIO TÉCNICO E SEGURANÇA

Recomenda-se que as áreas das jazidas sejam recuperadas depois de escavadas. No Volume 2 – Projeto
de Execução encontram-se detalhadas essas recomendações que visam a mais rápida reabilitação das
áreas degradadas.
Nos serviços de pavimentação devem ser observadas as especificações vigentes com relação ao uso de
materiais das ocorrências de solo, evitando-se transportar para a pista materiais contaminados.
Quanto á segurança, deverá ser tomado uma série de cuidados especiais com relação à movimentação
das máquinas e veículos por se tratar de perímetro urbano.

8.2 - RECOMENDAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA


8.2.1 – ASPECTOS CLIMÁTICOS

Durante a estação seca, cuja duração é de 07 meses (abril a outubro), as obras poderão ser realizadas
sem problemas. Nos meses de novembro a março, as chuvas que normalmente ocorrem poderão causar
alguma dificuldade, porém não impedirão completamente os trabalhos. Nos meses restantes as chuvas
possivelmente impossibilitarão qualquer atividade executiva por parte da Construtora.

8.2.2 – ASPECTOS ADMINISTRATIVOS

O prazo previsto para execução das obras é de 180 dias.


Conforme cronograma abaixo.

127
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA

OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO

TRECHO: ENTR. AV. BEIRA RIO - ENTR. RUA ANTÔNIO DORILEO

LOCAL: BAIRRO COOPHEMA - CUIABÁ-MT

EXTENSÃO: 2.551,67 m

8.3 CRONOGRAMA FÍSICO

128
PRAZO (DIAS) SUBTOTAL1
ITEM DISCRIMINAÇÃO %
30 60 90 120 150 180
1,0 SERVIÇOS PRELIMINARES 1,06% 60,00% 40,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%

2,0 TERRAPLENAGEM 53,74% 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% 0,00% 100,00%

3,0 PAVIMENTAÇÃO 9,01% 10,00% 15,00% 15,00% 20,00% 20,00% 20,00% 100,00%

4,0 DRENAGEM 24,11% 15,00% 15,00% 20,00% 20,00% 15,00% 15,00% 100,00%

5,0 SINALIZAÇÃO 3,49% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 20,00% 80,00% 100,00%

6.0 OBRAS COMPLEMENTARES 2,82% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 50,00% 100,00%

7.0 PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE 5,77% 10,00% 15,00% 20,00% 20,00% 15,00% 20,00% 100,00%
8.4 - ASPECTOS TÉCNICOS E DE SEGURANÇA

Considerando-se que o segmento da obra de Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio
Dorileo e Outras está dentro do perímetro urbano da cidade, torna-se imprescindível um planejamento
estratégico para garantir todos os cuidados necessários quanto à segurança das obras e de seu entorno.
Diante de tal intervenção ao longo da rua e dos prazos de execução dos trabalhos é fundamental a
previsão de alternativas de desvio do tráfego para outras pistas de forma a minimizar os impactos no
transito tanto de veículos como de pedestres.

O objetivo é propor alternativas de tráfego que facilite a execução das obras e ao mesmo tempo não
interfira tanto na circulação local evitando transtornos à população.

Recomenda-se, portanto, o planejamento cuidadoso da realização dos serviços visando à racionalização


dos trabalhos e a redução ao mínimo possível dos prejuízos aos usuários.

Destaca-se a seguir as principais irregularidades que devem ser evitadas pela executora:
- Falta de documentação na obra;
- Ocupação em desacordo com a autorização;
- Horário em desacordo com a autorização;
- Falta de chapa de aço na cobertura das valas;
- Falta de cerca de proteção;
- Circulação de veículos de obra fora do horário permitido;
- Abandono de obra/equipamento;
- Falta de sinalização diurna;
- Falta de sinalização noturna;
- Falta de limpeza da obra;
- Sinalização inadequada;
- Acessos a domicílios/garagens prejudicadas;
- Circulação de pedestres prejudicadas;
- Parada de ônibus prejudicada;
- Circulação de veículos prejudicada;
- Desvio não autorizado e
- Autorização com prazo de validade vencido.

Todos estes cuidados visam garantir a fluidez do fluxo de veículos e mínimo de condições de segurança
para pedestres e motoristas.

Os projetos tipos de sinalização de Obra encontram-se no Volume 2 – Projeto de Execução.

129
9.0 – TERMO DE ENCERRAMENTO

130
TERMO DE ENCERRAMENTO

Encerro o presente Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência, referente


ao Projeto Executivo de Pavimentação da Obra de Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio
Dorileo; Trecho: Entr. Rua Paranatinga - Entr. Rua Antônio Dorileo, localizada no Município de Cuiabá –
MT, no Bairro Coophema com extensão de 2.551,67 m, declarando que este possui um total de 131 (cento
e trinta e uma) folhas incluindo a folha deste Termo.

Eng.º Civil Mauriney Cezar Pinheiro da Silva


EXÍMIA – Construções e Serviços Ltda.
Coordenador Geral

131

Você também pode gostar