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CUIABÁ/MT
Janeiro/2012
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DA COPA DO MUNDO – FIFA 2014
SECOPA
CUIABÁ/MT
Janeiro/2012
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1.0 - ÍNDICE
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ÍNDICE
6.0 – PROJETOS............................................................................................................................ 53
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2.0 - APRESENTAÇÃO
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2.0 – APRESENTAÇÃO
É objetivo deste Volume, permitir uma visão geral do Projeto de Engenharia da Obra, razão pela
qual se constitui basicamente o seu extrato. É destinado ao uso de técnicos interessados em ter um
conhecimento geral do Projeto e de firmas construtoras visando à licitação da obra, motivo pelo qual ele
relata e reúne todos os elementos que sejam de interesse para a Licitação da contratação da obra.
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3.0 - MAPA DE SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
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MATO GROSSO
Várzea
Grande
CUIABÁ
Localização
da Obra
OBRA: Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo Projeto Executivo de Pavimentação
TRECHO: Entr. Av. Beira Rio - Entr. Rua Antônio Dorileo
LOCAL: Bairro Coophema / Cuiabá-MT
EXTENSÃO: 2.551,674 m
MAPA DE SITUAÇÃO
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RIO COXIPÓ
M
N
PONTE
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RIO CUIABÁ
SECOPA MAPA DE LOCALIZAÇÃO TRECHO: Entr. Av. Beira Rio - Entr. Rua Antônio Dorileo
LOCAL: Bairro Coophema / Cuiabá-MT ÚNICA
EXTENSÃO: 2.551,67 m
4.0 – INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO
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4.0 – NFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO
CARACTERÍSTICAS ONDULADA
Terraplenagem
Será executada uma limpeza da camada vegetal onde houver implantação de via, havendo retirada
da vegetação existente em uma faixa de 15,00m de largura em toda extensão podendo variar, escavação,
carga e transporte com escavadeira com variações de distâncias de 50 m a 5000 m, quando o material
retirado da pista e utilizado na própria pista e o restante do material escavado é depositado no bota-fora na
Jazida J-01 (Jazida do Juca do Guaraná) localizada no bairro Pedra 90, a 21,54 km do trecho, sendo o
material de aterro para compor a obra também procedente desta mesma Jazida.
Em razão das características das estradas existentes para manter o nível entre as vias já
asfaltadas e os acessos e as edificações do local, o greide será projetado para sair na mesma cota da pista
existente para efeito de concordância de cotas. Sendo que haverá um trecho de corte no início e fim do
segmento, e em aterro a partir do momento em que será implantada a pista toda nova.
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Pavimentação
Foi executada escavação mecânica e compactação de vala sendo que o modelo de cálculo esta
explicita na tabela 6.1 no Anexo. A via será drenada através de tubos de concreto com lastro de brita
comercial. O transporte local do material de bota-fora de drenagem, advindo das escavações, tem como
destino a J-01 situada no Bairro Pedra 90.
Consta dos serviços de Drenagem e Obras de Arte Correntes a implantação de dispositivos
necessários ao escoamento das águas pluviais e proteção do corpo estradal tais como:
- Meio-fio e valeta
- Caixa Coletora de Sarjeta
- Tubos de concreto
- Bocas-de-Lobo
- Poços de Visita
- Caixa de Ligação e Passagem
- Bueiro
- Drenos profundos
- Entradas d’água
- Descidas d’água
- Dissipadores de energia
Sinalização
A pista será sinalizada para adequação do sistema viário visando à segurança e praticidade destas
novas vias, objetivando salvaguardar vidas, sendo que a sinalização horizontal será executada com tinta
acrílica com espessura de 6,00 mm, largura das faixas de 10,00 cm e zebrados de 40,00 cm, tachas e
tachões conforme indicado em projeto Volume - 02. A sinalização Vertical será com placas metálicas
adesivadas com película totalmente refletiva e pontaletes de madeira.
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Será executada uma defensa semi-maleável simples e ancoragens nas estacas 17 até a 31+2,900
de ambos os lados e nas estacas 38+17,900 até 46 do lado esquerdo e da estaca 38+17,900 até estaca 47
do lado direito.
O Projeto de Recuperação do Meio Ambiente cuidou da proteção do corpo estradal da via através
de proteção vegetal para controle de erosões, com plantio de árvores nas áreas de exploração das jazidas
e plantio de grama ao longo dos canteiros e taludes de aterros.
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5.0 - ESTUDOS
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5.1 - ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
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5.1 – ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
Os Estudos Topográficos do Projeto Executivo de Pavimentação da Ligação da Av. Beira Rio com a
Rua Antônio Dorileo com extensão de 2.551,67 m, tem como objetivo materializar no campo o eixo do
projeto definitivo das melhorias bem como cadastrar todas as confrontantes existentes nas laterais da pista.
Esses estudos foram desenvolvidos de modo a atender as especificações vigentes no DNIT (IS-
205), segundo a metodologia convencional para estudos dessa natureza, sendo elaborados nas seguintes
fases distintas:
e) Levantamentos específicos
– Cursos d’água e bacias hidrográficas:
O segmento em questão está inserido na sub-bacia do Rio Cuiabá. Porém, o Rio Coxipó é o único
curso d’água que a Obra de Implantação da Ligação da Avenida Beira Rio à Rua Antônio Dorileo.
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5.2 - ESTUDOS DE TRÁFEGO
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5.2 – ESTUDOS DE TRÁFEGO
5.2.1 – Objetivos
Os estudos de tráfego foram realizados com o objetivo de quantificar as variáveis que influem nas
soluções do Projeto de Pavimentação especialmente no que diz respeito ao dimensionamento e execução
do pavimento. Neste Projeto, porém, o estudo de tráfego considerado foi apenas baseado nos estudos
feitos pela PMSP - Prefeitura Municipal de São Paulo no que diz respeito a tráfego urbano.
A Obra de Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo será muito importante
para melhoria do fluxo de veículos que circulam nas vias do entorno. Além de beneficiar o tráfego, a obra
de Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo será um dos desbloqueios necessários
quando se der inicio as outras obras de adequação viária e mobilidade urbana que prepara a cidade para a
Copa de 2014. Pela a hierarquização viária do IPDU – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano do
município de Cuiabá, esta avenida é considerada um via principal. O Objetivo fundamental desta obra é de
fazer uma ligação da região do Coxipó com a Avenida Beira Rio, possibilitando a redução do fluxo de
veículos existente na Avenida Fernando Corrêa da Costa. Então, tendo em vista essa possibilidade,
classificou-se para fins de projeção do número ‘N’ num período de projeto de 10 anos pela tabela da
PMSP, a função predominante daquela via como ‘coletora e estrutural’, cujo volume de tráfego previsto é
‘meio pesado’. Esta tabela foi desenvolvida e é utilizada pela Prefeitura Municipal de São Paulo para casos
de tráfego urbano como este, em que uma contagem volumétrica, classificatória e de pesagem tornam-se
difícil.
A seguir é apresentada a tabela com a qual o número “N” foi determinado em função do tipo de via
a ser pavimentada:
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Logo, percebe-se que para ‘Vias coletoras e estruturais’ ou principal como classifica o IPDU, o caso
da Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo; tem-se um tipo de tráfego ‘meio
pesado’ onde o valor de “N” característico indicados pela tabela é N = 2,0 x 106.
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5.3 – ESTUDOS GEOLÓGICOS
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5.3 – ESTUDOS GEOLÓGICOS
O presente estudo visa oferecer um melhor conhecimento da área em apreço, no tocante não só
aos aspectos geológicos como também geomorfológicos, pedológicos, de vegetação, climatológicos, etc.
5.3.1 – METODOLOGIA
5.3.2 – LOCALIZAÇÃO
O objeto do estudo situa-se na região Leste, do município de Cuiabá, mesorregião Centro sul Ma-
togrossense. É uma das cinco mesorregiões do Estado brasileiro de Mato Grosso, formado pela união de
dezessete municípios agrupados em quatro microrregiões. O município de Cuiabá é a capital do Estado de
Mato Grosso e limita-se com os municípios de Rosário Oeste ao Norte, Santo Antônio de Leverger ao Sul,
Chapada dos Guimarães e Campo Verde à Leste, e Acorizal e Várzea Grande à Oeste.
A Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo, está compreendida no município
de Cuiabá, cujo, as Coordenadas em UTM são as seguintes:
Ligação Dorileo
Início do segmento: Final do segmento:
8.271.410,41 N 8.270.244,43 N
599.221,13 E 599.227,10 E
Rua Pascoal
Início do segmento: Final do segmento:
8.271.692,08 N 8.271.428,31 N
599.293,71 E 599.295,88 E
Rua Pacaembu
Início do segmento: Final do segmento:
8.271.616,69 N 8.271.618,76 N
599.190,89 E 599.320,03 E
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Rua Aracaju
Início do segmento: Final do segmento:
8.271.613,12 N 8.271.418,46 N
599.216,23 E 599.219,99 E
Rua Paranatinga
Início do segmento: Final do segmento:
8.271.409,99 N 8.271.432,74 N
599.186,33 E 599.361,57 E
5.3.3.1 – Clima
Cuiabá está situada a cerca de 150 m de altitude e seu balanço hídrico sazonal é representativo do
vale do médio curso do rio homônimo. A configuração geográfica e a incidência insignificante de fortes
massas de ar sobre a região refletem um aspecto climatológico quase homogêneo e sem grandes anomali-
as consideráveis (CPRM, 2006).
De maio a agosto o declínio de temperatura, apesar de não ser muito grande, é suficiente para re-
duzir consideravelmente a evapotranspiração potencial, motivo pelo qual, não obstante as chuvas serem
muito raras e pouco copiosas, os déficits hídricos não são grandes como seria de se esperar (Miner &
Brandão, 1989).
Segundo Weska et al. (1991) e Nimer (1997), citados por Rocha (2003), o clima local da área de
estudo, conforme suas características, está enquadrado como AW na classificação de Köppen, sendo do-
minante na região o tipo tropical, quente, semiúmido, com quatro a cinco meses secos e duas estações
bem definidas, uma seca (outono-inverno) e outra chuvosa (primavera-verão).
Em suma o clima do município é o tropical chuvoso quente e úmido, com dois períodos bem defini-
dos:
Precipitação Média Anual em torno de 1699 mm. As temperaturas variam entre 20 e 40ºC e a umi-
dade relativa média gira em torno de 80%.
5.3.3.2 – Vegetação
O Mato Grosso possui grande parte de seu espaço territorial dentro da região de domínio dos
Ecossistemas da Região.
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Amazônica (469.910 km²), correspondente aproximadamente a 52,1% do território do Estado que
apresenta ainda 40,86% da superfície coberta por Cerrados e aproximadamente 7,04% de sua área com
ocorrência do ecossistema Pantanal. Mais especificamente pode-se encontrar pelo Estado formações ve-
getacionais tais como região de savana (cerrado), florestas arborizadas e savana parque, florestas ombrófi-
las densa e aberta e florestas estacionais, além de zonas de tensão ecológica e áreas de formações pionei-
ras (vegetação aluvial).
Obviamente, considerando-se o potencial agrícola estadual ocorrem, sobre todas estas formações
vegetais a influencia antrópica associada à substituição parcial ou total da vegetação nativa para inserção
de campos antrópicos destinados à pecuária e cultivos de algodão, soja e milho.
O município de Cuiabá insere-se na porção centro sul do estado do Mato Grosso sob influencia
vegetal dos biomas do cerrado e pantanal. A vegetação savânica do cerrado ocorre sobre formas estacio-
nais e ombrófilas, apresentando, em geral, dois estratos distintos, um arbóreo lenhoso xeromorfo, formado
por árvores de pequeno a médio porte, com troncos e galhos tortuosos e outro gramíneo lenhoso composto
predominantemente por caméfitas dotadas de xilopódios e hemicriptófitas.
Este grupo fitossocial apresenta assim uma variabilidade estrutural alta, com grandes diferenças
em porte e densidade, influenciadas por fatores ambientais e pela ação antrópica. Sua distribuição está
condicionada a solos geralmente profundos, álicos e distróficos.
5.3.3.3 – Hidrografia
De acordo com PCBAP (1997), a bacia do rio Cuiabá, situado no estado de Mato Grosso, totaliza
aproximadamente 29.000 km² de área, com perímetro de aproximadamente 840 km, abrangendo as cabe-
ceiras dos rios Cuiabá da Larga e Cuiabá Bonito, que são formadores do rio Cuiabá até a confluência do rio
Coxipó-Assú, pouco a jusante da cidade de Santo Antônio do Leverger.
Nesse perímetro estão inseridos treze municípios, que compõem os principais núcleos urbanos do
estado, e algumas zonas de proteção ambiental como o Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense,
localizado perto da foz do rio Cuiabá; o Parque Nacional Chapada dos Guimarães, localizado no trecho alto
da bacia, e uma Área de Proteção Ambiental (APA) que lhe é adjacente.
A sazonalidade entre os períodos, seco e chuvoso, é bem definido interferindo sobremaneira na va-
zão do rio e de todos os seus tributários. Observa-se, nos meses de maior intensidade de chuva, um regis-
tro de vazões entre 480 e 1000m³/s no perímetro urbano de Cuiabá. A partir dos meses de abril e maio
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começa a ocorrer um forte decréscimo das vazões, que chegam a atingir níveis críticos, abaixo de 100m³/s
nos meses de maior seca.
O núcleo urbano de Cuiabá é interceptado por três cursos d’água principais, afluentes do rio Cuiabá,
o Ribeirão da Ponte e os rios Coxipó e Aricazinho. As sub-bacias destes afluentes são caracterizadas pelo
seu desenvolvimento dendrítico e regime perene. Diversos outros cursos d’água, perenes ou intermitentes,
compõem a densa hidrologia local. A seguir é apresentado um esboço das principais calhas de drenagem
ocorrentes na zona urbana (região hachurada) do município de Cuiabá.
5.3.3.4 – Relevo
Cada unidade morfológica é constituída por formas de relevo relativamente semelhantes das quais
se destacam as seguintes estruturas: Chapadas; colinas amplas; patamares; morrotes; colinas médias,
escarpas erosivas; rampas coluvionadas; morros e encostas ravinados; planícies aluvionares; planícies
fluviais; e, leques fluviais.
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Considerando-se os domínios e formas morfoestruturais destacam-se, o Planalto do Guimarães, a
Depressão Cuiabana e a Planície do Pantanal Mato-grossense, os quais estão representados pelo menos
em pequenas parcelas na área em estudo.
O Planalto dos Guimarães, de acordo com Ross (1982 e 1997) estende-se pela extremidade noroes-
te da Bacia Sedimentar do Paraná, configurando-se como uma unidade contínua e alongada correspon-
dendo a um trecho dos planaltos divisores entre as bacias do Prata e do Amazonas.
Na área estudada está presente a subunidade geomorfológica Chapada dos Guimarães. As formas
de relevo desta subunidade foram elaboradas sobre as rochas areníticas da Formação Furnas, rochas argi-
líticas da Formação Ponta Grossa, bem como dos arenitos da Formação Botucatu. Nas porções norte e
nordeste da área estão presentes as bordas da subunidade Chapada dos Guimarães, que contorna a su-
perfície pediplanada da Depressão Cuiabana, por meio de escarpas e ressaltos sustentados por arenitos
da Formação Furnas e argilitos da Formação Ponta Grossa, bordejado por morros com cristas ravinadas,
exumados pelo recuo da escarpa, marcando a transição entre a depressão e o planalto.
- Depressão Cuiabana
Essas formas de relevo foram modeladas em rochas de idade pré-cambriana do Grupo Cuiabá, re-
presentadas por metagrauvacas, metarcóseos, filitos, filitos arcoseanos, quartzitos e metaconglomerados,
normalmente encoberta por coberturas detríticas relacionadas a couraças ferruginosas intemperizadas e
solos rasos, constituídos por material argilo-arenoso com ocorrência comum de horizonte concrecionário e
cascalheiras.
- Pantanal Mato-grossense
Esta extensa unidade estende-se a oeste e a sul para os territórios da Bolívia e de Mato Grosso do
Sul, respectivamente, com altimetrias em torno de 80 m, junto ao rio Paraguai e 150 m no contato com a
Depressão Cuiabana. Constituída por sedimentos da Formação Pantanal e aluviões recentes, esta unidade
apresenta uma topografia bastante plana, com caimentos quase inexpressivos. Desta forma, o escoamento
do rio Paraguai provoca um barramento natural ao fluxo dos afluentes, ocasionando o alagamento de ex-
tensas áreas.
Nas áreas mais elevadas, em torno de 150 m, mais distantes dos cursos d’água e com solos com
horizonte superficial de textura arenosa, a infiltração é mais rápida e o encharcamento do solo menos pro-
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longado. Nas áreas mais baixas, com solos de textura média e argilosa, o tempo de permanência da água
é maior, especialmente nas áreas deprimidas, com altimetrias inferiores a 100 m, situadas próximas das
planícies fluviais, onde o alagamento torna-se quase permanente.
5.3.3.5 – Solos
A pedogênese atuante na região em estudo caracteriza-se por gerar solos dotados de características
físicas e químicas extremamente diversificadas, sempre associadas à diferenciação do substrato geológico
regional. Ao todo, avaliando-se mapas produzidos pelo CPRM, percebe-se que o mosaico que compõe o
substrato pedológico apresenta quatro diferentes grupos de solos, que podem ainda apresentar subdivi-
sões decorrentes da variação da saturação por bases ou outros minerais.
- Plintossolo pétrico
Solos plínticos se formam em terrenos com lençol freático alto ou em zonas onde o terreno apresen-
te restrições temporárias à percolação da água e, especificamente, os plintossolos pétricos configuram
solos com horizonte concrecionário ou litoplíntico.
- Cambissolo
Solos constituídos por material com horizonte B incipiente subjacente a qualquer tipo de horizonte
superficial, exceto hístico com 40cm ou mais de espessura, ou horizonte A chernozêmico, quando o B inci-
piente apresentar argila de atividade alta e saturação por bases alta. Plintita e peroplintita, horizonte glei e
horizonte vértico, se presentes, não satisfazem os requisitos para Plintossolos, Gleissolos e Vertissolos,
respectivamente (EMBRAPA, 2006).
Na região em estudo apresentam-se como solos dotados de argila de alta atividade, elevadas con-
centrações de ferro e alta ou baixa saturação de bases, para Eutróficos e Distróficos respectivamente. Sua
textura é moderada e é bastante comum a ocorrência de cascalhos de quartzo associados aos horizontes
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superficiais. Geralmente ocorrem associados a áreas de relevo mais acentuado ou em domínios geológi-
cos quartziticos.
- Latossolo vermelho-amarelo
Segundo o Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos, proposto pela EMBRAPA, os latossolos
são constituídos por material mineral, apresentando horizonte B latossólico, imediatamente abaixo de qual-
quer tipo de horizonte A, dentro de 200cm da superfície do solo ou dentro de 300cm, se o horizonte A
apresenta mais que 150cm de espessura.
São solos cujos constituintes evidenciam avançado estágio de intemperização, explícita pela altera-
ção quase completa dos minerais primários menos resistentes ao intemperismo. Geralmente é constituído
por quantidades variáveis de óxidos de ferro e de alumínio, minerais de argila, quartzo e outros mais resis-
tentes ao intemperismo.
Usualmente, apresenta alto grau de floculação nos horizontes mais afastados da superfície e com
menor teor de matéria orgânica. Em síntese estes solos apresentam horizonte B subsuperficial que não
apresenta características diagnósticas de glei, textural, ou nítico, com espessura mínima de 50 cm e dotado
de grande estabilidade de agregados.
- Neossolo litólico
Conforme a EMBRAPA, os neossolos são entidades pedológicas pouco evoluídas constituídas por
material mineral, ou por material orgânico com menos de 20 cm de espessura, não apresentando qualquer
tipo de horizonte B diagnóstico.
Na região estes solos se assentam diretamente sobre a rocha ou sobre um material com 90% de seu
volume constituída por fragmentos de rocha com diâmetro maior que 2 mm, que apresentam um contato
lítico típico ou fragmentário dentro de 50cm da superfície do solo.
- Contexto Geotectônico
A região em estudo apresenta um substrato geológico composto principalmente por rochas metasse-
dimentares do Grupo Cuiabá, compreendidas na unidade tectônica Faixa Paraguai. Além do Grupo Cuiabá,
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ocorrem no limite norte da área estudada, na região da Chapada dos Guimarães, rochas sedimentares
pertencentes à Bacia do Paraná e representadas pelos grupos Rio Ivaí, Paraná e São Bento, representa-
dos por diversas de suas Formações. Unidades cenozoicas ocorrem ainda suprajacentes ao embasamento
são representadas pela Formação Pantanal, Aluviões Recentes e Coberturas Detrítico-lateríticas.
O modelo evolutivo proposto por Brito Neves et AL. (1985) interpreta a evolução das unidades da
Faixa Paraguai em conjunto com unidades expostas na Bolívia e propõe o modelo de junção tríplice, em
função do arranjo das bacias definindo um ângulo de aproximadamente 120º entre si a sul de Corumbá.
Segundo Almeida a evolução da Faixa Paraguai apresenta três estágios estruturais separados por discor-
dâncias e mudanças contrastantes de litologia, dispostas em longas e estreitas faixas que bordejam o crá-
ton. Ruiz et al. (1999) denominou as unidades apresentados por Almeida como Domínio Tectônico das
Coberturas de Antepaís, Domínio Tectônico Externo e Domínio Tectônico Interno. As rochas do Domínio
Interno são constituídas por representantes do Grupo Xavantina, restrito a região homônima, e do Grupo
Cuiabá, de maior abrangência.
O segmento alvo do estudo em pauta insere-se dentro dos domínios da cidade de Cuíabá, implanta-
da sobre rochas datadas do Proterozóico e Fanerozóico, do Grupo homonimo, em suas subunidades 5, 6 e
7, e da Formação Pantanal, nas fáceis terraços e depósitos aluvionares.
A subunidade 5 expõe-se por toda Cuiabá, Várzea Grande e municípios do entorno, configurando a
entidade geológica de maior abrangência no município estudado. Suas litologias afloram em núcleos de
anticlinórios e sinclinórios e também em faixas limitadas por falhas de empurrão de direção, predominando
filitos e filitos sericíticos com intercalações subordinadas de metarcóseos, metarenitos e quartzitos. Em
função das características de baixa competência das rochas, o relevo ocorrente sobre esta subunidade
apresenta relevo aplainado, com as rochas muito alteradas superficialmente, originando depósitos de cas-
calhos oriundos da desagregação dos veios de quartzo.
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Os filitos e filitos sericíticos mostram cores variando de cinza-prateado a cinza-escuro quando inalte-
rados e tonalidades avermelhadas e amarronzadas quando alterados. Os metarcóseos e metarenitos são
de cor cinza-esverdeado a cinza- claro tornando-se avermelhados a amarronzados quando alterados.
Composicionalmente os metarcóseos são constituídos por quartzo, sericita, feldspatos e óxido de ferro, e
diferem dos metarenitos por apresentarem maiores quantidades de feldspatos. Por serem mais resistentes
à erosão estas rochas, em determinados locais, formam elevações de pequeno porte, ou constituem mor-
ros-testemunhos (monadnoks) como no caso dos morros de Santo Antônio e do Jacaré. Ao longo de todo o
pacote aparecem pequenas intercalações de quartzito de no máximo 3 metros de espessura. Estas rochas
mostram-se compactas, de granulação fina a média, e são compostas por quartzo, feldspato, clorita, serici-
ta e óxidos de ferro.
O contato com a Subunidade 6 é transicional ou por falha como pode ser observado na região de
Várzea Grande- Cuiabá, onde uma falha de empurrão de direção N45E coloca em contato as litologias
destas duas subunidades. Nota-se também contato erosivo e por discordância angular com os sedimentos
quaternários da Formação Pantanal, além das aluviões recentes (Q2a2), principalmente ao longo dos rios
Cuiabá e Aricá-Açu e do Ribeirão do Couro.
A subunidade 6 por sua vez aflora principalmente na porção norte do município ocupando a aba de
anticlinórios e sinclinórios. Por toda a região ocorrem filitos conglomeráticos com intercalações de metareni-
tos e mais raramente de quartzitos. Os filitos apresentam-se de cor cinza-claro a esverdeado, tornando-se
avermelhados ou amarronzados quando alterados. Normalmente são de granulação fina, matriz filitosa,
englobando fragmentos de quartzo, quartzito e filitos subarredondados a angulosos, variando de grânulos a
calhaus.
Quando comparada à subunidade 5, apresenta relevo mais acentuado e acidentado, formando coli-
nas com cotas acima de 200 m. Os metarenitos, de cor cinza-claro a esverdeado, formam pequenos corpos
alongados, sobressaindo-se no relevo devido a maior resistência a erosão. Os quartzitos são semelhantes
aos metarenitos apenas mais compactados e com grãos de quartzo recristalizados. Os veios de quartzo de
segregação são comuns e estão dobrados juntamente à rocha suportante. O contato com a Subunidade 7
é gradacional e não são observados contatos tectônicos. No extremo- leste da área observa-se contato
erosivo e por discordância angular com os sedimentos da Formação Pantanal e com aluviões recentes.
Finalmente, a subunidade 7, assim como a Subunidade, aflora na porção norte da área e é respon-
sável pelas porções mais acidentadas do relevo, principalmente nas proximidades da Chapada dos Guima-
rães. Litologicamente é constituída por metaparaconglomerados petromíticos (diamictitos), com raras inter-
calações de filitos e metarenitos. Os metaparaconglomerados possuem cor cinza-claro a cinza-esverdeado
e matriz silto-arenosa, na qual encontram-se dispersos fragmentos angulosos a subarredondados de tama-
nho variando de grânulos até matacões de quartzo, quartzito, filito, granitos, metacalcáreos e rochas bási-
cas.
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A Formação Pantanal, denominada por Oliveira & Leonardos (1943) como os sedimentos que ocor-
rem ao longo de toda a área denominada Pantanal Matogrossense, foi dividida em três unidades, a saber:
Sedimentos arenosos e conglomeráticos, localmente laterizados que constituem a planície aluvial mais
antiga; Sedimentos argilosos da planície aluvial sub-recente, ocupando zonas ainda sujeitas a inundação;
e, Sedimentos areno-siltosos de aluviões recentes associados às calhas das principais drenagens. As duas
últimas unidades estão referenciadas neste trabalho sob a definição de Aluviões Recentes.
Por sua vez os aluviões recentes são representados por sedimentos inconsolidados, depositados em
regiões ainda sujeitas a inundações periódicas, que caracterizam depósitos fluviolacustrinos compostos por
deposição de sedimentos de suspensão siltosos e argilosos com bolsões arenosos. Estas formações po-
dem também decorrer da deposição de acresção lateral de margem de canal e de carga de fundo incluindo
barras em pontal, barras de meio de canal, e depósitos de carga de fundo e ainda na planície de inundação
principalmente dos rios Cuiabá e Aricá-Açu.
Abaixo é apresentado o mapa geológico para o município de Cuiabá, Varzea Grande e entorno e a legenda
das principais formações ocorrentes na região de Cuiabá.
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MAPA GEOLÓGICO
Região do entorno do
perímetro urbano de
Cuiabá - MT
CUIABÁ
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Fonte: RADAMBRASIL
Caracterização geológica predominante no em Cuiabá - MT.
LEGENDA
p cb - Rochas incipientemente metamorfisadas com predominância de metapara-
conglomerados polimíticos, cores variegadas cinza-chumbo a marrom-chocolate,
p cb Grupo Cuiabá matriz siltico-arenosa, bem orientada (xistosidade), com clastos de quartzo, felds-
pato, quartzitos, granitos e rochas básicas; metarenitos, quartzitos, metarcóseos,
SUPERIOR
metassiltitos, metargilitos, filitos, filitos conclomeráticos, microconglomerados e
PRÉ-CAMBRIANO
calcário.
5.4 - ESTUDOS GEOTÉCNICOS
31
5.4 - ESTUDOS GEOTÉCNICOS
5.4.1- Introdução
a) Estudo de subleito;
b) Estudo de ocorrências de materiais;
A caracterização do subleito foi obtida a partir da programação de furos de sondagem efetuada com
base no anteprojeto geométrico.
Foram sondados ao todo 06 furos em pontos estratégicos da obra, conforme indicados no perfil do
projeto geométrico.
A profundidade dos furos obtidos foi em torno de 1,23 m, todas as amostras coletadas foram objetos
de análise em laboratório dos seguintes ensaios:
Em se tratando de via urbana, não há áreas disponíveis para utilização como empréstimo lateral.
Na Obra em questão houve-se a necessidade de fazer Empréstimo concentrado. Para isto foi locada
uma Jazida (J-01) para retirada de Aterro, localizada no Distrito Industrial do Município de Cuiabá de
propriedade do Juca do guaraná à aproximadamente a 21,54 km do início do trecho.
32
5.4.4 - Estudo do material para pavimentação
Trata-se de um dos estudos mais importantes dos materiais para compor o pavimento. No caso
deste segmento, foram encontradas ocorrências de materiais granulares relativamente próximos ao eixo
locado. O material granular a ser utilizado nas camadas de Sub-base e Base, também será proveniente da
Jazida (J-01). Já os materiais pétreos que serão usados na pavimentação, nas obras de arte correntes e
drenagem superficial serão provenientes da pedreira comercial Brita Guia (P-01), situada no município de
Cuiabá – MT, distante 44,20 km do canteiro de obras. Os materiais terrosos granulares e pétreos foram
caracterizados da maneira padronizada pelas normas que regem os ensaios para estes serviços.
5.4.4.1 - Jazida
O estudo da jazida (J-01) para a Base e Sub-base, demonstra que esta foi reconhecida e
prospectada na fase preliminar, sendo julgada aproveitável. Devido à extensão da área da jazida (110 x
110 m) e a homogeneidade do solo, julgou-se tecnicamente aceitável lançar uma malha reticular de 60 m
de lado sobre a área utilizável, em cujos vértices numerados processaram-se os furos de sondagem, que
foram submetidos aos seguintes ensaios:
A jazida (J-01) foi submetida a estes ensaios visando a sua utilização para sub-base e base.
Assim o solo prospectado na Jazida (J-01) teve o seu ISC determinado com energia do proctor
modificado para Base e para Sub-base.
5.4.4.2 – Pedreira
A brita pesquisada e selecionada para a execução das obras de pavimentação e para as Obras de
Drenagem será adquirida na pedreira comercial (P-01), Brita Guia, localizada no município de Cuiabá - MT
a aproximadamente 44,20 km do canteiro de obras.
33
Massa especifica real
Teor de material pulverulento
Abrasão “Los Angeles”
Absorção
Massa especifica aparente
Esmagamento
Índice de forma
5.4.4.3 - AREAL
Foi estudado o areal, (A-01) passível de utilização nas obras do trecho em estudo. A ocorrência A-01
é o Areal Santa Luzia, localizado as margens do rio Cuiabá no município de Várzea Grande - MT, distante
2,5 km do canteiro de obras e foi submetida aos seguintes ensaios:
Granulometria
Módulo de finura
Equivalente de Areia
Para cada uma das ocorrências fez-se o estudo estatístico das características físicas dos solos
encontrados nas quais foram agrupadas segundo sua classificação TRB. Para cada grupo de solo foram
determinados, estatisticamente, a média aritmética, o desvio padrão, coeficiente de variação e o índice de
suporte de projeto.
x
x1
N
Onde:
X = Média aritmética
∑x = Somatória dos valores da variável
N = Número de valores
c) Determinação do desvio-padrão, calculado pela expressão:
x x 2
N 1
34
Onde:
σ = Desvio padrão
cv = σ
x
Onde:
Cv = Coeficiente de variação
x ± Ł.σ (3)
Sendo obtido Ł em função do número de valores utilizados, variando segundo a tabela a seguir:
N 3 4 6 10 ≥20
Ł 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
e) Rejeitados os valores situados fora do intervalo delimitado, segundo a expressão (3), calcula-se a
nova média e o novo desvio padrão, através das fórmulas (1) e (2), respectivamente;
x 1,29
mín
N
1,29
máx x
N
g) O valor de µmin. Corresponde ao ISC adotado com o ISp da ocorrência, com um limite de
confiança de 80% para N ≥ 9
35
5.4.6 - Resultados obtidos
O subleito teve seu solo constituinte analisado e enquadrado na classificação TRB. Foram
encontrados a partir dos ensaios, os índices físicos LL (limite de liquidez), IP (índice de plasticidade), IG
(índice de grupo), D. máx (densidade máxima), Expansão e ISC (Índice Suporte Califórnia).
Assim com os dados obtidos dos ensaios realizados no subleito procedeu-se ao agrupamento dos
solos de características semelhantes e aplicou-se a esses grupos a análise estatística para estimativas dos
valores máximos e mínimos, conforme metodologia do DNER.
De acordo com a análise dos solos existentes no subleito deste segmento, os resultados não
atendem as especificações. A solução adotada foi a remoção do material com baixa capacidade de
suporte.
A seguir são apresentados os Boletins de sondagem e Resultado dos ensaios do subleito:
36
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
Obra: Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo Data: 09 DE SETEMBRO DE 2010
Trecho: Entr. Av. Beira Rio - Entr. Rua Antônio Dorileo Estudo: SUB LEITO
Local: Bairro Coophema – Cuiabá-MT
BOLETIM DE SONDAGEM SUB LEITO
PROFUNDIDADE (m)
FURO POSIÇÃO CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA
DE A
01 EX 0,00 0,20 CAPA VEGETAL
0,20 1,90 AREIA SILTOSA AMARELADA
1,90 LIMITE DE SONDAGEM
37
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
OBRA: Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo
TRECHO: Entr. Av. Beira Rio - Entr. Rua Antônio Dorileo
BAIRRO: Bairro Coophema – Cuiabá-MT
EXTENSÃO: 2.589,52 m
FURO 01 02 03 04 05 06
QUADRO RESUMO DOS REESULTADOS DOS
ESTACA
POSIÇÃO EX EX EX EX BD BE
0,20 0,30 0,20 0,30 0,20 0,20
PROFUNDIDADE (m)
1,90 1,30 1,30 1,30 0,80 0,75
2" 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
GRANULOMETRIA % PASSANDO
11/2"
ENSAIOS
IG
0 11 1 10 8 0
CLASSIF H R B A-2-4 A-6 A-2-6 A-6 A-4 A-1-b
FAIXA A A S H O
UMID.
COMPAC-
GRAU DE
CAMPO
TAÇÃO
DENS.
"IN SITU"
GRAU COMP
ENERGIA DE
COMPACTAÇÃO NORMAL NORMAL NORMAL NORMAL NORMAL NORMAL
UMIDADE ÓTIMA
8,70 22,40 22,20 20,00 15,20 7,20
M. E. A. S. MÁXIMA
TRECHO:
38
5.4.6.2 – Sondagem do Pavimento Existente
03 EX RUA PASCOAL
PAVIMENTO = TSD
ESPESSURA = 2,00 CM
5.4.6.2.1 – Jazida
Nos estudos de materiais para as camadas de Sub-Base e Base, foi utilizado solo estabilizado
granulometricamente sem mistura, obtido da Jazida (J-01), segundo critérios expostos no item 5.4.5.1.
39
Não houve dificuldade em encontrar material aproveitável para a execução da sub-base e da base
na região. Em virtude disso, foi estudada a Jazida (J-01), cujo material apresentou características
satisfatórias para o uso nas camadas de Sub-base e Base do pavimento. Tal jazida está situada no Distrito
Industrial do Município de Cuiabá de propriedade do Juca do guaraná à aproximadamente a 21,54 km do
início do trecho.
O volume utilizável total supera a quantidade necessária para a constituição das camadas do
pavimento.
Os solos encontrados foram classificados, segundo a TRB como Solo do Subgrupo A-1-a para
substituição do Subleito, Sub-base e Base com 0,00 (zero) de expansões e índices de grupo iguais a 0,0
(zero). A classificação aponta para um material granular com fragmentos de pedras, pedregulho fino e areia
de excelente qualidade para execução da Substituição do Subleito e a execução da Sub-base e Base.
A seguir são apresentados os resultados dos ensaios realizados para a Jazida (J-01)
40
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
Obra: Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo
Trecho: Entr. Av. Beira Rio - Entr. Rua Antônio Dorileo
Local: Bairro Coophema – Cuiabá-MT
FURO 01 02 03 04 05
QUADRO RESUMO DOS RESULTADOS DOS
ESTACA
POSIÇÃO LE LE LE LE LE
GRANULOMETRIA % PASSANDO
LL NL NL NL NL NL
DE
IP NP NP NP NP NP
EQUIVALENTE DE AREIA
IG 0 0 0 0 0
JAZIDA JUCA DO GURANA
CLASSIF H R B
A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a
FAIXA A A S H O
UMID.
COMPAC-
GRAU DE
CAMPO
TAÇÃO
DENS.
"IN SITU"
GRAU COMP
ENERGIA DE
COMPACTAÇÃO MODIF. MODIF. MODIF. MODIF. MODIF.
UMIDADE ÓTIMA
7,58 7,77 4,98 4,90 7,53
M. E. A. S. MÁXIMA
TRECHO:
I S ( FINAL )
41
5.4.7.2.2 – Pedreira
GRANULOMETRIA-% PASSANDO
# 1" # 3/8" # Nº4 # Nº10
100 62,0 7,0 0,0
MÓDULO DE FINURA DIÂMETRO MÁXIMO 19mm
6,31
PEDREIRA MASSA UNITÁRIA 1,320 MASSA ESPECIAL REAL 2.794
P-01 Kgf/m Kgf/m
TEOR DE MATERIAL ABRASSAO "LOS ANGELES"
PULVELULENTO 0,67% 18,60%
ABSORÇÃO MASSA ESPECIFICA APARENTE
0,67% 1.490 Kgf/m
ESMAGAMENTO ÍNDICE DE FORMA
22% 2,88
5.4.6.2.3 – Areal
Foi estudada uma ocorrência de areia, Areal (A-01) localizado em Várzea Grande às margens do rio
Cuiabá que é explorada comercialmente pelo Areal Santa Luzia, localizado a 2,5 km do canteiro de obras.
42
5.5 - ESTUDOS HIDROLÓGICOS
43
5.5 – ESTUDOS HIDROLÓGICOS
Os elementos necessários à elaboração do presente estudo foram coletados nos diversos órgãos,
a saber:
- Carta Topográfica na escala 1 / 100.000 do IBGE.
- Alturas diárias de chuvas fornecidas pela ANA – Agência Nacional de Águas, Serviço Hidroweb.
- Inspeção do Campo.
Foram colhidos os dados de chuvas do Posto Pluviométrico Nossa Senhora da Guia no Município
Cuiabá - MT, pois este possui dados referentes ao período de observação de 32 anos (1977-2008). Havia
falhas em alguns dados deste posto, de modo que para conclusão desta série histórica, foi necessário que
as falhas fossem preenchidas com dados de outros nove postos localizados em municípios vizinhos, entre
estes:
Como estes postos estão situados próximo ao trecho em estudo, acredita-se que tais manipula-
ções, resultaram em dados satisfatórios para a finalidade a que se destinam, tendo em vista que para tal
preenchimento de falhas, utilizou-se do Método da Ponderação Regional.
Este é um método simplificado, mas geralmente utilizado para o preenchimento de séries mensais
e anuais, onde as falhas de um posto são preenchidas através de uma ponderação com base nos dados de
pelo menos três postos vizinhos, que devem ser de regiões climatológicas semelhantes a do posto em es-
tudo e ter uma série de dados de no mínimo 10 anos. Como os municípios em questão se enquadraram
nestas exigências, o método foi aplicado designando por ‘x’ a estação que apresenta tais falhas e por ‘a’, ‘b’
e ‘c’ as estações vizinhas, determinando-se a precipitação desta estação através da seguinte equação:
44
1 M M M
Px x Pa x Pb x Pc
3 Ma Mb Mc
Sendo:
Estudos Estatísticos
De posse das precipitações mensais no período de 1977 à 2008 elaborou-se um quadro com as
precipitações máximas anuais observadas para 01 (um) dia.
A seguir são apresentados os Histogramas das Precipitações Médias Mensais e do número de dias
de chuva para o Posto Nossa Senhora da Guia em Cuiabá.
45
PERÍODO DE OBSERVAÇÃO : 1977 à 2008
233,8 239,3
250
PRECIPITAÇÃO (mm)
195,8
200
165,7
150 126,3
100 69,7
67,8
50 21,0
7,6 15,1
0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
MESES
12 11,0
10 9,0
8,0
8 7,0
6 4,0 4,0
4 2,0 2,0
2 1,0
0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
MESES
46
De posse destes dados, utilizou-se a fórmula estatística de Gumbel Ven Te Chow, para o cálculo
da máxima precipitação diária (para um determinado tempo de recorrência), e foram feitas correlações com
o método das Isozonas, para determinação de precipitações máximas, com tempo de duração menor que
um dia. Os resultados são demonstrados a seguir.
Sendo:
P = Máxima precipitação diária (um dia) para determinação tempo de recorrência (cm)
N/TR 5 10 15 25 50 100
32 0,860 1.530 1.904 2.377 3,005 3.629
Este método foi desenvolvido para o Brasil pelo Eng. José Jaime Taborga Torrico e está exposto na
sua publicação “Praticas Hidrográficas”.
Esta tendência significa que, em cada área homóloga, a relação entre as precipitações de 1 hora e
de 24 horas, para um mesmo tempo de recorrência, é constante e independente das alturas de chuva.
Sendo assim, esta relação constante nos permite determinar a correlação entre os dados das esta-
ções pluviográficas e pluviométricas para chuvas de durações inferiores a 24 horas.
47
Portanto de posse da chuva de um dia em cada tempo de recorrência, converteu-se esta chuva de
24 horas, multiplicando-se esta pelo coeficiente 1,10, que é a relação 24 horas/dia.
48
MAPA DO BRASIL
ISOZONAS DE CHUVAS
62º
58º 54º 50º
70º 4º 4º
66º
0º 0º 46º
42º
38º
4º 4º
8º 8º
66º 12º
70º 12º
62º 38º
Cuiabá - MT
16º 16º
58º
20º 20º
49
Pode-se assim, obter valores de precipitação (em mm) para 1 hora e 6 minutos de duração para os
tempos de recorrência considerados.
Tendo-se então as alturas de precipitação para duração de 24 horas, 1 hora e 6 minutos, para cada
tempo de recorrência considerado, relacionou-se estes valores numa planilha eletrônica do programa com-
putacional Excel, obtendo-se alturas de chuvas para qualquer tempo de duração entre 6 minutos e 24 ho-
ras, através de interpolações (ver tabela “Altura da Precipitação”).
Com o procedimento anterior, obtivemos os valores de altura de chuva para qualquer tempo de
duração entre 6 (seis) minutos e 24 (vinte e quatro) horas.
Os valores de intensidade de precipitação foram obtidos pela utilização dos gráficos e a fórmula.
P
I
Z
50
MÉTODO DAS ISOZONAS
51
Posto : CUIABÁ-MT MT Isozona : F
T INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA ( mm/h )
( anos ) 0,10 h 0,25 h 0,50 h 1h 2h 4h 8h 14 h 24 h
15 276,9 203,9 139,9 90,2 54,5 32,7 19,4 12,6 8,3
25 304,8 223,1 152,9 98,5 59,7 35,8 21,3 13,9 9,1
50 341,8 248,7 170,1 109,4 66,5 40,0 23,8 15,5 10,2
100 337,8 263,6 184,3 120,1 73,2 44,2 26,3 17,2 11,3
Fonte : ANA - Agência Nacional de Águas
POSTO CUIABÁ - MT
Fonte: ANA
240
220
200
180
160
140
120
52
100
80
60
20
0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2,0
DURAÇÃO (h)
53
6.1 - PROJETO GEOMÉTRICO
54
6. – PROJETO GEOMÉTRICO
Este Projeto obedece às normas estabelecidas e foi executado baseado nos elementos obtidos do campo.
Consta basicamente deste Projeto o traçado em Planta e Perfil apresentados em formato A3 nas escalas:
Horizontal 1: 1.000 e Vertical 1: 100.
A diretriz do eixo da pista a ser pavimentada é apresentada em planta através de estaqueamento de 100
em 100 metros implantados a distâncias variadas do eixo de locação, localizado no eixo da pista existente.
São indicados pontos do levantamento topográfico, elementos das curvas locadas, e propriedades.
Indicam-se também os valores das coordenadas planas, com nível de metro em metro.
55
6.2 - PROJETO DE TERRAPLENAGEM
56
6.2 – PROJETO DE TERRAPLENAGEM
O projeto de terraplenagem foi elaborado de acordo com as instruções de serviço (IS-209) do Manual de
Serviços para Estudos e Projetos Rodoviários do DNER, e tem por finalidade prever a movimentação de
materiais de cortes, aterros, caixas de empréstimos, bota-fora para que se atinja a cota do projeto.
Para sua consecução o projeto de terraplenagem apoiou-se nos seguintes elementos básicos:
Estudos Topográficos
Estudos Geotécnicos
Estudos Ambientais
Estudos Geométricos
Estes estudos forneceram todas as informações métricas em planta, perfil e seções transversais, tanto do
terreno existente quanto do terrapleno projetado, para permitir a quantificação dos volumes a movimentar e
a elaboração de notas de serviço de terraplenagem.
Estes estudos forneceram os dados necessários à quantificação dos materiais a serem movimentados
provenientes do corte referentes às caixas abertas no alargamento para execução de Sub-base e Base.
Estes estudos forneceram o diagnóstico ambiental da área de influência direta do empreendimento, bem
como as medidas a serem tomadas na execução do projeto de terraplenagem principalmente no que diz
respeito à localização do Bota-fora.
6.2.4 – Cortes
Neste projeto praticamente não há cortes. Por conta da cota de implantação do greide o volume de cortes
foi mínimo.
6.2.6 Aterros
Nos corpos de aterros para a Obra de Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo,
Trecho: Entr. Rua Paranatinga - Entr. Rua Antônio Dorileo; em específico serão necessários que se faça a
utilização de aterro, para adequar a altura do greide a pistas já existentes assim como outras benfeitorias
as margens do trecho a ser pavimentado.
57
6.2.7 – Serviços de terraplenagem
a) Limpeza – Apesar de ser uma área urbana, haverá um pouco de desmatamento nas margens das
estradas a serem pavimentadas, e na implantação da Ligação da Antônio Dorileo com a Beira Rio.
Cotas do nivelamento
Seções transversais do terreno
Elementos do alinhamento (projeto em planta)
Elementos do projeto vertical (greide projetado)
Seções transversais do projeto
c) Movimento das massas de corte e aterros - A análise da movimentação das massas fundamentou-se
principalmente nos estudos geotécnicos executados ao longo do segmento.
Os materiais removidos nos poucos cortes foram utilizados na compensação nas camadas de
aterros da terraplenagem.
Os materiais de terraplenagem serão do Empréstimo Concentrado (J-01).
58
59
6.3 - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
60
6.3 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
O Projeto de Pavimentação tem como objetivo determinar a constituição das diversas camadas do pavi-
mento e definir o tipo de solução para o revestimento superficial.
Foi empregado no dimensionamento das espessuras das camadas do pavimento, o Método de Projetos de
Pavimentos Flexíveis do Eng.º Murillo Lopes de Souza, adotado pelo DNER.
O pavimento foi projetado para um período de 10 anos, em função do Índice de Suporte de Subleito, da
classificação do subleito, e do numero Equivalente de Operações do Eixo Padrão (Número “N”).
Para o Projeto de Pavimentação os estudos de Tráfego indicam a intensidade e frequência das solicitações
das cargas sobre a estrutura do pavimento.
Esses elementos são fornecidos por intermédio do número “N”, cujos cálculos para sua determinação cons-
tam no capítulo relativo aos Estudos de Tráfego.
2,00 x 106
A solução para as diversas camadas do pavimento, que estruturam o pavimento foi determinada de acordo
com o valor do número ‘N’.
a) REVESTIMENTO
Imprimação da base será executada com CM-30 proveniente da empresa situada no Distrito Industrial loca-
lizado a 13,70 km do trecho.
61
Restauração: Na restauração das pistas existentes será executada uma fresagem contínua de 2,00 cm de
espessura na retirada do TSD e aplicada uma capa de 5,00 cm de espessura de CBUQ.
Capa: Revestimento asfáltico será de CBUQ com 5,00 cm de espessura com CAP-50/70 proveniente da
empresa situada no Distrito Industrial localizado a 50,00 km da Usina de asfalto localizada no Distrito da
Guia- MT.
b) BASE
A solução adotada será a de Base de Solo Estabilizado Granulometricamente sem Mistura, procedente da
ocorrência (J-01), conforme justificado no item Estudos Geotécnicos e sua execução deverá atender as
especificações do DNER.
c) SUB-BASE
A solução adotada será a de Sub-base de Solo Estabilizada Granulometricamente sem Mistura e o material
granular será oriundo da ocorrência (J-01), conforme indicação do item Estudos Geotécnicos, e sua execu-
ção atenderá as especificações do DNER.
Determinadas às solicitações a que será submetido o Projeto e selecionadas as jazidas ante a definição de
sua composição, procedeu-se ao dimensionamento do mesmo.
São conhecidos os seguintes parâmetros:
a.1) Tráfego:
6
N = 2,00 x 10
ESPESSURAS DE REVESTIMENTO
NÚMERO N ESPESSURA MÍNIMA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO
N 106 Tratamentos superficiais betuminosos
10 < N 5 x 106
6
Revestimentos betuminosos com 5,0 cm de espessura
5 x 106 < N 107 Revestimentos betuminosos com 7,5 cm de espessura
107 < N 5 x 107 Revestimentos betuminosos com 10,0 cm de espessura
N > 5 x 107 Revestimentos betuminosos com 12,5 cm de espessura
62
Com o valor de N = 2,00 x 106, tem-se que a espessura mínima de revestimento betuminoso é de 5,0 cm.
1,29
IS Pr oj IS
n
De acordo com a análise dos solos existentes no subleito deste segmento, parte do trecho obteve resulta-
dos que não atenderam as especificações. A solução adotada foi a substituição deste material por um que
enquadre nas especificações.
Com estes elementos, utilizamos a formulação acima ou os gráficos, que fornecem a espessura do pavi-
mento em função do IS do Sub-leito, do IS mínimo da Base (20%) e do Número N. empregamos o sistema
de equações abaixo:
0,0482
H20 = 77,67 x (N) x (ISBase)-0,598
H20 = 77,67 x (2,00x106)0,0482 x (20,0)-0,598
H20 = 26,1 cm
63
Adotando-se uma espessura de Base de 20 cm, tem-se:
Ou seja, a espessura adotada para a Sub-Base será de 20 cm. O acréscimo nas espessuras das camadas
de Sub-base e Base estará favorecendo não só a segurança estrutural do pavimento, como facilitará a
execução das camadas que estarão com espessuras usuais.
RESULTADOS OBTIDOS
64
65
66
67
6.4 - PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES
68
6.4 – PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES
a) Meio-fio e sarjeta;
b) Entrada de água;
c) Descida de água;
d) Galerias de águas pluviais;
e) Valetas de proteção de aterro;
f) Poços de visita;
g) Caixas de ligação e passagem;
h) Caixa coletora de sarjeta;
i) Bocas-de-lobo;
j) Bueiro simples celular de concreto;
k) Bocas de bueiro;
l) Dissipadores de energia;
m) Dreno longitudinal profundo.
69
Fixação do período de retorno (T)
galerias
Numeração de cada PV
microbacias
Determinações
Método de Cálculo
Cálculo da velocidade
A micro bacia de contribuição para a sarjeta é um retângulo, onde um dos lados é o comprimento a
determinar e o outro é a largura do implúvio, função da seção transversal da rodovia.
Calcula-se a contribuição da plataforma em caso de trechos superelevados em curvas, ou semi-
plataforma nos trechos em tangente, pela aplicação do método racional:
Ci A
Q (equação A )
36 10 4
Onde
Q = vazão de contribuição em m3/s;
i = intensidade de precipitação em cm/h;
A = área de contribuição em m2;
C = coeficiente de escoamento superficial.
70
b) Cálculo da capacidade hidráulica máxima da sarjeta
A capacidade máxima de vazão da sarjeta será determinada pela associação das fórmulas de
Manning e da continuidade:
1 2 / 3 1/ 2
V R I (Manning)
n
Q
V (Continuidade)
A
1
Q AR 2 / 3 I1/ 2 (equação B)
n
Onde
Q = vazão máxima admitida na sarjeta em m3/s;
n = coeficiente de rugosidade, função do tipo de revestimento da sarjeta (tabelado);
A = área molhada da sarjeta, em m2;
R = raio hidráulico, em m;
I = declividade longitudinal da sarjeta, em m/m;
O cálculo deste comprimento irá definir o espaçamento máximo entre as saídas d’água,
condicionada pela capacidade máxima de sarjeta.
Onde
d = comprimento crítico a determinar, em m;
L = largura do implúvio, em m;
71
função do greide da rodovia projetada. Desta forma foi determinado o comprimento crítico da sarjeta em
função das diversas declividades ocorridas no trecho, conforme tipo de sarjeta e a situação do trecho que
varia a contribuição caso esteja em tangente ou em curva.
Para o dimensionamento da capacidade de vazão do meio fio com sarjeta (MFC01 e MFC03), foi
utilizada a fórmula de Izzard que é uma adaptação da fórmula de Manning para sarjetas.
Para seções simples a vazão será:
z 8
Q 0 0,375 I Y0 3
n
Onde:
Para sarjeta parcialmente cheia a vazão transportada Q (< Q0) é calculada aplicando-se a fórmula
anterior substituindo “Y0” por “Y” (Y < Y0).
Para seções compostas (caso em que a água avança sobre a seção transversal do pavimento),
calcula-se como se fossem duas sarjetas independentes e da soma desse cálculo, subtrai-se a vazão
correspondente a que escoaria pela parte da seção que lhes é comum, ou seja:
Q0 = Q1 – Q2 + Q3
72
Sendo:
W
W = Z0 . (Y0 – Y1) e Y1 Y0
Z0
Q0 = Q1 – Q2 + Q3
Ver detalhe seções das pistas consideradas e planilha de dimensionamento de sarjeta a seguir:
73
PLANILHA DE CÁLCULO DE VAZÃO PARA SARJETA E MEIO- FIO DE DRENAGEM URBANA
Tipo de y (1) y (2 e 3) θ (1 e 2) θ (3) n I Z=tgθ (1 e 2) Z=tgθ (3) Vo Q1 Q2 Q3 Q0 d(seg) tp i L C d A
Sarjeta (m) (m) (º) (º) (m/m) (m/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) (m³/s) m (min) (mm/h) (m) (m) (m²)
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,005 9,51 28,64 0,49 0,032 0,004 0,011 0,039 35,00 1,19 232 25,0 0,65 37,09 927,15
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,010 9,51 28,64 0,66 0,045 0,005 0,015 0,055 50,00 1,26 232 25,0 0,65 52,45 1.311,19
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,015 9,51 28,64 0,81 0,055 0,006 0,019 0,067 65,00 1,34 232 25,0 0,65 64,23 1.605,87
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,020 9,51 28,64 0,93 0,063 0,007 0,022 0,078 75,00 1,34 232 25,0 0,65 74,17 1.854,30
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,025 9,51 28,64 1,04 0,071 0,008 0,024 0,087 85,00 1,36 232 25,0 0,65 82,93 2.073,17
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,030 9,51 28,64 1,14 0,077 0,009 0,027 0,095 90,00 1,31 232 25,0 0,65 90,84 2.271,05
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,035 9,51 28,64 1,23 0,084 0,010 0,029 0,103 100,00 1,35 232 25,0 0,65 98,12 2.453,01
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,040 9,51 28,64 1,32 0,089 0,010 0,031 0,110 105,00 1,33 232 25,0 0,65 104,90 2.622,38
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,045 9,51 28,64 1,40 0,095 0,011 0,033 0,117 110,00 1,31 232 25,0 0,65 111,26 2.781,45
74
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,010 9,51 28,64 0,66 0,045 0,005 0,015 0,055 2,02 232 16,0 0,65 1.311,19
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,015 9,51 28,64 0,81 0,055 0,006 0,019 0,067 100,00 2,06 232 16,0 0,65 100,37 1.605,87
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,020 9,51 28,64 0,93 0,063 0,007 0,022 0,078 115,00 2,06 232 16,0 0,65 115,89 1.854,30
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,025 9,51 28,64 1,04 0,071 0,008 0,024 0,087 130,00 2,08 232 16,0 0,65 129,57 2.073,17
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,030 9,51 28,64 1,14 0,077 0,009 0,027 0,095 140,00 2,04 232 16,0 0,65 141,94 2.271,05
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,035 9,51 28,64 1,23 0,084 0,010 0,029 0,103 155,00 2,09 232 16,0 0,65 153,31 2.453,01
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,040 9,51 28,64 1,32 0,089 0,010 0,031 0,110 165,00 2,09 232 16,0 0,65 163,90 2.622,38
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,045 9,51 28,64 1,40 0,095 0,011 0,033 0,117 175,00 2,09 232 16,0 0,65 173,84 2.781,45
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,050 9,51 28,64 1,47 0,100 0,011 0,035 0,123 185,00 2,09 232 16,0 0,65 183,24 2.931,91
MFC01 0,090 0,040 84 88 0,013 0,055 9,51 28,64 1,55 0,105 0,012 0,036 0,129 190,00 2,05 232 16,0 0,65 192,19 3.075,01
Após a delimitação da bacia e de sua divisão em microbacias com a locação de bocas de lobo e
poços de visita, parte-se para o preenchimento da planilha cujos cálculos são descritos a seguir:
c) Coluna 7 – determinação do tempo de concentração (tc). Para os PV’s iniciais de cada novo
segmento de tubulação, adotou-se 10 minutos para o tempo entrada, enquanto que para os
demais PV’s os tempos de concentração correspondem ao acréscimo do tempo de percurso
(tp) de cada trecho;
77
f) Coluna 10 – determinação da vazão superficial local (Qloc). Obtida através da equação do
método racional:
Qloc = C.i.A
Sendo
Qloc = vazão superficial local (m3/s);
C = coeficiente de escoamento superficial;
i = intensidade de chuva (mm/min);
A = área da microbacia contribuinte local (m2)
g) Coluna 11 – determinação da vazão total (Q). Obtida através da soma das áreas das
microbacias acumuladas à montante de cada trecho.
h) Coluna 12 – Diâmetro (D). O valor do diâmetro do tubo é fornecido em função dos diâmetros
comerciais existentes: 400, 600, 800, 1000, 1200 e 1500 mm. Os tubos de 400 mm são
utilizados preferencialmente nas ligações entre bocas de lobo e PV’s, sendo que para galerias
deve-se entrar na tabela com o menor diâmetro indicado, neste caso, o de 600 mm e aumentar
o diâmetro conforme a capacidade de vazão.
i) Colunas 13, 14 e 15 – Declividade do greide acabado no trecho (St). Representa a razão entre
a diferença das cotas de montante e jusante do greide nos locais dos PV’s, e a extensão do
trecho conforme equação a seguir:
cm cj
St
L
Onde,
St = declividade do greide acabado no trecho;
cm = cota do greide acabado no PV a montante (m);
cj = cota do greide acabado no PV a jusante (m);
L = extensão da galeria (m).
Cim cm (rm D)
Sendo,
Cim = cota inferior da galeria à montante (m);
cm = cota do greide acabado no PV a montante (m);
rm = recobrimento mínimo (m);
78
D = diâmetro (m).
Sendo,
Cij = cota inferior da galeria à jusante (m);
Cim = cota inferior da galeria à montante (m);
L = extensão do trecho (m).
Sg = declividade da galeria (m/m) dada por:
Cim Cij
Sg
L
No geral, quando se tem uma declividade mínima regular, a tendência da planilha é igualar a
declividade da galeria com a declividade do greide (Sg = St). Porém, nem sempre isso é
possível, pois às vezes o greide possui declividade St < 0,5% ou St >7,0% e em função disso,
para que a galeria se enquadre dentro da declividade mínima Sg ≥ 0,75% e da velocidade
máxima recomendada para tubos de concreto V ≤ 5m/s é necessário aprofundar a tubulação
ou adotar degraus à jusante respectivamente.
Cm
St
Cj
PV1
Sg
Cim Sg=St PV2
Cij
Hm cm Cim
Sendo,
Hm = profundidade do PV à montante;
cm = cota do greide acabado no PV a montante (m);
79
Cim = cota inferior da galeria à montante (m).
Hj Cj Cij
Sendo,
Hj = profundidade do PV à jusante;
Cj = cota do greide acabado no PV a jusante (m);
Cij = cota inferior da galeria à jusante (m);
l) Colunas 21 e 22 - Cotas das Tampas das Caixas. Adotou-se a altura mínima de 1,30 m para as
caixas. Esta altura é recomendada por vários autores, para que haja condições mínimas de
manutenção. A seguir é apresentado um detalhe com a altura das caixas e as cotas das
tampas:
(i)
Greide acabado
Cota da
tampa CPV variável
Tampa
H=var.
600≤D ≤1000
hcx.=1,30m
Lastro
(ii) (iii)
Greide acabado Greide acabado
Cota da Cota da
tampa CPV variável tampa CPV variável
Tampa Tampa
H=var. H=var.
hcx.=1,50m hcx.=1,80m
D=1200 D=1500
Lastro Lastro
Detalhes das alturas e das cotas da tampas das caixas conforme os diâmetros das galerias
Sendo,
Ctm = Cota da tampa da caixa à montante(m);
Cim = cota inferior da galeria à montante (m).
hcxm = altura da caixa à montante(m);
Sendo,
80
Ctj = Cota da tampa da caixa à jusante(m);
Cij = cota inferior da galeria à jusante (m).
hcxm = altura da caixa à jusante(m);
Sendo,
k = constante;
Q = vazão (m3/s);
n = coeficiente de Manning (m-1/3.s);
D = diâmetro (m);
Sg = declividade (m/m).
n) Coluna 24 – Ângulo central da superfície livre ‘θ’. Calculou-se esta constante em função da
vazão, do coeficiente de Manning, do diâmetro e declividade da tubulação conforme equação a
seguir:
Sendo,
= ângulo central (rad);
k = constante.
D/2
na θ/2
o) Coluna 25 – Relação altura / diâmetro (h/D). Após calculado o ângulo central da superfície livre
‘ ’. Calculou-se esta relação a partir da equação a seguir:
81
h 1
1 cos
D 2 2
p) Coluna 26 – Área da seção molhada (A). Também, em função do ângulo central da superfície
livre ‘θ’ e do diâmetro ‘D’. Calculou-se a Área Molhada conforme a equação a seguir:
A D2
sen
8
Q
V
A
Sendo,
V = velocidade do escoamento (m/s);
Q = vazão (m3/s);
A = área molhada (m2)
r) Coluna 28 – Tempo de percurso (tp). Este tempo foi calculado a partir da razão entre a extensão
e a velocidade do escoamento na galeria:
L
tp
Vx60
Sendo,
tp = tempo de percurso (min);
L = extensão da galeria (m);
L = velocidade do escoamento (m/s).
82
PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO DA REDE DE DRENAGEM URBANA - LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO - RUA ANTÔNIO DORILEO - COOPHEMA
TRECHO Tempo Coef. Intens. Vazão local Vazão total Diâmetro Cota do PV/CLP Decliv. Cotas inferior Decliv. Profundidade Cotas da Coef. Ângulo Relação Área Seção Veloc. Tempo de
EXTENSÃO Área (m²)
PV/CLP ESTACA concent. escoam. i Qloc Q D no greide acabado (m) St da galeria (m) Sg da galeria (m) Tampa da Caixa (m) constante central alt./diâm. Molhada V percurso
Nº INICIAL FINAL (m) PARCIAL TOTAL tc (min) C (mm/min) (m3/s) (m3/s) (mm) mont. jus. (m/m) mont. jus. (m/m) mont. jus. mont. jus. k Ɵ (rad) h/D A (m2) (m/s) tp (min)
2-3 7 + 0 10 + 0 60,00 1895 4722 10,78 0,65 4,26 0,087 0,218 800 159,434 159,218 0,004 157,130 156,669 0,008 2,30 2,55 158,430 157,969 0,068 2,41 0,320 0,139 1,57 0,64
3-4 10 + 0 11 + 11 31,00 1939 6661 11,41 0,65 4,21 0,088 0,304 800 159,218 159,177 0,001 156,669 156,426 0,008 2,55 2,75 157,969 158,226 0,093 2,64 0,376 0,173 1,76 0,29
4-5 11 + 11 13 + 10 39,00 1064 7725 11,71 0,65 4,17 0,048 0,349 800 159,177 159,329 -0,004 156,426 156,066 0,009 2,75 3,26 158,226 157,866 0,099 2,69 0,387 0,180 1,94 0,33
5-BOCA 13 + 10 BOCA 60,00 1154 8879 12,04 0,65 4,13 0,052 0,397 1000 159,329 156,066 155,600 0,008 3,26 157,866 0,068 2,41 0,320 0,217 1,83 0,55
83
1-2 56 + 0 53 + 0 60,00 1694 1694 10,00 0,70 4,43 0,088 0,088 600 162,952 162,140 0,014 160,843 160,038 0,013 2,11 2,10 162,143 161,338 0,044 2,12 0,256 0,057 1,53 0,65
2-3 53 + 0 50 + 0 60,00 1768 3462 10,65 0,70 4,34 0,090 0,175 600 162,140 161,330 0,013 160,038 158,529 0,025 2,10 2,80 161,338 159,830 0,065 2,38 0,313 0,076 2,32 0,43
3-4 50 + 0 BOCA 35,00 1874 5336 11,08 0,70 4,25 0,093 0,265 600 161,330 158,529 158,229 0,009 2,80 159,830 0,167 3,22 0,520 0,149 1,78 0,33
2-3 8 + 0 11 + 10 70,00 4462 11119 10,71 0,65 4,32 0,209 0,520 600 163,805 162,514 0,018 161,464 160,431 0,015 2,34 2,08 162,764 161,731 0,251 3,88 0,680 0,205 2,54 0,46
3-4 11 + 10 13 + 0 38,00 4640 15759 11,17 0,65 4,24 0,213 0,724 600 162,514 161,633 0,023 160,431 159,533 0,024 2,08 2,10 161,731 160,797 0,276 4,10 0,730 0,221 3,27 0,19
4-5 13 + 0 17 + 3 83,00 1970 17729 11,37 0,65 4,19 0,089 0,805 600 161,633 158,684 0,036 159,533 156,310 0,039 2,10 2,37 160,797 157,613 0,239 3,79 0,658 0,197 4,08 0,34
5-6 17 + 3 21 + 3 80,00 4931 22660 11,71 0,65 4,16 0,222 1,021 800 158,684 157,636 0,013 156,310 155,526 0,010 2,37 2,11 157,613 156,825 0,281 4,14 0,740 0,399 2,56 0,52
6-7 21 + 3 25 + 3 80,00 4637 27297 12,23 0,65 4,08 0,205 1,207 1000 157,636 157,126 0,006 155,526 154,913 0,008 2,11 2,21 156,825 156,212 0,207 3,53 0,597 0,489 2,47 0,54
7-8 25 + 3 28 + 6 63,00 4906 32203 12,77 0,65 4,01 0,213 1,399 1000 157,126 156,724 0,006 154,913 154,540 0,006 2,21 2,18 156,212 155,840 0,273 4,07 0,723 0,608 2,30 0,46
8-9 28 + 6 31 + 7 61,00 3586 35789 13,22 0,65 3,95 0,153 1,531 1000 156,724 156,442 0,005 154,540 154,067 0,008 2,18 2,38 155,840 155,367 0,261 3,96 0,699 0,587 2,61 0,39
9 -10 31 + 7 R. CABEC. 50,00 3970 39759 13,61 0,65 3,89 0,167 1,676 1000 156,442 156,000 0,009 154,067 152,858 0,024 2,38 155,367 154,158 0,162 3,18 0,509 0,402 4,17 0,20
10 - BC R. CABEC. BOCA 32,00 3102 42861 13,81 0,65 3,87 0,130 1,797 1000 156,000 152,858 152,570 0,009 154,158 0,284 4,18 0,748 0,630 2,85 0,19
6.4.1.3 – CÁLCULO DA VAZÃO DE PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE BUEIRO
a) TEMPO DE RECORRÊNCIA
Os tempos de recorrências adotados foram obtidos em função das normas do DNIT levando-se em conta:
- Importância e segurança da obra;
- Classe da rodovia;
- Prejuízos a propriedades vizinhas;
- Regime de chuva no Estado de Mato Grosso.
b) TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
2
Segundo R. Peltier / J.L. Bonnenfant, para uma bacia de Área < 4,0 km – O tempo de concentração é
calculado pela expressão:
Tc = T1 + T2
Sendo:
T2 = x T’2
L
α em que:
A
84
c) CÁLCULO DAS VAZÕES DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS
Q = 0,0028 x A x C x I
Onde:
Q = Vazão de pico em (m3/s);
A = Área de drenagem da bacia em (ha);
I = Intensidade de chuva para o tempo de concentração encontrado (mm/h);
C = Coeficiente de deflúvio ou run-off, tabelado segundo R. Peltier / J.L. Bonnenfant, em função da
natureza da cobertura vegetal, da área da bacia e da declividade do talvegue.
TUBOS
Serão utilizados tubos de concreto armado para diâmetros de 600 a 1000 mm. As pontas serão do
tipo macho e fêmea com juntas rígidas em argamassa de cimento e areia (traço 1:3).
Largura (L) das valas de escavação em função da profundidade (h):
Nas ocasiões em que os tubos forem colocados em declividades de instalação iguais ou superiores
a 4% sob a pista deverão ser previstos berços com dentes, espaçados a cada cinco metros.
As bocas coletoras BLS - Boca de Lobo Simples e BLD – Boca de Lobo Dupla serão construídas
em tijolo maciço ½ vez, espessura final da parede igual a 15 cm. Revestimento interno com argamassa
impermeabilizada, apoiada em lastro de concreto fck ≥ 15 Mpa, de espessura igual a 10 cm. Tampa em
concreto armado fck ≥ 22 Mpa com espessura também igual a 10 cm. As Bocas-de-lobo adotadas
serão todas do tipo 01, conforme mostrado no Volume 2 – Projeto de Execução.
85
ENTRADA DE ÁGUA
DESCIDA DE ÁGUA
Descida de água é um dispositivo de drenagem superficial, que tem por objetivo, a transferência
das águas captadas na plataforma, para o terreno natural. Constitui-se de uma calha de concreto com
seção padronizada ou tipo escada. Este tipo de descida de água é utilizado para aterros com grandes
alturas.
A descida de água deve ser encaixada no talude, de forma que fique assentada em superfície com
capacidade suficiente para sua sustentação. Em alguns casos há necessidade de ancoragem. Os
detalhes construtivos e os materiais a serem empregados inclusive com indicação de possuírem ou não
armaduras estão demonstrados no Volume 2 – Projeto de Execução.
Os poços de visita e caixas de ligação e passagem serão construídos em concreto armado fck ≥ 15
MPa, e com as dimensões de acordo com desenhos mostrados no Volume 2 – Projeto de Execução.
Será prevista uma escada de ferro para acesso ao fundo dos PV’s.
Os Dissipadores de Energia, locados nas saídas d´água, serão construído em pedra argamassada
e concreto fck ≥ 12 Mpa. As dimensões serão de acordo com os desenhos do Volume 2 – Projeto de
Execução.
DRENOS PROFUNDOS
Os drenos profundos têm por objetivo principal interceptar o fluxo da água subterrânea através do
rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de atingir o subleito
Estes devem ser instalados, preferencialmente, em profundidades da ordem de 1,50 m, porém, em
se tratando de drenagem urbana, em que os drenos estão conectados às bocas-de-lobo, recomendam-
se cuidados especiais na definição da profundidade que será feita na obra, para que o dreno não fique
afogado, de modo que na maioria dos casos, obrigatoriamente a profundidade deverá ser menor que
1,50 m para que a declividade e a conexão do dreno na boca-de-lobo fiquem satisfatórias.
Os materiais empregados deverão ser de boa qualidade sendo que a brita utilizada deverá ser
limpa e isenta de material fino. A manta geotêxtil envolverá todo material filtrante e os condutores
utilizados serão plásticos do tipo flexível perfurado que garanta a resistência mínima. Os detalhes do
dreno estão demonstrados no Volume 2 – Projeto de Execução.
86
ESCAVAÇÕES
A abertura das valas e travessias em vias e logradouros públicos ou particulares só pode ser
iniciada após a comunicação e aprovação do órgão competente ou proprietário particular.
A abertura de valas somente deve ser iniciada quando forem confirmadas as posições de outras
obras subterrâneas interferentes e quando o material para a execução da rede estiver disponível no
local da obra.
As valas devem ser escavadas segundo a linha de eixo, sendo respeitados o alinhamento e as
cotas indicadas no projeto.
As valas devem ser abertas no sentido de jusante para montante, a partir dos pontos de
lançamento, exceto em casos excepcionais, mediante a autorização da fiscalização.
As escavações para assentamento dos tubos de concreto serão executadas com largura excedente
em 40 cm à largura do tubo a ser assentado.
Nas escavações para construção de caixas coletoras e poços de visita, haverá um acréscimo de
50 cm somada a largura máxima do elemento a ser construído.
Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala deve ser preenchido com material
granular fino e compacto.
O material escavado deve ser depositado, sempre que possível, de um só lado da vala, afastado no
mínimo em 1,00 m da borda de escavação. Em casos especiais a fiscalização pode determinar a
retirada total do material escavado.
As escavações em rocha e pedras soltas devem ser feitas até abaixo do nível inferior da tubulação,
para que seja possível a execução de um berço de material granular de no mínimo 15 cm.
O aterro ou reaterro de tubos e aduelas tem influência direta na qualidade final da obra e devem
ser executados com os mesmos parâmetros estabelecidos para toda a obra.
A compactação do solo pode ser manual ou mecânica e realizada de três formas diferentes: por
pressão, impacto ou vibração. Os equipamentos utilizados devem ser compatíveis com as classes de
resistência mecânica das peças, evitando-se problemas estruturais.
Antes de se iniciar os serviços deve-se retirar todos os materiais estranhos, tais como pedaços de
concreto, asfalto, raízes, madeiras,etc.
Para execução do reaterro, utilizar, preferencialmente, o mesmo solo escavado, desde que
apresentem as propriedades adequadas (umidade adequada, características físicas, etc.). Quando o
solo for de má qualidade, utilizar solo de jazida apropriada. Não são aceitáveis como material do
reaterro argilas plásticas e solos orgânicos, ou qualquer outro material que possa ser prejudicial física
ou quimicamente para o concreto e armadura dos tubos, material este aprovado pela fiscalização.
O reaterro e a compactação devem ser feitos concomitantemente com a retirada do escoramento,
quando adotado. Ele deve ser executado com o enchimento lateral da vala, com material de boa
qualidade isento de pedras e outros corpos estranhos, provenientes da escavação ou importação a
critério da fiscalização. O reaterro da vala deve ser executado alternadamente nas regiões laterais dos
87
tubos ou aduelas, mecânica ou manualmente, em camadas de até no máximo 20 cm, compactadas
com energia especificada no projeto ou aprovada pela fiscalização.
ASSENTAMENTO
Antes da junção, deve ser verificado se o tubo não foi danificado. As faces externas das pontas dos
tubos e as internas das bolsas devem ser limpas. Após o correto posicionamento da ponta do tubo
junto à bolsa do tubo já assentado, proceder ao alinhamento da tubulação e realizar o encaixe. Tomar o
devido cuidado para não danificar o tubo na operação de encaixe.
88
Executar a junta com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, com aditivo que evite a sua
retração, respaldadas com uma inclinação de 45º sobre a superfície externa do tubo.
Nos casos de diâmetros até 600 mm, o rejuntamento deve ser feito, obrigatoriamente, pelo lado
externo. Nos diâmetros superiores, o rejuntamento deve ser, obrigatoriamente, executado pelo lado
interno e externo.
Deve ser verificado se a argamassa foi colocada em todo o perímetro do tubo, principalmente na
base da geratriz inferior.
RECOBRIMENTO
TUBOS DE LIGAÇÃO
Os tubos de ligação que unem bocas coletoras deverão ter declividades igual ao do terreno em que
se situam ou 1,0% no mínimo. Os que ligam bocas coletoras aos PV’s, CLP’s e CCS’s deverão ter
declividade mínima de 0,75%.
ESCORAMENTO
89
Os taludes das escavações de profundidade superior a 1,25 m deverão ser escorados com
pranchas de madeiras, assegurando a estabilidade, de acordo com a natureza do solo.
O tipo de escoramento a ser utilizado será proposto pela EMPREITEIRA e previamente aprovado
pela FISCALIZAÇÃO que, a seu exclusive critério, poderá exigir memorial de calculo justificado.
A critério da FISCALIZAÇÃO, quando as valas tiverem taludes inclinadas inferiores aos taludes de
estabilização do solo, os lados a vala deverão ser escorados.
De acordo com a natureza do terreno e a profundidade da vala a critério da empreiteira e
condicionada a aprovação previa da FISCALIZAÇÃO, podem ser usado qualquer um dos tipos de
escoramentos:
- Pontaletamento;
- Escoramento descontínuo;
- Escoramento contínuo;
- Escoramento especial.
90
6.5 - PROJETO DE SINALIZAÇÃO
91
6.5 – PROJETO DE SINALIZAÇÃO
A Sinalização Horizontal da rodovia tem a finalidade de orientar o motorista de acordo com critérios pré-
estabelecidos e com isto, oferecer maior segurança ao usuário.
Estas linhas serão continuas, em cor branca, com 10 cm de largura e se localizarão na face interna dos
bordos da pista de rolamento.
Por se tratar de uma via de tráfego com sentido duplo as linhas serão interrompidas em intervalos regulares
de 4,00 m por 4,00 m de linha, e serão executadas em cor amarela, com 10 cm de largura e se localizarão
nos eixos das faixas de tráfego. Para esta cadência os espaçamentos poderão ser mantidos mesmo na
aproximação a 150 m das linhas de proibição de ultrapassagem.
Foram projetadas linhas de proibição de ultrapassagem nos locais de distancia de visibilidade inferior a 180
m, simples ou duplas para chamar a atenção e deverão ser pintadas na cor amarela com 10 cm de largura.
Quando estas linhas indicarem proibição de ultrapassagem, elas serão continuas e em cor amarela, nos
demais casos serão em cor amarela e descontinuas. Em qualquer caso terão a largura de 10 cm.
92
d) MATERIAIS A SEREM USADOS NA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
A pintura das linhas de demarcação deverá ser feita com aplicação de tinta rodoviária acrílica contendo
microesferas de vidro que deverão ser espargidas sobre a faixa pintada. A durabilidade mínima prevista é
de dois anos.
A forma, cores, e letras dos sinais de advertência, regulamentação, informação e educação, seguiram as
prescrições do “Manual de Sinalização Rodoviária” do DNIT e estão apresentados no Projeto de
Sinalização do Volume 2 - Projeto de Execução.
Todos estes sinais foram projetados de acordo com as prescrições do “Manual de Sinalização Rodoviária”
do DNIT. No que diz respeito às suas localizações bem como aos projetos tipos que especificam a forma e
as dimensões destes sinais, prevaleceram as instruções constantes no Anexo ‘A’ – Diagramação das
placas deste mesmo manual.
93
b) SINAIS DE ADVERTÊNCIA
“Os sinais de advertência são utilizados sempre que se julgar necessário chamar a atenção dos usuários
para situações potencialmente perigosas, obstáculos ou restrições existentes, na via ou em suas
adjacências, indicando a natureza dessas situações à frente, quer sejam permanentes ou eventuais.”
(Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT).
c) SINAIS DE REGULAMENTAÇÃO
“Os sinais de regulamentação têm por objetivo notificar o usuário sobre as restrições, proibições e
obrigações que governam o uso da via e cuja violação constitui infração prevista no capítulo XV do Código
de Trânsito Brasileiro (CTB), bem como notificar sobre a permissão de estacionar em determinado local.”
(Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT).
d) SINAIS DE INDICAÇÃO
“Os sinais de indicação têm como finalidade principal orientar os usuários da via no curso de seu
deslocamento, fornecendo-lhes as informações necessárias para a definição das direções e sentidos a
serem por eles seguidos, e as informações quanto às distâncias a serem percorridas nos diversos
segmentos do seu trajeto.” (Manual de Sinalização Rodoviária do DNIT).
Estes também são utilizados para informar os usuários quanto à existência de serviços ao longo da via, tais
como postos de abastecimento e restaurantes, quanto à ocorrência de pontos geográficos de referência,
como divisas de estados e limites de municípios, à localização de áreas de descanso, à existência de
parques e locais históricos, além de fornecer-lhes mensagens educativas ligadas à segurança de trânsito.
e) SINAIS EDUCATIVOS
“Os sinais educativos têm a finalidade de fornecer aos motoristas preceitos gerais que o ajudem a praticar
uma direção segura na rodovia e, ainda, procedimentos básicos de segurança a serem adotados em
situações de caráter, tanto geral, como específico.”
O dimensionamento dos sinais educativos obedece às mesmas regras adotadas para os sinais indicativos
de localidades e locais, vistas anteriormente. As mensagens adotadas nos Sinais Educativos devem ser
objetivas, simples e claras.
f) DIMENSÕES
Os sinais terão as seguintes dimensões recomendadas pelo Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito:
- Sinais de Advertência
De forma quadrada
Lado = 0,45 m Orla externa = 0,009 m Orla interna = 0,018 m
94
De forma retangular
Lado maior = 1,00 m
Lado menor = 0,50 m Orla externa = 0,010 m Orla interna = 0,020 m
- Sinais de Regulamentação
De forma circular
Diâmetro = 0,50 m Tarja = 0,05 m Orla = 0,05 m
De forma octogonal
Lado = 0,25 m Orla interna = 0,020 m Orla externa = 0,010 m
De forma triangular
Lado = 0,75 m Orla = 0,10 m
- Sinais de Indicação
O dimensionamento dos sinais de indicação é função do tamanho das mensagens e símbolos
neles contidos. O dimensionamento das mensagens, por outro lado, depende basicamente do
tamanho de letra a ser adotado, bem como da quantidade de caracteres relativos a cada
mensagem a ser transmitida.
Também se leva em conta o tipo de via urbana e a velocidade regulamentada para a mesma.
g) POSIÇÃO
Como regra geral os sinais serão localizados no lado direito do sentido do tráfego com um afastamento da
extremidade da pista de rolamento e de tal forma que a projeção vertical, do ponto mais próximo da pista
esteja sempre fora da faixa de segurança, 0,60 m.
Os sinais deverão ser colocados a uma altura de 1,20 m acima do nível do bordo da rodovia, no ponto mais
próximo a ele, sendo que esta altura devera ser medida a partir de seu bordo inferior.
De acordo com o Volume II do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, os materiais mais adequados
para serem utilizados como substratos para a confecção das placas de sinalização são o aço, alumínio,
plástico reforçado e madeira imunizada. Estas serão fixadas nos bordos dos acostamentos conforme
apresentado no Volume 2 - Projeto de execução.
95
i) PINTURA DAS PLACAS DE SINALIZAÇÃO VERTICAL
Os materiais mais utilizados para confecção dos sinais são as tintas e películas. As tintas utilizadas são:
esmalte sintético, fosca ou semi-fosca ou pintura eletrostática. As películas utilizadas são: plásticas (não
retrorrefletivas) ou retrorrefletivas dos seguintes tipos: de esferas inclusas, de esferas encapsuladas ou de
lentes prismáticas.
Os suportes devem ser dimensionados e fixados de modo a suportar as cargas próprias das placas e os
esforços da ação do vento, garantindo sua correta posição.
Os suportes devem ser fixados de modo a manter rigidamente as placas em sua posição permanente e
apropriada, evitando que sejam giradas ou deslocadas.
Para fixação da placa ao suporte devem ser usados elementos fixadores adequados de forma a impedir a
soltura ou deslocamento da mesma. Os materiais mais utilizados para confecção dos suportes são o aço e
a madeira imunizada.
j) APRESENTAÇÃO DO PROJETO
Todos os detalhes necessários à confecção e utilização dos sinais tipo, sinais específicos, sinais para
construção e conservação, estão contidos no Volume 2 – Projeto de Execução.
96
6.6- PROJETO AMBIENTAL
97
6.6 – PROJETO AMBIENTAL
6.6.1 INTRODUÇÃO
De acordo com a Resolução CONAMA 01/86, que define impacto ambiental como “qualquer alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou
energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a saúde, a segurança e o
bem estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do
meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais”. Estes impactos, ou seja, estas alterações
ambientais podem ser negativas ou positivas. A geração de empregos, por exemplo, é um impacto positivo
de grande magnitude dentro da nossa sociedade.
Os cuidados a serem observados visando à preservação do meio ambiente, no decorrer das operações
destinadas à execução da camada de base estabilizada granulometricamente, são:
O desmatamento, destocamento e limpeza, serão feitos dentro dos limites da área a ser escavada e o
material retirado deverá ser estocado de forma que, após a exploração da jazida, o solo orgânico possa ser
espalhado na área escavada para reintegrá-la à paisagem;
Deve ser evitada a localização de jazidas em áreas de boa aptidão agrícola, bem como em reservas
florestais e/ou ecológicas ou mesmo nas proximidades quando houver perigo de danos a estas áreas;
As áreas das jazidas, após a escavação, deverão ser reconformadas com abrandamento de taludes, de
modo a reincorporá-las ao relevo natural. Esta operação deve ser realizada antes do espalhamento do solo
orgânico conforme já descrito;
Disciplinar o trânsito de veículos de serviço e equipamentos para evitar a formação de trilhas desnecessárias
e que acarretam a destruição da vegetação;
98
Caso seja utilizada brita, os seguintes cuidados principais deverão ser observados na exploração da
pedreira:
Deverão ser construídas, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção
de pó de pedra eventualmente produzidos em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu
carreamento para cursos d’água.
b) Na execução
Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para evitar danos
desnecessários à vegetação.
As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos devem ser
localizadas de forma que, resíduos de lubrificantes e\ou de combustíveis, não sejam levados até cursos
d’água.
A área destinada ao bota-fora deverá ser apropriada e todos os cuidados necessários para minimizar os
impactos ambientais deverão ser tomados, dentre eles a devida compactação do material.
99
6.7 – PROJETOS COMPLEMENTARES
100
6.7 PROJETOS COMPLEMENTARES
Diante a implantação da pavimentação neste segmento é importante sanear a via do ponto de vista
urbanístico a fim de torná-la acessível e segura para transeuntes e pedestres. Para tanto será previsto a
execução de calçada de 2,00 m de largura nas laterais da pista, a mesma será executada em concreto fck
12 Mpa com espessura de 7,0 cm.
I – a rampa destinada a vencer a altura do meio-fio não pode ultrapassar 1/3 (um terço) da largura
do passeio, até o máximo de 0,50 m (cinquenta centímetros);
IV – a soma total das larguras não poderá ser superior a 10,00 m (dez metros), medidas no alinha-
mento do meio-fio. Conforme figura abaixo:
101
Figura 02 – Rampa de acesso de veículos em locais específicos
Fonte: Manual de vias Públicas: Calçadas: O que Estabelece o Código de Posturas do Município de Cuia-
bá-MT
102
7.0 - DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA
103
7.1 - QUADRO DE QUANTIDADES
104
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO Quadro de Quantidades
SECOPA
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
2 S 01 000 00 DESM. DEST. E LIMP. ÁREAS C/ ARV. DIAM. ATÉ 0,15 m DNER - ES-278 M2 18.000,000 -
2 S 01 100 01 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1ª CAT DMT 50 m DNER - ES-280/81 M3 676,022 -
2 S 01 100 24 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1ª CAT DMT 400 A 600 m c/e DNER - ES-280/281 M3 1.179,440 -
2 S 01 100 25 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1ª CAT DMT 600 A 800 m c/e DNER - ES-280/281 M3 940,629 -
105
2 S 01 100 33 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1A CAT DMT 3000 A 5000 m c/e DNER - ES-280/81 M3 125.926,895 -
2 S 09 002 05 TRANSP. LOCAL DE SOLO EM RODOVIA PAVIMENTADA (21,54 km - 5,00 km) TxKM 3.832.408,759 -
2 S 01 513 01 COMPACTAÇÃO DE MATERIAL DE BOTA-FORA DNER - ES-282 M3 300,385 -
5 S 02 907 00 REMOÇÃO MECANIZADA MATERIAL DE BAIXA CAPAC. SUPORTE M³ 5.600,000 -
2 S 01 100 33 ESC. CARGA TRANSP. MAT 1A CAT DMT 3000 A 5000 m c/e (Mat. Baixo sup.) M³ 5.600,000 -
2 S 09 002 05 TRANSPORTE LOCAL EM RODOVIA PAV. (Material de baixo capac. Suporte) tonxKm 130.014,080 -
2 S 01 300 01 ESC.CARGA TRANSP.SOLOS MOLES DMT 0 a 200 m DNER - ES-280 M3 1.440,000 -
2 S 05 300 52 ENROCAMENTO DE PEDRA JOGADA - PC DNER -ES - 347 M3 2.800,000 -
2 S 09 002 91 TRANSPORTE COMERCIAL BASCULANTE 10 m³ ROD. PAV TxKM 185.640,000 -
2 S 01 511 00 COMPACTAÇÃO DE ATERROS A 100% PROCTOR NORMAL DNER - ES-282 M3 102.738,081 -
SUB-TOTAL 2.0 -
3.0 PAVIMENTAÇÃO
3.1
2 S 02 999 01 FORNECIMENTO DE CIMENTO ASFÁLTICO CAP 50/70 T 125,317 -
2 S 02 999 03 FORNECIMENTO DE ASFALTO DILUIDO CM-30 T 13,852 -
2 S 02 999 05 FORNECIMENTO DE EMULSAO ASFALTICA RR-2C T 6,956 -
3.2 TRANSPORTE DE MATERIAL BETUMINOSO (LDI=15,00%)
106
2 S 09 009 01 TRANSPORTE DE CIMENTO ASFÁLTICO CAP 50/70 T 125,317 -
2 S 09 009 03 TRANSPORTE DE MAT BETUMINOSO CM-30 T 13,852 -
2 S 09 009 05 TRANSPORTE DE MAT BETUMINOSO RR-2C T 6,956 -
SUB-TOTAL 3.0 -
4.0 DRENAGEM
2 S 04 001 01 ESCAVAÇÃO MECÂNICA REAT. E COMP. DE VALA EM MAT DE 1ª CAT (Tab 6.1) M3 8.119,16 -
TRANSP. LOCAL DE SOLO EM RODOVIA NAO PAVIMENTADA (Bota Fora Drenagem
2 S 09 001 05 DMT=5,10 Km) TxKM 16.430,93 -
2 S 09 002 05 TRANSPORTE LOCAL EM RODOVIA PAV. (Bota Fora Drenagem DMT=16,44 Km) TxKM 52.965,57 -
2 S 04 100 51 CORPO BSTC D=0,60M - CA-4, INCLUSIVE BERÇO E DENTES AC/BC/PC DNER - ES - 284 M 12,00 -
2 S 04 200 66 CORPO BSCC 3,00 x 3,00 m alt. 5,00 a 7,50m - AC/BC DNER - ES -286 M 80,00 -
2 S 04 201 58 BOCA BSCC 3,00 x 3,00m - esc=15 - AC/BC DNER - ES -286 UNID 2,00 -
2 S 04 201 66 BOCA BSCC 3,00 x 3,00m - esc=45 - AC/BC DNER - ES -286 UNID 2,00 -
2 S 04 999 57 LASTRO DE BRITA - BC - 0,60m (PARA O BSCC 3,00 X 3,00M) M3 158,40 -
2 S 04 910 50 MEIO FIO DE CONCRETO MFC 01 - AC/BC- tipo A - (c/ sarjeta de 30 cm) DNER - ES-290 M 3.042,00 -
2 S 04 910 55 MEIO FIO DE CONCRETO MFC 05 AC/BC DNER - ES-290 M 281,00 -
2 S 04 940 52 DESCIDA D'ÁGUA RÁPIDA - DAR - 02 AC/BC DNER - ES-291 M 75,00 -
2 S 04 941 52 DESCIDA D'ÁGUA ATERROS EM DEGRAUS - ARM -DAD - 02 AC/BC DNER - ES-291 M 155,00 -
2 S 04 941 53 DESCIDA D'ÁGUA ATERROS EM DEGRAUS - DAD - 03 AC/BC DNER - ES-291 M 58,00 -
2 S 04 401 53 VALETA PROT. ATERRO C/ REVEST.CONCRETO - VPA 03 - AC/BC DNER - ES-288 M 1.931,00 -
2 S 04 950 71 DISSIPADOR DE ENERGIA - DEB-01- AC/BC/PC DNER - ES-287 UNID 4,00 -
2 S 04 950 72 DISSIPADOR DE ENERGIA - DEB-02- AC/BC/PC DNER - ES-287 UNID 11,00 -
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO Quadro de Quantidades
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EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
107
2 S 04 999 57 LASTRO DE BRITA - BC M3 310,95 -
2 S 04 962 54 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - CLP-04 - AC/BC DNER - ES-287 UNID 3,00 -
2 S 04 962 56 CAIXA DE LIGAÇÃO E PASSAGEM - CLP-06 - AC/BC DNER - ES-287 UNID 1,00 -
2 S 04 963 81 CHAMINÉ DOS POÇOS DE VISITA - CPV 01- AC/BC DNER - ES-293 UNID 9,00 -
2 S 04 963 82 CHAMINÉ DOS POÇOS DE VISITA - CPV 02- AC/BC DNER - ES-293 UNID 3,00 -
2 S 04 963 54 POÇO DE VISITA - PVI-04 - AC/BC DNER - ES-287 UNID 11,00 -
2 S 04 963 56 POÇO DE VISITA - PVI-06 - AC/BC DNER - ES-287 UNID 1,00 -
2 S 04 101 51 BOCA BSTC D=0,60m NORMAL - AC/BC/PC DNER - ES-284 UNID 6,00 -
2 S 04 101 53 BOCA BSTC ø 1,00 m NORMAL AC/BC/PC DNER - ES-284 UNID 1,00 -
2 S 04 500 57 DRENO LONGITUDINAL PROF. P/CORTE EM SOLO - DPS 07 - AC/BC DNER - ES-292 M 1.060,00 -
73891/001 BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM USO DE BOMBA SUBMERSA H 400,00 -
74009/001 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DE FUNDO DE VALA M2 420,00 -
2 S 04 999 03 ESCORAMENTO DE BUEIROS CELULARES ES-286 M³ 373,26 -
2 S 09 002 91 TRANSP. COMERCIAL P/ DRENAGEM EM ROD. PAVIMENTADA TxKM 51.533,37 -
SUB-TOTAL 4.0 -
5.0 SINALIZAÇÃO
4 S 06 100 21 PINTURA FAIXA - TINTA BASE ACRÍLICA P/ 2 ANOS DNER - ES-339 M2 827,54 -
4 S 06 100 22 PINTURA SETAS E ZEBRADO - TINTA B.ACRÍLICA -2 ANOS DNER - ES-339 M2 185,68 -
4 S 06 200 02 FORN. E IMPLANTAÇÃO PLACA SINALIZ. TOT. REFLETIVA DNER - ES-340 M2 21,97 -
4 S 06 120 01 FORN. E COLOCAÇÃO DE TACHA REFLET. MONODIRECIONAL DNER - ES-339 UND 11,00 -
4 S 06 121 01 FORN. E COLOCAÇÃO DE TACHA REFLET. BIDIRECIONAL DNER - ES-339 UND 482,00 -
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO Quadro de Quantidades
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EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
108
6.0 OBRAS COMPLEMENTARES
73892/002 EXECUÇÃO DE CALÇADA EM CONCRETO 1:3:5 (Fck=12MPa) Preparo Mecânico e=7,00cm M2 6.240,000 -
2 S 04 999 06 SOLO LOCAL / SELO DE ARGILA APILOADO DNER - ES-292 M3 936,00 -
2 S 09 002 91 TRANSP. COMERCIAL P/ CONCRETAGEM EM ROD. PAVIMENTADA TxKM 26.474,67 -
SUB-TOTAL 6.0 -
7.0 PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
2 S 01 100 01 CONFORMAÇÃO DE JAZIDAS E EMPRÉSTIMOS DNER - ES-280/81 M3 139.345,00 -
2 S 05 102 00 HIDROSSEMEADURA DNER - ES-341 M2 81.925,00 -
2 S 05 100 00 ENLEIVAMENTO DNER - ES-341 M2 7.529,26 -
2 S 04 400 01 VALETA PROT.CORTES C/REVEST. VEGETAL - VPC 01 DNER - ES-288 M 385,00 -
2 S 05 120 01 PLANTIO DE ARBUSTO (H=0,50M) UNID 3.277,00 -
SUB-TOTAL 7.0 -
*Nesta Planilha Orçamentária, não foi calculado custos com Desapropriação, e remoção de rede Elétrica, Hidráulica e Telefônica
109
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
110
Cap-50/70 m³ (0,050x 2,3 tm/m³) ÷ 1,0 t/m³ = 0,115 t 0,050 x 2,3 t/m³ = 0,115 m³ 0,050 ÷ 1,0 t/m³ = 0,050 t 0,0500
Dope m³ (0,00500x 2,3 tm/m³) ÷ 1,0 t/m³ = 0,012 t 0,00500 x 2,3 t/m³ = 0,012 m³ 0,00500 ÷ 1,0 t/m³ = 0,00500 t 0,0050
Pintura de Ligação RR-2C m² (1,000x 0,0004 t/m³) ÷ 1,0 t/m³ = 0,0004 t 1,000 x 0,0004 t/m³ = 0,0004 - - - -
Imprimação CM-30 m² (1,000x 0,0012 t/m³) ÷ 1,0 t/m³ = 0,0012 t 1,000 x 0,0012 t/m³ = 0,0012 - - - -
Sub - Base Cascalho m² (1,150x 1,6 t/m³) ÷ 1,0 t/m³ = 1,84 t (1,15x 1,6 t/m³) = 1,84 - - - -
Base Cascalho m² (1,150x 1,6 t/m³) ÷ 1,0 t/m³ = 1,84 t (1,15x 1,6 t/m³) = 1,84 - - - -
OBSERVAÇÕES
CBUQ Faixa "C" (capa) CBUQ Faixa "B" (Binder) DENSIDADE
Pedra 1,5 t/m³
EXTENSÃO: 2.551,67 m
VOLUME
ESTACAS EXT. LARG. MÉDIA ÁREA ESP. VOLUME FATOR DENSID. PESO
LOCAIS EMPOL.
HOMOG.
Iniciais Finais (m) (m) (m²) (m) (m³) (m³) (T/m³) (T)
111
RUA ARACAJU
RUA PARANATINGA 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 0 + 0,000 15 + 0,000 300,000 14,00 4.200,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 15 + 0,000 31 + 2,900 322,900 15,00 4.843,500
PONTE 31 + 2,900 38 + 17,900 155,000 0,00 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 38 + 17,900 55 + 0,000 322,100 15,00 4.831,500
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 55 + 0,000 60 + 0,000 100,000 14,00 1.400,000
0,20 0,000
RUA ANTÔNIO DORILEO 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000
RUA ANTÔNIO DORILEO 7 + 0,000 29 + 0,000 440,000 14,00 6.160,000 0,20 1.232,000
RUA ANTÔNIO DORILEO 29 + 0,000 31 + 4,031 44,031 0,00 0,000 0,20 0,000
RUA PACAEMBU 0 + 0,000 6 + 9,157 129,157 0,00 0,000 0,20 0,000
RUA PASCOAL 0 + 0,000 3 + 15,000 75,000 9,00 675,000 0,20 135,000
RUA PASCOAL 3 + 15,000 13 + 3,793 188,793 0,00 0,000 0,20 0,000
RUA ARACAJU 0 + 3,793 9 + 14,693 190,900 0,00 0,000 0,20 0,000
RUA PARANATINGA 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000 0,20 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 0 + 0,000 15 + 0,000 300,000 14,00 4.200,000 0,20 840,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 15 + 0,000 31 + 2,900 322,900 15,00 4.843,500 0,20 968,700
PONTE 31 + 2,900 38 + 17,900 155,000 0,00 0,000 0,20 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 38 + 17,900 55 + 0,000 322,100 15,00 4.831,500 0,20 966,300
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 55 + 0,000 60 + 0,000 100,000 14,00 1.400,000 0,20 280,000
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA
Tipo do Serviço:
OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO
EXTENSÃO: 2.551,67 m
VOLUME
ESTACAS EXT. LARG. MÉDIA ÁREA ESP. VOLUME FATOR DENSID. PESO
LOCAIS EMPOL.
HOMOG.
Iniciais Finais (m) (m) (m²) (m) (m³) (m³) (T/m³) (T)
RUA ANTÔNIO DORILEO 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000 0,20 0,000
RUA ANTÔNIO DORILEO 7 + 0,000 29 + 0,000 440,000 13,70 6.028,000 0,20 1.205,600
RUA ANTÔNIO DORILEO 29 + 0,000 31 + 4,031 44,031 0,00 0,000 0,20 0,000
RUA PACAEMBU 0 + 0,000 6 + 9,157 129,157 0,00 0,000 0,20 0,000
RUA PASCOAL 0 + 0,000 3 + 15,000 75,000 9,00 675,000 0,20 135,000
RUA PASCOAL 3 + 15,000 13 + 3,793 188,793 0,00 0,000 0,20 0,000
112
RUA ARACAJU 0 + 3,793 9 + 14,693 190,900 0,00 0,000 0,20 0,000
RUA PARANATINGA 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000 0,20 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 0 + 0,000 15 + 0,000 300,000 13,70 4.110,000 0,20 822,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 15 + 0,000 31 + 2,900 322,900 14,70 4.746,630 0,20 949,326
PONTE 31 + 2,900 38 + 17,900 155,000 0,00 0,000 0,20 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 38 + 17,900 55 + 0,000 322,100 14,70 4.734,870 0,20 946,974
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 55 + 0,000 60 + 0,000 100,000 13,70 1.370,000 0,20 274,000
concreto fck=12mpa
RUA ANTÔNIO DORILEO 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000 0,07 0,000 0,15 0,000
RUA ANTÔNIO DORILEO 7 + 0,000 29 + 0,000 440,000 4,00 1.760,000 0,07 123,200 0,15 264,000
RUA ANTÔNIO DORILEO 29 + 0,000 31 + 4,031 44,031 0,00 0,000 0,07 0,000 0,15 0,000
RUA PACAEMBU 0 + 0,000 6 + 9,157 129,157 0,00 0,000 0,07 0,000 0,15 0,000
RUA PASCOAL 0 + 0,000 3 + 15,000 75,000 4,00 300,000 0,07 21,000 0,15 45,000
RUA PASCOAL 3 + 15,000 13 + 3,793 188,793 0,00 0,000 0,07 0,000 0,15 0,000
RUA ARACAJU 0 + 3,793 9 + 14,693 190,900 0,00 0,000 0,07 0,000 0,15 0,000
RUA PARANATINGA 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000 0,07 0,000 0,15 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 0 + 0,000 31 + 2,900 622,900 4,00 2.491,600 0,07 174,412 0,15 373,740
PONTE 31 + 2,900 38 + 17,900 155,000 0,00 0,000 0,07 0,000 0,15 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 38 + 17,900 60 + 0,000 422,100 4,00 1.688,400 0,07 118,188 0,15 253,260
436,800
Total de Concreto 6.240,00 Solo Apiloado 936,00
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA
OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO Tipo do Seviço:
TRECHO: ENTR. AV. BEIRA RIO - ENTR. RUA ANTÔNIO DORILEO
LOCAL: BAIRRO COOPHEMA - CUIABÁ-MT IMPRIMAÇÃO / PINTURA DE LIGAÇÃO / CBUQ
EXTENSÃO: 2.551,67 m
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
ESTACAS EXT. LARG.MÉDIA ÁREA ESP. VOL FATOR FATOR PÊSO
LOCAIS MATERIAL
Iniciais Finais (m) (m) (m²) (m) (m3) (T/m3) (T/m2) (T)
IMPRIMAÇÃO
RUA ANTÔNIO DORILEO 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000 CM-30 0,0012 0,000
RUA ANTÔNIO DORILEO 7 + 0,000 29 + 0,000 440,000 7,40 3.256,000 CM-30 0,0012 3,907
RUA ANTÔNIO DORILEO 29 + 0,000 31 + 4,031 44,031 0,00 0,000 CM-30 0,0012 0,000
RUA PACAEMBU 0 + 0,000 6 + 9,157 129,157 0,00 0,000 CM-30 0,0012 0,000
RUA PASCOAL 0 + 0,000 3 + 15,000 75,000 7,40 555,000 CM-30 0,0012 0,666
RUA PASCOAL 3 + 15,000 13 + 3,793 188,793 0,00 0,000 CM-30 0,0012 0,000
113
RUA ARACAJU 0 + 0,000 9 + 14,693 194,693 0,00 0,000 CM-30 0,0012 0,000
RUA PARANATINGA 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 0,00 0,000 CM-30 0,0012 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 0 + 0,000 31 + 2,900 622,900 7,40 4.609,460 CM-30 0,0012 5,531
PONTE 31 + 2,900 38 + 17,900 155,000 0,00 0,000 CM-30 0,0012 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 38 + 17,900 60 + 0,000 422,100 7,40 3.123,540 CM-30 0,0012 3,748
PINTURA DE LIGAÇÃO
RUA ANTÔNIO DORILEO 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 7,40 1.036,000 RR-2C 0,0004 0,414
RUA ANTÔNIO DORILEO 7 + 0,000 29 + 0,000 440,000 7,40 3.256,000 RR-2C 0,0004 1,302
RUA ANTÔNIO DORILEO 29 + 0,000 31 + 4,031 44,031 7,40 325,829 RR-2C 0,0004 0,130
RUA PACAEMBU 0 + 0,000 6 + 9,157 129,157 7,40 955,761 RR-2C 0,0004 0,382
RUA PASCOAL 0 + 0,000 3 + 15,000 75,000 7,40 555,000 RR-2C 0,0004 0,222
RUA PASCOAL 3 + 15,000 13 + 3,793 188,793 7,40 1.397,068 RR-2C 0,0004 0,558
RUA ARACAJU 0 + 0,000 9 + 14,693 194,693 6,40 1.246,035 RR-2C 0,0004 0,498
RUA PARANATINGA 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 6,40 896,000 RR-2C 0,0004 0,358
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 0 + 0,000 31 + 2,900 622,900 7,40 4.609,460 RR-2C 0,0004 1,843
PONTE 31 + 2,900 38 + 17,900 155,000 0,00 0,000 RR-2C 0,0004 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 38 + 17,900 60 + 0,000 422,100 7,40 3.123,540 RR-2C 0,0004 1,249
OBRA: IMPLANTAÇÃO DA LIGAÇÃO DA AV. BEIRA RIO À RUA ANTÔNIO DORILEO Tipo do Seviço:
TRECHO: ENTR. AV. BEIRA RIO - ENTR. RUA ANTÔNIO DORILEO
LOCAL: BAIRRO COOPHEMA - CUIABÁ-MT IMPRIMAÇÃO / PINTURA DE LIGAÇÃO / CBUQ
EXTENSÃO: 2.551,67 m
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
ESTACAS EXT. LARG.MÉDIA ÁREA ESP. VOL FATOR FATOR PÊSO
LOCAIS MATERIAL
Iniciais Finais (m) (m) (m²) (m) (m3) (T/m3) (T/m2) (T)
CBUQ
RUA ANTÔNIO DORILEO (REF5) 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 7,40 1.036,000 0,050 CAP-50/70 51,800 2,400 0,0600 7,459
RUA ANTÔNIO DORILEO 7 + 0,000 29 + 0,000 440,000 7,40 3.256,000 0,050 CAP-50/70 162,800 2,400 0,0600 23,443
RUA ANTÔNIO DORILEO (REF5) 29 + 0,000 31 + 4,031 44,031 7,40 325,829 0,050 CAP-50/70 16,291 2,400 0,0600 2,345
114
RUA PACAEMBU (REF5) 0 + 0,000 6 + 9,157 129,157 7,40 955,761 0,050 CAP-50/70 47,788 2,400 0,0600 6,881
RUA PASCOAL 0 + 0,000 3 + 15,000 75,000 7,40 555,000 0,050 CAP-50/70 27,750 2,400 0,0600 3,996
RUA PASCOAL (REF5) 3 + 15,000 13 + 4,470 189,470 7,40 1.402,078 0,050 CAP-50/70 70,103 2,400 0,0600 10,094
RUA ARACAJU (REF5) 0 + 0,000 9 + 14,693 194,693 6,40 1.246,035 0,050 CAP-50/70 62,301 2,400 0,0600 8,971
RUA PARANATINGA (REF5) 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 6,40 896,000 0,050 CAP-50/70 44,800 2,400 0,0600 6,451
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 0 + 0,000 31 + 2,900 622,900 7,40 4.609,460 0,050 CAP-50/70 230,473 2,400 0,0600 33,188
PONTE 31 + 2,900 38 + 17,900 155,000 0,00 0,000 0,050 CAP-50/70 0,000 2,400 0,0600 0,000
LIGAÇÃO B.RIO-DORILEO 38 + 17,900 60 + 0,000 422,100 7,40 3.123,540 0,050 CAP-50/70 156,177 2,400 0,0600 22,489
870,283
Total CBUQ 17.405,70 TOTAL CAP 125,317
FRESAGEM
RUA ANTÔNIO DORILEO (FR2) 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 7,40 1.036,000 100% 1.036,000 0,020 20,720
RUA ANTÔNIO DORILEO (FR2) 29 + 0,000 31 + 4,031 44,031 7,40 325,829 100% 325,829 0,020 6,516
RUA PACAEMBU (FR2) 0 + 0,000 6 + 9,157 129,157 7,40 955,761 100% 955,761 0,020 19,115
RUA PASCOAL (FR2) 3 + 15,000 13 + 4,470 189,470 7,40 1.402,078 100% 1.402,078 0,020 28,041
RUA ARACAJU (FR2) 0 + 0,000 9 + 14,693 194,693 6,40 1.246,035 100% 1.246,035 0,020 24,920
RUA PARANATINGA (FR2) 0 + 0,000 7 + 0,000 140,000 6,40 896,000 100% 896,000 0,020 17,920
FRESAGEM 5.861,70 TOTAL DE FRESAGEM (M³) 117,232
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA
EXÍMIA - Construções e Serviços Ltda.
TOTAIS 300,385 3.277,00 385,00 81.925,00 0,55 / 2,00 139.345,00 7.529,26 81.925,00
115
Quadro de Áreas
Código Descrição L1 (M) L2 (M) Profundidade (M) Total
2 S 04 400 01 Valeta prot.Cortes c/ Rrevest. Vegetal - VPC 01 (M) 130,00 255,00 1 385,00
TIPO DE TRANSPORTE :
2 S 09 001 05 TRANSP. LOCAL DE SOLO EM ROD. NÃO PAVIMENTADA
F. UTILIZAÇÀO PESO ( T ) A DMT MOMENTO DE
CÓDIGO TAREFA OU SERVIÇO MATERIAL UND
QUANT. TRABALHO FATOR UND TRANSPORTAR ( Km ) TRANSP. ( t.km )
2 S 02 200 00 SUB-BASE - J01 SOLO 4.422,000 M3 1,8400 T 8.136,480 5,100 41.496,048
116
2 S 02 200 01 BASE - J01 SOLO 4.332,900 M3 1,8400 T 7.972,536 5,100 40.659,933
TOTAL 82.155,981
TIPO DE TRANSPORTE :
2 S 09 002 05 TRANSP. LOCAL DE SOLO EM RODOVIA PAVIMENTADA
F. UTILIZAÇÀO PESO ( T ) A DMT MOMENTO DE
CÓDIGO TAREFA OU SERVIÇO MATERIAL UND
QUANT. TRABALHO FATOR UND TRANSPORTAR ( Km ) TRANSP. ( t.km )
2 S 02 200 00 SUB-BASE - J01 SOLO 4.422,000 M3 1,8400 T 8.136,480 16,440 133.763,731
2 S 02 200 01 BASE - J01 SOLO 4.332,900 M3 1,8400 T 7.972,536 16,440 131.068,491
TOTAL 264.832,222
TIPO DE TRANSPORTE :
2 S 09 002 91 TRANSP. COMERCIAL P/ DRENAGEM EM ROD. PAVIMENTADA
QUANT. F. UTILIZAÇÀO PESO ( T ) A DMT MOMENTO DE
CÓDIGO TAREFA OU SERVIÇO MATERIAL UND
TRABALHO FATOR UND TRANSPORTAR ( Km ) TRANSP. ( t.km )
CP-32 229,928 T 1,0000 T 229,928 5,300 1.218,618
2 S 09 002 05 DRENAGEM AREIA 620,493 T 1,0000 T 620,493 2,500 1.551,232
BRITA 1.103,247 T 1,0000 T 1.103,247 44,200 48.763,517
TOTAL 51.533,367
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA
117
2 S 03 324 51 CONCRETO BRITA 436,800 M³ 1,2600 T 550,368 44,200 24.326,265
CP-32 436,800 M³ 0,2700 T 117,936 5,300 625,060
5 S 04 999 08 MATERIAL DEMOLIDO 0,000 M³ 2,4000 T 0,000 10,000 0,000
TOTAL 26.474,665
TIPO DE TRANSPORTE :
2 S 09 002 91 TRANSP. COMERCIAL EM RODOVIA PAVIMENTADA
QUANT. F. UTILIZAÇÀO PESO ( T ) A DMT MOMENTO DE
CÓDIGO TAREFA OU SERVIÇO MATERIAL UND
TRABALHO FATOR UND TRANSPORTAR ( Km ) TRANSP. ( t.km )
BRITA 2.088,679 ton 0,6705 T 1.400,459 2,320 3.249,064
2 S 02 540 51 CBUQ FILLER 2.088,679 ton 0,2420 T 505,460 2,320 1.172,667
AREIA 2.088,679 ton 0,0280 T 58,483 41,400 2.421,196
TOTAL 6.842,927
TIPO DE TRANSPORTE :
2 S 09 002 05 TRANSP. LOCAL EM RODOVIA PAVIMENTADA
QUANT. F. UTILIZAÇÀO PESO ( T ) A DMT MOMENTO DE
CÓDIGO TAREFA OU SERVIÇO MATERIAL UND
TRABALHO FATOR UND TRANSPORTAR ( Km ) TRANSP. ( t.km )
2 S 02 540 51 CBUQ MASSA 870,283 M3 2,4000 T 2.088,679 41,880 87.473,876
TOTAL 87.473,876
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA
118
SUB-BASE CASCALHO Pista 5,100 16,440 21,540
Jazida - J-01 (Juca do Guaraná - Dist. Industrial)
ATERRO TERRA Pista 5,100 16,440 21,540
Jazida - J-01 (Juca do Guaraná - Dist. Industrial)
BRITA Canteiro 0,000 44,200 44,200
Pedreira - Brita Guia -MT
DRENAGEM CIMENTO Canteiro 0,000 5,300 5,300
ITAU-VG
AREIA Canteiro 0,000 2,500 2,500
AREAL (Santa Rita-VG)
IMPRIMAÇÃO CM-30 Canteiro 0,000 13,700 13,700
BETUNEL-(Distrito Industrial-MT)
PINTURA DE LIGAÇÃO RR-2C 0,000 13,700 13,700
BETUNEL-(Distrito Industrial-MT) Canteiro
CAP-50/70 0,000 50,000 50,000
BETUNEL-(Distrito Industrial-MT) Usina
AREIA 0,000 41,400 41,400
AREAL (Santa Rita-VG) Usina
CBUQ BRITA 0,000 2,320 2,320
Pedreira - Brita Guia -MT Usina
FILLER 0,000 2,320 2,320
Pedreira - Brita Guia -MT Usina
MASSA USINA 0,000 41,880 41,880
Pista
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA
OBRA: Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo FOLHA Nº
DISTRIBUIÇÃO DE TERRAPLENAGEM TRECHO: Entr. Av Beira Rio - Entr. Rua Antônio Dorileo
119
EST. INICIAL EST. FINAL 1ª CATEG. 2ªCATEG. LOTE EST. INICIAL EST. FINAL COMPACT. TRANSPORTE
INT. FRA. INT. FRA. Nº. Fator:1,25 Fator:1,20 INT. FRA. INT. FRA. Nº. (m³) (km)
RUA PASCOAL
0 3 15 C 300,385 BF BF BOTA-FORA 300,385 21,540 BOTA-FORA
120
SUB-BASE CASCALHO Pista 5,100 16,440 21,540
Jazida - J-01 (Juca do Guaraná - Dist. Industrial)
ATERRO TERRA Pista 5,100 16,440 21,540
Jazida - J-01 (Juca do Guaraná - Dist. Industrial)
BRITA Canteiro 0,000 44,200 44,200
Pedreira - Brita Guia -MT
DRENAGEM CIMENTO Canteiro 0,000 5,300 5,300
ITAU-VG
AREIA Canteiro 0,000 2,500 2,500
AREAL (Santa Rita-VG)
IMPRIMAÇÃO CM-30 Canteiro 0,000 13,700 13,700
BETUNEL-(Distrito Industrial-MT)
PINTURA DE LIGAÇÃO RR-2C 0,000 13,700 13,700
BETUNEL-(Distrito Industrial-MT) Canteiro
CAP-50/70 0,000 50,000 50,000
BETUNEL-(Distrito Industrial-MT) Usina
AREIA 0,000 41,400 41,400
AREAL (Santa Rita-VG) Usina
CBUQ BRITA 0,000 2,320 2,320
Pedreira - Brita Guia -MT Usina
FILLER 0,000 2,320 2,320
Pedreira - Brita Guia -MT Usina
MASSA USINA 0,000 41,880 41,880
Pista
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA
121
600 2,42 1,150 2,783
Fonte : Avaliação Comparativa de Desempenho entre Tubos Rígidos e Flexíveis para Utilização em Obras de Drenagem de Águas Pluviais - ABTC (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tubos de
122
123
7.4 - LOCALIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS
124
Av
.G
en
.M
el
lo RIO COXIPÓ
M
N
Canteiro
PONTE
125
RIO CUIABÁ
SECOPA LOCALIZAÇÃO DO CANTEIRO TRECHO: Entr. Av. Beira Rio - Entr. Rua Antonio Dorileo
LOCAL: Bairro Coophema / Cuiabá-MT ÚNICA
EXTENSÃO: 2.551,67 m
8.0 – INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO
PLANO DE EXECUÇÃO DAS OBRAS
126
8.0 - INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA
A Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio Dorileo, situa-se no perímetro urbano de Cuiabá,
capital do Estado de Mato Grosso, em área de grande expansão residencial e de atividade econômica
baseada no comércio. Estima-se que quando implantada, a via de tráfego terá um fluxo de veículos
considerável, pois, possibilitará os transeuntes do bairro Parque Geórgia e região a ter acesso direto a
Avenida Beira Rio, que é hoje considerada como via estrutural.
8.1.2 - CLIMA
Conforme consta dos Estudos Hidrológicos apresentados os meses mais secos são os do intervalo entre
Abril e Setembro, sendo os mais indicados para a execução dos serviços da obra.
Cuiabá oferece condições suficientes para apoio administrativo e logístico, tendo em vista o comércio e o
setor industrial existente na cidade. Todos os materiais necessários serão locais inclusive os materiais
asfálticos.
Recomenda-se que as áreas das jazidas sejam recuperadas depois de escavadas. No Volume 2 – Projeto
de Execução encontram-se detalhadas essas recomendações que visam a mais rápida reabilitação das
áreas degradadas.
Nos serviços de pavimentação devem ser observadas as especificações vigentes com relação ao uso de
materiais das ocorrências de solo, evitando-se transportar para a pista materiais contaminados.
Quanto á segurança, deverá ser tomado uma série de cuidados especiais com relação à movimentação
das máquinas e veículos por se tratar de perímetro urbano.
Durante a estação seca, cuja duração é de 07 meses (abril a outubro), as obras poderão ser realizadas
sem problemas. Nos meses de novembro a março, as chuvas que normalmente ocorrem poderão causar
alguma dificuldade, porém não impedirão completamente os trabalhos. Nos meses restantes as chuvas
possivelmente impossibilitarão qualquer atividade executiva por parte da Construtora.
127
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECOPA
EXTENSÃO: 2.551,67 m
128
PRAZO (DIAS) SUBTOTAL1
ITEM DISCRIMINAÇÃO %
30 60 90 120 150 180
1,0 SERVIÇOS PRELIMINARES 1,06% 60,00% 40,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%
2,0 TERRAPLENAGEM 53,74% 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% 0,00% 100,00%
3,0 PAVIMENTAÇÃO 9,01% 10,00% 15,00% 15,00% 20,00% 20,00% 20,00% 100,00%
4,0 DRENAGEM 24,11% 15,00% 15,00% 20,00% 20,00% 15,00% 15,00% 100,00%
5,0 SINALIZAÇÃO 3,49% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 20,00% 80,00% 100,00%
6.0 OBRAS COMPLEMENTARES 2,82% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 50,00% 100,00%
7.0 PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE 5,77% 10,00% 15,00% 20,00% 20,00% 15,00% 20,00% 100,00%
8.4 - ASPECTOS TÉCNICOS E DE SEGURANÇA
Considerando-se que o segmento da obra de Implantação da Ligação da Av. Beira Rio à Rua Antônio
Dorileo e Outras está dentro do perímetro urbano da cidade, torna-se imprescindível um planejamento
estratégico para garantir todos os cuidados necessários quanto à segurança das obras e de seu entorno.
Diante de tal intervenção ao longo da rua e dos prazos de execução dos trabalhos é fundamental a
previsão de alternativas de desvio do tráfego para outras pistas de forma a minimizar os impactos no
transito tanto de veículos como de pedestres.
O objetivo é propor alternativas de tráfego que facilite a execução das obras e ao mesmo tempo não
interfira tanto na circulação local evitando transtornos à população.
Destaca-se a seguir as principais irregularidades que devem ser evitadas pela executora:
- Falta de documentação na obra;
- Ocupação em desacordo com a autorização;
- Horário em desacordo com a autorização;
- Falta de chapa de aço na cobertura das valas;
- Falta de cerca de proteção;
- Circulação de veículos de obra fora do horário permitido;
- Abandono de obra/equipamento;
- Falta de sinalização diurna;
- Falta de sinalização noturna;
- Falta de limpeza da obra;
- Sinalização inadequada;
- Acessos a domicílios/garagens prejudicadas;
- Circulação de pedestres prejudicadas;
- Parada de ônibus prejudicada;
- Circulação de veículos prejudicada;
- Desvio não autorizado e
- Autorização com prazo de validade vencido.
Todos estes cuidados visam garantir a fluidez do fluxo de veículos e mínimo de condições de segurança
para pedestres e motoristas.
129
9.0 – TERMO DE ENCERRAMENTO
130
TERMO DE ENCERRAMENTO
131