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De acordo com a Constituição Federal de 1988, o voto é um direito de todo

cidadão. No entanto, infelizmente, na realidade brasileira, o benefício prometido


pela norma constitucional está distante de se alcançar, tendo em vista que o
voto inconsciente no Brasil é uma problemática recorrente. Nesse contexto, é
necessário que medidas sejam tomadas para amenizar essa questão, a qual é
motivada pela falta de conhecimento político e pelos crimes eleitorais.
A princípio, é incontestável que a questão do desprovimento de conhecimento
político está entre as causas do voto inconsciente. Segundo Nicolau Maquiavel,
no livro “O Príncipe”, para se manter no poder, o Governo deve operar tendo
como objetivo o bem universal. Apesar disso, é notório que, no Brasil, apenas
53% dos indivíduos tem interesse em política, de acordo com o site do Senado,
o que rompe com essa paridade, visto que o baixo nível de compreensão sobre
o sistema político, é o motivo de desinteresse, segundo o site do Senado.
Dessa forma, é evidente que existem falhas no princípio da isonomia no qual
todos devem ser tratados de forma igualitária.
Ademais, a elaboração da Constituição Federal, há 35 anos, foi baseada no
sonho de bem-estar social para todos os indivíduos, incluindo o voto
consciente. Entretanto, é evidente que o Poder Público não cumpre o seu papel
enquanto agente fornecedor de direitos mínimos, uma vez que os crimes
eleitorais no Brasil estão mais recorrentes, com quase 1000 registros, com um
quantitativo maior na área de boca de urna, de acordo com o site agência
Brasil EBC. Nesse sentido, percebe-se que essa inaceitável questão de
vulnerabilidade dos eleitores configura não só um irrespeito colossal, mas
também uma desvalorização descomunal e, portanto, deve ser modificada em
todo território nacional.
Depreende-se, portanto, a urgência de novas medidas para reverter o impasse
no Brasil. Para isso, a Promotoria Pública deve fiscalizar a política pública. Isso
deve ocorrer por meio de propagandas, para diminuir a corrupção eleitoral na
sociedade e para aumentar o interesse no conhecimento político brasileiro.
Dessa maneira, será possível que o problema seja gradativamente minimizado
no país.

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