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Trabalho

de
História
Colégio Franciscano Sagrado Coração de Jesus.
Cabo Frio, 26 de outubro de 1012.
Alunas: Luma Valentim (16º) e Maitê Valentim
(17º).

1) Diferencie votos brancos e nulos

O voto nulo ocorre, no sistema de urnas eletrônicas, quando o eleitor digita e confirma um número que não corresponde a nenhum
candidato ou partido político oficialmente registrados. Esses votos representam a vontade do eleitor de anular seu voto. Este voto só é
registrado para fins de estatísticas e não é considerado um voto válido.
Alguns setores da sociedade entendem que o voto nulo é uma forma de os cidadãos expressarem o descontentamento com o
sistema político vigente no ato eleitoral. Outros, porém, entendem que o ato de votar nulo é na verdade uma manifestação de falta de
cidadania, que contribui para piorar o nível dos ocupantes de cargo público.

O voto em branco é dado quando o eleitor não especifica na cédula o candidato a ser votado ou, no caso da urna eletrônica
brasileira, quando se aperta a tecla "branco", ao invés do número do candidato, e o voto é assim confirmado.
No Brasil, de acordo com a lei Nº 9.504, de 30 de Setembro de 1997, o voto em branco é registrado para fins estatísticos, mas não é
computado para candidato ou partido político que esteja em vantagem na quantidade do numero total de votos.
Tanto os votos em branco quanto os votos nulos não são considerados válidos, são excluídos de qualquer contagem e não são
contabilizados para qualquer candidato.

Conclui-se que os votos em branco são assinalados através de uma tecla específica existente nas urnas eletrônicas. Já o voto nulo
acontece quando o eleitor digita um número que não é correspondente a nenhum candidato ou partido oficialmente registrado e
confirma a combinação digitada.

2) Analise a importância histórica no julgamento do mensalão.

Mensalão é o esquema de compra de votos de parlamentares, deflagrado no primeiro mandato do governo de Luís Inácio Lula da
Silva (PT – Partido dos Trabalhadores) em 2005/2006 no Brasil e que teve ação movida no ministério público denominada Ação Penal
470.
O neologismo mensalão é uma variante da palavra "mensalidade" usada para se referir a uma "mesada" paga a deputados para
votarem a favor de projetos de interesse do Poder Executivo.
Um núcleo seria responsável pela compra dos votos e também pelo suborno por meio de cargos em empresas públicas. José Dirceu,
Ministro da Casa Civil na época, foi apontado como o chefe do esquema. Delúbio Soares, tesoureiro do PT, era quem efetuava o
pagamento aos “mensaleiros”. Com o dinheiro em mãos, o grupo também teria saldado dívidas do PT e gastos com as campanhas
eleitorais.
Todos os acusados foram afastados do cargo que ocupavam. Embora não houvesse provas concretas do esquema de corrupção, os
envolvidos não conseguiram se defender de forma contundente durante os interrogatórios à CPI dos Correios, instaurada para
investigar o caso.
Lula negou que soubesse do Mensalão e conseguiu se manter no cargo e ainda se reeleger, em 2006.
Em agosto de 2007, mais de dois anos após ser denunciado o esquema, o STF (Supremo Tribunal Federal) acatou a denúncia da
Procuradoria Geral da República e abriu processo contra quarenta envolvidos no escândalo do Mensalão que responderão por crime de
corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, entre outros.

A importância:
O julgamento terá muita visibilidade midiática no Brasil, pois o mensalão ficou escrito na memória das pessoas. A população deve
reconhecer a importância política do STF. Os princípios republicanos devem ser respeitados
A corrupção tem lugar garantido no Brasil. Sabemos que mesmo com julgamentos como este (mensalão), a população tem um
sentimento de impunidade. Pode-se lembrar que o patrimônialismo que é apropriação do poder público por interesses privados ocorre
na política brasileira. Sabemos que as oligarquias têm espaço na política brasileira.
O ‘Mensalão’ ajudará no processo de melhoria das instituições democráticas, na diminuição da impunidade e na corrupção. É preciso
ampliar a representatividade popular, diminuir o peso da influencia do poder econômico e das máquinas governamentais.
Não se trata da condenação de um partido político, mas das práticas de corrupção passiva e ativa de várias lideranças políticas
empresariais condenadas, que fazem parte de determinado partido. Dentro desses partidos há pessoas com boas intenções, descentes
e honestas. O que não se pode aceitar são essas práticas que foram alvo das denúncias, que culminaram nas condenações.
Ao falar da aplicação da Lei da Ficha Limpa, em que muitos candidatos eleitos com ficha suja conseguiram fazer valer a sua
candidatura, há esperança que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) identifique as fichas sujas e façam com que esses candidatos percam o
direito aos votos adquiridos.
Apesar de todo histórico negativo no combate à corrupção, o avanço da liberdade de imprensa, o fortalecimento da opinião pública,
a independência da justiça e da Polícia Federal, além da transparência das contas públicas, favoreceram o combate da corrupção.
Diante de todo histórico negativo brasileiro, pode-se mostrar ao mundo o esforço do país na luta contra a corrupção. Por isso, o
resultado do julgamento do mensalão será mais do que um simples veredito. Será importante para a História dos brasileiros.
Quando a corrupção é descoberta, investigada e punida, um círculo virtuoso se torna possível, com ganhos institucionais.

3- Qual a importância da estrutura educacional de um país para seu pleno desenvolvimento econômico e político?

No Brasil, a Educação, infelizmente ainda caminha a passos lentos, quando comparada aos níveis de países desenvolvidos, como
Estados Unidos, Japão e Alemanha.
Os professores no Brasil, sofrem com a má remuneração, falta de estrutura básica para aplicação do conteúdo. Além, de tudo, o
aluno é prejudicado todos os anos devido às greves, que parecem já fazerem parte do calendário letivo.
O governo federal, está com uma meta, de até 2022, todos os brasileiros estarem alfabetizados. É preciso acordar do sono profundo
em que se encontra as autoridades políticas, para que essa meta seja atiginda. Somente com investimentos maciços, em infra-
estrutura, valorização do professor, incentivo ao aluno, que está cada vez mais desestimulado, devido a falta de qualidade do ensino
público no País, poderemos atingir pelo menos, níveis aceitáveis, dentro do prazo estabelecido pelo governo, que é 2022.
O CDES(Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social ) manifestou, desde seus primeiros consensos, a importância da Educação
como um componente estratégico para o desenvolvimento, e o diálogo sobre o tema foi orientado pelo entendimento de que é um
direito do cidadão e um investimento decisivo para a inserção do País na sociedade do conhecimento.
A educação tem papel fundamental na redução da pobreza, e a sua contribuição para o desenvolvimento, ao aumentar as
capacidades e oportunidades das populações, bem como para o processo de produção e de criação de riqueza. a educação traz
benefícios individuais e sociais.

Os benefícios individuais podem ser medidos ao nível:


• da saúde,
• da produtividade,
• da redução da desigualdade na distribuição de rendimento,

Os benefícios sociais podem ser medidos ao nível:


• da redução dos efeitos nefastos da pobreza,
• da contribuição para a democratização,
• da promoção da paz e da estabilidade,
• do aumento das preocupações com as questões ambientais,
• do aumento da competitividade econômica.

Em termos da competitividade econômica, as vantagens de um determinado país passam a não ser tanto em função da quantidade
de recursos naturais presentes no território e da mão de obra barata, mas da mão de obra qualificada que pode aproveitar ao máximo,
ou melhor, a tecnologia existente. Assim, um aumento na produtividade poderá levar a um maior crescimento econômico, em
resultado de aumentos no nível de educação.

Assim, as 3 prioridades da educação para o desenvolvimento deverão ser:


1. Melhorias na educação primária/básica, ou seja, aumento do número de anos de escolaridade e, sobretudo, a sua qualidade.
Claramente, só a existência de um nível de ensino básico, frequentado pelo maior número possível de alunos, aos quais é facultada uma
formação de qualidade, permite o ‘abastecimento’ dos níveis de ensino subsequentes: secundário e terciário/universitário.

2. Reorientar a educação existente em direção a outras questões como a sustentabilidade, até como forma de aquisição de
competências individuais e sociais que tenham em conta os interesses das gerações futuras.

3. Aumentar os níveis de compreensão e consciência pública em relação ao papel fundamental da educação, ou seja, os cidadãos
em geral devem, cada vez mais, compreender e estar cientes da importância da educação.

A educação é um elemento fundamental no crescimento econômico por via da produtividade do trabalho. Este aumento da
produtividade, quando acompanhado de aumentos de salários, resulta em acréscimos no nível de vida, não só por via da redução da
pobreza, mas também pela melhoria na facilidade de acesso aos cuidados de saúde, daí resultando um acréscimo na esperança de vida.
No que diz respeito aos benefícios sociais, a educação, sendo um aumento no capital humano, é também importante na formação de
capital social, o qual, aparentemente, tem um efeito positivo sobre o crescimento econômico.

Em termos políticos, para a população brasileira, o aumento da escolaridade da população tem o poder de gerar cidadãos que
participam mais da vida política do país e que valorizam mais a democracia. A baixa escolaridade é o maior entrave para a democracia
no país. Fornecendo mais educação, as pessoas terão mais recursos para acompanhar a política, discutindo, lendo jornais , fazendo
exigências e tendo consciência ao eleger os candidatos políticos que irão representá-los.

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