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- Dentro das temáticas, sendo ela: A invisibilidade e registro civil: de acesso à cidadania no
Brasil , podemos perceber que o tema foi principalmente escolhido pois fazia jus a um
problema no qual prejudicava todo o Brasil. Desde 2015, o IBGE acompanha a estimativa de
crianças que não receberam certidão de nascimento no primeiro ano de vida. Em 2021,
quando o tema foi visto no ENEM, cerca de 3 milhões de brasileiros não tinham registro civil,
dados vindos também desse mesmo instituto, apenas 1 ano depois, na péricia de 2022, haviam
2,7 milhões de crianças sem registro, mostrando que as redações ali escritas, podem sim servir
para uma diminuição significativa do problema.
Ana Julia: Hoje em dia, 2024, podemos imaginar que com cada vez mais conhecimento, menos
pessoas tem tido esse problema, representando cerca de 2,59% da nossa população, são eles
os que não tinham registro civil. Novamente, retratando os dias de hoje, divulgado pelo G1, o
novo modelo de identidade, no qual, esse veio sem o RG para que fraudes venham diminuir
drasticamente, como provavelmente deve ser obvio, as regiões com mais pessoas sem registro
civil dentro do País são o sudeste e o nordeste.
Lucas: Uma das redações no qual pegamos informações, sendo ela, a principal que iremos falar,
foi a de Luiza de Souza Mamedes de 18 anos (Goiania),
valorização da cidadania, a qual, contudo, era bastante restrita, visto que excluía mulheres,
estrangeiros e escravos. Nesse sentido, é possível observar que o Brasil atual vive uma
situação
análoga à ateniense, dado que, mesmo sendo uma democracia - neste caso, indireta –
quase 3 milhões de brasileiros, segundo projeção do IBGE, não possuem registro civil,
Assim, torna-se imprescindível discutir essa situação, pois ela repete erros antigos ao
Sob essa ótica, cabe frisar que a garantia de registro civil a todos os brasileiros é essencial
afirmava que o ser humano é um animal político e que a sua finalidade é a obtenção da
felicidade,
uma vez que as pessoas que não são reconhecidas pelo Estado, devido à falta de
documentação,
Ademais, é válido apontar que essa exclusão política e social vem sendo perpetuada
pela lentidão administrativa do Estado. Nesse contexto, relembra-se que o sociólogo Gilberto
Dimenstein,
em sua obra “O Cidadão de Papel”, afirma que, embora o Brasil possua um sólido
Logo, sem documento, esses cidadãos invisíveis são privados do pleno acesso
Portanto, infere-se que é mister que o Estado - cumprindo seu papel de garantir
Introdução:
Desenvolvimento:
Argumentação:
A lentidão administrativa do Estado é apontada como um fator que perpetua essa exclusão,
citando a obra de Gilberto Dimenstein.
Ana Julia:
Conclusão:
Em suma, a redação aborda de forma consistente a questão da falta de registro civil, utilizando
argumentos sólidos e referências históricas para fundamentar a importância da participação
democrática e da garantia de direitos a todos os cidadãos brasileiros.
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