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PARTE 1

LEI ANTIRRACISMO

APOSTA 1

Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou pro-
cedência nacional.

Pena: reclusão de um a três anos e multa.

§ 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou


propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.

Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.

ACRESCENTOU COMO FIGURA QUALIFICADA A PRÁTICA POR MEIO DAS REDES SOCIAIS,
ALÉM DOS DEMAIS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

§ 2º Se qualquer dos crimes previstos neste artigo for cometido por intermédio dos meios de comuni-
cação social, de publicação em redes sociais, da rede mundial de computadores ou de publicação
de qualquer natureza:

Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.

§ 2º-A Se qualquer dos crimes previstos neste artigo for cometido no contexto de atividades espor-
tivas, religiosas, artísticas ou culturais destinadas ao público:

Pena: reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e proibição de frequência, por 3 (três) anos, a locais
destinados a práticas esportivas, artísticas ou culturais destinadas ao público, conforme o caso.

§ 2º-B Sem prejuízo da pena correspondente à violência, incorre nas mesmas penas previstas no
caput deste artigo quem obstar, impedir ou empregar violência contra quaisquer manifestações ou
práticas religiosas.

APOSTA 2

Art. 20-A. Os crimes previstos nesta Lei terão as penas aumentadas de 1/3 (um terço) até a metade,
quando ocorrerem em contexto ou com intuito de descontração, diversão ou recreação.

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APOSTA 3

Art. 20-B. Os crimes previstos nos arts. 2º-A e 20 desta Lei terão as penas aumentadas de 1/3 (um
terço) até a metade, quando praticados por funcionário público, conforme definição prevista no
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), no exercício de suas funções ou a
pretexto de exercê-las.

APOSTA 4

Art. 20-C. Na interpretação desta Lei, o juiz deve considerar como discriminatória qualquer atitude
ou tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause constrangimento, humilha-
ção, vergonha, medo ou exposição indevida, e que usualmente não se dispensaria a outros
grupos em razão da cor, etnia, religião ou procedência.

APOSTA 5

Art. 20-D. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a vítima dos crimes de racismo deverá
estar acompanhada de advogado ou defensor público.

VÍTIMA ACOMPANHADA DE ADVOGADO OU DEFENSOR!

ECA

APOSTA 6

Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo
explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente:

Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

§ 1 o Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer modo inter-
medeia a participação de criança ou adolescente nas cenas referidas no caput deste artigo, ou ainda
quem com esses contracena.

§ 2 o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o agente comete o crime:

I – no exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-la;

II – prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade; ou

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III – prevalecendo-se de relações de parentesco consangüíneo ou afim até o terceiro grau, ou
por adoção, de tutor, curador, preceptor, empregador da vítima ou de quem, a qualquer outro título,
tenha autoridade sobre ela, ou com seu consentimento.

APOSTA 7

Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de
registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:

Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 1 o A pena é diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois terços) se de pequena quantidade o material a


que se refere o caput deste artigo.

§ 2 o Não há crime se a posse ou o armazenamento tem a finalidade de comunicar às autoridades


competentes a ocorrência das condutas descritas nos arts. 240, 241, 241-A e 241-C desta Lei, quando
a comunicação for feita por:

I – agente público no exercício de suas funções;

II – membro de entidade, legalmente constituída, que inclua, entre suas finalidades institucionais, o
recebimento, o processamento e o encaminhamento de notícia dos crimes referidos neste parágrafo;

III – representante legal e funcionários responsáveis de provedor de acesso ou serviço prestado por
meio de rede de computadores, até o recebimento do material relativo à notícia feita à autoridade
policial, ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário.

§ 3 o As pessoas referidas no § 2 o deste artigo deverão manter sob sigilo o material ilícito referido.

LEI DE EXECUÇÃO PENAL

APOSTA 8

Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para
regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:

I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem
violência à pessoa ou grave ameaça;

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II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à
pessoa ou grave ameaça;

III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido
com violência à pessoa ou grave ameaça;

IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à
pessoa ou grave ameaça;

V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo
ou equiparado, se for primário;

VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:

a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário,
vedado o livramento condicional;

b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada


para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou

c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;

VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou
equiparado;

VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou
equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.

§ 1o A decisão será sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defen-


sor.

§ 2o Idêntico procedimento será adotado na concessão de livramento condicional, indulto e comuta-


ção de penas, respeitados os prazos previstos nas normas vigentes.

§ 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta
carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a pro-
gressão.

§ 2º A decisão do juiz que determinar a progressão de regime será sempre motivada e precedida de
manifestação do Ministério Público e do defensor, procedimento que também será adotado na con-
cessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas
normas vigentes.

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§ 3º No caso de mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com
deficiência, os requisitos para progressão de regime são, cumulativamente:

I - não ter cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;

II - não ter cometido o crime contra seu filho ou dependente;

III - ter cumprido ao menos 1/8 (um oitavo) da pena no regime anterior;

IV - ser primária e ter bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento;

V - não ter integrado organização criminosa.

§ 4º O cometimento de novo crime doloso ou falta grave implicará a revogação do benefício


previsto no § 3º deste artigo.

§ 5º Não se considera hediondo ou equiparado, para os fins deste artigo, o crime de tráfico de drogas
previsto no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006.

§ 6º O cometimento de falta grave durante a execução da pena privativa de liberdade interrompe o


prazo para a obtenção da progressão no regime de cumprimento da pena, caso em que o reinício da
contagem do requisito objetivo terá como base a pena remanescente

§ 7º O bom comportamento é readquirido após 1 (um) ano da ocorrência do fato, ou antes, após
o cumprimento do requisito temporal exigível para a obtenção do direito.

APOSTA 9

Art. 152. Poderão ser ministrados ao condenado, durante o tempo de permanência, cursos e pales-
tras, ou atribuídas atividades educativas.

Parágrafo único. Nos casos de violência doméstica e familiar contra a criança, o adolescente e a
mulher e de tratamento cruel ou degradante, ou de uso de formas violentas de educação, cor-
reção ou disciplina contra a criança e o adolescente, o juiz poderá determinar o comparecimento
obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação. (Redação dada pela Lei nº
14.344, de 2022)

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CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR

APOSTA 10

Art. 4º. Constitui crime da mesma natureza a usura pecuniária ou real, assim se considerando:

a) cobrar juros, comissões ou descontos percentuais, sobre dívidas em dinheiro superiores à taxa
permitida por lei; cobrar ágio superior à taxa oficial de câmbio, sobre quantia permutada por moeda
estrangeira; ou, ainda, emprestar sob penhor que seja privativo de instituição oficial de crédito;

b) obter, ou estipular, em qualquer contrato, abusando da premente necessidade, inexperiência ou


leviandade de outra parte, lucro patrimonial que exceda o quinto do valor corrente ou justo da presta-
ção feita ou prometida.

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, de cinco mil a vinte mil cruzeiros.

§ 1º. Nas mesmas penas incorrerão os procuradores, mandatários ou mediadores que intervierem na
operação usuária, bem como os cessionários de crédito usurário que, cientes de sua natureza ilícita,
o fizerem valer em sucessiva transmissão ou execução judicial.

§ 2º. São circunstâncias agravantes do crime de usura:

I - ser cometido em época de grave crise econômica;

II - ocasionar grave dano individual;

III - dissimular-se a natureza usurária do contrato;

IV - quando cometido:

a) por militar, funcionário público, ministro de culto religioso; por pessoa cuja condição eco-
nômico-social seja manifestamente superior à da vítima;

b) em detrimento de operário ou de agricultor; de menor de 18 (dezoito) anos ou de deficiente


mental, interditado ou não.

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GENOCÍDIO

APOSTA 11

Art. 2º Associarem-se mais de 3 (três) pessoas para prática dos crimes mencionados no artigo an-
terior (associação para genocídio):

Pena: Metade da cominada aos crimes ali previstos.

APOSTA 12

Art. 3º Incitar, direta e publicamente alguém a cometer qualquer dos crimes de que trata o art. 1º:
(Vide Lei nº 7.960, de 1989)

Pena: Metade das penas ali cominadas.

§ 1º A pena pelo crime de incitação será a mesma de crime incitado, se este se consumar.

§ 2º A pena será aumentada de 1/3 (um terço), quando a incitação for cometida pela imprensa.

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APOSTA 13

Art. 5º Será punida com 2/3 (dois terços) das respectivas penas a tentativa dos crimes definidos
nesta lei.

CÓDIGO ELEITORAL

APOSTA 14

Art. 323. Divulgar, na propaganda eleitoral ou durante período de campanha eleitoral, fatos que sabe
inverídicos em relação a partidos ou a candidatos e capazes de exercer influência perante o eleito-
rado:

Pena - detenção de dois meses a um ano, ou pagamento de 120 a 150 dias-multa.

§ 1º Nas mesmas penas incorre quem produz, oferece ou vende vídeo com conteúdo inverídico acerca
de partidos ou candidatos.

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§ 2º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) até metade se o crime:

I - é cometido por meio da imprensa, rádio ou televisão, ou por meio da internet ou de rede social, ou
é transmitido em tempo real;

II - envolve menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia.

APOSTA 15

Art. 326-B. Assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar, por qualquer meio, candidata a
cargo eletivo ou detentora de mandato eletivo, utilizando-se de menosprezo ou discriminação à
condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia, com a finalidade de impedir ou de dificultar a sua
campanha eleitoral ou o desempenho de seu mandato eletivo.

Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço), se o crime é cometido contra mulher:

I - gestante;

II - maior de 60 (sessenta) anos;

III - com deficiência.

APOSTA 16

Art. 327. As penas cominadas nos arts. 324, 325 e 326 aumentam-se de 1/3 (um terço) até metade,
se qualquer dos crimes é cometido:

I - contra o Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro;

II - contra funcionário público, em razão de suas funções;

III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da ofensa.

IV - com menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia;

V - por meio da internet ou de rede social ou com transmissão em tempo real.

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CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

APOSTA 17

Art. 21. Atribuir-se, ou atribuir a terceiro, falsa identidade, para realização de operação de câmbio:

Pena - Detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, para o mesmo fim, sonega informação que devia
prestar ou presta informação falsa.

PRISÃO TEMPORÁRIA

APOSTA 18

Art. 2°.

§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão temporária


estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá ser libertado. (Incluído
pela Lei nº 13.869. de 2019)

§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá,
independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liber-
dade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da
prisão preventiva.

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

APOSTA 19

Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:

I - serem cometidos em época de grave crise econômica ou por ocasião de calamidade;

II - ocasionarem grave dano individual ou coletivo;

III - dissimular-se a natureza ilícita do procedimento;

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IV - quando cometidos:

a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior
à da vítima;

b) em detrimento de operário ou rurícola; de menor de dezoito ou maior de sessenta anos ou de


pessoas portadoras de deficiência mental interditadas ou não;

V - serem praticados em operações que envolvam alimentos, medicamentos ou quaisquer outros pro-
dutos ou serviços essenciais .

CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA

APOSTA 20

Art. 12. São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade as penas previstas
nos arts. 1°, 2° e 4° a 7°:

I - ocasionar grave dano à coletividade;

II - ser o crime cometido por servidor público no exercício de suas funções;

III - ser o crime praticado em relação à prestação de serviços ou ao comércio de bens essenciais à
vida ou à saúde.

APOSTA 21

Art. 16. Qualquer pessoa poderá provocar a iniciativa do Ministério Público nos crimes descritos nesta
lei, fornecendo-lhe por escrito informações sobre o fato e a autoria, bem como indicando o tempo,
o lugar e os elementos de convicção.

Parágrafo único. Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou
partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a
trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços.

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LEI DE CRIMES HEDIONDOS

APOSTA 22

Art. 1º. V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou
equiparado.

APOSTA 23

Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal, quando
se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou
terrorismo.

Parágrafo único. O participante e o associado que denunciar à autoridade o bando ou quadrilha,


possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços.

LEI DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

APOSTA 24

Art. 191. Reproduzir ou imitar, de modo que possa induzir em erro ou confusão, armas, brasões
ou distintivos oficiais nacionais, estrangeiros ou internacionais, sem a necessária autorização,
no todo ou em parte, em marca, título de estabelecimento, nome comercial, insígnia ou sinal de
propaganda, ou usar essas reproduções ou imitações com fins econômicos.

Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem vende ou expõe ou oferece à venda produtos assina-
lados com essas marcas.

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LEI DE INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA

APOSTA 25

Art. 10-A. Realizar captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos para investi-
gação ou instrução criminal sem autorização judicial, quando esta for exigida:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 1º Não há crime se a captação é realizada por um dos interlocutores.

§ 2º A pena será aplicada em dobro ao funcionário público que descumprir determinação de


sigilo das investigações que envolvam a captação ambiental ou revelar o conteúdo das grava-
ções enquanto mantido o sigilo judicial.

LEI DE TORTURA

APOSTA 26

Art. 1º

§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

I - se o crime é cometido por agente público;

II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior


de 60 (sessenta) anos;

III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

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LEI DE PROTEÇÃO À TESTEMUNHA

APOSTA 27

Art. 13. Poderá o juiz, de ofício ou a requerimento das partes, conceder o perdão judicial e a con-
seqüente extinção da punibilidade ao acusado que, sendo primário, tenha colaborado efetiva e
voluntariamente com a investigação e o processo criminal, desde que dessa colaboração tenha re-
sultado:

I - a identificação dos demais co-autores ou partícipes da ação criminosa;

II - a localização da vítima com a sua integridade física preservada;

III - a recuperação total ou parcial do produto do crime.

Parágrafo único. A concessão do perdão judicial levará em conta a personalidade do beneficiado e a


natureza, circunstâncias, gravidade e repercussão social do fato criminoso.

APOSTA 28

Art. 14. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o pro-
cesso criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime, na localização da vítima
com vida e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena
reduzida de um a dois terços.

LEI DE RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA

APOSTA 29

Art. 168.

§ 4º Tratando-se de falência de microempresa ou de empresa de pequeno porte, e não se cons-


tatando prática habitual de condutas fraudulentas por parte do falido, poderá o juiz reduzir a pena
de reclusão de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) ou substituí-la pelas penas restritivas de

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direitos, pelas de perda de bens e valores ou pelas de prestação de serviços à comunidade ou
a entidades públicas.

LEI DE BIOSSEGURANÇA

APOSTA 30
Art. 27. Liberar ou descartar OGM (organismo geneticamente modificado) no meio ambiente, em de-
sacordo com as normas estabelecidas pela CTNBio e pelos órgãos e entidades de registro e fiscali-
zação:

Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 2º Agrava-se a pena:

I – de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço), se resultar dano à propriedade alheia;

II – de 1/3 (um terço) até a metade, se resultar dano ao meio ambiente;

III – da metade até 2/3 (dois terços), se resultar lesão corporal de natureza grave em outrem;

IV – de 2/3 (dois terços) até o dobro, se resultar a morte de outrem.

LEI DE IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL

APOSTA 31
Art. 7º-A. A exclusão dos perfis genéticos dos bancos de dados ocorrerá:

I - no caso de absolvição do acusado; ou

II - no caso de condenação do acusado, mediante requerimento, após decorridos 20 (vinte) anos do


cumprimento da pena.

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ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL

APOSTA 32

Art. 1º. Parágrafo único. Para efeito deste Estatuto, considera-se:

I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em


raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o re-
conhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fun-
damentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pú-
blica ou privada;

II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, ser-
viços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem
nacional ou étnica;

III - desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a dis-
tância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais

IV - população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito
cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam
autodefinição análoga;

V - políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de


suas atribuições institucionais;

VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa pri-
vada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.

APOSTA 33

Art. 49. § 4º A Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizará, a cada 5
(cinco) anos, pesquisa destinada a identificar o percentual de ocupação por parte de segmentos étni-
cos e raciais no âmbito do setor público, a fim de obter subsídios direcionados à implementação da
PNPIR.

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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO

APOSTA 34

Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.

§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade
que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:

I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão;

II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou

III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a enti-
dade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o inte-
ressado da remessa de seu pedido de informação.

§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa
expressa, da qual será cientificado o requerente.

APOSTA 35

§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no


caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

II - secreta: 15 (quinze) anos; e

III - reservada: 5 (cinco) anos.

§ 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente


da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão
sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.

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ESTATUTO DA JUVENTUDE

APOSTA 36

§ 1º Para os efeitos desta Lei, são consideradas jovens as pessoas com idade entre 15 (quinze) e
29 (vinte e nove) anos de idade.

§ 2º Aos adolescentes com idade entre 15 (quinze) e 18 (dezoito) anos aplica-se a Lei nº 8.069, de
13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente, e, excepcionalmente, este Estatuto,
quando não conflitar com as normas de proteção integral do adolescente.

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA

APOSTA 37

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se primeira infância o período que abrange os primeiros
6 (seis) anos completos ou 72 (setenta e dois) meses de vida da criança.

APOSTA 38

ALTERAÇÃO NO CPP

No interrogatório: colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem


alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado
pela pessoa presa.

Substituição por prisão domiciliar no caso de: mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade
incompletos; homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de
idade incompletos.

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LEI ANTITERRORISMO

APOSTA 39

Art. 2º O terrorismo consiste na prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos neste artigo, por
razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando come-
tidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patri-
mônio, a paz pública ou a incolumidade pública.

Pena - reclusão, de doze a trinta anos, além das sanções correspondentes à ameaça ou à violência.

APOSTA 40

Art. 5º Realizar atos preparatórios de terrorismo com o propósito inequívoco de consumar tal delito:

Pena - a correspondente ao delito consumado, diminuída de um quarto até a metade.

§ 1º Incorre nas mesmas penas o agente que, com o propósito de praticar atos de terrorismo:

I - recrutar, organizar, transportar ou municiar indivíduos que viajem para país distinto daquele de sua
residência ou nacionalidade; ou

II - fornecer ou receber treinamento em país distinto daquele de sua residência ou nacionalidade.

§ 2º Nas hipóteses do § 1º, quando a conduta não envolver treinamento ou viagem para país
distinto daquele de sua residência ou nacionalidade, a pena será a correspondente ao delito
consumado, diminuída de metade a dois terços.

APOSTA 41

Art. 7º Salvo quando for elementar da prática de qualquer crime previsto nesta Lei, se de algum deles
resultar lesão corporal grave, aumenta-se a pena de um terço, se resultar morte, aumenta-se a
pena da metade.

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APOSTA 42

Art. 10. Mesmo antes de iniciada a execução do crime de terrorismo, na hipótese do art. 5º desta
Lei, aplicam-se as disposições do art. 15 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código
Penal .

LEI DE ESCUTA ESPECIALIZADA

APOSTA 43

Art. 7º Escuta especializada é o procedimento de entrevista sobre situação de violência com criança
ou adolescente perante órgão da rede de proteção, limitado o relato estritamente ao necessário para
o cumprimento de sua finalidade.

APOSTA 44
Art. 8º Depoimento especial é o procedimento de oitiva de criança ou adolescente vítima ou testemu-
nha de violência perante autoridade policial ou judiciária.

APOSTA 45

Art. 11. O depoimento especial reger-se-á por protocolos e, sempre que possível, será realizado uma
única vez, em sede de produção antecipada de prova judicial, garantida a ampla defesa do investi-
gado.

§ 1º O depoimento especial seguirá o rito cautelar de antecipação de prova:

I - quando a criança ou o adolescente tiver menos de 7 (sete) anos;

II - em caso de violência sexual.

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APOSTA 46

Art. 24. Violar sigilo processual, permitindo que depoimento de criança ou adolescente seja assistido
por pessoa estranha ao processo, sem autorização judicial e sem o consentimento do depoente ou
de seu representante legal.

Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

LEI DE MIGRAÇÃO

APOSTA 47

Art. 49. A repatriação consiste em medida administrativa de devolução de pessoa em situação de


impedimento ao país de procedência ou de nacionalidade.

§ 1º Será feita imediata comunicação do ato fundamentado de repatriação à empresa transportadora


e à autoridade consular do país de procedência ou de nacionalidade do migrante ou do visitante, ou
a quem o representa.

§ 3º Condições específicas de repatriação podem ser definidas por regulamento ou tratado, observa-
dos os princípios e as garantias previstos nesta Lei.

§ 4º Não será aplicada medida de repatriação à pessoa em situação de refúgio ou de apatridia, de


fato ou de direito, ao menor de 18 (dezoito) anos desacompanhado ou separado de sua família, exceto
nos casos em que se demonstrar favorável para a garantia de seus direitos ou para a reintegração a
sua família de origem, ou a quem necessite de acolhimento humanitário, nem, em qualquer caso,
medida de devolução para país ou região que possa apresentar risco à vida, à integridade pessoal ou
à liberdade da pessoa.

APOSTA 48

Art. 54. A expulsão consiste em medida administrativa de retirada compulsória de migrante ou


visitante do território nacional, conjugada com o impedimento de reingresso por prazo determinado.

§ 1º Poderá dar causa à expulsão a condenação com sentença transitada em julgado relativa à prática
de:

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I - crime de genocídio, crime contra a humanidade, crime de guerra ou crime de agressão, nos termos
definidos pelo Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, de 1998, promulgado pelo Decreto
nº 4.388, de 25 de setembro de 2002 ; ou

II - crime comum doloso passível de pena privativa de liberdade, consideradas a gravidade e as pos-
sibilidades de ressocialização em território nacional.

§ 2º Caberá à autoridade competente resolver sobre a expulsão, a duração do impedimento de rein-


gresso e a suspensão ou a revogação dos efeitos da expulsão, observado o disposto nesta Lei.

§ 3º O processamento da expulsão em caso de crime comum não prejudicará a progressão de regime,


o cumprimento da pena, a suspensão condicional do processo, a comutação da pena ou a concessão
de pena alternativa, de indulto coletivo ou individual, de anistia ou de quaisquer benefícios concedidos
em igualdade de condições ao nacional brasileiro.

§ 4º O prazo de vigência da medida de impedimento vinculada aos efeitos da expulsão será propor-
cional ao prazo total da pena aplicada e nunca será superior ao dobro de seu tempo.

APOSTA 49

Art. 55. Não se procederá à expulsão quando:

I - a medida configurar extradição inadmitida pela legislação brasileira;

II - o expulsando:

a) tiver filho brasileiro que esteja sob sua guarda ou dependência econômica ou socioafetiva ou tiver
pessoa brasileira sob sua tutela;

b) tiver cônjuge ou companheiro residente no Brasil, sem discriminação alguma, reconhecido judicial
ou legalmente;

c) tiver ingressado no Brasil até os 12 (doze) anos de idade, residindo desde então no País;

d) for pessoa com mais de 70 (setenta) anos que resida no País há mais de 10 (dez) anos, conside-
rados a gravidade e o fundamento da expulsão; ou

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APOSTA 50

Art. 82. Não se concederá a extradição quando:

I - o indivíduo cuja extradição é solicitada ao Brasil for brasileiro nato;

II - o fato que motivar o pedido não for considerado crime no Brasil ou no Estado requerente;

III - o Brasil for competente, segundo suas leis, para julgar o crime imputado ao extraditando;

IV - a lei brasileira impuser ao crime pena de prisão inferior a 2 (dois) anos;

V - o extraditando estiver respondendo a processo ou já houver sido condenado ou absolvido


no Brasil pelo mesmo fato em que se fundar o pedido;

VI - a punibilidade estiver extinta pela prescrição, segundo a lei brasileira ou a do Estado requerente;

VII - o fato constituir crime político ou de opinião;

VIII - o extraditando tiver de responder, no Estado requerente, perante tribunal ou juízo de exceção;
ou

IX - o extraditando for beneficiário de refúgio, nos termos da Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997 , ou
de asilo territorial.

§ 1º A previsão constante do inciso VII do caput não impedirá a extradição quando o fato constituir,
principalmente, infração à lei penal comum ou quando o crime comum, conexo ao delito político, cons-
tituir o fato principal.

§ 3º Para determinação da incidência do disposto no inciso I, será observada, nos casos de aquisição
de outra nacionalidade por naturalização, a anterioridade do fato gerador da extradição.

§ 4º O Supremo Tribunal Federal poderá deixar de considerar crime político o atentado contra chefe
de Estado ou quaisquer autoridades, bem como crime contra a humanidade, crime de guerra, crime
de genocídio e terrorismo.

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