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FACETAS DO DIAMANTE
ENSAIOS SOBRE
Segunda Edição
2022
ISBN: 978-65-00-49098-5.
Copyright © John A. Fossa, 2021. Todo uso comercial da presente obra,
sem a anuência por escrito da AN CRANN GO MAITH PUBLICATIONS, é
expressamente proibido. No entanto, todo uso não comercial é
permitido sob a condição da plena identificação da fonte.
CONTEÚDO
PRIMEIRA FACETA:
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
Gelsa Knijnik
INTRODUÇÃO
RAÍZES TEÓRICAS
NOTAS
1. Ao me referir à Etnomatemática, nesta abordagem inicial ao tema, explico-a
através do que hoje já é considerada como sua “conceituação” clássica:
(...) etno se refere a grupos culturais identificáveis, como
por exemplo sociedades nacionais-tribais, grupos
sindicais e profissionais, crianças de uma certa faixa
etária, etc., e inclui memória cultural, códigos, símbolos,
mitos, e maneiras específicas de raciocinar e inferir. Do
mesmo modo a Matemática também é encarada de forma
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FACETAS DO DIAMANTE
mais ampla que inclui contar, medir, fazer contas,
classificar, ordenar, inferir e modelar. (D'AMBROSIO,
1990, p. 17-18.)
É preciso enfatizar que o uso da expressão “conceituação” clássica não quer
se constituir em um elemento que de uma vez por todas fixe o significado de
Etnomatemática. Se assim o fizesse, estaria contrapondo-me a uma concepção
não-essencialista de conhecimento que assumo, na qual não tem significado
indagar sobre “o que é, em definitivo, a Etnomatemática”, assim como não
cabe perguntar sobre qual a “essência” da Matemática.
2. Acompanhando autores como Grignon e Passeron (1992), tenho destacado
que a articulação entre as perspectivas relativistas e legitimistas de cultura não
é uma operação simples de ser posta em ação. No entanto, deixar de fazê-la
também é problemático.
3. Os documentos publicados pelo Setor de Educação do MST, em particular
seus Cadernos de Educação, apresentam de forma detalhada a referida
proposta. Uma análise da mesma está realizada em Knijnik (1997a).
4. São os seguintes os princípios pedagógicos da proposta educacional do MST:
Relação entre prática e teoria; Combinação
metodológica entre processos de ensino e de capacitação;
A realidade como base da produção do conhecimento;
Conteúdos formativos socialmente úteis; Educação para
o trabalho e pelo trabalho; Vínculo orgânico entre os
processos educativos e processos políticos; Vínculo
orgânico entre processos educativos e processos
econômicos; Vínculo orgânico entre educação e cultura;
Gestão democrática; Auto-organização dos estudantes;
Criação de coletivos pedagógicos e formação
permanente dos educadores; Atitude e habilidades de
pesquisa; Combinação entre processos pedagógicos
coletivos e individuais. (MST,1996, p. 23.)
5. O uso de medidas como braças no meio rural brasileiro tem sido examinado
por autores como Guida Abreu (1989) e Helena Oliveira (1997). Este último
trabalho analisa também do ponto de vista histórico a introdução do sistema
métrico francês no país, tendo sido utilizado no decorrer do trabalho
pedagógico do assentamento de Itapuí.
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FACETAS DO DIAMANTE
REFERÊNCIAS
DECLARACIÓN DE PRO-POSICIONES
y
𝑟
A(𝑄𝑛2 ) = 2 P(𝑄𝑛2 ) . (4)
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FACETAS DO DIAMANTE
a b A P
R1 1 4 4 10
R2 2 3 6 10
R3 3 5 15 16
R4 2 7 14 18.
1
muestra que entre todos los rombos de lado a (a = 4), el área máxima
se consigue con el cuadrado. El problema para los cuadriláteros está
totalmente resuelto:
Resultado 5. De todos los cuadriláteros de perímetro P el de
mayor área es el cuadrado.
Zenodoro demostró que para polígonos de n lados con
perímetro dado se obtiene mayor área con polígonos que tengan los
ángulos iguales [ver p. e. Tikhomirov (1990)]. Luego, teniendo en
cuenta lo demostrado respecto a los lados podemos afirmar
Resultado 6. De todos los polígonos de n lados con perímetro
fijo, el polígono regular es el que tiene área máxima.
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FACETAS DO DIAMANTE
En el problema analizado anteriormente hemos fijado el
número de lados y el perímetro y hemos encontrado que el polígono
de área máxima es el regular. Se impone, de forma casi obvia, el
problema
Problema IV. Analizar el comportamiento de las áreas de polígonos
con un perímetro fijo cuando el número n de lados varia.
Podemos dejar que los alumnos experimenten con valores de
n pequeños y simples de realizar los cálculos (n = 3,4,6). Así pueden
encontrar que, si denotamos por P el valor fijo del perímetro y An,
el del área del polígono correspondiente de n lados:
√3 P2 √3 2
A3 = , A4 = 16, A6 = P .
36 24
Pn 𝜋
n 𝑏𝑛 = 4n tg An
𝑛 𝑛
POS-POSICIONES
BIBLIOGRAFIA
BAILEY, D. H., et al. The Quest for Pi. The Math. Intelligencer,
v. 19, 1997.
O SUJEITO E O OUTRO
O SIGNIFICANTE
Linha Texto
108 O experimento aplicado demonstrou ser questionante ...
1009 ... decidiram aplicar na sala de aula, o que estavam
aprendendo no momento ...
1022 Este trabalho consiste na aplicação de aulas práticas ...
2038 Para aplicação da atividade experimental ...
2256 20% pelos exercícios aplicados durante a aula;
EPISÓDIO 1
Episódio 2
DEPOIMENTO DE ALESSANDRA
DEPOIMENTO DE FERNANDA
PALAVRAS FINAIS
REFERENCIAS
FUNÇÕES E GRÁFICOS:
ALGUNS OBSTÁCULOS COGNITIVOS
John A. Fossa
Maria da Glória de Sousa e Silva Fossa
OS GRÁFICOS
CONCLUSÕES
NOTAS
1. FOSSA, John A., e FOSSA, Maria da Glória de Sousa e Silva. Funções,
Equações e Regras. In: FOSSA, John A. Ensaios sobre a Educação
Matemática. Belém: Editora da UEPA, 2001
2. TALL, David, e BAKAR, MdNor. Students’ Mental Prototypes for Functions
and Graphs. In: J. Math. Educ. Sci. Technol., v. 23 (l), 1992.
3. O referido estudo dividiu os resultados em duas categorias: respostas de alunos
universitários e respostas de alunos de escolas secundárias. A nossa
comparação sempre será com os alunos universitárias.
4. A soma das porcentagens das respostas Sim e Não nem sempre é 100% porque
alguns alunos deixaram vários itens em branco.
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5. Veja FOSSA e FOSSA, op. cit.
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FACETAS DO DIAMANTE
SEGUNDA FACETA:
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
INTRODUÇÃO
ARITHMÉTICA
PRIMEIRO LIVRO-TEXTO
PARA O ENSINO NAS ESCOLAS PRIMÁRIAS
O EXPLICADOR DE ARITHMETICA
ÁLGEBRA
x+x-d=s
x + x= s + d
2x = s + d
s+d
x=
2
s−d
x–d= .
2
GEOMETRIA
OBSERVAÇÕES FINAIS
NOTAS
1. Pesquisa financiada pelo CNPq.
2. Segundo Castro (1992, p. 31),
Os folhetos denominados de “Variação dos triangulos esphericos” para uso da
Academia Real Militar, Rio de Janeiro, na Impressão Régia, 1812, por Manuel
Ferreira de Araújo (12 páginas) e a “Memoria de Trigonometria”, Rio de
Janeiro, 1823, na Tipografia Nacional, por João dos Santos Barreto (19
páginas), são cronologicamente, os primeiros e, ao mesmo tempo, os mais
interessantes dos que foram escritos no país antes da independencia.
Castro não cita o trabalho de Saturnino, mas, efetivamente, este tem prioridade
ao trabalho de Barreto que surgiu dez anos depois.
3. Tratado elementar de arithmetica de Lacroix, traduzido do francez por ordem
de sua alteza real, o principe regente, etc., para uso da real academia militar,
e acrescentado com taboas para a reducçao das medidas francezas, antigas e
modernas, entre si à medidas portuguezas, e reciprocamente. Rio de Janeiro,
1810, 156 páginas.
4. Elementos de algebra por Mr. Lacroix, traduzidos em portuguez por ordem de
sua alteza real o principe regente, etc, para uso dos alumnos da real academia
militar, desta corte. Rio de Janeiro, 1811, 345 páginas.
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FACETAS DO DIAMANTE
5. A denominação “Números complexos” não tem nada a ver com o atual
significado de números complexos. Trata-se apenas de números com as
respectivas unidades de medida.
6. O primeiro livro-texto após a liberação da imprensa no Brasil em 1809.
7. Essas informações foram obtidas por Wagner Valente. Para maiores
informações, vide referências bibliográficas.
8. Pontos eram as questões que deveriam ser avaliadas nos exames.
9. Professor jubilado de intrução elementar do 2o grau.
10. Lente jubilado da Academia de Marinha do Rio de Janeiro.
11. Lente de Matemática da Academia Militar do Rio de Janeiro.
12. Tenente coronel reformado do corpo de engenheiros e professor de mecânica
nas aulas de artífices do Maranhão.
13. Oficial da ordem imperial da Rosa.
14. Bacharel em Matemática e Ciências Físicas e professor de Matemática na
Escola Militar do Rio de Janeiro.
15. Lente jubilado da Academia de Marinha do Rio de Janeiro.
16. Os autores eram irmãos gêmeos. Nasceram no Maranhão. Iniciaram a carreira
profissional na Marinha e depois foram para o exército. Atingiram o posto de
general na carreira militar. Iniciavam suas obras sempre com referências à
Filosofia Positiva de Auguste Comte.
17. Para maiores esclarecimentos, consulte Valente (1999).
18. Francisco Vilela Barbosa (1769-1846), Marquês de Paranaguá, nasceu no Rio
de Janeiro e frequentou a Academia Real de Marinha de Lisboa. No Brasil, foi
professor da Academia Real da Marinha e senador do Império.
19. Francisco Cabrita foi professor da Escola Normal e Escola Politécnica na
década de 90 do século XIX. Escreveu o seu livro baseado no livro de Clairaut,
de mesmo título, publicado pela primeira vez em 1741, na França.
REFERENCIAS
UM PROCESSO DE NEWTON
PARA ENCONTRAR
A TANGENTE A UMA CÓNICA
TEOREMA DE PASCAL
RAZÃO DUPLA
c
190
FACETAS DO DIAMANTE
O TEOREMA DE PASCAL
REFERÊNCIAS
Sergio Nobre
APRESENTAÇÃO
COMENTÁRIOS FINAIS
SOBRE A PROPORÇÃO
ENTRE OS ELEMENTOS MATERIAIS NO TIMEU1
John A. Fossa
Glenn W. Erickson
A RAZÃO MUSICAL
FOGO AR ÁGUA
P1 P2 P3 P1 P2 P3 P1 P2 P3
36
72
108
120
144
180
216
240
224
FACETAS DO DIAMANTE
288
320
324
360 360
432
480
540
576
600
640
648
720 720
864
900
960 960
974
1080 1080
1152
1200
1280
1296
1440 1440
225
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1600
1620
1728
1800
1920 1920
2160
2400
2560
2880 2880
3000
3200
3240
3600
3840 3840
4320
4800
5120
5760
6400
7680
8000
8640
226
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A tabela acima, juntamente com a tabela periódica, permite-
nos discernir quais transformações são possíveis. O tipo mais
simples de transformação acontece quando os triângulos básicos do
reagente e do produto são do mesmo tamanho. Assim, por exemplo,
a variedade do fogo 11520 e a variedade do ar 23040 são compostas
de triângulos de tamanho (320√3, 960, 640√3) e, portanto, podem
transformar-se um no outro. É até possível escrever uma equação
química para a transformação. Para tanto, empregamos a seguinte
tabela de componentes:
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
TERCEIRA FACETA:
RELAÇÕES ENTRE
A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
E A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
HISTÓRIAS DA RELAÇÃO
MATEMÁTICA/MÚSICA
E CONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADOS
INTRODUÇÃO
COMENTÁRIOS SOBRE A
TRAJETÓRIA DA MATEMÁTICA/MÚSICA
O EXPERIMENTO DO MONOCÓRDIO
E A MÚSICA NA ESCOLA PITAGÓRICA
IMPLICAÇÃO NA FORMA DE
ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES ESCOLARES
REFERÉNCIAS
A INTERFACE ENTRE
HISTÓRIA E MATEMÁTICA:
UMA VISÃO HISTÓRICO-PEDAGÓGICA
Ubiratan D'Ambrosio
E SOBRE A MATEMÁTICA?
A GUISA DE CONCLUSÃO
NOTAS
1. Ver o interessante estudo de Angel Ruiz: Las Posibilidades de la Historia en
la Educación Matemática. Una Visión Filosófica. Boletin Informativo del
Comité Interamericano de Educación Matemática, año 5, no 2, Noviembre
1997, p. 1-7.
2. Bernard Lewis. History. Remembered, Recovered, Invented. Princeton:
Princeton University Press, 1975.
3. Konstantín Ribnikov. História de las Matemáticas. Moscou: Editorial Mir,
1987, p. 19.
4. J. F. Montucla. Histoire des Mathématiques, Tome Second. Paris: Chez
Henri Agasse Libraire, An VII, p. 360.
5. W. W. Rouse Ball. A Short Account of the History of Mathematics. New
York: Dover Publications, 1960 (reimpressão da ed. de 1908), p. 320.
6. Florian Cajori. A History of Mathematics. New York: Chelsea Publishing
Company, 1985 (1a ed. 1893).
7. Boris Hessen. Las Raíces Socioeconómicas de la Mecánica de Newton.
(Trad., prólogo y notas de P. M. Pruna.) La Habana: Editorial Academia, 1985,
p. 13-14.
8. Ao notar o insucesso do modelo soviético não podemos jogar fora tudo que de
bom se fez e se pensou desde Karl Marx até Mikhail Gorbatchov, e o muito
que se continua fazendo e pensando, de bom e de ruim, nessa importante linha
filosófica.
9. Ver: Marilyn Frankenstein, “Educação matemática crítica: uma aplicação da
epistemologia de Paulo Freire”, publicado em Educação Matemática, Maria
Aparecida V. Bicudo (org.). São Paulo: Editora Moraes, s/d, p. 101-137.
10. Uma transcrição integral da conferência de Paulo Freire foi publicada como
“A conversation with Paulo Freire”, For the Learning of Mathematics, v.
17, n. 3, November, 1997, p. 7-10.
11. Em 1985 foi criado o International Study Group on Ethnomathematics/ISGEm,
que publica regularmente um NEWSLETTER, em inglês e em espanhol. Pode
ser obtido com o Editor, Professor Patrick Scott, Box 3001 MSC 3CUR, Las
Cruces, NM 88003, USA. O Primeiro Congresso Internacional de
Etnomatemática (ICEM l) realizou-se em Granada, Espanha, de 2 a 5 de
setembro de 1998.
12. Para um resumo dessas ideias veja meu artigo “Reflexões sobre História,
Filosofia e Matemática” no BOLEMA (Boletim de Educação Matemática),
Especial, n. 2, 1992, p.42-60.
13. Ver: Hans Freudenthal. Should a mathematics teacher know something about
the history of mathematics? For the Learning of Mathematics, v. 2, n. 1,
July, 1981.
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FACETAS DO DIAMANTE
14. Um livro recente, muito acessível e que não incorre nesse erro é de Gilberto
G. Garbi: O Romance das Equações Algébricas. Genialidade, Trama,
Glória e Tragédia no fascinante mundo da Álgebra. São Paulo: Makron
Books, 1997.
15. Um grupo internacional muito ativo e intimamente relacionado com
Etnomatemática é o Political Dimensions of Mathematical Education, que já
realizou três conferências internacionais (Londres 1989, Cidade do Cabo 1992
e Bergren 1995). A dimensão política da Educação Matemática está inserida
nas discussões amplas sobre Ciência e Sociedade, em particular sobre
Matemática e Sociedade. De 7 a 11 de setembro de 1998 realizou-se a Primeira
Conferência sobre Educação Matemática e Sociedade (MEAS 1) em
Nottingham, Inglaterra.
16. Ver: Gelsa Knijnik. Exclusão e Resistência - Educação Matemática e
Legitimidade Cultural. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda, 1995.
17. Ver minha entrevista “Tantos Povos, Tantas Matemáticas” que concedi à
revista EDUCAÇÃO (Editora Segmento), ano 23, n. 199, novembro de 1997,
p. 3-5.
18. Uma discussão sobre esse tema encontra-se no meu artigo “Ação pedagógica
e Etnomatemática como marcos conceituais para o ensino da Matemática” em
Educação Matemática, Maria Aparecida V. Bicudo (organizadora). São
Paulo: Editora Moraes, s/d, p. 73-100.
19. Ver Eduardo Sebastiani Ferreira. Etnomatemática. Uma Proposta
Metodológica. Série Reflexão em Educação Matemática v. 3, Mestrado em
Educação Matemática Universidade Santa Úrsula, Rio de Janeiro, 1997. A
importante dissertação de Pedro Paulo Scandiuzzi: A dinâmica da contagem
de Lahatua Otomo e suas implicações educacionais: uma pesquisa em
etnomatemática. Faculdade de Educação, Universidade Estadual de
Campinas, 1997; é um exemplo do tipo de trabalho que é necessário se
desenvolver nessa área. Também o pequeno livro de Mariana K. Leal Ferreira:
Com Quantos Paus se Faz uma Canoa! A matemática na vida cotidiana e
na experiência escolar indígena. MEC/Assessoria de Educação Escolar
Indígena, Brasília, 1994; traz reflexões muito importantes e exemplos
interessantes. A Etnomatemática das culturas africanas é também muito
importante. Recomendo a excelente publicação, que fala das matemáticas
africanas, de Paulus Gerdes: Sobre o despertar do pensamento geométrico.
Curitiba: Editora da UFPR, 1992.
20. A coleção paradidática Vivendo a matemática. Luiz Márcio Imenes, Nilson
José Machado et al. São Paulo: Editora Scipione, 1989. Tem volumes muito
interessantes e elementares sobre a história da matemática, e pode ser usada
como uma introdução à História da Matemática nas séries iniciais. Um
clássico é o excelente livro de Malba Tahan: O Homem que Calculava. Rio
de Janeiro: Editora Record.
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FACETAS DO DIAMANTE
21. Essa imagem é de Paulo Freire, na entrevista gravada para o ICME 8/8º
Congresso Internacional de Educação Matemática, realizado em Sevilha,
Espanha, em 1996. Ver nota 11.
22. Jim Holt. Hypothesis: The Monster and other mathematical beasts. Lingua
Franca, v. 7, n. 9, November, 1997, p. 76.
23. Michele Emmer. Interview with Ennio De Giorgi. Notices of the MAS, v. 44,
n. 9, October, 1997,pp. 1097-1101.
24. mais! 5º Caderno da Folha de São Paulo, 30 de novembro de 1997. A coleção
de artigos e entrevista foram publicados por ocasião do lançamento do
importante livro de Newton C.A. da Costa: O Conhecimento Científico. São
Paulo: Discurso Editorial/FAPESP, 1997.
25. Ver o interessante artigo de Simon Singh and Kenneth A. Ribet: “Fermat's
Last Stand”. Scientific American, November, 1997, p. 36-41.
26. Essa observação também é feita por Paulo Freire na entrevista mencionada na
Nota 11 acima.
27. Carl B. Boyer. História da Matemática. Trad. Elza Furtado Gomide. São
Paulo: Editora Blücher, 1974. Dirk Struik. História Concisa das
Matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1989.
28. Dirk J. Struik. Maurício de Nassau, Scientific Maecenas in Brazil. Revista da
Sociedade Brasileira de História da Ciência, n. 2, julho-dezembro, 1985, p.
21-26.
29. Claro, no devido contexto essas frases são muito significativas e seus autores
tem uma visão ampla do que é a matemática. Mas isoladas,
descontextualizadas, essas fases são enganadoras.
30. Ver a entrevista mencionada na Nota 18.
31. Jeanne Hersch (ed.). Birthright of man. New York: UNESCO/UNIPUB,
1969, p. 106.
32. O estudo de A. Sohn-Rethel, Intellectual and Manual Labor, (London:
Macmillan Press, 1978) é excelente.
33. Isso por razões pessoais que não interessa discutir. Mas vale mencionar uma
fofoca internacional. Se o Prêmio para Matemática fosse instituído, o
ganhador seria inevitavelmente Mittag-Lefler — que alguns anos antes havia
“roubado” a mulher do Alfred Nobel. Com isso Nobel vetou para sempre a
concessão de prêmios com seu dinheiro para esses “dons juans” que são os
matemáticos!
34. Recomendo a leitura do livro de A. A. Upinsky. A Perversão Matemática.
São Paulo: Livraria Francisco Alves, 1992.
35. Robert Jaulin (ed.). Pourquoi la mathématique? Collection 10/18. Paris:
Union générale d’éditions, 1974, 4a capa.
36. Ver o livro de Mario Alighiero Manacorda. História da Educação. Da
Antiguidade aos nossos dias. Trad. Gaetano Lo Monaco. São Paulo: Cortez
Editora, 1996.
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37. J. A. Coménio. Didáctica Magna. Tratado da Arte Universal de Ensinar
Tudo a Todos. [orig. edn. 1656], Introdução, Tradução e Notas de Joaquim
Ferreira Gomes. Fundação Calouste Gulbenkian, 1966, p. 71.
38. Ubiratan D’Ambrosio. Socio-cultural bases for Mathematics Education.
Campinas: UNICAMP, 1985, p. 42-48.
39. Para uma discussão sobre essa proposta de um novo trivium, ver Ubiratan
D’Ambrosio. Educação: Nas Lições do Passado, as Perspectivas para o Futuro.
Estudos Leopoldenses-Série Educação, v. 2, n. 2, janeiro/junho, 1998, p.7-
16.
40. Ver o excelente livro de Steven Pinker. How the Mind Works. New York:
W. W. Norton & Company, Inc., 1997. A discussão sobre Matemática é
particularmente interessante.
41. Esses temas são discutidos nos meus livros Da Realidade à Ação. Reflexões
sobre Educação (e) Matemática. São Paulo: Summus Editorial, 1986, e
Educação Matemática. Da Teoria à Prática. Campinas: Papirus Editora,
1996. Aí se encontram sugestões para a literatura relevante sobre essas novas
teorias.
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