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INTRODUÇÃO: ATOS 2:1-13

• Batismo: Do grego. baptisma. Significa mergulhar, submergir.

O batismo com o Espírito Santo é um tema atualíssimo e imprescindível à Igreja de Cristo. Muitos
crentes, até mesmo pentecostais, não receberam ainda a gloriosa e necessária promessa por não
compreenderem devidamente o que ela representa na vida do cristão.

O batismo com o Espírito Santo é uma bênção na vida do crente. Esta dádiva divina é subsequente
a experiência da salvação. Todavia, o batismo com o Espírito Santo não pode ser confundido com o novo
nascimento, regeneração ou a santificação. Uma pessoa pode ser regenerada, justificada e santificada e
ainda não ter recebido o revestimento de poder.

O batismo com o Espírito Santo, com evidência de falar em línguas, não é uma experiência exclusiva
dos dias apostólicos, como pregam os cessacionistas (acreditam que os dons eram exclusivos da época dos
apóstolos). Tal bênção não se restringe a Atos 2, por isso se alguém aqui ainda não recebeu a promessa
pentecostal, busque-a com dedicação.

I. O QUE NÃO É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO:

1. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO NÃO É A REGENERAÇÃO ESPIRITUAL DO


PECADOR.
• Ao longo da história da igreja Cristã, muitas foram as contradições doutrinárias acerca do batismo
com o Espírito Santo.
• Alguns, desprezando até mesmo as evidências bíblicas e históricas da doutrina, alegam que o falar
noutras línguas foi um fenômeno circunscrito ao período apostólico.

OUTROS CONFUNDEM O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO COM A SALVAÇÃO E A


SANTIFICAÇÃO.

• Eles desconhecem que, na obra regeneradora, o Espírito Santo transmite nova vida ao pecador
conforme o texto de (2 Coríntios 5.17): “Quem está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas já
passaram; eis que tudo se fez novo”.
• Mas na experiência do batismo com o Espírito Santo, após a conversão, o crente é revestido com o
poder do alto para testemunhar eficazmente de Jesus Cristo.
• Sabemos que todos os salvos em Cristo têm o Espírito Santo e que o nosso corpo é o seu templo (Jo
20.22; 1 Co 6.19).
• Mas nem todos os salvos são batizados com o Espírito Santo no momento da conversão. Pode
acontecer!

2. O BATISMO NO CORPO DE CRISTO NÃO É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO.


• Muitos não compreendem devidamente o batismo com o Espírito Santo, por não fazerem uma
exegese correta de (1 Coríntios 12.13): “Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando
um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito”.
• Paulo não faz aqui nenhuma referência ao batismo com o Espírito Santo, nem ao batismo em águas.
• William Menzies, teólogo pentecostal, explica que “nós somos batizados pelo Espírito em Cristo
— isso é regeneração, novo nascimento”.
• Mais adiante, acrescenta: “Nós somos batizados com o Espírito por Cristo — essa é a capacitação
para servir e ministrar!”.

3. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO NÃO É UMA EXPERIÊNCIA EXCLUSIVA DOS


DIAS APOSTÓLICOS.
• Os cessacionistas negam a atualidade do batismo com o Espírito Santo com a evidência inicial do
falar noutras línguas, ensinando que o fenômeno foi um sinal apenas para os dias apostólicos.
• Todavia, não encontramos nada nas Escrituras Sagradas que prove que o falar em línguas seja uma
experiência restrita à Igreja Primitiva. Ao contrário, a Bíblia e a própria experiência demonstram a
plena atualidade da promessa (At 2.39; 9.17; 10:44,45; 19.6,7).

II. O QUE É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

1. O FALAR EM LÍNGUAS COMO SINAL DO BATISMO.


• Pra falar em línguas tem que ser batizado com o Espírito Santo, então vamos aprender sobre o
Genuíno Batismo no Espírito Santo.
• O Genuíno: autêntico, verdadeiro. Logo existe o falso. A imitação.
• Porém não cabe a nós como servos de Deus criticar a ninguém, nem tão pouco a operação do
Espírito na vida de ninguém.
• Isso tem sido um dos motivos da extinção da operação do Espírito na Igreja atual. Críticos.
Zombadores. Nos púlpitos das igrejas. Depois querem avivamento? Como?
• GUNNAR VINGREN: “Nós vivíamos tão ocupados com a Obra de Deus, que não tínhamos tempo
de criticar os outros, e nem percebíamos se estávamos sendo criticados ou perseguidos.”
• JESUS deseja derramar o ESPÍRITO SANTO como cachoeira sobre sua Igreja.
• O Espírito Santo manifestou-se de diferentes maneiras no Antigo Testamento.
• Em várias ocasiões, homens de Deus profetizaram verbalmente sob a ação do Espírito Santo.
• Todavia, não há qualquer indício de que alguém tenha experimentado o dom de línguas.
• Pois o falar em línguas estranhas, seja como sinal, seja como o dom, é uma operação divina
encontrada somente a partir de Atos 2.
• O falar em línguas como sinal do batismo com o Espírito Santo teve o seu início no dia de
Pentecostes (At 2.4).
• Segundo o pastor Antônio Gilberto “é uma imersão do crente no espiritual e sobrenatural de Deus”
(At 1.5).
• Se no Antigo Testamento a atuação do Espírito Santo era esporádica e reservada a alguns,
atualmente todos os crentes podem e devem buscar o batismo com o Espírito Santo e ao mesmo
tempo pelo Espírito falar noutras línguas, pois é uma promessa a todos os salvos em Cristo Jesus
(At 1.4; 2.38).

2. O DOM DE VARIEDADE DE LÍNGUAS.


• No batismo com o Espírito Santo, o crente, pelo mesmo Espírito, fala em línguas como sinal e
evidência inicial da promessa recebida, isso não significa que ele recebeu o “dom de variedade de
línguas”.
• Segundo pastor Antônio Gilberto, “é um milagre linguístico sobrenatural” e “nem todos os crentes
batizados com o Espírito Santo recebem este dom (1 Co 12.30)”.
• Os dons são distribuídos segundo a vontade e o propósito de Deus.
• Não depende do querer do homem, mas da soberania divina (1 Co 12.11).
• Cabe a cada crente buscar com zelo os melhores dons (1 Co 12.31).
• Você deseja receber os dons espirituais? Então, ore, creia e busque com fervor, pois o Senhor irá
conceder-lhes.

3. A FINALIDADE DO DOM DE LÍNGUAS.


• O propósito primário deste dom não é edificar coletivamente a igreja, mas o crente de forma
individual, oferecendo-lhe a oportunidade de ter um relacionamento maior com Deus (1 Co 14.2,4).
• Contudo, havendo interpretação (1 Co 14.5), as línguas cumprem a mesma função da profecia e
edifica toda a congregação.
• O batismo com o Espírito Santo é um tema atualíssimo e imprescindível à Igreja de Cristo.
• Muitos crentes, até mesmo pentecostais, não receberam ainda a gloriosa e necessária promessa por
não compreenderem devidamente o que ela representa na vida do cristão.
• Hoje aprenderemos o que é o batismo com o Espírito Santo.
• Os que ainda não receberam essa promessa pentecostal, busquem-na zelosamente. Sim, busque-a
com todo o zelo.
• Jesus quer batizar a todos com o seu Espírito Santo.
• Jesus quer você cheio do Espírito Santo e falando em novas línguas.
• Eis o que nos garante o Senhor Jesus: “Mas sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois
destes dias” (At 1.5b).

III. A EXPERIÊNCIA DE ATOS 2:

1. GLOSSOLALIA.
• No dia de Pentecostes, pessoas oriundas de várias nacionalidades, judeus e prosélitos, estavam
reunidas em Jerusalém para a celebração da festa sagrada do Pentecostes (At 2.5).
• No momento em que o Senhor derramou o seu Espírito (v.15), a área do Templo estava repleta.
• As línguas estranhas, como sinal, que os discípulos de Jesus falavam chamaram a atenção da
multidão deixando-a perplexa com o fenômeno (At 2.6-12).
• O falar em línguas, a glossolalia, é a manifestação física do enchimento do Espírito Santo.
• Tal fenômeno não se restringe a Atos 2, pois o encontramos em diferentes passagens (1 Co 12.30;
14.5,6).

2. XENOLALIA.
• Segundo Stanley Horton, xenolalia “é o falar em línguas num idioma conhecido, estranho apenas a
quem o fala”.
• No dia de Pentecostes, os crentes cheios do Espírito Santo falaram num idioma desconhecido para
eles, mas, como a cidade de Jerusalém estava repleta de estrangeiros, estes puderam tomar
conhecimento da mensagem do Evangelho em sua própria língua.
• O que vemos em Atos 2 foi uma concessão divina, a fim de que muitos pudessem crer em Jesus e
receber a salvação. Foi um sinal para os incrédulos.
• Foi o batismo com o Espírito Santo acompanhado, simultaneamente, de uma mensagem de salvação.
• Ainda que raro, este fenômeno repete-se segundo a soberania divina e em momentos em que ele
faz-se necessário.

3. ATUALIDADE DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITUAIS.


• O falar em línguas — tanto conhecidas como desconhecidas — quando provenientes do Espírito
Santo, edificam o crente, a igreja e servem como sinal para os descrentes.
• A atualidade dessas manifestações é visível na vida de milhares de servos de Deus na experiência
bíblica, durante a história da igreja e nos dias atuais, pois, como disse o apóstolo Pedro, “a promessa
vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso
Senhor, chamar” (At 2.39).

CONCLUSÃO
• O batismo com o Espírito Santo não pode ser tratado somente como teoria ou possibilidade remota,
mas como algo indispensável do Senhor para a Igreja de Deus.
• Precisa ser uma experiência vital para o crente e para a igreja, pois é um dom divino para os salvos
em Jesus.
• Que venhamos a orar e a buscar esse revestimento de poder.
• (Atos 2:4) “Outras Línguas”: Um só sinal fazia parte do batismo pentecostal.
• Todos os que foram cheios do Espírito Santo começaram a falar em outras línguas, conforme o
Espírito Santo lhes concedia que falassem.
• Isso quer dizer que faziam uso das suas línguas, dos seus músculos. Falavam.
• Mas as palavras não brotavam das suas mentes ou do seu pensamento.
• O Espírito lhes concedia que falassem, e expressavam as palavras com ousadia, em voz alta, e com
unção e poder.
• Isso é interpretado de várias maneiras.
• Alguns se detêm no versículo 8 (‘Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que
somos nascidos?’) e supõem que todos os discípulos falaram em sua língua materna, aramaico, e
que se tratava de um milagre de audição ao invés de fala.
• Mas os dois versículos anteriores são muito claros.
• “Cada um os ouvia falar na sua própria língua, sem o sotaque galileu”.
• Outros chegam a um meio-termo, e dizem que os discípulos falavam em línguas desconhecidas, que
o Espírito Santo interpretava nos ouvidos de cada um dos ouvintes em sua própria língua.
• Mas (Atos 2.6,7) exclui essa interpretação, também.
• Stanley HORTON, A Doutrina do Espírito Santo: “Os 120 falavam em idiomas que foram
compreendidos por pessoas de diversas nações. Esse fato testemunhou a universalidade do dom e
da unidade da Igreja.”

1. “GLOSSOLALIA” — [Do gr. glosso, língua + lalia, falar em língua]. Dom sobrenatural
concedido pelo Espírito Santo, que capacita o crente a fazer enunciados proféticos em línguas que
lhe são desconhecidas.
O objetivo da glossolalia é:
• Anunciar sobrenatural e extraordinariamente o Evangelho de Cristo, como aconteceu no Dia de
Pentecoste (Atos 2);
• Levar o crente a consolar-se no espírito, e a proclamar, com o auxílio do dom da interpretação, o
conhecimento e a vontade de Deus à Igreja (1 Co 14).
• A glossolária, conhecida também como dom de línguas [desconhecidas], é um dom espiritual que,
à semelhança dos demais, não ficou circunscrito aos dias dos apóstolos: continua atual e atuante na
vida da Igreja.”

2.”XENOLALIA” — O falar em línguas num idioma conhecido, estranho apenas a quem o fala.
• [...] O interesse generalizado pelo batismo e dons do Espírito Santo convenceu alguns [os
evangélicos do século XIX] de que Deus concederia o dom de línguas a fim de equipá-los com
idiomas humanos identificáveis (xenolalia) para que pudessem anunciar o Evangelho noutro países,
agilizando assim a obra missionária.
• [...] Em 1895, o autor e líder do Movimento da Santidade, W. B. Codbey, disse que o ‘dom de
línguas’ era ‘destinado a desempenhar um papel de destaque na evangelização do mundo pagão e
no cumprimento profético glorioso dos últimos dias.
• Todos os missionários nos países pagãos deviam buscar e esperar esse dom que os capacitaria a
pregar fluentemente no vernáculo’.
• [...] Entre os que esperavam o recebimento do poder do Espírito para evangelizar rapidamente o
mundo, achava-se o pregador da Santidade, em Kansas, Charles Fox Parham e seus seguidores.
• Convencido pelos seus próprios estudos de Atos dos Apóstolos, e influenciado por Irwin e Sandford,
testemunhou Parham um reavivamento notável na Escola Bíblica Bethel, em Topeka, Kansas, em
Janeiro de 1901.
• A maioria dos alunos, bem como o próprio Parham, regozijaram-se por terem sido batizados no
Espírito e de haverem falado noutras línguas (xenolalia).
• Assim como Deus concedera a plenitude do Espírito Santo aos 120 no Dia do Pentecoste, eles
também haviam recebido a promessa (Atos 2.39).
• [...] Depois de 1906, os pentecostais passaram a reconhecer, cada vez mais, que, na maioria das
ocorrências do falar em línguas, os cristãos realmente estavam orando em línguas não identificáveis
e não em idiomas identificáveis (glossolalia ao invés de xenolalia).
• Embora Parham mantivesse sua opinião a respeito da finalidade das línguas na pregação
transcultural.
• Os pentecostais chegaram finalmente à conclusão: as línguas representavam a oração no Espírito,
a intercessão e o louvor.” (HORTON, S. M. et all. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal.)
• Os fenômenos de falar em línguas — tanto conhecidas (xenolalia) como desconhecidas (glossolalia)
— quando provenientes do Espírito Santo edificam o crente, a igreja e servem como um sinal para
os descrentes.
• O batismo com o Espírito Santo não pode ser tratado somente como teoria ou possibilidade remota,
mas como algo indispensável do Senhor para o seu povo. Precisa ser uma experiência vital para o
crente e para a igreja, pois é um dom divino para os salvos em Jesus. Que venhamos a orar e a
buscar o revestimento de poder. Enchei-vos do Espírito. Amém

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