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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CAMPUS ITAPECURU MIRIM


CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS
DE LÍNGUA PORTUGUESA

MAURÍCIO SILVA

ESPAÇO E LITERATURA: um estudo topoanalítico da obra Cazuza, de Viriato Corrêa

Itapecuru Mirim
2023
MAURÍCIO SILVA

ESPAÇO E LITERATURA: um estudo topoanalítico da obra Cazuza, de Viriato Corrêa

Projeto de pesquisa apresentado como requisito


parcial para a elaboração do trabalho de
conclusão do Curso de Letras com habilitação
em Língua Portuguesa e suas Literaturas da
Universidade Estadual do Maranhão.

Orientadora: Prof.ª Dra. Tania Lima dos Santos

Itapecuru Mirim
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4
2 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 5
2.1 Objetivo geral .................................................................................................................. 5
2.2 Objetivos específicos ....................................................................................................... 5
3 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................ 5
3.1 A literatura infantojuvenil e o fortalecimento de uma identidade nacional.............. 5
3.2 Cazuza, a obra e seu autor ............................................................................................. 6
3.3 A topoanálise em Cazuza ................................................................................................ 8
4 METODOLOGIA .................................................................................................................. 9
5 CRONOGRAMA ................................................................................................................. 10
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 10
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1 INTRODUÇÃO

A literatura infantojuvenil é marcada por sua diversidade de temas e estilos que se


popularizaram nos últimos anos. Autores como Ziraldo, Monteiro Lobato, Ana Maria Machado,
Ruth Rocha, André Neves, entre outros, se destacam pelo enorme sucesso de suas obras que
refletem as questões brasileiras, valorizam a cultura nacional e abordam temas cotidianos como
a amizade, o crescimento e as descobertas. A importância da literatura infantil é indiscutível
não só por proporcionar entretenimento e enriquecimento cultural para as crianças e jovens,
mas também por contribuir para formação de leitores críticos e conscientes.
No Brasil, o escritor Viriato Corrêa ganha um grande destaque com suas produções
voltadas a esse público. O maranhense, nascido na povoação de Pirapemas, quando esta era
ainda pertencente ao município de Itapecuru Mirim, conseguiu, no ano de 1938, realizar o
grande marco de ser o primeiro escritor de livros infantojuvenis a ingressar no quadro dos
“imortais” da Academia Brasileira de Letras (ABL), ocupando a cadeira de nº 32.
Dentre suas obras, Cazuza, publicada inicialmente no ano de 1938, é considerado
seu maior sucesso. Prova disso, é o fato de estar na sua 43ª edição e ser visto por estudiosos da
literatura como um romance que não envelhece. Sobre essa obra, é importante destacar seu viés
memorialístico e autobiográfico, sendo que, através do personagem principal, Corrêa apresenta
sua infância no estado do Maranhão, principalmente, sua relação com os espaços escolares que
marcaram sua meninice.
Mediante a relevância da obra e do autor citados para a literatura nacional, o
presente projeto objetiva articular uma investigação dos espaços que constituem o romance
memorialístico e de formação Cazuza, produzido pelo escritor maranhense Viriato Corrêa.
Assim, ao final desta pesquisa, tem-se em vista responder os seguintes problemas: como os
espaços presentes na obra se relacionam com as vivências do autor? Como eles se constituem
na narrativa e contribuem para a compreensão do enredo? Para o desenvolvimento deste
trabalho, utilizaremos como base as contribuições de teóricos que mais diretamente se
debruçaram sobre o estudo dos espaços no texto literário, tais como Gastón Bachelard e Borges
Filho.
Mediante o que foi dito, a presente pesquisa se justifica na falta de estudos voltados
a analisar os espaços presentes na obra Cazuza, do escritor Viriato Corrêa, e pela necessidade
de fortalecer a cultura maranhense, buscando aprofundar-se em obras e autores locais. É
importante pontuar que, tanto o interesse pelo estudo da espacialidade no texto literário quanto
pela obra em questão, nasceu a partir da experiência como bolsista de iniciação científica, uma
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oportunidade singular. Assim, além de analisar os espaços que constituem o romance Cazuza e
compreender o papel que estes desempenham no desenrolar da narrativa, almeja-se divulgar a
produção de tão grande literato.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

 Investigar a espacialidade na narrativa memorialística de Cazuza, considerando


aspectos topofílicos como sentido de espaço e lugar, valores e imagens.

2.2 Objetivos específicos

 Realizar o levantamento da topografia literária em Cazuza;


 Examinar a relação existencial do protagonista Cazuza com os lugares vividos;
 Identificar aspectos da cultura local que aparecem atrelados à representação espacial.

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 A literatura infantojuvenil e o fortalecimento de uma identidade nacional.

A partir do século XIX, o nacionalismo foi um fenômeno social que se fez presente
em várias partes do mundo e que se manifestou no meio escolar de diversas formas, “mas,
sobretudo, com o desenvolvimento de uma literatura escolar que se ampliou no período inicial
do regime republicano” (Oriá, 2009, p.77). Essa literatura de viés didático voltada às crianças
deste período, é denominada por Alain Choppin como “livro-instituição”, isso porque,
“veiculavam valores morais, cívicos e patrióticos – imprescindíveis ao fortalecimento de uma
identidade da Nação” (ORIÁ, 2009, p. 71).
Um grande sucesso de livro institucional é o romance Cuore (Coração), do escritor
italiano Edmundo de Amicis, lançado no ano de 1886.

Somente na Itália mais de um milhão de exemplares do Cuore foram vendidos.


Numerosas traduções em diversos idiomas apareceram desde fins do século passado
até o presente. Livro de leitura escolar e, ao mesmo tempo, obra clássica da literatura
infantil, Cuore conquistou também as crianças brasileiras e exerceu sensível
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influência sobre nossos autores de livros de leitura, conforme se pode constatar nas
obras de Romão Puiggari e Arnaldo de Oliveira Barreto, Bilac, Júlia Lopes de
Almeida, Scaramelli e outros (PFROMM NETO, 1974, p. 174 apud ORIÁ, 2009,
p.78)

Essa obra, lida por várias gerações de brasileiros, foi referenciada por vários autores
consagrados da literatura em suas obras memorialísticas, como, por exemplo, José Lins do
Rego, que por meio do personagem Carlinhos, no romance Doidinho, faz a seguinte menção:

Seria para mim uma vitória abandonar aqueles cadernos amarelos. Mas o meu grande
ideal de aluno estava no Coração. [...] E como era diferente a escola de lá da do
professor Maciel! Distribuíam prêmios, os professores falavam manso, não existiam
palmatórias. O nosso colégio não se parecia com as escolas da Itália. [...] todo esse
livro delicioso me chamava para as suas páginas (REGO, 2011, s.p).

Mas essa obra também despertou opiniões negativas de literatos brasileiros, como
a tecida por Monteiro Lobato em carta endereçada a seu amigo Godofredo Rangel, no ano de
1916: “é de tal pobreza e tão besta a nossa literatura infantil, que nada acho para a iniciação de
meus filhos. Mais tarde, só poderei dar-lhes o Coração, de De Amicis – um livro tendente a
formar italianinhos [...] (LOBATO, 2010, s.p)
Entre menções positivas e críticas, o romance serviu também de inspiração para a
criação de novas obras. Viriato Corrêa, em diversas entrevistas a jornais, destacou: “quando li
o ‘Coração’, de De Amicis, já era homem formado, e achei o livro uma obra-prima, embora
contivesse dois graves defeitos para a criança brasileira: era muito triste e fazia amar a Itália
(CORRÊA, 1960 apud ORIÁ, 2009, p.79).
Focalizando no segundo defeito, o autor, em carta destinada a seu amigo e editor
Ribeiro Couto, anuncia: “[...] estou a trabalhar num outro livro infantil. O título ainda não achei.
É um livro, não digo nos moldes, mas nas intenções do Coração, de Amicis, mas um Coração
verde e amarello, bem brasileiro, bem nosso. Deverá estar concluído em abril, para sair lá pelo
Natal” (CORRÊA, 1936 apud ORIÁ, 2009, p.85). Assim, o autor destaca a importância do livro
Coração para a produção de um clássico da literatura nacional, o romance Cazuza: memórias
de um menino de escola, publicado no ano de 1938.

3.2 Cazuza, a obra e seu autor

Manuel Viriato Corrêa Baima do Lago Filho, conhecido popularmente como


Viriato Corrêa, nasceu em 23 de janeiro de 1884 na cidade de Pirapemas, quando esta era ainda
uma povoação pertencente ao município de Itapecuru Mirim, localizada no estado do
Maranhão. Grande escritor, “sua veia literária já se fazia presente aos dezesseis anos, quando
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escreveu os primeiros contos e poesias para o jornal do Liceu, O Estudante, usando o


pseudônimo de Milton Larebel” (ORIÁ, 2009, p.108).
O seu primeiro livro infantil foi produzido em parceria com o escritor Paulo Barreto,
o famoso cronista carioca João do Rio. A obra Era uma vez... contos infantis foi lançada no ano
de 1908, pela Livraria Francisco Alves. “Por esse lançamento, no contexto da incipiente
literatura infantil brasileira, Viriato Corrêa tem sido considerado por muitos estudiosos como
um dos precursores desse gênero literário no País” (ORIÁ, 2009, p.114-115). Além disso, no
ano de 1938 o autor conseguiu realizar o grande feito de ser o primeiro escritor de livros
infantojuvenis a ingressar no quadro dos “imortais” da ABL.
Apesar de várias publicações destinadas ao público,

Quando se fala o nome de Viriato Corrêa, a primeira associação que se faz é relacioná-
lo ao seu livro de maior sucesso, Cazuza: memórias de um menino de escola, um
clássico da literatura infantil lido por várias gerações de brasileiros que passaram
pelos bancos escolares de outrora, sobretudo entre as décadas de 40 e 70 do século
passado (ORIÁ, 2009 p.84).

O livro, lançado no ano de 1938, é marcado pelo tom leve e humorado e pela
apresentação de aspectos históricos característicos da época em que foi produzido e é
considerado por muitos estudiosos literários como uma produção que não envelhece por ser
reeditado continuamente. Além disso, é caracterizado como uma autobiografia, sendo narrado
em um tom memorialístico, no qual, por meio da personagem principal Cazuza, Corrêa
apresenta suas vivências no estado do Maranhão, relatando suas aventuras de meninice até a
conclusão dos seus estudos primários. Sobre esse ponto, o próprio autor destaca:

Pensei, então, em fazer um livro que inspirasse amor ao Brasil e fosse lido com agrado
pelas crianças. Levei mais de dez anos pensando nisto. Fazia e desfazia planos. Afinal,
depois de várias tentativas, resolvi fazer um livro que saísse de dentro de mim, fosse
eu mesmo... E assim, surgiu o ‘Cazuza’, que é a minha vida de criança, com os meus
companheiros, as nossas brigas, as nossas festas... Tôdas as figuras do livro viveram
comigo – arremata o escritor maranhense: o livro fez sucesso porque escrevi com
sinceridade [...] (CORRÊA, 1960).

Narrando fatos da infância de Corrêa, o romance mostra indiretamente a cultura


escolar brasileira do século XIX, apresenta as práticas pedagógicas e os conhecimentos que os
alunos deveriam aprender e

traz, em suas páginas, fatos relacionados à História do Brasil, e seu objetivo maior
é inculcar nas crianças determinados valores morais, cívicos e patrióticos. E, apesar
de não ser um manual didático de História, o livro cita alguns personagens e fatos
históricos que deveriam servir de inspiração para que os alunos seguissem seus
exemplos edificantes, em prol da Nação brasileira (ORIÁ, 2009, p.90).
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Assim, esse conjunto de informações aparecem paralelos ao enredo da obra, que


retrata, especialmente, o desenvolvimento escolar do protagonista que tem início em uma escola
rural do nordeste brasileiro e finda-se na capital, São Luís. Dessa forma, “o livro acompanha
[...] os anos de escolarização de Cazuza, cujo término coincide com o término da própria
infância - que durava o tempo do ciclo escolar, entendido como o tempo necessário para a
formação do indivíduo” (PENTEADO, 2001, p. 92).

3.3 A topoanálise em Cazuza

No processo de escolarização do protagonista mencionado anteriormente, observa-


se uma relação direta com a mudança espacial, isto é, a medida que Cazuza evolui nos estudos,
há um afastamento gradativo da zona rural. Assim, o personagem parte da povoação, espaço
inicial da obra, para a vila, e desta para a cidade, a capital do estado e espaço onde entra em
contato com meio urbano.
Crescentemente, os espaços presentes em uma obra literária vêm se tornando objeto
de estudos. Relacionando a outras análises voltadas ao texto literária, Dimas (1994, p. 5) destaca
que, “entre as várias armadilhas virtuais de um texto, o espaço pode alcançar estatuto tão
importante quanto outros componentes da narrativa, tais como foco narrativo, personagem,
tempo, estrutura etc”. Assim, uma boa análise desses resulta em pontos importantes para
compreender os personagens e o enredo.
A esse estudo voltado à representação espacial na obra literária, Barchelard deu o
nome de topoanálise e o definiu como o “estudo psicológico sistemático dos lugares físicos de
nossa vida íntima”. Segundo Dimas (1994, p. 44), o procedimento analítico de Bachelard
“consiste num processo de desfolhamento gradual e paciente das camadas das coisas, até atingir
seu significado mais íntimo”.
Complementando essa definição, Borges Filho destaca que:

A topoanálise, tal qual a entendemos aqui, é a investigação do espaço em toda a sua


riqueza, em toda a sua dinamicidade na obra literária. O topoanalista busca desvendar
os mais diversos efeitos de sentido criados no espaço pelo narrador: psicológicos ou
objetivos, sociais ou íntimos, etc (BORGES FILHO, 2007, p.33).

Assim, segundo Borges Filho, para além da vida íntima, a topoanálise busca
analisar a vida social e todas as relações do personagem, tanto no meio cultural quanto no
natural e, ultrapassando a abordagem psicológica, adentra também nas interpretações
sociológicas, filosóficas, estruturais, dentre outras, a fim de desvendar os vários efeitos de
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sentido provocados pelo espaço e criados pelas figuras ficcionais do personagem ou do


narrador.
Além da topoanálise, as contribuições da geografia humanística, em especial os
estudos desenvolvidos por Yi-Fu Tuan, será essencial para compreender a percepção que o
personagem Cazuza tem dos espaços que lhe rodeia. Nessa perspectiva, abordagens
relacionadas a topofilia, definida por Tuan (1980, p. 5) como “o elo afetivo entre a pessoa e o
lugar ou o ambiente físico” e o estudo dos sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar) como
meios de perceber e avaliar um espaço, serão utilizados para compreender a forma como o
protagonista percebe a sua “realidade” e atribui valor às experiências vividas.

4 METODOLOGIA

O presente projeto visa articular uma pesquisa de natureza bibliográfica, sendo que,
todo o estudo será desenvolvido mediante textos literários e teóricos relacionados ao tema,
incluindo também a obra que será estudada, Cazuza. Segundo Lakatus (2003, p.158), “a
pesquisa bibliográfica é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados,
revestidos de importância, por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes relacionados
com o tema”. Assim, o autor enfatiza que as literaturas já desenvolvidas se constituem como
uma fonte riquíssima de informações que ajudam a planificar uma nova pesquisa e orientar
indagações.
Como base teórica para desenvolver o estudo espacial do romance Cazuza, serão
utilizados materiais como os livros A poética do espaço (2003) de Gaston Bachelard, Espaço e
literatura: introdução à topoanálise (2007) de Ozíris Borges Filho, Espaço e romance (1985)
de António Dimas, Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente
(1980) e Espaço e lugar: a perspectiva da experiência (1983) de Yi-Fu Tuan, a tese de
doutorado O Brasil contado às crianças: Viriato Corrêa e a literatura escolar para o ensino
de história (2009), de José Ricardo Oriá Fernandes; além de outros artigos, monografias, sites
e teses que contemplam o tema a ser abordado.
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5 CRONOGRAMA

Mês/Etapas Jul/ Ago/ Set/ Out/ Nov/ Dez/ Jan/


2023 2023 2023 2023 2023 2023 2024
Levantamento
bibliográfico X X X

Análise dos dados


X X

Redação do
trabalho X X

Entrega da
monografia X

Defesa da
monografia X

REFERÊNCIAS
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Trad. Antonio de Pádua Danesi. São Paulo:
Martins Fontes, 2008.

BORGES FILHO, Ozíris. Espaço e literatura: introdução à topoanálise. Franca, São Paulo,
Ribeirão Gráfica e Editora, 2007.

CORRÊA, Viriato. Cazuza. 43. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

DIMAS, Antonio. Espaço e romance. São Paulo: Ática, 1994.

FERNANDES, José Ricardo Oriá. O Brasil contado às crianças: Viriato Corrêa e a literatura
escolar para o ensino de história (1934 – 1961). 2009. 359 f. Tese (Doutorado em Educação) –
Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Editora
Atlas S.A, 2003.

LOBATO, Monteiro. A barca de Gleyre. São Paulo: Editora Globo, 2010. Disponível em:
https://doceru.com/doc/5x1.

PENTEADO, Ana Elisa de Arruda. Literatura Infantil, História de educação: um estudo da


obra Cazuza, de Viriato Corrêa. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação,
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), 2001.

REGO, José Lins. Doidinho. 47. ed. Rio de Janeiro: Editora José Olympio LTDA, 2011.
Disponível em: https://doceru.com/doc/n8exc.
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TUAN, Yi-Fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. Trad. Lívia de Oliveira. São
Paulo: Difel, 1983.

________. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Trad.


Lívia de Oliveira. Londrina: Eduel, 2012.

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