A palestra discutirá como as propostas de anistia podem levar ao esquecimento das formas autoritárias de governo e violações de direitos humanos, comparando a memória histórica e psíquica à escavação arqueológica. A palestrante Jeanne Marie Gagnebin falará sobre as consequências políticas da "memória impedida" e como a tortura e divisões do passado não devem ser apagadas.
A palestra discutirá como as propostas de anistia podem levar ao esquecimento das formas autoritárias de governo e violações de direitos humanos, comparando a memória histórica e psíquica à escavação arqueológica. A palestrante Jeanne Marie Gagnebin falará sobre as consequências políticas da "memória impedida" e como a tortura e divisões do passado não devem ser apagadas.
A palestra discutirá como as propostas de anistia podem levar ao esquecimento das formas autoritárias de governo e violações de direitos humanos, comparando a memória histórica e psíquica à escavação arqueológica. A palestrante Jeanne Marie Gagnebin falará sobre as consequências políticas da "memória impedida" e como a tortura e divisões do passado não devem ser apagadas.
O passado do presente Partindo da metáfora arqueológica do tempo histórico e psíquico, que compara o trabalho do lembrar ao da escavação arqueológica, Jeanne Marie discutirá as consequências políticas daquilo que Paul Ricoeur chama de “memória impedida”: o esquecimento das formas autoritárias e ditatoriais de governo, das lutas, divisões e da tortura, como se as propostas jurídicas de anistia fossem sinônimo de apagamento e de perdão.
05/06/19 - quarta-feira 19h30
Auditório Instituto Sedes Sapientiae Coordenação – Marta Cerruti Jeanne Marie Gagnebin nasceu em Lausanne, na Suíça. Doutora em filosofia pela Universidade de Heidelberg (Alemanha), fez estágios de Pós-doutorado em Konstanz, Berlin e Paris. Foi livre-docente em teoria literária na Unicamp e atualmente é professora titular de filosofia na PUC/SP e coordena a edição crítica de textos de Walter Benjamin na Editora 34/SP.