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E diz a ela que sem ela não pode ser Que coisa louca
Diz-lhe numa prece Pois há menos peixinhos a nadar no
Que ela regresse mar
Porque eu não posso mais sofrer Do que os beijinhos que eu darei na sua
boca
Chega de saudade Dentro dos meus braços os abraços
A realidade é que sem ela Hão de ser milhões de abraços
Não há paz, não há beleza Apertado assim, colado assim, calado
É só tristeza e a melancolia assim,
Que não sai de mim Abraços e beijinhos e carinhos sem ter
Não sai de mim fim
Não sai Que é pra acabar com esse negócio
De você viver sem mim
Mas se ela voltar Não quero mais esse negócio
Se ela voltar De você longe de mim...
Vamos deixar desse negócio
De você viver sem mim…
Não posso abrir os olhos sem abrir Sinto-me sonho, aspiração, saudade,
Meu coração à dor e á alegria. E lágrima voando e alada cruz...
Cada cousa nos sabe transmitir E rasteirinha sombra de humildade,
Uma estranha e quimérica harmonia! Que é, para Deus, a verdadeira luz.
SAUDADE
Saudade, saudade! Palavra tão triste, Saudades, e canta, na torre deu a hora
E ouvi-la faz bem: Da sua novena:
Meu caro Garrett, tu bem na sentiste, Olhai-a, d· ares de Nossa Senhora,
Melhor que ninguém! Quando era pequena.