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Lendas do folclore nortista

 Boto Cor-de-Rosa
 Iara
 Vitória-Régia
 lenda da Mandioca
 Uirapuru
 Curupira
 Mapinguari

Boto cor-de-rosa

A Lenda do Boto cor-de-rosa, ou simplesmente a Lenda do Boto, é uma lenda de origem


indígena que faz parte do folclore brasileiro. Ela surge na região amazônica, no Norte do País.

Reza a lenda que o boto cor-de-rosa, animal inteligente e semelhante ao golfinho que vive nas
águas amazônicas, se transforma num jovem belo e elegante nas noites de lua cheia.

Normalmente ele aparece nas festividades de junho, nas comemorações dos Santos Populares
(Santo Antônio, São João e São Pedro), as chamadas Festas Juninas.

Vem vestido de branco e com um grande chapéu a fim de esconder suas narinas, pois sua
transformação não ocorre totalmente.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/lenda-do-boto/

Sereia Iara

A história da Iara conta que ela é dona de uma beleza invejável. Reza a lenda que os irmãos
sentiam inveja de Iara, também considerada corajosa guerreira e, por isso, resolvem matá-la.

Todavia, no momento do embate, pelo fato de possuir habilidades guerreiras, Iara consegue
inverter a situação e acaba matando seus irmãos.

Diante disso, com muito medo da punição de seu pai, o pajé da tribo, Iara resolve fugir, mas
seu pai consegue encontrá-la. Como castigo pela morte dos irmãos, ele resolve lançá-la ao rio.

Os peixes do rio resolvem salvar a bela jovem transformando-a na sereia Iara. Desde então,
Iara habita os rios amazônicos conquistando homens e depois levando-os ao fundo do rio, os
quais morrem afogados.

Acredita-se que se o homem consegue escapar dos encantos de Iara ele fica louco, num estado
de torpor e somente um pajé poderá curá-lo.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/lenda-da-iara/
Vitória - Régia
A lenda da vitória-régia, uma das mais conhecidas do folclore brasileiro, pertence à cultura do
norte em virtude de ter nascido nessa região do país.

Ela explica a origem da planta aquática que é símbolo da Amazônia.

Segundo essa lenda indígena e amazônica, a vitória-régia é originalmente uma índia que se
afogou após se inclinar no rio para tentar beijar o reflexo da lua. Para os índios, a lua era Jaci,
por quem a índia estava apaixonada.

Jaci costumava namorar as índias mais bonitas da região. Naiá, que viria a ser transformada na
vitória-régia, era uma dessas índias que esperava ansiosa pelo encontro com o deus.

As índias que Jaci namorava eram levadas para o céu e transformadas em estrelas. Apesar da
tribo alertar Naiá que ela deixaria de ser índia se fosse levada por Jaci, ela estava apaixonada e,
conforme o tempo passava, desejava cada vez se encontrar com ele.

Certa noite, sentada à beira do rio, a imagem da lua estava sendo refletida na água. Assim,
parecendo estar diante de Jaci, inconscientemente Naiá se inclina para beijá-lo e cai no rio
despertando da ilusão.

No entanto, apesar do seu esforço, não consegue se salvar e morre afogada.

Ao saber o que tinha acontecido com Naiá, Jaci ficou bastante comovido e por esse motivo
quis homenageá-la. Em vez de transformá-la em uma estrela como fazia com as outras índias,
a transformou em uma planta aquática, a vitória-régia, que é conhecida como a estrela das
águas.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/lenda-da-vitoria-regia/
Lenda da mandioca

De acordo com a lenda, uma índia tupi deu a luz a uma indiazinha e a chamou de Mani. A
menina era linda e tinha a pele bem branca. Vivia feliz brincando pela tribo. Toda tribo amava
muito Mani, pois ela sempre transmitia muita felicidade por onde passava.

Porém, um dia Mani ficou doente e toda tribo ficou preocupada e triste. O pajé foi chamado e
fez vários rituais de cura e rezas para salvar a querida indiazinha. Porém, nada adiantou e a
menina morreu.

Os pais de Mani resolveram enterrar o corpo da menina dentro da própria oca, pois esta era a
tradição e o costume cultural do povo indígena tupi. Os pais regaram o local, onde a menina
tinha sido enterrada, com água e muitas lágrimas.

Depois de alguns dias da morte de Mani, nasceu dentro da oca uma planta cuja raiz era
marrom por fora e bem branquinha por dentro (da cor de Mani). Em homenagem a filha, a
mãe deu o nome de Maniva à planta.

Os índios passaram a usar a raiz da nova planta para fazer farinha e uma bebida (cauim). Ela
ganhou o nome de mandioca, ou seja, uma junção de Mani (nome da indiazinha morta) e oca
(habitação indígena).

Curiosidade:

- No Brasil, a mandioca possui vários nomes (variam de região para região), como, por
exemplo, aipim, macaxeira, maniva, castelinha, mandioca-mansa, entre outros.

Uirapuru:

De acordo com a lenda, o pássaro uirapuru tinha sido um jovem guerreiro índio, chamado
Quaraçá, pertencente a uma nação indígena da floresta amazônica.

Quaraçá adorava passear pelas matas tocando sua flauta de bambu. Ele era apaixonado
por uma bela índia chamada Anahí, que era casada com o cacique da tribo.
Sofrendo muito pelo amor impossível, o jovem índio resolveu entrar no meio da floresta
para buscar a ajuda do deus Tupã. Entendendo o sofrimento de Quaraçá, Tupã resolveu
transformá-lo num pequeno pássaro colorido (vermelho e amarelo com asas pretas), para
assim livrá-lo do sofrimento.

Quaraçá, que ganhou o nome de Uirapuru, voou pela floresta com seu forte e lindo canto.
Toda vez que via Anahí, pousava e cantava para a jovem índia, que ficava maravilhada
com o som daquele pequeno e lindo pássaro.

O cacique da tribo também ficou encantado com o canto do pássaro e, com o objetivo de
aprisioná-lo, se perdeu na floresta e nunca mais voltou. Sozinha, restava a Quaraçá ouvir o
canto de seu pássaro favorito. E ao jovem índio, agora transformado em pássaro, restava
que a índia amada descobrisse quem ele era para desfazer o encanto.

Você sabia?

- Entre algumas tribos indígenas da Amazônia, o uirapuru é um pássaro mágico que traz
muita sorte. Que vê um uirapuru, durante seu lindo canto, pode fazer um pedido que o
pássaro irá realizar.

Curupira

O curupira é um anão forte e ágil de cabelos ruivos, presente nas lendas do folclore brasileiro.

A lenda do curupira diz que ele é o protetor das florestas, que mora na mata e vive fazendo
travessuras.

Uma das principais características do curupira é possuir pés virados para trás. Dessa forma, ao
caminhar, o curupira consegue enganar alguém que pretenda segui-lo olhando para suas
pegadas. O perseguidor pensará sempre que ele foi na direção contrária.

Mapinguari

O Mapinguari é uma Lenda derivada de algumas Lendas dos Índios da Região Amazônica.

Os caboclos contam que dentro da floresta vive o Mapinguari, um gigante peludo com um olho
na testa e a boca no umbigo. Para uns, ele é realmente coberto de pelos, porém usa uma
armadura feita do casco da tartaruga, para outros, a sua pele é igual ao couro de jacaré.

Segundo esta Lenda, alguns índios ao atingirem uma idade mais avançada evoluiriam e
transformariam-se em Mapinguari e passariam a habitar o interior das florestas passando a
viver apenas no seu interior e sozinhos. Há também quem diga que seus pés têm o formato de
uma mão de pilão.
O Mapinguari emite um gritos semelhantes ao grito dado pelos
caçadores. Se alguém responder, ele logo vai ao encontro do
desavisado, que acaba perdendo a vida. A criatura é selvagem e não
teme nem caçador, porque é capaz de dilatar o aço quando sopra no
cano da espingarda. Os ribeirinhos amazônicos contam muitas
histórias de grandes combates entre o Mapinguari e valentes
caçadores. O Mapinguari sempre leva vantagem e os caçadores que
conseguem sobreviver, muitas vezes ficam aleijados ou com terríveis
marcas no corpo para o resto de suas vidas. Há quem diga que o
Mapinguari só anda pelas florestas de dia, guardando a noite para
dormir. Quando anda pela mata, vai gritando, quebrando galhos e
derrubando árvores, deixando um rastro de destruição. Outros contam
que ele só aparece nos dias santos ou feriados. Dizem que ele só foge
quando vê um bicho-preguiça.

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