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Iara
A sereia que cuida dos rios e lagos da floresta
A Iara é uma sereia muito vaidosa. Ela adora cantar e seu canto hipnotiza os maldosos. Ela também traz plantas e algas do fundo do rio para
curar os animais de enfermidades. É a doce encantadora sereia do folclore brasileiro. A história da Iara conta que ela é dona de uma beleza
invejável. Apesar de ser oriunda da região amazônica, a Lenda da Iara é conhecida em todo Brasil. Dependendo da região brasileira, a
representação da índia pode diferir, por exemplo, na cor dos olhos e dos seus cabelos, que ora são escuros, ora são claros.
Curupira
O protetor da natureza que tem cabelo cor de fogo e os pés para trás
O Curupira é o protetor da natureza. O Curupira tem os pés virados para trás, e está sempre vigiando a floresta para espantar os maldosos que
tentam destruí-la. É o astuto personagem do folclore brasileiro. De acordo com a lenda, contada principalmente no interior do Brasil, o Curupira
habita as matas brasileiras. De estatura baixa, possui cabelos avermelhados (cor de fogo) e seus pés são voltados para trás. Ele gosta de sentar na
sombra das mangueiras para comer os frutos e lá fica entretido ao deliciar cada manga. Mas se percebe que é observado, logo sai correndo, e
numa velocidade tão grande que a visão humana não consegue acompanhar.
Caipora
A indiazinha amiga dos animais da floresta
A Caipora é uma indiazinha muito simpática que passeia pela floresta com seu fiel escudeiro, o porquinho. Ela mora na aldeia da floresta, onde
aprende muito com seus amigos índios. É a indiazinha destemida do folclore brasileiro. Segundo a lenda, ela e seu porquinho da mata são muito
amigos dos animais, ela assusta os caçadores, reproduzindo sons da floresta, além de modificar os caminhos e rastros para fazer com que os
caçadores se percam na floresta.
Lobisomem
O homem que vira que lobo nas noites de lua cheia
O Lobisomem é um homem que trabalha de dia, e de noite se transforma em um simpático lobo. Ele vive no interior do país, e nas noites de lua
cheia gosta de uivar no topo da montanha, antes de encontrar os animais da floresta para contar histórias do nosso Brasil. É homem lobo contador
de histórias do folclore brasileiro. Dependendo da região do país, a lenda do lobisomem pode sofrer alterações. O homem peludo do folclore
brasileiro gosta de uivar nas madrugadas e sai para contar histórias para os animais da floresta. A lenda do lobisomem é muito conhecida no
folclore brasileiro, sendo que algumas pessoas, especialmente aquelas mais velhas e que moram nas regiões rurais, de fato creem na existência
deste homem lobo.
Boto cor-de-rosa
A cobra de fogo que protege as matas
O Boto-cor-de-rosa é um simpático e gentil personagem do Folclore Brasileiro. Ele desfila sua beleza nas águas do
Amazonas, e por lá, dá saltos e piruetas na água, e costuma dar uma forcinha para o amor, unindo os animais da Floresta.
Clique para assistir os vídeos da música e a lenda do Boto-cor-de-rosa. A lenda do boto tem sua origem na região amazônica (Norte do Brasil).
Ainda hoje é muito popular na região e faz parte do folclore amazônico e brasileiro. O boto cor-de-rosa é considerado amigo dos pescadores da
região amazônica. De acordo com a lenda, ele ajuda os pescadores durante a pesca, além de conduzir em segurança as canoas durante
tempestades. O boto também ajuda a salvar pessoas que estão se afogando, tirando-as do rio.
Boitatá
A cobra de fogo que protege as matas
O Boitatá é a cobrinha mais simpática do nosso Folclore. Os animais nunca sabem por onde ela se esconde. Ela vive rastejando pela floresta com
uma labareda de fogo que envolve todo seu corpo, e ilumina tudo por onde passa. É a ligeira cobra do folclore brasileiro. A lenda do Boitatá é de
origem indígena, e a palavra Boitatá, na língua Tupi-Guarani, significa cobra (boi) de fogo (tata). E sempre que alguém ameaça destruir a
floresta, ela aparece para assustar e proteger a mata.
Cuca
A lenda do Boi que virou festa popular
A Cuca é uma bruxinha simpática e protetora da floresta. Quando os pais dos filhotes saem para trabalhar, a Cuca vem pegar os animaizinhos
para cuidar e ensiná-los sobre a natureza e magia, dentro de sua caverna. Apesar de sua figura horripilante em um corpo de jacaré, está
personagem do folclore brasileiro é muito amável. A sua lenda tem origem no folclore galegoportuguês baseada na criatura “Coca”, que significa
“crânio, cabeça”. A “Coca” é um fantasma ou um dragão comedor de crianças desobedientes que fica à espreita nos telhados das casas, e as rapta
depois de fazerem alguma malcriação. Esta bruxinha velha com aparência assustadora possui cabeça de jacaré e unhas imensas. Dona de uma voz
assustadora, a Cuca da turma do folclore não é malvada, ela busca os filhotes para cuidar deles enquanto seus pais trabalham na floresta.
Boi Bumbá
A lenda do Boi que virou festa popular
O Boi Bumbá é um boizinho muito animado do folclore brasileiro. Ele tem uma manta colorida que protege seu corpo, que é repleto de
insígnias e medalhas. O Boi Bumbá vive nas regiões Norte e Nordeste, e sua aparição é motivo de muita festa e celebração. A lenda do
Boi Bumbá se passa em uma fazenda às margens do rio São Francisco, rio este que cruza as regiões norte e nordeste do nosso Brasil. Há
diversas versões da lenda, que ganha contornos diferentes em cada região do país, mas o certo é a presença do Boi Bumbá é motivo de
muita festa para aqueles que celebram esta lenda do Folclore Brasileiro.
Vitória Régia
A indiazinha que se apaixonou pela luz da lua e virou planta
A Vitória Régia é uma doce personagem do Folclore Brasileiro. Ela passeia pelos rios da floresta sob uma grande folha redonda,
distribuindo flores para todos os animais e seus amigos. Clique para assistir os vídeos da música e lenda da Vitória Régia. A sua lenda é
uma das mais conhecidas do nosso folclore brasileiro, e teve origem nas tradições culturais do norte do país, em virtude de ter nascido
nessa região do país. Para os índios, a lua era Jaci, por quem a indiazinha Naiá estava apaixonada, até se afogar após tentar beijar o
reflexo da lua. Após o afogamento, ela foi salva por outras plantas, que a acolheram a transformando na Vitória Régia.
Negrinho do Pastoreio
Tudo o que está perdido ele acha.
O Negrinho do Pastoreio é um clássico personagem do folclore brasileiro. Ele vive nos pampas gaúchos e sempre que alguém perde alguma
coisa, recorre a sua ajuda para encontrar o objeto perdido. Ele está sempre acompanhando de seu cavalo baio, cavalgando por aí. Sua lenda é
muito popular no sul do país onde teve origem, no final do século XIX, por brasileiros que defendiam o fim da escravidão. E a lenda conta que
ele é visto cavalgando em seu cavalo baio, e diz que quem perder coisas no campo, deve acender uma vela junto de algum mourão ou sob os
ramos das árvores, para o Negrinho do pastoreio e vá lhe dizendo: “Foi por aí que eu perdi… Foi por aí que eu perdi… Foi por aí que eu
perdi…”. Se ele não achar, ninguém mais acha.